tHeatro mUniCiPaL De sÃo PaULo temPoraDa 2013 Cinema em ConCerto – 20 anos AMOR EM TEMpOs dE GuERRA
CINEMA EM CONCERTO 20 ANOS Corria o ano de 1994 quando o maestro Jamil Maluf criou, para a Orquestra Experimental de Repertório, a série Cinema em Concerto. O objetivo era mostrar que a associação cinema/orquestra sinfônica tem sido profícua para ambos: as orquestras ganham novas obras que, de trilhas sonoras originais, se transformam em obras para as salas de concerto (como a cantata Alexander Nevsky, de Prokofiev, no filme homônimo), e o cinema usufrui do rico repertório das orquestras, levado às telas na forma de trilhas sonoras adaptadas (como a famosa valsa Danúbio Azul, de Johann Strauss II, no filme 2001, uma Odisseia no Espaço). No Cinema em Concerto, as trilhas sonoras são tocadas pela Orquestra e acompanhadas das projeções de cenas dos respectivos filmes, em uma tela de cinema, alçada acima do palco, criando um espetáculo de enorme impacto visual e sonoro. Nesses 20 anos vários temas foram abordados, como as parcerias famosas de Federico Fellini / Nino Rota e John Williams / Steven Spielberg. A presente edição do Cinema em Concerto, comemorativa dos 20 anos da série, tem como tema Amor em Tempos de Guerra. Filmes que se tornaram clássicos, nas diversas épocas da arte cinematográfica, retratam aqui o amor em suas várias formas de expressão: o amor romântico entre Rick e Ilsa em Casablanca, o amor caridoso em A Lista de Schindler, ou ainda o amor à honra em O Último Samurai, entre outros grandes momentos, ilustrados por inspiradas trilhas sonoras. Destaque especial terá a exibição de cenas inéditas, acompanhadas de suas trilhas, do filme O Tempo e o Vento, de Jayme Monjardim, ainda não estreado nos cinemas. Após vários anos de parceria com Eddynio Rossetto, curador da série, o maestro Jamil Maluf iniciou, em 2010, nova parceria com a empresa Input Arte Sonora, contando, dessa vez, com Alexandre Guerra como curador e Mário Di Poi na produção executiva. Ao lado de séries como Outros Sons, Ópera Estúdio e Música em Cena, a série Cinema em Concerto, apresentada anualmente pela Orquestra Experimental de Repertório, sob a regência de seu Titular, Jamil Maluf, passou a fazer parte obrigatória da agenda de programação sinfônica do Theatro Municipal de São Paulo.
Orquestra Experimental de Repertório Coral Paulistano Jamil Maluf – Regente Bruno Greco Facio – Regente do Coro Alexandre Guerra – Curadoria e Direção de Produção Eduardo Semerjian – Narrador Cláudio Micheletti – Violino Camilo Carrara – Violão 27/7 – sábado 20h 28/7 – domingo 17h
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Cinema em Concerto 20 anos
O Tempo e o Vento
AMOR EM TEMPOS DE GUERRA
Jayme Monjardim – Diretor Alexandre Guerra – Compositor
Casablanca
Coral Paulistano – Participação
Michael Curtiz – Diretor
Camilo Carrara – Solista
Max Steiner – Compositor
Suíte 9'10"
Suíte 7' O Resgate do Soldado Ryan A Lista de Schindler
Steven Spielberg – Diretor
Steven Spielberg – Diretor
John Williams – Compositor
John Williams – Compositor
Coral Paulistano – Participação
Cláudio Micheletti – Solista
Hymn to the fallen 6'30"
Jewish Town, Remembrances & Theme 13'30"
A Ponte do Rio Kwai David Lean – Diretor
Cavalo de Guerra
Sir Malcolm Arnold – Compositor
Steven Spielberg – Diretor
Coral Paulistano – Participação
John Williams – Compositor
Tema Principal 4'10"
Dartmoor, 1912 7' vídeo-depoimento O Último Samurai
Amor em Tempos de Guerra
Edward Zwick – Diretor
João Barone - Músico e escritor
Hans Zimmer – Compositor Taken 3'40"
Programa sujeito a alterações
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Casablanca A quintessência do filme de amor é um filme de guerra. Casablanca, dirigido por Michael Curtiz, ficou famoso por seu tema principal, que o pianista toca todas as vezes que Ingrid Bergman, como a irresistível Ilsa, resolve dar o ar da graça no Rick's, o café dirigido por Humphrey Bogart em Casablanca. O bar é frequentado por suspeitos marroquinos e refugiados atrás de cartas de trânsito, todos empenhados em escapar dos nazistas. Bogart não tem exatamente talento para herói, mas acaba sendo ao ajudar sua amada Ilsa a fugir de Casablanca com o marido Laszlo, membro da Resistência tcheca. Antes, enfrenta o dilema de perder a amada ou ganhar a virtude de ser o melhor amigo do capitão Louis, interpretado por Claude Rains, supostamente um suspeito funcionário a serviço da França corrompida de Vichy. O epílogo desse clássico, considerado um dos dez maiores filmes da história do cinema, é antológico: após embarcar sua querida Ilsa e o respectivo marido para Lisboa, Rick e Louis seguem pela pista do aeroporto, cercados pela neblina. O dono do Café diz: "Louis, acho que este é o começo de uma bela amizade". A frase, que pode ser lida como um sinal de resignação, revela, porém, que o verdadeiro tema de Casablanca é o sacrifício da paixão pessoal por um ideal maior. O expatriado e cínico Rick não tem a fúria patriótica de seu concorrente, o ativista Laszlo, mas sabe o que significa dignidade, especialmente em tempos de guerra. O tema principal de Casablanca, As Time Goes By, é considerado o segundo mais importante de toda a história do cinema.
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A Lista de Schindler Antes de realizar há 20 anos o grande sucesso que foi A Lista de Schindler, o diretor Steven Spielberg tentou repassar o projeto para outros colegas. O diretor justificou seu ato dizendo que não tinha maturidade para dirigir um filme sobre o Holocausto. De fato, como disse o filósofo austríaco Wittgenstein, "Sobre aquilo de que não se pode falar, é melhor calar". E o horror produzido pelos nazistas é de fato inenarrável, ‘infilmável’. No entanto, Spielberg encontrou uma saída: concentrou sua atenção no personagem que inspirou o livro no qual se baseou: Oskar Schindler, um empresário alemão da Morávia que salvou 1.100 judeus poloneses, empregando-os em sua fábrica. Ele manteve vivos seus protegidos ao usar sua fortuna para subornar oficiais nazistas. Embora a SS tivesse dado ordens para matar todos os judeus quando se aproximava o fim da guerra, Schindler consegue persuadir os soldados do batalhão de elite de Hitler a não seguir essas ordens. Ao se despedir dos refugiados sobreviventes, em 1945, Schindler ganha deles uma peça de ouro feita com a prótese dentária de uma das vítimas dos nazistas. Nela está inscrita uma citação do Talmude: "Quem salva uma vida, salva a humanidade". Há momentos comoventes como esse no filme de Spielberg, mas o mais emocionante é a visita dos judeus que trabalharam com Schindler ao túmulo do empresário, em Jerusalém, onde depositam pedras. Esse é um velho costume judeu que denota gratidão ao homenageado. O maestro John Williams escreveu para o filme um dos seus mais belos temas, interpretado no filme pelo violinista Itzhak Perlman.
Cavalo de Guerra O que pode a amizade entre o filho de um camponês e um cavalo durante a guerra? O diretor Steven Spielberg fez essa pergunta a si mesmo quando filmou há dois anos o épico Cavalo de Guerra. Nele, o principal herói, Joey, é um cavalo que os militares ingleses levam para a frente de batalha, na França, durante a 1ª Guerra. Usado pelos dois lados do conflito, o cavalo não passa de um instrumento para os guerreiros. Entretanto, ele muda as vidas desses soldados, que não passam de vítimas, como ele. Abandonado no meio do nada, Joey é a própria imagem do desamparo. Pode-se até dizer que ele representa esses milhares de jovens guerreiros, conduzidos à morte pela arrogância de seus comandantes. Mas nem tudo está perdido. Embora não possa se alistar por falta de idade, o pequeno Albert enfrenta o desafio de resgatar Joey do campo de batalha e levar o cavalo de volta a Devon, na Inglaterra. Em meio ao horror da carnificina do primeiro grande conflito mundial, que durou quatro anos e matou 15 milhões de pessoas, Albert representa uma mensagem amorosa de esperança. Nesse drama, antes de tudo, Joey, o cavalo, faz lembrar aos soldados de sua humanidade. Spielberg realizou um filme nostálgico, ajudado por dois tocantes temas de John Williams. O diretor defende em Cavalo de Guerra que, antes de pensar no futuro, o mundo precisa buscar no passado exemplos de lealdade que esqueceu.
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O Último Samurai Toda história tem dois lados e o capitão Nathan Algren, no filme O Último Samurai, acaba descobrindo a duras penas que aquele contra o qual se luta pode ser o representante da causa justa – tão ou mais justa do que a sua. Algren, veterano da Guerra Civil americana, é convidado para treinar o recém-formado Exército Imperial japonês durante a era Meiji e enfrenta um movimento xenófobo, contrário à ocidentalização do Japão. O oficial representa não só uma ameaça aos valores tradicionais do país como um elemento corruptor a serviço de uma causa injusta. Ao treinar o Exército Imperial contra os samurais, Algren percebe que essa será uma luta desequilibrada. Os soldados do imperador não sabem sequer usar armas de fogo. Quando a batalha começa, o massacre parece iminente. Capturado pelos samurais, que ficam impressionados com a bravura do americano, ele acaba entendendo a causa dos guerreiros e, mais que isso, a cultura ancestral que representam. No final, acaba lutando ao lado do outrora inimigo contra a ocidentalização do Japão e a decadência dos altos valores morais que viu preservados entre os samurais. O filme ganhou uma complexa trilha do alemão Hans Zimmer, a centésima composta por um músico que a crítica identifica como um dos mais originais atuantes em Hollywood.
O Tempo e o Vento A superprodução O Tempo e o Vento estreia em setembro e foi dirigida por Jayme Monjardim com base na obra de Erico Verissimo. Em sua trilogia, Verissimo recua no tempo para contar a história do índio Pedro Missioneiro, que leva esse nome por ter nascido numa colônia de jesuítas nas Missões. Ele vai conhecer mais tarde a filha de um paulista, Ana Terra, que terá com ele um filho mestiço. Em sua trilogia, Verissimo rejeita o estereótipo do gaúcho forte e dominador, fazendo das mulheres suas heroínas, uma revolução para a época, chegando mesmo a eleger uma delas, Sílvia, como narradora de um dos capítulos de sua saga. O escritor, acima de tudo, faz um monumento contrapontístico em que a violência do macho é neutralizada pela nobreza e delicadeza das mulheres, que escondem sua força por trás da frágil aparência. Na primeira versão de O Tempo e o Vento, minissérie feita para a televisão, o maestro e compositor Tom Jobim escreveu vários temas em que esboçou uma correspondência musical com a paisagem dos pampas. Baseado na série de três livros escritos pelo gaúcho Erico Verissimo entre 1949 e 1961, o filme O Tempo e o Vento ganha na nova versão uma trilha orquestral sinfônica do maestro e compositor paulista Alexandre Guerra.
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O Resgate do Soldado Ryan Mais uma vez, a parceria entre o diretor Steven Spielberg e o compositor John Williams mostra bons resultados num grande sucesso estrelado por Tom Hanks em 1998, O Resgate do Soldado Ryan, que rendeu ao cineasta seu segundo Oscar. Inspirado num monumento a quatro irmãos da Pensilvânia, que morreram no campo de batalha durante a Segunda Guerra, na Normandia, o roteirista do filme escreveu uma história de heroísmo em que um capitão e sete homens arriscam a vida para resgatar o soldado Ryan do título, interpretado por Matt Damon, que vinha a ser justamente um dos quatro irmãos. Ryan, como o capitão, é movido pelo mesmo sentimento de solidariedade que levou o oficial a buscar o soldado no front. Ryan, no entanto, recusa-se a deixar os companheiros paraquedistas para salvar a própria pele. O capitão, sem alternativa, resolve ajudar Ryan e os outros a proteger uma ponte ameaçada pelos tanques alemães. Spielberg gastou 27 minutos para reconstituir o ataque na praia de Omaha, a um custo de US$ 12 milhões. É considerada até hoje a cena de batalha mais espetacular produzida pelo cinema e exigiu a participação de 1.500 homens, inclusive soldados da reserva irlandeses. A trilha do filme é de John Williams. Ele recorre a um diálogo entre o coral e os sopros para evocar o clima dos funerais militares, como se poderá ouvir em Hymn to the Fallen, um hino aos que tombaram no campo de batalha.
A ponte do rio Kwai Talvez a mais conhecida peça musical de um filme de guerra composta até hoje, que rendeu em 1957 um Oscar ao compositor inglês Malcolm Arnold, grande autor de sinfonias morto há sete anos e o primeiro britânico a ganhar a estatueta. Arnold compôs para o filme a célebre Marcha do Coronel Bogey, que os soldados assobiam no filme. David Lean, o diretor que deu ao mundo épicos como Doutor Jivago e Lawrence da Arábia, conta, em A Ponte do Rio Kwai, a história de prisioneiros ingleses obrigados pelos japoneses a construir uma ponte para transporte ferroviário sobre o rio Kwai. Em meio ao caos e à destruição, o coronel Nicholson, interpretado por Alec Guinness, quer dar o melhor de si, construindo a mais perfeita das pontes, mesmo que seja para o inimigo, só para manter seus homens ocupados e levantar a combalida tropa. Há, é claro, quem considere isso uma besteira. Preso no mesmo campo, o major Shears, papel defendido por William Holden, só pensa em escapar dali, mas volta com uma tropa inglesa para destruir a ponte, de onde se conclui que todas as guerras são inúteis e destroem o melhor que o homem constrói no mundo. A Ponte do Rio Kwai é mais que um épico sobre o nobre sacrifício de oficial britânico tentando manter o ânimo de seu regimento quando tudo parece perdido. É um bom exemplo para os dias atuais.
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VÍDEO-DEPOIMENTO João Barone - Músico e Escritor João Barone é baterista dos Paralamas do Sucesso e pesquisador da Segunda Guerra Mundial, com foco na participação brasileira no conflito. Escreveu durante três anos a coluna Barone vai à guerra, na revista Grandes Guerras, e realizou o documentário Um brasileiro no Dia D (2006), lançado em DVD e exibido em vários canais de TV. Recebeu condecorações por seu trabalho de valorização da história do Brasil na Segunda Guerra, entre elas a Medalha Três Heróis Brasileiros (Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, 2009), a Medalha Mascarenhas de Morais (Associação Nacional dos Veteranos da FEB, 2010) e a Medalha da Vitória (Ministério da Defesa, 2011). É fundador e presidente do Clube de Veículos Militares Antigos do Rio de Janeiro (CVMARJ), membro da Military Vehicles Preservation Assosiation (MVPA), nos Estados Unidos, e diretor da Associação Brasileira de Preservadores de Viaturas Militares (ABPVM). Lançou seu primeiro livro, A minha segunda guerra, em 2008.
ORQUESTRA EXPERIMENTAL DE REPERTÓRIO A Orquestra Experimental de Repertório foi criada em 1990 a partir de um projeto elaborado pelo seu regente titular, maestro Jamil Maluf, e oficializada pela Lei nº 11.227 de 1992. Tem por objetivos a formação de profissionais da mais alta qualidade, a integração ao instrumental sinfônico de instrumentos que representem uma autêntica conquista da nova tecnologia, com reflexos estimulantes à criação musical, como os sintetizadores, por exemplo, e a difusão de um repertório abrangente e diversificado que mostre o extenso alcance da arte sinfônica de qualidade. Suas várias séries de concertos com grandes nomes da música erudita nacional e internacional, bem como estrelas da MPB, e suas montagens de óperas, balés e gravações para TV, compõem uma programação que vem conquistando o público e a crítica. Em 1997 recebeu da Comissão de Música da Secretaria de Estado da Cultura o Prêmio Carlos Gomes, como destaque de música erudita.
CORAL PAULISTANO O Coral Paulistano foi criado em 1936, por iniciativa de Mário de Andrade, então diretor do Departamento Municipal de Cultura. A proposta era levar a música brasileira ao Theatro Municipal de São Paulo. Tratava-se de uma ideia de vanguarda, já que a elite paulistana desconhecia a importância do movimento nacionalista que contagiava os compositores brasileiros da época. Marco da história da música em São Paulo, o grupo foi um dos muitos desdobramentos do movimento modernista da Semana de Arte Moderna de 1922. Sendo um dos mais versáteis coros da cidade, além de sua eclética programação a cappella, participa assiduamente das produções operísticas e dos concertos sinfônicos do Theatro Municipal de São Paulo.
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JAMIL MALUF Regente Titular da Orquestra Experimental de Repertório Regente titular da Orquestra Experimental de Repertório, Jamil Maluf criou e se tornou diretor artístico do grupo em 1990. Foi diretor artístico do Theatro Municipal de São Paulo, regente titular da Orquestra Sinfônica Jovem Municipal, regente titular e diretor musical da Orquestra Sinfônica do Paraná e atuou como regente da orquestra e professor de regência nos 12º e 34º Festivais de Inverno de Campos do Jordão. Por quatro vezes recebeu o prêmio de Melhor Regente de Orquestra da APCA, o Prêmio Carlos Gomes na categoria de Melhor Regente de Ópera e o Prêmio Maestro Eleazar de Carvalho como Personalidade Musical do Ano. Como compositor de trilhas sonoras para teatro, recebeu os prêmios Apetesp, APCA e Panamco. Natural de Piracicaba, Jamil Maluf se formou em regência orquestral na Escola Superior de Música de Detmold, na Alemanha, sob orientação do maestro Martin Stephani. Durante os seis anos de permanência na Europa, regeu diversas orquestras e participou dos Seminários para Regentes com o maestro Sergiu Celibidache.
BRUNO GRECO FACIO Regente Titular do Coral Paulistano Paulistano, graduado em composição e regência pelas Faculdades de Artes Alcântara Machado, estudou sob a orientação de Abel Rocha, Isabel Maresca e Naomi Munakata. No ano de 2011 assumiu a regência do Collegium Musicum de São Paulo, tradicional coro da capital, dando continuidade ao trabalho musical do maestro Rocha. Por 11 anos dirigiu o Madrigal Souza Lima, trabalho responsável pela formação musical de jovens cantores e regentes. Durante 2010 foi preparador do coro da Cia. Brasileira de Ópera, projeto pioneiro do maestro John Neschling que percorreu mais de 20 cidades brasileiras com a ópera O Barbeiro de Sevilha, de Gioachino Rossini. A convite do maestro Neschling, tornou-se regente titular do Coral Paulistano em fevereiro de 2013.
ALEXANDRE GUERRA Curadoria e Direção de Produção O compositor Alexandre Guerra começou a estudar musica no saxofone, aos 14 anos. Incentivado pelo pai, Carlos Guerra, foi estudar na norte-americana Berklee College of Music, como aluno de David Spear e assistente do compositor Elmer Bernstein. Com bolsas do fundo Duke Ellington, se formou como compositor pelo departamento de música para cinema, em Boston. Aos 24 anos assinou os arranjos do CD Girassol, de Ed Lima, vencendo o Prêmio Sharp de Música como melhor arranjador. De volta ao Brasil, passou a estudar com Hans-Joachim Koellreutter e, em 1998, estreou sua primeira trilha original em Monteiro Lobato: Furacão na Botocúndia, de Roberto Elisabetsky. Deste então, trabalhou em mais de 70 produções audiovisuais, entre filmes, documentários e séries de TV. Dentre elas, podemos destacar a minissérie Maysa, da rede Globo; séries para canais internacionais; longas-metragens como O Tempo e o Vento, Acorda Brasil, Bodas de Papel e Brasil Animado; e documentários como Quem se importa ? (Melhor longa – Festival de Miami) e Mistério do Poço Azul. Em paralelo ao universo dos filmes, Alexandre atua como instrumentista e compositor, tendo cinco álbuns lançados.
EDUARDO SEMERJIAN Narrador Ator em teatro, cinema e TV, Eduardo Semerjian participou de 22 montagens em teatro. Entre elas estão Hamlet - como Rei Cláudio - com direção de Ron Daniels; 12 Homens e uma sentença, de Eduardo Tolentino de Araujo, no Grupo Tapa; O Despertar da Primavera, musical dirigido por Charles Moeller e Cláudio Botelho; e O Fingidor, escrito e dirigido por Samir Yazbek. Em cinema, recentemente terminou a 1ª fase das filmagens de Supernova, de Guilherme Tensol, e também esteve em Blindness, de
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Fernando Meirelles; Meu País, de André Ristum; Olga, de Jayme Monjardim; Nina, de Heitor Dhalia; entre outros longas e vários curtas metragens. Em TV, participou de produções em diversas emissoras; sendo seus principais trabalhos em Rei Davi, pela Record; e Maysa, de Jayme Monjardim, fazendo André Matarazzo, na Rede Globo. Recentemente participou do seriado O Negócio, de Michel Tikhomiroff, que irá ao ar em junho deste ano na HBO.
CLÁUDIO MICHELETTI Violino Formado em 2004 pela Liszt Ferenc Academy of Music de Budapeste, na Hungria, Cláudio Micheletti é spalla da Orquestra Experimental de Repertório e da Orquestra Sinfônica da USP. Após o início dos estudos na Escola de Música de Piracicaba em 1986, foi aluno de Elisa Fukuda e por oito anos ocupou o posto de spalla da Camerata Fukuda. Formou-se em violino Unesp (Universidade Estadual Paulista), como aluno de Ayrton Pinto. Ganhador do II Premio do X Concurso Eldorado de Música Erudita-1999, venceu também os concursos Jovens Solistas da Osesp e do Jovens Solistas da Orquestra Experimental de Repertório, por três anos consecutivos. Como solista, esteve à frente de grupos como a Osesp, Camerata Fukuda, Experimental de Repertório, Sinfônica de Campinas, Sinfônica de Minas Gerais, Sinfônica de São José dos Campos, Orquestra de Câmara Brasiliana, Filarmônica do Rio de Janeiro, Orquestra de Câmara da Unesp, Camerata de Jundiaí, entre outras. Como camerista, integrou o Quarteto Camargo Guarnieri e atuou como convidado do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo. A convite de Osvaldo Lacerda gravou peças para violino do compositor. Desde o início de 2008 Cláudio Micheletti é professor de violino na Faculdade Cantareira.
Cinema em Concerto – 20 anos Regente e idealizador do Cinema em Concerto Jamil Maluf Direção de Produção e Curadoria Alexandre Guerra Produção Executiva Mário Di Poi Supervisão Técnica Rafael Benvenuti Montagem Nani Garcia Gustavo Giani ORQUESTRA EXPERIMENTAL DE REPERTÓRIO Regente titular Jamil Maluf Regente assistente Thiago Tavares Primeiros violinos Cláudio Micheletti (Spalla) Ana Rebouças Guimarães Caik Rodrigues Gabriela Fogo Jessé Xavier Reis Jonas Alves de Souza Lucas Oliveira da Silva Matheus Baião Ramon Rodrigues de Andrade Renato Pereira Rodolfo Guilherme da Silva Rômulo Moreira Thais Morais Wallace Bispo Wellington Rebouças Willian Gizzi Segundos violinos Luis Fernando Dutra (Monitor) Alexandre Britto Ananda Fukuda Caio Paiva dos Santos Danilo Alves Diego Adinolfi Vieira Diogo Amorim Silva Douglas Araújo Evaldo Alves
Fernanda Garcia Gabriel Nunes de Oliveira Karin Higa Paulo Galvão Renan Gonçalves Ricardo Galdino Wagner Filho Violas Estela Ortiz (Monitora) Bruno Rocha Catarina Schmitt Rossi Gustavo Assumpção Jennifer Cardoso Joel Alves Mauro Koiti Shimada Pedro Florence Rodrigo Ramos Thiago Neres Violoncelos Júlio Cerezo Ortiz (Monitor) Agton dos Santos Douglas Pereira Elton Araújo Jonatas Pereira Luiz Sena Patrícia Rezende Vanuci Rafael de Caboclo Rodrigo Prado Ygor Ghensev Contrabaixos Alexandr Iurcik (Monitor) Adriano Costa Chaves Daniel Camargo Fernando Tosta Gustavo Quintino Haran Magalhães Júlio Nogueira Marcos Magni Flautas Marcos Kiehl (Monitor) Aline Viana Danilo Crispim Felipe Mancz Oboés Rodolfo Hatakeyama (Monitor) Gabriel P. Marcaccini Gutierre Machado Rafael Felipe
Clarinetes Alexandre F. Travassos (Monitor) Evandro Alves Felipe Reis Gleyton Ladislau Fagotes José Eduardo Flores (Monitor) Ana Paula Adorro Matheus Parizon Amaral Sandra Ribeiro Trompas Weslei Lima (Monitor) Álvaro Braga Edson R. Nascimento Eric Silva Gerson Pierotti Wesley Medeiros Trompetes Luciano Melo (Monitor) Mauro Stahl Júnior Michel Machado Roger Brito Trombones João Paulo Moreira (Monitor) Arthur da Silva Rita Hélio Góes Igor Bueno da Silva Maurício Lundgren Tuba Sérgio Teixeira (Monitor) Piano Lucas Gonçalves (Monitor) Harpa Soledad Yaya (Monitora) Percussão Richard Fraser (Monitor) Bruno Rogério Oliveira Mónica Navas Rosângela Rhafaelle Thiago Lamattina Coordenador Ronaldo Ribeiro Mariano Chefe Administrativa Ana Paula Maselli Inspetora Raquel Rosa Arquivista Bruno Lacerda
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Montadores Márcio Cavalcante Bessa Wellington Nunes Pinheiro PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Prefeito Fernando Haddad Secretário Municipal de Cultura Juca Ferreira FUNDAÇÃO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO DIREÇÃO GERAL Diretor José Luiz Herencia Assessores Técnicos Maria Carolina G. de Freitas Secretária Ana Paula Sgobi Monteiro Cerimonial Egberto Cunha Maria Rosa Tarantini Sabatelli DIREÇÃO ARTÍSTICA Diretor John Neschling Assessoria Direção Artística Stefania Gamba Luís Gustavo Petri Secretária Eni Tenório dos Santos Coordenação de Programação Artística João Malatian Figurinista Residente Veridiana Piovezan Produtora de Figurinos Fernanda Câmara Diretora Cênica Residente Juliana Santos Casting Sérgio Spina
ARQUIVO ARTÍSTICO Coordenadora Maria Elisa P. Pasqualini Assistente Catarina Fernandes Oliveira Arquivistas Giancarlo Carreto José Consani Leandro José Silva Leandro Ligocki Copista Ana Cláudia Oliveira CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO Chefe de seção Mauricio Stocco Equipe Lumena A. de Macedo Day DIREÇÃO DE PRODUÇÃO Diretora Aline Sultani Assessor Charles Bosworth Pergy Grassi Coordenadora de Projetos Violeta Saldanha Kubrusly PRODUÇÃO EXECUTIVA Coordenadora Cristiane Santos Produtores Rosa Casalli Gabriel Barone Assistentes de produção Aelson Lima Pedro Guida PALCO Diretor de Palco Ronaldo Zero Chefe da Cenotécnica Aníbal Marques (Pelé) Chefe de Palco Sidnei Garcia da Fonseca (Sidão) Técnicos de Palco Antonio Carlos da Silva Edival Dias Edson Astolfi
Jesus Armando Borges João Batista B. da Cruz Joceni Serafim (Tatau) Jorge R. do Espírito Santo José Muniz Ribeiro Lourival Fonseca Conceição Luis Carlos Leão Rodrigo Nascimento Wilson José Luis Assistentes Elisabeth de Pieri Ivone Ducci Contrarregras Alessander de Oliveira Rodrigues Bruno Farias Carlos Bessa Diogo Vianna Julio de Oliveira Marcelo Bessa Marcelo Luiz Frosino Piter Silva Chefe de Som Sérgio Luis Ferreira Operadores de Som Guilherme Ramos Kelly Cristina da Silva Chefe de Iluminação Carmine D'Amore Iluminadores Anselmo Plaza Eduardo Vieira de Souza Igor Augusto de Oliveira Rafael Plaza Valeria Regina Lovato Yuri Melo Camareiras Andréa Maria de Lima Dias Isabel Rodrigues Martins Lindinalva Margarida Celestino Maria Gabriel Martins Nina de Mello Regiane Bierrenbach
CENTRAL DE PRODUÇÃO – CHICO GIACCHIERI Coordenação de Costura Elisa Gaião Pereira Coordenadora de Figurino Marcela de Lucca M. Dutra Assistente Ivani Rodrigues Umberto Expediente José Carlos Souza José Lourenço Marcela de Lucca M. Dutra Paulo Henrique Souza DIREÇÃO DE GESTÃO Diretora Ana Flávia Cabral Souza Leite Assessoras Lais Gabriele Weber Secretária Oziene Osano dos Santos NÚCLEO JURÍDICO Assessora Carolina Paes Simão Assistente Jurídico João Paulo Alves Souza ASSISTÊNCIA ADMINISTRATIVA Sonia Gusmão de Lima Alexandro Robson Bertoncini Esmeralda Rosa dos Prazeres SEÇÃO DE PESSOAL Cleide Chapadense da Mota José Luiz P. Nocito Solange F. Franca Reis Tarcísio Bueno Costa Parcerias Suzel Maria P. Godinho CONTABILIDADE Alberto Carmona Cristiane Maria Silva Diego Silva Jocileide Campos F. Albanit Marcio Aurélio Oliveira Cameirão Thiago Cintra de Souza
Compras E CONTRATOS George Augusto dos Santos Rodrigues José Pires Vargas Marina Aparecida B. Augusto Vera Lucia Manso CORPOS ESTÁVEIS Paula Melissa Nhan Juçara Aparecida de Oliveira Ricardo Luiz dos Santos INFRAESTRUTURA Marly da Silva dos Santos Antonio Teixera Lima Cleide da Silva Eli de Oliveira Eva Ribeiro Israel Pereira de Sá Lourde Aparecida F. Rocha Luiz Antonio de Mattos Maria Apª da Conceição Lima Nelsa Alves F. F. da Silva Pedro Bento Nascimento INFORMÁTICA Ricardo Martins da Silva Renato Duarte Estagiários Emerson de Oliveira Kojima Victor Hugo A. Lemos ARQUITETURA Lilian Jaha Estagiários Marina Castilho Vitória R. R. dos Santos SEÇÃO TÉCNICA DE MANUTENÇÃO Edisangelo Rodrigues da Rocha Ailton Lauriano Ferreira Narciso Martins Leme Regina Célia de Souza Faria Estagiário Vinícius Leal Copa Olga Brito Therezinha Pereira da Silva
AÇÃO EDUCATIVA Aureli Alves De Alcântara Cristina Gonçalves Nunes Maria Elizabeth P. M. Gaia Estagiários Abner Rubens de Oliveira Alana dos Santos Schambakler Alessandra Noronha da Silva Alex de Carvalho Mattos Beatriz Santana Ferreira Danilo Costa Gusmão Elizabeth Costa Marcolimo Helena Ariano Larissa Lima da Paz Letícia Epiphanio Sandra Brito da Silva Selma Eleutério de Souza Stefan Barbosa de Oliveira COMUNICAÇÃO Editor Marcos Fecchio Assessoria Ana Clara Lima Gaspar Elisabete Machado Fotos pp 6-7 O Último Samurai – Warner Home Video Cavalo de Guerra – David Appleby Casablanca – Warner Home Video O Resgate do Soldado Ryan – Paramount Home Entertainment A Ponte do Rio Kwai – Fox Sony Pictures Home Entertainment A Lista de Schindler – Universal Pictures O Tempo e o Vento – Marco Peres/ Nexus Cinema programa Design Kiko Farkas/ Máquina Estúdio Designers assistentes André Kavakama Roman Iar Atamanczuk Atendimento Michele Alves Impressão Imprensa Oficial do Estado de São Paulo
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Municipal. O palco de s達o paulo