MARIA DO CARMO GIORDANO

Eu, MARIA DO CARMO GIORDANO, DOCARMO, nasci aos dezesseis dias do mês de julho de um mil novecentos e trinta e oito, numa segunda-feira de lua cheia. Desde bem criança, sonhava em ser uma inesquecível ESCRITORA; a cada idéia que surgia, anotava e guardava com zelo, para um futuro que imaginava ser breve. Mas, o tempo passou. Cresci, formei-me, casei-me, tive dois esplêndidos filhos, fiquei viúva, depois de doze anos de casamento. Só então comecei a trabalhar, mas meu sonho continuava alerta e sempre atento aos chamados de idéias criativas. Meus filhos cresceram, formaramse, casaram-se e deram-me netos: três. Mas, como toda nuvem feia passa, a minha passou e deu lugar a um céu radioso de sol promissor de realizações. Realmente, completei sessenta anos de idade e vinte e seta de trabalho. Viva! E viva a liberdade, pois me APOSENTEI. Maravilha! Renasci uma “SEMHORA, LIVRE, LEVE E SOLTA”, pois desse momento em diante, ninguém e nada mais me segura ou me impede de fazer o que gosto, que é frequentar Bibliotecas, Casas de Cultura, Oficinas Literárias, bisbilhotar Livrarias, e onde houver qualquer evento do gênero, lá estou eu. Feliz, alegre, contente e escrevendo como sempre. Participo pela primeira vez dessa delicada Revista, mas desde 2016 é que participo da Editora Matarazzo. Já participei de oito Coletâneas: na Ed. Matarazzo, USP, ICAL e ABRACE. Sou plenamente realizada.