Instrumental no Conservatório - Theatro Municipal de São Paulo 2013

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Theatro Municipal de São Paulo Temporada 2013 Instrumental no Conservatório Sala do Conservatório PRAÇA DAS ARTES



Nossa música popular sempre foi admirada, e não só dentro de nossas fronteiras, pela sua fusão de qualidade melódica, ritmo contagiante e harmonias sofisticadas. Embora a globalização e a mediocrização do gosto das massas tenha infestado o Brasil da pior música possível, sempre restaram bolsões que cultivam constantemente nossa melhor criação popular, seja cuidando de nosso imenso cancioneiro, como compondo nova música de grande qualidade e que hoje tanto influencia a música dita "culta", quanto é por essa influenciada. A partir dos anos sessenta do século passado as fronteiras entre o que é "clássico" e o que é popular foram ficando cada vez mais fluidas, realizando o que talvez tivesse sido o sonho de Villa-Lobos, que considerava o Brasil o "coração musical do planeta". Desde o período barroco os grandes músicos e os grandes intérpretes cultivavam o dom da improvisação como um dos grandes atributos do verdadeiro profissional. Essa tradição foi grande mesmo no século de Beethoven e de Liszt, que faziam ao piano batalhas improvisatórias que ficaram famosas. Durante um longo período da história da música as cadências dos concertos eram improvisadas no momento e algumas dessas improvisações viraram as cadências fixadas em escrita até hoje executadas. Com o tempo e com a rigidez imposta aos assim chamados "músicos clássicos", o dom da improvisação foi sendo relegado e até desprezado, e foi ressurgir nos Estados Unidos com os grandes monstros do Jazz. Nossa grande música instrumental tem, além de grandes virtuoses de seus instrumentos, brilhantes improvisadores e arranjadores que continuam a fazer com que a nossa produção popular seja encarada como umas das mais importantes do mundo, admirada por músicos clássicos e populares. Nossas formas populares continuam a ser desenvolvidas e modernizadas e os conjuntos de choro são um exemplo dessa vivacidade e energia. Tenho o grande prazer de organizar na Sala do Conservatório uma série com alguns dos nossos mais brilhantes instrumentistas, improvisadores, arranjadores e compositores. Longa vida à nossa grande música popular e instrumental! John Neschling Diretor Artístico do Theatro Municipal de São Paulo


André Mehmari Trio Marco Pereira & Toninho Ferragutti Sujeito a Guincho Mani Padme Trio Izaías e seus Chorões Nailor Proveta & Carlos Roberto Duo Panorama do Choro Heloísa Fernandes Trio Chorando as Pitangas Lea Freire e Amilton Godoy Paulo Bellinati Trio Nelson Ayres Trio

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03/7 quarta 20h André Mehmari Trio André Mehmari - Piano Neymar Dias - Contrabaixo Sérgio Reze - Bateria O multiinstrumentista e compositor André Mehmari faz uma combinação do repertório de seus dois recentes projetos de CD lançados no Brasil e Japão: Afetuoso e Canteiro. Acompanhado com Neymar Dias no contrrabaixo e viola caipira e Sérgio Reze na bateria, o músico apresenta canções do Canteiro e temas instrumentais próprios e clássicos da música brasileira em arranjos escritos especialmente para o trio, que valorizam a interação musical. Ambos os projetos discográficos figuram em listas de melhores do ano, elaboradas por críticos e publicações importantes e seus projetos contam com participações especiais de alguns dos mais expressivos intérpretes, instrumentistas e letristas do país.

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10/7 quarta 20h Marco Pereira & Toninho Ferragutti Marco Pereira - Violão Toninho Ferragutti - Acordeão Eles têm muito em comum: são dois músicos considerados expoentes em seus instrumentos, com carreiras consagradas no Brasil e no exterior, já receberam importantes prêmios por suas atuações, possuem vários CDs gravados e uma extensa participação em centenas de shows e discos de artistas de renome no cenário musical. São também compositores e arranjadores requisitados. Talento, virtuosismo, versatilidade, paixão pela música e por seus instrumentos e uma sintonia contagiante são alguns dos fatores que uniram o violonista Marco Pereira e o acordeonista Toninho Ferragutti neste novo trabalho. Esse encontro mágico aconteceu quando ambos foram convidados para lecionar na Oficina de Música de Curitiba, que propôs também um show em duo. O resultado foi um estímulo luminoso para esses dois grandes músicos: os assuntos musicais foram muitos; o domínio técnico dos instrumentos, soberbo como sempre; os fraseados, cheios de nuances e elegância; tudo de uma beleza natural que não se esgotava jamais. O sucesso foi tão grande, que esse encontro não podia parar por aí. Realizaram, então, vários shows em São Paulo e no interior, e há pouco tempo entraram em estúdio para registrar em CD esse maravilhoso trabalho, que une composições próprias e músicas de Tom Jobim, Dorival Caymmi e Zé do Norte e que em alguns meses deverá estar no mercado.


17/7 quarta 20h Sujeito a Guincho Diogo Maia – Clarinete/ Clarone Luca Raele – Clarinete Luis Afonso “Montanha” – Clarinete/ Clarone Nivaldo Orsi – Clarinete Sérgio Burgani – Clarinete Riqueza de timbres, expressividade e versatilidade são as características mais marcantes do quinteto de clarinetes Sujeito a Guincho, que vem se apresentando nas mais importantes salas de concerto do Brasil, como o Theatro Municipal de São Paulo, Sala São Paulo, Teatro Alfa, CCBB, unidades do SESC e SESI, Sala Cecília Meireles etc. O grupo venceu o VIII Prêmio Eldorado de Música em 1995 e tem dois CDs gravados. O primeiro recebeu o Prêmio Sharp em 1996, na categoria de melhor Grupo Instrumental, e o segundo, Die Klarinetmaschine, foi lançado em 1999. Sujeito a Guincho se apresentou durante o Clarinet Fest, encontro mundial de clarinetistas, em 1997 (Texas), 1998 (Columbus) e 2001 (New Orleans), com grande sucesso do público e crítica. Apresentou-se também em Moscou no Conservatório Tchaikovsky e tem participado de shows e CDs com Mônica Salmaso nos Brasil e EUA (Washington e Miami) e ainda com Antônio Nóbrega, Léa Freire e Ricardo Teperma, Danilo Moraes, além de ter participado como solista do concerto comemorativo aos 450 anos de São Paulo junto à Orquestra Experimental de Repertório, no Theatro Municipal de São Paulo.

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07/8 quarta 20h Mani Padme Trio Yaniel Matos - Piano Sidiel Vieira - Baixo Ricardo Mosca - Bateria Formado em 2002, o Mani Padme Trio já se tornou uma referência na música instrumental brasileira. Depois do sucesso dos dois primeiros CDs, Um dia de chuva e Depois, lançados no Brasil pela Tratore e na Europa pela Red Records, o trio formado pelo pianista cubano Yaniel Matos, pelo baixista Sidiel Vieira e pelo baterista Ricardo Mosca faz um show com o repertório que constará no seu próximo disco, que será gravado no segundo semestre de 2013. Estamos aqui de frente com duas culturas que se encontram, Brasil e Cuba, samba e salsa, mas os três, ao deixarem soar os tratados comuns e as divergências entre as suas ideias musicais, ficam à parte do conceito abusado do latin jazz. Os ritmos e as cores de São Paulo estão presentes, porém não são facilmente visíveis. Encontramos estas características com sabedoria em diálogos instrumentais traçados através de um estilo próprio e, ao mesmo tempo, rico de influência do jazz europeu e da música “novaiorquina”. O grupo, que completou 10 anos de existência no ano passado, traz nas canções de Yaniel Matos formas musicais complexas, profundas e meditativas. Livre de estereótipos, o trio produz um som totalmente original, com uma relação realmente simbiótica entre os músicos.


21/8 quarta 20h Izaías e seus Chorões Izaías Bueno de Almeida - Bandolim Israel 7 Cordas - Violão de 7 cordas Marco Bailão - Violão de 6 cordas Getúlio Ribeiro - Cavaquinho Tigrão - Pandeiro História viva e verdadeira legenda do Choro brasileiro, Izaías e seus Chorões é o grupo mais antigo de São Paulo em atividade, oriundo do tradicional Conjunto Atlântico de Antônio Dauria (um dos preferidos de Jacob do Bandolim). Foi criado por dois dos mais geniais e requisitados músicos de nosso país, o bandolinista Izaías Bueno de Almeida e seu irmão, o violonista Israel 7 Cordas. Integram-no, também, os brilhantes Marco Bailão (violão de 6 cordas), Getúlio Ribeiro (cavaquinho) e Tigrão (pandeiro). Tendo como objetivo principal a preservação do choro tradicional, conservando suas raízes, apresentam repertório variado com composições do final do século XIX até os dias atuais, de autores como Joaquim Antônio da Silva Callado, Henrique Alves de Mesquita, Jacob do Bandolim, Waldyr Azevedo, Tom Jobim, Garoto, além de músicas próprias. Símbolo do Choro de São Paulo e do Brasil, um show de talento, criatividade e tradição, preservando e enriquecendo nossa memória musical. Para ver e ouvir com o coração!

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11/9 quarta 20h Nailor Proveta e Carlos Roberto Duo Nailor Proveta - Sax Alto, Sax Soprano e Clarinete Carlos Roberto - Piano Nailor Proveta tem se destacado no meio musical por sua interpretação personalíssima, tanto dos maravilhosos instrumentos que toca – clarinete e saxofone – como pelas composições que escolhe para seus repertórios. Requinte, suavidade e sensibilidade são seus principais atributos. Neste show, o duo apresenta um repertório camerístico com muitos requintes e sabores, transitando desde a linguagem mais tradicional do choro, um dos mais antigos gêneros musicais, passeando pela música clássica brasileira e pela gafieira, chegando até às mais contemporâneas. Para Proveta, é possível intercambiar o tempo de ontem e hoje sem perder sua essência, pois “cada música tem a sua linguagem, a sua alma, e é o que nos identifica, sem perder a personalidade de cada músico hoje”. Este encontro traz algumas maravilhosas pérolas musicais destes magníficos compositores que foram Villa-Lobos, Radamés, Pixinguinha, Jacob, Nazareth e tantos outros, que marcaram época e se tornaram imortais. As composições desses gênios nos trazem não somente sentimentos de beleza, mas um fundamento musical muito bem estruturado, que tem sustentado a bonita história da nossa música popular brasileiríssima!


25/9 quarta 20h Panorama do Choro Yves Finzetto - Percussão Henrique Araújo - bandolim, cavaquinho e banjo Roberta Valente - Percussão Gian Corrêa - violão de 7 cordas João Poleto - Flauta, sax tenor e sax soprano Alexandre Ribeiro - Clarinete e clarone O Panorama do Choro Contemporâneo Paulistano é um projeto dos percussionistas e produtores Roberta Cunha Valente e Yves Finzetto. Vencedores do Proac no ano passado, em duas edições: circulação e gravação de CD, Roberta e Yves (percussão) convidaram Gian Correa no violão de 7 cordas, Henrique Araújo no cavaquinho e no bandolim, João Poleto no sax e na flauta e Alexandre Ribeiro no clarinete e formaram o sexteto de base que gravou 16 músicas inéditas de compositores de choro de São Paulo. Os registros tiveram a participação de Izaías e Israel Bueno, Ruy Weber, Zé Barbeiro, Milton Mori, Proveta, Edmilson Capelupi, Edson Alves, Thiago França, João Poleto, Danilo Brito, Arnaldinho Silva, Toninho Ferragutti, Everson Pessoa, Maurílio de Oliveira e Luisinho 7 Cordas, Laércio de Freitas e Alessandro Penezzi. Participaram ainda do CD os instrumentistas Vitor Lopes, Léo Rodrigues, Ricardo Valverde, Beto Sodré, Daniel Amorin, Thiago do Espírito Santo e Ildo Silva. O projeto é totalmente original e o primeiro trabalho com esse caráter de mostra em São Paulo, oferece a nata do choro da cidade, numa mistura de várias gerações. Roberta e Yves têm consciência de que faltam muitos compositores e instrumentistas que atuam em São Paulo, e pra isso já estão escrevendo o Panorama do Choro 2.

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09/10 quarta 20h Heloísa Fernandes Trio Heloísa Fernandes - Piano Zeca Assumpção - Contrabaixo Ari Colares - Percussão O trio formado por Heloísa Fernandes, piano, Zeca Assumpção, contrabaixo e Ari Colares, percussão, iniciou sua trajetória em 2005, quando houve o lançamento do primeiro álbum autoral da pianista, Fruto. Posteriormente, gravaram Candeias, que resume o envolvimento da compositora com as melodias populares recolhidas por Mário de Andrade, que foram a fonte de inspiração para a criação das composições deste novo álbum com o trio. Com um trabalho que encontra a sua maior inspiração nas raízes da Música Brasileira, Heloísa, Zeca e Ari traduzem suas influências e vivências como instrumentistas, por meio de uma linguagem própria e original, que desperta interesse e grande reconhecimento da critica do Brasil e exterior. Ex-aluna de Paulo Gori e Gilberto Tinetti, Heloísa Fernandes está construindo um trabalho sólido e de grande sensibilidade, realizando concertos no Brasil e exterior. Entre eles, destacam-se os solos no Spoleto Jazz Festival em Charleston, EUA, onde fez sua estreia internacional com grande sucesso e reconhecimento da critica especializada. Em 2001 foi finalista do Prêmio Visa de Música.


23/10 quarta 20h Chorando as Pitangas Vitor Lopes - Harmônica Milton Mori - Bandolim Giancarlo do 7 Cordas - Violão de 7 cordas Roberta Valente - Pandeiro Ildo Silva - Cavaquinho É possível suingar tocando gaita? É verdade que paulista não sabe tocar samba? O que é que o blues tem a ver com o choro? Pra mostrar que o brasileiro é um ser que se reinventa a cada instante e faz da sua mistura a matéria prima de sua criatividade, o Chorando as Pitangas vem mostrar a mais nova face da música instrumental brasileira! Uma maneira diferente e cheia de malícia de se tocar o melhor do samba e do choro. Tendo à frente o gaitista Vitor Lopes e contando com os melhores e mais requisitados músicos de São Paulo, o Chorando as Pitangas apresenta um repertório selecionado sendo interpretado por um dos instrumentos mais queridos por todos: a gaita de boca! Afinal, quem é que nunca se aventurou a tirar um som de uma gaitinha? Formado por Vitor Lopes na gaita; Milton Mori ao bandolim; Giancarlo do 7 Cordas; Roberta Valente no pandeiro e Ildo Silva no cavaquinho, o Chorando as Pitangas vem se apresentando em festivais, eventos e casas de espetáculos, sempre com muito virtuosismo e alegria. Uma de suas principais características é exatamente aliar a técnica e a sofisticação com muita espontaneidade e bom humor. E um repertório delicioso, onde não faltam clássicos como Rosa, Carinhoso, Noites Cariocas, Tico-tico no Fubá e que abre espaço para composições inéditas e inventivas. E mais: sambas, maxixes, valsas, um retrato amplo e pessoal do melhor da música brasileira de todos os tempos.

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13/11 quarta 20h Lea Freire e Amilton Godoy Lea Freire - Flauta Transversal Amilton Godoy - Piano Fiquei procurando um pianista completo, erudito, popular, improvisador, pra fazer um album de partituras com algumas músicas minhas. Fui falar com o Nelson Ayres e ele disse: isso é para o Amilton, ele é o cara. Concordei imediatamente, mas achei que ele não ia ter tempo, ou vontade, ou interesse, enfim, não ia querer. Ele quis!! oba! fiquei bem feliz. O resultado está ai, magistral, coisa de Mestre mesmo, que ele sempre foi e continua sendo. Desde a primeira vez que ouvi o Amilton até hoje sinto o mesmo impacto, o mesmo deslumbramento. O Nelson não podia estar mais certo. Daí gravamos no Sollua, estudio maravilhoso em Itapetininga, em quatro sessões separadas, geralmente nos fins de semana, e aproveitamos o lugar, as pessoas e a comida maravilhosas. Teco Cardoso, amigão e compadre, fez o mix e master no Reference, do querido parceiro Homero Lotito, e a arte da capa e do livro é do Marcilio Godoi, outro grande companheiro. A música que acredito é essa: aquela onde se possa ser feliz, criativo, onde se possa refletir, ousar, desafiar, onde haja equilibrio, tensão, relaxamento, balanço, expressão. E o Amilton faz tudo isso como ninguém.


27/11 quarta 20h Paulo Bellinati Trio Paulo Bellinati - Violão de Seresta, Arranjos e Composição Israel de Almeida - Violão de 7 Cordas Daniel Murray - Violão O trio liderado por Paulo Bellinati apresenta um programa com as principais composições dos mais importantes violonistas brasileiros dos últimos 100 anos; desde Américo Jacomino (Canhoto) com a sua famosa valsa serenata Abismo de Rosas, escrita em 1910, até as modernas composições do próprio Paulo Bellinati, passando por Dilermando Reis, Laurindo de Almeida e o legendário Garoto (Aníbal Augusto Sardinha). Os arranjos e composições foram especialmente criados para duos e trios de violões, resultando em uma sonoridade que, sendo ao mesmo tempo original, preserva toda a tradição desta música, onde a história do violão e da MPB caminham juntas no rico universo da seresta brasileira. Este recital mostra claramente que o violão brasileiro é um dos mais importantes do mundo e que seu repertório vem se tornando preferência nas gravações e concertos dos mais importantes solistas internacionais. Paulo Bellinati é considerado um dos maiores nomes do violão brasileiro contemporâneo, além de compositor, arranjador, multiinstrumentista, produtor e pesquisador respeitado. Recebeu o Prêmio Sharp em 1994 de melhor arranjador pelo disco O Sorriso do Gato de Alice, de Gal Costa. Participa também do grupo instrumental Pau Brasil, um dos mais respeitados do gênero, e teve seu Concerto para Dois Violões e Orquestra estreado em junho de 2012 pela Osesp e apresentado nos Estados Unidos em abril de 2013 pela Orquestra Sinfônica da Universidade da Carolina do Sul.

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11/12 quarta 20h Nelson Ayres Trio Nelson Ayres - Piano ALBERTO LUCCAS - Baixo RICARDO MOSCA - Bateria A partir da década de 1960 e da explosão da bossa-nova, a clássica formação do trio de jazz se tornou também uma formação clássica da MPB, com inúmeros sucessos emplacados por trios como Tamba, Zimbo, Jongo, Bossa 3 e muitos outros. Nos últimos dez anos, o Nelson Ayres Trio consolidou sua reputação como um dos mais criativos trios da atualidade, com um repertório absolutamente eclético: um tango cantado por Doris Day, uma balada de Bob Dylan, um achado de Villa-Lobos, um xote de Luiz Gonzaga, um lamento de Bessie Smith, uma velha valsa brasileira, tudo se transforma numa música intensa e emocional, e ainda com uma boa dose de bom humor. Nelson Ayres foi o primeiro aluno brasileiro da afamada Berklee College of Music e, na sua volta ao Brasil, marcou presença com a Big Band de Nelson Ayres durante toda a década de 1970. A década seguinte veio encontrá-lo como fundador do grupo Pau Brasil, que tanto influenciou toda a nova geração de instrumentistas. Com César Camargo Mariano realizou o premiadíssimo Prisma, primeiro show a usar intensivamente os novos recursos da computação aliada à música eletrônica. A partir de 1990, Nelson Ayres é encontrado à frente da Orquestra Jazz Sinfônica, como regente, arranjador e diretor artístico, atuando também como regente convidado de orquestras como a Filarmônica de Israel e a Sinfônica de Jerusalém. E agora volta à sua paixão original, o piano, liderando um trio na formação clássica de piano, baixo e bateria, onde sua maneira originalíssima de encarar a música pode ser apreciada com toda a intimidade. O trio se completa com dois expoentes da nova música instrumental brasileira: o baixista Alberto Luccas e o baterista Ricardo Mosca. A excelência musical do grupo está presente no CD Paixão, lançado no final de 2011.


PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO Prefeito do Município de São Paulo Fernando Haddad Secretário Municipal de Cultura Juca Ferreira FUNDAÇÃO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO Diretor Geral José Luiz Herencia Diretor Artístico John Neschling

programa Design Kiko Farkas/ Máquina Estúdio Designers assistentes André Kavakama Roman Iar Atamanczuk Atendimento Michele Alves Coordenação editorial Marcos Fecchio Impressão Imprensa Oficial do Estado de São Paulo

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co-realização

apoio cultural


Municipal. O palco de s達o paulo


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