VILA MADALENA VILA MADALENA VILA MADALENA vila madalena VILA MADALENA
vila madalena
SIMPLESMENTE ENCANTADORA Saio da nova estação de metrô, a famosa Fradique Coutinho e me deparo com um ar tranquilo. Logo à frente tem o cinema, a livraria e um mundo de arte. O bairro é novo. Entre cada rua, cruzamento e esquinas encontro mil histórias. Histórias verdadeiras que transformam o bairro em um dos lugares mais descolados e populares de São Paulo, Goiás e Nova York. A Vila tem seu charme. Com um jeito especial, a região é um dos bairros mais agitados da cidade. Bares têm vários (e para todas as tribos), as lojas estão espalhadas por ruas e ainda tem os ateliês e galerias. Venha fazer um tour pela Vila Madá. Reconhecida como pólo cultural, boêmio, artístico, político, intelectual e alternativo, a Vila é nossa!
DO CINZA AOS CONTORNOS COLORIDOS As ruas da Vila Madalena poderiam ser consideradas a maior galeria de grafite contemporânea a céu aberto. Quem anda pelo bairro e olha para os lados, vê as cores que predominam. Foi no ano de 1985 que surgiu uma pequena viela no fundo do Cemitério São Paulo. Sombrio e isolado, o primeiro desenho que apareceu naquele canto do bairro foi o homem-morcego. O grafiteiro Jeff Batista contou que ninguém olhava para o Beco do Batman. “O Beco do Aprendiz era muito disputado. Todos queriam pintar lá. Como ele era muito disputado, ninguém olhava pro Beco de cá. Era abandonado e chamavam de Beco do Batman porque havia a pintura de um Batman na parede” [mas, nunca viu esta pintura].
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Ainda de paralelepípedo, o lugar atrai mais de mil de visitantes por mês. Significados concretizam uma identidade e as experiências sociais? Elas enriquecem. Não importa a sua tribo, cor, profissão e idade, o beco tem o poder de simplesmente resgatar o sentimento mais puro e verdadeiro.
O dono da casa é um arquiteto. Ele queria renovar seu muro. Sem querer eu bati no portão dele para fazer outro projeto. E depois ele me chamou para mudar o visual do muro. Eu trabalhei muito com traços finos e com composições pequenas. O cris queria pintar o racionamento da água e eu queria pintar uma cidade futurística. O muro era cinza e tinham algumas manchas. As cascatas foram surgindo e eu só continuei. A agua da cachoeira é algo que a gente gosta muito e já trabalhamos bastante. É um dos elementos que me identifico.