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ESCOLA & CERVEJARIA

Conheça a sua história e suas cervejas

CURSO HOMEBREW Saiba como e ministrado o curso de produção de cerveja artesanal

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cervejarias

Nova Lima

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ÍNDICE

CERVEJAS DA CASA Duk e Pale Ale English Pale Ale

Aromas que lembra um caramelo com notas de toffee, combinado ao aroma típico dos lúpulos aromáticos. Coloração levemente acobreada típica do estilo, límpida e brilhante. Aroma Médio amargor e corpo fazem esta Pale Ale leve e com alto drink-hability. A baixa quantidade de gás formam um colarinho baixo e pouco persistente, como determina a Escola Inglesa.

Estilo “English Pale ALE Aroma: Os melhores exemplos possuem algum aroma de malte que muitas vezes (mas nem sempre) lembra caramelo.

Um leve a moderado aroma frutado é comum. Aroma de lúpulo de moderado a nenhum (tipicamente de variedades inglesas, embora variedadesamericanas também possam ser utilizadas).

Geralmente sem diacetil, mas pequenos níveis são aceitáveis.

Aparência: Coloração de amarelo claro a cobre claro. De bem límpida a brilhante. Colarinho de baixo a moderado com coloração de branca a quase branca. Pode ter pouco colarinho devido à baixa carbonatação.

Sabor: Amargor de médio a alto. A maioria possui ésteres frutados em quantidade de moderadamente baixa a moderadamente alta. Sabor de lúpulo moderadamente baixo (tipicamente com variedade inglesa, terroso, resinoso, e/ou floral, embora variedades americanas também possam ser utilizadas). Sabor de malte de baixo a médio com uma finalização seca. Sabor de caramelo é comum, mas não obrigatório. Equilibrada normalmente para o lado do amargor, mas sem subjugar por completo os sabores de maltes, ésteres e lúpulos. Geralmente sem diacetil, apesar de níveis baixos serem aceitos.

Paladar: Corpo de leve a médio-leve. Baixa carbonatação, embora exemplos engarrafados ou enlatados possam ter uma carbonatação moderada.

Tab rerna Dry Stout Ale Irish Dry Stout

Aromas de torrefação típicos como café e chocolate dominam esta cerveja escura da Escola Inglesa.Coloração marrom forte com reflexos rubi profundo, possui colarinho bege claro, baixo, cremoso e persistente. Sabor meio-amargo persistente, sem corpo (sensação de aguado) e com baixa quantidade de gás, características indispensáveis para se conseguir o equilíbrio que uma Dry Stout deve ter.

Estilo “Irish Dry Stout Aroma: Aromas proeminentes de café, cevada tostada e malte torrado; pode haver leve aroma de chocolate, cacau e/ou cereais como notas secundárias. Ésteres de médio-baixo a nenhum.

Nenhum diacetil. Aroma de lúpulo de baixo a nenhum.

Aparência: Coloração de preto a marrom profundo com reflexos de cor granada. Pode ser opaca (caso contrário deve ser translúcida). Colarinho de bege a marrom, espesso, cremoso, e persistente.

Sabor: Moderadamente tostado, sabor nítido dos cereais, com acidez moderada opcional e amargor de lúpulo de médio a alto.

Final seco proveniente dos cereais tostados lembrando café. Pode apresentar um caráter de chocolate meio-amargo ou doce-amargo no paladar que persiste até o final. Fatores de equilíbrio podem incluir cremosidade, frutado de médio-baixo a nenhum e aroma de lúpulo variando de médio a nenhum. Nenhum diacetil.

Paladar: Corpo de médio-baixo a médio-alto com caráter cremoso. Carbonatação de baixa a moderada. Em vista do alto amargor de lúpulo e significativa proporção de cereais escuros presentes, essa cerveja é notavelmente macia. A percepção do corpo pode ser afetada pela densidade com as cervejas mais fracas apresentando corpo mais leve. Pode apresentar uma leve adstringência devido aos cereais torrados, embora aspereza seja indesejável.

CERVE JAS DA CASA

Tab erna IPA

India Pale Ale - IPA

Aroma marcante de lúpulos aromáticos ingleses combinados com altos percentuais de maltes especiais na receita que trazem aromas e sabores de carameloe toffee, nos transportam na história para o dia-a-dia das embarcações inglesas no trajeto para a India, com seus valentes soldados ingleses, sedentos por cerveja durante a viagem. Coloração acobreada típica do estilo, límpida e brilhante. Alto amargor, teor alcoólico e corpo com final de boca seco, fazem desta IPA uma cerveja muito marcante. A baixa quantidade de gás formam um colarinho baixo e pouco persistente, como determina a Escola Inglesa.

Estilo India Pale Ale - IPA Aroma: Aroma de lúpulo de moderado a moderadamente alto e de natureza floral, terrosa ou frutada é típico, ainda que a intensidade do 23 caráter de lúpulo seja normalmente mais baixo do que nas versões americanas. A presença moderada de malte com notas de caramelo ou tostado é comum. Frutosidade de baixa a moderada, proveniente de ésteres ou de lúpulos, pode estar presente.

Aparência: A cor varia de âmbar dourado até cobre claro, mas a maioria vai de âmbar pálido a médio e com tons alaranjados.

Deve ser límpida, ainda que versões não filtradas que passam por dryhopping possam ser um pouco turvas. Boa retenção de colarinho de cor quase branca e que deve persistir.

Sabor: Sabor de lúpulo de médio a alto, com amargor de lúpulo de moderado a assertivo. O sabor do lúpulo deve ser similar ao aroma (floral, terroso, frutado, e/ou levemente gramíneo). O sabor do malte deve ser de médio-baixo a médio-alto, mas deve ser perceptível, agradável e deve dar suporte ao lúpulo.

Paladar: Macia, com corpo de médio-leve a médio, sem a adstringência derivada do lúpulo, ainda que uma carbonatação de moderada a médio-alta possa combinar para causar uma sensação geral seca na presença do dulçor do malte. Um suave calor alcoólico pode e deve ser percebido nas versões mais fortes (mas não em todas).

Tab erna Brow n Ale

Norther n English Brown Ale

Aroma levemente adocicado proveniente dos maltes utilizados com notas de toffee, nozes e caramelo.Um leve e atraente aroma refrescante de lúpulo (variedades inglesas) pode ser sentido.

Sua coloração é acastanhada e límpida. Seu colarinho bege claro é baixo e de baixa persistência.

Seu sabor traz as características dos maltes utilizados com final meio seco levemente aveludado.

O amargor e a carbonatação é média. A South Beer Cup evento que premia as melhores cervejas da América do Sul em diversas categorias, ao todo, 85 cervejarias de oito países competiram nas 40 categorias e a Taberna Dry Stout levou a medalha de bronze em 2014.

Estilo “Northe rn English Brown Aroma: Leve aroma adocicado de malte com notas de toffee, como nozes e/ou caramelo. Um leve, mas atraente, aroma refrescante de lúpulo (variedades do Reino Unido) pode ser sentido. Um suave aroma de ésteres frutados pode ser evidente nestas cervejas, mas não deve dominar. Diacetil de muito baixo a inexistente.

Aparência: Coloração de âmbar escuro a castanho avermelhado escuro. Límpida. Colarinho de baixo a moderado, de quase branco a bege claro.

Sabor: Dulçor de malte de suave a moderado, com caráter de nozes e caramelado suave e um final de médio-seco a seco.

O malte pode também possuir caráter tostado, de biscoito ou toffee. Amargor de médio a médio-baixo. O equilíbrio entre o malte e o lúpulo é praticamente neutro, com sabor de lúpulo de baixo a inexistente (variedades do Reino Unido). Suaves ésteres frutados podem estar presentes; diacetil baixo (principalmente o butterscotch) é opcional,mas aceitável.

Paladar: Corpo de médio-baixo a médio. Carbonatação de média a médio-alta

EM BUSCA DA CERVEJA PERFEITA

E L A V O D A N R E B A AT

A frase: “Em Busca da Cerveja Perfeita” se resume à paixão do mestre cervejeiro Felipe Viegas pelas cervejas feitas artesanalmente. Ele, que começou em 2003 quando era gerente de atacado e recebeu uma missão de vender a cerveja Alemã Edgiger, que até então era um produto desconhecido para ele e precisava convencer seus clientes a comprarem o novo produto. Assim, Viegas saiu em busca de conhecimento teórico para aprimorar e aprender as táticas de venda e em uma destas buscas pelo universo da bebida, Felipe experimenta e começa um caso de amor e em menos de um ano Felipe se dedicava exclusivamente a venda de cervejas e começou a se tornar cada dia mais íntimo da cultura cervejeira. O jovem foi convidado para participar do processo de brasagem na cervejaria Gluck Bier e pronto, nasce então o desejo é o interesse em produzir as suas próprias receitas e cervejas. Mais uma vez, Felipe vai em busca vai em busca de mais conhecimento.

Dentre esses, o curso de Homebrew na Cervejaria Confraria Marques no Rio de Janeiro onde aprendeu os princípios para fazer a sua própria cerveja.

Chegando em casa, Felipe não perdeu tempo, montou o seu kit de produção de cerveja em panelas e se apaixonou pelo mundo da alquimia cervejeira.

Em 2009 Felipe começa a ministrar cursos para ajudar pessoas com dificuldades em acertar na produção de boas cervejas e muitas vezes desistiam. Neste contexto conhece o cervejeiro Danilo Mendes em uma festa de confraternização onde Felipe encontra a oportunidade e fala sobre seu projeto de uma cervejaria escola. Danilo se encanta com a iniciativa é resolve juntar as “panelas”com Felipe. Nasceu então a primeira cervejaria escola do estado de Minas Gerais a Taberna do Vale começando a todo vapor a produzir cerveja e chope e ministrando cursos cervejeiros. Tudo ia muito bem ate que Danilo fica entre a cruz e a espada, precisava decidir entre se dedicar a cervejaria ou permanecer no seu emprego, a cervejaria exigia todo investimento de tempo, mas infelizmente Danilo precisa permanecer no seu emprego colocando em risco a existência da cervejaria. Felipe abrasa o seu sonho de produzir cerveja e resolve tocar o seu negocio sozinho e encara todos os desafios que estavam para surgir. Para começar os altos impostos no setor de bebidas que são uns dos impostos mais alto no país e a necessidade de ampliar a sua capacidade de produção de cerveja para 100 litros. Felipe batalhou e com novos sócios conseguiu aumentar a sua produção.

00 alunos para mais de 18 e ec er pacidade of le Va berna do além de uma ca s Ta ai la ci co pe Es Es a s ri ja ja dez tipos de erve Hoje, a Cerve ução de mais de e Produção de C od a ir pr a je m ve er co C m ra icional pelas mbé o curso de Cultu interesse incond rvejaria conta ta e ce or A s. am ro lo lit il pe m s Estilos, el ív 100 à risca o Guia do tudo isso foi poss do de produção de e, in qu gu se ar o br m ed le gr es. Vale r. ia prima e o se cervejas diferent gião: estilo e sabo seleção da matér re a a os de ri ite pe e cr a qu m o U a exatamente boas cervejas. dentro da garraf do eú nt co ao garantem

CURSOS DA TAB ERNA

A Cervejaria Escola Taberna do Vale oferece os cursos de Conceitos básicos em Cultura Cervejeira, Degustação & Harmonização e de Produção Teórica e Produção Prática o curso ministrado pelo Mestre Cervejeiro Felipe Viegas conta com material didático, beer brake e ensina os princípios da produção caseira da cerveja artesanal, proporcionando a capacitação dos alunos a produzirem sua própria cerveja no estilo de produção homebrew, uma ótima pedida para quem quer se aventirar no mundo das cervejas de panela.

Já passaram pelo curso mais de 1800 alunos e muitos deles hoje já tem a sua própria cervejaria, este e um curso onde as pessoas segundo Felipe Viegas saem “beerevangelizadas” pois entendem a diferença entre as cervejas produzidas artesanalmente e as produzidas em larga escala, o gosto da cerveja nunca mais será o mesmo.

Curso: Cultura Cervejeira, Degustação e Harmonização Introdução à Cultura Cervejeira e Análise Sensorial - História e princípios básicos sobre a cerveja, Degustação de cervejas especiais; Harmonização com 4 pratos e 1 sobremesa (5 cervejas e 5 harmonizações).

Curso: Produção de Cervejas Especiais Aula teórica: Ingredientes cervejeiros; Diretrizes para elaboração de receitas nos estilos do BJCP (Beer Judge Certification Program), Equipamentos e Processo de Produção.

Aula prática 1: Realizada em estrutura fiel à utilizada para produzir sua cerveja em casa.

Recursos de fácil alcance, possíveis de se realizar em casa, sem necessidade de equipamento industrial. Produzimos uma receita com volume de 40 litros, medida ideal para quem quer se tornar um Homebrewer - Cervejeiro Caseiro ou mesmo iniciar o processo de realização do sonho de um dia ter sua própria cervejaria; Aula prática 2: Envase da cerveja produzida na primeira aula prática, com direito a levar 1 garrafa da produção para casa.

FELIPE VIEGAS

“Sonho que a Taberna do Vale esteja viva daqui a 200 anos” Empresário do segmento cervejas artesanais, fundador da primeira Cervejaria Escola de Minas Gerais.

Homebrewer desde 2006, um dos associados fundadores da Associação dos Cervejeiros Artesanais de Minas Gerais - ACervA Mineira. Pioneiro na comercialização de cervejas especiais importadas em Minas Gerais. Um apreciador das boas cervejas, promove e realiza eventos, palestras e cursos de degustação com harmonização, além de produção assistida de cerveja artesanal e Formação de Homebrewers.

Felipe Viegas, 42 anos CEO da Cervejaria e Escola Taberna do Vale, Mestre Cervejeiro, formado em Administração de Empresas, com MBA em Gestão de pessoas e equipes e Gestão de conhecimento sócio fundador da Cervejaria Taberna do Vale tudo passa pela mão do CEO, Felipe Viegas, devido à sua experiência de 11 anos neste negócio. Felipe trabalhava com vinhos e destilados e em 2003 passou a distribuir uma cerveja importada alemã. Nesta época começou a pesquisar e aprofundar seus conhecimentos no assunto de cervejas e em menos de um ano havia parado de vender vinhos e destilados e passara a atuar apenas na venda de cervejas.

Qual o seu estilo de cerveja preferido?

Felipe aprecia todos os tipos de cerveja e acredita que cada momento pede um estilo de cerveja diferente.

Qual o seu Lema?

Cerveja e Rock and Roll, combinação perfeita?

O seu lema é “A busca pela cerveja perfeita”, sempre e sua maior inspiração é sua família. A qual sua filha Mariana e sua esposa Carolina já foram homenageadas com duas cervejas CarolWiss e Marin

Para Felipe, cerveja combina com Rock in Roll, futebol e principalmente amigos!

Felipe considera a cerveja como um meio de socialização.

Como foi fazer o intercambio na Europa?

Em seu ponto de vista qual o potencial de Nova Lima como polo cervejeiro?

No verão de 2012 Felipe fez um estágio na Europa, uma época em que normalmente o volume das cervejarias aumenta bastante, devido ao calor. A cervejaria em que ele trabalhou abre anualmente uma vaga para cervejeiro prático e nesta oportunidade Felipe conseguiu através de um amigo alemão realizar este estágio.

Neste estágio Felipe pode aprimorar técnicas de processo de chão de fábrica e aperfeiçoar as receitas que aprendeu da escola alemã e pode ainda conviver com pessoas que curtem a arte de cervejas artesanais. Este intercâmbio cultural foi muito interessante para Felipe.

Qual o seu maior sonho em relação a Taberna?

Felipe sonha que a cervejaria continue sempre buscando um processo de melhoria contínua e que a Taberta esteja “viva” daqui há 200 anos.

Qual a maior dificuldade de se produzir cerveja artesanal no Brasil?

Para Felipe as maiores dificuldades em produzir cerveja artesanal no Brasil são impostos, aumentos abusivos na energia elétrica, no gás e na água.

Não julgue o livro pela capa, você diz o mesmo para rótulos e cervejas?

Felipe acredita que normalmente rótulos bem feitos tem cervejas boas, mas acredita que nada pode ser julgado pelo rótulo.

Felipe defende que Nova Lima já é o maior polo cervejeiro de Minas Gerais e um dos maiores do Brasil e acredita que em breve será referência na América do Sul e no mundo. Felipe acredita que isto é uma questão de tempo e trabalho.

Felipe torce para que tenham novas cervejarias em Nova Lima, pois isso irá fortalecer o polo cervejeiro da região e será mais atrativo para o turismo cervejeiro o que consequentemente dará retorno para todas as demais cervejarias da região. Segundo Felipe, Nova Lima é o único município do Brasil que possui uma legislação do gênero da lei do pró artesão, que possibilita abrir uma fábrica em uma área residencial.

Para Felipe isto é muito importante pois facilita o acesso de pessoas que tem amor pela arte de produção de cervejas e que não possui os recursos para montar uma fábrica grande.

Para Felipe a administração regional consegue enxergar que a cerveja artesanal é o futuro de Nova Lima, mas acredita que faltam ações efetivas, tanto no âmbito municipal quanto parcerias com iniciativa privada para viabilizar projetos que atraiam novos investimentos em hotelaria, turismo e cerveja.

Como você vê o mercado cervejeiro de Minas em relação ao mercado mundial?

Sobre o mercado mineiro, segundo Felipe, a Walls foi a primeira cervejaria que implementou processos de melhoria com foco em qualidade que geraram prêmios internacionais e que colocou Minas Gerais na mídia mundial. Para Felipe, o mineiro tem uma vocação natural para o gosto de cerveja, pois o mineiro gosta de comer bem e beber bem.

TA B E RNA BR E W P UB O conceito de brewpub, em uma explicação minimalista, diz respeito aos pubs que fabricam a própria cervejain loco. Há quem diga que a ordem inversa também é verdade, ou seja, uma cervejaria que tem o seu próprio pub também seria um brewpub. Pra mim, brewpubs continuam sendo todos pubs que fabricam a própria cerveja, sendo que eu chamaria o inverso de pubrewery (brewery, que significa cervejaria inglês). Brincadeiras a parte, tudo isso não passa de uma discussão sobre pontos de vista e, conceitualmente, não há melhor lugar para se discutir pontos de vista do que em um bar. Para ilustrar essa confusão, tomo como exemplo o caso do Taberna Brewpub, um pubrewery brewpub que abriu as suas portas no dia 17/05/2014 e foi instalado naCervejaria e Escola Taberna do Vale, em Nova Lima (MG), região metropolitana de Belo Horizonte. No Brasil, tem se tornado comum várias cervejarias terem um bar/pub anexo às suas instalações, sendo que boa parte dessas cervejarias ficam localizadas em regiões afastadas de aglomerações urbanas mais densas, como o centro (e entorno) das grandes cidades, isso porque nossa legislação para o setor ainda não se adequou à realidade do cenário cervejeiro brasileiro. Salvo alguns casos raros, como o da Cervejaria Nacional na cidade de São Paulo, a maioria dos chamados brewpubs no Brasil são complementos da própria cervejaria, diferente do que acontece nos Estados Unidos, por exemplo, onde muitos pubs decidiram produzir a sua própria cerveja, sendo que a atividade principal do pub é o pub em si. Por isso eu brinquei com a história do pubrewery que, pra mim, seria uma cervejaria que tem seu próprio pub.

a Lima/MG EWPUB a . Canadá - Nov Jd o TABERNA BR rr ai B ovalecer vejari – ad 8 n 96 er á, ab /t ad an om C .facebook.c Endereço: Av. com.br / www e. al ov ad n er www.tab

Agora que eu já expliquei meu ponto de vista sobre a questão levantada no início do post, minha consciência já está mais tranquila pra prosseguir e contar um pouco sobre o Taberna Brewpub. A Taberna do Vale começou as suas atividades em 2009 e de lá pra cá a sua marca já se consolidou no mercado belorizontino, além de estar sempre presente nos principais festivais cervejeiros de Minas Gerais. Após uma grande reforma em 2013, a cervejaria se preparou para abrir as suas portas para visitações e paralelo a isso também foi pensado em uma estrutura onde os clientes pudessem beber de suas cervejas direto da fonte. Para isso, nada melhor do que um pub.

Segundo Felipe Viegas, mestre cervejeiro e sócio proprietário da Taberna do Vale, “foi montada uma estrutura que possa resgatar o conceito das cervejarias mais tradicionais do velho mundo, porém com muito requinte na seleção das cervejas que harmonizarão com os pratos criados especialmente para o Brewpub pelos Chefs convidados. A ideia é que as pessoas venham e se sintam como se estivessem num brewpub europeu”.

Pratos como Fish and Chips, Costelinha ao Barbecue entre outros pratos típicos de pubs, além outros pratos mais requintados, estão no cardápio do estabelecimento. Com isso eu até ousaria dizer que o Taberna Brewpub se aproxima de um outro conceito recente, o gastropub, mas chega de discutir conceitos nesse pub, alias, post.

O ambiente foi projetado para receber 85 pessoas sentadas, confortavelmente e a decoração interna é tipicamente europeia. Por todo lado podemos ver materiais de merchandising (adornos, pôsteres e luminosos de cervejarias do mundo todo), além de uma coleção de aproximadamente 300 copos de diferentes modelos e estilos. O balcão é madeira de demolição e possui 3 torres najas no padrão dos pubs ingleses e irlandeses, totalizando 6 torneiras. Poder tomar a Carolweiss (uma cerveja de trigo, do estilo Weissbier, produzida pela Taberna do Vale) no “pé da vaca” é pra mim um grande prazer, mas minha satisfação maior é poder ver que o Taberna Brewpub veio suprir uma carência no cenário cervejeiro de Belo Horizonte e região, já que quanto mais próxima da fonte, melhor é a cerveja. E pelo que eu pude ver na inauguração, o público curtiu e elogiou bastante, sinal de que esse pub veio pra ficar.

História da Cerveja Não existe precisão em dizer quando a cerveja foi descoberta, o homem conheceu o processo de fermentação há mais de 10.000 anos, provavelmente devido ao contato da água com cereal que posteriormente sofreu fermentação, gerando álcool.

O outro nome é Carl Von Linde que desenvolveu a geração de frio artificialmente com sua máquina frigorífica à base de amônia. Com isso, a cerveja poderia ser feita em qualquer época do ano, pois os cervejeiros conseguiram controlar a fermentação.

A primeira prova arqueológica referente à produção de cerveja vem da Suméria.

Os sumérios teriam percebido que a massa do pão, quando molhada, fermentava, assim imagina-se o surgimento de uma forma “primitiva” da cerveja, o famoso “pão líquido”. Tudo isto data por volta de 6.000 A.C.

Na América do Sul - séculos antes da chegada dos europeus - os incas já apreciavam uma bebida similar à cerveja.

Por algum tempo os gregos e romanos passaram a dar preferência ao vinho, e a cerveja tornou-se a bebida das classes menos favorecidas, especialmente nas regiões sob domínio romano, e principalmente, entre germanos e gauleses. Foram os romanos que começaram a usar a denominação cervesia para a bebida, em homenagem a Ceres, deusa da agricultura e da fertilidade.

Foi na Idade Média que a cerveja ganhou o sabor característico da que consumimos hoje. Os gauleses passaram a fabricá-la com malte, e os monges descobriram o lúpulo como conservante natural.

Antigamente o processo de fabricação da cerveja era moldado na experiência e tradição do cervejeiro. Esta história tomou outro rumo a partir do século XIX, pois a ciência e a técnica tornaram-se fundamentais para o produtor de cerveja. Louis Pasteur, cientista francês, descobriu microorganismos responsáveis pela deterioração do produto e que poderiam estar no ar, na água e nos equipamentos. Graças a esse princípio fundamental, limpeza e higiene tornaram-se fundamentais dentro de uma cervejaria. O nome de Louis Pasteur é lembrado através do termo “pasteurização”, método pelo qual os microorganismos são inativados através do calor.

Existem mais dois grandes nomes na evolução da cerveja. Emil Christian Hansen conseguiu separar duas espécies de levedura com metabolismos diferentes, originando as famílias Lager e Ale. Como a levedura influencia diretamente no sabor, a descoberta permitiu a padronização do sabor e a qualidade da cerveja.

Existem registros históricos de leis sobre a cerveja no mundo. Em 1.770 a.C. o Código de Hamurabi, da Babilônia – o mais antigo código de leis conhecido - já previa punição com pena de morte àqueles que diluíssem a cerveja que vendiam. Papiros egípcios, datados de 1.300 a.C., também fazem referência ao regulamento da venda de cerveja.

Na idade Média, a cerveja foi usada como mercadoria de comércio e como moeda para pagamento de impostos.

A Lei Alemã de Pureza - Reinheitsgebot - é o mais antigo código de alimentos do mundo. Foi instituída em 1516 pelo duque Guilherme IV, da Baviera, com o objetivo de regulamentar o processo de manufatura da cerveja. A Lei Alemã de Pureza estabelece que os únicos elementos aceitos na fabricação de cerveja são: água, malte, lúpulo e levedura.

No Brasil a cerveja demorou a chegar, impedida pelos portugueses, que temiam perder o mercado de seus famosos vinhos.

Somente em 1808, a cerveja foi trazida pela Família Real, de mudança para a nova colônia – apenas porque o Rei não podia ficar sem sua bebida predileta. Com a abertura dos portos às nações amigas, a Inglaterra foi a primeira a introduzir a cerveja na colônia.

A bebida consumida pelos brasileiros era a gengibirra, produzida com farinha de milho, gengibre, casca de limão e água.

Em outra versão, a caramuru – mistura de milho, gengibre, açúcar mascavo e água, fermentava durante uma semana. Em 1836 o Jornal do Comércio, do Rio de janeiro, dá a primeira notícia sobre fabricação comercial de cerveja no Brasil.