Projeto mesa

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ESCOLA SUPERIOR DE DESENHO INDUSTRIAL

DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE PRODUTO I PROFESSORES SYDNEY FREITAS E LUCY NIEMEYER GRUPO: ANA CLARA, CAROLINA MENEZES, DANIEL ROCHA, LUIZA BANDEIRA E THIAGO DIAS.


INTRODUÇAO Ao “Grupo 1” coube, a partir de um sorteio feito em sala de aula, centralizar sua pesquisa em torno de um setor específico, o de móveis. Naturalmente, o material envolvido no projeto foi a madeira, sem maiores especificações. Em um primeiro momento, foi dada a tarefa de se entrar em contato com diversas empresas do setor moveleiro e de marcenaria, fossem pequenas ou médias. Através do catálogo da FIRJAN, o grupo chegou à 3 empresas cujos perfis eram interessantes. Ao tentar marcar a visita técnica, porém, apenas a Academia da Madeira, de pequeno porte, foi receptiva. Localizada em Jardim Gramacho, na baixada fluminesnse, e muito próxima ao lixão, a empresa contava com uma pequena área administrativa anexada à um grande galpão, que somava uma área de aproximadamente 450m² e empregava entre 10 e 15 funcionários.

Quanto à produção, a Academia da Madeira, se enquadrava no setor de móveis sob medida, o que de certa forma dificultou o trabalho do grupo, que ao final da primeira fase da pesquisa optou por pensar em um projeto voltado para a produção em série, uma vez que a empresa não produzia uma linha própria, muito menos seguindo padrões constantes, já que cada cliente tinha suas próprias necessidades. O material dominante na produção era o MDF, que trazia alguns beneficios, principalmente em relação a redução dos custos de produção para a empresa. Os equipamentos e processos eram simples, nenhum deles totalmente automatizados, e em muito lembravam os equipamentos que estão disponíveis na oficina da ESDI. Toda

a produção precisava de algum nível de acabamento manual ao final do processo. Assim, o grupo pensou, em um primeiro momento, projetar uma bancada de marceneiro, voltada para otimizar a produção interna da empresa, tal como uma “estação de trabalho”. Porém, dificuldades de comunicação e locomoção entre o grupo e a empresa forçaram o abandono dessa idéia inicial.


CONCEITO Ainda partindo da idéia de se fazer uma mesa que aplicasse os materiais, processos e técnicas utilizados pela Academia da Madeira, porém sem ter mais a intenção de se criar uma estação de trabalho, o Grupo 1 começou o desenvolvimento do projeto de uma mesa voltada para o ambiente doméstico. Depois de algumas sessões de brainstorm, foi determinado um conceito que existiria para reforçar o aspecto funcional e formal da mesa. Esse conceito foi também fruto de usar a própria vivência cotidiana da esdi e a vontade de solucionar problemas pertinentes ao estudante de design comum e profissionais de outras áreas relacionadas. Portanto, era essencial que fosse uma mesa leve, que pudesse ser posta sem problemas na maioria dos ambientes doméstiscos; tivesse espaços que organizassem, separassem e guardassem materiais; contasse com áreas livres que não atrapalhacem o fluxo de trabalho. Como elemento-chave, um sistema que integrasse mesa de luz, mesa de corte e prancheta de desenho reclinável. Quanto à forma, pensou-se em uma solução angulosa e plana, mas que ao mesmo tempo tivesse algum tipo de apelo estético que a diferenciasse de mesas de desenho comuns já existentes no mercado. Após novas pesquisas e brainstorms, o grupo chegou em uma forma que gira em torno de uma simetria e da repetição de um mesmo ângulo em diversas partes da estrutura, ao mesmo tempo que há uma quebra de ritmo proporcinada por esses mesmos elementos, na região dos pés.


APROFUNDAMENTO Já sabendo aonde se queria chegar, tendo esclarecido o conceito e se aproximado da forma desejada, começou-se a pesquisar, através da orientação dos professores, como o fator humano influenciaria e modificaria o projeto, que ainda estava em um campo muito teórico e abstrato. Foram feitos estudos de usabilidade, para entender como um estudante comum se movimentava pela mesa, até onde seus braços alcançavam e quais eram os movimentos e direções mais comuns e naturais que o corpo tendia a executar. Nessa fase também foi estabelecida a altura dos pés da mesa, e também verificou-se como funcionaria uma real disposição de objetos espalhados por toda a extensão do que viria a ser o nosso projeto.


DESENVOLVIMENTO Tendo o conceito em mente, comeรงou-se uma nova fase no trabalho, que era a de se representar grafica e espacialmente o nosso objeto. Utilizando de programas de modelagem 3D, como o Solid Works, foi criado um modelo que correspondesse aos esboรงos.


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