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Os melhores lugares para se trabalhar fora de casa e longe da firma 09/05/13 15:49
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O mês na cidade 15 de maio a 14 de junho de 2013
O de sempre Pulsa SP
O fim de semana da cantora e compositora Vanessa Bumagny.
Arte 50 Conversamos com o britânico
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Charles Esche, curador da próxima Bienal de São Paulo.
Cinema 53 O cineasta Terence Davies fala sobre
Radar São Paulo em foco
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Espaços co-working
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As ruas da cidade em ângulos inusitados pelas lentes da fotógrafa Alexandra Henry. Os melhores lugares para se alugar uma mesa, levar o laptop e trabalhar ao lado de gente criativa e inovadora.
seu novo filme, Amor Profundo.
Gay 58 A comunidade GLS coloca seu orgulho mais uma vez nas ruas com a Parada Gay.
a cap
Comes & Bebes Restaurantes 28 Apresentamos dez novidades da 38
Feirinha na Oscar Freire
O Mercadinho Chic reúne designers independentes e traz originalidade à sofisticada rua dos Jardins.
Teatro & Dança
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Futebol & Copa do Mundo 66 2014
leo feltran/Press Image
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A São Paulo Companhia de Dança volta da turnê internacional para os palcos paulistanos.
O Jazz nos Fundos agora tem uma filial, o Jazz B. E mais: colha grãos de café em plena cidade.
Compras & Estilo
Música & Noite
Sete curiosidades sobre Cat Power e o jazz do BMW Festival.
cena gastronômica paulistana.
Bares & Cafés
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A biografia do ex-jogador Casagrande e a polêmica da caxirola – a “vuvuzela brasileira”.
Molho especial O fettuccine com vitela do recém-inaugurado Rouge Bar à Vin
Na cidade 48 A Virada Cultural vem aí. Você está
Circulando em SP
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Telefones e endereços essenciais para o turista na cidade.
preparado para a maratona?
Dizem por aqui
Design da capa Bia Gomes
alexandra henry
Nossa capa na versão em inglês
Acho que as pessoas estão um pouco cansadas do novo. O novo provou não ser muito novo. Não acho que haja a necessidade, uma vez mais, de reinventar a Bienal. Tetris A geometria (im)perfeita de São Paulo pelas lentes de Alexandra Henry
Charles Esche, curador da Bienal de Arte de 2014 Na página 50
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Pulsa SP
midia ninja
Panorama
Vida no vale Precursora independente da Virada Cultural (em Na Cidade), a festa Anhangabaú Da Feliz Cidade tomou o Vale do Anhangabaú no dia 4/5, atraindo uma multidão formada pelo boca a boca do Facebook, por quem passava por perto e por quem está sempre por ali – os integrantes da comunidade que vive na rua. Eles se misturaram para aproveitar mais de 60 bandas ao vivo, esquetes de teatro, uma apresentação de break e baladas que viraram a noite.
Carta da editora São Paulo sempre foi uma cidade em movimento, com uma tendência a se reinventar década após década, ano após ano. Sua silhueta de blocos de concreto e a escassez de prédios históricos que sobreviveram à demolição são prova disso. As belas fotos de Alexandra Henry nesta edição, que iniciam uma série mensal de ensaios fotográficos, são um lembrete do visual superurbano da cidade, que se completa com traços de seu coração tão humano.
Porque, por trás do visual, cavando seu espaço no tecido da cidade, há um tipo diferente de reinvenção: um empenho em repovoar com vida e cor as ruas muitas vezes inóspitas de São Paulo. É uma luta contra a tendência de constante “verticalização”, de construir sempre para cima, a fim de focar no nível da rua, só para variar. Escrevemos sobre isso no mês passado; e testemunhamos isso
novamente neste mês, no festival gratuito que aconteceu no Vale do Anhangabaú (ver acima). Outra mudança local corresponde à tendência mundial de estilos de trabalho mais flexíveis, mais móveis. Investigamos para descobrir a nata dos espaços de co-working e dos cafés com Wi-Fi da cidade – falamos de Wi-Fi gratuito, é claro.
Claire Rigby
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Vanessa Bumagny cantora e compositora. vanessabumagny.com.br timeout.com/sao-paulo
Paulistanos abrem a agenda e revelam seus programas preferidos na cidade.
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divulgação (Vanessa); edu albarello/divulgação (sexta); mlsirac/Flickr (sábado); Nelson Kon/divulgação (domingo)
Meu fim de semana
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Time Out São Paulo é uma publicação da Editora Dansville Ltda. Rua Valdir Niemeyer, 58 Perdizes, São Paulo – SP 01257-080, Brasil. Tel +55 (11) 3071-3309 Email contato@guiatimeout.com.br
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Publisher Silvio Giannini
“O lugar perfeito para um jantar de sexta-feira é o Bar Astor, na Vila Madalena. A comida é maravilhosa – adoro o steak tartare – os garçons são simpáticos e a caipirinha é uma delícia. Mas quando quero me sentir em um episódio de Sex and the City, desço para um coquetel no SubAstor.”
“Um lugar bacana para passar a tarde é a Praça Roosevelt – ela fica lotada durante o dia e é ótima para observar o burburinho do Centro. Fique até à noite para assistir a uma peça nos Parlapatões, no Teatro Revista, ou no Satyros, onde é possível tomar uma cerveja com os atores depois.”
“Eu amo a Pinacoteca – a arquitetura, a luz e o café no jardim. Depois, sigo para o Sesc Pompeia, onde acontecem os melhores shows da cidade; mesmo se você não conhece o artista, vale a pena. As apresentações no teatro são maravilhosas, mas se quiser beber e dançar, prefira a Choperia.”
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Design Editora de arte e fotografia Bia Gomes Tratamento de imagem Gráfica Aquarela
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Rio de Janeiro Editora (Português) Alice Moura Editor (Inglês) Doug Gray
Colaboradores Textos A.A.Dowd, Anna Fitzpatrick, Ben Walters, David Fear, Evelin Fomin, James Manning, Joshua Rothkopf, Kim Taylor Bennett, Maria López Conde, Sophie Harris Fotos Alexandra Henry
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Borboleta Azul Aproveite novas chances de assistir a essa peça da Cia. Pessoal do Faroeste. j.mp/TOSP_borboleta
Editorial Editora-chefe Claire Rigby Subeditora (Inglês) Catherine Balston Subeditora (Português) Marina Monzillo Editores-assistentes convidados (Inglês) Juan Cifrian e Elisa Ureña Repórter Cecília Gianesi Tradução Sarah LeBaron von Baeyer e Mariana Leite Editora online e revisora (Português) Fabiana Caso
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grandiosa festa na Av. Paulista, confira a programação GLS da cidade. j.mp/TOSP_gay
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Veja as melhores fotos publicadas pela imprensa mundial no ano passado. j.mp/TOR_wpp
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Time Out São Paulo é publicado sob licença e em colaboração com a Time Out International Ltd London UK. A marca Time Out é usada sob licença da Time Out Group Ltd, 251 Tottenham Court Road, London W1T 7AB, UK +44 (0)20 7813 3000. www.timeout. com © Copyright Time Out Group Ltd 2013
Billabong Surf Pro Kelly Slater está entre os surfistas que disputam este campeonato. j.mp/TOR_spro
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popular meia maratona, os atletas atravessam a bela ponte RioNiterói. j.mp/TOR_corr
Time Out Group Chairman Tony Elliott International MD Cathy Runciman International Content Director Marcus Webb International Editor Chris Bourn International Art Director Anthony Huggins Nenhum pagamento de qualquer natureza garantiu ou influenciou as resenhas desta publicação. A Time Out São Paulo mantém sua independência editorial e os anunciantes não recebem garantias ou tratamento especial de nehuma ordem: um anunciante pode receber uma boa ou má avaliação.
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SP em foco
por Alexandra Henry
A jovem fotógrafa americana que divide seu tempo entre Nova York e a capital paulista dá início à nova série de ensaios fotográficos de Time Out São Paulo
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ma visita de duas semanas, em 2011, foi suficiente para convencer a fotógrafa norteamericana Alexandra Henry de que esta era uma cidade que poderia inspirá-la. “Já havia estado no Brasil antes, mas nunca em São Paulo”, diz ela, que em seguida retornou para uma temporada de seis meses. “Ficava adiando porque achava que não teria tempo suficiente para conhecer a cidade. E estava certa. Levei quase dois anos para começar a entender essa impressionante megalópole”, comenta a artista, que já fotografou lugares como Istambul, Barcelona e Cidade do México. Com referências de fotógrafos como Andreas
Gursky, Michael Wolf e Candida Höffer, Henry foca nas paisagens urbanas. Seu olhar franco e fresco mostra a cidade em sua beleza e feiúra. Nas imagens, há sempre linhas retas e ilhas de cor por entre faixas geométricas de cinza. Há uma coragem e uma incoerência na São Paulo vista pelos olhos dela; e, no constante conflito entre as escalas humana e urbana que ela retrata, a sugestão inequívoca de vidas difíceis, ganhadas a duras penas em um ambiente, às vezes, hostil. Henry atualmente documenta a vida de duas grafiteiras, uma em Nova York e outra em São Paulo. De maio a julho, será correspondente no Instagram para a galeria A Casa Branca, enviando imagens de Nova York para serem projetadas em tempo real no espaço em Perdizes. Claire Rigby
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SP em foco
Cidade-Fantasma Nas fachadas dos arranha-céus e prédios residenciais, na complexa rede de janelas, vidro e concreto, a presença humana em minhas imagens é ausente ou, no máximo, distante. Essa falta de gente em cidades ironicamente superpopulosas é uma forma de começar a dialogar sobre como criamos espaços para nós mesmos e como escolhemos viver e nos relacionar uns com os outros. Espero que essa ausência de pessoas provoque a imaginação do espectador, levando-o a questionar seu próprio papel no ambiente urbano. Alexandra Henry
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SP em foco
FOrmas de Expressão Em todo lugar para onde olho em São Paulo, há evidências de pessoas tentando se expressar – na arte de rua que cobre os muros, escondida embaixo de pontes, nos topos dos prédios residenciais. Cada vez que venho, meu olhar é atraído para a arquitetura da cidade, o grafite e a maneira como um lado da rua pode parecer abandonado e o outro, completamente novo. Pergunto-me quem mora nesses lugares e me pego tirando fotos de suas janelas, como se depois, quando olhar para a foto, magicamente conseguisse ver lá dentro. Alexandra Henry
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Longe
DA FIRMA DIVULGAÇÃO
Cresce a busca – e a oferta – de escritórios temporários e coletivos. Anna Fitzpatrick confere os melhores espaços de co-working de São Paulo
U TRABALHO RELAX O Plug N' Work, um galpão no Brooklin, tem até sofá para quem cansou da mesa e da cadeira giratória
ma jornada das 9h às 17h hoje parece antiquada, pois cada vez mais pessoas adotam o conceito de home office. Mas trabalhar em casa tem desvantagens – não há com quem discutir ideias, falta espaço para receber clientes e alguém para consertar a impressora, entre outras. Os espaços de co-working, onde é possível alugar temporariamente uma mesa ou sala e trabalhar ao lado dos mais variados profissionais, estão brotando em toda São Paulo para atender quem não têm escritório fixo. É uma solução para freelancers, start-ups e pequenas empresas, sem um aluguel muito caro e com o bônus de poder fazer networking. “Há mais espaços de co-working porque há mais empreendedores”, afirma Ana Fontes, organizadora da Virada Empreendedora, feira de empreendedorismo que aconteceu em abril. “O Brasil se tornou muito mais empreendedor nos últimos dez anos.” Um dos palestrantes da feira, Alykhan Karim, americano que fundou a loja online de vinhos Sonoma.com.br no Brasil, trabalhou no Ponto de Contato (leia na página 18) quando chegou a São Paulo. “Os espaços de co-working são interessantes porque você está junto de outros profissionais. Muitos estrangeiros têm chegado aqui nos últimos anos. Além disso, há brasileiros realmente bacanas, fazendo coisas interessantes também.” Porém é preciso mais do que algumas mesas e um roteador para criar um espaço de co-working. Salas de reunião, copa e serviços de secretária geralmente são padrão, mas as empresas start-ups buscam extras, como workshops e consultoria. A seguir, descubra os melhores lugares para levar seu lap-top e mergulhar no trabalho. E, para quem não quer ou não pode pagar por um escritório, trazemos dez cafés com excelente conexão Wi-Fi.
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ESPAÇOS co-working
VILA MADALENA & JARDINS
B4i IDEAL PARA Serviços completos de escritório e para quem pode gastar mais Rubens Vieira/divulgação
Aberto em 2013, o B4i é o máximo em termos de co-working: um espaço que não mede custos, no coração do Jardim Europa. Dos mesmos donos da agência de comunicação Brain4Ideas, o B4i tem decoração impressionante, desde a fachada coberta de plantas até as paredes de tijolo exposto, as mesas de tampo de vidro e os murais coloridos. Além dos serviços de praxe, o B4i se supera com um estúdio fotográfico, que em breve estará disponível para aluguel a R$ 490 por dia. Os serviços de escritório virtual incluem uso do endereço comercial e gerenciamento de correspondência por R$ 89 mensais, ou R$ 350 por um pacote mais personalizado, com atendimento telefônico. Os membros podem escolher um espaço fixo por R$ 1.430 mensais ou uma mesa por R$ 780. Salas particulares também estão disponíveis para aluguel de curto e médio prazos. Os extras, como sala de reunião e espaço para eventos, são cobrados à parte, assim como as vagas no estacionamento e os armários com cadeado.
Ponto de Contato
@ptodecontato
ideal PARA Treinar o inglês e curtir as lojas e restaurantes dos Jardins nos intervalos Popular entre estrangeiros que estão na cidade por curtos períodos, assim como entre arquitetos, gurus do marketing e prodígios da informática brasileiros, o Ponto de Contato é um espaço leve e arejado, com um conceito de trabalho amistoso, mas sério. “Afinal, as pessoas vêm aqui para trabalhar”, explica o co-proprietário Marcus Trugilho. “E sabem que a pessoa ao lado está fazendo o mesmo.” Trugilho fala um inglês quase perfeito e fica disponível para ajudar os estrangeiros, que podem encontrar na língua um obstáculo na hora de contratar um serviço de motoboy, por exemplo. Fernanda Nudelman, sócia de Trugilho, começou a Ponto de Contato há mais de quatro anos, depois que saiu de uma empresa para trabalhar sozinha. E, embora o ambiente do espaço seja tranquilo, há muitas oportunidades para socializar, fazendo uma pausa para o café na varanda do telhado ou se afundando em um sofá do átrio. Estações de trabalho podem ser contratadas por hora ou como parte de um pacote mensal. Os locatários entram e saem usando um sistema biométrico de leitura digital, que contabiliza as horas utilizadas além de abrir e fechar a porta.
B4i R. Groenlândia, 808 e 848, Jd. Europa, 3372-1717. Seg. a sex., 8h-22h; sáb., 11h-17h. Mesa, R$ 780-R$ 1.430 por mês; sala de reunião, R$ 55-R$ 160 por 1h. b4i.com.br
Ponto de Contato R. Augusta, 2.690, 3o andar, Galeria Ouro Fino, 3063-2049. Seg. a sex, 9h21h. Mesa, R$ 15 por 1h; pacote mensal, R$ 250 (25h)-R$ 2.800 (720h). Taxa de inscrição, R$ 60. ptodecontato.com.br #terraço #estrangeiros #motoboys #telefonefixo #salasdereunião
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Estação Coworking
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IDEAL PARA Trabalhar no coração da charmosa Vila Madalena Esse espaço iluminado na Vila Madalena é novidade no mundo do co-working e, portanto, ainda está ganhando ritmo. Mas o lugar é simpático, atraente e bem pensado. As salas de baixo foram quebradas para criar um escritório longo e aberto, com mesas grandes. Na parte externa, há o quintal (que é a área social) e uma cozinha; subindo uma escada em espiral há uma sala de reunião. É possível escolher entre oito planos, começando pelo pacote básico – com aluguel de mesa por R$ 16,50 a hora – até chegar ao pacote de 900 horas por mês para até seis pessoas (R$ 5.280). Os pacotes com mais de 25 horas mensais incluem o uso do endereço comercial, lanches e alguns serviços de secretária. Estação Coworking R. Mourato Coelho, 957, V. Madalena, 3031-0026. Seg. a sex., 9h-21h. Mesa, R$ 16,50 por 1h (R$ 15 até final de julho); pacote mensal, R$ 200 (25h)-R$ 935 (150h). estacao.co #jardim #planosflexíveis #novoemfolha #ambientecriativo #grupos
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Espaços co-working
BELA VISTA & AVENIDA PAULISTA
Link2u @Link2UCoworking
Não há localização mais conveniente do que a movimentada Avenida Paulista para ter à disposição uma mesa entre uma reunião e outra ou para trabalhar até tarde, quando os prazos estão estourando. O Link2u é 24 horas e muito bem localizado, a apenas alguns metros do metrô Consolação. E a vista da sala de reunião, para os poderosos edifícios da Paulista, é imbatível. “Não é a praia, mas é a segunda melhor coisa”, brinca Tâmara Ferri Juliani, que abriu as duas unidades da Link2u com seu pai, Roberto, em março de 2012. Os dois espaços, cada um com capacidade para cerca de 40 pessoas, ficam no mesmo prédio e têm um clima animado. Pôsteres e outros enfeites coletados em viagens ao exterior dão mais personalidade ao escritório um tanto sem graça. O Link2u organiza eventos mensais de relacionamento, tais como cafés da manhã, para quem quer trocar ideias e fazer conexões. Os pacotes custam a partir de R$ 180 por 20 horas mensais, incluindo o uso de endereço comercial, equipamentos básicos de escritório e uma hora na sala de reunião. Os pacotes para duas ou mais pessoas vão de R$ 1.200 a R$ 1.500 mensais, dependendo do número de pessoas. Está na cidade por apenas um dia? A estação de trabalho custa R$ 15 por hora. Das 9h às 18h, uma recepcionista lida com correio e telefone, mas o escritório tem acesso a noite toda, desde que combinado previamente. E o prédio conta com segurança 24 horas.
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Link2u, Av. Paulista, 2.202, 3o andar, Consolação, 3253-7000. Metrô Consolação ou Paulista. Diariamente, 24 horas. Mesa, R$ 15 por 1h; pacote mensal, R$ 180 (20h); pacotes para grupos, R$ 1.200- R$ 1.500. link2u.com.br #localizaçãoprivilegiada #24h #pertodometrô
Kate Stanworth/divulgação
IDEAL para Ter acesso 24 horas e ficar bem localizado
The Hub
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IDEAL para Freelancers e start-ups com conceito social ou sustentável Parte de uma rede global presente em 30 cidades, The Hub foi um dos primeiros espaços de co-working em São Paulo e, hoje, tem dois endereços na cidade – na Rua Bela Cintra, região central, e no andar superior do café Ekoa (em Cafés), na Vila Madalena. Muito mais que um simples lugar para trabalhar, o Hub vai fundo em sua filosofia de apoiar o empreendedorismo inovador, sustentável e social. Palestras e eventos, organizados nas duas filiais quase diariamente, ajudam a fomentar o espírito colaborativo entre os membros. Quem conhece os espaços do Hub em outras partes do mundo pode esperar um esquema parecido na filial da Bela Cintra: grandes mesas dispostas em um espaço aberto e amplo, com divertidas janelas redondas e decoração que equilibra o elegante e o informal. Como é de se esperar, a conexão Wi-Fi é excelente, e as instalações extras incluem uma cozinha, uma área de refeições separada e uma biblioteca cuja temática é a sustentabilidade. Para comer, dobre a esquina e vá ao Sujinho (em Restaurantes) para um almoço à base de carne ou à padaria Nova Cintra (R. Bela Cintra, 388), do outro lado da rua, para algo mais simples. O ambiente é dinâmico e o pessoal trabalha concentrado. Prepare-se para dividir mesa com start-ups locais, como a empresa de entregas de bike Carbono Zero Courier e a Samba Pix, especializada em impressão de fotos ao estilo Polaroid. O sucesso do primeiro espaço – o número de membros cresceu 25% desde o início de 2013 – levou o Hub a abrir o segundo, na Vila Madalena, que pode ser utilizado por membros da Bela Cintra e é o eixo dos eventos, oficinas e cursos. “A Vila Madalena é um bairro tão importante da cidade para criatividade, sustentabilidade e cultura, que queríamos estar presentes lá”, afirma João Vitor Caires, gerente de comunicação do Hub. A política de exigir que os membros paguem uma anuidade (R$ 530) além do pacote mensal (de R$ 75 por 10h até R$ 800 por tempo ilimitado) pode não atender os profissionais mais casuais. Mas não há controle de entradas e saídas: a política é confiar nos membros, que contabilizam sozinhos as horas que utilizaram. The Hub, R. Bela Cintra, 409, Consolação, 3539-8574. Seg. a sex., 9h-20h. Outro endereço R. Fradique Coutinho, 914, 2o andar, V. Madalena, 2532-1584. Seg. a sex., 10h-18h. Sáb., se houver demanda e sob o pagamento da taxa extra de R$ 15, por hora. Pacotes mensais, R$ 75 (10h)-R$ 800 (ilimitado); anuidade, R$ 530. saopaulo.the-hub.net #biblioteca #espíritosocial #cozinha #redeglobal
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ESPAÇOS co-working
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NORte e sul
IDEAL para Start-ups em busca de investimento e consultoria de negócios
Há um quê empresarial no ambiente da Plug N’ Work, no Brooklin. Oferecendo eventos de networking, consultoria de negócios, coaching e aconselhamento, além do aluguel padrão de estações de trabalho, o espaço se tornou um polo de start-ups. “A ideia por trás da Plug N’ Work é criar uma rede de pessoas, um ecossistema de negócios e indivíduos”, explica Jorge A. J. Pacheco, um dos co-fundadores. “Realmente acreditamos que as pessoas e os relacionamentos são a chave para um bom negócio.” Pacheco e seus dois sócios procuram start-ups para investir, o que torna o lugar interessante para empresas que querem um impulso. Há quase 50 estações de trabalho no antigo galpão, vibrante e colorido, com mais de 26 empresas trabalhando atualmente. O Brooklin não tem o burburinho criativo de bairros como a Vila Madalena, mas é uma próspera região empresarial e comercial, com bares, restaurantes e até mesmo uma estação do projeto Bike Sampa, de aluguel de bicicletas, a algumas quadras do Plug N’ Work. Os serviços extras incluem um auditório de 50 lugares e salas de reunião espaçosas. Pegue seu laptop e sente-se confortavelmente no lounge ou no jardim – que tem sinal de internet – quando estiver sol. “A maioria das pessoas que trabalha aqui tem contratos de longo prazo, pois isso ajuda a construir uma comunidade”, conta Pacheco. Mas também há aluguel de mesas por R$ 45 por dia. Os pacotes mensais custam a partir de R$ 750, incluindo 4 horas de sala de reunião. Se quiser um lugar mais privativo para trabalhar, há salas com paredes de vidro no andar cima, com espaço para até três pessoas (R$ 1.850). Plug N' Work Av. Nova Independência, 1.061, Brooklin, 5103-2209. Seg. a sex., 8h-22h; sáb., 8h18h. Pacotes mensais a partir de R$ 750 (12h de mesa e 4h da sala de reunião). plugnwork.com.br #coaching #jardim #auditório #salasprivativas #oportunidadedeinvestimento
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Localizado em uma rua residencial tranquila, a apenas algumas quadras do metrô Santana e próximo também do Shopping Center Norte e do centro de convenções Expo Center Norte, o MyHub Coworking é um pioneiro na Zona Norte da cidade e conta com agência de assessoria de imprensa e produtora de cinema entre sua variada gama de clientes. Eventos regulares de relacionamento e palestras são um atrativo para alguns dos frequentadores. Patrícia Kashima, da KSH Filmes, trabalha no local há mais de um ano e afirma: “Relacionar-me com pessoas de diversas áreas é uma grande vantagem de trabalhar aqui”. Há vários pacotes disponíveis, começando com R$ 50 por 10h até o pacote de período integral, por R$ 600, com acesso à mesa fixa no escritório. Se houver demanda, o espaço abre aos sábados. Você pode andar alguns metros para fazer uma happy hour no discreto bar e loja de cervejas artesanais Empório Laura Aguiar (R. Dr. Gabriel Piza, 559, 2977-0471, emporiolauraaguiar.blogspot.com).
Tech
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MyHub Coworking R. Dr. Gabriel Piza, 577, Santana, 2359-2422, Metrô Santana. Seg. a sex, 9h-21h. R$ 50 por 10h; pacote mensal, R$ 600 por pessoa ou R$ 1.600 para até 4 pessoas (ilimitado). myhub.com.br #pertodometrô #zonanorte #networking
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MURILOLAIZA/DIVULGAÇÃO
S É F A C COM I F I W
Tem um laptop? Catherine Balston e Anna Fitzpatrick trazem os dez melhores cafés de São Paulo para você sair de casa ou do quarto de hotel e aproveitar o Wi-Fi e algumas xícaras de café
do. Além disso, a equipe não faz cara feia se, quatro horas depois, você ainda estiver tomando seu delicioso smoothie Guava Nevada – de framboesa, goiaba, leite de soja e iogurte (R$ 16,80). A filial no Itaim tem mais luz natural, além de mesas externas e um mezanino mais tranquilo lá dentro. R. Oscar Freire, 413, Jd. Paulista, 30629294. Seg., 9h-1h; ter. a qui., 8h-1h; sex. e sáb., 8h-2h; dom., 8h-0h. Cafezinho, R$ 5,10; sanduíches, R$ 31,50-R$ 39,50. Outro endereço R. Jeronimo da Veiga, 179, Itaim Bibi, 3071-3169. santograo.com.br
Octávio Cafe
Não se assuste com a localização sem atrativos, dentro do supermercado gourmet Quitanda. Dona Vitamina é um café iluminado e colorido com bom Wi-Fi – e uma opção excelente para lanches saudáveis. Comece seu dia de trabalho com um prato de ovos mexidos (R$ 7-R$ 9), um smoothie de fruta (R$ 13) ou uma tigela de açaí (R$ 14), mas fuja da multidão do almoço. Se a bateria do laptop acabar, há diversas tomadas para ligá-lo. R. Mateus Grou, 159, Pinheiros, 3063-0582. Seg. a sáb., 7h-20h30; dom., 8h-18h. Cafezinho, R$ 3-R$ 4; sanduíches, R$ 12-R$ 19. donavitamina.com.br
Escola SP A longa mesa comunitária no pátio coberto da Escola São Paulo – que oferece cursos livres de artes criativas – é mais um local de trabalho com um cafezinho do que uma cafeteria em si, mas, se você não se importa com o ambiente agitado, é uma boa opção, a algumas quadras da Av. Paulista. O menu é simples – tipo pão de queijo (R$ 2,50) com café. Há computadores disponíveis na biblioteca, se estiver sem o laptop. E, naturalmente, não faltam livros se precisar de um pouco de inspiração ou distração. R. Augusta, 2.239, Consolação, 3060-3636. Metrô
Mundo Mundano Com galeria, café, centro cultural, livraria, bar e redação de revista em um só lugar, esse espaço pequeno e iluminado de Pinheiros pode até ter grandes ambições como polo cultural, mas, por enquanto, parece ser um segredo bem guardado. O que significa que você tem boas chances de encontrar uma mesa. Wi-Fi gratuito, empanadas saborosas (R$ 6) e uma seleção decente de cafés – o mocha é saboroso (R$ 4) – são um bom combustível para algumas horas de concentração no trabalho. E, se precisar de sala de reunião, há uma no andar superior, que pode ser alugada por R$ 80 por hora (inclui comida e bebida até o valor de R$ 80). R. Mourato Coelho, 25, Pinheiros, 23597444. Seg., 9h-19h; ter. a sex., 9h-20h; sáb., 9h-16h. Cafezinho, R$ 4. mundomundano.com.br
MARCELO BARABANI/DIVULGAÇÃO
Dona Vitamina
Consolação. Seg. a sex., 8h-20h; sáb., 9h-18h. Cafezinho, R$ 4; sanduíches, R$ 5. escolasaopaulo.org
A multidão de engravatados falando sobre negócios enquanto toma lattes espumosos e devora pãezinhos é prova de que o Octavio Café é uma excelente opção para reuniões pela manhã, provavelmente pela conveniência de estar próximo dos reluzentes prédios da Av. Brigadeiro Faria Lima. Pé-direito alto, assentos macios, café de qualidade e um menu substancioso também são atrativos. Mas, se quiser passar algumas horas com o laptop, precisará se registrar usando o CPF para ter acesso ao Wi-Fi gratuito. E não há tomadas para carregar o computador. Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.996, Itaim Bibi, 3074-0110. Seg. a sex., 7h30-21h30; sáb. e dom., 9h-22h. Cafezinho, R$ 6,50; sanduíches, R$ 14,50-R$ 42. octaviocafe.com.
Santo Grão Café gourmet brasileiro, abundância de tomadas, Wi-Fi rápido e ótima oportunidade para observar as pessoas fazem dessa cafeteria movimentada uma boa escolha para passar a tarde trabalhan-
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Imagine acordar todo dia com a missão de preparar doces deliciosos para encantar clientes e ainda lucrar com isso. Amor aos Pedaços, há mais de 30 anos ensinando a receita do sucesso.
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ço. R. Bianchi Bertoldi, 130, Pinheiros. 30345830. Metrô Faria Lima. Seg. a sex., 9h-18h30; sáb., 10h-14h. Cafezinho R$ 3,50; sanduíches, R$ 7,50-R$ 26. sofacafe.com.br
Suplicy Cafés
Oscar Café Suba as escadas e aconchegue-se em um sofá de couro vermelho com mesa de tampo de vidro nesse café chique da ultrachique Rua Oscar Freire. Conecte-se à internet sem fio e, se precisar, aproveite uma das muitas tomadas. O café aqui é bom, e resistir às altas doses de açúcar das sobremesas à mostra é um desafio. Também há um espaço no andar de baixo cujo clima está mais para um bar de charuto, com poltronas de couro e tapetes de pele de vaca, se isso fizer mais seu estilo. R. Oscar Freire, 727, Jd. Paulista, 3063-5209. Seg. a sáb., 10h0h; dom., 10h-22h. Cafezinho, R$ 3,80; sanduíches, R$ 23,30-R$ 28,80. oscarcafe.com.br
Starbucks Essa rede internacional tem filiais espalhadas por São Paulo e continua sendo uma opção confiável para um cafezinho numa poltrona confortável. Para usar o Wi-Fi, é preciso se registrar pelo CPF, o que é uma pequena amolação, mas, assim que estiver conectado, terá um bom sinal. Madrugadores podem
escolher um dos combos de café da manhã (R$ 8,90), que incluem café e torrada, bagel com requeijão ou pães de queijo. Se quiser mais espaço para se esparramar, vá à filial do Shopping Eldorado (em Compras & Estilo). Mas a da Avenida Paulista é imbatível pela localização. Av. Paulista, 1.499, 3171-3448. Seg. a sex., 7h-22h; sáb., 8h-23h; dom., 8h-20h. Cafezinho, R$ 3,80-R$ 4,90. Outros endereços por toda a cidade. starbucks.com.br
LUNA GARCIA/DIVULGAÇÃO
DIVULGAÇÃO
Uma sofisticada rede nacional, o Suplicy tem seis filiais na cidade, onde você pode provar (e também comprar) cafés recém-torrados de interessantes microlotes brasileiros. Vá ao balcão e peça ajuda aos simpáticos baristas se ficar confuso com a variedade. Para o máximo de conforto, opte pela filial do shopping de luxo JK Iguatemi (em Compras & Estilo). Lá, a mais nova unidade, onde até o nome ganhou um upgrade – Café Littéraire by Suplicy Cafés –, é imbatível, com confortáveis sofás de couro, mesas de alvenaria e botão para chamar o garçom. Av. Pres. Juscelino Kubitscheck, 2.041, V. Olímpia, 3079-0461. Seg. a sáb., 10h-22h; dom., 12h-20h. Cafezinho, R$ 5-R$ 12,20; sanduíches, R$ 11,50-R$ 18,90. suplicycafes.com.br
Vanilla Caffè Você terá que sair de táxi ou de carro para chegar a esse café, em uma das avenidas mais movimentadas de São Paulo. Mas, dependendo do seu destino, a localização é conveniente, pertinho do aeroporto de Congonhas e do bairro do Brooklin. Não só o Wi-Fi é gratuito, como há muitas tomadas e salas para reuniões (R$ 35 por hora, reservas pelo telefone ou vcrobertomarinho@vanillacaffe.com.br). Av. Jornalista Roberto Marinho, 2.076, Campo Belo, 5093-1031. Diariamente, 8h-23h. Cafezinho, R$ 3,90; sanduíches, R$ 8,90R$ 20,90.vanillacaffe.com.br
Sofá Café Um café despretensioso de cores vivas em uma rua calma, a apenas uma quadra da movimentada Av. Brigadeiro Faria Lima, o Sofá Café tem poucas mesas – e sofás, naturalmente – para você estacionar com seu laptop. Se busca mais silêncio, vá à mesa comunitária do andar superior ou ao pátio coberto e cheio de plantas – os dois cantos são ideais para reuniões, desde que haja lugar. Evite o tumultuado horário de almo-
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Comes & Bebes Restaurantes, bares e cafés
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Restaurantes Bares & Cafés
Sem culpa Na Frutaria, que abriu filial nos Jardins, o brownie é integral e coberto de granola
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Restaurantes
tadeu brunelli/divulgação
Gostinho de novidade
Prepare suas papilas gustativas, Catherine Balston apresenta dez restaurantes recémabertos em São Paulo Com restaurantes abrindo toda semana, leva tempo e dedicação, sem contar um cartão de crédito generoso e uma calça com elástico na cintura, para acompanhar as novidades gastronômicas da cidade. São Paulo nunca decepciona quando bate aquela vontade de conhecer um lugar diferente, seja para matar a fome com um lanche saudável ou para degustar um belo filé acompanhado de vinho tinto. Para ajudar na exploração dessa cena, a Time Out São Paulo apresenta dez novas casas, dos mais variados perfis, abertas nos últimos dois meses. E, se visitá-las antes de nós, dê sua opinião em http://j.mp/TOSP_novos. Para começar com algo leve, aposte na Frutaria (R. Oscar Freire, 187, Jd. Paulista, 30816464, frutariasaopaulo.com.br), que parece preparada para atender a
uma clientela que gosta de manter a forma. Dos mesmos donos da Frutaria da Vila Nova Conceição – tradicional point para depois da caminhada de fim de semana no Parque do Ibirapuera – , a filial traz o mesmo clima natural, com madeira e plantas na decoração, e serve o mesmo menu extenso de sucos e smoothies, almoços light (como hambúrguer de atum por R$ 34,90, e omelete de claras de R$ 25,90 a R$ 39,90) e bufê de café da manhã aos fins de semana (8h-13h). Sabores frescos também são o foco da culinária tailandesa, e uma das inaugurações mais aguardadas deste ano – pelo menos pela equipe da Time Out São Paulo – é o Nama Baru (R. Barão do Bananal, 1.227, Pompeia, 2548-7749, namabaru. com.br). Nós adoramos as saladas crocantes e e os curries intensos que o chef Ique Lopes preparava naquela que era provavelmente a menor cozinha da cidade, quando o restaurante funcionava na movimentada Avenida Pompeia e servia apenas almoço. Lopes e sua mulher, Talita, sofisticaram tudo nesse novo endereço a apenas
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Tim tim Além de servir clássicos de bistrô elaborados pelo chef Alain Uzan, o Avek é também wine bar e loja de vinhos
algumas quadras do antigo, e estamos ansiosos para conferir. Ainda na temática asiática, o Tian (R. Jerônimo da Veiga, 36, Itaim Bibi, 2389-9399, tianrestaurante.com.br) tem porções e um clima bem urbano – com tijolos branquíssimos e iluminação cor-de-rosa. Fica no Itaim e já existe disputa para conseguir uma mesa lá. O abrangente menu tenta capturar a culinária complexa da região, com elementos da Tailândia, China, Japão, Coreia e Filipinas, em pratos como os bolinhos chineses de carne suína (R$ 18), a crocante salada de pato (R$ 22) e a picanha grelhado com ervas asiáticas (R$ 29). E um refresco: tudo a preços razoáveis. Outro recém-chegado, o W Restaurante (R. Campos Bicudo, 141, Itaim Bibi, 3167-1034, wcontemporaneo.com.br), atrai uma clientela igualmente badalada. O site afirma ser “um novo conceito de restaurante”, na mesma frase em que descreve São Paulo como “a capital mundial da gastronomia”. Uma rápida olhada no menu revela
Levinho A salada de salmão integra o menu light da Frutaria dos Jardins
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leo feltran/divulgação
tadeu brunelli/divulgação
Comes & Bebes Mudança total O Pote do Rei virou O Pote e tem novos menu e decoração
pratos como a salada W – que combina queijo brie com folhas, tomate seco, azeitona, croutons e molho de mel com mostarda (R$ 22). Ou então o salmão com molho de maracujá ou de alcaparras (R$ 30-R$ 32). Até aí, muito lugar comum. Se quiser evitar a música house ambiente, pegue um lugar na varanda aberta da frente. A algumas quadras de distância, o Rouge Bar à Vin (R. Mário Ferraz, 561, Itaim Bibi, 2628-8377, rougebar.com.br) é a mais recente entre as enotecas da cidade, servindo vinhos franceses (cerca de 30 opções disponíveis na taça, R$ 16-R$ 29) e releituras de clássicos de bistrô. Não vemos a hora de provar o promissor bolinho croque (R$ 24,50) – bolinho frito de presunto, queijo e bechamel. Vinho e comida francesa também são protagonistas no Avek (R. Joaquim Antunes, 48, Pinheiros, 2507-5932, avek.com.br), uma mistura de restaurante, wine bar e loja de vinhos. Percorra a seleção de garrafas enquanto analisa o menu – elaborado pelo chef francês Alain Uzan –, começando com pratos leves, como ostras (R$ 21-R$ 28) ou prato de frios (R$ 16), até chegar aos clássicos como o steak tartare (R$38), e finalizando com os macarons com frutas vermelhas (R$ 22). A apenas alguns metros de distância, do outro lado da Avenida Rebouças, O Pote (R. Joaquim Antunes, 224, Jd. Paulistano, 3068-9888) renasceu no lugar do recém-fechado O Pote do Rei. Houve muitas mudanças, com o intuito dar mais vida ao lugar: novo nome, chef, menu (franco-italiano) e decoração, mas tomara que tenham mantido o jardim isolado nos fundos.
mais um restaurante a sua coleção, o La Quottidiana Trattoria & Rosticceria (R. Dr. Jesuíno Maciel, 710, Campo Belo, 5093-0773). O lugar simples, com paredes de terracota e cadeiras de xadrez vermelho, se junta às outras casas italianas de Arno, que incluem o La Pasta Gialla, e funciona também como rotisseria, vendendo massas, molhos e azeite. E, por fim, para uma boa dose de comida americana, o Big Kahuna Burger (Al. Lorena, 53, Jd Paulista, 3051-6268). O nome deve saltar
Lila Batista/divulgação
Enochique O Rouge Bar à Vin é a mais recente entre as enotecas da cidade
Mesa disputada O Tian, no Itaim, já ganhou fãs com suas porções de delícias asiáticas, como o polvo grelhado
A Itália é a inspiração do Ella (R. Costa Carvalho, 138, Pinheiros, 3034-1267), um lugarzinho aconchegante em uma esquina tranquila de Pinheiros. Sente-se em um sofá vermelho para provar as massas caseiras do chef Alexandre Romano, ex-Fasano, como o espaguete bigoli (R$ 30) servido com ragu de pato, ou as carnes – a paleta de cordeiro assado (R$ 38) com fregola (pequenas bolinhas de massa) parece delicioso. Destaque da gastronomia italiana em São Paulo, Sergio Arno adicionou
aos olhos dos fãs do diretor de cinema Quentin Tarantino, que criou essa rede de lanchonetes na ficção. De decoração duvidosa, a hamburgueria traz memorabilia de filmes do cineasta e deve se tornar mais um personagem na crescente obsessão paulistana por hambúrguer. O da casa contém 220 gramas de carne, mussarela, uma fatia grossa de tomate-caqui, cebola roxa, picles de pepino, bacon e maionese (R$ 26,50). Será que há no cardápio um milkshake de cinco dólares como em Pulp Fiction?
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Comes & Bebes
Rota da gula o sistema
Na rua Feirinha Gastronômica
Visitamos os restaurantes de forma anônima e pagamos a conta sempre. Ah, e não nos interessa avaliá-los após a inauguração. Mas depois de, ao menos, dois meses.
Envie sugestões para gastronomia@ guiatimeout.com.br aberto nos últimos dois meses imperdível opções vegetarianas Wi-Fi grátis música ao vivo simpático ao público gay drinques BCB bom custo-benefício NOVO
PORTUGUÊS Bacalhoeiro O fato de a
Zona Leste ser a região mais populosa da cidade representa boas novas aos gourmets, com a abertura de bons restaurantes. Esta casa elegante é um deles e serve um clássico da cozinha portuguesa: o bacalhau. Comece pela frigideira de polvo com sal grosso e siga com o bacalhau a lagareiro – postas douradas no azeite, com sal na medida certa, acompanhada de alho, cebola, brócolis, azeitonas e batata assada. Para sobremesa, peça o arroz doce com canela ou a delicada sericaia do Alentejo – um pudim de leite e ovos. São deliciosos. R. Azevedo Soares, 1.580, Tatuapé, 2293-1010. Ter. a sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 12h-1h; dom., 12h-17h. R$ 58-R$ 88; couvert, R$ 17. bacalhoeiro.com.br
Brooklin, Morumbi & Berrini VEGETARIANO Moinho de Pedra
Com a experiência adquirida em vários endereços vegetarianos de São Francisco, nos Estados Unidos, a chef Tatiana Cardoso abriu seu próprio restaurante em uma bela casa da Chácara Santo Antônio, na zona sul de São Paulo. Na lousa em cima do balcão, encontram-se descritos os pratos do dia (R$ 30, de segunda a sexta e R$ 35, no sábado). Para a sobremesa, vá de iogurte escorrido, batido com mel e calda de frutas vermelhas orgânicas (R$ 14,50, de segunda a sexta, R$ 16,50 no sábado). Logo na entrada, há um empório de alimentos naturais, integrais e orgânicos e uma farmácia com fitoterápicos, cosméticos e chás medicinais. Encontram-se ali também produtos sem glúten, lactose e açúcar. R. Francisco de Morais,
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Brás, Mooca & Tatuapé
Da mesma equipe por trás da feira itinerante de culinária Chefs na Rua (atenção para a próxima, nos dias 18 e 19/5, na Virada Cultural, leia mais em Na Cidade), a Feirinha Gastronômica leva, todo domingo, um grupo seleto de 20 chefs e cozinheiros amadores a um estacionamento vazio da Vila Madalena. O cenário está longe de ser ideal: um espaço de concreto parcialmente coberto, sem licença para vender bebida alcoólica e com poucos lugares para sentar. Assim, é difícil ficar muito tempo por ali, mas, em
uma cidade onde comer fora pode custar os tubos e onda há poucas oportunidades de provar algo que não seja as comidas brasileira, italiana, japonesa e árabe de praxe, este é um jeito novo de experimentar pratos interessantes de todo o Brasil e do mundo. Com expositores diferentes toda semana, há sempre algo a ser descoberto. Só não apareça no final, pois é bem provável que as melhores barracas estejam esgotadas. R. Girassol, 309, V. Madalena, 11h-19h, feirinhagastronomica.com.br.
227, Santo Amaro, 5181-0581. Seg. a sex., 8h30-11h e 12h-13h30; sáb., 9h-11h e 12h-16h. R$ 35-R$ 45. moinhodepedrarestaurante.com.br
arroz selvagem – impressionante (embora o cappelletti estivesse salgado demais). É um pouco caro, mas se você puder, deixese levar pelo charme do lugar e pela boa comida. R. Jataituba, 29, Brooklin, 55615287. Seg a qui., 12h-15h, 19h-0h; sex., 12h-15h, 19h-1h; sáb., 12h-16h30, 19h1h. R$ 39-R$ 105; almoço, R$ 38-R$ 56; couvert, R$ 16. vicolonostro.com.br
ITALIANO Vicolo Nostro Escondido
entre as luminosas torres de escritórios da Berrini, o Vicolo Nostro é um dos poucos restaurantes de qualidade na área que abre também para o jantar. O vasto espaço em tom terracota, com trepadeiras crescendo nas paredes, é famoso pelas reuniões no almoço e jantares de negócios, mas não só por isso. O local serve comida italiana autêntica: ganhou o selo de aprovação Ospitalità Italiana em 2011, por seguir ao pé da letra as tradições da cozinha da Itália. Comece com o divino couvert de pães italianos, queijo de cabra e azeitonas. Como sugestão do chef para o prato principal, congro com crosta de sirí e
Centro, Luz & Bom Retiro FRANCÊS La Casserole Desde a inauguração, em 1954, pouca coisa mudou nesse bistrô – o que definitivamente não é um problema. O serviço é agradável e charmoso e a culinária está aprovada. O cardápio não faz concessões – há clássicos como tripes à la mode de Caen e rins de vitela ao molho de vinho Beaujolais,
além de um cordeiro bem preparado e coq au vin saboroso. Durante o dia, vale a pena caminhar pelo mercado de flores ao lado e aproveitar uma parte de São Paulo que resistiu às demolições. Lgo. do Arouche, 346, Centro, 3331-6283. Metrô República. Ter. a sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 19h-0h; dom., 12h-18h. R$ 38,50-R$ 72,50; couvert, R$ 10R$ 14. lacasserole.com.br BRASILEIRO Varanda Copan Aos pés do Copan, edifício desenhado por Niemeyer, o Varanda é uma opção confiável de jantar se você se encontrar no Centro para uma noitada. Grupos de executivos e amigos se reúnem no meio da semana para beber, conversar e comer. Janelas que vão do chão ao teto dão vista para grandes cartõespostais da cidade, ainda movimentada até bem tarde. O cardápio combina com o clima discreto, com opções à la carte de massas, carnes ou peixes, como o salmão grelhado ao molho de alcaparras (R$ 42). Se você estiver naquela parte da cidade no fim de semana, aproveite o popular bufê de almoço. Só não espere o melhor serviço do mundo. Av. Ipiranga, 200, República, 3120-4442. Seg. a sáb., 11h30 -0h. R$ 25R$ 40; R$ 35,90 por quilo; couvert R$ 5R$ 10. varandacopan.com.br
Consolação & Higienópolis AMERICANO 210 Diner A lanchonete já
se popularizou entre os que procuram um farto prato típico dos Estados Unidos em Higienópolis. Você morreria feliz se a sua última refeição fosse o famoso macarroni and cheese, salpicado com cogumelo, que eles têm no cardápio. O sanduíche de atum e os hambúrgueres também não deixam a desejar. Experimente o de porco – robusto, grelhado e coberto por costela desossada ao molho barbecue. R. Pará, 210, Higienópolis, 3661-1219. Metrô Paulista. Ter. a qui., 12h-15h e 19h-0h; sex. e sáb., 12h-16h e 19h-0h30; dom., 12h-17h e 19h-23h. R$ 16-R$ 52. Menu executivo, R$ 24-R$ 49. 210diner.com.br ITALIANO Cantina e Pizzaria Piolin
Todo mundo parece ser habitué nesse restaurante italiano verde e vermelho. Esse fato pode ter algo a ver com a duradoura popularidade junto ao meio teatral – a casa apoia peças e oferece refeições com desconto para os atores. Completamente despretensioso, o lugar funciona há mais de 40 anos sob o comando de José Alves de Godoy, conhecido como Mosquito. Experimente a sua já testada e aprovada invenção, a lasanha alla romanesca, uma saborosa massa que leva molho branco, ervilhas, presunto e cogumelos. R. Augusta, 311, Consolação, 3256-9356. 11h3016h. R$ 50-R$ 117 (duas pessoas); almoço, R$ 15,50; couvert, R$ 9,50. cantinaepizzariapiolin.com.br BCB
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Comes & Bebes
VARIADO Carlota A chef gaúcha Carla Pernambuco tem uma criatividade invejável. Em sua cozinha multicultural, a gastronomia internacional é misturada à culinária típica brasileira. Os resultados são surpreendentes. O incrível mignon de cordeiro com ratatouille provençal e o agnolotti de queijo de cabra são dois exemplos que explicam o fato de o Carlota ter uma legião fiel de fãs. Finalize com a recriação do clássico ‘Romeu e Julieta’, suflê de goiaba com calda quente de catupiry, uma delícia! R. Sergipe, 753, Higienópolis, 3661-9465. Seg., 19h-0h; Ter. a qui., 12h-16h e 19h0h; sex., 12h-16h e 19h-1h; sáb.,12h-1h; dom., 12h-18h. R$ 48- R$ 73; couvert, R$ 11. carlota.com.br
Clandestino Jantares especiais
Itaim e Vila Olímpia BRASILEIRO Beth Cozinha de Estar Beth quase sempre pode ser encontrada atrás do balcão desse self-service, ajudando os clientes a decidir qual a melhor opção entre seus pratos caseiros. Com um público formado basicamente por executivos do Itaim Bibi, esse bufê oferece uma seleção de saladas e molhos, peixes, frangos e carnes, com acompanhamentos como creme de espinafre ou de milho, legumes e banana grelhados. Às quartas e aos sábados, é servida a tradicional feijoada em uma versão mais leve. Se sobrar espaço para a sobremesa, você não se decepcionará com o flan ou a mousse de coco. R. Pedroso Alvarenga, 1.061, Itaim Bibi, 3073-0354. Seg. a sex., 12h-15h30; sáb., 12h30-16h. R$ 48-R$ 59. bethcozinha.com.br
CARNES La Frontera Menos conhecida
que a tão amada steakhouse argentina Martín Fierro, o La Frontera foi aberto em 2006, mas ainda permanece como um segredo a ser decoberto, mesmo que localizado entre duas das ruas mais movimentas de Higienópolis. O dono classifica a casa como argentina, mas o menu é inspirado por sabores de toda a América do Sul. A paleta de leitão, assada no forno por três horas e coberta com uma crosta, que vem estalando, e purê de batata – chega tenra e cheia de sabor à mesa. O sommelier Ezequiel Rodrigues selecionou uma lista de 120 vinhos excelentes: ouví-lo descrever as opções é um prazer à parte. Faça o teste. R. Coronel José Eusébio, 105, Higienópolis, 32558867. Seg. a qui., 12h-15h, 19h30-0h; sex., 12h-15h, 20h-1h; sáb., 12h30-17h, 20h-1h; dom., 12h30-17h30. R$ 27R$ 87; almoço, R$ 42.
HAMBÚRGUER Butcher’s Market A
CARNES Sujinho No mesmo endereço
há décadas – hoje, há três casas, além de uma hamburgueria –, há um terraço de onde é possível observar o movimento da Consolação durante o dia e beliscar torresmo e caldinho de feijão, grátis, enquanto espera por uma mesa. A maior parte dos pratos do cardápio serve pelo menos duas pessoas, principalmente o frango à milanesa. Esta delícia frita e simples seduz até mesmo os clientes mais exigentes. Elogio semelhante pode ser feito ao filé mignon à parmegiana, impecável. Com tanta comida gostosa, o lugar é recomendado para quem
divulgação
VARIADO Mestiço Ótimo restaurante
contemporâneo, com inspiração na culinária tailandesa e um ambiente simpático ao público GLS. A casa se atualiza sempre, mudando a decoração e o cardápio, mas ao mesmo tempo mantém seus pratos principais e a fidelidade à boa cozinha. Como entrada, peça uma porção de krathong thong – cestinhas tailandesas de massa crocante, recheadas com frango, milho e especiarias. Para o prato principal, prove os curries tailandeses ou vegetarianos, que virão em porções fartas, acompanhadas por arroz de jasmim. Os viciados em chocolate vão adorar os brownies – peça ao garçom para caprichar na calda de chocolate, doce e cremosa. O toque final é a conta: você não irá à falência, o que é um bônus em uma cidade onde os preços dos restaurantes muitas vezes extrapolam. R. Fernando de Albuquerque, 277, Consolação, 3256-3165. Metrô Consolação. Dom. e seg, 11h45-0h; ter. a qui., 11h45-1h; sex. e sáb., 11h45-2h. R$ 34-R$ 72,50; almoço, R$ 41-R$ 44. mestico.com.br
Esculturas, projetado por Burle Marx. Dependendo do dia, você pode encontrar salmão fresco ou um bolo de carne de dar água na boca. Essa é a melhor opção de comida se estiver passando o dia na São Paulo Fashion Week, na Bienal de Arte ou em uma das inúmeras atividades culturais que acontecem por aqui. Pq. do Ibirapuera, MAM, s/nº, Ibirapuera, 5085-1306. Ter. a dom., 10h-18h. R$ 49-R$ 56.
Memórias de infância são a inspiração da nova edição do Clandestino, jantar contemporâneo da chef Bel Coelho que acontece nas noites de quinta-feira no andar superior de seu restaurante, o Dui (no roteiro). Os fins de semana na praia inspiram a entrada de lulas, enquanto Meu Sukiyaki – a versão de Coelho do prato quente japonês – remete às aventuras gastronômicas com seus pais na Liberdade. Menu-degustação de 10 pratos, R$ 195; R$ 335 com vinho. Apenas com reserva.
quer comer bem sem gastar muito. R. da Consolação, 2.078, Consolação, 3231-1299. Metrô Paulista. 11h305h. R$ 30,25-R$ 75 (para 2); couvert, R$ 9. Não aceita cartão. Outros endereços R. da Consolação, 2.063 e 2.068; Av. Ipiranga, 1.058, Centro, 3229-9986. sujinho.com.br
Ibirapuera & Moema CHURRASCARIA Costelaria Moema O
segredo da casa está no uso de fornos verticais construídos para o cozimento da peça inteira da costela do boi. É coisa de caipira matuto. O aparelho tem prateleiras e a imensa peça vai, em um prazo de 30 horas, passeando de andar em andar, à baixa temperatura. Oferecem
8 tipos de corte, do chamado espaguete ao matambre, acompanhados de escoltas dignas de um caminhoneiro esfomeado – polenta frita, salada, maionese, arroz, feijão, banana frita. Av. dos Imarés, 758, Moema, 5532-1313. Seg. a ter., 11h30-16h; qua. a sáb., 11h30-23h; dom., 11h30-18h. Rodízio, R$ 51,90 (seg. e ter.); R$ 59,90 (qua. a dom). costelariamoema.com.br BUFÊ Prêt no MAM Nesta impressionante obra arquitetônica, você tem um almoço fantástico (e caro) ao lado de designers, artistas e fashionistas vestidos para matar. A casa fica dentro do Museu de Arte Moderna, no Parque do Ibirapuera. O ambiente bem iluminado tem formato de meia-lua, com uma bela vista para o Jardim das
nova hamburgueria da cidade fez sua lição de casa para copiar os seus similares nova-iorquinos, da cozinha ao décor. Os hambúrgueres são grandes e vêm no prato acompanhados de batata frita, anéis de cebola empanados e uma saladinha. Há uma boa variedade de cervejas especiais para acompanhar. Na hora da sobremesa, não deixe de experimentar o sanduíche de sorvete com dois cookies da Mr. Cheney. O ambiente evoca um galpão do Meat Packing District, em Nova York, com ganchos de açougueiro pendendo do teto e lâmpadas protegidas por arame. R. Bandeira Paulista, 164, Itaim Bibi, 2367-1043. Seg. a sex., 12h-15 e 19h-1h; sáb., 12h-1h. Chili cheese burguer, R$ 27; jarra de dois litros de cerveja Guinness, R$ 63. butchersmarket.com.br
VEGETARIANO Cachoeira Tropical
Saudades das refeições da época de estudante? Este restaurante self-service oferece comida vegetariana ótima e simples a um preço fixo em um ambiente de cafeteria. Prove o que quiser, escolhendo entre uma variedade de saladas, pratos quentes e sobremesas, por menos de R$ 20 por pessoa, ou escolha a opção de três pratos. As duas filiais servem pratos de peixe e frango. R. João Cachoeira, 275, Itaim Bibi,3167-5211. Seg. a sex., 11h-15h; sáb. e dom., 11h30 -16h. Pratos principais, R$ 18-R$ 20.. Outros endereços Av. São Gabriel, 300, 3884-8868, R. Gaivota, 1.330, Moema,5542-9561. cachoeiratropical.com.br
CONTEMPORÂNEA Clos de Tapas Com
cardápio reinventado a cada seis meses, o restaurante conta com a criatividade do casal de chefs Ligia Karasawa e Raúl Jiménez. O couvert é servido em duas etapas: a primeira com pães e manteiga de amburana com castanha-do-pará e conserva de legumes. A segunda é composta por crocante de arroz, creme de feijão, paio e farofa de couve. E isso é só o começo. A casa oferece um menudegustação de seis pratos que rivaliza
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ITALIANO Due Cuochi Cucina Com atmosfera vibrante, essa casa no Itaim Bibi talvez seja o restaurante italiano mais refinado da cidade. O espaço ostenta dezenas de janelas e atrai tanto famílias como empresários. O jeito mais acessível de conhecer o lugar é degustar os deliciosos pratos executivos oferecidos de segunda a sexta, por R$ 44, um dos melhores custosbenefícios da cidade. Se você preferir o menu à la carte, prove o tagliolini ao sugo com camarões – todas as massas são caseiras. Ainda que o restaurante recomende fortemente a bisteca à fiorentina, a carne pode ser um pouco dura. A casa não aceita reservas para o almoço, por isso, chegue cedo para conseguir uma mesa. R. Manoel Guedes, 93, Itaim Bibi, 3078-8092. Seg. a qui., 12h-15h e 19h-0h; sex., 12h-15h e 19h-1h; sáb., 12h-16h e 19h-1h; dom., 12h-17h. R$ 35Outro R$ 78; couvert, R$ 13,50. endereço Shopping Cidade Jardim, Av. Magalhães de Castro, 12.000, 3º andar, 3758-2731. duecuochi.com.br MEXICANO Hecho en Mexico É preciso ficar atento quando se trata de comida mexicana nesta cidade. Você pede uma porção de nachos e, quando se dá conta, está sendo servido de Doritos com queijo. Ai, que pesadilla! No entanto, há alguns
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poucos restaurantes que fazem jus ao México do nome como esta casa do Itaim. Com decoração básica – mesas dobráveis, pratos de metal e pôsteres de lucha libre nas paredes – e um menu despretensioso, o Hecho en Mexico é uma taquería simples e gostosa, um dos poucos lugares da cidade onde se consegue comer bem por menos de R$ 20. Combine uma garrafa gelada de Dos Equis com totopos – nachos caseiros servidos com salsa ou guacamole. Os PFs do almoço vêm em proporções de hombre fuerte, pilhas de carne, arroz, feijão e guacamole, além de um ovo frito opcional (R$ 15,90-R$ 17,90). R. Dr. Renato Paes de Barros, 538, Itaim Bibi, 3073-0833. Seg. a sáb., 12h-0h. R$ 15,90-R$ 17,90. hechoenmexico.com FRANCÊS/ITALIANO Kaá A mais nova
casa franco-italiana da cidade, do celebrado chef Pascal Valero, é mais um dos refinados refúgios amazônicos de São Paulo, projetado pelo arquiteto Arthur Casas. O ambiente externo (com teto retrátil) possui uma parede monumental, coberta com mais de 7 mil plantas tropicais (no idioma tupi, Kaá significa ‘floresta’). Valero, que se transferiu da França para o Brasil em 2002, já esteve à frente de dois dos melhores estabelecimentos da cidade: o Le Coq Hardy e o restaurante Eau, no Grand Hyatt Hotel. O carro-chefe é o peixe da estação, com cogumelos e óleo de trufas. Como sobremesa, a melhor pedida é o fondant de chocolate com creme de coco e banana. Para apreciar a elegância da floresta tropical em toda sua grandiosidade, uma mesa na parte externa
deve ser reservada com antecedência. Av. Juscelino Kubitschek, 279, V. Olímpia, 3045-0043. Seg. a sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 12h-17h, 19h-1h; dom., 12h-17h. R$ 39,50-R$ 67; R$ 53; couvert, R$ 13. kaarestaurante.com.br JAPONÊS Kinoshita Improvisação é a palavra-chave nessa cozinha japonesa, que pratica um conceito chamado Kappo cuisine: apresentação imaculada, em criações únicas, preparadas espontaneamente pelo mestre Tsuyoshi Murakami e sua equipe. Depois de calorosas boas-vindas, o maître lhe indicará destaques do cardápio, como os Nameko, pequenos cogumelos japoneses servidos no interior de um limão. Inovações como escalopes e ovas de bacalhau em suco de limão e laranja, servidos em um copo de martini, são delícias para o paladar – com preços à altura, é claro. R. Jacques Félix, 405, V. Nova Conceição, 3849-6940. Seg. a sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 12h-16h e 19h-0h. R$ 30-R$ 75; R$ 49-R$ 68 (almoço executivo); couvert, R$ 8. restaurantekinoshita.com.br ITALIANA Tre Bicchieri Inaugurado em junho de 2011, é bem iluminado, com decoração estilosa em vidro e madeira, e atrai uma clientela mais sofisticada. Além disso, serve um delicioso robalo, acompanhado de legumes. Preparado com perfeição, é servido na medida exata para saciar a fome, sem pesar no estômago. Como sobremesa, ‘Tre’ Brûlée: três potes de crème brûlée, sabores baunilha, pistache e laranja. R. General Mena Barreto,
765, Itaim Bibi, 3885-4004. Seg. a qui., 12h-15h, 19h-0h; sex. e sáb., 12h-16h, 19h1h; dom., 12h-17h. R$ 41-R$ 75; couvert, R$ 9. trebicchieri.com.br ASIÁTICO Tantra Shows de pirofagia e de dança do ventre encantam os clientes nesse restaurante de ambiente e cardápio exóticos. Funciona assim: você escolhe no bufê de legumes, carnes e molhos o que quiser e monta seu prato. Depois, um chef mistura tudo em uma grande chapa quente para fundir os sabores. A decoração segue a linha oriental meticulosamente criada com palmeiras, véus, teto de bambu e pétalas de rosas no chão. Para levar o clima até sua casa, estão à venda CDs com as músicas ambientes, DVDs e livros com receitas afrodisíacas. R. Chilon, 364, V. Olímpia, 3846-7112. Seg. a qui., 12h-15h; sex., 18h-2h; sáb., 13h-17h, 19h-2h; dom., 13h-17h. R$ 32-R$ 56; almoço executivo, R$ 29,90-R$ 62,60. Outro endereço Av. São Camilo, 988, Granja Viana, 4702-6883. tantrarestaurante.com.br
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com qualquer restaurante do Michelin. R. Domingos Fernandes, 548, V. Nova Conceição, 3045-2154. Seg., 12h-15h; ter. a sex., 12h-15h e 19h30-23h30; sáb., 13h-16h e 20h-0h. R$ 15-R$ 32; almoço, R$ 48. closdetapas.com.br
Jardins JAPONÊS Aizomê Se você pode julgar
um lugar por sua clientela, então o chef Shinya Koike estava fazendo algo certo quando estava à frente do A1 - um pequeno izakaya (gastro-bar japonês) e por longa data um favorito dos executivos japoneses no Banco de Tokyo, na Avenida Paulista. Koike se mudou para alguns quarteirões à frente quando abriu o
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Aizomê em 2007. O restaurante de dois andares, em uma casa antiga nos Jardins (procure pelo número 39 na parede já que não há placas) serve uma mistura de sushi, sashimi e pratos quentes japoneses. Koike é reconhecido por seu sushi fusion, em que o Oriente e o Ocidente se misturam, adaptado com ingredientes brasileiros. O sushi talvez não esteja à altura de chefs como Jun Sakamoto, mas a completa experiência gastronômica japonesa - melhor servida no menudegustação (R$ 155 por 5 pratos, R$ 180 por seis) - é uma das melhores da cidade. Al. Fernão Cardim, 39, Jd. Paulista, 3251-5157. Seg. a sex., 12h-14h30 e 18h30-23h; sáb., 18h30-23h. R$ 12-R$ 48 por pequenos pratos individuais; almoço, R$ 38-R$ 100. aizome.com.br
Há um terraço bem iluminado e uma ampla vista para a cozinha, onde os chefs pareciam (curiosamente) calmos na noite em que estivemos por lá. Os coquetéis são agradáveis e ajudam durante a espera, um pouco longa. A comida, muito boa, inclui fidellini negro com frutos do mar e Jerez – com “os melhores camarões que eu já comi”, como comentou alguém do nosso grupo – e um robalo perfeitamente preparado, ao molho de castanha-decaju e pupunha assada. A sobremesa de chocolate estava um pouco seca. Al. Franca, 1.590, Jd. Paulista, 2649-7952. Ter. a qui., 12-15h e 20h-0h; sex., 12h-15h e 20h-1h; sáb., 12h30-16h30 e 20h-1h; dom., 12h30-16h30; couvert, R$ 10. duirestaurante.com.br
VEGETARIANO Apfel O nome já dá a
experimentar o robalo fresco com crosta de pimenta, acompanhado por tomate, berinjela e abobrinha sautée, entenderá porque se diz que esse restaurante, que leva o mesmo nome do hotel onde está instalado, tem um dos melhores chefs da cidade no comando. Se você quiser massa, prove o tortelli de batata com cebola caramelizada, molho de trufas negras e lascas de parmesão. Ou vá de pescada amarela ao molho salmoriglio com mariscos e crostini de aspargos. O restaurante tem um lindo jardim vertical particularmente pitoresco na hora do almoço, quando recebe luz natural. R. Oscar Freire, 384, Jd. Paulista, 30684393. Seg. a sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb. e dom , 12h-16h e 19h-0h. R$ 43-R$ 163; couvert, R$ 14-R$ 15; almoço, R$ 53. emiliano.com.br
dica: o restaurante é inspirado na cozinha alemã e tem pratos vegetarianos em suas duas unidades. O cardápio varia a cada dia e segue as estações do ano. A maioria da produção vem da fazenda do proprietário, na zona rural de Cotia (SP), e é usada em deliciosos pratos brasileiros, como a moqueca de tofu e a feijoada vegetariana. R. Bela Cintra, 1.343, Jd. Paulista, 3062-3727. Outro endereço R. Dom José de Barros, 99, Centro, 3256-7909. Seg. a sex., 11h3015h; sáb., dom. e fer., 11h30-16h; ter. a sáb, 19h30-23h. apfel.com.br
BRASILEIRO Capim Santo O
restaurante de Morena Leite, em clima bem tropical, é dividido em dois ambientes, ambos jardins. O pátio, na frente, remete às praias baianas, com bancos de madeira e almofadas, enquanto o impressionante jardim dos fundos é dedicado à majestosa floresta amazônica (ali é preciso reservar). Como aperitivo, peça um pastelzinho de pato com molho de pitanga. O couvert vem com bolachas e vatapá. Prove o camarão com palmito pupunha, servido no coco verde. Os garçons são atenciosos e conectados aos desejos dos clientes. Al. Min. Rocha Azevedo, 471, Jd. Paulista, 3068-8486. Metrô Consolação. Ter. a sex., 12h-15h e 19h30-0h; sex., 12h-15h e 19h30-0h; sáb., 12h30-16h30 e 19h0h; dom., 12h30-16h30. R$ 59-R$ 89; almoço, R$ 49-R$ 73; couvert, R$ 16,50. capimsanto.com.br
BRASILEIRO D.O.M. Aqui reina o chef Alex Atala, que absorve as tendências da gastronomia molecular e lhes confere um toque muito brasileiro. A comida é balanceada e harmoniosa, particularmente nos menus-degustação. Há também opções vegetarianas, servidas com verduras e frutas cuidadosamente selecionadas, para garantir contrastes de cor e textura. Se você tende a desmaiar diante de contas muito salgadas, prove o menu executivo, que traz um panorama da culinária caseira brasileira em belas apresentações, com farofa de mandioca crocante, arroz, feijão e frango. Parece simples, mas Atala eleva o prato a outro patamar. R. Barão de Capanema, 549, Jd. Paulista, 30880761. Seg. a qui., 12h-17h e 19h-0h; sex., 12h-17h e 19h-1h; sáb., 19h-1h. R$ 119R$ 145; almoço, R$ 68; couvert, R$ 29. domrestaurante.com.br INTERNACIONAL Dui A mobília de meados do século passado, que decora o lobby, é a introdução a esse restaurante refinado e descontraído, um achado nos Jardins.
ITALIANO Emiliano Quando você
HAMBÚRGUER Lanchonete da Cidade Esta é uma dos melhores lanchonetes estilo anos 50 de São Paulo. O ponto alto são os hambúrgueres, como o suculento Bom Bom, com molho de tomate caseiro. As batatas fritas também são boas, mas as mais pedidas são as batatas rústicas - fritas com alho e alecrim. Al. Tietê, 110, Jd. Paulista, 3086-3399. Metrô Consolação. Dom. a qui., 12h-1h; sex. e sáb., 12h-3h. Cafezinho, R$ 3,50; sanduíches, R$ 14,50-R$ 31,50. Outros endereços R. Amauri, 334, Itaim Bibi; Shopping Higienópolis, Av. Higienópolis, 674, Piso Veiga Filho, Higienópolis; Shopping Cidade Jardim, Av. Magalhães de Castro, 12.000, Piso 1, Morumbi; Av. Macuco, 355, Moema; Al. Tietê, 110, Jd. Paulista. lanchonetedacidade.com.br FUSION/ASIÁTICO Marakuthai Apesar de o nome sugerir uma casa centrada na culinária tailandesa, na verdade as cozinhas indiana, marroquina e brasileira também comparecem. De entrada, recomendamos khiri khiri – bolinhos de camarão com crosta de castanha-de-caju e molho de pimenta com saquê (R$ 24). Depois, escolha a pescada amarela empanada na farinha de milho grossa com purê de batata doce, alho assado, tomate cereja e tomilho limão (R$ 43). A apresentação é impecável, desde o chá verde em jarras de vidro com hortelã, ervas e frutas cítricas, até a comida, servida em pratos atraentes: em resumo, uma experiência agradável. Ainda assim, adoraríamos ver um pouco mais de emoção no cardápio. Al. Itu, 1.618, Jd. Paulista, 3062-7556. Metrô Consolação. Seg. a qua., 20h-0h; qui., 20h-1h; sex. e sáb., 20h-2h. R$ 29R$ 79. marakuthai.com.br
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PIZZARIA Margherita Permita-se
ser atraído pelo aspecto iluminado e convidativo desta pizzaria, que fica bem pertinho da Avenida Paulista. Dentro do salão, toalhas de mesa de xadrez vermelho e branco são reminiscências de uma tradicional pizzaria italiana, apesar do cardápio incluir toques brasileiros, como coberturas de requeijão. A pizza Marguerita, homônima à casa, é obrigatória, enquanto os mais aventureiros podem experimentar a Campesina, com berinjela, queijo parmesão e azeitonas. Al. Tietê, 255, Jd. Paulista, 2714-3000, Metrô Consolação. Dom. a qui., 18h30-1h30; Sex. e sáb., 18h30-2h. Pratos principais, R$ 42-R$ 59. margherita.com.br
MEXICANO Obá Falta comida mexicana decente em São Paulo – sem dúvida porque faltam mexicanos na cidade. O restaurateur Hugo Delgado resolve os dois problemas: ele é da Cidade do México e, embora às vezes a falta de acesso a alguns ingredientes atrapalhe, faz um trabalho fabuloso na seção do menu do Obá dedicada a sua terra natal – as carnitas (tacos de carne suína cozida), o feijão frito, o guacamole e as margaritas. A cozinha também prepara pratos tailandeses, italianos e brasileiro. Embora praticamente tudo seja gostoso aqui, tamanha ausência de comida mexicana realmente boa na cidade nos deixa a pergunta: por qué? R. Melo Alves, 205, Jd. Paulista, 30864774. Seg. a qui., 12h-15h e 20h-0h; sex., 12h-15h e 20h-1h; sáb., 13h-16h30 e 20h1h; dom., 13h-16h30. Pratos principais, R$ 39,90-R$ 67; almoço, R$ 21,90. obarestaurante.com.br FRANCÊS Paris 6 O número ‘6’ faz referência ao sexto arrondissement parisiense – o bairro de Saint-Germain-desPrés, que inspira toda a decoração desse restaurante. Mas há toques bem brasileiros também, como a enorme televisão de tela plana que exibe jogos de futebol e os pratos batizados com nomes de celebridades. Aposte em opções difíceis de errar, como o steak frites e a truites aux amandes. Mas, o que interessa mesmo é que esse restaurante funciona sem parar as 24 horas do dia. R. Haddock Lobo, 1.240, Jd. Paulista, 3085-1595. R$ 36-R$ 79; almoço executivo, R$ 39-R$ 49; couvert, R$ 12. 24h. paris6.com.br
CONTEMPORÂNEO Rex Depois que a
da cozinha europeia. No Killa, a ênfase recai sobre o prato mais conhecido do Peru, o incrível ceviche. Ele é delicioso, com delicadas lascas de peixe de sabor suave, mergulhadas em aromas cítricos. Mas atenção, algumas porções são pequenas demais. R. Pe. Chico, 324, Perdizes, 8551-8511. Ter. e qui., 19h-23h30; sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 13h-16h e 20h-0h; dom., 13h-17h (fecha seg.). R$ 30-R$ 39. killa.com.br
decoração deixar de chamar a atenção e o menu de hambúrgueres e comidinhas de bistrô fizerem a boca salivar, você vai perceber que algo especial acontece aqui. E ainda tem o jantar com comida sofisticada até as 4h, em pleno Jardins. Comece com os vinhos na taça: há duas opções de tinto que você pode provar antes de comprar. Mas isso é apenas o começo. Depois, quando o copo estiver quase vazio, o garçom serve um chorinho – uns goles extras por conta da casa. A taça volta a ficar quase cheia. O menu criativo inclui coisas como filémignon com wasabi, gengibre e alecrim (R$ 44,50) e salmão com vinagrete doce de framboesa (R$ 49). Escolhemos o salmão, o hambúrguer com brie e tomate trufado e o mix de cogumelos com manteiga de alho e limão (R$ 25). Antes que pedíssemos a conta, o garçom já estava de volta, dessa vez com um aperitivo de Cointreau com alecrim, curry amarelo, gengibre, casca de laranja e pimenta dedo-de-moça – outro chorinho inesperado. R. da Consolação, 3.193, Jd. Paulista, 2506-7386. Seg. a sáb., 20h-4h; dom., 18h-2h. R$ 28-R$ 55; couvert, R$ 6,50. rexrestaurante.com.br
Comes & Bebes
FRANCÊS Marcel Aqui você será apresentado a pratos inesquecíveis, preparados com maestria pelo chef Raphael Despirite. Como entrada, as coxinhas de rã em creme de alho são imperdíveis, assim como os impecáveis suflês – tanto as opções salgadas (como o feito à base de frutos do mar) quanto as variedades doces (de cupuaçu, por exemplo). Estes são apenas alguns dos pratos incomuns que fazem desse ótimo restaurante francês uma experiência memorável. R. da Consolação, 3.555, Jd. Paulista, 3064-3089. Seg. a sex., 12h-14h30 e 19h-0h; sáb., 19h-0h; dom., 12h30-15h e 19h-23h. R$ 39-R$ 107; almoço, R$ 42-R$ 48; couvert, R$ 7,80R$ 12,80. marcelrestaurante.com.br
Liberdade, Bela Vista & Vila Mariana vegetariano Alfredo Apesar de estar
a um pulo da Avenida Paulista, esse restaurante vegetariano tem sido esquecido pela clientela. Filial da casa no centro que vem deliciando os vegetarianos há mais de sessenta anos, o restaurante mantém a proposta original: pague por peso e sirva-se de deliciosas saladas e pratos quentes, ou opte pelo preço fixo e experimente tudo quanto puder. Felizmente, o Alfredo não abre mão do sabor, mesmo sem carne: eles preparam a maioria dos feijões, quinoa, massas e arroz em pratos quentes e oferecem uma ampla seleção de bebidas quentes e saudáveis, incluindo chá de gengibre e “café” forte e escuro feito de milho torrado, para degustar após a refeição. Al. Ribeirão Preto, 160, Bela Vista, 3251-4070. 11h-15h. R$ 31,90/quilo; bufê, R$ 21,90. Outro endereço Lg. do Café, 14, 2º andar, Sé, 3104-9970.
Lapa, Perdizes & Barra Funda PERUANO Killa Nessa casa colorida e bem iluminada em uma rua tranquila de Perdizes, a comida não é apenas peruana, mas novoandina. O conceito consiste em misturar técnicas de preparo pré-colombianas com elementos
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CARNES Dinho’s Se a sua paixão for
De segunda a segunda das 12hs as 2hs
O mais completo e melhor restaurante italiano
o corte americano Prime Rib, esta casa ganhará status de altar supremo. As dimensões e o sabor inigualável do Prime do Dinho’s, com seus generosos 700 gramas, incluindo o imenso osso, o fará se sentir um Fred Flintstone curtindo a dolce vita em Bedrock. O antigo restaurante foi reformado, ganhou decoração mais contemporânea e atrai poderosos. Para um ambiente mais jovem, vá ao antigo Mabella, no Itaim, dos mesmos donos, agora como Dinho’s Steak House. Al. Santos, 45, Paraíso, 3016-5333. Seg. a qui., 12h-15h30 e 19h-0h; sáb., 12h-15h30 e 19h-1h; dom., 12h-17h. Pratos principais, R$ 58-R$ 110. Outro endereço R. Jerônimo Veiga, 153, Itaim Bibi, 3079-1049. dinhos.com.br
Vila Madalena & Pinheiros ECLÉTICO Beato Aberto em um trecho
Trattoria, Buffet, Adega, Bar e Clube do Whisky
da Rua dos Pinheiros cada vez mais gourmet, o Beato é um lugar descolado e colorido que consegue um equilíbrio cuidadoso entre decoração moderna e boa comida. Da folhagem exuberante no teto do andar de cima às enormes poltronas brancas, o ambiente é uma mistura de loja de móveis com o universo de Alice no País das Maravilhas. A comida não é tão criativa quanto a decoração – o menu é simples e sem frescuras, com alguns pratos que chamam a atenção. Pedimos a prime rib (R$ 45), uma tenra costela de porco servida com risoto de alecrim. O tagliarini ao limone com presunto de Parma crocante (R$ 39) estava al dente à perfeição, embora o presunto tenha sido notado pela ausência. No geral, você pode contar com pratos saborosos e bonitos, embora as porções diminutas possam deixar quem tem apetite mais voraz insatisfeito. R. dos Pinheiros, 174, Pinheiros, 2538-8107. Seg. a sex., 12h-15h30 e 19h30-23h30; sáb., 13h-19h e 20h-0h30; dom., 13h-15h. Pratos principais, R$ 29-R$ 48; couvert, R$ 6. beatorestaurante.com.br
ECLÉTICO Chou Projetado para ser um
Transporte gratuito dos Principais hotéis da cidade
Rua Treze de Maio, 848 Bela Vista - São Paulo/SP Fone: 11 2842.9620 www.villatavola.com.br
lugar romântico e informal, o Chou é um lugarzinho com ótimo clima para jantar, seja na antiga sala de estar ou no quintal coberto, onde luzinhas balançam por entre as árvores. O estilo provençal prevalece, com paredes brancas, piso de madeira, plantas e objetos despojados – em um canto, malas de couro surradas; no banheiro, livros antigos. O menu, recheado de ervas frescas, fica entre a Argentina e o Mediterrâneo. Para começar
dentro de uma casa pequena e charmosa na Vila Madalena, onde a feijoada pode não ser tão elaborada quanto as versões mais caras, mas o serviço sorridente e a hospitalidade são garantidos. Passe a tarde de sábado por lá e deleite-se na preguiça pós-almoço. R. Aspicuelta, 421, V. Madalena, 3814-9191. Seg. a sex., 12h-15h30; sáb. e dom., 12h-17h30. Feijoada durante a semana, R$ 30; feijoada de fim de semana, caipirinhas inclusas, R$ 55.
a noite, sirva-se das porções tipo meze (antepastos), feitas para compartilhar – adoramos a tenra lula grelhada com aioli.Mas a especialidade da casa são os suculentos peixes e carnes, que saem fumegando da grelha de carvão. Una-os com uma das criativas guarnições, como a batata-doce orgânica assada ou risoni com hortelã e pecans, nosso melhor pedido. O serviço pode ser um pouco lento, então console-se sorvendo um dos criativos drinques da casa. Em resumo, uma deliciosa opção para o jantar, embora a simplicidade rústica possa lhe passar um falso sentimento: prepare-se para gastar mais de R$ 150 por pessoa, se pedir três pratos e uma bebida. R. Mateus Grou, 345, Pinheiros, 3083-6998, Ter. a qui., 20h-0h; sex. e sáb., 20h-1h. Prato principal, R$ 36-R$ 76.
ITALIANO Mangiare Escondido na Vila Leopoldina, o Mangiare reúne o máximo de clientes possível em seu caro, mas confortável, antigo depósito. Depois de alguns ajustes iniciais, o Mangiare agora funciona como uma afinada orquestra – a massa é servida al dente, as carnes grelhadas são suculentas e os garçons são calmos. Não deixe de provar o delicioso couvert de pães da casa. O macarrão maltagliati com ragoût à bolonhesa (R$ 32) é uma opção deliciosa mas, se você estiver acompanhado, experimente a vera bisteca alla fiorentina (R$ 120 para dois) – uma carne T-bone coberta de alho e Rosemary. Para finalizar em grande estilo, o trio dell’amore (R$ 15), feito com o chocolate brasileiro Amma, é um prazer em dose tripla. Av. Imperatriz Leopoldina, 681,Vila Leopoldina, 30345074. Seg. a sáb., 12h-16h, 19h-0h; dom., 12h-17h, 19h-23h. FR 32-R$ 60. mangiaregastronomia.com.br
BRASILEIRO Consulado Mineiro O
clima caseiro, as mesas de madeira e os quadros evocam o interior de Minas. E, como toda boa casa mineira, a mesa é farta. Todos os pratos servem oficialmente duas pessoas, mas na realidade uma terceira pode facilmente compartilhar a refeição. Experimente o ‘Tutu especial’ ou o ‘Tutu à mineira’, os mais famosos do cardápio. O primeiro vem com feijão, linguiça, ovo, costela de porco, mandioca com banana, salada de couve (picada e cozida no vapor, com alho e manteiga), e arroz. Aos sábados, prepare-se para uma grande fila na porta. Pça. Benedito Calixto, 74, Pinheiros, 3088-6055/30643882. Ter. a sex. 12h-0h; sáb. 12h-20h; dom. 12h-23h. R$ 54-R$ 71 (para dois); R$ 20-R$ 28 (almoço). consuladomineiro. com.br
Essa é boa Jantar a dois
JAPONÊS Dô Escondido em uma
ruazinha pouco atraente de Pinheiros, esse restaurante tem um preço na medida certa: comida japonesa de qualidade com valores competitivos e razoáveis, em um salão descolado, moderno e harmonioso. Os combos são (agradavelmente) flexíveis – os mais conservadores vão aplaudir a ausência de cream cheese e da maionese. Também é um dos poucos lugares onde o suculento sashimi de peixe branco surpreende. O pequeno ambiente íntimo à meia-luz faz dele o lugar ideal para um encontro. R. Pe. Carvalho, 224, Pinheiros, 3816-3958. Metrô Pinheiros. Seg. a sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb. 1h-16h. Combinado sushi para 1, R$ 61; rodízio, R$ 34. restaurantedo.com.br
CHILENO El Guatón O chileno, de óculos e bigode farto, Señor Guatón,1 comanda esse restaurante familiar por 15 anos. Sua esposa, Dona Elba, mantém seus fregueses satisfeitos com a comida chilena simples, caseira e deliciosa: ceviche (peixe branco com limão, cebola e coentro), empanadas assadas, e o delicioso pastel de choclos – torta de frango coberta por purê de milho gratinado – são os nossos favoritos. Cuidado quando o Señor Guatón, com brilho nos olhos, te oferecer um de seus óleos caseiros de pimenta malagueta. R. Artur de Azevedo, 906, Pinheiros, 3085-9466. Seg.-sex. 12h-15h e 17h-0h; sáb., 12h-0h; dom., 12h-16h30. R$ 25-R$ 75 (para 2); almoço, R$ 13,50R$ 25. elguaton.com BRASILEIRO Feijoada da Lana A
maioria dos paulistanos tem seu lugar preferido de comer feijoada. Lana, jornalista de formação, oferece sua versão imensamente popular do prato
divulgação
Comes & Bebes
Um lugar de cozinha italiana e cultura
CHINÊS Chi Fu Já foi conhecido pelo ambiente um tanto desleixado. Uma reforma radical, porém, que durou nove meses, teve resultados surpreendentes. Um elevador transporta a clientela, quase exclusivamente chinesa, entre os dois andares, forrados de papel de parede em tons dourados, retratando a Cidade Proibida. Pepino-do-mar? Lagosta? O exótico tem seu preço (cerca de R$ 180), mas os pratos mais comuns são absurdamente baratos. Saímos satisfeitos. Esse não é exatamente o lugar para um jantar romântico – a mesa circular é vasta, acomodando no mínimo seis pessoas. Pça. Carlos Gomes, 200, Liberdade, 3112-1698. Metrô Liberdade. 11h-16h e 18h-22h. R$ 20-R$ 100. BCB
Chou Quando a ideia é ser romântico, este discreto restaurante em Pinheiros é o lugar. Pegue uma mesa nos fundos, embaixo das plantas e das luzinhas. Carlota Para um jantar à luz de velas perfeito, escolha um cantinho neste restaurante clássico que ocupa uma casa de tijolos brancos em Higienópolis. Due Cuochi Cucina Chegue cedo ou reserve uma mesa perto da janela para observar a cidade na filial deste restaurante italiano no Shopping Cidade Jardim.
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Bares & Cafés Roteiro de bares
Novo na área Jazz B
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Itaim Bibi & Vila Olímpia
NOVO
Bardot ‘Comer, beber, paquerar’ é o mantra desse bar no Itaim Bibi. Entre no clima com o Brigitte, um coquetel com vodca, licor de framboesa e suco de cranberry. As tardes de domingo são um grande sucesso entre o público jovem (couvert, R$ 20-R$ 40). R. Clodomiro Amazonas, 260, Itaim Bibi, 3071-2859. Seg. a sex., 17h-últ, cliente; sáb., 12h-últ. cliente; dom., 14h-últ. cliente. Chope, R$ 5-R$ 5,50; caipirinha, R$ 16, couvert, R$ 40. botecobardot.com.br
Centro, Luz & Bom Retiro Bar da Dona Onça Apesar do ‘bar’ no nome, este clássico do Centro é mais um restaurante, com um menu extenso que inclui massas e carnes e atrai bastante gente para almoço e jantar. Vale a visita, nem que seja por sua localização, no térreo do Edifício Copan. Decorado com estampa de onça e madeira, o bar tem um charme aconchegante. Não perca a caipiroska de caju e porções como o croc milanesa (bife à milanesa aperitivo). Av. Ipiranga, 200, loja 2.729, Centro, 3257-2016. Metrô República. Seg. a qua., 12h-23h; qui. a sáb., 12h-0h; dom., 12h-17h. Cerveja long neck, R$ 7; caipirinha, R$ 18. bardadonaonca.com.br Terraço Itália A vista pelas janelas desse bar no topo do Edifício Itália é incrível. No 41º andar, os clientes ficam ‘acima’ dos outros arranha-céus da cidade e até mais altos do que os helicópteros. Instale-se em uma das cadeiras de couro marrom e aproveite a atmosfera retrô, acompanhado de uma caipirinha de saquê e manjericão. O bar marca pontos pelo eficiente serviço. Av. Ipiranga, 344, 41º andar, Centro, 2189-2929. Seg., a qui., 15h-0h; sex. e sáb., 15h-1h; dom., ‘5h-23h. Chope, R$ 8; caipirinha, R$ 22; couvert, R$ 30. terracoitalia.com.br
grmisit/divulgação
Brooklin, Morumbi & Berrini Nossa Senhora! O fato de esse bar estar em uma esquina tranquila do Morumbi não deixa nunca suas mesas vazias. Com janelões abertos para a calçada, a visão do ambiente interno simpático convida a uma longa happy hour regada a cerveja bem gelada, acompanhada de tentadoras porções de minipastéis de queijo ou carne (R$ 14,50). Se as mesas da calçada já estiverem ocupadas, as que ficam próximas às janelas também são agradáveis. Quando a fome bater, o cardápio tem boas opções como o filé ao molho de gorgonzola (R$ 46). A variada carta de vinho merece atenção. R. D. Armando Lombardi, 784, Morumbi, 3721-4927. Seg. a sáb., 12h-0h; dom., 12h-18h. Cerveja, R$ 6-R$ 15; caipirinha, R$ 15,50-R$ 19,50.
passam a tarde aqui. “Nossa comida não é nada elaborada, mas é bem feita”, garante o dono. E nós confirmamos. Não deixe de provar o pastel de camarão e o bolinho de bacalhau. Av. Ceci, 868, Moema, 5055-1435. Seg. a sex., 7h-23h; sáb., 8h-18h. Cerveja, 600ml, R$ 4,50. caipirinha, R$ 6-R$ 20.
Tenha um gostinho da cena de jazz paulistana no novo Jazz B. Aberto no local do antigo Bar B, a casa é irmã do famoso Jazz nos Fundos e promete ser um ótimo lugar para ver bandas tocando em um cenário intimista. Neste primeiro momento, abre apenas aos sábados, mas o funcionamento deve se estender para outros dias e horários em breve. Saiba mais em j.mp/jazzb. R. Gal. Jardim, 43, V. Buarque. 3083-5975. Sáb., 20h-2h30. Chope, R$ 6-R$ 10; caipirinha, R$ 14; couvert, R$ 25. facebook.com/club.JazzB
Consolação & Higienópolis Drosophyla Com decoração caoticamente colorida e encantadora, esse barzinho discreto é popular entre o público um pouco mais velho e boêmio. Do lado de fora, parece apenas uma casinha tranquila em uma rua tristonha. Mas, lá dentro, o destaque é um jardim cheio de folhagens e com iluminação quente, mesas e cadeiras desparceiradas. Em uma extremidade fica um galpão pequeno e aconchegante com um bar; e, subindo um lance de escada, há um pátio para fumantes que tem até plantinhas asfixiadas
pela fumaça. R. Pedro Taques, 80, Consolação, 3120-5535. Metrô Paulista. Seg. a qua., 19h-2h; qui., 20h-2h; sex. e sáb., 20h-3h. Cerveja long neck, R$ 7; caipirinha, R$ 13; consumação mínima, R$ 20-R$ 40. drosophyla.com.br
Ibirapuera & Moema Bar do Batista A comida e a música, ótimas, são a alma desse boteco de Moema cujo dono, o Batista, descreve os frequentadores como “amigos, e não clientes”. Originalmente, o bar pertencia aos pais de Elis Regina. Ela nunca pôs os pés no lugar, mas hoje muitos músicos
BottaGallo Ao se aproximar desse bar, é fácil se confundir ao ver um monte de gente do lado de fora, conversando e tomando cerveja, nos bancos compridos ou em pé. São clientes satisfeitos, fumando um cigarro depois da refeição, certo? Errado. Eles estão na fila de espera, porque aqui vale a pena. Comece com um dos coquetéis – o martíni Vesper, com um toque de limão, é uma boa pedida. Uma vez lá dentro, instalado em uma das rústicas mesas de madeira, deixe que os garçons eficientes e simpáticos tragam os chopes e peça uma ou duas deliciosas porções de petiscos. R. Jesuíno Arruda, 520, Itaim Bibi, 3078-2858. Seg. a qui., 12h-15h e 18h30-1h30; sex., 12h-15h e 18h302h30; sáb., 12h-2h30; dom., 12h-23h. Chope, R$ 4,10; caipirinha, R$ 13,50. bottagallo.com.br
Jardins At Nine Os coquetéis são o destaque da casa, sendo o mais famoso deles o que dá nome ao bar, feito de Smirnoff Black, pitaia, xarope de hibisco, limão siciliano e manjericão. A nossa recomendação, porém, vai para o Strawberry Lush, mas você não consigá encontrá-lo sem usar uma das lanterninhas distribuídas para que os clientes leiam o cardápio. R. da Consolação, 2.893, Jd. Paulista, 3061-3933. Metrô Consolação. Seg. a sex., 19h-últ. cliente; Sáb, 20h-últ, cliente. Couvert, R$ 10-R$ 50; long neck, R$ 8; Cosmopolitan, R$ 23. atnine.com.br Bar Balcão Não importa se você se instalou no longo e sinuoso balcão de madeira ou em uma das mesas do andar superior: aqui, você está no melhor bar da cidade para quem busca um ambiente agradável para bater papo e comer um belo sanduíche. Não há música nem agitação em excesso, trata-se de um estabelecimento estiloso, que atrai um público ligeiramente mais velho, mas ainda
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Comes & Bebes
assim animado. A comida, bem como o serviço, é simples mas de qualidade, e a gigante pintura no teto é um genuíno Roy Lichtenstein. R. Dr. Melo Alves, 150, Jd. Paulista, 3063-6091. Metrô Clínicas. Seg. a dom., 18h-1h. Chope, R$ 5,60; caipirinha, R$ 11,80. Bar Numero Aberto em maio de 2010, o agradável lugar faz parte do alto escalão de bares exclusivos. Para cruzar a soleira da porta, você precisará ter feito reserva. Além disso, tem de estar diposto a gastar, no mínimo, R$ 200 por mesa; mas, se puder, não deixe de visitar. O interior é um exemplo do virtuosismo do arquiteto Isay Weinfeld, assim como a fachada, onde um conjunto enigmático de números em relevo adorna a parede: é o único sinal a indicar o bar. R. da Consolação, 3.585, Jd. Paulista, 3061-3995. Metrô Clínicas. Ter. a sáb., 19h-últ. cliente. Cerveja long neck, R$ 12; caipirinha, R$ 26. Consumação mínima, R$ 100. barnumero.com.br O’Malley’s Essa casa grande e barulhenta adoraria ser chamada de um ‘tradicional pub irlandês’. Mas o O’Malley’s é tão popular entre os brasileiros quanto entre os estrangeiros, que vêm até aqui procurar alguém para conversar – ou mais do que isso. A casa se parece mais com um dos pubs das redes que podem ser encontradas nas estações de trem de Londres do que com um acolhedor pub tradicional, mas há cervejas do México, da República Tcheca e da Bélgica. Ótimo lugar para se embebedar assistindo a rugby irlandês. Al. Itu, 1.529, Jd. Paulista, 3086-0780. Seg. a sáb., 12h-últ. cliente. Pint de chopp, R$ 11; caipirinha, R$ 13. Entrada, R$ 10-R$ 35 (a partir das 21h). omalleysbar.net Skye Considerado um dos destaques arquitetônicos da cidade, o Hotel Unique, com seu formato de meia-lua, certamente chama a atenção. E é o endereço onde muitas celebridades em visita à cidade exigem ficar. Por isso, o bar junto à área da piscina, no terraço, é tão chique quanto se deve esperar – a vista e a piscina são simplesmente incríveis. Peça um mojito e relaxe em uma das cadeiras no deque. Hotel Unique, Av. Brig. Luís Antônio, 4.700, Jd. Paulista, 3055-4710. Seg. a sáb., 18h-0h30; dom., 12h-0h. Chope, R$ 10; caipirinha, R$ 26. skye.com.br Tutto Italiano Bar & Cucina Ao lado do restaurante Tutto Italiano, o Tutto Italiano Bar tem todas as qualidades de um barzinho de Nova York. Sua decoração art déco – espelhos, materiais cromados, muita madeira e sofás de couro – é lindamente iluminada em tons de amarelo por luminárias de parede, o que o torna um lugar sofisticado para encontros ou para um drinque solitário ao balcão. A sólida seleção de amaros italianos é usada em coquetéis interessantes, como o Negroni Sbagliato (R$ 23), uma mistura vermelha perfeitamente equilibrada de Campari, Aperol e vermute vermelho com um toque adocicado de prosecco. Se estiver a fim de uma taça de vinho, é melhor ir para outro lugar: o bar tem apenas uma opção na taça, e é um Frascati muito caro (R$ 17). R. Melo Alves, 191, Jd. Paulista, 30619639. Ter. a qui., 12h-15h e 19h-1h; sex., 12h-15h e 19h-2h; sáb., 12h-2h; dom., 12h-0h. Cerveja long neck, R$ 7; caipirinha, R$ 15. tuttoitaliano.com.br
Lapa, Perdizes & Barra Funda Dona Felicidade A Vila Romana, entre os bairros de Perdizes e Lapa, não é exatamente a localização mais central da cidade, mas os frequentadores dizem que o Dona Felicidade e seu delicioso pudim de leite com coco compensam a viagem até o simpático bairro da Zona Oeste. A sobremesa, especialidade da casa, é conhecida como “desmaiado” e, dizem, tem efeitos que ajudam a curar a bebedeira. R. Tito, 21, V. Romana, 38643866. Ter. a sex., 11h30-1h; sáb. e fer., 11h30-20h; dom., 11h30-18h. Cerveja 600ml, R$ 3,50; caipirinha, R$ 10. donafelicidade.com.br
Liberdade, Bela Vista & Vila Mariana Veloso As caipirinhas de sabores surpeendentes fazem jus à fama com o toque do barman Souza e sua equipe. Prove a de jabuticaba, ou de tangerina com pimenta dedo-de-moça, e não se culpe por deixar a de romã com limão de lado. O espaço não é muito grande, por isso, vá preparado para esperar ou, então, acomode-se na calçada e aproveite. Os bolinhos de bacalhau são indispensáveis para acompanhar as caipirinhas, bem como as coxinhas cremosas – as melhores da cidade. Não se espante se depois de uma porção delas você sentir vontade de comprar uma das camisetas ‘Soy Loko por Coxinha’, vendidas no local. R. Conceição Veloso, 56, V. Mariana, 5572-0254. Ter. a sex., 17h30-1h; sáb., 16h-últ.cliente; dom., 16h-22h. Chope, R$ 4,80; caipirinha, R$ 16.
Vila Madalena & Pinheiros Armazém Piola Este bar/restaurante faz uma fusão entre gastronomia italiana e cardápio de boteco. Assim, não é nenhuma surpresa saber que um dos dois proprietários é sócio da rede italiana Piola e o outro, do grupo que detém a tríade de botecos Salve Jorge, Posto 6 e Patriarca. No quesito gastronômico, o cardápio oferece uma bem-vinda mudança em relação aos tradicionais e oleosos petiscos. A pizza rossa (R$ 29-R$ 41) é deliciosamente crocante, coberta com molho de tomate fresco e queijo na medida certa. R. Aspicuelta, 547, V. Madalena, 4305-6539. Ter. a dom., 17h-2h. Chope, R$ 4,90-R$ 5,50; caipirinha, R$ 14-R$ 19. armazempiola.com.br Astor/Sub Astor A atmosfera vintage, os garçons com gravatas-borboleta e o balcão – trazido da Filadélfia – dão ao bar um ar grandioso e, ao mesmo tempo, casual. A clientela, dos mais jovens aos mais velhos, é moderna e variada. A comida é excelente – experimente o caldinho de feijão preto (R$ 8), de dar água na boca. Descendo as escadas, você chega ao Sub Astor, um bar elegante, em tons de vermelho e preto, onde são servidos alguns dos melhores coquetéis da cidade. R. Delfina, 163, V. Madalena, 3815-1364. Seg. a qua., 18h-2h; qui., 18h-3h; sex., sáb. e fer., 12h-3h; dom., 12h-18h. SubAstor, ter. a qui., 20h-3h; sex. e sáb., 20h-4h. Chope, R$ 5,90; caipirinha Astor, R$ 16. barastor.com.br/subastor.com.br
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THE SAILOR revista TIMEOUT -ABRIL2013- 83 x 240.pdf 1 02/04/2013 17:02:28
Genésio Ignore, por um instante, as pizzas e as massas, apesar de serem muito boas, e não preste atenção na correria dos garçons vestidos de branco: agora repare na clientela – que pode incluir um professor de arqueologia, uma dançarina clássica ou apenas jovens barulhentos. Este é um dos principais ingredientes que faz do Genésio um bar sempre lotado e animado. Aqui, todos se sentem em casa e chegam a esperar até meia hora por uma mesa na calçada. O Genésio pertence aos irmãos Altman, donos do Filial e do Genial, e também conta com uma boa seleção de cachaças. R. Fidalga, 265, 3812-6252, V. Madalena. Ter. a qui., 17h4h; sex., 12h-4h; sáb., dom. e fer., 12h-3h. Chope, R$ 5,50; caipirinha, R$ 12,50. bargenesio.com.br
Posto 6 Considerado a grande dama das choperias e o melhor dos bares reunidos nesta movimentada esquina, tem paredes cobertas de caricaturas de personalidades famosas e fotografias dos anos 1960. O nome Posto 6 homenageia o movimentado posto de salva-vidas de Ipanema (RJ). Peça uma das melhores porções de mandioca frita da cidade para acompanhar seu drinque, enquanto sonha com as praias cariocas. R. Aspicuelta, 646, V. Madalena, 3812-4342. Seg. a sex., 18h-últ. cliente; sáb., 14h-últ. cliente; dom., 12h-0h. Chope, R$ 5,10; caipirinha, R$ 14,40. posto6.com
Comes & Bebes
Cervejaria Nacional Em São Paulo, nenhuma cerveja viaja uma distância tão curta do barril ao copo quanto nessa microcervejaria e bar. Sente-se no canto do primeiro andar, de onde se veem os grandes tanques de fermentação lá embaixo, ou suba ao salão de jantar, no último andar, para mais aconchego. Se você gostar de cerveja, encare a experiência completa com uma degustação (R$ 19,90), uma amostra de 150ml de cada uma das cinco cervejas da casa: weiss, lager, India pale ale (IPA), brown ale e stout. O atendimento simpático e a boa comida fazem desta uma ótima opção para sair em turma: nas noites de terça, tem jazz ao vivo e, às quintas, blues. Av. Pedroso de Morais, 604, Pinheiros, 3628-5000. Seg. a qua., 17h-0h; qui., 17h-1h30; sex. e sáb., 12h1h30. Chope, R$ 7,90; caipirinha, R$ 14; couvert, R$ 12. cervejarianacional.com.br
Queen’s Head No lugar do Drake’s – que fechou as portas em 2009 –, o Queen’s Head tem estilo de pub tradicional, com assentos de madeira escura e couro vermelho e uma enorme bandeira do Reino Unido que cobre a parede atrás do palco – o bar tem rock ao vivo de quinta a sábado. Merecem destaque a vasta seleção de uísques escoceses e as 21 cervejas disponíveis. Entre as cinco marcas de chope, fique com o London Pride ou Old Speckled Hen. O cardápio de Greigor Caisley, chef consultor e ex-proprietário do Drake’s, atrai britânicos que buscam um pedaço de casa reconfortante, com opções como empanados da Cornualha e fish and chips. Para algo mais brasileiro, escolha a caipirinha (duas por uma, das 17h às 20h de seg. a sex.) e a área externa. C R. Tucambira, 163, Pinheiros, 3774M 3778. Seg. a qua., 17h-0h; qui. e sex., 17h-2h; sáb., 17h-3h. Chope, R$ 8; caipirinha, R$ 13; couvert, grátis-R$ 35. Y queenshead.com.br CM
Gràcia ‘Catalunha não é Espanha’, entendeu? Os criadores deste bar temático catalão se apegaram aos detalhes: mapa do metrô de Barcelona na parede, mosaicos ao estilo de Gaudí e até menu escrito em catalão. Menu esse que se destaca por suas deliciosas tapas. Faça a degustação e escolha quarto (R$ 29). As melhores são o queijo Brie derretido com mel e a torrada de cogumelos com presunto Serrano. As jarras de sangria são as mais pedidas e têm vários sabores para se escolher. Vá para um happy hour, mas volte para casa antes das 22h, quando house music alta demais começa a tocar. R. dos Coropés, 87, Pinheiros, 2306-5478. Ter. a sex., 18h-últ. cliente; sáb., 12h-últ. cliente; dom., 16h-últ. cliente. Chope, R$ 5,50; caipirinha, R$ 18; couvert artístico, R$ 0-R$ 30. graciabar.com.br Pirajá O Pirajá fica em uma movimentada esquina da Faria Lima, mas, de algum modo, as árvores na calçada e o ambiente claro e agradável do interior fazem com que os clientes se sintam a quilômetros de distância dos congestionamentos. Bem longe, na verdade, já que o bar é inspirado nos clássicos botequins do Rio e tem a fama de ser o mais carioca dos bares paulistanos. A decoração agradável, que mistura madeira com azulejos brancos, combinada ao excelente cardápio e ao serviço rápido e prestativo, fazem de uma tarde aqui um prazer. Chegue cedo para experimentar o ‘franguinho da TV’ – o prato esgota rapidamente. Av. Brig. Faria Lima, 64, Pinheiros, 3815-6881. Seg. a qua., 12h-1h; qui. a sáb., 12h-2h; dom., 12h-19h. Chope, R$ 5,40; caipirinha, R$ 14,50. piraja.com.br
Ringue Lounge Carpete vermelho, MY candelabros e fotografias de pugilistas famosos e celebridades vestidas como CY boxeadores – David Bowie é uma delas – estão na decoração desse bar. Sim, a casaCMY tem ‘ringue’ no nome, tema que permeia a decoração da casa. Mas, a despeito da K decoração levemente kitsch, o lugar é boa opção para um drinque e, ao som do DJ residente, agrada e anima a clientela. R. Lisboa, 191, Pinheiros, 3082 -7904. Ter. a qui., 20h-2h; sex. e sáb., 20h-4h. Couvert, R$ 10 (sex. e sáb.); long neck, R$ 8-R$ 10; caipirinha, R$ 12-R$ 27. ringuelounge.com.br
Zona Norte Frangó Localizado na parte alta do bairro, próximo à Igreja da Matriz, na Freguesia do Ó, este bar é a meca dos apreciadores de cerveja – que não dispensam um bom galeto. Chegue cedo em um sábado de sol, acomode-se em uma mesa na calçada e já inaugure a refeição pedindo a famosa coxinha de frango e catupiry. Os amantes da loira devem provar o menu degustação das cervejas, que inclui rótulos brasileiros, britânicos e até os raros trapistas (somente sete mosteiros trapistas produzem cerveja atualmente). Cada opção é servida na temperatura e no copo certos (a trapista vem em uma taça especial). Para sair satisfeito, peça o frango completo – galeto assado servido com polenta, farofa e salada. Lg. da Matriz Nossa Senhora do Ó, 168, Freguesia do Ó, 3932-4818. Ter. a qui., 11h-0h; sex. e sáb., 11h-2h; dom., 11h-22h. Cerveja, R$ 6,90; caipirinha, R$ 14. frangobar.com.br
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Comes & Bebes
Roteiro de cafés
Pé de café Sabor da Colheita
Envie sugestões para gastronomia@guiatimeout.com.br. opções vegetarianas Wi-Fi grátis
Brás, Mooca & Tatuapé na região da Mooca, o espaço funciona somente à noite, utilizando o café da tradicional marca Café do Centro, em versões como espresso (R$ 3,50), macchiato e latte. O ambiente é silencioso e com iluminação baixa e agradável. Inove provando a sopa thai (R$ 12). R. Sebastião Preto, 43, Mooca, 2028-5344. Ter. a sáb. 18h-0h; dom., 18h-22h. Cafezinho, R$ 6,50. bangkokcafe.com.br
Centro, Luz & Bom Retiro CAFÉ Café Martinelli Midi Em homenagem ao imóvel que o acolhe, o emblemático e turístico Edifício Martinelli, este café é decorado com móveis e objetos dos anos 1920 que proporcionam uma viagem no tempo. Nesse cenário onírico, os cafés das marcas IAO (orgânico) e Armonizzare dão origem a espressos (R$ 3,30) e a receitas inventivas, como o que leva o nome da casa, feita com café, leite, licor de cacau e espuma de leite (R$ 10,90). Da cozinha de intenções francesas, surgem pratos como os croques (R$ 17,90) e o volau-vent (R$ 23), junto a comidinhas, como a quiche de alho-porró (R$ 4,50) e a torta de pera com amêndoas (R$ 8,90). R. Líbero Badaró, 508, República, 3104-6825. Seg. a sex., 7h30-19h30 (fecha sáb. e dom.). Cafezinho, R$ 3,30; sanduíches, R$ 5R$ 18. cafemartinellimidi.com.br CAFÉ Floresta Aqui vale até tirar foto: a cafeteria com ares de botequim de antigamente fica bem no térreo do Copan, o edifício mais cartão-postal da cidade. Com 37 anos de história, é parte de uma rede que possui linha própria de cafés. Cativo e ao mesmo tempo heterogêneo, o público do lugar tem preferência pelo espresso (R$ 3), que tem crema consistente. Para acompanhar, recomendamos bolos caseiros (R$ 6,50), como o de laranja com coco e o de banana. Tudo para ser consumido de pé, literalmente. Av. Ipiranga, 200, República, 3259-8416. Seg. a dom., 8h-22h. Cafezinho, R$ 3; pão de queijo, R$ 2,80. cafefloresta.com.br PADARIA Padaria Paulistana Em
pleno Mercado Municipal, uma caótica aglomeração de salames e mortadelas descomunais confere a essa padaria/ café/empório uma decoração incomum. Os eficientes garçons contrastam com o serviço das padarias mais tradicionais: as mesas são atendidas por jovens sorridentes, com cabelos coloridos e braços tatuados. É uma boa opção para ‘forrar o estômago’ antes de começar o seu passeio pelo Mercadão. R. da Cantareira, 306, Sé, 3229-4664. Metrô São Bento. Seg. a sáb., 6h-18h; dom., 6h-16h. Cafezinho, R$ 3; sanduíches, R$ 8-R$ 14.
catherine balston
CAFÉ Bangkok Café Boa surpresa
O Estado de São Paulo pode até ser um dos maiores produtores de café do Brasil, mas pouca gente sabe que na própria capital há um cafezal de 10 mil m2, com 1.300 pés plantados, dentro do Instituto Biológico. No dia 24/5 – Dia Nacional do Café – os visitantes do instituto poderão celebrar o início da safra durante o evento Sabor da Colheita. Depois de um café da manhã e palestras, pegue uma cesta e vá até a plantação para ajudar a colher os grãos vermelhos e verdes. Instituto Biológico. Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 1.252, V. Mariana, 55794234. 24/5. 10h-13h. biologico.sp.gov.br
Consolação & Higienópolis PADARIA Benjamin Abrahão A unidade dos Jardins dessa rede de padarias é a mais moderna, mas a de Higienópolis, mais antiga e tradicional, é bastante procurada pelos doces e croissants – especialmente o de presunto, acompanhado por café ou suco. R. Maranhão, 220, Higienópolis, 3258-1855. Cafezinho, R$ 2,70; sanduíches, R$ 7,90-R$ 10,20. Outros endereços 6h-20h30. R. José Maria Lisboa, 1.397, 3061-4004; Barcelona, R. Armando Penteado, 33, Higienópolis, 3826-4911; PUC, R. Monte Alegre, 984, Perdizes, 38658613; Mackenzie, R. Maria Antônia, 403, 3257-8795; Uninove, Av. Dr. Adolpho Pinto, 109, térreo e 7º andar, 3822-1763. benjaminabrahao.com.br
Itaim & Vila Olímpia CAFÉ Forneria San Paolo Na movimentada R. Amauri encontra-se esse chique misto de restaurante e diner, com uma cozinha envidraçada, belos lustres, e música altíssima. A casa oferece uma ampla seleção de sanduíches ao “estilo Italiano”, além de pratos quentes e saladas. Fique com os panini – as massas não são o forte do menu. R. Amauri, 319, Itaim Bibi, 3078-0099. Dom. a qua., 12h-2h; qui. a sáb., 12h-3h. Cafezinho, R$ 6; sanduíches, R$ 38-R$ 45. Outro endereço Av. Chedid Jafet, 131, V. Olímpia, 38419680. restauranteforneria.com.br
SORVETERIA Vipiteno Indo além do
conceito tradicional de sorveteria, a Vipiteno também serve folhados, quiches, macarons e prepara smoothies de Ades batidos com sorvete. A sorveteria se esmera em oferecer um autêntico gelato italiano. e oferece taças e outros combinados no cardápio. Além dos sabores clássicos como limão siciliano e pistache, o chef francês Laurent Suaudeau, que assina o menu da Vipiteno, cria suas delícias geladas com mexericas e pitangas, entre outras frutinhas brasileiras. R. Manuel Guedes, 85, Itaim Bibi, 3476-1881. Um sabor, R$ 8; dois sabores, R$ 11; três sabores, R$ 13. Outro endereço Shopping Market Place, Morumbi, 41115689. vipiteno.com.br
Jardins CAFÉ A Loja de Chá - Tee Gschwendner São mais de 37 diferentes opções de chá no menu, e mais de 200 no total à venda nesta elegante casa de chá no Shopping Iguatemi. Se você quiser ser ainda mais mimado, peça uma sugestão ou experimente o especial do dia – a loja prepara um diariamente para degustação com um dos blends da casa. Faça uma parada entre 15h30 e 19h30 (de terça a sábado) para desfrutar de um chá da tarde (R$ 58), com uma seleção de chás, bolos, doces, salgados e outras delícias. Shopping Iguatemi, Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.232, 3º andar, Jd. Paulistano, 38165359. Seg. a sáb., 10h-22h; dom.,14h-20h. Chá, R$ 6,60; sanduíches, R$ 21-R$ 42.
SORVETERIA Bacio di Latte Entre na fila e saboreie um sorvete supercremoso dessa casa movimentada na Oscar Freire. Aberta há pouco mais de um ano por um italiano e um escocês, a sorveteria veio atender a demanda de uma clientela exigente, mas que sentia falta de boas opções. Os equipamentos e todos os ingredientes, – com exceção do açúcar, leite, água e algumas frutas – vêm da Itália. R. Oscar Freire, 136, Jd. Paulista, 3662-2573. Cafezinho, R$ 4; sorvete, R$ 8-R$ 12. Seg. a qua., 12h-22h; qui. a sáb., 12h-23h; dom., 12h-22h PÂTISSERIE Mara Mello A doceria pode ser pequena, mas traz delícias impecáveis. Apresentados na vitrine de maneira que beira à perfeição, os doces variam de macarons, madeleines e petit fours para serem comidos (não só) com os olhos. O brigadeiro vem em embalagens de 290g para você devorar a colheradas, sem dó. Experimente o saboroso brigadeiro de Ovomaltine, feito de cacau, Ovomaltine e chocolate, com Ovomaltine extra para salpicar sobre o doce. A cozinha de Mara Mello também cria gostosuras para festas e eventos diversos. Al. Gabriel Monteiro da Silva, 1.308, Jd. Paulistano, 30815229. Seg. a sex., 10h-19h; sáb., 10h3017h. Cafezinho, R$ 3,20; doces, R$ 2R$ 16. maramello.com.br
Liberdade, Bela Vista & Vila Mariana PADARIA Pão de Ló A apenas um
quarteirão da Avenida Paulista, em frente ao Hotel Maksoud, o Pão de Ló é um misto de café e padaria, com um acolhedor terraço externo para saborear uma salada de frutas ou uma fatia de bolo ou muffin com café. No interior da loja, você pode se acomodar no mezanino e escolher dentre um menu variado, que inclui desde ovos mexidos a risoto. No fim de semana, um delicioso bufê de café da manhã é servido das 7h às 15h30, com pães, bolos, sucos e omelete por R$ 26,90. R. São Carlos do Pinhal, 451, Bela Vista, 3288-2949. Diariamente, 6h30-23h30. Cafezinho, R$ 3,50; sanduíches, R$ 7-R$ 26.
Vila Madalena & Pinheiros CAFÉ Coffee Lab Figura importante
do novo status do café em São Paulo, a barista Isabela Raposeiras é grande pesquisadora do assunto e garimpeira dos grãos produzidos em território nacional. Em seu ‘lab’, ela propõe uma experiência de imersão no universo cafeeiro, que se inicia com o aroma inebriante dos grãos sendo torrados em uma máquina Diedrich, uma das melhores do mundo, bem à vista dos clientes. Vestidos de jaleco, os baristas preparam o café com o mesmo cuidado de cientistas, convidando o espectador a participar dessa experiência. Faça um ‘ritual’ (R$ 9-R$ 13), como o que contém duas xícaras do mesmo café, um preparado com o método French Press e outro com o AeroPress, e desafie-se a perceber a diferença. R. Fradique Coutinho, 1.340, V. Madalena, 33757400. Seg. a sex, 10h-19h; sáb.: 11-20h. Cafezinho, R$ 4,50; sanduíches, R$ 6R$ 10. coffeelab.com.br
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Compras & Estilo
DIVULGAÇÃO
Lojas, shoppings e beleza
Recorte original As luminárias em PVC com desenhos feitos com broca de dentista no Mercadinho Chic
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Compras & Estilo
elisa ureña
Não falta luxo em São Paulo, seja nos shopping centers sofisticados ou nas ruas refinadas dos Jardins – onde matriarcas imaculadas e modeletes passeiam com seus cachorrinhos em um chão limpíssimo, diante de nomes como Cartier e estilistas nacionais que incluem Huis Clos e Maria Bonita. Espremido entre a Calvin Klein e a Montblanc, na Rua Oscar Freire, você encontra um espaço de compras mais acessível e, no geral, mais pessoal: a feirinha coberta do Mercadinho Chic. Com cortinas de veludo vermelho, combinando com o tapete que cobre a galeria em formato de L, o Mercadinho Chic é um respiro bem-vindo aos vizinhos
Estilo único Luminárias em PVC
de prestígio. Também garante para designers independentes um cobiçado acesso aos consumidores do bairro, em esquema de rodízio. De quarta-feira a domingo, um número máximo de 25 vendedores comercializam de tudo: bolsas, carteiras, roupas, joias e quinquilharias baratinhas e bonitas. “É uma ótima oportunidade para novas marcas terem uma loja provisória na Oscar Freire, onde podem avaliar como seus produtos são recebidos pelo público”, explica Jair Mercanzini, diretor criativo da feira. “As pessoas têm acesso direto aos designers – nossos clientes adoram esse tipo de interação.” E a maioria das barracas é, de fato, comandada pelos próprios designers, disponíveis para explicar como algum objeto é feito, ou como é a melhor maneira de cuidar dele. Um dos expositores constantes é William Kas, que cria luminárias ornamentadas feitas de tubos de PVC, utilizando uma broca de dentista para gravar desenhos complexos e finalizando as peças com uma cobertura que lhes dá a aparência de cerâmica. Sob a marca Luminárias, Kas participa da feira há três anos, com preços que vão de R$ 100, por um abajur de mesa, até R$ 750, por luminárias de chão mais elaboradas. Já Taís Francelli está entre os vários designers de joias contemporâneas cujas peças podem não ser baratas (colares a partir de R$ 190 e anéis a partir de R$ 280, sendo que os de ouro custam cerca de R$ 1.800), mas são criações artesanais únicas. Sua marca, a Fina Oficina, utiliza prata, ouro e cobre cravejados com madeiras brasileiras, moldando anéis grossos e pulseiras angulosas. No caso de Nicolás Lasnier as joias têm formas orgânicas utilizando a técnica japonesa mokume-gane, na qual metais misturados são laminados e esculpidos para revelar camadas de cores e, depois, polidos para criar um acabamento semelhante aos veios da madeira. Um dos expositores com peças mais baratas é a Babylon Urban Accessories, que vende bugigangas kitsch e coloridas, como ímãs de caixa de fósforo (R$ 10-
Acessível As cortinas do Mercadinho Chic se abrem para novos designers
R$ 15), capas para celular (R$ 50–R$ 70) e espelhos de bolso (R$ 25) enfeitados com anúncios publicitários retrô, capas de discos icônicos e rostos de astros do rock. É o tipo de coisa que você encontra em feirinhas do mundo inteiro – como a Camden Lock, aos fins de semana em Londres, ou o SUPER!market, aos sábados em Nova York –, mas um pouco mais difíceis de se achar em São Paulo. Portanto, da próxima vez que estiver passeando pela rua mais sofisticada da cidade, siga o tapete vermelho e não sairá de mãos abanando. Mercadinho Chic R. Oscar Freire, 720, Jd. Paulista, 30882348. Qua. a sáb., 12h-20h; dom., 11h-19h. mercadinhochic.com.br
fotos divulgação
Elisa Ureña conheceu os designers independentes do Mercadinho Chic e garimpou nessa feirinha da Rua Oscar Freire
divulgação
Luxo possível
Achados Bracelete da Fina Oficina, R$ 1.900 (acima, à esq.); anel de Nicolás Lasnier, R$ 250 (acima, à dir.); e capa de celular da Babylon, R$ 50-R$ 70 (à dir.)
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Décor Casa Cor SP 2013
Shopping centers Bourbon É fácil caminhar por esse shopping, os corredores são amplos e bem sinalizados. Lojas, serviços e restaurantes são organizados e você quase sempre sabe onde está, só precisa ficar atento se for de carro. O estacionamento fica nos últimos andares do prédio. O cinema tem 11 salas. A mais atrativa é a equipada com tecnologia Imax, ideal para aproveitar os efeitos especiais dos filmes. O shopping também é a casa do equipado e bonito Teatro Bradesco. R. Turiassu, 2.100, 3874-5050. Seg. a sáb., 10h-22h; dom. e fer., 14h-20h. bourbonshopping.com.br Center 3 Ponto de parada ideal para quem trabalha ou mora nas imediações da Paulista e da Augusta – há uma entrada em cada uma. As lojas não são o forte do lugar, mas podem quebrar o galho de quem está de passagem. Aos domingos, o saguão fica agitado pela feira conhecida como Bristol, que vende artesanato, roupas e acessórios. O cinema encontra um bom equilíbrio entre filmes do circuito comercial e títulos alternativos. Av. Paulista, 2.064, 3285-2458, Metrô Consolação. Seg. a sáb., 10h-22h; dom. e fer., 14h-20h. shoppingcenter3.com.br Cidade Jardim Há mais shoppings em São Paulo do que seria possível conhecer ao longo de toda uma vida, mas este faz parte de um complexo com 12 torres, abriga grifes como Hèrmes, Giorgio Armani, Montblanc e o estilista brasileiro Carlos Miele. Não perca a Chocolat du Jour, uma das melhores lojas de chocolate da cidade. Av. Magalhães de Castro, 12.000, Cid. Jardim, 3552 -1000. Seg. a sáb., 10h-22h; dom. e fer., 14h-20h. shoppingcidadejardim.com Conjunto Nacional Cerca de 30 mil pessoas circulam todos os dias por esse famoso símbolo da Avenida Paulista. Projetado por David Libeskind, em 1958, a construção é pioneira ao reunir escritórios, apartamentos residenciais e lojas em um só lugar. O complexo abriga a completa Livraria Cultura, fundada por Kurt e Eva Herz, e uma sala para espetáculos. Além disso, há o Cine Livraria Cultura, que conta com uma programação bem selecionada, livre de blockbusters. O relógio e o termômetro digitais que coroam o prédio são referência diária para quem mora na cidade ou só está de passagem. Av. Paulista, 2.073, Metrô Consolação, 3179-0000. Seg. a sex., 7h-22h; sáb., dom. e fer., 10h-22h. ccn.com.br
divulgação
Compras
Roteiro de perdição
Há 27 edições, a Casa Cor faz os paulistanos suspirarem diante de dezenas de ambientes lindamente decorados, sempre seguindo as principais tendências do design de interiores, da arquitetura e do paisagismo. O evento que acontece em toda a América do Sul, este ano vai ocupar o Jockey Club e pela primeira vez os decoradores e arquitetos participantes foram escolhidos por um grupo de curadores. Preste atenção no trabalho de Adriana Noya, cujo espaço eco-friendly (foto) do ano passado ganhou o prêmio de Projeto Mais Sustentável do evento. Jockey Club de São Paulo. Av. Lineu de Paula Machado, 1.173, Cidade Jardim, 38197955. De 28/5 a 21/7. Ter. a sáb., 12h-21h30; dom. e feriados, 12h-20h. R$ 40-R$90. casacor.com.br
Eldorado Nos anos 1980, esse shopping era uma loja de departamentos, o que deixou marcas permanentes em sua decoração. Os dois pisos subterrâneos atendem a todas as necessidades dos clientes, de banho no cachorro a conserto do celular. Mas, se você quiser tirar um descanso do consumismo e relaxar, encontrará o único rinque de patinação permanente da cidade, no segundo subsolo. Av. Rebouças, 3.970, Pinheiros, 2197-7800. Seg. a sáb., 10h-22h; dom., 14h-22h. shoppingeldorado.com.br Frei Caneca Localizado próximo à Avenida Paulista, esse shopping é famoso pelas opções culturais – além de reunir muitas lojas, nove cinemas e dois teatros, também recebe eventos e abriga a Escola de Atores Wolf Maya, diretor de novelas da Globo. O cinema é conhecido por ter uma boa seleção de filmes, que vai além
das opções do circuito comercial. A praça de alimentação costuma ficar bastante cheia na hora do almoço, de modo que você pode ter de dividir sua mesa. R. Frei Caneca, 569, Consolação, 3472-2000. Metrô Consolação. Seg. a sáb., 10h-22h; dom., 14h-20h. freicanecashopping.com.br Galeria Ouro Fino O público alternativo de São Paulo vive nesta galeria. O lugar sedia estúdios de tatuagem, lojas de roupas e cabeleireiros. O destaque são os pequenos espaços de estilistas alternativos, que vendem peças criativas e diferentes por preços justos. Aqui você encontra coisas que dificilmente estariam em lojas de shoppings mais tradicionais. R. Augusta, 2.690, Jd. Paulista, 3082-7860. Metrô Consolação. Seg. a sáb., 8h-20h (fecha dom.). galeriaourofino.com.br
Galeria do Rock Este templo do rock reúne 450 lojas. É um bom lugar para encontrar CDs e, especialmente, vinis raros. Também há muitas lojas de roupas, acessórios e pôsteres. Quem estiver se sentindo especialmente roqueiro, pode aproveitar para fazer uma tatuagem ou um piercing em alguns dos estúdios sediados na galeria. O último andar é dedicado ao hip hop e à black music. Os preços são inferiores aos de outras lojas especializadas da cidade. Aos sábados, um batalhão de adolescentes invade o lugar. Aproveite para apreciar a arquitetura do Centro de São Paulo, mas cuidado com os batedores de carteira da região. R. 24 de Maio, 62, Centro, 3337-6277. Metrô República. Seg. a sex., 9h-20h; sáb., 9h-17h (fecha dom.). Iguatemi O shopping mais antigo da cidade continua cheio de classe. É a casa de grifes internacionais como Emporio Armani, Louis Vuitton e Ermenegildo Zegna. A Tiffany & Co possui uma loja no térreo, com entrada na rua. Além disso, há destaques da moda brasileira, como a Maria Bonita. Lojas com preços mais acessíveis, como a Zara, também marcam presença. O cinema é confortável e sua programação acompanha os lançamentos mundiais. Av. Brig. Faria Lima, 2.232, Jd. Paulistano, 3816-6116. Seg. a sáb., 10h-22h. iguatemisaopaulo.com.br JK Iguatemi O mais novo shopping da cidade se esmera na opulência. O piso é lustroso e brilhante, os elevadores,são forrados de madeira e as janelas, imensas – algo incomum para um shopping – deixam a luz natural entrar. Além de alguns dos melhores restaurantes da cidade (Varanda, Tre Bicchieri) e previsíveis sinônimos de luxo como Chanel e Bulgari, as novidades são as primeiras filiais brasileiras da Sephora e da londrina Topshop e sua grife associada, Topman. Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2.041,V. Olímpia. 31526813. Seg. a sex., 10h30-23h; sáb., 10h-23h; dom., 11h-22h. Os horários de lojas, bares e restaurantes podem variar. jkiguatemi.com.br Pátio Paulista O maior shopping da Avenida Paulista abriga lojas como Zara, Luigi Bertolli e Hering. O interior despojado atrai os trabalhadores da Paulista, especialmente no horário de almoço. Crianças e adolescentes divertemse nas salas de cinema. R. Treze de Maio, 1.947, Paraíso, 3191-1100. Metrô Paraíso. Seg. a sáb., 10h-22h; Dom., fer., 14h-20h. shoppingpaulista.com.br Villa-Lobos Próximo ao Parque VillaLobos, esse shopping oferece uma seleção de restaurantes e lojas de qualidade. Entre elas, a Arezzo, onde o preço de um sapato raramente é inferior a R$ 100 e de uma bolsa, a R$ 250. A Livraria Cultura, no segundo piso, dispõe de um pequeno auditório. Av. das Nações Unidas, 4.777, Alto de Pinheiros, 3024-4200. Seg.a sáb., 10h-22h; Dom., 12h-21h. shoppingvillalobos. com.br
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Por aí
O mês na cidade 48 50 53 58 59 64 66
SYLVIA_MASINI/DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO
Na Cidade Arte Cinema Gay Música & Noite Teatro & Dança Futebol & Copa do Mundo 2014
Festa de família Atrações voltadas para as crianças são novidade na Virada Cultural
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Na cidade
jose cordeiro/sp turis
sylvia masini/divulgação
A maior festa paulistana
Para todos A programação é eclética, 100% gratuita e costuma reunir tribos variadas em locais como o Vale do Anhangabaú (à direita), no Centro
A dantesca Virada Cultural está de volta para sua oitava edição, revigorando o centro histórico de São Paulo com 24 horas de cultura a céu aberto, incluindo música, arte, cinema, teatro e muita farra. O festival atrai uma variedade de paulistanos, de todas as classes e estilos de vida. São centenas de milhares de pessoas nas ruas. Inspirados nas Nuits Blanches, que começaram em Paris em 2001 e se expandiram para cidades tão diversas quanto Montreal e Bucareste, os espetáculos, eventos e performances da Virada variaram, nos últimos anos, de rinques de luta livre mexicana no Vale do Anhangabaú (um dos epicentros do festival) a barracas de alta gastronomia. Os iniciantes podem ter vontade de analisar a programação intimidadora e tentar armar um plano de ação; e é bom mesmo ter pelo menos uma ideia de quem se apresenta onde, do Centro Velho à Luz. Mas os veteranos da Virada sabem que
até os roteiros mais bem montados podem muito bem sofrer desvios durante essa festa tão interessante. Neste ano, fique de olho em Daniela Mercury, Criolo e no encontro de Elza Soares com Gaby Amarantos, além da dupla novaiorquina de hip hop Black Star e do ícone do funk internacional George Clinton. Racionais MC’s encerram a programação. Mas mesmo se você tiver a sorte de ir atrás da multidão certa para assistir a um show de um dos artistas principais, pode ser que seus planos sejam levados por água abaixo devido aos grupos estridentes e à acústica confusa ao ar livre. Isto é, se você conseguir chegar perto o suficiente para perceber isso: em algumas Viradas anteriores, o público estimado foi de mais de 3 milhões de pessoas. Achamos que uma abordagem um pouco mais intuitiva funciona melhor: escolha um ponto de partida próximo ao evento que não quer perder de jeito algum, e então prepare-se para seguir o fluxo. Com o início da maratona marcado para as 18h do dia 18/5, o melhor é chegar cedo e ficar o quanto aguentar a muvuca: as festivas multidões são conhecidas por decair aos poucos, transformando-se de observadores alegres em bêbados e baderneiros, em uma confusão crescente que inclui crimes
esporádicos na alta madrugada. Mas, se tudo isso parece ser demais para seu gosto, saiba que pode participar mesmo assim, em um dos muitos e excelentes shows, festas e eventos fechados que acontecem simultaneamente por toda a cidade; e, para quem quer levar a família inteira, a novíssima Viradinha terá muita diversão para as crianças. Em um palco montado no Parque da Luz, André Abujamra, vai cantar as músicas de A Arca de Noé (1980), de Vinicius de Moraes, e o grupo de afrobeat Bixiga 70 reinterpreta
o clássico álbum Os Saltimbancos (1977), de Chico Buarque. 8aVirada Cultural Das 18h do sábado (18/5) às 18h do domingo (19/5), em diversos locais do Centro, com dezenas de eventos noturnos paralelos em toda a cidade. Para a programação completa, acesse viradacultural.org Segurança. Leve o mínimo de dinheiro e objetos de valor, e fique atento se ficar até tarde. Transporte O metrô e linhas específicas de ônibus funcionam 24 horas durante o evento. GRÁTIS
sylvia masini/divulgação
Juan Cifrian dá dicas de como aproveitar a avalanche de shows, performances e atividades artísticas da 8a Virada Cultural
Rota cultural Parta de um ponto, como o Teatro Municipal, e siga o fluxo
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Passeios
Verde vivo Virada Sustentável
Envie sugestões para eventos@ guiatimeout.com.br (redação)
Centro Cultural São Paulo
Esse tradicional espaço cultural de aparência aerodinâmica, situado em uma colina perto da Avenida 23 de Maio, é um feito arquitetônico engenhoso.
Na cidade
raros e exóticos são o tema principal desse aquário. Experimente a visita à noite, voltada para os interessados nos hábitos noturnos de peixes, tubarões e até morcegos. O tour começa às 20h e custa R$ 60. Fique atento para não perder sua lanterna. No total, são 2 milhões de litros de água doce e salgada, com 3 mil exemplares de peixes, aves, répteis e mamíferos de 23.330 espécies. R. Huet Bacelar, 407, Ipiranga, 22735500. Diariamente., 9h-18h. Adultos, R$ 40; crianças (3 a 12 anos), R$ 25; grátis (menores de 3 anos). aquariodesaopaulo.com.br Casa das Pedras Esta é a ‘Casa de Gaudí’ de Paraisópolis, fruto de mais de 20 anos de trabalho de seu dono, Estevão. Há um labirinto de arcos e túneis, completamente recobertos por mosaicos de objetos do cotidiano, como ladrilhos, louças, relógios, moedas, brinquedos e eletrônicos. O terraço na cobertura oferece uma vista panorâmica da favela. Um passeio realmente impressionante e inspirador. A guia recomendada pela Casa é Flávia Liz Di Paolo, do Unique em São Paulo (981193903, www.uniqueinsp.com). R. Herbert Spencer, 38, V. Nova Conceição, 3773-7135. R$ 10. Seg. a dom., 10h-17h. Casa Modernista Esta construção foi projetada em 1928 pelo russo Gregori Warchavchik, considerado um dos pioneiros da arquitetura modernista no Brasil. No interior, há uma exposição e, em alguns domingos, concertos de música clássica e jazz. O jardim, projetado pela mulher do arquiteto, Mina Klabin, também foi considerado inovador à época, graças ao uso de plantas tropicais. Há visitas guiadas. R. Santa Cruz, 325, V. Mariana, 5083- 3232. Metrô Santa Cruz. Ter. a dom., 9h-17h. museudacidade.sp.gov.br/ casamodernista.php GRÁTIS Catavento Cultural Nesse espaço, criança aprende ciência brincando. Localizado no belo Palácio das Indústrias, as instalações são divididas em quatro estações interativas: Universo, Vida, Engenho e Sociedade. As atrações incluem um meteorito que caiu na Terra há seis mil anos – e está literalmente ao alcance das mãos dos futuros cientistas, que podem tocar a rocha. Ou, ainda, usar um microscópio óptico para observar células aumentadas 400 vezes. Em um miniestúdio, o visitante descobre o que acontece atrás das câmeras na produção de um programa de TV. Palácio das Indústrias, Pça. Cívica Ulisses Guimarães, Pq. Dom Pedro II, Centro, 3315-0051. Metrô São Bento. Ter. a dom., 9h-16h. R$ 6; R$ 3 (para estudantes e idosos); estac., R$ 10. cataventocultural.org.br
juliana knobel/divulgação
Aquário de São Paulo Animais
anual de design. Há ainda um ótimo restaurante – Quinta do Museu – e, nas manhãs de domingo, o terraço e o jardim são cenários de apresentações musicais gratuitas. Av. Brig. Faria Lima, 2.705, Jd. Paulistano, 3032-3727. Ter. a dom., 10h-18h. R$ 4; R$ 2 (estudante); dom. e fer., grátis. mcb.sp.gov.br Museu do Futebol Tem emoção, história e diversão de sobra. Único no mundo dedicado ao esporte, esse museu emprega tecnologia moderna para contar a trajetória da maior paixão brasileira. Você vai reviver momentos importantes do futebol por meio de vídeos, fotografias, gravações e narrações originais, além de jogos interativos e eventos regulares. Aproveite para bater um pênalti e medir a velocidade de seu chute. Pça. Charles Miller, 1, Pacaembu, 3663-3848. Ter. a dom., 9h-17h. Estudante, R$ 3; R$ 6; grátis (menores de 7 anos e às quintas). museudofutebol.org.br
Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil São 1.592
Tão importante para a cidade como a Virada Cultural, a Virada Sustentável tem a missão de divulgar formas de ser ecologicamente correto e preservar os recursos do planeta. O festival de sustentabilidade se tornou uma ótima oportunidade para conferir alguns projetos interessantes, em três dias de exposições, shows, debates e festas. Outro evento “verde”
que se aproxima é o Viva a Mata, no Parque do Ibirapuera, realizado pela ONG SOS Mata Atlântica. Por meio de oficinas, jogos e debates destacará a importância de proteger os 11% de Mata Atlântica que ainda existem no Brasil. Virada Sustentável De 6 a 9/6. viradasustentavel.com. Viva a Mata Marquise do Pq. do Ibirapuera. De 24 a 26/6, 9h-18h. sosma.org.br GRÁTIS
Mostras de arte, festivais de cinema, performances e workshops ocorrem nos vários andares desse vasto espaço. Uma escada em espiral leva a um jardim na laje do edifício, onde você pode sentar e aproveitar a vista do horizonte da cidade. R. Vergueiro, 1.000, Paraíso, 3397-4002. Metrô Vergueiro. Ter. a sex., 10h-20h; sáb., dom. e fer., 10h-18h. centrocultural.sp.gov.br GRÁTIS
brasileira. Seu acervo tem mais de 30 mil documentos – tudo fica disponível para pesquisa ou empréstimo. Av. Paulista, 149, Paraíso, 2168-1700. Metrô Brigadeiro. Ter. a sex., 9h-20h; sáb. e dom., 11h-20h. Midiateca, ter. a sex., 9h-20h; sáb. e fer., 11h às 20h. itaucultural.org.br GRÁTIS Matilha Cultural Um espaço cultural com consciência social, a Matilha Cultural, no Centro, organiza eventos, cursos, seções de cinema e exposições de arte, geralmente com entrada gratuita. Pensando no meio ambiente, a Matilha foi construída com madeira certificada e reutilizada e serve comida vegetariana no café. R. Rego Freitas, 542, 3256-2636. Ter. a sex., 12h-20h; sáb., 12h-22h; dom., 12h-20h. matilhacultural.com.br Museu Afro Brasil É uma das preciosidades do Parque do Ibirapuera. Um mergulho neste impressionante acervo de pinturas, fotografias e vestimentas permite vislumbrar as influências que a cultura africana teve (e ainda tem) na formação do país. R. Pedro Álvares Cabral, s/nº, Pq. do Ibirapuera, 4004-5006. Ter. a dom., 10h-17h museuafrobrasil.org.br GRÁTIS
Centro da Cultura Judaica
Esse edifício em formato de Torá, projetado pelo arquiteto Roberto Loeb, está protegido por portões resistentes. Após o ataque contra duas instituições judaicas argentinas nos anos 1990, outras entidades da América Latina reforçaram a segurança. O conjunto dispõe de livraria e oferece mostras cinematográficas e peças de teatro. Obras de grandes artistas são trazidas de instituições culturais de todo o mundo. R. Oscar Freire, 2.500, Jd. Paulista, 3065-4333. Metrô Sumaré. Ter. a sáb., 12h-19h; Dom. e fer., 11h-19h. culturajdaica.org.br GRÁTIS Itaú Cultural Instalado em um prédio espelhado da Avenida Paulista e dirigido por um dos maiores bancos do país, esse é um espaço dedicado à arte brasileira nas suas mais diversas expressões. Mostras, filmes, shows, peças, cursos e oficinas compõem sua vasta programação, sempre com entrada grátis. O instituto mantém ainda uma midiateca voltada para pesquisa e divulgação da arte e da cultura
Museu da Casa Brasileira
Pertencente no passado à família Prado, de poderosos barões do café, essa bela mansão preservada abriga um museu especializado em decoração e design. O acervo inclui mobília dos séculos 17 ao 21. O museu sedia exposições temporárias, bem como uma premiação
metros quadrados de área expositiva, dividida em três andares do Edifício Bunkyo, em pleno bairro da Liberdade. O museu guarda fotografias, documentos e arquivos que cobrem os cem anos de história da imigração japonesa no Brasil. R. São Joaquim, 381, Liberdade, 3208-1755. Metrô Liberdade. Ter. a dom., 13h30-17h30. R$ 1-R$ 6; grátis (menores de 6 anos e maiores de 65). bunkyo.org.br
Museu do Ipiranga (Museu Paulista da USP) Com vista
para o Parque da Independência (uma pequena réplica dos jardins de Versalhes), o Museu Paulista da Universidade de São Paulo – mais conhecido como Museu do Ipiranga – foi construído em homenagem à Independência do Brasil. Em seu interior, um panorama da história brasileira, dos primeiros habitantes até a década de 1950, com destaque para o papel desempenhado pela população de São Paulo. O museu e o jardim oferecem lindas vistas para a cidade, e o Parque da Independência (entrada grátis) é um ótimo lugar relaxar sob uma árvore. Pq. da Independência, Ipiranga, 2065- 8000. Ter. a dom., 9h-17h. R$ 3-R$ 6; grátis (menores de 6, maiores de 60 e primeiro domingo do mês). Inclui entrada para o vizinho (e decepcionante) Museu de Zoologia. mp.usp.br Parque do Carmo O parque do Carmo, que tem esse nome graças à Ordem das Carmelitas, era uma fazenda. Hoje é um dos maiores parques da cidade – há bastante espaço para se isolar de tudo e de todos. Não deixe de visitar o planetário e, se você quiser um pouco mais de adrenalina, teste a trilha de ciclismo, ideal para praticantes de mountain bike. Av. Afonso de Sampaio e Souza, 951, 2748-0010. Diariamente, 6h-18h. Parque do Ibirapuera Localizado no meio da cidade e inaugurado em 1951, o Ibirapuera é uma obra conjunta do paisagista Roberto Burle-Marx e de Oscar Niemeyer. Em formato de coração, o parque não é indicado apenas para o corpo, mas também para a mente: há seis museus instalados em prédios de design inovador e espaços para mostras. Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, Moema. Seg. a dom., 8h - 18h, 5574-5177. ibirapuera.com.br
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Arte Um britânico na Bienal Claire Rigby conversa com Charles Esche, que será o curador da Bienal de São Paulo de 2014
Você falou que o processo de entrevistas para o posto de curador da 31ª Bienal foi meticuloso e provocativo. O que quis dizer? Fizeram-me boas perguntas. Obviamente, estavam tentando descobrir o que eu poderia oferecer e se isso era bom para o evento. Por outro lado, me fez pensar: “Quero fazer isso?”. As entrevistas provocaram uma mudança em mim – antes, não me sentia tão comprometido em estar em São Paulo como me sinto agora. Compreendi que há algo muito precioso nessa Bienal. Sua história e sua importância, que eu conhecia de forma abstrata, parecerem muito tangíveis. Me fez refletir mais profundamente sobre o fato de que, se eu fosse o curador, teria de desempenhar essa função de forma a me sentir eticamente correto, e espero poder fazer isso. O que quer dizer com “eticamente correto”? Bem, a primeira coisa é que farei o que disser que farei. Mas também que a Bienal tem uma história muito particular – problemas com orçamento e coisas assim – e é claro que a Fundação Bienal quer promover mudanças. Sua diretoria têm feito isso nos últimos três ou quatro anos e quer continuar. Sempre tentei levar ética à curadoria, seja no relacionamento com o mercado, no pagamento dos artistas e do cuidado com eles, no relacionamento
Sofia Colucci/divulgação
Em abril, a Fundação Bienal anunciou o britânico Charles Esche como o curador da 31a Bienal de Arte de São Paulo, que acontecerá no segundo semestre de 2014. Diretor do Van Abbemuseum, de Eindhover, na Holanda, o curador e escritor foi selecionado entre 14 nomes. No momento, ele define sua equipe, uma etapa que deve durar três meses. À Time Out São Paulo, Esche falou sobre sua escolha para a função, seu modo de trabalho e a maneira como enxerga a arte perante o mundo real.
Forasteiro Estreante na cena artística brasileira, Esche tem experiência como curador de outras bienais pelo mundo
com o ambiente local no qual se está trabalhando. Todas essas coisas rolam na minha cabeça, então, quando elas me foram apresentadas na entrevista, gostei muito. Suponho que me surpreendi positivamente. Você chega à Bienal como forasteiro na cena artística brasileira, embora tenha sido curador de várias bienais antes
os sistemas do Brasil ou da Bienal sejam melhores que os meus, mas precisam ser testados novamente. É uma de minhas responsabilidades, acredito, ser ousado o suficiente para questionar essas coisas. Por outro lado, devo ser extremamente atento – olhar o Brasil e tentar encontrar mais ou menos a posição em que está no momento, artística, social e até politicamente. Tentar descobrir isso
‘Precisamos investir em compreensões da arte mesmo se não pudermos provar sua relação com a realidade ou a vida” – Gwangju (Coreia do Sul, 2002), Istambul (Turquia, 2005), Riwaq (Palestina, 2007 e 2009), e Liubliana (Eslovênia, 2010). Como está encarando o desafio? Bem, tenho a responsabilidade de usar o conhecimento e a experiência que possuo. Preciso questionar tradições e formas de trabalho – a maneira como funcionam o prédio, o diálogo com o público e o sistema de comissionamento – e ver o que precisa ser mudado. Pode ser que
sozinho será o grande desafio. Como você fará isso? Eu sempre confio nos artistas para me ajudarem. E há meus colaboradores, incluindo os brasileiros. Há a leitura, a releitura e também a intuição. É um equilíbrio – ser insistente, mas também estar aberto. É algo que realmente estou ansiando: fiz isso em diferentes lugares – na Palestina, na Coreia –, então acho que sei os processos pelos
quais preciso passar e os que preciso colocar em andamento. Devo repassálos a fim de saber o que é específico de São Paulo. Há algum artista que você já sabe que vai querer na Bienal? Há algumas pessoas que definitivamente quero conhecer e conversar – no Rio, São Paulo, Recife – e espero que, a partir daí, isso me leve a outras. Mas seria injusto falar de qualquer um neste estágio, sem ter tido uma conversa com eles. Seu conceito preliminar para a Bienal é “como falar de coisas que não existem”. O que quer dizer com isso? A arte fala da vida – é disso que sempre fala, espera-se. Mas o mundo também é cercado por forças que não podemos explicar – ainda. A economia é um ótimo exemplo: é completamente irreal, sem quase nenhuma relação com os resultados. Sabemos disso – historicamente, podemos provar isso. Há previsões, e algumas delas estão certas, mas muitas vezes estão erradas. Mas, ainda assim, investimos nisso, pois precisamos ter alguma sensação de que sabemos o que está acontecendo.
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Até que ponto a Bienal precisa refletir a realidade do Brasil ou de São Paulo? Bem, se você me pergunta abstratamente, eu diria que não é um aspecto obrigatório – a Bienal de Veneza não reflete muito Veneza. Mas é uma tremenda oportunidade para mostrar essa metrópole que é São Paulo. Por que não aproveitála? Acho que, se não espelharmos a cidade, então refletiremos a arte como uma atividade à parte do resto do mundo, e realmente não estou interessado em manter esse tipo de argumento. Quero que a arte seja relacionada à vida, às decisões que tomamos sobre nossa existência cotidiana e, para fazer isso, é preciso que haja relação com o lugar onde estamos. Isso me parece importante, mas sei que há outros curadores que discordariam completamente.
Leo Eloy/Fundação Bienal de São Paulo
31ª Bienal de Arte de São Paulo. De setembro a dezembro de 2014. bienal.org.br
A cada dois anos Espelho da cidade
Envie sugestões para arte@ guiatimeout.com.br (redação), claireguiatimeout.com.br (editora). Fundação Ema Gordon Klabin O eclético conjunto de exposições reflete os interesses da colecionadora Ema Klabin ao longo de quatro décadas. Arte précolombiana, europeia, asiática e africana, artes decorativas e prataria adornam esta bela casa, que, por si só, já é uma obra de arte. Visitas guiadas às terças, quintas e sextas, às 14h, 15h e 16h, e aos sábados, às 10h, 11h30 e 14h; pode-se agendar por telefone ou no site do museu. A casa ainda recebe atrações musicais regularmente. R. Portugal, 43, Jd. Europa, 3062-5245. Seg. a sex., 10h-17h; sáb., ver programação. R$ 5-R$ 10. emaklabin.org.br Galeria Caixa Brasil Propriedade da Caixa Econômica Federal, a galeria tem duas mil obras de arte, incluindo quadros, esculturas e entalhes de diversas gerações de artistas brasileiros. Pça. da Sé, 111, Centro, 3321-4400. Ter. a dom., 9h-21h. galeriacaixabrasil.com.br Instituto de Arte Contemporânea O Instituto faz parte da Universidade de São Paulo, mas fica na Vila Buarque, próximo à universidade rival Mackenzie. Seus ex-alunos ilustres incluem o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Centro Universitário Maria Antônia, R. Dr. Álvaro Alvim, 90, 1o andar, V. Mariana, 32552009. Ter. a sáb., 10h-20h; dom., 12h-17h. iacbrasil.org.br Instituto Tomie Ohtake Localizado em um imponente arranha-céu, de vidro intercalado com ondas de aço roxo e marrom e batizado em homenagem à artista nipo-brasileira que completou 98 anos em novembro do ano passado, o Instituto domina a paisagem de Pinheiros. Projetado pelo filho da artista, Ruy Ohtake, um dos arquitetos brasileiros mais amados e odiados do País, o Instituto não tem medo de chocar com exposições desafiadoras. Av. Brig. Faria Lima, 201, Pinheiros, 2245-1900. Ter. a dom., 11h-20h.. institutotomieohtake.org.br MuBE Um imenso espaço de concentro, com jardim, espelho d’água, esculturas abstratas e realistas, abre caminho para o Museu Brasileiro da Escultura. Mostras, acervo permanente e um grande auditório dividem a área da construção de características contemporâneas, projetada por Paulo Mendes da Rocha. Av. Europa 218, Jd. Europa, 2594-2601. Ter. a dom., 10h-19h. mube.art.br Museu de Arte Contemporânea (MAC) Esse museu detém mais de 10 mil obras de artistas como Picasso, Matisse, Modigliani, Tarsila do Amaral, Portinari e Di Cavalcanti. Com duas unidades, o maior espaço fica no campus da USP, na Cidade Universitária. O menor, de mais fácil acesso, está no Parque do Ibirapuera e exibe obras dos principais artistas e movimentos brasileiros. Pav. Ciccillo Matarazzo, 3º andar, R. Pedro Álvares Cabral, Pq. do Ibirapuera, 5573-9932. Ter. a dom., 10h-1. Outro endereço Cidade Universitária, R. da Pç. do Relógio, 160, 11 3091-3039. Sáb., dom. e fer., 10h-16h. mac.usp.br Museu de Arte Moderna (MAM) Fundado em 1948 e inspirado no
Arte
Você disse suspeitar da eterna reinvenção em torno da Bienal – que deveria ser possível fazer uma Bienal que se trate simplesmente de boa arte. Há uma ideia de reinvenção pela reinvenção, de que temos que produzir algo novo. Mas isso não parece fazer parte do zeitgeist. Acho que as pessoas estão um pouco cansadas do novo. O novo provou não ser muito novo. Não acho que haja a necessidade, uma vez mais, de anunciar que vamos reinventar a ideia da Bienal. Precisamos fazer uma Bienal realmente boa, fazer um evento, uma exposição, uma experiência que toque as pessoas.
Museus & Em cartaz O fim das linhas instituições
divulgação
E, da mesma forma, precisamos investir na arte – em compreensões da arte – mesmo se não pudermos provar sua relação com a realidade ou a vida. É uma constante que nunca podemos explicar.
O poder de uma linha simples – a base fundamental da arte –, é o foco da exposição coletiva ‘Na Natureza Não Há Limite Nem Cor’, que reúne obras de nove artistas na Central Galeria. As estranhas e delicadas aquarelas de Ana Teixeira (na foto) se misturam às gravuras em madeira de Hélio Fervenza, que lembram caligrafia, e às mais delicadas de todas as linhas: os fios de cobre costurados em organza de Flávia Ribeiro. Central Galeria. No roteiro. Até 15/6. Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), o MAM possui mais de 5 mil obras de artistas brasileiros aclamados, como Regina Silveira, Cildo Meireles e Leonilson. Sua missão é exibir arte brasileira moderna e contemporânea, e também possui o Jardim de Esculturas, de seis mil metros quadrados. R. Pedro Álvares Cabral, Pq. Ibirapuera , 50851300. Ter. a dom., 10h-18h. R$ 5,50; grátis, dom. mam.org.br Museu de Arte de São Paulo (MASP) O principal museu de São Paulo fica em uma imponente caixa vermelha de concreto e vidro, suspensa sobre quatro colunas de concreto, e domina a Avenida Paulista. Lá dentro, encontram-se grandes nomes da arte mundial. Há obras de Picasso, Gainsborough, Hieronymus Bosch e Goya, assim como de artistas brasileiros importantes, como Cândido Portinari e
Anita Malfatti. Em resumo, é o melhor acervo de arte europeia e brasileira na América do Sul – ainda que somente cerca de 500 das 7 mil obras do museu sejam expostas por vez. Av. Paulista, 1.578, Jd. Paulista, 3251-5644. Metrô Trianon-MASP. Ter. a dom., 11h-18h (a bilheteria fecha às 17h); qui., 11h-20h (a bilheteria fecha às 19h). R$ 7-R$ 15; grátis, ter. masp.art.br Museu Lasar Segall Uma jóia na lista dos espaços de arte paulistanos, este museu fica na antiga casa do artista lituano Lasar Segall, que se mudou para o Brasil em 1923. Fundada em 1967, dez anos após a sua morte, este lugar multiuso abrange uma oficina de impressão, cinema, café e espaços de exposições temporárias, bem como uma coleção semi-permanente com pinturas, esculturas e móveis, criadas ao longo da carreira do artista modernista. R. Berta, 111, V. Mariana, 2159-0400.
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Ter. a sáb., 14h-19h; dom.,14h-18h. museusegall.org.br Pinacoteca do Estado O principal, mais tradicional e mais antigo museu de São Paulo foi projetado em 1897 por Ramos de Azevedo para abrigar a primeira escola de arte de São Paulo. Em 1997, o arquiteto Paulo Mendes da Rocha reformou o eclético edifício neoclássico, removendo o estuque e revelando um palácio impressionante, com colunas e tijolo à vista. Muitos dos modernistas mais importantes estão em exposição, incluindo Candido Portinari, Anita Malfatti e Di Cavalcanti. Pça. da Luz, 3324-1000. Metrô Luz. Ter. a dom., 10h-17h30. R$ 3-R$ 6; grátis, sáb. pinacoteca.org.br
Galerias Arte
Butantã Galeria Leme Esse espaço abriga uma galeria dinâmica que representa artistas nacionais e estrangeiros, com especial foco na América Latina. No início de 2012, a Leme levantou acampamento e se mudou para um novo endereço, a duas quadras do primeiro. Av. Valdemar Ferreira, 130, Butantã, 3093-8184. Seg. a sex., 10h-19h; sáb., 10h-17h. galerialeme.com
Consolação Galeria Vermelho Projetada em 2002 por três arquitetos – entre eles Paulo Mendes da Rocha, a Vermelho ostenta um belo jardim e uma impressionante fachada, usada para instalações, projeções e eventos. A galeria tem uma reputação merecida de descobrir e investir em novos artistas. R. Minas Gerais, 350, Higienópolis, 3138-1520. Ter. a sex., 10h-; sáb., 11h-17h. galeriavermelho.com.br
Itaim Bibi & Vila Olímpia Casa Triângulo Instalada em uma casa grande e estilosa, a Galeria Triângulo promove e divulga artistas brasileiros e estrangeiros com projeção internacional desde 1988. Sem medo de chocar e diversificar, apresenta pinturas pálidas e infantis de Camila Macedo, que exalam uma misteriosa inocência, bem como as esculturas de Nazareth Pacheco. R. Paes de Araújo, 77, Itaim Bibi, 3167-5621. Ter. a sáb., 11h-19h. casatriangulo.com.br Luciana Brito Galeria Esta elegante galeria representa 20 artistas brasileiros e estrangeiros consagrados, incluindo nomes icônicos como Marina Abramovic, nascida na Sérvia e conhecida como ‘avó da arte performática’. R. Gomes de Carvalho, 842, V. Olímpia, 3842-0634. Seg. a sáb., 10h-19h. lucianabritogaleria.com.br Galeria Oscar Cruz Trabalhando com arte contemporânea há mais de 15 anos, a Oscar Cruz marca presença nas principais feiras e eventos internacionais. O grande espaço, dividido em dois andares, foca em artistas brasileiros, cobrindo pinturas, fotografias, instalações e esculturas. R. Clodomiro Amazonas, 526, Itaim Bibi, 3167-0833. Ter. a sex., 11h-19h; sáb. 11h-17h. galeriaoscarcruz.com.br
Jardins Galeria Luisa Strina Essa elegante galeria é um dos pilares do circuito artístico contemporâneo mais refinado. Representa grandes nomes como Cildo Meireles, o artista conceitual brasileiro de destaque, além de estabelecidos talentos, como Alexandre da Cunha. R. Pe. João Manuel, 755, Jardins, 3088-2471. Seg. a sex., 10h-19h; sáb., 10h-17h. Outro endereço R. Oscar Freire, 502, Jardins. galerialuisastrina.com.br Mendes Wood Esta galeria injeta um toque de entusiasmo e ousadia bem joviais à cena artística da cidade. Propriedade dos galeristas Pedro Mendes, Felipe Dmab e Matthew Wood, este último dos Estados Unidos, a Mendes Wood é uma galeria de vanguarda, cujos representados agora incluem um dos principais artistas conceituais do Brasil, Tung, assim como um elenco de jovens brilhantes. R. da Consolação, 3.368, Jardins, 3081-1735. Metrô Consolação. Seg. a sex., 11h-19h; sáb., 11h-17h. Não aceita cartão. mendeswood.com Galeria Nara Roesler Influente nome na arte de São Paulo, além de ela ser uma negociadora experiente e ocupada, Nara Roesler administra o endereço on-line da Galeria Motor (galeriamotor.com.br) ao lado de seu filho. A pintora japonesa Tomie Ohtake e o jovem artista Rodolpho Parigi são apenas alguns dos nomes representados por ela. Av. Europa, 655, Jd. Europa, 3063-2344. Seg. a sex., 10h-19h; sáb., 11h-15h. nararoesler.com.br
Santa Cecília Baró Galeria Muito importante na cidade, a Baró faz coisas em grande escala, com uma programação em constante mudança e uma ousadia inconfundível. A proprietária, a espanhola Maria Baró, desenvolveu uma boa conexão com artistas de outros países latino-americanos. Sua galeria ocupa um galpão grande e arejado na Barra Funda, bairro em ascensão no mundo das artes. R. Barra Funda, 216, Barra Funda, 3666-6489. Metrô Marechal Deodoro. Ter. a sex., 11h-19h; sáb., 11h-17h. barogaleria.com
Vila Madalena Central Galeria Entre os novos integrantes da cena de arte contemporânea de São Paulo, essa galeria abriu as portas no térreo de um prédio residencial da movimentada Avenida Rebouças no final de 2010; em 2012, mudou-se para um espaço maior na Vila Madalena, juntamente com a Galeria Ímpar. Com a missão de descobrir talentos saídos das escolas de arte de São Paulo, a Central representa uma diversidade de jovens artistas. Fique de olho nos portarretratos únicos e fortes de Nino Cais – um dos destaques da Bienal de São Paulo de 2012. R. Mourato Coelho, 751, V. Madalena, 2645-4480. Seg. a sex., 10h-19h; sáb., 10h-17h. centralgaleriadearte.com Galeria Ímpar Explore a obra de artistas contemporâneos nessa casa da Vila Madalena, cuja curadoria é da artista Dedeia Meirelles. Aspirantes a artistas também podem participar de oficinas regulares. R. Mourato Coelho, 1.017, V. Madalena, 2645-4480. Seg. a sex., 10h-19h. galeriaimpar.com.br
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mais onlin e
Cinema
Veja comp a program leta ação na c das estre timeoidade em ias ut.com .br
Terence Davies, o cineasta do passado fim de semana. E cantavam! Geralmente, clássicos americanos. Era absolutamente normal. Não pensavam: “Ah, tenho uma voz boa, tenho de ser famoso”. Só gostavam de cantar. Isso não existe mais.
De volta à ficção Terence Davies lança o drama ‘Amor Profundo’ 12 anos após ‘A Essência da Paixão’
Autor bissexto de filmes de época, o britânico fala com A.A. Dowd sobre seu novo trabalho, o drama Amor Profundo Terence Davies não é dos cineastas britânicos mais conhecidos no Brasil. Provavelmente, porque seu último longa-metragem ficcional, A Essência da Paixão, seja de 2001. Mas o diretor é aclamado como um dos mais talentosos em seu país e sempre que pega a câmera, é para rodar filmes de época. Alguns deles são autobiográficos, inspirados em sua infância, vivida nos anos 1950, em Liverpool, na Inglaterra. Agora, ele apresenta Amor Profundo, baseado em uma peça de Terence Rattingan, de 1952. No drama, Hester (Rachel Weisz) é uma mulher perturbada que deixa o marido rico por um piloto de avião charmoso, mas insensível. Como chegou a Amor Profundo? A Fundação Rattigan me abordou. Falaram: “Você filmaria uma das peças para o centenário [de
Terence Rattigan]?”. A princípio, não me convenci. Amor Profundo não é uma história notável. O primeiro ato inteiro é expositivo, o que acho muito chato. Mas pensei que se conseguisse contar a história a partir do ponto de vista de Hester, então toda essa exposição desapareceria. Você viu a versão feita em 1955? É horrível! O que [o diretor Anatole Litvak] fez, na verdade, foi fotografar a peça. Para quê? E a atuação de Vivien Leigh é terrível. Como escolheu Rachel Weisz para interpretar Hester? Não assisto muito à televisão, mas certa noite de domingo estava passando um filme [Trazido pelo Mar] e essa garota apareceu. Um rosto luminoso, uns olhos maravilhosos. Liguei para meu empresário e perguntei: “Você já ouviu falar em Rachel Weisz?”. Ele respondeu: “Você é o único que nunca ouviu falar dela”. E Tom Hiddleston? Para [o personagem] Freddie, tive de ver muita gente. Foi bastante
desanimador. Os jovens atores na Inglaterra têm uma ideia agora – sabe Deus de onde a tiraram – de que você deve mudar as falas para lhe servirem. Não é assim que funciona. Você deveria encontrar o personagem. Eu realmente entrei em desespero. E, então, veio Tom. Lemos as cenas juntos e encontramos Freddie. Simples assim. Você voltará a fazer um filme autobiográfico? Não, filmei minha vida em Liverpool, as coisas que me afetaram na infância.Eu era um católico muito devoto. Rezava até meus joelhos sangrarem, pois queria ser curado da minha homossexualidade. Nunca fui feliz com isso. Em uma família de classe operária, era algo sobre o qual nunca se falava. Há uma temática recorrente tanto neste novo filme quanto em seus títulos autobiográficos: os personagens encontram solidariedade ao cantarem em grupo. Este era um passatempo comum nos anos 1950? Com certeza. As pessoas da classe operária iam ao pub no
Em seu documentário Sobre o Tempo e a Cidade (2008), você afirma odiar os Beatles. Era brincadeira? Não! Uma de minhas irmãs me levou para assistir a Jailhouse Rock, com Elvis Presley. Eu tinha só 11 anos e fiquei inquieto o filme inteiro. Depois vieram os Beatles e eles eram ainda piores, ainda mais banais! Sem nenhum talento perceptível, até onde sei. Eu os odiava na época, e ainda os odeio com paixão! Leia a crítica de Amor Profundo na página 54.
imagem filmes/divulgação
Vincent West/REUTERS
Todos os seus filmes são de época. Algum dia veremos um filme de Terence Davies ambientado na Grã-Bretanha contemporânea? A Inglaterra onde cresci sumiu. Mesmo depois da guerra – nasci em 1945 –, as pessoas se comportavam de maneira apropriada. E sinto falta disso. Hoje somos o país menos civilizado da Europa. Amo muito meu país, mas sou seu crítico mais severo. O motivo de sermos tão obcecados pela Segunda Guerra Mundial é que essa foi a última vez em que fomos importantes.
Protagonista Rachel Weisz em cena
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Filme do mês Amor Profundo
Nostálgicos e emocionantes, os filmes do diretor britânico Terence Davies são uma viagem singular à solidão. Após seis longas-metragens de ficção no currículo, ele adotou uma psicologia ousadamente gay e menos triste em seus filmes. Sua mais recente produção, Amor Profundo, adaptada da peça de 1952, escrita por Terence Rattigan, é a melhor introdução que se pode ter ao seu estilo cinematográfico. Ambientada no período de transição preferido de Davies – a Londres pós-Segunda Guerra –, a história segue um triângulo amoroso: a perturbada Hester (Rachel Weisz) está se distanciando de seu já distante marido, um juiz (Simon Russell
imagem filmes/divulgação
Cinema
The Deep Blue See. Dir. Terence Davies, EUA e Reino Unido, 2011. Rachel Weisz, Tom Hiddleston, Simon Russell Beale. 98 min.
Beale). Enquanto isso, o piloto da Força Aérea Britânica Freddie (Tom Hiddleston) ganha sua afeição e depois a rejeita. É a receita do melodrama, alimentada pelo uso perfeito que Davies faz de canções pop, como uma triste ‘You Belong to Me’, cantada por uma turma em um bar. As imagens, cortesia do diretor de fotografia alemão Florian Hoffmeister, são um pouco escuras e redundantes demais – assista a um trabalho de Davies como O Fim de um Longo Dia (1992), e certamente perceberá como ele sabe lidar com um feixe de luz do sol. Mas o cineasta está em seu auge ao comandar as atuações, não só de Weisz, vencedora do Oscar por O Jardineiro Fiel (2006), como também do revelador Hiddleston. O desempenho do ator como Freddie aperfeiçoa material original. Joshua Rothkopf Estreia em 10 de maio.
Estreias Terapia de Risco
O mais recente filme de Steven Soderbergh, Terapia de Risco, é um thriller ágil que traz muito entretenimento, descaradamente beirando o suspense barato. Também é cheio de análises nas entrelinhas sobre o consumismo e a adoração ao dinheiro, e se apresenta como o último e atraente suspiro cinematográfico do cineasta que é, provavelmente, o mais intrigante de sua geração. Aos 50 anos, Soderbergh anunciou que vai se aposentar do cinema. Channing Tatum é Martin, um ex-figurão de Wall Street que está prestes a sair da prisão. Rooney Mara é sua nervosa mulher, Emily; Jude Law é Jonathan, psiquiatra que a trata desde que ela jogou seu carro contra um muro; e Catherine Zeta-Jones é Victoria, a ex-psiquiatra de Emily, que sugere a Jonathan experimentar um novo antidepressivo na paciente. Ambientado em uma Nova York
observada friamente como um mundo de carreirismo, ambição e egoísmo, o filme coloca o casamento de Martin e Emily, e também o de Jonathan e sua mulher (Vinessa Shaw), como instáveis desde o início. Uma crise nos joga em um vai-e-vem de processos jurídicos, embustes da indústria farmacêutica e frenesis alimentados pela mídia. Então, uma sucessão de guinadas, blefes e puxadas de tapete nos leva a uma perseguição ao estilo gato e rato. Como suspense aos moldes de Hitchcock, Terapia de Risco é muito divertido: os personagens são bem interpretados, sem serem inteiramente agradáveis, o que torna os riscos que correm muito mais interessantes, ainda que nos deixem tensos. O roteiro caminha com velocidade suficiente para não levarmos em consideração alguns diálogos complicados e um clímax explicadinho demais, por exemplo. Devido à notícia de que Soderbergh vai se afastar de Hollywood, é tentador olhar para este filme como uma coleção das facetas de sua carreira tão diversificada. Nele,
há a nauseante tensão interpessoal que fez sua fama (em Sexo, Mentiras e Videotape); o interesse pela doença mental que marcou sua carreira (Kafka, Schizopolis, O Desinformante); o pendor para narrativas capciosas (Irresistível Paixão, Onze Homens e um Segredo); a preocupação com o impacto de forças maiores sobre a
vida de indivíduos (Erin Brockovich, Traffic, Contágio); e a disposição de transitar por tudo isso com velocidade. Mas o filme também nos avisa para não dar a saída de cena do cineasta como certa. Pode ser exagero. Ben Walters Estreia em 17 de maio.
divulgação
Side Effects. Dir. Steven Soderbergh, EUA, 2013. Rooney Mara, Channing Tatum, Jude Law. 106 min.
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Sem Proteção
Estreia em 24 de maio.
Cinema
Corra, Robert, corra: o talentoso Sr. Redford fez das fugas uma forma de arte, seja escapando da guarda de fronteira (em Butch Cassidy), de xerifes sulistas (Caçada Humana), dos poderosos do mundo corporativo (O Cavaleiro Elétrico) ou de espiões secretos (Três Dias do Condor). Em Sem Proteção, seu novo projeto como ator e diretor, ele interpreta um advogado bem intencionado que defende a verdade, a justiça e o estilo americano de vida. Mas logo nosso astro de cabelos claros está providenciando passaportes falsos, despistando com esperteza agentes federais e indo de um esconderijo a outro. Tudo porque uma procurada ativista dos anos 1960 (Susan Sarandon) se entrega após décadas na clandestinidade, e um repórter intrépido (Shia LaBeouf) descobre uma ligação entre a prisioneira, um assalto a banco e o advogado.
A devoção de Redford ao liberalismo à moda antiga e aos dramas sociais dos anos 1970 é uma constante em sua carreira de diretor e Sem Proteção parece um filme que você poderia ter visto em 1975. Entretanto, explorar o legado dos flertes revolucionários nos Estados Unidos vai muito além de simplesmente citar o movimento estudantil e o caso de Kent State University, quando alunos foram mortos pela polícia ao protestarem contra a Guerra do Vietnã no campus, em 1970. O roteirista Lem Dobbs e o diretor têm a irritante tendência de reduzir atores experientes a altofalantes de discursos esquerdistas decadentes e ranzinzas. Até mesmo o garoto-prodígio LaBeouf parece menos um personagem e mais uma oportunidade para Redford denunciar a situação lamentável da imprensa. Essa preocupação legítima, como grande parte do filme, poderia ser muito mais eficaz se não fosse filtrada por resmungos. David Fear
imagem filmes/divulgação
The Company You Keep. Dir. Robert Redford, EUA, 2012. Robert Redford, Nick Nolte, Stanley Tucci. 125 min.
Antes da Meia-Noite Before Midnight. Dir. Richard Linklater, 2013, EUA. Ethan Hawke, Julie Delpy, Seamus DaveyFitzpatrick. 108 min.
Despina Spyrou/divulgação
Longa que conclui a amada trilogia de Richard Linklater, Antes da Meia-Noite retorna aos prazeres intelectuais de uma conversa que dura o filme inteiro. Antes do Pôr do Sol (2004) terminou de forma tão perfeita – com reticências de parar
o coração, em um momento mágico na encruzilhada –, que voltar a Jesse (Ethan Hawke) e Céline (Julie Delpy) me pareceu um erro. Mas eu tinha pensado o mesmo quando soube que Linklater estava fazendo a sequência do primeiro, Antes do Amanhecer (1995), que tinha um final maravilhoso também. O que fica claro agora, se já não estava antes, é que o diretor e seus atores corroteiristas trabalharam em um grande e belo experimento: a vida
de um romance exposta na tela, década após década, e todos os seus detalhes mais sórdidos. Cá estamos novamente, após nove anos do último filme, com o amargo escritor americano interpretado por Hawke e a alegre filantropa francesa vivida por Delpy. Agora na casa dos 40, os dois não só estão juntos, como são orgulhosos pais de gêmeas. “Quanto tempo faz desde que simplesmente caminhamos por aí e jogamos conversa fora?”,
Jesse pergunta a Céline no início do filme, ao embarcarem em mais uma de suas odisseias prolixas e cênicas. Para a plateia, a resposta é “ muito tempo”; não percebemos o quanto sentimos falta desses amantes loquazes até estarmos em sua companhia novamente. Primeiro em um carro, depois entre amigos e, finalmente, nas ruas da Grécia, os dois voltam à discussão animada, ligeiramente filosófica, que acabou por definir essa trilogia. Ninguém escreve um diálogo – engraçado, cuidadoso e orgânico – como o poderoso trio formado pelo diretor Linklater, Hawke e Delpy. No entanto, quem espera conversas leves deve se preparar para a maneira como a união de Jesse e Céline, assim como as da vida real, mudou e evoluiu ao longo dos anos. Se Amanhecer era sobre a euforia de se apaixonar e Pôr do Sol, sobre a paixão agridoce da reconciliação, Meia-Noite é sobre o trabalho difícil, às vezes irritante, de manter um relacionamento (nunca vimos esses dois brigarem tanto como agora). Melhor parar de tentar adivinhar a continuação da história. Quero um filme desse a cada nove anos para o resto da minha vida. A.A. Dowd Estreia em 7 de junho.
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Envie sugestões para cinema@ guiatimeout.com.br (redação).
Centro, Luz & Bom Retiro
Cinema
Centro Cultural Banco do Brasil Construído em 1927 para ser um banco, o imponente prédio no coração do Centro antigo é hoje um centro cultural, que dispõe de cinema, café, espaços para exposições e teatro. A sala de exibição costuma lotar rapidamente, porque tem capacidade para apenas 70 pessoas. Os filmes são alternativos. R. Álvares Penteado, 112, Centro, 3113-3651. Metrô Sé ou São Bento. 1 sala, 70 lugares. R$ 2-R$ 4. bb.com.br/cultura Playarte Marabá Inaugurado em 1944, era conhecido como o único sobrevivente da ‘cinelândia’– região do Centro de São Paulo que abrigou muitos cinemas em meados do século 20 – a exibir filmes do circuito comercial. Ficou fechado por dois anos, até que a Playarte investiu no local. Reaberto em 2009 , tem 5 salas: a menor com 122 lugares e a maior, com 430. Av. Ipiranga, 757, Centro, 5053-6881. Metrô República. 5 salas, 122-430 lugares. R$ 5-R$ 17. playarte.com.br
Consolação & Higienópolis Espaço Itaú de Cinema Augusta Esse primeiro cinema da rede que se chamou Espaço Unibanco é dividido em dois espaços, nos dois lados da Rua Augusta. O principal, do lado par, possui uma pequena livraria de publicações sobre cultura e um café, para distrair os que chegarem antes do horário da sessão. A programação procura abranger o melhor do circuito alternativo nacional e internacional. R. Augusta, 1.470 e 1.475, Consolação, 3288-6780. Metrô Consolação. 5 salas, 51-263 lugares. R$ 12-R$ 18. itaucinemas.com.br Espaço Itaú de Cinema Frei Caneca Dentro do Frei Caneca, shopping favorito do público LGBT, esse cinema é moderno e acolhedor. A projeção é digital e uma das salas exibe filmes em 3D. A programação é variada; dividida entre filmes comerciais e de arte. R. Frei Caneca, 569, 3º andar, Shopping Frei Caneca, Consolação, 34722365. Metrô Consolação. 9 salas, 103-268 lugares. R$ 12-R$ 20; 3D, R$ 22-R$ 24. itaucinemas.com.br
Lapa, Perdizes & Barra Funda Cinemark Villa-Lobos Bem equipado e limpo, o espaço tem 7 salas, algumas delas preparadas para exibir filmes 3D. A programação dá destaque a blockbusters, mas alguns filmes cults conseguem eventualmente espaço nas salas menores. Av. das Nações Unidas, 4.777, Shopping Villa-Lobos, Lapa, 3024-3860. 7 salas, 105-271 lugares. R$ 15-R$ 27; R$ 7,50R$ 13,50 (meia entrada). cinemark.com.br Espaço Itaú de Cinema Pompeia O cinema é conhecido por ter sido o primeiro do Brasil a possuir a tecnologia 3D Imax, até hoje a maior tela da cidade. Possui também dez salas espaçosas. A
sala 10 é VIP, com cadeiras mais largas e reclináveis. R. Turiassu 2.100, 3º andar, Shopping Bourbon Pompeia, 3673-3949. Metrô Barra Funda. 11 salas, 60-327 lugares. R$ 12-R$ 20; R$ 6-R$ 10 (meia entrada). IMAX, R$ 22-R$ 34; R$ 11 (meia entrada). 3D, R$ 22-R$ 34; R$ 11R$ 17 (meia entrada). itaucinemas.com.br
Vila Madalena & Pinheiros Cine-Clube Socioambiental Crisantempo Todas as quintas-feiras, às 20h, esse teatro/cinema apresenta documentários nacionais e estrangeiros com temáticas sociais e ambientais. Fica em um sobrado que também abriga um estúdio de dança. R. Fidalga, 521, V. Madalena, 3819- 2287. Metrô V. Madalena. 1 sala, 100 lugares. cineclubesocioambiental.org.br CINUSP Paulo Emílio Um pequeno cinema no coração da Cidade Universitária, o Cinusp tem como principal objetivo disseminar a cultura cinematográfica entre os alunos da USP, por meio de mostras temáticas, além de palestras e seminários gratuitos sobre a sétima arte. Apesar do foco no público universitário, todos os cinéfilos são benvindos. R. do Anfiteatro, 181, Colmeia Favo 4, Cid. Universitária, Butantã, 3091-3540, Metrô Butantã. 1 sala, 100 lugares. www.usp.br/cinusp
Jardins Playarte Bristol O Bristol fica nos andares superiores do Shopping Center 3. Tem salas amplas, mais largas que profundas. É uma boa opção para enrolar até o trânsito da Avenida Paulista dar uma trégua. As salas exibem filmes do circuito
comercial. Av. Paulista, 2.064, Shopping Center 3, Consolação, 3289-0509. Metrô Consolação. 7 salas, 115-444 lugares. R$ 14-R$ 25; R$ 7-R$ 12,50 (meia entrada). playartepictures.com.br Cine Livraria Cultura Esse cinema, que antes se chamava Cine Bombril, pode ter poucas salas, mas o espaço amplo e a programação interessante – com filmes do circuito alternativo – compensam este fato. Localizado no Conjunto Nacional, na agitada esquina da Avenida Paulista com a Rua Augusta, o cinema ainda possui a imensa vantagem de estar localizado ao lado da excelente Livraria Cultura. Av. Paulista, 2.073, Conjunto Nacional, Consolação, 3285-3696. Metrô Consolação. 2 salas, 100-300 lugares. R$ 12-R$ 18; R$ 6-R$ 9 (meia entrada). cinelivrariacultura.com.br CineSesc Esse cinema tem um bar no fundo da sala, separado da plateia por uma parede de vidro. Lá você pode beber enquanto assiste ao filme. É uma das salas mais cultuadas pelos cinéfilos da cidade. Exibe filmes de arte fora do circuito comercial e promove mostras. R. Augusta, 2.075, Consolação, 087-0500). Metrô Consolação. R$ 8-R$ 12; R$ 4-R$ 6 (meia entrada). sescsp.org.br Museu da Imagem e do Som Dentro do MIS há também um cinema. O prédio de concreto nos Jardins tem um impressionante arquivo de filmes, vídeos, fotografias e composições musicais, e oferece uma programação de shows e criativas exposições temporárias. Av. Europa, 158, Jd. Europa, 2117-4777. 1 sala, 177 lugares. mis-sp.org.br Reserva Cultural Esse cinema agradável conta com um pequeno café e um restaurante-bar com janelas amplas, através das quais pode-se observar o vaie-vem na principal avenida da cidade. Tem uma das programações de maior qualidade
da cidade. Av. Paulista, 900, Bela Vista, 3287-3529. Metrô Brigadeiro ou TrianonMasp. 4 salas, 110-190 lugares. R$ 13-R$ 20; R$ 6,50-R$ 10. reservacultural.com.br
Itaim Bibi & Vila Olímpia Cinépolis JK Inaugurado em 2012, este cinema é dedicado ao conforto e ao luxo. Das oito salas, seis são VIPs. Das outras duas salas, uma conta com a tecnologia Imax e a outra é 4D, que pode gerar 20 efeitos e sensações durante a exibição que não os gerados pelo próprio filme. Os preços são caros, com sessões que chegam a custar R$ 68. Av. Juscelino Kubitschek, 2.041, piso 4, V. Olímpia, 3152-6605. 8 salas, 67-382 lugares. R$ 34- R$ 68; R$ 17 - R$ 34 (meia entrada). jk.cinepolis.com.br Kinoplex Vila Olímpia Considerado um dos melhores da cidade, este cinema tem salas muito confortáveis e bem conservadas. A programação é comercial e o atendimento, cordial. R.Olimpíadas, 360, Ljs 603/604, Shopping V. Olímpia, V. Olímpia, 3131-2006. 7 salas, 98-189 lugares.. R$ 22- R$ 53; R$ 11- R$ 26,50 (meia-entrada). kinoplex.com.br
Liberdade, Bela Vista & Vila Mariana Cine Segall Esse pequeno cinema faz parte do Museu Lasar Segall, instalado na encantadora casa modernista onde viveu o artista brasileiro nascido na Lituânia; há ainda uma biblioteca especializada em arte e um café. R. Berta, 111, V. Mariana, 5574-7322. Metrô V. Mariana. 1 sala, 94 lugares. R$ 5-R$ 10. museusegall.org.br
Documentários Futebol e rock’n’roll Marina Monzillo seleciona interessantes mostras de filmes sobre esporte e música Com a proximidade da Copa da Mundo, no ano que vem, cada vez mais respiramos futebol. Até quem prefere correr para o cinema a ficar diante da TV torcendo pode ser pego pela febre de bola, porque em junho acontece o Cinefoot - Festival de Cinema de Futebol. São 33 documentários sobre o tema, incluindo o francês Ladies’ Turn, sobre um campeonato entre mulheres no Senegal. E vem da Inglaterra, país que inventou o futebol, a programação de duas outras mostras, ambas integrantes do Cultura Inglesa Festival (em Música). Rockumentários Britânicos exibirá cinco filmes, entre eles Crossfire Hurricane, produzido pelos Rolling Stones
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Cinemas
Coisa de mulher ‘Ladies’ Turn’ retrata um time feminino do Senegal
para celebrar os 50 anos da banda. Já o destaque da Mostra de Cinema Contemporâneo Britânico é London: The Modern Babylon, do lendário cineasta e diretor de videoclipes Julian Temple. Cinefoot Museu do
Futebol (em Na Cidade) e Espaço Itaú de Cinema Augusta (no Roteiro), 6-11/6, grátis. cinefoot. org Cultura Inglesa Festival, Cine Livraria Cultura (no Roteiro) e pela cidade. 17/5-30/6. Grátis. festival.culturainglesasp.com.br
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Gay
MA ONLIINS Confir E paralea as festas
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Orgulho e preconceito À véspera da Parada Gay, Claire Rigby comenta o cenário atual da luta contra a homofobia
Segurança
Deixe joias, passaporte, cartões de crédito, smartphones, câmeras e outros objetos de valor em casa ou no hotel. Carregue apenas a quantia essencial de dinheiro e um documento com foto.
Mídia ninja
Horários
Beijaço O protesto do cartunista Laerte e do deputado Jean Wyllys em 25/4 que comanda a Comissão Extraordinária de Direitos Humanos e Minorias, órgão paralelo e popular criado em 25/4 com uma audiência pública realizada na Praça Roosevelt, em São Paulo. “De uma certa forma, o episódio Feliciano foi uma coisa boa”, afirmou o vereador paulistano Nabil Bonduki, ao
jose cordeiro/spturis
É tempo de Parada Gay mais uma vez, e a comunidade LGBT – acompanhada de pais, irmãos, primos e amigos héteros – , estará em massa na Avenida Paulista no dia 2/6 para a 17ª edição do animado evento. O tema deste ano é “Para o armário, nunca mais! União e conscientização na luta contra a homofobia”. O assunto nunca foi tão pertinente, dados os comentários homofóbicos feitos neste ano pelo pastor e deputado federal Marco Feliciano, que está à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias do Congresso. Um movimento popular se espalhou nacionalmente contra Feliciano, que disse que “o amor entre pessoas do mesmo sexo leva ao ódio, ao crime e à rejeição”. Ele também afirmou que “muitos” membros de sua congregação, que faz parte da igreja evangélica Assembleia de Deus, deixaram de ser gays graças à ajuda espiritual. #FelicianoNãoMeRepresenta, hashtag criada nas redes sociais, foi rapidamente seguida por variações como #LaerteMeRepresenta, em referência ao cartunista e transexual Laerte Coutinho,
PARADA SEM ESTRESSE
Para descontrair Sátiras ao pastor Marco Feliciano são esperadas na Paulista
discursar no encontro. “Tivemos que organizar, mobilizar e criar um contramovimento.” Falando na mesma manifestação, o eloquente deputado federal Jean Wyllys afirmou: “Eu preferia que minha sexualidade não tivesse consequências. Mas tem. É estigmatizada. A única maneira que tenho de superar esse estigma é encarnando essa identidade, mas eu preferia não ter de fazer isso.” Não será nenhuma surpresa ver pelo menos um boneco, máscara ou caracterização de Feliciano circulando sobre a multidão no dia da Parada. Serão cerca de 20 carros alegóricos desfilando até a praça Roosevelt. Depois, às 19h, na Praça da República um show da cantora lésbica Ellen Oléria, vencedora do reality show The Voice Brasil, no ano passado, encerra a grande festa. ‘Grande’, entretanto, é relativo: os registros da Parada do Orgulho Gay de São Paulo já chegaram a 3 milhões de pessoas em anos passados, embora números assim devam ser considerados com certa cautela. Mas, mesmo que as estatísticas divulgadas todos os anos pareçam um pouco entusiasmadas demais, certamente
Se quiser evitar os excessos de bebedeira que inevitavelmente se tornam parte da festa mais para o final, vá cedo à Parada, chegando por volta do meiodia, e considere ir embora pelas 15h ou 16h.
Assédio
Infelizmente, casos de assédio têm sido frequentes na Parada nos últimos anos. Sair de perto geralmente é o suficiente para evitar situações constrangedoras, mas policiais militares e guardas metropolitanos estão disponíveis se a situação fugir do controle.
Chegada & partida
A maneira mais eficiente de chegar ao desfile é pegando a Linha 2 – Verde do Metrô até as estações Trianon-Masp ou Consolação. Para escapar da multidão, saia por qualquer uma das ruas para o lado dos Jardins, onde se sentar e tomar um café ou uma cerveja talvez seja possível.
há muito orgulho – e, sim, preconceito também. Leia o quadro acima para saber o melhor jeito de se divertir e se manter seguro no maior evento gay do ano do calendário paulistano. 17a Parada do Orgulho Gay de São Paulo Da Av. Paulista, perto do Masp, passando pela R. da Consolação e terminando na Pça. da República (3,5 km). 2/6, 11h.
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Música & Noite As sete vidas da gata Kim Taylor Bennett conversa com a cantora, compositora e eventual atriz Cat Power Desde que apareceu, em 1995, com Dear Sir, seu minimalista álbum de estreia, Cat Power – nascida Charlyn Marshall, em Atlanta, nos Estados Unidos – tem intrigado e confundido. Suas melhores músicas são confissões em estado bruto. Não importa se está discutindo sua bebedeira, seu estado mental ou seus relacionamentos, Power faz uma autoanálise constante em suas letras e já foi chamada de musa da fossa indie. Abaixo, conheça algumas coisas que nem todo mundo sabe sobre ela, que se apresenta no Brasil em maio (leia mais na página ao lado):
tem sangue 1Ela cherokee.
“Minha mãe me contava sobre o avô dela. Ele morreu antes de eu nascer, mas era um índio cherokee. Tenho sangue cherokee tanto do lado da minha mãe como do meu pai.”
“Se tive experiências sobrenaturais como milhares de outras pessoas já tiveram? Sim. Neste mundo você é maluca, precisa tomar remédios a base de lítio e receberá tratamento de choque se discutir isso, porque é inválido... Sei que pareço louca, mas não sou.”
Camille Garmendia/divulgação
Ela está ligada em 2 outros mundos além deste aqui.
Ver para crer Cat Power conta que já teve experiências sobrenaturais e que certa vez Jesus apareceu em seu sonho
Ela nasceu Tem sonhos muito 3 prematura, o que 4 vívidos. quase a deixou cega e surda. “Quando eu era bebê, fiquei numa incubadora por dois ou três meses. Meus ouvidos e olhos estavam muito infeccionados, então não sabiam se eu seria capaz de ver ou ouvir. Acho que ser tirada do útero da minha mãe e ir direto para esse lugar, onde havia muita luz e calor, completamente alienada de qualquer toque humano, causou alguma coisa no meu subconsciente. Acho que minha mente desencadeou algum tipo de mecanismo de defesa.”
“Minha avó era muito religiosa e, quando eu ia dormir, depois de ler minhas histórias favoritas, ela lia a Bíblia para mim. Às vezes, eu caía da cama e a pessoa que estava lá quando acordava no chão era sempre um cara que se parecia com Jesus, com muita luz branca. Era um sonho lúcido. Pessoas entram no meu quarto desde que sou um bebezinho. Quando tinha 12 ou 13 anos, era uma menina dos anos 1800 que flutuava pelo quarto, depois foram prostitutas.”
Ela perdeu o 5 namorado para a modelo Agyness Deyn em junho.
“Eu estava namorando havia quatro anos e aprendendo muitas coisas novas, por exemplo, como funciona uma família saudável. Havia muita esperança, positividade e autocrescimento. Então, isso desmoronou. Sabe quando você está torcendo para o sucesso do relacionamento? Quando isso falha, você se sente um fracasso e todas as coisas que vêm junto – [ser] uma mulher de 40 anos, por exemplo – são
pesadas. Mas acho que estou muito mais otimista agora do que antes.”
adora comédia 6Ela stand-up.
“É a coisa mais corajosa que já vi. É como uma neurocirurgia. Eles estão lá, sozinhos, e simplesmente fazem um buraco em si mesmos.”
está de olho em 7Ela Hollywood.
“Quero fazer grandes filmes. É algo que sempre quis. Meu ex-namorado é ator e acabei convivendo com esse universo um pouco mais...”
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(A)provamos Ouça bem Depeche Mode Cat Power
Delta Machine (Mute/Columbia)
Música & Noite
Pronto para ser surpreendido positivamente? O novo álbum do Depeche Mode é uma das melhores coisas que eles já gravaram. Delta Machine fica lado a lado com Violator (1990) e Black Celebration (1986) e, como esses dois clássicos, é um disco grandioso, obscuro e dramático. Em Delta Machine, isso significa uma hora inteira de sintetizadores de sonoridades distorcidas e agitadas colidindo com batidas mutantes de blues. ‘Alone’ é uma balada pulsante, ‘Soothe My Soul’ é uma pancada em compasso triplo e, na faixa final, ‘Goodbye’, guitarras e sintetizadores se alternam para depois se fundirem, fazendo do último minuto do álbum uma tempestade elétrica. Apesar dos constantes problemas de saúde e de uma história de vício em heroína, Dave Gahan canta como um superhumano em ‘Angel’. Mas nem tudo são flores. Martin Gore ainda não tem voz para conduzir algumas de suas letras mais melodramáticas. A música “Broken”, de Gahan, é uma releitura preguiçosa de ‘A Question of Time’, excelente single de 1986 de Gore. Mas Delta Machine é emocionante e assustadoramente profundo, um bemvindo lembrete de que o Depeche Mode não perdeu sua capacidade de chocar. James Manning
Faz quase 20 anos desde que Chan Marshall fez seus primeiros shows como Cat Power, em Nova York – apresentações experimentais que incluíam ela cantar a palavra ‘não’ durante 15 minutos. No final dos anos 1990, ela obteve status de cult: em parte por causa de seu extraordinário álbum de 1998, Moon Pix, um conjunto de músicas profundas e tristes, e também por causa de seu medo patológico do palco. Assim como acontecia com Nina Simone, que ela reverencia, um show de Cat Power pode ser a melhor ou a pior coisa que você já viu; mais provável
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uma modelo. Marshall não só não desabou, como lançou seu disco mais vigoroso e intenso: Sun é divertido, uma magnífica declaração de independência. Uma crítica americana chamou o primeiro show da turnê de Marshall, em Miami, de “desastroso”. Mas, como a própria Cat Power canta em uma música antiga, “Se estiver procurando algo fácil, talvez seja melhor desistir”. O público paulistano terá a chance de conferir e tirar sua própria conclusão sobre a performance da artista este mês, no Cine Joia. O show deve incluir composições como ‘Bully’ e ‘Manhattan’. Sophie Harris Cat Power Cine Joia. Pça. Carlos Gomes, 82, Sé, 3231-3705. R$ 90R$ 180. 21/5, 22h. cinejoia.tv
Yes
Clássicos atemporais Os britânicos do Yes prometem apresentar o repertório que lhes rendeu a fama de visionários
Veteranos do rock progressivo voltam com show que reverencia seus álbuns lançados nos anos 1970
Depeche Mode Surpreendente
que tenha momentos dos dois tipos. No álbum The Greatest, de 2006, Marshall combinou sua voz rouca com arranjos de soul à moda antiga. Ela prendeu o cabelo e sorriu no palco; e quando fumava um cigarro em Paris, foi vista pelo estilista Karl Lagerfeld, que ficou extasiado. Cat Power tornou-se o novo rosto das joias Chanel – porém, mais ou menos na mesma época, foi hospitalizada devido a um colapso nervoso. O que vemos, mais uma vez, é que Marshall é uma sobrevivente, capaz de transformar o “não, não, não” em “sim, sim, sim”. Logo antes do lançamento de seu último álbum, Sun, seu companheiro de longa data, o ator Giovanni Ribisi, terminou o relacionamento; e quatro meses depois, se casou com
Jerry and Lois Levin/divulgação
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A artista traz a São Paulo a turnê baseada em seu mais recente álbum
Formada em 1968 pelo baixista Chris Squire e o vocalista Jon Anderson, a banda britânica Yes atingiu seu ápice de sucesso comercial com ‘Owner of a Lonely Heart’, o hit de pop rock facilmente reconhecível de 1983.
No entanto, desde os anos 1970, o Yes recebia elogios da crítica como visionários do rock progressivo. Caracterizado por arranjos vocais elaborados, riqueza harmônica e letras transcendentais em seu auge criativo, o Yes lançou até hoje 20 discos de estúdio e rodou o mundo nas últimas quatro décadas. A passagem da Spring Tour 2013 por São Paulo promete aos fãs uma interpretação do início ao fim dos três álbuns clássicos do Yes: The Yes Album (1971), Close to the Edge (1972) e Going for the One (1977). Só não
espere a voz original, Jon Anderson se afastou da banda e quem assume o microfone no ano passado foi o norteamericano Jon Davison. Se o show esgotado em São Paulo, em 2010, for indicativo da capacidade da banda de atrair milhares de fãs, os veteranos do rock professivo vão lotar o HSBC Brasil. Maria López Conde Yes HSBC Brasil. R. Bragança Paulista, 1.281, Chácara Santo Antônio, 4003-1212. R$ 100R$ 380. 23 e 24/5, 22h. hsbcbrasil.com.br
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Durante quatro dias, a cidade vai ser tomada por saxofones, trompetes e ritmos sincopados
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Polo cultural abençoado pela diversidade musical, São Paulo tem uma cena jazzística em franco crescimento. Os já estabelecidos Jazz nos Fundos e Bourbon Street Music Club ganham este ano a companhia de novas casas
A bela do jazz Esperanza Spalding
destinadas ao gênero, como o Jazz B, recém-inaugurado no Centro, e o bar Riviera, que deve abrir em julho. Antes disso, em junho, o prestigiado BMW Jazz Festival, que acontece anualmente, inundará a cidade com saxofones, trompetes e ritmos sincopados. Artistas nacionais e internacionais desembarcam no HSBC Brasil para o evento de quatro dias – durante dois deles, o festival acontece simultaneamente no Rio de Janeiro. Pat Metheny, virtuose da guitarra e vencedor de 20 prêmios Grammy, é o destaque, abrindo a primeira noite com um show de duas horas juntamente com sua nova banda, a Unity Band. O dia seguinte traz a jovem e incansável Esperanza Spalding tocando faixas do disco Radio Music Society, de 2012. Já os fãs de saxofone que se encantaram com a apresentação de Maceo Parker, no ano passado, estão arranjados com o quarteto James Farm, novo projeto acústico de Joshua Redman. A programação do terceiro dia inclui o pianista norte-americano Brad Mehldau, mais conhecido por suas parcerias com John Mayer e Radiohead, e o trompetista Dave Douglas tocando com Joe Lovano, o versátil mestre do jazz pós-bop e multi-instrumentista.
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BMW Jazz Festival
Só no improviso Dave Douglas e Joe Lovano (à esq.) tocam no terceiro dia
O evento culmina com o anual show ao ar livre e gratuito no Auditório Ibirapuera. Chegue cedo, arrume um lugarzinho bom na grama e inspire o ar e o som puros. BMW Jazz Festival HSBC Brasil. R. Bragança Paulista, 1.281, Chácara Santo Antônio, 4003-1212. R$ 50-R$ 140. 6 a 8/6, 21h. hsbcbrasil.com.br Auditório do Ibirapuera. Av. Pedro Álvares Cabral, Pq. do Ibirapuera, Portão 3, Ibirapuera, 3629-1075. Grátis. 9/6, 17h. auditorioibirapuera.com.br
PROGRAMAÇÃO Quinta-feira 6/6, 21h •Pat Metheny Unity Band Sexta-feira 7/6, 21h • James Farm • Esperanza Spalding • Egberto Gismonti e Orquestra Corações Futuristas Sábado, 8/6, 21h • Brad Mehldau Trio • Johnathan Blake Quintet • Joe Lovano & Dave Douglas Domingo, 9/6, 17h •Show gratuito ao ar livre
Música & Noite
Cultura Inglesa Festival
A invasão britânica vai começar. O Cultura Inglesa Festival, que chega a sua 17ª edição, ocupa a cidade para celebrar a cultura do Reino Unido. Durante quatro semanas, haverá um quantidade considerável de mostras de cinema, apresentações de teatro e dança e – o grande destaque – shows. Afinal, os súditos da Rainha Elizabeth II sabem fazer rock e pop tão bem quanto os brasileiros se saem no samba e na bossa nova. Em outros anos, o festival recebeu sensações musicais, como Franz Ferdinand, The Horrors e Gang of Four. Desta vez, as atrações que tomarão o Memorial da América Latina e outros lugares de São Paulo parecem um pouco menos estreladas. A cantora Kate Nash volta depois
de uma rápida passagem pelo Brasil em 2011. Ela vai apresentar seu novo álbum Girl Talk e relembrar faixas do primeiro trabalho, Made of Bricks. A banda indie The Magic Numbers, cuja harmonia evoca mais a solar Califórnia do que a cinzenta e fria Londres, toca seus hits, entre eles, ‘Forever Lost’. Mas sangue brasileiro também corre nas veias do Cultura Inglesa Festival. O Bonde do Rolê, que leva a mistura do funk carioca com rock para o mundo, também terá a sua vez. O trio, que faz bastante sucesso entre os hipsters ingleses – assim como o Cansei de Ser Sexy–, aterrisa no palco paulistano para uma homenagem ao The Cure, em um show especialmente preparado para o evento. E além de apurar os ouvidos, fique também de olhos atentos: como o tema do festival este ano é a cultura de rua, exposições de arte vão dominar estações de metrô, com imagens da evolução do grafite e da moda inspirada na Grã-Bretanha.
Cultura Inglesa Festival Memorial da América Latina. Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda, e por toda a cidade. Grátis. De 17/5 a 23/6. Em
seguida, o evento segue para outras cidades do estado de São Paulo, Para informações sobre reserva e programação completa, acesse festival.culturainglesasp.com.br
juan salvarredy/divulgação
A música tem papel de protagonista neste evento que celebra a cultura britânica
Brasil para exportação O Bonde do Rolê é uma das atrações do festival
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Na trilha do som
Onipresente Metanol
Envie sugestões para musica@ guiatimeout.com.br e baladas@ guiatimeout.com.br (redação), fabiana@guiatimeout.com.br (editora).
Espaço Soma Todo tipo de evento artístico acontece nesta galeria moderna e brilhante na Vila Madalena, de exposições de arte até shows ao vivo, a maioria por artistas independentes. R. Fidalga, 98, V. Madalena, 3031-7945. Ter. a qui., 12h-20h; sex. e sáb. 12h-1h. Cerveja, R$ 4,50; caipirinha, R$ 9; couvert, R$ 10R$ 20 maissoma.com
Música & Noite
Jazz Bourbon Street Music Club O palco baixo, a proximidade com os músicos e o bom serviço de bar são algumas das características dessa casa em Moema. Blues, jazz e outras vertentes dos ritmos de New Orleans esquentam esse local. R. dos Chanés, 127, Moema, 5095-6100. Seg., ter. e dom., 20h; qui., sex. e sáb., 21h; shows, ter., 22h30; qui., 23h30; sex. e sáb., 0h e 1h30; jazz e piano bar, qui. a sáb., 21h30. Entrada, R$ 35-R$ 50. Chope, R$ 7,20; caipirinha, R$ 15,50. bourbonstreet.com.br Jazz nos Fundos Como um bar de jazz deveria ser: escuro (luz vermelha fraca), simples e despretensioso. Fica na parte de trás de um estacionamento, mas a música é excelente e, no fim das contas, o que importa é o Jazz. R. João Moura, 1.076, Pinheiros, 3083-5975. Ter. a sáb., 20h2h30; shows, 22h e 1h. Metrô Sumaré. Couvert, R$ 13-R$ 19; cerveja, R$ 4,50; caipirinha, R$ 11. jazznosfundos.net Madeleine Os músicos gostam de tocar nesse misto de restaurante e bar. É um lugar agradável, com muita madeira na decoração, pé-direito alto e um mezzanino que possibilita uma vista de cima dos shows. O serviço pode ser irregular. R. Aspicuelta, 201, V. Madalena, 29360616. Seg. a sáb., 19h; shows, 21h30. seg. a qua., R$ 17; qui. a sáb., R$ 23 (cons. mín., R$ 50). Chope,R$ 6,90; caipirinha, R$ 15,90. madeleine.com.br
Indie & Rock Alberta #3 A pista pode ser embalada tanto por hits da disco music como por faixas indies, tudo depende da noite. A decoração é estilosa, com muitas referências à música e uma grande imagem de Bob Dylan, que dá as boas vindas aos rockers e modernos que frequentam o local. Apesar do espaço pequeno, ele foi bem dividido entre três ambientes, com direito a uma animada pista no andar de baixo. Ótimo para a happy-hour (grátis) e para se jogar na dança. Mas atenção ao relógio: depois das 22h o ingresso pode ficar caro. Av. São Luís, 272, Centro, 3152-5299. Metrô Anhangabaú. Ter. a sab., 19h-últ. cliente. Entrada, R$ 15-R$ 35 (após as 22h); chope, R$ 4; caipirinha, R$ 12. alberta3.com.br
Use Aem/divulgação
Hip Hop
Formado por seis DJs e um VJ, o Metanol está em todo os lugares. Atualmente, o coletivo comanda uma série de divertidas festas de rua itinerantes; uma balada mensal, Inflamável, em sua própria casa, o Espaço S/A; e uma residência mensal no Neu Club. Tocando um mix de techno, glitch rock, garage e funk sob o rótulo de “nova eletrônica”, o grupo começou há apenas um ano, embora a rádio online de mesmo nome, apresentada por Akin Deckard, um dos integrantes do grupo, vá ao ar ao vivo na internet, toda semana, há quase quatro anos. Como atestam suas festas de rua descoladas, mas também despretensiosas – todos podem
participar –, o Metanol pode até ser uma tribo, mas não curte o tribalismo musical. “Nas festas, nós sete tocamos, um depois do outro – techno, garage, funk”, diz Deckard. “As pessoas têm ideias erradas sobre o que pode ser a música eletrônica. Gostamos de desmistificar isso.” Claire Rigby A próxima Inflamável, festa mensal do Metanol no Espaço S/A (R. Cardeal Arcoverde, 2.096, Pinheiros) é em 1/6. O Metanol toca todo mês na festa LOOUD, no Neu Club (R. D. Germaine Burchard, 421, Água Branca, neuclub.com.br) – a próxima é no dia 17/5. A próxima Metanol na Rua acontece em 30/6, em local a ser confirmado. Metanol FM ao vivo toda terça, 20h-22h, em metanol.fm.
Café Aurora Localizado no Bixiga, esse é o lugar para os amantes do rock. O bar, a pequena pista de dança – onde os shows ao vivo acontecem – e o salão descontraído dão um ar acolhedor ao local. R. Treze de Maio, 112, Bela Vista, 3237-1247. Ter. a dom. 20h30-últ cliente. R$ 25-R$ 40. cafeaurora.com.br
Grazie a Dio! Nem grande, nem pequena demais, essa é uma das melhores casas de música ao vivo para samba, samba-rock e MPB em São Paulo e funciona na Vila Madalena desde 1999. Aproxime-se, dance e entre no clima – ou sente-se nos cantos e aproveite o jantar. Há música ao vivo todos os dias. R. Girassol, 67, V. Madalena, 3031-6568. Metrô V. Madalena. Cerveja, R$ 4,50-R$ 5,50; caipirinha, R$ 10,90; couvert, R$ 15R$ 25. 20h-últ.-cliente; fecha seg. e qua. grazieadio.com.br Vila Samba Sem grandes pretensões, esse lugar é especializado em samba de raiz ao vivo, tocado em uma arena no meio de um jardim grande e confortável. O público, a maioria de vinte e poucos anos, conhece as músicas e vem para dançar. Aos sábados tem feijoada e aos domingos, churrasco. R. João Rudge, 340, Casa Verde, 3858-6641. Ter. a qui., 20h-2h30; sex., 21h-4h; sáb., 13h-23h30; dom., 14h-23h. Cerveja, R$ 5,50; caipirinha, R$ 10. viladosamba.com.br
Samba Bar Brahma Um clássico de São Paulo, que fica na esquina mais famosa da cidade, a Avenida Ipiranga com São João, eternizada em Sampa, de Caetano Veloso. Oferece música ao vivo com shows de samba, MPB, choro e jazz. Av. São João, 677, República, 33333030. Metrô República. Seg., 16h-1h; ter. a qui., 11h30- 2h; sex., 11h30-4h; sáb., 11h30-últ. cliente; dom., 11h30-últ. cliente; shows, seg., qua. e qui., 22h30; ter., 21h; sex., 23h30; sáb., 23h30; dom., 20h. Entrada: R$ 14-R$ 75. Chope, R$ 5,50; caipirinha, R$ 16,50. barbrahmasp.com
Ecléticos Bar Secreto Este clube já foi mais secreto, mas continua selecionando a clientela com pente fino. Não tem número de telefone para contato: as reservas são feitas por e-mail, é preciso ter nome na lista para entrar e às vezes até dizer uma senha conhecida por poucos escolhidos. Mistérios à parte, se você conseguir aguentar a fila e passar pelo crivo da exigente anfitriã, encontrará uma sala com luz baixa, iluminada por velas e candelabros. Um piano, sofás de couro, lustres e quadros na parede compõem o ambiente agradável. Lá se encontram modernos, gente do mundinho da moda e afins. A pista é pequena e o som dos DJs passeia pelo rock, MPB e eletrônico. R. Álvaro Anes 9, Pinheiros. Ter. a sáb., 22h-5h. Entrada, R$ 80; cerveja longneck, R$ 12; caipirinha, R$ 22. sitedobar.com Casa de Francisca Pequeno e aconchegante, esse endereço musical intimista nos Jardins tem apresentações de qualidade todos os dias da semana, de estilos que passam pela MPB e o jazz. R. José Maria Lisboa, 190, Jd. Paulista, 3052-0547. Qua. a sáb., 20h-1h30; dom. 19h30-1h; shows: qua. e qui., 22h; sex. e sáb., 22h30; dom., 21h. Entrada: R$ 26R$ 53. Cerveja long neck, R$ 9,10; caipirinha, R$ 19. casadefrancisca.art.br Cine Joia Bem próximo à praça da Sé, o Cine Joia reacendeu o espaço usado por um cinema durante a década de 1950. As paredes são verdes, têm losangos de gesso, os rodapés ostentam madeira e lá no alto você vai ver sancas em níveis. Duas imponentes colunas marcam presença neste salão onde tudo foi pensado para receber shows. Em um contraste animado, as velhas paredes recebem as contemporâneas projeções de video mapping durante os shows. O melhor, porém, é ter uma boa visualização de qualquer ponto do andar de baixo, seja perto ou longe do palco – faltava à cidade casas de médio porte como esta. Infelizmente, no mezanino não acontece o mesmo: para visualizar os músicos no palco você precisa estar na primeira fila. Pça. Carlos Gomes, 82, Liberdade, 32313705. Metrô Liberdade. Vendas pela internet. Cerveja long neck, R$ 8; vodca com suco de cramberry, R$ 16. cinejoia.tv Pacha Ynti Salsa, merengue, mambo e cha-cha-cha fazem do Pacha Ynti um um bom lugar para se deixar levar pelos ritmos latinos. Solte-se na pista pouco iluminada, ou simplesmente peça um mojito e acomode-se em uma das mesas redondas para curtir a noite. R. 13 de Maio 192, Bela Vista, 3257-9556. Sex. e sáb, 22h-4h. Cerveja, R$ 4.90; caipirinha R$ 12-R$ 18; couvert R$ 15-R$ 18. pachaynti.com.br
Eletrônicos D-Edge Para entusiastas da música eletrônica, sempre vale conferir a programação desse clube, que leva às suas picapes alguns dos melhores DJs internacionais e nacionais. O sistema de iluminação pulsa de acordo com o ritmo dos beats, e o terraço feito após a ampliação da casa é um dos chamarizes. Al. Olga, 170, Barra Funda, 3667-8334. Metrô Barra Funda. Seg., qui. a sáb., 0h-últ. cliente; dom. 5h-12h. Entrada, R$ 30-R$ 80; cerveja lata, R$ 8-R$ 9; drinks, R$ 14-R$ 25. d-edge.com.br
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Teatro & Dança Você não tem desculpa para não conhecer o trabalho da cia. de dança oficial do Estado, acredita Evelin Fomin
Wilian Ag/Divulgação
Sejamos bem honestos. É muito raro, é raríssimo, eu diria, apreciar iniciativas que venham do governo. Ou melhor: não olhar com desconfiança para uma ideia que parte do Estado é uma opção inexistente para nós como população brasileira. Mas ao falarmos sobre a São Paulo Companhia de Dança (SPCD), sem que se entre em polêmicas sobre suas origens, aparece diante de nossos olhos a mais bela das exceções. De fato, não há como negar suas realizações em apenas cinco anos de vida. A começar pelas apresentações a preços populares de espetáculos que já são avaliados dentre os das melhores companhias da América Latina. Oferecer qualidade com ingressos que raramente ultrapassam os R$ 20 é o mínimo que se espera de iniciativas com o dinheiro público. Mas não sejamos ranzinzas e mantenhamos o foco. De 2008, quando ela surgiu, para cá, mais de 300 apresentações foram realizadas em 45 cidades do Brasil e de outros quatro países, atingindo um público de 300 mil pessoas. Além disso, sob a gestão da ex-bailarina Inês Bogéa, a cia. lançou
21 documentários da série ‘Figuras da Dança’, um registro histórico importante de personalidades da dança de todo o Brasil, obra que vem sendo elogiada por críticos brasileiros e estrangeiros. Desde o ano passado, a SPCD também leva adiante o projeto Ateliê de Coreógrafos Brasileiros, em que criadores são convidados a desenvolver coreografias para o elenco com duração de cerca de 10 minutos. E, depois de tantas realizações, um mimo para o espectador: o primeiro Programa de Assinaturas, aberto até 20/5, garante ao preço de R$ 100 o direito de ver cinco apresentações no ano. A cia. oficial do Estado subirá em palco paulistano depois de temporada em turnê pela Alemanha e Áustria, realizada entre abril e maio. A programação de 2013 terá 14 coreografias ao todo, sendo cinco estreias. Uma das inéditas, Peekaboo (de 13 a 16/6), tem a assinatura do alemão Marco Goecke, coreógrafo residente do Nederlands Dans Theater. Não é de hoje sua relação com a SPCD: é dele também Supernova (de 20 a 23/6), que já integra o repertório da cia. A segunda contribuição internacional vem do espanhol Nacho Duato, criador de Gnawa, uma das coreografias bem-sucedidas que também faz parte do quadro da cia. É dele a montagem de Por Vos Muero (de 6 a 9/6), de 1996, que resgata a música espanhola dos
Clássico contemporâneo ‘Bachiana no 1’ será apresentada em junho
comp a cale nhe noss espet ndário de o timeo áculos em ut.com .br
Marcela Benvegnu/Divulgação
Menina dos olhos
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Balanço criativo O Ateliê de Coreógrafos Brasileiros gera peças de 10 minutos séculos 15 e 16 aos movimentos de dança clássica e contemporânea. O ciclo internacional é fechado pela coreografia do italiano Giovanni de Palma, que teve a missão de trabalhar uma versão do clássico Romeu e Julieta (de 21 a 24/11) – a primeira encenação narrativa da SPCD. Esta será apresentada somente em novembro. De Palma, que tem passagens como bailarino pelo Ballet de L’Opera de Nice, na França, e pelo Dresden Ballet, na Alemanha, tem entre suas especialidades a remontagem de clássicos para cias. pelo mundo. Dentre as contribuições brasileiras estão uma obra de Luiz Fernando Bongiovani, com estreia em junho, e uma de Ana Vitória Freire, que chega em dezembro. As duas coreografias
fizeram parte do programa Ateliê de Coreógrafos Brasileiros. A temporada montada pela SPCD tem, a cada estreia, a encenação de uma coreografia inédita. Assim você não deixa de apreciar um espetáculo já consolidado da cia. e tem a oportunidade de tirar suas próprias conclusões sobre o trabalho desenvolvido desde 2008. Se depender da crítica, vai de vento em popa. Teatro Sérgio Cardoso R. Rui Barbosa, 153, Bela Vista, 32880136. ‘Bachiana n°1’, ‘Inquieto’ e ‘Por Vos Muero’, 6 e 8/6, 21h; 7/6, 21h30 e 9/6, 18h. Livre. 90 min. (aprox.). Preços dos ingressos avulsos a confirmar. Programação completa no site apaacultural.org.br/ sergiocardoso
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PROGRAMAÇÃO
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O LÍDER DO PORCUPINE TREE EM TURNÊ SOLO 20/05 | SEG. às 21h | Classificação: 14 anos
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Classificação: Livre
APRESENTA: MARIA GADÚ
O MUSICAL DOS MUSICAIS
THE RIGHTEOUS BROTHERS’ BILL MEDLEY
UM DOS MAIORES INTERPRETES DE GRANDES CLÁSSICOS DO CINEMA
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SLAVA`S SNOWSHOW 11 a 14/07 | QUI. e SEX. às 20h, SÁB. e DOM. às 16h | Classificação: Livre
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Futebol & Copa do Mundo 2014 Uma destas histórias, a do exjogador e comentarista de futebol Walter Casagrande, ganha luz com o lançamento da biografia Casagrande e Seus Demônios (Globo Livros, 264 págs., R$ 34,90), assinada por ele e pelo jornalista Gilvan Ribeiro. Como o título aponta, Casagrande não esconde o jogo. Conta detalhes de como, já aposentado dos campos, se afundou na cocaína e heroína. Consolidado como comentarista da Rede Globo, passou por quatro overdoses em um curto espaço de tempo. A última, que resultou em um grave acidente de carro, terminou com sua internação em uma clínica de reabilitação, onde ficou por um ano, metade desse tempo sem contato com a família e os amigos. “Um dos passos principais do tratamento é você se olhar no espelho e admitir que é um fracassado perante a droga”, escreve o ex-atleta, admitindo que essa difícil partida não Cecília Gianesi revela está ganha. Psicólogos, psiquiatras os detalhes da biografia e o trabalho como comentarista o do ex-jogador e atual ajudam a ficar mais centrado. Ele diz que manter-se ocupado é uma comentarista da tevê necessidade. Casagrande não parece ter a pretensão de transformar sua Jogadores de futebol e drogas – biografia em exemplo. Nas páginas, lícitas e ilícitas – não deveriam, mas não há discursos sobre combate costumam se atrair. Ídolos como às drogas, nem autoajuda para Maradona, Sócrates (1954 - 2011) e que outros dependentes químicos Garrincha (1933 - 1983) tinham em marquem esse gol. Ele diz que não comum, além da habilidade com a se orgulha do que fez, mas também bola, problemas decorrentes do abuso não se arrepende e que os erros lhe de alguma substância. Segundo proporcionaram bons momentos. expeculações, Adriano, afastado Dois capítulos do livro abordam dos gramados desde 2012, seria o ainda outra faceta exemplo mais recente desta atração1 5/25/12 AN_RODAPE_AF.pdf 1:06 PM de Casagrande. Se como jogador, ele escreveu seu nome que pode vencer craques geniais.
na história defendendo de forma vibrante e consistente times como Corinthians, São Paulo, Torino (da Itália) e Flamengo, além da Seleção Brasileira, ele usou a mesma energia para se envolver com a política e o movimento conhecido como Democracia Corintiana. Em seu relato, somos levados de volta aos anos 1980, quando, juntamente com os companheiros de clube Wladimir e Sócrates – seu maior parceiro dentro de campo e com quem, em suas palavras, tinha uma estreita aliança – passou a lutar por mais respeito e liberdade para os jogadores. Dentro do Corinthians, conquistaram a abolição da concentração para os atletas casados, a permissão para beber e fumar em público, e a chance de participar ativamente das decisões do time, como a contratação ou demissão de membros da equipe, por meio de votos. Fora dos limites do futebol, a Democracia Corintiana combatia a Ditatura Milita – com frases como “Diretas Já” e “Quero votar para presidente” estampadas nas camisas – e com a participação em comícios. As ideias liberais renderam a Casagrande diversas blitz, alguns socos, seu nome em relatórios do DOPS e uma prisão por posse de cocaína que, segundo ele afirma no livro, foi plantada pelos policiais. Em seu auge como atleta, Casagrande contribuiu para a propagação da importância da democracia. Agora, ao contar a história de sua vida, a mensagem é que a honestidade também é fundamental.
Torcida sonorizada Resposta brasileira à vuvuzela, a caxirola tem causado controvérsia, conta Juan Cifrian Em uma possível tentativa de abafar a indignação gerada pelos atrasos constantes e os custos inflados vinculados aos preparativos para a Copa do Mundo, o governo brasileiro – aparentemente desavisado da reação negativa que a vuvuzela, que atrapalhava as transmissões televisivas, gerou na África do Sul em 2010 – anunciou sua própria invenção sonora. A caxirola (foto), criada pelo músico Carlinhos Brown, é um instrumento de percussão que deve estrear oficialmente na Copa das Confederações da FIFA, em junho. Felizmente desenhado para ser menos estridente que a vuvuzela, o chocalho é feito de plástico. Os brasileiros criticam a caxirola por não ter valor cultural. Em um teste feito em 28/4, no Estádio da Fonte Nova, na Bahia, caxirolas foram distribuídas aos torcedores que, em protesto ao desempenho dos times, as atiraram no gramado. Apesar do Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, por panos quentes sobre o incidente, o chocalho ainda corre o risco de virar o mico da Copa.
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Informações úteis EMERGÊNCIAS
TRANSPORTE
Bombeiros e emergências médicas (Resgate) 193. Polícia 190. DEATUR (Delegacia Especializada de Atendimento ao Turista) R. da Consolação, 247, Centro, 3151-4167 e 3259-2202.
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Circulando em SP
SEGURANÇA O visitante deve tomar precauções para evitar ser vítima de furtos e assaltos. Mantenha seus pertences sempre à sua vista. Seja cuidadoso com seu laptop ou tablet. Abra mão de joias de aparência cara e seja discreto ao usar câmeras e celulares. Cheque se bolsas e mochilas estão fechadas; não manuseie grandes quantias de dinheiro; não forneça informações pessoais para qualquer pessoa; use só transporte cadastrado. A maioria dos lugares de São Paulo é segura para se andar a pé durante o dia, mas, à noite, evite ruas escuras e onde há pouca circulação de pedestres. Fique atento a motos com passageiro na garupa, esta é uma maneira comum de assalto. Se um bandido se aproximar, não reaja. Ao dirigir, fique atento nos faróis e evite deixar a janela aberta. Por esse motivo, os motoristas tendem a ignorar os semáforos e placas de ‘pare’ à noite. Tranque o carro sempre.
INFORMAÇÃO TURÍSTICA O site oficial de turismo de São Paulo é cidadedesaopaulo.com. Existem várias Centrais de Informação Turística (CITs), como a localizada na Av. Paulista, 1.853. Às quintas-feiras, às 20h, um tour pelo Centro sai do Teatro Municipal. O passeio de duas horas é feito a pé e é gratuito. Informações: 3256-7909 ou 3019-8831.
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De avião Aeroporto Internacional de Guarulhos (6445-2945, infraero. gov.br), ou Cumbica, fica a 40 km do Centro e opera voos domésticos e internacionais. Guaracoop (64457070, radiotaxiazulebranco.com.br) é o serviço de táxi localizado na saída do desembarque. As tarifas são fixas e variam de R$ 75 a R$ 130, dependendo do bairro de destino. Por R$ 35 há o ônibus executivo Airport Bus Service (3775-3861, airportbusservice.com.br), que faz paradas em bairros centrais, grandes hotéis e na Rodoviária do Tietê, onde há estação de metrô. A opção mais econômica, embora demorada, é o ônibus circular no 257 para o metrô Tatuapé (R$ 4,30). Congonhas (50909000, infraero.gov.br) opera voos domésticos e está a 8 km do centro. As opções de transporte são as mesmas: táxi (R$ 30-R$ 40), ônibus executivo (R$ 35) ou circular (R$ 3). A 99 km de São Paulo fica Viracopos-Campinas (3725-5000, infraero.gov.br). A companhia aérea Azul (3003-2985, voeazul.com.br) opera voos que partem dali para várias cidades brasileiras. De ônibus Há três principais terminais em São Paulo, todos conectados ao metrô. A Rodoviária do Tietê (Av. Cruzeiro do Sul, 1.800, 3866-1100), da Barra Funda (R. Maria de Andrade, 664, 3866-1100), e do Jabaquara (R. dos Jequitibás, s/nº, 38661100). Pelo socicam.com.br, pesquisa-se os destinos operados por cada companhia. As passagens também são adquiridas nas rodoviárias ou pelos sites das companhias. No verão e em feriados, recomenda-se comprá-las com antecedência.
TRANSPORTE PÚBLICO O metrô de São Paulo é limpo, seguro e rápido. Entretanto, fazer baldeação costuma ser necessário e alguns bairros não são servidos pelo metrô, só por ônibus. Tarifas & bilhetes Se vai ficar na cidade por um período longo e usar o transporte público, vale a pena ter um Bilhete Único. Esse cartão dá descontos, permite integração entre ônibus, metrô e trens da CPTM, por R$ 4,65, e pode ser comprado nas estações de metrô. Metrô Existem quatro linhas de metrô. Há mapas nas estações. Uma viagem custa R$ 3. O metrô costuma funcionar entre 4h30 e 0h. (0800-7707722, metro.sp.gov.br). Ônibus circulares Informações são obtidas pelo telefone 156 ou pelo sptrans.com.br. A tarifa é de R$ 3. CPTM A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (0800- 0550121, cptm.sp.gov.br) é uma extensão do metrô. Um bilhete custa R$ 3, e a integração com o metrô é permitida sem custo adicional.
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SAÚDE
Um instante em SP
Marque suas melhores fotos de São Paulo no Instagram com a hashtag #timeoutsp. Uma delas pode ser escolhida pela equipe da Time Out São Paulo para aparecer nesta página. Estreamos o espaço com um registro feito por nós, da Rua Teodoro Sampaio, em Pinheiros. TÁXIS Os táxis de São Paulo são brancos. O jeito mais seguro de pegá-los é no ponto ou chamando um rádio-táxi. Táxis comuns também podem ser pegos na rua – um pouco menos seguro. Um novo modo de solicitar um táxi é por meio dos aplicativos para smartphones Easy Taxi e 99taxis. A bandeirada começa em R$ 4,10. Cada quilômetro adicional custa R$ 2,50. A bandeira 2 vale entre 20h e 6h. A maioria das corridas custará entre R$ 20 e R$ 50. Central Táxi 3035-0404. Delta Rádio Táxi 5072-4499. Ligue-Táxi 2101-3030/3873-3030.
Bicicleta
DIRIGIR
A pé
Aluguel de veículos
Os melhores bairros para se caminhar são o Centro, Higienópolis e Jardins (mas não é seguro fazê-lo à noite). A Rua Oscar Freire é ótima para ver vitrines das grifes. O Parque Ibirapuera tem várias trilhas. Bairros como Vila Madalena, Consolação e Bela Vista também são agradáveis, mas possuem mais ladeiras.
Os motoristas de São Paulo são agressivos e os congestionamentos podem ser um pesadelo, assim como encontrar onde estacionar. Dirigir não é uma necessidade de quem está visitando a cidade. Para alugar um carro, é preciso ter carteira de motorista e cartão de crédito. A idade mínima é de 25 anos. Hertz 3258-9384/ hertz.com Localiza 5533-3535/localiza.com Movida 3075-8686/movida.com.br
Rodízio
Entre 7h e 10h e 17h e 20h, há o rodízio de veículos no Centro expandido. Às segundas, placas com finais 1 e 2 não podem circular; às terças, 3 e 4; às quartas, 5 e 6; às quintas, 7 e 8; e às sextas, 9 e 0.
Há poucas ciclovias em São Paulo, mas bons lugares para andar de bicicleta são o Parque Ibirapuera, a Cidade Universitária e às margens do Rio Pinheiros. O passeio é mais seguro e prazeroso durante os fins de semana, quando há menos trânsito de carros. Aos domingos e feriados, entre 7h e 16h, existem as ciclofaixas – faixas das ruas que são delimitadas para o uso exclusivo dos ciclistas. Aos fins de semana e feriados, bicicletas são permitidas no metrô e existe um novo programa de aluguel em vários pontos da cidade (bikesampa.com).
Necessidades especiais São Paulo é pouco adaptada a portadores de deficiências físicas. A agência Go in São Paulo (3289-3814, goinsaopaulo. com.br) oferece serviços a cadeirantes. O Instituto Mara Gabrilli (img.org.br) dá informações gerais.
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JARDINS: Rua Haddock Lobo, 1353 tel: 3061 0891 | HOTEL GRAND HYATT: Avenida das Nações Unidas, 13301 tel: 5505 0899 SHOPPING VILA OLÍMPIA: Rua das Olimpíadas, 360 - 2º piso tel: 3045 5018 | SHOPPING RIbEIRãO: Av. Coronel Fernando Ferreira Leite , 1540 tel: (16) 3620 3003 | SHOPPING GALLERIA: Rodovia Dom Pedro I - Km 131,5 - S/N tel: (19) 3207 2047
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