THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO TEMPORADA 2014
ORQUESTRA EXPERIMENTAL DE REPERTÓRIO SINFONIAS DE JOHANNES BRAHMS
Johannes Brahms (1833-1897) Integral das Sinfonias
Orquestra Experimental de Repert贸rio Regente Carlos Moreno
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Domingo (30/03) às 11h
Sinfonia N. 3 em Fá Maior, Op.90 Allegro con brio Andante Poco allegretto Allegro Sinfonia N. 1 em Dó Menor, Op. 68 Un poco sostenuto – Allegro – Meno allegro Andante sostenuto Un poco allegretto e grazioso Adagio – Più andante – Allegro non troppo, ma con brio – Più allegro
Domingo (27/04) às 11h
Sinfonia N. 2 em Ré Maior, Op.73 Allegro non troppo Adagio non troppo Allegretto grazioso (quasi andantino) Allegro con spirito Sinfonia N. 4 em Mi Menor, Op. 98 Allegro non troppo Andante moderato Allegro giocoso Allegro energico e passionato
Johannes Brahms em trĂŞs momentos da vida.
Hans Richter, regente da estreia das Sinfonias N. 2 e N. 3 no Musikverein de Viena.
Badisches Staatstheater de
Meiningen Theater, onde a Sinfonia N. 4 foi
Karlsruhe, local de estreia da
estreada.
Sinfonia N.1.
As Sinfonias de Johannes Brahms
Quando a programação de 2014 da Orquestra Experimental de Repertório começou a ser desenhada e decidiu-se que o ciclo das quatro sinfonias de Johannes Brahms (1833-1897) abriria a temporada, um grupo de estudos formado por integrantes dos diversos naipes da orquestra e seus maestros foi criado, com o objetivo de promover um conhecimento analítico mais profundo de cada uma dessas obras e das circunstâncias técnicas e artísticas da época em que foram compostas. Ao abordar tais obras, consideradas pilares do gênero no período romântico, surgiu a necessidade de estudar em profundidade a postura do compositor frente aos avanços tecnológicos instrumentais ocorridos no século 19 e em que meEsse texto é resultado do primeiro trabalho do Grupo de Estudos da Orquestra Experimental de
dida estes afetou sua concepção de som orquestral. O século 19 foi o momento de significativas conquistas na técnica de construção dos instrumentos musicais e
Repertório, formado por monitores
isso ocasionou um aumento da potência sonora dos ins-
e bolsistas da OER e pelos maestros
trumentos, bem como significativa melhora na qualidade
Jamil Maluf e Thiago Tavares.
da afinação e homogeneidade dos timbres. Paralelamente,
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compositores como Wagner, Berlioz e Liszt, lançando mão de tais conquistas, exploraram novas possibilidades sonoras, seja em gêneros já consagrados como a ópera, seja em novas formas de expressão como os poemas sinfônicos. Outros como Brahms, Schumann e Schubert, se mantiveram mais apegados aos princípios da orquestra clássica e dialogaram com o passado, expandindo as fronteiras de formas tradicionais, como sinfonias e concertos.
A primeira constatação feita pelo grupo de estudos foi que
A orquestra nos
Brahms manteve estreita relação com vários instrumentis-
tempos de Brahms
tas/construtores de instrumentos de sua época, o que fez com que ele desenvolvesse, principalmente em suas sinfonias, uma escrita muito bem fundamentada do ponto de vista técnico e de possibilidades interpretativas para os diferentes naipes. Todos os naipes da orquestra sofreram algum tipo de evolução tecnológica no que tange a sua construção durante o século 19. Os instrumentos de sopros e percussão são os melhores exemplos deste processo. No naipe dos metais, trombones e tuba passaram a fazer parte do efetivo orquestral e as trompas, que eram trompas naturais, que só podiam tocar algumas notas de cada afinação e mudanças tonais eram alcançadas pela modulação da pressão labial, ganharam chaves e se tornaram capazes de tocar todas as notas da escala cromática, de maneira mais homogênea, com maior volume e afinação mais precisa. Apesar de Brahms reconhecer que a trompa natural estava caindo em desuso, ele escreve suas sinfonias de tal maneira que as partes podem ser executadas por qualquer dos dois instrumentos. O trombone, apesar dos avanços técnicos desenvolvidos durante o século 19, recebeu de Brahms um tratamento muito comedido, sendo mais usado como reforço das partes corais e não avançando muito além do que, por exemplo, Beethoven já
havia proposto em sua 5ª sinfonia. Brahms escreveu dois famosos corais para os trombones e fagotes na 1ª e 4ª sinfonias. Da mesma maneira, o clarinete sofreu uma série de mudanças durante o século 19, começando pela realizada pelo compositor e inventor Iwan Müller (1786-1854) que conferiu mais cores e tonalidades ao instrumento, além de posteriores evoluções técnicas, especialmente as realizadas por Carl Bärmann (1810-1885). As possibilidades, em grande parte abertas por Bärmann, possibilitaram a Brahms escrever passagens de grande agilidade, bem como solos de especial beleza para o clarinete, em suas sinfonias. Apesar de evoluções técnicas da flauta, que passaram a ser feitas de metal e se tornaram mais brilhantes, Brahms tinha preferência pelas flautas de madeira, de sonoridade mais escura e menos penetrante que as modernas, surgidas na segunda metade do século 19. Brahms foca a percussão, em praticamente toda sua obra, nos tímpanos que, na sua época, usavam pele animal e baquetas de madeira ou cobertas por couro e produziam uma sonoridade mais opaca e seca, muito diferente da sonoridade brilhante e potente dos instrumentos modernos com peles sintéticas e baquetas de diferentes materiais. Na 1ª. Sinfonia, a parte dos tímpanos, pela riqueza musical e dificuldade técnica, é considerada até hoje peça fundamental no repertório de todo timpanista, sendo freqüentemente utilizada nos testes de admissão para as orquestras. Para acompanhar o aumento da massa sonora de sopros e da percussão, o naipe as cordas também sofreram significativo aumento no número de instrumentistas e pequenas, porém, expressivas mudanças em sua constituição e construção. Os instrumentos de cordas, que no início do século 19 usavam cordas de tripa e que produziam um som mais opaco e pouco volume, passaram a receber encordoamento de metal, mais resistente e que produz mais volume. Impossível falar sobre a escrita para cordas em Brahms sem citar
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Joseph Joachim, o violinista mais influente de seu tempo, cuja carreira foi profundamente marcada pelas amizades que teve com Liszt e, posteriormente, com Brahms. É dele a revisão do famoso Concerto para Violino e Orquestra, de Brahms, que viria a causar certo esfriamento na amizade dos dois pela interferência na obra, considerada por Brahms excessiva. A partir das anotações de Joachim, que teve uma atuação importante como spalla de mais de uma orquestra, que sabemos, por exemplo, o quanto ele era comedido na utilização de vibrato, por exemplo, ao contrário do gosto atual. As orquestras, à época de Brahms, eram bem menores que as de hoje, e tocavam em salas menores também. Vejamos a orquestra de Meiningen, que estreou a 4ª. Sinfonia de Brahms, ela tinha um efetivo de apenas 48 músicos, contra os 80 músicos que, em média, são usados nas modernas orquestras de hoje para a execução de uma sinfonia de Brahms. A disposição dos músicos no palco apresentava diferenças radicais com o mapa de palco das orquestras atuais. Atualmente as orquestras, apesar de pequenas diferenças de montagem, têm um mapa semelhante entre si e, em certa medida, uniforme. Ao abordarmos as sinfonias de Brahms não podemos ignorar a necessidade de analisarmos aspectos da prática de execução da época, sob pena de correr o risco de extrapolar artística e tecnicamente a estrutura de orquestração concebida por Brahms, o que levaria a execução para parâmetros equivocados de dinâmica e articulação. Evidentemente não estamos mais presos às limitações dos instrumentos de época, nem necessariamente tocando em salas pequenas. Porém, mesmo com nossos modernos instrumentos, temos que procurar nos adequar ao estilo próprio desse compositor. Tal exercício de adequação que todo músico deve realizar cotidianamente com obras de outros grandes mestres e suas especificidades. Para a Orquestra Experimental de Repertório, a reali-
zação desse ciclo que originou a criação de um Grupo de Estudo oferece uma rara oportunidade de construir um edifício rico em experiência e conhecimento, com reflexo na forma de pensar e de abordar importantes obras do repertório sinfônico.
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Dados históricos sobre as quatro sinfonias de Johannes Brahms
Sinfonia N. 1
Concluída em 1876 e estreada em 4 de novembro de 1876, em Karlsruhe, Alemanha Orquestração: 2 Flautas, 2 Oboés, 2 Clarinetes, 2 Fagotes, 1 Contra-Fagote, 4 Trompas, 2 Trompetes, 3 Trombones, Tímpanos e Cordas
Sinfonia N. 2
Concluída em 1877 e estreada em 30 de dezembro de 1877 em Viena, Áustria Orquestração: 2 Flautas, 2 Oboés, 2 Clarinetes, 2 Fagotes, 4 Trompas, 2 Trompetes, 3 Trombones, Tuba, Tímpanos e Cordas
Sinfonia N. 3
Concluída em 1883 e estreada em 2 de dezembro de 1883 em Viena, Áustria Orquestração: 2 Flautas, 2 Oboés, 2 Clarinetes, 2 Fagotes, 1 Contra-Fagote, 4 Trompas, 2 Trompetes, 3 Trombones, Tímpanos e Cordas
Sinfonia N. 4
Concluída em 1885 e estreada em 25 de outubro de 1885 em Meiningen, Alemanha Orquestração: 2 Flautas e Piccolo, 2 Oboés, 2 Clarinetes, 2 Fagotes e Contra-Fagote, 4 Trompas, 2 Trompetes, 3 Trombones, Tímpanos e Triângulo Cordas
Orquestra
Com mais de duas décadas de história, a Orquestra Experi-
Experimental
mental de Repertório (OER) é hoje um dos principais grupos
de Repertório
de formação em nosso país. Com sede na Praça das Artes, a OER se apresenta no Theatro Municipal e em outros espaços da Cidade de São Paulo, dentro da política de descentralização da Secretaria Municipal de Cultura. Criada em 1990 pelo maestro Jamil Maluf, a partir da Orquestra Jovem Municipal de São Paulo, a orquestra ocupou lugar de destaque nas temporadas sinfônicas e líricas do Theatro Municipal, com programações regulares e ininterruptas ao longo dos anos. Sob direção de Carlos Moreno desde fevereiro de 2014, o grupo inicia as apresentações da integral das Sinfonias de Beethoven na Sala do Conservatório, das Sinfonias de Brahms no Theatro Municipal, além de uma série no Auditório Ibirapuera e apresentações no Teatro Paulo Eiró e nos CEUs, com o objetivo de enriquecer ainda mais a formação dos bolsistas e levar a OER para além do centro da Cidade. Ligada à diretoria de Formação da Fundação Theatro Municipal, a OER tem papel fundamental no projeto de integração que parte da Escola Municipal de Música, passando pelas orquestras Infanto-Juvenil e Jovem Municipal de São Paulo, e que tem como objetivo preparar músicos de excelência para as grandes orquestras profissionais, como a Sinfônica Municipal de São Paulo.
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Regente titular da Orquestra Experimental de Repertório,
Carlos Eduardo
Carlos Moreno foi regente titular da Orquestra Sinfônica da
Moreno
USP entre 2002 e 2008 e da Orquestra Sinfônica de Santo André de 2009 a 2013. Começou a estudar piano aos seis anos, passaou posteriormente ao violino e, em 1978, ingressou no Instituto dos Meninos Cantores de Petrópolis, atuando como solista - menino cantor soprano. Foi spalla da Orquestra Jovem Camerata Abrarte, atuou como violinista na Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense por dez anos e regeu pela primeira vez uma orquestra aos 15 anos, dirigindo uma composição própria para cordas. Estudou com maestros como Gustav Mayer, Kirk Trevor, David Zinman e Bernard Haitink. Venceu em 1998 o 5ª Concurso Latino-Americano para Regentes promovido pela Osusp, foi laureado em 2003 com o Prêmio Carlos Gomes e, em 2006, com a Osusp, recebeu o XI Prêmio Carlos Gomes na categoria Melhor Orquestra Sinfônica. A trajetória de Carlos Moreno está marcada pela interpretação de importantes ciclos sinfônicos, como os Choros de Camargo Guarnieri, as sinfonias de Beethoven, as sinfonias de Tchaikovsky, além das sinfonias e concertos de Brahms, as Bachianas de Villa-Lobos, as sinfonias de Schumann, Poemas Sinfônicos de Rimski-Korsakov e, recentemente, as sinfonias de Anton Bruckner. Em 2012 gravou a Sinfonia N. 8 de Anton Bruckner, o primeiro registro da obra na América do Sul, com a Orquestra Sinfônica de Santo André em parceria com a Osesp.
Orquestra
Karin Higa
Aline Viana
Trombones
Experimental
Ricardo Galdino
Danilo Crispim
João Paulo Moreira
de Repertório
Wagner Filho
Felipe Mancz
(Monitor)
Regente Titular
Violas
Oboés
Carlos Moreno
Estela Ortiz (Monitora)
Rodolfo Hatakeyama
Igor Bueno da Silva
Bruno Rocha
(Monitor)
Maurício Lundgren
Regente Assistente
Catarina Schmitt Rossi
Gabriel P. Marcaccini
Raphael Brasilio
Guilherme C. Bonfim
Gutierre Machado
Tuba
Joel Alves
Rafael Felipe
Sérgio Teixeira (Monitor)
Arthur da Silva Rita
Primeiros Violinos
Johnny Roger Lo
Hélio Góes
Cláudio Micheletti (spalla)
Mauro Koiti Shimada
Clarinetes
Piano
Ana Rebouças Guimarães
Rodrigo Ramos
Alexandre F. Travassos
Lucas Gonçalves (Monitor)
Caik Rodrigues
Thiago Neres
(Monitor)
Gabriela Fogo
Vúpulos Antônio Vaplam
Evandro Alves
Harpa
Felipe Reis
Soledad Yaya (Monitora)
Jessé Xavier Reis Jonas Alves de Souza
Violoncelos
Lucas Oliveira da Silva
Júlio C. Ortiz (Monitor)
Matheus Baião
Agton dos Santos
Fagotes
Richard Fraser (Monitor)
Paulo Galvão
Douglas Pereira
José Eduardo Flores
Bruno Rogério Oliveira
Ramon R. de Andrade
Elton Araújo
(Monitor)
Mónica Navas
Renan Gonçalves
Jonatas Pereira
Bruno Figueiredo
Rosângela Rhafaelle
Rodolfo G.da Silva
Luiz Sena
Gualberto
Zacarias Maia
Thais Morais
Patrícia Rezende Vanuci
Matheus Parizon Amaral
Wallace Bispo
Rafael de Caboclo
Sandra Ribeiro
Danilo S. do C. Oliveira Percussão
Coordenador Artístico Daniel Martins
Wellington Rebouças
Rodrigo Prado
Willian Gizzi
Ygor Ghensev
Trompas Weslei Lima (Monitor)
Assistente Artística
Segundos Violinos
Contrabaixos
Álvaro Braga
Angela de Santi
Alexandre Britto
Alexandr Iurcik (Monitor)
Edson R. Nascimento
Ananda Fukuda
Adriano Costa Chaves
Gerson Pierotti
Inspetora
Caio Paiva dos Santos
Daniel Camargo
Rubens do Nascimento
Raquel Rosa
Danilo Alves
Fernando Tosta
Silva
Diego Adinolfi Vieira
Gustavo Quintino
Wesley Medeiros
Douglas Araújo
Haran Magalhães
Evaldo Alves
Júlio Nogueira
Trompetes
Fernanda Garcia
Marcos Magni
Luciano Melo (Monitor)
Arquivistas Bruno Lacerda Maria Cláudia Ribeiro
Dan Yuri Huamán Diaz
Montadores
Gabriel S. de Oliveira
Flautas
Mauro Stahl Júnior
Márcio Cavalcante Bessa
Henry Setton
Marcos Kiehl (Monitor)
Roger Brito
Wellington N. Pinheiro
Gabriel N. de Oliveira
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Neil Amereno
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Leandro Ligocki
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Mauricio Stocco
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Bens Patrimoniais
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"Chico Giacchieri"
Tarcísio Bueno Costa
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Emília Reily
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Ricardo Martins da Silva
Rodrigues
Marcela de Lucca M.
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Victor Hugo A. Lemos
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Ivani Rodrigues Umberto
Cristiane Maria Silva
Yudji A. Otta
Marcelo Luiz Frosino
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Piter Silva
e Aderecista
Luciana Cadastra
Arquitetura
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Aloísio Sales
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Lilian Jaha
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José Carlos Souza
Operadores de Som
José Lourenço
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Guilherme Ramos
Paulo Henrique Souza
George Augusto
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Rodrigues
de Manutenção
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Renato Duarte
Marina Castilho
Kelly Cristina da Silva
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Edisangelo R. da Rocha
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Eli de Oliveira
Valéria Lovato
Juliana do Amaral Torres
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Narciso Martins Leme
Iluminadores
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