Balé da Cidade - Theatro Municipal de São Paulo 2013

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Theatro Municipal de São Paulo Temporada 2013 Balé da Cidade de São Paulo 1968-2013 – 45 anos


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Celebrações Em continuidade à programação dedicada aos 45 anos do Balé da Cidade de São Paulo, outra comemoração se faz presente: os 100 anos da criação musical e coreográfica da Sagração da Primavera. No dia 29 de maio de 1913, com o público estrondosamente dividido entre aplausos e vaias, enquanto bailarinos, músicos e maestro tentavam heroicamente sobrepor-se ao tumulto e prosseguir com o espetáculo, a Sagração da Primavera estreava no Théâtre dês Champs-Élysées, em Paris. E ainda hoje a natureza revolucionária dessa obra desnorteia o público, por seu teor provocativo e “primitivo”. Foi Serge Diaghilev, o grande empresário dos Ballets Russes, que reuniu Igor Stravinsky e Vaslav Nijinsky, com cenografia e figurinos de Nikolay Roerich, para a criação desse espetáculo irreverente e inovador que causou grande polêmica na época e marcou o inicio do modernismo. A versão da Sagração da Primavera que o coreógrafo Luis Arrieta criou para o Balé da Cidade em 1985 vem, desde então, arrebatando as plateias por sua grande força dramática. Na versão de 2013, a celebração da morte e do renascimento ganha uma ambientação atual. Nessa homenagem que fazemos a esse renomado artista – que, no Brasil, desenvolveu uma brilhante carreira como bailarino, coreógrafo e diretor artístico no Balé da Cidade, colaborando com varias gerações de artistas que atuaram nesta companhia – ele nos brinda novamente com sua Arte, quando a quarta geração de bailarinos sobe ao palco para interpretar sua Sagração. Abrindo o programa, teremos a estreia nacional de Uneven de Cayetano Soto, coreógrafo espanhol já reconhecido e aplaudido pelo público paulista com a criação de Canela Fina, em 2008. Com música de David Lang e solo de violoncelo de Raïff Dantas, os contrastes e a complexidade de movimentos de seus duetos muito pessoais tornam marcantes a intensidade e a agressividade das desigualdades apresentadas nessa obra. Bom espetáculo! Iracity Cardoso Diretora Artística do Balé da Cidade de São Paulo


Cena da estreia de A Sagração da Primavera, de Vaslav Nijinsky, em 1913.

Ensaio de A Sagração da Primavera, de Luis Arrieta, em 2013

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Cena da estreia de A Sagração da Primavera, de Luis Arrieta, em 1985

Ensaio de A Sagração da Primavera, de Luis Arrieta, em 2013.


Recomeço e Reinvenção A Sagração da Primavera é um rito de passagem. Tanto a partitura concebida por Igor Stravinsky quanto a coreografia criada por Vaslav Nijinsky em 1913 lançaram novos parâmetros para a música e a dança. Do encontro entre os dois gênios russos, surgiu há 100 anos a obra mítica e transformadora que subverteu o que se fazia até então. Até hoje, a Sagração influencia, inspira e impressiona artistas e plateias de todas as culturas. Unidas no início, a música e a dança da Sagração foram idealizadas como espetáculo único pelo empresário russo Serge Diaghilev, que primeiro encomendou a partitura a Stravinsky e depois a coreografia a Nijinsky. Revolucionárias e rompendo com os padrões clássicos, música e dança escandalizaram a plateia francesa que, embora acostumada ao convívio com as artes, não assimilou tanta novidade ao mesmo tempo. Com sua rítmica intensa e irregular, sua superposição de harmonias e movimentos contrastantes, a composição de Stravinsky trazia a evocação de um ritual primitivo, também presente na coreografia de Nijinsky. Para explorar a complexa estrutura da música de Stravinsky, Nijinsky chegou a recorrer à eurritmia, método de ensino criado pelo suíço Jaques-Dalcroze, que associava o ritmo ao movimento e que se tornou uma das principais fontes da dança moderna. Contrariando códigos, Nijinsky criou um novo repertório de movimentos. Na Sagração, introduziu formas angulares e rejeitou as posições fundamentais do balé clássico, ao mostrar pernas e pés voltados para dentro, em direção ao centro do corpo, cuja energia passou a ser direcionada para o solo. Em vez de perseguir as elevações tão valorizadas pela dança clássica, os bailarinos resgataram a dimensão terrena da dança. Na época, o crítico Jacques Rivière, um dos intelectuais que reconheceu as inovações introduzidas por Nijinsky, escreveu na prestigiada publicação Nouvelle Revue: “Ao fragmentar os movimentos, conduzindo-os para o simples gesto, Nijinsky trouxe a expressão para a dança. Todos os ângulos, todas as rupturas de sua coreografia, impedem o sentimento de fuga. O corpo não está mais em função de uma alma que se evade, que escapa. Ao contrário, ele se junta a ela. A co-

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reografia não tem nenhum apego à dança clássica. Na Sagração, tudo é recomeço e reinvenção”. Com o tempo, mesmo reconhecida como obra-chave da modernidade, a coreografia de Nijinsky deixou de ser apresentada e A Sagração da Primavera prevaleceu como um marco muito mais relacionado à música. Somente em 1987, o Joffrey Ballet, de Nova York, reconstituiu o espetáculo, a partir de pesquisas de uma universitária americana. Por outro lado, a dança proporcionou campo fértil à Sagração. Fonte inesgotável de inspiração, estimulou inúmeros coreógrafos a conceberem a sua própria Sagração. Mary Wigman lançou sua versão em 1957, fiel ao tema original de adoração da terra, iniciação, sacrifício e fertilidade, vida e morte. Maurice Béjart estreou em 1959 a sua apoteótica interpretação da obra, que celebra a vida por meio da união elementar entre o homem e a mulher. Outra versão referencial é a de Pina Bausch, de 1975, em que o embate entre vida e morte se dá num palco recoberto de terra. Com Luis Arrieta, a Sagração se inseriu na dimensão urbana do mundo contemporâneo. Ao concebê-la para o Balé da Cidade de São Paulo em 1985, Arrieta trocou a fúria da versão original por um lirismo despojado, que expressa o renascimento possível no dia a dia atual. Tal conotação vai ao encontro da nova fase do Balé da Cidade de São Paulo, com a chegada em 2013 de Iracity Cardoso à direção artística da companhia. Depois de participar de momentos fundamentais da evolução do grupo, como bailarina e assistente de direção, Iracity volta ao Balé da Cidade com a legitimidade dos que já fazem parte de sua história. O que não deixa de ser um renascimento. Com a remontagem da Sagração da Primavera de Arrieta e a presença de Cayetano Soto, coreógrafo espanhol convidado, que completa o programa com Uneven, esta temporada celebra o centenário de uma obra-chave das artes e também os 45 anos do Balé da Cidade de São Paulo, companhia que apesar da origem acadêmica, não hesitou em se reinventar na década de 1970, para assumir a identidade contemporânea que a distingue até hoje. Ana Francisca Ponzio


Balé da Cidade de São Paulo Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo Victor Hugo Toro – Regente 4/7 quinta 20h 5/7 sex 20h 6/7 sábado 20h 7/7 domingo 11h e 18h

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Uneven Cayetano Soto Intervalo – 20’ A Sagração da Primavera Luis Arrieta

Vivian Navega Dias e Leonardo Hoehne Polato Ensaio Uneven, de Cayetano Soto, em 2013

Ensaio de A Sagração da Primavera, de Luis Arrieta, em 2013


UNEVEN (2013) Criado para o Aspen Santa Fe Ballet em 2010. O espanhol Cayetano Soto é conhecido por suas coreografias extremamente técnicas, complexas, imprevisíveis que vão em direções inesperadas. Sua obra, especialmente os duetos, não é apenas frenética, agitada e tão persistentemente agressiva, mas também extremamente pessoal. Em Uneven (Desigual), ele explora o sentimento de estar fora do eixo, assim como começou a experimentá-lo em sua própria vida. Soto criou para esta peça um desenho de palco que é em si desigual, com um dos cantos levantado, para ilustrar esse sentido (ou sentimento) de desequilíbrio físico.


Coreografia e Desenho de Palco

Cayetano Soto

Música

David Lang

Violoncelo

Raïff Dantas Barreto

Remontagem

Mikiko Arai

Assistentes de Coreografia

Kênia Genaro e Suzana Mafra

Iluminação

Seah Johnson

Figurino

Nette Joseph

Elenco Erika Ishimaru Fabio Pinheiro Gleidson Vigne Jefferson Damasceno Joaquim Tomé Leonardo Hoehne Polato Marisa Bucoff Vivian Navega Dias ou Cleber Fantinatti Joaquim Tomé Laura Ávila Renata Bardazzi Thais França Victor Hugo Vila Nova Wagner Varela Yasser Díaz


A SAGRAÇÃO DA PRIMAVERA (2013) Criação de Luis Arrieta para o Balé da Cidade de São Paulo em 1985 e remontado em 1993. Remontagem em comemoração aos 45 anos do Balé da Cidade de São Paulo e dos 100 anos do balé A Sagração da Primavera, de Vaslav Nijinsky. I Parte A ADORAÇÃO DA TERRA Introdução Dança dos Adolescentes Jogo do Rapto Ronda da Primavera Jogo das Tribos Rivais O Cortejo do Sábio A Adoração da Terra Dança da Terra II Parte O SACRIFÍCIO Introdução Círculos Misteriosos das Adolescentes Glorificação da Eleita Evocação dos Antepassados Atos Rituais dos Antepassados Dança do Sacrifício: A Vítima Eleita

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Idealização, coreografia e direção geral

Luis Arrieta

Música Igor Stravinsky Remontagem

Lumena Macedo e Suzana Mafra

Assistente de coreografia

Kênia Genaro

Criação e realização de figurinos e adereços

Rosa Magalhães

Desenho de Luz

Joyce Drummond e Luiz Fernando Vaz

Vídeo-cenário

Alex Soares

Elenco A Eleita

Thaís França ou Vivian Navega Dias Andressa Barbosa, Bruno Gregório, Camila Ribeiro, Carolina Martinelli, Cleber Fantinatti ou Leonardo Hoehne Polato, Erika Ishimaru, Fabiana Fornes, Fabio Pinheiro, Fernanda Bueno, Hamilton Felix ou Milton Coatti, Igor Vieira ou Victor Hugo Vila Nova, Jaruam Miguez, Jefferson Damasceno ou Antônio Adilson Jr., Joaquim Tomé, Kênia Genaro ou Carolina Franco, Laura Ávila, Manuel Gomes, Marisa Bucoff, Paty Nunes, Renata Bardazzi, Vivian Navega Dias ou Thaís França, Wagner Varela ou Tutto Gomes, Wody Santana ou Gleidson Vigne, Yasser Díaz.


Sinopse em três poemas

Árvore seca

planta brotando

o véu do inverno rouba as cores da cidade

sêmen que salta

de hoje

uma fé infinita sulca labirintos velhos

(replica imperfeita ainda desse outro jardim perdido)

e respire a nova vida sobre uma noite imolada

e suas árvores como torres

todos

quadradas

mas todos os anjos da Primavera

mostram folhas mortas desprendendo-se

avançam em procissão bárbara

levadas por um vento cinza e úmido

e em rodas

folhas cegas

dançam brincam queimam

sem vida

últimos pedaços de folhas secas

buscam no céu os últimos alentos

nada mais resiste a seu reino

é nesse momento que acordam as forças

sagração

eternas da vida

eleitos apesar do nosso olvido

dos próprios detritos da morte

cada ano

a Primavera irrompe

inexoravelmente

rompe rasga velhos corpos que a

retorna o rito com o vento

acorrentam

para arrancar no sacrifício mais doloroso e

ao ciclo passado

feliz toda folha de morte

e surge violenta e vermelha

e conjurar a gritos

de um lodo de esterco

as cores,

uma festa cósmica explode em cada átomo

as flores

cheiro de sementes e de sexo

e a vida

invade o ar com desejos de vida

árvore florida

tudo se rende á Primavera que desabrocha obscena das forças da terra

Luis Arrieta

e corre molhada e quente por entre as pernas (não tem possibilidade de morte sem vida à espera) passa a Primavera sangrando como criança nascendo

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A un Olmo Seco

olmo, quiero anotar em mi cartera la gracia de tu rama verdecida.

Al olmo viejo, hendido por el rayo

Mi corazón espera

Y en su mitad podrido,

también, hacia la luz e hacia la vida,

con las lluvias de abril y el sol de mayo,

otro milagro de la primavera.

algunas hojas verdes le han salido. Antonio Machado El olmo centenario en la colina

Soria, 1912

que lame el Duero! Un musgo amarillento le mancha la coteza blanquecina al tronco carcomido y polvoriento. No será, cual los álamos cantores que guardan el camino y la ribera, habitado de pardos ruiseñores. Ejército de hormigas en hilera va trepando por él, y en sus entrañas urden sus telas grises las arañas. A criatura deve renunciar à vida temporal e à Antes que te derribe, olmo del Duero,

nostalgia do limbo, do mundo animal. Deve-

con su hacha el leñador, y el carpintero

-se abrir para a morte, se quiser se abrir à

te converta en melena de campana,

vida, e então será como os anjos.

lanza de carro o yugo de carreta; antes que rojo en el hogar, mañana, ardas de alguna mísera caseta, al borde de un camino; antes que te descuaje un torbellino y tronche el soplo de lassierras blancas; antes que el rio hasta la mar te empuje por valles y barrancas,

Otávio Paz fragmento de O Labirinto da Solidão


Biografias

Igor Stravinsky Vaslav Nijinsky Iracity Cardoso Victor Hugo Toro Raïff Dantas Barreto Cayetano Soto Mikiko Arai Luis Arrieta Rosa Magalhães Luiz Fernando Vaz Alex Soares

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Igor Stravinsky Filho de um cantor da Ópera Imperial e de uma pianista, Igor Stravinsky (1882-1971) começou a estudar música aos nove anos. Estudou direito na Universidade de São Petersburgo, mas nunca chegou a exercer a profissão de jurista. Estudou música com o compositor Rimsky-Korsakov, que o apresentou ao coreógrafo Serge Diaghilev, para quem compôs os balés O Pássaro de Fogo e Petrushka, em 1910 e 1911, respectivamente. Em 1913, a estreia de A Sagração da Primavera não obteve o mesmo êxito. Com coreografia de Vaslav Nijinsky, a obra apresentava dissonâncias de difícil assimilação para o público. Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, Stravinsky foi para a Suíça, onde compôs História de um Soldado e Ragtime. Com a Revolução de 1917, ele abandonou a Rússia e se estabeleceu na França, apresentando-se como concertista e regente. No começo da década de 1920, casou-se com a atriz Vera de Bosset Soudeikini. Stravinsky passou a compor num particular estilo neoclássico. São dessa época a ópera-oratório Édipo-Rei, com texto em latim, e o melodrama Perséfone, com texto de André Gide. Em 1939, Stravinsky foi morar nos Estados Unidos e, nos anos de 1950 adotou as técnicas musicais de Arnold Schoenberg e de Anton Von Webern. Criou a cantata Threni, em 1958, e no ano seguinte Movimentos para piano e orquestra. Stravinsky realizou sua última gravação em 1967, já com a saúde abalada. Morreu em 1971, aos 88 anos.

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Vaslav Nijinsky Figura enigmática, de temperamento introvertido,Vaslav Nijinsky (18901950) tornou-se um símbolo na mitologia da dança, conquistando um lugar legendário. De origem polonesa, nasceu em Kiev, na Ucrânia, em 28 de fevereiro de 1890, filho de Thomas Nijinsky e Eleonora Bereda, aluna da Escola Estadual de Ballet de Varsóvia. Com 10 anos de idade foi aceito na Escola Imperial de Balé de São Petersburgo, tendo Nicholas Legat como mestre. Foi logo considerado aluno brilhante em balé, mas preguiçoso em outros estudos. Poucos meses após sua formatura conheceu Serge Diaghilev, de quem se tornou grande amigo. Foi o primeiro bailarino da companhia que Diaghilev apresentou em maio de 1909 em Paris. Sua primeira criação coreográfica foi L’Aprés Midi d’un Faune, com música do prelúdio de Claude Debussy. Em 1913, a estreia de A Sagração da Primavera, com música de Igor Stravinsky, desencadeou violentas polêmicas e escandalizou a sociedade francesa. Casou-se com Romola Pulsky, jovem bailarina do corpo de baile, enquanto a companhia se apresentava em Buenos Aires. Logo que soube do casamento, Diaghilev, que se encontrava na Europa, telegrafou-lhe demitindo-o da companhia e retirando-lhe sua amizade e proteção. Na primavera de 1914, Nijinsky tentou organizar sua própria companhia em Londres. Durante a guerra foi prisioneiro civil na Hungria, país de origem de sua esposa, e viu sua saúde piorar. Voltou a dançar na companhia de Diaghilev quando esta viajou para os Estados Unidos e organizou seu próprio grupo com elementos da companhia de Diaghilev, criando um novo e último bailado, Till Eulenspiegel, que foi apresentado poucas vezes. Em 1919, aos 29 anos, acometido pela esquizofenia, abandonou os palcos. Nijinski passou por inúmeras clínicas psiquiátricas até completar 60 anos. Morreu em uma clínica em Londres, em 8 de abril de 1950.


Balé da Cidade de São Paulo O Balé da Cidade de São Paulo foi criado em 07 de Fevereiro de 1968, com o nome de Corpo de Baile Municipal. Inicialmente com a proposta de acompanhar as óperas do Theatro Municipal e se apresentar com obras do repertório clássico, teve Johnny Franklin como seu primeiro diretor artístico. Em 1974, sob a direção de Antonio Carlos Cardoso, a companhia assumiu o perfil de dança contemporânea, que mantém até hoje. A partir daí tornou-se presença destacada no cenário da dança sul-americana, marcando época por inovar na linguagem e mostrar ao público um elenco afinado. Em 25 de Setembro de 1981 passou a se chamar Balé da Cidade de São Paulo. Nos anos 80, o experimentalismo marcou a trajetória da companhia. Os bailarinos eram encorajados a contribuir com suas próprias ideias coreográficas que resultaram em trabalhos marcantes. A bem-sucedida carreira internacional da companhia teve início com a participação na Bienal de Dança de Lyon, França, em 1996. Desde então suas turnês europeias têm sido aclamadas tanto pela crítica especializada quanto pelo público de todos os grandes teatros onde se apresenta. Desde 2001 a atuação do Balé da Cidade de São Paulo se estende também a programas de formação de plateia e de ações culturais paralelas, principalmente em mostras didáticas pela cidade de São Paulo, partilhando seu patrimônio artístico com a população da cidade. A longevidade do Balé da Cidade de São Paulo, o rigor e padrão técnico do elenco e equipe artística, atraem os mais importantes coreógrafos brasileiros e internacionais, interessados em criar obras para seus bailarinos e artistas. O conjunto das conquistas do Balé da Cidade de São Paulo demonstra a importância do grupo na cultura da cidade de São Paulo.

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Um resumo das realizações em 45 anos de história 182 Obras no repertório 166 Criações originais para a companhia 27 Remontagens de obras criadas para outras companhias 16 Remontagens de obras do repertório da companhia 27 Criações originais para a Cia. 2 03 Remontagens da Cia. 2 20 Participações em óperas 07 Obras criadas em workshops e incorporadas ao repertório 78 Obras criadas em Mostras de Coreografias 57 Premiações 15 Países visitados 75 Cidades visitadas na Europa, Ásia, Oriente Médio e América do Norte 18 Bailarinos convidados 325 Bailarinos integraram o Balé da Cidade de São Paulo.


Iracity Cardoso Diretora Artística Formada pela Escola de Dança de São Paulo, teve sua primeira experiência internacional como bailarina em 1964/67, na Alemanha, França e México. Foi professora do Ballet Stagium e diretora do Balé da Cidade de São Paulo. Em 1980 foi assistente de direção e bailarina no Ballet Du Grand Theatre de Genebra, até que em 1988 se tornou diretora artística adjunta. Depois de 1996 passou a trabalhar como diretora artística do Ballet Gulbenkian em Portugal. De volta ao Brasil, em 2006/07 foi assessora de dança da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, reativando o Centro de Dança da Galeria Olido. Promoveu a publicação do Primeiro Edital de Fomento à Dança e iniciou um projeto de dança vocacional. De 2008 a 2012 foi diretora artística fundadora da São Paulo Companhia de Dança e, em 2010, foi jurada no Concurso Internacional de Dança do Prix de Lausanne, na Suíça. Em 2013 foi convidada pelo maestro John Neschling a assumir a direção artística do Balé da Cidade de São Paulo.

Victor Hugo Toro Regente Nascido em Santiago do Chile, realizou estudos de regência orquestral e se graduou pela Faculdade de Artes da Universidade do Chile. Foi vencedor do II Concurso Internacional de Regência Orquestral – Prêmio Osesp –, organizado pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, e tem sido convidado a reger as mais importantes orquestras de seu país. Além da Osesp, onde foi regente assistente e apresentou importantes peças do repertório internacional além de primeiras audições de repertório brasileiro, tem sido convidado a reger a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, sinfônicas da Bahia, de Caxias do Sul, de Campinas e de Porto Alegre, Camerata Antiqua de Curitiba, sinfônicas do Paraná, do Sodre (Uruguai), da Universidade Nacional de Cuyo (Argentina), de Rosário (Argentina), além das filarmôni-

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cas de Montevidéu e da Universidade Nacional Autônoma do México. Além de desenvolver importante trabalho com orquestras jovens de seu país, Victor Hugo Toro é também compositor e suas obras têm sido interpretadas por diversos grupos sinfônicos e de câmara. Ele foi escolhido um dos 100 líderes jovens do Chile pelo jornal El Mercurio e recebeu uma homenagem da Câmara Municipal de São Paulo pelo trabalho em pro da música, da sociedade paulistana e da aproximação cultural entre Chile e Brasil. Foi regente principal da Orquestra Sinfônica do Sodre, no Uruguai, e regente residente da Companhia Brasileira de Ópera, com a qual realizou uma grande turnê de 89 espetáculos por 15 cidades brasileiras. Em 2012 foi laureado pela Sociedade Brasileira de Artes Cultura e Ensino com a Ordem do Mérito Cultural “Carlos Gomes”, no grau de comendador. Atualmente é diretor artístico e regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas.

Raïff Dantas Barreto Violoncelo Raïff Dantas Barreto começou a estudar violoncelo com Nelson Campos, na Universidade Federal da Paraíba, dando continuidade aos estudos no Conservatório Arrigo Boito, na Itália, onde foi aluno de Enrico Contini. Sua trajetória como solista o levou a atuar como solista com diversas orquestras, tendo sido responsável pela estreia brasileira de obras como o Concerto nº 2 para Violoncelo de Shostakovich, o Concerto nº 2 para Violoncelo de Kabalevsky e a Sinfonia Concertante para Violino e Violoncelo de Miklos Rosza. Dantas Barreto é professor requisitado nos maiores festivais de música do país, como o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão. Desde 2001 é o primeiro violoncelo da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal de São Paulo. Raïff Dantas Barreto toca no violoncelo Príncipe do Brasil, construído pelo luthier Saulo Dantas-Barreto.


Cayetano Soto Coreógrafo Cayetano Soto nasceu na Espanha, em 1975. Iniciou os estudos de dança no Institutdel Teatreem sua cidade natal, Barcelona, e continuou no Koninklijk Consevatorium em Haia, Holanda. Após receber o diploma em Dança Clássica, Cayetano Soto assinou o primeiro contrato profissional com oIT. Dansa em Barcelona, antes de ingressar no Ballet Theater de Munique, um ano depois, em 1998, sob a direção artística de Philip Taylor. Para o Ballet Theater de Munique ele criou peças de sucesso e uma das suas primeiras coreografias: Fugaz. Em setembro de 2005, tornou-se coreógrafo freelancer e, desde então, criou para importantes companhias internacionais, tais como Stuttgarter Ballet, Royal Ballet of Flanders, Balé da Cidade de São Paulo, BJM Montreal, Introdans, Introdansvoor de Jeugd, Gauthier Dance Company, Companhia Nacional de Bailado, Perm Opera and Ballet Theater, Návodní Divadlo Brno, Aspen Santa Fe Ballet, Tanz Luzern Theatere Northwest Dance Project em Portland. Criou para as companhias alemãs: Staatstheater Braunschweig, Augsburg Ballett, Ballettim Revier, Ballett Dortmund e Mecklenburgisches Staatstheater Schwerin. A competição coreográfica do Royal Ballet of Flanders “projeto incontrolável”, de 2006, concedeu a Soto o primeiro prêmio por sua coreografia 24 FPS. Canela Fina, criada para o Balé da Cidade de São Paulo, foi eleita pelos leitores do jornal Folha de São Paulo, como a melhor produção de dança do ano de 2008. Em 2011, sua coreografia Uneven foi indicada ao Golden Mask Award, na Rússia. Cayetano Soto vive atualmente em Munique.

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Mikiko Arai Remontagem Iniciou a educação clássica em sua terra natal, na Sachiko Ogura Ballet Studio, no Japão, e continuou seus treinamentos no Reino Unido, onde, sob a direção de Margaret Barbieri, recebeu uma bolsa de estudos para participar do curso de graduação no London Studio Centre. Iniciou a carreira profissional em 1993, na Deutsche Operam Rhein, na Alemanha, onde permaneceu como solista, com o StateTheater Dortmund, antes de se mudar para o Introdans na Holanda, contratada de 1998 a 2000. Posteriormente retornou à Alemanha, onde dançou com o Ballettheater Munich no Gärtnerplatz State Theater. Durante a carreira dançou como solista e em papéis principais, tanto do repertório clássico como no moderno, incluindo balés de Marius Petipa, Sir Frederick Ashton, John Cranko e George Balanchine, bem como obras de Jiri Kylian, Nacho Duato, Hans van Manen, Carolyn Carlson, Jean-Christophe Maillot, Nils Christe, Ed Wubbe, Jorma Uotinen, Marco Goecke, Christopher Wheeldon e Cayetano Soto. Atualmente Mikiko trabalha como ensaiadora e Maitre de Ballet com vários coreógrafos, entre eles Itzik Galilli, Stephan Thoss e Jiri Bubeniceck. Como assistente de coreografia trabalha mais intensamente com o coreógrafo Cayetano Soto, em companhias como a Tchaikovsky Perm State Ballet (Rússia), Ballet Nacional de Portugal, Les Ballet Jazz de Montréal (Canadá), Introdans (Holanda), Gauthier Dance (Alemanha) e o Tanz Luzerner Theater (Suiça), entre outras. Desde 2011 é também certificada em Gyrotonic e Gyrokinesis.


Luis Arrieta Coreógrafo Argentino de Buenos Aires, Luis Arrieta iniciou os estudos de dança em 1972, em sua cidade natal, com Ilse Wiedmann, maître do Ballet Contemporáneo de la Ciudad de Buenos Aires, dirigido por Oscar Araiz. Em 1974 radicou-se em São Paulo e completou a formação em técnica clássica sob a orientação de mestres como Ismael Guiser, Tatiana Leskova, Yellê Bittencourt, Desmond Doyle, Hugo Delavalle, Alphonse Poulenc, Ady Addor, Ricardo Ordóñez, Oleg Briansky e Mirielle Briane. Estudou técnica moderna com Yoshi Morimoto e Odette Flaks. Como bailarino dançou em Buenos Aires com o Ballet de Joaquín Pérez Fernández, com a Escuela del Ballet Contemporáneo de la Ciudad de Buenos Aires e com a Compañía de Shows de Nacha Guevara. No Brasil integrou os elencos do Ballet Stagium, do Balé da Cidade de São Paulo e Associação de Ballet do Rio de Janeiro. Na Alemanha, colaborou com o Hessiches Staadtheater de Wiesbaden. Iniciou a carreira de coreógrafo em 1977, com Camila, obra estreada pelo então Corpo de Baile Municipal, hoje Balé da Cidade de São Paulo. Desde então assinou mais de uma centena de coreografias, trabalhando com os mais variados temas e gêneros musicais, junto a diversas companhias internacionais da Europa e das Américas, bem como às companhias oficiais brasileiras e aos mais importantes grupos do Brasil. Assinou também coreografias para documentários de curta metragem, para videoclipes e para programas especiais de televisão. Conferencista e professor, ocupou por duas vezes o posto de diretor artístico do Balé da Cidade de São Paulo – em 1981 e de 1986 a 1988 – e foi um dos fundadores e diretor artístico, em 1982, do Elo Ballet de Câmara Contemporâneo, de Belo Horizonte. Por sua contribuição à dança brasileira foi agraciado com prêmios e distinções, dentre os quais se destacam: Prêmio Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA - (1977, 1979, 1980, 1988, 2012); Prêmio Governador do Estado de São Paulo (1978 e 1979, 2012); Prêmio Conselho Estadual de Cultura de Salvador (1985) e a Bolsa Vitae de Artes para Criação Coreográfica e Pesquisa (1991).

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Rosa Magalhães Figurinista e Cenógrafa Nascida no Rio de Janeiro,Rosa Magalhães é professora, artista plástica, figurinista, cenógrafa e carnavalesca. Formada em pintura pela Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro e em cenografia pela Escola de Teatro da Uni-Rio, foi também professora de cenografia e indumentária na Escola de Belas Artes da UFRJ e na Faculdade de Arquitetura Benett. Sua participação no carnaval começou no Salgueiro em 1971, juntamente com Maria Augusta, Lícia Lacerda e Joãosinho Trinta. Desenhou figurinos para a Beija-flor e trabalhou na Portela onde, em dupla com Lícia Lacerda, criou figurinos e alegorias. Em 1982, Rosa e Lícia realizaram o famoso enredo campeão daquele ano “Bumbum Praticumbum Prugurundum”. Em 1984, a dupla foi responsável pelo carnaval da Imperatriz Leopoldinense e, por este trabalho, receberam o Estandarte de Ouro de personalidade. Em 1987, ainda juntas, Rosa e Lícia assumiram a Estácio de Sá com o enredo “Tititi do sapoti”. O ano de 1988 marcou o primeiro carnaval exclusivo de Rosa Magalhães, ainda na Estácio, com o enredo “O boi da bode”. No ano seguinte, na mesma escola, a carnavalesca apresentou outro enredo de sucesso: “Um, dois, feijão com arroz”. De volta ao Salgueiro, dessa vez como carnavalesca, conquistou o terceiro lugar (1990) e o vice-campeonato (1991). De 1992 a 2009 assumiu o carnaval da Imperatriz Leopoldinense onde ajudaria a escola a conquistar cinco de seus oito campeonatos, incluindo o primeiro tri-campeonato da Era Sambódromo (1999, 2000 e 2001). Na Imperatriz, Rosa realizou os carnavais campeões de 1993,1994, 1995, 1996, 2000 e 2008, entre tantos outros, consagrando-se como a maior campeã do Sambódromo, com cinco títulos conquistados, sendo hoje uma das mais importantes artistas brasileiras contemporâneas. Após 18 anos como carnavalesca da Imperatriz, assumiu o carnaval da União da Ilha e, em 2011, o carnaval da Vila Isabel. Em 2013, Rosa conquistou o campeonato do Grupo Especial com a Vila Isabel, que


apresentou o enredo “A Vila canta o Brasil celeiro do mundo - água no feijão que chegou mais um...” Rosa Magalhães criou o elogiado espetáculo da cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos de 2007, pelo qual recebeu, no ano seguinte, em Nova York, o Emmy de melhor figurino.

Joyce Drummond Iluminador Começou a trabalhar com iluminação no Grupo de Teatro Rio Branco. Trabalhou como coordenador do departamento de iluminação do Teatro Alfa em São Paulo de 1998 a 2002 foi encarregado de desenhar a iluminação de diversos espetáculos de dança como O Grande Circo Místico, de Luis Arrieta, com o Balé do Teatro Guaira de Curitiba; Piccolo e Paradox, de Tíndaro Silvano, com o Balé do Teatro Castro Alves de Salvador; Além da Pele, de Patrick Delcroix, com a Cisne Negro Cia de Dança; Martha Graham ...memórias, Samba, suor brasileiro, e Teu Corpo é meu Texto, de José Possi Neto e Anselmo Zolla; e Permeadosde Jomar Mesquita, com a Studio 3 Cia de Dança. Na mesma função trabalhou em Fishermen of airs, de Carolyn Carlson, Laços, de Deborah Colker, e Tão, de Jomar Mesquita, com a Cia Sociedade Masculina; Logos Diálogos, 6 Suítes de J. S. Bach, do violoncelista Dimos Goudaroulis, com os coreógrafos Jorge Garcia, Luis Arrieta, Henrique Rodovalho, Tíndaro Silvano, Ismael Ivo e Deborah Colker. Trabalhou nas montagens de óperas como Cavalleria Rusticana e I Pagliacci, com direção de Aidan Lang; Carmen, com direção de Carla Camurati e Hamilton Vaz Pereira; L’ocadel Cairo, com direção de André Heller; El Niño Judio, com direção de Mauro Wrona; A Dinner Engagement, com direção de João Malatian; e em musicais como O Abre Alas, de Charles Moeller e Claudio Botelho, além de diversos trabalhos em teatro, música e exposições.

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Luiz Fernando Vaz Iluminador Começou na profissão de iluminador em 1997, no espetáculo No Reino das Águas Claras, com direção de Naum Alves de Souza. Trabalhou no Teatro Alfa durante os anos de 1998 a 2000 e, a partir de então, passou a trabalhar como técnico e iluminador de várias companhias de teatro, em espetáculos como Visitando o Sr. Green, Pai, Vestir o Pai, O Avarento, com Paulo Autran; Os Lusíadas, com direção de Marcio Aurélio; Os Jogadores, com direção de Otávio Martins; Ensina-me a Viver, com direção de João Falcão; Macbeth, com direção de Aderbal Freire Filho; e em companhias de dança como Grupo Raça Cia de Dança e Vórtice. Atualmente, tem se dedicado à assistência e iluminação de espetáculos de ópera, como As Valquírias, O Crepúsculo dos Deuses e Werther. Trabalhou como coordenador e iluminador do XVII Festival Amazonas de Ópera.

Alex Soares Videomaker Bailarino e coreógrafo, Alex Soares estudou Filmworks na Academia Internacional de Cinema, onde teve uma formação abrangente em todas as áreas que envolvem uma produção cinematográfica, bem como videoclipes e documentários. Os conhecimentos que adquiriu foram fundamentais para gerar uma fusão com a linguagem que conhecia melhor, a dança, resultando em videodanças, Re-Works e também video-cenários, sempre buscando qualidade estética, dramaturgia e aprofundamento artístico. Sua video dança Por um momento perdido (2009) recebeu o prêmio de melhor vídeo no Festival do Minuto de 2010. No mesmo ano criou o video cenário para o espetáculo Lugar Algum, da InSaio Cia de Arte. Em 2011 foi convidado pela Noord Nederlandse Dans, companhia sediada em Groningen, Holanda, para criar uma videodança para a companhia. Em 2012 foi convidado pela Companhia de Dança de Diadema para criar o videocenário de o Vôo do Cisne, espetáculo inspirado na vida de Ivonice Satie, com direção de Nielson Soares.


Balé da Cidade de São Paulo, 2013

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Balé da Cidade de São Paulo Diretora Artística Iracity Cardoso Assistentes da Direção Alexandra Itacarambi Raymundo Costa Silvana Marani Bailarinos Antônio Adilson Jr. Andressa Barbosa Bruno Gregório Camila Ribeiro Carolina Franco Carolina Martinelli Cleber Fantinatti Erika Ishimaru Fabiana Fornes Fabio Pinheiro Fernanda Bueno Gleidson Vigne Hamilton Felix Igor Vieira Jan Alencar Jaruam Miguez Jefferson Damasceno Joaquim Tomé Laura Ávila Leonardo Hoehne Polato Liliane de Grammont Manuel Gomes Marisa Bucoff Milton Coatti Paty Nunes Renata Bardazzi Roberta Botta Thaís França Tutto Gomes Victor Hugo Vila Nova Vivian Navega Dias Wagner Varela Wody Santana Yasser Díaz Pré profissionais Luana Nery Paula Miessa

Assistentes de coreografia e ensaiadoras Kênia Genaro Suzana Mafra Maitre de ballet Liliane Benevento Pianista Wirley Francini Inspetor Deoclides Fraga Neto Coordenadora técnica Raquel Balekian Iluminador Olavo Cardoso Sonoplasta Jéferson Santos Coordenadora do figurino Bruna Fernandes Camareira Juliana Andrade Secretaria Dora de Queiroz Expediente Lenira Alberto Médico Ortopedista Joel La Banca Fisioterapeuta Regina Grecco Pesquisa e organização do acervo Raymundo Costa Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo Diretor Artístico John Neschling Primeiros-violinos Pablo De León (spalla) Martin Tuksa (spalla) Maria Fernanda Krug Fabian Figueiredo Adriano Mello Fábio Brucoli Fábio Chamma Fernando Travassos Francisco Ayres Krug Graziela Fortunato Heitor Fujinami

John Spindler José Fernandes Neto Mizael da Silva Júnior Paulo Calligopoulos Rafael Bion Loro Sílvio Balaz Gérson Nonato** Segundos-violinos Andréa Campos* Laércio Diniz* Nadilson Gama Otávio Nicolai Alex Ximenes André Luccas Angelo Monte Edgar Montes Leite Evelyn Carmo Liliana Chiriac Oxana Dragos Ricardo Bem-Haja Sara Szilagyi Ugo Kageyama Helena Piccazio** Violas Alexandre De León* Silvio Catto* Abrahão Saraiva Tânia de Araújo Campos Adriana Schincariol Antonio Carlos de Mello Eduardo Cordeiro Eric Schafer Licciardi Marcos Fukuda Roberta Marcinkowski Elisa Monteiro** Jessica Wyatt** Pedro Visockas** Violoncelos Mauro Brucoli* Raïff Dantas Barreto* Cristina Manescu Ricardo Fukuda Flávia Scoss Nicolai Gilberto Massambani Iraí de Paula Souza Joel de Souza Maria Eduarda Canabarro Sandro Francischetti Teresa Catto


Contrabaixos Rubens De Donno* Sérgio de Oliveira* Mauro Domenech Ivan Decloedt Miguel Dombrowski Ricardo Busatto Sanderson Cortez Paz Sérgio Scoss Nicolai Walter Müller André Teruo** Flautas Cássia Carrascoza* Marcelo Barboza* Cristina Poles Mônica Ferreira Camargo** Sarah Hornsby** Oboés Alexandre Ficarelli* Rodrigo Nagamori* Giane Martins Marcos Mincov Roberto Araújo Clarinetes Otinilo Pacheco* Luís Afonso Montanha* Diogo Maia Santos Domingos Elias Marta Vidigal Fagotes Ronaldo Pacheco* Marcos Fokin* Fábio Cury Marcelo Toni Osvanilson Castro Sérgio Gonçalves Nara Regina Martins** Trompas André Ficarelli* Luiz Garcia* Angelino Bozzini Daniel Misiuk David Misiuk Deusenil Santos Rogério Martinez Vagner Rebouças Trompetes Fernando Guimarães* Marcos Motta*

Breno Fleury Eduardo Madeira Paul Mitchel Albert Santos** Trompete Baixo Rafael Mendes** Trombones Roney Stella* Gilberto Gianelli* Hugo Ksenhuk Luiz Cruz Marim Meira Tuba Gian Marco de Aquino Luciano Vaz** Harpa Angélica Vianna Piano Cecília Moita Tímpanos John Boudler** Sérgio Coutinho (assistente) Percussão Marcelo Camargo* Magno Bissoli Paschoal Roma Reinaldo Calegari Sérgio Coutinho Gerente da Orquestra Clarisse De Conti Assistente Yara de Melo Inspetor Carlos Nunes Montadores Alexandre Greganyck Paulo Broda Vítor de Oliveira * Chefe de naipe ** Músico convidado

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Prefeito Fernando Haddad Secretário Municipal de Cultura Juca Ferreira FUNDAÇÃO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO DIREÇÃO GERAL Diretor José Luiz Herencia Assessores Técnicos Maria Carolina G. de Freitas Secretária Ana Paula Sgobi Monteiro DIREÇÃO ARTÍSTICA Diretor John Neschling Assessoria Direção Artística Stefania Gamba Luís Gustavo Petri Secretária Eni Tenório dos Santos Coordenação de Programação Artística João Malatian ARQUIVO ARTÍSTICO Coordenadora Maria Elisa P. Pasqualini Assistente Catarina Fernandes Oliveira Arquivistas Giancarlo Carreto José Consani Leandro José Silva Leandro Ligocki Copista Ana Cláudia Oliveira CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO Chefe de seção Mauricio Stocco

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Equipe Lumena A. de Macedo Day DIREÇÃO DE PRODUÇÃO Diretora Aline Sultani Assessor Charles Bosworth Desenvolvimento de Projetos Pergy Grassi PRODUÇÃO EXECUTIVA Coordenadora Cristiane Santos Produtores Rosa Casalli Gabriel Barone Assistentes de produção Aelson Lima Pedro Guida PALCO Chefe da Cenotécnica Aníbal Marques (Pelé) Assistentes Elisabeth de Pieri Ivone Ducci Chefe de Palco Sidnei Garcia da Fonseca (Sidão) Técnicos de Palco Antonio Carlos da Silva Edival Dias Edson Astolfi Jesus Armando Borges João Batista B. da Cruz Joceni Serafim (Tatau) Jorge R. do Espírito Santo José Muniz Ribeiro Lourival Fonseca Conceição Luis Carlos Leão Rodrigo Nascimento Wilson José Luis Contrarregras Alessander de Oliveira Rodrigues Bruno Farias Carlos Bessa Diogo Vianna Julio de Oliveira

Marcelo Bessa Marcelo Luiz Frosino Piter Silva Chefe de Som Sérgio Luis Ferreira Operadores de Som Guilherme Ramos Kelly Cristina da Silva Chefe de Iluminação Carmine D’Amore Iluminadores Anselmo Plaza Eduardo Vieira de Souza Igor Augusto de Oliveira Luciano Plaza Rafael Plaza Valeria Regina Lovato Yuri Melo Camareiras Andréa Maria de Lima Dias Isabel Rodrigues Martins Lindinalva Margarida Celestino Maria Gabriel Martins Nina de Mello Regiane Bierrenbach CENTRAL DE PRODUÇÃO – CHICO GIACCHIERI Figurinista Residente Veridiana Piovezan Coordenadora de Costura Elisa Gaião Pereira Coordenadora de Figurino Marcela de Lucca M. Dutra Assistente Ivani Rodrigues Umberto Expediente José Carlos Souza José Lourenço Marcela de Lucca M. Dutra Paulo Henrique Souza DIREÇÃO DE GESTÃO Diretora Ana Flávia Cabral Souza Leite Assessoras Lais Gabriele Weber Carolina Paes Simão Secretária

Oziene Osano dos Santos NÚCLEO JURÍDICO Assessor André Luis Castro Carvalho Assistente Jurídico João Paulo Alves Souza ASSISTÊNCIA ADMINISTRATIVA Chefe de seção Sonia Gusmão de Lima Equipe Alexandro Robson Bertoncini SEÇÃO DE PESSOAL Chefe de seção Cleide Chapadense da Mota Equipe José Luiz P. Nocito Solange F. Franca Reis Tarcísio Bueno Costa Parcerias Suzel Maria P. Godinho CONTABILIDADE Alberto Cristiane Maria Silva Diego Silva Jocileide Campos F. Albanit Marcio Aurélio Oliveira Cameirão Thiago Cintra de Souza Licitações E CONTRATOS Chefe de seção George Augusto dos Santos Rodrigues José Pires Vargas Marina Aparecida B. Augusto Vera Lucia Manso CORPOS ESTÁVEIS Chefe de seção Paula Melissa Nhan Equipe Juçara Aparecida de Oliveira Ricardo Luiz dos Santos Tânia Apª G. de Oliveira C. de Souza


INFRAESTRUTURA Chefe de seção Marly da Silva dos Santos Equipe Antonio Teixera Lima Cleide da Silva Esmeralda Rosa dos Prazeres Eva Ribeiro Israel Pereira de Sá Luiz Antonio de Mattos Maria Apª da Conceição Lima Nelsa Alves F. F. da Silva Pedro Bento Nascimento

Estagiários Abner Rubens de Oliveira Alana dos Santos Schambakler Alessandra Noronha da Silva Beatriz Santana Ferreira Danilo Costa Gusmão Helena Ariano Luana Fida Rossi Luciana de Souza Bernardo Nina Ingrid C. Paschoal Sandra Brito da Silva Selma Eleutério de Souza Stefan Barbosa de Oliveira

INFORMÁTICA Chefe de seção Ricardo Martins da Silva Renato Estagiários Emerson de Oliveira Kojima Victor Hugo A. Lemos

Cerimonial Egberto Cunha Maria Rosa Tarantini Sabatelli

ARQUITETURA Chefe de seção Lilian Jaha Estagiários Marina Castilho Vitória R. R. dos Santos SEÇÃO TÉCNICA DE MANUTENÇÃO Chefe de seção Edsangelo Rodrigues da Rocha Equipe Ailton Lauriano Ferreira Narciso Martins Leme Regina Célia de Souza Faria Estagiário Vinícius Leal Copa Olga Brito Therezinha Pereira da Silva

programa Design Kiko Farkas/ Máquina Estúdio Designers assistentes André Kavakama Roman Iar Atamanczuk Atendimento Michele Alves Coordenação editorial Marcos Fecchio Impressão Imprensa Oficial do Estado de São Paulo

ASSESSORIA DE IMPRENSA Editor Edison Paes de Melo Elisabete Machado Ana Clara Gaspar Agradecimentos Danilo Santos de Miranda Rosana Cunha Juliano B. Campos Azevedo Fotos pp 4-5 — Ensaio de 1985: Gerson Zanini; Ensaio de 2013: João Mussolin p 9 — Ensaio Uneven: Sylvia Masini; Ensaio Sagração da Primavera: João Mussolin pp 16-17— Fotos de Divulgação p 30 — Sylvia Masini

AÇÃO EDUCATIVA Chefe de seção Aureli Alves De Alcântara Equipe Cristina Gonçalves Nunes Maria Elizabeth P. M. Gaia

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Municipal. O palco de são paulo

co-realização

apoio cultural


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