Thaylini Luz
pesquisa, curadoria e arquiteturas outras thayliniluz@gmail.com +55 41 992441266
tornei-me arquiteta na Universidade Tecnológica Federal do Paraná em 2015 e venho, desde então, desviando-me para práticas outras. atualmente busco a pesquisa e curadoria como uma prática indisciplinada para a arquitetura. 18/ 2019 Pós-graduação em História da Arte Faculdade Claretiano/ Curitiba, Brasil. foco: práticas de ensino-aprendizagem na arte 15/ 2016 Pós-graduação em Artes Híbridas Universidade Tecnológica Federal do Paraná/ Curitiba, Brasil. foco: performance art e arquitetura 09/ 2015 Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo Universidade Tecnológica Federal do Paraná/ Curitiba, Brasil. monografia: estruturas multiprogramáticas parasitas no centro de Curitiba/PR.
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Docente nas áreas de projeto e teoria da arquitetura e do urbanismo Centro Universitário Católica de Santa Catarina fev 20 - atual / Joinville, Brasil Disciplinas de ateliês de projeto arquitetônico e disciplinas teórico-críticas. Pesquisadora, curadora e sócia fundadora TEU TUA <teutua.com> fev 19 - jun 20 / Curitiba, Brasil TEU TUA foi um espaço coletivo que apoiou e inspirou a comunidade local de pesquisa e prática da arquitetura. out 19 - 20. TEU Círculo. Curadoria e Produção/ pág. 2 mai 20. Grupo de estudos Anarquitetura. Oficina/ pág. 4 mai - dez 19. Lançamentos ‘Dentro do Nevoeiro’ de Guilherme Wisnik e ‘Arquiteturas Contemporâneas no Paraguai’ organizado pela Goma Oficina. Curadoria e Produção/ pág. 5 Arquiteta e sócia fundadora CORA ATELIER ago 15 - dez 18 / Curitba, Brasil Cora foi um atelier experimental de arquitetura, que teve como objetivo entender o gesto da arquitetura em diferentes escalas. 16 - 18. Oficinas de colagem; UFPR e Centro Universitário Católica de SC, BR. Oficina/ pág.6 ago 17. The Museum of Stolen History; Non Architecture Competitions, alternative designs for museums. Projeto finalista/ pág. 8 mai 17. Ex-Posto, Museu Municipal de Arte (MuMA), Curitiba, BR. Interveção e Exposição/ pág. 11 dez 16. The Water Wing; Non Architecture Competitions, alternative designs for sport facilities. Projeto vencedor/ pág. 9 out 16. Arquitetura for sale Soma Galeria, Curitiba, BR. Performance e Exposição/ pág. 12 set 16. Vago, Curitiba, BR. Pesquisa e Intervenção/ pág. 13 ago 16. Factory of the Absurd; Non Architecture Competitions, alternative designs for factories. Projeto com menção honrosa/ pág. 10
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TEU
círculo
out 19 - 20. Curadoria e Produção
out 19. encontro entre os participantes. foto de Thuany Santos.
Tanto Eu, Um ponto Tanto Espaço, Um círculo. A pAUTa é toda ao contrário, é tua, nossa, nada hierárquica. Este é o TEU círculo. Na tua, nossa casa, teu espaço de discussão de arquitetura, de prática profissional, de processos criativos, de desierarquização do conhecimento. -
e jovens arquitetos. O que propusemos é, em oposição à competividade, a comunidade.
O TEU círculo foi um grupo de encontros teórico-etílicos de discussão de prática profissional de arquitetura. Minha função no espaço TEU TUA foi criar e produzir atividades entorno da prática da arquitetura, e com o TEU Círculo criei um espaço de encontro, um grupo de suporte e motivação com base nas experirências do coletivo, catalizadas com a participação de convidados selecionados com práticas diversas.
O TEU círculo recebeu como convidados a escritora e professora da Escola de Escrita Julie Fank, o arquiteto Victor Dentello da CWBIM, a arquiteta e desginer Ana David da Goma Oficina, o arquiteto Emerson Vidigal do Estudio 41, os artistas Neto Machado e Jorge Alencar, o arquiteto Marcelo Maia do escritporio paulista Andrade Moretin, os arquitetos Maria Raquel Rangel e Julio de Luca do Sertao Arquitetos e Cassio Sauer e Elisa Martins do escritório Sauer Martins.
A competição é a base da escola e do mercado de trabalho da arquitetura, e apesar de ser uma ferramenta potente de incentivo a inovação, a competitividade (e as competições, concursos e charretes) é desgastante para a maioria dos estudantes
O TEU TUA foi um espaço livre de pensar e agir em arquitetura que aconteceu em Curitiba entre 2019 e 2020 e foi criado e desenvolvido por mim, Thaylini Luz e pelos arquitetos Juliano Monteiro e Jéssica Brodhage.
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Nos reunimos quinzenalmente durante um ano, no primeiro encontro do mês com tutores convidados que trouxeram temas e suas experiêcias para compartilhar e no segundo encontro um momento de partilha íntima entre os participantes do grupo.
dez 19. encontro com a presença da arquiteta e designer Ana David da Goma Oficina. foto de Thuany Santos.
nov 19. encontro com a presença do arquiteto Vitor Dentello da CWBIM. foto de Thuany Santos.
set 19. encontro entre os integrantes. foto de Thuany Santos.
jan 20. encontro com a presença dos artistas Neto Machado e Jorge Alencar da Dimenti Produçıes Culturais. foto de Thuany Santos.
jan 20. encontro com a presença dos artistas Neto Machado e Jorge Alencar da Dimenti Produçıes Culturais. foto de Thuany Santos.
mai 20. encontro virtual com a presença dos arquitetos Maria Raquel Rangel e Julio de Luca do escritório Sertão arquitetos.
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grupo de estudos
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anarquitetura
mai 20. Oficina
É isso que temos para te oferecer, na sua forma mais elaborada: confusão guiada pelo mais claro senso de propósito/ Here is what we have to offer you in its most elaborate form - confusion guided by a clear sense of purpose. Gordon Matta-Clark A partir das minhas pesqusias realizadas na pós-graduação selecionei seis artistas e/ou arquitetos cujas obras se inserem nos limites entre as disciplinas da arte e da arquitetura para disparar discussões sobre o tema. Foram seis encontros, seis indisciplinados, alguns textos, muitas imagens e um tanto de experimentar: Gordon Matta-Clark; Hélio Oiticica; Lina Bo Bardi; Bernard Tschumi; Gianni Pettena e Bernard Rudofsky. peça de divulgação do grupo de estudos anarquitetura.
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mai 20. primeiro encontro virtual do grupos de estudos anarquitetura.
mai - dez 19. Curadoria e Produção
Dentro do nevoeiro, Guilherme Wisnik
Durante o ano de 2019 organizamos lançamentos de livros que se inserem no contexto de debate e crítica da produção contemporêna da arquitetura, o primeiro livro lançado do espaço TEU TUA foi “Dentro do Nevoeiro: arte, arquitetura e tecnologias conteporêneas” com a presença do autor Guilherme Wisnik, no dia 20/05/2019. No evento arquitetos, pesquisadores, artistas e estudantes da cidade de Curitiba tiveram contato direto com o autor, potencializando relefexõs sobre o texto e estimulando a criação de projetos de ação com diferentes posicionamentos possíveis da arquitetura frente à sociedade contemporânea.
mai 19. lançamento de Dentro do Nevoeiro com palestra do autor e sessção de autógrafos. fotos de Thuany Santos.
Arquiteturas Contemporâneas no Paraguai, Goma Oficina Na sequência realizamos o lançamento do livro “Arquiteturas Contemporâneas no Paraguai” assinado coletivamente pela Goma Oficina. O evento aconteceu no dia 14/12/2019 no espaço TEU TUA. O livro é uma publicação bilíngue (português-espanhol) que revela a riqueza e inventividade das construções contemporâneas realizadas por uma nova geração de arquitetos paraguaios. No evento de lançamento a arquiteta Ana David apresentou o projeto do livro e contou um pouco sobre a Goma Oficina.
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dez 19. lançamento de Arquiteturas Contemporâneas no Paraguai com palestra de Ana David. foto do arquivo pessoal.
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oficinas de colagem 16 - 18. Oficina
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2016. 5_8 Montagem da colagem coletiva a casa desenvolvida pelos estudantes da UFPR.
As oficinas de colagem fizeram parte de uma sequência de projetos experimentais do Cora Atelier, ambiente de trabalho criado por mim e pela minha colega Rafaela Agapito. As oficinas foram realizadas a partir dos convites das organizações acadêmicas dos cursos de graduação e arquitetura e urbanismo da região de Curitiba, PR e Joinville, SC, e acontecerem entre os anos de 2016 e 2018. Criamos e propusemos diferentes exercícios em diferentes contextos, nós partimos da hipótese de que a colagem não diz respeito somente a uma oposição entre recortar-colar, a colagem acontece no momento do encontro entre as figuras, em um intervalo logo depois do recorte e antes do ato da cola, a colagem é entendida como um jogo de experimentações, aproximar e afastar os fragmentos, e a partir desse jogo se abre um horizonte de possibilidades. Exploramos algumas desssas possibilidades.
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6 2016. colagens in situ desenvolvidas pelos estudantes da UFPR. 1 Bruno Douat 2 Gabriela Moro e Gabriel Tomish 3 Nicolie Duarte 4 Ingrid Schmaedecke
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O porfólio completo pode ser acessado em: https://issuu. com/coraatelier/docs/ portfolio-oficina
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2017. colagens desenvolvidas pelos estudantes do Centro Universitário Católica de SC.
2017. 13_14 estudandes durante a oficina no Centro Universitário Católica de SC.
9 Marcos Medeiros 10_11 Julia Zanella 12 Francine Tavares
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Museum of Stolen History nonarchitecture competitions ago 17. Projeto Finalista
Proposta finalista para o concurso internacional Showing da organização Non Architetcure Competions apresentada pelos arquitetos do Cora Atelier Thaylini Luz, Rafaela Agapito e Miguel Pereira.
Since ancient times the conquerors take the treasures of the defeated. There are millions of looted artefacts around the world, especially in widely known museums such as the British Museum, the Louvre Museum and the ones on Museum Island in Berlin. Most of these institutions bear in their history the marks of being repositories for stolen art in the context of war, imperialism, and colonialism and have these objects in exhibition till this day. Currently, the cases of repatriation have been rising and one of the most common argument in defense of the museums is the notion that cultural heritage belong to the world, not to a people, therefore should stay on a cosmopolitan place such as London and Paris. However, why should the western cities represent the world’s view and perpetuate the inequalities between the west and the rest of the world? Why should the artefact only be studied by European professionals and scholars? Seeking to distance itself from any sort of
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political games of strength between countries, The Museum of stolen history is placed in the international waters. It functions as a self-government institution: all the looted art is rescued from these museums that perpetuate the colonialist narratives and are taken to The Museum of stolen history where they will be studied. In more ways than none this museum is not really a museum, it’s an antimuseum or even more so - It’s a disciplinary action.
The Water Wing
nonarchitecture competitions dez 16. Projeto Vencedor
Proposta vencedora para o concurso internacional Training da organização Non Architetcure Competions apresentada pelos arquitetos do Cora Atelier Thaylini Luz, Rafaela Agapito e Miguel Pereira. Of all sports facilities placed at public urban areas those that include pools are a rarity. Thus, in a utopian exercise it was created a public urban system dedicated to watersports in the capital of Brazil, Brasilia. The system transgresses the urban plan of the city and composes with the south and the north wing of the pilot plan with the intention of creating a new wing per say, though not for cars but for water: The Water Wing. Brasilia, the federal district, recently received the title of the World Water Capital*, ironically, the city is known as being practically a desert. Between the months of June and September the weather becomes so dry, that all the green fields become brown and citizens start placing bowls of water around the house for humidity purposes. The Water Wing is a 12km elevated pool
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for sports, fitness and recreational purposes, where all bodies are welcome - sick, fit, rich, poor, old, young and Olympic – with the purpose of displaying water sports as an urban installment and transform Brasilia in a truly water capital, whilst humidifying parts of the city.
Factory of the Absurd +
nonarchitecture competitions ago 16. Projeto com Menção Honrosa
Proposta com menção honrosa para o concurso internacional Making da organização Non Architetcure Competions apresentada pelos arquitetos do Cora Atelier Thaylini Luz, Rafaela Agapito e Miguel Pereira. This is a very ironic factory, not interest in the logical (in this sense meaning simple and effective) but only the absurd, and it is so because it measures time in an obviously ineffective way. However, this is more than a machine or a factory since it questions the way we’ve had been ruled by time, and more specifically: the clock. Not so long ago men would experience time trough perception and fifteen minutes wouldn’t cause any commotion of tardiness, but the industrial revolution changed that and the tyranny of the clock together with the imposition of work discipline became a fact of life. Nevertheless, in the factories world, men became unproductive when compared to machines that
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didn’t sleep or eat or loved, robots work until they break. Therefore, if the factory of the absurd was operated by a robot than it wouldn’t be absurd, it wouldn’t be inefficient. But should efficiency be everything? Would a product be better or it would just produce more quantity resulting in more waste? The factory of absurd question the quantity versus quality in the production of goods.
ex-posto brownfields mai 17.
Intervenção e Exposição
A cada dois anos acontece em Curitiba a exposição ‘Arquitetura para Curitiba’, na qual os escritórios da cidade são convidados a propor um projeto de prática e discussão sob um tema apresentado pela curadoria. Em 2017, com o Cora Atelier, a partir de uma pesquisa sobre os vazios urbanos, propusemos um olhar sobre as áreas chamadas de Brownfields. O projeto se desenvolveu na forma de uma intervenção urbana, exposição dos registros da intervenção no Museu Municipal de Arte de Curitiba (MuMA), e nova montagem da obra com performance no museu. Brownfields são áreas ociosas ou subutilizadas sobre solo contaminado. Normalmente essas áreas estão relacionadas com processos de desindustrialização: o abandono de antigas estruturas fabris e a falta de isolamento de resíduos acabam contaminando os solos. Contudo grande parte das áreas contaminadas no estado do Paraná estão nas áreas urbanas, sob postos de combustível. Segundo o Instituto Ambiental do Paraná, dos cerca de 3 mil postos do estado, 20% (ou seja, 600 empreendimentos) apresentaram algum tipo de contaminação. Esses postos quando desativados comumente permanecem abandonados, pois
para que o terreno seja reutilizado é necessário a remediação do solo, um processo lento e dispendioso. Os brownfields se tornam, então, terrenos vagos no tecido urbano, no sentido da expressão de SolàMorales, “terrain vague”, conectada à ideia física de uma porção de terra à espera e potencialmente aproveitável, indeterminada e instável. São terrenos à espera da ação dos órgãos governamentais, da remediação do solo, da regularização e de um arquiteto ou de uma outra ocupação, espontânea, ilegal, de um não-arquiteto. A partir dessas discussões propusemos um ato. Um ato sobre os brownfields. Um ato articulador. O projeto foi desenvolvido em colaboração entre os arquitetos do Cora Atelier e estudantes de arquitetura e urbanismo.
2017. fotos instalação urbana por Muryel Gomes; fotos instalação no MuMA por Felipe Gomes; foto catálogo da exposição de arquivo pessoal.
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arquitetura for sale
out 2016. Performance e Exposição Durante o ano de 2016 o Cora Atelier fez residência na SOMA Galeria e durante esse período se firmou como um escritório de prática da arquitetura e de não-arquitetura. Como forma de se colocar no campo das artes visuais nos questionamos sobre o produto vendável da arquitetura e produzimos uma série de desenhos/ colagens de espaços funcionais (ou não) e comercializamos essas imagens em difernetes contextos, feira de impressos, vernissagem e feira de artesanatos.
2016. arquitetura for sale em vernissage da SOMA Galeria. Foto de arquivo pessoal.
Pensamos que acima de especificações técnicas, dimensões materiais, a Arquitetura e a venda da mesma é uma experiência visual, uma imagem, ou um conjunto de imagens que definem o aspecto geral da obra a ser construída, do produto a ser comercializado. O objetivo desse projeto foi lidar de forma irônica com a questão da produção de arquitetura e consumo de imagens, da venda de um ideal, muitas vezes tratado de forma genérica e/ou surreal. Entendemos também que a produção de arquitetura além de ser um trabalho oneroso é muitas vezes subvalorizado. O valor simbólico por figura/imagem atua ironicamente com a subversão de valores pagos pelo desenvolvimento destes projetos, quanto questiona a acessibilidade dos serviços prestados para a maioria da população.
imagens a venda em arquitetura for sale.
2016. arquitetura for sale em feira de artesanatos do Largo da Ordem em Curitiba. Foto de arquivo pessoal.
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vago
set. 2016. Pesquisa e Intervenção
2016. intervenção instalada em vazio urbano de Curitiba e mapeamento dos vazios no ambiente do Cora Aletier. Fotos de arquivo pessoal.
O projeto foi iniciado de forma desprentenciosa como um mapeamento dos vazios urbanos na área central da cidade de Curitiba, e se desenvovleu como um conjunto de intervenções em lambe-lambe de portas para esses vazios em escala real. A ausência da presença humana no construído ou a própria ausência do construído são discutidos nesta ação urbana/investigação a fim de descobrir o potencial catalisador destes lugares no contexto urbano. Solà-Morales utiliza a expressão “terrain vague”, em que terrain, no termo francês, indicaria um espaço urbano que pode tanto tratar de uma extensão de solo de limites precisos, quanto extensões maiores e menos precisas, conectada à ideia física de uma porção de terra à espera e potencialmente aproveitável, e o termo vague, epistologicamente parte de duas origens latinas – vaccus, espaço não ocupado ou disponível, e vagus, impreciso ou indeterminado, - e outra germânica – vagr-wogue, com o sentido de instabilidade, movimento, oscilação e flutuação. A interveção propõe entender esses espaços como figuras de espera, a espera de seres errantes, como em Fragmentos de um discurso amoroso de Barthes. A errância, de acordo com Barthes, “é capacidade humana de errar, vagar em busca do corpo amado”, o errante traz a possiblidade da mudança, ele traz outra linguagem, ele revela a figura em espera como ser aberto. “Se a errância existe é porque algo alguém espera. (...) é também porque alguma coisa foi
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deixada para trás, foi separada, abandonada, fragmentada. ” A figura de espera é o receptáculo, o corpo anfitrião, é o ser que espera a chegada do errante para que ela adquira um sentido diferente. O que está vago, o terrain vague. Nesse contexto propomos discutir a papel da mão do arquiteto um articulador de encontros entre espaço/ser da espera e os seres errantes. Então, propomos investigar, recortar e denunciar esses vazios em Curitiba. Nós mapeamos a região central da cidade em busca desses espaços vagos e propomos como gesto de recorte/abertura a colagem de lambes de portas em escala real. A porta separa o terrain do seu contexto, denuncia os seus limites e a sua própria existência, cria uma abertura do acolhimento, um mistério, o desejo do encontro, cria a espera.
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