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Referências Bibliográficas......................................................................................................................45

4.1.3. Área de Proteção Permanente (em Km²) Essa variável foi obtida por meio de um “buffer” de 200 metros em torno dos principais cursos hídricos e massas de água (que apresentavam nomenclatura na tabela de atributos) do Estado de São Paulo, somados a um “buffer” de 50 metros em torno dos cursos hídricos secundários (que não apresentavam nomenclatura na tabela de atributos, mas são fundamentais para a alimentação hídrica e existência dos cursos principais), e adicionados aos polígonos das Unidades de Conservação de Proteção Integral demarcadas em âmbito municipal, estadual e federal, e, conforme o código florestal, as regiões que apresentam declividade acima de 45% ou uma altimetria superior a 1800 metros. Por fim, essa geometria resultante foi interseccionada com os polígonos referentes aos municípios do Estado de São Paulo, e calculado sua área pela ferramenta “cálculo de geometria”. A partir dessa variável é possível avaliar a quantidade de áreas dentro de cada município que apresentam uma fragilidade ambiental e/ou que precisam ser protegidas e renaturalizadas caso tenham sofrido alguma ação humana.

4.1.4. Área de Cobertura Vegetal Nativa Remanescente (em %) Esse dado foi obtido integralmente por meio do site DataGeo, que apresenta inúmeros dados ambientais do Estado de São Paulo. E a partir dessa variável inversa, e possível notar o quão desmatado foi cada município paulista, levando em conta que quanto maior sua cobertura vegetal original, menos antropizado o local foi e mais fácil para o processo de uma possível renaturalização.

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4.1.5. Área Desmatada entre 2017-2021 (em Km²) Esse dado foi obtido por meio da soma dos polígonos de áreas desmatadas fornecidos pelo site DataGeo dos anos de 2017, 2018, 2019, 2020 e 2021, e posteriormente interseccionados com os polígonos referentes aos municípios do Estado de São Paulo, e calculado sua área pela ferramenta “cálculo de geometria”. Por meio dessa variável é possível constatar quantitativamente a situação atual de cada município nessa temática, identificando quais apresentam uma maior quantidade de áreas degradadas ambientalmente.

4.1.6. Área Urbanizada dentro da Área de Preservação Permanente (em Km²)

Essa variável composta foi gerada pela equipe interseccionando os mapas referentes a Área Urbanizada e a Área de Preservação

Permanente, sendo posteriormente, as áreas obtidas, interseccionadas com os polígonos referentes aos municípios do Estado de São Paulo, e calculado sua área pela ferramenta “cálculo de geometria”. Por meio dessa variável é possível identificar a quantidade de área urbanizada, e na maioria das vezes, impermeável, dentro das APPs de cada município, se justificando a partir da premissa de que a impermeabilização do solo e a proximidade das cidades às áreas que representam alguma fragilidade pode proporcionar riscos, como inundações, deslizamentos, etc. 4.1.7. Área Desmatada entre 2017-2021 dentro da Área de Preservação Permanente (em Km²) Essa variável composta foi gerada pela equipe interseccionando os mapas referentes a Área Desmatada entre 2017-2021 e a Área de Preservação Permanente. Posteriormente, as áreas obtidas foram interseccionadas com os polígonos referentes aos municípios do Estado de São Paulo, e calculado sua área pela ferramenta “cálculo de geometria”. Por meio dessa variável é possível identificar a quantidade desmatada dentro das APPs por município, uma vez que a área em que há a retirada da cobertura vegetal dento dessas delimitações de preservação podem acarretar problemas ambientais mais intensos.

4.1.8. Residências sem Atendimento à Coleta e/ou Tratamento de Resíduos no ano de 2013 (em %) Esse valor foi obtido finalizado a partir de dados fornecidos pela ANA (Agência Nacional de Águas) e por meio deste, pode-se nortear a quantidade relativa de resíduos que são despejados, na maioria das vezes, em curso d’água sem o seu devido tratamento, e consequentemente poluindo as águas superficiais e subterrâneas e, assim, diminuindo a qualidade hídrica desse município, e dos que se encontram a jusante do mesmo.

4.1.9. População Municipal em 2010 Essa variável foi obtida integralmente a partir dos dados presentes no site da Fundação Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados) e a partir dela é possível estabelecer um parâmetro atual para essa questão, bem como atuar como um elemento de relação com outras variáveis para obter valores proporcionais para cada município.

4.1.10. Taxas Geométricas de Crescimento Anual da População entre 1980-2021

Os dados referentes às Taxas Geométricas de Crescimento Anual dos intervalos de 1980-1991, 1991-2000, 2000-2010 e 2010-2021 foram extraídos do site da Fundação Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados) e a partir dos mesmos, foi possível construir um índice de evolução histórica por meio das médias dessas taxas gerando um valor que reflete ao crescimento populacional de cada município, tendo em vista que o crescimento populacional demandaria uma expansão da área urbanizada do município, alterado ainda mais as dinâmicas naturais destes.

4.1.11. População Municipal em 2010 que vive dentro da Área de Preservação Permanente

Essa variável foi obtida por meio da intersecção do mapa em shapefile dos setores censitários do Estado de São Paulo com a respectiva população fornecida pelo censo do IBGE de 2010, com o mapa de Áreas de Preservação Permanente confeccionado. Em seguida foi calculado a área remanescente dessas geometrias por meio da ferramenta “cálculo de geometria”, assim por meio da seguinte expressão foi obtida esta variável:

����ú���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� = (����ú����������������������������������������������������������������������������������������������������������������)∗(Á������������������������������������������������������������) Á������������������������������������������������������������

No entanto, tendo em vista que a equipe optou por trabalhar com dados por municípios, se tornou inviável para esta única variável utilizar os dados por setor censitário, então, para este caso foi somado manualmente o valor obtido de todos os setores de um mesmo município para obter a população municipal total que vive dentro das Áreas de Preservação Permanente.

Essa variável se torna fundamental para estimar a quantidade de pessoas que vivem em áreas que possam apresentar riscos à ocorrência de fenômenos naturais, bem como a população que será removida e realocada em outro local pela Equipe de Desconcentração Urbana, para o processo de renaturalização das APPs e dos cursos hídricos.

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