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9.91.22.5985-8/2010-DR/SPI

iNFORMATIVO

40 Rua Oreste Bo zelli, 95 | Matão - SP | CEP 15990-2

IMPRESSO

73 Ano 9 | Nº

| abril/maio/junho de 2010

IMPRESSO FECHADO PODE SER ABERTO PELA ECT

“Agrofito, uma empresa associada à ANDAV”


editorial

O SEGREDO NOS NOSSOS NEGÓCIOS A economia mundial é hoje regida pelo sistema capitalista e, em todos os setores, a concorrência é cada vez maior. Com a globalização, as grandes empresas multinacionais estão presentes em todos os mercados, disputando com as firmas regionais. Com a crise econômica que passamos, aceleraram-se os processos de fusões de empresas do mesmo ramo. Hoje, as pequenas e médias empresas regionais têm dificuldades em se manter no mercado, indo à falência e empobrecendo cada vez mais a classe média. Na luta desesperada pela sobrevivência, temos que ter criatividade, pensar em economia de escala, diversificar as atividades e racionalizar os processos. As despesas, por outro lado, têm as mesmas pressões altistas. Os direitos dos trabalhadores, por meio das leis trabalhistas, não deixam de ser uma pressão altista dos custos. A carga tributária que incide na comercialização dos produtos é tida no Brasil como uma das maiores do mundo. Nunca os nossos negócios estiveram tão ameaçados. No nosso ramo, distribuição de insumos agrícolas, não é diferente. Na AGROFITO, temos uma visão estratégica de diversificação de culturas, prestação de serviços com o departamento TECNOFITO/IRRIGAÇÃO e estamos buscando novos nichos de mercado por meio de parcerias. Sabemos que todo o dia temos que levantar cedo e correr mais que o leão. Neste processo de seleção natural de empresas, sobreviverão aquelas que conhecerem o SEGREDO, ou seja, que tiverem conhecimento para aplicar a LEI DA ATRAÇÃO, descrita no livro “O Segredo Colocado em Prática”, de Michael J. Lousier.

A lei da atração é a capacidade que temos de, com nossos pensamentos e emoções, criar a realidade em que vivemos. Então, dependendo do que pensamos e sentimos, podemos atrair coisas boas ou... Nem tão boas assim. Os pensamentos e sentimentos, dependendo da sua qualidade, criam um campo energético que vibra numa determinada frequência e atrai energias e vibrações semelhantes. Se estivermos focados no desânimo, no medo, na falta de sorte, iremos atrair acontecimentos que vibram na mesma energia desses sentimentos. Por outro lado, se procurarmos manter a alegria, a confiança, o otimismo e a gratidão pelo que temos de bom, atrairemos uma realidade que vibra nessa mesma frequência. O conhecimento da lei da atração nos dá um imenso poder: se conseguirmos manter a vibração positiva de nossos pensamentos e sentimentos, poderemos transformar a nossa vida. Em primeiro lugar, o que precisa ficar claro é que esta lei está agindo a todo o momento. O que precisamos fazer é usá-la em nosso proveito. Mas, como descartar hábitos de toda uma vida, como por exemplo, as reclamações que já viraram quase um ritual, a velha descrença que toma conta de nós quando desejamos intensamente alguma coisa, as dúvidas sobre as nossas próprias capacidades? Como podemos alterar a frequência energética de nossos pensamentos e sentimentos e atrair riqueza, saúde, sucesso e amor? Enfim, como podemos aplicar no nosso dia a dia a lei da atração? Estou convicto que somente buscando estes conhecimentos podemos ter sucesso nos nossos negócios.

eventos

BASF E AGROFITO CELEBRAM A COLHEITA DE CAFÉ EM GARÇA PRODUTORES DE TODA A REGIÃO PRESTIGIARAM EVENTO NA FAZENDA IGURÊ No dia 8 de maio, foi realizada a Celebração de Colheita de Café na Fazenda Igurê, localizada no município de Garça. O evento celebrou o início da colheita da safra 2009/2010 e foi prestigiado por importantes produtores de café da cidade e região. Na ocasião, foi realizado um tour pela fazenda e uma apresentação no campo, onde os técnicos da BASF, juntamente com a equipe da AGROFITO de Garça, mostraram ao público presente a eficiência do tratamento utilizado na propriedade, 100% portfólio BASF. Destaque para o vigor proporcionado pela utilização do Counter e pelo controle das principais doenças com Opera e Cantus. Os produtores presentes visualizaram e reconheceram os benefícios AgCelence na cultura do café.

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ÁREA TOTAL: 824 ha VARIEDADES: 692 ha de Catuaí e Mundo Novo e 132 ha de Obatã PRODUTIVIDADE SAFRA 2008/2009: 42,5 sacos/ha (35.000 sacos) PRODUÇÃO ESPERADA PARA A SAFRA ATUAL: 48,5 sacos /ha (40.000 sacos) TRATAMENTO UTILIZADO: COUNTER: 40 kg/ha OPERA: 2 aplicações, sendo 1 aplicação de 1,5 L e 1 aplicação de 1 L OPUS: 0,6 L/ha na terceira aplicação CANTUS: 2 aplicações de 150 g na pré-florada e outra no chumbinho (doença de florada) TUTOR: utilizado durante o ciclo

EXPEDIENTE: INFORMATIVO AGROFITO é uma publicação da Agrofito Ltda. Matriz: Rua Oreste Bozelli, 95 | Centro | CEP 15990-240 | Tel. 16 3383 8300 | agromarketing@agrofito.com.br | www.agrofito.com.br CONSELHO EDITORIAL: Ademar A. de Toledo, Francisco Ricardo de Toledo, Paulo Roberto de Toledo Filho e Renato Toledo. TEXTOS: Renato Toledo | JORNALISTA RESPONSÁVEL: Talita Silva Borges Furtado (MTB 45.050) | PROJETO GRÁFICO: TG3 Comunicação | Tel. 16 3384 6750 IMPRESSÃO E FOTOLITO: São Francisco Gráfica e Editora | TIRAGEM: 3.500 exemplares.


meio ambiente

MECANIZAÇÃO AVANÇA E REDUZ QUEIMADAS NO CORTE DA CANA PROTOCOLO AMBIENTAL PREVÊ EXTINÇÃO TOTAL DO MÉTODO ATÉ 2017 O volume de cana-de-açúcar colhido sem o uso de queimadas nos canaviais das regiões de Ribeirão Preto, Barretos, São Carlos e Araraquara cresceu em comparação com a temporada anterior. Do total de 1,374 milhão de hectares de cana que foram colhidos na safra 2009/2010, 775.861 hectares ou 56,4% não foram alvos de queimadas. Na temporada anterior (2008/2009), o percentual de cana colhida de forma mecanizada, sem a queima, havia sido de 48,9% na região citada. Os números são do Canasat, projeto desenvolvido pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que monitora os canaviais com satélites. O percentual de colheita mecanizada na região é um pouco superior ao registrado no Estado de São Paulo, onde, segundo o Canasat, o índice foi de 55,7% na safra 2009/2010. Os 44,3% restantes foram alvos de queimadas. Segundo o Inpe, foi a primeira vez, nos últimos quatro anos, que o percentual de cana colhida sem queimadas superou o da colhida com uso do fogo.

A mecanização e a consequente redução do fogo nos canaviais tem aumentado com a proximidade dos prazos previstos no chamado Protocolo Ambiental assinado entre o governo do Estado e as usinas. O protocolo prevê a eliminação das queimadas até 2014 em áreas mecanizáveis, e até 2017 nas não mecanizáveis. Fonte: Folha de São Paulo

atualização

TREINAMENTO

A AGROFITO INVESTE EM FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

14, 15 e 16/ABRIL/2010 II Simpósio Paulista sobre Nutrição de Plantas Aplicada em Sistemas em Alta Produtividade Participante: Gugliermo Antonucci Local: Centro de Convenções da UNESP/FCAV

19/ABRIL/2010 Palestra com Prof. Davison de Lucas: “Como Vender Mais no Novo Cenário de Crescimento Econômico” Participantes: Equipe TECNOFITO Irrigação Local: Associação Comercial e Empresarial de Matão

24/ABRIL/2010 Treinamento Portfólio Ihara Cana e Citrus Participantes: Equipes de Nova Europa, Itápolis, Borborema, Ibitinga, Taquaritinga, Itajobi, Potirendaba, Taiúva e Matão Local: Estância São João, Itápolis - SP

5, 6 e 7/MAIO/2010 Treinamento BASF - Regional Londrina Participantes: Equipe de Santa Cruz do Rio Pardo Local: Hotel Blue Tree, Londrina - PR

31/MAIO e 1 e 2/JUNHO/2010 Treinamento BASF Canais - Café/Cana/Citros e HF Campinas Participantes: Equipes de Matão, Itápolis, Itajobi e Garça Local: Hotel Quality, Itupeva - SP

8, 9 e 10/JUNHO Treinamento Linha de Produtos CUF - Fertilizantes Participantes: Equipes de Matão, Nova Europa, Taquaritinga, Taiúva, Itápolis, Borborema, Ibitinga, Potirendaba, Itajobi e Olímpia Local: Lojas de Matão, Itápolis e Potirendaba

inovação

A EMPRESA EM MOVIMENTO A AGROFITO REFORÇA SUA EQUIPE COM A CONTRATAÇÃO DE NOVOS PROFISSIONAIS

MARÇO/2010 Fernando Cardoso - Comercial Ibitinga - Consultor de Negócios Sênior Samir Rogério Faustino - Comercial Potirendaba - Consultor de Negócios Pleno Ulysses de Lima Ramos dos Santos - Administrativo Ibitinga - Auxiliar Administrativo Wellington Eduardo Zanirato - Comercial Itajobi Auxiliar de Vendas

ABRIL/2010 Everton Luis de Angeli - Comercial Taiúva - Auxiliar de Vendas Salomão Nunes de Lima - Comercial Santa Cruz do Rio Pardo - Consultor de Negócios Pleno

MAIO/2010 Agda Aparecida da Silva - Comercial Piraju Consultor de Negócios Sênior Bruna Helena Vancetto - Administrativo São Carlos - Auxiliar Administrativo Fernando Aparecido Leal - Matriz Matão - Auxiliar Administrativo Renan Melero - Comercial Ibitinga - Auxiliar de Vendas Thais de Oliveira Servidor - Administrativo Brotas - Auxiliar Administrativo 3


destaque

BALANÇO NUTRICIONAL: A CHAVE PARA A PRODUTIVIDADE ANÁLISE DO SOLO E DAS FOLHAS PODE EVITAR PREJUÍZOS AO PRODUTOR A produtividade das plantas é determinada por muitos fatores de produção e à medida que o produtor consegue controlá-los com eficiência, pode assegurar sua lucratividade e ser competitivo no mercado. Assim, o conhecimento tecnológico é cada vez mais imprescindível para uma agricultura competitiva. A florada é o momento mais importante para a planta e para o produtor, pois é o período onde se devem tomar os maiores cuidados. Para a planta, este é o momento de dar início ao processo de perpetuação da espécie, ou seja, de gerar seus descendentes. Neste estágio, todos os seus mecanismos e toda sua energia estão direcionados a esta tarefa. É importante lembrar que este processo é iniciado muito antes do momento em que a planta emite a primeira flor. Sabe-se que é entre o outono e o inverno que ocorre a indução das gemas, que serão transformadas em folhas ou flores. É aí que a planta definirá a capacidade de produção para a próxima safra. O estímulo para que ocorra a indução depende de diversos fatores externos, como o fotoperíodo (duração do período de luz), temperatura, água, etc. Também depende dos teores hormonais e nutricionais da planta e da ativação de enzimas. É por isso que é importante que a planta entre neste período o mais próximo do balanço nutricional ideal, entre macro e micro nutrientes. Desta forma, é de extrema importância que os produtores façam as análises de solo e de folha para avaliar e corrigir os nutrientes que a planta necessita. O balanço nutricional das plantas desempenha papel

fundamental na manutenção e no incremento da produtividade. Nesse contexto, a adubação não deve ser vista isoladamente, mas como uma ferramenta complementar, interagindo no conjunto solo-clima-planta. Plantas cujo sistema radicular é bem desenvolvido têm capacidade de explorar um volume de terra maior, consequentemente, a absorção de nutrientes e água aumenta, tornando esse benefício mais evidente em condições de veranicos. Para mais informações, consulte nossos técnicos ou dirija-se a uma loja AGROFITO mais próxima.

produção

SAFRA DE CAFÉ CRESCE MAIS DE 19% AUMENTO É FRUTO DA BIENALIDADE POSITIVA DA CULTURA Os números de café beneficiado no Brasil, em 2010, de acordo com estimativa divulgada pela Conab, apontam para uma produção de 47 milhões de sacas de 60 quilos. Esse valor representa aumento de 19,2% ante as 39,5 milhões de sacas do ano passado. O bom resultado é fruto da bienalidade positiva da cultura, que é intercalada entre um ciclo alto e baixo. Quando a comparação é feita em relação a 2008, ano também de bienalidade positiva, o crescimento é de 2,85%. O café tipo arábica (75,1% da produção total) está projetado em 35,3 milhões de sacas, contra 28,9 milhões do ano passado. O crescimento é de 22,3%. Já o conilon ou robusta representa 24,9% da produção nacional, equivalendo a 11,7 milhões de sacas. A maior produção está em Minas Gerais, que detém 50,9% do total nacional, sendo 98,9% do tipo arábica. Em segundo lugar vem o Espírito Santo, com 23,4% da colheita do País, com destaque para a produção do conilon. A área do grão em produção aumentou 32 mil hectares (1,5%), saindo de 2,09 milhões de hectares, no ciclo pas4

sado, para 2,12 milhões. Cerca de 91% do plantio está em produção e o restante dos cafezais, em formação. A pesquisa foi realizada no período de 4 a 24 de abril, junto a instituições parceiras da Conab nos principais estados produtores, como Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Paraná e Rondônia. Fonte: CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento/Gazeta do Povo


serviço

GIRO TECNOLÓGICO

AS DICAS DOS TÉCNICOS DA AGROFITO PARA OS PRODUTORES

CAFEEIRO:

A PRESENÇA DE NEMATOIDES

Desde as observações de Jobert sobre o nematoide de galha do cafeeiro (Meloidogyne sp.) na então Província do Rio de Janeiro, em fins do século XIX, esse problema fitossanitário tem sido devastador para a cafeicultura no Brasil. No cafeeiro, são estimadas perdas de até 20% na produção devido ao ataque dos nematoides. Entretanto, as constatações no campo e o histórico mostram que o dano pode ser muito maior aos cafezais quando infestados pelos nematoides de galha, notadamente M. incognita e M. paranaensis. Com efeito, a avaliação de duas áreas adjacentes cultivadas com o mesmo cafeeiro, distintas apenas na questão da presença e ausência de Meloidogyne sp., mostrou uma diferença de produção de 24,04% (10 sacas de café beneficiado) a menos da área infestada para a área não infestada (Tabela 1). Ainda, o complexo fitossanitário envolvendo o ataque dos nematoides, da ferrugem e do bicho mineiro, é passível de controle integrado para que os prejuízos sejam minimizados. O emprego de produtos químicos combinados ou aplicados isoladamente, em dosagem correta, juntamente com estratégias culturais, pode aumentar a eficácia do controle deste complexo, minimizando os custos e protegendo o meio ambiente. Entretanto, a dificuldade reside na diversidade de situações que podem ser encontradas no campo, relacionadas à planta, ao complexo das pragas, ao tipo de solo, aos sistemas de produção e outros. Esta diversidade de situações afeta diretamente a eficiência no controle, uma vez que, as recomendações agronômicas dos produtos são generalizadas, independentes das situações particulares. Preocupadas e cientes desta complexidade, a BASF e a AGROFITO de Garça vêm buscando parcerias com instituições e pesquisadores especializados no assunto, neste caso, o Laboratório de Análises Nematológicas da Fatec, em Pompéia/SP. Esta iniciativa visa à adoção de trabalhos específicos nas áreas problemas por meio do treinamento de sua equipe técnica, diagnóstico específico das áreas pela coleta e análise de amostras individuais, atendimento personalizado ao produtor rural com orientação do problema, acompanhamento das áreas com problemas e tratamento de suas especificidades. Na tabela ao lado, comparação da produção de café entre duas áreas de cafeeiros com quatro anos de idade, com e sem a presença de Meloidogyne sp. (OTOBONI, 2003)

Número da subparcela colhida (3 covas por subparcela) correspondente nas áreas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 TOTAL DE CAFÉ CEREJA COLHIDO NAS SUBPARCELAS EM KG Média de café cereja colhido por subparcela em kg** Estimativa da produção de café em sacas beneficiadas por ha Diferença de produção Estimativa de perda de sacas de café por ha Teste F CV

Peso de café cereja (kg) colhido nas subparcelas na área sem a presença de Meloidogyne sp. 29,8 32,0 32,8 28,6 31,6 22,2 31,8 33,8 24,4 34,0 31,2 30,0 29,0 32,1 29,0 25,6 34,8 28,8 22,0 26,8 35,8 35,0 23,4 22,6 28,2 28,6 20,8 26,6

Peso de café cereja (kg) colhido nas subparcelas na área com a presença de Meloidogyne sp. 12,0 14,5 24,0 24,5 23,8 28,2 27,0 17,0 21,5 21,0 20,5 22,0 23,5 30,5 30,8 22,7 24,2 22,8 21,6 20,0 20,0 22,0 17,4 21,0 20,0 23,0 19,5 21,0

811,3

616

28,9 a

22,0 b

44,1

33,5 10,6 sc/ha 24,04% 31,42** 18,27%

** significativamente diferente pelo teste de Tukey (P<0,01).

Prof. Dr. Carlos Eduardo de Mendonça Otoboni

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irrigação

IRRIGAÇÃO NA CULTURA DE MAMÃO MÉTODO LOCALIZADO TRAZ MAIS VIGOR E QUALIDADE ÀS FRUTAS O Brasil é considerado hoje o maior produtor mundial de mamão “in natura”, sendo responsável por 25% da produção mundial da fruta (1,65 milhões de toneladas ao ano). É sabido que a irrigação é fator básico para viabilização econômica deste cultivo, pois faz com que as plantas fiquem mais vigorosas, com uma maior cobertura das folhas, desenvolvendo, assim, frutos maiores e de melhor qualidade. Outra vantagem adicional é a distribuição de adubos via água de irrigação. O ideal é que a planta seja irrigada desde o momento de implantação do pomar, entretanto, entre a 7ª e a 11ª semana após o plantio, a planta pode tornar-se ainda mais sensível ao déficit hídrico. O déficit hídrico causa atraso e diminuição no desenvolvimento da planta, reduzindo o diâmetro do caule e da copa, ocasionando, ainda, a queda de flores ou a produção de flores estéreis. No mamoeiro Sunrise Solo, a produtividade em áreas de sequeiro é, em média, de 45 t/ha/ano, enquanto que em áreas irrigadas essa média varia de 60 a 90 t/ha/ano (dados extraídos do site da Embrapa). Dentre os sistemas de irrigação, o método mais adequado é o de irrigação localizada. O método de aspersão provoca um impacto do jato de água com a planta, que contribui para o aumento da queda das flores e mantém condições ambientais favoráveis ao aparecimento de doenças e pragas, além de resultar em baixa uniformidade na distribuição, podendo acarretar altos teores de água no solo em algumas regiões, resultando em queda de produtividade. A AGROFITO desenvolve projetos de irrigação também em mamão e está à disposição para realizar um estudo específico para a sua propriedade e também apresentar áreas com plantações já irrigadas.

Bethânia F. Barbosa de Toledo Gerente Depto. Irrigação TECNOFITO - AGROFITO.

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negócios I

MILHO BRASILEIRO: EXPORTAÇÕES PODEM CRESCER MAIS DE 40% EM 2010 GRANDE EXCEDENTE DO CEREAL NO PAÍS DEVE PUXAR AUMENTO As exportações de milho do Brasil no ano comercial 2010/11 poderão atingir 11 milhões de toneladas, o que seria um aumento de mais de 40% em relação ao total exportado em 2009/10, segundo informou a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). O aumento nas vendas externas ocorreria por conta do grande excedente do cereal no País com a colheita de uma safra abundante neste ano, observou o dirigente da Anec, Felicio Paschoal da Costa Aguiar. O Brasil, que costuma figurar entre os principais exportadores de milho do mundo, atrás de Estados Unidos e Argentina, chegou a exportar, em 2007, um recorde de 11 milhões de toneladas, em um período em que a União Europeia sofreu com quebra de safra e demandou maiores quantidades do produto brasileiro. As previsões da Anec sinalizam para um volume superior ao esperado pelo Ministério da Agricultura, que prevê exportações de 8 milhões de toneladas para 2010 (ano civil). Apesar de o Brasil ter reduzido em 9% a sua área plantada na atual safra, a produção ainda deverá apresentar ligeiro crescimento ante a temporada passada, para 51,3 milhões de toneladas, se-

gundo o ministério, devido às boas condições climáticas para o desenvolvimento das lavouras até o momento. Além disso, o País começou a safra atual com estoques de 11 milhões de toneladas. O Brasil consome a maior parte da sua produção de milho internamente, com uma demanda doméstica estimada em 46 milhões de toneladas em 2010, segundo o ministério, ante 45,2 milhões em 2009. "O consumo interno tem aumentado bastante, mas não vai ser suficiente para esgotar todo o excedente", afirmou Costa Aguiar, ressaltando que se o País não encontrar formas de liberar seus estoques, poderá haver problemas de armazenagem. No ano passado, as exportações de milho do Brasil geraram receitas de 1,2 bilhões de dólares, para um volume de 7,8 milhões de toneladas. De acordo com o executivo, maiores exportações não são problema para o mercado doméstico. Ele disse que a indústria consumidora de milho no País está bastante "confortável", comprando "da mão para a boca", com a garantia de safra cheia que tem pressionado os preços internos. Fonte: O Globo Online/Reuters

sustentabilidade

BRASIL LANÇA PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO PARA SOJA SELO SOJA PLUS TRARÁ DIVERSOS BENEFÍCIOS AOS PRODUTORES A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e outras entidades do agronegócio do País lançaram, em abril deste ano, um programa que buscará dar certificação social e ambiental para a soja brasileira, com o objetivo de agregar valor à produção sustentável. A expectativa da chamada Soja Plus, que também visa contribuir com a preservação do meio ambiente e com o bem-estar de trabalhadores e comunidades, é atender, especialmente, a mercados mais exigentes como a União Europeia, principal destino do farelo de soja do Brasil. Os países da UE recebem mais de 60% das vendas externas do farelo brasileiro, que totalizaram, em 2009, mais de 12 milhões de toneladas, o equivalente a 4,6 bilhões de dólares, segundo o Ministério da Agricultura. Uma pesquisa citada pela Abiove indica que pelo menos 20% dos consumidores europeus aceitam pagar mais por produtos classificados como sustentáveis. O produtor que se adequar aos requisitos para ganhar o selo de produtor da Soja Plus poderá se beneficiar de financiamentos a juros subsidiados e também de eventuais prêmios pagos pelos consumidores finais e importadores. Para pro-

duzir Soja Plus, o produtor deverá seguir 46 requisitos, cumprindo pelo menos 80% dos critérios de sustentabilidade baseados em leis ambientais e sociais brasileiras, o que lhe daria o selo de Soja Plus Prata. Os mais eficientes seriam produtores de Soja Plus Ouro. As entidades esperam que o programa seja operacionalizado a partir de outubro, após as primeiras fazendas passarem por auditorias independentes. Fonte: O Globo Online/Reuters

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sucessão

FAMÍLIA SCHIAVETTO BUONA GENTE DI MATÃO Foi na cidade de Guapiaçu, no começo do século passado, que o destino uniu o casal Domingos Schiavetto e Guilhermina Castellani. Descendentes de italianos e com muito amor à terra, formaram uma bonita família de nove filhos. Se a cidade de Guapiaçu assistiu à formação da família Schiavetto, Matão a acolheu. Em 1958, o Sr. Domingos comprou uma pequena faixa de terra da antiga Cia. dos Ingleses. “Foram nove alqueires de mata virgem que desbravaram com machado e traçador”, contam Ivademir (Guru) e André, netos do Sr. Domingos. Com a ajuda dos filhos, o Sr. Domingos se dedicou ao café e adquiriu mais propriedades. No início da década de 1960, plantaram 1.000 pés de laranja, algo inovador para a época. “Meu avô foi um dos primeiros produtores de laranja da região”, destaca André. Mesmo com os altos e baixos da economia e a vulnerabilidade do setor, a família Schiavetto, com muito trabalho, se consolidou no agronegócio regional. Paulo Toledo, sócio-diretor da AGROFITO, lembra do esforço do Sr. Domingos para vencer os desafios do campo. “Depois de um longo dia de trabalho, o Sr. Domingos ia até nossa antiga loja na Rua Rui Barbosa para comprar alguns produtos. Depois de algumas palavras, ia para casa descansar para mais uma jornada de trabalho no dia seguinte”.

negócios II

Com o falecimento do patriarca, em 1983, a missão de dar continuidade aos negócios do campo ficou com os filhos. Sr. Ademir, o quinto filho, recebeu 10 alqueires de terra e, com a ajuda da esposa Ivana e dos filhos Ivademir (Guru), André e Lucele, continuou a produzir laranja e café. No início da década de 1990, após sucessivas crises, sua família resolveu parar com a produção de café e, nas reformas dos pomares de laranja, passaram a plantar milho. A partir daí não pararam mais. Em 2002, adquiriram sua primeira colhedeira, modelo MF3640. Recentemente, a crise da laranja, intensificada pela doença do Greening, fez com que a família acabasse também com os pomares de laranja. Hoje produzem cana-de-açúcar, milho e soja. Na última safra, plantaram 120 alqueires de milho. A quarta geração da família já se faz presente com os filhos do Guru (Maria Eduarda e Maria Gabriela) e do André (Leonardo). A família Schiavetto é cliente da AGROFITO desde o início das atividades da empresa, em 1977.

premiação

CARROS FLEX AQUECEM A SAFRA

AGROFITO NA COPA DO MUNDO

PARA SUPRIR O MERCADO, PRODUÇÃO DE CANA TEM DE CRESCER 11% AO ANO ATÉ 2014

ARYSTA LIFESCIENCE PREMIA DESTAQUES EM VENDAS COM VIAGEM À ÁFRICA DO SUL

A frota brasileira de veículos bicombustível, os chamados flex, deve saltar de 12 milhões em 2010 para 23 milhões em 2014, o que deve elevar o consumo de etanol no mercado interno de 22 bilhões de litros/ano para 40 bilhões de litros/ano. Para suprir a demanda, a produção de cana teria de dar saltos de aproximadamente 11% ao ano, passando de 653 milhões de toneladas ano em 2010/2011 para 904 milhões em 2013/2014, é o que avalia o ex-diretor da BM&FBovespa, e sócio-diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corrêa. "O problema é que, ainda que o mercado interno esteja aquecido, a produção não deve crescer nesse nível. Não haverá sobra.” Diante deste cenário, com a oferta de cana cada vez mais apertada em relação ao consumo, o que se pode esperar é o impacto nos preços. "Resta saber se o impacto se dará de forma mais significativa no preço do açúcar ou do etanol", diz Corrêa. Para ele, com a perspectiva de que a produção não vai crescer suficientemente para suprir a demanda nos próximos anos, a cana passará a ser disputada entre etanol e açúcar. "As usinas vão pender para o lado que remunerar melhor", diz.

Devido ao seu ótimo desempenho em vendas de insumos entre os anos 2007 e 2009, a AGROFITO foi contemplada pela empresa multinacional Arysta LifeScience, especializada em marketing e desenvolvimento de produtos para proteção de plantas e ciências da vida, com uma viagem à África do Sul para acompanhar dois jogos do Brasil na Copa, em junho.

Fonte: O Estado de São Paulo

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Diferentes gerações e o mesmo amor à terra

Da esquerda para a direita: Antonio Carlos da Silva Costa - Diretor de Marketing da Arysta, Ademar Antonio de Toledo - Diretor Superintendente da Agrofito, Luiz Claudio Martins Ramos - Gerente Regional de Vendas da Arysta, João Marcus Ferrari - Diretor de Vendas da Arysta.


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