ST Magazine - 22ª Edição

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www.st.com ST BRASIL MAGAZINE é um informativo sobre as principais notícias da nossa companhia no Brasil. Para entrar em contato ou participar deste informativo, envie e-mail para: stbrasilmagazine@st.com Conselho Editorial: Alfredo Luthold, Cícero Pompeu, Renato Xavier ­Palhano e Ricardo Tortorella Realização: DFreire Comunicação e Negócios Jornalista responsável: Debora Freire (Mtb nº 23.574) Textos: Marisa Mazza e Vanessa Morais Arte e produção: Aproxima Comunicação Marcos Mauro, Thalita Silveira e Heloísa Sobral

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EDITORIAL

CAPA

TV digital, mais um capÍtulo: Middleware Ginga a partir de 2013 Todos que acompanham a evolução da TV digital no Brasil desde 2007 concordarão que a introdução deste sistema foi desastrosa. Iniciou-se com as discussões sobre o padrão, conforme o interesse das várias partes envolvidas; depois com a falta de cobertura do sinal, o que até hoje é o caso em várias capitais brasileiras. Finalmente com a obrigatoriedade de integração do receptor digital nos televisores, obrigando os consumidores a arcar com um custo maior dos aparelhos mesmo se não forem utilizar, por exemplo, no caso de TV paga ou áreas sem cobertura. Agora mais uma imposição que é a obrigatoriedade do Ginga (software embarcado no produto que permite interatividade). Este atraso na introdução está relacionado à finalização da especificação que foi bem posterior à definição do sistema de TV digital e à queda de braço em que se tornaram as negociações entre governo e fabricantes de televisores para a incorporação do Ginga. Após três anos de discussões infrutíferas, o governo decidiu estabelecer normas para regular o Processo Produtivo Básico de inserção do Ginga nos televisores digitais. O processo será implantado em três

fases para que os fabricantes possam substituir aos poucos o legado existente. O governo queria a incorporação do middleware em 30% das TVs fabricadas já em 2012; em 60%, em 2013, e em 90% da produção em 2014. Mas acabou cedendo e a portaria interministerial, editada em fevereiro, adiou para janeiro de 2013 a exigência, mas aumentou o percentual de produção para 75%. Apesar de toda a alegação dos fabricantes para adiar a incorporação do Ginga, a estratégia do governo ao flexibilizar a discussão pode ser interpretada como uma forma de se evitar uma enxurrada de ações judiciais. Até hoje o consumidor não conseguiu identificar os benefícios que a TV digital com sinais em Alta Definição pode trazer, por isto o mercado sem incentivos ainda é extremamente baixo. Nós, da STMicroelectronics, que temos investido pesado em uma solução para a TV digital brasileira, sem contrapartida, acreditamos que o Ginga possa trazer o valor que o consumidor procura para investir em um aparelho conversor ou um TV com receptor integrado.

Até janeiro de 2013, 75% da produção de TVs devem incorporar o middleware

Ricardo Tortorella Sales VP – Latin America

Na Cards 2012, STM apresenta a família STPay Forte know-how de segurança: ST é a primeira empresa a obter a certificação de segurança Common Criteria nível EAL 6+ para plataforma ST23YR80. O mercado de cartões de cartões de crédito, débito e de private label no Brasil deve crescer 20% este ano em relação a 2011, com um faturamento de R$ 805,5 bilhões. Até 2015, este mercado deve dobrar de tamanho, passando a representar R$ 1,5 trilhão por ano. Com o avanço da tecnologia, o desenvolvimento dos cartões com chip, ou smart cards, foi uma mudança fundamental na indústria mundial dos sistemas de pagamento. Entre as micro e pequenas empresas, que representam 99% do total de seis milhões de empreendimentos formais no País, cresce a adoção de meios eletrônicos de pagamento, principalmente em função da maior conveniência, segurança e oportunidades de negócios que ensejam. Em 2011, foram emitidos 1,044 milhões de cartões inte-

ligentes, segundo dados divulgados pela Associação de Pagamento Inteligente (SPA), cujos membros são responsáveis por 87% dos cartões emitidos globalmente. Dentre eles, 15% ou 130 milhões se referem a cartões contactless (sem contato) e dual interface. Operadoras que investem em cartões sem contato estão oferecendo aos clientes opções mais rápidas e convenientes de pagamento, além de seguras. O mais tradicional encontro do setor na América Latina, a Cards Payment & Identification apresentou as mais recentes tendências em mercado de cartões, meios eletrônicos de pagamento, identificação e certificação digital. Promovido recentemente, o evento reuniu 130 marcas expositoras nacionais e internacionais, entre as quais a STMicroelectronics, além de seis mil profissionais.

Em seu estande, a STM fez demonstrações para clientes e prospects apresentando seus produtos e ­reforçando a marca 3


PRODUTO

CAPA

Nova família de ­microcontroladores seguros nas ­plataformas Java ­e Multos são ­opções para os mercados ­bancário e de private label Durante o evento, do qual participa há oito anos, a companhia exibiu as soluções STPay, um portfólio de microcontroladores seguros para cartões do setor bancário e de private label. “Fizemos em nosso estande várias demonstrações para clientes e prospects apresentando as vantagens de nossos produtos e também reforçando a marca da ST no mercado. As demonstrações foram baseadas em soluções de pagamento com cartões contactless voltados ao mercado de private label e pagamentos em geral”, explica Renato Xavier Palhano, de Vendas América do Sul, que integrou a equipe composta de Alexandre Cussigh Pravato, engenheiro de Aplicações; Francimar Santos, gerente de Marketing América Latina, e Christian Vignes gerente de Marketing Mundial (Banking, Government & ID), da ST França, divisão de Secure Microcontrollers. Segurança O portfólio da ST possui ampla gama de ofertas e a companhia oferece suporte nos processos de pré-personalização e personalização além de possuir um forte know-how em segurança. A família STPay compreende várias soluções de microcontroladores seguros, integrados com uma aplicação de software de pagamento, pronta para ser embarcada em um cartão de plástico.

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Juntamente com os produtos Advantis (TIBC e Crypto), a família STPay abrange uma larga oferta dos modelos padrão da indústria de cartões, tanto Visa quanto Mastercard, incluindo Java (Static and Dynamic), Multos (StepOne e Full), com interfaces de contato, sem contato ou ambos, além de ampla gama de tamanho de memória. Seu extenso portfólio de microcontroladores seguros inclui as famílias de produtos ST23 e as novas famílias ST32 e ST33 baseadas em secure core ARM 32 bits com tecnologia avançada FLASH de 90 nm. A STMicroelectronics é líder no cenário mundial em desenvolvimento de soluções para os setores de telefonia (SIM cards, NFC, elemento seguro), EMV private label, USB token, principalmente para as aplicações governamentais e bancárias (Advantis/TIBC, M/Chip Lite 4.0, Multos e Java) com interfaces dual, com contato e sem contato (contactless), para transações on-line e off-line. Além disso, a ST é a primeira empresa a obter a certificação de segurança Common Criteria nível EAL 6+ para plataforma ST23YR80. Com investimento em pesquisa e desenvolvimento de mais de US$1,5 bilhão por ano, a tecnologia avançada dos produtos ST, a capacidade de fabricação mundial, aliada à experiência de mercado faz da empresa a parceira ideal para os principais projetos nos mais diversos segmentos.

Microcontrolador Cortex™ M é considerado o mais poderoso do mundo Testes realizados pela versão 2012 do software compilador da Green Hills Software confirmaram a série STM32 F4, da STMicroelectronics, como os microcontroladores ARM® Cortex™ M de melhor performance do mundo. Os testes CoreMark™ apontaram desempenho extra de 29% da série, com a marca de 469 pontos, operando com sua frequência máxima de 168 MHz. Esse índice é equivalente a 2,79 Coremark/MHz, outro recorde entre processadores embarcados. Ao ser exe-

A série STM32 F4 dotada do acelerador ART quebra recorde de benchmark CoreMark™ com a nova versão do compilador da Green Hills Software cutado em RAM o desempenho é ainda melhor, a 481 CoreMark ou 2,86 CoreMark/MHz. A vantagem da série STM32 F4 sobre outros processadores Cortex-M é a arquitetura exclusiva, que inclui o acelerador Adaptive Real-Time (ART) da ST. O ART agiliza a recuperação do código e dos dados da memória Flash para aumentar o desempenho do mecanismo padrão de processamento Cortex-M4, que inclui um microcontrolador de 32 bits, unidade de ponto flutuante e melhorias que viabilizam a execução eficiente das instruções de DSP (Digital-Signal-Processor) em um único ciclo de instrução. Lançada em setembro de 2011, a série STM32 F4 com o núcleo M4 DSP aprimorado, bus matrix multi-layer e controladores multi-DMA oferece o mais avançado desempenho, além de permitir processamento concorrente e transferências de dados.

Esse dispositivo tem recursos para otimizar a velocidade e o consumo dinâmico de energia, como SRAM de backup com suporte para modos de baixo consumo de energia e capacidade integrada de ­escalabilidade de tensão. A ampla integração de periféricos, incluindo ADC 2.4 MSPS de 12 bits, conversores analógico-digital e digital-analógico de 12 bits, interface de câmera, coprocessador de criptografia e interfaces como Ethernet, USB, CAN e SD-card, permite que o STM32 F4 opere com aplicações como automação high-end, vigilância, home áudio, networking, comunicação e mídia digital. Revolução no mercado Os núcleos dos processadores ARM Cortex-M3 e Cortex-M4 revolucionaram o mercado de microcontroladores embarcados. Com capacidade de processamento de 32 bits e preço competitivo com os processadores proprietários de 16 e 8 bits, foi escolhido por fabricantes de todo o mundo como a base para a próxima geração das famílias de produtos. Como uma das primeiras licenciadas do ARM C ­ ortex-M, a ST desenvolveu sua vasta família de microcontroladores STM32® usando esses núcleos e acrescentou muitos recursos exclusivos ao alto desempenho e ao valor inerente a esses processadores. Ao todo, há mais de 250 variantes do STM32, i­ ncluindo Value Line, Performance Line, Access Line, USB A ­ ccess Line, Connectivity Line e High-Density Line baseados no processador M3. A série de entrada de alto desempenho STM32 F2, que traz o acelerador ART da ST, assim como uma ­ bus matrix multilayer para execução de programas de alta velocidade, também está disponível.

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CLIENTE Produtos de qualidade

Translux e STM se unem para produzir painéis eletrônicos de alta tecnologia

De olho na ­liderança, este ano a ­empresa ­pretende ­aumentar a ­produção em 20% No dia a dia, viajar no transporte coletivo deve ser seguro e confortável. Até mesmo os painéis de itinerários eletrônicos atuais apresentam alta tecnologia para facilitar a visualização dos passageiros, a qualquer hora do dia ou da noite. Além disso, devem ser fáceis de usar tanto para o motorista, quanto para o gerente de transporte e para a equipe de manutenção. No mercado de equipamentos para transporte público há mais de 15 anos, a Translux Comércio de Equipamentos Ltda. é especializada em itinerários eletrônicos para ônibus urbano, rodoviário ou fretamento. Seus painéis são de fácil programação e manuseio, com interface simples para o usuário, já que a companhia trabalha com alta tecnologia, processadores modernos e leds em PTH e SMD. São vários modelos, cores e tamanhos, atendendo aos diferentes padrões e normas de regulamentação. Visando alcançar a liderança num mercado potencial de cerca de R$ 10 milhões/mês, a Translux se associa a fornecedores que garantam qualidade e amplo suporte técnico. Por isso, há cerca de seis meses, conta com a parceria com a STMicroelectronics para o fornecimento de componentes de seus painéis. Atualmente, a fábrica produz de 400 a 500 painéis por mês e atende todo o País. Mas, segundo o engenheiro Antonio Valquendis, a empresa quer aumentar a produção. “Queremos ser líderes de mercado, por isso pretendemos aumentar a produção e o consumo de componentes em 20% este ano. Para isso contamos com a qualidade dos produtos da S ­ TMicroelectronics”, explica.

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Hoje a empresa adquire da ST aproximadamente 200 mil componentes STP16CPC26 e cerca de cinco mil kits do ST1S14. O primeiro circuito faz a função de drive dos leds. Já o segundo regula a tensão de entrada do ônibus de 10 a 30 VDC para 3V3. A principal diferença do STP16CPC26, em relação à concorrência, destaca Valquendis, é o start do VDS, que é igual a 0,2VDC, enquanto o da concorrência inicia a partir de 0,8VDC. “Com menos tensão posso trabalhar num ambiente mais quente”, explica. As vantagens do ST1S14 são, em primeiro lugar, o custo e, em segundo, o ranger de entrada, que é mais alto – vai de 5 a 55 volts – e mais durável. Além disso, a STMicroelectronics está desenvolvendo para a Translux o código fonte dos microcontroladores da família STM32F (205RET6 e 103T8T6), que vão “suprimir a necessidade de processador e periféricos (memória flash, RS232, RTS e chip USB), conjugando tudo em apenas um só processador. Além do custo ser mais baixo a eficiência de processamento do STM32F205RET8 é maior, o que evita lentidão nos processamentos IHM ”. Ele destaca também que a empresa exporta equipamentos para toda a América do Sul. “A evolução desta parceria é significativa tecnologicamente, o que provavelmente ajudará a nos tornarmos uma das líderes em painéis eletrônicos em todo o País”, garante.

Valquendis: busca da liderança em um mercado potencial de R$ 10 milhões/mês.

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Giro Rápido ST

TV de banda larga e interativa Apresentadas na Consumer Electronics Show (CES) deste ano as novas TVs interativas foram a sensação. Além tela finíssima e qualidade de imagem, os novos modelos possuem aplicativos que permitem transmissão por banda larga e Android, comandos com reconhecimento de voz e de gestos, reconhecimento facial do usuário. A STMicroelectronics participou da feira apresentando suas solu-

ções de multimídia para set-top box (STB), TV digital, aplicações de consumo digital de áudio e outros, com destaque para tecnologias inovadoras nas áreas de serviços de banda larga na TV (connectedTV), conectividade doméstica e TV em 3D (3DTV). Entre os lançamentos, destacam-se os primeiros drivers validados pela indústria para OpenTV 5. Estes drivers oferecem uma plataforma de

O middleware de set-top box OpenTV 5 oferece desde suporte a serviços de televisão básica até conteúdo sob demanda e vídeo Internet over-the-top(OTT).

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rápido porte que acelera o tempo de chegada ao mercado para operadores e fabricantes que implementarem OpenTV 5 em qualquer tipo de set-top boxes equipadas com os atuais STi7105 e STi7108 da ST, e também em breve para o Orly, o CI system-on-chip de banda larga de última geração. O middleware de set-top box OpenTV 5 oferece as principais funções necessárias para dar suporte a serviços que vão de televisão básica até conteúdo sob demanda e vídeo Internet over-the-top (OTT). O OpenTV 5, que alavanca totalmente Linux, padrões abertos e os mais recentes avanços dos chips, reduz o tempo de chegada ao mercado, além de permitir que os provedores de serviços controlem e personalizem rapidamente a aparência e experiência de seus serviços e, assim, continuem independentes de seus fornecedores de equipamentos. Os chipsets da ST validados com drivers para OpenTV 5 estão disponíveis com o NAGRA On-Chip Security (NOCS) embarcado que garante a integridade do equipamento do cliente através de implementação em ­hardware. Os chips da ST certificados para NOCS podem ser usados com softwares NAGRA Conditional Access (CA) e NAGRA Digital Rights Management (DRM) para criar um ambiente sólido de proteção do conteúdo.


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