Revista Time Out SP - PT - Ed.23/out. 2013

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O MELHOR DA CIDADE TIMEOUT.COM.BR 22/10 A 21/11 2013 R$ 9,90

uguês t r o P Em #23 o ã ç i Ed ISSN 2238-0744

+ WOODY ALLEN + VIDEOBRASIL + PLANETA TERRA

CIDADE EM FLOR Fuja do cinza em busca das mais belas orquídeas em São Paulo

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O MELHOR DA CIDADE NOS MELHORES HOTÉIS

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O mês na cidade 22 de outubro a 21 de novembro

Pulsa SP Observações sobre a cidade.

Compras & Estilo

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Radar

Cinema Jovem e Bela, novo longa do

Conversamos com o cineasta sobre o trabalho na Europa, os papéis femininos que tem escrito e o novo filme Blue Jasmine.

Gay O Festival Mix Brasil celebra

Das estufas dos orquidários até as ruas da cidade, mostramos os melhores pa lugares para contemplar ca as radiantes orquídeas.

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A Oktoberfest ganhou uma prorrogação até novembro em SP.

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Teatro & Dança

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O Ballet Stagium homenageia a Semana de Arte Moderna de 1922 em A Semana Noventa@vinteedois.

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Futebol 54 Os jogadores brasileiros estão

Leo Feltran/divulgação

O festival Sesc_Videobrasil chega à sua 18ª edição com retrospectivas, mostra competitiva, palestras e muito mais.

Música & Noite

Prepare-se para o festival indie Planeta Terra, que nesta edição terá o Blur como um dos headliners.

para apreciar pratos de peixe fresco na cidade.

Arte & Exposições

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a diversidade com extensa programação de temática LGBT, incluindo filmes, peças de teatro, dança e karaokê.

Comes & Bebes Restaurantes 18 Uma seleção de bons endereços Bares & Cafés

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francês François Ozon, revela a atriz Marine Vacth.

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Visão florida

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O Studio Decor Café é um novo três em um na cidade, com ateliê, loja de decoração e cafeteria.

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Woody Allen

www.timeout.com.br

se unindo em busca de melhores condições no esporte.

Novo sabor Camarões flambados em pisco no cardápio do Maremotto

Circulando em SP

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Telefones e endereços essenciais para o turista na cidade.

Dizem por aqui

Design da capa Bia Gomes Foto da capa Shutterstock

CaetanoDias/divulgação

Nossa capa na versão em inglês

Eu escrevo muito rápido. A pessoa pode me pedir para reescrever uma cena e eu estar no banheiro com ela, pego e reescrevo em cinco minutos. Não sou perfeccionista. Sesc_Videobrasil Cena de ‘Rabeca’, do artista multimídia Caetano Dias

WOODY ALLEN, cineasta Na página 10

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Pulsa SP

Paulo Whitaker/reuters

Panorama

Cor de sangue O imponente Monumento às Bandeiras tem 10 mil toneladas de granito esculpido representando os bandeirantes – os exploradores do século 17 que buscavam metais preciosos e reivindicavam terras para a bandeira portuguesa. No mês passado, ativistas desfiguraram o marco a esses ‘pioneiros’, conhecidos por terem escravizado índios, em protesto contra propostas de mudanças à lei que determina a demarcação das terras indígenas.

Carta da editora Qualquer um que tenha passado mais que alguns dias em São Paulo nas últimas semanas e meses ficará, como nós, perdido quanto à temperatura de cada dia. Fomos pegos por uma onda de dias quentes, alternados por frentes frias polares, e de cobertores extras na cama seguidos por noites quentes em que chutamos as cobertas. Vestir-se de acordo com o clima nunca foi tão complicado, com lenços leves reunindo-se a guarda-

chuvas – e óculos de sol e protetor solar – nas bolsas das paulistanas prevenidas, que geralmente estão prontas para qualquer uma das quatro estações que a cidade possa oferecer em apenas um dia. Mas, com a primavera no ar, as oportunidades para sair se multiplicam. A atual tendência de barracas de comida ao ar livre e de experiências gastronômicas continua, e o festival Planeta Terra traz a chance de ver o Blur, em uma

maratona que inclui também Lana Del Rey, Travis, Beck e dúzias de artistas locais e internacionais. Ou simplesmente aproveite o próximo momento ensolarado para ir aos espaços verdes da cidade – e dentro de seus deslumbrantes orquidários, onde mesmo se houver uma súbita ameaça de chuva, você pode ficar seco e absorver a beleza das exóticas flores do interior.

Claire Rigby

ONLINE Leia a matéria de capa de setembro-outubro em j.mp/TOSP_restart

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Caia em nossa rede timeout.com/sao-paulo

No site timeout.com.br, no Facebook e no Twitter divulgamos, de forma imediata, uma seleção exclusiva com dicas de restaurantes, filmes, festas, shows, exposições, peças de teatro, e muito mais. Fique ligado!

Time Out São Paulo é uma publicação da Editora Dansville Ltda. Rua Valdir Niemeyer, 58 Perdizes, São Paulo – SP 01257-080, Brasil. Tel +55 (11) 3071-3309 Email contato@guiatimeout.com.br Publisher Silvio Giannini

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Editorial Editora-chefe Claire Rigby Subeditora (Inglês) Catherine Balston Subeditora (Português) Fabiana Caso Editores-assistentes convidados CM Gorey, Juan Cifrian e Rafael Argemon Repórter Cecília Gianesi

timeout.com.br

Tradução Christopher Mack, Christine Puleo, Mariana Leite, Melina Mance

Centenas de críticas de restaurantes, bares, cafés e clubes, constantemente atualizadas, além de reportagens e fotos de nossas edições anteriores estão esperando o seu acesso.

Rio de Janeiro

Revisão Marina Monzillo

Editora Alice Moura Design

Vem aí em nosso site

Diretora de arte Bia Gomes Estagiária de design Rafaela Garcez Tratamento de imagem Gráfica Aquarela Colaboradores Texto Bella Todd, Dave Calhoun, David Fear, Evelin Fomin, Gibby Zobel, Grace Fan, Kim Taylor Bennett, Nigel Floyd​ Publicidade – 3071-3309 r. 22 Diretor comercial Elcio Farigo Gerentes de conta Luciana Gomes e divulgação

Beto Issa/gp brasil de f1

Luiz Guerreiro Marketing e distribuição 3071-3309 r. 18

Bienal de arquitetura

A mobilidade urbana é um dos temas presentes nesta edição da Bienal de Arquitetura, que vai acontecer em lugares por toda a cidade. Até 1/12. j.mp/xbarq

GRANDE PRÊMIO DE FÓRMULA 1 Com Sebastian Vettel na lideran-

ça pelo título mundial, o GP do Brasil encerra a temporada no Autódromo de Interlagos, entre os dias 22 e 24 de novembro. j.mp/SPF12013

Diretora de marketing & novos negócios Virginia Castro Administração Analista financeira Sueli Maria da Silva

Time Out São Paulo é publicado sob licença e em

o ranking do mês

colaboração com a Time Out International Ltd London UK. A marca Time Out é usada sob licença da Time Out Group Ltd, 251 Tottenham Court Road, London W1T 7AB, UK +44 (0)20 7813 3000. www.timeout. com © Copyright Time Out Group Ltd 2013 Time Out Group Rafael Furquim/divulgação

Henrique Peron/divulgação

Chairman Tony Elliott

CINCO BARES GOURMEt

Com um chef experiente, o Barteco está em nossa seleção de bares onde o menu de pratos é tão especial quanto a carta de bebidas. j.mp/TOSP_BG

International MD David Woodley International Content Director Marcus Webb International Editor Chris Bourn divulgação

International Art Director Anthony Huggins

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como o Riviera e o Jazz B colocam a cidade em ritmo de jazz. Elegemos dez bares que tocam o estilo em São Paulo, como o Madeleine, na foto. j.mp/TOSP_10jazz

Nenhum pagamento de qualquer natureza garantiu ou influenciou as resenhas desta publicação. A Time

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mar servidos com toques das culinárias da França, do Japão, da Itália e de outros países é a receita do recém-aberto Fisherman’s Table. j.mp/strtartSP

Out São Paulo mantém sua independência editorial e os anunciantes não recebem garantias ou tratamento especial de nehuma ordem: um anunciante pode receber uma boa ou má avaliação. Impresso no Brasil por Gráfica Aquarela Distribuído pela Euromag 3473-9178

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IMAGEM FILMES/DIVULGAÇÃO

TIME OUT entrevista

Lente afiada Em sua sexta década de carreira, Woody Allen mantém o intenso ritmo produtivo. O novo filme, Blue Jasmine, está entre seus melhores trabalhos, acredita Dave Calhoun

Q

uando encontro Woody Allen em Paris, o legendário cineasta está exatamente como você esperaria: óculos grossos no nariz, calça bege puxada para cima, com um olhar assustado e uma estrutura tão franzina que dá a impressão de que poderia ser derrubado por uma corrente de ar que passasse por baixo da porta. Mas não se engane pela aparência frágil: ele goza de um sucesso notável aos 77 anos. Dois anos atrás, Meia-Noite em Paris rivalizou com o estouro de bilheteria de seus clássicos dos anos 1970 – Noivo Neurótico, Noiva Nervosa e Manhattan. Agora, o novo longa Blue Jasmine promete a mesma proeza. Allen é o nova-iorquino típico e, ao longo das décadas de 1970, 80 e 90, transformou sua cidade em

palco para filmes que redefiniram radicalmente a comédia no cinema. Ele foi o protagonista na maior parte deles, interpretando variações do intelectual tenso, paranoico e desesperadamente romântico. Mas, na última década, Allen fez as malas para filmar na Europa na maioria dos verões. Hoje em dia, é tão provável vê-lo rodando cenas em Londres quanto tocando com sua banda de jazz em uma segunda-feira perto do Central Park, em Nova York. Seguindo essa nova tradição, ele passou o último verão na Côte d’Azur fazendo um filme com Colin Firth. Mas hoje ele está em Paris para falar de outro longa, rodado nos Estados Unidos, algo cada vez mais raro. Blue Jasmine é uma tragédia com pitadas de humor – mostra uma nova-iorquina rica (Cate Blanchett) que busca refúgio em São Francisco com sua irmã menos endinheirada (Sally Hawkins). É um de seus melhores filmes em anos.

Você passou oito dos dez últimos verões fazendo filmes no exterior. Essas cidades novas dão a você ideias frescas e mais energia ao chegar perto dos 80 anos? Gosto disso porque dá à minha família a oportunidade de ter férias. Acabamos de voltar do sul da França; trabalhei lá o verão inteiro. É interessante e provocativo para mim, mas limitado: não há muitos lugares onde eu queira passar três meses. Fiz quatro filmes em Londres porque é um lugar bom para trabalhar. Mas não gostaria de filmar em Damasco. Consegue pensar em algum outro lugar no mundo onde de fato gostaria de morar? Se não pudesse morar em Nova York, provavelmente moraria em Paris, e depois Londres. Mas, se precisasse ficar nos Estados Unidos, provavelmente iria para São Francisco.

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TIME OUT entrevista

Você tem origens bem modestas no bairro do Brooklyn, mas seus filmes são cheios de gente abastada e intelectuais. Por quê? É a vida com a qual tenho familiaridade. Também tenho familiaridade com as classes mais baixas, pois cresci nelas. Mas eu tinha 19 anos quando me mudei para Nova York. Comecei a sair com mulheres, a me casar, a ter amigos. Ao longo das décadas, as pessoas que eu conhecia, e cujas experiências podia registrar, moravam em Manhattan: elas tinham uma educação melhor e mais segurança financeira. Elas são das classes média, média-alta e até mesmo alta – e eu era da classe baixa. Elas me interessam. São divertidas. São tolas. O fato de terem educação e dinheiro não as impedem de fazerem bobagens tremendas e de levarem vidas trágicas. Mas, de vez em quando, me vem uma história como Broadway Danny Rose, e gosto disso. Você sabe quando fez um bom filme? Sei pelos meus padrões, mas isso não tem relação alguma com a resposta do público. Se tenho uma ideia no quarto e adoro o que escrevo, e faço o filme, às vezes penso: “Isso é perfeito, fiz exatamente o que me propus a fazer”. Mas, na maioria das vezes, termino e tenho um sentimento negativo. Penso: “Ah, meu Deus, tinha uma ideia tão boa e veja o que fiz com ela”. Geralmente, você tem uma surpresa desagradável quando vê o que fez. De vez em quando, pensa que é o que queria. Com quais de seus filmes você ficou mais contente? A Rosa Púrpura do Cairo acertou em cheio. Tiros na Broadway acertou. Maridos e Esposas acertou. Meia-Noite em Paris acertou. Eles são exatamente o que eu queria fazer. Foram os que concebi no quarto, que é onde escrevo. Sempre trabalhei no quarto. Levanto de manhã, tomo café da manhã, faço esteira, levo as crianças para a escola e daí volto para dentro do quarto, me deito na cama e escrevo. É assim que funciona. Você escreve rápido? Escrevo muito rápido. Realmente rápido. A pessoa pode me pedir para reescrever uma cena e eu estar no banheiro com ela, pego e reescrevo em cinco minutos. Não sou perfeccionista. Não fico obcecado pela palavra certa. Nenhum pouco. Sou um escritor descuidado e rápido. Cate Blanchett está excelente como uma mulher acabada em Blue Jasmine. Você acha que escreve melhor papéis sérios para mulheres do que para homens? É mais confortável para mim, não sei por quê.

imagem filmes/divulgação

Blue Jasmine se passa lá. Há uma década, isso geraria comentários para alguém que é tão identificado com Nova York. Sim, mas San Francisco é a boa costa oeste! É adorável e bela. Não é como Los Angeles, que melhorou, tenho amigos lá, mas ainda é chata. São Francisco não: é charmosa e interessante. A Jasmine do filme precisava visitar sua irmã em algum lugar, e eu precisava de algum lugar onde conseguisse viver com graça durante uns meses.

Em forma Woody Allen, entre Alec Baldwin e Cate Blanchett, volta a focar os EUA no novo filme

Quando comecei, só escrevia para homens, e eu era o protagonista. Falavam que sempre escrevia para o cara e seu ponto vista, era limitante. Então, depois de viver com Diane Keaton [atriz em oito de seus filmes e sua companheira nos anos 1970] e conhecê-la bem, ela me impressionava e era muito influente. Consegui escrever Noivo Neurótico, Noiva Nervosa para ela. Foi o primeiro papel feminino realmente significativo. Daí me vi escrevendo para mulheres na maior parte do tempo. Isso evoluiu inconscientemente e, agora, você tem razão, especialmente

‘Não sou perfeccionista. Não fico obcecado pela palavra certa. Nenhum pouco. Sou um escritor descuidado e rápido’ quando o personagem tem de ser mais sério e a história é mais complexa, gravito em torno dos problemas das mulheres. E você acha mais fácil ser engraçado sobre os homens? É muito mais fácil. Fico muito mais confortável sentindo a perspectiva dos homens quando faço comédia. Acho que é porque sou comediante. Sinto isso a partir de minhas próprias experiências. E na sua vida, você prefere a companhia de homens ou de mulheres? Oh, prefiro a companhia de mulheres, e não digo isso brincando. Sou cercado por mulheres. Minha produtora é minha irmã, tenho duas filhas e estou

em companhia feminina sempre. Me sinto muito confortável no meio de mulheres, mais relaxado. Não deveria ser assim, pois minha mãe era uma disciplinadora rígida e meu pai era um cara amável e fácil, que me levava a jogos de beisebol. E, ainda assim, minha tendência natural é gravitar em torno da companhia feminina. Atualmente você atua menos nos seus filmes. Sente falta? Estarei em um filme que o ator John Turturro dirigiu, em um papel pequeno [Fading Gigolo: Allen faz um cafetão amador, que começou tarde]. No momento, não escrevo para mim. É só porque houve um tempo, durante décadas, em que eu podia pegar a mocinha e ser o herói. Mas, quando se fica mais velho, as possibilidades de papéis diminuem. Não posso mais atuar como o marido que quer a mulher do vizinho ou o cara que baba pela menina. Não é verossímil. É difícil encontrar papéis para mim que sejam engraçados. Não quero os papéis geriátricos. Quero fazer algo engraçado. Se no futuro houver um ótimo papel para mim, eu o escreverei e o farei. A vida fica mais fácil se sou o astro do filme. Significa que não tenho que dirigir ninguém. Isso reduz as conversas. Não é o dobro de dificuldade dirigir a si mesmo. É metade da dificuldade. O número de filmes que você fez sugere que nunca para de trabalhar. Ou para? Não trabalho duro se comparado a um taxista ou professor ou policial. As pessoas acham que fazer um filme por ano é esmagador. Não é. Uma vez que você tem o dinheiro e o roteiro, quanto tempo demora? Não é grande coisa. Tenho tempo de sobra para brincar com minhas filhas, ir a jogos de basquete, ver filmes, fazer caminhadas, tocar com minha banda de jazz. O problema é fazer bons filmes, essa é a parte difícil. Fazer filmes não é difícil.

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ensoriais, sensuais e delicadas, as orquídeas são as celebridades do mundo das plantas. Mas você não precisa namorá-las apenas em revistas: saia para uma expedição contemplativa no excelente Orquidário Ruth Cardoso, que funciona desde 2010 no Parque Villa-Lobos. A cúpula moderna e translúcida encobre a majestosa estufa, que contém nada menos do que 170 espécies de todo o mundo – Brazil, Índia, México e Tailândia –, o que faz com que sempre haja flores desabrochando. Batizada em homenagem à antropóloga e mulher do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, morta em 2008, a estufa gigante foi projetada pelo arquiteto Décio Tozzi em formato esférico, inspirado nas ocas indígenas – a luz natural e circulação constante de ar são elementos essenciais do projeto. A orquídea Rhynchosophrocattleya Ruth Cardoso, em parte híbrida da Sophrocattleya Ayrton Senna, tem lugar de destaque. Aproveite para ver essa exuberante flor em breve: ela floresce nos meses de novembro e dezembro. No centro da estufa, há colunas de metal enferrujado, que parecem de madeira, e que sustentam um mosaico de pétalas multicoloridas. “Cheire esta aqui”, convida o orquidófilo Geraldo Neto, mais conhecido como Trisca. Ele trabalha na empresa Floresta Atlântica, que doa o serviço de manutenção do orquidário ao parque. “As pessoas costumam dizer que é como chocolate branco.” E, de fato, embora não seja uma flor espetacular, a Maxillaria rufescens evoca esse aroma doce. Já outra orquídea da coleção cheira como algo podre, mas suas suntuosas pétalas se movem. “Tudo depende do tipo de polinizador que a flor

quer atrair”, explica Trisca, cujo amor por essas plantas começou cedo. “Quando eu era criança, havia orquídeas que me deixavam encantado”, diz. “Mas eram tão caras, que ficava feliz só de vê-las. Hoje, temos a vantagem das espécies híbridas; de uma mesma planta, você consegue gerar uma orquídea que custaria R$ 500 por R$ 15.” Independentemente do preço, essas flores são um bom investimento se bem cuidadas – com uma estimativa de 20 mil espécies, 70 mil se forem contadas as híbridas, são a família mais numerosa do mundo das plantas, e por uma razão. “Uma orquídea sempre renasce. Se você cuidar bem dela, ela pode durar sua vida inteira e ser passada de geração para geração”, comenta Alexandre Soares, biólogo e proprietário da Floresta Atlântica. E ele sabe do que está falando: “Boa parte desta coleção foi da minha avó, Lavinha. Ela cuidou delas até seus últimos dias”, conta. Por outro lado, a estufa também tem plantas que foram resgatadas – algumas literalmente do lixo – durante a construção do Rodoanel, em São Paulo. A Floresta Atlântica promove ainda oficinas mensais gratuitas sobre cuidados com as flores no orquidário. “Há uma lenda que diz que as orquídeas são ruins para o espírito humano”, conta Trisca. “Mas isso surgiu da mentira contada pelos homens brancos aos índios; que diziam que as orquídeas trariam má sorte às aldeias e, assim, roubavam as plantas.” Felizmente a lenda não colou, uma vez que o Brasil ostenta a maior biodiversidade de orquídeas do mundo. Orquidário Ruth Cardoso Parque VillaLobos. R. Professor Fonseca Rodrigues, 2.001, Alto de Pinheiros, 3023-0316. Diariamente, 9h-17h. Inscrições para as oficinas pelo e-mail pvl@ambiente.sp.gov.br. GRÁTIS .

Mais

orquidários Jardim Botânico

Gibby Zobel desvenda as sutilezas do delicado reino das orquídeas no Orquidário Ruth Cardoso

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Gibby Zobel Gibby Zobel

Obra de arte natural Do violeta ao amarelo, passando por outros tons, as orquídeas dão um show de cores

Neste refúgio de tranquilidade, na zona sul da cidade, você encontra 1.159 espécies de plantas, bem como córregos de água pura, em mais de 14,5 hectares de área natural. Explore o museu, os jardins temáticos e os lagos de ninfeias – perca-se um pouco pela bela paisagem. Ou se preferir ir diretamente às orquídeas, procure a estufa – construída em 1928 –, que abriga centenas de flores perfeitas. Av. Miguel Stéfano, 1.331, Água Funda, 5073-6300. Ter. a dom., 9h-17h. R$ 2,50-R$ 5. ibot.sp.gov.br

Orquidário Morumby

Este orquidário vende uma miríade de espécies diferentes da flor e é o consultório ideal para levar sua orquídea se ela estiver fora de forma ou indisposta. Na ala das flores, a equipe cordial explicará tudo o que você precisa saber sobre como cuidar de sua planta. Aproveite para tomar um café ou almoçar enquanto estiver por lá. Av. Professor Vicente Rao, 1.513. Brooklin Paulista, 5041-2391. Ter. a sáb., 9h-19h; dom., 9h-17h. GRÁTIS morumby.com.br

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Atração

natural

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ana moraes

Olhe para cima e você vai encontrar belas orquídeas presas aos troncos por toda a cidade

Basta oBSERVAr COM mais atenção. E logo você vai se deparar com uma orquídea florida explodindo sua beleza no tronco de alguma árvore das ruas paulistanas. Olhe mais de perto e verá que ela está presa por um arame – um gesto de gentileza cívica cada vez mais comum, para a apreciação geral. Essa prática simpática que alegra as ruas e praças da cidade também é o resultado de uma lei aprovada em 2004 que proibiu a venda do xaxim – ele estava entrando em extinção por ser tão usado para o cultivo de plantas, como nos vasos de orquídeas. “Sem o xaxim, o crescimento da flor em ambientes internos fica prejudicado, o que incentiva a colocação ao ar livre para mantê-la viva”, conta o especialista Trisca. “Para colocar uma orquídea em uma árvore, você só precisa de uma casca de coco seca. É uma boa ideia afixá-la a uma altura de três metros, pois sempre tem um espertinho que pode querer levá-la para casa.” As orquídeas não são parasitas das árvores e podem ser facilmente afixadas no tronco – a natureza toma conta do resto. Elas não precisam de tanta água e cuidados como quando são pequenas, basta uma borrifada a cada duas semanas na casca de coco. E, quando bem cuidadas, podem reflorescer por décadas. “As pessoas dão orquídeas de presente no Dia dos Namorados ou no Dia das Mães, mas, quando a flor morre e não há muito espaço no apartamento, penduram a planta em uma árvore próxima”, diz Alexandre Soares, da empresa Floresta Atlântica. “Já fiz isso muitas vezes. Quando há obras em um lugar onde crescem orquídeas, eu as resgato e as coloco em árvores. É uma coisa bacana de se fazer pela cidade – e pelas orquídeas.” GZ

ana moraes

Primavera urbana A proibição do xaxim incentivou o cultivo das orquídeas ao ar livre

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Comes & Bebes Restaurantes, bares e cafés

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Restaurantes Bares & Cafés

Menu reformulado Posta de bacalhau com polenta e azeitonas (R$ 89), uma das novas entradas do Kaá

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Restaurantes (A)provamos Peixaria vinagrete e farofa – a meca faz parte de uma seleção de peixes gigantes de água doce, que inclui também o pirarucu. Ela está presente também no grelhado misto Chapa Andaluzia (R$ 68), que vem ainda com camarão, polvo, mexilhões e lagostins crus. O café (R$ 5,50) encerra a refeição com um diferencial, pois é feito à moda antiga (com coadores individuais em canecas de lata), e servido com bolo e raspas de rapadura, para quem gosta de algo bem doce. Catherine Balston Peixaria Bar e Venda R. Inácio Pereira da Rocha, 112, V. Madalena, 2589-3963. Ter. a sex., 18h-1h; sáb., 12h-1h; dom., 12h-20h. Pratos principais: R$ 24,90-R$ 95.

fotos catherine balston

peixe (R$ 48), camarão na moranga (R$ 24,90) e afins –, além de clássicos estrangeiros como a paella (R$ 48). Peça algumas caipirinhas (R$ 14), que vêm em jarras de vidro, recoste-se e não tenha pressa. A comida está longe de ser cinco estrelas, então, prepare-se para um almoço tranquilo de fim de semana e não para um banquete gourmet. Optamos por entradas fritas – bolinho de polvo (R$ 28) e pastéis de siri (R$ 26) – que estavam bem recheadas, embora um pouco gordurosas. Da churrasqueira a carvão, montada numa canoa de cabeça para baixo, saem peixes e frutos do mar grelhados. Provamos a meca (R$ 32), um filé encorpado e saboroso, servido com feijão preto,

Decoração despojada Um peixe plástico gigante observa os clientes do alto

O sabor do litoral chega fresco à cidade na Peixaria

O peixe é o primo que mora longe na cultura gastronômica de São Paulo. Tirando o sushi, temos a impressão de que os frutos do mar costumam ser mais consumidos em restaurantes do litoral do que da cidade. Mas o Peixaria traz um pouco da cultura praiana ao coração de São Paulo. A fórmula que mistura peixaria e restaurante ainda gera filas de uma hora no almoço após quase um ano de funcionamento. Cadeiras de praia, boias cor de laranja, cestas de frutas e verduras

frescas, e lampadinhas presas a redes de pesca enfeitam o espaço peculiar e colorido – que tem características de barraca de praia, choupana de pescador e mercearia rural. Os grupos de clientes são escoltados às mesas na calçada, ou a um dos dois mezaninos do restaurante. Sobre um deles reina uma vigorosa e velha árvore, que cresceu através do teto de vidro. No salão principal, olhe para cima para ficar cara a cara com um peixe gigante de plástico, pendurado no teto como se tivesse saído dos cenários do filme Tubarão. O menu é extenso e abriga todos os pescados favoritos no Brasil, isto é, moqueca de

Receita praiana Mesas na calçada e o prato de lula frita do Peixaria

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PESCA URBANA

Mais um, por favor

Vá atrás de peixe fresco em uma dessas experiências gastronômicas, recomenda Catherine Balston

Hora de provar novos sabores pela cidade

DOMINGOS DE CEVICHE NO Suri

Cauê Moreno/divulgação

divulgação

No último domingo de cada mês, o chef colombiano Dagoberto Torres, do Suri Ceviche Bar (no roteiro), montará uma barraca do lado de fora de seu restaurante para o ‘Domingo Cevichero’. Aproveite para se esbaldar com tigelas de ceviche (R$ 12) acompanhadas de pisco sour (R$ 14), enquanto os sons da salsa e da cúmbia dão o tom latino para fechar o fim de semana. Dom., 18h-21h. 27/10, 24/11.

Chez Burger Primeiro havia o Lorena 1989, depois veio o Chez Lorena. Daí o Chez Burger abriu. E o Chez MIS em seguida. Então, o Chez Burger fechou. E agora reabriu. Está acompanhando? Em um vai-e-vem de nomes e endereços, a equipe hype por trás do grupo de restaurantes Chez montou a mais nova encarnação do Chez Burger em um espacinho ao lado da casa noturna do grupo, o Bar Secreto (em Música & Noite), servindo os clássicos hambúrgueres e fritas no balcão até as 4h da manhã, de quarta a sábado. R. Cunha Gago, 620, Pinheiros, 38047755. chezburger.com.br

Acarajé NA Praça Benedito Calixto

Rogerio Gomes/divulgação

Para um gostinho da comida de rua nordestina, nada como um acarajé – bolinho de feijão picante, frito em óleo de dendê e recheado com camarão seco e vatapá (pasta de camarão e amendoim). Faça sujeira comendo acarajés nas barracas de comida da feira de antiguidades da Praça Benedito Calixto (j.mp/ TOSP_bcalixto), aos sábados, ou na barraca Acarajé da Barra, na Feirinha Gastronômica (j.mp/TOSP_feirinha), feira de comida gourmet que acontece aos domingos na mesma praça.

divulgação

Moqueca do Tutu

O DJ Tutu Moraes é mais conhecido por tocar ritmos brasileiros na festa itinerante Santo Forte. O que poucos sabem é que ele também faz uma moqueca saborosa, no estilo baiano – uma das melhores que já comemos –, com um molho de tempero delicado, à base de leite de coco, cebola, tomate, óleo de dendê e coentro. Experimente a iguaria na ‘Moqueca do Tutu’ – uma reunião mensal com o DJcozinheiro em uma casa alugada em Perdizes, onde um público artístico se reúne para passar a tarde bebendo caipirinhas entre uma viagem e outra para encher o prato. R$ 44, sem bebidas. Saiba mais em nosso site: j.mp/TOSP_moqtutu.

Le Bilboquet Um endereço descolado para um importado idem – o bistrô francês Le Bilboquet, de Nova York, abriu uma filial em São Paulo em frente ao hotel Fasano, servindo alguns dos mesmos clássicos gauleses de seu irmão americano. Ele é o mais novo de uma onda de estrangeiros, que inclui o novaiorquino Bistrot Bagatelle (R. Padre João Manuel, 950, Jd. Paulista, 3062-5870, bistrotbagatelle.com.br) e a Brasserie des Arts (R. Padre João Manuel, 1.231, Jd. Paulista, 3061-3326, brasseriedesarts.com), de St. Tropez – todos competindo pelos mesmos clientes, a apenas algumas quadras uns dos outros. O tempo dirá se o brunch – um atrativo popular no original da Big Apple – vai pegar. R. Vitório Fasano, 49, Jd. Paulista, 2615-1510. lebilboquet.com.br

Maremotto A cozinha peruana não dá nenhum sinal de que vá sair de moda. Aqui em São Paulo, a última inauguração com um pé no Peru é o Maremotto, onde o chef e proprietário Daniel Jitsuya – peruano com raízes japonesas – mistura as culinárias dos dois países em pratos contemporâneos, que também têm uma pitada do Brasil. O Maremotto chega logo depois do recém-aberto Osaka – um híbrido de ceviche e sushi e mais nova filial de uma rede sul-americana da qual Jitsuya, coincidentemente, já foi um dos sócios. R. Dr. Mario Ferraz, 479, Itaim Bibi, 2309-3060. mare-motto.com

Yesh! A um pulo da comercial Avenida Brigadeiro Faria Lima e também do Instituto Tomie Ohtake – o centro de arte onde os amantes da cultura podem passar uma tarde alegre –, o novo restaurante só de almoço Yesh! serve uma rica diversidade da culinária da diáspora judaica em estilo self-service. De pratos do leste europeu, como o gelfite fish, a clássicos do norte da África e do Oriente Médio, incluindo homus e babaganoush, os clientes podem optar por apenas pratos frios (R$ 26) ou acrescentar opções quentes por mais R$ 4. R. Cunha Gago, 770, Pinheiros, 3032-4128. yeshrestaurante.com

leo feltran/divulgação

O centro de abastecimento CEAGESP estima que colossais 60 mil toneladas de peixe e frutos do mar são vendidas sob o seu teto a cada ano. E, para dar aos curiosos gastronômicos uma ideia da diversidade dos produtos comercializados, estão organizando um bufê ilimitado de frutos do mar, com paella, camarão, saladas de frutos do mar e massas, bem como moquecas e um menu de peixes grelhados que muda a cada semana. Av. Dr. Gastão Vidigal, 1.946, V. Leopoldina, 36433700, Portão 3. Qua. e qui., 18h-0h; sex. e sáb., 18h-2h. Até 2/11. R$ 59,90, sem bebidas. festivaldopescadoceagesp.wordpress.com

Zeka Videira/divulgação

BUFÊ DE FRUTOS DO MAR NO CEAGESP

Sabor oriental Nigiri do Maremotto

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Rota da gula o sistema

De cara nova La Mar

Visitamos os restaurantes de forma anônima e pagamos a conta sempre. Ah, e não nos interessa avaliá-los após a inauguração. Mas depois de, ao menos, dois meses. Envie sugestões para gastronomia@guiatimeout.com.br aberto nos últimos dois meses imperdível opções vegetarianas Wi-Fi grátis música ao vivo simpático ao público gay drinques BCB bom custo-benefício

Brás, Mooca & Tatuapé PORTUGUÊS Bacalhoeiro O fato de a

Zona Leste ser a região mais populosa da cidade representa boas novas aos gourmets, com a abertura de bons restaurantes. Esta casa elegante é um deles e serve um clássico da cozinha portuguesa: o bacalhau. Comece pela frigideira de polvo com sal grosso e siga com o bacalhau a lagareiro – postas douradas no azeite, com sal na medida certa, acompanhada de alho, cebola, brócolis, azeitonas e batata assada. Para sobremesa, peça o arroz doce com canela ou a delicada sericaia do Alentejo – um pudim de leite e ovos. São deliciosos. R. Azevedo Soares, 1.580, Tatuapé, 2293-1010. Ter. a sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 12h-1h; dom., 12h-17h. R$ 58-R$ 88; couvert, R$ 17. bacalhoeiro.com.br

PIZZA Castelões Esse restaurante

clássico, localizado em um dos bairros italianos mais tradicionais da cidade, foi fundado em 1924. Sua decoração empoeirada, com quadros antigos, lhe confere um ar autenticamente nostálgico, que muitas pizzarias modernas falham ao tentar copiar. Recomendamos a pizza Castelões, com mussarela e calabresa artesanal, e a Margherita. Mas não importa seu pedido, esteja certo de que a massa será leve, crocante, coberta de molho de tomate com manjericão e queijo de qualidade impecável. R. Jairo Góis, 126, Brás, 3229-0542. 12h-16h e 19h-0h. R$ 39-R$ 64; couvert, R$ 9. Não aceita cartão.

Brooklin, Morumbi & Berrini INDIANO Govinda Com 30 anos de

existência, o Govinda representa uma interessante mistura de arquitetura luso-brasileira e decoração indiana. O

henrique perón/divulgação

NOVO

é famoso pelas reuniões no almoço e jantares de negócios, mas não só por isso. O local serve comida italiana autêntica: ganhou o selo de aprovação Ospitalità Italiana em 2011, por seguir ao pé da letra as tradições da cozinha da Itália. Comece com o divino couvert de pães italianos, queijo de cabra e azeitonas. Como sugestão do chef para o prato principal, congro com crosta de sirí e arroz selvagem – impressionante (embora o cappelletti estivesse salgado demais). É um pouco caro, mas se você puder, deixe-se levar pelo charme do lugar e pela boa comida. R. Jataituba, 29, Brooklin, 5561-5287. Seg a qui., 12h-15h, 19h-0h; sex., 12h-15h, 19h-1h; sáb., 12h-16h30, 19h-1h. R$ 39-R$ 105; almoço, R$ 38-R$ 56; couvert, R$ 16. vicolonostro.com.br

Centro, Luz & Bom Retiro O La Mar, filial paulistana do chef-celebridade peruano Gastón Acurio, está comemorando seu quarto aniversário com uma remodelação total: novas louças, nova decoração, nova trilha sonora e uma série de novas receitas que trazem ainda mais fusões ao cardápio de culinária peruana com influências andinas, espanholas, italianas, chinesas e japonesas. Se optar por ceviche – peixe e frutos do mar maturados em líquido cítrico que anda na moda em São Paulo –, não perca o nikey de salmão ou atum, com limão, soja, alga, shoyu, açúcar e pimenta Aji Panca (R$ 27). Para beber, escolha o pisco, seja no drinque pisco sour (R$ 23) ou em um refrescante Inka Guaraná (R$ 21), com guaraná gasoso e suco de limão. No roteiro. forro é sustentado por vigas de madeira aparentes (no século 19, a casa foi uma fábrica de processamento de gordura), enquanto suntuosos móveis indianos preenchem os diversos ambientes. O couvert é um bom começo: oito molhos diferentes e pão caseiro. Você não pode perder os clássicos da cozinha indiana – peça curries de cordeiro ou frango. R. Princesa Isabel, 379, Brooklin, 5092-4816. Seg. a sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 12h-16h30 e 19h-0h; dom., 12h-17h. R$ 32,90-R$ 66,90; almoço, R$ 33,90; couvert, R$ 17,90. govindarestaurante.com.br VEGETARIANO Recanto Vegetariano

Na sombra dos arranha-céus da Avenida Berrini, este agradável bufê com tudo incluso serve uma das melhores comidas

orgânicas da cidade. Frustrados pela falta de ingredientes frescos, os empreendedores do Recanto Vegetariano decidiram não só abrir seu próprio restaurante, mas também abastecê-lo com seus próprios vegetais orgânicos - eles até mostram provas fotográficas da origem dos vegetais. R. Flórida, 1.442, Brooklin, 5506-8944. Seg. a sex, 11h30-15h; dom., 12h-16h. R$ 26-R$ 29. Não aceita cartões de crédito. recantovegetariano.com.br ITALIANO Vicolo Nostro Escondido

entre as luminosas torres de escritórios da Berrini, o Vicolo Nostro é um dos poucos restaurantes de qualidade na área que abre também para o jantar. O vasto espaço em tom terracota, com trepadeiras crescendo nas paredes,

GREGO Acrópoles É fácil imaginar esse restaurante desempenhando um papel coadjuvante em um filme de Woody Allen ou fazendo uma aparição curta em Seinfeld, como a quintessência do comércio familiar de bairro. Conhecido pela boa comida, atrai paulistanos de todos os cantos da cidade, que se juntam em frente da casa para tomar um chope enquanto esperam pacientemente até que uma mesa seja liberada. Um pouco mal localizado, pode ficar lotado demais nos fins de semana. A decoração é surrada, com fotografias gastas de templos em ruínas. A cozinha fumacenta prepara clássicos da gastronomia grega, como moussaka e cordeiro assado, junto a alguns pratos italianos. Não é nada espetacular, mas é uma opção caseira, boa e honesta. R. da Graça, 364, Bom Retiro, Centro, 32234386. Metrô Tiradentes. 12h-23h. R$ 30-R$ 60; couvert, R$ 25-R$ 45. restauranteacropoles.com.br BCB FRANCÊS La Casserole Desde a inauguração, em 1954, pouca coisa mudou nesse bistrô – o que definitivamente não é um problema. O serviço é agradável e charmoso e a culinária está aprovada. O cardápio não faz concessões – há clássicos como tripes à la mode de Caen e rins de vitela ao molho de vinho Beaujolais, além de um cordeiro bem preparado e coq au vin saboroso. Durante o dia, vale a pena caminhar pela região, passear pelo mercado de flores ao lado e aproveitar uma parte de São Paulo que resistiu às demolições. Lgo. do Arouche, 346, Centro, 3331-6283. Metrô República. Ter. a sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 19h-0h; dom., 12h-18h. R$ 38,50-R$ 72,50; couvert, R$ 10-R$ 14. lacasserole.com.br VEGETARIANO Nutrisom Aberto em

1980, este bufê vegetariano da velha guarda do centro de São Paulo continua

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imbatível. A decoração simples e meio datada pode não causar a melhor das impressões, mas a comida é sempre feita com um toque de imaginação. Comece escolhendo entre uma variedade de saladas ou com uma tigela de sopa e, em seguida, sirva-se no balcão de pratos quentes, que normalmente inclui uma dúzia ou mais de pratos brasileiros que variam diariamente e que são apresentados sempre lindos e cheirosos. O cheesecake e o sorvete complementam este bufê de alta qualidade. Para quem está na região, é uma opção muito econômica - preço fixo de R$ 20 durante a semana ou um pouco mais aos domingos, embora não abra aos sábados. Uma filial mais nova e mais elegante foi aberta na Vila Olímpia, atraindo para o almoço hordas de pessoas que trabalham por ali. Vd. Nove de Julho, 160, sobreloja, 3255-4263. Seg. a sex., 11h-15h15; dom., 11h30-16h30; fecha aos sábados. Seg. a sex., R$ 19,90; dom., R$ 27. Outro endereço R. Ramos Batista, 443, Vl. Olímpia, 2639-5799. nutrisom.com.br

Completamente despretensioso, o lugar funciona há mais de 40 anos sob o comando de José Alves de Godoy, conhecido como Mosquito. Experimente a sua já testada e aprovada invenção, a lasanha alla romanesca, uma saborosa massa que leva molho branco, ervilhas, presunto e cogumelos. R. Augusta, 311, Consolação, 3256-9356. 11h3016h. R$ 50-R$ 117 (duas pessoas); almoço, R$ 15,50; couvert, R$ 9,50. cantinaepizzariapiolin.com.br BCB VARIADO Carlota A chef gaúcha

Carla Pernambuco tem uma criatividade invejável. Em sua cozinha multicultural, a gastronomia internacional é misturada à culinária típica brasileira. Os resultados são surpreendentes. O incrível mignon de cordeiro com ratatouille

provençal e o agnolotti de queijo de cabra são apenas dois exemplos que explicam o fato de o Carlota ter uma legião fiel de fãs. Finalize com a recriação do clássico ‘Romeu e Julieta’, suflê de goiaba com calda quente de catupiry, uma delícia! R. Sergipe, 753, Higienópolis, 36619465. Seg., 19h-0h; Ter. a qui., 12h-16h e 19h-0h; sex., 12h-16h e 19h-1h; sáb.,12h-1h; dom., 12h-18h. R$ 48R$ 73; couvert, R$ 11. carlota.com.br ÁRABE Kebabel A proposta do Kebabel é “cerveja e kebabs”. Servidos no tradicional pão pitta, os kebabs são magrinhos, mas cheios de sabor. Prove um de falafel com vinagrete, picles, especiarias árabes e tahini (pasta de gergelim) à parte. Quem adora carne pode escolher os kebabs de cordeiro,

Dose tripla Cachaça no prato

Consolação & Higienópolis AMERICANO 210 Diner A lanchonete já se popularizou entre os que procuram um farto prato típico dos Estados Unidos em Higienópolis. Você morreria feliz se a sua última refeição fosse o famoso macarroni and cheese, salpicado com cogumelo, que eles têm no cardápio. O sanduíche de atum e os hambúrgueres também não deixam a desejar. Experimente o de porco – robusto, grelhado e coberto por costela desossada ao molho barbecue. R. Pará, 210, Higienópolis, 3661-1219. Metrô Paulista. Ter. a qui., 12h-15h e 19h-0h; sex. e sáb., 12h-16h e 19h-0h30; dom., 12h-17h e 19h-23h. R$ 16-R$ 52. Menu executivo, R$ 24-R$ 49. 210diner. com.br

ITALIANO Cantina e Pizzaria Piolin

Todo mundo parece ser habitué nesse restaurante italiano verde e vermelho. Esse fato pode ter algo a ver com a duradoura popularidade junto ao meio teatral – a casa apoia peças e oferece refeições com desconto para os atores.

FRANCÊS La Tartine Não há erro ao escolher o La Tartine para um jantar informal com amigos. É um pequeno bistrô com três ambientes aconchegantes: dois no térreo e um no primeiro andar, onde se pode esperar por uma mesa em um dos sofás – mas não se surpreenda se encontrar uma fila descendo pela escada nos fins de semana. O cardápio, pequeno e com preços razoáveis, apresenta pratos da cozinha tradicional francesa, como quiche com salada, steak au poivre e coq au vin. R. Fernando Albuquerque, 267, Consolação, 3259-2090. Metrô Consolação. Seg. a sáb., 19h300h30. R$ 24-R$ 38. BCB VARIADO Mestiço Ótimo restaurante

contemporâneo, com inspiração na culinária tailandesa e um ambiente simpático ao público GLS. A casa se atualiza sempre, mudando a decoração e o cardápio, mas ao mesmo tempo mantém seus pratos principais e a fidelidade à boa cozinha. Como entrada, peça uma porção de krathong thong – cestinhas tailandesas de massa crocante, recheadas com frango, milho e especiarias. Para o prato principal, prove os curries tailandeses ou vegetarianos, que virão em porções fartas, acompanhadas por arroz de jasmim. Os viciados em chocolate vão adorar os brownies – peça ao garçom para caprichar na calda de chocolate. O toque final é a conta: você não irá à falência, o que é um bônus em uma cidade onde os preços dos restaurantes extrapolam. R. Fernando de Albuquerque, 277, Consolação, 3256-3165. Metrô Consolação. Dom. e seg, 11h45-0h; ter. a qui., 11h45-1h; sex. e sáb., 11h45-2h. R$ 34-R$ 72,50; almoço, R$ 41-R$ 44. mestico.com.br

Rogério Voltan/divulgação

ARGENTINO 348 Parilla Porteña Aos finais de semana, esse restaurante é visível a quadras de distância graças à longa fila na porta, formada por clientes pacientes, que bebem cerveja gelada enquanto esperam por uma mesa. A casa é argentina não só no nome, mas principalmente pela miríade de autênticos cortes de carne apresentados no menu. Há dúvidas se o vacio (também conhecido como corte especial 348) de fato supera o bife de chorizo, mas chame mais gente para ir com você e tire a dúvida. Para acompanhar a carne - que vem no ponto que você quiser - peça a papa tasso: fatias de batata frita crocantes. As costelas de porco são ideais para quem quiser substituir a carne, e as empanadas são imperdíveis. Teto com vigas aparentes, cadeiras de vime, mesas de madeira rústica e muitas plantas emprestam à essa antiga casa de bairro um clima caseiro e tradicional. R. Bahia, 364, Higienópolis, 4306-0348. Ter. a sex., 12h-15h30; 19h-0h; sáb.,12h0h; dom.,12h-18h. R$ 59,50-R$ 100; couvert grátis.

frango ou kafta. Se ainda estiver com fome, esbalde-se com uma porção de couve-flor frita ou de linguiça defumada de javali. Para matar a sede, peça as premiadas Colorado Appia ou Indica (chope, R$ 7,50), produzidas em Ribeirão Preto, ou uma das várias garrafas importadas, como a belga Delirium Nocturnum (R$ 36). Faz entregas na região. R. Fernando de Albuquerque, 22, Consolação, 3259-1805. Metrô Consolação. Ter. a qui., 18h-0h; sex., 12h-0h; sáb., 13h-0h; dom., 18h-0h. Pratos principais, R$ 18,90-R$ 22,90. Outro endereço R. João Moura, 871, Pinheiros, 3062-7530. kebabel.com.br

BAIANO Rota do Acarajé Esse

A cachaça brasileira vai muito além das caipirinhas, como qualquer bom entendedor sabe. Ultrapassando as fronteiras dos bares da cidade e levando a bebida para a mesa de jantar, o restaurante fusion Marakuthai está servindo um menu de três pratos, cada um com um pouco de cachaça e combinado com um coquetel feito com o destilado. A entrada, na foto – pão, queijo chèvre, geleia de cachaça, castanha de baru e ameixa fresca – é servida com o drinque Terra Roxa Classic, que leva espumante brut, xarope de romã, alecrim e cachaça Terra Roxa. O menu de três pratos e três bebidas custa R$ 95. 8/11-7/12. No roteiro.

restaurante prepara um acarajé delicioso, exatamente como você desejaria. Além disso, também serve uma moqueca baiana saborosa. A decoração despretensiosa e a localização conferem ao local um ar descontraído. É como se você estivesse na Bahia – sensação reforçada pelo serviço simpático, mas extremamente lento. Relaxe, aproveite a cerveja gelada e deixe o relógio de lado. Durante a próxima hora, ou mais, você será o rei. R. Martim Francisco, 529, S. Cecília, 3668-6222. Metrô Santa Cecília. Ter. a sáb., 12h-23h; dom. e fer., 12h-18h30. R$ 54-R$ 115. (as porções servem de 2 a 3 pessoas).

ITALIANO Tappo Trattoria Esse corredor claustrofóbico, com apenas dez mesas, serve culinária italiana fantástica. O ambiente é romântico e aconchegante,

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e a comida está à altura. O carpaccio de filé mignon é suculento, enquanto os bolinhos de ricota com molho de tomate são saborosos sem serem enjoativos. Assim como o espaço, a lasanha à bolonhesa e o espaguete à la matriciana (bacon, tomate e cebola) surpreendem com uma suavidade que desafia a ideia de que a culinária italiana é pesada. As massas artesanais são o segredo. R. da Consolação, 2.967, Jd. Paulista, 3063-4864. Ter. a sex., 12h-15h e 19h30-0h; sáb., 12h30-16h e 19h30-0h; dom., 12h30-17h. R$ 39-R$ 74; couvert, R$ 6. tappo.com.br

Cardápio revisto Kaá

LIBANÊS Gibran As delícias do Oriente

Médio não faltam em São Paulo, desde kibes e esfihas de lanchonete até alguns restaurantes de alta gastronomia. Com um menu de comida libanesa saudável e outras especialidades, o Gibran do Itaim, mais que a maioria, serve o que você esperaria encontrar em uma mesa de jantar em Beirute .Esfihas fofas e macias, com queijo e basturme - uma versão armênia do pastrami - e a profundamente saborosa mohamara - um molho de pimenta vermelha e nozes, menos apimentada que a versão turca - são alguns dos destaques imperdíveis deste bistrô claro e espaçoso. R. Comendador Miguel Calfat, 296, Itaim Bibi, 20831593. Seg. a qui., 12h-15h e 19h-22h30; sex. e sáb., 12h-15h e 19h-0h; dom., 12h-17h. Pratos principais, R$ 14R$ 38; almoço, R$ 22-R$ 30. restaurantegibran.com.br

BRASILEIRO Tordesilhas Os amantes da

alta gastronomia brasileira não ficarão desapontados: eis aqui um raro exemplo de uma chef famosa, que prepara pratos realmente tradicionais. Inspirada em suas raízes pernambucanas, Mara Salles trabalha basicamente com ingredientes locais, dando destaque a pratos regionais. Sua maestria pode ser mais bem apreciada no guisado de carne seca. Como sobremesa, prove o sorvete de cupuaçu. Al. Tietê, 489, Jardim Paulista, 3107-7444. Ter. a sex., 17h-1h; sáb.,12h17h, 19h-1h; dom.,12h-17h. R$ 53R$ 77. tordesilhas.com

PIZZARIA Bráz Dizem que a pizza em São Paulo é tão boa que até os italianos têm inveja. É uma afirmação muito ousada, mas se quiser conferir, o Bráz é um bom lugar para tirar a prova e formar sua própria opinião. Em Moema ou em qualquer uma das outras três localizações, comece com uma das especialidades da casa, o pão de linguiça mergulhado em azeite de oliva picante, seguido de qualquer uma das pizzas do cardápio. Parece não haver nenhuma opção ruim no menu, mas entre os destaques está a ‘Fosca’ (presunto defumado, mussarela e catupiry) e a quatro-queijos ‘Favorita’, com taleggio, pecorino, caciocavallo e gorgonzola. R. Graúna, 125, Moema, 5561-0905. Dom. a qui., 18h30-0h30; sex. e sáb., 18h30-1h30; R$ 45-R$ 55 (pizza média). Outros endereços R. Vupabussu 271, Pinheiros, 3037-7973; R. Sergipe 406, Higienópolis, 3255-8090. casabraz. com.br

Itaim e Vila Olímpia ITALIANO Attimo Vem do calor das

panelas de barro e das seculares receitas da cozinha paulista a inspiração do chef Jefferson Rueda para produzir criativas releituras e fusões da já rotulada culinária ítalo-caipira. R. Diogo Jácome, 341, V. Nova Conceição, 5054-9999. Seg. a sáb., 12h-16h, 19h-0h; dom., 12h-17h. Pratos principais, R$ 39R$ 79; couvert, R$ 12,80. attimorestaurante.com.br

CARNES Baby Beef Rubaiyat

A família Iglesias é sinônimo de competência no ramo. Ao longo dos anos soube associar carnes de altíssima qualidade de rebanho próprio a um serviço impecável, em um ambiente temperado por elegante modernidade. As unidades Faria Lima e Santos são as mais formais, lotadas de altos executivos. Se você, no entanto, deseja

FRANCÊS/ITALIANO Kaá A mais nova

tadeu brunelli/divulgação

Ibirapuera & Moema

sáb., 12h-1h. Chili cheese burguer, R$ 27; jarra de dois litros de cerveja Guinness, R$ 63. butchersmarket.com.br

Dois dos maiores nomes da gastronomia italiana em São Paulo, os chefs Paulo Barros e Salvatore Loi, que já foi da estrelada equipe do restaurante Fasano, relançaram o menu do Kaá. Eles combinam as cozinhas italiana e francesa em pratos como o bauletti recheado com galinha d’angola e ricota, com molho de cogumelos trufado (na foto, R$ 53). O ambiente continua intocado, temos o prazer de informar – com uma fauna impressionante de plantas brotando no jardim vertical da parede alta do restaurante. No roteiro. ver e ser visto à sombra de uma enorme árvore cercada de gente bonita, escolha a unidade Figueira Rubaiyat. Av. Brig. Faria Lima, 2.954, Pinheiros, 31658888. Seg. a qui., 12h-15h30 e 19h-0h; sex., 12h-15h e 19h-0h30; sáb., 12h0h30; dom., 12h-18h. Pratos principais, Outros endereços R$ 76-R$ 215. Al. Santos, 86, Jardim Paulista, 31705100. Figueira Rubaiyat. R. Haddock Lobo, 1.738, Jd. Paulista, 3087-1399. rubaiyat.com.br BRASILEIRO Beth Cozinha de Estar Beth quase sempre pode ser encontrada atrás do balcão desse self-service, ajudando os clientes a decidir qual a melhor opção entre seus pratos caseiros. Com um público formado basicamente por executivos do Itaim Bibi, esse bufê oferece uma seleção de saladas e molhos, peixes, frangos e carnes, com acompanhamentos como creme de espinafre ou de milho, legumes e banana grelhados. Às quartas e aos sábados, é servida a tradicional feijoada em uma

versão mais leve. Se sobrar espaço para a sobremesa, você não se decepcionará com o flan ou a mousse de coco. R. Pedroso Alvarenga, 1.061, Itaim Bibi, 3073-0354. Seg. a sex., 12h-15h30; sáb., 12h30-16h. R$ 48-R$ 59. bethcozinha. com.br HAMBÚRGUER Butcher’s Market A nova hamburgueria da cidade fez sua lição de casa para copiar os seus similares nova-iorquinos, da cozinha ao décor. Os hambúrgueres são grandes e vêm no prato acompanhados de batata frita, anéis de cebola empanados e uma saladinha. Há uma boa variedade de cervejas especiais para acompanhar. Na hora da sobremesa, não deixe de experimentar o sanduíche de sorvete com dois cookies da Mr. Cheney. O ambiente evoca um galpão do Meat Packing District, em Nova York, com ganchos de açougueiro pendendo do teto e lâmpadas protegidas por arame. R. Bandeira Paulista, 164, Itaim Bibi, 2367-1043. Seg. a sex., 12h-15 e 19h-1h;

casa franco-italiana da cidade, do celebrado chef Pascal Valero, é mais um dos refinados refúgios amazônicos de São Paulo, projetado pelo arquiteto Arthur Casas. O ambiente externo (com teto retrátil) possui uma parede monumental, coberta com mais de 7 mil plantas tropicais (no idioma tupi, Kaá significa ‘floresta’). Valero, que se transferiu da França para o Brasil em 2002, já esteve à frente de dois dos melhores estabelecimentos da cidade: o Le Coq Hardy e o restaurante Eau, no Grand Hyatt Hotel. O carro-chefe é o peixe da estação, com cogumelos e óleo de trufas. Como sobremesa, a melhor pedida é o fondant de chocolate com creme de coco e banana. Para apreciar a elegância da floresta tropical em toda sua grandiosidade, uma mesa na parte externa deve ser reservada com antecedência. Av. Juscelino Kubitschek, 279, Vila Olímpia, 3045-0043. Seg. a sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 12h-17h, 19h-1h; dom., 12h-17h. R$ 39,50R$ 67; R$ 53; couvert, R$ 13. kaarestaurante.com.br

JAPONÊS Kinoshita Improvisação é a palavra-chave nessa cozinha japonesa, que pratica um conceito chamado Kappo cuisine: apresentação imaculada, em criações únicas, preparadas espontaneamente pelo mestre Tsuyoshi Murakami e sua equipe. Depois de calorosas boas-vindas, o maître lhe indicará destaques do cardápio, como os Nameko, pequenos cogumelos japoneses, delicadamente servidos no interior de um limão. Inovações como escalopes e ovas de bacalhau em suco de limão e laranja, servidos em um copo de martini, são delícias para o paladar – com preços à altura, é claro. R. Jacques Félix, 405, V. Nova Conceição, 3849-6940. Seg. a sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 12h-16h e 19h-0h. R$ 30-R$ 75; R$ 49-R$ 68 (almoço executivo); couvert, R$ 8. restaurantekinoshita.com.br PERUANO La Mar O salão do La Mar

foi um dos lugares mais agradáveis que tive o prazer de jantar recentemente. Amplo, iluminado e com pé-direito alto, apresentando ricos detalhes de turquesa brilhante, este ambiente prepara você para o sabor fresco da especialidade da

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Ricardo D’Angelo/divulgação

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uma boa primeira impressão. O espaço funcional não tem nem aconchego nem charme, mas a localização faz dele uma opção útil para quem trabalha no Itaim. O menu eleva o nível, com uma boa seleção de petiscos, molhos, saladas, kebabs e sanduíches tradicionais libaneses - além do beirute, nada libanês e 100% brasileiro. Tudo apresentado em um menu compacto, de apenas uma página. Uma opção para o almoço é o prato do dia (R$ 25), que muda diariamente. Nos sanduíches, você pode escolher entre dois tipos de pão: o saj, assado no forno metálico oval de mesmo nome bem ao lado da porta de entrada; ou o manoushe, um pão achatado, redondo e mais leve. R. Bandeira Paulista, 485, Itaim Bibi, 3071-2398. Seg. a sáb., 12h-15h e 19h-23h30; dom., 12h-17h. Pratos principais, R$ 17R$ 29,50. zaatarrestaurante.com.br

Jardins CARNES A Figueira Rubaiyat

Iguaria A primavera trouxe mudanças no cardápio do Amadeus. Reformulado, o colorido Prato Pescador (R$ 96) agora tem lombo de peixe, polvo, vieira, lula e camarão grelhados, com salada, cebolas, ervilha e pimentão

casa: ceviche. Mas não se apresse: peça um Pisco Sour enquanto olha o cardápio. Peça o menu-degustação de ceviche se quiser variedade; mas seja lá o que fizer, não perca o ceviche Nikkei com atum, e fique maravilhado com o sabor rico, marcante e doce do gergelim e do molho leche-de-tigre. As sobremesas não são lá essas coisas – vá por nós fique longe do gosmento e super doce suspiro Limeño. R. Tabapuã, 1.410, Itaim Bibi, 30731213.Seg.. a qui., 12h-15h e 19h-0h; sex., 12h-15h e 20h-1h; sáb., 12h-16h e 20h-1h; dom., 13h-17h. Pratos principais, R$ 35-R$ 60; almoço R$ 42. lamarcebicheria.com ARGENTINO Pobre Juan Seria apenas mais um engenhoso caso de marketing, não fosse por um detalhe: come-se muito bem neste restaurante de inspiração portenha. O modelo foi replicado com sucesso e hoje existem quatro unidades em São Paulo (incluindo Alphaville), além de Campinas e Brasília. Não deixe de provar o corte que leva o nome da casa – uma obra-prima construída na ponta da faca, a partir da capa do contrafilé. R. Comendador Miguel Calfat, 525, V. Olímpia, 3845-4965. Seg. a qui., 12h-15h e 19h-0h; sex., 12h-16h e 19h1h; sáb., 12h-1h; dom., 12h-23h. Pratos principais, R$ 42,90-R$ 84; couvert, R$ 13,90. Outros endereços Shopping Cidade Jardim. Av. Magalhães de Castro, 12.000, 3552-3150. R. Tupi, 979, Higienópolis, 3825-0917. pobrejuan.com.br ITALIANO Spago A mais nova casa

do chef Carlos Bertolazzi, do Zena Caffé, não é só mais um restaurante italiano inaugurado na cidade, mesmo se a falta de criatividade do menu lhe induza a chegar a essa conclusão. O cardápio lista uma pequena seleção de clássicos simples, como espaguete com almôndegas (R$ 29), Chicken Marsala (a partir de R$ 29) e conchiglione recheado

(R$ 31). É o tipo de refeição que você esperaria encontrar na mesa de sua avó. Mas às vezes os clássicos funcionam bem, e é aí que a cozinha de Bertalozzi se destaca. Além da comida, prevalece um conceito que vai ainda mais direto ao ponto, algo que adoramos encontrar aqui: preços justos. R. Leopoldo Couto de Magalhães, 681, Itaim Bibi, 30780796. Seg. a qua., 12h-15h e 19h-23h; qui. e sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 12h-0h. R$ 26-R$ 34. ASIÁTICO Tiger Esse ‘tigre’ pertence a duas culturas e a três chefs diferentes: um prepara pratos tailandeses, enquanto dois especialistas em comida japonesa fria e quente completam o triunvirato. O resultado é uma experiência magnífica, com o melhor dos dois mundos. Onde mais seria possível provar macarrão tailandês acompanhado de sushi? O menu à la carte oferece pratos tradicionais como pad thai por R$ 39, além de uma variedade de sushis, makis e tempurás. O restaurante começou a servir bebida alcoólica recentemente. A decoração também é um dos destaques: móveis de madeira e paredes branquíssimas, refletindo o gosto da casa pela simplicidade e pelo requinte. R. Jacques Félix, 694, V. Nova Conceição, 3045-2200. Ter. a sex., 12h-15h30; sáb. e dom., 19h-23h30. R$ 23-R$ 60. tigerrestaurante.com.br ITALIANA Tre Bicchieri Inaugurado em junho de 2011, é bem iluminado, com decoração estilosa em vidro e madeira, e atrai uma clientela mais sofisticada. Além disso, serve um delicioso robalo, acompanhado de legumes. Preparado com perfeição, é servido na medida exata para saciar a fome, sem pesar no estômago. Como sobremesa, ‘Tre’ Brûlée: três potes de crème brûlée, sabores baunilha, pistache e laranja. R. General Mena Barreto, 765, Itaim Bibi, 38854004. Seg. a qui., 12h-15h, 19h-0h;

sex. e sáb., 12h-16h, 19h-1h; dom., 12h-17h. R$ 41-R$ 75; couvert, R$ 9. trebicchieri.com.br ASIÁTICO Tantra Shows de pirofagia e de dança do ventre encantam os clientes nesse restaurante de ambiente e cardápio exóticos. Funciona assim: você escolhe no bufê de legumes, carnes e molhos o que quiser e monta seu prato. Depois, um chef mistura tudo em uma grande chapa quente para fundir os sabores. A decoração segue a linha oriental meticulosamente criada com palmeiras, véus, teto de bambu e pétalas de rosas no chão. Para levar o clima até sua casa, estão à venda CDs com as músicas ambientes, DVDs e livros com receitas afrodisíacas. R. Chilon, 364, V. Olímpia, 3846-7112. Seg. a qui., 12h-15h; sex., 18h-2h; sáb., 13h-17h, 19h-2h; dom., 13h-17h. R$ 32-R$ 56; almoço executivo, R$ 29,90-R$ 62,60. Outro endereço Av. São Camilo, 988, Granja Viana, 4702-6883. tantrarestaurante.com.br MEXICANO Yucatán Se você procura comida tex-mex, esse restaurante é uma boa opção. Serve rodízio na hora do almoço por R$ 29,50 a R$ 34,90, e não decepciona: guacamole e sour cream estão sempre na mesa, e os tacos, burritos e quesadillas são servidos com frango, carne ou legumes. Peça o chilli primeiro, assim você pode usar o que sobrar na sua refeição. O molho tende a ser trazido por último. Mesas informais de madeira dominam o interior. Os drinques são criativos, mas vai aumentar mais do que deveria a sua conta. Av. Juscelino Kubitschek, 393, Itaim Bibi, 3846-3505. Seg., 12h -15h; ter. a qui., 12h-15h e 18h-0h; sex., 12h-15h, 18h2h; sáb., 12h-2h; dom., 12h-0h. R$ 5,60R$ 33,60; almoço, R$ 29,50-R$ 34,90. yucatan.com.br ÁRABE Zaatar Um restaurante libanês claro e sem frescura, o Zaatar não causa

Uma enorme figueira de 130 anos domina o ambiente desse restaurante localizado na elegante Rua Haddock Lobo, emprestando-lhe um ar íntimo e romântico. A casa é famosa por servir uma das melhores carnes da cidade. O aperitivo de carpaccio di funghi em azeite de trufas é obrigatório, assim como o pão de queijo. Como prato principal, experimente a picanha sumus, você não vai se arrepender. Entre as sobremesas, a torta de coco com doce de leite é uma tentação. R. Haddock Lobo, 1.738, Jd. Paulista, 3087-1399. Seg. a qui., 12h0h30; sex. e sáb., 12h-1h; dom., 12h-0h. R$ 74-R$ 235; couvert, R$ 23,50.

FRUTOS DO MAR Amadeus A paixão da

família Masano por peixes e frutos do mar já está na segunda geração. A jovem chef Bella Masano praticamente cresceu no salão do restaurante e completou seus estudos na escola francesa Le Cordon Bleu. Para uma experiência inesquecível, prove a magnífica moqueca da casa, ao estilo baiano. Outra opção é o Camarão Frisson no Negro (camarões grandes, flambados no arroz negro). Para a sobremesa, uma boa pedida é a banana assada com calda de tamarindo. O sorvete de chocolate e o licor de café vai deixar um gostinho de quero mais. R. Haddock Lobo, 807, Jd. Paulista, 3061-2859. Metrô Consolação. Seg. a sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 12h-16h30 e 19h-0h; dom., 12h-16h30 e 19h-23h. R$ 58-R$ 178; couvert, R$ 12R$ 17; almoço executivo, R$ 72. restauranteamadeus.com.br

FEIJOADA Bolinha Atenção: para aproveitar a feijoada da casa, certifiquese de vir com bastante apetite. Os acompanhamentos que fazem parte do banquete são os tradicionais arroz, couve, banana frita e farofa. Considerado um dos melhores lugares da cidade para se comer essa especialidade brasileira, o serviço é de primeira (como é de se esperar pelos preços altíssimos). Se questionados, os garçons têm o maior prazer em contar tudo o que sabem sobre a história da feijoada. O cardápio também está repleto de entradas que vão muito além do tradicional, e conta também com uma versão light do prato. Av. Cidade Jardim, 53, Jd. Europa, 3061-2010.

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BRASILEIRO Brasil a Gosto A chef Ana Luiza Trajano traz os ingredientes mais finos das várias regiões do país diretamente até a sua mesa. Comece a aventura pedindo a deliciosa caipirinha de morango e caju, em bela apresentação. Os miniacarajés, em versão aperitivo, são um convite para apreciar uma brilhante e exclusiva recriação do clássico quitute baiano. Como prato principal, deliciese com o abadejo grelhado com crosta de baru (fruto típico do Cerrado) ou o pirarucu grelhado (o maior peixe de água doce do mundo). Encerre com uma degustação da cachaça de ameixa ou de banana – aqui, as aguardentes ganham o status de um fino conhaque. É recomendável fazer reserva. R. Azevedo de Amaral, 70, Jd. Paulista, 3086-3565. Ter. a qui., 12h-15h e 19h-1h; sex. e sáb., 12h-17h e 19h-1h; dom., 12h-17h. R$ 46-R$ 90; almoço, R$ 44; couvert, R$ 8-R$ 12. brasilagosto.com.br CONTEMPORÂNEO Chez MIS O

design moderno e o novo endereço (jardim do MIS - Museu da Imagem e do Som) fizeram do Chez MIS um sucesso instantâneo, atraindo uma clientela elegante. Se você tiver que esperar por uma mesa, inicie a aventura com um cocktail no bar - embora o pisco sour (R$ 27) estivesse com muito pisco e insuficientemente azedo. Para acompanhar a bebida, peça os deliciosos palitos de polenta frita (R$ 20)

e bruschetta de queijo de cabra e uva (R$ 25). Uma vez à mesa, experimente o cheeseburger (R$ 34), opção saborosa com farta parcela de carne moída, que só deixou a desejar devido à porção morna de fritas, que o complementava. O gnocchi de mussarela (R$ 41) é uma aposta segura, deliciosamente coberto por creme de noz moscada e migalhas de pão crocante. Av. Europa, 158, Jd. Europa, 3467-3441. Ter. a sex., 12h-15h, 18h-1h; sáb., 12h-2h; dom., 13h-0h. R$ 32-R$ 109. chez.com.br/chezmis BRASILEIRO D.O.M. Aqui reina o chef celebridade Alex Atala, que absorve as tendências da gastronomia molecular e lhes confere um toque muito brasileiro. A comida é balanceada e harmoniosa, particularmente nos menus-degustação. Há também opções vegetarianas, servidas com verduras e frutas selecionadas, para garantir contrastes de cor e textura. Se você tende a desmaiar diante de contas muito salgadas, prove o menu executivo, que traz um panorama da culinária caseira brasileira em belas apresentações, com farofa de mandioca crocante, arroz, feijão e frango. Parece simples, mas Atala eleva o prato a outro patamar. R. Barão de Capanema, 549, Jd. Paulista, 3088-0761. Seg. a qui., 12h-17h e 19h-0h; sex., 12h-17h e 19h-1h; sáb., 19h-1h. R$ 119-R$ 145; almoço, R$ 68; couvert, R$ 29. domrestaurante.com.br ESPANHOL Eñe São Paulo ainda sofria a falta de um bom restaurante

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espanhol até que os gêmeos Sergio e Javier Torres Martinez, de Barcelona, chegaram em 2007. Eles resolveram o problema, abrindo esse restaurante pequeno e de qualidade, com influências catalãs. Estão entre os pratos principais, peixes selecionados e legumes com temperos espanhóis. A personalidade dos gêmeos é vista em todo o cardápio, mas o restaurante normalmente é administrado por uma equipe de chefs locais bem treinados. Para a sobremesa, prove a crema catalana ou churros de chocolate, ótimos exemplos dos sabores robustos que permeiam a refeição inteira. R. Dr. Mário Ferraz, 213, Jd. Paulistano, 3816-4333. Seg. a qui., 12h-15h e 19h-0h; sex., 12h-15h e 19h-1h; sáb., 13h-16h e 20h-1h. R$ 48-R$ 68; almoço, R$ 47.

no menu desde os anos 90, quando o chef italiano Luciano Boseggia estava no comando. R. Vittorio Fasano, 88, Jd. Paulista, 3062-4000. Seg. a sáb., 19h30-1h. R$ 89-R$ 270; couvert, R$ 29. fasano.com.br

ITALIANO Fasano Passe pelo elegante lobby do hotel Fasano para chegar ao restaurante homônimo – um majestoso átrio de mármore preto e madeira escura em um estilo clássico do década de 30. Projetado pelos arquitetos Isay Weinfeld e Márcio Kogan, a atenção dos dois pelos detalhes cobrem tudo, desde aos móveis até a iluminação. Os melhores pratos incluem o sedoso e perfumado raviolini d’Anitra al profumo d’arancia (R$ 99), massa recheada com carne de pato e com molho de laranja, uma desconstrução feliz inspirada no clássico francês canard à l’orange. – e a costoletta di vitello alla Milanese (carne de vitela à milanesa, R$ 113), um prato clássico que está

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CONTEMPORÂNEA Maní Localizado em um canto do Jardim Paulistano onde se concentram vários bons restaurantes, o Maní consegue ser contemporâneo, sofisticado e discreto. Dentro ou fora da casa, é garantida uma refeição excelente em um dos restaurantes mais inovadores de São Paulo. A cozinha moderna é servida aqui com discernimento, e os chefs Daniel Redondo e Helena Rizzo merecem todos os elogios que receberam por seu cardápio vasto e criativo. Prove a premiada entrada de peixe servida com tucupi e banana ou o rosbife em uma crosta de chá preto. É recomendável fazer reserva. R. Joaquim Antunes, 210, Jd. Paulistano, 3062-7458. Ter. a qui., 12h-15h e 20h-23h30; sex., 12h-15h e 20h30-0h30; sáb., 13h-16h e 20h30-0h30; dom., 13h-16h30. R$ 35-R$ 68; couvert, R$ 13-R$ 15; almoço, R$ 35.

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Seg., 11h-17h; ter. a dom., 11h-0h. R$ 52-R$ 97. bolinha.com.br

FUSION/ASIÁTICO Marakuthai A história desse lugar começou como um restaurante refinado e descontraído em Ilhabela, até que seu sucesso à beiramar subiu a serra. Apesar de o nome sugerir uma casa centrada na culinária tailandesa, na verdade as cozinhas indiana, marroquina e brasileira também comparecem. De entrada,

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recomendamos khiri khiri – bolinhos de camarão com crosta de castanhade-caju e molho de pimenta com saquê (R$ 24). Para a refeição principal, fique com a pescada amarela empanada na farinha de milho grossa com purê de batata doce, alho assado, tomate cereja e tomilho limão (R$ 43). A apresentação é impecável, desde o chá verde em jarras de vidro com hortelã, ervas e frutas cítricas, até a comida, servida em pratos atraentes: em resumo, uma experiência agradável. Ainda assim, adoraríamos ver um pouco mais de emoção no cardápio. Al. Itu, 1.618, Jd. Paulista, 3062-7556. Metrô Consolação. Seg. a qua., 20h-0h; qui., 20h-1h; sex. e sáb., 20h-2h. R$ 29-R$ 79. marakuthai. com.br FRANCÊS Marcel Aqui você será apresentado a pratos inesquecíveis, preparados com maestria pelo chef Raphael Despirite. Como entrada, as coxinhas de rã em creme de alho são imperdíveis, assim como os impecáveis suflês – tanto as opções salgadas (como o feito à base de frutos do mar) quanto as variedades doces (de cupuaçu, por exemplo). Estes são apenas alguns dos pratos incomuns que fazem desse ótimo restaurante uma experiência memorável. R. da Consolação, 3.555, Jd. Paulista, 3064-3089. Seg. a sex., 12h-14h30 e 19h-0h; sáb., 19h-0h; dom., 12h30-15h e 19h-23h. R$ 39-R$ 107; almoço, R$ 42-R$ 48; couvert, R$ 7,80-R$ 12,80. marcelrestaurante.com.br MEXICANO Obá Falta comida mexicana

decente em São Paulo – sem dúvida porque faltam mexicanos na cidade. O restaurateur Hugo Delgado resolve os dois problemas: ele é um chilango da Cidade do México em carne e osso e, embora às vezes a falta de acesso a alguns ingredientes atrapalhe, faz um trabalho fabuloso na seção do menu do Obá dedicada a sua terra natal – as carnitas (tacos de carne suína cozida), o feijão frito, o guacamole e as margaritas. A cozinha também prepara uma variedade de pratos tailandeses, italianos e brasileiros, servidos nas mesas comunitárias em uma casa colorida dos Jardins. Embora praticamente tudo seja gostoso aqui, tamanha ausência de comida mexicana realmente boa na cidade nos deixa a pergunta: por qué? R. Melo Alves, 205, Jd. Paulista, 3086-4774. Seg. a qui., 12h-15h e 20h-0h; sex., 12h-15h e 20h-1h; sáb., 13h-16h30 e 20h-1h; dom., 13h-16h30. Pratos principais, R$ 39,90-R$ 67; almoço, R$ 21,90. obarestaurante.com.br

FRANCÊS Paris 6 O número ‘6’ faz

referência ao sexto arrondissement parisiense – o bairro de Saint-Germaindes-Prés, que inspira toda a decoração desse restaurante. Mas há toques bem brasileiros também, como a enorme televisão de tela plana que exibe jogos de futebol e os pratos batizados com nomes de celebridades. Aposte em opções difíceis de errar, como o steak frites e a truites aux amandes. Mas, o que interessa mesmo é que esse restaurante funciona sem parar as 24 horas do dia. R. Haddock Lobo, 1.240, Jd. Paulista, 3085-1595. R$ 36-R$ 79; almoço executivo, R$ 39-R$ 49; couvert, R$ 12. 24h. paris6.com.br

VARIADA Ritz Você pode achar difícil saber em que cidade está. Se conseguir entrar, pode não acreditar que ainda está em São Paulo, e não em Paris ou no East Village, em Nova York. Ambas as filiais do Jardim Paulista e do Itaim (R. Jerônimo da Veiga, 141) têm o visual de bistrô francês, com espelhos e bancos de couro, e são populares entre o público gay e os boêmios. A unidade mais recente, aberta em maio de 2011, no Shopping Iguatemi, é mais espaçosa e iluminada. Quanto à comida, é mais conhecido por seus bons hambúrgueres e massas deliciosas. As porções são generosas – portanto, se você não estiver com muita fome, divida o prato (o penne mediterrâneo é uma ótima opção para dois). A música ambiente é principalmente indie rock, e as bebidas são mais baratas que em outros estabelecimentos do mesmo gênero (uma caipirinha custa R$ 14,90). Al. Franca, 1.088, Jd. Paulista, 30886808. Seg. a qua., 12h-15h10 e 20h1h; qui. e sex., 12h-15h10 e 20h-1h30; sáb.2h30-1h30; dom., 12h30-0h. R$ 26,60-R$ 56,60. restauranteritz.com. br VARIADA Spot Se São Paulo tem um

restaurante que serve para ver e ser visto, algo semelhante a um cenário da série Sex and the City, definitivamente é o Spot, um dos clássicos da cidade. O restaurante, aberto em 1994, está sempre cheio, com uma clientela composta por modelos, artistas e celebridades. A espera por uma mesa é longa, cerca de uma hora e 15 minutos. Mas a comida faz valer a pena. O mignon de porco, com minicebolas, pimenta vermelha e tomates-cereja é suculento, com sabor penetrante e textura deliciosa. A carne, infelizmente, não vem com nenhum acompanhamento – peça um dos deliciosos legumes grelhados e uma porção de purê, cremoso e suave, para acompanhar seu prato principal. E coma sem culpa. Al. Ministro Rocha Azevedo, 72, Bela Vista, 3284-6131. Metrô Trianon-Masp ou Consolação. Seg. a sáb., 12h-15h e 20h-1h. R$ 34-R$ 71. restaurantespot. com.br

JUDAICO Z Deli Esse espaço simples, mas muito charmoso, tem poucas mesas e um balcão self-service cheio de saladas deliciosas. Gefilte fish (peixe recheado) pode ser encontrado não só no Pessach (Páscoa judaica), mas o ano todo. Para um gostinho da cozinha do Leste Europeu, prove as vareniks, pasteizinhos de carne e peixe. O ambiente não tem nada a ver com os preços, portanto, você pode gastar mais do que espera. É o mais próximo que chegará da famosa ‘Katz’s Deli’ de Manhattan. Al. Gabriel Monteiro da Silva, 1.350, Pinheiros, 3064-2058. Seg. a sex., 12h-18h; sáb., 12h-16h30. R$ 39-R$ 49.

Lapa, Perdizes & Barra Funda PERUANO Killa Nessa casa colorida e

bem iluminada em uma rua tranquila de Perdizes, a comida não é apenas peruana, mas novoandina. O conceito consiste em misturar técnicas de preparo pré-colombianas com elementos da cozinha europeia. No Killa, a ênfase recai sobre o prato mais conhecido do Peru,

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Liberdade, Bela Vista & Vila Mariana JAPONÊS Bueno Atrás de uma porta preta corrediça encontra-se um dos segredos mais bem guardados da Liberdade: um diminuto restaurante, onde o chef e ex-lutador de sumô Fernando Kuroda reina soberano. Se houver espaço, pegue um banquinho no balcão (há mesas no primeiro andar também, menos convidativas) e delicie-se com a seleção de entradas expostas na vitrine. Por favor, experimente a barriga de porco assada – verdadeiro deleite. Dos pratos principais, o nosso favorito é o okonomiyaki – uma panqueca de abóbora e repolho frito coberta com molho tom ka e katsuobushi (flocos de peixe flutuantes). Ou então prove o isiyaki bibimpap (R$ 32) – prato coreano servido em uma tigela de pedra quente, cheia de arroz, legumes, carne e complementado com um ovo cru. Para fechar a noite, experimente o sorvete de chá verde. R. Galvão Bueno, 458, Liberdade, 3203-2215. Ter. a sáb., 18h-23h. R$ 10-R$ 32. Não aceita cartão.

CHINÊS Chi Fu Já foi conhecido pelo ambiente um tanto desleixado. Uma reforma radical, porém, que durou nove meses, teve resultados surpreendentes. Um elevador transporta a clientela, quase exclusivamente chinesa, entre os dois andares, forrados de papel de parede em tons dourados, retratando a Cidade Proibida. Pepino-do-mar? Lagosta? O exótico tem seu preço (cerca de R$ 180), mas os pratos mais comuns são absurdamente baratos. Saímos satisfeitos. Esse não é exatamente o lugar para um jantar romântico – a mesa circular é vasta, acomodando no mínimo seis pessoas. Praça. Carlos Gomes, 200, Liberdade, 3112-1698. Metrô Liberdade. 11h-16h e 18h-22h. R$ 20-R$ 100. BCB COREANO Cho Sun Ok Para quem não

tem intimidade com a comida coreana, não há como errar nessa casa na região da Liberdade: peça o bur-gogui, vulgo ‘churrasco coreano’. O prato traz fatias finíssimas de carne, com uma enorme porção de cogumelos e legumes cozidos diretamente na mesa (R$ 85); há ainda grande variedade de acompanhamentos, incluindo kimchi (legumes fermentados). Doses puras de soju (R$ 24, garrafa de 360 ml) – a bebida nacional da Coreia, um tipo de saquê destilado a partir de cereais – são obrigatórias. A casa fecha cedo. Durante a semana, há também almoço executivo (R$ 48)., com uma seleção de pratos quentes e frios. Av. da Aclimação, 502, Liberdade, 32719621/3208-2116. 12h-15h, 18h-22h. R$ 29-R$ 50. Almoço, R$ 48.

JAPONÊS Espaço Kazu Esse é um dos locais que aliam deli, taberna e empório e que tentam reunir especialidades japonesas em um único lugar. Funciona assim: a área principal, chamada Izakaya Kazu, é uma movimentada lanchonete ao estilo japonês, especializada em udon (macarrão grosso), yakitori (espetinho de frango) e teppanyaki (carne e peixe grelhados), assim como em sushi (pratos principais de R$ 23 a R$ 35). No andar superior ficam o Go!Go!Curry, que serve um pequeno menu de curries típicos do interior japonês (de R$ 26 a R$ 38), e o Kazu Sake Emporium, um bar de saquê moderno, que oferece saquerinhas criativas e cem tipos da bebida pura (R$ 25-R$ 450). R. Tomás Gonzaga, 84/90, Liberdade, 3208-6179. Ter. a sáb., 11h-15h e 18h-22h30; dom., 11h-15h e 18h-21h. R$ 25-R$ 42. kazusaopaulo.com.br

Vila Madalena & Pinheiros ECLÉTICO Beato Aberto em um trecho

da Rua dos Pinheiros cada vez mais gourmet, o Beato é um lugar descolado e colorido que consegue um equilíbrio cuidadoso entre decoração moderna e boa comida. Da folhagem exuberante no teto do andar de cima às enormes poltronas brancas, o ambiente é uma mistura de loja de móveis com o universo de Alice no País das Maravilhas. A comida não é tão criativa quanto a decoração – o menu é simples e sem

frescuras, com alguns pratos que chamam a atenção. Pedimos a prime rib (R$ 45), uma tenra costela de porco servida com risoto de alecrim. O tagliarini ao limone com presunto de Parma crocante (R$ 39) estava al dente à perfeição, embora o presunto tenha sido notado pela ausência. No geral, você pode contar com pratos saborosos e bonitos, embora as porções diminutas possam deixar quem tem apetite mais voraz insatisfeito. R. dos Pinheiros, 174, Pinheiros, 2538-8107. Seg. a sex., 12h-15h30 e 19h30-23h30; sáb., 13h-19h e 20h-0h30; dom., 13h-15h. Pratos principais, R$ 29-R$ 48; couvert, R$ 6. beatorestaurante.com.br

Comes & Bebes

o incrível ceviche. Ele é delicioso, com delicadas lascas de peixe de sabor suave, gentilmente mergulhadas em aromas cítricos. Atenção pois algumas porções são pequenas demais. R. Rua Padre Chico, 324, Perdizes, 8551-8511. Ter. e qui., 19h-23h30; sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 13h-16h e 20h-0h; dom., 13h-17h (fecha seg.). R$ 30-R$ 39. killa.com.br

ITALIANO Buttina Jante ao ar livre,

sob meia dúzia de jabuticabeiras, ou no interior dessa maravilhosa casa antiga renovada em Pinheiros. A chef Filomena Chiarella conquistou legiões de seguidores graças a suas receitas autênticas, que aprendeu em sua Basilicata natal, sul da Itália. Entre os pratos de destaque, prove o nhoque artesanal, servido aos fins de semana e todo dia 29, e o delicioso sorvete de jabuticaba (R$ 8), servido durante a estação da fruta. R. João Moura, 976, Pinheiros, 3083-5991. Ter. a qui., 12h-14h e 20h-23h30; sex., 12h-14h30 e 20h-0h30; sáb., 13h-0h30; dom., 13h-17h. R$ 20,80-R$ 49,80; almoço, R$ 31,50. buttina.com.br

VEGETARIANO Casa Prema Neste

pequeno e modesto restaurante de

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Comes & Bebes

Um lugar de cozinha italiana e cultura

comida caseira vegetariana, em Pinheiros, não vai ser surpresa se você tiver de dividir a mesa com alguém. Acomode-se e volte várias vezes à mesa do bufê – as opções são variadas e interessantes. Os saborosos molhos de manga e abacaxi são combinações perfeitas para o quibe de batata-doce e o curry de tofu. R. Diogo Moreira, 312, Pinheiros, 3815-1448. Metrô Faria Lima. Seg. a sex., 11h30-15h; sáb, 12h-15h30. R$ 19 (bufê); R$ 31,20 (quilo). casaprema.com

moderados fazem do lugar um refúgio ideal na vizinhança. Nossa dica? Fuja do moules (mexilhões) e escolha uma das saladas – servidas em tigelas grandes com porções satisfatórias de alface e deliciosos pedaços crocantes de batata sautée ou queijo de cabra derretido com pedacinhos crocantes de pão. R. Mourato Coelho, 1.343, V. Madalena, 3814-2445. Seg. a sex., 19h-1h; sáb., 12h-16h30 e 19h-1h. R$ 24-R$ 36; couvert, R$ 10. lapero.com.br BCB FRANCÊS Le Jazz Brasserie Um pequeno bistrô francês com uma enorme reputação, o Le Jazz está quase sempre lotado. Depois de garantir uma mesa, optamos pela tábua de charcuterie (R$ 38,50) para entrada. Nela, a rica terrine de campagne (uma mistura de carnes em patê) e o magret fumé (peito de pato defumado) fizeram sucesso instantaneamente, assim como as rillettes (patê), o torresmo e a variedade de carnes e picles. Se tivéssemos parado por aí, teria sido tudo de bom. Mas fomos adiante. Talvez devido à confusão na cozinha em uma noite de sexta-feira, o entrecôte (R$ 38,50) infelizmente veio muito bem passado; e a tagine de cordeiro (R$ 5)... Bem, digamos que o chef deve estar apaixonado: com excesso de sal, seus toques sublimes foram

JAPONÊS Dô Escondido em uma

De segunda a segunda das 12hs as 2hs

ruazinha pouco atraente de Pinheiros, esse restaurante tem um preço na medida certa: comida japonesa de qualidade com valores competitivos e razoáveis, em um salão descolado, moderno e harmonioso. Os combos são (agradavelmente) flexíveis – os mais conservadores vão aplaudir a ausência de cream cheese e da maionese. Também é um dos poucos lugares onde o suculento sashimi de peixe branco surpreende. O pequeno ambiente íntimo à meia-luz faz dele o lugar ideal para um encontro. R. Pe. Carvalho, 224, Pinheiros, 3816-3958. Metrô Pinheiros. Seg. a sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb. 1h-16h. Combinado sushi para 1, R$ 61; rodízio, R$ 34. restaurantedo.com.br CHILENO El Guatón O chileno, de

Trattoria, Buffet, Adega, Bar e Clube do Whisky

Transporte gratuito dos Principais hotéis da cidade

Rua Treze de Maio, 848 Bela Vista - São Paulo/SP Fone: 11 2842.9620 www.villatavola.com.br

JAPONÊS Hideki Não deixe que a

fachada modesta ou a rua agitada o desanime: dentro do Hideki, o mais importante é servir o peixe mais fresco possível, em um ambiente amigável e, definitivamente, nada sofisticado. O sashimi e o sushi estão acima das expectativas, mas com um preço justo, e o tempura é leve e crocante. A ênfase é na qualidade, não na quantidade, apesar de o bufê do almoço ser uma oportunidade relativamente econômica. Para beber, vá de saquê, que é servido no masu – um copo quadrado – com o líquido gelado escorrendo pelas bordas. R. dos Pinheiros, 70, Pinheiros, 30860685. Seg. a sex, 12h-15h; sáb., 12h-15h e 19h-0h; dom., 12h-16h e 19h-23h. Combinado de sushi para 1 pessoa, R$ 90. Outros endereços R. dos Imarés, 542, Moema, 5049-3224; R. Treze de Maio, 1.050, Bela Vista, 3283-1833. hidekisushi.com.br

FRANCÊS L’Aperô Este endereço é um

ótimo lugar para um jantar à luz da lua. Sente-se ao ar livre e examine o menu, que você encontrará colado atrás de uma garrafa de vinho, sem cerimônias. A comida não é extraordinária, mas o charme aconchegante e os preços

divulgação

O mais completo e melhor restaurante italiano

Essa é boa Franceses em conta

óculos e bigode farto, Señor Guatón,1 comanda esse restaurante familiar por 15 anos. Sua esposa, Dona Elba, mantém seus fregueses satisfeitos com a comida chilena simples, caseira e deliciosa: ceviche (peixe branco com limão, cebola e coentro), empanadas assadas, e o delicioso pastel de choclos – torta de frango coberta por purê de milho gratinado – são os nossos favoritos. Cuidado quando o Señor Guatón, com brilho nos olhos, te oferecer um de seus óleos caseiros de pimenta malagueta. R. Artur de Azevedo, 906, Pinheiros, 3085-9466. Seg.-sex. 12h-15h e 17h-0h; sáb., 12h-0h; dom., 12h-16h30. R$ 25R$ 75 (para 2); almoço, R$ 13,50-R$ 25. elguaton.com

L’Aperô Mesas à luz de velas sob o céu noturno mais do que compensam o menu nem sempre confiável – colado em garrafas de vinho – desse bistrô francês amistoso. Le Jazz Brasserie A fórmula de clássicos de bistrô a preços razoáveis em ambiente animado faz sucesso há tempos e a espera de cerca de uma hora ainda é comum na matriz, em Pinheiros, e na filial nos Jardins. La Tartine Não dá para errar pedindo o quiche com salada desse lugar popular, a poucos metros do badalado Baixo Augusta.

perdidos. Provavelmente não demos sorte, em vista das entradas soberbas. R. dos Pinheiros, 254, Pinheiros, 23598141. Seg. a sex., 12h-15h30 e 20h-0h; sáb., 13h-15h30 e 20h-1h. Pratos principais, R$ 21-R$ 43; couvert, R$ 5,50. lejazz.com.br PERUANA Suri O ceviche é o centro

das atenções nesse restaurante contemporâneo em Pinheiros, com dez variedades no menu. Mas não é um ceviche comum. Aqui, ele ganhou uma roupagem nova e moderna, com diferentes níveis de qualidade. O clássico com corvina (peixe branco), cebola, limão e coentro é uma aposta segura. A chifa, com camarão, lula e peixe branco é suave e saborosa. Mas o tierra y mar, com atum, creme de leite azedo e bacon, é uma combinação estranha. As porções são generosas, então ir com um grupo significa ter mais opções para provar. Se você for sozinho, acomode-se no bar e assista aos cozinheiros em ação. R. Mateus Grou, 488, Pinheiros, 30341763. Seg. a sex., 19h-0h; sáb., 13h-17h e 20h-1h; dom., 13h-17h. R$ 26-R$ 65; couvert, R$ 10. suri.com.br

Zona Norte BRASILEIRO Mocotó Considerada a melhor casa de comida nordestina da cidade, o Mocotó é um deleite para os gourmets de plantão. Para comer ali, você precisará de tempo, tanto para chegar até o lugar como para esperar por uma mesa. Então, venha com paciência e muito apetite. O jovem chef Rodrigo Oliveira atualiza, com criatividade, pratos nordestinos tradicionais, como baião de dois e carne de sol – acompanhados por alho assado, pimenta biquinho e chips de mandioca. Além disso, prepara seu próprio torresmo. Para terminar, não deixe de provar o sorvete caseiro, com melado de cana e pedaços de rapadura. E, então, uma ou duas doses de cachaça – para ajudar na digestão, é claro. O restaurante fica em meio às anônimas casas da Vila Medeiros. Av. Nossa Senhora do Loreto, 1.100, Vila Medeiros, 2951-3056. Seg. a sáb., 12h-23h; dom., 12h-17h. R$ 8,90-R$ 21,90. mocoto. com.br BRASILEIRO O Compadre O shopping de móveis Lar Center pode parecer um lugar estranho para um restaurante, mas O Compadre é popular mesmo assim. Durante os finais de semana, o grande ambiente fica lotado de famílias e é uma boa opção de almoço para os visitantes do imenso centro de convenção Expo Center Norte, que fica por perto. A temática rústica de fazenda fica completa com as vigas de madeira no teto, os bancos do bar cobertos por pele de vaca e as rodas de uma carroça na entrada. Encha seu prato no bufê – são 60 opções, incluindo massas, moquecas, saladas e alguns acompanhamentos como quiabo frito e jiló, duas especialidades da casa. Para carnes grelhadas, peça o seu corte favorito – a picanha e o entrecôte são boas opções – ao chef que comanda a churrasqueira. Encerre a refeição com uma das 200 cachaças mineiras que fazem parte da seleção da casa. Av. Otto Baumgart 500, V. Guilherme, 22523131. seg. a sex., 12h-16h, 19h-23h30; sáb., 12h-0h; dom., 12h-17h30. Bufê, R$ 59,90-R$ 66,90. compadre.com.br

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Bares & Cafés Roteiro de bares

A festa continua Coisa Boa

Envie sugestões para gastronomia@ guiatimeout.com.br

Drosophyla Com decoração caoticamente colorida e encantadora – estilo que aqui se chama de “barroco contemporâneo”, mas que seria mais bem descrito como “invasão de classe de um senhor artista e excêntrico” –, esse barzinho discreto é popular entre o público um pouco mais velho e boêmio. Do lado de fora, parece apenas uma casinha tranquila em uma rua tristonha. Mas, lá dentro, o destaque é um jardim cheio de folhagens e com iluminação quente, mesas e cadeiras desparceiradas. Com luzes cintilantes, em uma extremidade fica um galpão pequeno e aconchegante com um bar; e, subindo um lance de escada, há um pátio para fumantes que tem até plantinhas asfixiadas pela fumaça. R. Pedro Taques, 80, Consolação, 3120-5535. Seg. a quar., 19h-2h; qui., 20h-2h; sex. e sáb., 20h-3h. Cerveja long neck, R$ 7; caipirinha, R$ 13; consumação mínima R$ 20-R$ 40. drosophyla.com.br

aberto nos últimos dois meses imperdível Wi-Fi grátis música ao vivo boas opções para refeição simpático ao público gay

NOVO

Nossa Senhora! O fato de esse bar estar em uma esquina tranquila do bairro do Morumbi não deixa nunca suas mesas vazias. Com janelões abertos para a calçada, a visão do ambiente interno simpático convida a uma longa happy hour regada a cerveja bem gelada, acompanhada de tentadoras porções de minipastéis de queijo ou carne (R$ 14,50). Se as mesas da calçada já estiverem ocupadas, as que ficam próximas às janelas também são agradáveis. Quando a fome bater, o cardápio tem boas opções como o filé ao molho de gorgonzola (R$ 46). A variada carta de vinho também merece atenção. R. D. Armando Lombardi, 784, Morumbi, 3721-4927. Seg. a sáb., 12h0h; dom., 12h-18h. Cerveja, R$ 6-R$ 15; caipirinha, R$ 15,50-R$ 19,50.

Centro, Luz & Bom Retiro Terraço Itália Você pode até achar que está em um clube para cavalheiros de Londres, mas vai se lembrar que é São Paulo quando observar a vista incrível pelas janelas desse bar no topo do Edifício Itália. No 41º andar, os clientes ficam ‘acima’ dos outros arranha-céus da cidade

Ricardo Camilatto/divulgação

Brooklin, Morumbi & Berrini Verissimo Se ler um texto de Luís Fernando Verissimo já é uma delícia, imagine poder bebê-lo. Não é ficção: neste bar, prove o Sexo na Cabeça, um drinque que homenageia um dos livros do escritor gaúcho. É uma caipirinha de abacaxi, com limão e lima-da-Pérsia tão boa quanto a publicação. Tudo na casa faz referência ao também jornalista, humorista, desenhista e, nas horas vagas, músico – aliás, de vez em quando, ele se apresenta no bar. Depois de se acomodar – o atendimento é gentil e eficiente – peça um Entrevero, feito de massa de tapioca com queijo coalho, recheado com pato desfiado e coberto com requeijão nordestino e couve mineira crocante (R$ 32). R. Flórida, 1.488, Brooklin, 5506-6748. Seg. a qua., 11h30-1h; qui. a sáb., 11h30-2h. Cerveja 600ml, R$ 8; caipirinha, R$ 12-R$ 14. verissimobar.com.br

ouvir Flaming Lips e bandas do gênero, enquanto jovens de visual alternativo tomam cerveja. A casa possui área para fumantes. R. Francisco Estácio Fortes, 153, Pacaembu, 2476-5021. Metrô Marechal Deodoro. Qui. a sáb., 19h-1h. Entrada, R$ 5; consumação, R$ 15; cerveja 600ml, R$ 7; caipirinha, R$ 11. Não aceita cartão de crédito. cafeeletricobar.blogspot.com

Enquanto a cidade de Blumenau, no sul do Brasil, se recupera da ressaca da Oktoberfest – em sua 30ª edição e inspirada no festival original da região da Bavária –, os bares de cerveja artesanal de São Paulo deixam a festa que veio da Alemanha rolar até novembro. Vá ao Coisa Boa para petiscos de inspiração alemã, como o Eisbein à passarinho (R$ 36, na foto) – cubos de joelho de porco defumado e frito –, que pode ser acompanhado por chope weiss (de trigo) da cervejaria bávara Weihenstephan (R$ 22). R. Pedroso Alvarenga, 909, Itaim Bibi, 3073-0773. e até mais altos do que os helicópteros. Instale-se em uma das cadeiras de couro marrom e aproveite a atmosfera retrô, acompanhado de uma caipirinha de saquê e manjericão. O bar marca pontos pelo eficiente serviço. Av. Ipiranga, 344, 41º andar, Centro, 2189-2929. Seg., a qui., 15h-0h; sex. e sáb., 15h-1h; dom., ‘5h-23h. Chope, R$ 8; caipirinha, R$ 22; couvert, R$ 30. terracoitalia.com.br

Consolação & Higienópolis Café Elétrico Pequeno e animado, o Café Elétrico fica fora do roteiro mais óbvio da cidade. Instalado em uma casa dos anos 1920 no Pacaembu, a música é estritamente indie – estilo que é a paixão tanto dos frequentadores como de Aroldo, dono da casa. Então, prepare-se para

Sancho Bar y Tapas Uma alternativa mais sofisticada na Rua Augusta, o Sancho Bar y Tapas leva a temática espanhola do menu – tapas para compartilhar e porções individuais tipo pintxo, feitas com pão e coberturas deliciosas – até a decoração, com pôsteres antigos de touradas e bandeiras bascas. A música também mistura sucessos espanhóis com rock, e o show ao vivo de guitarra flamenca é um deleite às segundas e quartas (20h30-22h30). Vinhos espanhóis podem ser pedidos na taça (R$ 15-R$ 30), mas você precisará de poderes mediúnicos para interpretar o enigmático menu de coquetéis, com misturas únicas que aparecem sem explicação alguma. R. Augusta, 1.415, Consolação, 3141-1956. Seg. a qua., 11h30-16h e 17h30-0h; qui., 11h30-16h e 17h30-1h; sex., 11h30-16h e 17h303h; sáb., 17h30-3h; dom., 17h30-0h. Chope, R$ 5,50; caipirinha, R$ 14. sanchobarytapas.com.br Suíte Savalas O nome desse bar é uma referência a Telly Savalas, ator que interpretava o policial careca Kojak em uma série de TV nos anos 1970. O tema da casa gira em torno das fotos emolduradas de programas e filmes de TV que se tornaram cults. Uma espécie de pista de dança espontânea irrompe entre as mesas. A casa – com suaves luzes vermelhas e decoração simples – lota, com um público jovem e variado. R. Mato Grosso, 398, Higienópolis, 32594355. Qua. a sáb., 21h-3h. Cerveja, R$ 6,50; caipirinha, R$ 15; couvert, R$ 15. suitesavalas.wordpress.com

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Bar Ao Vivo Esse estabelecimento pequeno e charmoso é um meio-termo entre um bar de jazz escuro e um pub animado e, como o nome indica, é um bom lugar para ouvir música ao vivo. A lista inclui figuras respeitadas, entre as quais veteranos da bossa nova, como o Zimbo Trio. Para beber, experimente o Martíni do Chef, elaborado com vodca premium, Cointreau e Curaçau Blue. R. Inhambu, 229, Moema, 5052-0072. Seg. a sáb., 19h-2h. Chope, R$ 4,90; caipirinha, R$ 13,90; couvert, R$ 10R$ 40. aovivomusic.com.br Bar do Batista A comida e a música, ótimas, são a alma desse boteco de Moema cujo dono, o Batista, descreve os frequentadores como “amigos, e não clientes”. Originalmente, o bar pertencia aos pais de Elis Regina. Ela nunca pôs os pés no lugar, mas hoje muitos músicos passam a tarde aqui. “Nossa comida não é nada elaborada, mas é bem feita”, garante o dono. E nós confirmamos. Não deixe de provar o pastel de camarão e o bolinho de bacalhau. Av. Ceci, 868, Moema, 50551435. Seg. a sex., 7h-23h; sáb., 8h-18h. Cerveja, 600ml, R$ 4,50. caipirinha, R$ 6-R$ 20.

Itaim Bibi & Vila Olímpia Bardot ‘Comer, beber, paquerar’ é o mantra desse bar no Itaim Bibi. Entre no clima com o Brigitte, um coquetel com vodca, licor de framboesa e suco de cranberry. As tardes de domingo são um

grande sucesso entre o público jovem (couvert, R$ 20-R$ 40). R. Clodomiro Amazonas, 260, Itaim Bibi, 3071-2859. Seg. a sex., 17h-últ, cliente; sáb., 12h-últ. cliente; dom., 14h-últ. cliente. Chope, R$ 5-R$ 5,50; caipirinha, R$ 16, couvert, R$ 40. botecobardot.com.br BottaGallo Ao se aproximar desse bar, é fácil se confundir ao ver um monte de gente do lado de fora, conversando e tomando cerveja, nos bancos compridos ou em pé. São clientes satisfeitos, fumando um cigarro depois da refeição, certo? Errado. Eles estão na fila de espera, porque aqui vale a pena. Comece com um dos coquetéis – o martíni Vesper, com um toque de limão, é uma boa pedida. Uma vez lá dentro, instalado em uma das rústicas mesas de madeira, deixe que os garçons eficientes e simpáticos tragam os chopes e peça uma ou duas deliciosas porções de petiscos. R. Jesuíno Arruda, 520, Itaim Bibi, 3078-2858. Seg. a qui., 12h-15h e 18h30-1h30; sex., 12h-15h e 18h302h30; sáb., 12h-2h30; dom., 12h-23h. Chope, R$ 4,10; caipirinha, R$ 13,50. bottagallo.com.br Botequim do Hugo Esse bar charmoso e acolhedor contrasta profundamente com os bares e restaurantes elegantes do Itaim, especialmente se não houver lugar na frente e você ficar no ambiente dos fundos, junto aos engradados de cerveja e freezers. A cerveja é gelada e o ‘buraco quente’ – carne moída no pão com queijo derretido – é excelente. Mas não chegue tarde: o Botequim do Hugo fecha cedo. R. Pedroso Alvarenga, 1.014, Itaim

Bibi, 3079-6090. Seg. a sex., 16h-22h. Cerveja 600ml, R$ 6; caipirinha, R$ 8. botequimdohugo.com.br

ter. e qua., 18h-1h; qui. e sex., 18h-3h; sáb., 19h-3h30. Chope, R$ 8-R$ 18,50; couvert, R$ 15-R$ 45. allblack.com.br

Johnnie Wash O bar se tornou praticamente um do tipo temático, oferecendo serviço de lava-rápido e se tornando naturalmente um reduto de motociclistas amantes de HarleyDavidson e afins. Combinada ao rock’n’roll nostálgico dos anos 1950, também é uma atração na happy hour. Se James Dean tivesse vivido em São Paulo, ele certamente adoraria ter provado a ‘MaracuJack’ – caipirinha de maracujá com Jack Daniels – enquanto via sua Triumph TR5 Trophy 1955 receber o tratamento completo. R. Dr. Cardoso de Mello, 570, V. Olímpia, 3044-1195. Sáb. a ter., 8h-20h; qua. a sex., 8h-0h. Chope, R$ 4,90; caipirinha, R$ 18; couvert, R$ 15 (sex.).

At Nine Os coquetéis são o grande destaque da casa, sendo o mais famoso deles o que dá nome ao bar, feito de Smirnoff Black, pitaia, xarope de hibisco, limão siciliano e manjericão. A nossa recomendação, porém, vai para o Strawberry Lush, mas talvez você não consiga encontrá-lo sem usar uma das lanterninhas distribuídas para que os clientes leiam o cardápio. R. da Consolação, 2.893, Jd. Paulista, 3061-3933. Metrô Consolação. Seg.-sex., 19h-últ. cliente; Sáb, 20h-últ, cliente. Couvert, R$ 10-R$ 50; long neck, R$ 8; Cosmopolitan, R$ 23. atnine.com.br Bar Balcão Não importa se você se instalou no longo e sinuoso balcão de madeira ou em uma das mesas do andar superior: aqui, você está no melhor bar da cidade para quem busca um ambiente agradável para bater papo e comer um belo sanduíche. Não há música nem agitação em excesso, trata-se de um estabelecimento estiloso, que atrai um público ligeiramente mais velho, mas ainda assim animado. A comida, bem como o serviço, é simples mas de qualidade, e a gigante pintura no teto é um genuíno Roy Lichtenstein. R. Dr. Melo Alves, 150, Jd. Paulista, 3063-6091.

Mercearia São Roque Esse barzinho e restaurante de bairro, que tem uma filial no Jockey Club, pode até ficar escondido em uma rua residencial arborizada, mas isso não quer dizer que seja vazio. Na maioria das noites da semana, ele fica lotado de um público profissionalmente bem-sucedido. As conversas, que ficam entre o entretenimento e a gestão de fundos, chegam ao auge nas noites mais quentes, quando turmas de moços e moças bem vestidos competem por mesas lá fora. O abrangente menu inclui de tudo, de petiscos, saladas e sanduíches a refeições completas. R. Amauri, 35, Jd. Europa, 3085-6647. Diariamente, 12h-0h. Chope R$ 5,80; caipirinha, R$ 17. merceariasaoroque.com.br Wall Street Bar Se em uma noite dessas você estiver se sentindo como Gordon Gekko – personagem de Michael Douglas no filme Wall Street - Poder e Cobiça, de 1987, vá direto ao Wall Street Bar, no Itaim. Junte-se aos empresários, desate o nó da gravata e e entre na discussão sobre a cotação dos drinques e pratos, exibidos em painéis eletrônicos. Quanto mais pedido for o item, mais caro ele fica. As paredes são revestidas de tijolos e azulejos e a decoração inclui uma grande réplica do touro de Wall Street. Mas não se preocupe, você não está na Bolsa de Valores. Aqui, eles servem comida e bebidas de verdade. R. Jerônimo da Veiga, 149, Itaim Bibi, 3873-6922. Seg. a sáb., 18h-2h; dom., 15h-23h. Consumação, R$ 15-R$ 30. wallstreetbar.com.br

Jardins All Black A rua comercial ultrachique Oscar Freire é o último lugar onde você esperaria encontrar um bom pub, mas lá está o All Black. Não é um bar irlandês autêntico, nem mesmo no nome, que parece homenagear a seleção neozelandesa de rúgbi, que tem o apelido de All Blacks. Nomenclatura à parte, este é um pub de alto nível, que atende a uma clientela sofisticada. Sua fachada é preta, há madeira escura em todo o interior e uma tela extragrande para a exibição de jogos importantes. Todas as cervejas de praxe do outro lado do Atlântico estão disponíveis na torneira atrás do balcão, como a Guinness (R$ 19,50/pint), que pode ser combinada com o Guinness burger (R$ 20). R. Oscar Freire, 163, Jd. Paulista, 3088-7990. Seg., 18h-0h;

Essa é boa A céu aberto

divulgação

Comes & Bebes

Ibirapuera & Moema

Pé de Manga Sente-se na sombra das árvores de manga em um dos maiores jardins de bares da cidade. Antes de entrar no intimista SubAstor (no roteiro), este é o lugar para o esquenta. Drosophyla Junte-se aos tipos boêmios neste bar descolado da região da Consolação. O jardim dos fundos é o lugar perfeito para um coquetel em uma noite agradável. Mercearia São Roque Aproveite um dia ensolarado neste endereço etílico ao ar livre, onde os preços altos e os garçons ultrarápidos tornam a combinação perigosa.

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Metrô Clínicas. Seg. a dom., 18h-1h. Chope, R$ 5,60; caipirinha, R$ 11,80.

Pense num lugar arretado!

Bar Numero Aberto em maio de 2010, o agradável lugar faz parte do alto escalão de bares exclusivos. Para cruzar a soleira da porta, em primeiro lugar, você precisará ter feito reserva. Além disso, tem de estar diposto a gastar, no mínimo, R$ 200 por mesa; mas, se puder, não deixe de visitar. O dramático interior é um exemplo do virtuosismo do arquiteto Isay Weinfeld, assim como a misteriosa fachada, onde um conjunto enigmático de números em relevo adorna a parede: trata-se do único sinal a indicar o bar. R. da Consolação, 3.585, Jd. Paulista, 3061-3995. Metrô Clínicas. Ter. a sáb., 19h-últ. cliente. Long neck, R$ 12; caipirinha, R$ 26. Consumação mínima, R$ 100. barnumero.com.br Skye Considerado um dos destaques arquitetônicos da cidade, o Hotel Unique, com seu formato de meia-lua, certamente chama a atenção. E é o endereço onde muitas celebridades em visita à cidade exigem ficar. Por isso, o bar junto à área da piscina, no terraço, é tão chique quanto se deve esperar – a vista e a piscina são simplesmente incríveis. Peça um mojito e relaxe em uma das cadeiras no deque. Hotel Unique, Av. Brig. Luís Antônio, 4.700, Jd. Paulista, 3055-4710. Seg. a sáb., 18h-0h30; dom., 12h-0h. Chope, R$ 10; caipirinha, R$ 26. skye.com.br

Pratos, bebidas e petiscos brasileiros.

Rua Medeiros de Albuquerque, 471- Vila Madalena Reservas: (11) 3813-6814 | facebook/cantomadalena

The View O nome desse bar, instalado no 30º andar de um prédio na Alameda Santos, já diz tudo: trata-se de um requintado bar de hotel, com uma bela vista. As janelas vão do chão ao teto e o terraço é perfeitamente posicionado para observar a cidade de noite. Mas o horizonte não é barato: só a entrada custa R$ 20 e apenas alguns poucos vinhos da carta saem por menos de R$ 100 a garrafa. As melhores pedidas são os coquetéis bem preparados. Transamérica International Plaza, Al. Santos, 981, Jd. Paulista, 3266-3692. Metrô Trianon-MASP ou Brigadeiro. Seg., 18h-0h; Ter. a sex., 18h-2h; sáb., 19h-2h. Long neck, R$ 10; caipirinha, R$ 18; couvert, R$ 22 (após as 21h). theviewbar.com.br Tutto Italiano Bar & Cucina Ao lado do restaurante Tutto Italiano, o Tutto Italiano Bar tem todas as qualidades de um barzinho de Nova York. Sua decoração art déco – espelhos, materiais cromados, muita madeira e sofás de couro – é lindamente iluminada em tons de amarelo por luminárias de parede, o que o torna um lugar sofisticado para encontros ou para um drinque solitário, com uma característica rara em São Paulo, que é poder sentar-se ao balcão. A sólida seleção de amaros italianos é usada em coquetéis interessantes, como o Negroni Sbagliato (R$ 23), uma mistura vermelha perfeitamente equilibrada de Campari, Aperol e vermute vermelho com um toque adocicado de prosecco. Se estiver a fim de uma taça de vinho, é melhor ir para outro lugar: o bar tem apenas uma opção na taça, e é um Frascati muito caro (R$ 17). R. Melo Alves, 191, Jd. Paulista, 3061-9639. Ter. a qui., 12h-15h e 19h1h; sex., 12h-15h e 19h-2h; sáb., 12h-2h; dom., 12h-0h. Cerveja long neck, R$ 7; caipirinha, R$ 15. tuttoitaliano.com.br

Lapa, Perdizes & Barra Funda Dona Felicidade A Vila Romana, entre os bairros de Perdizes e Lapa, não é exatamente a localização mais central da cidade, mas os frequentadores dizem que o Dona Felicidade e seu delicioso pudim de leite com coco compensam a viagem até o simpático bairro da Zona Oeste. A sobremesa, especialidade da casa, é conhecida como “desmaiado” e, dizem, tem efeitos que ajudam a curar a bebedeira. R. Tito, 21, V. Romana, 38643866. Ter. a sex., 11h30-1h; sáb. e fer., 11h30-20h; dom., 11h30-18h. Cerveja 600ml, R$ 3,50; caipirinha, R$ 10. donafelicidade.com.br Valadares Há 49 anos, clientes bebem cerveja gelada e aproveitam para comer as porções de frango à passarinho (R$ 26,90) na sombra deste boteco amarelo da Lapa. Vencedor de inúmeras premiações de melhor boteco do ano, o Valadares foi capaz de manter seu charme intacto. Enfeitando as paredes, há camisetas de futebol emolduradas que atravessam times e gerações, de Deco a Rivelino. No cardápio, nada de pratos convencionais. A ideia de uma porção de rã do tipo touro à milanesa (R$ 12) pode até não dar água na boca, mas se trata de uma carne ótima, branca e suave. Prove também a porção tradicional do bar: metade torresmo, supersalgado, e metade batatinha na serragem (salpicadas de farinha de mandioca, alho e pimenta). R. Faustolo, 463, Lapa, 3862- 6167. Seg. a sáb., 10h-0h30. Cerveja, R$ 5,50-R$ 7, caipirinha, R$ 10R$ 15. aperitivosvaladares.com.br

Liberdade, Bela Vista & Vila Mariana Choperia Liberdade Um ar deliciosamente cafona domina esse karaokê no coração da Liberdade. A comida não é impressionante, a pista de dança não é mais que um espaço aberto no meio da multidão e os cantores do karaokê também não são lá essas coisas. Mas, ainda assim, é o lugar perfeito para uma noite de bebedeira e diversão. Nos fins de semana, a casa lota, então é bom se inscrever cedo para garantir seus cinco minutos de fama. R. da Glória, 523, Liberdade, 3207-8783. Metrô Liberdade. Ter. a qui., dom., 19h-5h; sex. e sáb., 19h-6h. Chope, R$ 5,50; caipirinha, R$ 12; couvert, R$ 10 (qui. a sáb. e fer.). Ludus Procura um lugar para jogar a noite toda? Vá ao animado Ludus, na Bela Vista. Com 400 opções no menu, de dados e baralho a complexos jogos de tabuleiro alemães, a casa lota praticamente todas as noites – e nerds tomando Fanta Laranja enquanto jogam Banco Imobiliário não são os únicos clientes. O lugar é mais animado e barulhento do que se poderia esperar. E isso sem mencionar o Twister, que só é liberado quando há espaço disponível para a brincadeira. R. Treze de Maio, 972, Bela Vista, 3253-8452. Metrô São Joaquim. Seg. a sex., 12h-15h; qua. e qui., 12h-15h, 18h-0h; sex., 12h-15h, 18h-3h; dom., 11h-23h. Cerveja 600ml, R$ 6,80; caipirinha, R$ 12,80; couvert, R$ 10-R$ 25. ludusluderia.com.br

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THE SAILOR revista TIMEOUT -ABRIL2013- 83 x 240.pdf 1 02/04/2013 17:02:28

Vila Madalena & Pinheiros Astor/SubAstor A atmosfera vintage, os garçons com gravatasborboleta e o balcão do bar – trazido de barco da Filadélfia – dão ao bar um ar grandioso e, ao mesmo tempo, casual. A clientela, dos mais jovens aos mais velhos, é moderna e variada. A comida é excelente – experimente o caldinho de feijão preto (R$ 8), de dar água na boca. Descendo as escadas, você chegará ao Sub Astor, um bar elegante, em tons de vermelho e preto, onde são servidos alguns dos melhores coquetéis da cidade. R. Delfina, 163, V. Madalena, 38151364. Seg. a qua., 18h-2h; qui., 18h-3h; sex., sáb. e fer., 12h-3h; dom., 12h-18h. SubAstor, ter. a qui., 20h-3h; sex. e sáb., 20h-4h. Chope, R$ 5,90; caipirinha Astor, R$ 16,0. barastor.com.br/subastor. com.br Filial Este bar pertence aos irmãos Altman, que em 1980 abriram seu primeiro bar na Vila Madalena, dedicado ao chorinho. Desde então, o Clube do Choro mudou de lugar e de nome, agora é o Filial, mas ainda atrai uma clientela formada por músicos na madrugada. O cardápio de caipirinhas é impressionante, experimente a de cachaça com lima-dapérsia. Sente-se do lado de fora e observe a agitação da Vila Madalena. R. Fidalga, 254, V. Madalena, 3813-9226. Seg. a sex., 17h-4h; sáb. e dom., 12h-3h. Chope, R$ 5,90; caipirinha, R$ 15,50. barfilial. com.br Genésio Ignore, por um instante, as pizzas e as massas, apesar de serem muito boas, e não preste atenção na correria dos garçons vestidos de branco: agora repare na clientela – que pode incluir um professor de arqueologia, uma dançarina clássica ou apenas jovens barulhentos. Este é um dos principais ingredientes que faz do Genésio um bar sempre lotado e animado. Aqui, todos se sentem em casa e chegam a esperar até meia hora por uma mesa na calçada. O Genésio pertence aos irmãos Altman, donos do Filial e do Genial, e também conta com uma boa seleção de cachaças. R. Fidalga, 265, 3812-6252, V. Madalena. Ter. a qui., 17h-4h; sex., 12h-4h; sáb., dom. e fer., 12h-3h. Chope, R$ 5,50; caipirinha, R$ 12,50. bargenesio.com.br Jacaré Grill Para entrar neste bar é preciso desviar das motos Harley Davidson estacionadas ao meio-fio e da a multidão que lota a calçada, com copos de cerveja na mão, esperando

pacientemente por uma mesa durante aos fins de semana de calor. Lá, dentro você se delicia com porções generosas de variados tipos de carne. Não perca o palmito grelhado e a morcilla (linguiça feita com sangue). R. Harmonia, 317, V. Madalena, 3816-0400. Ter. a sex., 12h-2h, sáb., 12h-23h; dom., 12h-20h. Cerveja 600ml, R$ 7,60; caipirinha, R$ 13. jacaregrill.com.br

Comes & Bebes

Veloso As caipirinhas de sabores surpeendentes fazem jus à fama com o toque do barman Souza e sua equipe. Prove a de jabuticaba, ou de tangerina com pimenta dedo-de-moça, e não se culpe por deixar a de romã com limão de lado. O espaço não é muito grande, por isso, vá preparado para esperar ou, então, acomode-se na calçada e aproveite. Os bolinhos de bacalhau são indispensáveis para acompanhar as caipirinhas, bem como as coxinhas cremosas – as melhores da cidade. R. Conceição Veloso, 56, V. Mariana, 5572-0254. Ter. a sex., 17h30-1h; sáb., 16h-últ.cliente; dom., 16h-22h. Chope, R$ 4,80; caipirinha, R$ 16.

Pé de Manga A clientela do Pé de Manga pode ser um pouco... Como vamos dizer? Esnobe. Mas a casa compensa com a área verde, os pés de manga e o lago com queda-d’água. Sem mencionar os sanduíches que homenageiam celebridades, os miniacarajés que servem de aperitivo e as caipiroskas de frutas (prove as de lichia, manga e maracujá) – muito além da culinária padrão de bar. R. Arapiraca, 152, V. Madalena, 30326068. Seg. a sex., 12h-15h e 18h-0h; sáb. e dom., 12h-0h. Chope R$ 5,40; caipirinha, R$ 10. pedemanga.com.br Pirajá O Pirajá fica em uma movimentada esquina da Faria Lima, mas, de algum modo, as árvores na calçada e o ambiente claro e agradável do interior fazem com que os clientes se sintam a quilômetros de distância dos congestionamentos. Bem longe, na verdade, já que o bar é inspirado nos clássicos botequins do Rio e tem a fama de ser o mais carioca dos bares C paulistanos. A decoração agradável, que mistura madeira com azulejos brancos, M combinada ao excelente cardápio e ao serviço rápido e prestativo, fazem de uma Y tarde aqui um prazer. Av. Brig. Faria Lima, 64, Pinheiros, 3815-6881. Seg. a CM qua., 12h-1h; qui. a sáb., 12h-2h; dom., MY 12h-19h. Chope, R$ 5,40; caipirinha, R$ 14,50. piraja.com.br CY Posto 6 Considerado a grande dama CMY das choperias e o melhor dos bares reunidos nesta movimentada esquina, K tem paredes cobertas de caricaturas de personalidades famosas e fotografias dos anos 1960. O nome Posto 6 homenageia o movimentado posto de salva-vidas de Ipanema (RJ). Peça uma das melhores porções de mandioca frita da cidade para acompanhar seu drinque. R. Aspicuelta, 644, V. Madalena, 3812-4342. Seg. a sex., 18h-1h; sáb., 14h-3h; dom., 12h-0h. Chope, R$ 5,90-R$ 6,60; caipirinha, R$ 17-R$ 19. www.posto6.com

Zona Norte Frangó Este bar é a meca dos apreciadores de cerveja – que não dispensam um bom galeto. Chegue cedo em um sábado de sol, acomode-se em uma mesa na calçada e já inaugure a refeição pedindo a famosa coxinha de frango e catupiry. Os amantes da loira devem provar o menu degustação das cervejas, que inclui rótulos brasileiros, britânicos e até os raros trapistas (somente sete mosteiros trapistas produzem cerveja atualmente). Cada opção é servida na temperatura e no copo certos (a trapista vem em uma taça especial). Para sair satisfeito, peça o frango completo – galeto assado servido com polenta, farofa e salada. Lg. da Matriz Nossa Senhora do Ó, 168, Freguesia do Ó, 3932-4818. Ter. a qui., 11h-0h; sex. e sáb., 11h-2h; dom., 11h-22h. Cerveja, R$ 6,90; caipirinha, R$ 14. frangobar.com.br

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Comes & Bebes

Roteiro de cafés Envie sugestões para gastronomia@guiatimeout.com.br.

Direto da Itália Panini

opções vegetarianas Wi-Fi grátis

Brás, Mooca & Tatuapé CAFÉ Bangkok Café Boa surpresa

na região da Mooca, o espaço funciona somente à noite, utilizando o café da tradicional marca Café do Centro, em versões como espresso (R$ 3,50), macchiato e latte. O ambiente é silencioso e com iluminação baixa e agradável. Inove provando a sopa thai (R$ 12). R. Sebastião Preto, 43, Mooca, 2028-5344. Ter. a sáb. 18h-0h; dom., 18h-22h. Cafezinho, R$ 6,50. bangkokcafe.com.br

CAFÉ Café no Vidro Aldo de Rosa

percebeu que, com o domínio do espresso, o preparo no coador se perderia no tempo. Com a ideia de revitalizar a tradição, ele abriu essa cafeteria dedicada à técnica e ao serviço da bebida no copo americano (R$ 1,50) – “no vidro”. À frente da receita, a cunhada de Aldo, Rossana Loureiro, prepara dois litros de café por vez com o pó da Fazenda Pessegueiro. A cada nova rodada, ela toca um sino de bronze que atrai quem está passando por ali. Os bolos preparados por ela, como o ‘engorda marido’, feito com leite (R$ 3,80), também fazem sucesso. R. Sete de Abril, 111, Sé, 3129-8523. Seg. a sex., 7h3018h. Cafezinho de coador, R$ 1,50; sanduíches, R$ 4,50-R$ 6,50.

Consolação & Higienópolis PADARIA Benjamin Abrahão A unidade dos Jardins dessa rede de padarias é a mais moderna, mas a de Higienópolis, mais antiga e tradicional, é bastante procurada pelos doces e croissants – especialmente o de presunto, acompanhado por café ou suco. R. Maranhão, 220, Higienópolis, 32581855. Cafezinho, R$ 2,70; sanduíches, R$ Outros 7,90-R$ 10,20. 6h-20h30. endereços R. José Maria Lisboa, 1.397, 3061-4004; Barcelona, R. Armando Penteado, 33, Higienópolis, 3826-4911; PUC, R. Monte Alegre, 984, Perdizes, 3865-8613; Mackenzie, R. Maria Antônia, 403, 3257-8795; Uninove, Av. Dr. Adolpho Pinto, 109, térreo e 7º andar, 3822-1763. benjaminabrahao. com.br CAFÉ Douce France Nesta mistura de padaria, café e sorveteria, a varanda de vidro ao estilo europeu e o interior de veludo vermelho são cenários perfeitos

PADARIA Itiriki Esta padaria única da Liberdade oferece mais de 500 variedades de iguarias asiáticas, europeias e brasileiras. Prove as especialidades japonesas, como o melonpan (R$ 3,90) – pão com um toque de essência de baunilha e casca amanteigada – ou o ichigo daifuku (R$ 3,50), feito com morangos, uma camada de arroz e pasta de feijão. Se não quiser errar, vá de chocolate com recheio de brigadeiro. R. dos Estudantes, 24, Liberdade, 3277-4939. 8h-19h. Cafezinho, R$ 2,90; sanduíches, R$ 3,50. bakeryitiriki.com

Vila Madalena & Pinheiros Greg Salibian/divulgação

Centro, Luz & Bom Retiro

Liberdade, Bela Vista & Vila Mariana

O panino ainda não teve seu momento de glória em São Paulo. Mas isso pode estar mudando. A apenas algumas quadras do gourmet Z Deli Sanduíches, o recém-aberto Brera – Il Panino Italiano ostenta credenciais que vão além do nome, desde os proprietários que vêm de Milão até os ingredientes elaborados. O menu inclui presunto Parma, bresaola e queijo taleggio, que recheiam panini e pamini (de tamanhos diminutos). Mais para restaurante do que para delivery sofisticado, é possível se sentar e combinar o sanduíche com uma taça de vinho, um café e uma sobremesa. Al. Ministro Rocha Azevedo, 1.068, Jd. Paulista, 3804-7755. Diariamente, 12h-0h. Preços: cafezinho, R$ 4,50; panini, R$ 19,90-R$ 29,90; pamini, R$ 9,50-R$ 15,50.

DOCERIA Maria Brigadeiro A jornalista Juliana Motter trocou as reuniões de pauta pelas panelas quando abriu a primeira loja só de brigadeiros de São Paulo, dando ao docinho um status gourmet. Usando ingredientes de alta qualidade, ela criou mais de 40 variações, como manteiga de amendoim e chocolate com menta After Eight, além de uma gama de sabores exóticos como wasabi, chilli e masala. R. Capote Valente, 68, Pinheiros, 3085-3687. Metrô Clínicas. Seg. a sáb., 9h-19h; dom., 11h-17h. Cafezinho, R$ 5; brigadeiro, R$ 3,50. mariabrigadeiro.com.br

Zona Sul CAFÉ Il Barista Inaugurado em 2003

para uma xícara de chá e uma das deliciosas sobremesas – a torta de baunilha (R$ 8,70), por exemplo. Al. Jaú, 554, Jd. Paulista, 3262-3542. 8h-20h. Cafezinho, R$ 3,90; sanduíches, R$ 14,90-R$ 18,50. atisseriedoucefrance.com.br.

sobre o doce. A cozinha de Mara Mello também cria gostosuras para festas e eventos diversos. Al. Gabriel Monteiro da Silva, 1.308, Jd. Paulistano, 3081-5229. Seg. a sex., 10h-19h; sáb., 10h30-17h. Cafezinho, R$ 3,20; doces, R$ 2-R$ 16. maramello.com.br

pela mineira Gelma Franco, trata-se de uma das cafeterias precursoras do movimento dos ‘cafés gourmets’ da cidade. Hoje já há quatro unidades onde são apresentados blends de produção própria, nos aromas forte e suave, além de uma variedade orgânica. Os espressos disputam a atenção com receitas exclusivas, como o freddo limone, feito com cappuccino e sorvete de limão. R. Verbo Divino, 1.385, S. Amaro, 51811671. Seg. a sex., 8h-20h. Outros endereços Al. Lorena, 1.731, Jd. Paulista; R. Mário Ferraz, 414, Itaim Bibi; Shopping Morumbi, Av. Roque Petroni Jr., 1.089. Cafezinho, R$ 4; sanduíches, R$ 8,80-R$ 14. ilbarista.com.br

Jardins

PADARIA Pão – Padaria Artesanal Orgânica Pequena e charmosa, o balcão é cheio de tentações como brownies, bolos e pães, tudo fresquinho. A notícia boa é que esta é a primeira padaria orgânica de São Paulo. Se der sorte, encontrará um lugar em uma das três mesas, disputadíssimas. Se não, peça algo para viagem. R. Bela Cintra, 1.618, Jd. Paulista, 21932116. Metrô Consolação. Seg. a sáb., 8h-22h; dom., 9h-18h. Cafezinho, R$ 4; sanduíches, R$ 15-R$ 20. padariaartesanal.org.br

SORVETERIA Mil Frutas Essa sorveteria tem um delicioso gelato feito de frutas tropicais e ingredientes exóticos do mundo inteiro, mas com algumas particularidades: eles não levam conservantes nem gordura trans. O sorvete não é barato, mas se você aceitar a provinha de um sabor antes de comprar, esteja certo de que está prestes a ter momentos bastante saborosos. Shopping Cidade Jardim, Av. Magalhães de Castro, 12.000, Morumbi, 3552 5900. Seg. a sáb., 10h-22h15; dom., 13h-21h. Sorvete, R$ 9. milfrutas.com.br

PÂTISSERIE Mara Mello A doceria pode ser pequena, mas traz delícias impecáveis. Apresentados na vitrine de maneira que beira à perfeição, os doces variam de macarons, madeleines e petit fours para serem comidos (não só) com os olhos. O brigadeiro vem em embalagens de 290g para você devorar a colheradas, sem dó. Experimente o saboroso brigadeiro de Ovomaltine, feito de cacau, Ovomaltine e chocolate, com Ovomaltine extra para salpicar

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Por aí

O mês na cidade

BILL PHELPS/divulgação

Arte 38 Compras & Estilo 42 Cinema 43 Gay 47 Música & Noite 48 Teatro & Dança 53 Futebol & Copa do Mundo 2014 54

No quadro Aproveite a Feira Parte para apreciar, ou comprar, obras como ‘Chanel’, de Bill Phelps

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Arte & Exposições A hora da videoarte

Um dos festivais brasileiros mais importantes de arte contemporânea está entrando na maioridade neste ano. A 18ª edição do Sesc_Videobrasil acontece de 6/11 a 2/2 de 2014, trinta anos depois de sua criação em 1983, ocupando o Sesc Pompeia e o CineSesc. O que começou como um evento anual e dedicado exclusivamente à videoarte se tornou bienal e incorporou outras formas de arte digital: hoje abarca uma série de manifestações contemporâneas. Neste ano, a programação inclui a mostra competitiva ‘Panoramas do Sul’, além de uma maratona de 20 horas de retrospectiva, chamada ‘30 Anos’. Acrescente a isso uma agenda repleta de debates e palestras e o festival tem cartas na manga para agradar não apenas os fãs inveterados da arte em novas mídias, como também simples curiosos. Comece vendo a exposição principal, ‘Panoramas do Sul’. A seleção criteriosa foi feita por um grupo de quatro curadores liderados pela fundadora do festival, Solange Farkas. Eles pinçaram trabalhos de 94 artistas, de 32 países (com foco no Hemisfério Sul), entre duas mil obras encaminhadas. Um júri de cinco integrantes vai premiar algumas

Sebastian Diaz/divulgação

O festival Videobrasil celebra a 18ª edição com mostras e uma restrospectiva. Grace Fan conta mais

Alta definição Um observador assiste ao vídeo ‘Insight’ (2012), criação do artista Sebastian Diaz Morales

Jeanno Gaussi/divulgação

Na retrospectiva em vídeo, cinco mil horas foram comprimidas em uma seleção que tem obras-primas e obscuras

Colagem Da série ‘Fragmentos de Kabul’, de Jeanno Gaussi, ‘Ordinary Heroes’

obras no final da primeira semana do evento, mas todos ficam em exibição até o final do festival, em fevereiro do ano que vem. Embora artistas notáveis de novas mídias, tais como o brasileiro Lucas Bambozzi, o argentino Sebastian Diaz Morales e o libanês Akram Zaatari, tenham sido selecionados neste ano, há um foco na renovação, com artistas mais jovens e promissores, incluindo as estrelas em ascensão Pedro Motta, cujo meio principal

é a fotografia, Marcellvs L., mais conhecido pelas instalações de som e vídeo, e a videoartista peruana Maya Watanabe. Haverá diversas obras provocativas e cheias de nuances dos três. Apesar de o festival ter aberto a competição da arte eletrônica para todos os formatos e linguagens desde 2011, a maioria das obras continua girando em torno do vídeo. E ainda que haja trabalhos similares, sua extensão abrange uma variedade

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Lucas Bambozzi/divulgação

Fluxo de imagens ‘WYSIWYG’, de Lucas Bambozzi, foi filmado na Holanda

Arte

Se isso empolga você, não perca a segunda exposição, chamada simplesmente ‘30 Anos’, uma retrospectiva em vídeo da história do festival, em que cinco mil horas foram comprimidas em uma composição que leva pouco menos de um dia para ser vista inteira. Basta ficar um tempo por ali, e surgirão tanto obrasprimas quanto tesouros históricos obscuros nos fragmentos de vídeo. Com acompanhamento de trilha sonora criada pelo coletivo brasileiro O Grivo, prepare-se para uma colcha de retalhos feita de entrevistas e obras de nomes ilustres do universo artístico mundial, tais como Nam June Paik, Marina Abramovic, Gary Hill, Bill Viola, Olafur Eliasson e os cineastas Derek Jarman e Peter Greenaway. Há ainda obras dos célebres colegas brasileiros Eder Santos, Cao Guimarães, Tunga, Tadeu Jungle e do cineasta Fernando Meirelles, todos na tela, imortalizados em vídeo e falando polifonicamente em mais de 200 monitores. Sesc_Videobrasil CineSesc. R. Augusta, 2.075, Cerqueira César, 3087-0500. Sesc Pompeia. R. Clélia, 93, Pompeia, 3871 7700. 6/11 a 2/2 /2014. GRÁTIS sescsp.org.br

divulgação

de preocupações contemporâneas: a devastação da guerra em Mali, as famílias cristãs palestinas marginalizadas em Israel, ou até a sensação de êxtase experimentada por dançarinas de boate. Quem gosta de trabalhos sublimes pode assistir ao vídeo do artista chileno Gianfranco Foschino, Fluxus: uma silenciosa vídeoescultura de três metros que mostra uma cachoeira glacial do Chile que duplica de tamanho como um protesto ambiental ao atual apoio do governo chileno a projetos hidrelétricos. De modo parecido, o argentino Charly Nijensohn filma um pequeno grupo de viajantes desbravando os picos das terras congeladas da Patagônia em El Éxodo de los Olvidados, enquanto o paquistanês Basir Mahmood ocupa um território mais pessoal ao focar um homem idoso tentando, sem sucesso, enfiar uma linha na agulha, em My Father – um retrato íntimo da velhice. Nesta era de vídeos que duram apenas alguns segundos no Vine e no Instagram, e que são esquecidos em menos tempo ainda, a mostra é um lembrete de que essa mídia continua sendo uma plataforma vertiginosa para a expressão artística.

Em cena De Orit Ben-Shitrit, ‘Men Die and They Are Not Happy’

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Galerias

Preço justo Feira PARTE

Envie sugestões para arte@ guiatimeout.com.br (redação), e claire@guiatimeout.com.br (editora).

Arte

Galeria Leme Esse espaço abriga uma galeria dinâmica que representa artistas nacionais e estrangeiros, com especial foco na América Latina. No início de 2012, a Leme levantou acampamento e se mudou para um novo endereço, que fica a apenas duas quadras do primeiro. Av. Valdemar Ferreira, 130, Butantã, 3093-8184. Seg. a sex., 10h-19h; sáb., 10h-17h. galerialeme.com

Consolação Galeria Vermelho Projetada em 2002 por três arquitetos – entre eles Paulo Mendes da Rocha, a Vermelho ostenta um belo jardim e uma impressionante fachada, usada para instalações, projeções e eventos. A galeria tem uma reputação merecida de descobrir e investir em novos artistas. R. Minas Gerais, 350, Higienópolis, 3138-1520. Ter. a sex., 10h-19h; sáb., 11h-17h. galeriavermelho.com.br

Itaim Bibi & Vila Olímpia Casa Triângulo Instalada em uma casa grande e estilosa no Itaim Bibi, a Triângulo promove e divulga artistas brasileiros e estrangeiros com projeção internacional desde 1988. Sem medo de chocar e diversificar, apresenta pinturas pálidas e infantis de Camila Macedo, que exalam uma misteriosa inocência, bem como as esculturas de Nazareth Pacheco. R. Paes de Araújo, 77, Itaim Bibi, 3167-5621. Ter. a sáb., 11h-19h. casatriangulo.com.br Luciana Brito Galeria Esta elegante galeria representa 20 artistas brasileiros e estrangeiros, incluindo nomes icônicos como Marina Abramovic, nascida na Sérvia e conhecida como ‘avó da arte performática’. R. Gomes de Carvalho, 842, V. Olímpia, 3842-0634. Seg. a sab., 10h-19h. lucianabritogaleria.com.br

Jardins Emma Thomas Após dois anos dividindo um endereço com a Baró Galeria, na Barra Funda, essa galeria descolada, jovem e emergente cresceu e está fincando raízes em um espaço próprio, nos Jardins. A fachada do prédio é feita de tijolos expostos enviesados que criam uma superfície com centenas de perfurações. Lá dentro, um ambiente clássico de exposição, no estilo cubo branco, leva a um grande escritório, que a galeria pretende dividir com outros nomes, em uma espécie de co-working. E, lá no topo, um terraço dá vista para as copas das árvores dos Jardins. R. Estados Unidos, 2.205, Jd. Paulista, 3666-6489. Seg. a sex., 10h-19h; sáb., 11h-17h. emmathomas.com.br

Silvia Carvalho/divulgação

Butantã

Santa Cecília Baró Galeria Muito importante na cidade, a Baró faz coisas em grande escala, com uma programação em constante mudança e uma ousadia inconfundível. A proprietária, a espanhola Maria Baró, desenvolveu uma boa conexão com artistas de outros países latino-americanos. Sua galeria ocupa um galpão grande e arejadona Barra Funda, bairro em ascensão no mundo das artes. R. Barra Funda, 216, Barra Funda, 3666-6489. Metrô Marechal Deodoro. Ter. a sex., 11h-19h; sáb., 11h-17h. barogaleria.com

Vila Madalena

A ideia de visitar uma galeria para comprar uma obra de arte é suficiente para enervar a maioria dos amantes de arte amadores. Longe de se configurar como uma prazerosa expedição de compras, a consciência de que é preciso se informar sobre o mercado de arte e saber instantaneamente se gosta de uma obra pode tornar a experiência estressante. Com a intenção de tirar um pouco do mistério desse processo, a feira anual de arte PARTE convida 33 galerias brasileiras e quatro internacionais para expor obras acessíveis de seu acervo, mostrando com clareza tanto os preços quanto informações sobre os artistas e as técnicas utilizadas. A pintura de Silvia Carvalho, O Beijo da Tartaruga (na foto), é um exemplo: estará à venda por R$ 3 mil. Neste ano, obras mais caras também estarão na PARTE, ao

lado de centenas de trabalhos de qualidade com preços até R$ 8 mil. Uma equipe de consultores voluntários – que trabalham sem receber comissões sobre as vendas – estará à disposição para discutir possíveis aquisições e orientar os compradores novatos. Uma livraria, uma área gastronômica e uma seção de arte e design que tem curadoria de Olivia Yassudo, do Coletivo Amor de Madre, completam a experiência de quatro dias – que inclui vendas online de 1/11 a 25/12 no site nailonwall.com. Para quem prefere ver as obras ao vivo, nós dizemos: este evento vale a viagem até a Cidade Universitária. Feira PARTE. Paço das Artes. Av. da Universidade, 1, 38144832, Cidade Universitária. 7 e 8/11, 14h-22h; 9 e 10/11, 12h-20h. GRÁTIS feiraparte.com.br

Galeria Luisa Strina Essa elegante galeria é um dos pilares do circuito artístico contemporâneo mais refinado de São Paulo. Representa grandes nomes da cena nacional como Cildo Meireles, o artista conceitual brasileiro de destaque, além de estabelecidos talentos, como Alexandre da Cunha. R. Pe. João Manuel, 755, Jardins, 3088-2471. Seg. a sex., 10h-19h; sáb., 10h-17h. Outro endereço R. Oscar Freire, 502, Jardins. galerialuisastrina.com.br

Pinheiros

Perdizes & Pompeia Gravura Brasileira Aberta em 1998 por Alberto Fuks e Eduardo Besen para promover exposições de arte impressa clássica e contemporânea, esse espaço já organizou mais de cem mostras em sua sede. É uma das poucas galerias do Brasil que trabalha exclusivamente com gravuras e as obras não são apenas chamativas, como também representam diferentes estilos. R. Dr. Franco da Rocha, 61, Perdizes, 3624-0321. Seg. a sex., 10h-18h; sáb., 11h-13h. gravurabrasileira.com

Galeria Logo O espaço claro e versátil da Galeria Logo, que também inclui um porão para que duas exposições aconteçam concomitantemente, é o preferido da galera do skate e grafite. Inaugurada em 2011, ela começou com força, com grandes e ambiciosas mostras. Nós gostamos em especial das pinturas complexas e coloridas de Walter Nomura e das fotogradias de Flávio Samelo. R. Artur de Azevedo, 401, Pinheiros, 30622381. Ter. a sáb., 11h-19h. galerialogo.com Galeria Virgílio O espaço arejado e a cafeteria da Galeria Virgílio são pontos de encontro do público de arte em Pinheiros, e o local não se envergonha de ser intelectual. Não se surpreenda se, ao visitar uma exposição, você se deparar com um curso de jornalismo de mídia social ou um show de jazz – atividades paralelas bem-vindas nesse espaço que promove exibições de artistas locais como Diego Belda. R. Virgílio de Carvalho Pinto, 426, Pinheiros, 2373-2999. Seg. a sex., 10h-19h; sáb, 10h-17h. galeriavirgilio.com.br

Choque Cultural Essa galeria despretensiosa, influente e ousada dedica-se à arte urbana brasileira, desde grafiteiros até designers de pranchas de skate e gravuristas. No início de 2013, ela fechou seu primeiro e muito querido espaço, na Rua João Moura, e passou a concentrar suas atividades no que antes era seu segundo endereço. R. Medeiros de Albuquerque, 250, V. Madalena. Ter. a sex., 10h-18h; sáb., 12h-18h. choquecultural.com.br Fortes Vilaça Até mesmo os leigos sentem a qualidade dessa que é uma das galerias brasileiras mais bem estabelecidas no circuito internacional. Grandes nomes figuram na sua lista de artistas, como os gêmeos grafiteiros Otávio e Gustavo Pandolfo e Vik Muniz, que vive em Nova York – provavelmente o artista brasileiro mais conhecido no mundo. Vale também conhecer o Galpão, filial do Bom Retiro, mas recomendamos ir àquelas redondezas de táxi. R. Fradique Coutinho, 1.500, V. Madalena, 30327066. Ter. a sáb., 10h-19h. Outro endereço Galpão Fortes Vilaça, R. James Holland, 71, Bom Retiro, 3392-3942. Ter. a sáb., 10h-19h. Não aceita cartão. fortesvilaca.com.br Galeria Millan André Millan é um dos ícones do mercado brasileiro de arte contemporânea e representa nomes como o artista, designer e escultor Tunga – um dos mais importantes no Brasil. Mas Millan também expõe trabalhos de fotógrafos, como Bob Wolfenson, o astro da moda brasileira cujas fotografias de armas, animais silvestres e máquinas caça-níqueis confiscados pela polícia são lindas. E, por outro lado, intelectualmente instigantes. R. Fradique Coutinho, 1.360, V. Madalena, 3031-6007. Seg. a sex., 10h-19h; sáb, 11h-17h. galeriamillan.com.br

Vila Mariana White Cube São Paulo Esta é a primeira galeria internacional a ser aberta em São Paulo, mas apostamos que não será a última. Inaugurada em dezembro de 2012, a galeria londrina começou com uma mostra individual de uma de suas estrelas britânicas, Tracey Emin. O espaço também representa Antony Gormley, Damien Hirst e uma longa lista de grandes talentos internacionais, alguns dos quais já estão disputando por uma mostra em São Paulo. R. Agostinho Rodrigues Filho, 550, V. Mariana, 43294474. Ter. a sáb., 11h-19h. whitecube.com

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Centros culturais & museus a sex., 9h-20h; sáb. e fer., 11h às 20h. itaucultural.org.br GRÁTIS MuBE Um imenso espaço de concentro, com jardim, espelho d’água, esculturas abstratas e realistas, abre caminho para o Museu Brasileiro da Escultura. Mostras, acervo permanente e um grande auditório dividem a área da construção de características contemporâneas, projetada por Paulo Mendes da Rocha. Av. Europa 218, Jd. Europa, 2594-2601. Ter. a dom., 10h-19h. mube.art.br Museu Afro Brasil É uma das preciosidades do Parque do Ibirapuera. Um mergulho neste impressionante acervo de pinturas, fotografias e vestimentas permite vislumbrar as influências que a cultura africana teve (e ainda tem) na formação do país. Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, Pq. do Ibirapuera, 4004-5006. Ter. a dom., 10h-17h museuafrobrasil.org.br GRÁTIS Museu de Arte Contemporânea (MAC) Esse museu detém mais de 10 mil obras de artistas como Picasso, Matisse, Modigliani, Portinari e Di Cavalcanti. Com duas unidades, o maior espaço fica na Cidade Universitária. O menor, de mais fácil acesso, está no Parque do Ibirapuera e exibe obras dos principais artistas e movimentos brasileiros. Pav. Ciccillo Matarazzo, 3º andar, Av. Pedro

Álvares Cabral, Pq. do Ibirapuera, 55739932. Ter. a dom., 10h-1. Outro endereço Cidade Universitária, R. da Pça. do Relógio, 160, 3091-3039. Sáb., dom. e fer., 10h-16h. mac.usp.br Museu de Arte Moderna (MAM) Fundado em 1948 e inspirado no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), o MAM possui mais de 5 mil obras de artistas brasileiros aclamados, como Regina Silveira, Cildo Meireles e Leonilson. Sua missão é exibir arte brasileira moderna e contemporânea, e também possui o Jardim de Esculturas, de seis mil metros quadrados. Av. Pedro Álvares Cabral, Parque Ibirapuera , 5085-1300. Ter. a dom., 10h-18h. R$ 5,50; grátis, dom. mam.org.br Museu de Arte de São Paulo (MASP) O principal museu de São Paulo fica em uma imponente caixa vermelha de concreto e vidro, suspensa sobre quatro colunas de concreto, e domina a Avenida Paulista. Lá dentro, encontram-se grandes nomes da arte mundial. Há obras de Picasso, Gainsborough, Hieronymus Bosch e Goya, assim como de artistas brasileiros importantes, como Cândido Portinari e Anita Malfatti. Em resumo, é o melhor acervo de arte europeia e brasileira na América do Sul – ainda que somente

cerca de 500 das 7 mil obras do museu sejam expostas por vez. Av. Paulista, 1.578, Jd. Paulista, 3251-5644. Metrô Trianon-MASP. Ter. a dom., 11h-18h (a bilheteria fecha às 17h); qui., 11h-20h (a bilheteria fecha às 19h). R$ 7-R$ 15; grátis, ter. masp.art.br Museu da Imagem e do Som (MIS) Uma grande reforma foi feita em 2008 no prédio que abriga um acervo de 30 mil fotografias, filmes e gravações. Entre os registros sonoros, há depoimentos de Tarsila do Amaral e Tom Jobim. O museu também realiza exposições e retrospectivas temporárias inovadoras e sedia animadas festas mensais no sábado à tarde em seu quintal. Av. Europa, 158, Jd. Europa, 2117-4777. Ter. a sex., 12h-22h; sáb., dom. e fer., 11h-21h. Estudante, R$ 2; R$ 4. mis-sp.org.br Museu da Língua Portuguesa A língua portuguesa, ponto em comum entre culturas distantes e diversas, é o tema desse museu. Imponentes totens espalhados pelo primeiro andar remetem ao encontro dos elementos que deram origem a ela. As exposições são impactantes. Pça. da Luz, Centro, 33260775. Metrô Luz. Ter. a dom., 10h-18h. R$ 6; grátis (professores da rede pública, menores de 10 anos e maiores de 60 e aos sábados). museudalinguaportuguesa.org.br

Arte

Centro Cultural São Paulo Esse tradicional espaço cultural de aparência aerodinâmica, situado em uma colina perto da Avenida 23 de Maio, é um feito arquitetônico impressionante e engenhoso. Mostras de arte, festivais de cinema, performances e workshops ocorrem nos vários andares desse vasto espaço. Uma escada em espiral leva a um jardim na laje do edifício, onde você pode sentar e aproveitar a vista do horizonte da cidade. R. Vergueiro, 1.000, Paraíso, 3397-4002. Metrô Vergueiro. Ter. a sex., 10h-20h; sáb., dom. e fer., 10h-18h. centrocultural.sp.gov.br GRÁTIS Itaú Cultural Instalado em um prédio espelhado da Avenida Paulista e dirigido por um dos maiores bancos do país, esse é um espaço dedicado à arte brasileira nas suas mais diversas expressões. Mostras, filmes, shows, peças, cursos e oficinas compõem sua vasta programação sempre com entrada grátis. O instituto mantém ainda uma midiateca voltada para pesquisa e divulgação da arte e da cultura brasileira. Seu acervo tem mais de 30 mil documentos – tudo fica disponível para pesquisa ou empréstimo. Av. Paulista, 149, Paraíso, 2168-1700. Metrô Brigadeiro. Ter. a sex., 9h-20h; sáb. e dom., 11h-20h. Midiateca, ter.

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Compras & Estilo Roteiro

Novo na área Studio Decor Café

Ana Capri Esta loja, testada e aprovada, é para mulheres que gostam de aliar conforto e design em um único produto. Aqui os saltos nos mostradores são mínimos: especializada em flats, a segunda marca da poderosa Arezzo quer que você ande muito sem precisar sacrificar os pés. Ponto para ela, que há pouco mais de um ano já se espalha pela cidade em cinco shoppings da cidade e dois endereços de loja de rua. Os preços são razoáveis e aliam produções em parceria com estilistas como Isabela Capeto e Dudu Bertholini, sem pesar a mão por isto. R. João Cachoeira, 474, Itaim Bibi, 3168-0000. anacapri.com.br

Envie sugestões para shopping@ guiatimeout.com.br (redação)

Conjunto Nacional Cerca de 30 mil pessoas circulam todos os dias por esse famoso símbolo da Avenida Paulista. Projetado por David Libeskind, em 1958, a construção é pioneira ao reunir escritórios, apartamentos residenciais e lojas em um só lugar. O complexo abriga a completa Livraria Cultura, fundada por Kurt e Eva Herz, e uma sala para espetáculos. Além disso, há o Cine Livraria Cultura, que conta com uma programação bem selecionada, livre de blockbusters. O relógio e o termômetro digitais que coroam o prédio são referência diária para quem mora na cidade ou só está de passagem. Av. Paulista, 2.073, Metrô Consolação, 3179-0000. Seg. a sex., 7h-22h; sáb., dom. e fer., 10h-22h. ccn.com.br

divulgação

Shopping centers Bourbon É fácil caminhar por esse shopping, os corredores são amplos e bem sinalizados. Lojas, serviços e restaurantes são organizados e você quase sempre sabe onde está, só precisa ficar atento se for de carro. O estacionamento fica nos últimos andares do prédio. O cinema tem 11 salas. A mais atrativa é a equipada com tecnologia Imax, ideal para aproveitar os efeitos especiais dos filmes. O shopping também é a casa do equipado e bonito Teatro Bradesco. R. Turiassu, 2.100, 38745050. Seg. a sáb., 10h-22h; dom. e fer., 14h-20h. bourbonshopping.com.br

Lojas

O nome desse espaço recém-aberto, Studio Decor Café, já entrega tudo. O misto de escritório de arquitetura, loja de decoração e café ocupa uma área arejada de três andares em uma rua transversal ao agitado Baixo Augusta. Móveis retrô convivem numa boa com peças de decoração kitsch – imagine luminárias turcas cintilantes, almofadas com motivos como a Mona Lisa, corações e um símbolo de ‘curtir’ do Facebook. Não bastasse a proposta abrangente, aos fins de semana a loja recebe uma programação cultural eclética, que vai de jam sessions a live paintings, passando pelas artes performáticas. Aproveite ao menos uma das facetas desse espaço versátil. R. Marquês de Paranaguá, 363, Consolação, 3129-8482. Diariamente, 9h-21h. studiodecorcafe.com.br

Frei Caneca Localizado próximo à Avenida Paulista, esse shopping é famoso pelas opções culturais – além de reunir muitas lojas, nove cinemas e dois teatros, também recebe eventos e abriga a Escola de Atores Wolf Maya, diretor de novelas da Globo. O cinema é conhecido por ter uma boa seleção de filmes, que vai além das opções do circuito comercial. A praça de alimentação costuma ficar bastante cheia na hora do almoço, de modo que você pode ter de dividir sua mesa. R. Frei Caneca, 569, Consolação, 3472-2000. Metrô Consolação. Seg. a sáb., 10h-22h; dom., 14h-20h. freicanecashopping.com.br

pode aproveitar para fazer uma tatuagem ou um piercing em alguns dos estúdios sediados na galeria. O último andar é dedicado ao hip hop e à black music. Os preços são inferiores aos de outras lojas especializadas da cidade. Aos sábados, um batalhão de adolescentes invade o lugar. Aproveite para apreciar a arquitetura do centro de São Paulo, mas cuidado com os batedores de carteira da região. R. 24 de Maio, 62, Centro, 3337-6277. Metrô República. Seg. a sex., 9h-20h; sáb., 9h-17h (fecha dom.).

Galeria do Rock Este templo do rock reúne 450 lojas, 190 das quais dedicadas às várias facetas da cena musical. É um bom lugar para encontrar CDs e, especialmente, vinis raros. Para os fãs que gostam de vestir a camisa, também há muitas lojas de roupas, acessórios e pôsteres. Quem estiver se sentindo especialmente roqueiro,

JK Iguatemi O mais novo shopping da cidade se esmera na opulência. O piso é lustroso e brilhante, os elevadores são forrados de madeira e as janelas, imensas – algo incomum para um shopping – deixam a luz natural entrar. Além de alguns dos melhores restaurantes da cidade (Varanda, Tre Bicchieri) e

previsíveis sinônimos de luxo como Chanel e Bulgari, as novidades são as primeiras filiais brasileiras da Sephora e da londrina Topshop e sua grife associada, Topman. Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2.041,V. Olímpia. 3152-6813. Seg. a sex., 10h30-23h; sáb., 10h-23h; dom., 11h-22h. Os horários de lojas, bares e restaurantes podem variar. jkiguatemi.com.br Pátio Higienópolis Vá com tempo. Localizado numa avenida arborizada do bairro de mesmo nome, o shopping tem muitas opções de cafés e docerias, bom para sentar e ver o movimento. Cachorros são bem-vindos por aqui e desfilam por seis pisos de lojas. Cansou de provar roupas? Aproveite para ir ao teatro ou a uma das seis salas de cinema. Av. Higienópolis, 618, Higienópolis, 3823-2300. Seg. a sáb., 10h-22h.; dom. e fer., 14h-20h. patiohigienopolis.com.br

Cinerama Comprar coisas para a casa pode deixar de ser enfadonho no momento em que você pisar nesta loja especializada. Tradicional loja de tecidos, tapeçarias, cama, mesa e banho, as colchas de matelassê deixam qualquer quarto mais alegre (R$ 333, king size). Se apreciar o estilo indiano, vai gostar do espaço reservado só para ele. Repare ainda nos futons. R. João Cachoeira, 432, Itaim Bibi, 3168-5455. Seg. a sex., 9h30-18h45; sáb., 9h-17h15. www.cinerama.com.br Flávia Aranha Estilo marcante e sofisticação despretensiosa são marcas das criações da estilista Flavia Aranha, que resolveu seguir o caminho das pedras com uma bandeira sustentável, ao menos no que diz respeito a um dos fatores mais poluentes da indústria têxtil, o tingimento. Peças em algodão orgânico de cortes simples, minimalistas e, por vezes, geométricas, são finalizadas com a beleza em tons pastel vindos direto da natureza. Uma peça pode custar muito – tanto por parte da criação como do seu bolso –, mas a experiência de usar um modelo livre de tóxicos e cheios de personalidade não tem preço. R. Aspicuelta, 224, V. Madalena, 3031-1703. Seg. a sex., 10h-19h; sáb., 10h-18h. flaviaaranha.com.br Casa Juisi + Phosphorus (exJuisi by Liquor) Raridades variadas, vestidos vintage e óculos escuros são os carros-chefe desse baú de achados de segunda mão. Os compradores mais experientes conseguem peças assinadas e montam um look completo com suéteres e blazeres, saias, vestidos e óculos escuros e armações vintage. As araras, agora rearranjadas no novo espaço, são um convite à prática do garimpo. Na dúvida, peça uma indicação a Junior ou Simone, curadores do acervo, para uma ajuda personalizada. Eles podem até fazer um tour pelo casarão se estiverem livres. Não deixe de conhecer a pequena biblioteca com títulos sobre arte e moda para empréstimo, ou compra, e a galeria de arte de Maria Montero. R. Roberto Simonsen, 108, Sé, 3063-5766, Centro (próx. à Praça da Sé). Seg. a sáb., 10h-19h. Facebook: Casajuisi Phosphorus.

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Cinema Estreias

europa filmes/Divulgação

Jovem e Bela

Sedução precoce A atriz Marine Vacth interpreta com segurança uma estudante que se torna prostituta de luxo

François Ozon anda na ponta dos pés em um campo minado em Jovem e Bela – história de uma garota de 17 anos, Isabelle (a exmodelo Marine Vacth), que tem uma vida confortável em Paris e decide se tornar prostituta de alto nível, no meio tempo entre ir à escola e lidar com os altos e baixos da vida familiar. Isabelle não é pobre, não há nenhuma indicação óbvia de ter sofrido abuso e os problemas que tem em casa são bastante comuns. Ainda assim, desde as primeiras cenas do filme, quando ela discute um casinho de férias com seu irmão pré-adolescente, rejeitando a intimidade de um romance de verdade, percebemos que algo está seriamente errado quando o assunto é sexo, seu corpo e seus relacionamentos com os homens.

É uma premissa instigante quando Isabelle se lança em uma série de encontros pré-pagos com homens bem mais velhos em quartos de hotel – mas Ozon só fica na superfície, com uma abordagem que vai de suave a austera. Não entregar respostas fáceis é um mérito do diretor. Mesmo após longas cenas de sexo e confrontos com as pessoas mais próximas a Isabelle, e até uma sessão com um psicólogo, não ficamos sabendo o que a move. Essa abordagem é bem-vinda e dá muita ênfase à atuação de Vacth – e ao filme como estudo de personagem –, conforme nos esforçamos a interpretar seu comportamento, suas poucas palavras e até mesmo seu olhar. Isso sem falar que Vacth abraçou as cenas francas e frequentes de sexo de forma ousada e corajosa. Mas ela oferece mais que isso. Há uma dureza em seus olhos, contrabalançada pela vulnerabilidade, que é profundamente entristecedora.

Ela é dura e experiente demais para sua idade; mas também está perdida e muito infeliz. Uma cena que se desenrola tarde da noite com seu padrasto (Frédéric Pierrot) é desconfortante e incômoda, pois ela leva para casa o charme superficial que usa para ganhar clientes.

Estreia em 15 de novembro.

europa filmes/Divulgação

Jeune et Jolie. Dir. François Ozon, França, 2013. Marine Vacth, Géraldine Pailhas, Frédéric Pierrot. 95 min.

Sua relação impaciente com a mãe compreensiva (Géraldine Pailhas), porém distraída, tem algo de indecifrável e é mostrada com habilidade. Mas essa bem-vinda abertura entra em contradição com outras decisões que Ozon toma. A estrutura de quatro estações do filme – vamos do verão à primavera – é sufocante e espreme ideias complexas em um formato simples demais. As músicas que marcam a mudança das estações são banais e óbvias (“A menininha que você conhecia não existe mais”, diz uma das letras). Outras tentativas de mostrar a ambiguidade de Isabelle, como quando seus colegas de classe recitam o poeta francês Rimbaud, também parecem forçadas. Felizmente, Ozon derruba um episódio tardio de um novo namorado para a protagonista, no qual parece que a conclusão das coisas é clara demais. Mas então, a aparição ainda mais tardia da esposa de um dos clientes de Isabelle, em um papel pequeno interpretado por Charlotte Rampling, é estranha e inverossímil. Em uma conjuntura fatal, isso desvia a atenção das questões importantes do filme e da nobre tentativa de Vacth de abordá-las com a sutileza e a autoconfiança que marcam a estreia de uma nova e genuína estrela. Dave Calhoun

Revelação plena A protagonista é mostrada em toda sua complexidade

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e film do mês

imagem filmes/divulgação

Cinema

Blue Jasmine

Crise feminina Cate Blanchett e Alec Baldwin contracenam no longa em que Woody Allen volta à boa forma

Blue Jasmine. Dir. Woody Allen, EUA, 2013. Cate Blanchett, Alec Baldwin, Peter Sarsgaard. 98 min.

Para os fãs de Woody Allen, assistir a seus filmes mais

recentes tem sido como abrir os olhos depois de um terremoto. Será que tudo voltará a ser como antes? Ou será sempre como O Sonho de Cassandra, seu ponto baixo de 2007, com Colin Farrell como

um mecânico londrino? Por enquanto, podemos respirar aliviados. Blue Jasmine é o filme mais forte de Allen desde Vicky Cristina Barcelona. E é preciso procurar bastante na filmografia do nova-iorquino

para encontrar uma única atuação tão comovente e cuidadosa quanto a de Cate Blanchett neste longa. Sua frágil e trêmula Jasmine é uma socialite de Manhattan, cujo mundo desmorona com o colapso do esquema comandando por seu marido trapaceiro, Hal (Alec Baldwin). Falida e sem ter para onde ir, Jasmine decide morar com a irmã, a pé no chão Ginger (Sally Hawkins), em São Francisco. Enquanto ela tenta se reerguer, Allen nos mostra flashbacks da boa vida que ela compartilhou com Hal em Nova York. A Jasmine de Blanchett fica entre agradável e hostil. Será ela uma vítima? Ou a arquiteta de seu próprio destino? Devemos nos importar com o quanto está abalada? Alguns dos filmes mais fortes de Allen – tais como Interiores (1978) e A Outra (1988) – deixaram as piadas de lado e encontraram riqueza em mulheres problemáticas. Blue Jasmine não se afasta totalmente da comédia, mas seu melhor humor é do tipo negro e desconfortante, como quando o dentista que é o novo chefe da protagonista chega perto dela e pergunta: “Você já ficou chapada com óxido de nitrogênio?”. Mas o filme não disfarça o trauma de sua cena final e seu verdadeiro interesse: uma mulher triste, em queda livre. Dave Calhoun Estreia em 15 de novembro.

Uma Noite de Crime

Estados Unidos, 2022. A criminalidade violenta e o desemprego foram erradicados desde a introdução da anual ‘Noite da Purificação’: um período de 12 horas de anarquia catártica e de violência, durante o qual os ricos saem bem armados de suas comunidades fechadas para soltar sua raiva frustrada contra a classe baixa. Quando a família Sandin dá refúgio a um veterano negro semteto, os jovens ricos e mascarados

que o perseguiam ameaçam violar a alta segurança da casa e realizar um massacre. O filme satírico e futurista de invasão de domicílio do roteirista e diretor James DeMonaco não tem a lógica narrativa e o contexto político necessários para dar substância a seu conceito central. É difícil não torcer pelo complacente vendedor de sistemas de segurança (interpretado por Ethan Hawke), sua mulher (Lena Heady) e seus filhos adolescentes. Mas as ideias do longa sobre o apelo comum da violência social, que pretendem ser subversivas, se perdem na confusão. Nigel Floyd Estreia em 1º de novembro.

universal pictures/divulgação

The Purge. Dir. James DeMonaco, EUA, França, 2013. Ethan Hawke, Lena Headey, Max Burkholder. 85 min.

Ameaça futurista O filme questiona a violência social, mas falta consistência

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Lore

Cinema

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Lore. Dir. Cate Shortland, Alemanha, Austrália, Reino Unido, 2012. Saskia Rosendahl, Kai-Peter Malina, Nele Trebs. 109 min.

Perspectiva alterada O ponto de vista de uma jovem nazista em fuga

Já estamos acostumados – alguns diriam no sentido negativo – a ver personagens vivendo como fugitivos em histórias sobre a devastação da Segunda Guerra na Europa. De fato, ao conhecermos a protagonista do drama de Cate Shortland, não faltam razões para pensarmos que Lore Dressler (Saskia Rosendahl) é mais uma heroína que tenta ficar um passo à frente da indústria genocida da Gestapo. Só que algo parece estranho, uma vez que a jovem e seus irmãos são instruídos pela mãe (Ursina Lardi) a fugir de casa. Logo descobrimos por que: não se trata de crianças judias perseguidas, mas sim dos filhos bem de vida de um oficial da SS que tentam evitar o encontro com as tropas aliadas após as notícias sobre a morte do Führer. Quanto mais esses jovens nazistas correm pela Floresta Negra para chegar à ‘casa da vovó’, como crianças de um conto

dos irmãos Grimm, mais o desespero de Lore revela seu antisemitismo ostensivo. Nós vimos a inimiga – e se espera que simpatizemos com ela. É uma jogada ousada, que testa os pontos fracos do emocional da plateia, conforme a ainda nazista Lore, seus parentes e uma criancinha vulnerável vagueiam pela paisagem pós-apocalíptica da Alemanha Ano Zero. E como em Somersault (2004), filme de estreia da jovem diretora australiana, o seu segundo longa é hábil em usar close-ups abstratos e claustrofóbicos – uma bituca de cigarro, água gotejando, formigas em um cadáver – para enfatizar momentos de beleza e terror enquanto a protagonista lida com um mundo brutal. Mas, depois de um tempo, o show de horrores de Lore começa a parecer menos um meio de chegar a um fim, e mais o fim em si: o que começa como um conto maluco de sobrevivência se transforma em uma exploração trágica que chafurda em seu eterno sofrimento. David Fear Estreia em 21 de outubro.

A Música Nunca Parou

Baseado em um estudo de caso do neurologista Oliver Sacks, a saga familiar dirigida por Jim Kohlberg coloca o engenheiro durão de classe média Henry Sawyer (J. K. Simmons, sólido como sempre) para enfrentar o filho de espírito livre, Gabriel (Lou Taylor Pucci) – ou melhor, a amnésia do filho agora adulto. Nos idos de 1968, Gabriel era só um jovem hippie se inteirando das coisas e louco para cair fora. Mas depois que ele e seu pai discutem sobre a Guerra do Vietnã, a faculdade e o rock’n’roll, o adolescente vai embora. Há um corte para meados dos anos 1980, quando, após décadas de estranhamento, a família se reúne novamente, enquanto Gabriel se reabilita após a remoção de um tumor no cérebro. Há um problema: ele não se lembra de nada que aconteceu depois de Woodstock. Então, Henry troca seus discos de Count Basie pelo acid rock – especialmente pelos da banda predileta de Gabriel, Grateful Dead – a fim de se comunicar com o filho. A música não só acalma a fera,

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The Music Never Stopped. Dir. Jim Kohlberg, EUA, 2011. Lou Taylor Pucci, J.K. Simmons, Julia Ormond. 105 min.

Musicoterapia familiar Uma dose maciça da música do Grateful Dead é o remédio para o conflito entre gerações

como também pode curar todas as fraturas geradas pela distância entre as gerações (que isso aconteça durante a era Reagan, quando o conservadorismo dos anos 1950 e a nostalgia dos 60 lutaram pela supremacia cultural, é duplamente irônico. Aparentemente, todo

mundo poderia ter se conectado simplesmente ouvindo a música ‘Truckin’!). Esse tipo de drama alimentado pela doença já tende a ser meio novelesco, mas Kohlberg não se arrisca. Quando chega ao ponto de pai e filho estarem juntos em um show do Grateful Dead, o

diretor já tocou insistentemente nos corações dos espectadores, como Jerry Garcia em um longo solo. A música um dia acaba; a insipidez do filme, no entanto, continua sempre e sempre. David Fear Estreia em 15 de novembro.

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Gay Mistura cultural

Roteiro Envie sugestões para gls@guiatimeout.com.br (redação).

FESTIVAL MIX BRASIL/divulgação

Clubes

No menu O filme ‘O Amor que não Ousa Dizer seu Nome’, de Bárbara Roma

O Festival Mix Brasil volta para sua maior edição, com atrações em várias frentes. Juan Cifrian adianta a programação Assim que baixarem as cortinas da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, cinéfilos e artistas poderão voltar sua atenção para o Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade. Em sua 21ª edição, a maior até hoje, ele terá 36 atrações com temática LGBT – incluindo teatro, performance, dança e karaokê – e mais de 140 filmes também temáticos. Neste ano, o maior festival LGBT da América Latina abrirá sua programação cinematográfica com o polêmico Interior. Leather Bar – uma reconstituição gráfica dos lendários 40 minutos que foram cortados do longa quase pornográfico Parceiros da Noite (1980), com Al Pacino. O filme foi codirigido pelo ator James Franco, que também é ativista em prol dos direitos dos homossexuais, e pelo

diretor abertamente gay Travis Matthews, cuja obra – que inclui o filme I Want Your Love (2012) e a série In the Room – será exibida ao longo do evento. Outro destaque é o último vencedor do prêmio Queer Palm, a premiação LGBT do festival de Cannes: o francês L’inconnu du Lac [um estranho no lago]. Não perca também o programa de auditório do festival, ‘O Show do Gongo’ (12/11), em que filmes com duração de até cinco minutos são mostrados a uma plateia que, no estilo gladiador, tem o poder de ‘gongar’ o filme, decidindo se deve ou não ser passado inteiro. O festival acontece em vários locais da cidade, entre os quais o Centro Cultural São Paulo (CCSP), o CineSesc e o Espaço Itaú de Cinema. Quando for comprar ingressos para qualquer uma das sessões pagas, diga ao caixa “sou gay” ou “sou simpatizante” para pagar meia entrada. 21º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade 7 a 17/11. A programação completa será divulgada em breve no site mixbrasil.org.br

A Lôca Se o logo da balada, a imagem da Rainha de Copas de Alice no País das Maravilhas, já não diz tudo, os nomes de algumas festas – Tapa na Pantera e Loucuras – dão o recado: as coisas podem ficar loucas, no melhor dos sentidos. As paredes são escuras e as batidas de techno e pop embalam frequentadores de diferentes tribos – de gays arrumadinhos a travestis. R. Frei Caneca, 916, Consolação, 3159-8889, Metrô Consolação. Qui. a sáb., 0h-7h; dom., 20h-6h. R$ 25-R$ 40. aloca.com.br Bubu Lounge Os três ambientes espalhados em mais de mil metros quadrados são amigáveis para héteros. No lounge, há shows ao vivo de samba e MPB. House e techno dominam a pista principal. Para as lésbicas, há uma festa mensal chamada Bubu Só para Elas. R. dos Pinheiros, 791, Pinheiros, 3081-9659. Qua., sex. e sáb., 23h30h-últ. cliente; dom., 19h-últ. cliente. R$ 10R$ 60. bubulounge.com.br Club Yacht A temática marítima dessa casa do Bixiga buscou inspiração estética nas listras náuticas de Jean Paul Gaultier e em referências a Atlântida e Iemanjá. O espaço arejado, com uma grande pista de dança cercada por dois mezaninos, é decorado com paredes azuis e balcões espelhados; o teto é cravejado de conchas e tem luzes piscantes que dão uma sensação do glamour dos anos 1980. R. 13 de Maio, 701, Bela Vista, 3104-7157. Qua. e qui., 23h30-5h; sex., 0h-5h; sáb., 0h-9h. Cerveja long neck, R$ 8; caipirinha, R$ 12; consumação mínima, R$ 40R$ 120. clubyacht.com.br Nostro Mundo Este clube gay pioneiro abriu no ano 1971 em São Paulo. Quase quatro décadas depois, ainda é um ponto conhecido, com go-go boys que excitam a plateia com suas coreografias ensaiadas. Se estiver em São Paulo no dia 1º de janeiro, você pode entrar correndo no ano novo: o Nostro Mondo realiza uma versão própria da Corrida de São Silvestre só com drag queens do lado de fora da casa noturna. R. da Consolação 2554, Jd. Paulista, 3661-6813. Metrô Consolação. Sex., 23h-5h; sáb., 23h-5h30; dom., 6h-0h. R$ 7-R$ 12. The Society Do mesmo dono da The Week, a sede desta balada é um luxuoso casarão antigo, com uma pista de dança no térreo e um lounge carpetado no piso de cima. Os frequentadores nunca jogam as camisetas para cima, mesmo quando o DJ Paulo Pacheco anima a pista com músicas pop. R. Marquês de Paranaguá, 329, Consolação, 3154-1669. Sex.,

0h-últ. cliente; dom., 21h-últ. cliente. R$ 60-R$ 80. thesociety.com.br The Week A The Week é o que os clubes (gays ou héteros) estão tentando ser. É uma espécie de Ibiza no meio de São Paulo. Aos sábados, o público de duas mil pessoas é formado por homens musculosos, casais heterossexuais e celebridades que se dispersam nas duas pistas de dança e na área da piscina. R. Guaicurus, 324, Lapa, 3868-9944. Sáb., 0h-8h. R$ 60-R$ 80. theweek.com.br Tunnel Com 16 anos, a casa é conhecida por realizar shows cafonas e concursos absurdos. A música fica por conta dos DJs da casa e os shows dos fins de semana são animados por Nany People, uma das drag queens mais famosas do Brasil. Na decoração, murais de mosaico e pisos que imitam o estilo do arquiteto espanhol Gaudí. R. dos Ingleses, 355, Bela Vista, Metrô Brigadeiro, 32850246. Sex. e sáb., 23h-6h; dom., 19h-0h. R$ 20.

Por aí CAFÉ Frey Café & Coisinhas Esse

animado café e bar atrai o público que procura um espresso durante o dia. O delicioso mojito é bom para entrar no clima. R. Frei Caneca, 703, Consolação, 3539-0858. Ter. e qua., 16h-0h; qui. a dom., 16h-1h. Cerveja 600ml, R$ 6,60; caipirinha R$ 15. freycafe.com.br SAUNA Termas Fragata Uma das saunas mais tradicionais de São Paulo, com uma atmosfera casual e um público eclético. R. Francisco Leitão, 71, Pinheiros,3085-7061. 14h-0h. R$ 40. termasfragata.com.br COMPRAS Acessórios Arco Íris Um grupo de designers de joias produz colares, pulseiras, camisetas, cintos, chaveiros, lingerie e roupas de banho voltados para o público LGBT. Tudo é estampado com a bandeira arco íris e pode ser encontrado nas lojas física e virtual. R. Vitória, 833, República, 3337-3768. Metrô República. Seg. a sáb., 11h-20h; dom., 16h-22h. acessoriosarcoiris.com.br COMPRAS Shopping Frei Caneca O Frei Caneca consolidou seu papel de epicentro gay em 2003, quando um segurança pediu que dois homens gays na entrada shopping parassem de se beijar. A gerência do lugar compensou o ocorrido com um evento promocional especial, tendo o beijo como tema. R. Frei Caneca, 569, Consolação, 3472-2000. freicanecashopping.com COMPRAS SP Gay Bikers O primeiro grupo gay de ciclismo do Brasil organiza passeios pela cidade e algumas vezes fora dela. As únicas exigências: que os participantes sejam maiores de 18, tenham a própria bike e usem capacete. Quando chove, o passeio é cancelado. Dom., 10h. Quitanda Greengrocer, Pça. Cordeiro de Farias, Consolação. sp-gay-bikers.blogspot.com

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Música & Noite Maratona indie

Sensação inglesa Alçado ao estrelato, o Blur volta à cidade, depois de 14 anos, como headliner do festival

début em álbum, 180, lançado pelo Rough Trade e que segue o espírito musical dos colegas de selo, os Libertines e os Strokes. Muito menos agressivo, o grupo escocês Travis volta para mostrar o seu sétimo registro, Where You Stand. A idade suavizou ainda mais a sonoridade deles, e apesar de o vocalista Fran Healy sempre ter trazido uma aura sombria à banda, a melancolia está mais palpável do que nunca em sua voz. Em contraste com a abordagem

sorumbática do Travis, o conjunto americano de hip hop e soul The Roots – vencedor do Grammy e que participou do álbum colaborativo Wise Up Ghost com Elvis Costello – deve soltar uma bem-vinda descarga de energia, com uma mudança de estilo no line-up inclinado ao rock. Outra história de sucesso da internet, graças ao vídeo cativante e à melodia fantasmagórica da música ‘Video Games’, de 2011, a provocante cantora Lana Del Rey chega embalada pela força do

fotos divulgação

A prova de que São Paulo tem uma queda pela música independente é o público que anualmente lota o Planeta Terra – nada menos do que 30 mil fãs ávidos por shows dos grandes nomes do gênero. Em sua sétima edição, o festival convida o crescente séquito indie para uma sequência sonora de dez horas, em nova casa: o amplo Campo de Marte, que terá dois palcos. O quinteto paulistano de synthrock Hatchets abre a festa. Depois de meia hora, o show continua, no palco ‘Smirnoff’, com os vencedores ainda não divulgados da competição online Rock on Top, realizada pelo Terra. Em seguida, outros artistas nacionais se apresentam em um revezamento de estilos, passando pelo rock retrô do trio paulistano O Terno, a fusão de funk com reggae de BNegão & Seletores de Frequência, e o peculiar som folky de Clarice Falcão, atriz cuja participação no popular canal de comédia do YouTube Porta dos Fundos provavelmente gera mais interesse do que seu álbum de estreia fofo demais, Monomania. A primeira banda estrangeira a subir no palco, a ascendente Palma Violets, de Londres, traz um som feroz inspirado no garage rock de seu

Linda Brownlee/divulgação

A sétima edição do Planeta Terra promete decolar no Campo de Marte. CM Gorey comenta o line-up

No palco Lana Del Rey, Clarice Falcão e o grupo Travis (da esq. para a dir.) estão na programação

cinematográfico segundo disco Born to Die e de sua série de grandes singles e respectivos clipes com milhões de visualizações. Já o cantor americano Beck, veterano do rock alternativo que desafia as fronteiras de estilo, não assina um álbum desde Modern Guilt, de 2008. Mas dizem que ele está a meio caminho de lançar dois novos LPs, um acústico e outro no gênero eclético de praxe. Embora tenha soltado três singles há pouco tempo, não deve faltar material ao compositor cuja carreira foi construída a partir do sucesso inesperado de ‘Loser’, de 1993. Para fechar a maratona, o gigante do britpop Blur retorna aos palcos brasileiros, depois de 14 anos, como a atração principal. Eles devem tocar hits como ‘Girls & Boys’, ‘Country House’ e ‘Song 2’, que inspira gritos da multidão em estádios. Não bastasse o menu musical, haverá ainda uma roda gigante e um escorregador imenso para os moderninhos aventureiros que precisarem de uma distração a mais. Planeta Terra Campo de Marte. Av. Santos Dumont, 2.241, Santana, 4003-5588. 9/11, a partir das 13h45. R$ 165-R$ 350. musica.terra.com.br/planetaterra

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Ouça bem Solange Knowles

Imagine crescer tendo Beyoncé como irmã mais velha. A rivalidade fraterna pode ser um labirinto tormentoso de inseguranças, mesmo depois que terminam os anos de impetuosidade da adolescência. Como integrante do grupo Destiny’s Child, Beyoncé é uma superstar internacional desde que Solange tinha 12 anos. Deve ter sido uma jornada difícil para uma menina que, assim como sua irmã, mostrava interesse pelo showbiz desde cedo. Mas Solange persistiu, lançando dois discos solo de um soul lustroso, com pitadas doces e tendências retrô. O resto do tempo ela usou para atuar e discotecar, tornando-se figura fácil nas primeiras fileiras de desfiles de moda – sem falar no trabalho de período integral conhecido como maternidade (seu filho nasceu quando ela tinha apenas 18 anos). Até aí, muito comum. Mas, nos últimos três anos, Solange fez algumas escolhas surpreendentes. A cantora de 27 anos interpretou covers da banda de rock Dirty

a r promonalista Lúc d Gig, cria io R ve ain Deven da o sh ibeiro, o Projectors, cantou com no Cindra Banhar w de t, e Joia o Of Montreal e, o mais 13/11 , em impressionante, começou a colaborar com Dev Hynes, que na adolescência ganhou fama no trio londrino de punk-funk Test Icicles. Hoje Hynes grava sob o pseudônimo de Blood Orange e está se especializando em um tipo de R&B que tem uma certa tensão espartana. As marcas de sua estética atual podem ser encontradas em todo o novo EP de Solange, True, com sete músicas em que os vívidos timbres vocais dela repousam sobre uma cama de guitarras cintilantes e grooves lânguidos de baixo. A receita está dando certo: a faixa ‘Losing You’ já atingiu a marca de 2,5 milhões visualizações no YouTube. Com um álbum completo programado para 2014, parece que Solange finalmente está construindo um nicho musical próprio. O que ela mostra ao vivo em São Paulo em show no Cine Joia, no dia 21/11. Kim Taylor Bennett

EliasTahan/divulgação

A irmã de Beyoncé mostra seu próprio DNA musical em show no Cine Joia

tem m ais! O fest iv a l P do jo oplo

Identidade sonora Soul e R&B estão entre as referências da cantora

inverno do My Bloody Valentine. Mas, embora a espera épica pelo quarto álbum do Mazzy Star deva ter sido uma época frustrante para a pessoa encarregada de atualizar a seção de notícias do site da banda, isso não foi uma surpresa. Afinal, este é um grupo que recebeu status de cult graças ao som moroso, que flutua entre o indie-folk psicodélico da cena do Paisley Underground e o grunge suavemente difuso. Uma de suas assinaturas musicais, o hit de 1994 ‘Fade Into You’, era uma ode vagamente sinistra à auto-anulação romântica. Mesmo os títulos dos álbuns (She Hangs Brightly, de 1991, So Tonight That I Might See, de 1993, e Among My Swan, de 1996) têm uma espécie de obscuridade gramatical encantada. Nem a vocalista Hope Sandoval nem o guitarrista David Roback jamais fizeram os tipos que são atormentados pela urgência. “Eu, na verdade, não percebo o

tempo”, Sandoval disse à Rolling Stone há alguns anos, em uma entrevista sobre seu projeto paralelo, The Warm Inventions (ainda mais contemplativo). “Não contamos os dias e os meses. E os anos...” Seasons of Your Day – que conta com Colm O’Ciosoig, do My Blood Valentine, e o saudoso guitarrista Bert Jansch, morto há dois anos – aparentemente foi concluído por volta de 2009. É um disco comprido, encantado e sonolento, com um som que não mudou nada, apesar do intervalo de mais de uma década até que a Bela Adormecida saísse de seu caixão de vidro. Como sempre, é moldado, texturizado e colorido pela acústica transparente e pelo slide elétrico da guitarra de Roback, assim como pela voz sorumbática adorável de Sandoval, que tem o hábito de sair do foco cada vez que a letra intimista começa a formar uma imagem na nossa cabeça. Mas isso não significa que

(A)provamos

divulgação

Mazzy Star

Seasons of Your Day (Rhymes of An Hour Records)

No que se refere a ausências, 17 anos é um tempo bem longo para uma banda ficar fora dos estúdios: ainda mais do que os 15 anos de expectativa pelo álbum Chinese Democracy, do Guns N’ Roses, e apenas cinco a menos do que o longo

não seja variado. ‘Flying Low’ tem mais de sete minutos de um blues confuso e estonteante com influência dos Doors. ‘Lay Myself Down’ é essencialmente um pop acústico viajante, como uma alucinação. Ah, se o Beach House, dupla de dream-pop geralmente citada como a sucessora da banda, pudesse oferecer, junto com seus bocejos perfumados, a intensidade provinciana do dueto inspirador com Jansch em ‘Spoon’. Mas Seasons of Your Day é um álbum que comove mais quando se desvia menos da sonoridade clássica do Mazzy Star. “Sei que você sentiu minha falta”, canta Sandoval na faixa-título, cuja melodia em tom menor é abalada pela percussão e por um letárgico quarteto de cordas, cheia de uma doce tristeza de outono. “Bem, sabe, eu também senti sua falta...” Talvez só tenhamos de esperar 16 anos da próxima vez. Bella Todd

Música & Noite

Solange Knowles Cine Joia. Pça. Carlos Gomes, 82, Sé, 32313705. 21/11, 23h30. R$ 100R$ 200. cinejoia.tv

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Clubes

Shows na sala Sofar Sounds

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Música & Noite

Ecléticos

Eletrônicos D-Edge Para entusiastas da música eletrônica, sempre vale conferir a programação desse clube, que leva às suas picapes alguns dos melhores DJs internacionais e nacionais. O sistema de iluminação pulsa de acordo com o ritmo dos beats. Vá até o último andar: o terraço feito após a ampliação da casa é um dos chamarizes. Al. Olga, 170, Barra Funda, 3667-8334. Metrô Barra Funda. Seg., qui. a sáb., 0h-últ. cliente; dom. 5h-12h. Entrada, R$ 30-R$ 80; cerveja lata, R$ 8-R$ 9; drinks, R$ 14-R$ 25. d-edge.com.br

Jazz

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Bar Secreto Ele já foi mais secreto, mas continua selecionando a clientela com pente fino. Não tem número de telefone para contato: as reservas são feitas por e-mail, é preciso ter nome na lista para entrar e às vezes até dizer uma senha conhecida por poucos escolhidos. Mistérios à parte, se você conseguir aguentar a fila e passar pelo crivo da exigente anfitriã, encontrará uma sala com luz baixa, iluminada por velas e candelabros. Um piano, sofás de couro, lustres e quadros na parede compõem o ambiente agradável. Lá se reúnem modernos, gente do mundinho da moda e afins. A pista é pequena e o som dos DJs passeia pelo rock, MPB e eletrônico. R. Álvaro Anes 9, Pinheiros. Ter. a sáb., 22h-5h. Entrada, R$ 80; cerveja longneck, R$ 12; caipirinha, R$ 22. sitedobar.com Caos Este pequeno espaço no Baixo Augusta vive abarrotado de clientes animados que se dividem entre o bar e a pista de dança. Os DJs são ecléticos e aa paredes e prateleiras são repletas de memorabilia dos anos 1980 e 1990 – de pôsters de cinema a aparelhos de telefone e até maçanetas. Nem o teto é poupado, afinal, durante o dia a Caos funciona como uma loja de antiguidades. Ao barman, peça uma cerveja ou o drinque Geisha– saquê, chá verde, uva e lichia. R. Augusta. 584, Consolação, 2365-1260. Ter. a qui., 20h-2h; sex., 20h3h; sáb., 21h-3h. Cerveja 600ml, R$ 9; caipirinha, R$ 15,90; consumação, R$ 40- R$50. caos584.com.br Lions O salão tem pé-direito alto e é decorado como um clube de cavalheiros, com animais empalhados nas paredes e móveis chamativos. Cada uma das duas pistas mostra o seu charme: uma delas fica ao lado do belo bar, com um palco que às vezes recebe shows ao vivo. A outra exibe um impressionante jogo de luz que tira proveito dos efeitos de espelhos. Mas a vedete do espaço é o terraço: com vista para a catedral da Sé, é a área mais disputada, tanto por fumantes como não fumantes. O menu musical é variado, com hip hop, soul e funk. Av. Brigadeiro Luís Antônio, 277, Centro, 3104-7157. Ter., qui. a sáb., 0h-6h. Entrada, R$ 30R$ 120; cerveja longneck, R$ 8; caipirinha, R$ 18. lionsnightclub.com.br

Casas de shows

O que começou em 2009 em um apartamento no bairro de Kensal Rise, em Londres, virou um fenômeno global, levando bandas em ascensão a locais pequenos e secretos em cidades de todo o mundo. Saudamos o Sofar Sounds – ‘Songs from a Room’ (músicas da sala) – por devolver um pouco de espontaneidade à música ao vivo. Gostamos de nos espremer em sofás nas salas de estar de São Paulo para assistir a bandas ecléticas irem à loucura, ou simplesmente agitarem o palco (ou melhor, o tapete). Os shows rolam na última segunda-feira de cada mês e os locais – anunciados algumas horas antes – já incluíram salões de beleza, ateliês e lojas de roupas. Registre-se pelo e-mail spsofar@gmail.com. 25/11 e 16/12 (próximos shows). GRÁTIS sofarsounds.com Hot Hot O sistema de som é um dos mais poderosos da cidade, amplificando beats eletrônicos dos DJs nacionais e internacionais que se revezam nas picapes, bombando a ampla pista do andar inferior. No ambiente de cima, há muitos pufes e um bar, em um visual que segue a linha dos anos 1970, com direito a um reluzente papel de parede. O público costuma ser de jovens endinheirados, ou amantes de eletrônica. R. Santo Antônio, 570, Bela Vista, Centro, 29858685. Metrô Anhangabaú. Qui. a sab., 0h-últ. cliente. Entrada, R$ 30-R$ 80; cerveja longeneck R$ 8; caipirinha R$ 15. hothotsite.com.br

Indie & Rock Alberta #3 A pista pode ser embalada tanto por hits da disco music como por faixas indies, tudo depende da noite. A decoração é estilosa, com muitas referências à música e uma grande imagem de Bob Dylan, que dá as boas vindas aos rockers e modernos que frequentam o local. Apesar do espaço pequeno, ele foi bem dividido entre três ambientes, com direito a uma animada pista de dança no andar de baixo. Ótimo para a happy-hour (grátis) e para se jogar na dança. Mas atenção ao relógio: depois das 22h o ingresso pode ficar caro. Av. São Luís, 272, República, Centro,

3152-5299. Metrô Anhangabaú. Ter. a sab., 19h-últ. cliente. Entrada, R$ 15-R$ 35 (após as 22h); chope, R$ 4; caipirinha, R$ 12. alberta3.com.br Funhouse Assim que seus olhos se acostumarem com a falta de luz, você vai notar o bar ao centro, uma escada e uma grande cortina à esquerda. A primeira leva a um lounge com sofás e mesinhas; a segunda esconde a pista onde se toca rock, principalmente indie e pop. Há noites em que o lugar fica um pouco vazio, mas quando a festa é boa as filas se estendem por muitos metros. R. Bela Cintra, 567, Consolação, Centro, 38546522. Metrô Consolação. Qui. a sáb., 22h-último cliente. Entrada, R$ 10R$ 50; cerveja longneck, R$ 6; caipirinha, R$ 15. funhouse.com.br Inferno Club Qual é a trilha sonora no Inferno? Rock’n’roll, é claro. Toda a ambiência combina com o gênero: paredes de oncinha, muito vermelho e um neon que acende o enfático nome do clube. Shows ao vivo e DJs incendeiam a pista espaçosa, frequentada por amantes do estilo, de idades variadas – o preto é a cor dominante no figurino dos habitués. Em algumas noites, há outras vertentes musicais como o funk e o hip hop. R. Augusta, 501, Consolação, Centro, 3120 4140. Metrô Consolação. Qui. a dom., 23h-6h. Entrada, R$ 10-R$ 30; cerveja longneck, R$ 8; caipirinha, R$ 15. infernoclub.com.br

Bourbon Street Music Club O palco baixo, a proximidade com os músicos e o bom serviço de bar são algumas das características dessa casa em Moema. Blues, jazz e outras vertentes dos ritmos de New Orleans esquentam esse local onde todos assistem aos shows sentados. R. dos Chanés, 127, Moema, 5095-6100. Seg., ter. e dom., 20h; qui., sex. e sáb., 21h; shows, ter., 22h30; qui., 23h30; sex. e sáb., 0h e 1h30; jazz e piano bar, qui. a sáb., 21h30. Entrada, R$ 35-R$ 50. Chope, R$ 7,20; caipirinha, R$ 15,50. bourbonstreet.com.br Madeleine Os músicos gostam de tocar nesse misto de restaurante e bar. É um lugar agradável, com muita madeira na decoração, pé-direito alto e um mezzanino que possibilita uma vista de cima dos shows. Está sempre cheio, mas o serviço pode ser irregular. Recomendamos as segundas de jazz-pop. R. Aspicuelta, 201, V. Madalena, 2936-0616. Seg. a sáb., 19h; shows, 21h30. seg. a qua., R$ 17; qui. a sáb., R$ 23 (cons. mín. R$ 50). Chope, R$ 6,90; caipirinha, R$ 15,90. madeleine.com.br

Rock Café Aurora Localizado no Bixiga, esse é o lugar para os amantes do rock. O bar, a pequena pista de dança – onde os shows ao vivo acontecem – e o salão descontraído dão um ar acolhedor ao local. R. Treze de Maio, 112, Bela Vista, 3237-1247. Ter. a dom. 20h30-últ. cliente. R$ 25-R$ 40. cafeaurora.com.br Hangar 110 Shows de hardcore, punk, rock ou ska podem ser apresentados nesse tradicional reduto de rock da zona norte. A programação inclui bandas independentes, difíceis de assistir em outros palcos da cidade. Os shows costumam acabar cedo, e há uma estação de metrô próxima. R. Rodolfo Miranda, 110, Bom Retiro, 99389-3365. Metrô Armênia. Sex. a dom., 19h-23h. Cerveja, R$ 4; couvert, R$ 10R$ 20. hangar110.com.br

Samba Bar Brahma Um clássico de São Paulo, que fica na esquina mais famosa da cidade, a Avenida Ipiranga com São João, eternizada em Sampa, de Caetano Veloso. Oferece música ao vivo com shows de samba, MPB, choro e jazz. Av. São João, 677, República, 33333030. Metrô República. Seg., 16h-1h; ter. a qui., 11h30- 2h; sex., 11h30-4h; sáb., 11h30-últ. cliente; dom., 11h30-últ. cliente; shows, seg., qua. e qui., 22h30; ter., 21h; sex., 23h30; sáb., 23h30; dom., 20h. Entrada: R$ 14-R$ 75. Chope, R$ 5,50; caipirinha, R$ 16,50. barbrahmasp.com Bar do Cidão Este lugar é adorado por seus frequentadores assíduos. Tem

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Ministério da Cultura e Instituto Alfa de Cultura apresentam

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cantos e aproveite o jantar. Há música ao vivo de terças a sábados. R. Girassol, 67, V. Madalena, 3031-6568. Metrô V. Madalena. Cerveja, R$ 4,50-R$ 5,50; caipirinha, R$ 10,90; couvert, R$ 15R$ 25. 20h-últ.-cliente; fecha seg. e qua. grazieadio.com.br Livraria da Esquina Escondida em uma rua industrial da Barra Funda, essa livraria-balada deve um pouco no quesito livros – apenas alguns títulos interessantes saltam aos olhos, dentre os vários dispostos nas estantes alinhadas às paredes. Mesmo assim, a ideia não deixa de conferir ao lugar um certo charme. Uma série de mesas fica espalhada pela área principal, que termina em um palco, no qual já se apresentaram muitas bandas diferentes: de roqueiros da cena alternativa a grupos de samba, passando por bandas de jazz. R. do Bosque, 1.254/1.236, Barra Funda, 3392-3089. R$ 8-R$ 20; cerveja 600ml, R$ 7,50; caipirinha, R$ 10-R$ 12. Matilha Cultural Amigo dos cães, das questões ecológicas e da arte independente, esse espaço cultural anima o Centro. Em seus três andares acontecem exposições, sessões de cinema, lançamentos de livros e happy hours animados, ao som de DJs de black music, hip hop ou outras frequências eletrônicas. Também doam cães – você Variados pode levar o seu Cine Joia Bem mascote nos próximo à praça eventos. da Sé, o Cine R. Rego Freitas, . u az Joia reacendeu 542, Centro, paço K, sushis e um s E o espaço usado 3256-2636. Ter. aquê lugar s o e d é r a te por um cinema 12h-22h; qua. a Com b e curries, es er antes d dedicado a qui 12h--20h; sex. menu ito para com w. o e h filmes japoneses perf a sáb. 12h-22h. ms de ver utaurantes de vanguarda matilhacultural. Res m E durante a década com.br de 1950. Diga-se: Serralheria Espaço lustrando o seu Cultural Esse espaço charme vintage. As paredes cultural despojado aposta em são verdes, têm losangos de gesso, os diversas formas de arte. Ao longo rodapés ostentam madeira e lá no alto de seus 80 m², o galpão da Lapa é você vai ver sancas em níveis. Duas dividido em três ambientes: área imponentes colunas marcam presença coberta, área externa com mesas e um neste salão onde tudo foi pensado café e outro espaço fechado, que deve para receber shows. Em um contraste ser utilizado como um estúdio de áudio animado, as velhas paredes recebem e vídeo. No palco, costumam acontecer as contemporâneas projeções de video shows interessantes, de jazz a bandas mapping durante os shows. O melhor, de rock independentes, tudo depende porém, é ter uma boa visualização de da noite. Também há festas com DJs qualquer ponto do andar de baixo, e mostras variadas, com exposições, seja perto ou longe do palco – faltava saraus literários, instalações e à cidade casas de médio porte como performances. R. Guaicurus, 857, esta. Pça. Carlos Gomes, 82, Liberdade, Lapa, 6794-0124. Sex., 21h-2h; sáb., 3231-3705. Metrô Liberdade. Vendas 21h30-2h. Cerveja, R$ 4; couvert, pela internet. Cerveja long neck, R$ 8; R$ 10. escapeserralheria.org vodca com suco de cranberry, Sesc São Paulo tem 16 Sescs – R$ 16. cinejoia.tv instituições sem fins lucrativos que Credicard Hall O Credicard Hall é funcionam como centro esportivo, de parte do trio de grandes casas de show apresentações, exposições, palestras, da cidade que recebe atrações nacionais saraus e outros eventos. Shows de e internacionais. O único probleminha, música e espetáculos de dança e teatro que deve ser considerado antes de são oferecidos por preços sempre sair de casa, é a dificuldade de chegar acessíveis (R$ 5-R$ 25). Vale conferir e estacionar. Av. das Nações Unidas, a programação completa de todas as 17.955 (Marginal Pinheiros), Santo unidades pelo site. Mas atenção: compre Amaro. 4003-6464. Bilheteria, 12h-20h; os ingressos com antecedência porque abertura da casa, 1h30 antes do muitos shows são concorridos e têm espetáculo. Cerveja, R$ 6; caipirinha, ingressos esgotados rapidamente. É R$ 15; estac. R$ 30. t4f.com.br possível comprá-los em qualquer uma Grazie Dio! Nem grande, nem pequena das unidades (não necessariamente a demais, essa é uma das melhores casas mesmo onde acontecerá o evento de de música ao vivo para samba, sambasua escolha). Sesc Belenzinho. R. Padre rock e MPB em São Paulo. Aproxime-se, Adelino, 1.000, Belenzinho, 2076- 9700, dance e entre no clima – ou sente-se nos e 15 outros. sescsp.org.br

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Teatro & Dança

Arnaldo G. J. Torres/Divulgação

Antropofagia revista

Referências múltiplas O espetáculo tem figurinos coloridos e mistura passos originários do balé clássico, mas também do forró e do hip hop

Os noventa anos da emblemática Semana de Arte Moderna de 1922 tem a homenagem da cia. de dança paulistana Ballet Stagium com o espetáculo A Semana Noventa@ vinteedois. Com uma colagem de diversas linguagens e referências, o efeito antropofágico marcante da década de 1920 é revisto aqui. Dá para reconhecer fantasias de Carmen Miranda que se misturam a símbolos da cultura indígena ou ainda formas e passos que tiveram raízes no forró, no hip hop e no balé clássico, tudo para quebrar com qualquer imposição da forma vigente, a exemplo do que propunha a Semana de 22.

A coreografia, assinada e dirigida por Décio Otero, em colaboração com Marika Gidali (direção-geral), teve estreia ainda em 2012, quando a Semana de Arte Moderna completou 90 anos. Retornou aos palcos em setembro deste ano no Teatro Alfa e em novembro segue para o Teatro Sérgio Cardoso. Mas você tem mais uma chance para apreciá-la em dezembro, quando o espetáculo faz uma curtíssima temporada no Sesc Bom Retiro, nos dias 14 e 15. A Semana Noventa@vinteedois Teatro Sérgio Cardoso. R. Rui Barbosa, 153, Bela Vista, 3288-0136. 90 min. Livre. 7, 8 e 9/11, 21h; 10/11, 18h. R$ 10-R$ 20. apaacultural.org. br/sergiocardoso. Sesc Bom Retiro. Al. Nothmann, 185, Bom Retiro, 3332-3600. 90 min. Livre. 14/12, 19h; 15/12, 18h. R$ 10-R$ 20. sescsp.org.br

Arnaldo G. J. Torres/Divulgação

Mais uma chance para assistir à homenagem do Ballet Stagium, indica Evelin Fomin

Modernismo em cena A coreografia é assinada por Décio Otero

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Futebol & Copa do Mundo 2014 Movimento em campo

Mesma camisa Rogério Ceni, do São Paulo, e Alex, do Coritiba, integram o imenso elenco de atletas insatisfeitos

representar, se uniram e decidiram criar de forma independente um manifesto: o Bom Senso F.C. Duas semanas após o seu nascimento, o movimento já contava com mais de mil atletas, inclusive Rogério Ceni, o porta-voz do São Paulo. As questões centrais foram definidas em uma reunião com a presença de 20 jogadores que chegaram a cinco pontos cruciais: o calendário do futebol nacional, as férias dos atletas, o período adequado de pré-temporada, a transparência financeira dos clubes e a participação

Divulgação

Nas retrospectivas de final de ano das revistas e canais de TV, as manifestações do povo brasileiro, que foi às ruas para protestar contra tudo aquilo que parece estar errado na educação, saúde e transporte no país, certamente terão grande destaque. Mas outro protesto sobre uma área importante para uma série de brasileiros tem chamado a atenção da mídia atualmente: o futebol. Jogadores dos principais clubes do país se uniram em busca de melhores condições no esporte após a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciar o calendário da modalidade no Brasil em 2014. Por causa da Copa do Mundo, que interromperá os jogos nacionais por cerca de 45 dias, a entidade alterou as datas dos campeonatos. Com isso, a bola começa a rolar mais cedo pelos campeonatos estaduais, o que vai resultar em uma pré-temporada mais curta e em férias divididas para os atletas – 17 dias no final do ano e 13 dias durante o Mundial – em vez dos costumeiros 30 dias corridos. Após o anúncio do cronograma, jogadores como Alex (Coritiba), Paulo André (Corinthians), Juan e D’Alessandro (Internacional), que consideram a Federação Nacional dos Atletas omissa no que diz respeito aos interesses daqueles que deveria

Confira dos p o nosso ró g princip ximos jogouia mensa l s dos ais tim três e s timeo ut.comde SP em sao-pa .br/ ulo

Jonathan Campos/Gazeta do Povo/Futura Press

Os jogadores estão se unindo em apenas um time para reivindicar melhores condições, mostra Cecília Gianesi

MAIS ONLIN E

Bom Senso F.C. Reunião dos jogadores para alinhar as questões centrais

dos atletas nos conselhos técnicos das entidades que regem o futebol. A união de jogadores insatisfeitos em busca de melhores condições é algo raro, porém não inédito no Brasil. Faz lembrar o movimento liderado por Sócrates, Casagrande e Wladimir, a Democracia Corintiana, que também lutava por mais direitos e liberdades para os atletas. Mas naquele caso, suas conquistas se limitavam a um só clube, o Corinthians, enquanto o Bom Senso F.C. foi criado buscando melhorias para toda a classe. O objetivo principal do movimento é melhorar a qualidade do futebol nacional e proteger aqueles que entram em campo. O intuito seria trazer para cá o mesmo nível de infraestrutura dos principais campeonatos da Europa. Convenhamos, o raciocínio dos atletas é bastante claro: com mais tempo de preparação e menos jogos, o rendimento deles aumentaria, e eles não estariam tão expostos a lesões. No final, os torcedores sairiam ganhando com o maior nível técnico em campo, aumentando o interesse por assistir às partidas nos estádios e gerando maior renda para os clubes, em um ciclo virtuoso.

É isso o que sintetiza o lema do movimento: “Por um futebol melhor para todos”. Além da adesão maciça dos atletas, o movimento conquistou outros apoiadores importantes. Washington Olivetto, sócio-fundador de uma das maiores agências de publicidade do país, a WMcCANN, assumiu os cuidados com a imagem. A Universidade do Futebol, que realiza estudos sobre aspectos técnicos e de gestão do esporte, lida com as estatísticas por trás das reivindicações. Por outro lado, as comissões técnicas do Cruzeiro, do Botafogo e do Corinthians já se posicionaram a favor do movimento. E o Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou que o calendário precisa mesmo de equilíbrio. É interessante ver uma classe que não é reconhecida pelo pensamento crítico lutar por seus direitos. Afinal, são eles que sofrem as consequências de um calendário inchado e que são cobrados em campo. Se as propostas do Bom Senso F.C. forem atendidas, os jogos podem se tornar mais competitivos. Veremos nossos atletas tocar a bola com maior tranquilidade. O país do futebol agradece.

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Altura sagrada No Centro da cidade, a arquitetura neogótica da Catedral da Sé se destaca no cenário

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Informações úteis Bombeiros e emergências médicas (Resgate) 193. Polícia 190. DEATUR (Delegacia Especializada de Atendimento ao Turista) R. da Consolação, 247, Centro, 3151-4167 e 3259-2202.

SAÚDE Para emergencias médicas, vá para um dos hospitais públicos da cidade, como o imenso Hospital das Clínicas (Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 255, Pinheiros, 2661-0000, hcnet.usp.br), mas prepare-se para encarar uma multidão. Entre os hospitais particulares, uma opção é o Hospital Nove de Julho (R. Peixoto Gomide, 625, Bela Vista, 3147-9999, hospital9dejulho.com.br), que fica perto da paulista e aceita pacientes sem plano de saúde. Consulte a lista completa de hospitais de São Paulo em saude.sp.gov.br.

Circulando em SP

SEGURANÇA O visitante deve tomar precauções para evitar ser vítima de furtos e assaltos. Mantenha seus pertences sempre à sua vista. Seja cuidadoso com seu laptop ou tablet. Abra mão de joias de aparência cara e seja discreto ao usar câmeras e celulares. Cheque se bolsas e mochilas estão fechadas; não manuseie grandes quantias de dinheiro; não forneça informações pessoais para qualquer pessoa; use só transporte cadastrado. A maioria dos lugares de São Paulo é segura para se andar a pé durante o dia, mas, à noite, evite ruas escuras e onde há pouca circulação de pedestres. Fique atento a motos com passageiro na garupa, esta é uma maneira comum de assalto. Se um bandido se aproximar, não reaja. Ao dirigir, fique atento nos faróis e evite deixar a janela aberta. Por esse motivo, os motoristas tendem a ignorar os semáforos e placas de ‘pare’ à noite. Tranque o carro sempre.

INFORMAÇÃO TURÍSTICA O site oficial de turismo de São Paulo é cidadedesaopaulo.com. Existem várias Centrais de Informação Turística (CITs), como a localizada na Av. Paulista, 1.853. Às quintas-feiras, às 20h, um tour pelo Centro sai do Teatro Municipal. O passeio de duas horas é feito a pé e é gratuito. Informações: 3256-7909 ou 3019-8831.

TRANSPORTE CHEGAR E PARTIR

De avião Aeroporto Internacional de Guarulhos (6445-2945, infraero. gov.br), ou Cumbica, fica a 40 km do Centro e opera voos domésticos e internacionais. Guaracoop (6445-7070, radiotaxiazulebranco.com.br) é o serviço de táxi localizado na saída

do desembarque. As tarifas são fixas e variam de R$ 75 a R$ 130, dependendo do bairro de destino. Por R$ 35 há o ônibus executivo Airport Bus Service (3775-3861, airportbusservice.com.br), que faz paradas em bairros centrais, grandes hotéis e na Rodoviária do Tietê, onde há estação de metrô. A opção mais econômica, embora demorada, é o ônibus circular no 257 para o metrô Tatuapé (R$ 4,30). Congonhas (5090-9000, infraero. gov.br) opera voos domésticos e está a 8 km do centro. As opções de transporte são as mesmas: táxi (R$ 30-R$ 40), ônibus executivo (R$ 35) ou circular (R$ 3). A 99 km de São Paulo fica ViracoposCampinas (3725-5000, infraero.gov.br). A companhia aérea Azul (3003-2985, voeazul.com.br) opera voos que partem dali para várias cidades brasileiras. De ônibus Há três principais terminais em São Paulo, todos conectados ao metrô. A Rodoviária do Tietê (Av. Cruzeiro do Sul, 1.800, 3866-1100), da Barra Funda (R. Maria de Andrade, 664, 3866-1100), e do Jabaquara (R. dos Jequitibás, s/nº, 38661100). Pelo socicam.com.br, pesquisa-se os destinos operados por cada companhia. As passagens também são adquiridas nas rodoviárias ou pelos sites das companhias. No verão e em feriados, recomenda-se comprá-las com antecedência.

TRANSPORTE PÚBLICO O metrô de São Paulo é limpo, seguro e rápido. Entretanto, fazer baldeação costuma ser necessário e alguns bairros não são servidos pelo metrô, só por ônibus. Tarifas & bilhetes Se vai ficar na cidade por um período longo e usar o transporte público, vale a pena ter um Bilhete Único. Esse cartão dá descontos, permite integração entre ônibus, metrô e trens da CPTM, por R$ 4,65, e pode ser comprado nas estações de metrô. Metrô Existem quatro linhas de metrô. Há mapas nas estações. Uma viagem custa R$ 3. O metrô costuma funcionar entre 4h30 e 0h. (0800-7707722, metro.sp.gov.br). Ônibus circulares Informações são obtidas pelo telefone 156 ou pelo sptrans.com.br. A tarifa é de R$ 3. CPTM A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (0800- 0550121, cptm.sp.gov.br) é uma extensão do metrô. Um bilhete custa R$ 3, e a integração com o metrô é permitida sem custo adicional. TÁXIS Os táxis de São Paulo são brancos. O jeito mais seguro de pegá-los é no ponto ou chamando um rádio-táxi. Táxis comuns também podem ser pegos na rua – um pouco menos seguro. Um novo modo de solicitar um táxi é por meio dos aplicativos para smartphones Easy Taxi e 99taxis. A bandeirada começa

Um instante em SP

INST

@timeoutsp

cipriano batista (@Cipypedia)

EMERGÊNCIAS

Marque suas melhores fotos de São Paulo no Instagram com a hashtag #timeoutsp. Uma delas pode ser escolhida pela equipe da Time Out São Paulo para aparecer nesta página. Cipriano Batista (@cipypedia) registrou a colorida carinha que sorri nesta construção atrás do Masp em R$ 4,10. Cada quilômetro adicional custa R$ 2,50. A bandeira 2 vale entre 20h e 6h. A maioria das corridas custará entre R$ 20 e R$ 50. Central Táxi 3035-0404. Delta Rádio Táxi 5072-4499. Ligue-Táxi 2101-3030/3873-3030.

DIRIGIR Aluguel de veículos

Os motoristas de São Paulo são agressivos e os congestionamentos podem ser um pesadelo, assim como encontrar onde estacionar. Dirigir não é uma necessidade de quem está visitando a cidade. Para alugar um carro, é preciso ter carteira de motorista e cartão de crédito. A idade mínima é de 25 anos. Hertz 3258-9384/ hertz.com Localiza 5533-3535/localiza.com Movida 3075-8686/movida.com.br

Estacionamento

Durante o horário comercial, existe a exigência de cartão-horário (Zona Azul) em algumas ruas mais movimentadas, fique atento às placas e marcações no asfalto. O valor por hora é de R$ 3. O talão de Zona Azul (dez folhas por R$ 28) pode ser comprado em bancas de jornal.

Rodízio

Entre 7h e 10h e 17h e 20h, há o rodízio de veículos no Centro expandido. Às segundas, placas com finais 1 e 2 não podem circular; às terças, 3 e 4; às quartas, 5 e 6; às quintas, 7 e 8; e às sextas, 9 e 0.

Bicicleta Há poucas ciclovias em São Paulo, mas bons lugares para andar de bicicleta são o Parque Ibirapuera, a Cidade Universitária e às margens do Rio Pinheiros. O passeio é mais seguro e prazeroso durante os fins de semana, quando há menos trânsito de carros. Aos domingos e feriados, entre 7h e 16h, existem as ciclofaixas – faixas das ruas que são delimitadas para o uso exclusivo dos ciclistas. Aos fins de semana e feriados, bicicletas são permitidas no metrô e existe um novo programa de aluguel em vários pontos da cidade (bikesampa.com).

A pé Os melhores bairros para se caminhar são o Centro, Higienópolis e Jardins (mas não é seguro fazê-lo à noite). A Rua Oscar Freire é ótima para ver vitrines das grifes. O Parque Ibirapuera tem várias trilhas. Bairros como Vila Madalena, Consolação e Bela Vista também são agradáveis, mas possuem mais ladeiras.

Necessidades especiais São Paulo é pouco adaptada a portadores de deficiências físicas. A agência Go in São Paulo (3289-3814, goinsaopaulo. com.br) oferece serviços a cadeirantes. O Instituto Mara Gabrilli (img.org.br) dá informações gerais.

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