relatรณrio de atividades 2014
sumário
05 Mensagem da gestão 07 PLATAFORMA BRASIL DEMOCRÁTICO E SUSTENTÁVEL / FINALIZAÇÃO DA SEGUNDA VERSÃO (2014) / FECHAMENTO DE UM CICLO... 08 Rodas de Conversa 09 Gestão, acesso e fomento à cultura – 17 de fevereiro 09 Terceira geração de programas sociais – 13 de março 09 Infraestrutura para o Brasil – 20 de março 09 Reforma urbana – 1o de abril 10 Política externa brasileira – 10 de abril 10 Mineração – 15 de abril 10 Mudanças climáticas – 8 de maio 12 Seminário de validação da Plataforma Brasil Democrático e Sustentável 14 Lançamento da Plataforma Brasil Democrático e Sustentável
17 DISSEMINAÇÃO E Aprofundamento DA PLATAFORMA BRASIL DEMOCRÁTICO E SUSTENTÁVEL / INÍCIO DE UM NOVO CICLO... 18 Parcerias Institucionais Estratégicas 20 Parceria com o Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP) 22 Iniciativas conjuntas IEE/USP – IDS 24 Atividades desenvolvidas em 2014 no âmbito das iniciativas conjuntas IEE/USP – IDS 26 Parceria com o Centro Universitário Senac – Santo Amaro 27 Iniciativas conjuntas Senac – IDS 28 Atividades desenvolvidas em 2014 no âmbito das iniciativas conjuntas Senac – IDS 29 Parceria com Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (Raps) 32 32 32 33
COLABORAÇÕES Instituto Jatobás Coalizão Aliança pela Água Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura
35 Comunicação 36 Redes sociais 36 Documentário A Lei da Água 39 40 40 41 41 42 42 43 44 47 48 48 48 48
Administrativo e financeiro Auditoria externa Reestruturação da equipe Mudança de sede Organização financeira Acompanhamento orçamentário Doações Execução orçamentária 2014 Projeto de captação de recursos Créditos Equipe executiva do IDS Novo Conselho Diretor Conselho Fiscal Associados
4
Mensagem da gestão O ano de 2014 foi marcante para o Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), período no qual concluiu o ciclo iniciado em 2011, com o lançamento da Plataforma Brasil Democrático e Sustentável, e estruturou o modelo de trabalho para os próximos anos baseado na construção de parcerias institucionais. No primeiro semestre, o IDS realizou uma intensa agenda de Rodas de Conversa – foram sete encontros de fevereiro a maio –, que permitiu o aprofundamento e a formulação de políticas em temas como: cultura, terceira geração de programas sociais, mudanças climáticas, infraestrutura, política externa, mineração e reforma urbana. Em maio, o Seminário de Validação da Plataforma reuniu diversos especialistas e colaboradores para validar o material reunido. Grupos de trabalho temáticos avaliaram o material e apresentaram a versão que seria publicada na versão atualizada da Plataforma. O resultado desse encontro foi a seleção de um conjunto de 349 propostas para os sete eixos. O grupo também elegeu as 35 propostas prioritárias (cinco para cada eixo) e, ao final, as 15 propostas de Prioridade Máxima, aquelas que o grupo considerou necessárias para um salto de qualidade rumo a um modelo de desenvolvimento pautado na democracia e sustentabilidade. Logo após o Seminário aconteceu a Assembleia, uma reunião estratégica na qual os associados discutiram o futuro da organização, uma vez que o processo de construção e atualização da Plataforma se aproximava do fim. Após intenso debate e avaliações de resultados e cenários apresentados, os associados determinaram que o IDS deveria prosseguir no aprofundamento e divulgação ampla da Plataforma, ampliando sua rede de relacionamentos e aumentando a comunicação com a sociedade, além de buscar mais eficiência na captação, ampliando o rol de doadores, e otimizando o uso de recursos. Atendendo à orientação da Assembleia, a partir de meados de julho houve uma reorganização institucional que reduziu significativamente os custos fixos do Instituto, seguida de uma ação para construção de parcerias estratégicas e elaboração de um plano de captação. Com o bem sucedido lançamento da Plataforma, o sucesso na construção de parcerias, em que o Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental do (Procam/USP), e o Centro Universitário Senac – Santo Amaro são bons exemplos, e a finalização do projeto de captação de recursos, terminamos o ano de 2014 em uma situação muito positiva para o IDS. No presente relatório detalhamos as atividades do Instituto ao longo de 2014 e apresentamos as novas perspectivas que se abrem para 2015. Boa leitura, João Paulo R. Capobianco presidente do Conselho Diretor
5
6
PLATAFORMA BRASIL DEMOCRÁTICO E SUSTENTÁVEL FINALIZAÇÃO DA SEGUNDA VERSÃO (2014) FECHAMENTO DE UM CICLO...
7
Rodas de Conversa Desde 2011, o IDS realiza Rodas de Conversa, espaços de diálogo entre especialistas com diferentes visões sobre os mais variados temas, associados do IDS e a sociedade civil. O objetivo sempre foi aprofundar os diversos eixos e subeixos da Plataforma Brasil Democrático e Sustentável, por meio da troca de experiência e da colaboração. Os temas abordados entre 2011 e 2013 foram: educação, política cidadão, mobilidade urbana, economia internacional, câmbio e competitividade; previdência; agronegócio; desenvolvimento rural; cultura territórios indígenas: desafios para a proteção, gestão e uso sustentável; cultura para a sociedade; resíduos sólidos ; saúde; energia; controle social dos gastos públicos; segurança pública; análise sobre a conjuntura política; reforma do sistema político; acesso ao patrimônio genético e marco civil da internet. Sendo que, só em 2013, foram realizadas 16 Rodas de Conversa. Em 2014, o IDS deu continuidade a essa agenda e realizou sete Rodas de Conversa entre janeiro e maio. O objetivo dessas rodas foi subsidiar o aprofundamento dos subeixos da Plataforma Brasil Democrático e Sustentável que não haviam sido tratados entre 2011 e 2013. Nesse ano, foram realizados sete encontros no Areté – Centro de Estudos Helênicos sobre os seguintes temas: (I) gestão, acesso e fomento à cultura; (II) terceira geração de programas sociais; (III) infraestrutura; (IV) reforma urbana; (V) política externa brasileira; (VI) mineração; (VII) mudanças climáticas. Participaram dessas rodas 24 especialistas, entre expositores e mediadores. Além do texto síntese, foram produzidos para cada encontro materiais audiovisuais como: vídeos com depoimentos, “Resumo da Roda” (vídeo de 25 a 40 minutos com os principais pontos do debate) e “Giro pela Roda”, no qual a jornalista Carolina Sanchez Miranda apresenta o tema da Roda e entrevista os especialistas convidados. Todo o material está disponível na área multimídia do site: <www.idsbrasil.net>. Fechando, assim, o primeiro ciclo de aprofundamento da Plataforma Brasil Democrático e Sustentável.
8
Gestão, acesso e fomento à cultura – 17 de fevereiro
A Roda de Conversa sobre Gestão, acesso e fomento à cultura reuniu Célio Turino, historiador e idealizador do programa Cultura Viva, Cláudia Leitão, professora de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Sociedade da Universidade Estadual do Ceará (Uece) e criadora do programa “Cultura em Movimento: Secult Itinerante”, e Eduardo Saron, diretor superintendente do Itaú Cultural. O debate foi intenso e bastante propositivo, com os expositores defendendo maior articulação do universo cultural por meio de dados e indicadores, maior incentivo à pesquisa e valorização da cultura.
Terceira geração de programas sociais – 13 de março
O IDS realizou a Roda de Conversa para discutir os programas sociais brasileiros e quais os próximos passos para as políticas públicas no caminho da redução das desigualdades e melhoria de oportunidades. Participaram como expositores Ricardo Paes de Barros, subsecretário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, e André Portela Souza, professor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EESP) e coordenador do Centro de Microeconomia Aplicada. A mediação ficou a cargo de Pedro Leitão, associado do IDS.
Infraestrutura para o Brasil – 20 de março
A Roda de Conversa sobre infraestrutura para o Brasil contou com as exposições de Bruno Werneck, sócio do escritório Mattos Filho Advogados e especialista em infraestrutura e financiamento de projetos, e de Neli de Mello-Théry, professora de Gestão Ambiental e vicediretora da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP). Dentre os principais problemas levantados pelos expositores estavam a falta de planejamento do Estado a longo prazo e os mecanismos de financiamento das obras. Contamos também com um infográfico do Data4Good sobre os gastos nas obras de infraestrutura da Copa do Mundo.
Reforma urbana – 1o de abril
Para discutir a reforma urbana, o IDS convidou Guilherme Boulos, membro da Coordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), e Raquel Rolnik, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) e, à época, a relatora internacional do Direito à Moradia Adequada do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). O debate foi acalorado e crítico e tocou em questões como moradia, direito à cidade, uso dos espaços públicos e redesenhos de políticas.
9
Política externa brasileira – 10 de abril
Participaram do debate sobre política externa Camila Asano, coordenadora de Política Externa e Direitos Humanos da ONG Conectas, Eduardo Viola, professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), e Eduardo Felipe Matias, doutor em Direito Internacional e sócio do escritório Nogueira, Elias, Laskowski e Matias Advogados. Os expositores destacaram a importância de aproximar a população do processo decisório da política externa, o potencial de liderança do Brasil na sustentabilidade, as falhas e ambiguidades do país na questão dos direitos humanos e a defasagem do país na inserção no comércio exterior.
Mineração – 15 de abril
A Roda de Conversa sobre mineração contou com a participação de Daniela Gomes Pinto, coordenadora do programa Desenvolvimento Local do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVces), do professor Luiz Melo, diretor do Instituto Tecnológico Vale, de Luiz Fernando Visconti, responsável pela área de mineração do Tozzini Freire Advogados, de Marcelo Lomelino, sócio da Nhanderú Consultoria e ex-diretor de Assuntos Institucionais da Alcoa, e de Raul Telles do Valle, coordenador de Política e Direito Socioambiental do Instituto Socioambiental (ISA). A conversa partiu da explicação e contextualização do Novo Marco Regulatório de Mineração e explorou a dificuldade destes empreendimentos em dialogar com as populações locais e minimizar impactos ambientais.
Mudanças climáticas – 8 de maio
A Roda de Conversa sobre mudanças climáticas reuniu pessoas de grande destaque nas discussões sobre aquecimento global e mitigação das mudanças climáticas, como Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima, Eduardo Viola, professor titular do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB) e José Goldemberg, doutor em Física, professor do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP) e ex-ministro das pastas de Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente. Participou ainda, por Skype, o professor Luiz Gylvan Meira Filho, doutor em Astrogeofísica e ex-vice-presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC). O associado do IDS Roberto Kishinami foi o mediador da Roda.
10
1
2
3
4 1
Pedro leitão, Ricardo Paes de barros e andré portela souza em roda de conversa
2
raquel rolnik e guilherme boulos em Roda de Conversa sobre Reforma urbana
sobre terceira geração de programas sociais 3 joão
paulo r. capobianco, camila asano, eduardo viola e eduardo felipe matias em
roda de conversa sobre Política externa brasileira 4 Roda
de Conversa sobre Mudanças climáticas
11
Seminário de Validação da Plataforma Brasil Democrático e Sustentável Em 9 de maio de 2014, o acúmulo de propostas sistematizadas pela equipe do IDS – que somavam 540 – foi apresentado a um fórum de 47 colaboradores durante o Seminário de Validação da Plataforma, ocorrido na cidade de São Paulo. Reiterando o processo colaborativo e de coautoria da informação, grupos de trabalho organizados pelos 7 eixos estratégicos revisaram as propostas e selecionaram as consideradas mais relevantes para os objetivos da Plataforma. Ao final do seminário, que teve duração de oito horas, os participantes elencaram cinco propostas prioritárias para cada eixo, num total de 35. Por fim, selecionaram dentre essas 35 propostas, as propostas consideradas de prioridade máxima – um conjunto de 15 propostas que traduzem a essência da Plataforma e foram consideradas, na atual conjuntura nacional, as que possuem maior potencial de contribuir para a construção de um novo paradigma de desenvolvimento pautado na democracia e na sustentabilidade. Na versão atualizada da Plataforma Brasil Democrático e , publicada em 12 de dezembro de 2014, as propostas de Prioridade Máxima para cada eixo são destacadas com detalhamento de dados e informações de diagnóstico que as destacaram como tal. Em seguida, são apresentadas as 3 propostas Prioritárias para cada um dos 7 eixos, cujos textos oferecem um panorama do tema e as justificativas, e, finalmente, as demais propostas da Plataforma que foram selecionadas ao longo do processo. O seminário de validação foi um período de forte interação entre os associados, colaboradores e equipe executiva do IDS. O resultado pode ser observado na publicação da atualização da Plataforma Brasil Democrático e Sustentável que tornou-se documento referência de aprofundamento dos temas da democracia e da sustentabilidade para o Brasil.
12
1
2
3 1 mesa
de debate sobre educação
2 votação
das 15 propostas de
prioridade máxima 3 mesa
de debate sobre proteção social
4 votação
das 15 propostas de
prioridade máxima
4
13
Lançamento da Plataforma Brasil Democrático e Sustentável 12 DE DEZEMBRO DE 2014 – SALA CRISANTEMPO – SÃO PAULO/SP O evento de lançamento da Plataforma aconteceu em 12 de dezembro, na Sala Crisantempo, em São Paulo. A conversa foi conduzida pela jornalista Fabiana Panachão e organizada em mesas temáticas para debater sobre as propostas de prioridade máxima. A primeira mesa “Desafios de desenvolvimento do capital humano”, que tratou das propostas dos eixos de educação e cultura, contou com a participação de Célio Turino, Cláudia Sousa Leitão e Neca Setubal. A segunda mesa “Desafios para a defesa da vida e do bem estar do cidadão” trouxe o debate sobre segurança, saúde, terceira geração de programas sociais, mobilidade urbana e integração das políticas urbanas e contou com a presença de Preto Zezé, Ricardo Paes de Barros, Ricardo Young e Sérgio Leitão. Na terceira mesa “Desafios do desenvolvimento econômico e as relações internacionais” participaram Eduardo Felipe Matias, Eduardo Viola, João Paulo Capobianco e Roberto Kishinami. A mesa de fechamento do evento contou com a presença de Marina Silva, Maristela Bernardo e, novamente com Eduardo Viola e Ricardo Paes de Barros que discutiram o tema da governança e da gestão pública inovadora. A publicação completa apresenta um conjunto de 349 propostas e destaca cinco propostas Prioritárias para cada eixo. Dentre as Prioritárias, foram eleitas as propostas de Prioridade Máxima – conjunto de 15 propostas que foram consideradas, na atual conjuntura nacional, as que possuem maior potencial de contribuir para a construção de um novo paradigma de desenvolvimento pautado na democracia e na sustentabilidade, e, finalmente, as demais propostas que foram recolhidas ao longo do processo. Todas as informações reunidas durante esse trabalho estão sistematizadas e disponíveis para download no site do IDS, incluindo documentos, referências, imagens, gravações e diversos vídeos com entrevistas e análises de vários colaboradores. A versão on-line da Plataforma impressa está disponível em: <issuu.com/idsbrasil/docs/livro>. 14
1
2 1
3
ricardo paes de barros, eduardo viola, maristela bezerra bernardo e marina silva em mesa redonda sobre política cidadã no evento de lançamento da plataforma
2 publicação 3 fabiana
da plataforma brasil democrático e sustentável
panachão, ricardo paes de barros, preto zezé, ricardo
young e sérgio leitão em mesa redonda sobre desafios para a defesa da vida e do bem estar do cidadão
15
16
DISSEMINAÇÃO E APROFUNDAmento DA PLATAFORMA BRASIL DEMOCRÁTICO E SUSTENTÁVEL Início de um novo ciclo...
17
PARCERIAS INSTITUCIONAIS ESTRATÉGICAS O lançamento da versão atualizada da Plataforma Brasil Democrático e Sustentável trouxe novos desafios para o Instituto, que buscou parcerias para o desenvolvimento de novos projetos e o aprofundamento da Plataforma. Mas antes disso, a Assembleia Geral, que aconteceu em 10 de maio de 2014, deliberou que o IDS deveria operar sob uma estrutura mais enxuta, até que se promovesse seu reposicionamento estratégico e fosse definida a sequência do trabalho do Instituto. Este cenário impôs novos desafios ao IDS. A Plataforma Brasil Democrático e Sustentável é uma ampla agenda de propostas e diretrizes para políticas públicas nos diversos temas. Então como mantê-la atualizada, aprofundar-se nos temas e dar maior repercussão a seu conteúdo com uma estrutura operacional otimizada? Do desafio de pensar e propor um novo desenho para o IDS, foram definidas duas linhas de ação estratégica: Disseminação do conteúdo acumulado pelo IDS e da Plataforma atualizada e Aprofundamento das 15 propostas de Prioridade Máxima. Para cumprir os objetivos destas 2 linhas estratégicas (Disseminação e Aprofundamento) e, ao mesmo tempo, manter uma estrutura operacional enxuta, o IDS buscou parceiros estratégicos que compartilhassem de seus valores e que tivessem interesse no conteúdo da Plataforma IDS. A apresentação a seguir está elencada por parceiro e apresenta o detalhamento das Iniciativas Conjuntas que tem como objetivo Disseminar e Aprofundar algumas das 15 propostas de Prioridade Máxima da Plataforma IDS e tiveram início em 2014 e estão em andamento.
18
Por que a Disseminação é importante?
Por que o Aprofundamento das 15 propostas de prioridade máxima é importante?
É fundamental que o intenso trabalho realizado contribua efetivamente para disseminar os valores da sustentabilidade e democracia em nossa sociedade. Entende-se que a formação de cidadãos mais capacitados para levar essa discussão adiante é fundamental para o êxito do processo.
Diante da complexidade de cada uma das 15 propostas faz-se necessária uma elaboração detalhada dos “comos” de cada uma dessas propostas de prioridade máxima.
Há a necessidade de tornar o IDS referência em produção e disseminação de conhecimento, bem como em articulação e colaboração de especialistas.
O objetivo principal é construir as possibilidades de implementação para cada uma dessas propostas e fornecer subsídios que justifiquem, incentivem e facilitem a discussão sobre a adoção destas diretrizes.
Para tornar o IDS um instituto conhecido e reconhecido pela sua produção intelectual e pelas pessoas que o integram e que com ele colaboram.
Para que a sociedade civil possa efetivar sua interlocução com a academia aproximando esse dois atores e promovendo a construção e a disseminação de conhecimento e de conteúdo de altíssimo nível com a sociedade.
19
Parceria com o Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (iee/usp) para aprofundamento da Plataforma IDS A parceria celebrada entre o IDS e o Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP) foi capitaneada por uma conversa inicial entre o presidente do Conselho Diretor do IDS, João Paulo R. Capobianco e Prof. Dr. Luiz Carlos Beduschi Filho, chefe técnico da Divisão Científica de Gestão Ciência e Tecnologia Ambiental (DCGCTA). A Divisão Científica de Gestão Ciência e Tecnologia Ambiental (DCGCTA) “foi criada para consolidar o posicionamento do IEE na temática ambiental e se apoia no acúmulo de mais de 20 anos de pesquisa científica e formação de recursos humanos do PROCAM – Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental, que a partir de 2013 incorporou-se definitivamente ao IEE/USP” (IEE/USP, 2015). A integração entre a DCGCTA e o PROCAM propicia um espaço institucional que sustenta um ambicioso programa de investigação, ensino e extensão universitária na temática ambiental, ampliando e fortalecendo a atuação do IEE “numa área que no século XXI mostra-se nevrálgica não apenas para a academia, mas para toda a sociedade” (IEE/USP, 2015). Cabe ressaltar que “a DCGCTA está organizada em 3 Serviços Técnicos – Análise Ambiental e de Avaliação de Ciclo de Vida; Tecnologia Ambiental; e Modelos Ambientais – que oferecem apoio às atividades realizadas por seus Grupos de Pesquisa e Laboratórios, cujas atividades estão orientadas por 3 Eixos de Atuação – Pesquisa (teórica e aplicada); Formação e Capacitação; Assessoria e Incidência em Políticas Públicas” (IEE/USP, 2015).
20
Neste momento, firmou-se um compromisso entre as instituições e o desafio de encontrar um caminho comum. Foi decidido que a DCGCTA, por meio do PROCAM, e o IDS aprofundariam especificamente duas propostas de prioridade máxima da Plataforma: (I) gestão estratégica de recursos naturais renováveis como principal vetor de desenvolvimento, no eixo Economia para uma sociedade sustentável, e (II) integração das políticas urbanas para promoção do bem estar dos cidadãos, no eixo Qualidade de vida e segurança para todos os brasileiros. E assim foi elaborado um plano de trabalho para cada um dos projetos. Em 5 de novembro de 2014, o Acordo de Cooperação Técnico-Científica, que tem duração de cinco anos, foi assinado entre o reitor da Universidade de São Paulo, Dr. Marco Antonio Zago, e o presidente do Conselho Diretor do IDS, João Paulo R. Capobianco. A solenidade de celebração desse acordo foi realizada na Universidade de São Paulo em 4 de dezembro de 2014. Durante a solenidade, o presidente do Conselho Deliberativo do IEE/USP, Prof. Dr. Ildo Luís Sauer, juntamente com o presidente do Conselho Diretor do IDS, João Paulo R. Capobianco, o chefe técnico da DCGCTA Prof. Dr. Luiz Carlos Beduschi Filho e o Chefe Substituto da DCGCTA Prof. Dr. Pedro Roberto Jacobi saudaram a iniciativa de unir a universidade e a organização da sociedade civil em torno de uma missão comum, com o objetivo de se fortalecerem e ampliarem o acesso à sociedade. As Iniciativas Conjuntas em andamento no âmbito desse Acordo de Cooperação Técnico-Científica serão apresentadas na tabela a seguir.
21
Iniciativas conjuntas no âmbito do Acordo de Cooperação Técnico-Científica entre IEE/USP e IDS:
EIXO (S)
PROPOSTA DE PRIORIDADE MÁXIMA
TEMA GERAL
1
Economia para uma sociedade sustentável
Gestão estratégica de recursos naturais renováveis como principal vetor de desenvolvimento
AMAZÔNIA
2
Economia para uma sociedade sustentável e Qualidade de vida e segurança para todos os brasileiros
Gestão estratégica de recursos naturais renováveis como principal vetor de desenvolvimento e a Integração das políticas urbanas para promoção do bem estar dos cidadãos
PROTEÇÃO DOS MANANCIAIS
3
Economia para uma sociedade sustentável e Qualidade de vida e segurança para todos os brasileiros
Gestão estratégica de recursos naturais renováveis como principal vetor de desenvolvimento e a Integração das políticas urbanas para promoção do bem estar dos cidadãos
4
Qualidade de vida e segurança para todos os brasileiros
Integração das políticas urbanas para promoção do bem estar dos cidadãos
(i)
22
ÁGUAS
RESÍDUOS SÓLIDOS
Vice-diretora da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da EACH-USP, Coordenadora do Grupo de Pesquisa sobre Polítcas públicas, territorialidades e sociedade do Instituto de Estudos Avançados-IEA e orientadora credenciada pelo Procam/IEE/USP. (ii) Professor Associado do Departamento de Engenharia de Transportes da Escola Politécnica da USP e Bolsista Produtividade e Pesquisa Nível 2 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, credenciado junto aos programas de pós graduação em Engenharia de Transportes da EPUSP e ao Procam/IEE/USP. (iii) Professora Doutora da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e Coordenadora do Laboratório de Geoprocessamento (LGP/EPUSP). (iv) Professor Titular da Faculdade de Educação e do Programa de Pós Graduação em Ciência Ambiental (PROCAM/IEE/USP) da Universidade de São Paulo. Presidente da Comissão de Cultura e Extensão do IEE. Membro do Conselho Diretor do IEE. Vice-presidente da Comissão de Pós Graduação do IEE. Membro da Comissão de Cursos e Programas do PROCAM. Coordenador do Grupo de Pesquisa GovAmb USP.
PROJETOS
PROFESSOR OU PESQUISADOR RESPONSÁVEL – PROCAM/IEE/USP
Dialogos da Amazônia na contemporâneidade: atelier de ideias e propostas
Profa. Dra. Neli Aparecida de Mello-Théry (i)
Deter Mananciais da Macrometrópole do Estado de São Paulo: monitoramento periódico via ferramentas de geoprocessamento das áreas de mananciais
Prof. Dr. José Alberto Quintanilha (ii) Profa. Dra. Mariana Abrantes Gianotti (iii)
Gestão e governança das políticas publicas à luz da escassez hídrica na Região Metropolitana de São Paulo: análise crítica da crise hídrica pelo olhar da imprensa com foco na transparência da informação
Prof. Dr. Pedro Roberto Jacobi (iv) Profa. Dra. Ana Paula Fracalanza (v) Dra. Renata Souza Leão (vi) Rosa Maria Mancini (vii)
Criação de ferramenta digital a partir de indicadores de sustentabilidade para gestão de resíduos sólidos para gestão pelas prefeituras e organização de catadores
Dra. Gina Rizpah Besen (v)i)
(v) Professora doutora da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH/USP), do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental da Universidade de São Paulo (PROCAM/USP) e do Programa de Pós-Graduação em Mudança Social e Participação Política da Universidade de São Paulo (PROMUSPP/USP). (vi) Bióloga, mestre e doutora em ciência ambiental pelo PROCAM/IEE/USP. (vii) Cientista Social e Mestranda pelo PROCAM/IEE/USP. Foi coordenadora de Recursos Hídricos e do Programa Pacto das Águas da Secretaria Estadual de Meio Ambiente. (viii) Doutora em Ciências – Saúde Ambiental pela Faculdade de Saúde Pública pela Universidade de São Paulo e faz pós doutorado pelo PROCAM/IEE/USP. 23 É importante destacar que em algumas das Iniciativas Conjuntas apresentadas na tabela anterior foram realizadas atividades específicas no ano de 2014.
Atividades Desenvolvidas em 2014 no âmbito das Iniciativas Conjuntas IEE/USP-IDS
24
Sobre o tema RESÍDUOS SÓLIDOS foi realizada, sob a coordenação da Dra. Gina Rizpah Besen, do Procam/IEE/USP, e de Daniela Ades, do IDS, a “Primeira oficina sobre indicadores de sustentabilidade para a coleta seletiva com inclusão de catadores”, em 25 de novembro, na sede do Instituto de Energia e Ambiente da USP. Participaram do encontro especialistas em coleta seletiva com inclusão de catadores de diversas cidades, dentre elas: Campinas, Itu, Araraquara, São José dos Campos, Rio de Janeiro, Guarujá, Osasco e São Paulo. Além da diversidade de regiões, houve representatividade de setores importantes para a discussão do tema, como membros das prefeituras, secretarias de meio ambiente, organizações de catadores, ONGs e universidades. Os convidados analisaram os indicadores de sustentabilidade apresentados pela doutora Gina Rizpah Besen e, em grupos, trabalharam na validação de dois sistemas – um para a gestão pública e outro para organizações de catadores –, fazendo sugestões para o aperfeiçoamento e discutindo as formas de utilização da ferramenta. A partir do resultado desta oficina, os sistemas serão aprimorados e darão origem a duas ferramentas digitais de gestão de resíduos sólidos pela análise de indicadores de sustentabilidade que serão oferecidas às organizações de catadores e prefeituras. Esse processo será desenvolvido em 2015 e precisará captar recursos para ser desenvolvido. Sobre o tema ÁGUA, a atividade realizada foi a de acompanhar o desenvolvimento da crise hídrica no estado de São Paulo. Desde fevereiro de 2013, foi notável o gradual crescimento do destaque nos jornais à medida que o problema ia se agravando e assumindo contornos políticos, mobilização social e repercussão internacional. Diante desse cenário, o IDS e o Procam/USP realizaram um levantamento de notícias relacionadas à crise hídrica nos jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo. Esse trabalho foi feito pela Dra. Renata Souza Leão e revisado e coordenado por Juliana Cassano Cibim e Rosa Maria Mancini. No total, foram analisadas 196 notícias, entre 31 de janeiro e 15 de outubro de 2014, com o objetivo de identificar as principais causas e origens da crise, os atores envolvidos e as soluções apontadas pelos diversos setores e divulgadas pela imprensa. A Tatiana Capitanio, fundadora do Data4Good, parceira do IDS desde 2014, elaborou um infográfico com os dados da pesquisa. A partir do levantamento, verificou-se que o ator que se destaca são os órgãos públicos, e a principal causa apontada nas reportagens é a estiagem, motivo que foi mencionado 83 vezes pelas reportagens. Em 27 de novembro, foi realizada a mesa redonda: “Políticas públicas e escassez hídrica no estado de São Paulo: governança, transparência e alternativas para a crise”, em parceria com Data4Good e Senac, evento organizado e coordenado por Juliana Cassano Cibim, Daniela Ades e Rosa Maria Mancini. Os especialistas que participaram do debate foram: Rosa Maria Mancini, José Carlos Mierzwa, Renato Tagnin, Glauco Kimura, Stela Goldenstein, Pedro Roberto Jacobi, João Ramos, Lúcia Sousa e Silva, Rubens Filho e José Luiz Albuquerque. O resultado desse evento foi a sistematização das
propostas e considerações que será transformada, pelo Data4Good, em alguns infográficos. Ainda no âmbito desse projeto, o presidente do Conselho Diretor, João Paulo Capobianco, e o professor Pedro Roberto Jacobi, do IEE-USP, publicaram um artigo sobre a crise hídrica em São Paulo, intitulado “O dia em que faltou água na torneira”, na Folha de S. Paulo on-line, em 28 de novembro. Esse projeto terá continuidade em 2015 com o objetivo de comparar os cenários apresentados pela mídia entre janeiro e outubro de 2014 e após esse período, realização de eventos, conversa com jornalistas e apresentação de artigos. Sobre o tema PROTEÇÃO DOS MANANCIAIS, cabe ressaltar que o projeto Deter Mananciais foi idealizado por João Paulo Capobianco e foi desenvolvido em parceria com os professores doutores da Escola Politécnica da USP (Poli-USP) José Alberto Quintanilha e Mariana Giannotti, também coordenadora do laboratório de geoprocessamento. O objetivo do projeto Deter Mananciais é realizar o monitoramento mensal da cobertura e uso do solo, em especial do desmatamento, com a finalidade de quantificar a degradação das áreas de mananciais da Macrometrópole de São Paulo. Essa análise será entendida como uma ferramenta para avaliação de políticas públicas e sua aplicabilidade. O resultado previsto é a geração de relatórios e análises de dados sobre as políticas públicas existentes, o diagnóstico de pontos positivos e negativos e a propositura de ações preventivas, mitigadoras ou compensatórias. A previsão desse projeto é de dois anos. Esse projeto foi construído em 2014 e suas atividades terão início em março de 2015. Para dar conta desse projeto, a equipe executiva contará com 4 estagiários, estudantes de engenharia ambiental da Poli/USP, sendo que 3 deles terão suas bolsas financiadas pelo IDS. E ainda um pesquisador com mestrado que auxiliará a professora Mariana Giannotti nas atividades diárias. A equipe desse projeto trabalhará no Laboratório de Geoprocessamento da Escola Politécnica da USP sobre a supervisão da professora e terá reuniões quinzenais com a equipe do IDS. Sobre o tema AMAZÔNIA, é importante esclarecer que o Instituto de Energia e Ambiente da USP (IEE) tem trabalhado colaborativamente com o Instituto de Estudos Avançados (IEA) via o grupo de pesquisa “Políticas públicas, territorialidades e sociedade”, coordenado pela professora doutora Neli Aparecida de Mello-Théry, vice-diretora da EACH-USP e professora do Procam/IEE/ USP. É nesse contexto de cooperação entre academia e sociedade civil que o projeto Diálogos da Amazônia na contemporaneidade: atelier de ideias e propostas foi proposto. O objetivo geral é a formação multidisciplinar sobre temas relevantes para a compreensão do contexto atual da região amazônica e como objetivo específico de criação de espaço de debate e construção de conhecimento por meio de um atelier de ideias; apresentação dos problemas contemporâneos da região amazônica e das soluções para sua resolução; articulação com especialistas sobre o tema; elaboração de artigos por parte dos participantes do projeto (alunos e especialistas) e elaboração de um dossiê com artigos dos expositores sobre o tema para a Revista Gestão & Políticas Públicas (RGPP). Este projeto terá sua aula inaugural em abril de 2015.
25
Parceria com o Centro Universitário Senac – Santo Amaro para disseminação da Plataforma IDS O Centro Universitário Senac é composto pelos campi Santo Amaro, na capital, Águas de São Pedro e Campos do Jordão, no interior do Estado de São Paulo. O Senac é responsável pela oferta nacional do ensino superior na modalidade a distância, levando educação de qualidade a todas as cidades do país e a um público expressivo. No campus do Centro Universitário Senac – Santo Amaro há cerca de 15 mil alunos, sendo 8.500 alunos presenciais nos cursos de graduação nas seguintes áreas Arquitetura e Urbanismo, Beleza e Estética,Certificações em Tecnologia, Comunicação e Artes, Desenvolvimento Social, Design, Educação, Eventos e Lazer, Gastronomia, Gestão e Negócios, Hotelaria e Turismo, Meio Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho, Moda, Saúde e Bem-estar e Tecnologia da Informação. Lá, “o aluno integra-se ao cotidiano da carreira que escolheu, vivencia experiências para construir seu próprio conhecimento e desenvolver competências com o uso de ferramentas ativas, estruturadas em simulações de situações reais de mercado. A prática, em laboratórios temáticos, diferencia o profissional formado pela instituição, preparado para lidar com qualquer situação que lhe será colocada no ambiente de trabalho, independentemente da complexidade”. O objetivo dessa parceria é envolver professores e alunos na mobilização e difusão dos temas da democracia e da sustentabilidade, bem como desenvolver projetos acadêmicos tratando transversalmente desses temas e proporcionar aos alunos capacitação prática no desenvolvimento de projetos, Disseminando, assim, o conteúdo da Plataforma IDS. A parceria foi consolidada com o diretor de graduação, Eduardo Mazzaferro Ehlers, e com o coordenador do Centro de Estudos Aplicados, Leandro Mastropasqua, no segundo semestre de 2014, após a apresentação de projetos para disseminar a Plataforma Brasil Democrático e Sustentável, em especial as 15 propostas de Prioridade Máxima.
26
Iniciativas Conjuntas Senac – IDS de DISSEMINAÇÃO da Plataforma: Nova ferramenta de disponibilização e aprofundamento da Plataforma IDS Desenvolvimento pelo Laboratório Microsoft (MIC) de um ambiente virtual para hospedagem de conteúdo existente na Plataforma Brasil Democrático e Sustentável. Os resultados esperados são facilitar o acesso aos conteúdos produzidos pelo IDS e capacitação prática os alunos do Senac. Criação e desenvolvimento de aplicativos para disseminação dos conteúdos e conceitos da Plataforma IDS Estimular os alunos do Centro iOS (laboratório Apple) no desenvolvimento de aplicativos tecnológicos que tratem dos temas de segurança, mobilidade urbana, energia e saúde, tendo como fonte o conteúdo da Plataforma Brasil Democrático e Sustentável. Os resultados esperados são disseminação dos temas tratados de forma ampla pela sociedade brasileira e capacitação prática dos alunos do Senac. O Centro iOS é primeiro centro da Apple na América Latina. Incorporação dos conteúdos e conceitos da Plataforma IDS no curso de graduação em publicidade e propaganda Apresentação dos temas da Plataforma para os alunos e desenvolvimento de campanha de publicidade completa abordando os temas. O resultado esperado é a apresentação de ações efetivas para disseminação dos temas e construção do #brasilquequeremos Incorporação dos conteúdos e conceitos da Plataforma IDS nos cursos de graduação e pós graduação à distância Incorporar os conteúdos da Plataforma como bibliografia complementar dos cursos. O resultado esperado é o estímulo ao acesso dos conteúdos produzidos pelo IDS. Incorporação dos conteúdos e conceitos da Plataforma IDS nos projetos de iniciação científica e de pesquisa dos professores Apresentação dos temas para os professores e desenvolvimento de projetos abordando os temas propostos. Resultado esperado: tratamento investigativo dos temas com o envolvimento de professores e alunos.
27
Atividades Desenvolvidas em 2014 no âmbito das Iniciativas Conjuntas Senac-IDS O IDS colaborou com o Projeto Água Brasilis, da disciplina de Cenografia do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Senac – Santo Amaro. A partir de conteúdo, que originalmente seria exposto na Estação Ciência da USP e de conteúdos da Plataforma do IDS, os alunos foram convidados, pelo professor Nelson Urssi, a propor exposições multimídias e colaborativas sobre o tema da crise hídrica. Essas exposições poderiam acontecer pela cidade de São Paulo, incluindo espaços de diálogo para refletir sobre o espaço urbano. No contexto do Centro iOS, (Laboratório Apple), em dezembro de 2014, o IDS realizou uma apresentação para mais de 40 alunos dos cursos de Tecnologia e de Design. Esses alunos participavam, à época, do processo seletivo para integrar o primeiro grupo do Centro iOS. O laboratório é um centro patrocinado pela Apple que capacita e estimula alunos de graduação dos cursos de Design e de Tecnologia de Informação a desenvolverem aplicativos sobre diversos temas. Esses aplicativos, quando selecionados, passam a integrar a loja da Apple. Todos os direitos de propriedade intelectual são dos alunos, bem como parte do valor da venda desses aplicativos. O IDS colaborou apresentando o conteúdo Plataforma IDS e destacou as propostas de mobilidade urbana, saúde como prioridade orçamentária, segurança e eficiência energética. A partir da apresentação, os alunos desenvolverão projetos de aplicativos e serão selecionados para integrar a equipe do Laboratório iOS. Formada a equipe, os alunos desenvolverão seus aplicativos e o IDS será convidado a conhecer o resultado em dezembro de 2015.
28
Parceria com Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS) para disseminação da Plataforma IDS A Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS) tem como objetivo contribuir para o fortalecimento e o aperfeiçoamento da democracia e das instituições republicanas mediante o apoio à formação de lideranças políticas que colaborem com a transformação do Brasil em um país mais justo, próspero, solidário, democrático e sustentável. Portanto, é um parceiro quase que natural do IDS, com grande sinergia de atuações. O conteúdo produzido pelo IDS tem potencial de embasar importantes discussões entre as lideranças políticas da RAPS, aprofundando-o e problematizando-o no contexto da política institucional. Para o IDS, é de grande relevância que as lideranças reunidas sob a estrutura da RAPS participem da construção e da disseminação das ideias promovidas pelo Instituto. Tratando-se de uma organização com interlocução transversal na política partidária institucional, que tem a formação de líderes políticos nos temas da sustentabilidade e democracia como seu principal eixo de atuação, há uma grande sinergia da atuação entre as instituições. Desta forma, o IDS pretende subsidiar as discussões e os projetos da RAPS com o conteúdo de sua Plataforma e, ao mesmo tempo, enriquecer a discussão sobre as propostas, retroalimentando o processo de construção colaborativa. A minuta do acordo está em fase de assinatura.
29
1
2
3
4
30
5
6 1
Infográfico "O que a imprensa
diz sobre a crise da água em São Paulo", elaboração Data4Good em parceria com IEE/USP e IDS 2 3
GINA RIZPAH BESEN na
1a Oficina de indicadores de sustentabilidade para coleta seletiva com inclusão de
7
catadores, Parceria IEE/USP e IDS 4
Projeto realizado pelos
alunos para a disciplina de cenografia, do curso de Arquitetura e Urbanismo, Centro Universitário Senac – Santo Amaro. Coord. Prof. Nelson Urssi. 5 6
Mesa redonda sobre "Políticas
públicas e escassez hídrica no estado de São Paulo: governança, transparência e alternativas para a crise", Parceria IIE/USP, IDS, Data4Good e Centro Universitário
8
Senac – Santo Amaro 7
Leandro Mastropasqua em
Apresentação das propostas da Plataforma para os alunos do projeto iOS (Laboratório Apple) do Centro Universitário Senac – Santo Amaro 8
PEDRO ROBERTO JACOBI, JOÃO
PAULO R. CAPOBIANCO, Ildo Luís Sauer E LUIZ CARLOS BEDUSCHI FILHO EM Cerimônia de assinatura simbólica do acordo de cooperação entre o IEE/ USP e o IDS
31
COLABORAÇÕES Colaboração com o Instituto Jatobás O Instituto Jatobás é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) “cuja missão é influir para a ampliação da consciência e oferecer conhecimento para a construção de um caminho coletivo solidário e sustentável”. O Instituto Jatobás criou o Think and Do Tank Sustentabilidade, uma plataforma multilateral, física e virtual, para a coalizão de pessoas, organizações sociais, empresas e governos. O IDS foi convidado para colaborar nesta plataforma com conteúdo e intercâmbio de conhecimento em temas como água, sustentabilidade e liderança jovem. Nesse contexto, Daniela Ades e Juliana Cibim participaram das reuniões de formação do projeto Círculo de Conhecimento sobre jovens líderes para a sustentabilidade, que ainda está em fase de desenvolvimento.
Colaboração com a coalizão Aliança pela Água A Aliança pela Água, coordenada por Marússia Whately, é uma coalizão da sociedade que reúne mais de 40 entidades entre ONGs, especialistas e movimentos sociais para contribuir com a construção da segurança hídrica em São Paulo, em meio à grave crise pela qual passa o estado paulista. A Aliança pela Água deu início a uma série de publicações técnicas, eventos, audiências e aulas públicas em diferentes regiões de São Paulo e em municípios abastecidos pelo Sistema Cantareira a fim de qualificar o debate, aprofundar a percepção sobre as causas da falta d’água, mobilizar a sociedade para contribuir com soluções e exigir que o poder público gerencie a crise de forma adequada. Publicou ainda o documento denominado “Chamado à ação”, disponível em < http://aguasp.com.br/> As integrantes da equipe do IDS Juliana Cibim e Daniela Ades participam da Aliança pela Água nos grupos de trabalho “Técnico-Jurídico” e “Comunicação”, respectivamente.
32
Colaboração com a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura Foi criada a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura com o objetivo de influenciar as negociações multilaterais no que se refere ao tema de florestas e estabelecer um diálogo entre os diferentes atores e o Governo Federal. A Coalizão foi liderada inicialmente por algumas empresas juntamente com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Instituto Ethos, Diálogo Florestal e Observatório do Clima. Hoje, integram a Coalizão diversas organizações, dentre elas: ABAG, Akatu, Amata, Arapyau, CEBDS, CI, Diálogo Florestal, Embrapa Florestal, Ethos, FAS, FEB, Fibria, Greenpeace, IBA, IDS, IMAFLORA, ISA, Natura, Netnexus, Observatório do Clima, Plantar Carbon, Rede Nossa São Paulo, SEEG, SRB, Suzano, TNC, ÚNICA, WBCSD, WRI, e WWF. A Colizão terá duas agendas, uma de curto prazo com foco na COP21, que acontece ao final desse ano em Paris, e a outra de médio/longo prazos com foco amplo em como construir a política florestal para o país. Foram formados três subgrupos de trabalho para darem sequência às atividades, Grupo de Fóruns, Grupo Temático e Grupo de Narrativa e para cada um deles escolhidos seus respectivos líderes. João Paulo Capobianco e Fabio de Almeida Pinto representam o IDS nesta Coalizão.
33
34
comunicação
35
O IDS buscou dinamizar seus canais de comunicação e focou na produção de infográficos e imagens para facilitar a leitura das informações. Neste ano, o Instituto contou com a parceria do Data4Good nas Rodas de Conversa, para as quais elaborou infográficos sobre os temas dos debates a partir dos textos introdutórios. Além de imagens, as Rodas contaram com amplo material audiovisual para ajudar na disseminação das conversas nas redes sociais. A publicação da versão atualizada da Plataforma e a divulgação do evento de lançamento focaram o aspecto visual. Na publicação, as propostas de Prioridade Máxima foram sistematizadas em infográficos. Para a divulgação do evento, a designer Thais Bellini criou banners com imagens estilizadas para cada proposta de prioridade máxima; o IDS divulgou um banner por dia, durante os 15 dias que antecederam o evento. A parceria com o Senac também é muito valiosa e estratégica na área de comunicação, pois ajudará o IDS a trabalhar diversas linguagens para ampliar o acesso ao material da Plataforma.
Redes sociais As redes sociais como Facebook e Twitter são nossos principais meios de comunicação e divulgação. Em nossos canais, fazemos a divulgação de notícias relacionadas às propostas da Plataforma, das parcerias estratégicas e dos materiais produzidos como seus resultados. Até o fim de 2014, o Facebook do IDS tinha aproximadamente 28,5 mil seguidores, o dobro da audiência de 2013 (cerca de 14 mil em dezembro de 2013). O Twitter tem quase 2 mil seguidores. O canal do YouTube reúne 122 vídeos, e o Flickr, 1.284 fotos.
Documentário A Lei da Água
36
O documentário A Lei da Água: o Novo Código Florestal foi lançado em setembro de 2014, no Auditório do Ibirapuera, durante a Virada Sustentável. A produção é uma parceria entre IDS, ISA, WWF, Fundação SOS Mata Atlântica e Bem-Te-Vi Diversidade. Dirigido por André D’Elia, da Cinedelia, e com produção executiva de Fernando Meirelles, da O2 Filmes, o documentário apresenta as mudanças provocadas pelo novo Código Florestal, aprovado em 2012, e o impacto da legislação na preservação do meio ambiente e na produtividade da agricultura, além dos efeitos que o não cumprimento da lei pode ter sobre a disponibilidade de recursos essenciais à qualidade da vida humana no Brasil. O IDS participou de um debate após a exibição do documentário no Museu da Imagem e do Som (MIS), junho de 2014, em São Paulo.
1
1
2
3
4
iNFoGrรกFiCo realiZado Pelo data4Good Para
a roda de CoNversa soBre iNFraestrutura. 2
iNFoGrรกFiCo realiZado Pelo data4Good Para
a roda de CoNversa soBre reForMa urBaNa 3 4 5
teasers elaBorados Por thais BelliNi Para
o FaCeBooK do ids e PuBliCados Nos 15 dias que aNteCederaM o laNร aMeNto da PlataForMa
5
38
administrativo e financeiro
39
Auditoria externa Visando à manutenção das boas práticas de governança corporativa e prestação de contas à sociedade, o IDS submete-se, desde 2012, a um processo de auditoria externa independente. Em 2014, os trabalhos ficaram a cargo da Price waterhouse Coopers Brasil (PwC), que auditou as demonstrações financeiras, fluxos e processos da organização referentes ao ano de 2013. Dessa avaliação, resultou o seguinte parecer: “Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anteriormente referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS) em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas atividades e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Price waterhouse Coopers. Auditores independentes. CRC 2SP000160/O-5” Em relação à auditoria externa do ano-base 2014, os trabalhos estão em fase final de elaboração.
Reestruturação da equipe No primeiro semestre de 2014, houve reestruturação da equipe executiva do IDS. A equipe que iniciara o ano com sete membros reduziu-se e, ao fim de 2014, consolidou-se com quatro integrantes. Atualmente, o IDS conta com quatro colaboradores contratados. Ao longo do ano de 2015, de acordo com a demanda, poderão ser contratados consultores para realização dos objetivos do IDS.
40
Mudança de sede Em agosto de 2014, houve a mudança da sede do IDS. O presidente do Conselho Diretor, João Paulo Capobianco, e o associado Carlos Alberto Ricardo cederam espaço em um escritório do uso de ambos. O espaço atende às necessidades momentâneas do IDS para desenvolvimento de suas atividades e representou importante redução de custo operacional fixo.
Organização financeira Em 2014, o IDS renovou seu certificado de entidade ambientalista e, consequentemente, o certificado de isenção do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), incidente sobre as doações recebidas por organizações do terceiro setor. O número do processo do certificado concedido ao IDS é 51224-391596/2014, assinado em 18 de dezembro de 2014. Isso gerou uma economia da ordem de R$ 18 mil reais ao longo de todo o ano.
41
em 2014, o orçamento realizado do ids somou cerca de r$ 1,2 milhão, 38% abaixo do orçamento previsto aprovado pelo Conselho diretor para o ano. esse resultado foi atingido em decorrência, sobretudo, do novo direcionamento do instituto, com foco no desenvolvimento de conteúdo por meio de parcerias estratégicas. ao longo do ano, o instituto recebeu doações no valor de r$ 640 mil. a necessidade adicional de caixa foi atendida por meio de resgate de investimentos e remanescente de caixa de 2013. o total das disponibilidades no fim de 2014 foi de cerca de r$ 40 mil.
acompanhamento orçamentário eXeCução oRçamentáRia 2014
300,000,00 250,000,00 200,000,00 150,000,00 100,000,00 50,000,00 0,00
Previsto
jan
fev mar abr mai jun
jul
ago set out nov dez
realiZado
doações recebidas em 2014: fonte de ReCuRso 42
valoR
associados
300.000,00
Pessoa Jurídica sem fins lucrativos
300.000,00
Pessoa Jurídica com fins lucrativos
40.000,00 R$ 640.000,00
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA 2014 CENTRO DE CUSTO Despesas administrativas Sede SP Serviço de apoio – SP Impostos Despesas com equipe Folha de pagamento
REALIZADO
%
172.943,59
14,4%
117.012,06
47.008,55
8.922,98
676.104,62
56,3%
387.663,67
Benefícios
91.835,65
Impostos
196.605,30
Comunicação e marketing
43.384,68
3,6%
Site e plataforma digital
3.523,77
Impressos
9.734,11
29.281,16
845,64
130.432,69
10,9%
Assembleia de associados
64.433,38
Seminário de Validação das Propostas
59.894,47
6.104,84
Projetos de comunicação Impostos Eventos
Reuniões do Conselho Plataforma Brasil Democrático e Sustentável
157.683,07
13,1%
Roda de Conversa/Seminário/Oficina
157.683,07
Apoios
19.985,55
1,7%
3.000,00
10.000,00
6.985,55
Doações Parcerias institucionais Outros
Total da execução orçamentária
1.200.534,20
Orçamento previsto 2014
1.923.144,96
Variação %
–38%
43
Projeto de captação de recursos O IDS tem como principal fonte de recurso doações efetuadas por pessoas e empresas alinhadas com os propósitos da organização. Desde sua fundação até o presente momento, poucos doadores concentraram grande parte do financiamento do Instituto (>90%), embora outras pessoas e organizações tenham contribuído com valores inferiores (<10%). A partir do apoio do Instituto Arapyaú, materializado no serviço de consultoria de Marcelo Estraviz, referência em processos de captação para organizações do terceiro setor, o IDS pôs em curso ações para reestruturação deste processo de captação. O plano de captação visa dar maior sustentabilidade financeira à organização. O modelo vigente até então viabilizou o surgimento e consolidação do IDS como uma instituição referência no campo da sustentabilidade e democracia no Brasil. A partir do fortalecimento de sua marca e do redirecionamento estratégico de sua atuação, entretanto, urge-se a elaboração de uma estratégia mais diversificada e alinhada com o papel social que cumpre. Assim sendo, os principais objetivos do plano de captação do IDS são: promover sustentabilidade financeira ao IDS; diversificar a base de doadores; aumentar o volume de recursos que fluem em direção à instituição; legitimar a organização como um representante de um extrato da sociedade civil que tem como valores fundamentais a democracia e a sustentabilidade.
44
Após um intenso processo de construção da estratégia de captação do IDS, como parte de um amplo planejamento de posicionamento e forma de atuação da instituição, chegou-se a três pilares básicos de arrecadação de recursos financeiros: 1. Grandes doadores (acima de R$ 50.000 por ano): como principal fonte de financiamento do IDS, é fundamental que conte com maior diversificação, garantindo, por um lado, maior potencial de arrecadação para crescimento da organização e, por outro, menor exposição a riscos de concentração de fontes de recursos, de forma que a interrupção do fluxo de recursos de um deles não inviabilize os projetos do instituto. O IDS buscará apoio de organizações nacionais e internacionais, bem como de pessoas interessadas em contribuir com sua missão. 2. Pequenos e médios doadores: pouco explorada pelo IDS até então, esta frente de atuação tem dois objetivos principais, a captação de recursos em si e, de forma complementar, a legitimação do instituto como efetivo representante de um segmento relevante da sociedade civil organizada. Os trabalhos junto a este perfil serão desenvolvidos em duas frentes: contribuição estatutária dos associados e contribuição de afiliados colaboradores 3. Eventos e produtos IDS: o Estatuto do IDS prevê, como fonte de recursos, as receitas provenientes dos serviços prestados e da venda de produtos, entre outros. Dessa forma, pretende-se lançar serviços e produtos comerciais do IDS, tais como projetos ligados aos temas da Plataforma Brasil Democrático e Sustentável, estudos e publicações, além de serviços oferecidos no campo da capacitação e do aprendizado.
45
46
crĂŠditos
47
Equipe executiva do IDS Daniela Ades, analista de comunicação Fábio de Almeida Pinto, coordenador administrativo-financeiro e de projetos Juliana Cassano Cibim, coordenadora de programas, projetos e parcerias Márcia Rodrigues, secretária administrativa
Novo Conselho Diretor Na assembleia realizada em 10 de maio de 2014, houve alteração no Conselho Diretor com as saídas de Beto Ricardo, Guilherme Leal e Marina Silva. A atual composição é: Altair Assumpção Gisela Moreau João Paulo R. Capobianco (presidente) Maria Alice Setubal Maristela Bezerra Bernardo Raimundo Sergio Barros Leitão Ricardo Young
Conselho Fiscal Alexandre de A. P. Correa Paulo Afonso Garcia
48
Associados 01. Adriana de Carvalho Barbosa Ramos Barretto 02. Alexandre de Almeida Youssef 03. Alfredo Helio Sirkis 04. Alvaro Antonio Cardoso de Souza 05. Ana Valéria Nascimento Araújo Leitão 06. Anamaria Cristina Schindler 07. André Rodolfo de Lima 08. Bazileu Alves Margarido Neto 09. Carlos Alberto Ricardo 10. Carlos Antonio Rocha Vicente 11. Eduardo Giannetti da Fonseca 12. Eduardo Rombauer van den Bosch 13. Eduardo Viveiros de Castro 14. Eustáquio Luciano Zica (licenciado) 15. Gisela Maria Moreau 16. Guilherme Peirão Leal 17. João Paulo Ribeiro Capobianco 18. Jorge Luiz Numa Abrahão 19. José Adalberto Veríssimo 20. José Rubens Pereira Gomes 21. Luiz Eduardo Soares (licenciado) 22. Márcio José Brando Santilli 23. Maria Alice Setubal 24. Maria Osmarina Marina da Silva Vaz de Lima 25. Maristela Bezerra Bernardo 26. Muriel Saragoussi 27. Oded Grajew 28. Paulo Henrique Ribeiro Sandroni 29. Pedro Ivo de Souza Batista 30. Pedro Wilson Leitão Filho 31. Raimundo Sergio Barros Leitão 32. Ricardo Cavalieri Guimarães 33. Ricardo Young Silva 34. Roberto Isao Kishinami 35. Samyr Cury 36. Suzana Machado Pádua 37. Tasso Azevedo