Balé da Cidade - Janeiro de 2014

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THEATRO MUNICIPAL TEMPORADA 2014 BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULo



BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO 25/01 sáb 20h

CANTARES

26/01 dom 18h

Oscar Araiz – Coreografia

27/01 seg 20h 28/01 ter 20h 29/01 qua 20h

PAUSA 5’ ABRUPTO. Alex Soares – Coreografia INTERVALO 20’ CANTATA (estreia) Mauro Bigonzetti – Coreografia


ABERTURA DA TEMPORADA 2014 - ANIVERSÁRIO DE SÃO PAULO

CANTARES A voz da mulher espanhola O grito... A sensualidade As cores em festa As múltiplas facetas do feminino ABRUPTO. Relações Desdobramentos... Surpresas Delicadezas, fragilidades... Agressões Comunicação e não comunicação Ameaça e reação O grito calado CANTATA O imigrante italiano Solar, festivo... Dramático! O canto e a dança popular Alegria e simplicidade Vozes e gestos de um povo

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SÃO PAULO A metrópole urbana Terra das diversidades culturais De todos os cantos e encantos De todas as danças e movimentos De todos os sabores, perfumes, formas e cores Das multiplicações e transformações Dos encontros, das trocas... e das descobertas! FELIZ ANIVERSÁRIO! BOM ESPETÁCULO! Iracity Cardoso Diretora Artística do Balé da Cidade de São Paulo


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COSMOPOLITA COMO SÃO PAULO

Em 25 de janeiro de 2014, data em que a capital paulista comemora 460 anos, o Balé da Cidade de São Paulo (BCSP) presta tributo a sua metrópole-sede, com a primeira temporada do ano. Estar em cena, nesta ocasião, também reafirma que a companhia representa uma das referências artísticas da Cidade. Tal status, construído nos 45 anos de atividades do BCSP, completados em 2013, hoje é reconhecido inclusive fora do Brasil, em críticas pródigas em elogios durante a temporada realizada na Alemanha, entre novembro e dezembro do ano passado. Cosmopolitismo somado a brilho técnico e artístico: além de serem os atributos almejados por toda companhia de dança que representa uma cidade, também são propriedades que denotam a identificação do BCSP com a capital paulista. Ao mesmo tempo em que transmite o caráter cosmopolita de São Paulo, a companhia revela para o Brasil e o mundo o talento e a potência da dança brasileira e o quanto esta expressão artística é importante no processo de desenvolvimento cultural e educacional do País. No programa que marca a atual temporada, o BCSP leva ao palco momentos distintos do repertório que tanto reflete sua trajetória, como também a assinatura que Iracity Cardoso começa a imprimir à direção da companhia. Nova diretora artística do BCSP, nomeada há um ano, Iracity promoveu remontagens históricas em 2013, para celebrar os 45 anos do grupo. Uma delas foi Cantares, de Oscar Araiz, coreógrafo argentino que protagonizou momentos importantes da dança no Brasil. Dançada pela primeira vez pela companhia em 1984, a obra reflete a modernização de repertório, em curso na época, que conduziu o BCSP à identidade que possui hoje.

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Abrupto., de Alex Soares, expressa o tempo presente da companhia. Representante de uma nova geração de coreógrafos brasileiros, Soares já pertenceu ao elenco do BCSP e agora trilha a carreira de criador, na qual a direção da companhia tem bons e justificados motivos para investir. Cantata, do italiano Mauro Bigonzetti, que completa o programa, é a estreia da temporada, que soma mais uma criação ao repertório de quase 200 obras do BCSP. Concebida pelo coreógrafo em 2001, para o Ballet Gulbenkian de Portugal, Cantata ganha agora remontagem em São Paulo, para compor, junto às demais obras desta temporada, uma amostra das múltiplas faces e possibilidades do Balé da Cidade de São Paulo e de sua cidade-sede. Ana Francisca Ponzio


CANTARES 1984 / 1990 Excerto do espetáculo Ibéria, criado em 1982 para o Ballet du Grand Théatre de Genève. Cantares é uma peça para mulheres, sobre a temática do feminino hispânico. É parte de um conjunto de quatro coreografias que formam a obra Ibérica, inspirada na poesia, na pintura e na música desta cultura. É a expressão de nove mulheres que carregam dentro de si a mais profunda essência do espírito feminino. É o grito da mulher, no caso a espanhola, mas que traz dentro de si a universalidade. Coreografia e Desenho de Luz

Oscar Araiz

Música

Maurice Ravel – Rapsódia Espanhola

Remontagem

Andréa Maia

Assistente de Coreografia

Suzana Mafra

Figurinos Originais

Carlos Cytrynowski

Recriação de Figurino

Madalena Machado

Duração 16’

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Solo

Vivian Navega Dias

Malageña

Camila Ribeiro, Erika Ishimaru,

Fabiana Fornes, Marina Giunti ou

Eugênia Vasconcellos, Thaís França

Habanera

Fernanda Bueno, Irupé Sarmiento,

Simone Camargo


ABRUPTO. Criado para o Balé da Cidade em 2013 Ambientada por duas músicas contrastantes, compostas em épocas distintas pelo estoniano Arvo Part, Abrupto. retrata o momento de uma catarse - quando agimos por um impulso irracional - e o desdobramento que ocorre imediatamente após esse evento - o estado de esgotamento, liberação e ampliação de consciência daquilo que acaba de ocorrer. Abrupto., assim como numa trajetória de vida, também nos confronta com modelos de relações, onde indivíduo e grupo estão conectados de maneira imprevisível. Coreografia

Alex Soares,

em colaboração com os intérpretes

Desenho de Luz

Alex Soares

Música

Arvo Pärt – Mein Weg,

Tabula Rasa

(2º Movimento: Silentium)

Assistente de Coreografia

Kênia Genaro

Figurinos

Cassiano Grandi

Duração 22’

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Irupé Sarmiento, Laura Ávila, Marisa Bucoff, Renata Bardazzi, Thaís França, Bruno Gregório, Fabio Pinheiro, Joaquim Tomé, Jaruam Miguez, Yasser Díaz ou Camila Ribeiro, Erika Ishimaru, Fabiana Fornes, Fernanda Bueno, Vivian Navega Dias, Cleber Fantinatti, Gleidson Vigne, Hamilton Felix, Jefferson Damasceno, Leonardo Hoehne Polato


CANTATA (Estreia) Espetáculo apresentado pela primeira vez pelo Ballet Gulbenkian, no Teatro Municipal Rivoli, Porto, em 29 de junho de 2001. “Cantata é uma explosão coreográfica com as típicas cores vibrantes do Sul. Seus gestos apaixonados e viscerais evocam um tipo de beleza selvagem do Mediterrâneo. Uma dança instintiva e vital que explora as várias facetas da relação entre homem e mulher: sedução, paixão, brigas, ciúme. Cantata homenageia a cultura italiana e a tradição musical, uma obra popular no sentido mais elevado do termo. Inclui música italiana de 1700 e 1800 que vão de canções de ninar até pizziche Salentina e serenatas Napolitanas. Nesta obra, criada após encontro com um grupo de músicos de Nápoles e Puglia, dança e música se misturam fortemente”. Mauro Bigonzetti Coreografia

Mauro Bigonzetti

Música

Canções originais e tradicionais napolitanas e do sul da Itália, composição e arranjos de Assurd, com Cristina Vetrone, Lorella Monti, Enza Prestia e participação especial de Enza Pagliara.

Remontagem

Roberto Zamorano

Assistente de Coreografia

Kênia Genaro, Roberta Botta e Suzana Mafra

Desenho de Luz

Carlo Cerri

Figurinos

Helena de Medeiros

Confecção de Figurinos

Madalena Machado

Duração 38’

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Solo

Irupé Sarmiento ou Laura Àvila ou Simone Camargo

Trio

Renata Bardazzi, Jefferson Damasceno e Joaquim Tomé

ou

Vivian Navega Dias, Leonardo Hoehne Polato e Yasser Díaz

Conjunto

Camila Ribeiro, Erika Ishimaru, Fabiana Fornes, Fabio Pinheiro, Fernanda Bueno, Gleidson Vigne, Hamilton Felix, Igor Vieira, Irupé Sarmiento, Jaruam Miguez, Jefferson Damasceno, Joaquim Tomé, Laura Ávila, Manuel Gomes, Marcos Novais, Marisa Bucoff, Renata Bardazzi, Thaís França, Vivian Navega Dias, Yasser Díaz

ou

Bruno Gregório, Leonardo Hoehne Polato, Marina Giunti, Simone Camargo, Victor Hugo Vila Nova, Wagner Varela


MÚSICAS Stu Core Mio (C. Vetrone – C. Olivero) Nonnanonna (C. Vetrone) Tango e Vai (C. Vetrone) Cantatampruvvisata (C. Vetrone) Fimmene Fimmene (Tradicional) Girasole (C. Vetrone) Stu Core Mio (C. Vetrone – C. Olivero) Christ Addore (C. Vetrone) Pizzica (Tradicional) Stu Core Mio (C. Vetrone – C. Olivero) Miez a na Via (C. Vetrone)

NOTAS ADICIONAIS “Mas eu creio que, para se estar bem neste mundo, ou todos os homens deveriam ser mulheres, ou todas as mulheres deveriam ser homens, ou não deveriam ser nem homens nem mulheres, para todos terem uma vida tranquila. E tenho dito.” Concetta Barra, artista napolitana “O vigor, a dinâmica, a energia que Cantata liberta é única. A velocidade, a originalidade dos encadeamentos, muitas vezes quase acrobáticos, o trabalho extremamente interessante dos braços, das mãos, do tronco, surpreendem ao mesmo tempo.” Célia Barbier, Danse, Paris, Setembro 2001 “As mulheres, em Cantata, não são estáticas, imóveis, olhos fixos num ponto vago. Nem o seu lugar é o fim do mundo. Esbracejam, correm, erguendo-se como quem castiga a morte no júbilo e na agonia de viver… …fala do amor e desse poder sobre as coisas, na cadeia do tempo, que faz ganhar volume no corpo, depois de tudo se aquietar na evoca-

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ção do esplendor, ou do abraço fecundo no rumo amargo de um frio sibilante… Apropria-se do temor, o discurso coreográfico, mas ouve-se o riso e a galhofa, pressentem-se cenas de rua, a pequena discussão de quase mão na anca, desenvolve-se um ritmo a lembrar o trabalho não à maneira lírica de um quadro de Millet, mas, mais cruamente, na peculiaridade psicológica que interfere na configuração do simbólico... … o restante é corpo agitado e musical na recordação do cheiro das flores e da terra molhada, no imaginário múltiplo de uma inocência brusca que assiste à presença de mitos arcaicos… …esta obra fixa-se também aí, na afirmação de uma liberdade que rejeita o cativeiro da transformação do Outro em escravo. E o faz na verdade secreta de uma terra-mãe, na demarcação de um território materializado por uma tão sutil como quase rude violência, que nos reconduz ao húmus existencial e a uma poética de reminiscências e imagens, ainda com assento nas sociedades modernas. A mulher é retratada por Mauro Bigonzetti como memória, mas também destino, frágil e forte, presença telúrica e paisagem nascente.” Ana Marques Gastão - Not@s Soltas, Lisboa, 03 de Março de 2002


Iracity Cardoso Oscar Araiz Alex Soares Mauro Bigonzetti Andréa Maia Madalena Machado Cassiano Grandi Roberto Zamorano Carlo Cerri Helena de Medeiros Maurice Ravel Arvo Pärt Assurd

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BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO O Balé da Cidade de São Paulo foi criado em 07 de Fevereiro de 1968, com o nome de Corpo de Baile Municipal. Inicialmente com a proposta de acompanhar as óperas do Theatro Municipal e se apresentar com obras do repertório clássico, teve Johnny Franklin como seu primeiro diretor artístico. Em 1974, sob a direção de Antonio Carlos Cardoso, a companhia assumiu o perfil de dança contemporânea, que mantém até hoje. A partir daí tornou-se presença destacada no cenário da dança sul-americana, marcando época por inovar na linguagem e mostrar ao público um elenco afinado. Em 25 de Setembro de 1981 passou a se chamar Balé da Cidade de São Paulo. Nos anos 80, o experimentalismo marcou a trajetória da companhia. Os bailarinos eram encorajados a contribuir com suas próprias ideias coreográficas que resultaram em trabalhos marcantes. A bem-sucedida carreira internacional da companhia teve início com a participação na Bienal de Dança de Lyon, França, em 1996. Desde então suas turnês europeias têm sido aclamadas tanto pela crítica especializada quanto pelo público de todos os grandes teatros onde se apresenta. Desde 2001 a atuação do Balé da Cidade de São Paulo se estende também a programas de formação de plateia e de ações culturais paralelas, principalmente em mostras didáticas pela cidade de São Paulo, partilhando seu patrimônio artístico com a população da cidade. A longevidade do Balé da Cidade de São Paulo, o rigor e padrão técnico do elenco e equipe artística, atraem os mais importantes coreógrafos brasileiros e internacionais, interessados em criar obras para seus bailarinos e artistas.

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IRACITY CARDOSO Diretora Artística Formada pela Escola de Dança de São Paulo, teve sua primeira experiência internacional como bailarina em 1964/67, na Alemanha, França e México. Foi professora do Ballet Stagium e diretora do Balé da Cidade de São Paulo. Em 1980 foi assistente de direção e bailarina no Ballet Du Grand Theatre de Genebra, até que em 1988 se tornou diretora artística adjunta. Depois de 1996 passou a trabalhar como diretora artística do Ballet Gulbenkian em Portugal. De volta ao Brasil, em 2006/07 foi assessora de dança da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, reativando o Centro de Dança da Galeria Olido. Promoveu a publicação do Primeiro Edital de Fomento à Dança e iniciou um projeto de dança vocacional. De 2008 a 2012 foi diretora artística fundadora da São Paulo Companhia de Dança e, em 2010, foi jurada no Concurso Internacional de Dança do Prix de Lausanne, na Suíça. Em 2013 foi convidada pelo maestro John Neschling a assumir a direção artística do Balé da Cidade de São Paulo.

OSCAR ARAIZ Coreógrafo Natural da Argentina, estudou dança com Dore Hoyer, Renate Schottelius, María Ruanova e Tamara Grigorieva. Criou e dirigiu o Ballet del Teatro San Martín, apresentando Symphonía, Magnificat, Romeu e Julieta e A Sagração da Primavera. Como diretor do Ballet del Teatro Colón, em 1979 e 2005/2006 coreografou Estancia, O Mandarin Maravilhoso, Sonhos de uma Noite de Verão e um Tributo a Stravinsky/Diaghilev, com as obras Les Noces, O Rouxinol e Petroushka. Colaborou com o Royal Winnipeg Ballet do Canadá criando Eternity is now - Gustav Mahler, 4th Symphony – Como Diretor de Dança do Grand Théâtre de Geneve, de 1980 a 1988, coreografou Pulcinella,


O Beijo, Rapsodia, Tango, Ibérica, Mathis o Pintor, O Mar, Os Sete Pecados Capitais, A Noite Transfigurada, O Carnaval dos Animais, O Público, Child Alice, Os Quatro Temperamentos e encenou La Cenerentola de Rossini. De 1990 a 1997 dirigiu o Ballet Contemporáneo del Teatro San Martín, estreando Numen, Noche de Ronda, Bestiario e Boquitas Pintadas, uma versão dirigida em colaboração com Renata Schussheim, pela qual recebeu cinco nominações da Asociación de Cronistas del Espectáculo em 1997. Coreografou para a Opera de Paris, Berlim, Roma, Ballet Nice Mediterranée, Finnish Ballet, Balé da Cidade de São Paulo, Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Joffrey Ballet de New York, Ballets Nacionales de Chile, Portugal, SODRE de Uruguay, Ballet Gulbenkian, Grupo Corpo e Group Motion Multimedia Dance Theater da Philadelphia. Recebeu prêmios da Cámara Juniors, Universidad de Buenos Aires, Prêmio Governador do Estado de São Paulo, Associação Paulista de Críticos de Arte, Segundo Concurso Mundial no Japão, Asociación Argentina de Actores, María Ruanova, Konex, ACE pelo arranque do Complexo Cultural Margarita Xirgu e o Laurel de Plata del Rotary Club. É membro da Academia Nacional de Música da Argentina.

ALEX SOARES Coreógrafo Natural de São Bernardo do Campo, dançou no Balé da Cidade de São Paulo, Balé Teatro Guaíra e Cisne Negro Cia. de Dança. Sua estreia coreográfica ocorreu em 2006, com Antiprisma, apresentado no workshop para novos coreógrafos do Balé da Cidade. Alex estudou cinema e utiliza esse conhecimento em produções cênicas e também na criação de videodanças. Sua videodança Por um momento perdido, de 2009, recebeu o prêmio de melhor vídeo no Festival do Minuto de 2010. Em 2009 criou a obra WiiPrevisto, trabalho que entrou para o repertório do Balé da Cidade. No ano seguinte, Alex decidiu deixar o Balé

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da Cidade para dedicar-se exclusivamente a arte da criação e aprofundar sua pesquisa de linguagem. No final de 2010 fundou sua própria companhia, o Projeto Mov_ oLA, e foi convidado pelo Centro Cultural São Paulo para criar estudos em Chrom.aqui, que estreou em 2011. No mesmo ano foi convidado pela Noord Nederlandse Dans, da Holanda, para criar uma videodança para a companhia e criou, para o Projeto Mov_oLA, Desorientações de Wii e Som, comissionado pelo 15º. Cultura Inglesa Festival, em São Paulo. Em 2012 criou para o Mov_oLA o dueto Coup de grace, selecionado para o 26th International Choreography Competition, na Alemanha. Ganhou no final de 2012 o 4th Pretty Creatives International Choreography Competition, o que possibilitou criar a coreografia Trace in Loss para a Northwest Dance Project, companhia sediada em Portland- USA. Em 2013, graças ao XIII Edital do Fomento a Dança, ampliou o Projeto Mov_oLA e criou em conjunto com Paula Zonzini sua primeira obra de noite inteira, intitulada OroborO. Como coreógrafo convidado tem criações agendadas em 2013 com a Ribeirão Preto Cia de Dança, Balé Teatro Castro Alves e a Hubbard Street Dance - Chicago. Obra de Alex Soares para o Balé da Cidade 2009

Wii Previsto Música: Johnny Greenwood

MAURO BIGONZETTI Coreógrafo Mauro Bigonzetti nasceu em Roma e formou-se na Scuola del Teatro dell’Opera em sua cidade natal. Após dez anos no Teatro dell’Opera di Roma, integrou a Compagnia Aterballetto, em 1982-83, sob a direção artística de Amedeo Amodio. Bigonzetti participou de todas as coreografias do repertório da companhia e dançou vários trabalhos


de George Balanchine e Leonide Massine. Destacou-se como um dos principais solistas, interpretando as criações de Alvin Ailey, Glen Tetley, William Forsythe e Jennifer Muller. Em 1990, criou seu primeiro trabalho, Sei In Movimento, com música de J.S. Bach, que estreou no Teatro Sociale em Grassina. Após deixar o Aterballetto, tornou-se coreógrafo freelancer, trabalhando com o Balletto di Toscana, English National Ballet (Londres), Ballet National (Marseille), Stuttgarter Ballett, Deutsche Oper Berlin, Staatsoper Dresden, Ballet Teatro Argentino, Balé da Cidade de São Paulo (Brasil), Ballet Gulbenkian (Lisboa), State Ballet Ankara e Ballet du Capitole (Toulouse). Mauro Bigonzetti também criou para companhias italianas incluindo as companhias: Teatro alla Scala de Milão, Opera de Roma, Arena Verona e Teatro San Carlo de Nápoles. De 1997 até 2007, foi diretor artístico da Compagnia Aterballetto. Em 2008, passa a ocupar a função de coreógrafo residente do Aterballetto. Seus trabalhos mais significativos para o Aterballetto são Pression, Cantata, Rossini Cards, Les Noces, WAM, Romeo and Juliet, InCanto, Certe Notti, Le Sacre e Canto per Orfeo. Além disto, ele foi comissionado para criar e remontar seus trabalhos para o Stuttgarter Ballett (I Fratelli and Il Concertone), Alvin Ailey Dance Theatre (Festa Barocca), New York City Ballet (Vespro, In Vento, Oltremare and Luce Nascosta), Les Grands Ballets Canadiens (Le Quattro Stagioni), Ballets Jazz de Montreal, the Staatsoper Berlin (Caravaggio), the Staatsoper Hannover (La Piaf), Ballett Basel, entre outros. Obra de Mauro Bigonzetti para o Balé da Cidade 2003 Zona-Minada Música: Mina, Ivano Fossati, Daniele Silvestre, Migliacci, De Filippi, Pisano, Rizza, Mogol, Ascri, Sofficci, Calabresi, Rossi, Testa, Cortez, Amurri, Canfora

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ANDRÉA MAIA Remontagem Natural de Belo Horizonte, iniciou a atividade artística profissional em 1982, com o Grupo de Dança Camaleão, onde também desenvolveu o trabalho de ensaiadora e assistente de coreografia até 1986. De 1986 a 1988 integrou a Cia. de Dança de Minas Gerais (Palácio das Artes – Belo Horizonte), sendo indicada ao prêmio de melhor bailarina pela Fundacem. Em 1989 ingressou no elenco do Balé da Cidade de São Paulo e, em 2000, passou a integrar a Cia. 2 dessa companhia, tendo desenvolvido também o trabalho de ensaiadora e assistente de coreografia. No período de 1980 a 1986, ministrou aulas de dança clássica, moderna, jazz e sapateado no Studio Núcleo Artístico e preparou alunos para o Exame da Royal Academy of Dance. Desde 2006 desenvolve junto ao Dr. Ricardo Ghelman e a Robson Lourenço uma pesquisa sobre a Embriologia, que aborda o estudo da origem da vida, aqui relacionado com o desenvolvimento do seu trabalho artístico que vem construindo ao longo de sua carreira. Em Abril de 2010 deixou de fazer parte do elenco do Balé da Cidade de São Paulo para assumir a Direção Artística e Ensaios do Balé Jovem do Palácio das Artes de Minas Gerais. Foi premiada em 2011 como melhor ensaiadora pelo SESC/SATED.

MADALENA MACHADO Figurinista Psicóloga de formação, Madalena Machado atua como figurinista desde 1978. Começou no teatro em 1978 com o Grupo Boca Aberta, e por volta de 1982 começou a criar também para a dança. Trabalhou com diretores como Claudio Mendel, Antonio Araújo e Alberto Soares e com os coreógrafos Ismael Guiser, Luis Arrieta, Ilara Lopes, Ricardo Sheir, Raymundo Costa, Flávio Lima, Luiz Fernando Bongiovanni, Itzik Galili, entre outros. De 1997 a 2011 atuou junto ao Corpo de Baile Jovem da Escola Mu-


nicipal de Bailados, destacando-se as produções de O Quebra Nozes, Coppelia, Por que Cinderela vai ao Baile?e Anlage. A partir de 1998 trabalhou com grupos e companhias internacionais, no Canadá, Inglaterra, USA, Irlanda, entre outros. A partir de 2005 trabalhou com o Balé da Cidade de São Paulo, criando e executando figurinos para A Linha Curva, Constanze, Dicotomia, Uneven, entre outros. Trabalhou também com a Cisne Negro Cia. de Dança no espetáculo A Viagem de Quixote. Com a São Paulo Cia de Dança esteve presente nas montagens de Serenade em 2008, Legend em 2011, Supernova e In the midle somewhat elevated em 2012. Em 2013 trabalhou com a Cisne Negro Companhia de Dança e com o espetáculo Nossos Sapatos, de Luiz Fernando Bongiovanni.

CASSIANO GRANDI Figurinista Cassiano começou a carreira como modelo e atualmente é fotógrafo profissional e visagista. Em 2009 assinou os figurinos de Wii Previsto, do coreógrafo Alex Soares para o Balé da Cidade de São Paulo. Desde então colaborou com o mesmo, criando e confeccionando os figurinos das coreografias Paralaxe de Paranóias, apresentada no Centro Cultural de São Paulo em 2010, Chroma.Aqui e Desorientações de Wii e Som, em 2011, e OroborO em 2013. Realizou cursos de maquiagem, caracterização e produção de moda na Ásia; Realizou a Exposição fotográfica INSTANTE no MAC – Cascavel, sob curadoria de Luiz Carlos Brugnera e West Side – Cascavel, sob curadoria de Andrés Castillo Vildósola. Nos últimos anos, dedica-se a produções não só de moda, mas artísticas, onde encontra terreno fértil para exercitar sua criatividade e talento, misturando elementos, causando sensações, envolvendo o público por meio da arte. Uma mistura de música, cor, movimento, desejos, pintura e demais elementos artísticos, congelados através de uma imagem, que pode possuir muitos significados.

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ROBERTO ZAMORANO Remontagem Roberto Zamorano nasceu em Cali, Colômbia, e começou seu treinamento em balé no Ballet Clássico Incolballet. Dançou em companhias como o Ballet de Cali, Ballet Contemporaneo de Caracas, Northern Ballet Theatre, Florida Ballet, Ballet Biarritz e Aterballetto. Em sua cidade natal, se apresentou principalmente com repertórios clássicos e contemporâneos, sob a direção de Gloria Castro, sua professora, e sob a direção do Ballet Nacional de Cuba. Teve também oportunidade de apresentar trabalhos de grandes coreógrafos como Gustavo Herrera, Maria Eugenia Barrios, Massimo Moricone, Thierry Malandine, Michael Pink, Christopher Gable, Jacopo Godani, Neel Verdoon, Christian Spuck, Fabrizzio Monteverde, Mauro Bigonzetti, George Balanchine, Vicente Nebrada, Ben Stevenson, entre outros. Como professor de balé e coreógrafo assistente, começou a ensinar no Aterballetto, durante a direção de Mauro Bigonzetti, e continuou com o Les Ballet jazz de Montreal em 2009, tendo a oportunidade de ensinar o repertório dos coreógrafos Cayetano Soto, Aszure Barton, Annabelle Lopez Ochoa e Wen Wei Wang. Como professor convidado trabalhou com Alvin Ailey American Dance Theater, Staatsoper Hannover Ballet, Ballet Santiago de Chile, Ballet Sancarlo di Napoli, Noor Nederlandse, Balleto del Teatro di Torino e Aterballetto. Em 2011, começou a trabalhar como freelancer e tem participado no programa de TV Amici, em Roma, Itália.

CARLO CERRI Desenho de Luz Nasceu em Roma em 1957. Trabalhou na companhia Balletto di Toscana de 1989 a 2000, como designer de luz residente, e em 2001 assumiu a mesma posição no Aterballetto. Como designer de luz ele colaborou com o Ballet Gulbenkian, Com-


panhia Nacional de Bailado (Portugal), Bat Dor Tel Aviv (Israel), English National Ballet (Inglaterra), Ballett du Capitol de Toulouse (França), Stuttgarter Ballet, Basel Ballet e Ballet Dortmund (Alemanha), Les Grands Ballets Canadiens de Montréal e Ballet Jazz Montréal (Canadá), National Ballet of China (Beijing) e Alvin Ailey Dance Company (New York) Ele também foi designer de cenário e luz para Giulietta e Romeo (coreografia de Fabrizio Monteverde, Balletto di Toscana), Don Giovanni (coreografia de Mauro Bigonzetti, Balletto di Toscana), Barbablù (coreografia de Fabrizio Monteverde, Maggio Musicale Fiorentino), Next (coreografia de Fabrizio Monteverde, Aterballetto), Caravaggio (coreografia de Mauro Bigonzetti, Staatsballett Berlin), Casanova (coreografia de Richard Wherlock, Ballet Basel), Le Sacre (coreografia de Mauro Bigonzetti, Aterballetto), La Piaf (coreografia de Mauro Bigonzetti, Staatsoper Hannover) e Canto per Orfeo (coreografia de Mauro Bigonzetti, Aterballetto).

HELENA DE MEDEIROS Figurinista Natural do Porto, Portugal, foi responsável por projetos em prestigiadas casas de ópera e companhias de dança em vários países, dedicando-se principalmente à dança contemporânea. A artista trabalhou ao lado de grandes nomes da dança contemporânea, como Gradimir Pankov, Iracity Cardoso, Louis Robitaille, Mauro Bigonzetti, Richard Wherlock Vasco Wellemkamp e Xin Peng Wang. Elaborou figurinos admiráveis para peças como The Fairy Queen (2012), Gisele (2011), Carmen (2010), Traviata (2008), Bolero (2008), Four Seasons (2008), The Last Future (2009), Rossini Cards (2004) e Cantata (2001). Trabalhou no Ballett Basel (Suíça), Ballett Dortmund (Alemanha), Ballett Hannover (Alemanha), balé de Santiago (Chile), Fondazione de la Danza Aterballetto (Itália), Gauthier Dance / Dance Company Theaterhaus Stuttgart (Alemanha), Les Grands Ballets Canadiens de Montréal (Canadá), Les Ballets Jazz de Montréal (Canadá), National Ballet

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of China (China), Teatro di San Carlo (Itália) e Teatro Municipal Santiago de Chile (Chile). Trabalhou também em companhias de referência em Portugal, como o Balé Gulbenkian (Lisboa), Balé Teatro Companhia do Porto (Porto), Companhia Nacional de Bailado (Lisboa), Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo (Lisboa), Companhia de Dança de Almada (Almada), Teatro Rivoli (Porto) e Teatro Camões (Lisboa).

MAURICE RAVEL (1875-1937) Compositor Compositor e pianista francês, nasceu em Ciboure e começou a manifestar interesse pela música aos 7 anos. Desde então dedicou-se ao estudo do piano, mas só começou a frequentar o Conservatório de Paris aos 14 anos. Em 1895 passou a estudar sozinho e retornou ao Conservatório somente em 1898, para estudar composição com Gabriel Fauré. Considerado um dos favoritos à conquista do Grande Prêmio de Música de Roma em 1900, foi derrotado e, desde então, passou a ser uma pessoa arredia, chegando a recusar a Legião de Honra, principal condecoração francesa. Não frequentava eventos sociais, preferindo dedicar sua vida inteiramente ao trabalho musical. Naquela época, Ravel confidenciou aos amigos que precisava criar uma obra especial, que caísse no gosto do público e, ao mesmo tempo, agradasse a crítica. Foi quando compôs o ciclo de canções Shéhérazade. Obteve relativo êxito, mas só alcançou maior reconhecimento quando apresentou o balé Daphnis et Chloé em 1912, música encomendada pelo empresário russo Serge Diaghilev. Influenciado por Claude Debussy, mas também por compositores como Mozart, Liszt e Strauss. Ficou mundialmente conhecido por seu Bolero. A composição foi encomendada pela bailarina Ida Rubistein e estreou na Ópera de Paris em 1928. Faleceu em 1937 das consequências de um acidente de táxi ocorrido em 1932.


ARVO PÄRT Compositor Nascido em Paide, na Estônia, ingressou no conservatório de Tallinn em 1957 e, paralelamente, trabalhou em uma emissora de rádio como engenheiro de som. Em 1962, com a composição Nosso jardim, ganhou o Prêmio dos Jovens Compositores da URSS. Em 1963, foi diplomado pelo conservatório de Tallinn. Ainda no início dos anos 1960 começou a se interessar pela composição serial, o que provocou críticas e inimizades. Durante vários anos também dedicou-se ao estudo do cantochão gregoriano e dos compositores renascentistas franco-flamengos. Sua evolução estilística é particularmente notável em 1976, com a composição de uma peça para piano que se tornou célebre, Für Alina, que marca uma ruptura com as primeiras obras e prepara o terreno para seu novo estilo, qualificado por ele mesmo de “estilo tintinnabulum”. No ano seguinte, Pärt escreveu, nesse novo estilo, Fratres, Cantus in Memoriam Benjamin Britten e Tabula rasa. Os problemas com a censura soviética o levam a emigrar em 1980, inicialmente para Viena, onde obteve a cidadania austríaca, e posteriormente para Berlim. Por volta do ano 2000 voltou à Estônia, onde hoje vive, em Talinn. Em 10 de dezembro de 2011 foi apontado para o Conselho Pontifício da Cultura, em termo do papa Bento XVI.

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ASSURD (1993) Música Cristina Vetrone – Voz e Acordeão Lorella Monti – Voz e Percussão Enza Prestia – Voz e Percussão Enza Pagliara – Voz e Percussão O grupo musical foi fundado em 1993 e tem como principal foco as canções e a música popular tradicional do Sul da Itália. A banda inicialmente foi formada por três mulheres: Cristina Vetrone, Lorella Monti e Enza Prestia. A inspiração vem diretamente dos cantores antigos, renovando registros existentes sobre o assunto, por meio da fusão da metodologia da cultura camponesa, onde há séculos as festa são lugares de transmissão oral da cultura tradicional. Uma das fontes de pesquisa do grupo foi o material coletado, em anos pós-segunda guerra, por Alan Lomax, Diego Carpitella, Ernesto De Martino e Roberto Leydi, que deixaram pistas de interesse sobre esta música e estas tradições. E a partir destas fontes, o Assurd retomou, entre outras coisas, o Tammurriate (canções e danças da tradição local), o Pizziche (a partir da tradução italiana de Beliscar, ligado ao fenômeno do Taranto da região de Pugliese), as Tarantellas, as canções de protesto ligadas à esfera do trabalho e da emigração, e as Serenatas. Ao longo dos anos, o repertório enriqueceu-se com composições originais, proporcionando uma sensação de continuidade e constante movimento no sentido da tradição.


TEMPORADAS DO BALÉ DA CIDADE NO THEATRO MUNICIPAL EM 2014 BALÉ II - Maio 04 dom | 05 seg | 06 ter | 07 qua | 08 qui Orquestra Sinfônica Municipal Victor Hugo Toro – Regente Uneven de Cayetano Soto Nova criação de Luis Arrieta Nova criação de Itzik Galili BALÉ III - Agosto 15 sex | 16 sáb | 17 dom | 18 seg | 19 ter Orquestra Sinfônica Municipal Luis Gustavo Petri – Regente Cacti de Alexander Ekman Nova criação de Mauro Bigonzetti BALÉ IV - Dezembro 21 dom 18h | 22 seg 20h | 23 ter 20h 26 sex 20h | 27 sáb 20h | 28 dom 18h Orquestra Experimental de Repertório Jamil Maluf – Regente O Quebra-Nozes de Goyo Montero

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BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO Destaques da imprensa em 2013 “O início de Iracity Cardoso na direção do Balé da Cidade de São Paulo aconteceu com um programa que se anuncia como um marco simbólico (...) com este programa-marco, algo já se iniciou: o Balé da Cidade de São Paulo demonstra saber como embrulhar o passado para presente.” Por Helena Katz, O ESTADO DE SÃO PAULO - 12/07/2013 “Um festival de brilhantismo técnico: dois pares de dança se movimentam em perfeita sintonia um com o outro. Na apresentação em Fürth, a companhia do Brasil lida com os obstáculos e os grandes sentimentos da vida (...) a expressão que transmitem os excelentes bailarinos e bailarinas à primeira vista, é antes de tudo uma incrível perfeição técnica, acompanhada por um cosmopolitismo que quase parece excluir apenas o consciente individual. (...) os cinco homens e cinco mulheres estão em união todo momento. Cada movimento vai demandar um movimento contrário. Tudo flui, todos são, afinal, querendo ou não, parte do grupo. Até o último passo os componentes do Balé da Cidade de São Paulo ficam fiéis a esta exigência fora de série“. Por Sabine Rempe, FÜRTHER NACHRICHTEN, ALEMANHA - 15/11/2013 “Emocionante reencontro com o Balé da Cidade de São Paulo. Não só em casa, mas em todo o mundo o “balé” é celebrado como uma das melhores companhias de dança da América do Sul. Um conjunto que não usa o folclore sul-americano, mas retoma a linguagem da dança contemporânea a partir do neoclássico e da dança moderna.” Christel Voith, SWEBISCHE ZEITUNG, ALEMANHA – 21/11/2013


“Charme brasileiro nas Semanas de Dança. Quem esperava temperamento quente, sensualidade brilhante e paixão ardente na apresentação dos sul americanos no Stadthalle, precisa rever seus preconceitos. No entanto, não é para o pior, porque, o que o atlético grupo de dança tem para oferecer com seu minimalismo moderno, mesmo no cenário, figurino e iluminação, não é a cor, mas o mais alto nível técnico e artístico. A plateia conhecedora das semanas de dança homenageou este desempenho com grande atenção. Especialmente nas sequências sem música, o público mantinha a respiração, a fim de acompanhar com precisão os movimentos silenciosos e suaves dos bailarinos.” Por Barbara Steingiesser, DO NEUSSER ZEITUNG, ALEMANHA – 24/11/2013

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BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO Diretora Artística Iracity Cardoso Assistentes de Direção Alexandra Itacarambi Raymundo Costa Silvana Marani Coordenação de Ensaios Suzana Mafra Assistentes de Coreografia Kênia Genaro Roberta Botta Suzana Mafra Maitre de Ballet Liliane Benevento Professor Convidado Milton Kennedy Pianista Wirley Francini Bailarinos Bruno Gregório Camila Ribeiro Cleber Fantinatti Erika Ishimaru Eugênia Vasconcellos Fabiana Fornes Fabiana Ikehara Fabio Pinheiro Fernanda Bueno Gleidson Vigne Hamilton Felix Igor Vieira Irupé Sarmiento Jaruam Miguez Jefferson Damasceno Joaquim Tomé Laura Ávila Leonardo Hoehne Polato Liliane de Grammont Luiz Oliveira Manuel Gomes Marcos Novais Marina Giunti Marisa Bucoff Rebeca Ferreira Renata Bardazzi Shamara Bacelar Simone Camargo

Thaís França Victor Hugo Vila Nova Victoria Oggiam Vivian Navega Dias Wagner Varela Yasser Díaz Coordenadora Técnica Melissa Guimarães Iluminador Cristiano Pedott Sonoplasta Leandro Lima Coordenadora do Figurino Bruna Fernandes Camareira Juliana Andrade Maquinista José Hilton Jr. Secretaria Doralice de Queiróz Expediente Lenira Alberto Coordenação do Acervo Raymundo Costa Atendimento de Fisioterapia Reactive Reabilitação Funcional e Estética Ltda. PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Prefeito Fernando Haddad Secretário Municipal de Cultura Juca Ferreira FUNDAÇÃO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO Direção Geral José Luiz Herencia Diretora de Gestão Ana Flávia Cabral Souza Leite INSTITUTO BRASILEIRO DE GESTÃO CULTURAL Presidente do Conselho William Nacked Diretora Executiva Isabela Galvez

Diretor Artístico John Neschling Diretora de Produção Cristiane Santos Diretora de Desenvolvimento Institucional Aline Sultani DIRETORIA GERAL Assessora Maria Carolina G. de Freitas Secretária Ana Paula Sgobi Monteiro Marcia de Medeiros Silva Cerimonial Egberto Cunha Sofia Amaral Ramos Maria Rosa Tarantini Sabatelli DIRETORIA ARTÍSTICA Assessoria de Direção Artística Stefania Gamba Luís Gustavo Petri Clarisse de Conti Secretária Eni Tenório dos Santos Coordenação de Programação Artística João Malatian Diretor Técnico Juan Guillermo Nova Assistente de Direção Técnica Giuseppe Cangemi Diretor de Palco Cênico Ronaldo Zero Assistente de Direção Cênica Julianna Santos Assistente de Direção Cênica e Casting Sérgio Spina Figurinista Residente Veridiana Piovezan ARQUIVO ARTÍSTICO Coordenadora Maria Elisa P. Pasqualini Assistente Ana Raquel Alonso


Arquivistas Ariel Oliveira Guilherme Prioli Karen Feldman Leandro Ligocki Leandro José Silva Copista Ana Cláudia Oliveira DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Coordenadora de Projetos Violêta Saldanha Kubrusly Ação Educativa Aureli Alves de Alcântara Cristina Gonçalves Nunes CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO Chefe de seção Mauricio Stocco Equipe Lumena A. de Macedo Day PRODUÇÃO EXECUTIVA Gabriel Barone Wanderley Santos da Silva Diretoria DE PRODUÇÃO Produtora Executiva Anna Patrícia Araújo Produtores Rosa Casalli Aelson Lima Pedro Guida Assistentes de Produção Arthur Costa Miguel Teles PALCO Chefe da Cenotécnica Aníbal Marques (Pelé) Técnicos de Palco Antonio Carlos da Silva Edival Dias Lourival Fonseca Conceição Rodrigo Nascimento Thiago Panfieti

Assistentes Elisabeth de Pieri Ivone Ducci Contrarregras Alessander de Oliveira Rodrigues Bruno Farias Carlos Bessa Diogo Vianna Eneas Leite Julio de Oliveira Marcelo Luiz Frosino Piter Silva Chefe de Som Sérgio Luis Ferreira Operadores de Som Guilherme Ramos Daniel Botelho Kelly Cristina da Silva Iluminadores Cristiano Paes Valéria Lovato Alexandre de Souza Igor de Oliveira Luciano Paes Fernando Azambuza Ubiratan Nunes Camareiras Alzira Campiolo Lindinalva Margarida Celestino Maria Auxiliadora Maria Gabriel Martins Marlene Collé Nina de Mello Regiane Bierrenbach Tonia Grecco CENTRAL DE PRODUÇÃO – CHICO GIACCHIERI Coordenação de Costura Emília Reily Assistente de Costura Ivani Rodrigues Umberto Acervo de Figurinos Marcela de Lucca M. Dutra Acervo de Cenário Aloísio Sales Aderecista Cláudio Henrique da Cruz

Carpinteiros Cláudio Nunes Pinheiro Ermelino Terrible Sobrinho Expediente José Carlos Souza José Lourenço Paulo Henrique Souza DIRETORIA DE GESTÃO Diretora de Formação Lais Gabriele Weber Assessora Juliana do Amaral Torres Secretária Oziene Osano dos Santos NÚCLEO JURÍDICO Assessora Carolina Paes Simão Assistente Jurídico João Paulo Alves Souza ASSISTÊNCIA ADMINISTRATIVA Alexandro Robson Bertoncini SEÇÃO DE PESSOAL Cleide Chapadense da Mota José Luiz P. Nocito Solange F. França Reis Tarcísio Bueno Costa PARCERIAS Suzel Maria P. Godinho CONTABILIDADE Alberto Carmona Cristiane Maria Silva Diego Silva Luciana Cadastra Marcio Aurélio Oliveira Cameirão Meire Lauri COMPRAS E CONTRATOS George Augusto Rodrigues Jessica Elias Secco Marina Aparecida B. Augusto

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CORPOS ESTÁVEIS Paula Melissa Nhan Juçara Aparecida de Oliveira Vera Lucia Manso INFRAESTRUTURA Marly da Silva dos Santos Antonio Teixera Lima Cleide da Silva Esmeralda Rosa dos Prazeres Eva Ribeiro Israel Pereira de Sá Luiz Antonio de Mattos Maria Apª da Conceição Lima Pedro Bento Nascimento Therezinha Pereira da Silva Almoxarifado Nelsa Alves Feitosa da Silva Bens Patrimoniais José Pires Vargas INFORMÁTICA Ricardo Martins da Silva Renato Duarte Estagiários Victor Hugo A. Lemos ARQUITETURA Lilian Jaha Estagiários Marina Castilho Vitória R. R. dos Santos SEÇÃO TÉCNICA DE MANUTENÇÃO Edisangelo Rodrigues da Rocha Eli de Oliveira Narciso Martins Leme Estagiário Vinícius Leal COMUNICAÇÃO Editor Marcos Fecchio Assistente Charles Bosworth Assistente de Mídias Eletrônicas Desirée Furoni Assessora de Imprensa Amanda Sena

DESIGN GRÁFICO Kiko Farkas/ Máquina Estúdio Designer assistente André Kavakama Roman Iar Atamanczuk Atendimento Michele Alves Impressão Imprensa Oficial do Estado de São Paulo IMAGENS pp. 6-7 Sylvia Masini p. 34 João Mussolin


co-realização

apoio cultural



Municipal. O palco de s達o paulo


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