CIDADE_Cobertura Dia de Finados 2013

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SALVADOR

SALVADOR DOMINGO 3/11/2013

FINADOS No Jardim da Saudade, em Brotas, e no Campo Santo, na Federação, familiares participaram de celebrações e enfeitaram os túmulos de entes queridos

Dia de Finados reúne saudosos nos cemitérios

REGIÃO METROPOLITANA

A9

Papai Noel nas alturas Um Papai Noel inflável gigante e que flutua é atração da decoração natalina do Shopping Barra, que será inaugurada hoje, às 18h. Haverá ainda a tradicional árvore e um legítimo Carrossel Italiano

Fernando Vivas/ Ag. A TARDE

THALITA LIMA

A chuva fina que costuma cair no feriado do Dia de Finados não afastou as pessoas que, como em todos os anos, enchem os cemitérios da cidade para visitar o túmulo dos seus entes queridos falecidos. Não que precise de uma data para lembrar dos queridos que se foram. A senhora Angélica Melo, por exemplo, diz que, “quando aperta a saudade”, vai visitar o túmulo dos seus pais, falecidos em 1994 (mãe) e 2004 (pai), que estão enterrados juntos, no Jardim da Saudade. No mesmo cemitério, também estavam os fãs de Raul Seixas, um grupo de mais de 20 pessoas que faziam a tradicional homenagem regada a bebidas e músicas do maluco beleza, como também acontece no aniversário de morte do cantor. Enquanto os amigos tocavam os sucessos de Raul, bem na hora da canção Meu Amigo Pedro, um dos fãs, chamado Pedro Ferreira, explicou que desde que conheceu essa música virou admirador do Raul. “Eu me sinto como se fosse o amigo dele no passado”, disse Pedro, que não perde o tributo há cinco anos.

Crenças

Na programação do cemitério Jardim da Saudade, o bispo Dom Gilson Silva celebrou a missa das 10h. Sobre a data, ele lembra que a celebração é muito antiga na Igreja Católica e que esta é uma forma de “recordação orante” e não so-

Neusa de Paula Almeida procura pelo túmulo de um familiar, no Campo Santo

No cemitério do Campo Santo foi realizado culto ecumênico com fiéis de várias religiões

mente uma “recordação saudosista”. O religioso acredita que há um lado positivo em pensar a morte. “A certeza da morte nos coloca diante da responsabilidade da vida”, disse. Mas o Dia dos Finados não é celebração restrita aos católicos. No cemitério Campo Santo, às 11h, foi realizado um

culto ecumênico, reunindo várias religiões. Representantes da Igreja Messiânica, do candomblé, espiritismo, umbanda, entre outros, falaram sobre a morte segundo suas crenças. Dentro e fora dos templos, o mesmo cenário: pessoas expressavam sua fé ou saudade daqueles que partiram. Fernando Vivas / Ag. A TARDE


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