![](https://static.isu.pub/fe/default-story-images/news.jpg?width=720&quality=85%2C50)
3 minute read
Tabela 08 - Síntese dos artigos da área da saúde
from TCC ARQURB UVV - READEQUAÇÃO DO AMBIENT ESCOLAR PÓS COVID: ENSAIO PROJETUAL PARA O CMEI ABÍLIO LUIZ
Por fim, Nascimento (2020) afirma que a tecnologia não é valorizada nos processos educativos, principalmente pela falta de informação e preparação dos professores. O autor conclui que só a tecnologia não consolida a transformação da educação, é preciso formação de habilidades e competências que possibilite aos alunos serem protagonistas em seus processos educacionais.
3.4 SAÚDE
Advertisement
A preocupação com a saúde das crianças em uma possível reabertura total das escolas foi ponto de debate. Caixeta; Becker e Maunsell (2020) defendem que, embora existam evidências limitadas de que a escola tenha papel relevante na transmissão da Covid-19, o papel essencial dos médicos, em meio a esse cenário, é informar sobre a real situação e os riscos para a saúde que as crianças e adolescentes apresentarão com a reabertura das escolas. Outro ponto destacado pelos artigos da área da saúde diz respeito a orientações em relação à saúde e aos cuidados que devem ser tomados com o retorno das aulas presenciais. A reabertura das escolas necessita de um plano adequado para minimizar as perdas educacionais e tornar essa volta à escola segura, sem acarretar prejuízos ao processo de ensino-aprendizagem. A tabela 08 reúne os artigos analisados e apresenta os assuntos debatidos. TABELA 08 - SÍNTESE DOS ARTIGOS DA ÁREA DA SAÚDE
TÍTULO AUTOR / DATA SÍNTESE
Cartilha educação e saúde no combate a pandemia (covid-19) Cristine Brandenburg, Jocyana Cavalcante, Miriam Viviane Baron, Bartira Ercília Pinheiro e Lia Machado Fiuza Fialho Julho/2020 A cartilha divulga orientações em relação à educação e à saúde na possível retomada de aulas presenciais em meio à pandemia. O retorno gradativo das aulas presenciais necessita de um plano adequado para minimizar as perdas educacionais e tornar o retorno às aulas seguro, sem acarretar maiores prejuízos à aprendizagem.
COVID-19 em crianças: considerações sobre o retorno das aulas Alexandre Caixeta, Luciana Becker e Rebecca Maunsell
Setembro/2020 O artigo retrata qual o papel do médico frente ao cenário do Covid-19, informando os pacientes dos riscos para a saúde que as crianças e adolescentes apresentarão com a reabertura das escolas, além de orientar os cuidados que devem ser tomados com o retorno. Por fim, o autor conclui que o retorno às atividades presenciais deve ser gradual, opcional e cuidadoso.
Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados dos artigos citados acima.
No atual cenário, o retorno gradativo das aulas tem a necessidade de um plano político-educacional adequado, visando a minimizar as perdas educacionais e proteger alunos, professores e funcionários. Essa questão é discutida pelos dois artigos apresentados; tal discussão é relevante, pois a volta às aulas necessita de medidas para reduzir os prejuízos ao aprendizado e medidas para que o retorno seja seguro, com a finalidade de evitar a transmissão do vírus. Se faz necessário reestruturar todo o comportamento da comunidade escolar para que a saúde e o bemestar prevaleçam.
3.5 ARQUITETURA
Os artigos analisados da área da arquitetura têm seu foco voltado mais para a importância dos espaços ao ar livre e de como o isolamento social impactou a vida e a saúde da sociedade. Pouco se relata sobre como o ambiente escolar pode influenciar em todo esse processo. Barbirato (2020), em seu estudo, retrata a importância do resgate de princípios básicos de higiene das construções dentro do conforto ambiental e da revisão de princípios bioclimáticos em estudos urbanos frente à crise da covid-19. A autora demonstra a importância da higienização dos ambientes a partir da ventilação e da insolação das envoltórias das edificações, debatidas há anos, porém, a realidade mostra a fragilidade do país frente à situação de catástrofe pandêmica.
O desafio torna-se maior quando se sabe que as cidades brasileiras possuem condições conforto e salubridade precárias na maior parte de suas habitações, dos seus espaços públicos, equipamentos e infraestrutura, especialmente nas periferias (BARBIRATO, 2020, p. 17). Hybiner e Azevedo (2021) avaliaram a influência da iluminação dos ambientes nas emoções de jovens no confinamento causado pela covid-19. Como resultado, notou-se que as emoções positivas relacionadas ao bem-estar estavam ligadas a ambientes abertos como quintais e jardins. Pôde-se observar ainda que a luz fria trazia o sentimento de felicidade aliada à ansiedade.
Ambientes com condições favoráveis de conforto ambiental, incluindo visão do céu e atividades a céu aberto (intimamente relacionadas à presença de luz natural) favoreceram o estímulo de emoções positivas; do contrário, ambientes cujas variáveis de conforto eram ausentes ou precárias (incluindo conforto luminoso, tais como ausência de vistas para o exterior, ambientes fechados e escuros) favoreceram o estímulo de emoções negativas dos pesquisados. (HYBINER E AZEVEDO, 2021, p. 47). Em seu estudo “Cada um no seu quadrado: a pandemia, a cidade e suas bolhas”, Perpétuo e Fontes (2020) destacam inúmeras iniciativas que surgiram para