THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO TEMPORADA 2014
CORAL PAULISTANO MÁRIO DE ANDRADE
Coral Paulistano Mário de Andrade Março 2014 Sexta (14) às 20h
Coral Paulistano Mário de Andrade
Ailton Escobar (1943)
Regente Martinho Lutero Galati
Missa Brevis “Orbis Factor”
Regente Luiz Marchetti *
in memoriam Mario de Andrade
Soprano Gabrielle Camacho
Kyrie
Violino Betina Stegmann
Gloria Sanctus e Benedictus
Grupo Percussivo USP
Agnus Dei com o poema “Grifo da
Regente Ricardo Bologna
Morte” (5ª Parte) de Mário de Andrade
Camerata Accademica de São Paulo
Gabriel Fauré (1845-1924)
Piano Renato Figueiredo
Réquiem, Op. 48
Piano Rosana Civile
Introit et Kyrie
Órgão Delphim Rezende
Offertoire Sanctus
Gilberto Mendes (1922) *
Pie Jesu
Inspiração
Agnus Dei et Lux aeterna
Sobre poema “Paulicea Desvairada”
Libera me
de Mário de Andrade
In Paradisum
O Coral Paulistano Mário de Andrade, um dos grupos musicais históricos da cidade de São Paulo, abre a temporada de 2014 num clima de grande euforia, com a recente reestruturação e valorização do grupo. Com o retorno a seu propósito original de difusão da música erudita brasileira, a nova programação, que será divulgada em breve, dará ênfase à produção musical nacional, coral e a cappella, além de grandes obras do repertório internacional. O concerto de abertura da temporada apresenta o conhecido Réquiem de Gabriel Fauré (1845–1924) numa versão de câmara, pouco executada e mais intimista. Nesta versão, que possivelmente reflete com mais fidelidade a intenção do compositor do que a orquestração escrita por seu aluno Jean Roger-Ducasse, o coro assume protagonismo especialmente nos momentos do Libera Me e Agnus Dei. Encerra o programa a Missa Breve do compositor paulista Aylton Escobar, uma preciosidade que inclui no Agnus Dei o poema “O Grifo da Morte“ de Mário de Andrade. Escrita em 1969 pelo então jovem Escobar, que trouxe ao universo da música brasileira a linguagem de vanguarda do final dos anos 60, com seus clusters e séries dodecafônicas, é uma composição fascinante que atrai o ouvinte pela sua grande força emotiva. Apresentada pela primeira vez no Theatro Municipal em 1974, sob a regência do maestro Martinho Lutero, volta ao Theatro, 40 anos depois, numa nova versão revisada pelo próprio compositor. O Coral Paulistano será um dos principais protagonistas do programa de descentralização e difusão da música na cidade de São Paulo, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura e pela Fundação Theatro Municipal. O concerto de abertura da temporada do Coral Paulistano será apresentado em mais duas ocasiões em outros equipamentos culturais: dia 30 de março, no Teatro do CEU Butantã, com a participação do Coro Infantil da unidade escolar, e no dia 1º de abril, no Centro Cultural São Paulo.
Coral
O Coral Paulistano foi criado em 1936, por iniciativa de Má-
Paulistano
rio de Andrade, então diretor do Departamento Municipal de
Mário de
Cultura. A proposta era levar a música brasileira ao Theatro
Andrade
Municipal de São Paulo, uma ideia de vanguarda, já que a elite paulistana desconhecia a importância do movimento nacionalista que contagiava os compositores brasileiros da época. Marco da história da música em São Paulo, o grupo foi um dos muitos desdobramentos do movimento modernista da Semana de Arte Moderna de 1922. Em 78 anos, o grupo esteve sob a orientação de alguns dos mais destacados músicos do nosso país, como Camargo Guarnieri, Fructuoso Vianna, Miguel Arqueróns, Tullio Colacioppo, Abel Rocha, Zwinglio Faustini, Antão Fernandes, Samuel Kerr, Henrique Gregori, Roberto Casemiro, Mara Campos, Tiago Pinheiro e Bruno Greco Facio. Após décadas sem cumprir com sua missão original, em 2013 o grupo passou por um fortalecimento e revalorização, passando a se chamar “Coral Paulistano Mário de Andrade” e com uma programação extensa de apresentações de música brasileira erudita em diferentes espaços da Cidade, com encomenda de obras e um diretor artístico próprio.
Martinho
Fundador do Coral Luther King em 1970, Martinho Lutero Ga-
Lutero Galati
lati foi o coordenador do setor de Música Coral do Movimento Mário de Andrade e criou e dirigiu os Concertos Matinais nos Teatros de Bairro da Prefeitura de São Paulo. De 1978 a 1984 viveu na África trabalhando a serviço da UNESCO. Estudou e se aperfeiçoou na Argentina, Hungria e Itália, inclusive como aluno de Luigi Nono. Em 1987 fundou a Associazione Culturale Cantosospeso em Milão – Itália, com a qual realizou por volta de 1.000 concertos em toda a Europa. Pelos serviços prestados à Cultura recebeu da Prefeitura de Milão, em 2002, o título de Cidadão Honorário, sendo o segundo músico brasileiro a recebê-lo, precedido somente por Antonio Carlos Gomes.
Atualmente é professor do Instituto de Musicologia de Milão, regente da Piccola Orchestra Sinfônica di Milano, diretor da Rede Cultural Luther King e alterna as atividades de regente e de compositor junto a importantes teatros da Itália, Alemanha e Suíça. É membro do Comitê Internacional e coordenador do Fórum Coral Mundial.
Gabrielle Camacho
Nascida em uma família de músicos, iniciou seus estudos aos quatro anos de idade. Ao chegar a São Paulo, aos oito anos de idade, ingressou no Coral Infantil da Osesp, regido pelo Maestro Teruo Yoshida. Anos mais tarde, iniciou seus estudos de flauta transversal na Escola Municipal de Música, além de participar do Coral Infantil da escola, regido por Mara Campos. Sua mãe, a cantora Narilane Camacho, é membro do Coral Paulistano.
Betina Stegmann
Nascida em Buenos Aires, Betina Stegmann começou os estudos de violino em São Paulo com Lola Benda, continuando-os com Erich Lehninger. Diplomou-se pela Escola Superior de Música de Colônia, onde cursou a classe de violino de Igor Ozim e a classe de música de câmara do Quarteto Amadeus. Seguiu logo após para Israel, onde se aperfeiçoou com Chaim Taub em Tel Aviv. Mais tarde frequentou cursos ministrados por Pinchas Zukerman e Max Rostal. Como recitalista e solista, apresentou-se em várias cidades do Brasil, Argentina, Itália, Alemanha, Estados Unidos e Bélgica. Realizou gravações nas rádios WDR (Alemanha) e na RAI – Trieste (Itália), estreando obras de compositores contemporâneos. Ex-integrante do Quinteto D’Elas, com quem ganhou em 1998 o Prêmio Carlos Gomes na categoria de música de câmara, é spalla da Orquestra de Câmara Villa-Lobos e professora de violino na Faculdade Cantareira.
Tenores
Prefeitura do Município
Mário de Andrade
Alexandre Bialecki
de São Paulo
Danilo Stollagli Direção Artística
Fabio Diniz
Prefeito
Martinho Lutero Galati
Fernando Grecco
Fernando Haddad
Regente Assistente
José Antonio Palomares
Secretário Municipal
Luiz Marchetti
Fernando Mattos
de Cultura
Sopranos
Pedro Vaccari
Juca Ferreira
Aymée Wentz
Ricardo Iozi
Dênia O. Campos
Baixos
Fundação Theatro Municipal
Eliane de Aquino
Ademir da Costa Silva
de São Paulo
Hye Kyung Hong Kim
André Aguiar Angenendt
Luciana de Aguiar Crepaldi
Jan Szot
Direção Geral
Ludmila de Carvalho
Jonas Mendes
José Luiz Herencia
Marly Jaquiel Ramos
José Maria Cardoso
Diretora de Gestão
Narilane Camacho
Josué Alves Gomes
Ana Flávia C. Souza Leite
Raquel Manoel
Marcelo Santos
Rosemeire Moreira
Paulo Menegon
Instituto Brasileiro
Sira Milani
Paulo Rocha Vaz
de Gestão Cultural
Vanessa Mello de Souza
Xavier Silva
Viviane Rocha
Pianistas
Presidente do Conselho
Zoe Clare Ramsden
Renato Figueiredo
Cláudio Jorge Willer
Contraltos
Rosana Civile
Diretor Executivo
Aline Réa
Assistente de Produção
William Nacked
Andréia de Abreu
Cinthia Derio
Diretora Técnica
Helder Savir
Assessor
Isabela Galvez
Kátia Novaes Rocha
Alisson Muniz
Diretor Financeiro
Lucia Peterlevitz
Secretária Administrativa
Neil Amereno
Márcia Degani
Rosana Taketomi
Diretor Artístico
Maria Lucia Waldow
Assistente Administrativo
John Neschling
Samira Kalil Rahal
Dilson Corrêa
Diretora de Produção
Silvana Ferreira
Assistente de Platô
Cristiane Santos
Tânia Viana
Ivo Barreto
Direitos Autorais
Vera Platt
Olivieri Advogados Associados
co-realização
Organização Social de Cultura do Município de São Paulo
Projeto gráfico e diagramação Kiko Farkas / Máquina Estúdio
Coral Paulistano