Entrevista de Paulo Borges - director geral da Flying Tiger à HipereSuper

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entrevista

10-11 Entrevista:Hipersuper

31/03/2017

11:41

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abril 2017

A insígnia dinamarquesa de bazar ligeiro Flying Tiger Copenhagen opera 27 lojas no País e já

fechou a localização para mais seis lojas. Cada ponto de venda tem uma dimensão média de 250 metros quadrados, um investimento de cerca de 250 mil euros

Tiger abre 6 novas lojas em 2017 Rita Gonçalves

to total ronda os 1000 euros por metro quadrado.

mailto:rgoncalves@hipersuper.pt photo: Frame It

As lojas são próprias ou operadas em franchising? Todas as lojas são operadas diretamente, não temos franchising. A empresa em Portugal foi criada num regime de joint venture, 50% do capital pertence à casa mãe e os outros 50% pertence a um sócio local.

P

aulo Borges, fundador e diretor-geral da Tiger, faz um balanço dos quatro anos de atividade da insígnia em Portugal e revela os planos para fazer crescer a cadeia de bazar ligeiro este ano. A insígnia dinamarquesa de bazar ligeiro Flying Tiger Copenhagen chegou a Portugal em 2012, pela sua mão e hoje opera 27 lojas no País. Quais os principais marcos da empresa ao longo destes quatro anos de atividade? A abertura das primeiras lojas foi muito importante, foi o primeiro contacto com o cliente em Lisboa e no resto do País, foi o momento de perceber qual a aceitação da marca pelo consumidor português. Desde então temos estado em crescimento acelerado, já estamos presentes de Norte a Sul do País, não só no litoral mas também no interior. Como nasceu a ideia de trazer uma insígnia dinamarquesa para o nosso País? Quanto tempo levou o projeto a sair do papel? Foi rápido. Do nosso lado a decisão estava tomada porque o conceito era exatamente aquele que queríamos trazer. Do lado da Zebra, a casa mãe, rapidamente ficaram rendidos ao potencial do nosso País. Depois disso, foi a missão de encontrar a primeira loja. Um processo que levou aproximadamente seis meses. Mudaram, entretanto, o nome da empresa para Flying Tiger Copenhagen. Porquê? A Tiger chegou a Portugal em 2012 e, desde então, encontra-se numa acele-

Paulo Borges,

diretor-geral da Flying Tiger Copenhagen

rada expansão, não só a nível nacional, como mundial. Neste crescimento demos conta da incompatibilidade da marca Tiger em alguns países onde se pretendia instalar, isto levou à mudança do nome de Tiger para Flying Tiger Copenhagen em todo o mundo. Que estratégia delinearam para fazer crescer o negócio este ano? Vamos continuar a consolidar o negócio já existente, apostando muito no capital humano, queremos continuar a fazer crescer as equipas, com formação e planos de carreira, entre outros. Vamos também continuar a melhorar os sistemas informáticos, apostando em novas ferramentas que vão facilitar o crescimento e o dia a dia. Mantêm a intenção de abrir dez novas lojas por ano? Qual o plano de expansão para 2017? 2017 vai continuar a ser um ano de expansão, no mínimo vamos abrir seis lojas, as localizações já negociadas.

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São localizações premium que já estamos a negociar há bastante tempo. Além destas pode eventualmente surgir alguma outra, mas o importante este ano é consolidar o negócio existente e abrir estas seis lojas. Quais as regiões contempladas no plano de expansão? A expansão privilegia shoppings ou espaços de rua? Somos uma marca que tradicionalmente opera em lojas de rua. Em Portugal, poder crescer em lojas de rua é mais limitado, uma grande parte das ruas de comércio das principais cidades estão praticamente mortas. Acredito que o comércio de rua vai voltar mas é algo que vai levar o seu tempo. Por agora, vamos continuar a expandir como temos feito, num mix de shoppings e lojas de rua. Qual a dimensão média das lojas? E o investimento médio por cada abertura? A dimensão média de cada loja são os 250 metros quadrados e o investimen-

Como fazem a seleção do sortido à venda em loja? O critério de seleção do sortido em cada loja depende do tipo de cliente, ajustamos a oferta ao cliente. Ou seja, temos as campanhas alinhadas em todo o mundo, o mesmo produto é lançado em simultâneo nos 30 países onde estamos presentes, mas a profundidade da campanha em cada uma das categorias depende do cliente de cada loja. Quais os perfis de consumidores da Tiger? O perfil do nosso consumidor é dos oito aos 80, homem ou mulher. Queremos que se divirtam a comprar e temos produtos para todos. Parece um chavão, mas é a verdade! Quantos trabalhadores empregam em Portugal? Ao dia de hoje, somos uma equipa de 325 pessoas. Este ano vamos continuar a crescer e devemos chegar às 400 pessoas. Qual a faturação da Tiger Portugal em 2016? Qual a evolução estimada este ano? Continuamos a crescer de uma forma bastante acelerada, terminámos o ano perto dos 16 milhões de euros. Este ano esperamos um crescimento idêntico e terminar perto dos 20 milhões de euros. H


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