Reconhecimento de cidade histórica Recife Nome : Gustavo Fiuza da Silva Filho Professora : Thaís Motta 3 período Arquitetura no Brasil curso de arquitetura e urbanismo
HISTÓRIA DA URBANIZAÇÃO:
A urbanização da cidade se deu a partir do Bairro do Recife, tendo crescimento acelerado no Século XIX. Neste período, a cidade já apontava para sua atual estrutura urbana, radiocêntrica, em forma de estrela e em cinco direções (norte, sul, sudeste, oeste e noroeste), resultante da ligação entre seu núcleo primitivo e os antigos engenhos. Destaque-se que Recife foi pioneiro no Brasil ao introduzir no seu zoneamento, através da Lei municipal de uso e ocupação do solo nº 14.511 de 1983, Zonas Especiais de Interesse Social. A origem do Recife remonta à terceira década do Século XVI, quando era uma estreita faixa de areia protegida por uma linha de arrecifes que formava um ancoradouro. Devido as suas características físicas favoráveis, o local passou a abrigar um porto. E no entorno dele, que servia a Vila de Olinda, formou-se um povoado com cerca de 200 habitantes, em sua maioria, marinheiros, carregadores e pescadores.
Por se tratar de região portuária, a atividade comercial desenvolveu-se rapidamente impulsionando o crescimento do povoado. E em 1537, a constituição da Vila do Recife é registrada. No século XVII, com o desenvolvimento econômico da colônia, o porto prosperou favorecendo a expansão da vila que toma forma de cidade. A atividade açucareira também cresceu e as margens dos cursos d’água passaram a serem ocupadas por engenhos e casebres, enquanto os rios tornaram-se caminhos navegáveis para transporte dos produtos. A partir do Século XVIII, o desenvolvimento da cidade se apóia no comércio externo e a urbanização portuguesa incide predominantemente sobre o antigo território holandês, de forma espontânea, caracterizada por ruas estreitas, que se abrem em pátios onde se destaca a construção religiosa.
Característica urbanistica : A cidade de Recife , do estado de Pernambuco , ela sofreu nos últimos séculos , principalmente a partir de 1910 , início do século 20 , com muitas demoliçoes que destruíram boa parte das construções coloniais na cidade , construções desde o século X VI até o XVIII , construção desde estilos mais calssicos como as construções de telha de cerâmica de 1 ou dói pavimentos da época colonial com coloração clara ou branca , passando pelos renascentista , eclético que também construções da época da dominação holandesa . A conformacao de Recife inicial foi baseada no seu forte com caracterizado bem portuguesas na sua confirmação urbanistica , tendo como ponto central construções religiosas , de lei no ponto central da onde se espalhavam pra o restante com conformacao de ruas estreitas e apertadas , ela sofreu também muitos aspectos advindos do domínio dos holandeses que se teve na região.
CARACTERÍSTICA DAS CONSTRUÇÕES DE RECIFE: As construções da cidade de Recife apresentado hoje em dia uma vertente mais urbana , com muita influência no período eclético , tendo também aíinda algumas construções coloniais tendo mais das construções rurais daquela época , ao qual no início da história da cidade era o que mais predominante por causa do porto tendo grandes engenhos . A cidade também apresentado muitas construções e aspectos urbanos holandeses oriundos doseu domínio , da região , mais as construções tem como maior predomínio do estilo eclético do início do século xx.
Igreja matriz de Recife : a Igreja Matriz erguida em homenagem aos santos gêmeos no município de Igarassu, em Pernambuco: de 1535, ela é a mais antiga em funcionamento do país. Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1951, a Igreja Matriz de São Cosme e São Damião é marcada pela fachada sóbria e em cor branca. Seu interior traz traços de diversos momentos da história brasileira, como quadros que retratam as cenas da guerra contra os invasores holandeses e detalhes de diferentes tipos de arquitetura, entre os quais o barroco e o jesuítico. tendo sido da ordem dos fransciscanos , dando a sua instrução de 1535, bem no início da colonizaçao da cidade de Recife pelos portugueses no século XVI A presente Igreja de Santo Antônio é a sucessora do primitivo oratório erguido junto com o convento no século XVII. No início século XVIII o oratório foi substituído por uma igreja maior, novamente remodelada entre 1753 e 1770, o que lhe emprestou o seu atual estilo rococó. A fachada se eleva sobre uma portada de pedra com cinco grandes arcos redondos, continuando acima apenas sobre os três centrais, com janelões emoldurados em pedra esculpida com ornamentos e volutas, encimadas por óculos redondos, dos quais o central é maior. A cornija de separação do nível superior tem um arco no centro e decai em suave curva até as extremidades, onde se encontra com contrafortes em volutas que sobem dos arcos extremos do térreo. .
Casa de câmara e cadeia de Recife : : Segundo o parecer, o edifício histórico foi inaugurado em 1732, mas teve sua pedra fundamental assentada em 31 de outubro de 1729, na antiga Rua da Cadeia Nova, hoje denominada de Rua do Imperador. “Em 1824, com a mudança da Câmara Municipal para um prédio nas proximidades da atual Praça Dezessete, o edifício passou a ser inteiramente ocupado pela Cadeia, função que abrigou até 1855, quando seus presos foram transferidos para a Casa de Detenção”, aponta a pesquisa. “No ano seguinte, o prédio foi ocupado pelo Tribunal da Relação, órgão do poder judiciário, instalado em Pernambuco a partir de 1822, que foi substituído, em 1892, pelo Superior Tribunal de Justiça do Estado. Com a construção de um novo prédio para abrigar o poder judiciário, o Palácio da Justiça, inaugurado em 7 de setembro de 1930, o antigo prédio da Casa de Câmara e Cadeia do Recife foi desocupado e destinado a receber a Biblioteca Pública do Estado”, informa o parecer. Enquanto internamente o edifício foi remodelado para receber o novo uso, o seu exterior recebeu elementos decorativos de gosto Neocolonial, no entanto, mantendo-se o partido arquitetônico anterior. A Biblioteca Pública Estadual aí permaneceu até 1975, quando foi inaugurada a sua atual sede, no Parque Treze de Maio. O prédio da antiga Casa de Câmara e Cadeia do Recife passou então a ser ocupado pelo Arquivo Público Estadual, que permanece aí até os dias de hoje”, conclui o parecer.
Fortificaçao cinco pontas : O Forte de São Tiago das Cinco Pontas é um dos monumentos mais expressivos do patrimônio colonial brasileiro. Construído em 1630, durante a ocupação holandesa nas áreas em que hoje estão as cidades de Recife e Olinda, o espaço abriga o Museu da Cidade do Recife, que tem em seu acervo fotografias, mapas e fragmentos arqueológicos que representam a história da evolução urbana do Recife do século XVII aos dias atuais. Os objetivos mais relevantes da fortaleza eram os de garantir à população o suprimento de água potável, mediante a proteção das cacimbas (ponto vital para o abastecimento de água do Recife), e impedir que os navios inimigos circulassem pelas águas do rio Capibaribe e chegassem até a Barreta dos Afogados (através de uma passagem existente nos arrecifes), podendo, a partir daí, escapar com os barcos carregados de açúcar. O Forte de São Tiago das Cinco Pontas possui um pátio interno, várias celas com grades pesadas, feitas em ferro, e um túnel oculto, planejado para os holandeses fugirem, caso sofressem uma invasão. As muralhas da construção, por outro lado, se apresentam recortadas nos pontos em que aparecem os antigos canhões de bronze. É possível apreciar um belo portão na entrada da fortaleza, todo feito em madeira de lei, assim como suas portas e janelas.
Referências: Neo envia .com , site "https://www.neoenergia.com/pt-br/teinteressa/cultura/Paginas/forte-das-cinco-pontas.aspx" . Acesso 16/04/2022. Ipatrimonios brasileiros.com , site "http://www.ipatrimonio.org/recife-antiga-casa-decamara-e-cadeia/#!/map=38329&loc=-8.065605166384225,-34.88088080586749,17" Extra.globo.com, site "https://extra.globo.com/noticias/viagem-e-turismo/igreja-desao-cosme-damiao-em-pe-a-mais-antiga-do-brasil-23101921.html" . Acesso : 16/04/2022. Periodicos.sub.unicamp , site "https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/urbana/article/download/8655956/ 23085/80660" . Acesso: 16/0/2022.