BREVES: Economia
Número de Documento: 14127082 Lisboa, Portugal 10/04/2012 18:25 (LUSA) Temas: Economia, Negócios e Finanças, Tecnologias de Informação, Serviços financeiros, banca, seguros, Macroeconomia, Turismo, Informação sobre empresas Lisboa, 10 abr (Lusa) - Notícias breves de Economia: Tecnologia: Negócio da Critical Software gerou mais de 20 ME em 2011 A Critical Software cresceu 15 por cento o ano passado, com as receitas a superarem os 20 milhões de euros, disse hoje a empresa tecnológica em comunicado, que, no entanto, não adiantou os resultados líquidos de 2011. De acordo com a empresa, para o aumento das receitas contribuiu o mercado externo, que “cresceu 45 por cento face a 2010”, e onde a Critical Software quer continuar a apostar. “Estes resultados espelham a estratégia de crescimento que temos vindo a seguir. Queremos promover a tecnologia portuguesa no mundo, pelo que assumimos a importância para a nossa estratégia do eixo Europa, Estados Unidos, Brasil e países africanos de expressão portuguesa”, disse em comunicado o presidente executivo da Critical Software, Marco Costa. Ainda em 2011, os números avançados pela empresa indicam que os resultados operacionais foram de "1,1 milhões de euros", tendo o "rácio entre o EBITDA [resultado antes de juros, impostos, amortizações e depreciações] e as vendas atingido os 11 por cento". Para este ano, a empresa espera manter o negócio “em linha” com o realizado em 2011, com um crescimento assente na internacionalização. Turismo: Tailândia lança cartão de débito para reforçar segurança dos turistas no país O Turismo da Tailândia lançou um cartão de débito espefífico para turistas, que permite viajar com mais segurança pelo país ao reduzir o dinheiro que precisam de transportar na carteira. Este cartão, designado de “Miracle Thailand Card” e que custa 100 Baht (cerca de 2,50 euros), resulta de uma parceria entre o banco tailandês Krungthai e a Autoridade de Turismo da Tailândia e pode ser comprado no aeroporto de Banguecoque ou nas agências do banco que o emite. “O cartão de débito permite que os turistas possam viajar no país sem transportarem dinheiro na carteira, beneficiando simultaneamente de descontos em alguns dos principais centros comerciais da capital tailandesa e, ainda, de um seguro de saúde e de vida em caso de acidente”, disse, em comunicado, o turismo da Tailândia, acrescentando que este cartão tem ainda a vantagem de evitar o pagamento de taxas em compras ou no levantamento de dinheiro por multibanco. Emprego: Grupo brasileiro Votorantim recruta em Portugal O Grupo Votorantim, um dos maiores conglomerados industriais da América Latina e acionista de referência da Cimpor, visita até quarta-feira (dia 11) o The Lisbon MBA, especificamente, para recrutar estudantes e ex-alunos dos programas de MBA.
O grupo brasileiro atua em mais de 20 países em diversos setores, como finanças, energia, siderurgia, celulose, aço e papel e "está atualmente à procura de pessoas altamente qualificadas para ajudar o processo de internacionalização da empresa", segundo o comunicado hoje divulgado pela escola de negócios. O “The Lisbon MBA”, programa de MBA que surge da parceria entre a Universidade Nova (Nova SBE), a Universidade Católica (Católica Lisbon) e o MIT, Sloan School of Management, tem vindo a ser reconhecido internacionalmente pela qualidade do seu ensino, tendo obtido recentemente a melhor classificação portuguesa no “Rising Stars 2011 MBA ranking”. O crescente reconhecimento internacional do “The Lisbon MBA” tem-se refletido no corpo de alunos, em particular, pelos candidatos estrangeiros que todos os anos demonstram interesse em ingressar no programa. Nomeadamente, de países como a Índia, Brasil, China, Estados Unidos, Espanha, entre outros. Banca: CGD lança programa de educação financeira para empresas A Caixa Geral de Depósitos (CGD) alargou o Saldo Positivo, 'site' de educação financeira para particulares, às empresas, "de forma a melhorar as suas competências e decisões". O público alvo são as 248 552 pequenas e médias empresas (PME) e também os mais de 700 mil profissionais liberais, que formam boa parte do tecido empresarial português. "A CGD, enquanto maior banco português, está consciente da relevância das empresas e dos empreendedores para a recuperação da economia", salientou em comunicado Francisco Viana, diretor de comunicação e marca do banco público, acrescentando que "isso justifica a decisão de criar de raiz uma área forte com conteúdos de empreendedorismo e gestão, especialmente destinados a quem faz a gestão das empresas". Seguros: CA Seguros aposta nos segmentos dos particulares e das PME A seguradora Não Vida do Grupo Crédito Agrícola pretende reforçar a sua aposta nos segmentos dos particulares e das pequenas e médias empresas (PME), procurando tirar partido de serem estes os principais clientes das caixas agrícolas que compõem o grupo e que detêm cerca de 700 balcões em Portugal. "As Caixas Agrícolas têm mais de um milhão de clientes e, neste contexto, a CA Seguros já gere apólices de cerca de 20 por cento deste universo de Clientes, o que significa uma potencial margem de progressão muito significativa", explicou em comunicado a CA Seguros. "Acresce ainda o facto de as Caixas Agrícolas terem clientes em todos os setores de atividade, isto porque há quem pense que o Grupo só está no setor agrícola e a CA Seguros no Seguro de Colheitas quando, na realidade, oferece a generalidade das soluções em seguros Não Vida", sublinha a empresa. "Nos tempos que correm colocam-se permanentemente novos desafios, sendo importante revisitar a estratégia e definir ações concretas e as mais adequadas. Na CA Seguros estamos a conseguir pô-lo em prática em cooperação com as Caixas Agrícolas, o que se reflete nos resultados alcançados e no crescimento da carteira", salientou António Varela Afonso, presidente da seguradora. "Quanto ao futuro, e tendo as Caixas Agrícolas maioritariamente clientes particulares e PME, bem como empresários em nome individual, é natural que a carteira da CA Seguros também tenha maior peso nestes segmentos de mercado. O objetivo de negócio será, portanto, continuar a apostar neste segmento que é, de resto, fundamental para o país, já que as PME representam grande parte do tecido empresarial português e muito têm contribuído para o PIB nacional", concluiu o responsável. IM/DN