“Vanitas vanitatum...”, as vaidades das vaidades, olhar para o crânio como forma e construção de retratos, essa é uma das premissas deste trabalho. O crânio, a partir de radiografias que são interferidas e recodificadas por intermédio de ações, um índice de representação por meio de placas radiográficas que, por camadas de tintas, tentam reconstruir um rosto que ali não se apresenta mais, uma face ausente. O retrato supõe uma tradução fiel e, de certa forma, radiografias são uma representação fiel do corpo, porém de uma forma mais direta e, além disso, revelam outros aspectos do retratado, interiores e reais, adivinhando o que se esconde. Essas radiografias possuem uma impressão do corpo humano, um resquício de uma face que foi decomposta a um estado que revela os ossos desse indivíduo.
“V” produzido por Thiago Fernandes e que faz parte de uma série de trabalhos relacionados à pesquisa em torno da representação da morte, retratos e brevidades da vida.
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