Trabalho 1 – Reconhecimento de cidades históricas
Nome: Ana Júlia Nunes Klem Siqueira Turma: 23 Período: 3º Nome do Professor: Thais Motta do Nascimento Nome da Disciplina: Arquitetura do Brasil Curso: Arquitetura e Urbanismo Universidade: Instituto Federal Fluminense
Referências Urbanísticos
Cidade baixa Cidade alta
Porto de Laguna. [Cartográfico] : Compilação de levamentos efetuados até 1946 Área de estudo compreendendo as praias do município de Laguna/SC, desde a Praia do Cardoso, ao sul, até a Praia de Itapirubá, ao nordeste da figura.
Cidade alta – moradias, Jesuítas, Franciscanos, Casa de Câmara e Cadeia;
Mapa de Laguna - SC
Laguna é uma cidade baixa por suas atividades portuárias.
Um dos principais motivos para fundar a cidade de Laguna foi a necessidade do domínio português ter, na parte mais meridional do Brasil Colônia, um "posto de avanço". Seria, por assim dizer, um grandioso ponto de apoio para colonizar o Rio Grande do Sul e para as guerras hispano-lusitanas na bacia do rio da Prata. Decerto que Laguna tem denominações e contornos geográficos um pouco diferentes, o que demonstra claramente que este local foi visitado muitas vezes, principalmente logo após o descobrimento de Cabral.
Padrões de habitações No período Pré Colonial, a região de Laguna fora habitada pelo povo sambaquieiro, que entre 4 500 anos a 2 000 anos antes do presente construíram sambaquis monumentais na região. Posteriormente a região fora ocupado pelos índios carijós. A ocupação de Laguna foi feita pelo bandeirante paulista Domingos de Brito Peixoto, em 1676, do então povoado de Santo Antônio dos Anjos da Laguna. É no centro a zona originária da cidade e tombado pelo IPHAN, que é bastante atuante no dia-adia dos munícipes. Possui grande diversidade de estilos: Ecléticos, Art-Déco, Modernistas, pouquíssimo Luso-Brasileiro.
Construções do Centro Histórico de Laguna
Clube Congresso Lagunense
Mercado Público de Laguna
As intervenções no Mercado Público Municipal contemplaram diversos elementos estruturais, como a substituição do piso cerâmico e das telhas, a recuperação das escadas, a instalação de elevador e de instalações hidrossanitária e elétrica.
Laguna - Eclético / Colonial
As casas térreas eram de 1 pavimento construídas nos limites do lote e eram padronizadas para ter 1 porta e 1 ou 2 janelas.
Construções do Centro Histórico de Laguna
Os sobrados eram de dois ou três pavimentos no máximo, eram de uso misto, embaixo eram feitos comércios, como farmácias e mercearias, e em cima eram utilizadas como residências.
Com telhado de três caídas com beirais nos telhados para não danificar a construção em épocas de chuva.
A edificação foi restaurada na década de 1970 e transformada em relicário histórico.
Janela Guilhotina
Casa de Anita Garibaldi
A casa de Anita Garibaldi é uma típica casa colonial luso brasileira que teve restauração ,em 2018, de toda a edificação, incluindo serviços de paisagismo e iluminação
Características da Igreja Matriz Torre Cineira
Frontão com duas volutas Janelas e portas em vergas com arcos.
Janela guilhotina
Construída em 1696 por ordem do bandeirante e fundador de Laguna, Domingos de Brito Peixoto, a atual Igreja Matriz no início era apenas uma capelinha de pau a pique, que foi consagrada a Santo Antônio dos Anjos, padroeiro da cidade. Essa foi a primeira preocupação do desbravador, que era muito devoto do santo. O corpo da igreja foi edificado somente em 1735, em estilo barroco, com quatro altares laterais folheados a ouro. Na construção há a Capela do Santíssimo, considerada o mais belo altar da arquitetura de Santa Catarina. Santo Antônio “ocupa” o altar mor da Igreja, que foi entalhado em 1803. As torres são um pouco mais novas: foram edificadas em 1894. O relógio é mais novo ainda: foi colocado em 1935.
Em seu interior estão quatro altares: o altar-mor e os de três capelas laterais.
Altar mor
Púlpitos
Sacristia
O altar da Capela do Santíssimo Sacramento, o primeiro a ser construído, data de 1789, feito por Antônio José de Santana em talha barroca mineira. O altar-mor, o segundo a ser construído, é também dos fins do século XVIII e abrange toda a parte posterior da capela-mor
Afrescos de anjinhos em teto abobadado
Em sua parte superior, em rendilhado de maneira, a cruz sobre as Escrituras, símbolo de Santo Antônio, é toda pintada a ouro. Ao lado norte da capela-mor está a sacristia, reconstruída em 1801. Nela existe um altar barroco de linhas simples.
Casa de Câmara e Cadeia
Placa de restauração na frente do Museu Museu Anita Garibaldi
Na fachada há uma porta; janelas guilhotinas e gradeadas; sacadas; em que as aberturas são em sua maioria em vergas com arcos.
Na lateral há uma sacada e escada que leva a uma porta para o piso superior
O museu foi fundado em 31 de julho de 1949, no centenário da morte de Anita Garibaldi. O prédio que hoje abriga o museu é um dos mais antigos do sul do Brasil e foi construído em 1735, então nomeado Paço do Conselho. Posteriormente ele foi batizado de Edifício de Câmara e Cadeia, e abrigava no piso superior a Câmara de Vereadores e no térreo, o corpo da Guarda Municipal da cidade. Em 1839, o italiano Giuseppe Garibaldi, um dos líderes da Guerra dos Farrapos e da Revolução Farroupilha, tomou a cidade e nela proclamou a República Juliana, ou também conhecida como República Catarinense.
Farol de Santa Marta
Farol de Santa Marta
Projetado pela companhia francesa Barbier, Benard, et Turenne, e inaugurado em 11 de junho de 1891, foi erguido com pedra, areia, barro e óleo de baleia. Além de ser localizado no ponto mais oriental da região, desde o século XIX o farol serviu para guiar as embarcações para longe da famosa Pedra (ou Parcel) do Campo Bom. Apesar disso, alguns naufrágios chegaram a ocorrer.
Farol de Santa Marta é um farol localizado no Cabo de Santa Marta, em Laguna, no estado de Santa Catarina, Brasil. A estrutura é uma torre quadrada, em pedra, que possui lanterna e galeria. Suas paredes possuem 2 metros de espessura. O farol eleva-se em meio a um grupo de casas térreas de faroleiros e outros edifícios.
Vista Superior do Farol de Santa Marta
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