Galaxy Note II & Galaxy S III Mini Samsung, uma questão de tamanho.
Bruno Carvalho “Os sportinguistas apoiarão um candidato que perceba o clube e o coloque no seu lugar natural e de direito”
NÚMERO 1
VENEZA
Vivi i Colori
Cortes em 2013
Aumento na despesa dos portugueses
Instagram: atentado à privacidade?
JAGUAR F-TYPE
Potência V6S e V8S
ROBERT DOWNEY JR
Quer ser milionáro em Angola?
O homem que sobreviveu
Jorge Antunes
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QUER SER MILIONÁRIO 10 QUEM EM ANGOLA
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18 UMA QUESTÃO DE CORTES 20 TALK FEST ‘ 13 22 THE SCRIPT 36 JAMIE’S 15 MINUTE MEALS 40 50 MELHORES VINHOS PORTUGUESES 48
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SHOPPING
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50 SAÚDE E BELEZA 52 ENTREVISTA A BRUNO CARVALHO 60 FOTOGRAFIAS DO MUNDO?
INSTAGRAM: MAIOR AGÊNCIA DE
62 SKY BAR 64 AGENDA
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DIRECTOR: BRUNO MIGUEL NUNES | EDITORAS: BRUNA GABRIELA E MARTA BONIFÁCIO | COLABORAÇÃO EXTERNA: ANA FILIPA LOPES | FOTOGRAFIA: PATRÍCIO MIGUEL | MARKETING: CAROLINA ALVES | ARTE E PAGINAÇÃO: DANIELA FARINHA | CONTACTOS/PUBLICIDADE: THE AVENUE@ORANGEPOPCORN.NET – TELF: 00351 - 21 386 12 72 | TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: DIGITAL | EDITOR E PROPRIÉTARIO: ORANGEPOPCORN
editorial
de homem para homem Contra ventos e marés a The Avenue nasceu e apresenta a sua primeira edição ao público. Foram meses de pesquisa com o objectivo de trazer até ao leitor a melhor plataforma com as melhores soluções possibilitando que esteja disponível a todos, em Portugal e no estrangeiro. O primeiro número apresenta temas transversais, assuntos genéricos, reportagens de fundo e entrevistas. De fácil leitura e compreensão, com temas “quentes” e actuais e outros mais “light” que por mera curiosidade ou interesse vão despertar a sua atenção pela actualidade. Começa hoje um caminho que esperamos que seja longo e cheio de sucesso, onde o seu feedback tem uma importância acentuada nas decisões que tomamos editorialmente, um caminho onde certamente encontraremos “pedras”, “pedras” que juntaremos e irão tornar a nossa muralha ainda mais forte com o passar do tempo. Ousámos. É já nesta edição que várias plataformas são testadas. É nesta edição que a parceria com a empresa Conteúdo Chave resulta em 16 páginas com realidade aumentada. É nesta edição que a parceria internacional com a MAGTAB resulta num formato digital para IOS e Android. No fundo o nosso objectivo é ir muito mais além do que a simples leitura e proporcionar-lhe uma experiência única e esse caminho apenas é possível consigo, com os nossos leitores. Uma revista sem leitores não existe e que esta seja a sua revista. De homem para homem digo sem floreado ou falsas modéstias, está finalmente no mercado a revista mais interactiva do mercado Português. Bem vindos à The Avenue, Bruno Miguel Nunes
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m
POLÍTICA INTERNACIONAL
QUEM QUER SER MILION MILION
A 10
Angola, um país à mercê de um crescimento galopante e alvo de investimento estrangeiro. Para muitos, o “El Dorado” do século XXI, a terra de onde brota o ouro. A eterna miragem de triunfo e fortuna germina as mentes de empresários estran-
NÁRIO NÁRIO EM EMANGOLA ANGOLA
geiros, organismos internacionais e até o cidadão comum. O “Angola dream” tranformou-se numa realidade, que atrai à Terra Prometida capital vindo de todas as partes do mundo.
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POLÍTICA INTERNACIONAL
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Jorge Antunes, o homem que faz milionários afirma
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O El dourado não existe nem nunca existiu.
Jorge Antunes, o homem que faz milionários, afirma que vingar na Terra Prometida é bem mais complexo do que aparenta. O empresário, realizador, produtor, professor e apresentador do tão aclamado e já conhecido por cá “Quem Quer Ser Milionário”, desmistifica o mito.
Não. Angola uma economia com tendência liberal, planificada quase na sua totalidade e sustentada pelo petróleo e importações.
1.Como descreve o mercado angolano? Jorge Antunes - O mercado angolano é um misto daquilo que ele foi nos últimos 20 anos. Um mercado saído de uma economia planificada para economia de mercado mas que teve a guerra como condicionante, durante muito tempo, ao desenvolvimento. Hoje posso até considerar uma economia mista onde uma grande percentagem dos bens e serviços produzidos estão directa ou indirectamente dependentes do estado. Dependendo muito das importações e comércio externo e tendo o petróleo como a base de tudo. Acho que tende a melhorar e já se vê uma evolução em alguns sectores. 2.Qual o papel dos condicionalismos históricos para o estado atual do mercado? As guerras criam feridas. A total planificação da economia cria “maus hábitos”. Hoje quem olha para Angola e passados 10 anos da conquista da PAZ ainda vê nas estruturas da sociedade e nas infraestruturas físicas muitas marcas da guerra. Na economia não poderia ser o contrário. Teve que ser criada uma classe empresarial que é muito recente. Não tem mais que 20 anos. Antes disso, não nos podemos esquecer, no sistema colonial, a economia era virada para a exportação, com o Sisal, Banana, Café, Cana de Açúcar, e ficou completamente paralisada com a independência. As estradas, os caminhos de ferro, as barragens estão agora a alcançar os índices de desenvolvimento de 1975. Tudo é condicionado por essa história recente do país. 3.Angola, uma economia aberta e liberal, liderada por uma ideologia capitalista?
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O importante é que Portugal veja Angola como um parceiro e que não queira adoptar.
4.Portugal enfrenta um momento económico pouco favorável devido a uma situação de crise. Diria que a crise mundial afetou a economia angolana? Claro que afecta pois os grandes consumidores do petróleo angolano não são os angolanos. É o exterior. Os preços, que são ditados pelo mercado, variam em função das necessidades dos países não produtores mas consumidores. Para além disso, Angola não tem uma grande industria transformadora desses produtos pelo que se necessita de consumir os seus derivados tem que compra-los em grande escala ao exterior. O importante é manter os níveis de inflação baixos e tentar a curto/médio prazo diversificar a economia e fortalecer o mercado interno da oferta. 5.Portugal e Angola partilham laços históricos, até que ponto a ligação entre os dois países poderá favorecer uma relação de investimento? Para além dos laços históricos fruto de cerca de 500 anos de trocas comerciais e não só, há o factor língua. E apesar da descontinuidade territorial entre os países ditos lusófonos esse factor é hoje, como em poucos ou mais nenhum caso se verifica, um ela entre todos eles. Claro está que isso favorece os contactos comerciais entre os países. Mas penso que essa relação não deva nunca ser de força nem desproporcional. Deve ser natural, como natural é hoje em casas da classe média e média alta angolana comer-se o bacalhau na época natalícia. O importante é que Portugal veja Angola como um parceiro e que não queira adoptar, como já o
fez em muitas épocas, uma posição de neo-colonizador. Isso é que não é admissível. 6.Na sua opinião quais são as principais barreiras à entrada de empresas portuguesas no mercado angolano? Neste momento é a falta de liquidez das empresas portuguesas. Angola ainda tem um sistema financeiro muito burocrático. Os grandes contratos são, quase sempre, investimento do estado angolano. Os pagamentos são efectuados mas, pelo que vejo pelos órgãos de Comunicação Social, e em conversas com empresários os pagamentos chegam sempre com atraso. Isso tudo associado ao facto de que para se investir directamente em Angola há uma série de regras a serem cumpridas. Uma empresa portuguesa que esteja sem negocio e a fechar portas em Portugal também terá muitas dificuldades em Angola. Uma empresa portuguesa de sucesso em Portugal, mesmo neste momento de crise, terá muito sucesso em Angola. 7.Na atualidade verifica-se uma forte presença portuguesa no mercado angolano, quais são as áreas de investimento eleitas pelos lusitanos? Não vejo muito isso muito como investimento. As empresas portuguesas têm sim uma base sólida em Angola mas não passam de estaleiros e entrepostos comerciais. Não são investimentos para mais tarde irem buscar dividendos. Se comprassem uma barragem, se gerissem um aeroporto, se montassem fábricas de transformação de alimentos, por exemplo, aí sim, seriam investimentos. Penso que o que se faz em Angola, neste momento, é no fundo apostar em negócios que deem rendimentos mais tarde ou mais cedo. Agora claro que há muitas empresas que estão a entrar no mercado, muita mão de obra, e muito fluxo de dinheiro entre os dois países. Mas dessa nova vaga de portugueses a chegar quantos terão a ideia de ficar e comprar, por exemplo, uma casa ou apartamento em Angola? Poucos. 8.É um facto que Luanda está entre as ci-
QUEM QUER SER MILIONÁRIO EM ANGOLA
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dades mais caras do mundo, que consequências poderá isso trazer às empresas que queiram investir? Luanda está entre as cidades mais caras do mundo para estrangeiros e, como em qualquer lado, tem que haver uma adaptação à realidade. Só assim é que se consegue ter sucesso. Também há o facto, e para quem vai com contratos com pacotes de expatriados, dos salários serem atractivos e das condições em pouco ou nada diferirem das vividas noutros países. Agora para quem vai por conta própria tem que se sujeitar às condições em que vive a grande maioria da classe média angolana. É pegar ou largar e em África, no geral, e Angola, no particular, tem isso: ou ama-se ou detesta-se. 9.A que nível a utilização de estratégias implementadas em países mais desenvolvidos poderão realizar-se com eficácia no mercado angolano? Ainda há dias estava a falar com alguém que tem um cargo alto na educação ango-
lana que está a fazer a análise de uma possibilidade de implementar um sistema de educação à distância. A solução é sempre a mesma: adaptar os grandes modelos à realidade angolana, em todos os seus diversos níveis. 10.Do seu ponto de vista, em que medida o mercado angolano apresenta vantagens aos empresários portugueses? Como é um mercado em crescimento tem todas as vantagens para os negócios principalmente para aqueles empresários que queiram investir no desenvolvimento do país e não no lucro fácil. Há muito por ser feito em diversos sectores. Portugal pode e deve ajudar principalmente nas áeras tradicionais onde tem experiência: Agricultura, Pescas, Construção... Claro que há mercado na área de exploração perolífera em águas ultra profundas... mas nesse caso não vejo as empresas portuguesas a conseguirem ser líderes, pelo menos neste momento. 11.Diria que o povo angolano possui uma forte cultura de trabalho? O Povo angolano é igual a qualquer outro povo deste planeta mas com uma história particular e essa história é que o diferencia dos outros. Uma história de luta pela auto-determinação. Uma história de luta para
acabar com a guerra e agora uma história, actual, de luta pelo desenvolvimento.
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Portugal pode e deve ajudar principalmente nas áeras tradicionais onde tem experiência.
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A solução é sempre a mesma: adaptar os grandes modelos à realidade angolana, em todos os seus diversos níveis.
12.O governo e a sociedade em geral, são receptivos ao investimento português? São receptivos a todo o tipo de investimento, desde que venham com o objectivo a médio/Longo prazo, de criar parcerias e de fazer o desenvolvimento local, do país e dos angolanos, aumentar. Quem quer investir tem que ter projectos sólidos e não pensar que será fácil nem que é lucro fácil. 13.Diz-se que Angola é “El Dorado” português, está de acordo? O El dourado não existe nem nunca existiu. As pessoas singulares que queiram ir para Angola trabalhar têm que fazer o que devem fazer para qualquer outro país: ir de coração aberto, sem grandes expectativas, e aceitar a derrota como uma possibilidade e experiência. O País saiu da guerra há 10 anos. Não existe muita coisa mas o melhor está lá: a possibilidade de crescer e de criar coisas novas. Há muito por se fazer.
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POLÍTICA INTERNACIONAL
Preços (média) Coca-Cola / Pepsi (0,33 garrafa de litro) - 3.08 € Queijo fresco (1 kg) - 16.50 € 1 min. Celular pré-pago de tarifa local (sem descontos ou planos) - 1.00 € 50 USD é o preço de uma refeição básica para dois 400 USD é o preço de uma noite num quarto de hotel abaixo de cinco estrelas 16 USD é o quanto pode custar um quilo de tomate importado
“Fazer dinheiro” é muitas vezes o motivo pelo qual todos os anos emigram para Angola muitos portugueses. Mas viver em Angola tem um preço e o custo de uma “desadaptação” pode ser elevado. Afinal, no “El Dorado” localiza-se a segunda cidade mais cara do mundo – Luanda. Habitação Ficar no centro, onde grande parte das infraestruturas oferecem poucas condições, ou na periferia onde o custo de vida é mais dispendioso são as opções oferecidas pela cidade. Um centro, onde as faltas de água e luz acontecem regularmente, ou um condomínio na periferia – mais caro e mais seguro (o preço das vivendas chega a ultrapassar os 3 milhões de dólares) No centro ou na periferia, os alugueres são pagos com seis meses de avanço e se a
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casa precisar de obras será o inquilino que as paga. Ao optar por um apartamento, tenha em atenção o andar – a maioria dos edifícios não possui elevador. Um gerador, um reservatório e uma bomba de água são indispensáveis. Transportes A rede de transportes públicos é muito deficitária sendo o principal meio de transporte o carro, mas esteja preparado para enfrentar um trânsito caótico - é comum as pessoas saírem de casa duas horas antes para se dirigirem ao local de trabalho. Saúde Para entrar no país é necessário apresentar o certificado de vacinas contra a febre-amarela. Durante a estadia, é aconselhável tomar medidas preventivas. Os cuidados de saúde podem ser assegurados por clínicas e
hospitais, a custos elevados. Emprego Os custos de vida são muito elevados, é importante que o contrato de tabalho assegure despesas de casa, carro, telemóvel, alimentação e saúde. Erros É preciso abandonar o espírito de facilitismo e a integração numa filosofia apologista do famoso “deixa andar”. Mantenha-se fiel a si mesmo, um trabalho medíocre é facilmente notado. Por outro lado, é importante perceber que as realidades são diferentes e por isso mesmo são também as necessidades, assim é importante averiguar as condições que o esperam. Texto: Bruna Gabriela
POLÍTICA NACIOAL
UMA QUESTÃO DE CORTES
NOVOS ESCALÕES DE IRS:
Cortes na despesa
U Um rasto de polémica e controvérsia paira sobre o Orçamento de Estado de 2013. As dúvidas, suscitadas pelo Presidente da República, PS, BE, PCP e pelos Verdes, referem-se maioritariamente aos artigos relativos à política fiscal proposta pelo governo. Recorde-se que no ano de 2012 os artigos referentes aos cortes efectuados aos pensionistas, funcionários públicos e reformados foram declarados como inconstitucionais pelo Tribunal, por violação do princípio da igualdade. Contudo, os efeitos desta declaração não se aplicaram retroactivamente – na prática não foram devolvidos os subsídios de férias e natal ou quaisquer prestações correspondentes aos 13º e, ou 14º meses relativos a 2012, devido ao estado “excepcional” do país. A persistência de dúvidas em relação à tributação apresentada pelo Orçamento de Estado prolongou-se. Quer a oposição, quer o Presidente da República (PR) manifestaram e exigiram a fiscalização sucessiva do Orçamento de Estado. Mais uma vez, estão em causa os artigos relativos aos funcionários públicos, reformados e pré-aposentados, agora acrescidos de novas cláusulas: a contribuição extraordinária e as alterações aos escalões do IRS bem como os cortes aplicados a prestações de doença e de desemprego. A preocupação dos membros da oposição e do PR justifica-se: segundo um estudo da consultora KPMG publicado pelo Diário da República, os trabalhadores e pensionistas portugueses pagam os impostos mais elevados da Europa, quando comparados com os países mais ricos. A carga fiscal deve-se maioritariamente ao aumento do IRS e à aplicação da Contribuição Extraordinária de Solidariedade. Este estudo equaciona reformados, solteiros e casais sem dependentes com salários superiores a cinquenta mil euros – a um casal de reformados sem dependentes em Portugal, cujo rendimento seja superior a 300 mil euros por ano recairá uma taxa
de tributação de 64,2%. Na Alemanha esta taxa situa-se nos 24,4%.
Cortes, Contribuições e mais Cortes A atual conjuntura económica requer medidas drásticas, a fórmula “reduzir a despesa com cortes e aumentar receitas com impostos” favorece as contas públicas enquanto reduz os cofres dos portugueses. O regime de tributação apresentado no Orçamento de Estado para 2013 sublinha uma nova tendência social: o empobrecimento global português, em que a justiça social materializa-se num aumento da contribuição dos cidadãos com mais posses. Trata-se de um sistema de redistribuição da riqueza pelo Estado, que recebe dividendos e acumula-os para saldar as dívidas do país. Para os mais abastados, a reestruturação dos escalões de IRS e a contribuição extraordinária de solidariedade imposta aos pensionistas - que auferem de reformas abastadas – promete o aumento da carga fiscal sobre os escalões mais elevados, oferecendo um conjunto de impossibilidades àqueles que detêm poder económico, nomeadamente a impossibilidade de investir e a impossibilidade de manutenção do valor monetário obtido no país.
Para além do valor estabelecido a cada escalão de IRS, é adicionada uma taxa de 3,5% este ano. Aos rendimentos anuais entre 80.000 euros e os 250.000 euros, em cumulação com o IRS e com a taxa de 3,5%, aplicar-se-á também uma de 2,5%. Rendimentos superiores a 250.000 euros, nos mesmos moldes, estão sujeitos à aplicação de uma taxa de 5%, ou seja, no total destas situações, será cobrado 56,5% em sede de IRS. Por outro lado, as pensões pagas a um único titular são sujeitas a uma contribuição extraordinária de solidariedade nos seguintes termos: a) 3,5% sobre pensões entre 1350 euros e
1800 euros b) 16% sobre pensões entre 1800,01 euros e 3750 euros, perfazendo uma taxa global que varia entre 3,5% e 10% c) 10% sobre a totalidade das pensões superiores a 3750 euros O Estado Providência Mais do que direitos e obrigações, o Estado Providência “providenciou” um contrato social no qual se estabeleceu um acordo tácito entre os indivíduos e o Estado. O primeiro outorgante (indivíduos) contribui com o pagamento de impostos e cumpre o seu dever de voto, consciente de que ao segundo (Estado) cabe protegê-lo, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza. Para o cumprimento das suas obrigações, ao segundo outorgante foram concedidos poderes – o executivo para a administração da República, o legislativo para fazer leis e o judicial para garantir o cumprimento das leis previamente estabelecidas pelo legislativo. O segundo outorgante foi ainda munido de instrumentos e ferramentas para cumprir, na prática, com as suas obrigações e responsabilidades. Assim, o Orçamento de Estado (OE) é utilizado pelo governo para gerir a economia nacional, de forma a equilibrar desnivelamentos sociais e a impulsionar as frentes produtivas do país. Em suma, cortar na despesa e aumentar a carga fiscal é uma decisão que cabe ao poder vigente, eleito pelos cidadãos. O futuro é ainda uma incógnita. Certo é que em tempos de crise é preciso fazer reajustes mas, até quando?
Texto: Bruna Gabriela
sociedade
População urbana em 2015:
6762 habitantes
População rural em 2015:
3940 habitantes
A O despovoamento do interior é uma realidade incontornável. Portugal é hoje um país polarizado, onde o espaço rural – que representa 80% do território nacional – sofre de abandono, agravado pelo envelhecimento da população que nele habita. Com a modernização do sector agrícola e o forte crescimento da indústria (concentrada no litoral), o êxodo rural condenou à solidão um
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interior rico em potencial económico, transformando-o num espaço amplo e vazio. A concentração das estruturas políticas e económicas em duas grandes metrópoles, que repartem entre si as funções de nível superior – Lisboa e Porto –, evidencia uma rede urbana de carácter bicéfalo, que consagrou o monopólio da vida económica, social e cultural às metrópoles, e proporcionou a polarização (de pessoas e actividades) em torno do mundo urbano. Contrastes e assimetrias regionais desenham uma paisagem nacional desproporcionada, em resultado de um processo de litoralização. A urbanização difusa e o abandono das regiões rurais evidenciam a necessidade de reorganização da rede urbana, de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do território nacional.
Ao despovoamento do interior soma-se o envelhecimento da população rural e as consequências podem ser devastadoras. Em Fevereiro de 2012, uma projeção apresentada em Cascais pelo Presidente da República revelava que em 2030 haverá no país duas pessoas com mais de 65 anos por cada jovem com menos de 15. Para já, os concelhos de Alcoutim, Mértola ou Idanha-a-Nova registam uma média de sete habitantes por cada quilómetro quadrado, já em Lisboa ou no Porto a taxa ultrapassa as cinco mil pessoas. Segundo o “World Population Prospects” realizado pela ONU, até 2025 a população urbana constituirá 67,8% do total da população portuguesa.
despovoamento do interior
Despovoamento do Interior A população urbana em 2025
liar, onde predomina a produção de bens de consumo. Há menos exigências ao nível das qualificações requeridas. Àrea Metropolitana de Lisboa É na Área Metropolitana de Lisboa onde se concentram as principais estruturas da atividade económica, o que se traduz numa maior proporção de emprego e de valor acrescentado. A indústria, sobretudo transformadora, distingue-se ainda pela aposta na tecnologia, o que requer qualificações mais elevadas.
67,8 % 32,2 %
Novos e Velhos Valores A litoralização, a polarização e a concentração da população e das atividades económicas nas grandes metrópoles resultam, em última análise de um conjunto de valores subjacentes às políticas de planeamento e ordenamento do território nacional. Há mais de uma década, Jorge Gaspar, Professor Catedrático do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa, recordava velhos valores – se antigamente se privilegiava o equilíbrio, o aforro para amanhã, o trabalho, a educação, o convívio e os projetos nacionais, a partir da década de noventa as prioridades alteraram-se: predomina uma visão mais localista do ordenamento do território, mais competitiva e individualista.
Aos desequilíbrios populacionais somam-se assimetrias regionais. A longo prazo a incapacidade de inserção das economias regionais na economia nacional agravar-se-á e à débil sinergia entre os centros urbanos e as regiões do interior, em última análise, fica a dever-se o subaproveitamento dos recursos do país. O reverso da moeda é também uma realidade plausível, a forte concentração de população e atividades nas grandes metrópoles gera a saturação do espaço e incapacidade de resposta das infra-estruturas, em suma os custos de concentração superam os benefícios – Deseconomia de Aglomeração. Áreas Metropolitanas As áreas metropolitanas de Portugal, Porto
e Lisboa, distinguem-se do restante território nacional. Caracterizam-se pela existência de infra-estruturas de nível superior, por um forte dinamismo económico, social e cultural, que atrai a população em geral. Por outro lado, o forte desenvolvimento industrial beneficia de algumas vantagens nestas áreas, nomeadamente a disponibilidade de mão-de-obra, a existência de serviços e de infra-estruturas especializadas e o acesso ao mercado internacional. Ainda assim existem diferenças, ao nível da concentração demográfica e da importância e especialização de actividades. Área Metropolitana do Porto A Área Metropolitana do Porto distingue-se da região de Lisboa pela forte densidade populacional e por uma economia mais fami-
Valorizar Em dezembro de 2012, o Conselho de Ministros aprovou o programa “Valorizar”, que visa a implementação de políticas de estímulo à atividade económica de base regional e local entre 2014 e 2020. Com um custo total previsto de 256.326.244,00 €, o programa “Valorizar” tem como finalidades financiar a realização de projetos de base produtiva e estabelecer um sistema de financiamento às microempresas. Pretende-se fomentar o investimento empresarial e a competitividade, numa lógica de coesão territorial. Serão mobilizados recursos FEDER dos Programas Operacionais Regionais Norte, Centro, Alentejo e Algarve e do Programa Operacional de Assistência Técnica FEDER e ainda recursos do empréstimo-quadro do Banco Europeu de Investimento (BEI).
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MÚSICA
AULA MAGNA PAUS OS PONTOS NEGROS CAPITÃO FAUSTO SALTO DOISMILEOITO
O Talkfest deu-se a conhecer no ano passado, como um fórum de discussão sobre festivais de música em Portugal. Recheado de conferências e concertos, o evento anual tem como enfoque principal a análise sobre o estado actual desta actividade, numa vertente técnica e científica, procurando averiguar a situação da gestão deste tipo de eventos em Portugal e promover aperfeiçoamentos futuros. Para além disso, este fórum é um espaço de contacto, reflexão e debate de ideias para todos os interessados na indústria, numa dinâmica interactiva. Esta edição do Talkfest conta com a participação de oradores como Chris McCormick, Co-fundador e Diretor do UK/European Festival Awards; Jorge Lopes, Diretor PEV Entertainment e Marés Vivas; e Zé Pedro, guitarrista dos Xutos e Pontapés. O evento conta também com concertos de bandas portuguesas como Capitão Fausto e PAUS. Em entrevista à The Avenue, Ricardo Bramão e Pedro Quinteiro – fundadores e organizadores do evento - revelam os temas de destaque deste ano. Como descreveriam a indústria festivaleira portuguesa? Apesar dos cerca de 30 anos de história (os primeiros grandes festivais de música foram o Portugal ao Vivo em 1993 e o Super Bock Super Rock em 1995), onde várias fases aconteceram, pensamos que esta indústria necessita de fortificar procedimentos. É verdade que nos últimos 10 anos se assistiu a um salto inegável no crescimento desta indústria (com festivais para todos os nichos), ao nível do marketing & comunicação e tratamento para com o público. No entanto, acreditamos que o mercado é pequeno, finito e por isso agora é necessário algum amadurecimento para se conseguir potenciar e trazer mais público estrangeiro aos nossos festivais. Não basta também ter bom clima, é preciso potenciar o que de bom temos e dar um carácter diferenciador constante, até porque o público, com o aumento de oferta desta indústria, está também mais exigente. Consideram que os festivais portugueses estão ao nível de outros internacionais?
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Sem dúvida. Aliás, quando perguntamos a pessoas de outros países, eles são os primeiros a reconhecê-lo. O facto de os festivais portugueses estarem a receber nomeações para prémios internacionais é a prova disso e é para nós um prazer poder receber pessoas que decidem sobre os festivais europeus no nosso evento. Agora não tenhamos ilusões! Se somos excelentes a acolher os festivaleiros e os artistas (na atualidade os grandes artistas internacionais, quando em digressão, passam por festivais portugueses), é preciso ter em atenção a segurança do público e a própria dinâmica das equipas antes e depois do evento. O que levou os responsáveis pela criação deste evento a refletir sobre a indústria festivaleira portuguesa? PQ (Pedro Quinteiro): Da minha parte, o desafio do Ricardo e a curiosidade pelo meio. Trata-se de um meio que funciona em contra ciclo ao cenário actual da economia nacional e internacional e que, nos últimos tempos, ganhou um peso mediático considerável. Daí a associação de grandes marcas a este evento assim como a visibilidade dada pelos media (e.g. maior espaço para notícias; diretos do festival; diretos dos concertos) ser também maior. RB: Acima de tudo somos festivaleiros e gostamos de perceber a envolvente deste meio, o que resulta, o que falhou e é essa “magia” que nos fez perceber, e aproveitando a nossa experiência académica e profissional, que poderíamos colocar todos os envolvidos desta indústria a falar e a partilhar ideias para melhorar o “estado da arte”, fazendo algo nunca experienciado no nosso país. Nesta edição, a equipa do Talkfest será maior e todos são primeiramente “amantes” de festivais e é por isso que conseguimos fazer este evento, com muita paixão transpondo o nosso hobbie, e o lado social para um lado mais profissional. Que novidades se podem esperar desta edição do Talkfest? Em comparação com o ano passado, talvez as masterclasses, os concertos num espaço com história, como é a Aula Magna e a internacionalização do próprio Talkfest graças à experiência internacional do Saul Davies (James),
TALK FEST ‘ 13
Key Speakers Álvaro Covões Hunter Halder Saul Davies Chris McCormick & Steve Jenner Steve Jenner e Chris McCormick (UK/Europe Festival Awards) e Hunter Halder (fundadsor Re-food) que será partilhada no evento. Este fórum conta com presença de inúmeros especialistas da área. Até que ponto consideram importante uma interacção com o público? É fundamental. Porque como em qualquer situação aquilo que se procura é conseguir a difusão e produção de conhecimento, a partilha do mesmo e o debate das ideias são a chave para as mudanças de amanhã. E é isso que o Talkfest pretende ser, um motor para alavancar o desenvolvimento positivo dos festivais de música em Portugal com uma interação única entre todos – promotores, músicos, jornalistas, autarcas…. Nas conferências, acreditamos que acontecerão interações entre oradores e o público – que será, possivelmente, os que irão pertencer às promotoras, às bandas, às mar-
cas, à imprensa no futuro –, podendo também aproveitar para lançarem ideias, numa lógica B2B que o Talkfest’13 pretende que se repita. Temos verificado que o público que estará nas conferências/masterclasses é naturalmente diferente do público dos concertos e por isso muito nos agrada conseguir chegar a tantas pessoas, e que estas entendam o carácter único do Talkfest’13. O “Talkfest ‘13” relança o debate sobre os festivais realizados em Portugal. Como observadores da indústria e organizadores, qual a importância que este evento poderá ter para a implementação das novas tendências nos festivais portugueses? Ao reunir num mesmo momento alguns dos maiores especialistas nacionais e internacionais da indústria festivaleira, e permitir o contacto com parceiros e públicos que trabalham (ou não) no sector, estão criadas as condições para que as ideias nasçam e
sejam trabalhadas. Quando o Talkfest começou (Talkfest’12), ele aconteceu em Maio, a uma semana do início de um dos maiores festivais do panorama nacional. Embora daí tenham nascido ideias e projectos, a verdade foi que estávamos muito em cima da “abertura” da época festivaleira e por esta razão decidimos realizar o evento em Março. Desta forma conseguiu-se criar uma janela temporal que (esperamos) vai permitir a transferência das ideias para o terreno na época de maior incidência de festivais de música – Verão.
+ INFO: http://talkfest.eu/ Ricardo Bramão - Responsável Pedro Quinteiro - Responsável Filipa Contreiras - Imagem Tiago Fortuna - Imprensa Andreia Peixoto - News Media
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THE SCRIPT
música
2 DE FEVEREIRO CAMPO PEQUENO 21H Os The Script regressam a Portugal no próximo dia 2 de Fevereiro, para darem um concerto no Campo Pequeno e apresentarem aos fãs portugueses o seu terceiro disco de originais “#3”. A banda irlandesa já actuou em Lisboa em 2011, quando apresentou o seu segundo álbum “Science & Faith”. Danny O’Donoghue, Mark Sheehan e Glen Power adquiriram fama com o seu primeiro álbum auto-intitulado, editado em 2008. O álbum foi apresentado com o single “The Man Who Can’t Be Moved” e entrou directamente para o primeiro lugar do top de vendas no Reino Unido. Passados dois anos, chegou o segundo trabalho dos The Script, “Science & Faith”, que incluía os singles “For
The First Time”, “Nothing” e “If You Ever Come Back”, que se tornaram músicas de passagem obrigatória nas rádios de todo o mundo. No dia 2 de Junho do ano passado, a banda irlandesa anunciou no Twitter o aguardado terceiro álbum, intitulado “#3”. O primeiro single “Hall of Fame” conta com a colaboração de Will.i.am dos Black Eyed Peas e alcançou o 1º lugar do top de singles no Reino Unido. O disco inclui outras músicas como “Six Degrees of Separation” e “If You Could See Me Now”, um tributo ao falecido pai de Danny e à falecida mãe de Mark.
18 Mais informação em http://www.everythingisnew.pt/ Locais de Venda: Fnac, Worten, CTT (www.ctt.pt), Campo Pequeno, El Corte Inglés, Agências Abreu, Agência Abep, C.C. Dolce Vita (Amadora, Funchal, Coimbra, Ovar, Vila Real e Porto), e Ticketline (Reservas: 1820 e www.ticketline.pt).
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REPORTAGEM
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Listen, smile, agree, and th whatever the fuck you were
ROBERT DOWNEY JR
ROBERT DOWNEY JR
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hen do e gonna do anyway.
Indiscrição e irreverência são os ingredientes de uma vida levada ao extremo. Um passado negro – drogas e álcool –, remata um período de adição e vício. Hoje, Robert Downey Jr é um homem dedicado à família e à arte.
REPORTAGEM
Quando em 1996 foi preso por conduzir o seu Porsche nu, a expulsar ratazanas imaginárias pela janela, sob a influência de drogas, era impossível de adivinhar o sucesso que mais tarde viria a ter.
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nÃO ESTAVA PREOCUPADO SE IA DAR EM LOUCO. TINHA NOÇÃO QUE já ERA LOUCO.
O O meio cinematográfico faz parte da vida de Robert Downey Jr desde sempre. Filho de uma dançarina e de um ator, produtor, cineasta e realizador de filmes, o mundo das artes não lhe era estranho de todo. A mudança era uma constante na vida do ator, que devido à profissão do pai foi obrigado a mudar de endereço inúmeras vezes durante a infância. Robert viveu em Nova Iorque, Califórnia, Woodstock, Connecticut, Paris e Londres – onde estudou ballet clássico. Com o divórcio dos pais, Downey Jr prolongou a sua permanência em Nova Iorque ao lado da mãe. Alguns anos depois volta a mudar de endereço e desta vez o futuro ator enfrenta a cidade dos sonhos, Los Angeles, ao lado do pai e da irmã.
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Pouco dedicado aos estudos, com a permissão do pai, o já conhecido “herói” do grande ecrã não concluiu o secundário e desde cedo integrou o mercado de trabalho, ocupando o tempo em restaurantes, sapatarias e pequenos teatros. Robert Downey Jr iniciou a sua carreira no mundo do cinema em 1970, ainda criança, com uma pequena participação num filme realizado pelo seu pai. Contudo, a sua carreira viria a receber destaque a partir de 1985, altura em que integrou o elenco de Saturday Night Live por uma temporada. Cinco anos depois, Downey Jr foi nomeado para o Óscar pela sua interpretação em Chaplin. Para além de Chaplin, Robert ficou conhecido por outros papéis – Short Cuts, O Homem Duplo, A Pele, Zodíaco.
Apesar do grande sucesso, Robert Downey Jr encontrou alguns percalços pelo caminho. Em 1997 foi preso por se recusar a fazer os testes de deteção de droga no corpo. Dois anos depois voltou à prisão pelas mesmas razões. Posto em liberdade no ano de 2000, integrou o elenco da aclamada série Ally McBeal mas uma recaída antes do fim da sua primeira temporada na série levou a que David E. Kelly o demitisse. No mesmo ano Downey Jr dá início a um tratamento de reabilitação contra a toxicodependência numa clínica especializada. A nível pessoal, a vida do ator foi marcada por relações duradouras mas ainda assim problemáticas, devido à sua dependência. Na década de 80 o romance com a atriz do
ROBERT DOWNEY JR
Curiosidades
Ficha Técnica
Em 2000 concluiu o secundário.
Nome: Robert John Downey, Junior Data de Nascimento: 4 de Abril de 1965 Local de Nascimento: Manhattan, Nova Iorque Residências: Venice Beach (Malibu) e Los Angeles (Califórnia) Altura: 1.73 m Estado Civil: Casado Filhos: Indio Falconer (19 anos), Exton Elias (11 meses) Animais de estimação: gatos (Monty, Dart), cavalos (One Sock, Little D), lamas e cabras Filho de: Robert John e Elsie Downey Irmãos: Allyson Lee Downey Hobbies: Wing Chun Kung Fu e meditação
Robert Downey Jr tem imensas tatuagens espalhadas pelo corpo. Namorou com a atriz Sarah Jessica Parker durante sete anos. Numa tentativa de apagar o seu passado obscuro enterrou as roupas que utilizou em Less Than Zero (1987) após as filmagens de Chaplin (1991). O ator guardou a roupa que utilizou durante as filmagens de Chaplin. Peter O’Toole é o seu ator favorito. Participou no álbum de natal da série Ally McBeal . Os seus amigos chamam-no de Bob.
Sexo e a Cidade, Sarah Jessica Parker atraiu a atenção dos media. Com o fim do relacionamento em 1992, Downey Jr casou com a atriz Deborah Falconer com quem teve um filho, Indio Falconer Downey. As repetidas idas do ator à reabilitação e à prisão puseram fim ao relacionamento em 2001, durante a sua última estadia na prisão e posteriormente na reabilitação.
ton Elias Downey.
Em 2003, conheceu a sua atual mulher, Susan Levin, enquanto filmava Gothika. Robert acredita que foi esta relação que o ajudou a pôr fim aos seus problemas com a droga, das quais afirma estar livre desde Julho de 2003. Em 2012 nasceu o primeiro filho do casal, segundo do ator, com o nome de Ex-
Robert Downey Jr é sem dúvida um grande actor. Quando em 1996 foi preso por conduzir o seu Porsche nu, a expulsar ratazanas imaginárias pela janela, sob a influência de drogas, era impossível de adivinhar o sucesso que mais tarde viria a ter.
Um Super Herói Os filmes Iron Man (2008) e Sherlock Holmes (2009) garantiram a Robert Downey Jr um novo estatuto, reconhecido pelo público dos People’s Choice Awards: o de super herói favorito.
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entrevista REPORTAGEM
“
“
Não tenho medo de falhar completamente, porque não acho que isso vá acontecer. Não tenho medo so sucesso, porque isso é muito melhor que o fracasso. É estar no meio que me assusta. Já fiz tantas coisas medíocres, e incomoda-me mesmo. Ter que viver com triavialidade é bastante assustador.
motores
VIVO e E “ “
Ian callum, director de design, afirmou: UM VERDADEIRO DESPORTIVO DEVE SER PURO TANTO NA SUA ESSÊNCIA COMO NA FORMA.
Continental GT 560CV / 412kW @ 6100rpm 650Nm / 479 lb-ft @ 1600rpm 0-100km/h em 4.8 segundos 318km/h
JAGUAR F-TYPE
ENERGÉTICO JAGUAR F-TYPE Ian Hoban, Director de Linha de Veículos Jaguar, comentou: “O desenvolvimento tecnológico do F-TYPE centrou-se em intensificar o nível de recompensa dinâmica na experiência de condução”.
A
A Jaguar lança este ano o seu novo carro desportivo orientado para o prazer de condução, o F-Type, um descapotável de dois lugares, que se vai tornar num objecto de desejo para muitos homens. Ultra-preciso, potente e que o vai fazer sentir-se vivo, o F-Type é o sucessor de uma gama distinta que exibe o design, o comportamento, a performance e a sensação de condução de um Jaguar. POWER O F-Type vem para o mercado como um novo tipo de descapotável – em vez de tentar igualar outros modelos similares de outras marcas, vem preencher uma lacuna que havia na indústria automobilística. O novo carro da Jaguar distingue-se por ser um descapotável pequeno com um grande motor. O motor do seu modelo V6 iguala a potência do BMW Z4, com 340cv e o V6 S atinge os 380cv com turbo, o que o afasta da sua concorrência directa. Já o F-Type V8, com um turbo de 5 litros, atinge 495cv, cumprindo 100k/h em 4,2 segundos. Aliado às 8 velocidades com Quickshift, o novo descapotável da Jaguar é considerado um super carro. Para retirar o máximo de proveito dessa avançada estrutura, o F-Type dispõe de suspensão de duplo braço traseira e dianteira, que providenciam um controlo preciso do corpo. O automóvel acomoda também um sistema de exaustão activo. Ian Hoban, Director de Linha de Veículos Jaguar, comentou: “O desenvolvimento tecnológico do F-TYPE centrou-se em intensificar o nível de recompensa dinâmica na experiência de condução”. BEAUTY O Jaguar F-Type apresenta um design luxuoso, com uma arquitetura de
alumínio leve, usando as tecnologias pioneiras da Jaguar. O automóvel tem um acabamento de linhas limpas - uma delas passa pela parte superior dos pára lamas, antes de se encontrar com a linha da porta e de acabar no spoiler traseiro. Os puxadores são um exemplo da leveza no design do carro. Eles são ocultos. Permanecem embutidos no painel da porta até serem desbloqueados, acionando um botão do comando à distância ou até o condutor tocar uma área sensível do puxador. Quando o veículo arranca, os puxadores voltam à sua posição oculta, criando uma superfície aerodinâmica ininterrupta. O interior do F-Type abrange uma filosofia focada no condutor, com uma cabine assimétrica. O objectivo era criar uma cabine envolvente para o condutor, com todos os controlos cativantes enquadrados numa dramática arquitetura. Para permitir a máxima atenção na experiência de condução, os controlos são ajustados para estar “à mão” do condutor e agrupados de forma inteligente. Os “botões” têm um acabamento num preto mate suave ao toque com as marcas brancas para a melhor legibilidade. Os grãos técnicos únicos adaptam os materiais de acabamento, o que diferencia ainda mais o duplo cockpit. É 20mm mais baixo que o Jaguar XKR-S, o que baixa o centro da gravidade do condutor e permite-o sentir-se mais conectado com o carro. Os assentos aquecidos incluem ajustamento da altura e reclinação. Os números do tacómetro são maiores e mais arrojados que os do velocímetro, para melhorar a visibilidade ao virar. Dois sistemas de áudio, com layout de 10- ou 12-, e colunas com saída de 380 ou 770 watts, respectivamente. Colunas colocadas para que os dois ocupantes estejam no centro do som perfeitamente focado.
motores
Martin Brundle, ex-piloto de F1 e comentador de televisão, foi um dos primeiros a experimentar o Jaguar F-Type. Ao entrar no carro menciona quase de imediato que a dinâmica do interior “está como precisa de estar”, o conforto e o contacto com o automóvel são reforçados. “Gosto do som do exaustor”, refere. As mudanças rápidas, mantêm o balanço do carro mesmo nas curvas mais longas - «a caixa de mudanças quase se move por mim. Muito preciso nas curvas, o carro “coloca-se” exatamente onde preciso». Martin Brundle reforça ainda que um dos pontos fortes da Jaguar é a forma como dispõe as suspensões e a área de contacto, o que proporciona um sentimento consistente de confiança, não há imprevistos! O comentador assegura que os controlos estão no sítio certo para uma boa condução.
Ficha técnica
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saborear
JAMIE’S
15
MINUTE MEALS
O estilo de vida actual torna complicado a concepção de pratos saborosos, que usualmente levam tempo a preparar. Jamie Oliver proporciona-lhe refeições simples e apetitosas, que se podem cozinhar em 15 minutos. Seja para um refeição só para si, ou para um jantar de grupo, o famoso chef explica-lhe em termos leigos como fazer magia na cozinha. Impressione os seus amigos com as suas habilidades de cozinheiro, seguindo as receitas que lhe propomos.
JAMIE OLIVIER – o criador do conceito Com 37 anos, Jamie Oliver é hoje um dos chefs mais conhecidos da televisão. Restaurantes, livros e programas de televisão fazem parte do reportório do chef britânico que tornou o acto de cozinhar num prazer. Foi em 1997 que tudo começou, como aparecimento de Oliver num documentário da BBC. No mesmo ano apresentou o seu primeiro programa culinário The Naked Chef (assim denominado não pela nudez do chef, mas devido à simplicidade da sua comida), onde a sua abordagem casual e relaxada na cozinha captou a atenção de uma grande audiência, inspirando inclusive homens a cozinhar. Desde então, o chef
apresentou mais de 25 programas televisivos de cozinha e escreveu 17 livros, recebendo inúmeros prémios. Jamie Oliver embrenhou-se também em projectos sociais e na política com campanhas como “Fifteen” – que todos os anos dá oportunidade a 15 jovens com um passado desfavorável de treinarem na indústria da restauração – e a campanha “Feed me Better” (em Inglaterra) e o programa Jamie Oliver’s Food Revolution (nos EUA), que tinham como objectivo mudar os hábitos alimentares das crianças para algo mais saudável. Este seu esforço ganhou lhe o prémio de “Figura política mais inspiradora de 2005”. Um dos mas recentes sucessos do chef celebridade foi o conceito das “Refeições em 15 Minutos” (um upgrade do seu ideia das refeições em 30 minutos), sobre o qual escreveu um livro e criou um programa televisivo. Em cada programa de 30 minutos, Oliver ensina a cozinhar duas refeições que demoram apenas 15 minutos a preparar. Steve Myall, escritor do jornal The Daily Mirror, testou cinco das receitas do livro e chegou à conclusão que, apesar de ter precisado de um pouco mais de tempo em algumas, o sabor compensava esses minutos extra.
JAMIE’S 15 MINUTE MEALS
Frango dourado, verdes estufados e batata gratinada
Sopa de Cogumelos com queijo stilton, maçã e nozes
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Pessoas
Fácil
Cal: 666kcal | Carb: 48.1g | Açúcar: 11.1g | Gord: 26.7g | Satur: 8g | Prot: 53.3g
Ingredientes
PREPARAÇÃO
4 x 120g de peito de frango sem pele 800g de batatas para cozer 2 fatias de bacon defumado 3 cebolas Azeite 1 cubo de caldo de galinha 100ml de natas 30g de queijo parmesão 200g de alho francês 200g de espinafres 200g de ervilhas congeladas Alguns ramos de alecrim fresco Sálvia fresca
Corte as batatas no processador, coloque-as numa panela média com água a ferver e tape-a. Antes de levar o tabuleiro ao forno, deixe-o preparado com duas colheres de óleo, sal e pimenta, um cubo de caldo esmigalhado e adicine cebola cortada e folhas de sálvia. Numa folha grande de papel manteiga, misture o frango com sal, pimenta e folhas de alecrim. De seguida dobre o papel; com um rolo de massa tente achatar o frango, reduzindo a sua espessura a 1,5 centímetros. Coloque o frango na frigideira com 1 colher de sopa de óleo, revirando-o de 3 a 4 minutos, até ficar dourado e cozido e junte bacon cortado. Escorra bem as batatas e coloque-as no tabuleiro, misturando-as com as cebolas, de forma a criar uma superfície plana. Cubra o conteúdo do tabuleiro com natas e queijo parmesão ralado. Para finalizar, leve o tabuleiro ao forno, mas desta vez no modo “grelhar”. Numa panela vazia, acrescente alho francês – cortado logitudinalmente -, com uma colher de óleo e mexa-o regularmente, mantenha o lume no ponto máximo. A seguir acrescente espinafres e ervilhas. Assim que esteja cozido, disponha-os numa travessa por baixo do frango.
4
Pessoas
Fácil
Cal: 405kcal | Carb: 47.3g | Açúcar: 9.3g | Gord: 16.8g | Satur: 4.5g | Prot: 13.5g
Ingredientes
PREPARAÇÃO
12 cogumelos portobello 100g de arroz basmati 2 cebolas Azeite 1 cubo de caldo de galinha ½ dúzia de tomilho ½ dúzia de salsa fresca 3 dentes de alho 1 colher de sopa de natas 1 colher de sobremesa de azeite de trufa 1 pão ciabatta 1 maçã 1 limão 50g de queijo Stilton
Numa panela grande, com 2 colheres de azeite, introduza cebola cortada, um cubo de caldo desfeito, folhas de tomilho, 2 dentes de alho esmagados, sal e pimenta. Corte os talos de 4 cogumelos e coloque a parte de cima numa frigideira, virando-as quando estiverem carbonizadas, de seguida adicione tudo na panela onde colocou todos os ingredientes e acrescente o arroz. Deixe cozinhar em 1 litro de água a fever. Corte 4 fatias de ciabatta e coloque numa frigideira. Quando carbonizado em ambos os lados, esfregue com um dente de alho. Corte ou rale a maçã em palitos e misture com salsa picada e sumo de limão. Coloque 8 cogumelos nas tostas, desfaça o queijo stilton e as nozes por cima e leve ao forno (na grelha) até ao queijo derreter. Use a varinha mágica para moer o conteúdo da panela até que se transforme em puré, com aconsistência em que preferir. Tempere ao seu gosto e acrescente as natas e o azeite de trufas. Por cima das tostas, deite pitadas de maçã e salsa. Sirva de lado.
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saborear
4
Atum Grelhado com Salada de Nice
Cal: 491kcal | Carb: 37.7g | Açúcar: 8.5g | Gord: 20.9g | Satur: 4.5g | Prot: 33.8g
Ingredientes
PREPARAÇÃO
2 x 200g de bife de atum (2,5cm de grossura) 6 filetes de anchova 350g de feijão-verde e amarelo ½ baguete 12 azeitonas 3 tomates maduros 1 alface 20g de queijo feta 2 limões 4 colheres de sopa de azeite extra-virgem 1 colher de sopa de vinagre de vinho tinto 1 colher de sobremesa de mostarda à L’Ancienne 1 colher de sobremesa de mel Manjericão fresco
Numa panela ponha a ferver feijão-verde e amarelo e talos cortados, com uma pitada de sal. Corte a baguete em pedaços de 2 centímetros e coloque-os numa frigideira até ficarem dourados. No liquidificador, junte anchovas, manjericão, sumo de limão e azeite extra-virgem com pouca água – ponha de parte 40% do molho, numa travessa. Tempere com sal e pimenta o atum, untando-o com 10% do mesmo molho. Introduza o que sobra do molho numa terrina com vinagre, mostarda e mel. Na mesma terrina, adicione o feijão cozido, azeitonas (sem caroços), e tomate cortado. Coloque o atum na frigideira e cozinhe por 2 minutos de cada lado, ou até corar no meio. Numa tábua com alface (cortada em pedaços de dois centímetros) e tostas desfeitas em croutons, disponha o conteúdo da terrina. À travessa onde colocou 40% do molho, acrescente bifes de atum cortados ao meio. Para finalizar, decore com folhas de basílio, queijo feta e fatias de limão.
Tacos de porco com feijão preto picante e salada verde de abacate
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Pessoas
Fácil
4
Pessoas
Fácil
Cal: 582kcal | Carb: 36.5g | Açúcar: 7.5g | Gord: 28.6g | Satur: 7.2g | Prot: 42g
Ingredientes
PREPARAÇÃO
350g de toucinho de porco 1 colher de sobremesa de sementes de funcho 1 colher de sobremesa de paprica 1 x 400g feijão preto (em lata) 1 malagueta vermelho ou verde 2 alfaces pequenas 1 abacate maduro 1 tomate grande maduro 1 maçã 1 colher de sopa de azeite extra virgem 1 lima 4 colheres de sopa de iogurte natural 8 tacos Piripiri Molho de soja Dentes de alho Cebolinhas Azeite Coentros frescos Sementes de cominho Nozes descascadas
Corte a carne de porco em cubos de 1 centímetro e coloque-a numa frigideira grande. De seguida adicione as sementes de funcho, paprica, sal e pimenta e mexa-a regularmente. Numa frigideira média, à parte, coloque 1 colher de sopa de azeite e sementes de cominho, junte as cebolinhas cortadas, o alho esmagado e o feijão e deixe ferver. Corte a malagueta, a alface e folhas de coentros; descasque e pique o abacate juntamente com o tomate e junte tudo num prato. Por cima, acrescente maçã ralada. Misture o piripiri com o iogurte numa pequena taça e tempere a salada com molho de soja, azeite extra virgem e sumo de lima. Retire o excesso de gordura da carne de porco e sirva tudo em tacos. Para finalizar decore o parto com folhas de coentros.
vinhos VINHOS
Quinta do Vallado Sousão 2009 (DOC Douro) Profundo, escuro e distinto revela a singularidade da uva. De vermelho bem focado, com um núcleo cereja preta, canela e uma borda de ervas para o acabamento. Admiravelmente direto de expressão. Percentagem de álcool: 14.5%.
Quinta de Soalheiro Primeiras Vinhas Alvarinho 2010 (DOC Vinho Verde) Equilíbrio é a definição de um vinho rico, preenchido de damasco maduro e suculento. Expressão perfeita da primeira uva da Monção. Percentagem de álcool: 13%
VINHOS DE PORTUGAL
Os 50 Melhores Vinhos de Portugal Em 2003 nasce a “50 Great Portuguese Wine”, a lista dos cinquenta melhores vinhos portugueses apresentada no Reino Unido. Esta lista é uma iniciativa da ViniPortugal e visa promover o vinho nacional além-fronteiras. Todos os anos, um convidado especial é encarregado da tarefa de selecionar 50 vinhos portugueses a apresentar ao mercado britânico. O processo de avaliação consiste num roteiro de visitas e provas a mais de 100 vinhos de todas as regiões do país. Em anos anteriores a responsabilidade foi assumida por especialistas como Tom Cannavan, Sarah Ahmed e Jamie Goode. Este ano, coube a Julia Harding - Master of Wine, assistente de Jancis Robinson distinguida em 2011 com o prémio “jornalista do ano” - , a seleção dos 50 melhores vinhos portugueses. O resultado final foi apresentado em Londres no dia 15 de Junho e posteriormente em Edimburgo e Manchester, onde também foram propiciados momentos de degustação de canapés portugueses ao som da música nacional. Segundo a mestre, a seleção dos cinquenta vinhos “é apenas a ponta do iceberg, mas, se eu fiz bem o meu trabalho, estes 50 vinhos representam a profundidade e a amplitude do notável mundo do vinho em Portugal. A sinergia de variedades de uvas nativas distintas e de alta qualidade com a marcante paisagem e clima do país está a ser criativamente expressa pelos seus viticultores que trabalham de forma dura e imaginativa.” Da lista constam 27 tintos, 18 brancos, 1 espumante e 4 vinhos fortificado. O Vinho do Porto não era elegível. Julia Harding aconselha “vinhos ideais para desfrutar ao longo de uma noite e compartilhar com amigos, não vinhos para apenas provar e beber”.
Quinta do Vale Meão 2009 (DOC Douro) Denso, rico e picante, reúne na sua composição 57% de Touriga Nacional, 35% de Touriga Franca, 5% de Tinta Barroca e 3% de Tinta Roriz. Fruta escura e carvalho expressam o local de produção. Percentagem de álcool: 14.5%
Afros Loureiro 2009 (DOC Vinho Verde) Concentrado, feito de lima e uva suculenta e doce. Para finalizar, pão fresco e nozes adicionam-lhe complexidade sem lhe retirar a frescura e a vitalidade. Percentagem de álcool: 12%
TURISMO
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VENEZA
A
A 25 de Março é celebrada a fundação da cidade de Veneza, definida como Património da Humanidade pela UNESCO. Terra de papas ( Gregório XII, Eugênio IV, Paulo II) e artistas como Vivaldi, Tintoretto e Canaletto, foi um verdadeiro espaço de trocas comerciais e culturais. Distinta pelos seus canais e monumentos, Veneza tornou-se um importante pólo comercial a partir do século X, altura em que detinha a maior frota da Europa e controlava as rotas do Levante. Situada no nordeste da Itália, com uma área de 412 km², a cidade formou-se sob o arquipélago da Laguna de Veneza, a noroeste do mar adriático. A Basílica de São Marcos, a Ponte de Rialto sobre o Grande Canal, a Ca’ d’Oro entre outros museus e igrejas são paragens obrigatórias numa visita a Veneza. Uma tradição, Um Disfarce Tradicionalmente comemorado três dias antes da Quaresma, o Carnaval celebra o fim dos prazeres da carne. Trata-se de uma época onde os excessos são permitidos – beber, comer e cortejar – em alegoria ao mundo fantástico. Em 1162, o derrotado Ulrico foi obrigado a pagar à Repubblica Della Serenissima di Venezia um touro e doze porcos, o que deu origem à festa da Sexta-feira Gorda recheada de banquetes, danças, magia, acrobacias e animais mortos na praça de S. Marcos. Assim nasceu o Carnaval de Veneza. O Liston Delle Machere (caminho das máscaras) inaugurava oficialmente o carnaval – um desfile ostensivo, onde os habitantes da cidade exibiam as suas ricas vestes e jóias, primeiro pelo campo de Santo Stefano e posteriormente pela espaçosa Praça de S. Marcos.
Dez dias de celebrações, repletos de bailes em salões, desfiles de consagradas companhias reuniam Charlatães, saltimbancos, mercadores, a plebe e a nobreza disfarçada, num mesmo espaço, nada mais, nada menos do que oportuno à conquista de novos amores. Atirar ovos perfumados às casas das damas ou aos seus maridos, era a recorrente prática de cortejo.
dadeiro palco, onde cada personagem veste uma história irreal. O encanto das máscaras venezianas chegou à “Commedia dell’Arte”, um teatro cómico oriundo da segunda metade do século XVI que desafiava as normas rígidas e formais do teatro clássico, imortalizando a tradição das máscaras venezianas.
A tradição mantém-se, as máscaras e os festejos ainda hoje exortam as raízes do carnaval de Veneza.
Porque Veneza foi a casa de pintores como Canaletto, Guardi, Bellotto, Tiziano, Giorgione, Bellini, Veronese, este ano os festejos carnavalescos celebram a cor, com o tema “Vivi i colori” (Vive a cor).
Mas a aventura carnavalesca teve os seus momentos de percalço, tendo sido alvo de fortes restrições – era proibido usar máscaras durante a noite, os homens disfarçados de mulheres não podiam entrar em conventos, todas as celebrações em salões de freiras foram proibidas. Em 1797 quando Napoleão Bonaparte assinou o tratado de CampoFormio, em que a Áustria entregava a França parte do território italiano, o carnaval foi suspenso por um período de quase dois séculos. Os festejos carnavalescos foram retomados oficialmente em 1979. O Carnaval proporciona à cidade de Veneza um grande fluxo de turistas, vindos de todas as partes do mundo, pouco desencorajados pela inflação nos preços dos hotéis. Trajes e máscaras vestem a cidade de exuberância numa exaltação ao carácter pagão das celebrações. Os festejos culminam no momento em que são disparados os fogos de artifício. Máscaras Parte do disfarce e do encanto da folia resume-se às fantasias. Mais de dois mil fabricantes de máscaras produzem todos os anos verdadeiras obras de arte - em couro, seda, alumínio ou papel marchê – tradicionalmente em cor prateada, dourada ou branca, complementadas por trajes do século XVIII. A “maschera nobile”, literalmente máscara nobre, é o traje mais utilizado. As ruas de Veneza transformam-se num ver-
Carnaval de Veneza 2013
Cada cor comunica e evoca uma emoção, ressuscitando estados de espírito. À semelhança da cor, o Carnaval de Veneza é rico em variedade e este ano presenteia o magnífico espectro evidenciado pela cidade de Veneza nos seus palácios e canais. O Carnaval é por excelência o festival da cultura, especialmente em Veneza – a primeira cidade europeia a abrir os seus portos ao livre comércio entre diferentes povos, dando origem a um pólo não só comercial como também cultural, onde culturas distintas conviviam em harmonia, mostrando as suas “cores”. Assim, este ano as festividades celebram a diferença de culturas, o local onde nações inteiras se deixaram hipnotizar pelos diferentes tons e sombras: Veneza. Para aqueles que nunca pensaram que o vermelho pode ser brilhante, rubi, persa ou terra-cota, a estes é dedicado o Carnaval de Veneza 2013. Festa delle Marie - Piazza San Marco A tradicional “Festa delle Marie” evoca a homenagem que o Doge (autoridade máxima da cidade) de Veneza fazia todos os anos a 12 venezianas bonitas, mas humildes, oferecendo-lhes jóias magníficas. A “Festa delle Marie” acontece em dias diferentes e é a ocasião para admirar os tradicionais trajes
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TURISMO
de época venezianos. O evento será inaugurado no Sábado, 2 de Fevereiro, com uma parada de 12 meninas selecionadas nas semanas anteriores. O percurso será feito a pé, escoltado pelos grupos históricos do CERS (Consortium of European Re-enactment Societies) e pelos grupos de carnaval de Veneza (Ass. Amici del Carnevale di Venezia and Ass. Internazionale per il Carnevale di Venezia). A partida está marcada para as 14:00 horas no Castelo de São Pedro, a hora prevista de chegada à Praça de São Marcos, é as 16 horas, onde as doze “Marias” serão apresentadas à multidão. Volo dell’Angelo - Piazza San Marco O “Vôo do Anjo” é um evento tradicional que remonta ao período Sereníssima onde um convidado desconhecido de Veneza, voa ao longo de uma corda do sino da torre San Marco para o meio da praça, em homenagem ao Doge. O convidado é recebido por uma plateia lotada de trajes antigos, recreadores da história. O abraço do Anjo e do Doge é complementado por efeitos cenográficos, sempre apreciados pelas redes italianas e internacionais.
Vogata del silenzio - Do Rialto a San Marco A forma mais espetacular de dizer adeus ao Carnaval 2103: desfile aquático de barcos e gôndolas tradicionais ao longo Grande Canal, à luz de velas. Ao partirmos do conceito de uma cidade escura e silenciosa, a “Vogata del Silenzio” visa criar um momento único - marcado pela ausência total de barcos a motor e pela cenografia natural das fachadas dos palácios ao longo do Grande Canal. O fim do desfile, em Punta della Dogana, culmina com uma despedida simbólica para 2013 com o desejo de ver todos novamente na edição 2014 do Carnaval.
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MODA
«Anos 80, Paris: um pequeno café, a branco, um amplo hall de entrada e Nova York fotografada. Entre grandes avenidas, uma pequena rua, escondida, captura-me: Jackson street. Desconheci-a a razão pela qual era ali mencionada… enquanto bebia o chá, os pensamentos devoravam-me… Porque não? Porque não unir os novos e velhos continentes por um pequeno nó: uma rua? A tradição com um novo hálito… Ainda piso o chão com esta ideia» Fundador da Jackson Shoes. Hoje, a marca exporta para mais de 43 países entre os quais Rússia, Alemanha, França, Emiratos Árabes Unidos, Qatar, Inglaterra e Canadá.
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JACKSON SHOES
A Materiais e concepção A Jackson Shoes distingue-se pela aposta na saúde, na qualidade do material utilizado e na técnica empregada na concepção e acabamento. Todo o calçado é previamente testado e elaborado a partir de um conjunto de técnicas que aliam moda e conforto à saúde do pé. A inspiração em vários tons é a única regra. Do negro sombrio aos padrões vibrantes e coloridos, com ou sem detalhes de joalharia, pele e materiais reciclados as coleções distinguem-se pelo seu carácter versátil. INSPIRAÇÃO Um filme, uma década, uma personalidade, uma sombra, palavras, padrões, fotografias, um velho par de sapatos - a inspiração é uma dádiva expressa na versatilidade das coleções. Cada peça evoca uma experiência única, a cada passo uma história. Em 2009 novos designers redefinem o estilo e a identidade da marca. Sob o lema “be fashion, be healthy” nascem as novas lin has de produção: -Moucassin Time (explorer as opções ) -City Comfort (Conforto, estilo e saúde) -Push up Fashion (Novo e vibrante) -Platinum (Elegante e sofisticado) -SECRET concept (Promete surpresas)
Patrizia Rocha - Creative Designer Com uma formação eclética – grau de Mestre em Medicina, um Minor em Ciências Políticas, Pós Graduação em Design de Moda – de temporada a temporada Patrizia Rocha cria e recria as colecções da marca. Nas mãos da designer moda e saúde reconciliam-se, numa relação harmónica entre elegância, estilo, funcionalidade e conforto que deve proporcionar o calçado. O método: criatividade e precisão a cada peça.
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SHOPPING
Casaco TIMBERLAN
Rel贸gio Certina DS Podium Valjoux A莽o Brac Cast
Sapatos HUGO BOSS
Mala TIMBERLAN
Cinto TIMBERLAN
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Rel贸gio Breguet XXI Flyback A莽o
SHOPPING
Casaco DOLCE & GABBANA
Relテウgio Jaquet Droz Grande Seconde Quantieme Aテァo
Carteira TIMBERLAN
Relテウgio Hamilton Khaki
Camisola TIMBERLAN
テ田ulos HUGO BOSS Cachecol TIMBERLAN
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SAÚDE E BELEZA
UM. E ESTÁ FEITO. Lab Series apresenta Pro LS ALL-IN-ONE FACE TREATMENT Da mesma forma que a marca Lab Series conhece os homens e as suas necessidades de cuidados da pele, também sabe que, com o estilo de vida agitado de hoje, eles precisam sobretudo de produtos “inteligentes” e de uma rotina de cuidados da pele simples, rápida e eficaz. Tecnicamente avançada, esta fórmula acalma de imediato a vermelhidão e a irritação provocadas pelo barbear. Simultaneamente, agentes hidratantes devolvem a hidratação à pele. Para além disso, PRO LS elimina o brilho e, com o passar do tempo, diminui a aparência de linhas e rugas. “Muitos homens recusam-se a aplicar mais do que um produto depois de fazer a barba, mesmo tendo mais do que um problema de pele a resolver,” explica Shaunda Swackhamer, Vice President, Product Development da Lab Series Skincare for Men. “Lab Series PRO LS ALL-IN-ONE FACE TREATMENT” proporciona múltiplos benefícios numa única fórmula fácil de usar - e que tanto pode ser usada depois de fazer a barba como ao longo do dia, sempre que sentir a pele demasiado seca ou brilhante. HIGH-TECH MPD-8 Complex™ — Uma tecnologia única que não só acalma a irritação da pele como também previne o aparecimento de irritações futuras. É composto por ingredientes como Extracto de Graínha de Uva, Extracto de Romã, Extracto de Alecrim e Extracto de Selaginela. I-Matte ™ — Pós absorventes que se formam para controlarem imediatamente o brilho e proporcionarem uma aparência mate. Uma combinação de Polímeros Cruzados de Metilmetacrilato e Nylon-12 absorve imediatamente a oleosidade e elimina a aparência do brilho para um aspecto fresco e saudável, ao mesmo tempo que evita o (re)aparecimento da oleosidade ao longo do dia.
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93% dos homens sentiram a pele sem brilho
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88% dos homens viram uma diminuição na aparência
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Com o uso continuado (após quarto semanas*) •
98% dos homens sentiram a pele calma, suave e com
uma aparência fresca •
100% dos homens sentiram a pele hidratada
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88% dos homens sentiram a pele sem brilho
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99% dos homens viram uma diminuição na aparência
de linhas e rugas
* Testes ao consumidor após quarto semanas.
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COMO USAR LIMPAR: Use Multi-Action Face Wash para limpar em profundidade e esfoliar, preparando a pele para os múltiplos benefícios de PRO LS. Massaje Multi-Action Face Wash na pele molhada e retire com água morna. Para uma limpeza ainda mais profunda, massaje na pele húmida e deixe actuar durante 2-3 minutos antes de retirar com água morna. FAZER A BARBA: Use Maximum Comfort Shave Cream ou Maximum Comfort Shave Gel para um barbear mais apurado, suave e confortável. CUIDAR: Aplique PRO LS ALL-IN-ONE FACE TREATMENT no rosto e pescoço depois do barbear, como o seu hidratante diário. Equipado com quatro benefícios essenciais, é só um. E está feito.
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Os sportinguistas apoiarão um candidato que perceba o clube e o coloque no seu lugar natural e de direito. Bruno CARVALHO
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DESPORTO
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N Num momento conturbado do Sporting Clube de Portugal, a nível financeiro e desportivo, Bruno Carvalho, candidato à presidência do clube de Alvalade em 2011, concedeu uma entrevista à revista “The Avenue”. Nesta entrevista, o antigo candidato e sócio leonino revelou algumas das suas actuais preocupações, nomeadamente a falta de li-
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derança e a falta de um projecto desportivo. The Avenue - A aposta na formação do futebol do Sporting Clube de Portugal é reconhecida há muitos anos, em Portugal e lá fora. A Academia de Alcochete até foi considerada uma das 5 melhores a nível europeu. No entanto, o que é que pode ser aperfeiçoado, no seu entender, na formação de jovens futebolistas, para que a Academia possa subir no ranking da Associação de Clubes Europeus? Bruno Carvalho - Estar no Top 5 é um reconhecimento da excelência da nossa Academia, das suas instalações, das suas metodologias e das suas condições para a prática do futebol. Para manter este nível e ter vontade sempre de melhorar basta manter os excelentes profissionais que traba-
lham na Academia, fazer uma aposta séria na equipa principal tendo por base a formação do Clube e manter a tradição de dar ao mundo do futebol dos melhores jogadores do mundo. No seu entender, o trabalho que Aurélio Pereira desenvolveu, durante vários anos, na formação do futebol leonino tem sido reconhecido convenientemente? A figura e o valor de Aurélio Pereira são incontornáveis para qualquer sportinguista e direi mesmo qualquer pessoa ligada ao futebol. São mais de 40 anos de “Leão” ao peito e com um trabalho notável. Jogadores como Paulo Futre, Cristiano Ronaldo, Nani, entre outros, os jogadores de formação agora existentes e os resultados fantásticos da for-
BRUNO CARVALHO
clubes a fim de não se perder as características naturais que estes miúdos devem percorrer e alcançar para se formarem como os atletas e homens do futuro. Na sequência desta questão, muitos jogadores formados no Sporting têm saído de Alvalade zangados com os dirigentes leoninos. Muitos deles até chegaram a ser capitães da equipa principal ou eram considerados os “meninos queridos” dos adeptos. O que é que pode ser alterado na política desportiva do Sporting para que isso não continue a acontecer? É a tal transformação do futebol, desde tenra idade, num negócio. Os meninos são transformados em mercadorias valiosas e são lhes prometidas facilidades e fortunas. Depois quando crescem e surgem hipóteses de ir para um clube onde se pague mais, muitos forçam a sua saída à procura do “El Dourado” prometido.
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Os Sportinguistas apoiarão um candidato que perceba o clube e o coloque no seu lugar natural e de direito.
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mação leonina falam por ele próprio. Aurélio Pereira é um Leão que será sempre acarinhado, reconhecido e estimado por todos. Várias personalidades ligadas ao universo leonino reconhecem que o Sporting sabe formar jogadores mas que falha na formação de homens. O que é que lhe apraz dizer sobre esta questão? Um mundo onde o recrutamento se faz agora aos 7, 8 anos é um mundo de valores distorcidos. Às crianças e às suas famílias são dados sonhos e imagens de futuro que são totalmente contraproducentes para a formação da pessoa como jogador e como indivíduos. Essa subversão tem de ser combatida pelos
Com o negócio veio a profissionalização, com a profissionalização vieram vários novos negócios que giram em torno do futebol, com esses novos negócios perdeu-se um factor importante que foi o respeito e o amor à camisola. Vivemos numa realidade diferente. Eu pessoalmente gosto menos, porque como se diz, e com razão, a virtude está no meio. O amor e respeito à camisola, associado com um grau de profissionalismo onde os primeiros valores estivessem inseridos, seria a situação perfeita para o mundo do futebol. Como é que a formação de jovens futebolistas se pode tornar “sustentável” a nível financeiro quando chegada a altura destes jogadores alinharem na equipa principal do Sporting, acabam por ser emprestados a clubes de escalões inferiores ou até mesmo dispensados? A equipa B é um novo modelo que permite a tal passagem dos atletas dos juniores para a equipa sénior de forma muito próxima. Bem utilizada pode ser uma das soluções para evitar essa situação. Ao mesmo tempo a política de empréstimos tem de ter regras e objectivos bem definidos e muitas vezes não tem acontecido. Gerir pessoas obriga a definição muito concreta de modelos e objectivos, que por todos deve ser aceite e entendido. Quando tal acontecer, a formação não só será a alavanca para a sustentabilidade financeira do clube como a principal arma de competitividade e de sucesso desportivo. Face à crise financeira que vivemos, e à
escassez de patrocínios, alguns clubes históricos nacionais acabaram por ser obrigados a tornar algumas modalidades independentes financeiramente, ou seja, só lhes concedem o nome e as instalações do clube mas tudo o resto é da responsabilidade única da secção. Teme que, mais tarde ou mais cedo, isso se torne uma realidade do Sporting Clube de Portugal? O Ecletismo sportinguista terá de ser sempre uma realidade do clube. Cabe a quem o dirige verificar qual o melhor modelo que garanta a sua continuidade e sustentabilidade. No seu perfil como candidato à presidência do Sporting vem referido que foi membro de duas claques leoninas e que essa vivência o despertou para um conhecimento real do clube. Em que sentido é que essa passagem pelas claques foi determinante para si, como sócio activo na vida diária do Sporting? Para se poder fazer algo por uma instituição temos de a perceber no seu todo. Essa passagem enriqueceu-me pois percebi in loco tudo o que rodeia o clube, o amor que o circunda, e a forma dedicada com que os adeptos e sócios vivem o Sporting Clube de Portugal. Numa altura tão frágil do futebol sénior do Sporting, os jogadores não deviam estar protegidos dos holofotes e microfones da comunicação social? Afinal, todas as semanas saem para a comunicação social declarações inflamadas de jogadores do Sporting, que só contribuem para agravar mais a situação actual. Um clube como o Sporting tem de ter regras instituídas e até um manual de procedimentos pelo qual todos têm de se reger. O Sporting tem de falar a uma só voz e com respeito absoluto pelos seus valores e de acordo com os seus interesses supremos. Os jogadores têm uma missão bem definida: jogar e comparecer junto da comunicação social de acordo com o que está definido e devidamente assessorados, como são os casos das flash interviews ou conferências de imprensa antes dos jogos. Tudo o resto não faz sentido nenhum nem sequer deveria ser permitido. Estas declarações sucessivas a serem feitas em desrespeito às regras instituídas provocariam, com toda a certeza, processos disciplinares. A não existirem os mesmos, teremos de concluir que é uma nova (e má) estratégia de comunicação adoptada pelo Clube.
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DESPORTO
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Rinaudo, um dos actuais capitães do plantel sénior, referiu recentemente que o problema da equipa não é desportivo. Que existe bom ambiente no balneário e que os jogadores são os primeiros a reconhecer que têm de dar a volta a este momento. Acredita mesmo neste cenário descrito por Rinaudo? Afinal qual é o problema da equipa principal? Sem dúvida alguma a falta de liderança e a falta de um projecto desportivo. Tudo o resto não são causas, são consequências.
O Sporting ocupa actualmente uma posição que não se coaduna com a história do clube. Face a este cenário, o que é que acha que vai acontecer até ao final da temporada? Há sérios riscos de o Sporting ser despromovido? Desportivamente nunca tinha visto o Sporting Clube de Portugal nesta situação. Actualmente já é tão mau que não quero acreditar em cenários ainda piores. Não acredito que os sportinguistas deixem avançar o estado de coisas para essa hipótese. O que é que pensa sobre este acordo entre o Sporting CP e o FC Porto para a troca de jogadores? Com este acordo, o Sporting CP não corre o sério risco de se tornar um “clube satélite” do FC Porto? O desporto deve ser vivido em regime de competição mas sempre dentro do respeito. Mas esse respeito não deve, para mim, significar reforço de equipas rivais.
Há umas épocas atrás, até na altura em que Paulo Bento orientava o Sporting, existiam vários jogadores portugueses no plantel principal, jogadores formados na Academia e que estavam devidamente identificados com o futebol nacional e a mística leonina. Não terá chegado a altura de voltar a essa política de aposta em jogadores portugueses, ao invés de contratar estrangeiros que depois defraudam as expectativas? Sempre defendi e defenderei que a politica desportiva do Sporting Clube de Portugal deve ter por base a formação leonina apoiada por 3 ou 4 jogadores que representem uma mais valia adicional.
Na época transacta, Ricardo Sá Pinto conseguiu meter a equipa do Sporting CP a jogar bom futebol. O Sporting CP fez uma campanha bem sucedida na Liga Europa, chegou à final da Taça de Portugal e depois nesse jogo parece que houve uma revolução na equipa, para pior. O início da nova época começou aos sobressaltos e Sá Pinto acabou por ser despedido. O que é que terá ocorrido para que a equipa deixasse de ter um sistema de jogo e não conseguisse alcançar bons resultados? A culpa foi somente da equipa técnica? O futebol é um sistema complexo de gestão de recursos humanos e materiais.
O Sporting Clube de Portugal declara-se, todos os anos, candidato ao título de campeão nacional no futebol sénior mas passados uns meses os resultados desportivos não estão de acordo com esse objectivo. Não será melhor começar a próxima época com objectivos mais realistas ao invés de criar “castelos no ar”? Sendo um dos maiores clubes nacionais e com forte palmarés internacional é natural que o Sporting Clube de Portugal surja todos os anos como potencial candidato ao título.
A gestão das expectativas, da forma física, das questões técnicas, das questões psicológicas, tem de ser diária e quando tal é feito de forma deficiente, apoiado numa estrutura débil e na falta de um projecto de curto, médio e longo prazo, que seja perfeitamente entendido por todos e exequível, pode originar oscilações grandes no rendimento ou provocar sub rendimento de um plantel.
O que é preciso fazer é preparar o caminho para que essa potencialidade se concretize e de forma regular. Para tal é necessário enfrentar a delicada situação financeira que vivemos, preparar o futuro com rigor, competência e apoiado na formação e ter uma prestação desportiva que honre os sportin-
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O futebol é um desporto de equipa e por isso o “eu” é substituído pelo “nós”, nos bons e maus momentos. É por isso que se considera um sistema, onde os bons e maus resultados nunca são da responsabilidade de apenas uma parte envolvida. Existem é responsabilidades diferenciadas e quando falha a estrutura de topo e o projecto, o foco da responsabilidade fica apenas nos técnicos e na equipa.
Há quem diga que os clubes quando negoceiam a contratação de um jogador, com os empresários, acabam por se sujeitar a algumas exigências com que não contavam, ou seja, o empresário diz-lhes que para contratarem o jogador x têm de levar o jogador y e o jogador z. Será isto possível na realidade do futebol actual? É claro que sim. Isso é uma situação que se tem vindo a tornar “normal” e tudo depende da capacidade de negociação dos clubes perante os empresários. Com a crise financeira que o futebol atravessa, a nível mundial, e a falta de liderança e de rumo evidenciada por alguns clubes, que derivam da fraca preparação dos seus dirigentes desportivos, os empresários têm visto a sua “força” dentro dos clubes aumentar e com isso aumentam as suas exigências. Esta é uma realidade mas ainda não é a regra, pois existem clubes com liderança e empresários com uma conduta de acção que os torna uma mais valia para os Clubes com quem fazem negócio.
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Não acredito que os sportinguistas deixem avançar o estado de coisas para essa hipótese [despromoção para a segunda liga]
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O Sporting tem de falar a uma só voz e com respeito absoluto pelos seus valores.
guistas, preparando um futuro de glórias condizente com os pergaminhos do Sporting Clube de Portugal.
O que é que o preocupa mais actualmente, a crise financeira ou a crise desportiva do Sporting CP? Uma deriva da outra nas mesmas proporções. Não existe sucesso desportivo sem um bom plano de gestão e financeiro e as condições financeiras podem ser agravadas com um mau desempenho desportivo. A questão deve ser o que potencia mais uma boa performance de gestão, financeira e desportiva: liderança, competência, objectivos e planos bem definidos. Parece estar iminente a realização de uma Assembleia-Geral extraordinária. Se se realizar, que decisões podem sair desta reunião magna? Como apenas terá um ponto de ordem que é a pronúncia dos sócios sobre a destitui-
BRUNO CARVALHO
ção do actual Conselho Directivo do Clube, a decisão que sair será apenas essa: se os sócios querem continuar com esta actual direcção ou destituir a mesma e serem, por esse facto, convocadas novas eleições. As últimas direcções do Sporting terão tido liberdade de governação ou estiveram subjugadas aos compromissos financeiros, logo aos interesses da banca? Quando os valores dos empréstimos se cifram em várias dezenas e depois centenas de milhões de euros e se faz processos de renegociação das dívidas constantemente é natural que o plano de gestão e financeiro tenha de merecer a aprovação dos bancos. No dia em que o Sporting e consequentemente a SAD tiverem uma liderança forte, uma equipa competente, um plano de gestão e desportivos bem definidos e com tudo isso for feita uma renegociação final que seja cumprida, a vontade dos bancos será claramente a de serem parceiros do clube e não de intromissão forçada na sua gestão. Algum candidato à presidência do Sporting CP será capaz de ser eleito, um dia, sem o apoio da banca? A banca quer é fazer bons negócios e ser parceiro do Sporting Clube de Portugal, uma instituição de dimensão mundial, com milhões de adeptos. Neste momento para o Sporting é fundamental ter alguém que perceba o clube, o fenómeno desportivo, a massa adepta e possa voltar a colocar o Sporting no seu lugar natural e de direito. Esse, acredito, vai ser o candidato que terá o apoio dos sportinguistas e como tal terá de certeza o apoio dos parceiros do Sporting.
Texto: Ana Filipa Lopes Fotografia: Patrício Miguel
gadgets
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Num mercado competitivo, em que o consumidor é cada vez mais exigente, marcar a diferença torna-se quase imperativo. O ramo das novas tecnologias de informação e comunicação (TIC) não é excepção. Aliás é uma das áreas onde a inovação e o aperfeiçoamento dos dispositivos é imprescindível. Para além da funcionalidade, a estética e o desempenho do dispositivo são os atributos mais procurados. A par destas tendências, a Samsung aposta na inovação dos seus aparelhos eletrónicos para satisfazer as novas exigências do mercado – uma tecnologia potente e ecrãs cada vez maiores são dois dos atributos que caracterizam a marca, hábil na criação de telemóveis funcionais e esteticamente apelativos. Por estas razões, a Samsung foi reconhecida com o prémio “Marcas que Marcam 2012” na categoria de electrodomésticos de imagem e som. Há uma década atrás, as tendências minimalistas caracterizavam as tecnologias de informação e comunicação – havia uma tentativa de enquadrar funcionalidades em dispositivos cada vez mais pequenos. Na actualidade, a evolução dos telemóveis tem vindo a demonstrar o oposto, procura-se agora expandir os ecrãs e aumentar a funcionalidade, com a agregação de novas aplicações. O que resulta no cruzamento entre telemóveis e tablets – conhecido como “phablets” (metade telefone, metade tablet), que se distinguem por serem telemóveis com ecrãs de grandes dimensões e com um desempenho quase tão bom como os tablets, mas mesmo assim mais práticos de transportar. Acompanhado de um design moderno, o Samsung Galaxy Note II, é um equipamento revolucionário, topo de gama, que garante um desempenho nunca antes esperado para um telemóvel. O novo “phablet” distingue-se pelo seu ecrã nítido, de cores vivas e brilhantes (comum dos aparelhos da samsung), complementado pela excelente qualidade de áudio, o que transforma a visualização de
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Dimensões: 151,1x80,5x9,4 mm Peso: 183g Ecrã: 5,5 polegadas – Super AMOLED Táctil 1280x720px Gráficos: ARM® Mali™ 400MP GPU Sistema operativo: Android 4.1 Jelly Bean, TouchWiz UI Processador: Samsung Exynos 4412 Quad Core a 1,6GHz Capacidade: 16 | 32 | 64 GB + 2GB RAM Interfaces: Micro USB, com suporte OTG Jack 3,5mm USB 2.0 Cartão Micro SD Câmara: 8 MP, 3264x2448px e vídeo 1080p@30fps Câmara frontal: 1,9MP Comunicações: Wi-Fi 802.11a/b/g/n dual band com DLNA Wi-Fi hot spot Wi-Fi direct Bluetooth 4.0 2G G SM 3G HSDPA 14,4Mbps 4G LTE 100Mbps Autonomia da bateria: 980 horas em repouso / 35h em conversação (Li-lon 3100 mAh) S PEN Outros – Rádio FM steareo com RDS; SMS, MMS, Email, Push mail, IM, Feeds RSS; HTML5; GPS com suporte A-GPS e GLONASS; NFC; Cancelamento de ruído
Dimensões: 121,6 x 63 x 9.9 mm Peso: 111,5 g Ecrã: 4 polegadas – Super AMOLED Táctil 480x800px Gráficos: Mali 400MP GPU Sistema operativo: Android 4.1 Jelly Bean Processador: NovaThor U8420 dual-core a 1,0GHz Capacidade: 8 | 16 GB + 1GB RAM Interfaces: Micro USB Jack 3,5mm USB 2.0 Cartão Micro SD Câmara: 5.0 MP, 2592x1944px e vídeo 720p@30fps Câmara frontal VGA (640x480px) Comunicações: Wi-Fi 802.11a/b/g/n com DLNA Wi-Fi hot spot Wi-Fi direct Bluetooth 4.0 2G G SM 3G HSDPA 14,4Mbps Teclado: introdução de texto preditivo Swype Autonomia da bateria: 450 horas em repouso / 14h10m em conversação (Li-lon 1500 mAh) Outros: Rádio FM stereo com RDS; SMS, MMS, Email, Push mail, IM, RSS; HTML5; GPS com suporte A-GPS e GLONASS
Samsung, uma Questão de Tamanho
SAMSUNG iphone vs ipad
No entanto, a Samsung não se esquece dos que preferem smartphones mais pequenos. Nesta altura em que há uma luta pela melhor resolução de ecrãs, a empresa apostou no lançamento do Galaxy S III Mini, que vem apresentar a força tecnológica da Samsung num telemóvel mais pequeno e prático.
vídeos, imagens e jogos numa experiência única. Assim, o Galaxy Note II é um smartphone para os criativos, que pretendem usar o telefone como ponto de inspiração. O tamanho do aparelho é um ponto de desvantagem para a Samsung, porque apesar de um ecrã de 5,5 polegadas oferecer admiráveis gráficos e uma legibilidade nunca antes vista, torna-se um objecto difícil de colocar no bolso. Por ser tão inovador, o Galaxy Note II não tem ainda um rival claro. Aliada ao telémovel, a S-pen vem trazer uma liberdade artística ao seu utilizador, pois permite interagir com o ecrã livremente – como escrever, enviar emails ou mesmo seleccionar e editar imagens. Por vezes pode-se tornar complicado trabalhar com o stylus (caneta para uso em aparelhos eletrônicos que possuem visor sensível ao toque), mas desde a sua versão anterior que a Samsung o tornou mais comprido e grosso de forma a proporcionar uma experiência de escrita mais real. Este aparelho potente e versátil concede uma maneira rápida e fácil de trabalhar. Perfeito para quem quer ser criativo, expressivo e único, o Galaxy Note II é o que se pode considerar o melhor dos dois mundos – telemóvel e tablet.
Se o original (Samsung Galaxy S III) era já um aclamado, a versão mini veio confirmar a sua potência. Embora tenha as desvantagens normais de uma versão mini – câmara de menor qualidade, bateria com menos tempo de duração, resolução um pouco pior – o Galaxy S III Mini contém todo o poder do seu “irmão mais velho”, incluindo a beleza das cores vivas e brilhantes do ecrã. Este smartphone compacto investe num design elegante, minimalista e revolucionário inspirado na natureza. É intuitivo, fashion e prático, com a capacidade de satisfazer as necessidades do seu utilizador. Ideal para quem prefere um telemóvel mais pequeno, mas com equivalentes funcionalidades. O Galaxy S III Mini destina-se àqueles que pretendem um telemóvel mais prático para transportar, mas ainda assim funcional. Para quem é criativo e quer um telemóvel que o deixe inspirar-se e trabalhar onde quiser de forma simples, o Galaxy Note II é o ideal. Independentemente das dimensões dos dispositivos, a Samsung continua a surpreender pela inovação e qualidade, evidenciada pelo o Galaxy Note II e pelo Galaxy S III Mini. Texto: Marta Bonifácio
app’s
INSTAGRAM - MAIOR AGÊNCIA DE FOTOS DO MUNDO? Uma actualização da política de privacidade de uma das aplicações mais populares conduziu a uma das maiores polémicas de 2012 sobre a privacidade na internet. Este episódio proporcionou o pânico geral sobre a possibilidade do Instagram se tornar a maior agência de fotos do mundo, sem respeito pela privacidade. A empresa viu-se obrigada a retificar os termos de privacidade. Ainda assim, a aplicação deparou-se com um declínio de utilizadores, que receavam ter as suas fotos vendidas a terceiros se não encerrassem a sua conta de Instagram até 16 de Janeiro de 2013.
“Para nos ajudar a oferecer conteúdo pago ou patrocinado ou promoções, concorda que uma empresa ou outra entidade nos possa pagar para exibir o seu nome, imagem, fotos (juntamente com todos os metadados associados), e/ou ações que você toma, em conexão com conteúdo pago ou patrocinado ou promoções, sem qualquer compensação para si”. A publicação continua, explicando que as mudanças visam “combater mais eficazmente os spams, detectar problemas de sistema e de confiabilidade mais rapidamente e construir melhores ferramentas”. Afirma igualmente que os dados vão ajudar a en-
A aplicação INSTAGRAM O Instagram, lançado em outubro de 2010 por Mike Krieger e Kevin Systrom, é uma aplicação gratuita, que permite aos seus usuários tirarem fotografias com os seus telemóveis, aplicarem um filtro ou efeito, e partilharem com os amigos em diversas redes sociais. Foi uma aplicação concebida para criar um mundo conectado por fotografias, com experiências de vida partilhadas por imagens e momentos memoráveis guardados para sempre no programa. Em Abril de 2012, a app foi comprada pelo Facebook por 1 bilião de dólares e está agora disponível também para computadores. Com um dos maiores números de usuários, é hoje uma das aplicações mais populares. O mal-entendido e as suas consequências A 17 de Dezembro de 2012, o Instagram anunciou no seu blog oficial uma nova política de privacidade, para estar implementada a partir de 16 de Janeiro de 2013. Nestes novos termos de privacidade, a empresa referia que reservava o direito de usar e vender as fotos dos usuários em qualquer notificação ou pagamento. Lia-se:
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tender e melhorar o serviço. Para além desta mudança, o Facebook passa a ter acesso a cookies, logs, dados de uso e identificação de dispositivos e de localização dos registados no Instagram. A repercussão foi enorme – os usuários chamaram a esta mudança dos termos de propriedade intelectual uma “nota de suicídio”, e muitos ameaçaram apagar a sua conta. Registos apontam para uma queda de utilizadores de 16,4 milhões para 12,4 milhões (aproximadamente 25%) entre 19
Dias depois, Kevin Systrom dirigiu-se ao público para esclarecer que não se passou de um mal-entendido, pelas pessoas não saberem interpretar linguagem judicial. O CEO do Instagram alega que nunca tiveram intenções de vender as fotografias dos utilizadores. Afirma que a publicidade é uma das diversas maneiras que podem tornar a aplicação um negócio auto sustentável, porém não é a única. Assim,
o propósito de actualizar os termos era uma forma de “experimentar publicidade inovadora que pareça apropriada ao Instagram”. Isto é, os novos termos de privacidade foram criados com o intuito de permitir à empresa o uso das fotografias e informações dos seus usuários para a auto-promoção.
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(...) concorda que uma empresa ou outra entidade nos possa pagar para exibir o seu nome, imagem, fotos (...) sem qualquer compensação para si.
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e 27 de Dezembro, apesar da empresa negar esse facto.
A polémica à volta do caso foi tão agressiva que, a 21 de Dezembro, deu azo a uma retificação da política da privacidade, implementada a partir de dia 19 de Janeiro: “Concorda que o Instagram coloque tais anúncios e promoções no serviço, ou relacionado a ele, em conjunto com o seu conteúdo. A maneira, modo e abrangência da publicidade e promoções estão sujeitos a alterações sem aviso prévio específico ao usuário.” O Instagram sentiu, além disso, necessidade de reforçar várias vezes ao longo dos seus termos legais que não irão alugar ou vender a informação dos utilizadores a terceiros sem o seu consentimento, excepto como estipulado na nova política. Os usuários continuarão com a opção de colocar as suas fotos públicas ou privadas, e de as partilhar ou não em outras redes sociais. Há quem diga que Systrom não explicou de forma concreta o que tencionam fazer com as fotografias e informações dos registados na aplicação, e que estes novos termos ainda dão espaço de manobra à empresa para fazer o que quiser com esses dados. Texto: Marta Bonifácio
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NOITE
O Sky Bar, no último andar do Tivoli Lisboa na Avenida da Liberdade, é já um espaço de referência nas noites quentes da cidade de Lisboa. Um espaço ao ar livre, discreto e exclusivo, onde a vista deslumbrante da cidade de Lisboa se junta a uma deliciosa carta de snacks e cocktails, para tornar as noites de Verão ainda mais perfeitas. Este é o “spot” certo para tomar uma bebida ao final da tarde, após um longo dia de trabalho ou de uma sessão de shopping nas lojas da Avenida da Liberdade, e para depois jantar sob o céu estrelado. O difícil será escolher entre os deliciosos snacks, como Prego do lombo em bolo do caco, Skyburger ou a Focaccia de salmão fumado com creme fraiche de cebolinho e os wraps, acompanhados pelos melhores cocktails, como o Absolut Vanilie In The Sky, o Royal Sky Cosmo, o Mojito, a Caipirinha, os Daiquiris e os Bellinis. Na página Facebook será possível acompanhar toda a programação do Sky Bar ao longo do Verão, bem como usufruir de diversas ofertas especiais e passatempos. O Sky Bar está aberto, todos os dias, desde Maio até ao final de Setembro, entre as 17h e as 01h. De 3ª a Sábado das 19h00 às 23h00 a animação musical é assegurada por diferentes DJ’s.
Tivoli Hotels & Resorts A Tivoli Hotels & Resorts conta actualmente com 12 unidades em Portugal e 2 no Brasil. Com 79 anos de existência, a Tivoli Hotels & Resorts destaca-se pela aposta em experiências únicas para os seus clientes e por um serviço inovador e de excelência. Em Portugal, está presente nos principais destinos turísticos, com hotéis de referência em Lisboa, Sintra, Coimbra e Algarve. Em Lisboa, destaca-se o clássico Tivoli Lisboa, situado na mais emblemática avenida da cidade; na romântica vila de Sintra, o Tivoli Palácio de Seteais combina luxo e história; no Algarve, abraçado pela marina e pela praia, fica o emblemático Tivoli Marina Vilamoura e, junto ao campo de golfe Oceânico Victoria, destaca-se com imponência e glamour o Tivoli Victoria. No Brasil, o Tivoli São Paulo – Mofarrej marca pelo luxo e requinte, e o Tivoli Ecoresort Praia do Forte afirma-se como um lugar idílico para os amantes do ecoturismo. A Tivoli Hotels & Resorts integra a Global Hotel Alliance, uma aliança mundial de 14 marcas hoteleiras, que oferecem aos seus clientes o cartão de fidelização GHA Discovery. Este cartão dá acesso a fantásticas experiências locais, para além de privilégios e serviços personalizados em mais de 300 hotéis.
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SKY BAR
Skybar Tel: (+351) 213 198 832 E-mail: skybar@tivolihotels.com Restaurante Terraรงo Tel: (+351) 213 198 934 E-mail: reservas.terraco@tivolihotels.com
AGENDA
AGENDA CULTURAL
Teatro | Concertos | Dança | Festivais | Cinema | Exposições Dança
Teatro
As Mulheres não Percebem Data: 1 e 2 de Fevereiro, 21h30 e 3 de Fevereiro às 16h Local: Teatro Sá da Bandeira Bilhetes: de 12,50€ a 15€
Humor com Humor se Paga, de Mário Raínho, Carlos Mendonça e Flávio Gil Data: até 26 de Maio, 5ª, 6ª e sábados, 21h30 Local: Teatro Maria Vitória, Parque Mayer Bilhetes: de 12,50€ a 90€
CINEMA
A Bela Adormecida – Russian Classical Ballet Data: 22 e 23 de Fevereiro, 21h30 Local: Coliseu do Porto e Coliseu dos Recreios Bilhetes: de 25€ a 210€
FESTIVAIS
Festival de Música Arco do Cego Data: 15 de Fevereiro a 28 de Abril Local: Antiga estação de eléctricos do Arco de Cego
Django Libertado Data: 24 de Janeiro Hitchcock Data: 7 de Fevereiro Die Hard - Nunca é Bom Dia para Morrer Data: 14 de Fevereiro
EXPOSIÇÕES
Portinari e Cavalcanti Data: 21 de Janeiro, 18 de Fevereiro, 4 de Março, 1 de Abril, 13 de Maio, 1 Julho, 18h30-19h30 Local: Teatro Nacional D. Maria II JP Simões – Um olhar português sobre a música brasileira Data: 3 de Fevereiro, 18h Local: LX Factory – espaço Brasil Bilhetes: 10€ Ciclo “Grande Crise, Pequenos Remédios” Data: até 25 de Fevereiro, 2ª-feira, 19h Local: Auditório do IFP Bilhetes: 1€ Escultura de Paulo Neves Data: de 25 de Fevereiro a 11 de Março Local: Rivoli Teatro Municipal
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Concertos
Reunion Big Jazz Band Data: 25 de Janeiro, 21h30 Local: Fórum Municipal Romeu Correia, Almada Bilhetes: 8€ GNR Data: 15 de Fevereiro, 22h e 16 de Fevereiro, 21h Local: Coliseu do Porto e Centro Cultural de Belém Bilhetes: desde 10€