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Como novos empreendimentos culturais ajudam a transformar a cidade
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Um vídeogame da altura de um prédio da Avenida Paulista.
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Ordem ao caos
Circulando em SP
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Loja de interessantes artigos de segunda mão, a Caos organiza uma filial nos Jardins.
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Arte 52 Quer conhecer uma residência ao
Telefones e endereços essenciais para o turista na cidade. O melhor da Time Out São Paulo online e nas redes sociais.
estilo modernista? Visite a mostra em cartaz na Casa de Vidro, onde morou a arquiteta Lina Bo Bardi.
Radar
Cinema Após comandar a abertura da
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Tata Amaral
A cineasta paulistana fala sobre os reflexos atuais da ditadura militar e sobre seu novo filme, Hoje.
A chegada de bares, restaurantes, clubes e cias. de teatro podem mudar o perfil de regiões desvalorizadas da cidade.
Olimpíada, o cineasta Danny Boyle volta aos filmes com Em Transe.
Gay 59 Tem drag queen no Terça Insana.
14 a cap
Comes & Bebes Restaurantes 24 As cervejas artesanais brasileiras
divulgação
São Paulo em transformação
Cidade geométrica O urbanismo paulistano vira arte do coletivo AVAF
costumam caprichar nos rótulos. Conversamos com Randy Mosher, o designer por trás de vários deles.
Bares & Cafés
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Música & Noite
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Teatro & Dança
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O Melhor do Rio
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Caetano Veloso, Ziggy Marley e os portugueses do The Gift desembarcam em São Paulo.
Fãs de Milton Nascimento não podem perder o musical que homenageia o cantor e compositor.
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Depois do ceviche, chegou a vez dos sanduíches típicos peruanos.
Design da capa Bia Gomes
Divulgação
Nossa capa na versão em inglês
fabio caffe/divulgação
Dois novos museus chegam para impulsionar a cena artística carioca.
Show encenado Milton Nascimento – Nada Será como Antes está em cartaz
Casa Daros Imenso acervo no Rio
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Em perspectiva
Atari gigante Pense em uma partida de vídeogame em uma tela de 3 mil m2, em plena Av. Paulista. Foi o que aconteceu entre 25/3 e 7/4, quando a mostra interativa Play! tomou a fachada do prédio da Fiesp, onde, desde dezembro, estão instaladas mais de 100 mil lâmpadas de LED. Usando tablets, os pedestres disputavam Pac-Man e outros jogos dos anos 1970 e 80.
josé cordeiro/spturis
Vai na minha A cidade particular da equipe da Time Out Sempre que o relógio permite, gosto de espiar as ruas do Centro por volta das 7h, antes do movimento apressado dos trabalhadores. Contemplo a arquitetura da região, do neoclassicismo do Teatro Municipal à mistura do Vale do Anhangabaú, passando pelo esplendor do Viaduto Santa Ifigênia e a fachada alemã do Mosteiro de São Bento. A luz matutina reforça a tonalidade rosa do Edifício Martinelli, que permite visitas a sua cobertura (prediomartinelli.com.br). Encerro a caminhada no Café Martinelli Midi, abaixo do edifício. Fabiana Caso, editora online (Português). Café Martinelli Midi. R. Libero Badaró, 508, 3104-6825. cafemartinellimidi.com.br 6 timeout.com.br Abril 2013 200 PULSA SP_Bia5ABR.indd 6
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DIVULGAÇÃO
TIME OUT entrevista
Herança de todos nós A cineasta Tata Amaral conversa com Marina Monzillo sobre o filme Hoje, em que um casal expia os efeitos da tortura sofrida por eles durante o regime militar
O
período em que o Brasil viveu sob o regime militar (1964-1985) já rendeu muita história no cinema nacional. O que É Isso Companheiro? (1997) e O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (2006) são alguns exemplos. Mas, Hoje, de Tata Amaral, apesar de ter os anos de chumbo como mote, fala sobre o presente, como o título deixa explícito. Vera (Denise Fraga) compra um apartamento com o dinheiro que recebeu de indenização do Estado pelo desaparecimento de seu companheiro, o militante político Luis (o uruguaio César Troncoso), durante a ditadura. No dia em que ela se muda, esse marido que ela procurou por quase 30 anos retorna.
É o segundo romance de Fernando Bonassi que a diretora transforma em filme. Um Céu de Estrelas (1997) também era baseado em um livro do escritor paulista. E assim como naquela sua estreia em longas-metragens, a diretora de 53 anos roda todas as cenas dentro do mesmo ambiente. Além do casal, apenas os carregadores da mudança e uma vizinha circulam por lá, mas não interferem no reencontro. Tata Amaral recebeu a Time Out São Paulo em sua produtora, na Vila Madalena, para uma conversa sobre cinema, política e sua relação com São Paulo, cidade onde nasceu, mora e filma. Hoje é uma história de amor? Sim, é também sobre o luto e a possibilidade de reencontrar alguém que você amou muito. O filme
é muito pessoal para mim porque eu perdi meu companheiro, o pai da minha filha, quando tinha 19 anos. Não foi um caso de desaparecimento político, mas como seria bom poder falar algumas coisas que não foram ditas. Eu trago isso comigo até hoje. O filme fala do período da ditadura, mas se passa no presente. Você quis deixar isso claro quando escolheu a palavra ‘hoje’ como título? Exatamente. A tese do filme é que o nosso passado, por mais que a gente queira esconder embaixo do tapete, continua atuando. O Brasil, por exemplo, não lidou com os torturadores como o Chile e a Argentina lidaram. Nós os anistiamos. Por isso, continuamos praticando e aceitando a tortura em nossa sociedade. Na Argentina, não se mata centenas de pessoas nas periferias. Hoje tem uma
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NÃO PERCA A EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL DE CAO GUIMARÃES, EM CARTAZ NO ITAÚ CULTURAL. Cao Guimarães, um dos nomes brasileiros de maior expressão no cruzamento entre o cinema e as artes plásticas, numa exposição que reúne fotografias, instalações, vídeos e filmes, resultado de duas décadas de intensa produção.
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TIME OUT entrevista
particularidade em relação aos outros filmes que falam desse tema, não é um flashback, o passado vem à tona em função do hoje. Esse não é um papel óbvio para Denise Fraga. Por que pensou nela? Foi uma intuição. Tinha um painel de fotos de possíveis atrizes. A carinha dela ficava olhando para mim. E ela é uma grande atriz cômica, tem um timing muito bom e também é corajosa, dedicada, generosa. Ela trouxe uma Vera muito mais amorosa do que eu podia imaginar. Em qual cena fica mais claro esse lado amoroso que a Denise trouxe para o personagem? Há uma cena em que o ator pergunta: “Se eu reaparecesse, o que você faria? Teria de devolver o apartamento. E você nunca teve uma casa própria. E agora?” Ela não fala nada, mas você vê tudo. Qual é o desafio de filmar o tempo todo em um apartamento? O desafio é tornar o espaço fechado interessante a cada momento e permitir ao espectador ir descobrindo esse ambiente. Por conta disso, o apartamento acaba se tornando um personagem. Desde o começo, no projeto de Hoje, havia uma foto do Edifício Louvre, no Centro de São Paulo. Quando finalmente tivemos dinheiro para fazer o filme, depois de muito procurar, resolvemos olhar o Louvre e esse apartamento enorme estava disponível. Encaramos o aluguel, caríssimo, porque o tamanho permitia que lá fosse também nossa base de produção.
A coincidência do filme estar sendo lançado agora, depois das primeiras ações da Comissão da Verdade terem destaque na
‘O filme é muito pessoal para mim porque eu perdi meu companheiro quando tinha 19 anos’ imprensa, ajuda o filme? Eu espero que sim. O filme aborda o papel da Comissão da Verdade, que é trazer à luz os acontecimentos. Um país em desenvolvimento não consegue avançar sem iluminar, identificar, e analisar o que aconteceu. Porque a gente vê na televisão o policial levar o pobre para um beco e atirar. Ele faz o mesmo que outro fazia há 40 anos. Quais são suas recordações pessoais dos anos da ditadura? Eu tinha quatro anos quando houve o golpe. Eu lembro das paradas militares na Avenida Nove de Julho. Era um acontecimento. Na escola, hasteava a bandeira, cantava o Hino Nacional e havia um interventor. Mais tarde, comecei a ouvir histórias
ding musa/divulgação
divulgação
Teve contato com pessoas que viveram essa indefinição sobre o desaparecimento de um parente nas mãos dos agentes da ditadura? Tive. Durante a pesquisa acabei fazendo um outro filme sobre o tema. É uma minissérie, Trago Comigo, que passou na TV Cultura e agora vou transformar em longa-metragem. É uma ficção misturada com realidade e vários parentes de desaparecidos
foram entrevistados. Eles viveram um estado de suspensão, de falta de concretude da perda. Teve um pai que enterrou um terno. Ele estava para morrer e disse que precisava ritualizar, viver o luto do filho. E existem questões práticas: uma mulher não pode se casar novamente, porque ela não é viúva oficialmente. Os filhos menores de idade não podem viajar porque não têm autorização de pai ou certidão de óbito para apresentar. Você não pode vender o carro ou o apartamento que tem com a pessoa porque precisa da assinatura dela.
Dramaturgia concentrada Tata dirige César Troncoso e Denise Fraga no cenário único de Hoje
de que tinham arrancado as unhas de fulano na cadeia, esse tipo de coisa. Meu primo teve uma namorada cuja família teve de sair do país. Mas você fez parte de uma organização de esquerda, não é? Isso foi em um outro momento, no final dos anos 70, época do movimento estudantil. Porque houve o golpe em 1964, e o AI-5 em 1968, que ferrou geral. Até 1974, foram anos horríveis, quando todo mundo morreu ou sumiu. Meu envolvimento foi em 1976, quando eu estava no colegial. Participei de grandes passeatas promovidas pelo movimento estudantil, tomávamos a cidade. Qual é o seu envolvimento na política hoje? Nenhum. Voto no PT porque estão distribuindo renda e estamos finalmente saindo da era Truman. Aquele plano Marshall que permitiu os Estados Unidos chamarem para si a reorganização do mundo pós-Guerra, tornando as economias latino-americanas ainda mais dependentes, isso está se transformando só agora. E os governos latino-americanos são sistematicamente denegridos por isso, inclusive o [presidente da Venezuela Hugo] Chávez. Como foi sonhar em fazer cinema no início dos anos 1990, quando a produção nacional praticamente não existia? Eu era cinéfila e escolhi a faculdade de cinema. Para a família, foi como dizer que ia virar marciana, não era uma profissão. Nessa altura, já tinha uma filha, era viúva. Foi um desafio viver desse trabalho que não era reconhecido. Sempre vivi com muita dificuldade. Fiz publicidade e até assistência de figurino. Minhas finanças eram um caos, nunca sabia o que seria o mês que viria. Até hoje tenho apenas uma geladeira e um computador meus, não acumulei bens. Meu patrimônio são os filmes. Com tantos anos de carreira, diria que desenvolveu um estilo Tata Amaral? Tenho um foco em personagens, não em peripécias, apesar de amar filmes de ação. E os meus filmes têm elementos de suspense e de erotismo. Como você enxerga a produção cinematográfica brasileira hoje? Estamos construindo uma cinematografia muito poderosa e está havendo investimento, o que é muito importante. E agora temos a Lei da TV Paga. Há anos eu vejo na Europa cineastas que vivem de produções independentes para a televisão. É comum classificarem São Paulo como uma das cidades mais feias do mundo. Como uma cineasta que filma aqui, o que pensa disso? São Paulo não preserva sua memória e isso a torna feia. Bairros como Pinheiros e Vila Madalena, de casas art-déco, estão sendo destruídos. Esses imóveis deveriam ser tombados imediatamente. Embora você veja que há bela arquitetura, por exemplo, no Centro, não tem um planejamento. Minha família é paulistana desde 1640. Eu milito por São Paulo, fundei um grupo, Moradores de Pinheiros contra a Verticalização do Bairro. Mas como cineasta, dá para tirar poesia do caos.
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or toda a Inglaterra, o País de Gales e a Irlanda do Norte, há uma infinidade de coisas maravilhosas para ver e fazer que são de graça ou custam muito pouco, o que lhe dá a oportunidade de fazer tudo o que quiser.
Obras-primas que não têm preço, de graça
Desde a National Gallery (www.nationalgallery.org.uk), onde está “Girassóis” de Van Gogh, e da Wallace Collection (www.wallace collection.org), onde está o “O Cavaleiro Sorridente”de Frans Hals, ambas em Londres, até uma das melhores coleções de arte prérafaelita na Manchester Art Gallery (www.manchestergalleries.org). A maioria dos principais espaços de arte do Reino Unido é sempre gratuita, cobrando entrada apenas para algumas exposições especiais. A Tate Modern, a Tate Britain e a Tate Liverpool são de graça (www.tate.org.uk), e, na Escócia, o Glasgow Museum permite que você descubra o melhor da arte e do artesanato locais, além da nata da pop art britânica, com entrada gratuita (www.glasgowlife.org.uk). O mesmo vale para mostras de arte em todo o Reino Unido. No Baltic Gateshead, no nordeste da Inglaterra, por exemplo, as amplas salas de um antigo prédio industrial
são o dramático cenário para exposições de obras assinadas por artistas contemporâneos ousados (www.balticmill.com). Muitos museus e atrações no Reino Unido também são gratuitos. O National Museum of Scotland, em Edimburgo (www.nms.ac.uk), abriga um acervo fascinante de artefatos de culturas de outros cantos do globo e do mundo selvagem. O British Museum (www.britishmuseum.org), em Londres, também tem incríveis obras de arte e descobertas arqueológicas, muitas das quais datam de milhares de anos.
Arte ao ar livre
Por que não sair um pouco e andar pelo impressionante Yorkshire Sculpture Park, perto de Wakefield (www.ysp.co.uk)? Passeie pela linda paisagem e descubra obras de arte de nomes como Antony Gormley, Barbara Hepworth e David Nash por entre as árvores e nas colinas. Se estiver no País de Gales, o St Fagans National History Museum (www.museum wales.ac.uk) exibe uma coleção de arte e tecidos galeses, bem como um vasto terreno onde antigas sedes de fazendas, capelas, casas e lojas revelam centenas de anos da vida local. Atrações como essas são gratuitas, não importa quando você visitá-las.
Castelos e fortes antigos
Embora muitos castelos cobrem uma pequena entrada, você pode descobrir todo tipo de lugares incríveis na Grã-Bretanha sem gastar nada. Se estiver visitando a Escócia, as Aberlemno Sculptured Stones são apenas um dos destaques – grandes rochas esculpidas centenas de anos atrás mostram cenas de batalhas e caças. Veja informações sobre a localização das rochas e muitos outros locais incríveis no site www.historic-scotland.gov.uk. As fronteiras da Inglaterra com seus vizinhos apresentam muitos vestígios de grandes fortalezas antigas. Em Berwick-upon-Tweed, você pode ver o que restou do castelo medieval e suas fortificações, em torno da cidade atual (www.englishheritage.org.uk). No País de Gales, séculos de uma história empolgante deixaram maravilhosas ruínas de castelos onde se pode passear, em lugares como Ogmore, no Vale de Glamorgan. Comece sua aventura conferindo o site www.cadw.wales.gov.uk. Se for para a Irlanda do Norte, confira o site www.discovernorthern ireland.com, onde vai encontrar informações sobretodo tipo de sítios antigos e passagens secretas que contam histórias intrigantes –
como a do tesouro escondido de Finnis Souterrain, conhecido em Banbridge, Co Down, como “Binder’s Cove”.
Chique e barato
Vá às compras para encontrar pechinchas ímpares. Escolha ótimas roupas de segunda mão e itens colecionáveis vintage nos mercados de fim de semana e em lojas de desconto. No Reino Unido, a atual tendência chamada de “swishing” – reuniões em que se trocam roupas de grife em perfeito estado – fez a compra de verdadeiros tesouros de segunda mão (www.swishing.com) virar moda. Muitos pubs no Reino Unido agora vendem produtos vintage nas tardes de sábado, atraindo os mais descolados caçadores de pechinchas. Uma das feiras mais procuradas é a Judy’s Vintage Fair (www.judys vintagefair.co.uk), com eventos em todo o país. Para artesanato e roupas usadas, vá ao Old Spitalfields Market, no leste de Londres (www.oldspitalfieldsmarket.com), ou procure por antiguidades e roupas no Portobello Market, no oeste londrino (www.portobello market.org). Em Birmingham, o Rag Market (www.ragmarket.com) vende de tudo, desde tecidos até roupas chiques, a preços excelentes. Se estiver em Cardiff, passe uma
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manhã explorando as centenas de barracas no mercado vitoriano da St Mary Street (www.cardiffmarket.co.uk).
música contemporânea, desde bandas em ascensão até grandes lendas. No ano passado, por exemplo, Bob Dylan e Primal Scream estavam entre os grandes nomes do impressionante elenco. O Bestival, na Ilha de Wight (5 a 8 de setembro, www.bestival.net) é um dos festivais de fim de semana mais divertidos e tranquilos. Neste ano comemorando seu décimo aniversário com temática marítima, o Bestival promete shows ao vivo, baladas, artes e cabaré. O Latitude, em Suffolk, também é um dos preferidos por fãs de música de todas as idades (18 a 21 de julho, www.latitudefestival.com). Descubra animados eventos ao ar livre perto de você, não importa onde estiver na Grã-Bretanha. Confira o site www.efestivals.co.uk para novidades e informações sobre ingressos.
Entretenimento de primeira a preços mais baixos
Aprecie entretenimento ao vivo sem gastar muito. Muitos teatros oferecem ótimos descontos para alguns espetáculos durante a semana na baixa temporada, e também de última hora, no dia da apresentação, em ingressos que não foram vendidos. Encontre ótimas barganhas em ingressos de teatro, que chegam a custar apenas £10, no site www.visitbritainrw.eolts.co.uk. Lugares como o Nottingham Contemporary (www.nottingham contemporary.org) têm apresentações periódicas de jazz, e o Symphony Hall, em Birmingham, oferece apresentações de música folclórica, clássica e jazz em seu bar e café (www.thsh.co.uk). E por que não experimentar, de graça, a magia de uma tradicional sessão de ceilidh no Scottish Story Centre, em Edimburgo (www.scottishstorytelling centre.co.uk)?
Comendo na rua
A Grã-Bretanha apurou seu gosto por restaurantes realmente bons, mas a boa comida não precisa vir acompanhada de preços cinco estrelas. Quando fizer passeios na cidade, vá às barracas de comida dos mercados e feiras, onde tudo (de pratos tailandeses a doces de confeitaria) é preparado na sua frente – boas opções são o Guildhall Market, em Bath (www.bathguildhall market.co.uk) e o Greenwich Market, em Londres (shopgreenwich.co.uk). Diariamente, os mercados de rua, como o londrino Berwick Street Market, no Soho, têm barracas cheias de comidas deliciosas. No Grainger Market, em Newcastle (graingermarket.blogspot.co.uk), além de artesanato e roupas, há barracas onde você pode comprar bolos, pizzas e frutos do mar deliciosos, preparados na hora. Uma das feiras com localização mais bonita é o Edinburgh Farmer’s Market, organizado na praça em frente ao Edinburgh Castle (www.edinburghfarmersmarket.co.u k). Mercados como esse são o lugar perfeito para provar comidas regionais preparadas por moradores locais que sabem como elas devem ser apreciadas. As torres de bolos galeses fresquinhos no Swansea Market (www.swanseaindoormarket.co.uk), por exemplo, são um belo espetáculo.
Refeição cinco estrelas a preços baixos
Para refeições mais gourmet, os menus de almoço oferecem um gostinho dos melhores talentos gastronômicos britânicos sem a conta
Cantando na Chuva
Irlanda do Norte (www.hini.org.uk). pesada de um jantar, até mesmo em restaurantes de chefs com estrelas no Muitos albergues têm quartos privativos para famílias e casais, e guia Michelin. Muitos dos restaurantes de Gordon Ramsay têm são muito mais baratos do que ficar em um hotel. menus especiais de três pratos por apenas £20-£30. Até mesmo no Viagem de baixo custo Restaurant Gordon Ramsay, em Para manter a espontaneidade e Chelsea, que atingiu a excelência de três estrelas no Michelin, você pode se gastar menos na viagem, reserve um dos muitos pacotes do BritRail, que dar de presente três pratos por £45 têm preços com tudo incluso e por pessoa (www.gordon permitem flexibilidade e opções ramsay.com). variadas de turismo. Você pode Para ter outro ponto alto selecionar por quanto gastronômico durante tempo precisará do sua estada, reserve um passe (de dois dias a almoço no lindo Le um mês, ou mais) e Manoir aux escolher se quer Quat’Saisons, hotel e explorar o país inteiro restaurante de Você pode ou apenas uma região. Raymond Blanc perto descobrir Você pode adquirir os de Oxford. Ali, você lugares passes BritRail antes pode passear pelos incríveis de de chegar ao Reino elegantes jardins do Unido, portanto não incrível hotel de Blanc graça e, depois, ter um compre de última hora. almoço de cinco pratos, Saiba mais no experimentando as habilidades desse www.visitbritain shop.com. Compre chef mundialmente famoso por uma um Visitor Oyster Card (também na pequena fração do que gastaria com a loja virtual do VisitBritain) antes de pernoite (www.manoir.com). viajar e comece a economizar assim que chegar – o cartão é a maneira Uma boa noite de sono mais barata de se locomover em A maioria das opções de bed and Londres, pois custa muito menos que breakfast custa muito menos que os as passagens de papel. E você não hotéis. Se estiver viajando pela pega fila ao desembarcar! Escócia, visite o centro de informações turísticas mais próximo Festivais de 2013 O primeiro nome que vem à mente de para reservar uma hospedagem no qualquer fã de rock é Glastonbury (26 seu destino seguinte. Você escolhe a faixa de preço que quer e para a 30 de junho, quantos dias precisa reservar; sua www.glastonburyfestivals.co.uk), reserva pode ser feita de última hora porém os ingressos para esse fim de para a mesma noite, o que lhe dá semana musical sempre se esgotam flexibilidade para escolher o que fazer meses antes. Mas os turistas que (www.visitscotland.com). quiserem apreciar ótima música ao ar A Youth Hostel Association é uma livre podem ir a outros dos melhores festivais do Reino Unido. organização ótima, com albergues Em Kent, perto de Londres, o urbanos e rurais em toda a Inglaterra e no País de Gales (www.yha.org.uk). festival Hop Farm (5 a 7 de julho, www.hopfarmfestival.com) sempre Há organizações parecidas na traz uma variedade de nomes da Escócia (www.syha.org.uk) e na
Destaques do verão
Na Irlanda do Norte, o Derry City of Culture, que dura o ano inteiro, continua oferecendo uma ampla gama de eventos divertidos (www.derryvisitor.com), enquanto que o Brighton Festival apresenta seu evento anual de música ao vivo, teatro, comédia e cabaré, além de experiências musicais e interativas em locais fechados e públicos da vibrante cidade litorânea (4 a 26 de maio, www.brightonfestival.org). O Brecon Jazz Festival recebe os melhores cantores e músicos do mundo (9 a 11 de agosto, www.breconjazz.com). O Manchester International Festival volta para sua quarta edição (4 a 21 de julho, www.mif.co.uk); os destaques deste ano incluem Kenneth Branagh na direção e no elenco de uma novíssima montagem de “Macbeth”. Ao longo de agosto, a cena cultural britânica se volta para a Escócia, onde acontece o anual Edinburgh Festival. Além dos eventos artísticos do festival internacional, o Fringe Festival é famoso no mundo inteiro pelas apresentações de vanguarda em comédia, teatro e cabaré. Mas não para por aí: as ruas dessa bela cidade também atraem multidões para curtir os festivais de jazz, literatura e artes plásticas, além dos festivais Mela e Military Tattoo – todos acontecem no mesmo mês (www.edinburghfestivals.co.uk). Para mais informações sobre esses festivais e muito mais, planeje suas próximas férias no visitbritain.com.
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BATISMO Até as bombas de tinta colorida dão charme a uma das esquinas mais agitadas da cidade
Em uma cidade que não tem tempo nem de reparar no próprio visual, Claire Rigby e Evelin Fomin mostram algumas iniciativas culturais que se ocupam disso e estão transformando o seu entorno
H
á uma tendência entre os paulistanos de, em vez de focar nos pontos positivos da cidade, exagerar na crítica ao lugar. As falhas da cidade – o trânsito monstruoso e as enchentes de verão; o planejamento urbano excêntrico e a divisão social que gera vários outros problemas – são diariamente jogadas com fúria na cara do morador da maior cidade do Brasil. Mas se você respirar fundo e direcionar a imagem da cidade para novos rumos, até o paulistano mais cético poderá vir a discordar do rapper Criolo e acreditar que, sim, existe amor em São Paulo. E esse sentimento – ao mesmo tempo gentil e exasperado – está em alguns movimentos e grupos engajados que nasceram em ruas, galerias, bares e centros culturais. Lugares como a bem estabelecida Matilha Cultural e o Espaço Walden, na Praça da República, vêm provocando mudanças e sugerindo transformações em suas vizinhanças. Se juntam a eles a Trackers (balada e escola de áudio e vídeo) e a galeria de arte Estúdio Lâmina, ambos perto do Vale do Anhangabaú. O que todos têm em comum, além de acreditarem que a cidade pode mudar e terem o estilo de colocar a mão na massa, é estarem localizados no decadente Centro de São Paulo. Um dos pioneiros dessa onda de cultura urbana é o grupo de teatro Cia. Pessoal do Faroeste, que já traça esse caminho no histórico bairro da Luz desde 1999. Nas próximas páginas, falamos com seu diretor, Paulo Faria, sobre sua arte e sua esperança de impacto na região conhecida como Cracolândia. “Nossa intenção é de envolver a população nessa guerrilha urbana, onde a gente está. É como foi, de uma forma, o que aconteceu na Praça Roosevelt, de como [o grupo de teatro] Os Satyros encontraram aquilo e como foi fundamental a presença deles e a articulação de todos os grupos ali”, diz Faria. A ideia de que a cidade precisa mudar em termos de planejamento urbano e, mais urgentemente, no uso que faz do espaço urbano
está borbulhando. O melhor exemplo que temos já é nosso principal cartão postal. “A Avenida Paulista é o lugar mais vivo, mais misturado, mais democrático da cidade de São Paulo”, afirma Raquel Rolnik, urbanista e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. “Há acessibilidade, comércio, tribos múltiplas e dinâmicas e é povoada de todas as ações culturais.” Eis um projeto que deu certo. Ao folhear esta edição de Time Out São Paulo, você encontra, além desta reportagem de capa, menções aos problemas da cidade e algumas soluções possíveis nas palavras da cineasta Tata Amaral, em nossa entrevista principal (pág. 8); e nos conceitos por trás de um conjunto de obras do coletivo AVAF (pág., 53), que coloca em questão as políticas atuais de verticalização da cidade e o descuido com as infraestruturas dos bairros. E porque em ‘Sampa’, de Caetano Veloso, há essa “força da grana que ergue e destrói coisas belas”, novos usos para prédios antigos são uma resistência. Há quem vá na contramão da obsessão paulistana de derrubar o velho para substituí-lo pelo novo – abordagem que levou a alguns dos piores aspectos da paisagem quadrada e cinzenta da cidade. Exemplo dessa ocupação de ‘guerrilha’ no coração do Centro é a Pivô, um novo espaço de arte dentro do poderoso Edifício Copan; e o bar Balsa, que deve abrir em junho ou julho. Ele terá um terraço imenso que dá para os elegantes edifícios Martinelli e Altino Arantes, o Banespão, e ocupará o último andar e a cobertura de um prédio antigo e pouco notável, que abriga uma empresa de distribuição de CDs em declínio. Assim como o Balsa, o festejado projeto de reativação do antigo bar Riviera está sendo levado a cabo em um belo prédio modernista na icônica esquina da Avenida Paulista com a Rua da Consolação. Com a reabertura do histórico estabelecimento, aquele pedaço de São Paulo terá chance de voltar a brilhar urbana e culturalmente. Trata-se de uma iniciativa do chef Alex Atala em parceria com o jovem empreendedor da noite Facundo Guerra, com quem conversamos sobre o papel essencial do bar na tradição cultural da cidade, e sobre misturar o velho e o novo para criar casas atraentes, ricas em passado, presente e futuro.
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Cia. pessoal do faroeste
lienio medeiros
Há 15 anos, a Boca do Lixo, na Luz, é fonte de inspiração para a trupe de Paulo Faria. No melhor estilo estar-para-mudar, a ocupação dos espaços indesejados da cidade é, para eles, a melhor forma de “ato político”
lienio medeiros
Casa de todos Há pouco mais de quatro meses no novo endereço, a ordem da casa é acolher. À noite, um café abre 1 hora antes do espetáculo
Western Um faroeste na região da Luz
Para uma cidade cheia de contradições, não espanta que uma das regiões mais bonitas de São Paulo seja, ao mesmo tempo, uma das mais decadentes. Durante o dia, incorpora com altivez seu nome – Luz –, enquanto à noite, sua aura mais sombria faz dela sede da Cracolândia desde a década de 1990. Foram muitas as tentativas de revitalização do entorno em um passado recente, seja pela reforma da belíssima Pinacoteca, também na década de 1990, ou mesmo o Centro Cultural Júlio Prestes, sede da Sala São Paulo, na antiga Estação Júlio Prestes, restaurado durante a segunda metade da mesma década e inaugurado com louvor em 1999. Mas erra quem pensa em um histórico de decadência somente nesse período. A Boca do Lixo, como foi apelidada provavelmente entre os anos de 1920 e 1930, já tinha vocação para a decadência: espécie de Baixo Augusta, era harmoniosa a convivência entre comércio, bares, indústria cultural e prostitutas, e já desprezada pelo poder público da época. É o resgate dessa história ancestral da Luz, que culmina sobretudo na Rua do Triunfo, que a Cia. Pessoal do Faroeste vem fazendo ao longo de seus 15 anos de vida – e estada – no coração da Boca, marco zero da produção cinematográfica de peso na São Paulo dos
anos 1950. “A cia. se chama Faroeste e está em um lugar onde é um faroeste. Este é o princípio do gênero, [de um lugar] onde não há lei, onde há uma ocupação desordenada. Não poderia existir metáfora ou lugar melhor, vendo o histórico de como a gente chegou aqui. E, ao mesmo tempo, estar já é importante para chamar a atenção para tudo”, diz, apaixonado, Paulo Faria, diretor da cia., dramaturgo e ator. Não se trata de uma ocupação assitencialista da área, ele explica, mas de viver “uma história fantástica, que é a história do cinema, ao mesmo tempo em que há esse lado pesado”. O recorte aqui se dá entre os entornos da Rua do Triunfo, uma vez que tratar da decadência do Centro da cidade como um todo se tornaria uma missão bem mais complexa. Mas, como afirmou
Ir até a região da Luz não é para qualquer um. Como diz o diretor Paulo Faria, “é preciso querer ter essa experiência”. E garante: “A gente tem certeza que aqui não tem violência; é questão de saúde pública. Aqui a violência é visual”.
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o crítico de teatro Sebastião Milaré nos encontros de pesquisa promovidos pelo Pessoal do Faroeste em 2011, “a Boca do Lixo é só um pedacinho, mas esse pedacinho foi tão importante que potencializou tudo o que havia no entorno”. Parte integrante do movimento cultural que habitava a área na década de 1970, Milaré entende que ali “havia uma vontade, mesmo dos cineastas da Boca, de entrar muito no experimentalismo”. Experimentalismo, afinal, é a palavra de ordem do Pessoal do Faroeste. O que a cia. teatral vem fazendo até hoje remete a dois períodos marcantes que mostram a força motriz do poder (e do papel) que a arte tem de modificação urbana. Na década de 1945, a Rua do Triunfo já era reduto de distribuidoras como Warner, Paramount e Universal. Para uma distribuição mais barata, aliás, era por ali, também na Rua General Osório, próximo às estações de trem (Luz e Sorocabana, onde hoje está a Estação Pinacoteca), que elas precisavam se instalar. Foi esse arranjo inicial, ainda no período entre 1920 e 1930, que alavancou o comércio na região e criou um pano de fundo para a produção de cinema mais tarde. De toda a filmografia lançada entre 1960 e 1980 no Brasil, 80% nasceu da Boca do Lixo. De todos os gêneros que surgiram dali, o cinema erótico (a pornochanchada) foi um dos pontos altos – e, para alguns, de queda – da região.
Vida na Luz O diretor, dramaturgo e ator Paulo Faria tem o experimentalismo como palavra de ordem
EM CARTAZ NA BOCA R. do Triunfo, 305, metrô Luz, 3362-8883.
lenise pinheiro/divulgação
Se avançarmos para os anos 2000, há semelhanças com a ocupação da Praça Roosevelt pela cia. teatral Os Satyros, hoje, reduto cultural de teatro, bares e restaurantes e, também, de puteiros. “Nossa intenção é de envolver a população nessa guerrilha urbana, onde a gente está. É como foi, de uma forma, o que aconteceu na Praça Roosevelt, de como Os Satyros encontraram aquilo e como foi fundamental a presença deles e a articulação de todos os grupos ali”, afirma Faria. Das pesquisas realizadas pelo grupo, que ocupou três endereços na região até chegar à Sede Luz do Faroeste, na Rua do Triunfo, surgem os temas das peças, como a peça de 2011, Cine Camaleão: Boca do Lixo, estrelado por Mel Lisboa e indicado ao Prêmio Shell em três categorias. Nele, o perfil cultural setentista das pornochanchadas da Boca é contado de maneira bem-humorada. Em maio, a cia. volta ainda mais no tempo com a peça Homem Não Entra (estreia em 4/5, às 23h; sáb., 23h; dom., 17h. 60 min. Até 18/8. Pague quanto puder) que, ambientada em 1953, retoma o decreto do então prefeito Jânio Quadros de expulsão das prostitutas do Bom Retiro, e que, por isso, migram para... a Rua do Triunfo. Em forma de faroeste – “o primeiro faroeste brasileiro escrito para o teatro”, garante Faria –, a peça tem a missão de aproximar a primeira expulsão oficial higienista a uma mais recente, em 2011, dos usuários do crack. A ideia, então, é recriar um pólo cultural por meio das cias. de teatro na região? “Tem gente que fala: ‘Ah, vocês gostariam de trazer os outros grupos de teatro’. Não, nós gostaríamos que as produtoras de cinema voltassem. Porque a vocação daqui é o cinema.” Evelin Fomin
lienio medeiros
‘Nós gostaríamos que as produtoras de cinema voltassem. A vocação daqui é o cinema’
• Borboleta azul História delicada e poética que desvenda a relação entre mãe e filha a partir da espera pelo retorno do irmão. Sex., 21h30. 55 min. 16 anos. Até 26/4. • meio dia do fim Uma discussão sobre finanças é o ponto de partida do retrato de um casal de latifundiários que completa 30 anos de casados. Sáb., 21h30. 60 min. 16 anos. Até 27/4.
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bar riviera
Foi Maluf que fez O ‘iglu’, acesso subterrâneo da rua, é exemplo de intervenção que só degradou
Se existe algo que não falta em São Paulo são novos bares e restaurantes. Toda semana, há uma enxurrada de inaugurações, mas são raríssimas as novidades que dão o que falar, construindo expectativas crescentes até se tornarem os lugares mais cobiçados da cidade antes mesmo de abrirem as portas. Com uma capacidade inata de gerar esse tipo de empolgação – e de criar um burburinho que perdura muito tempo depois que a festa de inauguração acaba –, o jovem empreendedor da noite Facundo Guerra é proprietário e co-proprietário de uma série de bares e clubes muito queridos em São Paulo. Seu último projeto é a ressurreição do veterano bar Riviera, com ninguém menos do que o chef-celebridade Alex Atala como sócio. Junto à galeria de arte Pivô, que abriu em uma ala do Copan, prédio de Oscar Niemeyer, em 2012, o Riviera é um dos poucos empreendimentos que misturam o velho e o novo, escavando fragmentos da história paulistana na incessante destruição/construção que transformou a cidade no arquétipo da implacável selva de pedra. Em contraste com outros lugares onde o passado está escrito nas fachadas dos prédios, em São Paulo é preciso cavar um pouco mais fundo para se encontrar peças interessantes. Localizado em uma das esquinas mais icônicas da cidade (da Avenida Paulista com a Rua da Consolação), o Riviera foi aberto pela primeira vez em 1949, servindo a uma clientela elitizada dos
bairros vizinhos Pacaembu e Higienópolis. Mas tais origens logo deram lugar a um perfil mais simples, pois a mudança dos ventos no entorno conspiraram para que baixasse um pouco a crista. No início dos anos 1970, o projeto do então prefeito Paulo Maluf de canalizar o trânsito da Paulista para um túnel que passava embaixo da avenida levou um trecho da via para o subterrâneo, deixando o Riviera atrás de uma muralha de tráfego e o separando da praça arborizada do outro lado da rua. Após mais de meio século à sombra da alta antena da TV Bandeirantes, o Riviera entrou em declínio e, por fim, fechou em 2006. Do outro lado da Rua da Consolação, o cinema Belas Artes, que já foi uma das raisons d’être do Riviera, também foi fechado em 2011. Apesar da esperança de que ainda seja reaberto – existe um processo de tombamento na Prefeitura –, por enquanto ele é apenas uma fachada de tapumes em uma quadra movimentada. Com isso, não se trata de uma área muito promissora para um novo bar; até mesmo o prédio que abriga o Riviera, o Anchieta, de 1941 e uma das primeiras construções modernistas da cidade, é do tipo pelo qual você pode passar dezenas de vezes sem perceber a beleza elegante e arrojada ou a parede de tijolos de vidro e o pé-direito duplo no térreo, onde o bar renasce devagarinho. Ainda assim, a iminente reencarnação do Riviera desperta curiosidade nos paulistanos, na maioria das vezes seguida por um ‘ah’ satisfeito
quando de dão conta de que Guerra é quem está por trás dele. O empreendedor da noite é respeitado por ter sido o primeiro a abrir um clube na dilapidada Rua Augusta, na época mais conhecida pelos inferninhos do que pelas noites de rock’n’roll que rolam por lá hoje em dia. A rua, aliás, já teve ciclos e mais ciclos de altos e baixos na história da cidade. A abertura da casa de Guerra, o Vegas, em 2006, foi essencial para engatilhar a rápida revitalização do chamado Baixo Augusta. Uma onda igualmente rápida de investimentos imobiliários fez surgir diversos prédios residenciais em terrenos que antes abrigavam estacionamentos e casas de strip e levou, no ano passado, ao fechamento do Vegas, vítima dos aluguéis inflacionados. Os bares Volt e Z Carniceria são outros dois negócios do empresário ali perto, assim como o clube Lions, no Centro, a casa noturna predominantemente gay Yacht, no Bixiga, e o Cine Joia, casa de shows que ele abriu em 2011, na Liberdade. A transformação do Cine Joia – um cinema art déco dos anos 1950 – em uma das casas de show com melhor programação na cidade, é marca registrada do estilo de Guerra: o empreendedor de origem argentina tem um talento para misturar o novo com aspectos bem escolhidos do passado. Ele decorou o bar Volt com placas néon de bordéis do Baixo Augusta. “Quando começo um novo negócio, não tenho a pretensão de revitalizar a área”, disse ele quando nos encontramos em uma tarde de março em um Riviera bastante empoeirado – o interior está sendo totalmente reprojetado e reconstruído. “Seria arrogância de minha parte pressupor que estou fazendo isso pelo bem da cidade. Faço isso pelo meu próprio bem financeiro; e, se a cidade se beneficiar disso de alguma maneira, ótimo.” A cidade frequentemente se beneficia e, no caso do Riviera, muito além de reanimar a famosa esquina hoje meio sem graça, há esperança até
Waldemir Filltei/divulgação
lienio medeiros
Basta anoitecer e novas luzes néon iluminam uma das esquinas mais icônicas da cidade, trazendo uma ponta de esperança de revitalização a um trecho negligenciado. É a volta do histórico bar de 1949 pelas mãos de Facundo Guerra e Alex Atala
Sem nostalgia Guerra, o homem da noite
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claire rigby
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Forma A fachada deteriorada do Edifício Anchieta, onde o Riviera ocupava – e ocupará – o térreo
Reforma A parede de tijolos de vidro e a escadaria
mesmo de que possa ajudar na campanha pela reabertura do Cine Belas Artes. Os dois lugares estão intimamente ligados na consciência coletiva paulistana e, na época do fechamento do Belas Artes, quando milhares de assinaturas foram colhidas em petições pela sua manutenção, muito se falou sobre os velhos tempos e sobre sessões de cinema seguidas por drinques no Riviera. “O Riviera tornou-se popular junto ao público do cinema nos anos 1970”, afirma Guerra. O bar era frequentado por tipos artísticos, inclusive cineastas e músicos da MPB, tais como Chico Buarque e Elis Regina, além de universitários da USP, da PUC e do Mackenzie. “Ao longo desses anos, ele sempre foi um eixo central para a intelligentsia paulistana”, conta Guerra. Durante a ditadura militar que começou em 1964, os radicais se reuniam no Riviera para conspirar – o bar tinha um famoso balcão vermelho, que Guerra e Atala estão recriando, mas em novo formato (curvo e orgânico, que lembra o aspecto comunitário do Bar Balcão). “Este lugar era um ponto de encontro da resistência paulistana”, diz Guerra, cujo pai era militante comunista na época. “Vamos prestar uma homenagem ao antigo Riviera.” Ele também
-se de se inspirar no passado, respeitando o que havia de mais importante no Riviera, e projetar aspectos desse passado no futuro.” Ele segue falando sobre a história do bar, seus antigos donos e funcionários e as personalidades que o frequentavam. “Você precisa encontrar lugares com os quais tem uma relação, uma afinidade”, diz. “Para mim, isso é parte de uma estratégia de negócios. Você tem de pensar em uma narrativa quando está abrindo um novo bar, criar uma história para ele. Por melhor que sejam seus drinques, se o lugar não se conectar com as pessoas – se, de alguma forma, não manifestar uma maneira de ver o mundo –, então as pessoas não conseguirão se relacionar com ele.” Guerra ataca a onda de bares de estilo carioca muito parecidos uns com os outros que enchem a Vila Madalena. “Eles são uma praga aqui em São Paulo. Por que na Vila Madalena nenhum bar tem personalidade? Porque todos são variações do tema ‘boteco carioca’ ou ‘boteco de jogador de futebol’.” Ele explica também por que fazer do Riviera um bar de jazz. “Me perguntaram se queria criar um novo clube e eu disse que não – já fiz bastante disso, e São Paulo não precisa de mais um clube. Mas não há muitos clubes de jazz – tem o Bourbon, o Teta – e acho que há espaço para um clube pequeno e realmente bom de jazz, com comida barata – por volta de R$ 40.” Atala está criando um menu que traz algumas comidas servidas no antigo Riviera, e a ideia é abrir todos os dias para o almoço e funcionar até as 2h, com música ao vivo no andar de cima nas noites de quinta, sexta e sábado. Quando saímos do bar para o trânsito barulhento da Consolação, Guerra analisa: “São Paulo não tem cartão postal”. “O único que temos é a Paulista – que já foi cheia de teatros, cinemas, bares e restaurantes, e agora é uma rua de bancos! Mas não é uma cidade feia. Ela tem camadas que se sobrepõem, um acúmulo de coisas que a tornam bonita. Mas acho que, para realmente gostar de São Paulo, você tem de superar seus preconceitos de beleza, dos cânones do que supostamente é bonito. Você tem de ter experiência e um olhar calejado.” Claire Rigby
planeja uma parede de livros acima do balcão: “Livros marxistas, do tipo que você jamais poderia trazer aqui na década de 1960.” Enquanto tentamos passar pelo poeirento chão de concreto do que em breve será o bar principal, pisando entre sacos de areia e baldes de cimento, Guerra mostra o lugar nos fundos reservado para um elevador que levará a comida de Atala da cozinha, no andar de cima, para o andar de baixo. No piso superior, mesas e cadeiras viram-se para um pequeno palco. “Principalmente para jazz, mas também voz e violão ou uma bateria – talvez até alguém fazendo uma leitura”, explica. E que tipo de público eles esperam receber quando o lugar abrir? “Não sei. É muito difícil
alexandre tokitaka/pulsar imagens
‘Para realmente gostar de São Paulo, você tem de superar seus preconceitos de beleza’
Belas Artes Saudoso vizinho dos velhos tempos
prever quem um lugar vai atrair – você pode planejar para um determinado tipo de público, mas isso sempre acaba mudando. Pode tentar agradar os outros, mas, dessa forma, geralmente acaba não agradando ninguém. Tem de fazer um lugar que você mesmo adoraria e esperar que os outros compartilhem seu gosto. Até agora, isso funcionou – encontrei muitas pessoas que gostam do mesmo tipo de coisa que eu. Para o Riviera, Atala e eu estamos fazendo o tipo de bar que sabemos que nós vamos gostar.” Essa capacidade de acertar em cheio é um dos segredos de seu sucesso. Outro, que o ajuda a escolher os prédios e locais mais interessantes para suas casas, é a paixão genuína pelo passado de São Paulo e, mais importante, por seu presente. “Não estamos tentando resgatar o Riviera para recriar algo que já acabou, de outra época. Não se trata de nostalgia, de criar um bar vintage. Trata-
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Comes & Bebes Restaurantes, bares e cafés
Antonio Rodrigues/divulgação
Restaurantes 24 Bares & Cafés 40
Al dente O papardelle ao ragú de cogumelos é um dos destaques do menu do Mangiare, na Vila Leopoldina
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Restaurantes Julgue pelo rótulo
Edward C. Bronson/divulgação
As etiquetas das cervejas artesanais são tão interessantes quanto a bebida que representam. Catherine Balston conversa com o designer de rótulos Randy Mosher
O que significa o termo cerveja artesanal, que tanto usamos? São produtos muito individualizados e geralmente criados por pessoas apaixonadas, que querem fazer algo artístico. Elas não miram nichos de mercado. O que nos diz do mercado de cervejas artesanais no Brasil? A primeira onda de cerveja artesanal foi há cerca de 15 anos, principalmente no sul do Brasil e com inspiração na Alemanha. Agora,
imagens reprodução
Com rótulos Randy Mosher, o designer das cervejarias artesanais
Mais de 70 cervejarias brasileiras mostraram seus produtos artesanais e fizeram a cidade de Blumenau, em Santa Catarina, bombar durante o Festival Brasileiro da Cerveja, em março. É um sinal dos tempos: o jovem mercado nacional das loiras, ruivas e morenas artesanais começa a ganhar ritmo e chamar a atenção fornecendo um bem-vindo antídoto às cervejas insípidas das gigantes marcas industriais. Há uma geração jovem de cervejeiros apaixonados, que têm colocado suas próprias personalidades em pale ales, porters, lagers e stouts e dão características mais descoladas à bebida. Mas o que aparece do lado de
fora da garrafa é tão importante quanto o vem dentro dela, segundo o designer americano Randy Mosher. Mestre nessa arte, Mosher desenha rótulos há 23 anos e, mais recentemente, o faz para uma das marcas artesanais pioneiras no Brasil – a Colorado, produzida em São Paulo. Mais recentemente, Mosher passou a desenhar também para as cervejarias brasileiras Amazon Beer, Bauhaus, Santa Fé e uma iniciante paulista chamada Steck. À Time Out São Paulo, ele fala sobre o poder do rótulo.
Colorado Demoiselle Batizada com o nome dos primeiros aviões de Santos Dumont, essa porter é processada em filtro de café. A família do inventor e aviador era uma grande produtora de café.
Colorado vixnu A irônica cerveja sazonal Vixnu – uma indian pale ale imperial – homenageia Vishnu, que faz parte da tríade de deuses hindus (os demais são Shiva e Brahma, nome da arqui-inimiga da Colorado).
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Comes & Bebes
Prove as eleitas As cervejas artesanais brasileiras preferidas de Randy Mosher
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Wäls
Amazon beer Uma mata escura cerca a clareira ao centro dos rótulos da Amazon Beer. Na floresta, está o ingrediente amazônico de cada cerveja, como a fruta bacuri.
temos uma nova onda de jovens cervejeiros, cheios de energia e de ideias. É como uma religião. Qual é a importância do rótulo para uma cerveja artesanal? Primeiramente, ele deve chamar a atenção. O segundo papel [do rótulo] é transmitir o que é a cerveja. Depois, queremos criar uma presença na prateleira – chamamos isso de bill boarding, em que muitos rótulos criam uma seção na prateleira e realmente aumentam a presença da marca. Os rótulos também precisam de profundidade e de muitas camadas. Você descobre pequenos detalhes neles – é como abrir um ovo de Páscoa. Como é o visual típico de uma cerveja artesanal? Geralmente, há alguma referência histórica. O rótulo da Budweiser, por exemplo, é basicamente o mesmo desde 1880. O mesmo vale para a
Santa Fé Esta lager tem um rótulo ao estilo ‘Velho Oeste’ americano, com elementos vitorianos que remontam ao fim do século 19. Ele nos transporta para uma época em que as cervejas eram elaboradas.
Miller e a Coors. Você geralmente vê uma organização simétrica e, muitas vezes, lúpulo e malte meio que brota das coisas. Isso vale tanto para as marcas comerciais como para os rótulos artesanais, embora geralmente os artesanais sejam mais vívidos, mais intensos.
e faço o download das imagens. É muito difícil encontrar bons livros de design com referências em tipografia antiga e coisas antigas. Tudo tem de ser moderno e novo. Então, depois de conversar com o Marcelo, olhei alguns rótulos antigos de cervejas brasileiras e me senti arrebatado por elas.
Por onde você começa um desenho? Primeiro, ajudo a esclarecer a missão da cervejaria. Algumas cervejarias novas sabem qual é [sua missão] logo de cara. Mas algumas ficam: “Ah, só queremos uma coisa legal”. Mas [o desenho] tem de vir da personalidade, do sonho dos cervejeiros. Com o Marcelo [Rocha, dono da Colorado] foi muito fácil.
Fale mais sobre os rótulos brasileiros. Eles se esforçam para copiar os rótulos norte-americanos ou os europeus, o que acho realmente encantador. É possível ver isso na forma como tentam usar cada espaço da página – são muito abarrotados. É meio que um estilo vitoriano: “Aqui tem um espaço sobrando, vamos enchê-lo com alguma coisa”. Gosto de trabalhar assim, mas é antimoderno. O design moderno é organizado e limpo. No Brasil, é comum também o tema festivo – adorar uma diversão é da personalidade brasileira. E, claro, os rótulos são extravagantes.
Por onde começou com os rótulos da Colorado? Tenho centenas e centenas de jpegs de rótulos antigos de todo o mundo. Nos últimos dez anos, procuro no eBay
BodeBrown
“Essa cervejaria de Curitiba faz cervejas realmente saborosas, incluindo uma IPA (indian pale ale) e uma ale escocesa forte. Eles têm uma que queriam chamar de Venenosa, mas o governo não aprovou. Então a chamaram de Peligrosa.” Onde beber Bar de Bruer. R. Girassol, 825, V. Madalena, 3812-7031.
Bamberg Bier
“Alexandre Bazzo produz cervejas fantásticas ao estilo alemão, a apenas 100 km de São Paulo. Coincidentemente, a cidade alemã que deu nome a sua primeira cerveja tem uma tradição muito antiga de fazer cervejas em pedras quentes e com malte defumado. Ele faz uma rauchbier, que é defumada, bastante deliciosa.” Onde beber Melograno. R. Aspicuelta, 436, V. Madalena, 3031-2921. melograno.com.br
Parte da coleção de Randy Mosher de rótulos antigos de cerveja do mundo inteiro, esses exemplares brasileiros datam do início dos anos 1900. Dois são da marca Brahma, e uma bailarina cheia de curvas enfeita uma cerveja de Porto Alegre, a Negrita.
imagens reprodução
Rótulos vintage
“Essa cervejaria de Belo Horizonte tem produtos muito bons. Eles fazem uma cerveja que começou caseira, chamada Petroleum. É uma imperial stout, então é escura, substanciosa, grossa e viscosa.” Onde beber Empório Alto dos Pinheiros. R. Vupabussu, 305, Pinheiros, 3031-4328. altodospinheiros.com.br
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(A)provamos
Mais um, por favor
Domenico
Ecully Um espaço para gourmets iniciantes, o Ecully é uma combinação de restaurante, escola de gastronomia e loja, cheia de livros de receitas, utensílios e afins. A comida – que mistura a mediterrânea e a brasileira – pode ser apreciada na companhia de seu cãozinho. R. Coxotó, 493, Perdizes, 3853-3933. ecully.com.br Osaka ‘Fusão’ é a palavra-chave aqui, onde o ceviche fica lado a lado com o sushi em um menu que também flerta com as culinárias chinesa e tailandesa. O restaurante, o mais recente na superelegante Rua Amauri, faz parte de uma rede que já deslanchou em Lima, Santiago, Buenos Aires e Cidade do México. R. Amauri, 234, Itaim Bibi, 3073-0234, osaka.com.pe Peixaria Esculturas gigantes de peixe penduradas no teto, churrasqueira montada dentro de uma canoa e uma árvore que atravessa o telhado são algumas peculiaridades da decoração nesse restaurante/peixaria espaçoso e colorido. R. Inácio Pereira da Rocha, 112, Pinheiros, 2589-3963.
mauro holanda/divulgação
Sabores de mi Tierra Minúscula fábrica de alimentos colombianos de dia e restaurante de garagem à noite, a casa tem apenas duas mesas. As opções simples do menu incluem arepas (bolinhos de farinha de milho e recheados) e empanadas colombianas. R. Lisboa, 971, Pinheiros, 3083-3114.
Chiado Mais um ibérico na cidade
Luz natural Rústico-chique, o ambiente da nova casa é claro e agradável
Massas e risotos com todo o rigor italiano
Pouco a pouco, a Rua Dr. Melo Alves se torna uma concorrente de peso para a vizinha e poderosa Oscar Freire. As silenciosas araras das grifes de moda dividem espaço com novos e ruidosos restaurantes que prometem mudar o perfil dessa região mais tranquila dos Jardins. Depois da chegada do clássico La Paillote e da segunda unidade do über-badalado Le Jazz, quem agora também brilha no mesmo quarteirão
é o Domenico. O menu da casa está sob a responsabilidade do jovem chef italiano Rodolfo de Santis, originário da Puglia, cujo talento já havia sido provado à frente do ótimo Biondi. Pode parecer bobagem, mas considerando o que é servido em muitos restaurantes da cidade, vale lembrar que Santis tem rigor técnico italiano – portanto, para nossa alegria, pastas e risotti são servidas de fato al dente, os molhos de tomate são sutilmente doces e de baixa acidez graças ao uso do tomate tipo san marzano e, se possível, trabalha-se apenas com a oferta
fresca de ingredientes, principalmente peixes e frutos do mar. Experimente, o tagliolini all’ aragosta massa com cremoso molho de crustáceos, tomates e rúcula (R$ 86) ou o spaghetti alle alici e la mollica, com crocante de pão caseiro e anchovas (R$ 48), resgatado da infância do chef. Ambos são imperdíveis. Com ambientação ao estilo rústico-chique – tijolos aparentes, toalhas brancas e cadeiras de couro – , o Domenico é claro e agradável, mas vale uma dica: se você busca uma atmosfera veramente italiana, reserve uma das mesas colocadas no pequeno terraço do andar superior. Se o tempo permitir, peça para beliscar ao ar livre alguns arancini (R$ 28) – bolinhos fritos de risoto de açafrão, carne e mussarela de búfala – escoltados por uma generosa dose de Campari Orange Passion (Campari, suco de laranja e gelo triturado, R$ 26). A Itália de Domenico Masi, siciliano autêntico e proprietário que dá nome à casa, tem novas fronteiras. Silvio Giannini R. Dr. Melo Alves, 674, Jd. Paulista, 3037-7323. Seg. a qui., 12h-15h30 e 19h-0h; sex. a sáb., 12h-17h e 19h-0h; dom., 12h-17h. Pratos principais, R$ 46- R$ 94; couvert, R$ 14,50. enicoristorante.com.br
Le French Bazar Comida francesa sem frescura para um jantar à luz de velas
Após uma reforma recente, o Le French Bazar está em um momento ótimo, especialmente no almoço, quando quem mora ou trabalha em Pinheiros parece querer – e poder – gastar mais de uma hora em um menu de três pratos (são oito opções de salada, prato principal e sobremesa). No jantar, o lugar é mais sossegado, à luz de velas, e frequentado principalmente por casais, que ficam bem próximos uns dos outros – perto demais até: em nossa última visita, ouvimos cada palavra de um primeiro encontro a três mesas de distância. Saboreamos um tenro entrecôte (R$ 36) e um steak tartare (R$ 35) deliciosamente temperado, ambos com salada e batatas fritas. Combine uma dessas opções clássicas de bistrô com uma cidra de pera francesa (R$ 18,75 a taça) ou um vinho. O
Felipe Gombossy/divulgação
Chiado Depois de ganhar experiência em dois dos principais restaurantes portugueses da cidade, A Bela Sintra e Trindade, o chef Arnaldo Eloi proclama independência com seu próprio bar e restaurante ibérico. R. Jurucê, 776, Moema, 5093-3523. chiadorestaurante.com.br
Henrique Peron/divulgação
Hora de provar novos sabores pela cidade
Calor humano Mesas próximas e menu clássico reforçam o clima de bistrô restaurante ganha ponto extra por servir todos os rótulos da carta em taça. Além disso, você não encontra os argentinos e chilenos de praxe: ao lado de uma seleção respeitável de franceses, há uma variedade curiosa de países como Eslovênia, Grécia, Hungria e Marrocos. Nas noites mais quentes, os clientes solitários devem
se sentar ao balcão que fica virado para a rua. Catherine Balston R. Fradique Coutinho, 179, Pinheiros, 2768-0504. Seg. a sex.,12h-15h e 20h-0h; sáb., 13h-16h e 20h-1h; dom., 13h-17h. Pratos principais, R$ 27-R$ 62; almoço, R$ 26-R$ 33. lefrenchbazar.com.br
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Comes & Bebes
Rota da gula Envie sugestões para gastronomia@ guiatimeout.com.br
Leva caipirinha Porco bebinho
aberto nos últimos dois meses imperdível opções vegetarianas Wi-Fi grátis música ao vivo simpático ao público gay drinques BCB bom custo-benefício NOVO
Brás, Mooca & Tatuapé PIZZA Castelões Esse restaurante clássico, localizado em um dos bairros italianos mais tradicionais da cidade, foi fundado em 1924. Sua decoração empoeirada, com quadros antigos, lhe confere um ar nostálgico, que muitas pizzarias modernas falham ao tentar copiar. Recomendamos a pizza Castelões, com mussarela e calabresa artesanal, e a Margherita. Mas não importa seu pedido, esteja certo de que a massa será leve, crocante, coberta de molho de tomate com manjericão e queijo de qualidade impecável. R. Jairo Góis, 126, Brás, 32290542. 12h-16h e 19h-0h. R$ 39-R$ 64; couvert, R$ 9. Não aceita cartão.
Na sombra dos arranha-céus da Avenida Berrini, este agradável bufê com tudo incluso serve uma das melhores comidas orgânicas da cidade. Frustrados pela falta de ingredientes frescos, os empreendedores do Recanto Vegetariano decidiram não só abrir seu próprio restaurante, mas também abastecê-lo com seus próprios vegetais orgânicos - eles até mostram provas fotográficas da origem dos vegetais. R. Flórida, 1.442, Brooklin, 5506-8944. Seg. a sex, 11h30-15h; dom., 12h-16h. R$ 26-R$ 29. Não aceita cartões de crédito. recantovegetariano.com.br
catherine balston
INDIANO Govinda Com 30 anos de
VEGETARIANO Recanto Vegetariano
GREGO Acrópoles É fácil imaginar esse restaurante desempenhando um papel coadjuvante em um filme de Woody Allen ou fazendo uma aparição curta em Seinfeld, como a quintessência do comércio familiar de bairro. Conhecido pela boa comida, atrai paulistanos de todos os cantos da cidade, que se juntam em frente da casa para tomar um chope enquanto esperam pacientemente até que uma mesa seja liberada. Um pouco mal localizado, pode ficar lotado demais nos fins de semana. A decoração é surrada, com fotografias gastas de templos em ruínas. A cozinha fumacenta prepara clássicos da gastronomia grega, como moussaka e cordeiro assado, junto a alguns clássicos italianos. Não é nada espetacular, mas é uma opção caseira, boa e honesta. R. da Graça, 364, Bom Retiro, Centro, 3223-4386. Metrô Tiradentes. 12h-23h. R$ 30-R$ 60; couvert, R$ 25-R$ 45. restauranteacropoles.com.br BCB FRANCÊS La Casserole Desde a inauguração, em 1954, pouca coisa mudou nesse bistrô – o que definitivamente não é um problema. O serviço é agradável e charmoso e a culinária está aprovada. O cardápio não faz concessões – há clássicos como tripes à la mode de Caen e rins de vitela ao molho de vinho Beaujolais, além de um cordeiro bem preparado e coq au vin saboroso. Durante o dia, vale a pena caminhar pela região, passear pelo mercado de flores ao lado e aproveitar uma parte de São Paulo que resistiu às demolições. Lgo. do Arouche, 346, Centro, 3331-6283. Metrô República. Ter. a sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 19h-0h; dom., 12h-18h. R$ 38,50-R$ 72,50; couvert, R$ 10-R$ 14. lacasserole.com.br
Brooklin, Morumbi & Berrini existência, o Govinda representa uma interessante mistura de arquitetura luso-brasileira e decoração indiana. O forro é sustentado por vigas de madeira aparentes (no século 19, a casa foi uma fábrica de processamento de gordura), enquanto suntuosos móveis indianos preenchem os diversos ambientes. O couvert é um bom começo: oito molhos diferentes e pão caseiro. Você não pode perder os clássicos da cozinha indiana – peça curries de cordeiro ou frango. R. Princesa Isabel, 379, Brooklin, 50924816. Seg. a sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 12h-16h30 e 19h-0h; dom., 12h-17h. R$ 32,90-R$ 66,90; almoço, R$ 33,90; couvert, R$ 17,90. govindarestaurante. com.br
Centro, Luz & Bom Retiro
O cenário perfeito para uma caipirinha costuma ser uma tarde de verão, na companhia de uma porção de pastéis. Pois esse conceito foi virado do avesso no Rothko, restaurante da Vila Madalena. Lá, o drinque vai parar no prato. O limão, a cachaça e o açúcar são usados para marinar o porco bebinho (R$ 22). O chef Diego Belda assa costeletas de porco na caipirinha por 24 horas, até chegar a um ponto tenro e glorioso. No roteiro. ITALIANO Vicolo Nostro Escondido
entre as luminosas torres de escritórios da Berrini, o Vicolo Nostro é um dos poucos restaurantes de qualidade na área que abre também para o jantar. O vasto espaço em tom terracota, com trepadeiras crescendo nas paredes, é famoso pelas reuniões no almoço e jantares de negócios, mas não só por isso. O local serve comida italiana autêntica: ganhou o selo de aprovação Ospitalità Italiana em 2011, por seguir ao pé da letra as tradições da cozinha da Itália.
Comece com o divino couvert de pães italianos, queijo de cabra e azeitonas. Como sugestão do chef para o prato principal, congro com crosta de sirí e arroz selvagem – impressionante (embora o cappelletti estivesse salgado demais). É um pouco caro, mas se você puder, deixese levar pelo charme do lugar e pela boa comida. R. Jataituba, 29, Brooklin, 55615287. Seg a qui., 12h-15h, 19h-0h; sex., 12h-15h, 19h-1h; sáb., 12h-16h30, 19h1h. R$ 39-R$ 105; almoço, R$ 38-R$ 56; couvert, R$ 16. vicolonostro.com.br
VEGETARIANO Nutrisom Este vegetariano
da velha guarda do centro de São Paulo continua imbatível. A decoração simples e meio datada pode não causar a melhor das impressões, mas a comida é sempre feita com um toque de imaginação. Escolha entre a variedade de saladas ou com uma tigela de sopa e, em seguida, sirva-se no balcão de pratos quentes, que normalmente inclui uma dúzia ou mais de pratos que são apresentados sempre lindos e cheirosos. O cheesecake e o sorvete complementam este bufê de alta qualidade. Para quem está na região, é uma opção muito econômica - preço fixo de R$ 20 durante a semana ou um pouco mais aos domingos, embora não abra aos sábados. Uma filial mais nova e mais elegante foi aberta na Vila Olímpia, atraindo para o almoço hordas de pessoas que trabalham por ali. Vd. Nove de Julho, 160, sobreloja, 3255-4263. Seg. a sex., 11h-15h15; dom., 11h30-16h30; fecha aos sábados. Seg. a sex., R$ 19,90; dom., R$ 27. Outro endereço R. Ramos Batista, 443, V. Olímpia, 2639-5799. nutrisom.com.br
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Imagem ilustrativa.
CHURRASCO AFINADO COM O SEU PALADAR.
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Comes & Bebes
Consolação & Higienópolis
FRANCÊS La Tartine Não há erro ao escolher o La Tartine para um jantar informal com amigos. É um pequeno bistrô com três ambientes aconchegantes: dois no térreo e um no primeiro andar, onde se pode esperar por uma mesa em um dos sofás – mas não se surpreenda se encontrar uma fila descendo pela escada nos fins de semana. O cardápio, pequeno e com preços razoáveis, apresenta pratos da cozinha tradicional francesa, como quiche com salada, steak au poivre e coq au vin. R. Fernando Albuquerque, 267, Consolação, 3259-2090. Metrô Consolação. Seg. a sáb., 19h30-0h30. R$ 24-R$ 38. BCB
CHURRASCARIA Angélica Grill
Neste rodízio, os garçons circulam pelo salão bem iluminado com 25 tipos de carnes. Complemente a refeição com acompanhamentos do extenso bufê de saladas (sushi, pães, verduras e muito mais), mas tenha cuidado para não exagerar – você pode não conseguir aproveitar toda a variedade de carnes. Se você estiver concorrendo ao título de Maior Glutão do Mundo, os garçons o tentarão com um carrinho de sobremesas ou vão preparar uma deliciosa banana flambada bem na sua frente. Lembre-se de que sextafeira é dia de frutos do mar. Av. Angélica, 430, S. Cecília, 3664-0070, Metrô Maral Deodoro. Seg. a sáb., 11h30-23h30; dom., 11h30-23h. Pratos principais, R$ 39,90-R$ 55. angelicagrill.com
CONTEMPORÂNEA Sal Gastronomia
Localizado na Galeria Vermelho, de arte contemporânea, evoluiu de um simples café para um restaurante fusion moderno, muito popular entre artistas, jornalistas e paulistanos descolados. As mesas externas são convidativas para um sábado ensolarado, enquanto a área fechada reflete na decoração a contemporaneidade do menu. Os pratos sempre levam temperos exóticos ou são servidos com os acompanhamentos brasileiros típicos. O gnocchi com caprichado molho de tomate e cordeiro é excelente, e o cupim, absolutamente delicioso. Boa comida a preços acessíveis. Não deixe de dar uma olhada na carta de vinhos. R. Minas Gerais, 350, Higienópolis, 3151-3085. Ter. a sex., 12h-15h e 20h30-0h; sáb., 12h-15h30; 20h30-0h. R$ 38-R$ 68; almoço executivo, R$ 29. salgastronomia.com.br
ITALIANO Camelo O que começou em
1957 como um restaurante árabe servindo esfihas e humus, se reinventou ao longo dos anos e hoje é uma das pizzarias mais tradicionais da cidade. Ampla, iluminada, cheia e acolhedora, a Camelo serve pizzas em massa crocante, como a especial da casa – pizza Camelo – com escarola, bacon, palmito e azeitonas, ou a opção com tomates secos e a saudável rúcula. Desviando um pouco da temática italiana, outra opção saborosa é o frango à passarinho. R. Engenheiro Edgar Egídio de Souza, 98, Higienópolis, 3822-5050 . Sex. e sáb., 18h-1h; dom. a qui., 18h-0h. R$ 64R$ 116 (para dois). Outros endereços por toda a cidade.pizzariacamelo.com.br.
Essa é boa Sushi
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Rua Cônego Eugênio Leite, 523 Pinheiros São Paulo SP T 11 3088 4920 | 11 3064 4094
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clássico restaurante recebe elogios desde sua inauguração, em 2002. Os aperitivos incluem a lula panée, crocante e temperada. Mas prepare-se: a modesta porção é um truque para abrir o apetite, usado há muito tempo pelos principais representantes da haute cuisine francesa. O filé de atum com gergelim é macio e bem saboroso, e as sobremesas também merecem destaque, principalmente, os profiteroles gelados e a exclusiva pain perdu - uma deliciosa fatia de torrada francesa caramelizada, servida com compota de pera banhada em creme de leite. R. Pará, 36, Higienópolis, 3259-6896. Metrô Paulista. Seg. a qui., 12h-15h e 19h-0h; sex., 12h-15h e 19h30-0h30; sáb., 12h30-16h e 19h300h30; dom., 12h30-17h. R$ 41- R$ 69. icibistro.com.br.
ÁRABE Kebabel A proposta do Kebabel é “cerveja e kebabs”. Servidos no tradicional pão pita, os kebabs são magrinhos, mas cheios de sabor. Prove um de falafel com vinagrete, picles, especiarias árabes e tahini (pasta de gergelim). Quem adora carne pode escolher os kebabs de cordeiro, frango ou kafta. Se ainda estiver com fome, esbalde-se com uma porção de couve-flor frita ou de linguiça defumada de javali. Para matar a sede, peça as premiadas Colorado Appia ou Indica (chope, R$ 7,50), produzidas em Ribeirão Preto, ou uma das várias garrafas importadas, como a belga Delirium Nocturnum (R$ 36). Faz entregas na região. R. Fernando de Albuquerque, 22, Consolação, 3259-1805. Metrô Consolação. Ter. a qui., 18h-0h; sex., 12h-0h; sáb., 13h-0h; dom., 18h-0h. Pratos principais, R$ 18,90-R$ 22,90. Outro endereço R. João Moura, 871, Pinheiros, 3062-7530. kebabel.com.br
divulgação
Foto: Johnny Mazzilli
FRANCÊS Ici Bistrô Esse chique e
Nagayama Esbarre com a clientela arrumada do Itaim neste querido restaurante japonês. Os preços valem tanto pela badalação como pelo peixe. Sublime. Shin-Zushi O chef Ken Mizumoto comanda o restaurante. Reserve um lugar ao balcão para provar o menudegustação (R$ 180- R$ 280). Uo Katsu Um tesouro no Paraíso, o Uo Katsu é um lugar para comer sushi sem frescuras e sem estourar a conta bancária. O sashimi é cobrado por quilo e o sushi, por unidade.
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tadeu brunelli/divulgação
Comes & Bebes
Um lugar de cozinha italiana e cultura
De segunda a segunda das 12hs as 2hs
Entrada clássica A barriga de porco com mousseline de couve-flor (R$ 31) continua no menu do Ici Bistrô
Ibirapuera & Moema O mais completo e melhor restaurante italiano
Trattoria, Buffet, Adega, Bar e Clube do Whisky
BUFÊ Prêt no MAM Nesta
impressionante obra arquitetônica, você tem um almoço fantástico (e caro) ao lado de designers, artistas e fashionistas. A casa fica dentro do Museu de Arte Moderna, no Parque do Ibirapuera. O ambiente bem iluminado tem formato de meia-lua, com uma bela vista para o Jardim das Esculturas, projetado por Burle Marx. Dependendo do dia, você pode encontrar salmão fresco ou um bolo de carne de dar água na boca. Essa é a melhor opção de comida se estiver passando o dia na São Paulo Fashion Week, na Bienal de Arte ou em uma das inúmeras atividades culturais que acontecem por aqui. Pq. do Ibirapuera, MAM, s/nº, Ibirapuera, 5085-1306. Ter. a dom., 10h-18h. R$ 49-R$ 56.
Itaim e Vila Olímpia
Transporte gratuito dos Principais hotéis da cidade
Rua Treze de Maio, 848 Bela Vista - São Paulo/SP Fone: 11 2842.9620 www.villatavola.com.br
PIZZARIA A Tal da Pizza O negócio começou como uma pizzaria familiar, fora da cidade, sem talheres nem garçons e clientela cult entre a elite de São Paulo. Essa descendente da Tal da Pizza é totalmente diferente, com cadeiras e sofás de couro estilo Luís XV que estão muito longe da simplicidade rural. A pizza é boa, inclusive as combinações mais aventureiras, como a Scaramouche, com berinjela, uva passa, ameixa, pimentão, mussarela e castanha de caju. Quando estivemos lá, numa noite de quinta-feira, havia poucos clientes. Talvez os paulistanos saibam onde comer pizza tão boa quanto, só que por menos. De qualquer forma, arregace as mangas – o lugar é fiel a suas origens, portanto você não encontrará talheres aqui – e mergulhe de cabeça. R. Dr. Mario Ferraz, 351, Itaim Bibi. 30793599. Seg. a qui., 19h-0h; sáb., 19h-1h; dom., 18h-0h. Pizza grande, R$ 75. ataldapizza.com.br
FRANCÊS/ITALIANO Bar des Arts Um
reduto para todos os sentidos pode resumir esse restaurante: da bela mansão onde está instalado, do seu jardim milimetricamente cuidado ao seu cardápio caprichado. Vá almoçar em um dia ensolarado e escolha entre o bufê e as opções à la carte. À noite, velas acesas dão o clima mais romântico ao local. O menu traz principalmente clássicos da cozinha francesa e italiana, com toques brasileiros. Se você quiser somente um drinque, o cardápio de aperitivos também vale a pena. R. Pedro Humberto, 9, Itaim Bibi, 3074-6363. Seg. a qui., 12h-0h; sáb., 12h-1h; dom., 12h-17h. R$ 42-R$ R$ 128; almoço, R$ 66-R$ 92; couvert, R$ 8-R$ 12. bardesarts.com.br
ITALIANA Biondi A fachada falsa rústica
desse restaurante, de tijolos e argamassa, contrasta com o interior moderno, em cores leves, madeira e couro bege. Janelões do chão ao teto criam um ambiente iluminado e arejado durante o dia. À noite, grandes luminárias dão um brilho intimista. O menu-degustação é bom para o que é cobrado (R$ 140 por seis pratos). Uma série muito bem executada – culinária clássica italiana adaptada aos ingredientes brasileiros – chega à mesa com uma boa apresentação. Começamos com uma salada caprese – tomate fresco e confitado, pesto e mussarela de búfala cremosa – e terminamos com um trio da típica sobremesa italiana panna cotta, passando por massas, frutos do mar e carnes. Das poucas opções à la carte, o risotto . R. Pedroso Alvarenga, 1.026, Itaim Bibi, 3078-5273. Ter. a sex., 12h-15h30 e 19h-1h; sáb., 19h301h; dom., 13h-17h. R$ 46-R$ 79. biondirestaurante.com.br.
CONTEMPORÂNEO Cantaloup O arquiteto
contemporâneo Arthur Casas, que está por trás dos restaurantes Kosushi e Kaá, transformou uma antiga padaria em um restaurante impressionante. Passe pela porta de três metros de altura, entre
em um jardim de inverno com teto de vidro e, depois, no salão de jantar – onde vigas expostas do teto de pé-direito alto, os tijolos brancos e as toalhas de mesa branquíssimas criam um ambiente sofisticado, minimalista e industrial. A comida, com raízes nas culinárias francesa e italiana, tem um toque moderno e boa apresentação. A adega, que fica à mostra no restaurante, tem 400 rótulos de dez países. Não vá embora sem tomar um café, senão você perderá a oportunidade de provar os sublimes petits fours. R. Manuel Guedes, 474, Itaim Bibi, 3078-3445. Seg. a qui., 12h-15h e 19h30-0h; sex., 12h-15h e 19h30-1h; sáb., 19h30-1h; dom., 12h-17h. Pratos principais, R$ 39-R$ 110; almoço, R$ 61; couvert, R$ 9. cantaloup.com.br MEDITERRÂNEO Di Bistrot Apenas
os clientes menos observadores não perceberão a decoração eclética – por vezes kitsch – quando entrarem pela porta desse restaurante do Itaim: estofados com estampa de leopardo, lustres antiquados e uma profusão de obras de arte. A personalidade excêntrica do primeiro chef, Cássio Machado, está literalmente impressa nas paredes – a decoração e a exibição de arte paulistana são uma homenagem ao artista Di Cavalcanti. Mas a atração principal é a comida extraordinária criada por Mariana Fonseca, a nova chef e proprietária, que se inspirou em Portugal e na Grécia, onde trabalhou durante muitos anos. O polvo grelhado com páprica o transportará diretamente para uma taverna grega. Não perca o prato que é a assinatura da chef: atum fresco servido com creme de wasabi e mostarda. Deixe espaço para a sobremesa: a criatividade de Fonseca não para nos pratos principais. Prove a terrine de goiabada com molho de queijo. Simplesmente deliciosa. R. Jacurici, 27, Itaim Bibi, 3079-9098. Seg. a qui., 12h-15h e 20h-0h; sex., 12h-15h e 20h-1h; sáb., 13h-17h e 20h-1h. Pratos principais, R$ 34-R$ 58; almoço, R$29,90; couvert R$ 12. dibistrot.com.br
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JAPONÊS Nagayama Servindo com orgulho alguns dos peixes mais macios, saborosos e frescos da cidade, o Nagayama não é barato, mas é deleite puro. O delicioso combinado de sushi e sashimi para dois (R$ 124) serve três pessoas. Prove também o gostoso baterá, um disco de arroz prensado com cebolinha e ovas de salmão, coberto com um crocante tempurá (R$ 16, para dois). R. Bandeira Paulista, 369, Itaim Bibi, 3079-7553. R$ 37-R$ 72,50; couvert, R$ 6; almoço executivo, R$ 45,50. . Seg. a sáb., 12h-16h e 19h-0h. nagayama.com.br CHINÊS Ping Pong A filial em São Paulo desta cadeia londrina de dim sum é a mais nova de uma bem-sucedida expansão global. Entretanto, o conceito de ‘pequenos pedaços de delícias ao vapor’ - servidos em uma espaço contemporâneo, onde os clientes se amontoam para um jantar rápido, saboroso e não tão caro não se adaptou tão bem aqui em São Paul. O dim sum - bolinhos chineses cozidos no vapor e recheados com delícias como escalopes com shitake ou camarão com coentro – são pedidos a partir de anotações em uma lista, e então entregues à mesa em recipientes feitos de bambu. R. Lopes Neto, 15, Itaim Bibi, 3078-5808. Seg., 12h-15h e 18h-23h; ter. a qui., 12h-15h e 18h-0h; sex., 12h-15h e 18h-1h; sáb., 12h-1h; dom., 12h-23h. R$ 10,55R$ 15 por três bolinhos; almoço, R$ 29. br.pingpongdimsum.com.br
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AMERICANO PJ Clarke’s Se não deu
para comprar aquela passagem para Nova York, não há problema. Mate a saudade de Manhattan no PJ Clarke’s paulistano, clone do famoso restaurante frequentado por Frank Sinatra e aberto há quatro anos em São Paulo. O original norte-americano criou o hambúrguer Cadillac – o favorito de Sinatra e também da atriz Marilyn Monroe. A lanchonete à moda antiga até importou os lustres de Nova York para garantir a autenticidade. O ambiente é perfeito para saborear as fritas e os anéis de cebola. Como sobremesa, o cheesecake de morango e banana com mel é excepcional. R. Dr. Mário Ferraz, 568, Itaim Bibi, 3078-2965. Seg. a qui., 12h-0h; sex., 12h-1h; sáb., 9h30-2h; dom., 9h30-12h. R$ 26-R$ 46; almoço, R$ 37. pjclarkes.com.br
Faria Lima. Seg., 12h-15h e 18h-23h; ter. a qui., 12h-15h e 18h-0h; sex. a sáb., 12h-0h; dom., 12h30-22h. R$ 12- R$ 69; couvert, R$ 4,70. adegasantiago.com.br CONTEMPORÂNEO Adeo Esse restaurante
Jardins
de fachada discreta nos Jardins é bastante agradável para dias mais quentes. Seu menu contemporâneo é aberto a novos sabores. Para começar, prove as costeletas suínas defumadas com molho barbecue (R$ 19,50) e se prepare para o prato principal. Não deixe de provar a galinha d’angola com polenta ao parmesão (R$ 29,50), destaque do menu. Há bons pratos com bons preços, como o risoto de limão siciliano com camarões (R$ 26,90). As sobremesas pareciam um pouco limitadas e sem inspiração, do petit gâteau (R$ 11) à torta crocante de chocolate (R$ 6). Al. Jaú, 1.203, Jd. Paulista, 3061-3937. Metrô Trianon-Masp. Seg. a sex., 11h30-15h. R$ 16,50-R$ 45,50. adeocuisine.com.br
IBÉRICA Adega Santiago Trata-se de
FRUTOS DO MAR Amadeus A paixão
uma taverna aconchegante com pratos inspirados na culinária ibérica. Boa comida e ótimo ambiente são o segredo do sucesso, mas a carta de vinhos também dá um bom empurrãozinho. Quem gosta de frutos do mar precisa provar o polvo a lagareiro – uma delícia, principalmente com os legumes na manteiga. Se preferir algo com mais substância, recomendamos a carne de porco. Os pratos de peixe mais caros, como bacalhoada na lenha (R$ 135), servem duas pessoas. R. Sampaio Vidal, 1.072, Jd. Paulistano, 3081-5211. Metrô
da família Masano por peixes e frutos do mar já está na segunda geração. A jovem chef Bella Masano praticamente cresceu no salão do restaurante e completou seus estudos na escola francesa Le Cordon Bleu. Para uma experiência inesquecível, prove a magnífica moqueca da casa, ao estilo baiano. Outra opção é o Camarão Frisson no Negro (camarões grandes, flambados no arroz negro). Para a sobremesa, uma boa pedida é a banana assada com calda de tamarindo. O sorvete de chocolate e o licor de café vai deixar
um gostinho de quero mais. R. Haddock Lobo, 807, Jd. Paulista, 3061-2859. Metrô Consolação. Seg. a sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 12h-16h30 e 19h-0h; dom., 12h-16h30 e 19h-23h. R$ 58-R$ 178; couvert, R$ 12-R$ 17; almoço executivo, R$ 72. restauranteamadeus.com.br FEIJOADA Bolinha Atenção: para
aproveitar a feijoada da casa, certifiquese de vir com bastante apetite. Os acompanhamentos que fazem parte do banquete são os tradicionais arroz, couve, banana frita e farofa. Considerado um dos melhores lugares da cidade para se comer essa especialidade brasileira, o serviço é de primeira (como é de se esperar pelos preços altíssimos). Se questionados, os garçons têm o maior prazer em contar tudo o que sabem sobre a história da feijoada. O cardápio também está repleto de entradas que vão muito além do tradicional, e conta também com uma versão light do prato. Av. Cidade Jardim, 53, Jd. Europa, 3061-2010. Seg., 11h-17h; ter. a dom., 11h-0h. R$ 52-R$ 97. bolinha.com.br
BRASILEIRO Brasil a Gosto A chef Ana Luiza Trajano traz os ingredientes mais finos das várias regiões do país diretamente até a sua mesa. Comece a aventura pedindo a deliciosa caipirinha de morango e caju, em bela apresentação. Os miniacarajés, em versão aperitivo, são um convite para apreciar uma brilhante e exclusiva recriação do clássico quitute baiano. Como prato principal, delicie-se
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INTERNACIONAL Chez Lorena Não é surpresa que o Chez Lorena encontre seu espaço precisamente entre o chique e o descolado: seus donos são os mesmos do badalado grupo ao qual pertence o Bar Secreto (veja Casas Noturnas). O restaurante, aberto em 2010, rapidamente tornou-se um lugar casual-chique preferido de celebridades intelectuais como Philippe Stark, visto por lá em novembro. Recomendamos o ceviche e o risoto de tomate, brócolis e lula baby grelhada do cardápio com influências hispânico-italianas. Escolha entre um lugar no terraço da frente para ver se e ser visto e uma mesa nos fundos, com uma luz intimista de velas à noite, para aqueles que querem um jantar mais discreto. Al. Lorena, 1.989, Jd Paulista, 3081-2966. Ter. a sex., 12h-1h; sáb., 12h30-1h; dom., 12h30-22h30. Pratos principais, R$ 36-R$ 66; almoço, R$ 21,90-R$ 25,90. chez.com. br/chezlorena BRASILEIRO D.O.M. Aqui reina o chef celebridade Alex Atala, que absorve as tendências da gastronomia molecular
e lhes confere um toque brasileiro. A comida é harmoniosa, particularmente nos menus-degustação. Há também opções vegetarianas, servidas com verduras e frutas cuidadosamente selecionadas, para garantir contrastes de cor e textura. Se você tende a desmaiar diante de contas muito salgadas, prove o menu executivo, que traz um panorama da culinária caseira brasileira em belas apresentações, com farofa de mandioca crocante, arroz, feijão e frango. Parece simples, mas Atala eleva o prato a outro patamar. R. Barão de Capanema, 549, Jd. Paulista, 30880761. Seg. a qui., 12h-17h e 19h-0h; sex., 12h-17h e 19h-1h; sáb., 19h-1h. R$ 119R$ 145; almoço, R$ 68; couvert, R$ 29. domrestaurante.com.br
Miya Novo (e gelatinoso) menu
ESPANHOL Eñe São Paulo ainda sofria
a falta de um bom espanhol quando os gêmeos Sergio e Javier Torres, de Barcelona, chegaram em 2007. Eles resolveram o problema, abrindo esse restaurante pequeno e de qualidade, com influências catalãs. Estão entre os pratos principais, peixes e legumes com temperos espanhóis. A personalidade dos gêmeos é vista em todo o cardápio, mas o restaurante normalmente é administrado por uma equipe de chefs locais bem treinados. Para a sobremesa, prove a crema catalana ou churros de chocolate. R. Dr. Mário Ferraz, 213, Jd. Paulistano, 3816-4333. Seg. a qui., 12h-15h e 19h-0h; sex., 12h-15h e 19h1h; sáb., 13h-16h e 20h-1h. R$ 48-R$ 68; almoço, R$ 47.
ITALIANO Fasano Passe pelo elegante lobby do hotel Fasano para chegar ao
Rogério Voltan/divulgação
Comes & Bebes
com o abadejo grelhado com crosta de baru (fruto típico do Cerrado) ou o pirarucu grelhado (o maior peixe de água doce do mundo). Encerre com uma degustação da cachaça de ameixa ou de banana – aqui, as aguardentes ganham o status de um fino conhaque. É recomendável fazer reserva. R. Azevedo de Amaral, 70, Jd. Paulista, 30863565. Ter. a qui., 12h-15h e 19h-1h; sex. e sáb., 12h-17h e 19h-1h; dom., 12h-17h. R$ 46-R$ 90; almoço, R$ 44; couvert, R$ 8-R$ 12. brasilagosto.com.br
O Miya tem menos de um ano de atividade, mas o chef Flávio Miyamura já reinventou seu menu. Ele apresenta ingredientes interessantes de modo ainda mais divertido – e, por vezes, gelatinoso. Pegue, por exemplo, os cubos de atum selado com gelatina de Bloody Mary (R$ 38, na foto) e a sobremesa Terra de Chocolate com gelatina de frutas vermelhas e sorvete de queijo de cabra (R$ 16). No roteiro. restaurante homônimo – um majestoso átrio de mármore preto e madeira escura em um estilo clássico do década de 30. Projetado pelos arquitetos Isay Weinfeld e Márcio Kogan, a atenção dos dois pelos detalhes cobrem tudo, desde aos móveis até a iluminação. Os melhores pratos incluem o sedoso e perfumado raviolini d’Anitra al profumo d’arancia (R$ 99), massa recheada com carne de pato e com molho de laranja, uma desconstrução feliz inspirada no clássico francês canard à l’orange. – e a costoletta di vitello alla Milanese (carne de vitela à milanesa, R$ 113), um prato clássico que está no menu desde os anos 90, quando o chef italiano Luciano Boseggia estava no comando. R. Vittorio Fasano, 88, Jd. Paulista, 3062-4000. Seg. a sáb., 19h30-1h. R$ 89-R$ 270; couvert, R$ 29. fasano.com. br CONTEMPORÂNEA Maní Localizado em um canto do Jardim Paulistano onde se concentram vários bons restaurantes, o Maní consegue ser contemporâneo, sofisticado e discreto. Dentro ou fora da casa, é garantida uma refeição excelente em um dos restaurantes mais inovadores de São Paulo. Os chefs Daniel Redondo e Helena Rizzo merecem os elogios que receberam por seu cardápio vasto e criativo. Prove a entrada de peixe servida com tucupi e banana ou o rosbife em uma crosta de chá preto. É recomendável fazer reserva. R. Joaquim Antunes, 210, Jd. Paulistano, 3062-7458. Ter. a qui., 12h-15h e 20h-23h30; sex., 12h-15h e 20h30-0h30; sáb., 13h-16h e 20h30-0h30; dom., 13h-16h30. R$ 35-R$ 68; couvert, R$ 13-R$ 15; almoço, R$ 35.
MEXICANO Obá Falta comida mexicana decente em São Paulo – sem dúvida porque faltam mexicanos na cidade. O restaurateur Hugo Delgado resolve os dois problemas: ele é um chilango da Cidade do México e, embora às vezes a falta de acesso a alguns ingredientes atrapalhe, faz um trabalho fabuloso na seção do menu do Obá dedicada a sua terra natal – as carnitas (tacos de carne suína cozida), o feijão frito, o guacamole e as margaritas. A cozinha também prepara upratos tailandeses, italianos e brasileiros, servidos nas mesas comunitárias em uma casa colorida dos Jardins. Embora praticamente tudo seja gostoso aqui, tamanha ausência de comida mexicana realmente boa na cidade nos deixa a pergunta: por qué? R. Melo Alves, 205, Jd. Paulista, 30864774. Seg. a qui., 12h-15h e 20h-0h; sex., 12h-15h e 20h-1h; sáb., 13h-16h30 e 20h1h; dom., 13h-16h30. Pratos principais, R$ 39,90-R$ 67; almoço, R$ 21,90. obarestaurante.com.br VARIADA Ritz Você pode achar difícil
saber em que cidade está. Se conseguir entrar, pode não acreditar que ainda está em São Paulo, e não em Paris ou no East Village, em Nova York. Ambas as filiais do Jardim Paulista e do Itaim (R. Jerônimo da Veiga, 141) têm o visual de bistrô francês, com espelhos e bancos de couro, e são populares entre o público gay e os boêmios. A unidade mais recente, aberta em maio de 2011, no Shopping Iguatemi, é mais espaçosa e iluminada. Quanto à comida, é mais conhecido por seus bons hambúrgueres e massas deliciosas. As porções são generosas – portanto, se você não estiver com muita fome,
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divida o prato (o penne mediterrâneo é uma ótima opção para dois). A música ambiente é principalmente indie rock, e as bebidas são mais baratas que em outros estabelecimentos do mesmo gênero (uma caipirinha custa R$ 14,90). Al. Franca, 1.088, Jd. Paulista, 3088-6808. Seg. a qua., 12h-15h10 e 20h-1h; qui. e sex., 12h-15h10 e 20h-1h30; sáb.2h30-1h30; dom., 12h30-0h. R$ 26,60-R$ 56,60. restauranteritz.com.br FRANCÊS Robin des Bois As mesas de madeira à luz de velas, os pôsteres, os espelhos em molduras antigas e o espaço externo intimista dão um ar agradável ao lugar. Os pratos são fartos. Prove a salada de legumes grelhados com queijo de cabra e os mexilhões com molho de creme de leite, vinho branco e tomate (serve duas pessoas). Você com certeza se sentirá muito feliz ao final dessa refeição. Para curar a ressaca, no domingo vá de brunch (R$ 33, até as 16h). Se quiser vir na noite de sextafeira, faça reserva antes. R. Capote Valente, 86, Jd. Paulista, 3063-2795. Metrô Clínicas. Seg. a qui., 19h-0h; sex., 19h-2h; sáb., 12h-2h; dom., 12h-23h. R$ 29-R$ 49; couvert, R$ 5,80. robindesbois.com.br JUDAICO Z Deli Esse espaço simples,
mas muito charmoso, tem poucas mesas e um balcão self-service cheio de saladas deliciosas. Gefilte fish (peixe recheado) pode ser encontrado não só no Pessach (Páscoa judaica), mas o ano todo. Para um gostinho da cozinha do Leste Europeu, prove as vareniks, pasteizinhos de carne e peixe. O ambiente não tem nada a ver com os preços, portanto, você pode gastar mais do que espera. É o mais próximo que chegará da famosa ‘Katz’s Deli’ de Manhattan. Al. Gabriel Monteiro da Silva, 1.350, Pinheiros, 3064-2058. Seg. a sex., 12h-18h; sáb., 12h-16h30. R$ 39-R$ 49.
Lapa, Perdizes & Barra Funda Foto: Johnny Mazzilli
PERUANO Killa Nessa casa colorida e
as t i il e s c e a r r s B A ália no da It
Rua Cônego Eugênio Leite, 523 Pinheiros São Paulo SP T 11 3088 4920 | 11 3064 4094
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bem iluminada em Perdizes, a comida não é apenas peruana, mas novoandina. O conceito consiste em misturar técnicas de preparo pré-colombianas com elementos da cozinha europeia. No Killa, a ênfase recai sobre o prato mais conhecido do Peru, o ceviche. Ele é delicioso, com delicadas lascas de peixe de sabor suave, gentilmente mergulhadas em aromas cítricos. Atenção pois algumas porções são pequenas demais. R. Pe. Chico, 324, Perdizes, 8551-8511. Ter. e qui., 19h-23h30; sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 13h-16h e 20h-0h; dom., 13h-17h (fecha seg.). R$ 30-R$ 39. killa.com.br
TAILANDÊS Namga O sucesso do
delivery Tele-Thai deixou claro aos seus proprietários que a cidade precisava de um restaurante de comida tailandesa. Os pratos de boa qualidade e com apresentação caprichada logo fizeram da casa aberta em Perdizes outro sucesso. Clássicos tailandeses adaptados ao paladar brasileiro, pratos como o leve e crocante pad thai com curry verde aromático e o khao soy kai (sopa de noodle com curry suave) estão no menu ao lado de outros mais criativos, como a suculenta lula recheada com carne de porco e os bolinhos de peixe servidos com molho de pimenta. R. Apiacás, 92, Perdizes, 2507-1774. Seg. a qui., 12h-15h e 19h-22h30; sex. e sáb., 12h-15h30 e 19h-23h30. R$ 23-R$ 39; almoço, R$ 29. namga.com.br
Liberdade, Bela Vista & Vila Mariana INDIANO Madhu Em uma cidade tão cosmopolitana quanto São Paulo, é uma surpresa encontrar tão poucas opções de comida indiana. É uma surpresa maior ainda encontrar um restaurante indiano fast-food que não só serve um curry ótimo, como de quebra o serve em combos com excelentes acompanhamentos. Chapatis são o básico, mas você terá que tomar algumas decisões difíceis: qual chutney? Arroz ou pão de arroz appam? Samosa ou kofta? O mais fácil fica com a conta – você pode comer uma porção por menos de R$ 20. R. Augusta, 1.422, Consolação, 3262-5535. Seg. a qua., 12h-22h; qui., 12h-23h30; sex., 12h-0h; sáb., 13h-1h; dom., 13h-22h30. R$ 12,90-R$ 24,90. BCB madhurestaurante.com.br JAPONÊS Shin-Zushi Esse restaurante pode não estar localizado exatamente na Liberdade, mas tem ótima reputação entre os fãs da comida oriental. O sushi é feito com peixe de alta qualidade – sempre fresco – e o bolinho de arroz desmancha na boca. Há também uma boa variedade de delícias importadas – que vão pesar um pouco na conta, mas valem a pena. Experimente o sashimi de torô, inesquecível. R. Afonso de Freitas, 169, Paraíso, 3889-8799. Metrô Paraíso. Ter. a sex.,11h30-14h, 18h-22h30, dom., 18h-22h. Sushi, R$ 14 (par); almoço, R$ 28; couvert, R$ 8. JAPONÊS Uo Katsu Antigamente era uma
peixaria. Hoje, o Uo Katsu é um restaurante que traz deliciosos sashimis, cobrados por peso, e sushis, vendidos por unidade. Um dos tesouros escondidos no Paraíso, o lugar é muito simples, com mesas comuns e banquinhos, mas o peixe é sempre fresco, e os preços, justos. Deixe uma gorjeta ao sair, só para ouvir alguém gritar “caixinha!” e, em seguida, receber o agradecimento de todos que estiverem atrás do balcão. Está sempre lotado na hora do almoço – então chegue cedo ou se prepare para esperar. R. Manoel da Nóbrega, 1.180, Paraíso, 30515855. Ter. a sex., 10h-18h; sáb., 10h-16h. Sashimi, R$ 6-R$ 20 (100 g); sushi, R$ 1,80-R$ 8,50 (unidade). BCB
Vila Madalena & Pinheiros INTERNACIONAL Arturito Intimistas painéis de madeira escura, iluminação austera e assentos estilosos (estofados e com almofadas) distinguem esse luxuoso integrante da cena gastronômica de São Paulo. O lugar lota nos fins de semana desde que o restaurante e sua moderna chef e co-proprietária, a argentina Paola Carosella, ficaram famosos. O menu, maravilhosamente variado e sempre em mutação, inclui alguns pratos incomuns no Brasil, tais como perna de cordeiro, ceviche (peixe cru marinado em sucos cítricos) e a especialidade argentina asado de mollejas (pâncreas assado). O menu também conta com clássicos: massas frescas, carnes de primeira (prove o excelente ojo de bife) e carne de porco, além de uma ampla carta de vinhos. R. Artur Azevedo, 542, Pinheiros, 30634951. Ter. e qua., 12h-15h e 19h-0h; qui. e sex., 12h-15h e 19h-1h; sáb., 12h3016h e 19h-1h; dom., 12h30-16h. Pratos principais, R$ 42-R$ 103; almoço, R$ 45-R$ 56. arturito.com.br
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ECLÉTICO Miya O jovem e talentoso chef Flávio Miyamura ganhou experiência em alguns dos melhores restaurantes contemporâneos da cidade antes de abrir o Miya em um sobrado de Pinheiros, em 2012. O pequeno restaurante tem um
charme despretensioso, com um longo sofá de couro marrom em uma das paredes de tijolos à vista; no andar de baixo, um conjunto intimista de mesas leva ao bar que faz as vezes de sala de espera, montado em um terraço aberto. Quanto à comida, o menu é compacto e eclético, inspirado na carreira de Miyamura. Não perca a entrada de terrine de foie gras (R$ 42) ou o tempurá de lula crocante. Para o prato principal, a carne de porco com missô, acelga japonesa e molho de gergelim (R$ 38) é uma boa opção. Os pratos com arroz – como o arroz cremoso com pato e o risoto de cerveja preta com cebolas carameladas – têm tamanhos moderados e são servidos em lindos pratos fundos. R. Fradique Coutinho, 47, Pinheiros, 32598760. Ter. a sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 13h-16h e 20h-1h; dom., 13h-17h. Pratos principais, R$ 27-R$ 79; almoço, R$ 45 (ter. a sex.). restaurantemiya.com.br CONTEMPORÂNEO Rothko O artista Diego Belda colocou suas mãos criativas na cozinha do Rothko, que foi inaugurado no início de 2011. Inspirados em diferentes tipos de culinária, cada prato tem uma bela composição de sabores e cores vibrantes, como o sashimi de salmão com geleia de lichia e farofa de wasabi, ou a pamonha com shimeji e molho pesto. Peça uma seleção dos pequenos pratos – bocadilhos – ou tente os principais, menos criativos, mas igualmente saborosos. Pontos negativos? Serviço lento, e alguns itens do menu em falta. R. Wisard, 88, V. Madalena, 30324295. Qua. a sex. 18h-0h; sáb.,12h-0h; dom., 12h-17h. R$ 25-R$ 43.
MARROQUINO Tanger Com folhagens
que lembram um oásis no deserto e lamparinas iluminando a imagem de um bazar do Oriente Médio, o Tanger parece ter saído dos contos de Scherazade. Serve uma variedade de mezes, tagines e cuscuz (os pratos de cordeiro são especialmente gostosos). O maior movimento acontece nos fins de semana, muita gente vem para assistir às apresentações de dança do ventre. R. Harmonia, 359, 3037-7223, V. Madalena. Ter. a qui., 12h-15h e 19h-0h; sex., 12h-15h e 19h-1h; sáb., 12h-1h; dom., 12h-17h. R$ 21-R$ 45; almoço executivo, R$ 19,50-R$ 29,50; couvert, R$ 7,50. restaurantetanger.com.br
CHINÊS Ton Hoi Comece com uma cerveja gelada no balcão com vista para a cozinha envidraçada, acompanhada de Won Ton (pastelzinho frito). O serviço do Ton Hoi é exemplar e a ênfase está na qualidade e não quantidade. O restaurante só abre de quarta a sábado e tem horários rígidos. Experimente o caranguejo, que vem em pilhas de cinco, e o bifun carne – macarrão fininho de arroz. Se quiser o pato laqueado, é preciso encomendar com 24 horas de antecedência. Av. Professor Francisco Morato, 1.484, Butantã, 3721-3268. Almoço, qui. a dom., 12h-14h30; jantar, qua. a sáb., 19h30-22h. R$ 28-R$ 75 (para 2). tonhoi.com.br AUSTRÍACO Wolf’s Garten Markus,
do resort de ski alpino Lech, abriu esse restaurante com sua esposa brasileira Mônica em 2007, trazendo para a cidade a única opção de cozinha austríaca. Markus,
que se orgulha em levar pessoalmente os pedidos às mesas, faz do Wolf’s Garten uma surpresa agradável. Experimente a costela de carneiro perfeitamente cozida ou a especialidade da casa, o peito de pato, servido com banana da terra acompanhado de um apfelstrudel fenomenal. R. Lisboa, 284, Pinheiros, 3088-4367. Seg., 12h-15h; ter. a sáb., 12h-15h e 7h30-0h. R$ 38 -R$ 51; almoço, R$ 23-R$ 31; couvert, R$ 9. wolfsgarten.com
Comes & Bebes
BRASILEIRO Chef Vivi Depois de conseguir uma medalha de ouro na China durante as Olimpíadas de Beijing com seu festejado restaurante Alameda, a chef Viviane Gonçalves está de volta com o seu mais recente empreendimento, Chef Vivi. Instalada em uma construção simples em um canto tranquilo da Vila Madalena, a casa combina um conceito espontâneo: ingredientes orgânicos e sazonais com um cardápio pequeno e que varia diariamente. Na nossa visita, experimentamos o saboroso queijo chancliche com uma combinação picante de zaatar, manga grelhada e rabanete sautée (R$ 27,50 ), seguido por uma porção saborosa de cordeiro assado no forno com molho de vinho tinto (R$ 67,50). Seja qual for o pedido, reserve um espaço para o menu degustação da sobremesa (R$ 20), que inclui cinco delícias coloridas. Elas devem amenizar o peso na consciência, causado pelo valor final da conta. Como alternativa, experimente durante a semana o menu de almoço, que inclui entrada, prato principal e sobremesa e sai por um preço bem modesto: R$ 39,50. R. Girassol, 833, V. Madalena, 3031-0079. Ter. e qua., 12h-15h, 19h-23h30; qui. e sex., 12h-15h, 19h-0h; sáb., 13h-16h, 20h-0h; dom., 13h-17h. R$ 39,50-R$ 67,50; almoço, R$ 39,50. chefvivi.com.br
Zona Norte ARMÊNIO Garabed A uma caminhada de 15 minutos do Metrô Santana, o Garabed é um dos melhores restaurantes fora de circuito gastronômico da cidade. Ao contrário da maioria dos restaurantes árabes em São Paulo, o pão aqui é feito em casa; e é bom, leve e macio. O babaganoush vem ensopado com pinhas torradas e ervas, e sem a clássica acidez do paladar, e as suculentas e saborosas kaftas são servidas com arroz soltinho. Da linha criativa das esfihas, não perca a versão surpreendentemente leve e saborosa com carne seca armênia. A comida excelente deve ajudar a superar o trauma da decoração, que possui a ambientação clássica de uma sala de espera da Europa Oriental. O único alívio visual vem de assistir aos chefs no balcão, ocupados preparando massas ao lado de filas de baklavas cintilantes. R. José Margarido, 216, Santana, 2976-2750. Ter. a dom., 12h-23h. Pratos principais, R$ 28,50R$ 58. casagarabed.com.br
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Bares & Cafés (A)provamos
Roteiro de bares
La Sanguchería
Envie sugestões para gastronomia@guiatimeout.com.br. aberto há dois meses imperdível Wi-Fi grátis música ao vivo boas opções para refeição
NOVO
Brooklin, Morumbi & Berrini
divulgação
Verissimo Se ler um texto de Luís Fernando Verissimo já é uma delícia, imagine poder bebê-lo. Não é ficção: neste bar, prove o Sexo na Cabeça, um drinque que homenageia um dos livros do escritor gaúcho. É uma caipirinha de abacaxi, com limão e lima-da-Pérsia tão boa quanto a publicação. Tudo na casa faz referência ao também jornalista, humorista, desenhista e, nas horas vagas, músico – aliás, de vez em quando, ele se apresenta no bar. Depois de se acomodar – o atendimento é gentil e eficiente – peça um Entrevero, feito de massa de tapioca com queijo coalho, recheado com pato desfiado e coberto com requeijão nordestino e couve mineira crocante (R$ 32). R. Flórida, 1.488, Brooklin, 5506-6748. Seg. a qua., 11h30-1h; qui. a sáb., 11h30-2h. Cerveja 600ml, R$ 8; caipirinha, R$ 12-R$ 14. verissimobar.com.br
Casa amarela O Killa mudou de endereço e deixou o La Sanguchería no lugar
Embora os peruanos comam ceviche há muito tempo, o prato só foi chamar atenção no ano passado, quando variações do peixe marinado no limão começaram a aparecer em menus de restaurantes do mundo inteiro. Um precursor da onda em São Paulo, o Killa aproveitou esse momento e se mudou para um lugar maior. Em seu antigo endereço – uma pequena casa de esquina nas Perdizes –, o dono do Killa agora homenageia outro clássico peruano, só que menos glamouroso: o sanduíche. Com sua nova fachada amarela (embora a decoração quase não tenha mudado), o La Sanguchería serve cerca de oito opções de sanduíche, além de petiscos quentes – todos descritos em um cardápio em forma de jogo americano. Em dias mais frescos, sente-se a uma mesa na calçada, domínio de pais e mães do bairro, que passeiam por ali com seus bebês e cãezinhos. Os recheios substanciosos dos sanduíches incluem costelinha de porco com batata doce. O reconfortante primo del atlântico (R$ 12) leva pedaços dourados e crocantes de manjubinha, alface, maionese e cebola roxa servidos na ciabatta. O triple clássico (R$ 12) – pão branco sem casca com camadas
coloridas de abacate, tomate e ovo – estava bom, mas não passou de uma soma de suas partes. A Bolívia, vizinha do Peru, inspira os petiscos quentes, como salteñas (R$ 6) – empanadas ao estilo boliviano com recheios generosos – e tamales de milho recheados de frango (R$ 6). Ambos são uma delícia, embora rendam só umas três mordidas. Os molhos caseiros, como o ají picante e o de azeitona preta, dão um sabor extra. Se os sanduíches pequenos não o satisfizerem, você pode pedir uma sobremesa. Mas, antes que se dê conta, terá gasto R$ 25 por uma comida boa e simples, com preços nada humildes. Catherine Balston
Centro, Luz & Bom Retiro Bar do Museu Esse bar retrô funciona no centro do Copan, o sinuoso prédio na Avenida Ipiranga projetado por Oscar Niemeyer, mas você não precisa ser morador para frequentá-lo. É aqui que os Amigos do Museu de Arte Moderna se encontram – o que deixa clara a boa reputação da casa junto aos círculos artísticos da cidade. É bom lembrar que você precisa entrar no prédio até as 21h, apesar de o bar não fechar antes das 23h30. Av. Ipiranga, 324, Bloco C, República. Metrô República. Seg. a sex., 18h-22h. Cerveja 750ml, R$ 5; caipirinha, R$ 5,50. Não aceita cartão de crédito. bardomuseu.art.br
R. Tucuna, 689, Perdizes, 38721625. Ter. a sex., 11h30-22h30; sáb., 12h30-23h30. Sanduíches, R$ 12-R$ 15.
divulgação
Depois do ceviche, chegou a vez dos sanduíches peruanos
Reconfortante Manjubinha no pão
Terraço Itália Você pode até achar que está em um clube para cavalheiros de Londres, mas vai se lembrar que é São Paulo quando observar a vista incrível pelas janelas desse bar no topo do Edifício Itália. No 41º andar, os clientes ficam ‘acima’ dos outros arranha-céus da cidade e até mais altos do que os helicópteros. Instale-se em uma das cadeiras de couro marrom e aproveite a atmosfera retrô, acompanhado de uma
caipirinha de saquê e manjericão. O bar marca pontos pelo eficiente serviço. Av. Ipiranga, 344, 41º andar, Centro, 2189-2929. Seg., a qui., 15h-0h; sex. e sáb., 15h-1h; dom., ‘5h-23h. Chope, R$ 8; caipirinha, R$ 22; couvert, R$ 30. terracoitalia.com.br
Consolação & Higienópolis Café Elétrico Pequeno e animado, o Café Elétrico fica fora do roteiro mais óbvio da cidade. Instalado em uma casa dos anos 1920 no Pacaembu, a música é estritamente indie – estilo que é a paixão tanto dos frequentadores como de Aroldo, dono da casa. Então, prepare-se para ouvir Flaming Lips e músicas do gênero, enquanto jovens de visual alternativo tomam cerveja. A casa possui área para fumantes. R. Francisco Estácio Fortes, 153, Pacaembu, 2476-5021. Metrô Marechal Deodoro. Qui. a sáb., 19h-1h. Entrada, R$ 5; consumação, R$ 15; cerveja 600ml, R$ 7; caipirinha, R$ 11. Não aceita cartão de crédito. cafeeletricobar.blogspot.com Kabul Nada lembra o Afeganistão neste bar. Ao cruzar as portas de vidro, você se depara com bartenders preparando saborosas caipirinhas de morango, kiwi e abacaxi, ou servindo garrafas de Original ou da uruguaia Norteña. Jovens de 20 e poucos anos gravitam em torno do palco onde há grupos se apresentando – às terças, samba; nos outros dias, soul, jazz, afrobeat e rock. São poucas mesas, portanto, você pode ter de passar a noite toda em pé. A música, contudo, faz valer a pena. Há um espaço no andar de cima, com almofadões – suba para tomar um ar ou provar um dos aperitivos ou sanduíches. R. Pedro Taques, 124, Consolação, 25032810. Metrô Paulista. Ter. a sáb.., 21-últ. cliente. Cerveja, R$ 7,95; caipirinha, R$ 14,50. kabul.com.br Sancho Bar y Tapas Uma alternativa mais sofisticada aos bares baratos da Rua Augusta, o Sancho Bar y Tapas leva a temática espanhola do menu – um mistura de tapas para compartilhar e porções individuais tipo pintxo, feitas com pão e coberturas deliciosas e que ficam expostas no longo balcão iluminado por baixo – até a decoração, com um ecletismo que inclui de tudo, como pôsteres antigos de touradas e bandeiras bascas. A música também mistura sucessos espanhóis com rock, e o show ao vivo de guitarra flamenca é um verdadeiro deleite às segundas e quartas (20h30-22h30). Vinhos espanhóis podem ser pedidos na taça (R$ 15-R$ 30), mas você precisará de poderes mediúnicos para interpretar o enigmático menu de coquetéis, com misturas únicas como o “Sancho”, que aparece sem explicação alguma. R. Augusta, 1.415, Consolação, 3141-1956. Seg. a qua., 11h30-16h e 17h30-0h; qui., 11h30-16h e 17h30-1h; sex., 11h30-16h e 17h30-3h; sáb, 17h303h; dom., 17h30-0h. Chope, R$ 5,50; caipirinha R$ 14. sanchobarytapas.com.br
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Ibirapuera & Moema Bar Ao Vivo Esse estabelecimento pequeno e charmoso é um meio-termo entre um bar de jazz escuro e um pub animado e, como o nome indica, é um bom lugar para ouvir música ao vivo. A lista inclui figuras respeitadas, entre as quais veteranos da bossa nova, como o Zimbo Trio. Para beber, experimente o Martíni do Chef, elaborado com vodca premium, Cointreau e Curaçau Blue. R. Inhambu, 229, Moema, 5052-0072. Seg. a sáb., 19h-2h. Chope, R$ 4,90; caipirinha, R$ 13,90; couvert, R$ 10-R$ 40. aovivomusic.com.br
Itaim Bibi & Vila Olímpia BottaGallo Ao se aproximar desse bar, é fácil se confundir ao ver um monte de gente do lado de fora, conversando e tomando cerveja, nos bancos compridos ou em pé. São clientes satisfeitos, fumando um cigarro depois da refeição, certo? Errado. Eles estão na fila de espera, porque aqui vale a pena. Comece com um dos coquetéis – o martíni Vesper, com um toque de limão, é uma boa pedida. Uma vez lá dentro, instalado em uma das rústicas mesas de madeira, deixe que os garçons eficientes e simpáticos tragam os chopes e peça uma ou duas deliciosas porções de petiscos. R. Jesuíno Arruda, 520, Itaim Bibi, 3078-2858. Seg. a qui., 12h-15h e 18h30-1h30; sex., 12h-15h e 18h302h30; sáb., 12h-2h30; dom., 12h-23h. Chope, R$ 4,10; caipirinha, R$ 13,50. bottagallo.com.br Botequim do Hugo Esse bar charmoso e acolhedor contrasta profundamente com os bares e restaurantes elegantes do Itaim, especialmente se não houver lugar na frente e você ficar no ambiente dos fundos, junto aos engradados de cerveja e freezers. A cerveja é gelada e o ‘buraco quente’ – carne moída no pão com queijo derretido – é excelente. Mas não chegue tarde: o Botequim do Hugo fecha cedo. R. Pedroso Alvarenga, 1.014, Itaim Bibi, 3079-6090. Seg. a sex., 16h-22h. Cerveja 600ml, R$ 6; caipirinha, R$ 8. botequimdohugo.com.br Eu Tu Eles Esse bar é popular entre os adeptos da happy hour que trabalham nas proximidades da Faria Lima. A decoração é rústica, com lâmpadas nuas e paredes de barro e o cardápio combina boas cervejas (incluindo Serramalte e Quilmes) e quitutes saborosos. Experimente a tapioca com gorgonzola. Domingo à tarde, o bar tem música ao vivo (pop-rock). Av. Brig. Faria Lima, 2.902, Itaim Bibi, 3071-4535. Ter. a sex., 18h-1h30; dom., 4h-1h. Cerveja 600ml, R$ 8,40; caipirinha, R$ 16,90; couvert, R$ 20-R$ 40. eutuelesbar.com.br Johnnie Wash O bar se tornou praticamente um do tipo temático, oferecendo serviço de lava-rápido e se tornando naturalmente um reduto de motociclistas amantes de HarleyDavidson e afins. Combinada ao rock’n’roll nostálgico dos anos 1950, também é uma atração na happy hour. Se James Dean tivesse vivido em São Paulo, ele certamente adoraria ter provado a ‘MaracuJack’ – caipirinha de maracujá com Jack Daniels – enquanto via sua Triumph TR5 Trophy 1955 receber o
tratamento completo. R. Dr. Cardoso de Mello, 570, Vila Olímpia, 3044-1195. Sáb. a ter., 8h-20h; qua. a sex., 8h-0h. Chope, R$ 4,90; caipirinha, R$ 18; couvert, R$ 15 (sex.). MyNY Bar Movendo-se como uma pesada bola de cristal, o gelo esférico do coquetel Old Fashioned é projetado para derreter no ritmo perfeito: lentamente. Projetado? O gelo? Sim, é isso mesmo. À decoração inspirada em Manhattan somase a ambição no preparo dos drinques: o MyNY Bar é o tipo de lugar que traz do Japão uma máquina de gelo e elabora sob medida cada cubo que será usado – uma obsessão pelos detalhes que se estende a todos os elementos do bar, perceptíveis tanto no térreo como no mezanino. R. Pedroso Alvarenga, 1.285, Itaim Bibi, 3071-1166. Seg., 18h-1h; ter. e qua., 18h1h30; qui., 18h-2h30; sex., 18h-3h30; sáb., 12h-3h. Chope, R$ 6,40; caipirinha, R$ 18. mynybar.com.br Na Mata Café Esta casa é tudo menos um café. Funciona como bar, restaurante e tem um espaço para shows. A música eletrônica ambiente embala a happy hour dos grupos de engravatados e baladeiras de calças justas e salto alto. Do cardápio, fique com as caipirinhas de uva-itália e lima-da-Pérsia. A área do restaurante é retangular, com filas de mesas paralelas ao bar e assentos confortáveis. Bom cenário para provar o peito de pato ao molho de vinho ou um menos pretensioso cheeseburger. Fique longe do ceviche com iogurte e hortelã, mas mantenha-se na casa para as apresentações musicais, com pop, rock, dance e MPB, sempre nas noites de semana. Se a banda que faz tributo a Stevie Wonder for se apresentar, não perca. R. da Mata, 70, Itaim Bibi, 3079-0300. Seg.,12h-15h30; ter. a sáb., 12h-15h30 e 19h30-últ.cliente. Chope, R$ 9; caipirinha, R$ 13,90. namata.com.br
Jardins Bar Balcão Não importa se você se instalou no longo e sinuoso balcão de madeira ou em uma das mesas do andar superior: aqui, você está no melhor bar da cidade para quem busca um ambiente agradável para bater papo e comer um belo sanduíche. Não há música nem agitação em excesso, trata-se de um estabelecimento estiloso, que atrai um público ligeiramente mais velho, mas ainda assim animado. A comida, bem como o serviço, é simples mas de qualidade, e a gigante pintura no teto é um genuíno Roy Lichtenstein. R. Dr. Melo Alves, 150, Jd. Paulista, 3063-6091. Metrô Clínicas. Seg. a dom., 18h-1h. Chope, R$ 5,60; caipirinha, R$ 11,80. Baretto Com elegância, iluminação suave, confortáveis cadeiras de couro e mesas de madeira, o Baretto é tão elegante quanto o hotel onde está instalado. Tudo, do serviço à ótima seleção de músicos, que tocam jazz e bossa nova, remete aos Fasano – a família que dá nome ao hotel e, com meio século de experiência, reúne os melhores hoteliers e restaurateurs do Brasil. Peça um martíni e desfrute da atmosfera. R. Vitório Fasano, 88, Jd. Paulista, 3896-4000. Metrô Consolação. Seg. a sex., 19h-3h; sáb., 20h-3h. Long neck, R$ 16; caipirinha, R$ 20; couvert, R$ 36. fasano.com.br
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THE SAILOR revista TIMEOUT -ABRIL2013- 83 x 240.pdf 1 02/04/2013 17:02:28
The View O nome desse bar, instalado no 30º andar de um prédio na Alameda Santos, já diz tudo: trata-se de um requintado bar de hotel, com uma bela vista. As janelas vão do chão ao teto e o terraço é perfeitamente posicionado para observar a cidade de noite. Mas o horizonte não é barato: só a entrada custa R$ 20 e apenas alguns poucos vinhos da carta saem por menos de R$ 100 a garrafa. As melhores pedidas são os coquetéis bem preparados – recomendamos especialmente os Kir Royales e as margueritas. Transamérica International Plaza, Al. Santos, 981, Jd. Paulista, 3266-3692. Metrô Trianon-MASP ou Brigadeiro. Seg., 18h-0h; Ter. a sex., 18h-2h; sáb., 19h-2h. Long neck, R$ 10; caipirinha, R$ 18; couvert, R$ 22 (após as 21h). theviewbar.com.br Tutto Italiano Bar & Cucina Ao lado do restaurante Tutto Italiano, o bar tem decoração art déco – espelhos, materiais cromados, muita madeira e sofás de couro – lindamente iluminada em tons de amarelo, o que o torna um lugar sofisticado para encontros ou para um drinque solitário. A sólida seleção de amaros italianos é usada em coquetéis interessantes, como o Negroni Sbagliato (R$ 23), uma mistura vermelha perfeitamente equilibrada de Campari, Aperol e vermute vermelho com um toque adocicado de prosecco. Se estiver a fim de uma taça de vinho, é melhor ir para outro lugar: o bar tem apenas uma opção na taça, e é um Frascati muito caro (R$ 17). R. Melo Alves, 191, Jd. Paulista, 3061-9639. Ter. a qui., 12h-15h e 19h-1h; sex., 12h-15h e 19h-2h; sáb., 12h-2h; dom., 12h-0h. Cerveja long neck, R$ 7; caipirinha, R$ 15. tuttoitaliano.com.br
Lapa, Perdizes & Barra Funda Valadares Há 49 anos, clientes bebem cerveja gelada e aproveitam para comer as porções de frango à passarinho (R$ 26,90) na sombra deste boteco amarelo da Lapa. Vencedor de inúmeras premiações de melhor boteco do ano, o Valadares foi capaz de manter seu charme intacto. Enfeitando as paredes, há camisetas de futebol emolduradas que atravessam times e gerações, de Deco a Rivelino. No cardápio, nada de pratos convencionais. A ideia de uma porção de rã do tipo touro à milanesa (R$ 12) pode até não dar água na boca, mas se trata de uma carne ótima, branca e suave. Prove também a porção tradicional do bar: metade torresmo, supersalgado, e metade batatinha na serragem (salpicadas de farinha de mandioca, alho e pimenta). R. Faustolo, 463, Lapa, 3862- 6167. Seg. a sáb., 10h-0h30. Cerveja, R$ 5,50-R$ 7, caipirinha, R$ 10-R$ 15. aperitivosvaladares.com.br
Liberdade, Bela Vista & Vila Mariana
Comes & Bebes
Skye Considerado um dos destaques arquitetônicos da cidade, o Hotel Unique, com seu formato de meia-lua, certamente chama a atenção. E é o endereço onde muitas celebridades em visita à cidade exigem ficar. Por isso, o bar junto à área da piscina, no terraço, é tão chique quanto se deve esperar – a vista e a piscina são simplesmente incríveis. Peça um mojito e relaxe em uma das cadeiras no deque. Hotel Unique, Av. Brig. Luís Antônio, 4.700, Jd. Paulista, 3055-4710. Seg. a sáb., 18h-0h30; dom., 12h-0h. Chope, R$ 10; caipirinha, R$ 26. skye.com.br
Barnaldo Lucrécia É nesta bela casa amarela, no Paraíso, que muitos paulistanos comemoram o aniversário, reunindo os amigos nas grandes mesas de madeira do piso superior, com pastéis e muita cerveja. Se a banda do dia (sempre tocando sucessos nacionais) for boa o bastante, um trenzinho se formará em torno do bar. Com os funcionários agindo como animadores, distribuindo chapéus e serpentinas, não há como não se envolver na festa. R. Abílio Soares, 207, Paraíso, 30522145. Metrô Paraíso. Ter. a qua., 19h1h; qui., 19h-1h30; sex., 19h-2h45; sáb., 20h-2h45; dom., 19h30-1h30. Cerveja 600ml, R$ 7,80; caipirinha, R$ 17,80; couvert, R$ 10-R$ 35. barnaldolucrecia.com.br Choperia Liberdade Um ar deliciosamente cafona domina esse karaokê no coração da Liberdade. A comida não é impressionante, a pista de dança não é mais que um espaço aberto no meio da multidão e os cantores do karaokê também não são lá essas coisas. Mas, ainda assim, é o lugar perfeito para uma noite de bebedeira e diversão. Nos fins de semana, a casa lota, então é bom se inscrever cedo para garantir seus cinco minutos de fama. R. da Glória, 523, Liberdade, 3207-8783. Metrô Liberdade. Ter. a qui., dom., 19h-5h; sex. e sáb., 19h6h. Chope, R$ 5,50; caipirinha, R$ 12; couvert, R$ 10 (qui. a sáb. e fer.).
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Tequila’s Karaokê Entrar neste bar é como chegar a uma discoteca: espelhos CM por todos os lados e muito néon azul. Nos MY fundos do ambiente, uma plataforma elevada garante que os cantores sejam o CY centro das atenções – desde que nenhum dos clientes decida improvisar uns passosCMY de pole dance bem na frente do palco. Se estiver com fome, lembre que o sushi K é suspeito, o tempurá é mais ou menos e a porção de queijo parece ser apenas tragável. Por outro lado, o Tequila’s tem tantos álbuns de canções espalhados pelos sofás que é quase impossível pensar em uma música que não esteja ali. Em uma passada de olhos, você encontrará tudo, dos últimos sucessos de Lady Gaga a canções asiáticas de fazer chorar, passando por clássicos do rock brasileiro, obscuras músicas punk dos anos 1980 e baladas românticas italianas dos 1960. R. da Glória, 543, Liberdade, 32070377. tequilas.com.br Veloso As caipirinhas de sabores surpeendentes fazem jus à fama com o toque do barman Souza e sua equipe. Prove a de jabuticaba, ou de tangerina com pimenta dedo-de-moça, e não se culpe por deixar a de romã com limão de lado. O espaço não é muito grande, por isso, vá preparado para esperar ou, então, acomode-se na calçada e aproveite. Os bolinhos de bacalhau são indispensáveis para acompanhar as caipirinhas, bem como as coxinhas cremosas – as melhores da cidade. Não se espante se depois de uma porção delas você sentir vontade de comprar uma das camisetas ‘Soy Loko por Coxinha’, vendidas no local. R. Conceição Veloso, 56, V. Mariana, 5572-0254. Ter. a sex., 17h30-1h; sáb., 16h-últ.cliente; dom., 16h-22h. Chope, R$ 4,80; caipirinha, R$ 16.
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Astor/SubAstor A atmosfera vintage, os garçons com gravatasborboleta e o balcão do bar – trazido de barco da Filadélfia – dão ao bar um ar grandioso e, ao mesmo tempo, casual. A clientela, dos mais jovens aos mais velhos, é moderna e variada. A comida é excelente – experimente o caldinho de feijão preto (R$ 8), de dar água na boca. Descendo as escadas, você chegará ao SubAstor, um bar elegante, em tons de vermelho e preto, onde são servidos alguns dos melhores coquetéis da cidade. R. Delfina, 163, V. Madalena, 3815-1364. Seg. a qua., 18h-2h; qui., 18h-3h; sex., sáb. e fer., 12h3h; dom., 12h-18h. SubAstor, ter. a qui., 20h-3h; sex. e sáb., 20h-4h. Chope, R$ 5,90; caipirinha Astor, R$ 16,0. barastor. com.br/subastor.com.br Cervejaria Nacional Em São Paulo, nenhuma cerveja viaja uma distância tão curta do barril ao copo quanto nessa microcervejaria e bar. Sente-se no canto do primeiro andar, de onde se vêem os grandes tanques de fermentação lá embaixo, ou suba ao salão de jantar, no último andar, para mais aconchego. Se você gostar de cerveja, encare a experiência completa com uma degustação (R$ 19,90), uma amostra de 150ml de cada uma das cinco cervejas da casa: weiss, lager, indian pale ale (IPA), brown ale e stout. O atendimento simpático e a boa comida fazem desta uma ótima opção para sair em turma: nas noites de terça, tem jazz ao vivo e, às quintas, blues. Av. Pedroso de Morais, 604, Pinheiros, 3628-5000. Seg. a qua., 17h-0h; qui., 17h-1h30; sex. e sáb., 12h1h30. Chope, R$ 7,90; caipirinha, R$ 14; couvert, R$ 12. cervejarianacional.com.br Donostia Com o nome da cidade litorânea basca conhecida por ter o maior número de bares por quilômetro quadrado, esse bar de pintxo (tapas ao estilo basco) é um lugar tanto para comer quanto para beber. Postas de jamón ibérico (R$ 125 por porção) e jamón serrano (R$ 56 por porção) importadas, além de pratos de pintxo montados engenhosamente – suculentos camarões ao alho, grossas bordas de tortilla, pimentões recheados assados e afins –, cobrem o balcão em forma de L. Puxe um banco e escolha suas delícias entre as variadas opções do menu, ou simplesmente sirva-se do que chamar sua atenção no balcão. Com seis diferentes vinhos tintos servidos na taça, e a taça de cava por R$ 9, o único desafio da noite é o que escolher primeiro. R. Simão Álvares, 484, V. Madalena, 3034-0996. Ter. e qua., 19h-0h; qui. e sex., 19h-1h; sáb., 13h-1h. Cerveja long neck, R$ 12. donostia.com.br Genésio Ignore, por um instante, as pizzas e as massas, apesar de serem muito boas, e não preste atenção na correria dos garçons vestidos de branco: agora repare na clientela – que pode incluir um professor de arqueologia, uma dançarina clássica ou apenas jovens barulhentos. Este é um dos principais ingredientes que faz do Genésio um bar sempre lotado e animado. Aqui, todos se sentem em casa e chegam a esperar até meia hora por uma mesa na calçada. O Genésio pertence aos irmãos Altman, donos do
Filial e do Genial, e também conta com uma boa seleção de cachaças. R. Fidalga, 265, 3812-6252, V. Madalena. Ter. a qui., 17h-4h; sex., 12h-4h; sáb., dom. e fer., 12h3h. Chope, R$ 5,50; caipirinha, R$ 12,50. bargenesio.com.br
Queen’s Head No lugar do Drake’s – que fechou as portas em 2009 –, o Queen’s Head tem estilo de pub tradicional, com assentos de madeira escura e couro vermelho e uma enorme bandeira do Reino Unido que cobre a parede atrás do palco – o bar tem rock ao vivo de quinta a sábado. Merecem destaque a vasta seleção de uísques escoceses e as 21 cervejas disponíveis. Entre as cinco marcas de chope, fique com o London Pride ou Old Speckled Hen. O cardápio de Greigor Caisley, chef consultor e ex-proprietário do Drake’s, atrai britânicos que buscam um pedaço de casa reconfortante, com opções como empanados da Cornualha e fish and chips. Para algo mais brasileiro, escolha a caipirinha (duas por uma, das 17h às 20h de seg. a sex.) e a área externa. R. Tucambira, 163, Pinheiros, 3774-3778. Seg. a qua., 17h-0h; qui. e sex., 17h-2h; sáb., 17h-3h. Chope, R$ 8; caipirinha, R$ 13; couvert, grátis-R$ 35. queenshead.com.br
Gràcia ‘Catalunha não é Espanha’, entendeu? Os criadores deste bar temático catalão se apegaram aos detalhes: mapa do metrô de Barcelona na parede, mosaicos ao estilo de Gaudí e até menu escrito em catalão. Menu esse que se destaca por suas deliciosas tapas. Faça a degustação e escolha quarto (R$ 29). As melhores são o queijo brie derretido com mel e a torrada de cogumelos com presunto serrano. As jarras de sangria são as mais pedidas e têm vários sabores para se escolher. Vá para um happy hour, mas volte para casa antes das 22h, quando house music alta demais começa a tocar. R. dos Coropés, 87, Pinheiros, 2306-5478. Ter. a sex., 18h-últ. cliente; sáb., 12h-últ. cliente; dom., 16h-últ. cliente. Chope, R$ 5,50; caipirinha, R$ 18; couvert artístico, R$ 0-R$ 30. graciabar.com.br
Ringue Lounge Carpete vermelho, candelabros e fotografias de pugilistas famosos e celebridades vestidas como boxeadores – David Bowie é uma delas – estão na decoração desse bar. Sim, a casa tem ‘ringue’ no nome, tema que permeia a decoração da casa. Mas,
Melograno Nesse oásis de calma em meio ao caos da Vila Madalena, você encontra um menu abrangente de cervejas de todo o mundo e, se tiver sorte, consegue uma mesa no jardim arborizado, nos fundos. O Melograno é um barzinho pequeno, estiloso e discreto; e a comida não é nada má também, cobrindo petiscos de boteco, paninis e clássicos como o peixe com fritas, servido com uma pint. A carta de cervejas foi reformulada em 2012 com uma seleção menor, mas ainda assim impressionante, de 130 rótulos, alguns dos quais são agrupados em menus-degustação com preço fechado. R. Aspicuelta, 436, V. Madalena, 30312921. Seg. a qui., 18h-0h; sex. e sáb., 18h-1h. Chope, R$ 7; caipirinha, R$ 18. melograno.com.br Pirajá O Pirajá fica em uma movimentada esquina da Faria Lima, mas, de algum modo, as árvores na calçada e o ambiente claro e agradável do interior fazem com que os clientes se sintam a quilômetros de distância dos congestionamentos. Bem longe, na verdade, já que o bar é inspirado nos clássicos botequins do Rio e tem a fama de ser o mais carioca dos bares paulistanos. A decoração agradável, que mistura madeira com azulejos brancos, combinada ao excelente cardápio e ao serviço rápido e prestativo, fazem de uma tarde aqui um prazer. Chegue cedo para experimentar o ‘franguinho da TV’ – o prato esgota rapidamente. Av. Brig. Faria Lima, 64, Pinheiros, 3815-6881. Seg. a qua., 12h-1h; qui. a sáb., 12h-2h; dom., 12h-19h. Chope, R$ 5,40; caipirinha, R$ 14,50. piraja.com.br Posto 6 Considerado a grande dama das choperias e o melhor dos bares reunidos nesta movimentada esquina, tem paredes cobertas de caricaturas de personalidades famosas e fotografias dos anos 1960. O nome Posto 6 homenageia o movimentado posto de salva-vidas de Ipanema (RJ). Peça uma das melhores porções de mandioca frita da cidade para acompanhar seu drinque, enquanto sonha com as praias cariocas. R. Aspicuelta, 646, V. Madalena, 3812-4342. Seg. a sex., 18h-últ. cliente; sáb., 14h-últ. cliente; dom., 12h-0h. Chope, R$ 5,10; caipirinha, R$ 14,40. www.posto6.com
Essa é boa Coquetéis
Mauro Holanda/divulgação
Comes & Bebes
Vila Madalena & Pinheiros
a despeito da decoração levemente kitsch, o lugar é boa opção para um drinque e, ao som do DJ residente, agrada e anima a clientela. R. Lisboa, 191, Pinheiros, 3082 -7904. Ter. a qui., 20h-2h; sex. e sáb., 20h-4h. Couvert, R$ 10 (sex. e sáb.); long neck, R$ 8-R$ 10; caipirinha, R$ 12-R$ 27. ringuelounge.com.br Twelve Bistro Aqui o negócio é cerveja e comida caseira e saborosa. O menu eclético, criado pelo proprietário e chef, o australiano Gregor Caisley, é bem executado, mas o bar (aberto em 2011) dá uma sensação de que ainda precisa acertar o passo. Recentemente, em uma noite de sexta-feira, o agradável terraço de frente para a rua – a ponta mais tranquila da Simão Álvares – estava ocupado apenas pela metade. Os pastéis de cordeiro com curry e chutney de manga (R$ 16), uma versão saborosa do petisco frito tipicamente brasileiro, são uma boa aposta para começar. Para acompanhá-los, escolha uma das cervejas da respeitável seleção, com muitas opções brasileiras, inclusive a popular Colorado. Mas também vale a pena conferir as cervejas de outras partes do mundo. R. Simão Álvares, 1.018, V. Madalena, 3562-7550. Ter. a sáb., 12h-0h; dom., 12h-19h. Chope, R$ 4,90; caipirinha, R$ 14. twelvebistrot. com.br ¡Venga! Um hit desde sua abertura, em 2011, o bar de tapas Venga é do time que comanda o Original e o Astor. Apesar do mesmo serviço de ponta e decoração caprichada das casas irmãs, a comida não se equipara ao hype. O clássico catalão pan con tomate (R$ 8,5) veio com pedras de sal impossíveis de comer. O rabo de buey (R$ 27), entretanto, foi um destaque, com a carne se desmanchando em um purê cremoso. Atenção: as porções são pequenas, quem gosta de fartura vai precisar gastar bem. Para beber, escolha uma sangria (R$ 29) ou um dos vinhos espanhóis da extensa carta. (garrafas de Rioja a partir de R$ 69). R. Delfina, 196, V. Madalena, 3097-9252. Seg. e ter., 18h-2h; qua. e qui., 15h-2h; sex. e sáb., 12h-3h; dom., 12h-19h. Cerveja long neck, R$ 7,90. venga.com.br
Zona Norte SubAstor Chegue cedo para conseguir lugar neste elegante bar subterrâneo e siga a onda dos coquetéis clássicos com toques diferenciados, como o Chef Killed Bloody Mary (R$ 21). MyNY Bebidas feitas com ingredientes como bitters e ginger beer caseiros merecem ser saboreadas lentamente. Acomode-se, sem pressa, em um sofá de couro desse escuro bar. Tutto Italiano Um bom lugar para um drinque a dois, o Tutto Italiano é todo em tons de amarelo e tem a elegância art déco. Saboreie um Negroni Sbagliato, feito de Campari, Aperol, vermute e um pouco de prosecco (R$ 23).
Frangó Localizado na parte alta do bairro, próximo à Igreja da Matriz, na Freguesia do Ó, este bar é a meca dos apreciadores de cerveja – que não dispensam um bom galeto. Chegue cedo em um sábado de sol, acomode-se em uma mesa na calçada e já inaugure a refeição pedindo a famosa coxinha de frango e catupiry. Os amantes da loira devem provar o menu degustação das cervejas, que inclui rótulos brasileiros, britânicos e até os raros trapistas (somente sete mosteiros trapistas produzem cerveja atualmente). Cada opção é servida na temperatura e no copo certos (a trapista vem em uma taça especial). Para sair satisfeito, peça o frango completo – galeto assado servido com polenta, farofa e salada. Lg. da Matriz Nossa Senhora do Ó, 168, Freguesia do Ó, 3932-4818. Ter. a qui., 11h-0h; sex. e sáb., 11h-2h; dom., 11h-22h. Cerveja, R$ 6,90; caipirinha, R$ 14. frangobar.com.br
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O MELHOR DA CIDADE NOS MELHORES HOTÉIS
MANHATTAN
A revista Time Out SP está disponível em todos os hotéis acima, nos stands da SPTuris, nos aeroportos de Congonhas e Internacional de Guarulhos, nos postos da Movida Rent a Car e também pode ser encontrada nas melhores bancas da cidade
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Comes & Bebes
Roteiro de cafés Envie sugestões para gastronomia@guiatimeout.com.br. opções vegetarianas Wi-Fi grátis
Centro, Luz & Bom Retiro LANCHONETE Bar e Lanches Estadão
hoje é um dos poucos da região onde se pode tomar um café nos fins de semana ou à noite, após conferir uma exposição no CCBB ou ter explorado o Mosteiro de São Bento. Café (R$ 3,20), chá e até cerveja, além de doces e bolos, são oferecidos ao lado do menu de almoço, que inclui opções de massas e carnes. R. Boa Vista, 365, 3229-4574. Metrô São Bento. Seg. a qui., 7h30-22h30; sex., 7h30-23h; sáb., 8h-20h; dom., 8h-19h. Cafezinho, R$ 3,20; sanduíches, R$ 9,90R$ 19,90. cafegirondino.com.br
Consolação & Higienópolis
Um pioneiro do serviço 24 horas em São Paulo, o ‘Estadão’, como é mais conhecido, é ponto de encontro da velha guarda. Seu nome é uma referência ao jornal O Estado de S. Paulo, que ficava ali ao lado nos anos 1970 e lotava seu balcão de jornalistas. O sanduíche de pernil é a estrela do cardápio e é uma instituição paulistana. Suculento, é uma refeição e tanto e ninguém se acanha em devorá-lo até mesmo na madrugada, quando o local fica cheio de motoristas de táxi, policiais e boêmios. Av. Nove de Julho, 193, 3257-7121. Metrô Anhangabaú. Aberto todos os dias. Cafezinho, R$ 2,50; sanduíches, R$ 4-R$ 22. estadaolanches.com.br. 24H
DOCERIA Cristallo A fachada dessa doceria – uma Mona Lisa em mosaico – chama a atenção na Rua Oscar Freire. A loja de chocolates e doces abriu em 1953 e, desde então, tem servido bons panettones e paninis da cidade. Pegue um lugar no lado de fora, peça um espresso e tire esse tempo para relaxar e observar o movimento. E não saia sem experimentar uma bomba de chocolate (R$ 5,20). R. Oscar Freire, 914, Jd. Paulista, 3082-1783. Metrô Consolação. Seg. a sex., 9h30-22h; sáb. e dom., 10h-22. Cafezinho, R$ 3,30; sanduíches, R$ 10-R$ 24. cristalloonline.com.br.
CAFÉ Café Girondino Com o nome de
PADARIA Saint Germain Bem no meio
um antigo café da época em que os hotéis de luxo ficavam no centro e seus clientes precisavam de um bom local para sua dose regular de cafeína, o Girondino de
Itaim & Vila Olímpia da movimentada área comercial do Itaim, esta padaria oferece uma pausa perfeita entre as reuniões. Esqueça a fachada kitsch, ao estilo alpino: vinda de Curitiba,
a Saint Germain em São Paulo manteve sua reputação tanto de qualidade como de variedade de pães, além de servir uma das versões mais crocantes feitas na chapa (untada com manteiga, R$1,80), que já tivemos a sorte de experimentar. O espresso (R$ 2,80) é servido com um pequeno pedaço de brownie caseiro. Para adoçar o seu fim de tarde, leve para o seu escritório as incríveis carolinas com cobertura de chocolate (R$ 56/quilo). R. Manoel Guedes, 110, Itaim Bibi, 3167-5400. Diariamente, 6h-22h. Cafezinho, R$ 2,10; sanduíches, R$ 12,20-R$ 21,50. saintgermain.com.br
PADARIA St. Etienne Misto de padaria
e confeitaria, oferece um excelente bufê de café da manhã (seg. a sex., R$ 11,90; sáb. e dom., R$ 28). Permanece aberta 24 horas e o burburinho é constante, seja em volta da mesa de sopa, ou na fila para pedir doces ou frios. Al. Joaquim Eugênio de Lima, 1.417, Jd. Paulista, 3885-0691. Diariamente, 24 horas. Cafezinho, R$ 3,30; sanduíches, R$ 8,90-R$ 29,50. Outro endereço Av. Diógenes Ribeiro de Lima, 2.555, Alto de Pinheiros, 3021-1200. santaetienne.com.br 24H
Vila Madalena & Pinheiros
CAFÉ Tineta Um exército de jovens
mamães famintas empurrando seus carrinhos super modernos encontra-se neste local simpático do Itaim para o café da tarde com bolo. Um couvert gratuito de pão e manteiga representa um bom começo, depois peça a reconfortante ‘frangoneta’ (R$ 24): pedaços de frango, cebola e tomate com puré cremoso. R. Jesuíno Arruda, 512, Itaim Bibi, 2338-9884. Seg. a sex., 9h-19h; sáb., 9h-17h. Cafezinho, R$ 3,50; sanduíches, R$ 12-R$ 16. tineta.com.br
CAFÉ Stuzzi Gelato Caffé Ligeiramente fora do roteiro tradicional da Vila Madalena, este pequeno salão atrai amantes do gelato italiano, altamente recomendado. R. Paulistânia, 450, V. Madalena, 3816-0279. Metrô V. Madalena. Seg. a sáb., 9h-20h; dom., 12h-20h. Cafezinho, R$ 3; sorvete, R$ 14R$ 18 (duas bolas). stuzzi.com.br
Zona Sul PADARIA Ble’s D’Or A tentação aqui vem
Jardins
em forma de pão fresco saído do forno e de doces como bombas, mil folhas e a tarte tatin. Faça uma parada para um café ou vá para o bufê de brunch com ovos mexidos, crepes e bolos. R. Tuim, 653, Moema, 5532-0183. Seg. a sex., 7h30-22h30; sáb., 8h30-22h30; dom., 8h30-18h. Cafezinho,
SORVETERIA Bacio di Latte Entre na
fila e saboreie um sorvete supercremoso dessa casa movimentada na Oscar Freire. Aberta há pouco mais de um ano por um italiano e um escocês, a sorveteria veio atender a demanda de uma clientela exigente, mas que sentia falta de boas opções. Os equipamentos e todos os ingredientes, – com exceção do açúcar, leite, água e algumas frutas – vêm da Itália. R. Oscar Freire, 136, Jd. Paulista, 3662-2573. Cafezinho, R$ 4; sorvete, R$ 8-R$ 12. Seg. a qua., 12h-22h; qui. a sáb., 12h-23h; dom., 12h-22h
Essa é boa Na madrugada
PADARIA Pão – Padaria Artesanal
CAFÉ Paris 6 Café Sinta-se como
parte do filme Meia-Noite em Paris, enquanto desliza sobre a banqueta de couro vermelho nesse café em estilo Art Nouveau. O gênio literário aqui pode ser limitado às pessoas tuitando, mas o local é acolhedor para quem quer apreciar um café e um crepe de Nutella. Para opções mais substanciais, o menu de bistrô inclui sanduíches, omeletes e quiches. Aproveite para admirar a decoração excêntrica, com pisos de mármore, lustres de cristal e pinturas coloridas, enquanto você experimenta e decifra as opções de sucos frescos: cada um é batizado com o nome de alguma celebridade brasileira, num estilo que muitos reconhecerão do menu do restaurante irmão Paris 6, a alguns passos na mesma rua. Al. Tietê, 279, Jd. Paulista, 3085-1595. Aberto todos os dias, 8h-1h. Cafezinho, R$ 4,80; sanduíches, R$ 25-R$ 35. paris6.com.br
Ike Levy/divulgação
Orgânica Pequena e charmosa, o balcão é cheio de tentações como brownies, bolos e pães, tudo fresquinho. A notícia boa é que esta é a primeira padaria orgânica de São Paulo. Se der sorte, encontrará um lugar em uma das três mesas, disputadíssimas. Se não, peça algo para viagem. R. Bela Cintra, 1.618, Jd. Paulista, 2193-2116. Metrô Consolação. Seg. a sáb., 8h-22h; dom., 9h-18h. Cafezinho, R$ 4; sanduíches, R$ 15-R$ 20. padariaartesanal.org.br
Paris 6 Café Embora não funcione 24 horas, esse é um dos lugares de mais personalidade para comer e tomar um café após o teatro. Estadão Um lugar em pé ao balcão e um sanduíche quente de pernil, nas primeiras horas da manhã, valem mais que uma noite bem dormida. St. Etienne A filial dos Jardins dessa padaria tradicional funciona 24 horas. Na madrugada, opções de sanduíches e sopa.
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Compras & Estilo
vinicius nunes/divulgação
Lojas, shoppings e beleza
Tudo novo de novo A loja de antiguidades Caos se prepara para abrir filial do outro lado da Rua Augusta
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Compras & Estilo
Alex Korolkovas/divulgação
fotos Reinaldo Meneguim/Divulgação
O charme do caos
Quarto da bagunça Toda sorte de objetos antigos ficam espalhados pelo espaço da Caos no Baixo Augusta. Na nova loja (dir.), serão 300 m² de área
Um pulo até a Caos, no Baixo Augusta, bastou para saber da novidade. Evelin Fomin conta sobre a nova loja, agora no lado dos Jardins Vamos ser honestos: o Brasil não é o lugar onde o antigo, o velho e o histórico é necessariamente preservado, respeitado e apreciado. Basta viajar um pouco para ver o contraste. E não é preciso ir muito longe: em uma passagem por alguns bairros (veja, bairros, no plural) em Buenos Aires, na vizinha Argentina, é possível encontrar uma concentração de lojas de ‘antiquidade’, no melhor estilo ‘thrift’,
onde o conceito de um produto (qualquer) que já tenha pertencido a alguém é a alma do negócio. Aliás, alma é mesmo o termo mais apropriado, especialmente porque tem sido o principal fator de inflação de preços. Nos primórdios das ‘thrift shops’, a ideia era de venda para caridade, ou mesmo venda de garagem, a custos baixos. Se por um lado podemos destacar alguns brechós importantes na cidade, especializados em roupas e acessórios, as lojas thrift, mais abrangentes – com relógios de parede, porcelanas, brinquedos –, são realmente mínimas por aqui. Tudo isso para dizer que, hoje, em São Paulo, que sofre de carência de história, uma loja como a Caos, (com mais de 3,5 mil peças!), faz
sucesso. O perfil noturno da casa, que à noite também funciona como bar (em Noite), já foi avaliado há mais de um ano em nosso site (http://j.mp/ BarCaos) – prove um dos coquetéis criados pela mixologia Dulce Santos. Mas a novidade agora é que a loja, que ganhou notoriedade com o programa de TV homônimo, terá uma irmã ‘organizada’ no lado oposto da Rua Augusta. Em outras palavras, o caos – a Caos – terá ocupado, assim, os dois lados dessa enigmática rua. “Quem não tem experiência, tem mais dificuldade de garimpar aqui [na loja do Baixo Augusta]”, diz José Tibiriçá, o Tibira, colecionador, empresário da noite e um dos donos da Caos, ao lado de Carolina Schamall, a Carrô. “Na nova loja dos Jardins, a gente quer organizar melhor nosso acervo,
criando categorias por região, com objetos só da América Latina, por exemplo.” Enquanto aguardamos a abertura da nova loja, programada para a primeira semana de maio no espaço multifuncional Mad House, encare o desafio, com uma pitada de paciência e perserverança, de encontrar peças interessantes, embora dispostas em um ambiente escuro demais até mesmo para iniciados. Quem sabe você dê sorte e encontre uma bela saia plissada de seda do Japão – como eu encontrei – que caiba em você (e no seu bolso). Caos R. Augusta, 584, Consolação, 2365-1260. caos584.com.br Caos Store (na Mad House) R. Augusta, 2.559, Jd. Paulista, 3081-4431.
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Roteiro de perdição Tradição O design sessentão
Shopping centers Bourbon É fácil caminhar por esse shopping, os corredores são amplos e bem sinalizados. Lojas, serviços e restaurantes são organizados e você quase sempre sabe onde está. O cinema tem 11 salas. A mais tecnológica é a equipada com Imax, ideal para aproveitar os efeitos especiais dos filmes. O shopping também é a casa do imponente Teatro Bradesco. R. Turiassu, 2.100, 3874-5050. Seg. a sáb., 10h-22h; dom. e fer., 14h-20h. bourbonshopping.com.br MELHOR PARA Ir ao cinema e fazer compras até de supermercado.
Frei Caneca Próximo à Av. Paulista, esse shopping é famoso pelas opções culturais – além de reunir muitas lojas, nove cinemas e dois teatros, também abriga a Escola de Atores Wolf Maya, diretor de novelas da Rede Globo. O cinema é conhecido por sua boa seleção de filmes, que vai além das opções do circuito comercial. A praça de alimentação costuma ficar bastante cheia na hora do almoço. E o estacionamento é muito pequeno. R. Frei Caneca, 569, Consolação, 3472-2000. Metrô Consolação. Seg. a sáb., 10h-22h; dom., 14h-20h. freicanecashopping. com.br MELHOR PARA Ir ao cinema e/ ou teatro. Ibirapuera Um dos maiores e mais antigos shoppings da cidade, o Ibirapuera tem mais de 400 lojas e uma área gourmet com bons restaurantes. Há opções de compras para quase todos os bolsos e gostos, o que torna difícil sair de lá com as mãos vazias. Você também pode aproveitar para caminhar pelas imediações, onde há lojinhas charmosas, cafés e restaurantes em ruas como Bem-Te-Vi, Gaivota, Pavão e, especialmente, a Normandia. Av. Ibirapuera, 3.103, Moema, 5095-2300.
Pátio Higienópolis Vá com tempo. Localizado numa avenida arborizada do bairro de mesmo nome, o shopping tem muitas opções de cafés e docerias, bom para sentar e ver o movimento. Cachorros são bem-vindos por aqui e desfilam por seis pisos de lojas. Cansou de provar roupas? Aproveite para ir ao teatro ou a uma das seis salas de cinema. Av. Higienópolis, 618, Higienópolis, 3823-2300. Seg. a sáb., 10h-22h.; dom. e fer., 14h-20h. patiohigienopolis.com.br MELHOR PARA Tomar um café e olhar o movimento.
evelin fomin
Center 3 Ponto de parada ideal para quem trabalha ou mora nas imediações da Av. Paulista e R. Augusta – há uma entrada por cada via. As lojas não são o forte do lugar, mas podem quebrar o galho de quem está de passagem. Aos domingos, o saguão fica agitado pela feira conhecida como ‘Feirinha do Bristol’, que vende artesanato, roupas e acessórios. O cinema tem um bom equilíbrio entre filmes do circuito comercial e títulos alternativos. Av. Paulista, 2.064, 3285-2458, metrô Consolação. Seg. a sáb., 10h-22h; dom. e fer., 14h-20h. shoppingcenter3.com.br MELHOR PARA Uma refeição rápida.
Market Place Neste shopping ‘low profile’, o que importa é a qualidade, e não a quantidade de lojas, que parecem ser escolhidas a dedo para manter uma seleção de boas opções. A praça de alimentação é outra vantagem, espaçosa e variada. Entre os destaques, Ráscal, Sweet Pimenta e Mango Smoothies. Não deixe de passar nas lojas New Order e Le Lis Blanc. Aproveite para conhecer o Morumbi Shopping, já que uma passarela liga o Market Place ao centro comercial do outro lado da avenida. Av. Doutor Chucri Zaidan, 902, Brooklin, 3048-7000. Seg. a sáb., 10h-22h; Dom., 14h-20h. marketplace.com.br MELHOR PARA Comer na melhor praça de alimentação e fazer compras nos corredores transquilos.
Compras
Envie sugestões para shopping@ guiatimeout.com.br (redação) e evelinfomin@guiatimeout.com.br (editora).
Hoje em dia, o fenômeno se repete em (quase) todos os níveis: quanto mais velas sopradas, mais a vontade de rejuvenescer e se reinventar. A Oxford Porcelanas não teve dúvidas ao encomendar uma linha de produtos ao designer egípcio Karim Rashid para o aniversário de 60 anos da marca. Com uma linha que alia traços ultramodernos de Rashid ao frescor tradicional das porcelanas de Santa Catarina, o destaque fica com as canecas ‘Knukle’ (R$ 15,78 a R$ 27,28), com asas no melhor estilo inglês. No caso, um soco-inglês. Du Chapéu Presentes. Av. Vautier, 455, Pari, 2126-5700. Seg. a sáb., 10h-22h; Dom., 14h-22h. ibirapuera.com.br MELHOR PARA Um almoço seguido de compras com as amigas. Iguatemi O shopping mais antigo da cidade continua cheio de classe e sofisticação. É a casa de grifes internacionais como Emporio Armani, Louis Vuitton e Ermenegildo Zegna. A Tiffany & Co possui uma loja no térreo, com entrada para a rua, lembrando a
icônica loja da Quinta Avenida de Nova York. Além disso, há destaques da moda brasileira, como a Maria Bonita. Lojas internacionais com preços mais acessíveis, como Zara e Accessorize, também marcam presença. O cinema é confortável. Av. Brig. Faria Lima, 2.232, Jd. Paulistano, 3816-6116. Seg.a sáb.,10h-22h. iguatemisaopaulo. com.br MELHOR PARA Ver mulheres sofisticadas, admirar as vitrines e se jogar nas grifes.
Vila Olímpia Um pouco mais vazio do que os outros shoppings da cidade, este espaço de compras é uma boa opção para quem quer mais traquilidade na hora de explorar os seis andares de vitrines. A praça de alimentação é espaçosa e confortável, com restaurantes de gastronomias variadas, mas pode ficar cheia na hora do almoço. O cinema tem sete salas de programação que acompanham os grandes lançamentos. R. Olímpiadas, 360, V. Olímpia, 4003-4173. Seg. a sáb., 10h-22h.; dom. e fer., 11h-21h. scvilaolimpia.com.br MELHOR PARA Fazer uma pausa produtiva depois de um almoço rápido.
Lojas Ana Capri Esta loja é para mulheres que gostam de aliar conforto e design em um único produto. Aqui os saltos nos mostradores são mínimos: especializada em flats, a segunda marca da poderosa Arezzo quer que você ande muito sem precisar sacrificar os pés. Os preços são razoáveis e aliam produções em parceria com estilistas. R. João Cachoeira, 474, Itaim Bibi, 3168-0000. anacapri.com.br Avatim Cheiros da Terra As vantagens de comprar nesta loja com fábrica-base em Ilhéus, na Bahia, são ao menos três: variedade, inventividade e preço. Se até para quem sabe comprar presente há o momento da dúvida, aqui você encontra opções genéricas que não o deixarão de mãos abanando no Natal. Velas,
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Granado Nesta ‘farmácia de antigamente’, a grife carioca de cosméticos e produtos de banho vem tirando (bom) proveito do valor que o vintage tem. O lugar é pequeno, mas de um aconchego duplo: a vitrine de armário medicinal do século passado está repleta de sabonetes, cremes, velas que custam pouco e servem como opção de presente do tipo ‘produto bem brasileiro’. Entre os mais vendidos estão a manteiga emoliente da Linha Pink e o difusor vintage ‘Um Sonho’. Há também pacotes prontos para presente, como o Kit Barbearia Retrô, para homens. R. Haddock Lobo, 1.353 (esquina com Al. Lorena), 3061-0891. Seg. a sáb., 9h-20h. granado.com.br Iande A loja de Helena Shizue Yamanaka, a Iandé – ‘nosso’ em tupiguarani –, vende itens de mais de oitenta tribos de índios, quilombos e outras comunidades que preservam suas tradições, incluindo cestarias, redes, cerâmica, máscaras, bancos, instrumentos musicais e ornamentos. Cada objeto é acompanhado de um livreto que conta a história da tribo que o produziu e sua função. R. Augusta 1.371, cj. 14, 3238-4924. Seg. a sex., 9h-17h30; sáb., 9h-14h. iande.art.br João Pimenta O designer de moda masculina cria coleções que desafiam, inovam e provocam: não se surpreenda se encontrar uma saia entre as araras de costumes bem alinhados, shorts urbanos e camisetas. Lâmpadas incandescentes sem lustre, paredes e chão pretos, além de provadores com cortinas em veludo preto criam uma atmosfera contrastante na loja de perfil discreto. Os preços, esses sim, são surpreendentemente razoáveis. R. Mourato Coelho, 676, Pinheiros, 3034-2415. Seg. a sáb., 10h-19h. joaopimenta.com.br Casa Juisi + Phosphorus (ex-Juisi by Liquor) Raridades variadas, vestidos vintage e óculos escuros são os carroschefe desse baú de achados de segunda mão. Os compradores mais experientes conseguem peças assinadas e montam um look completo com suéteres e blazeres, saias e vestidos e óculos escuros e armações vintage. As araras, agora rearranjadas no novo espaço, são um convite à prática do garimpo. Na dúvida, peça uma indicação a Junior ou Simone, curadores do acervo, para uma ajuda personalizada. Eles podem até fazer um tour pelo casarão se estiverem livres. Não deixe de conhecer as últimas novidades: uma pequena biblioteca com títulos sobre arte e moda para empréstimo ou compra e a galeria de arte de Maria Montero. R. Roberto Simonsen, 108, Sé, 3063-5766, Centro (próx. à Praça da Sé). Seg. a sáb., 10h-19h. Facebook: Casajuisi Phosphorus. Juliana Bicudo As paredes de tijolo brancas são coloridas pela bancada amarela repleta de sapatos de inspiração retrô ultrafemininos, como sandálias rasteiras e de salto. Inspirada pela paixão
Lapinha Versão paulistana
Lojinhas de museus IMS Na lojinha do Instituto Moreira Salles, você pode passar um tempo observando pôsteres e quadros com imagens de fotógrafos como Marcel Gautherot e Maureen Bisilliat, entre outros, disponíveis para venda. Edições não limitadas de impressões digitais custam R$ 320 (40 cm x 50 cm). As da série limitada custam muito, entre R$ 9 mil e R$ 12 mil – mas apreciar não custa nada. Se estiver de passagem pela Avenida Paulista, o IMS tem outra loja exclusiva no Conjunto Nacional, um espaço pequeno e aconchegante também com opções de papelaria. R. Piauí, 844, 1º andar, Higienópolis, 3825-2560. Ter. a sex., 13h-19h; sáb., dom. e fer., 13h-18h. Outro endereço Conjunto Nacional. Av. Paulista, 2.073, 31704033, r. 2373. Seg. a sáb., 9h-22h; dom. e fer., 12h-20h. ims.uol.com.br
Felipe Pinheiro/DIVULGAÇÃO
Compras
sabonetes, águas de cheiro para roupas e aromas, muitos aromas para ambiente são a especialidade da casa. O perfume para interiores no sabor ‘patchouli’ dura ao menos três horas, e a vela perfumada cravo e canela revela a cidade do aclamado romance de Jorge Amado. R. Aspicuelta, 228, V. Madalena, 3023-5612. Seg. a sáb., 10h-19h. avatim.com.br
Um dos spas mais antigos do Brasil, o Lapinha Urbana chegou a São Paulo aos 40 anos de idade e foi inaugurado há um mês. Enxuta, compacta, e com tudo em cima, este spa paranaense agora tem sua versão na cobertura do Prime Medical Center, no Itaim Bibi. Ao todo são quatro salas de massagem, duas de atendimento médico, uma sala de aula de pilates e ioga, uma varanda de descanso e um auditório com capacidade para 60 pessoas para palestras diversas. A massagem avulsa custa R$ 180 (seg. a sex., 11h-21h; sáb., 11h-18h). R. Joaquim Floriano, 533, 17 andar, Itaim Bibi, 3377-4473. por sapatos da mãe, não demorou muito para que Juliana, arquiteta e urbanista, migrasse para o design de moda para os pés. Feitos de couro e de acabamento impecável, os sapatos são mais do tipo para mostrar do que para andar. Ainda assim, valem cada centavo. R. Girassol, 170, V. Madalena, 3031-7802. Seg. à sex., 10h-19h; sáb., 10h-8h. julianabicudo. com.br Lê Sacs A casa onde Helena Buon instalou seu mundo particular já vale a ida: um minicaminho de pedrinhas leva até a entrada desse lugar arejado, ‘decorado’ com bolsas de todos os tipos e tamanhos, que formam um espaço onde você quer estar. Em três pontos do chão, sapatilhas e sapatos desenhados para quem quer desfilar um modelo único e, em alguns cantos, objetos de decoração feitos em couro, matéria-prima de todas as peças da loja. Os preços não são baratos, mas justos, dada a qualidade do acabamento e material em que são confeccionados. R. Harmonia, 223, V. Madalena, 3034-2454. Seg. a sáb., 10h-19h. lesacs.com.br Shoestock Indicar o bairro e não mencionar esta loja é praticamente uma desfeita. Há anos ela traz para sua filial de Moema milhares de mulheres de todos os tipos que encontram ali algum modelo que invariavelmente será levado para casa. Por isso, se você estiver apenas acompanhando
Masp No subsolo de um dos prédios mais conhecidos da cidade, a loja do Museu de Arte de São Paulo se destaca pela variedade de livros de arte de editoras como Taschen, Paisagem, Icon, Instituto Lina Bo e P.M. Bardi, entre outras. É fácil encontrar os catálogos do acervo do museu e, com exclusividade, os catálogos das exposições em cartaz e de mostras anteriores. Na linha de objetos, há opções em prata e em cerâmica assinadas por artistas como as de Norma Tamaoki, única artista autorizada a produzir peças com obras de Tarsila do Amaral. Av. Paulista, 1.578, 3251-5644. Ter. a dom., 11h-17h30; qui., 11h-19h30 (bilheteria até 19h30). masp.art.br
uma amiga até lá, fique esperta: você não vai resistir. Os preços médios variam entre R$ 69,90 e R$ 189,90, sem contar as promoções. Em épocas festivas, especialmente em datas epeciais, ela fica praticamente intransitável. Talvez você possa optar pela loja mais nova na Vila Olímpia, um pouco mais vazia. Com uma boa seção masculina, seu companheiro não vai morrer de tédio enquanto você experimenta toda a ala feminina. Av. Bem-Te-Vi, 221, Moema, 5044-4513. Outro endereço R. Dr. Cardoso de Melo, 1.200, V. Olímpia, 3045-1200. Seg. a sex., 10h-21h; sáb., 9h- 20h; dom. e fer., 11h às 19h. shoestock.com.br
Pinacoteca Seguindo tendências internacionais, a loja da Pinacoteca oferece uma variedade de produtos institucionais diversos baseados na marca e nas ações do museu, além de uma série de publicações de arte e das exposições temporárias do espaço. Entre nécessaires e livros, destacam-se a caneca de porcelana com desenho criado pelo artista Paulo Von Poser para o Memorial da Resistência (R$ 18) e a linha de sacolas e bloquinhos de anotação ‘Arte por Paixão / Paixão por Arte’. A sacola feita com sobras de banner, nas cores verde e vermelha, custa R$ 55. Já os bloquinhos que declamam paixão pela arte saem por R$ 18. Pça. da Luz, 2, Bom Retiro, 3324-1000. Ter. a dom., 10h-18h. pinacoteca.org.br
Uncle K A única loja de rua desta grife de bolsas e sapatos de pegada básico-urbana fica em Moema e, que maravilha, é a sua versão ‘off’. A loja também vende coleções atuais, mas é no compartimento dos fundos que um mundo de possibilidades se apresenta com modelos de coleções prévias – que nunca ficam ultrapassadas pela própria característica da marca. Com opções em nylon, couro, tecido ou palha (e preços entre R$ 199 e R$ 399), as bolsas servem para qualquer tipo de mulher, da básica à fashionista, e os sapatos têm um leve toque de design. A rua onde está instalada é uma das mais charmosas do bairro. Aproveite para caminhar por ali sem compromisso. R. Normandia, 13, Moema, 5531-3429. Seg. a sáb., 10h-19h; dom. e fer., 12h-18h. unclek.com.br
Sesc-SP Com móveis funcionais, as lojas dos Sesc espalhadas pela cidade tornam a compra um prazer ao possibilitarem o manuseio dos produtos. Uma ótima dica de compra são os novos produtos de papelaria em homenagem aos 30 anos do Sesc Pompeia, com temas usados de desenhos de Lina Bo Bardi para produtos como cadernos de desenho, cadernetinhas tipo Moleskine, pastas e bolsas, bonés, lápis e canetas e até aventais. Para celebrar a data, foi lançado o livro Cidadela da Liberdade: Lina Bo Bardi e o Sesc Pompeia (R$ 80), organizado pelos arquitetos André Vainer e Marcelo Ferraz, que mostra a história de uma das criações mais emblemáticas desta italiana radicada em São Paulo. sescsp.org.br/loja
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Por aí
PORAS CHAUDHARY/DIVULGAÇÃO
O mês na cidade
Arte Cinema Gay Música & Noite Teatro & Dança
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Presente indie A banda portuguesa The Gift apresenta suas canções pop em inglês, no Sesc Pompeia
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Arte & Exposições Onde mora o modernismo Matt Phipps explica por que você não deve perder a oportunidade de visitar a residência de Lina Bo Bardi, no Morumbi
henrique luz/divulgação
O modernismo de edifícios como Masp, Copan, Fiesp, Auditório Ibirapuera, Conjunto Nacional, impressionam quem visita São Paulo. Mais rara é a chance de examinar de perto tal estilo em uma residência – o que torna a exposição em cartaz na antiga casa da arquiteta Lina Bo Bardi (1914-1992) imperdível. Lembrada como a criação seminal de Bo Bardi, a Casa de Vidro, de 1951, é uma estrutura de paredes de vidro, no Morumbi, e parece se erguer acima da floresta tropical que a cerca, embora se mantenha envolvida por ela. O paradoxo é proposital, incorporando um diálogo entre o modernismo europeu e sua versão brasileira. Esta interação ocorre nas melhores obras de Bo Bardi, do Masp (1968) ao Sesc Pompeia (1982). Na exposição, intitulada The Insides Are on the Outside/O Exterior Está no Interior, o curador Hans Ulrich Obrist – diretor da Serpentine Gallery, de Londres – estimula ainda mais interação, desta vez entre a obra de Bo Bardi e aqueles que se inspiraram nela. Ele dá a um grupo de artistas convidados liberdade para responder a qualquer aspecto da Casa de Vidro. Os resultados transformam a casa em uma gesamtkunstwerk, ou ‘obra de arte total’. Seguindo intervenções parecidas nas casas do
Vidro e verde Construída em 1951, a Casa de Vidro parece se erguer acima da floresta tropical que a cerca Marcelle de um grupo de dez músicos tocando uma colagem de músicas da coleção de discos de Lina e do marido, Pietro Maria Bardi. Em uma instalação multissensorial de Cildo Meireles, o aroma do café é combinado a uma gravação de arquivo em que Pietro Bardi pede à esposa, uma socialista radical, para fazer café, recriando os momentos em que ele tentava amainar (ou inflamar) uma discussão política exaltada. A nova fase promete mais destaques, como a arte conceitual de Paulo Nazareth, os objetos encontrados (ou que parecem
divulgação
Luis Asín/divulgação
arquiteto Luis Barragán, na Cidade do México, e do dramaturgo espanhol Federico García Lorca, a mostra teve o Prelúdio – uma pré-estreia de apenas um dia, só para convidados, com várias obras de artistas na Casa de Vidro, que aconteceu durante a Bienal de São Paulo de 2012. As obras reveladas naquele dia continuam incorporadas à casa para a atual etapa da exposição. Atenção para as fotografias que os ingleses Gilbert & George tiraram de si mesmos como esculturas vivas dentro da casa, e para o registro em áudio feito pela brasileira Cinthia
Interação As fotos de Gilbert & George e o registro musical da artista Cinthia Marcelle integram a exposição
encontrados) de Jonathas de Andrade e as intervenções arquitetônicas sutilmente complexas de Renata Lucas. A exposição continua no Sesc Pompeia, com instalações de Ernesto Neto e Dan Graham que aparecem ao lado de uma série de vídeos – não perca ‘Feitiço’, de Pedro Barateiro, que mistura gravações de peças teatrais com imagens da Casa de Vidro. Se você ficou com vontade de dar uma olhada na residência modernista do Morumbi, aproveite, pois quando a mostra terminar, a casa terá entrada só com hora marcada. E durante a exposição, será preciso um pouco de paciência: há restrição de dez visitantes por vez. Mas é um preço baixo a se pagar pela oportunidade de ver os mundos da arte, da arquitetura e do urbanismo sobrepostos até que se tornem tão translúcidos quanto os painéis de vidro de Bo Bardi. The Insides are on the Outside Casa de Vidro. R. Gal. Almério de Moura, 200, Morumbi, 3744-9902. Ter. a dom., 11h-17h. Grátis (R$ 10-R$ 20, reserva para grupos). institutobardi.com.br. Sesc Pompeia. R. Clélia, 93, Pompeia, 3871-7700. Ter. a dom., 9h-21h. Grátis. Até 30/5. sescsp.org.br
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Galerias
AVAF Homenagem à cidade
Envie sugestões para arte@ guiatimeout.com.br (redação), e claire@guiatimeout.com.br (editora).
Consolação
Casa Triângulo Instalada em uma casa grande e estilosa no Itaim Bibi, a Galeria Triângulo promove e divulga artistas brasileiros e estrangeiros com projeção internacional desde 1988. Sem medo de chocar e diversificar, apresenta pinturas pálidas e infantis de Camila Macedo, que exalam uma misteriosa inocência, bem como as esculturas de Nazareth Pacheco. R. Paes de Araújo, 77, Itaim Bibi, 3167-5621. Ter. a sáb., 11h-19h. casatriangulo.com.br Luciana Brito Galeria Esta elegante galeria representa 20 artistas brasileiros e estrangeiros consagrados, incluindo nomes icônicos como Marina Abramovic, nascida na Sérvia e conhecida como ‘avó da arte performática’. R. Gomes de Carvalho, 842, V. Olímpia, 3842-0634. Seg. a sab., 10h-19h. lucianabritogaleria.com.br
Jardins Coleção Particular Esta não é uma galeria comum: trata-se de um acervo particular e também da paixão do colecionador de arte Oswaldo Costa. Construído ao longo de 40 anos, o conjunto é uma raridade no mundo dos compradores de arte, já que está aberto a todos e é o próprio dono quem dá as boas vindas para quem quiser vê-lo – com direito a histórias saborosas sobre os artistas. A seleção tem alguns dos mais importantes artistas brasileiros dos últimos 50 anos, com obras de nomes como Geraldo de Barros, Cássio Michelany, Cildo Meireles e Leonilson. Uma peça deste último tem como matéria-prima um papel de embrulho de uma marca de roupas. Há também uma obra de Leda Catunda feita com serrotes, sua obsessão na época. Preste atenção nas inovadoras pinturas e esculturas do artista paulistano Sergio Romagnolo. R. Artur de Azevedo, 51, Jd. Paulista. Visitas agendadas por telefone, 2365-9575. colecaoparticular.com. Emma Thomas Após dois anos dividindo um endereço com a Baró Galeria, na Barra Funda, essa galeria descolada, jovem e “emergente” cresceu e está fincando raízes em um novíssimo espaço, construído sob medida nos Jardins. O novo prédio tem uma fachada impressionante, feita de tijolos expostos enviesados que criam uma superfície com centenas de perfurações. Lá dentro, um
Blocos geométricos nas cores preto, branco e vermelho sobrepostos a fotografias e ilustrações de corpos de transexuais compõem a série ‘transgeométricas’, do coletivo de arte AVAF (Assume Vivid Astro Focus). O grupo costuma usar transexuais como símbolos de mudança. Neste caso, eles representam a transformação que a verticalização e a falta de planejamento urbano causam na cidade de São Paulo. As obras são parte da exposição alisabel viril apagão fenomenal, na Casa Triângulo. Até 4/5. No roteiro. ambiente clássico de exposição, no estilo cubo branco, leva a um grande escritório, que a galeria pretende dividir com outros nomes, em uma espécie de co-working. E, lá no topo, um terraço dá vista para as copas das árvores dos Jardins. R. Estados Unidos, 2.205, Jd. Paulista, 3666-6489. Seg. a sex., 10h-19h; sáb., 11h-17h. emmathomas.com.br Galeria Luisa Strina Essa elegante galeria é um dos pilares do circuito artístico contemporâneo mais refinado. Representa grandes nomes como Cildo Meireles, o artista conceitual brasileiro de destaque, além de estabelecidos talentos, como Alexandre da Cunha. R. Pe. João Manuel, 755, Jardins, 3088-2471. Seg. a sex., 10h-19h; sáb., 10h-17h. Outro endereço R. Oscar Freire, 502, Jardins. galerialuisastrina.com.br Mônica Filgueira & Eduardo Machado Filgueiras, que infelizmente faleceu em 2011, era uma veterana da cena artística paulistana. Ela tinha acabado de se unir com o galerista Eduardo Machado para formar uma galeria em conjunto. O novo espaço apresenta desde street art até trabalhos do escultor ítalo-brasileiro Victor Brecheret, responsável pelo famoso Monumento às Bandeiras que fica em frente ao Parque Ibirapuera. R. Bela Cintra, 1.533, Jd. Paulista, 3081-9492. Metrô Consolação. Seg. a sex., 10h30-19h30; sáb., 10h30-14h30. Não aceita cartão. Zipper Galeria Essa nova galeria localizada nos Jardins é um empreendimento conjunto do galerista Fabio Cimino, com os jovens Danilo Beltran e Melina Valente. A ênfase é no novo e no pop. As fotografias de pessoas se bronzeando em varandas da cidade,
do fotógrafo de moda e de arte Felipe Morozoni, são exemplos de iniciativas desse novo time – em sua melhor forma. R. Estados Unidos, 1.494, Jardins, 43064306. Seg. a sex., 10h-19h; sáb., 11h-17h. zippergaleria.com.br
Perdizes & Pompeia Gravura Brasileira Aberta em 1998 por Alberto Fuks e Eduardo Besen para expor arte impressa clássica e contemporânea, esse espaço já organizou mais de cem exposições em sua sede. É uma das poucas galerias do Brasil que trabalha exclusivamente com gravuras e as obras não só são chamativas, como também variam consideravelmente. R. Dr. Franco da Rocha, 61, Perdizes, 36240321. Seg. a sex., 10h-18h; sáb., 11h-13h. gravurabrasileira.com
Pinheiros Choque Cultural Essa galeria despretensiosa, influente e ousada dedica-se à arte urbana brasileira, desde grafiteiros até designers de pranchas de skate e gravuristas. No início de 2013, ela fechou seu primeiro e muito querido espaço, na Rua João Moura, e passou a concentrar suas atividades no que antes era seu segundo endereço. R. Medeiros de Albuquerque, 250, V. Madalena. Ter. a sex., 10h-18h; sáb., 12h-18h. choquecultural.com.br Concreto Galeria Esse espaço multifacetado combina loja, bar e um ponto bacana de encontro no pátio
Arte
Itaim Bibi & Vila Olímpia
divulgação
Galeria Vermelho Projetada em 2002 por três arquitetos – entre eles Paulo Mendes da Rocha, a Vermelho ostenta um belo jardim e uma impressionante fachada, usada para instalações, projeções e eventos. A galeria tem uma reputação merecida de descobrir e investir em novos artistas. R. Minas Gerais, 350, Higienópolis, 31381520. Ter. a sex., 10h-; sáb., 11h-17h. galeriavermelho.com.br
interno – tudo sob a sombra de uma bela jabuticabeira. A galeria costuma promover vários cursos de arte abertos ao público e sediar festas noturnas. R. Fradique Coutinho, 1.209, V. Madalena, 2615-8555. Qua. a sex., 12h-20h; sáb., 12h-22h. concretoart.com.br Galeria Estação A arte popular brasileira é o foco dessa galeria dirigida por Vilma Eid. Sua coleção tem obras fascinantes, incluindo artistas como José Antônio da Silva. O local tem também uma loja com belos livros e artesanato. R. Ferreira de Araújo, 625, Pinheiros, 3813-7253. Seg. a sex., 10h-18h; sáb., 11h-15h. galeriaestacao.com.br Galeria Virgílio O espaço arejado e a agradável cafeteria da Galeria Virgílio são pontos de encontro do público de arte em Pinheiros, e o local não se envergonha de ser intelectual. Portanto, não se surpreenda ao se deparar com um curso de jornalismo de mídia social ou um show de jazz do multi-instrumentista Renato Anesi acontecendo juntamente com exposições de artistas locais, como Diego Belda e sua “escultura” de mesa de sinuca. R. Virgílio de Carvalho Pinto, 426, Pinheiros, 23732999. Seg. a sex., 10h-19h; sáb, 10h-17h. galeriavirgilio.com.br
Vila Madalena Fortes Vilaça Até mesmo os leigos sentem a qualidade dessa que é uma das galerias brasileiras mais bem estabelecidas no circuito internacional. Grandes nomes figuram na sua lista de artistas, como os gêmeos grafiteiros Otávio e Gustavo Pandolfo e Vik Muniz, que vive em Nova York – provavelmente o artista brasileiro mais conhecido no mundo. Vale também conhecer o Galpão, filial do Bom Retiro, mas recomendamos ir àquelas redondezas de táxi. R. Fradique Coutinho, 1.500, V. Madalena, 30327066. Ter. a sáb., 10h-19h. Outro endereço Galpão Fortes Vilaça, R. James Holland, 71, Bom Retiro, 33923942. Ter. a sáb., 10h-19h. Não aceita cartão. fortesvilaca.com.br Galeria Ímpar Explore a obra de artistas contemporâneos nessa casa da Vila Madalena, cuja curadoria é da artista Dedeia Meirelles. Aspirantes a artistas também podem participar de oficinas regulares. R. Mourato Coelho, 1.017, V. Madalena, 2645-4480. Seg. a sex., 10h-19h. galeriaimpar.com.br
Vila Mariana White Cube São Paulo Esta é a primeira grande galeria internacional a chegar a São Paulo – mas apostamos que não será a última. Aberta em dezembro de 2012, a White Cube, de Londres, começou com uma mostra individual de uma de suas estrelas britânicas, Tracey Emin. O espaço também representa Antony Gormley, Damien Hirst e uma longa lista de grandes talentos internacionais, alguns dos quais já estão disputando uma mostra em São Paulo. Além de trazer artistas de seu atual elenco para expor em São Paulo, a galeria também levará artistas brasileiros para seu novo e imenso espaço em Bermondsey, Londres, e talvez até mesmo para sua filial de Hong Kong. R. Agostinho Rodrigues Filho, 550, V. Mariana. Ter. a sáb., 11h-19h. whitecube.com
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Centros culturais
& museus
Arte
Acervo Artístico dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo A instituição pública possui um acervo interessante de arte moderna e barroca, além de móveis e cerâmicas. O acervo é apresentado em exposições distribuídas em seus três palácios: Palácio dos Bandeirantes, Palácio do Horto e Palácio Boa Vista – esse último em Campos do Jordão. Além disso, oferece oficinas paralelas às exposições. Palácio dos Bandeirantes, Av. Morumbi, 4.500, Morumbi, 2193- 8282. Ter. a dom., 10h-17h. Palácio do Horto, R. do Horto, 931, Horto Florestal, 2193-8623. Qua. a dom., 9h-15h. Palácio Boa Vista, Av. Adhemar de Barros, 3.001, Alto da Boa Vista, Campos do Jordão/SP, 12 3662- 1122. Qua. a dom., 10h-17h. R$ 5. acervo.sp.gov.br Catavento Cultural Nesse espaço, criança aprende ciência brincando. Localizado no belo Palácio das Indústrias, as instalações são divididas em quatro estações interativas: Universo, Vida, Engenho e Sociedade. As atrações incluem um meteorito que caiu na Terra há seis mil anos – e está literalmente ao alcance das mãos dos futuros cientistas, que podem tocar a rocha. Ou, ainda, usar um microscópio óptico para observar células aumentadas 400 vezes. Em um miniestúdio, o visitante descobre o que acontece atrás das câmeras na produção de um programa de TV. Palácio das Indústrias, Pça. Cívica Ulisses Guimarães, Pq. Dom Pedro II, Centro, 3315-0051. Metrô São Bento. Ter. a dom., 9h-16h. R$ 6; R$ 3 (para estudantes e idosos); estac., R$ 10. cataventocultural.org.br Centro Cultural São Paulo O tradicional espaço cultural de aparência aerodinâmica, situado em uma colina perto da Avenida 23 de Maio, é um feito arquitetônico impressionante e engenhoso. Mostras de arte, festivais de cinema, performances e workshops ocorrem nos vários andares desse espaço. Uma escada em espiral leva a um jardim na laje do edifício, onde você pode aproveitar a vista do horizonte da cidade. R. Vergueiro, 1.000, Paraíso, 3397-4002. Metrô Vergueiro. Ter. a sex., 10h-20h; sáb., dom. e fer., 10h-18h. centrocultural.sp.gov.br GRÁTIS Centro da Cultura Judaica Esse edifício em formato de Torá, projetado pelo arquiteto Roberto Loeb, está protegido por portões resistentes. Após o ataque contra duas instituições judaicas argentinas nos anos 1990, outras entidades da América Latina reforçaram a segurança. Dispõe de livraria e oferece mostras cinematográficas e peças de teatro. Obras de grandes artistas são trazidas de instituições culturais de todo o mundo. R. Oscar Freire, 2.500, Jd. Paulista, 3065-4333. Metrô Sumaré. Ter. a sáb., 12h-19h; Dom. e fer., 11h-19h. culturajdaica.org.br GRÁTIS Instituto Tomie Ohtake Localizado em um imponente arranha-céu, de vidro intercalado com ondas de aço roxo e marrom e batizado em homenagem à artista nipo-brasileira que completou
98 anos em novembro do ano passado, o Instituto domina a paisagem de Pinheiros. Projetado pelo filho da artista, Ruy Ohtake, um dos arquitetos brasileiros mais amados e odiados do País, o Instituto não tem medo de chocar com exposições desafiadoras. Av. Brig. Faria Lima, 201, Pinheiros, 11 2245-1900. Ter. a dom., 11h-20h.. institutotomieohtake.org.br Itaú Cultural Instalado em um prédio espelhado da Avenida Paulista e dirigido por um dos maiores bancos do país, esse é um espaço dedicado à arte brasileira nas suas mais diversas expressões. Mostras, filmes, shows, peças, cursos e oficinas compõem sua vasta programação sempre com entrada grátis. O instituto mantém ainda uma midiateca voltada para pesquisa e divulgação da arte e da cultura brasileira. Seu acervo tem mais de 30 mil documentos – tudo fica disponível para pesquisa ou empréstimo. Av. Paulista, 149, Paraíso, 2168-1700. Metrô Brigadeiro. Ter. a sex., 9h-20h; sáb. e dom., 11h-20h. Midiateca, ter. a sex., 9h-20h; sáb. e fer., 11h às 20h. itaucultural.org.br GRÁTIS Matilha Cultural Um espaço cultural com consciência social, a Matilha Cultural, no Centro, organiza eventos, cursos, seções de cinema e exposições de arte, geralmente com entrada gratuita. Pensando no meio ambiente, a Matilha foi construída com madeira certificada e reutilizada e serve comida vegetariana no café. R. Rego Freitas, 542, 3256-2636. Ter. a sex., 12h-20h; sáb., 12h-22h; dom., 12h-20h.matilhacultural.com.br MuBE Um imenso espaço de concentro, com jardim, espelho d’água, esculturas abstratas e realistas, abre caminho para o Museu Brasileiro da Escultura. Mostras, acervo permanente e um grande auditório dividem a área da construção de características contemporâneas, projetada por Paulo Mendes da Rocha. Av. Europa 218, Jd. Europa, 11 2594-2601. Ter. a dom., 10h-19h. mube.art.br Museu Afro Brasil É uma das preciosidades do Parque do Ibirapuera. Um mergulho neste impressionante acervo de pinturas, fotografias e vestimentas permite vislumbrar as influências que a cultura africana teve (e ainda tem) na formação do país. R. Pedro Álvares Cabral, s/nº, Pq. do Ibirapuera, 4004-5006. Ter. a dom., 10h-17h museuafrobrasil.org.br GRÁTIS Museu de Arte Contemporânea (MAC) Esse museu detém mais de 10 mil obras de artistas como Picasso, Matisse, Modigliani, Tarsila do Amaral, Portinari e Di Cavalcanti. Com duas unidades, o maior espaço fica na Cidade Universitária. O menor está no Parque do Ibirapuera e exibe obras dos principais artistas e movimentos brasileiros. Pav. Ciccillo Matarazzo, 3º andar, R. Pedro Álvares Cabral, Pq. do Ibirapuera, 55739932. Ter. a dom., 10h-18h. Outro endereço Cidade Universitária, R. da Pça. do Relógio, 160, 3091-3039. Sáb., dom. e fer., 10h-16h. mac.usp.br
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Cinema
fox filmes/Divulgação
Danny Boyle volta às origens
Herói nacional O cineasta foi escolhido para ser condecorado por Elizabeth II, mas recusou a medalha
O criador da cerimônia de abertura da Olimpíada de Londres fala a Dave Calhoun sobre seu novo filme, Em Transe Ele é diretor de cinema e teatro, conhecido por filmes como Trainspotting e 127 Horas, e vencedor do Oscar em 2009 com Quem Quer Ser um Milionário?. Mas, por uma noite, Danny Boyle se tornou o grande anfitrião do Reino Unido. No ano passado, esse inglês de 56 anos foi responsável pela cerimônia de abertura dos Jogos Olimpícos de Londres e virou herói nacional. Boyle passou a receber carinho nas ruas da capital inglesa. “Foi adorável”, diz sorrindo, durante nossa conversa em um clube de cavalheiros no West End londrino. “As pessoas me olhavam nos olhos e agradeciam. Elas não queriam um autógrafo. Era genuíno. Não era porque sou famoso, mas pelo que fiz.” Em meio ao planejamento da cerimônia, ele rodou Em Transe, um filme bem ao seu estilo – cheio de
cortes, rápido e criativo, com música agitada e atuações pitorescas. “No papel, a Olimpíada exigiu dois anos de trabalho. Se você quiser se sentar em torno de uma mesa por esse período, até pode, mas isso o levará à loucura. Então, negociamos duas pausas, uma para Frankenstein, no National Theatre, e outra para Em Transe. Eles [a peça e o filme] foram
para filmar a Rainha e o ator Daniel Craig – o atual James Bond – para a festa olímpica. “Não podia usar jeans”, lembra ele. Sua Majestade foi profissional sob sua direção? “Foi ótima. Lida com as câmeras o tempo todo, faz parte de sua vida. É inteligente. Ela julgou que o Jubileu seria muito formal, e que a Olimpíada poderia ser menos. Mas foi insano
‘Tínhamos dias bizarros, em que explodíamos uma cabeça no set e depois íamos a uma reunião sobre a Rainha’ a antítese da natureza comemorativa da Olimpíada”. O longa, de fato, não é festivo: há uma cena em que uma bala arrebenta uma cabeça em câmera lenta e em close. Geralmente, o diretor passava no escritório após uma filmagem. “Tínhamos dias bizarros, em que explodíamos uma cabeça no set e depois íamos a uma reunião sobre a Rainha.” O cineasta teve de ser astuto quando chegou ao Palácio de Buckingham no verão passado
tentar colocá-la com Craig na mesma sala. Ela também queria que parte de seu pessoal aparecesse – como um criado chamado Paul, que está com ela há muito tempo. Pensei: ‘Isso é legal’”. Pelo trabalho no evento esportivo, Boyle foi escolhido para ser condecorado por Elizabeth II, mas não aceitou a honraria. “Não queria publicidade. Mas não posso ser falsamente modesto. Tenho orgulho do que fizemos. Isso basta para mim.” Agora que Boyle comandou um
projeto tão imenso e conseguiu ter James Bond atuando para ele, será que se vê dirigindo algo na escala de um filme do 007? “Adoro cineastas como Christopher Nolan e Ridley Scott e seus filmes. Mas, pode parecer grosseiro, gosto de ser um pouco mais guerrilheiro, o que só é possível com uma equipe menor.” Seu longa de estreia, Cova Rasa, de 1994, era mesmo um filme de ‘guerrilha’. Trainspotting veio em 1996 e, desde então, ele aplicou seu estilo frenético no filme de zumbis Extermínio, na ficção científica Alerta Solar e na fantasia realista Quem Quer Ser um Milionário?. Em Transe traz um jogo psicológico que se passa em Londres; James McAvoy é um funcionário notável de uma casa de leilões que se vê envolvido em uma conspiração depois de ser golpeado na cabeça durante um assalto no trabalho e perder a memória. Os ladrões – incluindo um malévolo Vincent Cassel – precisam que ele lembre onde um quadro está escondido. Ele acaba em sessões de hipnose com Rosario Dawson e o filme mergulha em um turbilhão narrativo. A história depende de algumas viradas essenciais e Boyle me pede que o ajude a “proteger o segredo mais íntimo do filme”. Quando fala sobre isso, ele cita longas-metragens como Amnésia e Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, que não tiveram medo de deixar a história um pouco difícil de entender. De alguma forma, Boyle conseguiu, juntamente com o diretor Sam Mendes, de 007 – Operação Skyfall, fazer de 2012 o ano dos cineastas britânicos. “Há uma questão maior aí”, insiste ele, quando já nos preparamos para ir embora. “Mendes, Stephen Daldry [diretor de Billy Elliot e que supervisionou as cerimônias olímpicas] e eu viemos do teatro. Então, quando os políticos sugerem que a cultura não deve ser essencial, é insano. O outro perigo no momento é em relação aos teatros regionais e ao financiamento deles. Arrisca-se algo muito valioso ao deixá-los definhar. Uma das coisas na qual acham que somos bons neste país é na cultura.” Leia a crítica de Em Transe na página 56.
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Filme do mês Dir. Tata Amaral, Brasil, 2011. Denise Fraga e César Troncoso. 82 min.
Cinema
A exemplo dos outros títulos da filmografia da diretora paulistana Tata Amaral, que inclui Um Céu de Estrelas (1996), Através da Janela (2000) e Antônia (2006), Hoje é um filme com alma. E para quem aprecia uma digestão mais lenta, é iguaria de excelente qualidade. A dramaturgia enclausurada em um só ambiente, tão cara e costumeira à cineasta, tem sua poesia. Mas por alguns momentos se torna difícil, principalmente aliada ao ritmo mais teatral que cinematográfico e a edição sem firulas do longa. Vera, personagem central do filme, se beneficia da lei promulgada em 1995 que reconhece oficialmente como mortos aqueles que foram presos em atividades políticas e desapareceram sob custódia dos agentes do governo entre 1961 e 1979 – e que também concede indenização aos parentes desses desaparecidos. Com o dinheiro recebido
pela morte de seu marido – e companheiro em uma organização de esquerda –, ela finalmente se enxerga viúva e realiza o sonho da casa própria, comprando um antigo apartamento no centro de São Paulo. É ali que a encontramos, animada com a retomada de sua vida, resolvendo questões práticas com os carregadores da empresa de mudança e aturando a vizinha intrometida. Quando um barulho anuncia que mais alguém está no imóvel: um homem cuja a identidade e significado para Vera não é entregue de bandeja. Aos poucos descobrimos que é Luis, seu marido, que reapareceu depois de quase 30 anos. Enquanto o contexto do reencontro é revelado bem lentamente, percebemos em Vera uma emoção intensa, embora sutil. Sutil é, inclusive, uma palavra que descreve bem todo o trabalho de Tata Amaral. O restante do filme são diálogos, recordações encenadas, tensão sexual, catarse. As perguntas óbvias nunca são respondidas: onde ele estava esse tempo todo? Como a encontrou no apartamento? A ideia é causar,
ding musa/divulgação
Hoje
até certo ponto, dúvida se ele voltou mesmo ou se aquele é um flerte com a loucura. Projeções de imagens nas paredes do apartamento servem como efeito estético e têm também a elaborada intenção de se mostrar como uma outra camada narrativa, de emoções concretas. De fato, o amor dos dois é tocante, principalmente pelo desempenho da sempre
ótima Denise Fraga. Já o ator uruguaio César Troncoso causa um pouco de estranheza: um filme onde o foco está na interação verbal entre dois personagens em um ambiente concentrado é um desafio gigantesco para um intérprete que não tem o português como primeiro idioma. Marina Monzillo
dos Jogos Olímpicos de Londres, que comandou no ano passado. O fato de ser sua incursão mais bem acabada até hoje é, no mínimo, tão surpreendente quanto Em Transe pretende ser. Trata-se de um suspense tortuoso, psicológico e sensual sobre um assalto, com mecanismos absurdos que são difíceis de descrever sem entregar o jogo. Isso você pode saber: o engravatado leiloeiro londrino Simon (James McAvoy) é o contato do ladrão de arte Franck (Vincent Cassel). Quando o roubo de um Goya dá errado, Simon perde a memória e não se lembra onde escondeu o quadro. Entra em cena a sedutora hipnoterapeuta Elizabeth (Rosario Dawson), que pode ou não saber mais do que mostra. Adaptado de um filme de 2001 feito para a TV, a essência do longa-metragem é como um quebra-cabeça de uma pintura caríssima: a diversão está em montá-
lo, e não em contemplar o produto final todo fraturado. Ainda assim, após Quem Quer Ser um Milionário? e o sufocante 127 Horas, é bom ver Boyle acelerando novamente. Com assinatura do roteirista John Hodge e com um McAvoy valente e de costeletas no papel de Ewan McGregor (protagonista de Trainspotting, trabalho que deu projeção a Boyle), esse é o tipo de filme que o cineasta poderia ter feito nos anos 1990 – só que com todo o ímpeto técnico que ganhou de lá para cá. Com todo respeito a McAvoy, o diretor de fotografia Anthony Dod Mantle e sua visão radioativa de Londres é que são os verdadeiros astros aqui. Em Transe é uma celebração à cidade bem diferente da que Boyle fez durante a Olimpíada, mas não menos atraente. Guy Lodge
Estreia em 19 de abril.
Estreias Em Transe
fox filmes/divulgação
Dir. Danny Boyle, Reino Unido, 2013. James McAvoy, Rosario Dawson, Vincent Cassel. 101 min.
Já é impressionante o suficiente Danny Boyle ter dirigido um filme durante os preparativos para a gigantesca cerimônia de abertura
Estreia em 3 de maio.
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Amor Pleno
Novo questionamento espiritual do excêntrico cineasta Terrence Malick, Amor Pleno parte de uma história íntima, o romance entre o americano Neil (Ben Affleck) e a europeia Marina (Olga Kurylenko). O filme foca questões muito parecidas às de A Árvore da Vida (2011), também de Malick, mas é menos sólido que o antecessor. A narração sussurrada, a bela fotografia, a câmera em movimento, as cenas curtas e os cortes secos novamente dominam. O romance começa na França. Depois, vai até o subúrbio de Oklahoma, onde Neil trabalha. Mas o casal tem dificuldade em ficar em um só lugar. Marina se muda; Neil tem um caso; Marina volta, mas a ausência de compromisso e satisfação continuam. Quase não há diálogos. A maior parte das falas aparece em narrações feitas por Neil, Marina e padre Quintana (Javier Bardem). O religioso oferece à confusa Marina um pouco de consolo e sua presença ajuda a
paris filmes/divulgação
Cinema
Dir. Terrence Malick, EUA, 2012. Ben Affleck, Javier Bardem, Rachel McAdams, Olga Kurylenko. 113 min.
enquadrar o debate. Se A Árvore da Vida parecia um filme espiritual com um toque de cristianismo, Amor Pleno atua de forma mais explícita no teatro do pensamento cristão. Observamos fragmentos da vida a partir da perspectiva de Malick e a repetição exagerada dos tiques visuais do diretor começam a irritar. O amor de Neil e Marina é caracterizado por perambulações sem fim por jardins, campos ou parques. Marina dança constantemente. E poentes vistos através de árvores, mãos acariciando plantações de milho e esguichos de jardim parecem paródia. A luminosidade estéril também não ajuda o filme: interiores, exteriores, roupas e natureza parecem arrumadinhos demais. Como um contraponto a tanto brilho, Malick apresenta uma série de personagens cinzentos de Oklahoma, mas a presença deles conflita com a elegância e a beleza do elenco principal. Há uma falsidade nas pessoas e nos lugares do filme que nos mantém a uma distância fatal das grandes ideias nas quais Amor Pleno quer nos engajar. Dave Calhoun Estreia em 12 de abril.
2 Dias em Nova York
Não, você não está tendo um déjà vu. O título Dois Dias em Nova York pode parecer familiar. Mas aqui se trata da atriz e cineasta francesa Julie Delpy levando ao pé da letra o que se diz sobre diretores que fazem o mesmo filme repetidas vezes. Em 2007, ela escreveu e dirigiu a comédia romântica mal-humorada Dois Dias em Paris, em que interpretou a protagonista, a fotógrafa Marion, que leva o namorado estressadinho de Nova York para conhecer seus pais em Paris. Cinco anos depois, Delpy inverteu os papéis: a família está nos Estados Unidos para conhecer o novo namorado, Mingus, vivido por Chris Rock. E é mais do mesmo, mas com alguns pontos negativos: menos inteligência e mais apelação para a esquisitice. Desta vez, Marion e o jornalista Mingus vivem um sonho. Moram em um loft em Manhattan com dois filhos (cada um tem uma criança de um relacionamento anterior). A confusão se instala com a invasão francesa: o pai de Marion (Albert
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Dir. Julie Delpy, França, Alemanha, Bélgica (2012). Com Vincent Gallo, Chris Rock e Julie Delpy. 96 min.
Delpy, pai da diretora), que é detido na alfândega por trazer linguiças coladas ao peito; a irmã ninfomaníaca Rose (Alexia Landeau); e o namorado chapado dela (Alexandre Nahon). Delpy tem uma mão boa para a comédia de erros: Mingus apresenta o pai de Marion para um funcionário de Obama. “Socialista!”, comemora o velho, simpatizante da esquerda. O funcionário se afasta, horrorizado. No longa anterior, Marion era
uma doidinha ao estilo de Woody Allen. Agora, ela fica louca de pedra assim que sua família pousa no aeroporto JFK (embora, se Woody assistir a esse filme, poderá ter boas ideias ao ver Rock tirando as neuroses de Mingus da cartola). O que falta são as sacadas afiadas de Dois Dias em Paris, que também estavam presentes nos dois filmes que Delpy fez com o cineasta Richard Linklater (Antes do
Amanhecer e Antes do Pôr do Sol). ‘Apaixonar-se é a parte fácil, o difícil é ficar junto’ é a mensagem ácida da atriz e diretora. A monogamia em série como um fato da vida moderna parece um rumo ousado para uma comédia romântica. Disparar contra os franceses – como maníacos por sexo que odeiam banho – não. Cath Clarke Estreia em 26 de abril.
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Gay Roteiro
Terça Insana Nova atração
Envie sugestões para gls@guiatimeout.com.br (redação).
A Lôca Se a logo da balada, a imagem da Rainha de Copas de Alice no País das Maravilhas, já não diz tudo, os nomes de algumas festas – Tapa na Pantera e Loucuras – dão o recado: as coisas podem ficar meio loucas, no melhor dos sentidos. As paredes são escuras e as batidas de tecno e pop embalam frequentadores de diferentes tribos – de gays arrumadinhos a travestis. R. Frei Caneca, 916, Consolação, 3159-8889, Metrô Consolação. Qui. a sáb., 0h-7h; dom., 20h-6h. R$ 25-R$ 40. aloca. com.br MELHOR NOITE Quinta-feira ABC Bailão Homens com mais de 50 anos ganham desconto na entrada na maioria das noites, o que torna o ABC (Amigos Bailam Comigo) uma das baladas favoritas do público dessa faixa etária. A música vai do pop ao sertanejo, passando pelo axé, por baladas românticas e música lenta. As mulheres pagam mais caro. R. Marquês de Itu, 182, República, 3361-7964. Metrô República. Qui., 21h-3h; sex., 23h-5h, dom., 21h-3h. R$ 15-R$ 20. abcbailao.com.br MELHOR NOITE Domingo Blue Space Este megaclube exclusivamente gay tem capacidade para receber 1.500 pessoas, que se divertem com os shows de drag queen e se deliciam com os go-go boys. Na pista de dança principal, a música é geralmente um bate-estaca não muito estimulante: garotos recém-saídos da adolescência dividem a pista com barbies. Há também um darkroom (onde nada e ninguém são de ninguém). R. Brigadeiro Galvão, 723, Barra Funda, 3666-1616. Metrô Mal. Deodoro. Sex. e sáb., 23h-7h; dom., 20h-1h. R$ 20-R$ 28. bluespace.com. br. MELHOR NOITE Domingo Bubu Lounge Os três ambientes espalhados em mais de mil m2 são amigáveis para héteros. No lounge, há shows ao vivo de samba e MPB. House e techno dominam a pista principal. Para as lésbicas, há uma festa mensal chamada Bubu Só para Elas. R. dos Pinheiros, 791, Pinheiros, 3081-9659. Qua., sex. e sáb., 23h30h-últ. cliente; dom., 19h-últ. cliente. R$ 10-R$ 60. Bubulounge.com.br MELHOR NOITE Sexta-feira Cantho Dance Club O Cantho faz sucesso entre um público democrático e fumante. Tem para todos os gostos: twinks, ursos, barbies, rapazes preppy e travestis. Um dos segredos mais bem guardados da cidade é a festa Energy After, em que o DJ toca house tribal intenso uma vez por mês, a partir das 7h. Sempre aos domingos. O entorno é um pouco degradado, mas bem policiado. Lg. Arouche, 32, Centro, 3362-1530. Sex.. a dom., 23h-7h. R$ 25-R$ 35. cantho.com.br MELHOR DIA Manhã de domingo
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Clubes
O espetáculo Terça Insana, já em seu 12º ano, terá edições extras, estreladas por Silvetty Montilla (foto), em duas sextas-feiras do mês de abril. Em maio, a drag queen passa a integrar o elenco das terças-feiras. A artista, que faz stand-up há mais de 25 anos, gosta de chamar pessoas da plateia ao palco, portanto, os tímidos devem ir preparados. Teatro Itália, Av. Ipiranga, 344, Centro, 2122-2474. 12 e 19/4, 23h57; Ter., a partir de 7/5 , 21h. teatroitalia.com.br Glória Situado em uma antiga igreja, sua decoração tem camas e espelhos. O público é GLS, principalmente, às sextasfeiras. Neste dia, você pode exagerar no figurino e se preparar para ouvir hits da Britney Spears e de outros astros pop. Mas, se você prefere uma boa trilha sonora em vez de glamour, as noites de quinta são dedicadas ao hip hop e as de sábado, ao rock e à eletrônica. R. 13 de Maio, 830, Bela Vista, 3287-3700. Qui. a sáb, 0h – últ. cliente. R$ 10-R$ 50. clubegloria.com.br MELHOR NOITE Sexta-feira
The Week Com quase nove anos de atividade, a The Week é o que todos os outros clubes (sejam gays ou héteros) estão tentando ser. É uma espécie de Ibiza no meio de São Paulo. Aos sábados, o público de duas mil pessoas é formado por homens musculosos, casais heterossexuais e celebridades que se dispersam nas duas pistas de dança e na área da piscina. R. Guaicurus, 324, Lapa, 3868-9944. Sáb., 0h-8h. R$ 60-R$ 80. theweek.com.br MELHOR NOITE Sábado (única)
Por aí ACADEMIA Commando Fitness A localização conveniente e a mensalidade barata fazem desta academia pequena e sem frescuras uma das favoritas entre os gays que moram na região da Frei Caneca. R. Augusta, 810, Consolação, 9442-8697. Seg. a qui., 6h-1h; sex., 6h-0h; sáb.,10h18h; dom., 12h-15h. R$ 15 por dia; R$ 190 por mês. ACADEMIA Gaviões Essa academia tem três andares e funciona 24 horas por dia. Parada quase obrigatória para os fanáticos por exercício e saradões que se preparam para mostrar na balada. A mensalidade inclui treino com pesos, aulas de aeróbica e karatê. R. 13 de Maio, 812, Bela Vista, 3285-3269. 24h. Outras unidades por toda a cidade. R$ 190. BAR Vermont República Este tradicional boteco é uma antiga instituição gay. Dos auto-falantes é possível ouvir som pop de bandas covers cafonas a hits da MPB como Ana Carolina e Simone. Av. Dr. Vieira de Carvalho, 10, Centro, 32225848. Metrô República. Seg. a qui., 18h-1h; Sex. a dom., 18h-2h. vermontrepublica. com.br COMPRAS Acessórios Arco Íris Um grupo de designers de joias produz colares, pulseiras, camisetas, cintos, chaveiros, lingerie e roupas de banho voltados para o público LGBT. Tudo é estampado com a bandeira arco íris e pode ser encontrado nas lojas física e virtual. R. Vitória, 833, República, 3337-3768. Metrô República. Seg. a sáb., 11h-20h; dom., 16h-22h. acessoriosarcoiris.com.br. PADARIA Bella Paulista Casa de Pães Bem iluminada e sempre concorrida, essa padaria/restaurante é praticamente uma instituição gay. Desde o começo da noite até altas horas, baladeiros e personalidades de TV aparecem e paqueram, enquanto devoram deliciosos sanduíches, massas ou doces. Só o serviço deixa a desejar. R. Haddock Lobo, 354, Consolação, 3214-3347. Metrô Consolação. 24h. bellapaulista.com. PASSEIO SP Gay Bikers O primeiro grupo gay de ciclismo do Brasil organiza passeios pela cidade e algumas vezes fora dela. As exigências: que os participantes sejam maiores de 18, tenham a própria bike e usem capacete. Quando chove, o passeio é cancelado. Dom., 10h. Quitanda Greengrocer, Pça. Cordeiro de Farias, Consolação. sp-gay-bikers.blogspot.com. SAUNA Termas Fragata Uma das saunas mais tradicionais de São Paulo, com uma atmosfera casual e um público eclético. R. Francisco Leitão, 71, Pinheiros, 3085-7061. 14h-0h. R$ 40. termasfragata.com.br. SAUNA Thermas Lagoa Você baba nos go-go boys na sua balada favorita? Aqui, é possível encontrar uma seleção dos melhores à disposição. R. Borges Lagoa, 287, V. Clementino, 5573-9689. Metrô Santa Cruz. Seg. a qui., 14h-0h; sex., 14h2h; sáb., 14h-1h; dom., 14h-0h. R$ 40R$ 50. thermaslagoa.com.br.
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Música & Noite Caetano, econômico e cibernético Há quase sete anos, Caetano Veloso iniciou uma nova fase de sua carreira. Ao chamar três jovens músicos – Pedro Sá, Ricardo Dias Gomes e Marcelo Callado – para formar a Banda Cê e o acompanhar nos álbuns Cê (2006) e Zii e Zie (2009), o baiano, que completou 70 anos em agosto passado, se revelou bem mais cru e rock’n’roll. E assim é sua atual turnê, baseada em Abraçaço, disco que fecha a trilogia com a banda. Depois de temporada no Circo Voador, no Rio de Janeiro, Caetano chega para mostrar as músicas desse seu mais recente álbum no HSBC Brasil, em São Paulo, nos dias 11, 12 e 13/4. O show tem o repertório quase fechado pelo novo disco, das 11 faixas, apenas uma ficou de fora em uma das apresentações do Rio. ‘A Bossa Nova é Foda’, música tão foda quanto a própria bossa e que abre o álbum, também foi a escolhida como pontapé ao show. Ao vivo, a letra da canção que passa por Tom Zé e chega aos campeões de MMA, soa mais como um grito de guerra, enquanto Caetano cerra os pulsos e os eleva como em uma manifestação em que se diz palavras de ordem. A plateia, claro, acompanha. Em ‘Abraçaço’, vale até uma pequena performance com dois dos músicos, que abandonam seus instrumentos e envolvem o cantor com seus braços, tal qual a capa do disco, só que em movimento. Um frontman mais solto – em uma das vezes que ele larga o violão — aparece em ‘Parabéns’, um maracatu cibernético surgido de um e-mail de feliz aniversário. “Tudo megabom, gigabom, terabom/ Uma alegria excelsa pra você/ No paraíso astral que começa/ Hehe”. De suas experiências ‘internéticas’ também surgiu o superlativo nome Abraçaço. “Uso essa palavra às vezes para finalizar e-mails. Sugere não só um abraço grande, mas um abraço espalhado, abrangente ou múltiplo”, explicou o músico via Twitter. ‘Um Comunista’, homenagem ao político e guerrilheiro Carlos
Divulgação
Caroll Almeida revela como é o show de Abraçaço, mais recente disco do baiano setentão
Múltiplos abraços No palco, Caetano reproduz a capa do disco e recebe as mãos dos músicos em seu rosto
Marighella, morto pela ditadura em 1969, abre a sequência melancólica do show, que segue com ‘Triste Bahia’, do fundamental disco Transa (1972), e com a direta ‘Estou Triste’,
para descrever um relacionamento que só “produz raiva, confusão, tristeza e dor”, provando que “o ciúme é o estrume do amor”. Aqui, Caê contradiz o que o poetinha
Em Abraçaço, o que importa é a música – o cenário é praticamente inexistente, somente um fundo preto e um quadro em que Caetano diz, em um tom confessional, “o lugar mais frio do Rio é o meu quarto”. Mas tudo volta a esquentar com ‘Odeio’ e seu catártico refrão (“odeeeio você, odeeeio você”) cantado em uníssono e com a ressentida ‘Funk Melódico’. Sobre a batida característica do gênero, Caetano relembra a “mulher indigesta” do samba de Noel Rosa (mas, ainda bem, sem o criminoso verso “merece um tijolo na testa”)
Vinicius de Moraes pensava a respeito do mesquinho sentimento. Com Zii e Zie de fora do setlist, o músico aproveita para evocar seu repertório mais antigo com canções como ‘Lindeza’ e ‘Alguém Cantando’. Caetano ainda embala a plateia com clássicos como ‘Eclipse Oculto’, ‘Você Não Entende Nada’ e ‘Alexandre’. Com a valsa ‘Mãe’, gravada por Gal Costa e Fernando Mendes, e ‘Reconvexo’, o baiano relembra a matriarca Dona Canô,
que morreu em dezembro, aos 105 anos. No bis, a nova ‘Vinco’ e a solar ‘Luz de Tieta’, num arranjo bem diferente da conhecida versão com sopros e percussão na turnê Prenda Minha. Em Abraçaço, o que importa é a música – o cenário é praticamente inexistente, somente um fundo preto e o quadro ‘Quadrado Preto sobre Fundo Branco’, do pintor abstrato soviético Kazimir Severinovich Malevich. Tampouco há abundância de instrumentos. Tudo é embalado apenas pelo violão dedilhado de Caetano e a tríade guitarra (Pedro Sá), baixo (Ricardo Dias Gomes) e bateria (Marcelo Callado). Ainda assim, mesmo econômico, Caetano Veloso é foda. É terabom. Caetano Veloso HSBC Brasil. R. Bragança Paulista, 1.281,Chácara Santo Antônio, 4003-1212. R$ 60R$ 240. 11/4, 21h30; 12 e 13/4, 22h. hsbcbrasil.com.br
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Ouça bem divulgação
Ziggy Marley
Dono de si Sem abandonar o legado do pai, Ziggy encontrou sua liberdade
Com show agendado em São Paulo, o cantor conta a Stuart Holmes como, sendo filho de Bob Marley, conquistou a própria voz Quando seu pai é um ícone da música, não deve ser fácil fazer seu próprio nome. Mas David “Ziggy”
Marley diz que não sentiu essa pressão. Pelo contrário, ter sido criado em uma família musical o ajudou a se estabelecer como artista por seu próprio mérito. “Foi um processo de crescimento”, explica Ziggy ao telefone, de sua casa em Los Angeles. “Você começa jovem, imitando o que vê, e daí cresce tentando encontrar sua própria expressão. Hoje, tenho minha
própria voz, mas ela não pode ser separada da de meu pai, pois a música é naturalmente uma parte do que nós [os Marley] fazemos.” Há comparações inevitáveis. Você pode ouvir o sublime tom vocal de Bob Marley no ritmo marcado do mais recente single de Ziggy, ‘Forward to Love’ – a música em si espelha um sucesso do pai, ‘One Love/ People Get Ready’. E o filho, assim como o pai, se aprofunda no processo de composição para encontrar uma mensagem que quer compartilhar. “Não sou muito ligado nas batidas. Sou mais ligado no lado espiritual da música”, conta ele. Você pode ouvir isso em seu álbum Wild and Free, de 2011 – uma coleção de características tradicionais do reggae com sobretons mântricos. Já a turnê que passa pelo Brasil é baseada no disco ao vivo In Concert e tem no setlist canções como ‘Can You Feel It”, ‘Drive’, ‘People Get Ready’ e ‘Tomorrow People’. Filho mais velho de Bob, Ziggy teve o pai como professor de violão, guitarra e bateria e aos dez anos era presença constante nas gravações do The Wailers. Mas Ziggy estimula seus seis filhos a seguir essa tradição? “Se for o que quiserem fazer, e isso
tiver um propósito, é claro”, afirma. Ziggy acredita piamente que a música é crucial na educação de uma criança, não só de seus filhos. Ele apoia oficialmente a entidade Little Kids Rock há quatro anos. A organização restitui a educação musical em escolas carentes. “Isso é essencial na vida”, garante ele. Em sua carreira, o cantor lançou quatro álbuns solo e ganhou impressionantes cinco Grammy – algo que o pai nunca recebeu, pois em sua época não havia a categoria reggae na premiação (embora tenha sido homenageado com um prêmio póstumo pelo conjunto da obra, em 2001). Mas a aclamação da indústria fonográfica não chega perto do que Ziggy considera seu maior triunfo. “É a liberdade que ganhei. Ninguém é meu dono, nem de minha música”, diz, com orgulho. “Foi isso que meu pai visionou para ele, e agora sou livre também. Essa é minha maior realização.”
mesmo a emoção e o sentimento que colocamos em cada composição”. Menos de um ano depois, a banda lançou Primavera (2012), com 12 canções gravadas ao longo de dez dias. Quem comparecer ao Sesc Pompeia pode esperar também pelo cover de ‘Índios’, do Legião Urbana, com o qual o The Gift ganhou o público no Rock in Rio 2011. Os
shows serão provavelmente a última chance do público paulistano conferir o trabalho do grupo antes de sua participação no Rock in Rio 2013, quando sobe ao palco ao lado do Afroreggae (20/9).
Ziggy Marley HSBC Brasil. R. Bragança Paulista, 1.281, Chácara Santo Antônio, 4003-1212. 14/4, 20h. R$ 75-R$ 300. hsbcbrasil. com.br
Nem sempre o mundo pop foi capaz de criar histórias tão inspiradoras quanto a dos portugueses do The Gift, que voltam ao Brasil pela terceira vez, para shows no Sesc Pompeia. A banda indie foi criada em 1994 pelos amigos de infância Sónia Tavares (vocais), John (teclados e baixo), Nuno Gonçalves (teclados) e Miguel Ribeiro (guitarra e baixo). Ao longo da carreira, o grupo lançou discos respeitados, sobretudo pela qualidade das canções de seu principal compositor, Nuno Gonçalves. A banda fez turnê com o Flaming Lips em 2005 e ganhou fãs pelo mundo, mas com alcance ainda reduzido em sua terra natal. Foi em 2009, com o convite para um disco em homenagem a Amalia Rodrigues, a rainha do fado, que Sónia e Nuno se tornaram bem
conhecidos do público português e iniciaram uma onda criativa que dura desde 2011, com os lançamentos de dois álbuns poderosos. Explode (2011) veio primeiro, com canções arrebatadoras quase sempre ilustradas por clipes bem executados. “Desde 1999 trabalhamos o The Gift com edições muito cuidadas, que vendem, e sobrevivemos à grande queda das multinacionais. Hoje em dia quem sobrevive só pode ser considerado vitorioso”, disse Nuno Gonçalves à Time Out São Paulo. São desse álbum, base de seus shows mais recentes, os arranjos orquestrados, com instrumentos de cordas e coral de ‘Made for You’, ‘R&B’ e ‘Aquatica’, — todas com letras em inglês — que lembram o trabalho da banda dinamarquesa Efterklang e dos canadenses do Arcade Fire e ainda de Rufus Wainwright. O disco traz também ‘The Single’, música de 12 minutos que discorre sobre a criação de um hit radiofônico. “Somos filhos da canção pop. Discípulos e estudiosos dos grandes refrões, e isso faz com que achemos que o mais importante é
The Gift Sesc Pompeia. R. Clélia, 93, Pompeia, 3871-7700. Preços a confirmar. 4 e 5/5, 21h.
Poras Chaudhary/divulgação
Márcio Cruz conversa com Nuno Gonçalves, líder da banda pop portuguesa que retorna ao Brasil
Música & Noite
The Gift
Onda criativa De 2011 para cá, o The Gift lançou dois álbuns poderosos
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(A)Provamos Suede
divulgação
Música Clássica
Bloodsports (Warner Music)
Música & Noite
R. dos Chanés, 127, Moema, 5095-6100. Seg., ter. e dom., 20h; qui., sex. e sáb., 21h; shows, ter., 22h30; qui., 23h30; sex. e sáb., 0h e 1h30; jazz e piano bar, qui. a sáb., 21h30. Entrada, R$ 35-R$ 50. Chope, R$ 7,20; caipirinha, R$ 15,50. bourbonstreet.com.br Jazz nos Fundos Como um bar de jazz deveria ser: escuro (luz vermelha fraca), simples e despretensioso. Fica na parte de trás de um estacionamento, mas a música é excelente e, no fim das contas, o que importa é o jazz. R. João Moura 1076, Pinheiros, 3083-5975. Ter. a sáb., 20h-2h30; shows, 22h e 1h. Metrô Sumaré. Couvert, R$ 13-R$ 19; cerveja, R$ 4h50; caipirinha, R$ 11. jazznosfundos.net
Quando o Suede surgiu, em 1992, alguns aclamavam seus integrantes como os salvadores do indie britânico, enquanto outros simplesmente os descreveram como canastrões glam obcecados por David Bowie. É verdade que eles estão de volta apenas algumas semanas após o mestre, mas até mesmo o cético mais mordaz deve admitir que eles se definiram bem. Bloodsports é um ótimo álbum e uma provocação que nos lembra da consistência do grupo. Livre de incursões sem sentido pelo rock ou pop melódicos, a banda de Brett Anderson continua sendo o que sempre foi: o glamour barato e decadente de Londres injetado na veia. Embora o álbum progrida a partir do ruído bombástico da guitarra, em músicas como ‘Snowblind’, até a melancolia mais profunda de ‘Faultlines’, o Suede só mostra sua idade em um breve momento, na decadência presente em ‘Barriers’. Felizmente, eles ainda conseguem ser bons tanto numa casa noturna indie como nos alto-falantes de um carro. Oliver Keens
Na trilha do som Envie sugestões para musica@ guiatimeout.com.br (redação), fabiana@guiatimeout.com.br (editora).
Jazz Bourbon Street Music Club O palco baixo, a proximidade com os músicos e o bom serviço de bar são algumas das características desta casa em Moema. Blues, jazz e outras vertentes dos ritmos de New Orleans esquentam esse local onde todos assistem aos shows sentados.
Sala São Paulo O imponente edifício da Estação Júlio Prestes abriga a Sala São Paulo, sede da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. O espaço, que hoje é o mais importante de concertos eruditos do país, foi construído em 1938 no estilo Luís XVI e totalmente repaginado por dentro para receber os concertos de música. A acústica perfeita se deve em grande parte aos painéis de madeira presos ao teto, que se movem de acordo com as necessidades de cada repertório apresentado. Repare na mistura de elementos antigos e modernos dentro da sala. Pça. Júlio Prestes, 16, Luz, 3367-9500. Metrô Luz. Bilheteria: Seg. a sex., 10h-18h; sáb., 10h-16h30; dom. e fer. (bilheteria aberta desde 2 horas antes do concerto).salasaopaulo.art.br
Rock Inferno Club Toda a ambiência combina com o gênero: paredes de oncinha, muito vermelho e um neon que acende o enfático nome do clube. Shows ao vivo e DJs incendeiam a pista espaçosa, frequentada por amantes do estilo, de idades variadas. Em algumas noites, há outras vertentes musicais como o funk e o hip hop. MELHOR noite Funk rebelde na Punkadão, mensal. R. Augusta, 501, Consolação, Centro, 3120 4140. Metrô Consolação. Qui. a dom., 23h-6h. Entrada, R$ 10-R$ 30; cerveja longneck, R$ 8; caipirinha, R$ 15. infernoclub.com.br Café Aurora Localizado no Bixiga, esse é o lugar para os amantes do rock. O bar, a pequena pista de dança – onde os shows ao vivo acontecem – e o salão descontraído dão um ar acolhedor ao local. R. Treze de Maio, 112, Bela Vista, 3237-1247. Ter. a dom. 20h30-últ cliente. R$ 25-R$ 40. cafeaurora.com.br
Samba Bar do William Nesse lugar simples e aconchegante, que fica na garagem do proprietário William, mestres locais do samba se reúnem para tocar clássicos do gênero. É indicado para os amantes do do samba e muito bem recomendado. R. Águas Virtuosas 347, Casa Verde. Sáb, 7h - 0h. Cerveja 1l., R$ 8; caipirinha R$ 5. Bar Mangueira Batizado em homenagem a uma das mais conhecidas escolas de samba do Rio, esta pista fica abarrotada de gente interessada em ouvir e música e dançar, sem frescuras. Bandas de pagode, samba e samba-rock tocam até
bem tarde, enquanto casais giram ao sabor do ritmo. Vale telefonar para saber sobre as aulas de dança, que acontecem antes dos shows. R. Cláudio Soares, 124, Pinheiros, 3034-1085. Metrô Faria Lima. Cerveja, R$ 6,50-R$ 7,50; capirinha, R$ 12; couvert, R$ 10-R$ 20. Qui. e sex., 21h304h; sáb., 13h30-22h30; dom., 14h-21h . barmagueirasp.com.br Vila Samba Sem grandes pretensões, esse lugar é especializado em samba de raiz ao vivo, tocado em uma arena no meio de um jardim grande e confortável. O público, a maioria de vinte e poucos anos, conhece as músicas e vem para dançar. Aos sábados tem feijoada e aos domingos, churrasco. R. João Rudge 340, Casa Verde, 3858-6641. Ter. a qui., 20h-2h30; sex., 21h-4h; sáb., 13h-23h30; dom., 14h-23h. Cerveja, R$ 5,50; caipirinha, R$ 10. viladosamba.com.br
Cine Joia Bem próximo à praça da Sé, o Cine Joia reacendeu o espaço usado por um cinema dedicado a filmes japoneses de vanguarda durante a década de 1950. Diga-se: lustrando o seu charme vintage, sem arranhões. As paredes são verdes, têm losangos de gesso, os rodapés ostentam madeira e lá no alto você vai ver sancas em níveis. Duas imponentes colunas marcam presença neste salão onde tudo foi pensado para receber shows. Em um contraste animado, as velhas paredes recebem as contemporâneas projeções de video mapping durante os shows, através do sofisticado sistema da casa. O melhor, porém, é ter uma boa visualização de qualquer ponto do andar de baixo, seja perto ou longe do palco – faltava à cidade casas de médio porte como esta. Infelizmente, no mezanino não acontece o mesmo: para visualizar os músicos no palco você precisa estar na primeira fila – dê preferência para o andar de baixo Sertanejo na hora dos shows. Mas o pior realmente Villa Country A casa tem decoração é o sistema de som: em um local onde a no estilo velho oeste, com peças originais maioria dos elementos foi bem elaborada das fazendas texanas e indumentárias para receber a música, a experiência de indígenas. É considerada o templo da ouvir vozes abafadas durante o show do música sertaneja e costuma receber Ladytron beirou a decepção. Pça. Carlos de duas a cinco mil pessoas por dia, Gomes, 82, Liberdade, 3231-3705. Metrô geralmente jovens. A estrutura é Liberdade. Vendas pela internet. Cerveja grandiosa: são doze mil metros divididos long neck, R$ 8; vodca com suco de em palco para shows, restaurantes, cramberry, R$ 16. cinejoia.tv pista de dança, mesas de Credicard Hall O Credicard bilhar, cachaçaria, café, Hall é parte do trio de sete bares, camarotes grandes casas de show com pista de dança, da cidade que recebe mezanino, chapelaria, atrações nacionais e loja e restaurante. Av. internacionais. O único Francisco Matarazzo, probleminha, que deve m o c 774, Barra Funda, ser considerado antes a noite ango e c e m Co 3868-5858. Metrô de sair de casa, é a ja e o fr o e rv e c od Palmeiras-Barra Funda. dificuldade de chegar uma ssarinh s. a p a Cerveja, R$ 6; capirinha, e estacionar. Av. das Valadare s R$ 12-R$ 16; couvert, R$ Nações Unidas, 17.955 m Bare E 30-R$ 60. Qui. a dom., (Marginal Pinheiros), Santo 20h-últ. cliente; pista de Amaro. 4003-6464. Bilheteria, dança, 23h-últ. cliente. (véspera de fer., 12h-20h; abertura da casa, 1h30 antes do 20h-últ. cliente). villacountry.com.br espetáculo. Cerveja, R$ 6; caipirinha, R$ 15; estac. R$ 30. t4f.com.br Matilha Cultural Amigo dos cães, das questões ecológicas e da arte Variados independente, esse espaço cultural Auditório Ibirapuera Uma dos mais anima o Centro. Em seus três andares belas e arrojadas casas de concerto, acontecem exposições, sessões de projetada em grande estilo por Oscar cinema, lançamentos de livros e happy Niemeyer. Além do visual impressionante hours animados, ao som de DJs de black em branco e vermelho, o palco também se music, hip hop ou outras frequências abre para fora, possibilitando shows ao eletrônicas. E em muitas noites shows ar livre em meio ao Parque do Ibirapuera. de música ao vivo, ao lado do café e bar. Na agenda, há tanto música popular como Também doam cães e é claro que vocé erudita. Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, pode levar o seu mascote em qualquer Pq. do Ibirapuera, Ibirapuera, 3629-1075. um dos eventos. R. Rego Freitas, 542, R$ 10-R$ 30. Seg. a sex., 21h; dom., 19h. Centro, 3256-2636. Ter. 12h-22h; qua. auditorioibirapuera.com.br e qui., 12h-20h; sex. e sáb. 12h-22h. Carioca Club Uma das melhores casas matilhacultural.com.br de show da cidade de estilos variados, o Sesc São Paulo tem 16 Sescs – Carioca Club tem um espaço amplo que instituições sem fins lucrativos que pode acomodar até 12 mil pessoas, assim funcionam como centro esportivo, de como camarotes e mezanino com uma apresentações, exposições, palestras, vista privilegiada do palco. R. Cardeal saraus e outros eventos. Shows de Arcoverde 2.899, Pinheiros, 3813-8598. música e espetáculos de dança e teatro cariocaclub.com.br são oferecidos por preços sempre Casa de Francisca Pequeno e acessíveis (R$ 5-R$ 25). Vale conferir aconchegante, esse endereço musical a programação completa de todas as intimista nos Jardins tem apresentações unidades pelo site. Mas atenção: compre de qualidade todos os dias da semana, de os ingressos com antecedência porque estilos que passam pela MPB e o jazz. muitos shows são concorridos e têm R. José Maria Lisboa, 190, Jd. ingressos esgotados rapidamente. É Paulista, 3052-0547. Qua. a sáb., 20hpossível comprá-los em qualquer uma 1h30; dom. 19h30-1h; shows: qua. das unidades (não necessariamente a e qui., 22h; sex. e sáb., 22h30; dom., mesmo onde acontecerá o evento de sua 21h. Entrada: R$ 26-R$ 53. Cerveja escolha). Sesc Belenzinho. R. Pe. Adelino long neck, R$ 9,10; caipirinha, R$ 1.000, Belenzinho, 2076- 9700, 19. casadefrancisca.art.br e 15 outros. sescsp.org.br
Tá na áREA
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Clubes
Brega Dance Banda Uó
Envie sugestões para baladas@ guiatimeout.com.br (redação), fabiana@guiatimeout.com.br (editora).
Para os adeptos do tecnobrega, o Cine Joia promete uma noite memorável no dia 13/4. A esfuziante Banda Uó apresenta suas irreverentes versões do pop internacional (de Rihanna, inclusive) e o repertório do álbum Motel (2012) ao vivo. Antes e depois da performance do trio goiano, o ex-Defalla Edu K e o coletivo Underaged Heartbreakers se revezam nas picapes para embalar a pista. Para dançar sem compromisso, ou vergonha. Fabiana Caso Cine Joia. No roteiro, a partir das 22h (show à 1h). R$ 25-R$ 50. fica ao lado do belo bar, com um palco que às vezes recebe shows ao vivo. A outra exibe um impressionante jogo de luz que tira proveito dos efeitos de espelhos. Mas a vedete do espaço é o terraço: com vista para a catedral da Sé, é a área mais disputada, tanto por fumantes como não fumantes. O menu musical é variado, com hip hop, soul e funk. MELHOR noite Groovelicious às quintas, com muito suíngue. Av. Brigadeiro Luís Antônio, 277, Centro, 3104-7157. Ter. e qui. a sáb., 0h-6h. Entrada, R$ 30-R$ 120; cerveja long neck, R$ 8; caipirinha, R$ 18. lionsnightclub.com.br Love Story Um dos lugares mais curiosos da cidade, que atrai uma miscelânia de ‘sobreviventes’ da noite. Basta dar uma olhada na fila: há meninas que vêm do interior vestidas com longos, turistas estrangeiros e até garotas de programa. O local começa a encher apenas depois da 1h, oferecendo música dance e os hits do momento em
altíssimo som, até altas horas depois do amanhecer. R. Araújo, 232, República, Centro, 3231-3101. Metrô República. Seg. a sáb., 0h–último cliente. Entrada, R$ 60 (homens), grátis (mulheres). danceterialovestory.tur.br Tapas Dividido em dois ambientes, o Tapas funciona em um sobrado do Baixo Augusta. As noites são regadas a estilos variados: dub, black, hip hop e jazz animam o público eclético e de idades variadas que frequenta o espaço. No térreo, o balcão laranja e o papel de parede psicodélico se destacam no ambiente de lounge, com muitas mesas e sofás, com espaço para shows ao vivo. Nas noites mais cheias, a pista escura e animada do andar de cima é aberta. MELHOR noite O cult Jazz’n’Tapas, aos domingos. R. Augusta, 246, Consolação, Centro, 2574-1444. Metrô Consolação. Ter. a sáb., 21h-5h; dom., 20h-2h. Entrada, R$ 5-R$ 15, chope, R$ 5,80-R$ 6; caipirinha, R$ 11-R$ 16. tapasclub.com.br
D-Edge Para entusiastas da música eletrônica, sempre vale conferir a programação desse clube, que leva às suas picapes alguns dos melhores DJs internacionais e nacionais. O sistema de iluminação pulsa de acordo com o ritmo dos beats, e o terraço feito após a ampliação da casa é um dos chamarizes. Al. Olga, 170, Barra Funda, 3667-8334. Metrô Barra Funda. Seg., qui. a sáb., 0h-últ. cliente; dom. 5h-12h. Entrada, R$ 30-R$ 80; cerveja lata, R$ 8-R$ 9; drinks, R$ 14-R$ 25. d-edge.com.br Hot Hot O sistema de som é um dos mais poderosos da cidade, amplificando beats eletrônicos dos DJs nacionais e internacionais que se revezam nas picapes, bombando a ampla pista do andar inferior. No ambiente de cima, há muitos pufes e um bar, em um visual que segue a linha dos anos 1970, com direito a um reluzente papel de parede. O público costuma ser de jovens endinheirados, ou amantes de eletrônica. R. Santo Antônio, 570, Bela Vista, Centro, 2985-8685. Metrô Anhangabaú. Qui. a sab., 0h-últ. cliente. Entrada, R$ 30-R$ 80; cerveja longeneck R$ 8; caipirinha R$ 15. hothotsite.com.br Pacha Ynti Salsa, merengue, mambo e Cha-cha-cha fazem do Pacha Ynti um um bom lugar para deixar-se levar pelo calor dos ritmos latinos. Solte-se na pisca pouco iluminada, ou simplesmente peça um mojito e acomode-se em uma das mesas redondas para curtir a noite. R. 13 de Maio 192, Bela Vista, 32579556. Sex. e sáb, 22h-4h. Cerveja, R$ 4.90; caipirinha R$ 12-R$ 18; couvert, R$ 15-R$ 18. pachaynti.com.br
Indie & Rock Alberta #3 A pista pode ser embalada tanto por hits da disco music como por faixas indies, tudo depende da noite. A decoração é estilosa, com muitas referências à música e uma grande imagem de Bob Dylan, que dá as boas vindas aos rockers e modernos que frequentam o local. Apesar do espaço pequeno, ele foi bem dividido entre três ambientes, com direito a uma animada pista de dança no andar de baixo. Ótimo para a happy-hour (grátis) e para se jogar na dança. Mas atenção ao relógio: depois das 22h o ingresso pode ficar caro. MELHOR noite A alternativa Decadance aos sábados. Av. São Luís, 272, República, Centro, 3152-5299. Metrô Anhangabaú. Ter. a sab., 19h-últ. cliente. Entrada, R$ 15-R$ 35 (após as 22h); chope, R$ 4; caipirinha, R$ 12. alberta3.com.br Funhouse Assim que seus olhos se acostumarem com a falta de luz, você vai notar o bar ao centro, uma escada e uma grande cortina à esquerda. A primeira leva a um lounge com sofás e mesinhas; a segunda esconde a pista onde se toca rock, principalmente indie e pop. Há noites em que o lugar fica um pouco vazio, mas quando a festa é boa – como a Glow in the Dark, em que todos se rabiscam com canetas coloridas para brilhar à luz negra – as filas se estendem por muitos metros. MELHOR noite A fluorescente Glow In The Dark às sextas, mensal. R. Bela Cintra, 567, Consolação, Centro, 3854- 6522. Metrô Consolação. Qui. a sáb., 22h-último cliente. Entrada, R$ 10-R$ 50; cerveja long neck, R$ 6; caipirinha, R$ 15. funhouse.com.br
Música & Noite
Bar Secreto Ele já foi mais secreto, mas continua selecionando a clientela com pente fino. Não tem número de telefone para contato: as reservas são feitas por e-mail, é preciso ter nome na lista para entrar e às vezes até dizer uma senha conhecida por poucos escolhidos. Mistérios à parte, se você conseguir aguentar a fila e passar pelo crivo da exigente anfitriã, encontrará uma sala com luz baixa, iluminada por velas e candelabros. Um piano, sofás de couro, lustres e quadros na parede compõem o ambiente agradável. Lá se encontram modernos, gente do mundinho da moda e afins. A pista é pequena e o som dos DJs passeia pelo rock, MPB e eletrônico. MELHOR noite A glamourosa festa Freakstyle, aos sábados. R. Álvaro Anes 9, Pinheiros. Ter. a sáb., 22h-5h. Entrada, R$ 80; cerveja long neck, R$ 12; caipirinha, R$ 22. sitedobar.com Blue Velvet Inspirado no filme homônimo de David Lynch, a casa é decorada com tons profundos e sombras suaves; pequenos toques de vermelho e dourado tentam, em vão, ganhar espaço em meio ao azul, que parece penetrar até nos copos. A pequena pista de dança oferece uma seleção de rock, soul e disco. Se estiver com vontade de dançar, aproveite. Caso contrário, acomode-se em um dos sofás de couro, perto do bar, e observe seu reflexo nos espelhos de moldura dourada enquanto toma um Long Island Iced Tea, um caipisaquê ou um Isabella Rossellini – espumante, licor de melão e soda limonada. R. Bela Cintra, 1.541, Jd. Paulista, 3063-5232. Cerveja, R$ 7; caipirinha, R$ 14. Qua. a sáb., 20h-últi. cliente. bluevelvet.com.br. Wi-Fi Caos Este pequeno espaço no Baixo Augusta vive abarrotado de clientes animados que se dividem entre o bar e a pista de dança. Os DJs são ecléticos e aa paredes e prateleiras são repletas de memorabilia dos anos 1980 e 1990 – de pôsters de cinema a aparelhos de telefone e até maçanetas. Nem o teto é poupado, afinal, durante o dia a Caos funciona como uma loja de antiguidades. Ao barman, peça uma cerveja ou o drinque Geisha– saquê, chá verde, uva e lichia. R. Augusta. 584, Consolação, 2365-1260. Ter. a qui., 20h-2h; sex., 20h-3h; sáb., 21h3h. Cerveja 600ml, R$ 9; caipirinha, R$ 15,90; consumação R$ 40- R$ 50. caos584.com.br Lions Instalada em um prédio da década de 1950, a casa tem um certo ar de exclusividade. Sem placa, só dá para encontrá-la se você já sabe o endereço. Depois de subir as escadas do prédio, você vai se deparar com um ambiente surpreendente no quesito estético. O salão tem pé-direito alto e é decorado como um clube de cavalheiros, com animais empalhados nas paredes e móveis chamativos. Cada uma das duas pistas mostra o seu charme: uma delas
IVAN ERICK/DIVULGAÇÃO
Ecléticos
Eletrônicos
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Teatro & Dança Mil tons, mil sons
musicais em cartaz
guga melgar/Divulgação
CaioGallucci/Divulgação
Versões em português de peças da Broadway
Nos bailes da vida O elenco jovem canta e toca instrumentos em 50 músicas do repertório de Milton Nascimento
fervorosos do artista. Por outro lado, é sempre bom ver a nossa rica MPB ganhar também os holofotes teatrais, cada vez mais voltados para musicais traduzidos da Broadway. Pena que no caso de Milton Nascimento – Nada Será como Antes não existem a opção de assentos mais baratos. O ingresso mais em conta sai por R$ 100 (inteira). Milton Nascimento – Nada Será como Antes Teatro GEO. R. Coropés, 88, Pinheiros, 40039949. Sex., 21h30; sáb., 19h e 21h30; dom., 19h. R$ 100 e R$ 150. 90 min. 12 anos. Até 26/5. teatrogeo.com.br
prepare-se
Divulgação
Não é simples classificar Milton Nascimento – Nada Será como Antes. Seria uma peça musical, até porque foi concebida e dirigida pelos mestres do gênero no Brasil, Charles Möeller e Claudio Botelho (responsáveis por Hair e Despertar da Primavera, entre tantos outros), mas quase não há dramaturgia no espetáculo, o que o aproxima de um show. Seria, portanto, por falta de um rótulo melhor, um show encenado. Homenagem ao cantor e compositor Milton Nascimento, o espetáculo é composto de 90 minutos de números musicais sem interrupção nem diálogos. A vida do artista não é contada, mas está nas letras; no cenário – uma casa de fazenda com detalhes barrocos e um trenzinho de madeira no canto; e no figurino – parte do elenco usa boina, marca registrada do visual do artista mineiro. As canções são suficientes para que uma bela performance se molde
diante dos olhos – e dos ouvidos – da plateia. Não só pela consistência e lirismo da obra de Milton – que completou 70 anos de vida e 50 de carreira em 2012 – , mas muito também pela qualidade técnica dos 12 jovens que cantam e tocam instrumentos, solam e formam coros sublimes no palco. A direção musical – de Claudio Botelho – é impecável. A uniformidade visual e sonora faz com que poucos momentos se destaquem mais do que outros, mas vale citar a abertura, quando, num jogo vocal, as melodias de várias músicas conhecidas de Milton se sobrepõem; o medley puxado por ‘Nos Bailes da Vida’; e a versão rocker de ‘Fé Cega, Faca Amolada’. Canções exaustivamente tocadas, como ‘Coração de Estudante’ e ‘Canção da América’ ganham twists que lhes devolvem o frescor: a primeira tem o acompanhamento de um clarinete; a segunda é entoada em sua versão em inglês. Claro que 50 músicas de um só artista em sequência e sem grandes firulas cênicas (o que, de certa maneira, combina com o estilo low profile de Milton) entretém principalmente aqueles que, mais do que apreciadores de musicais, são fãs
O Mágico de Oz Adaptação do filme de 1939, esta é mais uma produção de Charles Möeller e Claudio Botelho. Heloísa Perissé faz a bruxa má, Lúcio Mauro Filho é o leão e Malu Rodrigues, Dorothy. Teatro Alfa. R. Bento Branco de Andrade Filho, 722, S. Amaro, 5693-4000. 150 min. Livre. Sex., 21h30; sáb., 16h e 20h; dom., 15h e 19h. R$ 40-R$ 180.
guga melgar/Divulgação
Marina Monzillo avalia a qualidade técnica do elenco e se impressiona com Milton Nascimento – Nada Será como Antes
Aló Dolly Dolly (Marília Pêra) é uma casamenteira contratada por um comerciante avarento (Miguel Falabella), mas ela quer conquistar o ricaço para si. Teatro Bradesco. Bourbon Shopping, R. Turiassú, 2.100, Perdizes, 4003-1212. 160 min. Livre. Qui., 21h; sex., 21h30; sáb., 18h e 21h30; dom., 18h. R$ 20-R$ 200.
As vozes Coros e solos se intercalam
Thriller Live Brasil Tour O musical conta a história de Michael Jackson por meio de suas músicas mais famosas. Credicard Hall. Av. das Nações Unidas, 17.955, S. Amaro, 4003-5588. 180 min. Livre. Qui. e sex., 21h30; sáb., 17h e 21h; dom., 16h e 20h. 9/5 a 23/6.
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O melhor do Rio
fabio caffé/divulgação
Antes da Olimpíada, a arte
Imperial Uma mansão neoclássica cercada de palmeiras abriga a Casa Daros
divulgação
Retrato Godard no Oi Futuro Sonoridades O festival de música traz o pianista Daniel Jobim (12 e 13/4), o supergrupo de rock Panamericana (19 e 20/4) e o mago da bossa nova eletrônica Silva (26 e 27/4), com convidados como Ed Motta e Céu. Oi Futuro. R.Visconde de Pirajá, 54, Ipanema, 21 3201-3010. Sextas e sábados de abril, 21h (portões). R$ 20. oifuturo.org.br The Billabong Pro 2013 A safra atual de figurões do surfe mundial desembarca para a etapa brasileira do ASP World Championship Tour. É de se esperar que a lenda Kelly Slater esteja entre os finalistas. Billabong Pro. Praias do Arpoador e Barra da Tijuca (posto 1). 8 a 19/5.
Museu de Arte do Rio (MAR), Pça. Mauá, Centro, 21 2203-1235. Ter. a dom., 10h-18h. R$ 8 (grátis ter.). museumar.com.br Casa Daros R. Gal. Severiano, 159, Botafogo, 21 2275-0246. Qua. a sáb., 12h-20h; dom., 12h-18h. R$ 12. casadaros.net
Comida di Buteco Ao longo de um mês, os clientes viram juízes do melhor petisco de bar da cidade. Entre os vencedores recentes estão o Bar do David, do Chapéu Mangueira, e o Nordestino Carioca, de Jacarepaguá. 12/4 a 12/5. Lista completa: comidadibuteco.com.br
Museu maravilha O MAR é peça da revitalização urbana pré-Jogos Olímpicos
EXPO®GODARD: Viagens em Utopia Além de uma retrospectiva dos filmes de Jean-Luc Godard, a carreira do cineasta será celebrada em três andares de exposição. Oi Futuro Flamengo. R. Dois de Dezembro, 63, Flamengo 21 3131-3060. 7/5 a 30/6. oifuturo.org.br GRÁTIS
O Melhor do Rio
Enquanto um foi criado quando a candidatura da cidade para sediar a Olimpíada ainda era um mero sonho do então presidente Lula, o outro é uma das peças mais importantes da revitalização urbana promovida pela prefeitura do Rio para os Jogos. Concepções à parte, dois novos museus são novidades bem-vindas à cena artística carioca, embora tenham perspectivas muito diferentes. O Porto Maravilha (como a zona portuária reformada será chamada) ainda está no estágio embrionário de seu renascimento como polo comercial e cultural, mas um dos dois museus-âncora planejados para o lugar, o MAR (Museu de Arte do Rio), foi inaugurado em março. O espaço traz um olhar bem executado, mas nada modesto, sobre como a cidade foi representada ao longo de sua história, desde as vibrantes aquarelas dos primeiros visitantes europeus até a recriação da favela Pereirão, em Laranjeiras, pelo Projeto Morrinho. Além de um passeio cronológico pelo desenvolvimento da cidade, a luta entre o povo e as autoridades sobre a ocupação dos morros é tratada abertamente na exposição O Abrigo e o Terreno.
Já O Colecionador, importante coleção particular que ficava em um apartamento de Copacabana, proporciona uma mostra menos voltada para o Rio. Formado por dois prédios – o Palacete Dom João VI se une por uma passarela no quinto andar à modernista Escola de Olhar –, o MAR tem oito salas de exposição que abrigam um acervo em permanente crescimento. Já a escola é um centro educacional para crianças. As simbólicas ondas do telhado foram feitas por artesãos da escola de samba Salgueiro; o terraço que elas cobrem oferece vista para a baía. A outra novidade é a Casa Daros,
em Botafogo. Financiada por menos recursos públicos, se posiciona como plataforma para uma nova linha de diálogo entre artistas de todo o continente, representados por seu imenso acervo. Obras contemporâneas latino-americanas da colecionadora Ruth Schmidheiny ocupam o último andar da adorável mansão neoclássica restaurada. Embaixo, no pátio cercado por palmeiras imperiais, uma loja de arte excelente e o restaurante Mira! aproximam o lugar das melhores instituições artísticas da Europa. A exposição de abertura, Cantos Cuentos Colombianos, vai até meados de setembro; são 75 obras de dez artistas contemporâneos colombianos pelos corredores e espaços labirínticos, que às vezes ameaçam ofuscar a arte. Entre os destaques, estão os vídeos ‘Musa Paradisíaca’, de Alejandro Restrepo, que representa os assassinatos nas fazendas de banana da Colômbia nos anos 1980 e 1990, e ‘Re/Trato’, de Oscar Muñoz, em que o artista aparece em uma batalha constante com o rosto que desaparece e que ele incansavelmente pinta novamente.
Ascom/Riotur
Doug Gray visitou as duas grandes novidades da cena artística carioca, o MAR (Museu de Arte do Rio) e a Casa Daros
Mais atrações
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Onde ficar Casa Beleza Um lugar que engloba tudo o que é encantador em Santa Teresa e sua arquitetura peculiar: torres, passagens ocultas, jardim e vista para a Baía de Guanabara, convidativa para um coquetél ao pôr do sol. Este é um bed&breakfast no verdadeiro sentido, pois também é uma casa de família. A distribuição da casa faz com que você se sinta o próprio dono do lugar, pois quase não se vê os demais moradores (os verdadeiros donos da casa). R. Laurinda Santos Lobo, 311, Santa Teresa, 21 2224-7403. R$ 220, individual; R$ 300, casal. casabeleza.com
Ipanema pop Quadros do artista Romero Britto enfeitam o Bistrô Riso
Barra & São Conrado ESPANHOL Eñe Sucesso na capital paulista, o Eñe aterrisou no Rio em 2009. O restaurante dos gêmeos Javier e Sergio Torres fica no Hotel Intercontinental e conquistou um lugar na elite da gastronomia espanhola de vanguarda. Para ter uma experiência ainda mais bacana, sente-se na varanda, com vista para a praia de São Conrado. O menu de sete pratos inclui tartar de atum com abacaxi e chips de batata baroa. Deixe espaço para a sobremesa: churros de chocolate. Av. Pref. Mendes de Moraes, 222, São Conrado. 21 3322-6561. Ter a qui., 19h-0h; sex., 13h-16h e 20h-1h; sáb., 13h-17h e 20h-1h. R$ 105-R$ 170. enerestaurante.com.br
Botafogo, Humaitá & Flamengo CHURRASCARIA Porcão Rio’s Pioneira no ramo, a churrascaria tem diversas unidades na cidade. A do Aterro do Flamengo é a mais famosa, com vista para a Baía de Guanabara e um grande bufê. Em todas as unidades, as carnes são da mais alta qualidade, assim como os frutos do mar e os doces. Estrangeiros e AN_RODAPE_AF.pdf brasileiros, almoços de família e reuniões1 de negócios são comuns aqui. Um exército
de garçons simpáticos circula com toda a variedade de carnes assadas (não tenha medo de perguntar), e o bufê self-service tem de saladas a lagostas. Av. Infante Dom Henrique, s/nº, Flamengo. 21 3461-9020. Metrô Flamengo. Seg. a sáb., 12h-0h; dom., 12h-23h. R$ 97. porcao.com.br
Ipanema ITALIANO Bistrô Riso A especialidade da casa pode ser risotos, mas qualquer pessoa que desejar um mojito pós-praia será muito bem servida ao Riso. O eclético e moderno encontro do Brasil com a Itália oferece cardápios em IPad e obras de Romero Britto enfeitando o ambiente. R. Aníbal de Mendonça, 175, Ipanema, 21 2147 8259. Ter. a dom., 12h-0h. Prato principal, R$ 40-R$ 79. BRASILEIRO Delírio Tropical Para um almoço saudável e barato, esse é o lugar ideal. O atendimento é no balcão, mas a variedade de saladas é enorme e a comida, fresca e bonita. O cardápio muda diariamente e se aventura nos sabores e nas combinações. O único problema do Delírio Tropical é sua popularidade – nos horários de pico, a fila fica enorme. R. Garcia D’Ávila, 48, Ipanema, 21 5/25/12 1:06 PM 3624-8164. Diariamente, 9h-21h. R$ 19-R$ 38. deliriotropical.com.br
Casa Mosquito Este hotel é separado da agitação da praça General Osório pelo Morro do Pavão e tem uma vista autêntica da favela. A calma deste refúgio francês é palpável assim que você sobe as escadas e sai na varanda. Boutique é seu estilo, com belos quartos, pátios e espaço suficiente para relaxar. R. Saint Roman, 222, Ipanema, 21 3586-5042. R$ 605, casal. casamosquito.com Fasano O toy boy mais lindo de Ipanema arrebata corações e recebe celebridades (inclusive Madonna) desde que foi inaugurado, em 2007. É o melhor lugar do Rio para ver e ser visto; mas não deixe de olhar ao redor. Com vistas admiráveis e adoráveis a partir do terraço da cobertura, o hotel de frente para a praia é também muito bonito, embelezado ainda mais por um dos melhores atendimentos da cidade. Av. Vieira Souto, 80, Ipanema, 21 3202-4000. R$ 1.550R$ 1.900, duplo. fasano.com.br Leblon Spot Ajudando a colocar por terra o estereótipo dos albergues de quartos escuros e sacos de dormir imundos, o Leblon Spot foi aberto em 2010 com a intenção de ser o primeiro hostel design do Rio. Bem idealizado e acolhedor, tem um amplo terraço, lounge e bar, cozinha moderna e o conveniente transporte (R$ 20) para o aeroporto
internacional. R. Dias Ferreira, 636, Leblon, 21 2137-0090. R$ 80, dorm; R$ 390, duplo. leblonspot.com O Veleiro Uma pequena subida de um trecho quase esquecido de paralelepípedos da Praia de Botafogo leva ao rústico refúgio Veleiro. Em estilo colonial, tem três quartos simples e confortáveis. Um convidado extra pode ser acomodado por uma pequena taxa extra (R$ 90). Um mergulho na piscina ou um descanso na rede entre as árvores de eucalipto e manga podem fazer com que a ideia de sair dali para conhecer a cidade pareça difícil. R. Mundo Novo, 1.440, Botafogo, 21 2554-8980. R$ 205 R$ 255, casal. oveleiro.com Utrópico Este é um refúgio em uma singular ilha na Barra da Tijuca, localizado entre o mar e as montanhas a apenas um passeio de barco de distância da movimentada Av. Armando Lombardi. A antiga oficina do proprietário foi convertida em dois espaços - um loft e um estúdio - ambos simples, arejados. Divididos em dois andares, foram decorados individualmente no estilo rústico-charmoso pelos artistas que estão por trás deste alojamento único. Ilha Primeira, Barra da Tijuca, 21 2492- 7150. R$ 300 - R$ 440, duplo (mínimo 3 noites). utropicoguesthouse.com.br
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EMERGÊNCIAS
TRANSPORTE
Bombeiros e emergências médicas (Resgate) 193. Polícia 190. DEATUR (Delegacia Especializada de Atendimento ao Turista) R. da Consolação, 247, Centro, 3151-4167 e 3259-2202.
CHEGAR E PARTIR
SAÚDE Hospital das Clinicas Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 255, Cerqueira César, metrô Consolação, 2661-0000. hcnet.usp.br Hospital São Paulo R. Napoleão de Barros, 715, V. Clementino, 5576-4522. unifesp.br Santa Casa de Misericórdia de São Paulo R. Dr. Cesário Mota Jr., 112, V. Buarque, 2176-7000. santacasasp.org.br
Dentistas
Centro Odontológico Higienópolis Av. Angélica 1.007, 3822-1008. cohigienopolis.com.br Instituto Bibancos de Odontologia R. Maurício Francisco Klabin, 401, V. Mariana, metrô Chácara Klabin, 55795453/5573-2288. bibancos.com.br Odontomax - Pronto Socorro Dentário Av. Dom Pedro I, 697, Ipiranga, 2273-7959/2274-6668. odontomax.com.br
SEGURANÇA O visitante deve tomar precauções para evitar ser vítima de furtos e assaltos. Mantenha seus pertences sempre à vista. Seja cuidadoso com seu laptop ou tablet. Abra mão de joias de aparência cara e seja discreto ao usar câmeras e celulares. Cheque se bolsas e mochilas estão fechadas; não manuseie grandes quantias de dinheiro; não forneça informações pessoais para qualquer pessoa; use só transporte cadastrado. A maioria dos lugares de São Paulo é segura para se andar a pé durante o dia, mas, à noite, evite ruas escuras e onde há pouca circulação de pedestres. Fique atento a motos com passageiro na garupa, esta é uma maneira comum de assalto. Se um bandido se aproximar, não reaja. Ao dirigir, fique atento nos faróis e evite deixar a janela aberta. Por esse motivo, os motoristas tendem a ignorar os semáforos e placas de ‘pare’ à noite. Tranque o carro sempre.
INFORMAÇÃO TURÍSTICA O site oficial de turismo de São Paulo é cidadedesaopaulo.com. Existem várias Centrais de Informação Turística (CITs), como a localizada na Av. Paulista, 1.853. Às quintas-feiras, às 20h, um tour pelo Centro sai do Teatro Municipal. O passeio de duas horas é feito a pé e é gratuito. Informações: 3256-7909 ou 3019-8831.
Diego3336/flickr
Circulando em SP De avião Aeroporto Internacional de Guarulhos (6445-2945, infraero. gov.br), ou Cumbica, fica a 40 km do Centro e opera voos domésticos e internacionais. Guaracoop (6445-7070, radiotaxiazulebranco.com.br) é o serviço de táxi localizado na saída do desembarque. As tarifas são fixas e variam de R$ 75 a R$ 130, dependendo do bairro de destino. Por R$ 35 há o ônibus executivo Airport Bus Service (3775-3861, airportbusservice.com. br), que faz paradas em bairros centrais, grandes hotéis e na Rodoviária do Tietê, onde há estação de metrô. A opção mais econômica, embora demorada, é o ônibus circular no 257 para o metrô Tatuapé (R$ 4,30). Congonhas (5090-9000, infraero. gov.br) opera voos domésticos e está a 8 km do centro. As opções de transporte são as mesmas: táxi (R$ 30-R$ 40), ônibus executivo (R$ 35) ou circular (R$ 3). A 99 km de São Paulo fica ViracoposCampinas (3725-5000, infraero.gov.br). A companhia aérea Azul (3003-2985, voeazul.com.br) opera voos que partem dali para várias cidades brasileiras. De ônibus Há três principais terminais em São Paulo, todos conectados ao metrô. A Rodoviária do Tietê (Av. Cruzeiro do Sul, 1.800, 3866-1100), da Barra Funda (R. Maria de Andrade, 664, 3866-1100), e de Jabaquara (R. dos Jequitibás, s/nº, 38661100). Pelo socicam.com.br, pesquisa-se os destinos operados por cada companhia. As passagens também são adquiridas nas rodoviárias ou pelos sites das companhias. No verão e em feriados, recomenda-se comprá-las com antecedência.
TRANSPORTE PÚBLICO O metrô de São Paulo é limpo, seguro e rápido. Entretanto, fazer baldeação costuma ser necessário e alguns bairros não são servidos pelo metrô, só por ônibus. Tarifas & bilhetes Se vai ficar na cidade por um período longo e usar o transporte público, vale a pena ter um Bilhete Único. Esse cartão dá descontos, permite integração entre ônibus, metrô e trens da CPTM, por R$ 4,65, e pode ser comprado nas estações de metrô. Metrô Existem cinco linhas de metrô. Há mapas nas estações. Uma viagem custa R$ 3. O metrô costuma funcionar entre 4h30 e 0h. (0800-7707722, metro.sp.gov.br). Ônibus circulares Informações são obtidas pelo telefone 156 ou pelo sptrans.com.br. A tarifa é de R$ 3. CPTM A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (0800- 0550121, cptm.sp.gov.br) é uma extensão do metrô.
Um bilhete custa R$ 3, e a integração com o metrô é permitida sem custo adicional. TÁXIS Os táxis de São Paulo são brancos. O jeito mais seguro de pegá-los é no ponto ou chamando um rádio-táxi. Táxis comuns também podem ser pegos na rua – um pouco menos seguro. Um novo modo de solicitar um táxi é por meio dos aplicativos para smartphones Easy Taxi e 99taxis. A bandeirada começa em R$ 4,10. Cada quilômetro adicional custa R$ 2,50. A bandeira 2 vale entre 20h e 6h. A maioria das corridas custará entre R$ 20 e R$ 50. Central Táxi 3035-0404. Delta Rádio Táxi 5072-4499. Ligue-Táxi 2101-3030/3873-3030.
DIRIGIR Aluguel de veículos
Os motoristas de São Paulo são agressivos e os congestionamentos podem ser um pesadelo, assim como encontrar onde estacionar. Dirigir não é uma necessidade de quem está visitando a cidade. Para alugar um carro, é preciso ter carteira de motorista e cartão de crédito. A idade mínima é de 25 anos. Hertz 3258-9384/ hertz.com Localiza 5533-3535/localiza.com Movida 3075-8686/movida.com
Rodízio
Entre 7h e 10h e 17h e 20h, há o rodízio de veículos no centro expandido. Às segundas, placas com finais 1 e 2 não podem circular; às terças, 3 e 4; às quartas, 5 e 6; às quintas, 7 e 8; e às sextas, 9 e 0.
Bicicleta Há poucas ciclovias em São Paulo, mas bons lugares para andar de bicicleta são o Parque Ibirapuera, a Cidade Universitária e às margens do Rio Pinheiros. O passeio é mais seguro e prazeroso durante os fins de semana, quando há menos trânsito de carros. Aos domingos e feriados, entre 7h e 16h, existem as ciclofaixas – faixas das ruas que são delimitadas para o uso exclusivo dos ciclistas. Aos fins de semana e feriados, bicicletas são permitidas no metrô e existe um novo programa de aluguel em vários pontos da cidade (bikesampa.com).
A pé Os melhores bairros para se caminhar são o Centro (mas não é seguro fazê-lo à noite), Higienópolis e Jardins. A Rua Oscar Freire é ótima para ver vitrines das grifes. O Parque Ibirapuera tem várias trilhas. Bairros como Vila Madalena, Consolação e Bela Vista também são agradáveis, mas possuem mais ladeiras.
Necessidades especiais São Paulo é pouco adaptada a portadores de deficiências físicas. A agência Go in São Paulo (3289-3814, goinsaopaulo. com.br) oferece serviços a cadeirantes. O Instituto Mara Gabrilli (img.org.br) dá informações gerais.
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