Informativo Agrofito - Edição 76

Page 1

iNFORMATIVO

40 Rua Oreste Bo zelli, 95 | Matão - SP | CEP 15990-2

Ano 11 | N

º 76 | maio, junho,

julho | 2013

IMPRESSO FECHADO PODE SER ABERTO PELA ECT

“Agrofito, uma empresa associada à ANDAV”


editorial

inovação

noVos teMPos Após algum tempo de recesso, o INFORMATIVO AGROFITO está de volta. Durante esse período todos os setores sofreram grandes mudanças, que foram fortemente refletidas em toda a cadeia do agronegócio. A Agrofito, empresa familiar que completou 36 anos, sempre esteve alerta aos sinais ou tendências de novos rumos políticos ou econômicos do setor. Inicialmente era apoiada na citricultura, que era o setor que mais distribuía renda. Com o monopólio da citricultura a empresa diversificou, passando a atuar em outras culturas e em outras regiões. Com concorrência cada vez mais acirrada e produtos de outros fornecedores com a mesma qualidade, o foco deixou de ser o produto, passando a ser a parceria e apostar em bandeira de algumas marcas com produtos complementares. Passamos a melhor adotar TÉCNICAS DE GESTÃO, procurando ser sempre criativos, fazer mais com menos. A base da gestão é construir a confiança com base na reciprocidade entre os clientes internos (colaboradores), os clientes externos e os fornecedores. Algumas empresas tentam substituir a reciprocidade por marquetagem, o que não pode ser sustentável. Reciprocidade quer dizer: eu recebo na proporção que dou, é a verdadeira parceria. Desconsiderar isso é pretender apoiar-se em marketing e vender coisas. Só reciprocidade constrói confiança. Desde 2003, a segunda geração de proprietários está na administração da empresa. Também temos o apoio de uma empresa de consultoria para implantar a GOVERNANÇA CORPORATIVA, que nada mais é que um conjunto de processos, costumes, políticas e leis que afetam o modo como uma empresa é administrada. Dá transparência aos acionistas, aos clientes, aos fornecedores e a toda a sociedade. Uma boa governança corporativa contribui para um desenvolvimento econômico sustentável, proporcionando melhorias no desempenho das empresas. Por estes motivos torna-se tão importante ter conselheiros qualificados. Não é necessário temer o futuro, desde o movimento das ruas aqui no Brasil até as novas taxas de câmbio do País. Ainda que ninguém saiba dizer qual será a nova cotação média do dólar, tudo indica um futuro mais próspero. E é assim que a equipe da Agrofito pensa e age. Muitas oportunidades de grandes negócios e de grandes projetos estão surgindo. Podemos passar por muitas tempestades, mas o importante é o que vem depois! E sabemos que a vida tem a cor que a gente pinta.

a eMPresa eM MoViMento a agroFito reForça sua eQuiPe coM a contratação de noVos ProFissionais ABRIL Jorge Bruno Barbosa - Aux. Adm. Jorge Fernando P. Rezende - Cons. Comercial Luciano da Silva Machado - Sup. de Filial Maicon Pedro R. da Silva - Téc. de Montagem Marcelo Rossetto - Supervisor de Filial Mateus R. Castelani - Assist. Téc. Agrícola Paulo César F. de Carvalho - Sup. de Filial Thaís de Oliveira Servidor - Assistente Adm. Vinícius Nicolau Garcia - Consultor Comercial MAIO Alex Silva Darques de Lima - Assist. Adm.

Alexandre A. Guissoni - Assist. Téc. Agrícola Amanda Bonadio Imafuku - Estagiária Bruno Borges Silva - Consultor Comercial Luana Ferreira Pires - Estagiária Orlando Davóglio Neto - Estagiário Tiago Alexandre Martins - Supervisor de Filial

JUNHO Eder Júnior Petrucci - Consultor de Negócios Ezequiel João Revoredo - Promotor de Negócios Matheus Gazenbeinas Esteves - Assis. de TI Renan Luiz de Campos - Estagiário

noVas lojas aProXiMaM a agroFito dos Produtores A Agrofito está presente recentemente também em Mogi - Mirim, Brotas e, pela primeira vez, fora do Estado de São Paulo – em Gurupi – Estado do Tocantins. A loja de Mogi - Mirim situada na Rua Santa Cruz nº. 1124, Bairros Santa Cruz, tem como Supervisor de Filial Marcelo Rossetto, responsável por coordenar a loja. Abertura da filial em Brotas, com empreendimento comercial localizado na Rua Dante Martinelli, 46, Bairro Santa Cecília. Esta loja conta com o Supervisor Fachada da loja de Brotas: Rua Dante Martinelli, 46, Bairro Santa Cecília de Filial Luciano Machado. A loja de Gurupi – TO, está situada no Logradouro: G nº. 13 QD. 9 LT. E assim a expansão da empresa con10 e 11 Bairro: VILA GUARACY, Município: tinua, na expectativa de vislumbrar bons GURUPI – TO, telefone: 63 3314 1050, e negócios. tem como Gerente o Sr. Juliano Coró

atualização

treinaMento MARÇO/2013 A MARÇO/2015 MBA em Agronegócios ESALQ/USP Participantes: Bethânia F. B. de Toledo, Ricardo Marianno, Ronaldo Aparecido Andrade, Uiara Aparecida Gagini, Leandro Zerba Local: Ensino a distância

30/ABRIL/2013 Convenção de Vendas Participantes: Equipe técnica, comercial e administrativa Local: Associação Comercial e Empresarial de Matão

a agroFito inVeste eM ForMação e desenVolViMento ProFissional

2/MAIO/2013 Atualização Referente à Mudança de Versão do Sistema da TOTVS/RM Participantes: Equipe administrativa Local: Agrofito Ltda.

19/JUNHO/2013 Congresso RH Participantes: Bianca C. de Toledo Marchesan, Vanessa Duarte Spinelli Local: Moraes Cursos

EXPEDIENTE: INFORMATIVO AGROFITO é uma publicação da Agrofito Ltda. Matriz: Rua Oreste Bozelli, 95 | Centro | CEP 15990-240 | Tel. 16 3383 8300 | agromarketing@agrofito.com.br | www.agrofito.com.br Conselho editorial: Ademar A. de Toledo, Francisco Ricardo de Toledo, Bethânia F. Barbosa de Toledo e Antônio E. Félix | Textos: Antônio E. Félix Fotos: divulgação | Projeto gráfico: tg3 | Impressão: São Francisco Gráfica e Editora | TIRAGEM: 6.000 exemplares.

2


produção

Manejo com micronutrientes em cana-soca Com a expansão do cultivo da cana-de-açúcar ocorreu a incorporação para solos com baixa fertilidade do solo, com destaque para os micronutrientes. A maior parte dos solos cultivados com cana possui baixos teores de boro e zinco. Em determinadas regiões o manganês também é fator limitante à obtenção de altas produtividades em cana. De maneira geral, o teor de cobre nos solos cultivados com cana é de médio a adequado.

1. As funções dos micronutrientes 1.1. Boro O boro é um dos nutrientes que estimulam o desenvolvimento do sistema radicular da cana-de-açúcar. O fornecimento de boro na cana-soca aumenta a resistência da cultura aos veranicos e ao estresse hídrico. Atua também na translocação dos açúcares das folhas para o colmo da cana. A cultura com teores adequados de boro tem maior ATR (açúcares redutores totais). O boro estimula a síntese de fenóis que são compostos

orgânicos que atuam na resistência da cana às doenças. 1.2. Zinco O zinco é precursor do acido indol acético (AIA), responsável pela divisão celular e consequentemente pelo crescimento das plantas. 1.3. Manganês O manganês é constituinte da clorofila estimulando a produção de fotoassimilados. 1.4. Molibdênio O molibdênio é constituinte da enzima redutase do nitrato que é responsável pela conversão do nitrogênio mineral em N orgânico (aminoácidos e proteínas). Além disso, o molibdênio também atua na fixação biológica do nitrogênio.

2. Como fornecer os micronutrientes em cana-soca A Agrofito, em parceria com a Bio Soja, possui dois fertilizantes fornecedores de micronutrientes à cana-soca. O Nutrifito Cana Mix é um fertilizante fluido fornecedor de boro, manganês e zinco em alta concentração. A dose do Nutrifito Cana Mix em cana

soca é 2 l/ha. Eventualmente, em solos com baixos teores de micronutrientes, realizar duas adubações foliares com o Nutrifito Cana Mix. O Nutrifito Cana Top fornece molibdênio e cobalto à cana-soca. A dose do Nutrifito Cana Top é de 500 ml/ha. Além do fornecimento de micronutrientes, fornece também compostos orgânicos que estimulam o enraizamento e o desenvolvimento vegetativo da cana-soca.

3. Considerações finais Com o esgotamento dos teores de micronutrientes nos solos cultivados com cana é necessário o fornecimento destes nutrientes na cana-soca. Outra questão importante é que a cultura da cana-de-açúcar vem sofrendo severos ataques por diversos tipos de pragas. Dentre essas se destaca a “cigarrinha”, que vem trazendo enormes prejuízos para o setor, tendo os produtores que fazer o controle com inseticidas. O tratamento nutricional

com os produtos Nutrifito Cana Top e Nutrifito Cana Mix, pode ser feitos junto com a aplicação da maioria dos inseticidas, inclusive em “APLICAÇÕES ÁEREAS”, para isso recomenda-se fazer o teste de compatibilidade antes da mistura no tanque de pulverização. Realizar uma aplicação do Nutrifito Cana Mix e Nutrifito Cana Top via foliar. Em canaviais cultivados em solos com baixo teor de micronutrientes, realizar duas aplicações foliares com o Nutrifito Cana Mix. Renato Passos Brandão Gestor Agronômico (Biosoja)

Gugliermo Antonucci Gerente Marcas Próprias (Agrofito)

3


família

Família Marchiori

4

Sr. João Batista Marchiori e sua esposa Dona Doralice Marchiori Foto: Delzio Marques

Um trabalho realizado com muito amor, dedicação e compromisso, por gente séria e competente deve ser valorizado e tido como referência. A Família Marchiori mantém todas estas características. Tradição, empreendedorismo e expansão de cultivos são sua marca junto ao agronegócio. De nacionalidade italiana, o patriarca da família, Sr. João Batista Marchiori e sua esposa, Dona Doralice Marchiori, viviam na região de Engenheiro Coelho – SP. Migraram para Jaboticabal na década de 1950. De início, passaram a cultivar café, citrus, algodão e milho, além de investir em pecuária. A cultura da cana-de-açúcar se tornou mais um negócio por volta de 1975, sendo hoje sua principal atividade no estado de São Paulo, consorciando as reformas das terras com as culturas de soja e amendoim. O mercado de cana-de-açúcar nos anos de 1980 apresentou um bom momento. O Sr. João Batista Marchiori passou a contar com o apoio de seu filho Antônio Carlos Marchiori - Engenheiro Agrônomo (que estava trabalhando nas Indústrias Monsanto S.A., na região de Lins- SP), e souberam aproveitar o momento de expandir os negócios da família - adquiriram terras na cidade de Alvorada, naquela época, ainda estado de Goiás, hoje Estado do Tocantins. Primeiramente produziram arroz para a abertura das áreas. Em 1985, iniciaram o plantio de soja, e prosperaram. Devido às desfavoráveis condições do mercado da soja, em 1994 decidiram focar os negócios somente na pecuária. Infelizmente, no ano de 2009, um trágico acidente de automóvel tirou a vida do Sr. João Batista. Um grande choque para a família, que conseguiu reunir forças e seguir seu legado. Atualmente possuem um plantel de bovinos (PO), que está comercializando reprodutores e também plantel de gado comum (sem controle pela ABCZ), além das culturas de soja, milho e amendoim no estado do Tocantins, negócios estes conduzidos por Antônio Carlos Marchiori - Engenheiro Agrônomo, e seus filhos Tiago - Engenheiro Agrônomo, Munira - Engenheira Agrônoma e Rafael - Médico Veterinário. O casamento de Munira com Rodolfo Perecin Nocitti (Engenheiro Agrônomo), deu continuidade à prestação de serviços na colheita e plantio de cana-de-açúcar mecanizado. Em Jaboticabal, Dona Doralice, filhos e netos, continuam cultivando cana-de-açúcar e amendoim, dando assim continuidade às atividades começadas há mais de 60 anos, projetando os negócios da família com sustentabilidade.

Pioneirismo e Tradição

Da esquerda para a direita: Rafael (neto), Mariana (noiva do Rafael), Miguel (bisneto), Ana Paula (esposa de Tiago), Tiago (neto), Luisa (bisneta), Munira (neta), Rodolfo (esposo de Munira), Antonio Carlos (filho) e Rita (nora).


negócio

agroFito no coração do Brasil eXPansão dos negÓcios leVa Filial ao estado do tocantins Com 36 anos de história, 18 lojas estrategicamente localizadas nas regiões agrícolas mais produtivas do Estado de São Paulo e uma atuação diversificada que atende culturas como citros, milho, café, cana-de-açúcar, soja, tomate e amendoim, a Agrofito dá mais um importante passo em seu constante projeto de expansão. Ultrapassando divisas, a rede Agrofito chega a Gurupi, no Tocantins, um Estado de excelência agrícola por natureza. Tudo tem sua hora, e é neste momento, com um sistema de gestão de ponta, logística adequada, grandes fornecedores, know how reconhecido pelo mercado e pelos parceiros, que a empresa se sente preparada para sair do Estado. Antes de abrir outra loja, muitos estudos foram realizados. A região foi avaliada sob vários aspectos, considerando as culturas existentes, a área de cada cultura, os concorrentes e, principalmente, a quantidade e o tamanho dos clientes para que, seguindo os princípios que sempre nortearam a decisão de abrir uma filial, a Agrofito possa estabelecer grandes parcerias com os produtores da região de forma que todos ganhem: a empresa, o fornecedor e o produtor rural. Outro fator importante considerado neste processo foi a mitigação do risco da revenda, pois é sabido que riscos como intempéries climáticas e desvalorização do preço de uma commodity agrícola afetam tanto o produtor quanto a revenda. Desta forma, uma distribuidora que se encontra geograficamente bem distribuída, mitiga bem estes riscos. No caso da Agrofi-

to, atualmente, a maior participação de uma cultura em seu roll de atendimentos não ultrapassa 25%. Desta maneira, além de aumentar o faturamento, melhorar a participação no mercado, atender da melhor maneira o produtor rural e fortalecer relacionamentos com fornecedores, a expectativa dessa estratégia é também minimizar cada vez mais os riscos e, de forma sustentável, perpetuar o negócio. Abrir uma filial em Tocantins foi uma ideia incentivada pela grande expansão da soja nesse Estado nos últimos anos, onde a Agrofito já tinha um número considerável de clientes: pecuaristas paulistas que iniciaram a abertura da área para plantio desta cultura, e que não tinham assistência técnica adequada na região. A expansão da área agrícola está apenas iniciando naquele Estado, o que sinaliza que ainda há muito a se fazer, melhorar e crescer, não só na produção de soja, mas também de amendoim, que já mostra uma forte tendência de migrar para lá. A Agrofito possui grande expertise e participa em cerca de 25% do mercado de amendoim no estado de São Paulo. Por ser um estado novo, ainda há muito a se fazer: infraestrutura, estradas, saúde, etc. Porém, o que de primeira vista parecem ser obstáculos, podem ser verdadeiras oportunidades, e a Agrofito está chegando com muita vontade de ajudar o Estado a crescer e o produtor a prosperar. Grandes incentivadores desta iniciativa da Agrofito foram os clientes e amigos Antonio Carlos Marchiori e

Tiago Marchiori, seu filho. Em conversas informais, eles mostraram preocupação em produzir soja e amendoim sem ter assistência técnica adequada na região, com fornecimento da linha de produtos da Basf que hoje é referência na produção de amendoim. Diante disso, a Agrofito resolveu atendê-los fornecendo os produtos e disponibilizando um técnico. Depois disso vieram outros estudos, a prospecção de mais produtores e, por fim, a abertura da nova filial. A Agrofito procura sempre atenter às demandas de seus clientes melhorando, a cada dia, os relacionamentos, proporcionando assistência técnica diferenciada, logística imediata, fornecimento de serviços de qualidade com o departamento Tecnofito na implantação de sistemas de irrigação, produtos de nutrição foliar de Marcas Próprias da linha Nutrifito e firmando parcerias com bons fornecedores como Basf, Nortox, Dow, Rotan, Sipcam, Milenia, Helm entre outros. A Agrofito espera ter a oportunidade de mostrar seu atendimento a todos os produtores da região de Gurupi, fazendo de sua loja um ponto de encontro entre amigos naquela região, como já acontece em suas lojas do Estado de São Paulo. Francisco Ricardo de Toledo Diretor Comercial da Agrofito

LOJA GURUPI Rua G, 13 | QD. 9 | LT. 10 e 11 VILA GUARACY tel.: 63 3314 1050 Gerente: Juliano Coró

5


irrigação

irrigação eM cana-de-açúcar O Estado de São Paulo comporta mais de 60% do parque canavieiro do País (aproximadamente 5 milhões de hectares) e apresenta a maior média de produtividade, cerca de 88 ton/ha. Além disso, em geral, possui solos férteis e bom índice pluviométrico. Por estes motivos, muitos agricultores acreditam que não há a necessidade de investir em um sistema de irrigação nesta região. Diversas experiências mostram que é uma conclusão bastante equivocada. Projetos de irrigação e fertirrigação por gotejamento enterrado, instalados em condições ótimas de desenvolvimento de canavial em sequeiro, promovem inúmeros benefícios: •Redução dos custos de produção; •Aumento de Produtividade; •Aumento de Longevidade; •Aumento da uniformidade (colheita mecanizada); •Redução de perdas de água; •Aumento da Eficiência de Aplicação de Fertilizantes; •Flexibilidade na gestão do sistema (Automação); •Possibilidade de aplicação de vinhaça pela irrigação; •Aplicação de Defensivos via gotejamento (Quimigação). Como exemplo, podemos citar uma fazenda na região de Barra Bonita (SP), com

6

um solo muito argiloso (60% de argila) e extremamente fértil, em uma região com média histórica de precipitação de 1.400 mm anuais, e que possui histórico de produtividade de 95 ton/ha. O sistema totalmente automático de irrigação por gotejamento enterrado Netafim foi implantado com finalidade de aumento de produtividade e de longevidade, substituindo o sistema existente de autopropelidos. Através de um manejo de fornecimento de água controlado e parcelamento da adubação (fertirrigação) conseguiu-se aumentar a sua produtividade média para 145 ton/ha, acréscimo de 50% de produtividade. O maior ganho, neste caso, foi ter conseguido reduzir o custo de produção da lavoura em 30%. A nova tecnologia conseguiu aumentar sua produtividade em 50% e diminuir seu custo de produção em 30%. Comparativo entre sistemas •Economia de água - 50%; •Economia de energia elétrica - 12%; •Economia de fertilizantes - 25% na proporção em Kg de fertilizante por tonelada de cana produzida; •Eficiência no uso da água e fertilizantes de 95%. Bethânia F. Barbosa de Toledo Gerente Depto. Irrigação TECNOFITO – AGROFITO.

AUMENTO DA PRODUTIVIDADE E ECONOMIA NO CUSTO


destaque de Produção de Agricultura de BASF lança AgMUSA™ Sistema Mudas Sadias para cana-de-açúcar Tecnologia fomenta a formação de viveiros, oferecendo mudas de alta pureza genética, maior sanidade e grande vigor, possibilitando canaviais mais produtivos. Você sabia que a cana-de-açúcar é uma das principais culturas do agronegócio brasileiro? De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o Brasil deve registrar a taxa média de aumento da produção de 3,25% ao ano até 2019. Com o forte crescimento da produção no País, é necessário que ocorra o investimento em tecnologias para trazer mais segurança e sanidade a esta cultura. Para atender à intensa demanda do setor, a BASF não para de investir em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias. Em junho, a empresa apresenta ao mercado o AgMusa™, ferramenta inédita para a produção de mudas de cana-de-açúcar com sistema inovador. A novidade oferece mudas com alta qualidade e garantia de sanidade, possibilitando maior rapidez na introdução e expansão de novas variedades de cana com maior potencial Confira como o AgMusa™ funciona:

Além da tecnologia em si, a BASF oferece assistência técnica pré e pós-venda, acompanhando o produtor desde o plantio até a formação do viveiro. O AgMusa™ também integra em seus sistemas a mecanização para o plantio. O AgMusa™, destinado às usinas e fornecedores de cana, consiste em um pacote tecnológico de multiplicação de mudas e plantio de variedades com alta pureza genética, isenta de pragas e doenças com qualidade superior. “Quando associamos as boas práticas agrícolas com o sistema inovador de produção de mudas e formação de viveiros sadios, oferecemos ao produtor a possibilidade de formação de canaviais de alto potencial produtivo com maior retorno sobre o investimento, explica Antônio Cesar Azenha, gerente de negócios responsável pela tecnologia. Para se chegar ao produto final, a empresa investiu quatro anos em pesquisas e contou com apoio de consultores e clientes do setor, além do investimento na construção de uma biofábrica na Estação Experimental de Santo Antônio de Posse. Paralelamente, a BASF também desenvolve novos equipamentos de plantio compatíveis com a tecnologia e que serão produzidos por empresas especializadas.

A Agrofito está apta a comercializar as mudas AgMusa™, realizar o plantio mecanizado, e implantar irrigação por gotejamento nos novos viveiros de cana.

BASF receberá variedades oriundas de obtentor, formará viveiros básicos e a partir destes utilizará alta tecnologia para produção de mudas em sua Biofábrica. Mudas serão produzidas com garantia de sanidade e também serão tratadas com produtos BASF que possibilitam mudas com qualidade incomparável.

Após o processo de produção, as mudas estarão prontas para o plantio manual ou mecanizado em plantadoras desenvolvidas pela BASF e produzidas em fabricantes especializados. 7


oportunidades

caFeicultores eM alerta: oPortunidades Com o término de mais um ciclo do café Arábica, observamos produtores refazendo contas e chegando à conclusão de que passou mais uma safra e as contas não fecharam. Mergulhados em uma crise de rentabilidade, combinada a custos ascendentes especialmente em lavouras não mecanizadas, com prejuízo em torno de R$ 100,00 por saca de café, segundo estimativa da Federação da Agricultura e Pecuária do estado de Minas Gerais (FAEMG). Com a ocorrência de chuvas durante a colheita, a qualidade do café acaba prejudicada pela umidade, seja por derrubar os grãos no chão ou afetar a qualidade dos frutos ainda na planta. A ocorrência de chuvas fora da estação poderá estimular floradas precoces que dificilmente vingarão devido à inconstância das chuvas, prejudicando a uniformidade de maturação da próxima safra. Diante desses fatores, alguns cafeicultores sinalizam que investimentos fundamentais serão adiados: renovação de lavouras, aquisição de maquinários, irrigação, adubações e tratamentos fitossanitários adequados. O desafio do setor são áreas em baixa produtividade por idade avança-

da, outras até produzem bem, mas a mecanização não chega, aumentando o custo de produção. A desaceleração na aquisição de maquinários obriga o produtor a ficar cada vez mais dependente da mão-de-obra escassa, cara, desqualificada e com a fiscalização cada vez mais rígida. A redução na adubação e tratamento fitossanitário diminui a produção, onde na alta da saca do café o agricultor não tem produção boa por falta de investimento, e só após dois anos de tratamento adequado é que volta a produzir bem. Certamente ocorrerá o que observamos em todos os momentos de crise, em todos os segmentos: os produtores com visão de futuro, que se planejam, que estão bem estruturados e acompanham as melhores tecnologias do setor vão se despontar e obter maiores lucros e ocupar um espaço ainda maior. O inverso também é verdadeiro. Aqueles que não se planejam e em momentos como este precisam diminuir os cuidados mais básicos com seu maior patrimônio (o cafezal), entrarão em um ciclo vicioso onde à baixa tecnologia levará a baixa produtividade e qualidade, que levará a mais ciclos de baixo investimento. O fim deste ciclo

dificilmente será de bons resultados. Sabemos que a crise é sempre oportunidade para os que têm visão e planejamento. “Enquanto uns choram, outros vendem lenços”. Caro produtor, nós da Agrofito estamos juntos nessa, trabalhando para que no futuro estejamos menos vulneráveis à crise, mais profissionais em produzir. Marcus Vinicios da Silveira Martins Engenheiro Agrônomo Gerente de Negócios Café da Agrofito Ltda.


controle

Hoje já é um fato conhecido dos citricultores a importância do controle do psilídeo (Diaphorina citri) para a redução da transmissão das bactérias causadoras do huanglongbing (HLB), assim como é fundamental a erradicação das fontes de bactérias: as plantas contaminadas. Gostaria de esclarecer que este artigo não tem o objetivo de dizer que esta é a maneira correta de se pensar no tema. Com ele discorremos acerca dos trabalhos que o departamento de pesquisa da Farm Assistência Técnica vem desenvolvendo e apresentaremos alguns resultados. Os trabalhos com inseticidas têm mostrado que é difícil atingir a excelência de 100% de controle dos insetos de um talhão, ainda mais considerando a ocorrência de migrações de insetos de áreas vizinhas. Uma maneira de contornar esse problema é aumentar a frequência de controle do inseto vetor, assim, evitamos que insetos remanescentes e/ou migratórios realizem posturas e produzam novas gerações de dentro do talhão. Dentro dos ensaios de controle químico, foram feitos alguns com o uso do cálculo de hectare vertical pulverizado, visando identificar um volume de calda que seria suficiente para o controle eficaz do psilídeo. Esse cálculo não considera a profundidade das plantas (diâmetro da copa). Como em citros o enfolhamento ocorre até uma profundidade de 90 cm e o psilídeo é uma praga localizada em folhas e brotações, não há necessidade de focar na penetração, e sim na camada com folhas. Exemplo de cálculo: em um pomar adulto, com 5 metros de altura e espaçamento de plantio igual a 6,5 m x 3 m, temos 512 plantas por hectare. Como os pulverizadores aplicam continuamente, sem acompanhar a curvatura do topo das plantas, devemos considerar que pulverizaremos um retângulo de 3 m de base por 5 m de altura com duas faces, assim, temos uma área de 30 m2 para tratar em cada planta. Como temos 512 plantas em um hectare, multiplicamos e des-

cobrimos que temos que pulverizar 1,536 ha verticais em 1 ha de cultivo. Em uma conta grosseira, poderíamos pegar a recomendação de um inseticida que, por exemplo, recomenda a aplicação de 200 ml por hectare, e usarmos 200 ml em cada hectare vertical, com isso aplicaríamos 307,2 ml de produto em um hectare cultivado. Se mudarmos a altura das plantas para 3 m teríamos 0,922 ha vertical dentro de 1 ha de cultivo. Daí deveríamos aplicar 184,3 ml do produto em cada hectare de cultivo. Para tal calibragem deveríamos regular os pulverizadores pelo volume de calda aplicado por m2 vertical. Depois de alguns ensaios realizados avaliando a mortalidade residual de psilídeos, temos a recomendação de que, para utilizar a dose para 2.000 litros, recomendadas pelas empresas e técnicos, é importante que sejam aplicados 250 ml por m2 vertical, seguindo a rotina de cálculo descrita nesse artigo. Ainda assim, não temos dúvidas de que a tecnologia de pulverização foliar em fruteiras deve evoluir muito, porém, não devemos es-

foto: Arquivo Fundecitrus

a PulVeriZação Para controle QuíMico do Psilídeo eM citros

Diaphorina citri perar grandes ganhos com os equipamentos baseados em modelos fabricados há várias décadas. Danilo Franco Eng. Agr. M.Sc. Farmatac / GTACC

Ovos Psilídeo 9


oportunidades

SEMENTES DE AMENDOIM:

O IMPACTO NO CUSTO DA CADEIA PRODUTIVA A cadeia produtiva do amendoim no Brasil vem passando por grandes e relevantes transformações nos últimos 15 anos. Em 1998, enfrentando sérios problemas de qualidade e de confiabilidade, o amendoim parecia fadado ao desaparecimento como cultura empresarial. A partir daquele ano, no entanto, o setor investiu e passou gradativamente da colheita manual de uma única variedade ereta para a mecanização total de colheita e o uso de variedades melhoradas de porte rasteiro, mais produtivas e menos sensíveis a doenças. O resultado veio na forma de um expressivo ganho de produtividade nas lavouras, que hoje atingem marcas acima de 5.000 kg por hectare. Como termo de comparação, logo que as variedades runner foram adotadas, a barreira dos 3.000 kg por hectare era a marca a ser batida. Veio junto o processo de secagem artificial, e também o programa de melhoramento genético financiado pelas indústrias do setor, que permitiu ao IAC, tradicional centro de melhoramento de amendoim, a obtenção de variedades do grupo dos amendoins altos oleicos, que são variedades cujos grãos tem caraterísticas de óleo que retardam a sua ra-

10

mificação e aumentam, portanto, sua vida de prateleira. Ao mesmo tempo, produtores independentes também começaram a trazer da Argentina algumas variedades do grupo alto oleico, inicialmente de forma clandestina, e depois com a autorização do governo. No entanto, a despeito de todo esforço dos geneticistas do IAC e das empresas financiadoras do programa de melhoramento durante os últimos 10 anos, até hoje o setor privado não foi capaz de montar um sistema confiável de produção de sementes fiscalizadas de alta qualidade. A disponibilidade de sementes genéticas é restrita, e a iniciativa privada não montou um sistema eficiente e profissional de reprodução deste material, de forma a disponibilizar volumes comerciais de sementes das classes fiscalizadas e certificadas. O resultado é um panorama que beira o caos. Sementes com baixa germinação, contaminação por patógenos e mistura varietal geram anualmente milhões de reais de prejuizos aos produtores, acarretando a desconfiança e estimulando a produção de sementes pelo próprio agricultor. Padrões de qualidade são ignorados tanto pelo governo, que deveria fiscalizar, como pelo setor produtivo, que deveria exigir qualidade compatível com o preço que paga pela semente. Preço, aliás, exorbitante se comparado com os preços pagos pelo produtor americano. A safra passada foi um exemplo claro do problema: um fornecedor vendeu sementes de amendoim alto oleico com germinação abaixo de 50% e alta contaminação por patógenos de solo por até R$5,60/kg em outubro de 2012, enquanto produtores americanos compraram sementes de amendoim na mesma safra, em maio de 2012, com germinação de 94% pelo equivalente a R$3,37/ kg, ao câmbio da época. É certo que o problema ocorreu apenas em alguns lotes, e os produtores que tiveram os problemas mais sé-

rios foram bonificados, mas germinações de 70% são usualmente aceitas como normais. Não são. O impacto no custo de produção é grande. O produtor brasileiro sabe disso, mas talvez nunca tenha se dado conta de que poderia ter uma semente melhor se o sistema de produção fosse diferente. Mas o Brasil ainda produz sementes de amendoim como se estivesse produzindo grãos para o consumo humano. A falta de cuidado com a pureza é tamanha que, com raras excessões, atualmente não existe campo de amendoim alto oleico puro, a despeito dos milhares de Reais investidos pelas empresas privadas no programa de melhoramento genético do IAC. Existe ainda o problema da baixa germinação, e vale à pena fazer algumas contas. Atualmente a técnica recomenda como padrão de população entre 12 e 15 plantas de amendoim por metro linear no ponto de colheita. Se estivermos trabalhando com sementes de 94% de germinação e usarmos um número médio de 13,5 plantas por metro, deveremos semear 14,36 grãos por metro, em média. Se as sementes tiverem 70% de germinação, a taxa de semeadura sobe para 19,29 grãos por metro. São 34% a mais de sementes, refletindo no custo de produção e na logística da operação de abastecimento das plantadeiras no campo. Se fizermos a conta com números absolutos, o resultado assusta. Estimamos que o custo direto médio de um hectare de amendoim esteja próximo de R$4.660,00 por hectare, já considerada a depreciação de um parque de máquinas, e o uso de sementes peneira 40/50 com 70% de germinação. Neste caso, são necessários 120 kg de sementes, que, a R$5,10/kg, representam 13,9% do custo de produção, ou R$614,86. Se o produtor tiver acesso a sementes com 94% de germinação, usará apenas 90 kg de sementes por hectare, pelo custo total de R$457,88. São R$156,98 de economia por hectare somente com o custo das sementes. Se considerarmos uma área de 1.000 hectares plantados, além dos R$156.980,00 de redução de custo, serão 30.000 kg a menos de sementes para transportar do barracão para o campo, e igual volume de redução de trabalho no abastecimento das plantadeiras. A cada 2 anos, o volume de recursos economizados pagaria uma nova colhedora de grande porte. Mas podemos ir além. Se considerarmos que pelo menos 60% da área de amendoim plantada do Brasil sejam de alta tecnologia, em uma área média de 100 mil hectares teríamos 60 mil hectares plantados por produtores que poderiam ter acesso a sementes de alta qualidade. Estes produtores perdem juntos, R$9.418.000 por plantarem sementes de má qualidade.


Na era da agricultura de alta tecnologia, a cadeia do amendoim permanece cega para o problema da qualidade da semente. O processo de produção de sementes hoje segue a mesma filosofia que se usava há 50 anos atrás. As indústrias de benefício investem milhões em equipamentos de última geração, mas são incapazes de administrar sua secagem para que o amendoim destinado para sementes não torre nos secadores com ar a 40 graus de temperatura. Dizem ser por conta do risco da aflatoxina, mas se recusam a usar tecnologias de prevenção no campo para evitá-la. É mais fácil torrar os grãos

no secador e deixar que o produtor se vire com uma semente medíocre. É por isso que hoje muitos produtores preferem usar sementes próprias. Podem não ser puras, mas ao menos nascem. O empresariado rural, ao invés de aproveitar o momento de bons preços para investir em modernização e sustentabilidade no setor que pode garantir a estabilidade e a qualidade do produto colhido, ou seja, sementes puras de alta qualidade, adota soluções paliativas. Parece não enxergar a vantagem competitiva de ter um lote de grãos 100% alto oleicos para oferecer aos seus clientes. Conforma-se com a contami-

nação varietal como se fosse uma predestinação divina, da qual não se pode escapar. Mas os mercados oscilam, e o que hoje é uma mercadoria aceitável poderá não ser mais se os preços caírem ou se aparecer alguém com algo melhor. E há outros riscos que não devem ser negligenciados. Viroses importantes que já assombram os produtores americanos há anos podem dizimar de uma única vez toda a produção nacional. Doenças de solo, de menor importância nas áreas de rotação de cana, já são hoje uma realidade limitante em áreas com apenas 3 anos de plantio no estado do Tocantins. Sem melhoramento genético e alta pureza das sementes, não há saída economicamente viável para a cultura do amendoim se estas pragas se instalarem por aqui. Se o setor não se concientizar, poderá se tornar dependente de material genético importado. Isso seria muito pior do que enterrar quase 9,5 milhões de reais por ano em sementes que não germinam. É hora de mudar, como mudamos o processo de colheita há 15 anos. Lá, também era difícil, mas o produtor atropelou a indústria e fez mudar. Passou muito da hora de se criar no Brasil um sistema eficiente de produção de sementes de amendoim. Pedro Faria Jr. / Eng. Agrônomo Biosphere Indústria e Comércio de Insumos Agrícolas Ltda

11


negócio

noVos títulos de crÉdito do agronegÓcio São poucos os Agrodistribuidores que conhecem a possibilidade de captar recursos financeiros por meio dos novos títulos de crédito do agronegócio brasileiro que apresentam vantagens de taxas de juros mais atraentes em relação às oferecidas atualmente por bancos ou credores de insumos. É preciso conhecer estas novas modalidades de financiamento. Os títulos de crédito do agronegócio são vinculados a direitos creditórios oriundos de negócios realizados entre produtores rurais e terceiros. Vale lembrar que a modalidade é válida também para os produtores rurais organizados em cooperativas. Os direitos creditórios podem ser oriundos de financiamentos ou empréstimos relacionados com a produção, comercialização, beneficiamento, industrialização de produtos ou insumos agropecuários ou de máquinas e implementos utilizados na atividade agropecuária (parágrafo único, artigo

23 da Lei nº 11.076/2004). Seguem abaixo os atuais títulos que os Agrodistribuidores podem operar diretamente ou indiretamente: - Produção: Cédula de Produto Rural (CPR); - Estocagem: Certificado de Deposito Agropecuário/Warrant (CDA/WA); - Pós: Certificado de Deposito de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA), Letra de Credito Agrícola (LCA) e CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio). Exceto o titulo de produção (CPR) que já é consolidado no mercado, os Agrodistribuidores ainda não exploram os demais títulos com operações estruturadas de financiamento no agronegócio. O volume negociado destes novos títulos ainda é pequeno, não atingiu o marco dos R$ 30,5 milhões no primeiro trimestre de 2012, de acordo com o BVMF/CETIP para posições em aberto em sistema de registro. Entre os novos títulos, o CDCA merece destaque especial para o setor de distribuição agrícola, pois os Agrodistribuidores podem emiti-lo utilizando o lastro CPR e originar o CRA junto com as empresas de securitização. O CRA é um titulo de crédito nominativo, de livre negociação, representativo de

promessa de pagamento em dinheiro, emitido por companhias securitizadoras do agronegócio. No final do ano passado, duas grandes indústrias de insumos agrícolas tomaram a iniciativa e se juntaram com alguns poucos Agrodistribuidores para lançar o CRA com a empresa securitizadora Octante Capital por intermédio da BVMF/CETIP. Certamente este título ganhará liquidez nos próximos anos com o aumento de interesse dos investidores que não são do setor, mas que podem adquirir o CRA que oferece melhores retornos financeiros que os mercados tradicionais de renda fixa que reduziram drasticamente os juros nos úl-

timos anos com a estabilidade da economia brasileira. Em um ano, a taxa SELIC caiu de 11,5% para 7,4%, e o juro real para menos de 2% considerando inflação do Índice Nacional de Preços a Consumidor Amplo (IPCA). Sem saída, os investidores devem diversificar as suas posições financeiras e uma alternativa é este titulo que ofereceu rentabilidade de 109% do CDI no final do ano passado. Lauro Kfouri Marino Gerente do departamento de distribuição da Uni.Business Estratégia e atua em projetos em agronegócios e distribuição de insumos agropecuários. Para informações visite www.unibusiness.org

Rua Oreste Bozelli, 95 | Centro | CEP 15990-240 Tel. 16 3383 8300 | www.agrofito.com.br


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.