PUC - Rio 2010.2 DSG1003 Projeto Desenvolvimento Profs.: Cláudia Bolshaw e Eduardo Pucu
vitoria
Thaíra Bouhid (0921097) thaira_12@hotmail.com
Thais Marinho (0911465) tamybmarinho@gmail.com
Vivian Duarte
(0921082) vivian.d@msn.com
Indice Agradecimentos
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Introdução
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Objetivo
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Justificativa
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Levantamento de dados
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Primeiras hipóteses
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Geração de alternativas
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Produto
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Experimentação
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Avaliação Pessoal
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Bibliografia
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Lista de Figuras
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Agradecimentos Por nenhuma de nós fazer Projeto de Produto, enfrentamos dificuldades relacionadas à habilitação. Este projeto não poderia ter sido finalizado sem a ajuda de algumas pessoas. Aparecido, quem nos ajudou a lidar com a resina e suas peculiaridades. Diogo, por ter nos deixado usar o poliuretanos do laboratório e nos socorrer quando fizemos algumas besteiras. Cid, por ter nos dados as instruções sobre os materiais que precisaríamos. Mineiro, o primeiro a nos motivar a lixar. Foi ele quem nos ensinou as técnicas e o uso das máquinas do laboratório. Nossos modelos de poliuretanos não seriam os mesmos sem ele. Manu, monitora do laboratório que tirou várias de nossas dúvidas de principiantes. Nossos amigos, por sempre nos apoiarem e não nos deixarem desistir quando o projeto pareceu ser difícil demais para ser terminado. Nossos monitores, Nathalia , por ajudar a lixam os moldes de resina, e Michael, pelo apoio moral e a cobrança constante. Os colaboradores, por estarem sempre dispostos a tirar nossas dúvidas e nos ensinar algo de útil. Os professores, por sempre esperarem e cobrarem o melhor de nós.
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Este relatório apresenta o processo de criação do projeto “Vitória”, realizado na Universidade PUC - Rio no segundo semestre de 2010, sob orientação dos professores Claudia Bolshaw e Eduardo Pucu e auxílio dos monitores Nathalia Amatto e Michael Caetano. O projeto consiste em uma coleção de frascos de perfume com a temática do folclore brasileiro, introduzindo a mulher brasileira suavemente de volta à sua cultura antes esquecida. Antes de chegar ao produto final, partimos da palavra “resgate”, que foi tema chave para todas as turmas da disciplina DSG1003, e surgimos com uma questão: o brasileiro está esquecendo suas raízes. Nosso principal objetivo passou a ser relembrar os brasileiros sobre as lendas, histórias que falam sobre origem do país e fazem parte da criação de nossa população. Com isso em mente, criamos algumas propostas, das quais uma foi escolhida para ser desenvolvida: uma coleção de frascos de perfume que contenha a estética do folclore, e ainda passando a feminilidade da mulher brasileira. Através desses perfumes, reapresentaremos aos poucos a mulher brasileira às lendas do folclore das regiões Norte e Sul. São seis frascos, cada um inspirado em uma lenda, são elas “A Lenda da Gralha Azul”, “A Lenda do Boi-tatá”, “Como Nasceram as Cataratas”, “A Canção da Iara”, “A Lenda do Guaraná” e “A Lenda do Boto Cor-de-rosa”.
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Objetivo Usaremos um produto atrativo para recriar um interesse no folclore brasileiro. Traçamos como objetivo do projeto introduzir lentamente o folclore de volta à vida das mulheres de hoje em dia. Através desta nossa linha de perfumes, mulheres que não conheciam as lendas ou não se interessavam sobre o assunto vão poder entrar em contato com as histórias. Escolhemos mulheres como público-alvo ao notar que a população adulta havia esquecido antigos costumes, e que a mulher tem um adicional: ela também é mãe, então além dela mesma relembrar as lendas, possui o poder de passá-las adiante, contando para os filhos. Se conseguirmos criar um interesse por parte da população adulta, a parcela infantil da sociedade será influenciada por ela, reconstruindo antigas tradições há tempos esquecidas.
Justificativa Quisemos reviver as lendas do folclore ao percebermos que elas estão sendo esquecidas pela sociedade. Através de produtos usados todos os dias, os perfumes, faremos com que mulheres entrem em maior contato com essas histórias que contam, de sua maneira, a história do nosso país e aspectos de nossa cultura. Escolhemos o perfume por se tratar de um produto que retrata extrema feminilidade e desejo, cujo frasco é tão apreciado quanto o odor. Ao trabalhar os frascos e embalagens, estaremos também trabalhando com cultura, tradições e história.
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Levantamento de Dados Iniciamos a pesquisa através do tema geral de projeto III de 2010.2, “Resgate”. Ao decidirmos resgatar o folclore, pesquisamos sobre festas brasileiras que até hoje são celebradas, tais como carnaval ou festa junina, e suas origens, além das tradições que ainda se mantém e as que foram modificadas em suas comemorações. Tentando mudar de foco e procurar informação sobre o folclore ao redor do mundo, nos vimos pesquisando sobre o Halloween nos Estados Unidos, Día de los Muertos no México, tango na Argentina, mitologia grega e romana, fadas na Europa, festivais da primavera no Japão, entre outros. Apesar das manifestações folclóricas de diversos lugares do mundo serem um assunto sobre o qual nos interessamos, descobrimos que este é um tema muito amplo e com pouca fonte de informação precisa. Tentamos achar uma veia em comum entre alguns desses festivais, mas vimos que isso não nos levaria a lugar nenhum. Visitamos o Museu do Folclore, no Catete, buscando mais informação sobre o assunto e uma nova área de interesse. O local estava em obras, por isso, apenas duas salas estavam funcionando. Mas acabamos por passar a tarde na biblioteca de lá lendo livros adultos e infantis do tema. Os livros sobre lendas de diversas regiões brasileiras, como “Lendas Brasileiras” do grande pesquisador, Luis Câmara Cascudo, foram o que mais nos chamaram atenção, tornando assim, “lendas”, nossa área de foco. Realizamos uma série de entrevistas para descobrir o que os brasileiros sabem sobre o folclore, e chegamos a conclusões surpreendentes. Fizemos as seguintes perguntas: • • • • •
O que você conhece sobre o folclore brasileiro? Quais lendas você conhece? Nos conte alguma. Onde ou com quem você aprendeu essas lendas? Quantos anos você tinha quando aprendeu sobre essas lendas? Você ainda ouve essas lendas ou passa elas adiante?
Ao todo, 30 pessoas responderam nosso questionário. Através disso, chegamos à conclusão de que 75% aprenderam sobre lendas na escola, sendo a grande maioria, e esta é a maior fonte de informação sobre folclore para o povo brasileiro. 20% aprenderam com os avós, geração mais velha e ainda ligada a tradições. Somente 5% aprenderam com seus pais, mais uma prova de que as novas gerações estão esquecendo essas histórias. A grande maioria dos entrevistados conseguia identificar os personagens do folclore, talvez por causa de ícones da infância como o Sítio do Pica-Pau Amarelo, mas não conseguiam nos contar suas histórias. Além disso, 95% deles relatou que só entrou em contato com a lendas quando criança, na escola, e mal ouve falar delas hoje em dia. A geração mais jovem ainda afirmou achar que o folclore e o costume de contar lendas estão mortos.
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Através disso, chegamos à conclusão de que tantos por cento aprenderam sobre lendas na escola, sendo a grande maioria, e esta é a maior fonte de informação sobre folclore para o povo brasileiro. Tantos por cento aprenderam com os avós, geração mais velha e ainda ligada a tradições. Somente tanto por cento aprenderam com seus pais, mais uma prova de que as novas gerações estão esquecendo essas histórias. A grande maioria dos entrevistados conseguia identificar os personagens do folclore, talvez por causa de ícones da infância como o Sítio do Pica-Pau Amarelo, mas não conseguiam nos contar suas histórias. Além disso, 95% deles relatou que só entrou em contato com a lendas quando criança, na escola, e mal ouve falar delas hoje em dia. A geração mais jovem ainda afirmou não querer saber a respeito, pois acha que o folclore e o costume de contar lendas estão mortos. Ao descobrirmos que as crianças eram a parcela que recebia informações sobre o folclore, visitamos a Escola Stockler, na gávea, e conversamos com a coordenadora da educação infantil, Nanci Araújo Pinho. Ela nos explicou como as lendas eram aplicadas nas atividades de pintura, dança, jogos e etc. e como o tema é repetido a cada ano para todas as turmas, pois os personagens fazem parte da cultura do povo e contam histórias de todas as regiões do Brasil. A escola ainda preza a tradição de ensinar através de histórias. Nossa próxima visita foi o Museu do Pontal, que possui um grande acervo de artesanato de todo o Brasil, com exposições fixas e temporárias. Esta visita nos serviu para vermos a diversidade que existe dentro de nosso próprio país. Visitamos também a livraria Malasartes no Shopping da Gávea, procurando por livros infantis que abordassem o assunto. A livraria possuía cerca de 20 livros contando lendas de diferentes regiões. Lemos alguns deles e descobrimos novas lendas e diferentes versões. Uma das referências que encontramos em nossa pesquisa foram os vídeos do projeto “Juro Que Vi”, da Multirio. O projeto consiste em um livro, que conta o processo, e cinco vídeos sobre as seguinte lendas: “Curupira”, “O Boto Cor-de-Rosa”, “Iara”, “Matinta Perera” e “Saci”. Conseguimos entrar em contato com a Solange Jobim, que participou do projeto e é professora do Departamento de Psicologia da PUC-Rio, e marcamos uma entrevista. Ela nos contou sobre a realização do projeto, no qual ela e outros membros da equipe acompanhavam um grupo de crianças de diferentes idades e eles, juntos, contavam histórias e desenvolviam roteiros para as animações feitas baseadas nestes relatos. Além disso, ela contou sobre como foi traduzir as experiências de pesquisa antropológica no livro.
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Com o foco decidido e o material de pesquisa reunido, fizemos uma enquete com 23 lendas, para definirmos qual iríamos trabalhar. Foram, ao total, 106 respostas, então escolhemos seis das mais votadas para trabalhar:
“O Boto Cor-de-Rosa” 42 “Como Nasceram as Cataratas” 40 “Iara” 37 “Boitatá” 33 “A Lenda do Guaraná” 32 “Gralha Azul” 29
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Primeiras hipoteses Para criar possibilidades de projeto, quisemos procurar objetos de uso exclusivamente feminino e de alto valor, para serem bastante apreciados. Uma área que nos interessa bastante é a estamparia, então começamos por aí. Queríamos aplicar estampas baseadas nas lendas selecionadas em bolsas, carteiras e sapatos. Estudamos também a possibilidade de usar materiais diferentes para remeter às lendas, assim, fizemos algumas associações: organza azul e os movimentos das águas das cataratas, paetês e as escamas no rabo de peixe da Iara, algum emborrachado como e.v.a. para a pele do boto cor-de-rosa, entre outros. Usaríamos esses materiais para recriar as texturas e aparências dos personagens sem ter que colocá-los explicitamente nos objetos. Pensávamos em aplicar esta proposta em bolsas estilo carteira, que é chique e normalmente usada para sair à noite. Outra opção foi nos voltarmos para objetos mais nobres, como jóias. Trabalharíamos colares, brincos, anéis e pulseiras utilizando os personagens e elementos dos cenários em que se passam as histórias. Mas o produto que descobrimos ser bastante apreciado pelo público feminino foram os perfumes. É um produto de alto valor, com inúmeras opções de tamanhos, também nos permitia criar formas inusitadas. Por nos proporcionar essas possibilidades, escolhemos o frasco de perfume como produto a ser trabalhado. Começamos a desenhar possíveis formas de frasco para seguir de modelo, sem ter as lendas presas.
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Geracao de alternativas A seguir estão alguns dos estudos de formas que nos levaram ao produto final. Começamos trabalhando a forma física dos personagens, suas silhuetas e partes do corpo, para depois usá-los de maneira menos explícita, adicionando mais elegância à forma.
Gralha
Cataratas
Boitatá
Iara
Guaraná
Iara
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Cataratas Iara
Boitatรก
Boto Gralha
Gralha Guaranรก
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Apรณs os estudos, chegamos em seis formas, definidas, cada uma representando uma lenda:
Boto
Cataratas
Iara
Guaranรก
Gralha
Boitatรก
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Para o nome da linha, escolhemos o nome “Vitória” por representar ao feminino e, ao mesmo tempo, ao folclore (“Vitória-Régia”). Tentamos simplificar a forma da flor vitória-régia, para que o logo pudesse ser aplicado em vários suportes e ainda ter grande visibilidade. Temos abaixo alguns estudos.
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E nossa versĂŁo final:
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Já embalagem dos perfumes, trabalhamos tentando transmitir através delas a simplicidade de forma alcançada nos frascos e no logo. A caixa possui a flor do logo, que, sua metade, varia de cor de acordo com a cor do frasco de perfume em seu interior. E também o nome de cada frasco. A inspiração dos nomes veio de cada lenda. Nos baseamos na história e seus personagens e concluimos uma palavra só que passasse isso. Elas seriam impressas em papel cartão craft e a flor maior levaria uma camada de verniz.
Gralha
Boto
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Cataratas
Guaranรก
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Iara
Boitatรก
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Produto
Após desenhar os vários modelos, partimos para a experimentação com mock-ups. Primeiro, conversamos com diferentes professores que nos deram as opções de materiais que poderíamos usar. Baseado no que tínhamos acesso no laboratório de volume da universidade, resolvemos fazer os mock-ups de poliuretano. Dentre nossos desenhos e modelos, selecionamos quais queríamos testar. Refizemos alguns e lixamos novamente os que já havíamos feito, adicionando detalhes. Depois de ter os mock-ups escolhidos, partimos para tirar o molde de silicone. Antes disso, selamos os mock-ups de poliuretano. O nosso produto final é feito em resina, então, após ter tirado os moldes de silicone, fizemos as misturas de cores e o enchemos de resina.
Desenho técnico foi colado no bloco de poliuretano, cortado e lixado
Após lixados e selados, foi tirado o molde de silicone
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Misturamos os pigmentos e catalisador na resina e, então, enchemos os moldes.
Deixamos a resina secar para então poder tirar os frascos do molde de silicone. Quando tiramos, ainda colocamos os frascos dentro da estufa por algumas horas. Depois disso o trabalho foi lixar para tirar as imperfeições. Apesar dos frascos terem sido feitos em resina, se aprovados e produzidos industrialmente, eles serão feitos de vidro.
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Desenho Tecnico
Iara
Boitatรก
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Boto
Guaranรก
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Cataratas
Gralha
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Experimentacao Para experimentar nosso produto, fomos até o “Shopping da Gávea”, falar com nosso público alvo. Passamos por lojas como “O Boticário”, “Arezzo”, “Cantão”, “Shop 126” e paramos algumas mulheres no corredor. A resposta foi positiva. Explicamos o conceito e pedimos para nos darem a opinão delas, se comprariam, o que acharam, se era bom de segurar e etc. Elas comentaram que gostaram bastante da ideia de passar uma lenda do folclore nacional. Elogiaram as formas, algumas elejeram o frasco que representa a “Iara” como favorito. Outra nos disse que apenas o que representa as “Cataratas” não chamou a atenção dela. Algumas quiseram abrir, mas então explicamos que era apenas resina.
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Avaliacao Pessoal Thaíra Todo semestre em projeto se aprende uma coisa nova. Felizmente, o projeto 3 foi o mais rico e interessante até agora para mim. Para começar, pela primeira vez trabalhei em um trio no Projeto. Foi muito mais divertido e dinâmico trabalhar dessa forma. Nós somos três meninas com opiniões muito presentes. Tomar decisões em trio é muito mais complicado do que em dupla. Mas isso foi interessante, porque cada pequena discussão que tivemos valeu a pena, todas mostravam o interesse pelo que estávamos fazendo. O mais novo para nós foi o trabalho na área de produto. Eu tinha pouca experiência nisso, mas descobri que é muito mais complicado do que achava. De início, conhecemos o poliuretano, que nos ajudou bastante. Porém, descobrimos (tarde demais) que para fazer o molde de silicone era necessário usar uma massa em volta do poliuretano. Esse pequeno detalhe complicou um pouco nossas vidas na hora de lixar. Felizmente, demos o nosso melhor para que a parte de lixar fosse completa. Nesse semestre, eu também fiz pela primeira vez uma embalagem. E um logo. Aprendi uns detalhes sobre logos com os colaboradores, principalmente com a Bebeth. E para fazer embalagens, corri atrás de livros. E a parte mais legal de todas, na minha opinião, foi o desenvolvimento dos frascos. Pratiquei bastante meu traço em perfumes. Inclusive, apliquei algumas técnicas aprendidas na colaboração de Sketch. Eu tenho que admitir, que na hora que escolhemos fazer perfume, eu fiquei com um pé. Por mais que eu me interessasse em perfumes, eu nunca havia trabalhado com nada parecido, então fiquei um pouco com medo. Mas no final de tudo, eu aprendi tanta coisa, desde o desenvolvimento e pesquisa até a produção.
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Thais Confesso que comecei este projeto com o pé atrás. É meu segundo projeto III e repetir uma matéria não é algo que se comemore. Acreditei que “resgate” e “otimizar”(tema do semestre passado) nada mais eram do que a mesma palavra escrita com letras diferentes, que tudo ia ser igual. Pouco tempo depois descobri o quão enganada eu estava, a começar pelo grupo. Eu, Vivian e Thaíra conseguimos trabalhar em perfeita harmonia, o que foi completamente novo para mim. Algo que chamou muito a minha atenção foi que poucas vezes dividimos tarefas, pois trabalhávamos muito bem em equipe, uma sempre complementando o trabalho da outra. Acredito que atualmente nossa amizade tenha se fortalecido, pois passamos por incontáveis problemas, todos superados, juntas. A segunda coisa que me fez mudar minha opinião inicial foi nosso tema. Trabalhar com lendas foi divertido e instrutivo. O folclore é um assunto que não devia estar esquecido. Ler é uma das minhas paixões, e ler histórias não parecia trabalho, era entretenimento, eu teria feito por prazer, como acabei fazendo. A parte de pesquisa deste projeto me marcou, e não vou esquecer estas lendas nunca mais. Garanto fazer o contrário do que mostram nossas pesquisas e passá-las adiante, para meus futuros filhos. Não só a parte prazerosa me ensinou muita coisa, mas também a parte trabalhosa. Ser designer é saber fazer um pouco de tudo, e agora eu posso dizer que sei usar poliuretano, resina e lixa d’água, além de muitos outros. O material e nossa falta de domínio dele se mostraram um desafio, mas ultrapassá-los contribuiu para ampliar meus conhecimentos. Para concluir, quero agradecer a todos que ajudaram neste projeto, pois ele foi meu maior desafio acadêmico até hoje. A moda continua sendo minha paixão, mas garanto que minha mente não é mais totalmente focada nela. Até o final da faculdade meu objetivo é fazer um projeto de mídia, então terei o quarteto de habilitações completo. Obrigada por tudo.
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Vivian Entrei no projeto 3 com a felicidade de não ter que trabalhar mais com intercessor, ansiosa para ter mais liberdade, mas ao mesmo tempo com um certo medo do que poderia vir. Devo dizer que a experiência foi bastante positiva. Foi o semestre que eu mais tirei proveito e aprendi de verdade. Desde do começo foi interessante e trabalhar com as meninas foi uma ótima experiência. Nós conseguimos entender uma a outra, debater nossas opiniões, o que sempre deixou a mostra o interesse e a vontade de todo mundo. As trocas de ideias entre nós sempre foram produtivas, mesmo com pequenos desentendimentos, de vez em quando. Há quem diga que fomos um pouco malucas em pegar como desafio fazer uma linha de perfumes de algo que nunca tivemos contato. Foi realmente um desafio, mas o bom é que sempre teve alguém nos apoiando e mostrando, mesmo que indiretamente, que podíamos e erámos capazes de fazer isso. Aprendi coisas sobre o folclore do nosso país que nem sabia que existia. O aprendizado começou pela nossa pesquisa no folclore, que fascinou todas nós, acredito eu. E continuou no laboratório de volume da faculdade, onde aprendi todo o processo de fazer algum produto em resina: o contato com poliuretano, desenhos técnicos, selador, silicone e até o tiner que “queimava” nossa mão na tentativa de tirar a resina grudada. Aprendemos errando também, mas aprendemos. Para finalizar, deixo a minha admiração ao pessoal de Projeto de Produto e digo que valeu a pena todos os esforços.
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Bibliografia
CASCUDO, Luis. “Lendas Brasileiras”: Editora Global, 2001. SANTOS, Theobaldo. “Lendas e Mitos do Brasil”: Editora Nacional, 2004. BRANDÃO, Toni. “Coleção Folclore Ilustrado”: Editora Studio Nobel, 199–. ANAZ, Silvio. “O Folclore e a Cultura Popular”; How Stuff Works. Disponível em: <http:// pessoas.hsw.uol.com.br/folclore.htm> Acesso em: 15 de agosto de 2010 BARROS, Jussara. “Origem da Festa Junina”; Brasil Escola. Disponível em: <http://www. brasilescola.com/detalhes-festa-junina/origem-festa-junina.htm> Acesso em 15 de agosto de 2010. LIMA, Sandra. “Folclore: Qual a sua origem?”; Mundo das Tribos. Disponível em: <http:// www.mundodastribos.com/folclore-qual-a-sua-origem.html> Acesso em 15 de agosto de 2010. (Autoria Desconhecida) “Folclore Brasileiro”; Brasil Escola. Disponível em: <http://www. brasilescola.com/historiab/folclore-brasileiro.htm> Acesso em 15 de agosto de 2010. (Autoria Desconhecida) “Cultura > Folclore”; Academia Brasileira de Cultura e Xadrez. Disponível em: <http://www.abcx.org/portal.asp?catnome=CULTURA&catcod=2&subcat1nom e=Folclore&subcat1cod=16> Acesso em 14 de agosto de 2010. (Autoria Desconhecida) “Protection of Folklore”; UNESCO Culture. Disponível em: <http://portal.unesco.org/culture/en/ev.php-URL_ID=10156&URL_DO=DO_TOPIC&URL_SECTION=201.html> Acesso em 12 de agosto de 2010. (Autoria Desconhecida) “About Folklore: What is Folklore?”; The American Folklore Society. Disponível em: <http://www.afsnet.org/aboutfolklore/aboutFL.cfm> Acesso em 12 de agosto de 2010.
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Lista de Figuras Página 6 Identidade Visual do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular Disponível em: <http://www.cnfcp.gov.br/> Acessado em setembro de 2010.
Página 7 Identidade Visual do Museu do Pontal Disponível em: <http://www.egdesign.com.br/projeto.php?id=207> Acessado em setembro de 2010. Cartaz Juro que vi: “O Boto” Disponível em: < http://blog.engaudio.com.br/2009/09/10/projeto-juro-que-vi-o-boto/> Acessado em setembro de 2010. Cartaz Juro que vi: “Iara” Disponível em: <http://red-lands.blogspot.com/2009/07/juro-que-vi.html> Acessado em setembro de 2010. Todas as outras imagens desse relatório foram reproduzidas por nós.
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