The Lisbon MBA in Diário Económico

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Belén de Vicente fala em primeira mão do curso que ambiciona estar entre os melhores MBA do mundo. >2-3

Parceria com o MIT é factor diferenciador face à concorrência.

Este suplemento faz parte integrante do Diário Económico nº 4865 de 12 de Abril de 2010 e não pode ser vendido separadamente.

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Atitude, motivação, e potencial para liderança são requisitos para ser admitido. >6-7

Tudo que precisa de saber sobre o The Lisbon MBA Criado em 2007, o The Lisbon MBA é hoje uma referência em termos de formação superior. Os níveis de empregabilidade falam por si. Na primeira edição do programa internacional, que terminou em Dezembro de 2009, 78% dos alunos receberam propostas de emprego e outros 68% já estão empregados.


Parceria entre NOVA, FCEE Católica e MIT

MBA com atitude

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O MBA é uma experiência viva porque ninguém fica igual depois de fazê-lo. Há uma transformação pessoal forte, não só na aquisição de conhecimentos, mas também da própria pessoa.”

Os alunos saem com uma nova perspectiva, mais rápidos a tirar conclusões e com sentido crítico muito mais desenvolvido, porque passam um ou dois anos a analisar casos de sucesso e de fracasso.” Belén de Vicente directora executiva do Lisbon MBA

cisam de pessoas muito diferentes não só no campo do conhecimento mas também na atitude, e foi aí que incluímos no programa formas inovadoras de desenvolver a atitude, no sentido de criar competências de liderança na área comportamental”, afirma Belén de Vicente. O potencial é atentamente seleccionado entre candidatos, e a resiliência é característica fundamental. “Nós e as empresas queremos quem vá até ao fim, quem procure vias alternativas quando as portas se encontram fechadas; queremos desenvolver potencial de liderança, a capacidade de motivar, mover e persuadir equipas; queremos espicaçar a inovação e a criatividade. As empresas querem quem tenha ideias e não espere que se lhes diga como resolver problemas. Hoje, um líder não pode ser apenas um executante”, aponta Belén. “Quem sai do Lisbon MBA tem de deixar muito claro que é diferente nestes elementos, além do conhecimento adquirido. Essa é a marca, a atitude”, conclui.

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o MIT. Hoje, com três edições de programa ‘part-time’ e duas de programa internacional, todas leccionadas em inglês, a parceria continua focada em atingir um dos objectivos centrais da sua missão: entrar no Top 100 do ranking do Financial Times, entre os melhores MBA do mundo. “Isto é também muito importante para o País, que agora tem uma presença marcante no circuito global de MBA”, refere Belén, sustentando ter sido fundamental a criação de uma marca de prestígio reconhecida pela qualidade – “uma herança das duas escolas” – e a inovação, “factor diferenciador que distingue os alunos, valorizando-os à saída pelo reconhecimento da marca Lisbon MBA”. O reconhecimento internacional do programa no mercado da educação deve-se a uma aposta decisiva na criação de um produto diferente, que vinca o panorama do ensino a este nível, em que o desenvolvimento de competências de gestão não basta, sendo indispensável a criação de “valor acrescentado”. “As empresas pre-

ACREDITAÇÃO TRIPLE CROWN Três entidades internacionais de topo têm por objectivo reconhecer a qualidade e o prestígio das escolas de todo o mundo: a norte-americana AACSB, a europeia EFMD, que atribui a acreditação Equis, e a inglesa Association of MBAs. Após profunda avaliação aos corpos docente e discente, à capacidade de investigação, à colocação profissional dos alunos ou à qualidade dos conteúdos programáticos das escolas, é ou não atribuído o reconhecimento. Ao momento, apenas cerca de 50 escolas no mundo apresentam as três distinções em simultâneo, incluindo a FCEE Católica e NOVA. Este estatuto, apelidado de Triple Crown Accreditation, é o de maior prestígio do mundo para uma escola, mas também um selo de garantia para os alunos. “Os rankings são importantes, mas mais importantes ainda são as acreditações. Para um aluno estrangeiro, que não conhece a NOVA e a Católica, isto é fundamental. A Triple Crown garante a qualidade do curso. Os nossos alunos internacionais olham imediatamente para estes símbolos. Para eles é importantíssimo o reconhecimento pela entidade norte-americana AACSB”, refere Belén de Vicente.

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Num ambiente de coopetição, ou competição cooperativa, a Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica (FCEE Católica) e a Faculdade de Economia da Universidade NOVA (FEUNL) reuniram esforços em parceria com o Massachusetts Institute of Technology Sloan School of Management (MIT) e criaram, em 2007, o Lisbon MBA, classificado em 7º lugar no ranking Rising Star MBA do site findyourmba.com. Um ano antes, o Governo português lançava o programa MIT Portugal, prevendo a criação de um MBA internacional com base em Portugal. Embora com experiência de mais de 20 anos em MBA, ambas as escolas focalizavam-se no mercado nacional e a atracção de alunos internacionais era difícil, diz Belén de Vicente, directora executiva do Lisbon MBA, para quem “isso só se consegue com massa crítica e um parceiro internacional”. Como teste à união de duas escolas concorrentes é decidido avançar com um programa ‘part-time’ doméstico em Setembro de 2008, como piloto da parceria. “Apesar da aparente dificuldade em gerir uma união entre escolas, que antes disputavam tudo entre si, reuniram-se alguns factores para o sucesso, como a vontade inamovível de reitores e directores de ambos os lados, incentivando corpos docentes e mobilizando meios e recursos; o estabelecimento de regras claras que garantiram o equilíbrio equitativo do envolvimento das duas escolas quanto à taxa de participação, ao número de professores e à utilização dos campus – seis meses em cada –, com decisões tomadas por mútuo acordo, e a criação de uma equipa que, no terreno, trabalha de modo diferente”, explica Belén. O sucesso do ‘part-time’ determinou o lançamento, em Janeiro de 2009, do primeiro programa internacional em colaboração com

João Paulo Dias

Parceria entre Nova, FCEE Católica e MIT resultou num dos mais prestigiados MBA do mundo, que tem como objectivo traçado para 2014 entrar no Top 100 do Financial Times.


Conheça os mecenas que apoiaram o Lisbon MBA

Quando o talento e o mercado se encontram

BELEN DE VICENTE, DIRECTORA EXECUTIVA do The Lisbon MBA, chama a atenção para a importância da criação desta marca de prestígio para o País. Portugal “tem agora uma presença marcante no circuito global de MBA”, diz.

Campus universitário da FCEE Católica.

Campus universitário da NOVA Palacete.

A relação com o mundo corporativo é de extrema importância, especialmente tratando-se de formação pós-experiência. Há que transcender a teoria já rebatida das licenciaturas. “Depois da experiência profissional, os alunos querem ferramentas que sejam aplicáveis de imediato, e essa aplicação prática consegue-se numa relação forte com o mercado”, observa a directora executiva Belén Vicente, que adianta: “Não serve de nada ensinar a fazer um plano de marketing quando as empresas estão a fazer planos de desenvolvimento de marca. Temos de ensinar cá dentro o que se pretende lá fora, daí que tenhamos de manter um contacto constante com as empresas para saber o que querem e dar-lhes valor com o que temos cá dentro.” A filosofia do Lisbon MBA aponta o encontro do talento com o mercado, com benefício para ambos. Segundo Belén, “não interessam patrocinadores que apenas investem financeiramente e depois se vão embora” porque “os envolvidos neste programa estão interessados em divulgar a empresa dentro do MBA e em utilizar o talento dos alunos”. Quando o projecto arrancou, com um investimento inicial na ordem dos 9 milhões de euros privados e 4,5 milhões públicos, destinados à investigação e reforço de professores nas escolas envolvidas, o grupo inicial de empresas parceiras já incluía BPI, BES, CGD, EDP, Fundação Vodafone Portugal, José de Mello SGPS e REN. Por sua vez, o MIT colabora em diversas vertentes: por um lado, recebe os alunos durante três semanas em Boston, na Sloan School ofManagement, onde assistem a cadeiras leccionadas por professores do MIT, e, por outro, envia professores a Portugal para leccionarem nos chamados Friday Forums. Também os professores da Nova e da FCEE Católica podem passar um período no MIT a fazer investigação e projectos, desenvolvendo-se o corpo docente. Por fim, o MIT dá apoio na organização e lançamento do próprio programa, partilhando boas práticas e sugestões de recrutamento internacional. Entre as empresas envolvidas, dis-

O LISBON MBA promove actividades com empresas e com os seus executivos. A acção Executive on Campus é disso exemplo. Durante um dia exclusivo os alunos têm quatro aulas com executivos de topo, numa aproximação constante dos alunos ao mundo empresarial. “Aqui aprendem a parte analítica e, através dos Friday Forums e de outras iniciativas, desenvolvem competências pessoais”, sublinha Belén Vicente. Os trabalhos, análises e estudos desenvolvidos pelos alunos têm utilização prática nas empresas, que daí tiram benefícios. No programa part-time, quando os alunos estudam e trabalham em simultâneo, os trabalhos feitos trazem proveitos às suas empresas. “Por exemplo, o aluno faz um plano de marketing de um produto ou serviço da sua empresa, dando valor imediato à empresa. Aqui não há trabalhos meramente teóricos.”

tinguem-se três níveis de mecenas. Num primeiro nível, os patronos, que desde o início acreditaram no projecto como decisivo para a projecção de Portugal e do talento nacional, são BES, CGD, BPI, EDP, José de Mello, REN e Vodafone, suportando o programa com 200 mil euros cada ao longo de cinco anos. Em representação do Governo, a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) também suporta financeiramente um terço do valor total pago ao MIT. Estes têm assento no chamado conselho de curadores, com envolvência na estratégia e no programa. Por exemplo, o actual presidente do conselho de curadores é António Carrapatoso, da Vodafone, mas somam-se também nomes como os de Joaquim Goes (BES), José Pena do Amaral (BPI) ou António Mexia (EDP). A este nível, há um factor crítico de sucesso: a Fundação Ulisses, entidade isenta criada para gerir o programa como uma empresa. Num nível intermédio de mecenas, o Lisbon MBA conta com patrocinadores como a Fundação Calouste Gulbenkian, que apoia os Friday Forum; a Fundação Millennium, que atribui as bolsas do programa internacional; a Leadership Business Consulting, que atribui um prémio a um aluno do programa internacional, e a Amrop, que premeia um aluno de ‘part-time’. Num terceiro nível, estão empresas que, não apoiando financeiramente, contribuem com recursos em produtos ou serviços, como as Pousadas de Portugal, que garantem um jantar de recepção dos alunos no início do programa, ou a L’Oréal, cuja directora de inovação se compromete fazer uma sessão de Friday Forum com os alunos. “Isto também permite que as empresas estejam mais perto do programa e dos alunos, que podem vir a recrutar”, diz Belén. “No caso concreto da L’Oréal, uma aluna fez um estágio e ficou lá a trabalhar, depois de desenvolver trabalho no MBA sobre a marca”, revela a responsável. Há ainda outras entidades que colaboram através de estágios de Verão, contratações ou apresentações.

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Programa Internacional

Um MBA de auto-descoberta

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parceria com o MIT e do estágio internacional, o Lisbon MBA dá a possibilidade de descobrir in loco a cultura e as práticas de negócio norte-americanas. No Verão, os alunos do programa internacional envolvem-se durante três semanas nos cursos e na vida académica da MIT Sloan School of Management, havendo ainda o estágio de Verão de dois meses, ao longo dos quais exercem funções numa empresa adequada aos seus perfis. No processo, os alunos contam sempre com o apoio do Centro de Gestão de Carreiras, articulando os seus objectivos com os seus pontos fortes em sessões de instrução indi-

“As pessoas descobrem coisas sobre si mesmas que não sabiam antes. Há quem venha da área financeira e de repente descubra que tem imenso jeito para o marketing.” vidualizadas e reuniões informacionais com contactos empresariais. O Centro treina ainda os alunos na arte do planeamento de carreira. Ferramentas como a avaliação comportamental ou o marketing pessoal ajudam os alunos a traçar o caminho para os seus objectivos. Os discentes têm, portanto, sistematização, ritmo e treino muito fortes, “além de que a experiência em termos de gestão de tempo, de prioridades e de aprendizagem é tão forte que os transforma, desenvolvendo novas competências”, sublinha Belén. “As pessoas descobrem coisas sobre si mesmas que não sabiam antes. Há quem

venha da área financeira e de repente descubra que tem imenso jeito para o marketing. O MBA não trata apenas de gestão, mas de descobrir dentro de cada um coisas que não se sabia existirem.” Como? “Fazendo actividades diferentes e expondo o aluno a situações às quais nunca esteve exposto, como os Friday Forums.” Exclusivo e distintivo do programa internacional, pela sua intensidade e exigência de tempo, não sendo exequível no programa de ‘part-time’, o Friday Forum é um pilar do Lisbon MBA no programa internacional pela abordagem ao desenvolvimento interpessoal e de liderança. Através de exercícios inesperados, os alunos exploram competências essenciais aos gestores de hoje – criatividade, liderança, conhecimento, integração e resiliência – e acabam por descobrir o seu próprio estilo de liderança. Todas as sextas-feiras os alunos realizam actividades diferentes, fora do âmbito da sala de aula. “Decidimos que a melhor forma de desenvolver competências de atitude e comportamento essenciais para qualquer líder é, em vez de ensinar-se na sala de aula o que é liderança ou persuasão, colocar os alunos a fazer coisas que nunca tenham feito ou que tenham dificuldade em fazer, para que se confrontem com as dificuldades e façam o paralelismo com a gestão. Então, recorremos a outras artes como desenho, arquitectura, música ou vídeo”, explica Belén. Mas dizer isto é pouco. Numa qualquer sexta, os alunos podem encontrar-se num processo de auto-descoberta que envolve interpretar uma personagem de Shakespeare, produzir um filme persuasivo para uma entidade ou cantar o fado “Casa da Mariquinhas” em inglês, com letra escrita pelos próprios, acompanhados por músicos profissionais.

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Durante esta experiência intensa de 12 meses, os alunos mergulham de cabeça no Sloan School of Management, em Boston, EUA, completam um estágio profissional de Verão e desenvolvem capacidades interpessoais através dos Friday Forum, tentando ainda ter tempo para actividades lúdicas em comunidade. De Janeiro a Junho, os alunos estão em Lisboa a adquirir bases académicas, seguindo depois para o MIT por três semanas onde assistem a aulas. Em Julho e Agosto têm o estágio de Verão e, em Setembro, regressam a Lisboa para mais aulas. O currículo único do Lisbon MBA, leccionado a pequenas turmas por professores de referência disponíveis para dar atenção personalizada a cada aluno, é complementado por cursos aprofundados sobre temas à escolha – de uma competição de planos de negócio empresariais a casos de consultoria reais. O Lisbon MBA deu já origem à criação de uma forte rede internacional de contactos, possibilitando também a interacção com professores internacionais e executivos de topo. Os alunos são encorajados a aceder à rede de contactos de alunos e professores do MBA sempre que tal lhes seja útil profissionalmente. “Temos um ambiente familiar e mantemos o acompanhamento. Só entre os alunos que passaram pelas duas escolas, estamos a falar de metade dos gestores de topo em Portugal”, refere Belén de Vicente, directora executiva do Lisbon MBA, acrescentando que, “agora, são os estrangeiros que já levam a marca de qualidade do MBA e que estão a divulgá-la lá fora, o que torna a rede muito mais interessante”. Para gerir com sucesso equipas internacionais, é necessária sensibilidade cultural – que se adquire especialmente quando se viaja ou trabalha no estrangeiro. Através da

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Capacidade técnica não garante, por si só, vantagem competitiva. Futuros líderes internacionais recebem treino ‘soft skills’ fora da sua zona de conforto.


Perfil de alunos inscritos no programa internacional

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A dinâmica da diversidade

RESULTADOS DE EMPREGABILIDADE ‘FULL-TIME’ Após o MBA internacional de 2009, 45% dos alunos mudaram de ramo e 70% de funções, com tendência para tomarem posições de estratégia e gestão - 39% em planificação e estratégia; 22% em consultoria de gestão e 17% em gestão. Outros 25% mudaram de país e 68% aceitaram propostas de trabalho entretanto. Depois do MBA, verifica-se ainda um aumento salarial na ordem dos 25%, a uma média anual de 55 mil euros.

Atitude, ímpeto e potencial para a liderança são requisitos filtrados no processo de admissão. Com uma média de idades de 29 anos, sendo que o aluno mais jovem tem 24 anos e o mais velho 37, verifica-se uma experiência profissional média de 5,5 anos. Os alunos provêm de diversas áreas do conhecimento. Tradicionalmente, os MBA assumem perfis de engenharia e de outras disciplinas técnicas, mas verifica-se uma mudança nesse sentido. “Temos cada vez mais pessoas de outras áreas, como médicos, jornalistas ou advogados. Isto cria diversidade em aula. Aqui todos vimos com experiências diferentes, de empresas grandes e pequenas, de áreas completamente diferentes, e essa experiência e diversidade num grupo de 30 alunos é muito importante e cria dinâmica. A aprendizagem com os colegas é também um dos factores-chave do MBA”, considera Belén de Vicente. O equilíbrio entre homens (50%) e mulheres (41%) é também digno de nota, uma vez que é frequente a percentagem de homens ser muito superior. Na turma de 2010, 38% são estrangeiros oriundos de quatro continentes (exceptuando África), e a evolução deste dado é

crescente, sendo que, em 2009, havia 25% de estrangeiros. Dado que, no caso do programa internacional, as empresas raramente financiam o MBA ao aluno, Belén justifica o “forte investimento dos estrangeiros” com vários factores de atracção do programa: “A colaboração com o MIT; a inovação; o ambiente muito personalizado; a aprendizagem da Língua Portuguesa, que pode ser interessante para mercados emergentes; o facto de Portugal ser um bom ponto de entrada na Europa, com bom clima e baixo custo de vida são factores que, conjugados e por comparação com um programa ao mesmo nível no estrangeiro, fazem com que seja muito atractivo.”

MELANIE LA VITA “Com ‘background’ em Biologia e depois de trabalhar seis anos na indústria Farmacéutica (investigação ambiental) decidi candidatar-me a um MBA. As minhas expectativas passavam por alargar o meu conhecimento, orientar o meu futuro e completar-me como ser humano. O primeiro mês foi díficil mas recompensador: muita informação, novos conceitos, muitos projectos, poucas horas de descanso e novas caras. Ao fim do dia, regresso a casa cansada mas motivada para aprender ainda mais. Os Friday Forum são uma iniciativa importante no meu desenvolvimento e um factor diferenciador.”

ANDRÉ DÓRIA “Está a ser uma experiência motivante e reveladora, quer pessoalmente, quer ao nível da aprendizagem de ferramentas analíticas. Durante os Friday Forums não só participei em esclarecedoras sessões de autoconhecimento como aprendi a ultrapassar a minha aversão a falar em público. Ao estar inserido num ‘cluster’ internacional de talento, tenho sido mentalmente estimulado por professores fenomenais e colegas excepcionais. Ao fim de apenas três meses, sinto que além de me estar a tornar numa pessoa mais competente, estou no caminho certo para entrar no mundo da liderança.”

Na turma de 2010, 38% são estrangeiros oriundos de quatro continentes. Um número que está a crescer, já que, em 2009, eram apenas 25%.

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Alunos investem em programa ao mesmo tempo que trabalham

‘Part-time’ para profissionais

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lhando aspectos da linguagem corporal e da expressão dramática; desenham um programa de desenvolvimento pessoal. No âmbito do Leadership Stream é oferecido um módulo de trabalho de equipa, que prepara os alunos para a gestão da diversidade e do trabalho em grupo. Mais uma vez é muito importante a dinâmica criativa e heterogénea criada pela comunidade. Os estudantes são ainda encorajados a perseguir os seus interesses profissionais e hobbies através de actividades, conferências, excursões e projectos de responsabilidade social. Outro factor de diferenciação é a viagem de estudo internacional. Por uma semana, os alunos mudam-se para um centro de negócios global, noutro país, de preferência imersos numa cultura diferente, e encontram-se com empresas locais, autoridades governamentais e instituições académicas, experienciando em primeira mão a cultura e as práticas de outra economia. No passado, a viagem de estudo explorou grandes focos empresariais na China e na Índia. Em 2010, o destino é o Japão. “Há ainda a possibilidade de intercâmbio, mas só se verifica um ou dois casos por ano, uma vez que, para isso, os alunos precisam de três meses de licença” acrescenta Tânia Roquette, directora de marketing e admissões. Resumindo, os dois rigorosos anos de part-time repartem momentos diferentes. No primeiro ano, os alunos recebem formação concentrada nas competências da gestão – estratégia, pessoas, processos e sistemas. No segundo ano há um enfoque em finança ou marketing, sendo possível ao aluno escolher cadeiras opcionais, práticas e teóricas, talhando o MBA à medida das suas áreas de interesse.

João Paulo Dias

AGENDA As aulas decorrem entre Setembro e Julho. Os alunos podem optar por duas modalidades de horário: nocturno, às segundas e sextas (das 18.30 às 21 horas) e sábado (9 às 14 horas) ou fim-de-semana, a sextas (14 às 21 horas) e sábados (9 às 14 horas e, por vezes, tardes de sábado ocupadas com actividades como o Leadership Stream ou o Business Case Competition).

Paulo Alexandre Coelho

O programa The Lisbon MBA em ‘part-time’ é idêntico ao programa internacional quanto a conteúdos académicos. Também aqui os alunos adquirem uma perspectiva global, dentro e fora da aula, sobre os desafios dos líderes empresariais, igualmente expostos ao conhecimento internacional, a programas de intercâmbio e à viagem de estudo anual - este ano ao Japão. Ao longo de dois anos, a teoria é posta em prática integrando-se o trabalho profissional e académico, garantindo-se a fundação sólida de conhecimentos em gestão e competências de liderança pelo treino de, por um lado, aptidões analíticas e quantitativas, e, por outro, de competências pessoais e de liderança. Some-se a isto um conjunto de seminários, workshops e debates liderados por formadores especializados e ‘alumni’ NOVA-Católica sobre temas como ‘networking’, sensibilidade inter-cultural e retorno do desempenho. “As grandes diferenças entre os dois programas residem no facto de o ‘part-time’ ser adaptado para alunos que têm menos tempo, por manterem a sua actividade profissional. No ‘part-time’ fazemos as mesmas actividades mas numa escala mais pequena. Por exemplo, paralelamente ao Friday Forum temos o Leadership Stream”, relembra a directora executiva do Lisbon MBA, Belén de Vicente. O Leadership Stream consiste em vários workshops que decorrem aos sábados à tarde, nos quais se desenvolvem as competências interpessoais de liderança, resiliência, flexibilidade, adaptação a diferentes culturas, capacidade de comunicação e inovação. Aqui, os alunos aprendem a interagir com pessoas diversas de modo positivo e produtivo; melhoram a capacidade de comunicação, traba-

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Dois anos intensos de ‘part-time’ para trabalhadores baseados em Portugal, com gosto a Japão, Índia ou China. Um MBA talhado à medida dos alunos.

‘Part-time’ obriga a gestão mais apertada

A pensar nos tra No processo de selecção, os profissionais mais motivados, com elevado potencial de progressão, sólidas aptidões analíticas e fortes qualidades interpessoais são os escolhidos. Com uma média de idades de 32,4 anos e de 8,2 anos de experiência, a turma de 20102012 é constituída por apenas 28% de mulheres, assim como a turma que a precede. Na opinião de Tânia Roquette, “este programa obriga a conciliar a actividade profissional e a vida familiar e social, pelo que isto pode ser ainda mais difícil para as

São escolhidos os profissionais mais motivados, com elevado potencial de progressão, sólidas aptidões analíticas e fortes.


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RESULTADOS DE EMPREGABILIDADE ‘PART-TIME’ Depois do MBA, 32% dos alunos de part-time viram o salário aumentado pelas suas empresas e 27% mudaram de empresa. As principais áreas de colocação dos alunos foram em telecomunicações/tecnologia/’software’ (24%); serviços de consultoria (15%) e farmacêutica/ saúde/biotecnologia (12%). 30% receberam propostas de trabalho pós-MBA a uma média salarial de 56 mil euros anuais.

balhadores-estudantes mulheres, especialmente quando têm filhos.” O percurso profissional dos alunos é variado e Tânia garante haver “cada vez mais pessoas de outras áreas”. “Há uma percentagem grande de engenheiros (46%) e de gestão e economia mas cada vez mais vemos candidatos de MBA com diferentes backgrounds como direito, comunicação social e ciências naturais”, observa. A directora de marketing e admissões do Lisbon MBA assume que as especificidades do programa de part-time, em horário pós-laboral,

COMO FINANCIAR O MBA EM ‘PART-TIME’ A propina do Lisbon MBA ascende a 17,500 ou 19,500 euros, dependendo da participação na viagem internacional, e é amortizável em prestações. O Lisbon MBA estabeleceu parcerias com diversos bancos que oferecem condições especiais de empréstimo a estudantes. As inscrições estão abertas on-line até 30 de Junho. Mais informações em www.thelisbonmba.com/part-time/financingyourmba.

fazem dele um produto “vocacionado para o mercado nacional e para pessoas que têm de estar em Portugal a trabalhar”, ainda que haja alguns estrangeiros, “mas vivem no País e a maioria fala portu-

guês fluentemente, embora a única língua exigida como requisito de entrada seja o Inglês.” Também neste caso é mais frequente o financiamento do MBA pelas empresas que os alunos representam.

FLORBELA MORAIS “É um desafio profissional, mas acima de tudo pessoal, apaixonante. Ao enfrentar as adversidades que nos surgem durante o MBA aprendemos a lidar com as diversas provas do dia-adia. Tem uma componente académica fortíssima em qualidade e uma elevada exigência para com os alunos, nunca descurando as ‘soft skills’ essenciais para quem pretende ser um líder de amanhã. The Lisbon MBA mostra que as nossas capacidades vão muito além do que imaginávamos, fazendo de nós mulheres e homens melhores e mais aptos para enfrentar novos desafios.”

ANTÓNIO BRUM “Tem sido uma das experiências mais gratificantes que vivi até hoje e marcará para sempre a minha vida profissional e pessoal. A sua excelência é caso único em Portugal. Aborda a formação do executivo de topo de uma forma holística, proporcionando, além da completa formação académica, com os mais prestigiados Professores nacionais e estrangeiros, um conjunto de módulos adicionais que desenvolvem competências essencias à liderança. Quem sai deste programa, fica muito mais resiliente, fica literalmente preparado para enfrentar tudo.”

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• 12 meses intensos • Professores de prestígio internacional • Período de imersão no MIT Sloan, Boston • Estágio profissional integrado • Desenvolvimento Pessoal • Apoio na gestao de carreira

Início das aulas Janeiro 2011 Candidaturas até 31 de Outubro de 2010


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