SEEING AND READING - DOWNLOAD

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ING

SEE READ

AND


«THE COMPUTER CAN COMBINE WORDS AND PICTURES SO EASILY BECAUSE BOTH ARE REPRESENTED IN THE SAME BINARY CODE. THE DIGITALIZATION OF IMAGES INEVITABLY STRIPS AWAY THEIR CONTEXT AND ALLOWS THE MACHINE, OR RATHER ITS PROGRAMMER, TO DEFINE NEW CONTEXTS. […] IN ELECTRONIC WRITING, THEN, PICTURES AND VERBAL TEXT BELONG TO THE SAME SPACE, AND PICTURES MAY CROSS OVER AND BECOME TEXTUAL SYMBOLS. […] ON THE SCREEN AS ON MEDIEVAL PARCHMENT, VERBAL TEXT AND IMAGE INTERPENETRATE TO SUCH A DEGREE THAT THE WRITER AND THE READER CAN NO LONGER SAY WHERE THE PICTORIAL SPACE ENDS AND THE VERBAL SPACE BEGINS

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3 Hoje o mundo digital apresenta-nos com grande ímpeto a possibilidade de unir texto e imagem de uma forma quase perfeita, pois tudo aquilo que nos é apresentado num ecrã digital, é codificado por natureza, num código base, capaz de representar uma fotografia, um símbolo, um texto etc. O objectivo do grupo passou por mostrar através de 3 exercícios, a possibilidade do texto se tornar em imagem, e como a imagem pode ser simultaneamente texto. Deste modo é quebrada esta ponte, e é criado um elo de ligação, impossível de ser discutido devido à sua raiz.

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“Seeing and Reading” sugere a relação entre livro e leitor, onde se observam imagens e lêem textos. Esta atitude é inversa quando falamos do computador. A nova plataforma permite-nos criar estruturas mais ricas e dinâmicas.Nesta altura já não falamos de um leitor mas sim de um utilizador que manipula a informação presente no ecrã. Neste suporte tudo o que vemos é um conjunto de píxeis, mas aprendemos gradualmente a ver nele texto, símbolos e imagens, e a lê-los de forma diferenciada mas adaptada ao facto de tudo isto se apresentar da mesma forma perante os nossos olhos.

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Desta forma, o grupo pretendeu através do conceito window, esclarecer esta nova forma de o utilizador encarar o texto, e consecutivamente criar uma nova forma de interacção que até então o objecto impresso seria incapaz de proporcionar. Fala-se do conceito window, como: “algo que demarca um determinado espaço textual e verbal e/ou gráfico, de um espaço bidimensional indefinido. Espaço de escrita electrónico como um acumular de planos de escrita bidimensionais que podem ser navegaveis à vontade do leitor (tanto a janela como o seu conteúdo são infinitamente ajustáveis de acordo com o desejo do escritor). A nova opção de aumentar, fazer um «scroll» e de se movimentar para todos os lados dentro da janela do processador de texto possibilita ver que o texto não está simplesmente “colado” na janela. Tanto o texto como a janela são mutáveis e dinâmicos, podendo ser configurados infinatamente (no entanto nenhuma configuração é permanente).”

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«READING THE ATTENTION TO TE READERS MU LINEAR PRE TWO-DIMENSIONAL

THEY C IN THE CONVENTIONAL ILLUSTR

ELECTRONIC READERS READING, OR RATHER T VERB


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COMPLEX ELECTRONIC PAGE DEMANDS AN EXT, IMAGE, AND THEIR RELATIONSHIPS. UST MOVE BACK AND FORTH FROM THE ESENTATION OF VERBAL TEXT TO THE L FIELD OF ELECTRONIC PICTURE WRITING. […] CAN READ THE ALPHABET SIGNS L WAY, BUT THEY MUST ALSO PARSE DIAGRAMS, RATIONS, WINDOWS, AND ICONS. […] S THEREFORE SHUTTLE BETWEEN TWO MODES OF THEY LEARN TO READ IN A WAY THAT COMBINES BAL AND PICTURE READING. »

Como sugestão a minha proposta, visa à exploração desse espaço para além do seu carácter infinito, e da luta perante o espaço conservador e definido por padrões associados à impressão. Talvez deveria pensar-se no valor da

tipografia (tão explorado pelo grupo) como constructor de identidade da página e do ecran, e até que ponto essas ligações oferecem ao utilizador uma mais valia nos novos meios de dessiminar uma mensagem.


«AUDIENCES HAVE BEEN READING UNSTABLE TEXT FOR DECADES IN THE FORM OF THE SUBTITLES IN MOTION PICTURES. THE DIFFERENCE IS THAT THE COMPUTER ALLOWS ANY WRITER TO PLAY WITH THE MOVEMENT OF TEXT AND GIVES THE WRITER A FREER SPACE FOR SUCH EXPERIMENTATION.”

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«IN THE CURRENT GENERATION OF MACHINES, FOR EXAMPLE, THE SO CALLED “WINDOW” IS THE DEFINING FEATURE OF COMPUTER TYPOGRAPHY. A COMPUTER WINDOW IS A FRAMING DEVICE: IT MARKS OUT A SPACE FOR A PARTICULAR UNIT OF VERBAL TEXT, GRAPHICS OR BOTH, AND IT FRAMES THE WRITER/READER’S VIEW OF THAT SPACE, WHICH IS AN INDEFINITE TWO-DIMENSIONAL PLANE. THE WINDOW MAY SHOW ONLY A PORTION OF THE PLANE AT A TIME, BUT OFTEN THE VIEW IN THE WINDOW CAN BE ADJUSTED OR SCROLLED TO REVEAL OTHER PARTS.»

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7 Uma das referências que deixo, é o texto de “The Birth of the User”, onde nos fala da ambiguidade, das diferentes plataformas, e do processo interactivo dos novos meios consequente valor da tipografia nesses meios.

“HOW TEXTS ARE USED BECOMES MORE IMPORTANT THAN WHAT THEY MEAN. SOMEONE CLICKED HERE TO GET OVER THERE. SOMEONE WHO BOUGHT THIS ALSO BOUGHT THAT. THE INTERACTIVE ENVIRONMENT NOT ONLY PROVIDES USERS WITH A DEGREE OF CONTROL AND SELF-DIRECTION BUT ALSO, MORE QUIETLY AND INSIDIOUSLY, IT GATHERS DATA ABOUT ITS AUDIENCES.”

ELLEN LUPTON


II - FBA. U &M

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A

“Seeing and Reading”, uma instalação de Marta Rocha e Tomás Gouveia que visa responder e explorar conceitos presentes no livro “Seeing and Writing”, de Jay Bolter, que introduz as duas principais plataformas de leitura:o livro e o ecrã do computador.

DOWNLOAD DC - 3º ANO TIAGO FRANCEZ - 4798

REFERÊNCIAS: MCLUHAN, Marshall // «The Gutenberg Galaxy: The Making of Typographic Man» LUPTON, Ellen // «The Birth of the User» em “Thinking with Type” LUDOVICO, Alessamdro // «Paper and Pixel, The Mutation of Publishing»


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