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A CIDADE
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O mês na cidade 15 de novembro a 14 de dezembro
Pulsa SP Observações sobre a cidade.
Compras & Estilo
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Radar
Cinema Azul é a Cor Mais Quente, do
Entrevistamos a estrela de Seinfeld, que falou sobre o seu mais recente papel em À Procura do Amor. Encontre o seu lugar no 42º GP do Brasil de Fórmula 1 e saiba mais sobre o Autódromo de Interlagos.
a cap
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Música & Noite
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Teatro & Dança
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Depois de uma temporada na Alemanha, a peça tripla Puzzle chega ao Sesc Pinheiros.
Sergio Coimbra/divulgação
Arte & Exposições
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Stevie Wonder promete dar um banho de funk sorridente na cidade.
onde estão as melhores feijoadas da cidade, servidas não apenas na quarta e no sábado.
Apesar do nome literal, o bar. estreia com uma fórmula criativa de bons coquetéis e atmosfera de balada.
Gay
A festa ‘Veeem Dançar’ resgata a era disco no clube Bubu Lounge.
Comes & Bebes Restaurantes 22 Percorremos a cidade para mostrar Bares & Cafés
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diretor Abdellatif Kechiche, é o nosso filme do mês. Leia sobre esta e outras estreias.
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Velozes e potentes
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A feira Design da Mata traz produtos artesanais de 100 comunidades da floresta.
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Julia Louis-Dreyfus
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Futebol 58 Diego Costa virou assunto de Gosto nativo O abacaxi com uma saúva está no novo livro de Alex Atala
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O Red Bull Station transforma uma antiga subestação do Centro em espaço cultural, com residências artísticas, um estúdio de gravação, shows e mais.
polêmica nacional quando decidiu trocar o Brasil pela Espanha.
Circulando em SP
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Telefones e endereços essenciais para o turista na cidade.
Dizem por aqui
Design da capa Bia Gomes Foto da capa Shutterstock
Lost Art/Red Bull/divulgação
Nossa capa na versão em inglês
Acho um monte de coisas engraçadas, mas adoro quando posso atuar em situações de humilhação e constrangimento. Isso é o melhor quando se é comediante. Ateliê central Fabiana Faleiros, uma das artistas residentes no Red BulStation
Julia Louis-Dreyfus,atriz Na página 10
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Panorama
Encarando o trânsito Em uma cidade populosa como São Paulo, é fácil ficar observando as pessoas. Nesse exercício, 20 rostos não vão passar despercebidos nos próximos meses: os retratos em preto e branco de paulistanos questionadores, preocupados e esperançosos que vestem as colunas de sustentação do Minhocão em enormes ampliações de 6 m de altura. De autoria de Raquel Brust, a exposição ‘Giganto’ integra o festival PhotoEspaña. Até 25/1/2014.
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Time Out São Paulo é uma publicação da Editora Dansville Ltda. Rua Valdir Niemeyer, 58 Perdizes, São Paulo – SP 01257-080, Brasil. Tel +55 (11) 3071-3309 Email contato@guiatimeout.com.br Publisher Silvio Giannini
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Editorial Editora-chefe Claire Rigby Subeditora (Inglês) Catherine Balston Subeditora (Português) Fabiana Caso Editores-assistentes convidados CM Gorey, Juan Cifrian e Rafael Argemon Repórter Cecília Gianesi
timeout.com.br
Tradução Christopher Mack, Christine Puleo, Mariana Leite, Melina Mance Revisão Marina Monzillo
Centenas de críticas de restaurantes, bares, cafés e clubes, constantemente atualizadas, além de reportagens e fotos de nossas edições anteriores estão esperando o seu acesso.
Vem aí em nosso site
Rio de Janeiro Editora Alice Moura Design Diretora de arte Bia Gomes Estagiária de design Rafaela Garcez Tratamento de imagem Marcus Vinicius Lopes Colaboradores Texto Cath Clarke, Evelin Fomin, Guy Lodge, Keith Uhlich, Tom Hennigan Publicidade 3071-3309 r. 22
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Diretor comercial Elcio Farigo Gerentes de conta Luciana Gomes e Luiz Guerreiro Marketing e distribuição 3071-3309 r. 18
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colaboração com a Time Out International Ltd London UK. A marca Time Out é usada sob licença da Time Out Group Ltd, 251 Tottenham Court Road, London W1T 7AB, UK +44 (0)20 7813 3000. www.timeout. com © Copyright Time Out Group Ltd 2013 Time Out Group
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LACEY TERRELL/DIVULGAÇÃO
TIME OUT entrevista
Gente como a gente A estrela de Seinfeld, Julia Louis-Dreyfus, fala com David Fear sobre sua vocação para cenas constrangedoras e conta como foi trabalhar com James Gandolfini
E
stamos acostumados a ver Julia Louis-Dreyfus se humilhando para nos divertir: aquela dança de casamento patética em Seinfeld, ou o grande volume de cenas que a envolvem sofrendo os ataques dos jornalistas de Washington na série Veep, da HBO. A comediante de 52 anos não vê problema em se colocar em situações pouco lisonjeiras para arrancar boas risadas; no entanto, como mostra Nicole Holofcener, diretora de À Procura do Amor, ela fica igualmente confortável interpretando algo
mais emotivo. Como a massagista divorciada que reencontra o amor nos braços de James Gandolfini (morto em junho, em seu penúltimo papel), Louis-Dreyfus traz um pouco de compaixão à mulher que vive uma segunda chance no amor – quando não está tentando fingir que não sabe alguns segredos de seu novo amante em potencial. A Time Out conversou com a atriz que ficou conhecida como Elaine, em Seinfeld, no Festival de Cinema de Toronto. Ela falou sobre a cringe-comedy (comédia que deixa as pessoas desconfortáveis), sua grande ligação com a diretora do filme e como foi trabalhar com o grande e saudoso James Gandolfini.
Como você descreveria Eva, sua personagem em À Procura do Amor? Ela é uma mulher que está enfrentando muitas mudanças – a filha indo para a faculdade, essa ideia de ficar presa à rotina – que estão gerando uma tormenta emocional, ao ponto de nem se dar conta disso. Daí ela encontra quem goste dela – e começa a fazer uma coisa muito horrível. É claro, né? Ela tem um probleminha com os limites nos relacionamentos. E é fácil se identificar com alguém que faz uma coisa muito horrível, imagino. Naturalmente! [risos] Não, digo, compreendi a per-
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TIME OUT entrevista
sonagem logo de cara. Não estou dizendo que eu faria o que ela fez na mesma situação... Eu espero que teria agido melhor. Mas, realmente, foi o que inicialmente me atraiu: não era um papel extravagante; era alguém que parecia o tipo de pessoa que você encontra de verdade em Los Angeles. Ela é uma massagista que cuida de todo mundo, mas que não consegue cuidar de si mesma. A sensação de “sim, sei quem ela é” veio muito rapidamente.
Certamente não de forma tão consistente quanto ela. Esse tipo de coisa foi muito para a TV agora. Isso! Há momentos muito reais, crus e guiados pelo diálogo nos filmes dela, que realmente não vejo mais na tela de cinema. Então, sim, eu queria trabalhar com ela já havia algum tempo. Quando finalmente nos conhecemos, imediatamente nos demos bem. Somos almas irmãs! [risos] Nós duas tivemos uma reação de “Espera aí, por que não nos encontramos antes? Por que demorou tanto?” Suas sensibilidades cômicas parecem realmente similares. São mesmo, mas é mais do que isso: moramos na mesma cidade, temos mais ou menos a mesma idade, temos filhos com a mesma idade... Sério, por que não fazemos isso há décadas? Estávamos confabulando sobre como retratar Eva, apesar de que senti que era importante, em algum momento, ver essa personagem pelo menos tentando fazer a coisa certa nessa bagunça em que ela está. Isso não existia no começo, mas eu realmente pensei que era preciso ver que ela quer evitar uma catástrofe completa, ainda que não evite. No final, Nicole também chegou à mesma ideia.
Lacey Terrell/divulgação
Você era fã do trabalho de Nicole Holofcener? Uma grande fã! Digo, alguém sem ser a Nicole ainda faz esse tipo de filme? O tipo em que pessoas com mais de 30 falam sobre decisões erradas e as lutas e os fracassos da vida? E de um jeito engraçado?
Comédia da vida A diretora Nicole Holofcener (esq.), James Gandolfini e Julia Louis-Dreyfus no set
Eva é a personificação daquela máxima sobre boas intenções. Ela segue um caminho bem pavimentado, com certeza. Você parece ter facilidade para interpretar personagens que podem parecer desagradáveis e autocentradas. Quero dizer, você participou de uma série que forçava a ideia do quanto uma pessoa pode ser desagradável e, ainda assim, ser≠ engraçada... ‘Sem aprendizado, sem abraço’ [‘no learning, no hugging’, no original, o lema que rege o comportamento dos personagens do seriado Seinfeld]. É isso.
Mas você consegue encontrar tanto a comédia quanto a compaixão nessas pessoas cheias de falhas, não acha? É mais fácil neste papel, pois Eva é uma pessoa mais legal que os outros personagens que fiz. As pessoas mais bacanas podem cometer erros. E me incluo nisso: gostaria de pensar que sou uma boa pessoa, e piso na bola o tempo todo. Então, sei de onde ela vem. Acho um monte de coisas engraçadas, mas adoro quando posso atuar [em situações de] constrangimento. Isso é realmente o melhor quando se é comediante. Elaine, Selina Meyer (da série Veep), Eva: todas parecem sofrer com momentos extraordinários de constrangimento social. Então é esse o seu nicho, né? Vergonha e humilhação são meu pão e manteiga cômicos.
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Você e James Gandolfini têm uma química ótima no filme. Como foi trabalhar com ele? Ele é – era – um ator tão talentoso que foi fácil fazer cenas longas, cheias de diálogo com ele. Quer dizer, de qualquer forma adoro fazer esse tipo de cena, e sempre dá muito trabalho fazer duas pessoas falando parecerem naturais na tela. Mas, com Jim, de fato pareceu natural; ele era incapaz de ser mentiroso quando estava atuando. Sei que parece um pouco esquisito dizer isso, certo [risos]? Mas havia uma genuinidade na maneira como atuava nesses momentos comigo, que você realmente sentia que estava exatamente ali. O homem era um ator generoso, 100 por cento. Foi uma alegria trabalhar com ele. Novo papel Louis-Dreyfus (à esq.) interpreta uma massagista que vive uma segunda chance no amor
À Procura do Amor estreia em 6/12. Leia a crítica em Cinema.
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Beto Issa/F1 GP Brasil
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Já sabemos que Sebastian Vettel é tetracampeão. Ainda assim, a imprevisibilidade de nossa pista e a paixão da torcida garantem o espetáculo da velocidade Novembro 2013 timeout.com.br 15 11/11/13 14:21
SHUTTERSTOCK
FÓRMULA DE CAMPEÃO O piloto alemão Sebastian Vettel dominou as quatro últimas temporadas
É
curioso que um esporte de elite como a Fórmula 1 gere tanta comoção em um país como o Brasil, com abismos entre as classes sociais e apaixonado até os ossos por futebol. Os estrangeiros podem não saber, mas uma das características mais fortes da torcida brasileira é que, para ela, o que importa é vencer. Aqui, o vice-campeão tem o mesmo status do último colocado. Talvez seja por estar acostumado a ver a bandeira verde e amarela tremulando no topo do pódio da categoria desde os anos 1970 – com o desbravador Emerson Fittipaldi, passando pelo irreverente Nelson Piquet e culminando no lendário Ayrton Senna – que o amor pela Fórmula 1 esteja enraizado no coração do brasileiro. Nos últimos anos, o país não viu um filho seu ser campeão, mas é aí que entra outra particularidade do torcedor local nessa equação: não adianta vencer se a vitória não for fruto da arte, da habilidade de ganhar mostrando toda ginga, dando show. Por isso, mesmo sem grandes ídolos no esporte atualmente e com o tetracampeonato do alemão Sebastian Vettel garantido, o tradicional circuito de Interlagos – que por muitos anos fecha o calendário da categoria – ainda leva multidões ávidas por provas espetaculares como as de 2007, quando o finlandês Kimi Raikkonen, o menos cotado entre os aspirantes ao título surpreendeu a todos, e de 2008, quando o britânico Lewis Hamilton tirou a taça das mãos do brasileiro Felipe Massa na última curva da última volta. Esta até poderia ser a última temporada de Massa na Fórmula 1, que perdeu seu posto na Ferrari exatamente para Raikkonen, seu ex-companheiro na equipe italiana nas temporadas de 2007 e de 2008, mas o brasileiro fechou um contrato por três temporadas com a hoje decadente Williams – equipe que já teve os compatriotas Piquet, Senna, An-
tonio Pizzonia e Rubens Barrichello como pilotos – substituindo o venezuelano Pastor Maldonado, que pegou a vaga deixada por Raikkonen na Lotus.
CHUVA, SUOR E CERVEJA
Sebastian Vettel segue o caminho de seu compatriota, o heptacampeão Michael Schumacher, e consagra-se como um dos pilotos mais vencedores da história da categoria. Como o tetracampeão mais jovem da história, com apenas 26 anos, ele chega a Interlagos buscando seu segundo triunfo em um dos circuitos mais imprevisíveis da Fórmula 1. Mas a vitória do piloto alemão, uma constante irritante nesta temporada, está longe de ser garantida – para o delírio da torcida local, que entre muitos copos de cerveja, vibra mais do que qualquer uma do mundo com mudanças bruscas no destino de uma corrida. Seja pelo asfalto irregular do Autódromo de Interlagos, seja pelo clima inconstante de São Paulo, onde períodos de sol forte e chuvas torrenciais se revezam com rapidez impressionante, os brasileiros torcerão como nunca por uma prova emocionante. Não importa se o vencedor for Vettel, o espanhol Fernando Alonso ou o britânico Lewis Hamilton, aqui, o espetáculo – do qual a torcida é um fator essencial – é o que importa. Se bem que uma vitória de Felipe Massa não seria nada mal. Rafael Argemon
PROGRAME-SE SEXTA-FEIRA 22/11 10h/11h30 F1 Treinos livres (1ª sessão) 12h/12h35 Porsche Cup Treinos livres 14h/15h30 F1 Treinos livres (2ª sessão) 15h55/16h30 Porsche Cup Treinos livres
SÁBADO 23/11 11h/12h F1 Treinos livres (3ª sessão) 14h/15h F1 Classificação 15h30/16h05 Porsche Cup Classificação 16h35/17h10 Porsche Challenge Classificação
DOMINGO 24/11 9h15/9h50 Porsche Challenge Corrida 10h15/10h50 Porsche Cup Corrida 12h30 F1 Formação do Grid de Largada 14h 42º GP do Brasil de Fórmula 1
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INTERLAGOS
por Tom Hennigan
O nosso ilustre circuito tem sempre lugar de destaque no calendário da F1 Para os novatos, o Autódromo José Carlos Pace (nome completo de Interlagos) pode parecer um primo pobre e idoso dos novos e lustrosos circuitos da Fórmula 1, como Abu Dhabi e Xangai. Mas é uma das pistas mais veneradas do esporte – o Grande Prêmio do Brasil acontece em um fim de semana aguardado com ansiedade no calendário anual de corridas, graças à fama de festeiro do país. Em dias de competição, o ambiente em Interlagos é prova suficiente de que os brasileiros sabem mesmo se divertir. A coisa começa cedo, com as pessoas tomando muita cerveja até o início da corrida, depois de encontrar um bom lugar para sentar. E continua longe da pista, quando, pelo que dizem, a indústria paulistana do sexo vai ao extremo para atender à demanda, apesar dos reforços que chegam de fora da cidade.
Mas o segredo do encanto que Interlagos exerce sobre a comunidade do esporte é algo cada vez mais raro na Fórmula 1: trata-se de um local cheio de história. Muitos dos pilotos mais famosos da modalidade correram e venceram nessa pista, famosa por produzir disputas memoráveis e – graças à sua posição no encerramento do calendário da modalidade –, por coroar novos campeões. É também o mesmo autódromo onde Ayrton Senna venceu em 1991 e 1993, após se aperfeiçoar quando criança na pista de kart que fica atrás do circuito principal. Preocupações com a segurança fizeram com que muitas das sedes tradicionais do esporte fossem modernizadas e ficassem irreconhecíveis. Por outro lado, os planos do chefe da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, de conquistar novos mercados no Oriente Médio e na Ásia levaram à construção de uma sé-
rie de novas pistas – projetadas por seu arquiteto favorito, o alemão Hermann Tilke – que são repudiadas pelos fãs e comentaristas como produtos estéreis criados para as necessidades da televisão. Em contraste, Interlagos é cercado pela imensidão de São Paulo e não sofreu nenhuma reforma, o que ajudou a preservar o seu mistério. Mas seus dias como pista ‘vintage’ estão contados: em outubro, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, assinou um contrato com Ecclestone que assegura a continuidade da Fórmula 1 em São Paulo até 2020, desde que o autódromo seja atualizado de acordo com os padrões internacionais. Como parte do acordo, Haddad se comprometeu a concluir as reformas até o Grande Prêmio de 2015. Por enquanto, os boxes ainda ficam apertadinhos em um dos pits mais claustrofóbicos da categoria – e, com as equipes concorrentes de mecânicos e engenheiros tão próximos uns dos outros, Interlagos é famosa pelas provocações entre eles, o que não acontece nas pistas novas e mais espaçosas. O público também fica apertado e próximo à pista, desfrutando de uma das melhores visões da Fórmula 1. A primeira curva – agora batizada em homenagem a Senna – é uma das mais excitantes dos circuitos; já a subida final, que segue para a linha de chegada com as arquibancadas erguendo-se ao lado, tem uma das visões mais gloriosas e um dos barulhos mais impressionantes. O público das corridas é um dos mais fanáticos e cresceu com a consagração de campeões nacionais, tais como Emerson Fittipaldi, que venceu o primeiro Grande Prêmio do Brasil, em 1973 – e, é claro, Senna. “Os brasileiros vivem e respiram o esporte, como fazem com o futebol. Entre em qualquer lanchonete perto do circuito e verá fotos de Senna nas paredes”, diz Stuart Turvey, piloto inglês de Fórmula 3 da Dragão Motorsport, uma das muitas equipes que formam a comunidade automobilística de Interlagos. Enquanto muitos fãs só vão ao bairro uma vez por ano para a farra da Fórmula 1, equipes como a Dragão têm Interlagos como o centro de uma indústria que acelera durante o ano inteiro. Quem tem ingressos para a corrida de sábado está convidado a visitar a garagem da Dragão Motorsport, na pista de kart Senna, onde a equipe competirá na corrida de F3 após os treinos da F1.
Seu SETOR no GP DO Brasil
A
Localizado na reta dos boxes, é de alvenaria e descoberto, mas um bom local para acompanhar a largada de perto. Também é possível ver a ‘Curva do Café’, onde começam as brigas por posição que terminam no ‘S do Senna’. Outros pontos do circuito podem ser observados pelos telões. R$ 347,50-R$ 695.
B
Deste setor coberto de alvenaria dá para ver todos os carros do grid no momento da largada. A alimentação está inclusa no preço do ingresso, com sanduíches, frutas, iogurte, água, suco, refrigerante e cerveja. R$ 2.630.
D
Situado no ‘S do Senna’, esta área é perfeita para ver a largada de frente. Também descortina a entrada do ‘S’, clássico local de ultrapassagens que exige freadas bruscas, e a reta oposta (logo após o ‘S do Senna’ e antes da ‘Descida do Lago’), onde as disputas se
desenrolam. A estrutura é tubular e coberta. R$ 1.230-R$ 1.130 (ingressos esgotados).
E
No final do ‘S do Senna’, esta área tem monitores de TV instalados para que o público possa ver os melhores lances dos treinos e da corrida, além de acompanhar a cronometragem. Também tem alimentação inclusa, com os mesmos itens do setor B. A estrutura é coberta e tubular. R$ 2.720
F
Quem senta aqui acompanha nitidamente as disputas por posição entre um piloto que sai dos boxes e outro que esteja na pista. A estrutura é tubular e coberta e fica no início da reta oposta (logo após o ‘S do Senna’ e antes da ‘Descida do Lago’). R$ 675R$ 1.350.
G
A torcida mais animada e os ingressos mais baratos pertencem a esse setor. A arquibancada é descoberta e fica ao longo da reta oposta (logo após o ‘S do Senna’ e antes da ‘Descida do Lago’). Os melhores pontos de observação estão nas extremidades: no começo da reta, de onde se vê a disputa de quem sai do ‘S do Senna’, e no final, um dos melhores lugares de ultrapassagem do circuito. R$ 262-R$ 525.
M
alvenaria, a arquibancada é coberta. R$ 725-R$ 1.450.
V
Como está no final da reta oposta, proporciona ângulo de visão da maior parte do miolo do circuito. É lá que acontecem disputas emocionantes, particularmente nas corridas realizadas sob chuva. A estrutura é tubular e coberta. E assim como nos setores B e E, a alimentação faz parte do pacote. R$ 1.990.
Esta área fica em frente aos boxes, permitindo que o público sinta a adrenalina da busca pelo tempo perfeito de troca de pneus. Como fica próxima à torre da direção de prova, oferece visão privilegiada da bandeirada final. De
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ONDE COMPRAR INGRESSOS
SOL OU CHUVA? A pista é conhecida pelo clima imprevisível, vale levar uma capa de chuva
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NÃO DEIXE DE LEVAR
DE TREM Pegue a linha 9 da CPTM (Esmeralda) sentido Grajaú e desça na Estação Autódromo. São 600 metros até o local. Na dúvida sobre o caminho, é só seguir a multidão.
DE ÔNIBUS A SPTrans ainda não disponibilizou os horários dos ônibus para o autódromo. Verifique no site oficial sptrans.com.br.
DE TÁXI Informe o Autódromo de Interlagos como destino. Para voltar, haverá táxis na área.
FILTRO SOLAR
Proteja-se: a maioria dos assentos é descoberta.
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O barulho dos motores pode ser ensurdecedor de perto.
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Os guarda-chuvas são proibidos no autódromo
DE CARRO Siga as placas pela Avenida das Nações Unidas e pela Avenida Interlagos.
OUTROS EVENTOS
A Fórmula 1 é insubstituível como competição principal, mas os fãs de corridas tem outras opções à vista
LUCA BASSANI/DIVULGAÇÃO
terlagos. Não perca os treinos de sábado, quando os pontos valem para o campeonato. 22 a 24/11. Mais informações em porschegt3cup.com.br
PORSCHE GT3 CUP A Fórmula 1 não é a única corrida da cidade durante o fim de semana do Grande Prêmio – a Porsche GT3 Cup do Brasil vai agitar os intervalos entre os eventos, de sexta a domingo, nas categorias Cup e Challenge, no Autódromo de In-
10ª AYRTON SENNA RACING DAY A poeira da estonteante exibição de velocidade do Grande Prêmio ainda estará baixando quando essa homenagem ao grande Ayrton Senna entrar em cena mais uma vez. O público é convidado a fazer o circuito do Autódromo de Interlagos também, mas de um jeito diferente – com os seus pés. A corrida anual de 42 km pode ser realizada por
grupos de duas, quatro ou oito pessoas, que têm a oportunidade de cruzar a linha de chegada da pista. A renda será revertida para o Instituto Ayrton Senna, que realiza uma série de projetos sociais. 1/12, 8h. R$ 110 (por pessoa). Inscrições no site ayrtonsennaracingday.com.br
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Comes & Bebes Restaurantes, bares e cafés
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ALEXANDRE SCHNEIDER/DIVULGAÇÃO
Restaurantes Bares & Cafés
Livro saboroso A chef do Brasil a Gosto, Ana Luiza Trajano, criou um menu que celebra o seu novo livro
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Restaurantes Preferência nacional
SEM CARN e Os ve sab getarian
os ore carne ar a feijoa podem d n No rot o bufê do Aa sem e 26; doiro. Qua., Rpfel. $ m., R$ 30.
Quarta e sábado são os dias em que cumbucas cheias de linguiça, feijão preto e pedaços de porco que vão da cabeça ao rabo borbulham por horas a fio, de norte a sul do país. São os dias tradicionais de comer feijoada – uma das poucas comidas típicas que podem ser chamadas de nacionais no Brasil, onde as culinárias regionais são tão diversas quanto as origens de suas populações. A conhecida combinação do ensopado escuro e saboroso de carnes com arroz, farofa douradinha, fatias de laranja e um monte de couve verdinha, torna o prato colorido, variado e equilibrado. No entanto, suas origens dividem opiniões: a crença popular diz que a receita foi inventada pelos escravos afro-brasileiros, que teriam colocado diferentes restos de comida no caldeirão de feijão preto. A história, por outro lado, sugere que o prato é derivado da receita portuguesa de mesmo nome, que leva feijão branco. A verdade pode ser uma combinação das duas. Há consenso, porém, sobre como a feijoada deve ser saboreada: devagar, em boa companhia, ao longo da tarde. O ritual deve ser iniciado com uma cerveja gelada e encerrado com uma dose de cachaça, em um lugar querido. E, em um mundo ideal, com alguém que tenha feito todo o trabalho pesado: a preparação da feijoada é a epítome da slow food, pois envolve – se feita do modo tradicional – dessalgar as carnes e deixar o feijão de molho durante a noite, e depois deixá-la horas fervendo antes de ser servida. No topo da escala, os estabelecimentos mais sofisticados cobram preços altos por suas feijoadas. O Dinho’s (Al. Santos, 45, V. Mariana, 3016-5333, dinhos.com.br), famoso pelos filés, substitui o menu por feijoada (R$ 96) às quartas e aos sábados,
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Reserve algumas horas para apreciar um de nossos pratos mais típicos, a feijoada. Juan Cifrian, Catherine Balston e Marina Monzillo mostram o caminho das panelas
Banquete carnívoro A premiada feijoada do Bolinha é uma das mais variadas, e caras, opções da cidade
com um bufê de saladas e antepastos ao lado das panelas fumegantes. No Beth Cozinha de Estar (R. Pedroso Alvarenga, 1.061, Itaim Bibi, 3073-0354), restaurante que só funciona no almoço, as saladas criativas são uma das grandes atrações para acompanhar a feijoada de quarta e sábado (R$ 53 e R$ 68, respectivamente), colocada em panelas diferentes para que
ela é servida em todos os dias da semana, e não só no almoço. Quando se trata de qualidade, este é um dos melhores lugares. A versão do restaurante é servida na mesa e vem acompanhada de bisteca de porco, costelinhas e pernil, além de bacon, linguiça, banana empanada, couve, arroz e laranja. Na ponta mais modesta da lista, você encontra uma abundância
Se você ficar a tarde toda no Bar do Giba, o garçom talvez traga uma cerveja como ‘saideira’ por conta da casa os clientes escolham os pedaços de linguiça e carne que quiserem – é uma boa alternativa para quem sente repulsa pelas carnes ‘da cabeça ao rabo’ (orelhas, língua e outros miúdos), que tradicionalmente são o padrão. Ali perto, no Bolinha (Av. Cidade Jardim, 53, Jd. Europa, 3061-2010, bolinha.com.br), a feijoada não sai barata (R$ 98, de segunda a sexta, e R$ 116 aos finais de semana e feriados) – mas
de bares e restaurantes animados, cheios de personalidade, onde a feijoada anda de mãos dadas com uma caipirinha e, muitas vezes, com um pouco de samba, abastecendo os baladeiros para a noite. Desaperte o cinto, libere a sua agenda e descubra a seguir alguns dos lugares mais divertidos para se saciar. Bar do Betinho Um lugar de família, realmente, com o avô Betinho cuidando das
caipirinhas no balcão, o filho Betinho comandando a cozinha e o neto Ricardo administrando todos os aspectos do negócio. O Bar do Betinho arrisca afirmar que serve a melhor feijoada na agitada Vila Madalena e, a julgar pela multidão que se vê às quartas e sábados, deve ser verdade. Praticamente uma instituição, o Bar do Betinho serve chope gelado desde 1952, introduziu a opção de almoço em 1988 e, no mês passado, mudou-se para um espaço maior, do outro lado da rua. Com muito pouco do ambiente caseiro original, o novo lugar ocupa dois andares, com decoração temática de bicicleta – o Betinho mais jovem é entusiasta e blogger de ciclismo – com direito a corrimãos feitos de quadros de magrelas, o que deixa o lugar esparso um pouco mais interessante. A receita de feijoada da família, no entanto, continua boa como sempre. Ao cozinhar lenta e separadamente o feijão e as carnes, Ricardo diz que consegue tirar mais gordura do que as feijoadas concorrentes, resultando em uma refeição mais leve e que provoca menos letargia. Mas a receita não é a única coisa que faz valer a
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Feijoada da Lana Dispensando o protocolo de duas vezes por semana, você pode comer feijoada todos os dias da semana nesse lugar sem frescura da Vila Madalena – uma casinha onde as melhores mesas ficam do lado de fora, no quintal claro, coberto e cheio de plantas. Uma feijoada mais leve é servida durante a semana (R$ 37), enquanto que, aos fins de semana, o preço sobe para R$ 60, com alguns extras acrescentados, incluindo caipirinhas à vontade (o aspecto ‘à vontade’ é melhor se abordado com prudência) – uma versão mais aguada da mistura de cachaça, açúcar e limão, servida em jarras no balcão. Mandioca frita e caldinho de feijão também são servidos no fim de semana. Como entrada, não deixe de provar o caldinho. Sirva-se de uma caneca e jogue temperos como alho cru picado, cebolinha e fatias de pimenta dedo-de-moça. E encha um prato de torresminho no caminho para a mesa. O serviço é o de self-service, com farta oferta. A feijoada ocupa o palco principal, com caldeirões de barro fumegantes, cada um com um ingrediente diferente (como costela, orelha, linguiça ou lombo) e todos cercados pelos acompanhamentos necessários – se você quiser ir com os amigos, mas não estiver a fim de feijoada,
divulgação
Bar do Giba Diz a lenda que os cariocas que se mudam para São Paulo tendem a morar no bairro de Moema, na zona sul. Assim, eles ficam a um pulo do aeroporto de Congonhas e podem se retirar rapidamente para as praias de casa assim que chega o fim de semana. Mas há um motivo para ficar por aqui, e ele pode ser encontrado bem no coração de Moema. O Bar do Giba é um boteco com o mesmo clima descontraído e a mesma feijoada perfeitamente temperada encontrada nos locais mais populares para a receita no Rio, tais como o Bar do Mineiro, em Santa Teresa, e a Academia da Cachaça, no Leblon. O carismático Giba abriu seu bar em uma esquina tranquila nos idos de 1987 e o montou como uma mercearia tradicional, com garrafas, fotos e memorabilia de futebol enfeitando as paredes. Não existe menu, apenas sugestões rabiscadas em lousas, e você só descobre os preços se perguntar. A feijoada é servida aos sábados, e é preciso chegar assim que o lugar abre (13h) para conseguir uma mesa na rua. Se encontrar fila, comece pedindo os excelentes pastéis mistos (R$ 45,60, 12 unidades) – pasteizinhos fritos recheados com carne, queijo, palmito cremoso ou camarão, com um toque de tempero baiano. A feijoada completa por R$ 108 parece ser abusiva, mas é generosa; a cumbuca de carnes e feijão serve facilmente três ou quatro pessoas,
embora os acompanhamentos de arroz, farofa, couve, laranja, bisteca e banana frita mal deem para duas. Porções extras de arroz podem ser pedidas por R$ 12. Se você acabar ficando a tarde toda, o garçom talvez traga uma garrafa de cerveja como saideira por conta da casa. Av. Moaci, 574, Moema, 5535-9220. Ter. a sex., 17h301h; sáb., 13h-1h; dom., 12h-19h. Feijoada, R$ 108.
Comes & Bebes
fila: não perca a mandioca frita – pedaços crocantes por fora e que derretem por dentro (R$ 18, ou inclusa no preço por pessoa aos sábados). R. Wisard, 264, V. Madalena, 3813-4037. Seg. a sex., 11h30-15h; sáb., 12h30-17h. Feijoada, R$ 31,70 (qua.), R$ 45,90 (sáb). bardobetinho.com.br
Partes selecionadas Cada corte é servido em uma panela no Genuíno
também há opções à la carte. No cenário improvável de ter restado algum espaço no estômago, sirva-se no bufê de sobremesas típicas brasileiras, inclusas no preço, tais como pudim de leite e quindim – desde que você aprecie o altíssimo teor açucarado desses doces. R. Aspicuelta, 421, V. Madalena, 3814-9191. Seg. a sex., 12h-15h30; sáb. e dom., 12h-17h30. Feijoada, R$ 37-R$ 60; prato principal, R$ 23-R$ 33.
EM NOVA VersÃO
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O Maní traz uma pitada contemporânea à feijoada Com cada vez mais comidas caseiras ganhando roupagem contemporânea em São Paulo, não é surpresa descobrir que a feijoada já entrou nessa onda. No premiado Maní, a mesma abordagem criativa do cardápio é aplicada à ‘feijoada desconstruída’ – prato em que carpaccio de pé de porco é servido com esferas de feijão preto, cubinhos de laranja, couve frita e farofa de farinha de mandioca. R$ 40. No roteiro.
Genuíno Rodeado por bares e restaurantes em uma rua movimentada da Vila Mariana, o Genuíno atrai um público jovem com sua feijoada servida aos sábados. A combinação de música ao vivo – a mesma banda, Varanda Paulista, toca MPB e chorinho aos sábados ali há mais de 12 anos – ambiente verde com mesas no jardim dos fundos em meio a bambus, samambaias e ipês, e a excelente feijoada são estímulos para os grupos passarem a tarde. O teto retrátil garante que o banquete prossiga, faça sol ou faça chuva. A carne suína é fornecida pelo Mercado Municipal; a preparação dela começa na segunda-feira e o cozimento lento, na quinta. O resultado é um caldo delicioso e nutritivo. Uma cabeça de porco pode até coroar a mesa do bufê, mas você não encontrará nenhum miúdo na feijoada – os cortes magros, assim como as linguiças, são servidos em panelas diferentes. Para beber, peça chope Brahma (R$ 6,90) ou sirva-se das batidas por conta da casa para completar o banquete – canequinhas com coquetel cremoso de fruta e cachaça. R. Joaquim Távora, 1.217, V. Mariana, 5083-4040. Seg. a sex., 17h30-1h; sáb. e dom., 12h-1h. Feijoada, R$ 59,80; prato principal, R$ 28-R$ 82,50; couvert, R$ 12 (sáb. e dom.). genuinochopp.com.br
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Livro
Mais um, D.O.M – Redescobrindo Ingredientes Brasileiros por favor Hora de provar novos sabores pela cidade
Alex Atala revela mais sobre a matéria-prima de sua culinária em livro. Catherine Balston avalia
justas e sustentáveis para esses mesmos ingredientes. Atala ainda tem um longo caminho para atingir essa ambição, como os leitores vão perceber, para sua frustração, quando mergulharem nas receitas do livro. De 60 delas, mais da metade leva ingredientes que não são encontrados nos supermercados e empórios de São Paulo. Algumas são curtíssimas – como, por exemplo, o cubo de abacaxi com uma saúva no topo. Outras preenchem páginas inteiras e envolvem o domínio de técnicas modernas, como sous vide e espumas, com a utilização de aparelhos – por exemplo, Pacojet e Thermomix – que você não encontra em qualquer
Jornada culinária Alex Atala, à esquerda, e o fotógrafo Edu Simões
balcão de cozinha. Outras, ainda, começam com instruções para fazer conserva, infusão ou para curar carnes, que podem levar até 30 dias. Mas aí é que está: ninguém consegue virar um dos maiores chefs do mundo simplificando tudo. Mesmo quem não queira encarar o desafio das preparações, porém, verá que Atala é um contador de histórias nato, um advogado apaixonado da culinária nacional e que sua comida é fascinante – fotografada de forma dramática, com foco afiado e cores vibrantes sobre fundo preto. Portanto, olhe, leia, salive e aprenda. E depois marque uma viagem para o norte, ou reserve uma mesa no D.O.M. para continuar a aventura gastronômica.
D.O.M. – Redescobrindo Ingredientes Brasileiros está sendo lançado em português pela Editora Melhoramentos (R$ 149) depois de uma edição internacional
Tempranillo Vinho & Cozinha O Itaim Bibi é o marco zero do novo cenário de vinho na cidade (confira a nossa seleção dos melhores wine bars em j.mp/TOSP_wine). A apenas algumas quadras ao leste, na Vila Nova Conceição, o Tempranillo Vinho & Cozinha adere à onda, servindo pratos ibéricos e italianos. Para beber, a abordagem é resoluta, com mais de 140 rótulos vintages de tempranillo, uva espanhola usada para fazer o Rioja e o estiloso Ribera del Duero, além de alguns vinhos do Novo Mundo – todos presentes na carta. R. Jacques Felix, 381, V. Nova Conceição, 3926-5121. Tokyo Rose A dupla gourmet e glamour encontrase presente em mais essa casa de sushi – o Tokyo Rose promete ser a inauguração gastronômica mais estilosa da cidade nesta primavera. Com as características de um lugar que não mede gastos, o espaço de dois andares é forrado com treliça oriental preta, decorado com sofás de veludo e luz amarelada suave. Os preços do menu também apontam para a linha de não medir gastos, os seus no caso, se pedir coisas como a carne wagyu em dois sushis com molho ponzu (R$ 36 por duas fatias). R. Jerônimo da Veiga, 457, Itaim Bibi, 3168-9580. tokyorose.com.br
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Sergio Coimbra/divulgação
Iguaria O ravioli de banana e lima, com crème pâtissière e priprioca
edu simões/divulgação
Bacuri, cumaru ou priprioca. Você nunca experimentou ou ouviu falar desses ingredientes? É normal, a maioria de nós nunca os provou. É isso que o chef Alex Atala quer mudar com seu novo livro, D.O.M. – Redescobrindo Ingredientes Brasileiros, que está sendo lançado no Brasil pela Editora Melhoramentos, na sequência da edição internacional da Phaidon, publicada em setembro. O livro é uma imersão emocionante no conjunto de ingredientes nativos brasileiros – cada um deles é o tema de uma seção, são mais de 40 no total –, começando com um relato pessoal de Atala e prosseguindo com um punhado de receitas, algumas das quais podem ser provadas no menu de seu restaurante muito celebrado, o D.O.M. (no roteiro). Volume consistente, o livro parece ter sido entalhado e saído diretamente da floresta, com uma capa dura amadeirada e as bordas das páginas pintadas de verde-limão. Atala escreve de um jeito simples, mas informativo, compartilhando memórias de sua carreira, de suas viagens de pesquisa ao norte do Brasil e dos personagens interessantes que encontrou pelo caminho. Talvez o mais importante seja dividir com os leitores o seu estudo de ingredientes como forma de preservar culturas e tradições regionais – e também de proteger a terra, objetivo do Instituto ATÁ, fundado por ele e que pretende criar redes de fornecimento
Jardim Ô Fiô Da mesma equipe por trás do bar de cerveja artesanal Cervejaria Ô Fiô (no roteiro de Bares), essa pizzaria conta com um sommelier que aconselha os clientes sobre qual das cerca de 60 cervejas combina com cada pizza. O restaurante tem algumas mesas externas e sua marca registrada são as pizzas recheadas. R. José Jannarelli, 437, Morumbi, 3721-6636.
Glamour Fachada do Tokyo Rose
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Comes & Bebes
Rota da gula o sistema
Novos chefs Feirinha
Visitamos os restaurantes de forma anônima e pagamos a conta sempre. Ah, e não nos interessa avaliá-los após a inauguração. Mas depois de, ao menos, dois meses. Envie sugestões para gastronomia@guiatimeout.com.br aberto nos últimos dois meses imperdível opções vegetarianas Wi-Fi grátis música ao vivo simpático ao público gay drinques BCB bom custo-benefício NOVO
PORTUGUÊS Bacalhoeiro O fato de a
Zona Leste ser a região mais populosa da cidade representa boas novas aos gourmets, com a abertura de bons restaurantes. Esta casa elegante é um deles e serve um clássico da cozinha portuguesa: o bacalhau. Comece pela frigideira de polvo com sal grosso e siga com o bacalhau a lagareiro – postas douradas no azeite, com sal na medida certa, acompanhada de alho, cebola, brócolis, azeitonas e batata assada. Para sobremesa, peça o arroz doce com canela ou a delicada sericaia do Alentejo – um pudim de leite e ovos. São deliciosos. R. Azevedo Soares, 1.580, Tatuapé, 2293-1010. Ter. a sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 12h-1h; dom., 12h-17h. R$ 58-R$ 88; couvert, R$ 17. bacalhoeiro.com.br
Centro, Luz & Bom Retiro FRANCÊS La Casserole Desde a inauguração, em 1954, pouca coisa mudou nesse bistrô – o que definitivamente não é um problema. O serviço é agradável e charmoso e a culinária está aprovada. O cardápio não faz concessões – há clássicos como tripes à la mode de Caen e rins de vitela ao molho de vinho Beaujolais, além de um cordeiro bem preparado e coq au vin saboroso. Durante o dia, vale a pena caminhar pela região, passear pelo mercado de flores ao lado e aproveitar uma parte de São Paulo que resistiu às demolições. Lgo. do Arouche, 346, Centro, 3331-6283. Metrô República. Ter. a sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 19h-0h; dom., 12h-18h. R$ 38,50-R$ 72,50; couvert, R$ 10-R$ 14. lacasserole.com.br VEGETARIANO Nutrisom Aberto em
1980, este bufê vegetariano da velha guarda do centro de São Paulo continua
Consolação & Higienópolis Rogerio Gomes/divulgação
Brás, Mooca & Tatuapé
Paulo, esse restaurante está mais para taverna familiar do que para restaurante sofisticado. O schnitzel com páprica é de longe o melhor prato da casa: o tenro lombo de porco, também com molho de páprica e acompanhado por uma porção enorme de purê de batata e arroz (que dá um toque brasileiro à refeição), é memorável. Os pratos servem facilmente duas pessoas. R. Diogo Moreira, 119, 3031-9886, Pinheiros. Metrô Faria Lima. Seg. a sex., 12h-15h e 18h-23h; sáb., 12h-23h; dom., 12h-17h. R$ 18,30-R$ 41,50; almoço, R$ 18-R$ 28. schnapshaus.com.br
De casa nova, na Praça Benedito Calixto, a dominical Feirinha Gastronômica recebe uma série de novas barracas em novembro, incluindo a do argentino Hugo Giordano – ele vai oferecer suas empanadas assadas (R$ 6 cada) com uma infinidade de recheios, como presunto, carne e espinafre com queijo. Nos próximos meses, fique de olho nos vendedores da nova-iorquina Smorgasburg Market, uma extravagância gastronômica semanal a céu aberto – as duas feiras farão um intercâmbio culinário. A primeira ‘importação’ foi a do chef Keizo Shimamoto, que trouxe o seu famoso híbrido: o ‘rámen burger’, em que a carne fica no meio de rodelas de macarrão frito no lugar dos pães. Saiba mais em j.mp/TOSP_feirinha. Dom., 13h-19h. Pça. Praça Benedito Calixto, 85, Pinheiros. feirinhagastronomica.com.br
imbatível. A decoração simples e meio datada pode não causar a melhor das impressões, mas a comida é sempre feita com um toque de imaginação. Comece escolhendo entre uma variedade de saladas ou com uma tigela de sopa e, em seguida, sirva-se no balcão de pratos quentes, que normalmente inclui uma dúzia ou mais de pratos brasileiros que variam diariamente e que são apresentados sempre lindos e cheirosos. O cheesecake e o sorvete complementam este bufê de alta qualidade. Para quem está na região, é uma opção muito econômica - preço fixo de R$ 20 durante a semana ou um pouco mais aos
domingos, embora não abra aos sábados. Uma filial mais nova e mais elegante foi aberta na Vila Olímpia, atraindo para o almoço hordas de pessoas que trabalham por ali. Vd. Nove de Julho, 160, sobreloja, 3255-4263. Seg. a sex., 11h-15h15; dom., 11h30-16h30; fecha aos sábados. Seg. a sex., R$ 19,90; dom., R$ 27. Outro endereço R. Ramos Batista, 443, V. Olímpia, 2639-5799. nutrisom.com.br ALEMÃO Schnaps Haus Morrendo de vontade de comida alemã? Wilkommen (bem-vindo) ao Schnaps Haus. Uma das poucas opções de culinária alemã em São
AMERICANO 210 Diner A lanchonete já se popularizou entre os que procuram um farto prato típico dos Estados Unidos em Higienópolis. Você morreria feliz se a sua última refeição fosse o famoso macarroni and cheese, salpicado com cogumelo, que eles têm no cardápio. O sanduíche de atum e os hambúrgueres também não deixam a desejar. Experimente o de porco – robusto, grelhado e coberto por costela desossada ao molho barbecue. R. Pará, 210, Higienópolis, 3661-1219. Metrô Paulista. Ter. a qui., 12h-15h e 19h-0h; sex. e sáb., 12h-16h e 19h0h30; dom., 12h-17h e 19h-23h. R$ 16-R$ 52. Menu executivo, R$ 24-R$ 49. 210diner.com.br ARGENTINO 348 Parilla Porteña Aos finais de semana, esse restaurante é visível a quadras de distância graças à longa fila na porta, formada por clientes pacientes, que bebem cerveja gelada enquanto esperam por uma mesa. A casa é argentina não só no nome, mas principalmente pela miríade de autênticos cortes de carne apresentados no menu. Há dúvidas se o vacio (também conhecido como corte especial 348) de fato supera o bife de chorizo, mas chame mais gente para ir com você e tire a dúvida. Para acompanhar a carne - que vem no ponto que você quiser - peça a papa tasso: fatias de batata frita crocantes. As costelas de porco são ideais para quem quiser substituir a carne, e as empanadas são imperdíveis. Teto com vigas aparentes, cadeiras de vime, mesas de madeira rústica e muitas plantas emprestam à essa antiga casa de bairro um clima caseiro e tradicional. R. Bahia, 364, Higienópolis, 4306-0348. Ter. a sex., 12h-15h30; 19h-0h; sáb.,12h0h; dom.,12h-18h. R$ 59,50-R$ 100; couvert grátis. VARIADO Carlota A chef gaúcha Carla Pernambuco tem uma criatividade invejável. Em sua cozinha multicultural, a gastronomia internacional é misturada à culinária típica brasileira. Os resultados são surpreendentes. O incrível
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Comes & Bebes
mignon de cordeiro com ratatouille provençal e o agnolotti de queijo de cabra são apenas dois exemplos que explicam o fato de o Carlota ter uma legião fiel de fãs. Finalize com a recriação do clássico ‘Romeu e Julieta’, suflê de goiaba com calda quente de catupiry, uma delícia! R. Sergipe, 753, Higienópolis, 36619465. Seg., 19h-0h; Ter. a qui., 12h-16h e 19h-0h; sex., 12h-16h e 19h-1h; sáb.,12h-1h; dom., 12h-18h. R$ 48R$ 73; couvert, R$ 11. carlota.com.br
filé mignon é suculento, enquanto os bolinhos de ricota com molho de tomate são saborosos sem serem enjoativos. Assim como o espaço, a lasanha à bolonhesa e o espaguete à la matriciana (bacon, tomate e cebola) surpreendem com uma suavidade que desafia a ideia de que a culinária italiana é pesada. As massas artesanais são o segredo. R. da Consolação, 2.967, Jd. Paulista, 3063-4864. Ter. a sex., 12h-15h e 19h30-0h; sáb., 12h30-16h e 19h30-0h; dom., 12h30-17h. R$ 39-R$ 74; couvert, R$ 6. tappo.com.br
ÁRABE Kebabel A proposta do Kebabel é “cerveja e kebabs”. Servidos no tradicional pão pitta, os kebabs são magrinhos, mas cheios de sabor. Prove um de falafel com vinagrete, picles, especiarias árabes e tahini (pasta de gergelim) à parte. Quem adora carne pode escolher os kebabs de cordeiro, frango ou kafta. Se ainda estiver com fome, esbalde-se com uma porção de couve-flor frita ou de linguiça defumada de javali. Para matar a sede, peça as premiadas Colorado Appia ou Indica (chope, R$ 7,50), produzidas em Ribeirão Preto, ou uma das várias garrafas importadas, como a belga Delirium Nocturnum (R$ 36). Faz entregas na região. R. Fernando de Albuquerque, 22, Consolação, 3259-1805. Metrô Consolação. Ter. a qui., 18h-0h; sex., 12h-0h; sáb., 13h-0h; dom., 18h-0h. Pratos principais, R$ 18,90-R$ 22,90. Outro endereço R. João Moura, 871, Pinheiros, 3062-7530. kebabel.com.br
Ibirapuera & Moema PIZZARIA Bráz Dizem que a pizza em
São Paulo é tão boa que até os italianos têm inveja. É uma afirmação muito ousada, mas se quiser conferir, o Bráz é um bom lugar para tirar a prova e formar sua própria opinião. Em Moema ou em qualquer uma das outras três localizações, comece com uma das especialidades da casa, o pão de linguiça mergulhado em azeite de oliva picante, seguido de qualquer uma das pizzas do cardápio. Parece não haver nenhuma opção ruim no menu, mas entre os destaques está a ‘Fosca’ (presunto defumado, mussarela e catupiry) e a quatro-queijos ‘Favorita’, com taleggio, pecorino, caciocavallo e gorgonzola. R. Graúna, 125, Moema, 5561-0905.
FRANCÊS La Tartine Não há erro ao escolher o La Tartine para um jantar informal com amigos. É um pequeno bistrô com três ambientes aconchegantes: dois no térreo e um no primeiro andar, onde se pode esperar por uma mesa em um dos sofás – mas não se surpreenda se encontrar uma fila descendo pela escada nos fins de semana. O cardápio, pequeno e com preços razoáveis, apresenta pratos da cozinha tradicional francesa, como quiche com salada, steak au poivre e coq au vin. R. Fernando Albuquerque, 267, Consolação, 3259-2090. Metrô Consolação. Seg. a sáb., 19h300h30. R$ 24-R$ 38. BCB
há décadas – hoje, há três casas, além de uma hamburgueria –, há um terraço de onde é possível observar o movimento da Consolação durante o dia e beliscar torresmo e caldinho de feijão, grátis, enquanto espera por uma mesa. A maior parte dos pratos do cardápio serve pelo menos duas pessoas, principalmente o frango à milanesa. Esta delícia frita e simples seduz até mesmo os clientes mais exigentes. Elogio semelhante pode ser feito ao filé mignon à parmegiana, impecável. Com tanta comida gostosa, o lugar é recomendado para quem quer comer bem sem gastar muito. R. da Consolação, 2.078, Consolação, 3231-1299. Metrô Paulista. 11h30-5h. R$ 30,25-R$ 75 (para 2); couvert, R$ 9. Não aceita cartão. Outros endereços R. da Consolação, 2.063 e 2.068; Av. Ipiranga, 1.058, Centro, 3229-9986. sujinho.com.br
ITALIANO Tappo Trattoria Esse corredor claustrofóbico, com apenas dez mesas, serve culinária italiana fantástica. O ambiente é romântico e aconchegante, e a comida está à altura. O carpaccio de
MEXICANO Sí Señor Este animado bar com temática Tex-Mex é bem popular entre casais, grandes grupos e famílias. O cardápio varia um pouco em cada uma das nove filiais da rede, mas espere os pratos de queijo e feijão tradicionais, como nachos, tacos e burritos, acompanhados por uma seleção divertida e despojada de coquetéis. Um bufê de almoço traz frescor ao menu, enquanto qualquer prato pedido numa quarta, quinta ou domingo lhe garante um vale-comida para o mesmo prato às segundas e terças. Arriba! Al. Jauaperi, 626, Moema, 3476-4650. Seg. a sex., 12h-15h e 18h-0h; sáb., 12h-2h; dom., 13h-0h. Pratos principais, R$ 25-R$ 85 (para dois); almoço, R$ 32-R$ 42. Outros endereços por toda a cidade. sisenor.com.br
Itaim e Vila Olímpia BRASILEIRO Beth Cozinha de Estar Beth quase sempre pode ser encontrada atrás do balcão desse self-service, ajudando os clientes a decidir qual a melhor opção entre seus pratos caseiros.
Brasil a Gosto Página gourmet
Com um público formado basicamente por executivos do Itaim Bibi, esse bufê oferece uma seleção de saladas e molhos, peixes, frangos e carnes, com acompanhamentos como creme de espinafre ou de milho, legumes e banana grelhados. Às quartas e aos sábados, é servida a tradicional feijoada em uma versão mais leve. Se sobrar espaço para a sobremesa, você não se decepcionará com o flan ou a mousse de coco. R. Pedroso Alvarenga, 1.061, Itaim Bibi, 3073-0354. Seg. a sex., 12h-15h30; sáb., 12h30-16h. R$ 48-R$ 59. bethcozinha.com.br ITALIANO Biondi A fachada falsa rústica
desse restaurante, de tijolos e argamassa, contrasta com o interior moderno, em cores leves, madeira e couro bege. Janelões do chão ao teto criam um ambiente iluminado e arejado durante o dia. À noite, grandes luminárias dão um brilho intimista. O menu-degustação é bom para o que é cobrado (R$ 140 por seis pratos). Uma série muito bem executada – culinária clássica italiana adaptada aos ingredientes brasileiros – chega à mesa com uma boa apresentação. Começamos com uma salada caprese – tomate fresco e confitado, pesto e mussarela de búfala cremosa – e terminamos com um trio da típica sobremesa italiana panna cotta, passando por massas, frutos do mar e carnes. Das poucas opções à la carte, o risotto . R. Pedroso Alvarenga, 1.026, Itaim Bibi, 3078-5273. Ter. a sex., 12h-15h30 e 19h-1h; sáb., 19h301h; dom., 13h-17h. R$ 46-R$ 79. biondirestaurante.com.br.
HAMBÚRGUER Butcher’s Market A nova hamburgueria da cidade fez sua lição de casa para copiar os seus similares nova-iorquinos, da cozinha ao décor. Os hambúrgueres são grandes e vêm no prato acompanhados de batata frita, anéis de cebola empanados e uma saladinha. Há uma boa variedade de cervejas especiais para acompanhar. Na hora da sobremesa, não deixe de experimentar o sanduíche de sorvete com dois cookies da Mr. Cheney. O ambiente evoca um galpão do Meat Packing District, em Nova York, com ganchos de açougueiro pendendo do teto e lâmpadas protegidas por arame. R. Bandeira Paulista, 164, Itaim Bibi, 2367-1043. Seg. a sex., 12h-15 e 19h-1h; sáb., 12h-1h. Chili cheese burguer, R$ 27; jarra de dois litros de cerveja Guinness, R$ 63. butchersmarket.com.br
Alexandre Schneider/divulgação
CARNES Sujinho No mesmo endereço
Dom. a qui., 18h30-0h30; sex. e sáb., 18h30-1h30; R$ 45-R$ 55 (pizza média). Outros endereços R. Vupabussu 271, Pinheiros, 3037-7973; R. Sergipe 406, Higienópolis, 3255-8090. casabraz.com.br
Empreendedora com energia de sobra e apaixonada pela cozinha brasileira, a chef Ana Luiza Trajano abriu o restaurante Brasil a Gosto quando tinha apenas 20 e poucos anos. E publicou o livro homônimo depois, documentando parte de sua pesquisa sobre a rica e diversificada culinária regional do país, reunida em viagens a 24 estados. Ao longo dos anos, a pesquisa inspirou uma série de menus de edição limitada no restaurante. Para contentamento de gourmets e gourmands, chega agora a sequência com o segundo livro, Cardápios do Brasil (Editora
Senac, preço sugerido R$ 249) – com um belo calhamaço de receitas, ingredientes e técnicas do Brasil inteiro. Para comemorar o lançamento, Trajano montou um menu de cinco pratos, com algumas das receitas mais emblemáticas do livro. Comece com um gosto do Maranhão na casquinha de siri com farofa de sururu (na foto), e encerre com sabores da Amazônia no trio de sobremesas, que inclui pudim de bacuri e bananada puxapuxa. No roteiro. Menu-degustação Cardápios do Brasil R$ 175; R$ 205 (com vinho). 29/1129/2/2014.
CONTEMPORÂNEA Clos de Tapas Com
cardápio reinventado a cada seis meses, o restaurante conta com a criatividade do casal de chefs Ligia Karasawa e Raúl Jiménez. O couvert é servido em duas etapas: a primeira com pães e manteiga de amburana com castanha-do-pará e conserva de legumes. A segunda é composta por crocante de arroz, creme de feijão, paio e farofa de couve. E isso é só o começo. A casa oferece um menudegustação de seis pratos que rivaliza com qualquer restaurante do Michelin. R. Domingos Fernandes, 548, V. Nova Conceição, 3045-2154. Seg., 12h-15h; ter. a sex., 12h-15h e 19h30-23h30; sáb., 13h-16h e 20h-0h. R$ 15-R$ 32; almoço, R$ 48. closdetapas.com.br
LIBANÊS Gibran As delícias do Oriente Médio não faltam em São Paulo, desde
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ITALIANO Tre Bicchieri Inaugurado em junho de 2011, é bem iluminado, com decoração estilosa em vidro e madeira, e atrai uma clientela mais sofisticada. Além disso, serve um delicioso robalo, acompanhado de legumes. Preparado com perfeição, é servido na medida exata para saciar a fome, sem pesar no estômago. Como sobremesa, ‘Tre’ Brûlée: três potes de crème brûlée, sabores baunilha, pistache e laranja. R. General Mena Barreto, 765, Itaim Bibi, 3885-4004. Seg. a qui., 12h-15h, 19h0h; sex. e sáb., 12h-16h, 19h-1h; dom., 12h-17h. R$ 41-R$ 75; couvert, R$ 9. trebicchieri.com.br MEXICANO Yucatán Se você procura comida tex-mex, esse restaurante é
uma boa opção. Serve rodízio na hora do almoço por R$ 29,50 a R$ 34,90, e não decepciona: guacamole e sour cream estão sempre na mesa, e os tacos, burritos e quesadillas são servidos com frango, carne ou legumes. Peça o chilli primeiro, assim você pode usar o que sobrar na sua refeição. O molho tende a ser trazido por último. Mesas informais de madeira dominam o interior. Os drinques são criativos, mas vai aumentar mais do que deveria a sua conta. Av. Juscelino Kubitschek, 393, Itaim Bibi, 3846-3505. Seg., 12h -15h; ter. a qui., 12h-15h e 18h-0h; sex., 12h-15h, 18h2h; sáb., 12h-2h; dom., 12h-0h. R$ 5,60R$ 33,60; almoço, R$ 29,50-R$ 34,90. yucatan.com.br
Talento fresco Tappo Trattoria
Jardins IBÉRICO Adega Santiago Trata-se de uma taverna aconchegante com pratos inspirados na culinária ibérica. Boa comida e ótimo ambiente são o segredo do sucesso, mas a carta de vinhos também dá um empurrãozinho. Quem gosta de frutos do mar precisa provar o polvo a lagareiro. Se preferir algo com mais substância, recomendamos a carne de porco. Os pratos de peixe mais caros, como bacalhoada na lenha, servem duas pessoas. R. Sampaio Vidal, 1.072, Jd. Paulistano, 3081-5211. Metrô Faria Lima. Seg., 12h-15h e 18h-23h; ter. a qui., 12h-15h e 18h-0h; sex. a sáb., 12h-0h; dom., 12h30-22h. R$ 12-R$ 69; couvert, R$ 4,70. adegasantiago.com.br
FUNDADA EM 1957, A CANTINA VENETA É UMA DAS MAIS TRADICIONAIS CANTINAS ITALIANAS DE SÃO PAULO. VENHA SABOREAR NOSSAS MASSAS PRODUZIDAS ARTESANALMENTE.
tadeu brunelli/divulgação
Comes & Bebes
kibes e esfihas de lanchonete até alguns restaurantes de alta gastronomia. Com um menu de comida libanesa saudável e outras especialidades, o Gibran do Itaim, mais que a maioria, serve o que você esperaria encontrar em uma mesa de jantar em Beirute .Esfihas fofas e macias, com queijo e basturme - uma versão armênia do pastrami - e a profundamente saborosa mohamara - um molho de pimenta vermelha e nozes, menos apimentada que a versão turca - são alguns dos destaques imperdíveis deste bistrô claro e espaçoso. R. Comendador Miguel Calfat, 296, Itaim Bibi, 2083-1593. Seg. a qui., 12h-15h e 19h-22h30; sex. e sáb., 12h-15h e 19h0h; dom., 12h-17h. Pratos principais, R$ 14-R$ 38; almoço, R$ 22-R$ 30. restaurantegibran.com.br
Estamos de olho no jovem chef italiano Rodolfo De Santis desde que provamos seus pratos divinos no Biondi, que ele abriu com o restaurateur paulistano Bruno Previato em 2011. Nós o seguimos – metaforicamente falando, é claro – até o novo siciliano Domenico. Depois de um tempo trabalhando no Italy, ele se muda novamente, desta vez assumindo a diminuta Tappo Trattoria, onde você encontra comida clássica italiana, preparada à perfeição. Os restaurantes mencionados estão no roteiro. VEGETARIANO Apfel O nome já dá a dica:
o restaurante é inspirado na cozinha alemã e tem pratos vegetarianos em suas duas unidades. O cardápio varia a cada dia e segue as estações do ano. A maioria da produção vem da fazenda do proprietário, na zona rural de Cotia (SP), e é usada em deliciosos pratos brasileiros, como a moqueca de tofu e a feijoada vegetariana. R. Bela Cintra, 1.343, Jd. Paulista, 3062-3727. Outro endereço R. Dom José de Barros, 99, Centro, 3256-7909. Seg. a sex., 11h30-15h; sáb., dom. e fer., 11h30-16h; ter. a sáb, 19h30-23h. apfel.com.br
www.cantinaveneta.com.br Rua Fernandes Moreira, 1132 - Chácara Sto. Antônio Tel.: 5517 0315
FEIJOADA Bolinha Atenção: para
aproveitar a feijoada da casa, certifiquese de vir com bastante apetite. Os acompanhamentos que fazem parte do banquete são os tradicionais
arroz, couve, banana frita e farofa. Considerado um dos melhores lugares da cidade para se comer essa especialidade brasileira, o serviço é de primeira (como é de se esperar pelos preços altíssimos). Se questionados, os garçons têm o maior prazer em contar tudo o que sabem sobre a história da feijoada. O cardápio também está repleto de entradas que vão muito além do tradicional, e conta também com uma versão light do prato. Av. Cidade Jardim, 53, Jd. Europa, 3061-2010. Seg., 11h-17h; ter. a dom., 11h-0h. R$ 52-R$ 97. bolinha.com.br BRASILEIRO Brasil a Gosto A chef Ana Luiza Trajano traz os ingredientes mais finos das várias regiões do país diretamente até a sua mesa. Comece a aventura pedindo a deliciosa caipirinha de morango e caju, em bela apresentação.
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Comes & Bebes
Os miniacarajés, em versão aperitivo, são um convite para apreciar uma brilhante e exclusiva recriação do clássico quitute baiano. Como prato principal, deliciese com o abadejo grelhado com crosta de baru (fruto típico do Cerrado) ou o pirarucu grelhado (o maior peixe de água doce do mundo). Encerre com uma degustação da cachaça de ameixa ou de banana – aqui, as aguardentes ganham o status de um fino conhaque. É recomendável fazer reserva. R. Azevedo de Amaral, 70, Jd. Paulista, 3086-3565. Ter. a qui., 12h-15h e 19h-1h; sex. e sáb., 12h-17h e 19h-1h; dom., 12h-17h. R$ 46-R$ 90; almoço, R$ 44; couvert, R$ 8-R$ 12. brasilagosto.com.br BRASILEIRO D.O.M. Aqui reina o chef celebridade Alex Atala, que absorve as tendências da gastronomia molecular e lhes confere um toque muito brasileiro. A comida é balanceada e harmoniosa, particularmente nos menus-degustação. Há também opções vegetarianas, servidas com verduras e frutas cuidadosamente selecionadas, para garantir contrastes de cor e textura. Se você tende a desmaiar diante de contas muito salgadas, prove o menu executivo, que traz um panorama da culinária caseira brasileira em belas apresentações, com farofa de mandioca crocante, arroz, feijão e frango. Parece simples, mas Atala eleva o prato a outro patamar. R. Barão de Capanema, 549, Jd. Paulista, 3088-0761. Seg. a qui., 12h-17h e 19h-0h; sex., 12h-17h e 19h1h; sáb., 19h-1h. R$ 119-R$ 145;
almoço, R$ 68; couvert, R$ 29. domrestaurante.com.br ITALIANO Domenico Se você estiver
esperando por uma mesa, belisque uma porção de arancini – bolinhos fritos de risoto de açafrão, carne e mussarela de búfala – escoltados por uma generosa dose de Campari Orange Passion (Campari, suco de laranja e gelo triturado). Para o prato principal, experimente o imperdível tagliolini all’ aragosta, massa com cremoso molho de crustáceos, tomates e rúcula. Com ambientação ao estilo rústico-chique – tijolos aparentes, toalhas brancas e cadeiras de couro –, o Domenico é claro e agradável, mas vale uma dica: se você busca uma atmosfera veramente italiana, reserve uma das mesas colocadas no pequeno terraço do andar superior. R. Dr. Melo Alves, 674, Jd. Paulista, 3037- 7323. Seg. a qui., 12h-15h30 e 19h-0h; sex. a sáb., 12h-17h e 19h-0h; dom., 12h-17h. R$ 46-R$ 94; couvert R$ 14,50. domenicoristorante.com.br
ESPANHOL Eñe São Paulo ainda sofria
a falta de um bom restaurante espanhol até que os gêmeos Sergio e Javier Torres Martinez, de Barcelona, chegaram em 2007. Eles resolveram o problema, abrindo esse restaurante pequeno e de qualidade, com influências catalãs. Estão entre os pratos principais, peixes selecionados e legumes com temperos espanhóis. A personalidade dos gêmeos é vista em todo o cardápio, mas o restaurante normalmente é administrado
por uma equipe de chefs locais bem treinados. Para a sobremesa, prove a crema catalana ou churros de chocolate, ótimos exemplos dos sabores robustos que permeiam a refeição inteira. R. Dr. Mário Ferraz, 213, Jd. Paulistano, 3816-4333. Seg. a qui., 12h-15h e 19h-0h; sex., 12h-15h e 19h-1h; sáb., 13h-16h e 20h-1h. R$ 48-R$ 68; almoço, R$ 47. ITALIANO Italy O menu é pretensioso nas
massas e nos risotos, com combinações surpreendentes – e também esquisitas –, como ravióli com camarão, chutney de manga e molho de gengibre. O tagliorini com camarão, alcachofra e shitake (R$ 51) é servido em uma generosa tigela de massa com bom número de camarões suculentos. Cada andar tem um televisor com imagens ao vivo da cozinha. Há também um elevador que, combinado com o ar-condicionado no máximo e a decoração sem charme, dá um ar de saguão de hotel ao lugar. Os pontos fortes que redimem o Italy são o terraço na cobertura (ensolarado, pouco arejado e sem vista, o que o torna mais ideal para noites frescas do que para o almoço), a localização na Oscar Freire, as massas interessantes e o prato do dia. R. Oscar Freire, 450, Jardins, 3168-0833. Seg. a qui., 12h0h; sex. e sáb., 12h-1h; dom., 12h-17h. R$ 33-R$ 59; couvert, R$ 5,90. italyrestaurante.com.br
CONTEMPORÂNEO Maní Localizado em um canto do Jardim Paulistano onde
se concentram vários bons restaurantes, o Maní consegue ser contemporâneo, sofisticado e discreto. Dentro ou fora da casa, é garantida uma refeição excelente em um dos restaurantes mais inovadores de São Paulo. A cozinha moderna é servida aqui com discernimento, e os chefs Daniel Redondo e Helena Rizzo merecem todos os elogios que receberam por seu cardápio vasto e criativo. Prove a premiada entrada de peixe servida com tucupi e banana ou o rosbife em uma crosta de chá preto. É recomendável fazer reserva. R. Joaquim Antunes, 210, Jd. Paulistano, 3062-7458. Ter. a qui., 12h-15h e 20h-23h30; sex., 12h-15h e 20h30-0h30; sáb., 13h-16h e 20h30-0h30; dom., 13h-16h30. R$ 35-R$ 68; couvert, R$ 13-R$ 15; almoço, R$ 35. FRANCÊS Paris 6 O número ‘6’ faz
referência ao sexto arrondissement parisiense – o bairro de Saint-Germaindes-Prés, que inspira toda a decoração desse restaurante. Mas há toques bem brasileiros também, como a enorme televisão de tela plana que exibe jogos de futebol e os pratos batizados com nomes de celebridades. Aposte em opções difíceis de errar, como o steak frites e a truites aux amandes. Mas, o que interessa mesmo é que esse restaurante funciona sem parar as 24 horas do dia. R. Haddock Lobo, 1.240, Jd. Paulista, 3085-1595. R$ 36-R$ 79; almoço executivo, R$ 39R$ 49; couvert, R$ 12. 24h. paris6.com.br
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12h-15h30 e 19h-23h30. R$ 23-R$ 39; almoço, R$ 29. namga.com.br
PERUANO Killa Nessa casa colorida e
JAPONÊS Zendô Vá direto para um lugar
bem iluminada em uma rua tranquila de Perdizes, a comida não é apenas peruana, mas novoandina. O conceito consiste em misturar técnicas de preparo pré-colombianas com elementos da cozinha europeia. No Killa, a ênfase recai sobre o prato mais conhecido do Peru, o incrível ceviche. Ele é delicioso, com delicadas lascas de peixe de sabor suave, gentilmente mergulhadas em aromas cítricos. Atenção pois algumas porções são pequenas demais. R. Padre Chico, 324, Perdizes, 8551-8511. Ter. e qui., 19h-23h30; sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 13h-16h e 20h-0h; dom., 13h-17h (fecha seg.). R$ 30-R$ 39. killa.com.br
TAILANDÊS Namga O sucesso do
delivery Tele-Thai deixou claro aos seus proprietários que a cidade precisava de um restaurante de comida tailandesa. Os pratos de boa qualidade e com apresentação caprichada logo fizeram da casa aberta em Perdizes outro sucesso. Clássicos tailandeses adaptados ao paladar brasileiro, pratos como o leve e crocante pad thai com curry verde aromático e o khao soy kai (sopa de noodle com curry suave) estão no menu ao lado de outros mais criativos, como a suculenta lula recheada com carne de porco e os bolinhos de peixe servidos com molho de pimenta. R. Apiacás, 92, Perdizes, 2507-1774. Seg. a qui., 12h-15h e 19h-22h30; sex. e sáb.,
no balcão, peça o combinado do chef (R$ 80) e prepare-se para ser imerso nas criações nipo-brasileiras que puristas do sushi chamariam de sacrilégio; outros, porém, de uma excelente mistura contemporânea. O sashimi daqui é bem fresco. Provamos o haro quente – cogumelos shimeji embrulhados em massa crocante de rolinhos primavera, seguido do pantanal – uramaki de salmão acompanhado de couve frita. Esteja preparado para chegar com a mente aberta, e saia com a barriga de um lutador de sumô. R. Desembargador do Vale,438, Perdizes, 3554-3433. Ter., 19h-23h; qua. e qui., 12h-15h e 19h-23h; sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 13h-16h e 19h-0h; dom., 13h-16h. Pratos principais, a partir de R$ 44,90; almoço, R$ 29. zendosushi.com.br
Liberdade, Bela Vista & Vila Mariana CHINÊS Chi Fu Já foi conhecido pelo ambiente um tanto desleixado. Uma reforma radical, porém, que durou nove meses, teve resultados surpreendentes. Um elevador transporta a clientela, quase exclusivamente chinesa, entre os dois andares, forrados de papel de parede em tons dourados, retratando a Cidade Proibida. Pepino-do-mar? Lagosta? O exótico tem seu preço (cerca
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de R$ 180), mas os pratos mais comuns são absurdamente baratos. Saímos satisfeitos. Esse não é exatamente o lugar para um jantar romântico – a mesa circular é vasta, acomodando no mínimo seis pessoas. Pça. Carlos Gomes, 200, Liberdade, 3112-1698. Metrô Liberdade. 11h-16h e 18h-22h. R$ 20-R$ 100. BCB COREANO Cho Sun Ok Para quem não tem intimidade com a comida coreana, não há como errar nessa casa na região da Liberdade: peça o bur-gogui, vulgo ‘churrasco coreano’. O prato traz fatias finíssimas de carne, com uma enorme porção de cogumelos e legumes cozidos diretamente na mesa (R$ 85); há ainda grande variedade de acompanhamentos, incluindo kimchi (legumes fermentados). Doses puras de soju (R$ 24, garrafa de 360 ml) – a bebida nacional da Coreia, um tipo de saquê destilado a partir de cereais – são obrigatórias. A casa fecha cedo. Durante a semana, há também almoço executivo (R$ 48), com uma seleção de pratos quentes e frios escolhidos pelo chef. Av. da Aclimação, 502, Liberdade, 3271-9621/3208-2116. 12h-15h, 18h-22h. R$ 29-R$ 50. Almoço, R$ 48. CARNES Dinho’s Se a sua paixão for
o corte americano Prime Rib, esta casa ganhará status de altar supremo. As dimensões e o sabor inigualável do Prime do Dinho’s, com seus generosos 700 gramas, incluindo o imenso osso, o fará se sentir um Fred Flintstone curtindo a dolce vita em Bedrock. O
antigo restaurante foi reformado, ganhou decoração mais contemporânea e atrai poderosos. Para um ambiente mais jovem, vá ao antigo Mabella, no Itaim, dos mesmos donos, agora como Dinho’s Steak House. Al. Santos, 45, Paraíso, 3016-5333. Seg. a qui., 12h-15h30 e 19h-0h; sáb., 12h-15h30 e 19h-1h; dom., 12h-17h. Pratos principais, R$ 58-R$ 110. Outro endereço R. Jerônimo Veiga, 153, Itaim Bibi, 3079-1049. dinhos.com.br
Comes & Bebes
Lapa, Perdizes & Barra Funda
INDIANO Madhu Em uma cidade tão cosmopolitana quanto São Paulo, é uma surpresa encontrar tão poucas opções de comida indiana. É uma surpresa maior ainda encontrar um restaurante indiano fast-food que não só serve um curry ótimo, como de quebra o serve em combos com excelentes acompanhamentos. Chapatis são o básico, mas você terá que tomar algumas decisões difíceis: qual chutney? Arroz ou pão de arroz appam? Samosa ou kofta? O mais fácil fica com a conta – você pode comer uma porção por menos de R$ 20. R. Augusta, 1.422, Consolação, 3262-5535. Seg. a qua., 12h-22h; qui., 12h-23h30; sex., 12h-0h; sáb., 13h-1h; dom., 13h-22h30. R$ 12,90-R$ 24,90. BCB madhurestaurante.com.br JAPONÊS Shin-Zushi Esse restaurante pode não estar localizado extamente no tradicional bairro japonês da cidade, mas tem ótima reputação entre os fãs da comida oriental. O sushi é feito com peixe de alta qualidade –
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sempre fresco – e o bolinho de arroz desmancha na boca. Há também uma boa variedade de delícias importadas – que vão pesar um pouco na conta, mas valem a pena. Experimente o sashimi de torô, inesquecível, apesar de um pouco gorduroso – é feito da barriga do peixe. R. Afonso de Freitas, 169, Paraíso, 3889-8799. Metrô Paraíso. Ter. a sex.,11h30-14h, 18h-22h30, dom., 18h-22h. Sushi, R$ 14 (par); almoço, R$ 28; couvert, R$ 8.
possível, em um ambiente amigável e, definitivamente, nada sofisticado. O sashimi e o sushi estão acima das expectativas, mas com um preço justo, e o tempura é leve e crocante. A ênfase é na qualidade, não na quantidade, apesar de o bufê do almoço ser uma oportunidade relativamente econômica. Para beber, vá de saquê, que é servido no masu – um copo quadrado – com o líquido gelado escorrendo pelas bordas. R. dos Pinheiros, 70, Pinheiros, 30860685. Seg. a sex, 12h-15h; sáb., 12h-15h e 19h-0h; dom., 12h-16h e 19h-23h. Combinado de sushi para 1 pessoa, R$ 90. Outros endereços R. dos Imarés, 542, Moema, 5049-3224; R. Treze de Maio, 1.050, Bela Vista, 3283-1833. hidekisushi.com.br
Vila Madalena & Pinheiros ECLÉTICO Beato Aberto em um trecho
da Rua dos Pinheiros cada vez mais gourmet, o Beato é um lugar descolado e colorido que consegue um equilíbrio cuidadoso entre decoração moderna e boa comida. Da folhagem exuberante no teto do andar de cima às enormes poltronas brancas, o ambiente é uma mistura de loja de móveis com o universo de Alice no País das Maravilhas. A comida não é tão criativa quanto a decoração – o menu é simples e sem frescuras, com alguns pratos que chamam a atenção. Pedimos a prime rib (R$ 45), uma tenra costela de porco servida com risoto de alecrim. O tagliarini ao limone com presunto de Parma crocante (R$ 39) estava al dente à perfeição, embora o presunto tenha sido notado pela ausência. No geral, você pode contar com pratos saborosos e bonitos, embora as porções diminutas possam deixar quem tem apetite mais voraz insatisfeito. R. dos Pinheiros, 174, Pinheiros, 2538-8107. Seg. a sex., 12h-15h30 e 19h30-23h30; sáb., 13h-19h e 20h-0h30; dom., 13h-15h. Pratos principais, R$ 29-R$ 48; couvert, R$ 6. beatorestaurante.com.br
VEGETARIANO Goa O chef e dono do
Goa, Augusto Pinto, fez cursos em todo o mundo para se tornar um dos primeiros em São Paulo a usar e promover ingredientes e materiais orgânicos. Esse restaurante adorável no boêmio bairro de Pinheiros só abre no almoço. Experimente o quibe com mel, o homus ou o cuscuz. R. Cônego Eugênio Leite, 1.152, Pinheiros, 3031-0680. Ter. a sex., 12h-15h30; sáb. e dom., 12h-16h. R$ 22,50-R$ 28; almoço, R$ 19-R$ 23. gaiavegetariano.com.br
JAPONÊS Hideki Não deixe que a
fachada modesta ou a rua agitada o desanime: dentro do Hideki, o mais importante é servir o peixe mais fresco
moda Jun Sakamoto lidera seu balcão de sushi em seu restaurante desde 2000. O pequeno, estiloso, mas discreto lugar é bem estabelecido entre a elite paulistana. O que significa que você precisa fazer reservas, especialmente se quer orar no templo de Sakamoto com um lugar no balcão, onde o próprio mestre prepara o sushi. Um dos pratos mais famosos de Sakamoto é o tartar de atum com foie gras, por R$ 27. Outra combinação surpreendente são as vieiras com sal
Essa é boa Velha guarda
tadeu brunelli/divulgação
CHILENO El Guatón O chileno, de óculos e bigode farto, Señor Guatón,1 comanda esse restaurante familiar por 15 anos. Sua esposa, Dona Elba, mantém seus fregueses satisfeitos com a comida chilena simples, caseira e deliciosa: ceviche (peixe branco com limão, cebola e coentro), empanadas assadas, e o delicioso pastel de choclos – torta de frango coberta por purê de milho gratinado – são os nossos favoritos. Cuidado quando o Señor Guatón, com brilho nos olhos, te oferecer um de seus óleos caseiros de pimenta malagueta. R. Artur de Azevedo, 906, Pinheiros, 3085-9466. Seg.-sex. 12h-15h e 17h-0h; sáb., 12h-0h; dom., 12h-16h30. R$ 25-R$ 75 (para 2); almoço, R$ 13,50R$ 25. elguaton.com
JAPONÊS Jun Sakamoto O chef da
La Casserole Localizado no Centro antigo de São Paulo, esse bistrô francês continua – ainda bem – congelado no tempo desde que começou a fritar filés, em 1954. Speranza Comemorando mais de 50 anos de funcionamento no endereço atual, no coração do Bexiga – a nossa Little Italy –, a Speranza continua sendo uma das pizzarias prediletas da cidade. Sujinho Por aqui desde os anos 1920, o Sujinho já foi um lugar frequentado por prostitutas no pós-expediente, daí o apelido ‘Bar das Putas’ pelo qual é chamado pelos paulistanos das antigas.
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cozinha Carla Pernambuco e Carolina Brandão, do restaurante Carlota, transformaram suas especialidades gastronômicas nesse pequeno e informal empreendimento em Pinheiros. Em uma antiga garagem, o Las Chicas é um restaurante bom para qualquer hora do dia. O pequeno espaço é repleto de toques femininos e cores vibrantes. Vá no café da manhã, almoço, lanche no fim da tarde ou simplesmente para um break depois das compras (fica a poucos metros das lojas da Oscar Freire). O bufê no almoço pode ser um pouco caro, mas a qualidade é excelente, com saladas interessantes e pratos quentes como rosbife e purê de batata doce com laranja. Permita-se o luxo de um capuccino com doce de leite ou uma das sobremesas de chocolate, servidas em adoráveis minitacinhas. R. Oscar Freire, 1.607, Pinheiros, 30630533. Seg. a sáb. 9h-23h; dom., 9h-18h. R$ 37-R$ 48; almoço, R$ 45-R$ 55. laschicas.net.br
FRANCÊS Le Jazz Brasserie Um pequeno bistrô francês com uma enorme reputação, o Le Jazz está quase sempre lotado. Depois de garantir uma mesa, optamos pela tábua de charcuterie (R$ 38,50) para entrada. Nela, a rica terrine de campagne (uma mistura de carnes em patê) e o magret fumé (peito de pato defumado) fizeram sucesso instantaneamente, assim como as rillettes (patê), o torresmo e a variedade de carnes e picles. Se tivéssemos parado por aí, teria sido tudo de bom. Mas fomos adiante. Talvez devido à confusão na cozinha em uma noite de sexta-feira, o entrecôte (R$ 38,50) infelizmente veio muito bem passado; e a tagine de cordeiro (R$ 5)... Bem, digamos que o chef deve estar apaixonado: com excesso de sal, seus toques sublimes foram perdidos. Provavelmente não demos sorte, em vista das entradas soberbas. R. dos Pinheiros, 254, Pinheiros, 2359-8141. Seg. a sex., 12h-15h30 e 20h-0h; sáb., 13h-15h30 e 20h-1h. Pratos principais, R$ 21-R$ 43; couvert, R$ 5,50. lejazz.com.br PERUANO Suri O ceviche é o centro das atenções nesse restaurante contemporâneo em Pinheiros, com dez variedades no menu. Mas não é um ceviche comum. Aqui, ele ganhou uma roupagem nova e moderna, com diferentes níveis de qualidade. O clássico com corvina (peixe branco), cebola, limão e coentro é uma aposta segura. A chifa, com camarão, lula e peixe branco é suave e saborosa. Mas o tierra y mar, com atum, creme de leite azedo e bacon, é uma combinação estranha. As porções são generosas, então ir com um grupo significa ter mais opções para provar. Se você for sozinho, acomode-se no bar e assista aos cozinheiros em ação. R. Mateus Grou, 488, Pinheiros, 30341763. Seg. a sex., 19h-0h; sáb., 13h-17h e 20h-1h; dom., 13h-17h. R$ 26-R$ 65; couvert, R$ 10. suri.com.br
ECLÉTICO Vila das Meninas Pare na
entrada discreta, atravesse um longo corredor e você encontrará mesas espalhadas sob uma grande árvore, salpicada de luzinhas, no quintal de uma bela casa. Essa é a Vila das Meninas. Experimente o camarão no coco, servido com arroz ou a costeleta de cordeiro com aspargos. O confit de frango com jiló caramelizado também é uma boa pedida. No dia da nossa visita, terminamos disputando cada colherada da rodada de doces caseiros com queijo minas. R. Padre Carvalho, 139, Pinheiros, 30377773. Ter. e qua., 12h-15h e 19h-0h; qui. a sáb., 12h-15h e 19h-0h30; dom., 13h-17h. R$ 42-R$ 30; almoço, R$ 38. viladasmeninas.com
Zona Norte CHURRASCARIA Churrascaria
Anhembi Encravada no Pavilhão de Exposições do Anhembi, ela acompanha o vaivém dos visitantes dos muitos eventos sediados ali. Por este motivo, abandonou a ortodoxia gaúcha para tentar agradar a todos. Tem boa oferta de carnes mas também aposta na gastronomia japonesa, de sushi à anchova grelhada, passando pelas clássicas massas italianas e, ufa, pratos de origem libanesa em meio ao bufê de saladas. A combinação de gêneros chega a ser folclórica, mas encanta. Possui uma equipe de garçons bem-humorada e atenciosa. Av. Olavo Fontoura, 327, Santana, 2221-4146. Aberto todos os dias, 11h30-23h30. Rodízio, R$ 71,90. churrascariaanhembi.com.br
BRASILEIRO Mocotó Considerada a melhor casa de comida nordestina da cidade, o Mocotó é um deleite para os gourmets de plantão. Para comer ali, você precisará de tempo, tanto para chegar até o lugar como para esperar por uma mesa. Então, venha com paciência e muito apetite. O jovem chef Rodrigo Oliveira atualiza, com criatividade, pratos nordestinos tradicionais, como baião de dois e carne de sol – acompanhados por alho assado, pimenta biquinho e chips de mandioca. Além disso, prepara seu próprio torresmo. Para terminar, não deixe de provar o sorvete caseiro, com melado de cana e pedaços de rapadura. E, então, uma ou duas doses de cachaça – para ajudar na digestão, é claro. O restaurante fica em meio às anônimas casas da Vila Medeiros. Av. Nossa Senhora do Loreto, 1.100, V. Medeiros, 2951-3056. Seg. a sáb., 12h-23h; dom., 12h-17h. R$ 8,90-R$ 21,90. mocoto.com.br
PIZZARIA BRUNO, UM CLÁSSICO NA HISTÓRIA DE S. PAULO, COMEMORA 75 ANOS
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udo começou em Março de 1939 quando Bruno Bertucci e João Machado de Siqueira fundaram uma pizzaria num barracão no Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó que funciona, até hoje, no mesmo local. Desde então a casa têm feito muito sucesso entre os apreciadores da boa gastronomia que se encontram no local para saborear as famosas pizzas à moda de Toscana. Durante todos esses anos, muita coisa mudou. A cidade cresceu, a Freguesia do Ó já não é um bairro distante, e surgiram novas pizzarias, belas e sofisticadas. Porém, a Pizzaria Bruno que completará 75 anos em 2014, não só manteve sua clientela como ganhou muitos novos aficionados, inclusive clientes estrangeiros, mantendo o mesmo capricho e sabor no preparo das pizzas que se tornaram tão apreciadas por gerações de paulistanos. “Já passamos por momentos difíceis, mas nunca abrimos mão de preparar as pizzas com ingredientes de primeira qualidade”, diz um dos sócios, Rui Gomes de Siqueira. O fato é que a Pizzaria Bruno mantém até hoje um segredinho que faz a diferença em seu sabor: a massa é aberta bem fininha numa forma untada de azeite, que é colocada sobre uma grelha de ferro e assada a uma temperatura de 300 graus no forno, que frita a massa deixando-a crocante e aquece a cobertura proporcionando um sabor delicioso. A casa possui três ambientes agradáveis com uma espetacular vista da cidade e, no verão, as mesinhas na área externa, que ficam de frente para o Largo da Matriz, ficam lotadas de gente que vem apreciar a pizza e curtir o local que está se tornando um novo polo gastronômico da capital. E, prepare seu paladar, em 2014 o cardápio ganha uma novidade: a comemorativa PIZZA BRUNO 75 anos. Lgo. da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 87 Freguesia do Ó | Tel.: (11) 3932-2261 Segunda das 18:00h às 23:00h Terça a Quinta e Domingo das 11:00h às 00:00h Sexta e Sábado das 11:00h a 1:00h Aceitamos todos os cartões. Estacionamento Vallet.
Publi Editorial
BRASILEIRO Las Chicas As chefes de
MARROQUINO Tanger Com folhagens que lembram um oásis no deserto e lamparinas iluminando a imagem de um bazar do Oriente Médio, o Tanger parece ter saído dos contos de Scherazade. Esse elegante restaurante marroquino serve uma variedade de mezes, tagines e cuscuz (os pratos de cordeiro são especialmente gostosos). O maior movimento acontece nos fins de semana, muita gente vem para assistir às apresentações de dança do ventre. R. Harmonia, 359, 30377223, V. Madalena. Ter. a qui., 12h-15h e 19h-0h; sex., 12h-15h e 19h-1h; sáb., 12h-1h; dom., 12h-17h. R$ 21-R$ 45; almoço executivo, R$ 19,50-R$ 29,50; couvert, R$ 7,50. restaurantetanger.com.br
Comes & Bebes
trufado, R$ 12 por peça. Evite o cardápio quase incompreensível e peça aos garçons por suas recomendações do dia, ou vá direto ao menu-degustação (R$ 260). Arremate com o delicioso tempura de figo com sorvete de matchá, por R$ 18,50. R. Lisboa, 55, Pinheiros, 3088-6019. Seg. a qui., 19h-0h30; sex. e sáb., 19h-1h. Pratos principais, R$ 43,50R$ 63; couvert, R$ 18.
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Bares & Cafés (A)provamos
Roteiro de bares
bar.
Envie sugestões para gastronomia@ guiatimeout.com.br aberto nos últimos dois meses imperdível Wi-Fi grátis música ao vivo boas opções para refeição simpático ao público gay
NOVO
Brooklin, Morumbi & Berrini
divulgação
Cervejaria Ô Fiô Os apreciadores de ale e lager vão se sentir à vontade com o cardápio de cervejas desse bar. Venha em uma tarde de sol para aproveitar o espaço externo, enquanto experimenta algumas das centenas de cervejas nacionais e importadas. As brasileiras estão dividas por região, com mais de 25 marcas só do Estado de São Paulo, caso da stout Baden Baden, mais suave do que a irlandesa Guinness. Aproveite para experimentar uma das dez loiras do Rio Grande do Sul. Aos sábados à tarde, a ótima feijoada é acompanhada por samba de raiz ao vivo. R. Lício Marcondes Amaral, 51, Morumbi, 37216636. Ter. a sex., 18h-últ. cliente; sáb. e dom., 12h-últ. cliente. Cerveja 600ml, R$ 6,50-R$ 200; caiprinha, R$ 10. cervejariaofio.com.br
Cenário de festa Paredes de madeira e lâmpadas expostas são marcas da decoração do bar de dois andares
Iluminação fraca, assentos de couro e um silêncio penetrante são as características comuns do bar de coquetéis clássico. Não aqui. O bar. – cujo nome é a deixa para confusões do tipo: “Vamos nos encontrar no bar.”; “Que bar?”; “O nome do lugar é bar.” – é animado e barulhento, sempre cheio de um público vistoso e divertido. Garotas bem penteadas e de salto alto e rapazes vestindo camisas esportivas bem engomadas movimentam-se pelos dois andares do bar, onde longos balcões sem banquetas e um fumódromo (na frente, sob uma bela jabuticabeira) tornam a socialização ainda mais fácil. O menu de bebidas é extenso. Dos 250 coquetéis oferecidos, provamos alguns destaques: o refrescante Smash de Pepino (R$ 25), com gim Tanqueray Ten, pepino, limão e xarope de açúcar; e o Scarface (R$ 29), uma versão equilibrada do Negroni, com black label, vermute tinto e aroma de laranja. Mas não é o tipo de lugar para dar uma passada e tomar apenas um drinque: é cobrado couvert pela
música ao vivo, às quartas e quintas (R$ 30, grátis até as 20h45), e há consumação mínima (R$ 60 para mulheres, R$ 120 para homens) após as 20h30 de sexta e sábado. Aos domingos, quando o clima de balada é ainda mais forte, o couvert também custa R$ 30. Comece com uma comidinha no térreo bem iluminado, onde paredes com revestimento de madeira, mesas também de madeira e cadeiras tipo diretor de cinema dão um toque minimalista e escandinavo. O menu traz uma mistura de comida sofisticada de bar com novidades ambiciosas, tais como as lichias recheadas de wasabi (lichia surpresa, R$ 23) e o porco cozido lentamente (R$ 43), servido com um molho de framboesa doce enjoativo e pãezinhos chineses cozidos no vapor. Fique com a comida de bar, que é perfeita, desde os mini-hambúrgueres (hambúrguer desbocado, R$ 33) até o sanduíche de rosbife (rosbife oriental, R$ 33) – com tenras fatias de carne com chutney doce no pão torrado (pão de cebola, requeijão, mostarda dijon, queijo emmental e rosbife caseiro no shoyo). Com o avançar da noite, deixe a inibição no andar de baixo e junte-se aos baladeiros no de cima, onde a animação vai até muito tarde no
salão de paredes pretas dos fundos, iluminado apenas por algumas lâmpadas e ofuscantes dentes brancos. Catherine Balston R. Joaquim Antunes, 248, Jd. Paulistano, 3061-3810. Ter. a sáb., 19h-últ. cliente; dom., 16h-1h. Cerveja long neck, R$ 9; caipirinha, R$ 17. barbar.com.br
Verissimo Se ler um texto de Luís Fernando Verissimo já é uma delícia, imagine poder bebê-lo. Não é ficção: neste bar, prove o Sexo na Cabeça, um drinque que homenageia um dos livros do escritor gaúcho. É uma caipirinha de abacaxi, com limão e lima-da-Pérsia tão boa quanto a publicação. Tudo na casa faz referência ao também jornalista, humorista, desenhista e, nas horas vagas, músico – aliás, de vez em quando, ele se apresenta no bar. Depois de se acomodar – o atendimento é gentil e eficiente – peça um Entrevero, feito de massa de tapioca com queijo coalho, recheado com pato desfiado e coberto com requeijão nordestino e couve mineira crocante (R$ 32). R. Flórida, 1.488, Brooklin, 5506-6748. Seg. a qua., 11h30-1h; qui. a sáb., 11h30-2h. Cerveja 600ml, R$ 8; caipirinha, R$ 12-R$ 14. verissimobar.com.br
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Junte-se aos baladeiros para uma noite de coquetéis, flerte e dança
Refresco Mojito de maracujá (R$ 23)
Nossa Senhora! O fato de esse bar estar em uma esquina tranquila do bairro do Morumbi não deixa nunca suas mesas vazias. Com janelões abertos para a calçada, a visão do ambiente interno simpático convida a uma longa happy hour regada a cerveja bem gelada, acompanhada de tentadoras porções de minipastéis de queijo ou carne (R$ 14,50).
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Centro, Luz & Bom Retiro Bar da Dona Onça Apesar do ‘bar’ no nome, este clássico do Centro é mais um restaurante, com um menu extenso que inclui massas e carnes e atrai bastante gente para almoço e jantar. Vale a visita, nem que seja por sua localização, no térreo do Edifício Copan, obra íconica de Oscar Niemeyer, e perto de outros lugares históricos da cidade. Decorado com estampa de onça e madeira, o bar tem um charme aconchegante. Não perca a caipiroska de caju e porções como o croc milanesa (bife a milanesa aperitivo). Av. Ipiranga, 200, ljs. 27 e 29, Centro, 3257-2016. Metrô República. Seg. a qua., 12h-23h; qui. a sáb., 12h-0h; dom., 12h-17h. Cerveja long neck, R$ 7; caipirinha, R$ 18. bardadonaonca.com.br Terraço Itália Você pode até achar que está em um clube para cavalheiros de Londres, mas vai se lembrar que é São Paulo quando observar a vista incrível
pelas janelas desse bar no topo do Edifício Itália. No 41º andar, os clientes ficam ‘acima’ dos outros arranha-céus da cidade e até mais altos do que os helicópteros. Instale-se em uma das cadeiras de couro marrom e aproveite a atmosfera retrô, acompanhado de uma caipirinha de saquê e manjericão. O bar marca pontos pelo eficiente serviço. Av. Ipiranga, 344, 41º andar, Centro, 2189-2929. Seg., a qui., 15h-0h; sex. e sáb., 15h-1h; dom., ‘5h-23h. Chope, R$ 8; caipirinha, R$ 22; couvert, R$ 30. terracoitalia.com.br
Consolação & Higienópolis Café Elétrico Pequeno e animado, o Café Elétrico fica fora do roteiro mais óbvio da cidade. Instalado em uma casa dos anos 1920 no Pacaembu, a música é estritamente indie – estilo que é a paixão tanto dos frequentadores como de Aroldo, dono da casa. Então, preparese para ouvir Flaming Lips e músicas do gênero, enquanto jovens de visual alternativo tomam cerveja. A casa possui área para fumantes. R. Francisco Estácio Fortes, 153, Pacaembu, 2476-5021. Metrô Marechal Deodoro. Qui. a sáb., 19h-1h. Entrada, R$ 5; consumação, R$ 15; cerveja 600ml, R$ 7; caipirinha, R$ 11. Não aceita cartão de crédito. cafeeletricobar.blogspot.com Suíte Savalas O nome desse bar é uma referência a Telly Savalas, ator que interpretava o policial careca Kojak
em uma série de TV nos anos 1970. O tema da casa – se é que há algum – gira em torno das fotos emolduradas de programas e filmes de TV que se tornaram cults. Uma espécie de pista de dança espontânea irrompe entre as mesas. A casa – com suaves luzes vermelhas e decoração simples – lota, com um público jovem e variado. R. Mato Grosso, 398, Higienópolis, 3259-4355. Qua. a sáb., 21h-3h. Cerveja, R$ 6,50; caipirinha, R$ 15; couvert, R$ 15. suitesavalas.wordpress.com
se preocupe, você não está na Bolsa de Valores. Aqui servem comida e bebidas de verdade. R. Jerônimo da Veiga, 149, Itaim Bibi, 3873-6922. Seg. a sáb., 18h2h; dom., 15h-23h. Consumação, R$ 15-R$ 30. wallstreetbar.com.br
Jardins At Nine Os coquetéis são o grande destaque da casa, sendo o mais famoso deles o que dá nome ao bar, feito de Smirnoff Black, pitaia, xarope de hibisco, limão siciliano e manjericão. A nossa recomendação, porém, vai para o Strawberry Lush, mas talvez você não consiga encontrá-lo sem usar uma das lanterninhas distribuídas para que os clientes leiam o cardápio. R. da Consolação, 2.893, Jd. Paulista, 3061-3933. Metrô Consolação. Seg-sex., 19h-últ. cliente; Sáb., 20h-últ. cliente. Couvert, R$ 10-R$ 50; long neck, R$ 8; Cosmopolitan, R$ 23. atnine.com.br
Ibirapuera & Moema Bar Ao Vivo Esse estabelecimento pequeno e charmoso é um meio-termo entre um bar de jazz escuro e um pub animado e, como o nome indica, é um bom lugar para ouvir música ao vivo. A lista inclui figuras respeitadas, entre as quais veteranos da bossa nova, como o Zimbo Trio. Para beber, experimente o Martíni do Chef, elaborado com vodca premium, Cointreau e Curaçau Blue. R. Inhambu, 229, Moema, 5052-0072. Seg. a sáb., 19h-2h. Chope, R$ 4,90; caipirinha, R$ 13,90; couvert, R$ 10R$ 40. aovivomusic.com.br
Bar Balcão Não importa se você se instalou no longo e sinuoso balcão de madeira ou em uma das mesas do andar superior: aqui, você está no melhor bar da cidade para quem busca um ambiente agradável para bater papo e comer um belo sanduíche. Não há música nem agitação em excesso, trata-se de um
Itaim Bibi & Vila Olímpia BottaGallo Ao se aproximar desse bar, é fácil se confundir ao ver um monte de gente do lado de fora, conversando e tomando cerveja, nos bancos compridos ou em pé. São clientes satisfeitos, fumando um cigarro depois da refeição, certo? Errado. Eles estão na fila de espera, porque aqui vale a pena. Comece com um dos coquetéis – o martíni Vesper, com um toque de limão, é uma boa pedida. Uma vez lá dentro, instalado em uma das rústicas mesas de madeira, deixe que os garçons eficientes e simpáticos tragam os chopes e peça uma ou duas deliciosas porções de petiscos. R. Jesuíno Arruda, 520, Itaim Bibi, 3078-2858. Seg. a qui., 12h-15h e 18h30-1h30; sex., 12h-15h e 18h302h30; sáb., 12h-2h30; dom., 12h-23h. Chope, R$ 4,10; caipirinha, R$ 13,50. bottagallo.com.br Botequim do Hugo Esse bar charmoso e acolhedor contrasta profundamente com os bares e restaurantes elegantes do Itaim, especialmente se não houver lugar na frente e você ficar no ambiente dos fundos, junto aos engradados de cerveja e freezers. A cerveja é gelada e o ‘buraco quente’ – carne moída no pão com queijo derretido – é excelente. Mas não chegue tarde: o Botequim do Hugo fecha cedo. R. Pedroso Alvarenga, 1.014, Itaim Bibi, 3079-6090. Seg. a sex., 16h-22h. Cerveja 600ml, R$ 6; caipirinha, R$ 8. botequimdohugo.com.br Wall Street Bar Se em uma noite dessas você estiver se sentindo como Gordon Gekko – personagem de Michael Douglas no filme Wall Street – Poder e Cobiça, de 1987, vá direto ao Wall Street Bar. Junte-se aos empresários, desate o nó da gravata e e entre na discussão sobre a cotação dos drinques e pratos, exibidos em painéis eletrônicos. Quanto mais pedido for o item, mais caro ele fica. As paredes são revestidas de tijolos e azulejos e a decoração inclui uma grande réplica do touro de Wall Street. Mas não
Essa é boa Jarras de verão
Rodrigo Capote/divulgação
Comes & Bebes
Se as mesas da calçada já estiverem ocupadas, as que ficam próximas às janelas também são agradáveis. Quando a fome bater, o cardápio tem boas opções como o filé ao molho de gorgonzola (R$ 46). A variada carta de vinho também merece atenção. R. D. Armando Lombardi, 784, Morumbi, 3721-4927. Seg. a sáb., 12h-0h; dom., 12h-18h. Cerveja, R$ 6-R$ 15; caipirinha, R$ 15,50-R$ 19,50.
Bar da Dona Onça Saquê, soda limonada, pedaços de abacaxi e gelo são a combinação refrescante do Jun Daiti Soda (R$ 59, jarra de 1 litro), novidade no menu desse ponto gourmet do Centro. Donostia Nesse bar de pintxo basco, não complique: vá de Água de Valência (R$ 14, copo; R$ 69, jarra de 1 litro), uma mistura de espumante cava com suco de laranja. ¡Venga! Escolha entre tinto, branco ou frisante para a jarra de sangria refrescante desse moderno bar de tapas, em meio litro (R$ 35-R$ 38) ou 1 litro (R$ 50-R$ 55).
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Bar Numero Aberto em maio de 2010, o agradável lugar faz parte do alto escalão de bares exclusivos. Para cruzar a soleira da porta, em primeiro lugar, você precisará ter feito reserva. Além disso, tem de estar diposto a gastar, no mínimo, R$ 200 por mesa; mas, se puder, não deixe de visitar. O dramático interior é um exemplo do virtuosismo do arquiteto Isay Weinfeld, assim como a misteriosa fachada, onde um conjunto enigmático de números em relevo adorna a parede: trata-se do único sinal a indicar o bar. R. da Consolação, 3.585, Jd. Paulista, 3061-3995. Metrô Clínicas. Ter. a sáb., 19h-últ. cliente. Long neck, R$ 12; caipirinha, R$ 26. Consumação mínima, R$ 100. barnumero.com.br Skye Considerado um dos destaques arquitetônicos da cidade, o Hotel Unique, com seu formato de meia-lua, certamente chama a atenção. E é o endereço onde muitas celebridades em visita à cidade exigem ficar. Por isso, o bar junto à área da piscina, no terraço, é tão chique quanto se deve esperar – a vista e a piscina são simplesmente incríveis. Peça um mojito e relaxe em uma das cadeiras no deque. Hotel Unique, Av. Brig. Luís Antônio, 4.700, Jd. Paulista, 3055-4710. Seg. a sáb., 18h-0h30; dom., 12h-0h. Chope, R$ 10; caipirinha, R$ 26. skye.com.br
Lapa, Perdizes & Barra Funda Valadares Há 49 anos, clientes bebem cerveja gelada e aproveitam para comer as porções de frango à passarinho (R$ 26,90) na sombra deste boteco amarelo da Lapa. Vencedor de inúmeras premiações de melhor boteco do ano, o Valadares foi capaz de manter seu charme intacto. Enfeitando as paredes, há camisetas de futebol emolduradas que atravessam times e gerações, de Deco a Rivelino. No cardápio, nada de pratos convencionais. A ideia de uma porção de rã do tipo touro à milanesa (R$ 12) pode até não dar água na boca, mas se trata de uma carne ótima, branca e suave. Prove também a porção tradicional do bar: metade torresmo, supersalgado, e metade batatinha na serragem (salpicadas de farinha de mandioca, alho e pimenta). R. Faustolo, 463, Lapa, 3862- 6167. Seg. a sáb., 10h-0h30. Cerveja, R$ 5,50R$ 7, caipirinha, R$ 10-R$ 15. aperitivosvaladares.com.br
Liberdade, Bela Vista & Vila Mariana Veloso As caipirinhas de sabores surpeendentes fazem jus à fama com o toque do barman Souza e sua equipe. Prove a de jabuticaba, ou de tangerina com pimenta dedo-de-moça, e não se
culpe por deixar a de romã com limão de lado. O espaço não é muito grande, por isso, vá preparado para esperar ou, então, acomode-se na calçada e aproveite. Os bolinhos de bacalhau são indispensáveis para acompanhar as caipirinhas, bem como as coxinhas cremosas – as melhores da cidade. R. Conceição Veloso, 56, V. Mariana, 5572-0254. Ter. a sex., 17h30-1h; sáb., 16h-últ.cliente; dom., 16h-22h. Chope, R$ 4,80; caipirinha, R$ 16.
Vila Madalena & Pinheiros Donostia Esse bar de pintxo (tapas ao estilo basco) é um lugar tanto para comer quanto para beber. Postas de jamón ibérico (R$ 125 por porção) e jamón serrano (R$ 56 por porção) importadas, além de pratos de pintxo montados engenhosamente – suculentos camarões ao alho, grossas bordas de tortilla, pimentões recheados assados e afins –, cobrem o balcão em forma de L. Puxe um banco e escolha suas delícias entre as variadas opções do menu. Com seis diferentes vinhos tintos servidos na taça, e a taça de cava por R$ 9, o único desafio da noite é o que escolher primeiro. R. Simão Álvares, 484, V. Madalena, 3034-0996. Ter. e quar., 19h-0h; qui. e sex., 19h-1h; sáb., 13h1h. donostia.com.br
Comes & Bebes
estabelecimento estiloso, que atrai um público ligeiramente mais velho, mas ainda assim animado. A comida, bem como o serviço, é simples mas de qualidade, e a gigante pintura no teto é um genuíno Roy Lichtenstein. R. Dr. Melo Alves, 150, Jd. Paulista, 30636091. Metrô Clínicas. Seg. a dom., 18h1h. Chope, R$ 5,60; caipirinha, R$ 11,80.
Pratos e Petis
cos Brasileiros
o canto mais charmoso da Vila Madalena
¡Venga! Um hit desde sua abertura, em 2011, o bar de tapas Venga é do time que comanda o Original e o Astor. Apesar do mesmo serviço de ponta e decoração caprichada das casas irmãs, a comida não se equipara ao hype. O clássico catalão pan con tomate (R$ 8,50) veio com pedras de sal impossíveis de comer. O rabo de buey (R$ 27), entretanto, foi um destaque, com a carne se desmanchando em um purê cremoso. Atenção: as porções são pequenas, quem gosta de fartura vai precisar gastar bem. Para beber, escolha uma sangria (R$ 29) ou um dos vinhos espanhóis da extensa carta. R. Delfina, 196, V. Madalena, 3097-9252. Seg. e ter., 18h-2h; qua. e qui., 15h-2h; sex. e sáb., 12h-3h; dom., 12h-19h. Cerveja long neck, R$ 7,90. venga.com.br
Zona Norte Frangó Localizado na parte alta do bairro, próximo à Igreja da Matriz, na Freguesia do Ó, este bar é a meca dos apreciadores de cerveja – que não dispensam um bom galeto. Chegue cedo em um sábado de sol, acomode-se em uma mesa na calçada e já inaugure a refeição pedindo a famosa coxinha de frango e catupiry. Os amantes da loira devem provar o menu degustação das cervejas, que inclui rótulos brasileiros, britânicos e até os raros trapistas (somente sete mosteiros trapistas produzem cerveja atualmente). Cada opção é servida na temperatura e no copo certos (a trapista vem em uma taça especial). Para sair satisfeito, peça o frango completo – galeto assado servido com polenta, farofa e salada. Lg. da Matriz Nossa Senhora do Ó, 168, Freguesia do Ó, 3932-4818. Ter. a qui., 11h-0h; sex. e sáb., 11h-2h; dom., 11h-22h. Cerveja, R$ 6,90; caipirinha, R$ 14. frangobar.com.br
Pense num lugar arretado! Rua Medeiros de Albuquerque, 471- Vila Madalena Reservas: (11) 3813-6814 | facebook/cantomadalena Novembro 2013 timeout.com.br 39
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Comes & Bebes
Roteiro de cafés Envie sugestões para gastronomia@guiatimeout.com.br.
Novo na área Deliqatê
opções vegetarianas Wi-Fi grátis
Brás, Mooca & Tatuapé CAFÉ Bangkok Café Boa surpresa na região da Mooca, o espaço funciona somente à noite, utilizando o café da tradicional marca Café do Centro, em versões como espresso (R$ 3,50), macchiato e latte. O ambiente é silencioso e com iluminação baixa e agradável. Inove provando a sopa thai (R$ 12). R. Sebastião Preto, 43, Mooca, 20285344. Ter. a sáb. 18h-0h; dom., 18h-22h. Cafezinho, R$ 6,50. bangkokcafe.com.br
Jardins CAFÉ Santo Grão A casa oferece bons grãos e é um ótimo lugar para observar o movimento da elegante Rua Oscar Freire. A acústica na área da frente pode dificultar a conversa, portanto, refugie-se nos fundos se preferir mais tranquilidade. R. Oscar Freire, 413, Jd. Paulista, 3082-9969. Seg., 9h-1h; ter. a qui., 8h-1h; sex. a sáb., 8h-2h; dom., 8h-0h. Cafezinho, R$ 4,80; sanduíches, R$ 28,80-R$ 37. santograo.com.br
Consolação & Higienópolis PADARIA Benjamin Abrahão A unidade dos Jardins dessa rede de padarias é a mais moderna, mas a de Higienópolis, mais antiga e tradicional, é bastante procurada pelos doces e croissants – especialmente o de presunto, acompanhado por café ou suco. R. Maranhão, 220, Higienópolis, 32581855. Cafezinho, R$ 2,70; sanduíches, R$ 7,90-R$ 10,20. 6h-20h30. Outros endereços R. José Maria Lisboa, 1.397, 3061-4004; Barcelona, R. Armando Penteado, 33, Higienópolis, 3826-4911; PUC, R. Monte Alegre, 984, Perdizes, 3865-8613; Mackenzie, R. Maria Antônia, 403, 3257-8795; Uninove, Av. Dr. Adolpho Pinto, 109, térreo e 7º andar, 3822-1763. benjaminabrahao.com.br CAFÉ Douce France Nesta mistura de
padaria, café e sorveteria, a varanda de vidro ao estilo europeu e o interior de veludo vermelho são cenários perfeitos para uma xícara de chá e uma das
Keiny Andrade /divulgação
Centro, Luz & Bom Retiro CAFÉ Café Martinelli Midi Em homenagem ao imóvel que o acolhe, o emblemático e turístico Edifício Martinelli, este café é decorado com móveis e objetos dos anos 1920 que proporcionam uma viagem no tempo. Nesse cenário onírico, os cafés das marcas IAO (orgânico) e Armonizzare dão origem a espressos (R$ 3,30) e a receitas inventivas, como o que leva o nome da casa, feita com café, leite, licor de cacau e espuma de leite (R$ 10,90). Da cozinha de intenções francesas, surgem pratos como os croques (R$ 17,90) e o vol-au-vent (R$ 23), junto a comidinhas, como a quiche de alho-porró (R$ 4,50) e a torta de pera com amêndoas (R$ 8,90). R. Líbero Badaró, 508, República, 31046825. Seg. a sex., 7h30-19h30 (fecha sáb. e dom.). Cafezinho, R$ 3,30; sanduíches, R$5-R$ 18. cafemartinellimidi.com.br
siciliano e pistache, o chef francês Laurent Suaudeau, que assina o menu da Vipiteno, cria suas delícias geladas com mexericas e pitangas, entre outras frutinhas brasileiras. R. Manuel Guedes, 85, Itaim Bibi, 3476-1881. Um sabor, R$ 8; dois sabores, R$ 11; três sabores, R$ 13. Outro endereço Shopping Market Place, Morumbi, 4111-5689. vipiteno.com.br
Liberdade, Bela Vista & Vila Mariana PADARIA Itiriki Esta padaria única
A bagagem cultural do casal nipo-britânico-brasileiro por trás do café e restaurante Deliqatê fica evidente nas opções ecléticas do menu da casa, com muitos dos ingredientes gourmet produzidos no local. Cacau da Bahia é usado para fazer os brigadeiros de leite condensado e chocolate (R$ 3,50). O iogurte grego caseiro vai no cheesecake (R$ 12), enquanto que bacon e salmão curados artesanalmente são as estrelas em sanduíches e ovos mexidos (R$ 14-R$ 18). Apesar do charme caseiro desse espaço aberto há três meses, não espere toalhas floridas; o estilo industrial prevalece, com paredes branquíssimas, spots de luz e prateleiras de metal. Al. Jaú, 1.191, Jd. Paulista, 3063-4988. Seg. e ter., 8h-15h30; qua. a sáb., 9h-20h; dom., 10h-19h. Cafezinho, R$ 4,50; sanduíches, R$ 21-R$ 26. deliciosas sobremesas – a torta de baunilha, por exemplo. Al. Jaú, 554, Jd. Paulista, 3262-3542. 8h-20h. Cafezinho, R$ 3,90; sanduíches, R$ 14,90-R$ 18,50. atisseriedoucefrance.com.br.
‘frangoneta’ (R$ 24): pedaços de frango, cebola e tomate com puré cremoso. R. Jesuíno Arruda, 512, Itaim Bibi, 2338-9884. Seg. a sex., 9h-19h; sáb., 9h-17h. Cafezinho, R$ 3,50; sanduíches, R$ 12-R$ 16. tineta.com.br
Itaim & Vila Olímpia
SORVETERIA Vipiteno Indo além do
CAFÉ Tineta Um exército de jovens
mamães famintas empurrando seus carrinhos supermodernos encontra-se neste local simpático do Itaim para o café da tarde com bolo. Um couvert gratuito de pão e manteiga representa um bom começo, depois peça a reconfortante
conceito tradicional de sorveteria, a Vipiteno também serve folhados, quiches, macarons e prepara smoothies de Ades batidos com sorvete. A sorveteria se esmera em preparar um autêntico gelato italiano e oferece taças e outros combinados no cardápio. Além dos sabores clássicos como limão
da Liberdade oferece mais de 500 variedades de iguarias asiáticas, europeias e brasileiras. Prove as especialidades japonesas, como o melonpan (R$ 3,90) – pão com um toque de essência de baunilha e casca amanteigada – ou o ichigo daifuku (R$ 3,50), feito com morangos, uma camada de arroz e pasta de feijão. Se não quiser errar, vá de chocolate com recheio de brigadeiro. R. dos Estudantes, 24, Liberdade, 3277-4939. 8h-19h. Cafezinho, R$ 2,90; sanduíches, R$ 3,50. bakeryitiriki.com
Vila Madalena & Pinheiros CAFÉ Coffee Lab Figura importante do novo status do café em São Paulo, a barista Isabela Raposeiras é grande pesquisadora do assunto e garimpeira dos grãos produzidos em território nacional. Em seu ‘lab’, ela propõe uma experiência de imersão no universo cafeeiro, que se inicia com o aroma inebriante dos grãos sendo torrados em uma máquina Diedrich, uma das melhores do mundo, bem à vista dos clientes. Vestidos de jaleco, os baristas preparam o café com o mesmo cuidado de cientistas, convidando o espectador a participar dessa experiência. Faça um ‘ritual’, como o que contém duas xícaras do mesmo café, um preparado com o método French Press e outro com o AeroPress, e desafie-se a perceber as diferenças entre eles. R. Fradique Coutinho, 1.340, V. Madalena, 33757400. Seg. a sex, 10h-19h; sáb., 11-20h. Cafezinho, R$ 4,50; sanduíches, R$ 6-R$ 10. coffeelab.com.br
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Por aí
O mês na cidade 42 46 47 51 52 57 58
LOST ART/RED BULL/DIVULGAÇÃO
Arte Compras & Estilo Cinema Gay Música & Noite Teatro & Dança Futebol & Copa do Mundo 2014
Arte na parada O Red Bull Station renova uma antiga subestação do Centro com residências artísticas
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Arte & Exposições
claire rigby
Estação cultural
Ocupação central O Red Bull Station abriu depois de um longo planejamento e uma reforma de grandes proporções
Com pouca fanfarra, um importante novo centro cultural foi inaugurado em São Paulo no mês passado: o Red Bull Station. O espaço, um prédio dos anos 1920 antes negligenciado no coração do Centro da cidade, passou por uma reforma incrível, que incluiu restauração e construção por seis meses, depois de mais de dois anos de planejamento. Duas diferenças principais separam o Red Bull Station do já excelente grupo de polos artísticos da cidade: ele foi concebido como um espaço para a produção cultural, na forma de música e arte, em vez de uma plataforma para exposições e shows já prontos; e é patrocinado – para ser mais exata, 100% pago – pelos fabricantes da famosa bebida energética. Com um histórico de investir em esportes e artes de vanguarda – como parte de uma estratégia de marketing que mira o público mais hipster –, a Red Bull é ativa no cenário artístico
paulistano há muito tempo. O Red Bull House of Art, programa de residência para artistas, já teve três edições aqui desde 2009, incluindo duas no magnífico prédio Sampaio Moreira, no Centro e que agora vai abrigar a Secretaria Municipal da Cultura. Quando o processo de buscar um lugar para a próxima edição começou, há cerca de dois anos, e mostraram para a equipe a antiga subestação elétrica que se transformou no Red Bull Station, a decisão tomada foi a de criar um espaço permanente desta vez, que também abrigasse um estúdio de gravação e espaço para exposições, oficinas, shows e outros eventos. Os arredores do prédio não poderiam ser mais urbanos e mais paulistanos, pois ele fica perto do cruzamento entre as grandes avenidas 9 de Julho e 23 de Maio, em uma curva acentuada no Vale do Anhangabaú no sentido Liberdade. Presa em uma teia de vias de trânsito pesado, viadutos e passarelas de pedestres adjacentes ao Terminal Bandeira, trata-se de um entroncamento confuso de proporções impressionantes.
TRANSFORMADORES A estação em si, antiga propriedade da São Paulo Tramway, Light and Power Company (a Light), fazia a distribuição de energia elétrica para a frota de bondes de São Paulo, daí a localização nesse ponto arterial. A bela fonte no teto do prédio, ao lado de um terraço sombreado por uma novíssima marquise (cobertura de concreto que também coleta água da
claire rigby
Uma antiga subestação elétrica renasce como um novo ponto das artes, relata Claire Rigby
chuva para reuso), era um elemento essencial para o funcionamento da subestação: fazia parte de um sistema de refrigeração no qual a água era bombeada através do prédio para resfriar os imensos transformadores. A bela e bem realizada reforma do prédio, que restaurou a fachada tombada, mas criou um interior praticamente todo novo, foi feita por ninguém menos que Triptyque, um quarteto de jovens arquitetos franceses e brasileiros que nos últimos anos se tornaram alguns dos mais procurados no Brasil. A equipe acrescentou um conjunto colossal de plataformas e escadas de metal em um lado do prédio, ligando seus cinco andares e permitindo a circulação fácil para cima, para baixo, por dentro e em volta do prédio. Mas talvez o aspecto arquitetônico mais impressionante do projeto – além da combinação très Triptyque de concreto puro e elementos originais restaurados e expostos, que incluem painéis de pintura gasta e granulada, resultado de anos de novas pinturas – é o maravilhoso estúdio de gravação no térreo. O estúdio, que abrigará o Red Bull Bass Camp nas próximas semanas – um programa de imersão para músicos com ambição de se profissionalizarem – é um módulo pesado de concreto que foi inserido no centro do edifício. Autônomo e à prova de som, com paredes grossas, o estúdio tem transparência proporcionada por janelas de vidro que dão visão para o espaço de gravação e para a sala
Vista urbana Da janela de dentro descortina-se o Anhangabaú
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Persona experimental A manequim Fancy, alter ego de Rodolpho Parigi
ARTISTAS RESIDENTES Enquanto isso, nos andares acima, os seis artistas selecionados para este ciclo do programa de residência da Red Bull incluem Ale Domingues, que inova no trabalho com luz; a artista performática Fabiana Faleiros; e Chico Togni, cuja obra incorpora papelão e outros materiais descartados em um efeito surpreendente. Raquel Uendi trabalha com a fotografia como uma forma de escultura,
Arte
de mixagem, onde uma mesa de mixagem analógica imensa – um mamute dos anos 1980, comprado de segunda mão de uma escola de música em Islington, Londres – ocupa lugar de destaque.
desenvolvimento deles a longo prazo. Os artistas contam com ateliês individuais onde podem trabalhar dez semanas, além de acesso a palestras e oficinas, incluindo uma digital e outra ‘analógica’, para trabalhar com cerâmica e coisas assim. É impossível duvidar da sinceridade e da generosidade monetária da Red Bull quando se trata do patrocínio deste e de outros empreendimentos esportivos e criativos ao redor do mundo. O que é mais difícil de entender é como isso tudo se traduz em vendas daquelas latinhas finas de refrigerante, que, afinal das contas, são o negócio da empresa. Parte de uma mistura de cool-hunting, marketing obscuro
Exposições e shows gratuitos estão no cardápio de atividades do novo espaço, que também tem estúdio de som usando uma impressora de alta resolução para ‘revelar’ algumas de suas imagens antes de dobrá-las e arrumá-las na parede; Thiago Honório usa várias mídias para criar instalações cuidadosas e que fazem pensar; e Rodolpho Parigi, talvez o mais conhecido do grupo, com uma carreira bem sucedida como pintor, está experimentando com um alter ego, um manequim chamado Fancy. O pernalta Fancy – que anda pelos corredores totalmente montado de drag e que apareceu na noite de inauguração, fazendo uma série de poses trágicas em um pedestal – é emblemático da natureza experimental da arte que é promovida durante essas residências. A ideia, segundo a jovem curadora do programa, Paula Borghi, é que os artistas tenham a oportunidade de trabalhar com práticas experimentais que podem não ser vendáveis, mas que contribuem para o
e mecenato à moda antiga, o Red Bull Station é representativo de um mundo muito moderno, no qual a publicidade, o marketing e a criação de ‘conteúdo’ se misturam em uma coisa só. Se é de graça, você é o produto, diz o provérbio da era da internet. No Red Bull Station, quase todas as atividades são gratuitas, desde as residências e os programas de música até as palestras, oficinas, shows e exposições. A única coisa que não é de graça, é claro, são as bebidas gasosas: o pequeno café vende refeições simples e lanches, além das onipresentes latinhas azuis e prateadas de bebidas energéticas. Red Bull Station Pça. da Bandeira, 137, Centro. Ter. a sáb., 11h-21h. Os resultados da residência dos artistas ficarão em exposição a partir de 14/12. GRÁTIS redbullstation.com.br
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Galerias
Memorabilia Lúcio Carvalho
Envie sugestões para arte@ guiatimeout.com.br (redação), e claire@guiatimeout.com.br (editora).
Butantã
Santa Cecília Baró Galeria Muito importante na cidade, a Baró faz coisas em grande escala, com uma programação em constante mudança e uma ousadia inconfundível. A proprietária, a espanhola Maria Baró, desenvolveu uma boa conexão com artistas de outros países latino-americanos. Sua galeria ocupa um galpão grande e arejadona Barra Funda, bairro em ascensão no mundo das artes. R. Barra Funda, 216, Barra Funda, 3666-6489. Metrô Marechal Deodoro. Ter. a sex., 11h-19h; sáb., 11h-17h. barogaleria.com
Consolação Galeria Vermelho Projetada em 2002 por três arquitetos – entre eles Paulo Mendes da Rocha, a Vermelho ostenta um belo jardim e uma impressionante fachada, usada para instalações, projeções e eventos. A galeria tem uma reputação merecida de descobrir e investir em novos artistas. R. Minas Gerais, 350, Higienópolis, 3138-1520. Ter. a sex., 10h-19h; sáb., 11h-17h. galeriavermelho.com.br
Itaim Bibi & Vila Olímpia Casa Triângulo Instalada em uma casa grande e estilosa no Itaim Bibi, a Triângulo promove e divulga artistas brasileiros e estrangeiros com projeção internacional desde 1988. Sem medo de chocar e diversificar, apresenta pinturas pálidas e infantis de Camila Macedo, que exalam uma misteriosa inocência, bem como as esculturas de Nazareth Pacheco. R. Paes de Araújo, 77, Itaim Bibi, 3167-5621. Ter. a sáb., 11h-19h. casatriangulo.com.br Luciana Brito Galeria Esta elegante galeria representa 20 artistas brasileiros e estrangeiros consagrados, incluindo nomes icônicos como Marina Abramovic, nascida em Belgrado, na Sérvia e conhecida como ‘avó da arte performática’. R. Gomes de Carvalho, 842, V. Olímpia, 3842-0634. Seg. a sáb., 10h-19h. lucianabritogaleria.com.br
Jardins Emma Thomas Após dois anos dividindo um endereço com a Baró Galeria, na Barra Funda, essa galeria descolada, jovem e “emergente” cresceu e está fincando raízes em um espaço, construído sob medida nos Jardins. O prédio tem uma fachada impressionante, feita de tijolos expostos enviesados que criam uma superfície com centenas de perfurações. Lá dentro, um ambiente clássico de exposição, no estilo cubo branco, leva a um grande escritório, que a galeria pretende dividir com outros nomes, em uma espécie de coworking. E, lá no topo, um terraço dá vista para as copas das árvores dos Jardins. R. Estados Unidos, 2.205, Jd. Paulista, 36666489. Seg. a sex., 10h-19h; sáb., 11h-17h. emmathomas.com.br
divulgação
Arte
Galeria Leme Esse espaço abriga uma galeria dinâmica que representa artistas nacionais e estrangeiros, com especial foco na América Latina. No início de 2012, a Leme levantou acampamento e se mudou para um novo endereço, duas quadras do primeiro. Av. Valdemar Ferreira, 130, Butantã, 3093-8184. Seg. a sex., 10h-19h; sáb., 10h-17h. galerialeme.com
Virgílio são pontos de encontro do público de arte em Pinheiros, e o local não se envergonha de ser intelectual. Portanto, não se surpreenda ao se deparar com um curso de jornalismo de mídia social ou um show de jazz do multi-instrumentista Renato Anesi acontecendo juntamente com exposições de artistas locais, como Diego Belda e sua “escultura” de mesa de sinuca. R. Virgílio de Carvalho Pinto, 426, Pinheiros, 2373-2999. Seg. a sex., 10h-19h; sáb, 10h-17h. galeriavirgilio.com.br
Vila Madalena Com uma coleção de 16 novas fotografias, esculturas, pinturas e fotos digitais semitransparentes iluminadas por trás, as memórias de infância de Lúcio Carvalho aparecem misturadas em combinações improváveis, que revelam novas expressões a partir de uma nostalgia bastante simples. Ao mostrar corações e caveiras anatomicamente detalhistas junto com flores, brinquedos e xícaras de chá, ‘Avessos’ explora o sentimentalismo dado a objetos do passado. Galeria Lume. R. Joaquim Floriano, 711, Itaim Bibi, 3704-6268. 29/11 a 21/12. GRÁTIS galerialume.comx
Galeria Luisa Strina Essa elegante galeria é um dos pilares do circuito artístico contemporâneo mais refinado. Representa grandes nomes como Cildo Meireles, o artista conceitual brasileiro de destaque, além de estabelecidos talentos, como Alexandre da Cunha. R. Pe. João Manuel, 755, Jardins, 3088-2471. Seg. a sex., 10h-19h; sáb., 10h-17h. Outro endereço R. Oscar Freire, 502, Jardins. galerialuisastrina.com.br Mendes Wood Esta galeria injeta um toque de entusiasmo e ousadia bem joviais à cena artística da cidade. Propriedade dos galeristas Pedro Mendes, Felipe Dmab e Matthew Wood, este último dos Estados Unidos, a Mendes Wood é uma galeria de vanguarda, cujos representados agora incluem o principal artista conceitual do Brasil, Tung, assim como um elenco de jovens brilhantes. R. da Consolação, 3.368, Jardins, 30811735. Metrô Consolação. Seg. a sex., 11h-19h; sáb., 11h-17h. mendeswood.com
Perdizes & Pompeia Gravura Brasileira Aberta em 1998 por Alberto Fuks e Eduardo Besen para expor arte impressa clássica e contemporânea, esse espaço já organizou mais de cem exposições em sua sede. É uma das poucas galerias do Brasil que trabalha exclusivamente com gravuras e as obras não só são chamativas, como também variam consideravelmente. R. Dr. Franco da Rocha, 61, Perdizes, 3624-0321. Seg. a sex., 10h-18h; sáb., 11h-13h. gravurabrasileira.com
Pinheiros Galeria Estação A arte popular brasileira é o foco dessa galeria dirigida por Vilma Eid. Sua coleção tem obras fascinantes, incluindo artistas como José Antônio da Silva. O local tem também uma loja com belos livros e artesanato. R. Ferreira de Araújo, 625, Pinheiros, 3813-7253. Seg. a sex., 10h-18h; sáb., 11h-15h. galeriaestacao.com.br Galeria Virgílio O espaço arejado e a agradável cafeteria da Galeria
Choque Cultural Essa galeria despretensiosa, influente e ousada dedica-se à arte urbana brasileira, desde grafiteiros até designers de pranchas de skate e gravuristas. No início de 2013, ela fechou seu primeiro e muito querido espaço, na Rua João Moura, e passou a concentrar suas atividades no que antes era seu segundo endereço. R. Medeiros de Albuquerque, 250, V. Madalena. Ter. a sex., 10h-18h; sáb., 12h-18h. choquecultural.com.br Fortes Vilaça Até mesmo os leigos sentem a qualidade dessa que é uma das galerias brasileiras mais bem estabelecidas no circuito internacional. Grandes nomes figuram na sua lista de artistas, como os gêmeos grafiteiros Otávio e Gustavo Pandolfo e Vik Muniz, que vive em Nova York – provavelmente o artista brasileiro mais conhecido no mundo. Vale também conhecer o Galpão, filial do Bom Retiro, mas recomendamos ir àquelas redondezas de táxi. R. Fradique Coutinho, 1.500, V. Madalena, 30327066. Ter. a sáb., 10h-19h. Outro endereço Galpão Fortes Vilaça, R. James Holland, 71, Bom Retiro, 3392-3942. Ter. a sáb., 10h-19h. fortesvilaca.com.br Galeria Transversal A galeria que há dois anos se estabeleceu na Barra Funda agora tem um novo QG, na Vila Madalena, com 400 metros quadrados, o dobro do tamanho do primeiro. Dê uma passada para conferir e aproveite para visitar as galerias Fortes Vilaça e Millan, perto dali. O espaço mais antigo será usado apenas para exposições e cursos esporádicos, e também como acervo; portanto, ligue antes de ir à Barra Funda. R. Fidalga, 545, V. Madalena, 3392- 5287. Ter. a sex.. 11h-19h; sáb., Outro endereço R. do 11h-18h. Bosque, 206, Barra Funda, 3392-5287. Ter. a sex., 11h-20h; sáb., 11h-14h. galeriatransversal.com.br
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O MELHOR DA CIDADE NOS MELHORES HOTÉIS
MANHATTAN
A revista Time Out SP está disponível em todos os hotéis acima, nos stands da SPTuris, nos aeroportos de Congonhas e Internacional de Guarulhos, nos postos da Movida Rent a Car e também pode ser encontrada nas melhores bancas da cidade
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Compras & Estilo Direto da floresta
Roteiro
Lojas
Envie sugestões para shopping@ guiatimeout.com.br (redação)
Avatim Cheiros da Terra As vantagens de comprar nesta loja com fábrica-base em Ilhéus, na Bahia, são ao menos três: variedade, inventividade e preço. Se até para quem sabe comprar presente há o momento da dúvida, aqui você encontra opções genéricas que não o deixarão de mãos abanando no Natal. Velas, sabonetes, águas de cheiro para roupas e aromas, muitos aromas para ambiente são a especialidade da casa. O perfume para interiores no sabor ‘patchouli’ dura ao menos três horas, e a vela perfumada cravo e canela revela a cidade do aclamado romance de Jorge Amado. R. Aspicuelta, 228, V. Madalena, 3023-5612. Seg. a sáb., 10h-19h. avatim.com.br
Shopping centers DIVULGAÇÃO
Cidade Jardim Há mais shoppings em São Paulo do que seria possível conhecer ao longo de toda uma vida, mas esse já teve Kate Moss, sucedendo Sarah Jessica Parker, como garota-propaganda. O shopping luxuoso, parte de um complexo com 12 torres, abriga grifes como Hèrmes, Giorgio Armani, Montblanc e o estilista brasileiro Carlos Miele. Não perca a Chocolat du Jour, uma das melhores lojas de chocolate da cidade. Av. Magalhães de Castro, 12.000, Cid. Jardim, 3552-1000. Seg. a sáb., 10h-22h; dom. e fer., 14h-20h. shoppingcidadejardim.com
Artesanato sustentável As organizadoras da feira em meio aos produtos
No peito Camisetas do instituto IPE
70% – vai para os fabricantes. Uma programação de debates e eventos culturais acompanha o bazar: um dos destaques é uma série de degustações, no dia 28/11, que inclui ostras-do-mangue produzidas pela cooperativa da cidade de Cananeia, no litoral de São Paulo. Design da Mata Av. Pedroso de Morais, 1.684, Pinheiros. 27/11, 17h-21h; 28 a 30/11, 12h-21h. facebook.com/DesignDaMata
Coleção eco Cesta da Vila Amazonas, em Santarém, vaso da tribo Baniwa e uma bolsa de um quilombo de São Paulo
FOTOS DIVULGAÇÃO
Combine a febre das compras sustentáveis com a oportunidade de adquirir presentes brasileiros únicos na terceira edição da feira de artesanato Design da Mata. Estarão à venda bolsas, carteiras, roupas, brinquedos, jogos americanos, cestas, joias e esculturas, tudo feito à mão por cerca de cem artesãos da Amazônia e de comunidades da região da Mata Atlântica utilizando materiais naturais como palha de bananeira e fibras de palmeira. A renda cobre os custos do evento deste ano e uma parte da edição do ano que vem; o restante – cerca de
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A feira Design da Mata traz o consumo ético para a época das festas, conta Catherine Balston
Iguatemi O shopping mais antigo da cidade continua cheio de classe e sofisticação. É a casa de grifes internacionais como Emporio Armani, Louis Vuitton e Ermenegildo Zegna. A Tiffany & Co possui uma loja no térreo, com entrada para a rua, lembrando a icônica loja da Quinta Avenida de Nova York. Além disso, há destaques da moda brasileira, como a Rosa Chá e a Maria Bonita. Lojas internacionais com preços mais acessíveis, como Zara e Diesel, também marcam presença. O cinema é confortável e sua programação sempre acompanha os principais lançamentos mundiais. Av. Brig. Faria Lima, 2.232, Jd. Paulistano, 3816-6116. Seg. a sáb., 10h-22h. iguatemisaopaulo.com.br Pátio Higienópolis Vá com tempo. Localizado numa avenida arborizada do bairro de mesmo nome, o shopping tem muitas opções de cafés e docerias, bom para sentar e ver o movimento. Cachorros são bem-vindos por aqui e desfilam por seis pisos de lojas. Cansou de provar roupas? Aproveite para ir ao teatro ou a uma das seis salas de cinema. Av. Higienópolis, 618, Higienópolis, 38232300. Seg. a sáb., 10h-22h.; dom. e fer., 14h-20h. patiohigienopolis.com.br Villa-Lobos Próximo ao Parque VillaLobos, esse shopping oferece uma seleção de restaurantes e lojas de qualidade. Entre elas, a Arezzo, onde o preço de um sapato raramente é inferior a R$ 100 e de uma bolsa, a R$ 250, e a Folic, conhecida pelo design das roupas e bolsas. A Livraria Cultura, no último piso, dispõe de um pequeno auditório. Av. das Nações Unidas, 4.777, Alto de Pinheiros, 3024-4200. Seg.a sáb., 10h-22h; Dom., 12h-21h. shoppingvillalobos. com.br
Ducha Você vai mudar sua concepção de banho nesta loja de cosméticos e acessórios para uma das horas mais relaxantes do dia. Impossível não se divertir com a touca com chifres do capeta (R$ 39). As crianças vão adorar a bucha de hambúrguer ou as que imitam pedaços de bolo. Se quiser deixar até o banheiro no clima natalino, a bucha em formato de árvore de Natal é uma ótima. Para os mais sérios, há sabonetes líquidos, em barra e esfoliantes, de fragrâncias que variam do chocolate à lima. R. Augusta, 2.725, Jardins, 3086-3226. Seg. a sex., 9h30-18h30; sáb., 10h-14h. duchacosmeticos.com.br Iande A loja de Helena Shizue Yamanaka, a Iandé - ‘nosso’ em tupi-guarani, vende itens de mais de oitenta tribos de índios, quilombos e outras comunidades que preservam suas tradições, incluindo cestarias, redes, cerâmica, máscaras, bancos, instrumentos musicais e ornamentos, entre outros. Cada objeto é acompanhado de um livreto que conta a história da tribo que o produziu e sua função. R. Augusta 1.371, cj. 14, 3238-4924. Seg. a sex., 9h-17h30; sáb. 9h-14h. iande.art.br João Pimenta O designer de moda masculina João Pimenta cria coleções que desafiam, inovam e provocam: não se surpreenda se encontrar uma saia entre as araras de costumes bem alinhados, shorts urbanos e camisetas. Lâmpadas incandescentes sem lustre, paredes e chão pretos, além de provadores com cortinas em veludo preto criam uma atmosfera contrastante na loja de perfil discreto. Algumas botas da nova coleção apresentada nesta edição da SPFW poderão estar expostas depois, quando o inverno chegar, sobre uma mesa antiga de tampo de vidro, indicando o lado antiquarista de Pimenta. Os preços, esses sim, são surpreendentemente razoáveis. R. Mourato Coelho, 676, Pinheiros, 3034-2415. Seg. a sáb., 10h-19h. joaopimenta.com.br
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Cinema Estreias e film do mês
imovision/divulgação
Azul É a Cor Mais Quente
Com ternura O diretor Abdellatif Kechiche sai dos clichês dos filmes gays para mostrar os desafios de uma jovem que mantém sua sexualidade indefinida
La Vie d’Adèle. Dir. Abdellatif Kechiche. França, Bélgica, Espanha, 2013. Adèle Exarchopoulos, Léa Seydoux, Jeremie Laheurte. 179 min.
Azul É a Cor Mais Quente é um estudo de três horas de duração sobre o primeiro amor lésbico, minuciosamente detalhista e voluptuosamente erótico. Seu roteirista e diretor, o francotunisiano Abdellatif Kechiche, teve um revés com seu último filme, Vênus Negra, de 2010. A cinebiografia imponente de Saartjie Baartman, escrava sul-africana que virou atração de circo no século 19, acabou se mostrando muito perturbadora para os distribuidores britânicos e americanos. Após uma experiência dessa, a maioria dos diretores retrocederia para um território mais seguro, mas a maioria dos diretores não é
Kechiche. Azul É a Cor Mais Quente é o retorno mais singular que o diretor de O Segredo do Grão poderia fazer, além de o filme mais rico de sua carreira. Nada na narrativa do filme cronológico nem na ascensão e queda de seu romance central é particularmente novo ou ousado. Ainda assim, é incomum vermos a perspectiva libertária sobre o desejo jovem em sua maturidade emocional. Nossa heroína, Adèle (Adèle Exarchopoulos), começa o filme como uma colegial precoce e termina como uma mulher madura, mas com muito a aprender sobre si mesma. Diferentemente de tantos outros filmes sobre relações homossexuais, que focam em sair do armário como a experiência gay definitiva, Azul É a Cor Mais Quente passa por essa etapa da vida de Adèle em um ousado salto do tempo,
encontrando um drama mais profundo nos desafios que se desenvolvem por ela manter sua sexualidade indefinida. Adèle tem 15 anos quando percebe que há algo errado em seus namoros. O colega de classe Thomas (Jeremie Laheurte), menino dos sonhos, está em cima dela, mas ela não consegue esquecer um encontro passageiro com Emma (Léa Seydoux), estudante de arte de cabelos azuis. As garotas se reencontram na primeira e tímida ida de Emma a um bar de lésbicas, e o amor entre elas desabrocha rapidamente – levando a uma das cenas de sexo lésbico mais sensuais da história do cinema. Mas, ao contrário de Emma, mais velha e cosmopolita, Adèle nunca relaxa por completo em relação à sua identidade sexual e ainda a mantém cuidadosamente
resguardada quando o filme pula vários anos para a situação em que o casal mora junto, em uma frágil felicidade doméstica. A partir dessa história simples e sem nada de especial, Kechiche criou um épico intimista em todos os sentidos, com sutil reviravolta emocional representada na tela pelo rosto expressivo de Exarchopoulos. Com apenas 19 anos, a atriz representa sem nenhum esforço o crescimento de Adèle, de menina a jovem mulher. Enquanto isso, como é de praxe nos filmes do diretor, sua jornada individual tem lugar em uma rede movimentada de amigos, de familiares e de comida. Ele continua sendo um cineasta sociável, o que torna a ternura arrepiante do novo filme ainda mais notável. Guy Lodge Estreia em 6 de dezembro.
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Como Não Perder Essa Mulher
Cinema
O grosseirão de Nova Jersey Jon Martello (Joseph Gordon-Levitt) é obcecado pelo seu físico, dedicado aos amigos e à família e representa a melhor definição de um ‘ímã de garotas’ (não é à toa que seu apelido é Don Jon). Ele também é viciado no que alguns que se ofendem facilmente chamariam de “filmes obscenos”. Sim, Don Jon gosta muito de pornografia, ao ponto de interações humanas genuínas parecerem uma distração obrigatória entre os orgasmos tidos com a ajuda do pornô. Então ele conhece Barbara Sugarman (Scarlett Johansson), aparentemente seu par ideal. Ela está pronta para se comprometer, e ele pensa que também está, mas sua dependência do erotismo online pode interferir no romance de conto de fadas. Assim como em muitos filmes inaugurais, esta estreia mais ou menos de Gordon-Levitt na direção é cheia de ambição. As cenas iniciais, que carregam na caricatura, prometem derrubar muitas das ilusões arrogantes que giram em torno dos relacionamentos modernos. O clã sufocante de Don Jon – muito bem interpretado e com sotaque exagerado por Tony Danza, Glenne Headley e Brie Larson – poderia muito estar em um quadrinho de Robert Crumb. Há também uma cena engraçada na qual nosso herói macho e sua namorada vão a uma
imagem filmes/divulgação
Don Jon. Dir. Joseph Gordon-Levitt. EUA, 2013. Scarlett Johansson, Julianne Moore, Joseph GordonLevitt, Tony Danza, Glenne Headley, Brie Larson. 90 min.
Dom Juan Gordon-Levitt interpreta o viciado em pornô, com Johansson no papel de um de seus interesses amorosos
sessão de comédia romântica tonta de Hollywood (com muitos atores famosos) e a desconstroem a partir de seus pontos de vista bem específicos. Mas daí Gordon-Levitt introduz a frágil Esther (Julianne Moore), de quem Don Jon fica amigo em uma aula noturna na faculdade. Com a intenção de ser um canal entre a superfície estilizada e satírica do filme
e suas entrelinhas mais complexas, a mulher mais velha e perturbada acaba sendo uma fantasia de outro tipo – uma figura materna cheia de defeitos que mostrará a nosso herói caricatural o que significa estar realmente ligado a alguém, sexualmente e de outras formas. Ela é a (não) Virgem Maria do menino inocente, uma construção
tão artificial quanto qualquer outra gostosona que o filme mostra, mas com um desdém perturbador, como figuras que todo homem realmente maduro deve recusar. Don Jon – e o filme em si – simplesmente troca uma ilusão erótica por outra. Keith Uhlich Estreia em 6 de dezembro.
À Procura do Amor
Lacey Terrell/divulgação
Enough Said. Dir. Nicole Holofcener. EUA, 2013. Julia LouisDreyfus, James Gandolfini, Toni Collette, Catherine Keener. 93 min.
Maturidade afetiva O filme traz a penúltima atuação de James Gandolfini
Nicole Holofcener tem a reputação de fazer filmes femininos à la Woody Allen, o que parece um elogio malicioso. À Procura do Amor é seu melhor longa até agora – é o que esperávamos do novo livro Brigdet Jones, uma comédia inteligente sobre a vida amorosa aos 50. Também é triste, pois é o penúltimo filme do ator James Gandolfini, morto em junho. Ele interpreta o artístico Albert – a milhões de quilômetros de Tony Soprano (e talvez mais próximo do próprio Gandolfini, que disse: “Sou
basicamente um Woody Allen de 120 quilos”). Quando Albert encontra Eva (Julia Louis-Dreyfus) em uma festa, os sininhos tocam. O problema é que ela acaba de conhecer a ex-mulher dele, Marianne (Catherine Keener), e gosta muito dela. De início, Eva não relaciona o Albert com quem está saindo com o fracassado que Marianne descreve. Quando cai a ficha, ela se prende à lista de Marianne sobre as derrotas. Se você já ficou observando sua cara-metade no jantar, perguntando-se por quanto tempo ainda conseguiria aguentá-la usando os dedos no lugar da faca, este filme é para você. Cath Clarke Estreia em 6 de dezembro.
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Uma Questão de Tempo
O desajeitado e jovem britânico Tim (Domhnall Gleeson) não quer nada além de encontrar o amor de sua vida. A imigrante americana Mary (Rachel McAdams) se enquadra direitinho. Até aí, a velha fórmula de comédia romântica, mas tem uma pegadinha: como todos os homens de sua família, Tim pode viajar no tempo, o que lhe permite corrigir qualquer erro que cometa. O roteirista e diretor Richard Curtis (Simplesmente Amor) se diverte criando essa premissa simples em Uma Questão de Tempo. Em uma
cena inicial, o patriarca Bill Nighy explica, hilariamente, o segredo dessa habilidade especial, que está em cerrar os punhos em vez de usar uma máquina do tempo. Mas não demora muito para o filme se transformar em um melacueca masculino, com várias deixas musicais de dar vergonha – com exceção de Gerry, de Gus Van Sant, é hora de os cineastas aposentarem a música ‘Spiegel im Spiegel’, de Arvo Pärt. E opiniões sexistas realmente repulsivas: todas as personagens femininas são brinquedos inconscientes manipulados pelos homens com capacidade extratemporal. Keith Uhlich Estreia em 6 de dezembro.
universal pictures/divulgação
About Time. Dir. Richard Curtis. Reino Unido, 2013. Rachel McAdams, Bill Nighy, Domhnall Gleeson, Tom Hollander. 123 min.
Busca romântica O poder de viajar no tempo dá uma mão ao personagem
Carnificina analítica O filme faz um estudo da violência cotidiana na China
Tian Zhu Ding, Dir. Jia Zhangke. China, 2013. Jiang Wu, Wang Baoqiang, Zhao Tao. 133 min.
Delicados, acadêmicos e às vezes obscuros, os filmes socialmente conscientes do diretor chinês Jia Zhangke nem sempre fizeram boa
viagem, apesar de sempre estarem presentes em festivais internacionais (seu último trabalho, o documentário Memórias de Xangai, de 2010, nem foi distribuído no Reino Unido). Em teoria, o filme com o título sugestivo de Um Toque de Pecado promete ser um pouco mais comercial. Para começar, ele dá a improvável
explicação de que os filmes de artes marciais, particularmente os do finado cineasta King Hu, mestre do gênero wuxia (que mistura fantasia e artes marciais), foram sua grande inspiração desta vez. Ainda assim, quem estiver esperando aquela extravagância de chutes e socos vai mudar de ideia poucos minutos após começar a assistir a esse estudo longo e meditativo sobre a violência cotidiana na sociedade chinesa contemporânea. Dito isto, o novo filme, sanguinolento, ainda deve chocar os fãs do diretor, pois ele pontua sua franca análise sociopolítica com surtos exaustivos de carnificina ao estilo do diretor japonês Takashi Miike. Esses flertes com o gênero não vêm de forma muito natural para Jia: uma personagem desesperada enfia uma faca no pulso com uma falta de familiaridade endurecida, e o cineasta muda de tom tão mecanicamente quanto. Ainda que o resultado final seja um tanto menos refinado que seus trabalhaos anteriores, é muito mais vigoroso. Se os filmes de Jia geralmente parecem não entregar suas entrelinhas para o público de fora da China, Um Toque de Pecado não é exceção. Suas quatro narrativas, virtualmente ligadas e ocasionalmente sobre estrangeiros, na verdade são tiradas de casos notórios recentes do país: um minerador demitido busca ficar quite com aqueles que lhe custaram o emprego; um trabalhador imigrante descobre a possibilidade de uma arma; uma recepcionista de spa (a esposa e musa de Jia, Zhao Tao, que tem a atuação
mais vívida do filme) perde a cabeça após ser atacada por um cliente; um operário adolescente itinerante busca uma drástica rota de fuga para sua existência monótona. Somente a história da mulher se desvia e se isola; o interesse nos homens deriva principalmente de nossa curiosidade de como eles se conectam, se é que se conectam. Enquanto isso, as narrativas se passam em regiões diferentes do país, cada uma mais isolada e belamente filmada que a outra. É cinema de viagem para os dissolutos e marginalizados. Guy Lodge Estreia em 6 de dezembro.
paris filmes/divulgação
paris filmes/divulgação
Cinema
Um Toque de Pecado
Encontro Quatro histórias ligadas
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Gay Roteiro
Por aí
Luxo no talo ‘Veeem dançar’
BARES Vermont República Este
Envie sugestões para gls@guiatimeout.com.br (redação).
A Lôca Se o logo da balada, a imagem da Rainha de Copas de Alice no País das Maravilhas, já não diz tudo, os nomes de algumas festas – Tapa na Pantera e Loucuras – dão o recado: as coisas podem ficar meio loucas, no melhor dos sentidos. As paredes são escuras e as batidas de techno e pop embalam frequentadores de diferentes tribos – de gays arrumadinhos a travestis. R. Frei Caneca, 916, Consolação, 3159-8889, Metrô Consolação. Qui. a sáb., 0h-7h; dom., 20h-6h. R$ 25-R$ 40. aloca.com.br ABC Bailão Homens com mais de 50 anos ganham desconto na entrada na maioria das noites, o que torna o ABC (Amigos Bailam Comigo) uma das baladas favoritas do público dessa faixa etária. A música vai do pop ao sertanejo, passando pelo axé, por baladas românticas e música lenta. As mulheres pagam mais caro. R. Marquês de Itu, 182, República, 3361-7964. Metrô República. Qui., 21h-3h; sex., 23h-5h, dom., 21h-3h. R$ 15-R$ 20. abcbailao.com.br Bubu Lounge Os três ambientes em mais de mil metros quadrados são amigáveis para héteros. No lounge, há shows ao vivo de samba e MPB. House e techno dominam a pista principal. Para as lésbicas, há uma festa mensal chamada Bubu Só para Elas. R. dos Pinheiros, 791, Pinheiros, 3081-9659. Qua., sex. e sáb., 23h30h-últ. cliente; dom., 19h-últ. cliente. R$ 10-R$ 60. bubulounge.com.br Club Yacht A temática marítima dessa casa do Bixiga buscou inspiração estética nas listras náuticas de Jean Paul Gaultier e em referências a Atlântida e Iemanjá. O espaço arejado, com uma grande pista de dança cercada por dois mezaninos, é decorado com paredes azuis e balcões espelhados; com pé-direito alto, o teto é cravejado de conchas e tem luzes piscantes que dão uma sensação do glamour dos anos 1980. Entre as bebidas da casa, o Sailor (com rum branco, menta, licor maraschino e soda), é servido por bartenders vestidos a caráter. R. 13 de Maio, 701, Bela Vista, 3104-7157. Qua. e qui., 23h30-5h; sex., 0h-5h; sáb., 0h-9h. Cerveja long neck, R$ 8; caipirinha, R$ 12; consumação mínima, R$ 40R$ 120. clubyacht.com.br Flex Um dos maiores concorrentes da The Week nas noites de sábado, com a festa Top Notch, a Flex tem um clima parecido com a sua rival, com tribalhouse e um público de homens de peitos nus. Este clube pertence aos promoters que produzem o E-Joy (ejoy.com.br), um circuito de festas que acontece em São Paulo, no Rio de Janeiro e em
Rodrigo Barreto/divulgação
Clubes
O nome para uma extravagante festa mensal em um megaclube gay só poderia mesmo ser exagerado. A quarta edição da ‘Veeem Dançar’, no Bubu Lounge, mira o excesso em uma balada sofisticada e com temática focada na era disco. Os DJs residentes Jumba e Mauro Borges tocam as populares músicas dance dos anos 1970. Mas a festa reserva ainda uma homenagem à cantora Katy Perry, com direito à distribuição de CDs, camisetas e, o melhor, um pocket show de covers interpretados por uma drag queen. 14/12, 23h30. R$ 40-R$ 60. No roteiro. Florianópolis, e que sempre conta com a presença de DJs internacionais. Av. Marquês de São Vicente, 1.767, Barra Funda, 3612-4402. Sáb., 0h-8h. R$ 25R$ 45. flexclub.com.br Glória Situado em uma antiga igreja, o Glória atrai descolados de São Paulo, talvez graças à sua decoração com camas e espelhos. O público é GLS, principalmente, às sextas-feiras quando acontece a festa Vai!, quando você pode exagerar no figurino. A música na Vai! tem um papel secundário, então prepare-se para ouvir todos os hits da Britney Spears. Mas, se você é daqueles que preferem uma boa trilha sonora em vez de glamour, as noites de quinta são dedicadas ao hip hop e as de sábado, ao rock e à eletrônica. R. 13 de Maio, 830, Bela Vista, 3287-3700. Qui. a sáb, 0h-últ. cliente. R$ 10-R$ 50. clubegloria.com.br The L Club No clube das garotas, você econtra todos os tipos: das Ellen DeGeneres às Portia de Rossi e todos os outros que estão entre os dois extremos. Às sextas, tem MPB ao vivo no lounge
externo, mas a pista principal ferve mesmo é com com tribal house. Melhor noite: sextas-feiras. R. Luís Murat, 370, V. Madalena, 2604-3393. Sex., 23h-6h. R$ 15-R$ 20. thelclub.com.br The Week A The Week é o que os clubes (gays ou héteros) estão tentando ser. É uma espécie de Ibiza no meio de São Paulo. Aos sábados, o público de duas mil pessoas é formado por homens musculosos, casais heterossexuais e celebridades que se dispersam nas duas pistas de dança e na área da piscina. R. Guaicurus, 324, Lapa, 3868-9944. Sáb., 0h-8h. R$ 60-R$ 80. theweek.com.br Tunnel Com 16 anos, a casa é conhecida por realizar shows cafonas e concursos absurdos. A música fica por conta dos DJs da casa e os shows dos fins de semana são animados por Nany People, uma das drag queens mais famosas do Brasil. Na decoração, murais de mosaico e pisos que imitam o estilo do arquiteto espanhol Gaudí. R. dos Ingleses, 355, Bela Vista, Metrô Brigadeiro, 3285-0246. Sex. e sáb., 23h-6h; dom., 19h-0h. R$ 20.
tradicional boteco é uma instituição gay antiga. Nos autofalantes o som vai do pop de bandas covers cafonas a hits da MPB de cantoras como Ana Carolina e Simone. Av. Dr. Vieira de Carvalho, 10, Centro, 3222-5848. Metrô República. Seg. a qui., 18h-1h; Sex. a dom., 18h-2h. vermontrepublica.com.br CAFÉ Frey Café & Coisinhas Esse animado café e bar atrai o público que procura um espresso durante o dia. O delicioso mojito é bom para entrar no clima. R. Frei Caneca, 703, Consolação, 3539-0858. Ter. e qua., 16h-0h; qui. a dom., 16h-1h. Cerveja 600ml, R$ 6,60; caipirinha R$ 15. freycafe.com.br ACADEMIA Gaviões Essa academia tem três andares e funciona 24 horas por dia. Parada quase obrigatória para os fanáticos por exercício e saradões. A mensalidade inclui treino com pesos, aulas de aeróbica e karatê. R. 13 de Maio, 812, Bela Vista, 3285-3269. 24h. Outras unidades por toda a cidade. ACADEMIA Commando Fitness A localização conveniente e a mensalidade barata fazem desta academia pequena e sem frescuras uma das favoritas entre os gays que moram na região da Frei Caneca. R. Augusta, 810, Consolação, 9442-8697. Seg. a qui., 6h-1h; sex., 6h0h; sáb.,10h-18h; dom., 12h-15h. SAUNA Termas Fragata Uma das saunas mais tradicionais de São Paulo, com uma atmosfera casual e um público eclético. R. Francisco Leitão, 71, Pinheiros, 3085-7061. 14h-0h. R$ 40. termasfragata.com.br COMPRAS Acessórios Arco-íris Um grupo de designers de joias produz colares, pulseiras, camisetas, cintos, chaveiros, lingerie e roupas de banho voltados para o público LGBT. Tudo é estampado com a bandeira arco íris e pode ser encontrado nas lojas física e virtual. R. Vitória, 833, República, 3337-3768. Metrô República. Seg. a sáb., 11h-20h; dom., 16h-22h. acessoriosarcoiris.com.br COMPRAS Shopping Frei Caneca O Frei Caneca consolidou seu papel de epicentro gay em 2003, quando um segurança pediu que dois homens gays na entrada shopping parassem de se beijar. A gerência do lugar compensou o ocorrido com um evento promocional especial, tendo o beijo como tema. R. Frei Caneca, 569, Consolação, 34722000. freicanecashopping.com COMPRAS SP Gay Bikers O primeiro grupo gay de ciclismo do Brasil organiza passeios pela cidade e algumas vezes fora dela. As únicas exigências: que os participantes sejam maiores de 18, tenham a própria bike e usem capacete. Quando chove, o passeio é cancelado. Dom., 10h. Quitanda Greengrocer. Pça. Cordeiro de Farias, Consolação. sp-gay-bikers.blogspot.com
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Música & Noite Vencedor da parada
É fácil ficar entediado com os grandes nomes que não param de vir à cidade em turnê, mas talvez valha a pena parar e se perguntar desta vez: você gostaria de ver Stevie Wonder ao vivo? Pense bem: superastro internacional, conhecido pelas músicas funky, pelo rhythm and blues cheio de alma e pelo pop que arrebenta nas paradas, ele é um dos compositores mais proeminentes do século 20 nos EUA, com uma “voz definitiva que arrebata a alma”, segundo o New Music Express. “Puro deleite”. Ele diminuiu o ritmo dos lançamentos quase anuais das décadas passadas – desde o final dos anos 1980 lançou apenas os álbuns A Time to Love (2005), Conservation Peace (1995) e Jungle Fever (1991). Tendo criado um padrão de sucessos sólidos que começou com uma explosão de hits no final dos anos 1960 – como a clássica ‘My Cherie Amour’ e a alegre ‘Signed, Sealed, Delivered I’m Yours’, que lhe garantiu a primeira de muitas indicações ao Grammy, que ele já ganhou 22 vezes, incluindo o ‘Lifetime Achievement Award’ (prêmio pelo conjunto da obra) em 1996 , Wonder não precisa mais se esforçar muito para impressionar. Apesar de ainda realizar shows, ele tem aparecido nos palcos apenas cerca de 12 vezes por ano. Mas mesmo aos 63 anos, o cara que assinou com a Motown (influente selo de Detroit) com apenas 11 anos ainda é mais do que capaz de empolgar grandes plateias com suas linhas vocais altas e inventivas, com seus solos de gaita sinceros e emotivos e até mesmo com sólidos riffs de rock – do tipo que ele tornou famoso com o clavinete Hohner Clavinet C de ‘Superstition’, de 1972. Junto com o sorriso inconfundível e com os onipresentes óculos escuros (ele é cego desde que nasceu), prepare-se para um passeio pelo vasto catálogo de Wonder, desde de ‘Sir Duke’,
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A miscelânea temática do festival Circuito Banco do Brasil é salva pelo headliner Stevie Wonder, acredita CM Gorey
Poder musical Desde os tenros 11 anos, o cantor e compositor têm emplacado hits e tocado gerações
de 1977, até os grandes sucessos entre adultos contemporâneos de meados dos anos 1980 como ‘I Just Called to Say I Love You’ e ‘Part-Time Lover’, que servirão de trilha sonora excêntrica para
Mais conhecido por faixas como ‘I’m Yours’ e ‘I Won’t Give Up’, que parecem ter sido feitas sob medida para publicitários e adolescentes de férias, o blue-eyed soul de Mraz trata de ensinar lições de
Aos 63 anos, Stevie Wonder continua habilidoso em cativar grandes audiências com suas inventivas linhas vocais as pretensões ousadas do festival Circuito Banco do Brasil, do qual o show faz parte e que conta também com uma competição de skate de um dia inteiro. Quem esquenta o público para receber Wonder é outro vencedor americano do Grammy: o aficionado por chapéus Fedora Jason Mraz.
vida através de um positivismo sentimentalista, com um monte de sons cantarolados sem necessidade. É o tipo de pop mais certinho possível: você encontrará mais riscos musicais na trilha sonora do próximo filme da Disney. Embora o festival vá até tarde, com o palco ‘eletrônico’ recebendo
o brasileiro Mario Fischetti e o DJ britânico de house Mync, chegue a tempo de ver um dos destaques da tarde: o cantor e rapper paulistano Criolo, que toca às 16h30. Ele ainda está na onda do sucesso de seu segundo álbum, Nó na Orelha, que o fez estourar em 2011 com um estilo muito particular de hip hop com levada de samba. O show dele, que não estaria completo sem o hino melancólico ‘Não Existe Amor em SP’, deve ajudar a colocar a plateia no foco do groove para a atração principal de uma programação de eventos confusamente disparatados. Stevie Wonder Circuito Banco do Brasil. Campo de Marte. Av. Santos Dumont, 2.241, Santana. 14/12, 22h15 (festival, a partir das 14h30). R$ 120-R$ 240. hotsite.ingresso.com.br
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Ouça bem Sandy Leah
Para alguns músicos, não há nada que um assessor de imprensa possa fazer para mudar sua imagem pública – por mais cauteloso que seja o assessor. Felizmente, durante sua carreira de 23 anos, Sandy Leah nem precisou tentar. A cantora, que cresceu sob os holofotes durante os anos 1990 fazendo parte da dupla pop de sucesso Sandy e Júnior, parece ter simplesmente permitido que sua carreira solo evoluísse, de uma forma natural e despretensiosa, sem necessidade de uma revisão grotesca como a de Miley Cyrus. Após se separar do irmão em 2007, Sandy voltou com seu primeiro
trabalho solo, Manuscrito (2010), trocando as músicas românticas e baladas que eram a marca musical do projeto anterior por um rock mais introspectivo, delicado e de sabor mais acústico em canções como ‘Pés Cansados’ e ‘Quem Eu Sou’. O álbum deste ano, Sim, muda de rumo com melodias de construção musical ao estilo da fase final dos Beatles e estruturas de acordes do início dos anos 1970, em músicas como ‘Escolho Você’ e ‘Ninguém É Perfeito’. Eenquanto outras faixas, como ‘Saudade’, mostram a extensão vocal de Sandy sobre pianos complexos. E, apesar de a maior parte do disco ser contida por uma abordagem conservadora demais na produção, uma exceção ao estilo cauteloso surge na faixa-título, inesperadamente comovente: suas
notas vigorosas e criativas de cordas e bateria são um contraponto eficaz ao canto elevado de Sandy, dando ao disco uma levantada surpreendente. Mas se a potência carregada de emoção é o feijão com arroz de Sandy, a fofura ainda estará presente no show que vem por aí. Pois, mesmo após a muito zombada propaganda da cerveja Devassa em 2011, que tentou, sem muito entusiasmo, pintar a queridinha do Brasil com tons mais sexuais, a mulher com o nome da protagonista do filme Grease - Nos Tempos da Brilhantina continua satisfazendo os fãs de longa data com sua doçura inabalável. CG Sandy Leah HSBC Brasil. R. Bragança Paulista, 1.281, Santo Amaro, 5646-2120. 23/11, 22h. R$ 40-R$ 180.hsbcbrasil.com.br
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A cantora queridinha do país volta para mostrar um sólido novo álbum
Nova fase Sandy embala no rock
(A)provamos
Wenu Wenu (Ribbon Music)
O álbum dançante de 2013 – de acordo com o seu produtor Kieran Hebden (também conhecido como Four Tet) – não é Immunty, de Jon Hopkins, nem Settle, do Disclosure. É uma coleção de pop folclórico do Oriente Médio montada por um sírio de 47 anos que canta em árabe e curdo, e que fez fama no circuito local de casamentos. Omar Souleyman começou a se apresentar em 1994, eletrificando e acelerando a música síria tradicional chamada de dabke (coreografia de braços entrelaçados e pernas balançando que é feita nas
celebrações do Líbano ao Iraque). Dois anos depois, juntou-se ao mago dos sintetizadores e produtor Rizan Sa’id, e se transformou em um tipo de lenda musical na região, dominando as bancas que vendem fitas. Foi assim que o selo de obscuridades internacionais Sublime Frequencies, sediado em Seattle, o descobriu. Através das compilações que fizeram da música dele, a mistura de sintetizadores e saz (um alaúde de braço longo) foi descoberta pelos ouvidos ocidentais. Agora, Omar é famoso entre o público indie, com um remix assinado por Björk (que gravou seu ‘techno sírio’ – nem é necessário dizer que colou) e participações em festivais que vão do Primevera Sound
para perceber que ‘Khattaba’ fala de um pedido de casamento em que a família da noiva exige um quilo de brincos de ouro e uma Mercedes. E também há as questões, nem todas tão triviais, em relação ao marketing e à percepção: as discussões sobre o exotismo, a autenticidade e o fetichismo do “Oriente encontra o Ocidente”; se Souleyman é kitsch e até que ponto isso pode ser previamente calculado. Mas Wenu Wenu é genuinamente um forte candidato a álbum dançante do ano, pois, além de tudo, é muito divertido de dançar. Com uma urgência escancarada à qual é impossível resistir, seus sintetizadores iniciais levam diretamente para o meio de uma festa, como um táxi chegando a seu destino: a pista de dança. E essa festa está rolando desde 1994, portanto estamos atrasados.
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Techno sírio O álbum do cantor Souleyman (na foto) está causando sensação
ao Pitchfork (quando ele consegue tirar o visto). Sua presença ao vivo é ao mesmo tempo empolgante e levemente descolada: um senhor de bigode vestindo túnica, keffiyeh, jaqueta de couro e óculos aviador, que tem as letras (em geral, melodramas românticos) sussurradas em seu ouvido no meio da apresentação por um poeta de terno e com a gravidade discreta de um assistente político. Se contarmos as fitas piratas gravadas em casamentos, Souleyman tem cerca de 500 gravações, mas Wenu Wenu, produzido por Hebden, é seu primeiro álbum de estúdio. A coisa é viciante: uma balada folclórica microtonal, pulsante, de alta frequência e áspera, que abusa da continuidade em vez da variação, enquanto realça instrumentos com clareza. A voz séria de Souleyman é emoldurada e aprofundada pela reverberação. Sa’id está mais para um encantador de serpentes do que para um tecladista, soltando infindáveis e sinuosas linhas que saem da melodia com vida própria. É claro que Wenu Wenu não tem o drama visual e a característica intrigante dos shows. Também não conseguimos comprar a história, propagandeada pelo próprio Souleyman, de que o significado geral das músicas transcende as barreiras idiomáticas: você realmente precisa ser mais que um simples humano
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Omar Souleyman
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Roteiro
Jazz de berço Ravi Coltrane
Envie sugestões para musica@ guiatimeout.com.br (redação) e baladas@guiatimeout.com.br (redação)
Casas de shows
Música & Noite
Bourbon Street Music Club O palco baixo, a proximidade dos músicos e o bom serviço de bar são algumas das características dessa casa em Moema. Blues, jazz e outras vertentes dos ritmos de New Orleans esquentam esse local onde todos assistem aos shows sentados nas mesas dispostas em todo grande espaço. R. dos Chanés, 127, Moema, 5095-6100. Seg., ter. e dom., 20h; qui., sex. e sáb., 21h; shows, ter., 22h30; qui., 23h30; sex. e sáb., 0h e 1h30; jazz e piano bar, qui. a sáb., 21h30. Entrada, R$ 35-R$ 50. Chope, R$ 7,20; caipirinha, R$ 15,50. bourbonstreet.com.br Madeleine Os músicos gostam de tocar nesse misto de restaurante e bar. É um lugar agradável, com muita madeira na decoração, pé-direito alto e um mezzanino que possibilita uma vista de cima dos shows. Está sempre cheio, mas o serviço pode ser irregular. R. Aspicuelta, 201, V. Madalena, 29360616. Seg. a sáb., 19h; shows, 21h30. seg. a qua., R$ 17; qui. a sáb., R$ 23 (cons. mín. R$ 50). Chope, R$ 6,90; caipirinha, R$ 15,90. madeleine.com.br
Música Clássica Sala São Paulo O imponente edifício da Estação Júlio Prestes abriga agora a Sala São Paulo, sede da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. O espaço, que hoje é o mais importante de concertos eruditos do país, foi construído em 1938 no estilo Luís XVI e totalmente repaginado por dentro para receber os concertos de música. A acústica perfeita se deve em grande parte aos painéis de madeira presos ao teto, que se movem de acordo com as necessidades de cada repertório apresentado. Repare na mistura de elementos antigos e modernos dentro da sala. Pça. Júlio Prestes, 16, Luz, 33679500. Metrô Luz. Bilheteria: Seg. a sex., 10h-18h; sáb., 10h-16h30; dom. e fer. (bilheteria aberta desde 2 horas antes do concerto).salasaopaulo.art.br
Rock Café Aurora Localizado no Bixiga, esse é o lugar para os amantes do rock. O bar, a pequena pista de dança – onde os shows ao vivo acontecem – e o salão descontraído dão um ar acolhedor ao local. R. Treze de Maio, 112, Bela Vista, 3237-1247. Ter. a dom. 20h30-últ. cliente. R$ 25-R$ 40. cafeaurora.com.br Hangar 110 Shows de hardcore, punk, rock ou ska podem ser apresentados nesse tradicional reduto de rock da zona
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Jazz
Ravi Coltrane, saxofonista americano de pós-bop e filho da lenda do jazz John Coltrane, vem à cidade com seu quarteto para dois shows de divulgação de seu último disco, Spirit Fiction, de 2012, no Sesc Belenzinho. Misturando sons abrasivos e dissonantes com sopros cheios de camadas, as melodias de Coltrane são criações aventureiras que devem atrair tanto entusiastas do jazz quanto fãs da vanguarda. Sesc Belenzinho. R. Padre Adelino, 1.000, Belém, 20769700. 26 e 27/11, 21h. R$ 8-R$ 40. sescsp.org.br
norte. A programação inclui bandas independentes, difíceis de assistir em outros palcos da cidade. Os shows costumam acabar cedo, e há uma estação de metrô próxima. R. Rodolfo Miranda, 110, Bom Retiro, 9389-3365. Metrô Armênia. Sex. a dom., 19h-23h. Cerveja, R$ 4; couvert, R$ 10-R$ 20. hangar110.com.br
Samba Bar Brahma Um clássico de São Paulo, que fica na esquina mais famosa da cidade, a Avenida Ipiranga com São João. Oferece música ao vivo com shows de samba, MPB, choro e jazz. Av. São João, 677, República, 33333030. Metrô República. Seg., 16h-1h; ter. a qui., 11h30- 2h; sex., 11h30-4h; sáb., 11h30-últ. cliente; dom., 11h30-últ. cliente; shows, seg., qua. e qui., 22h30; ter., 21h; sex., 23h30; sáb., 23h30; dom., 20h. Entrada: R$ 14-R$ 75. Chope, R$ 5,50; caipirinha, R$ 16,50. barbrahmasp.com Bar Mangueira Batizado em homenagem a uma das mais conhecidas escolas de samba do Rio, essa pista fica
abarrotada de gente interessada em ouvir e música e dançar, sem frescuras. Bandas de pagode, samba e samba-rock tocam até bem tarde, enquanto casais giram ao sabor do ritmo. Vale telefonar para saber sobre as aulas de dança, que acontecem antes dos shows. R. Cláudio Soares, 124, Pinheiros, 3034-1085. Metrô Faria Lima. Cerveja, R$ 6,50R$ 7,50; capirinha, R$ 12; couvert, R$ 10-R$ 20. Qui. e sex., 21h30-4h; sáb., 13h30-22h30; dom., 14h-21h . barmagueirasp.com.br
Variados Auditório Ibirapuera Uma dos mais belas e arrojadas casas de concerto, projetada em grande estilo por Oscar Niemeyer. Além do visual impressionante em branco e vermelho, o palco também se abre para fora, possibilitando shows ao ar livre em meio ao Parque do Ibirapuera. Na agenda, há tanto música popular como erudita. Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, Pq. do Ibirapuera, Ibirapuera, 3629-1075. R$ 10-R$ 30. Seg. a sex., 21h; dom., 19h. auditorioibirapuera.com.br
Carioca Club Uma das melhores casas de show da cidade de estilos variados, o Carioca Club tem um espaço amplo que pode acomodar até 12.000 pessoas, assim como camarotes e mezanino com uma vista privilegiada do palco. R. Cardeal Arcoverde, 2.899, Pinheiros, 3813-8598. cariocaclxub.com.br Casa de Francisca Pequeno e aconchegante, esse endereço musical intimista nos Jardins tem apresentações de qualidade todos os dias da semana, de estilos que passam pela MPB e o jazz. R. José Maria Lisboa, 190, Jd. Paulista, 3052-0547. Qua. a sáb., 20h-1h30; dom. 19h30-1h; shows: qua. e qui., 22h; sex. e sáb., 22h30; dom., 21h. Entrada: R$ 26-R$ 53. Cerveja long neck, R$ 9,10; caipirinha, R$ 19. casadefrancisca.art.br Cine Joia Bem próximo à praça da Sé, o Cine Joia reacendeu o espaço usado por um cinema dedicado a filmes japoneses de vanguarda durante a década de 1950. Diga-se: lustrando o seu charme vintage. As paredes são verdes, têm losangos de gesso, os rodapés ostentam madeira e lá no alto você vai ver sancas em níveis. Em um contraste animado, as velhas paredes recebem as contemporâneas projeções de video mapping durante os shows. O melhor, porém, é ter uma boa visualização dos shows de qualquer ponto do andar de baixo, seja perto ou longe do palco – faltava à cidade casas de médio porte como esta. Pça. Carlos Gomes, 82, Liberdade, 3231-3705. Metrô Liberdade. Vendas pela internet. Cerveja long neck, R$ 8; vodca com suco de cranberry, R$ 16. cinejoia.tv Credicard Hall O Credicard Hall é parte do trio de grandes casas de show da cidade que recebe atrações nacionais e internacionais. O único probleminha, que deve ser considerado antes de sair de casa, é a dificuldade de chegar e estacionar. Av. das Nações Unidas, 17.955 (Marginal Pinheiros), Santo Amaro. 4003-6464. Bilheteria, 12h-20h; abertura da casa, 1h30 antes do espetáculo. Cerveja, R$ 6; caipirinha, R$ 15; estac. R$ 30. t4f.com.br Grazie Dio! Nem grande, nem pequena demais, essa é uma das melhores casas de música ao vivo para samba, sambarock e MPB em São Paulo. Aproxime-se, dance e entre no clima – ou sente-se nos cantos e aproveite o jantar. Há música ao vivo de terças a sábados. R. Girassol, 67, V. Madalena, 3031-6568. Metrô V. Madalena. Cerveja, R$ 4,50-R$ 5,50; caipirinha, R$ 10,90; couvert, R$ 15R$ 25. 20h-últ.-cliente; fecha seg. e qua. grazieadio.com.br Livraria da Esquina Escondida em uma rua industrial da Barra Funda, essa livraria-balada deve um pouco no quesito livros – apenas alguns títulos interessantes saltam aos olhos, dentre os vários dispostos nas estantes alinhadas às paredes. Mesmo assim, a ideia não deixa de conferir ao lugar um certo charme. Uma série de mesas fica espalhada pela área principal, que termina em um palco, no qual já se apresentaram muitas bandas diferentes: de roqueiros da cena alternativa a grupos de samba, passando por bandas de jazz. A frequência da balada varia menos: é geralmente composta por universitários com um estilo mais despojado. R. do Bosque, 1.254/1.236, Barra Funda, 3392-3089. R$ 8R$ 20; cerveja 600ml, R$ 7,50; caipirinha R$ 10- R$ 12.
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Clubes Ecléticos
fumantes como não fumantes. O menu musical é variado, com hip hop, soul e funk. Av. Brigadeiro Luís Antônio, 277, Centro, 3104-7157. Ter., qui. a sáb., 0h-6h. Entrada, R$ 30-R$ 120; cerveja long neck, R$ 8; caipirinha, R$ 18. lionsnightclub.com.br
Bar Secreto Ele já foi mais secreto, mas continua selecionando a clientela com pente fino. Não tem número de telefone para contato: as reservas são Eletrônicos feitas por e-mail, é preciso ter nome na D-Edge Para entusiastas da música lista para entrar e às vezes até dizer uma eletrônica, sempre vale conferir a senha conhecida por poucos escolhidos. programação desse clube, que leva às Mistérios à parte, se você conseguir suas picapes alguns dos melhores DJs aguentar a fila e passar pelo crivo da internacionais e nacionais. O sistema exigente anfitriã, encontrará uma sala de iluminação pulsa de acordo com o com luz baixa, iluminada por velas ritmo dos beats, e o terraço feito após a e candelabros. Um piano, sofás de couro, ampliação da casa é um dos chamarizes. lustres e quadros na parede compõem Al. Olga, 170, Barra Funda, 3667-8334. o ambiente agradável. Lá se encontram Metrô Barra Funda. Seg., qui. a sáb., modernos, gente do mundinho da moda 0h-últ. cliente; dom. 5h-12h. Entrada, e afins. A pista é pequena e o som dos R$ 30-R$ 80; cerveja lata, R$ 8-R$ 9; DJs passeia pelo rock, MPB e eletrônico. drinks, R$ 14-R$ 25. d-edge.com.br R. Álvaro Anes, 9, Pinheiros. Ter. a sáb., Hot Hot O sistema de som é um dos 22h-5h. Entrada, R$ 80; cerveja long mais poderosos da cidade, amplificando neck, R$ 12; caipirinha, R$ 22. beats eletrônicos dos DJs nacionais sitedobar.com e internacionais que se revezam nas Blue Velvet Inspirado no filme picapes, bombando a ampla pista do homônimo de David Lynch, a casa é andar inferior. No ambiente de cima, decorada com tons profundos e sombras há muitos pufes e um bar, em um suaves; pequenos toques de vermelho e visual que segue a linha dos anos 1970, dourado tentam, em vão, ganhar espaço com direito a um reluzente papel de em meio ao azul, que parece penetrar parede. O público costuma ser de jovens até nos copos. A pequena pista de dança endinheirados, ou amantes de eletrônica. oferece uma seleção de rock, soul e R. Santo Antônio, 570, Bela Vista, disco. Se estiver com vontade de dançar, Centro, 2985-8685. Metrô Anhangabaú. aproveite. Caso contrário, acomode-se Qui. a sab., 0h-últ. cliente. Entrada, em um dos sofás de couro, perto do R$ 30-R$ 80; cerveja long neck R$ 8; bar, e observe seu reflexo nos espelhos caipirinha R$ 15. hothotsite.com.br de moldura dourada enquanto toma um Long Island Iced Tea, um caipisaquê ou um Isabella Rossellini – espumante, Indie & Rock licor de melão e soda Funhouse Assim limonada. R. Bela que seus olhos se Cintra, 1.541, Jd. acostumarem com Paulista, 3063a falta de luz, você 5232. Cerveja, vai notar o bar R$ 7; caipirinha, ao centro, uma R$ 14. Qua. a e. n o ti r d a a T La escada e uma sáb., 20hpistinh om a n r a g c jo grande cortina últ. cliente. s de sea-se de energiasse te n A à esquerda. A bluvelvet.com.br nch s de Caos, e tos francese istrô. primeira leva a um Caos Este os pra chegante b s. lounge com sofás e pequeno espaço acon staurante mesinhas; a segunda no Baixo Augusta Em Re esconde a pista onde se vive abarrotado de toca rock, principalmente clientes animados indie e pop. Há noites em que o lugar que se dividem entre o bar e a pista fica um pouco vazio, mas quando a de dança. Os DJs são ecléticos e as festa é boa – como a Glow in the Dark, paredes e prateleiras são repletas de em que todos se rabiscam com canetas memorabilia dos anos 1980 e 1990 – de coloridas para brilhar à luz negra – as pôsters de cinema a aparelhos de telefone filas se estendem por muitos metros. e até maçanetas. Nem o teto é poupado, R. Bela Cintra, 567, Consolação, afinal, durante o dia a Caos funciona Centro,3854-6522. Metrô Consolação. como uma loja de antiguidades. Ao Qui. a sáb., 22h-último cliente. Entrada, barman, peça uma cerveja ou o drinque R$ 10-R$ 50; cerveja long neck, R$ 6; Geisha – saquê, chá verde, uva e lichia. caipirinha, R$ 15. funhouse.com.br R. Augusta. 584, Consolação, 2365Inferno Club Qual é a trilha sonora 1260. Ter. a qui., 20h-2h; sex., 20h-3h; no inferno? Rock’n’roll, é claro. Toda sáb., 21h-3h. Cerveja 600ml, R$ 9; a ambiência combina com o gênero: caipirinha, R$ 15,90; consumação paredes de oncinha, muito vermelho e R$ 40- R$ 50. caos584.com.br um néon que acende o enfático nome do Lions O salão tem pé-direito alto e é clube. Shows ao vivo e DJs incendeiam decorado como um clube de cavalheiros, a pista espaçosa, frequentada por com animais empalhados nas paredes amantes do estilo, de idades variadas e móveis chamativos. Cada uma das – o preto é a cor dominante no figurino duas pistas mostra o seu charme: uma dos habitués. Em algumas noites, há delas fica ao lado do belo bar, com um outras vertentes musicais como o funk e palco que às vezes recebe shows ao o hip hop. R. Augusta, 501, Consolação, vivo. A outra exibe um impressionante Centro, 3120-4140. Metrô Consolação. jogo de luz que tira proveito dos efeitos Qui. a dom., 23h-6h. Entrada, R$ 10de espelhos. Mas a vedete do espaço é R$ 30; cerveja long neck, R$ 8; o terraço: com vista para a catedral da caipirinha, R$ 15. infernoclub.com.br Sé, é a área mais disputada, tanto por
Música & Noite
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Teatro & Dança Quebra-cabeça social
Peça para ver Dente de Leite
Dose tripla O ator Marat Descartes na ‘Puzzle A’, uma das partes da obra dividida em três peças que dialogam
Depois de ser encenada na Alemanha, chegou a hora de os brasileiros verem as peças ‘Puzzle’, comenta Evelin Fomin Uma compilação de 15 textos dos escritores brasileiros contemporâneos preferidos do diretor Felipe Hirsch foi o recorte escolhido por ele para montar a peça Puzzle, criada especialmente para a Feira do Livro de Frankfurt, no ano em que o Brasil foi homenageado. Passado o evento na Alemanha, a peça chega ao Sesc Pinheiros para autores como André Sant’Anna, Bernardo Carvalho, Dalton Trevisan, Jorge Mautner e Juliano Garcia Pessanha serem acessados a uma só vez. Pelas mãos de Hirsch, tais autores servem de base para uma de suas obras mais politizadas que busca retratar, seja pelo humor ou pelo lirismo, as questões sociais de um Brasil que se colocou nas ruas desde junho. Dividida em três partes – Puzzle A, Puzzle B e Puzzle C que, embora não sejam complementares, têm um
fio condutor em comum –, cada uma será encenada em dias alternados. A primeira delas traz uma partitura formada por Dalton Trevisan (autor já encenado pela Sutil Cia. de Teatro da qual Hirsch é diretor), além de Carvalho, Sant’Anna, Nelson de Oliveira, Mautner e Paulo Leminski. Em duas horas de encenação, a discussão permeia o fim da delicadeza e introduz a cena social e literária brasileira. A peça seguinte mantém a temática social e faz uma dura crítica à classe média – em especial, a que habita o bairro nobre do Itaim, na capital paulista – e aos novos ricos paulistanos, com textos de Sant’Anna, Augusto de Campos e Julio Plaza. A terceira e mais curta entre elas, com 90 minutos de duração, é a responsável pela experiência mais sensorial. Nela, são tratadas de maneira mais lírica o ato próprio da leitura e da escrita, com o retalho a partir de textos de Veronica Stigger, Rodrigo Lacerda, Juliano Garcia Pessanha e Amilcar Bettega Barbosa – deste último vem o título da peça, cujo conto O Puzzle – Fragmento, Suíte e Fim também serviu de inspiração.
Esta é a primeira vez em que a cia. Sutil não integra a obra de Hirsch. Entram em cena outros grandes atores do teatro brasileiro, como Georgette Faddel, uma das principais atrizes de sua geração, Felipe Rocha, Isabel Teixeira, premiada com o Shell de 2008 pela belíssima (e inesquecível) encenação de Rainhas, Luna Martinelli, Magali Biff, Marat Descartes, Rodrigo Bolzan e Rafael Coutinho. A cenografia leva, mais uma vez, a assinatura da parceria de Daniela Thomas, já há muito consolidada com a Sutil, agora aliada a Felipe Tassara. Para um país retratado por Hirsch como “complexo, intraduzível, isolado, anestesiado”, nos resta ver tal partitura tomada por papel branco e tinta preta e as nuances que serão ditadas na imaginação do espectador. Teatro Paulo Autran Sesc Pinheiros. R. Paes Leme, 195, 3095-9400. ‘Puzzel A’, qui., 21h; 120 min. ‘Puzzle B’, sex., sáb., dom., 20h; 180 min. ‘Puzzle C’, dom., 18h; 90 min. 18 anos. R$ 24. Até 22/12. sescsp.org.br
A boca, esse órgão essencial de sobrevivência da humanidade, é o personagem em destaque do novo espetáculo do grupo carioca Focus Cia. de Dança. Dissecada em suas funções físicas e metafóricas, seis bailarinos se juntam a Alex Neoral – diretor, bailarino e autor da coreografia – e transformam esse estudo, por assim dizer, em movimentos em Dente de Leite. No roteiro, são explorados conceitos como a boca que comunica, desde o nascimento, o desenvolvimento humano, a fase “dente de leite” para a vida adulta, e todas as conexões afetivas que esse órgão delicado e, ao mesmo tempo, agressivo representa. No cenário, mais referências explícitas, com uma estrutura côncava – uma grande boca – que abarca tudo e todos. EF Dente de Leite Galeria Olido. Av. São João, 473, República, 3331-8399. Qui. a sáb., 20h; dom., 19h. 60 min. Livre. GRÁTIS 12 a 15/12.
MARIAN STAROSTA/Divulgação
Divulgação
Passando por todas as fases e funções, o espetáculo dirigido por Alex Neoral coloca a boca no centro do palco
Comunicação Gestual sobre a boca
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Futebol & Copa do Mundo 2014 Brasil longe do peito apesar de ter nascido na Polônia. Enquanto Thiago Alcantara, filho do jogador brasileiro Mazinho, optou pela seleção espanhola – o seu irmão, Rafael Alcantara, veste a camisa do Brasil na seleção sub-20. A Fifa permite que, quando um jogador tem mais de uma nacionalidade, ele escolha qual seleção vai defender, desde que já não tenha jogado pela outra em alguma partida oficial. Diego Costa foi convocado apenas para partidas amistosas, o que faz com que ele possa optar por outro país. A decisão causou polêmica, claro. Mas o atacante, que nunca jogou por nenhum time brasileiro e se mudou para a Espanha aos 19 anos, tem o direito de decidir o que considera melhor. Foi no país europeu que ele desenvolveu seu futebol. Em um anúncio oficial, Diego declarou que teve de escolher entre o país em que nasceu e o país que deu tudo a ele, e achou que o mais correto seria jogar pelo segundo. Felipão não gostou. Disse em uma nota para a CBF que Diego “está dando as costas para um sonho de milhões”. Talvez tenha esquecido que, quando era treinador da seleção de Portugal, convocar o brasileiro Deco não foi um problema. Diego não achou – com razão – que teria espaço no time canarinho. Foi valorizado pela Espanha e fez a sua escolha. Para os brasileiros, resta saber se o azar será dele ou nosso. Fica a esperança de que seja Diego Costa quem saia perdendo nessa decisão, e não a seleção.
17 de novembro Brasileirão: Corinthians X Vasco O tradicional time carioca vem para São Paulo correndo grandes riscos de ser rebaixado, enquanto o time paulistano se encontra no meio da tabela. 17h, Pacaembu. 24 de novembro Brasileirão: São Paulo X Botafogo Muricy Ramalho, o técnico tricolor, comanda a equipe no jogo contra um dos primeiros colocados do campeonato, que luta para carimbar a ida para a Libertadores. 17h, Morumbi. 24 de novembro Brasileirão: Santos X Fluminense O Flu ainda tem esperanças de contar com sua principal estrela, o atacante Fred, que
está fora dos gramados desde setembro por causa de uma lesão na coxa. 17h, Vila Belmiro. 1 de dezembro Brasileirão: Corinthians X Internacional O já contestado atacante Pato enfrentará mais uma vez o seu primeiro time. Resta saber se ele jogará ou assistirá à partida do banco de reservas. 17h, Pacaembu. 1 de dezembro Brasileirão: Santos X Atlético Paranaense Uma vitória do time santista pode acabar com o sonho da equipe paranaense de disputar sua quarta Libertadores. 17h, Vila Belmiro. 8 de dezembro Brasileirão: São Paulo X Coritiba A última partida
do São Paulo pelo Campeonato Brasileiro pode também ser a despedida do goleiro, ídolo e capitão Rogério Ceni dos torneios nacionais. Ele pode se aposentar no fim da temporada de 2013. 17h, Morumbi.
Ricardo Ordonez/reuters
vezes a mesma resposta: “jogador de futebol”. Defender o time do coração, virar craque e vestir a amarelinha é o caminho dos sonhos de quem escolhe essa carreira. Estar entre os convocados para os jogos do Brasil é como ser indicado ao Oscar de melhor ator, é a consagração de ser um dos melhores naquilo que se faz. Se a seleção brasileira é a mais vitoriosa
do mundo, defendê-la parece ser o objetivo natural de todo jogador. Mas não é. Diego Costa, atacante de 25 anos, naturalizado espanhol e artilheiro do Campeonato Espanhol pelo Atlético de Madrid, tem chamado a atenção justamente por ter renunciado ao Brasil e escolhido defender a Fúria, como é chamada a seleção da Espanha. Apesar de já ter entrado em campo com o Brasil em duas partidas amistosas – contra a Itália e a Rússia – ambas em março de 2013, Diego não foi convocado para jogar a Copa das Confederações e, depois disso, se mostrou inclinado a defender a seleção espanhola. Sabendo desta vontade, Felipão o convocou para os últimos amistosos do Brasil neste ano, contra Chile e Honduras. Diego, então, anunciou oficialmente sua decisão de jogar pela Espanha. Não é a primeira vez que isso acontece. E não é de hoje. O atacante Mazzola, campeão junto com Pelé, Garrincha e companhia na Copa de 1958, jogou o Mundial seguinte, em 1962, pela Itália usando outro nome: Altafini. Naquele tempo, a seleção canarinho não convocava jogadores que atuavam fora do país. “Eu não deixei o Brasil, foi o Brasil que me deixou”, disse o atacante na época. Deco, Liedson e Pepe, todos brasileiros naturalizados portugueses, defenderam a seleção de Portugal. Já Miroslav Klose, um dos maiores artilheiros em Copas do Mundo, joga pela Alemanha,
Bola no exílio Diego Costa mora na Espanha desde os 19 anos
O jogador brasileiro que decidiu vestir a camisa de outro país criou polêmica, relata Cecília Gianesi Se você sair por aí perguntando para meninos brasileiros o que eles querem ser quando crescer, ouvirá muitas
Jogos em destaque Calendário das partidas Esta seção contém a nossa seleção dos melhores jogos dos maiores times de São Paulo. Horários, preços e outros detalhes podem mudar, então é melhor confirmar antes de ir. Os ingressos podem ser comprados online nos sites ingressofacil.com.br e futebolcard.com.br
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Informações úteis Bombeiros e emergências médicas (Resgate) 193. Polícia 190. DEATUR (Delegacia Especializada de Atendimento ao Turista) R. da Consolação, 247, Centro, 3151-4167 e 3259-2202.
SAÚDE Para emergencias médicas, vá para um dos hospitais públicos da cidade, como o imenso Hospital das Clínicas (Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 255, Pinheiros, 2661-0000, hcnet.usp.br), mas prepare-se para encarar uma multidão. Entre os hospitais particulares, uma opção é o Hospital Nove de Julho (R. Peixoto Gomide, 625, Bela Vista, 3147-9999, hospital9dejulho.com.br), que fica perto da paulista e aceita pacientes sem plano de saúde. Consulte a lista completa de hospitais de São Paulo em saude.sp.gov.br.
Circulando em SP
SEGURANÇA O visitante deve tomar precauções para evitar ser vítima de furtos e assaltos. Mantenha seus pertences sempre à sua vista. Seja cuidadoso com seu laptop ou tablet. Abra mão de joias de aparência cara e seja discreto ao usar câmeras e celulares. Cheque se bolsas e mochilas estão fechadas; não manuseie grandes quantias de dinheiro; não forneça informações pessoais para qualquer pessoa; use só transporte cadastrado. A maioria dos lugares de São Paulo é segura para se andar a pé durante o dia, mas, à noite, evite ruas escuras e onde há pouca circulação de pedestres. Fique atento a motos com passageiro na garupa, esta é uma maneira comum de assalto. Se um bandido se aproximar, não reaja. Ao dirigir, fique atento nos faróis e evite deixar a janela aberta. Por esse motivo, os motoristas tendem a ignorar os semáforos e placas de ‘pare’ à noite. Tranque o carro sempre.
INFORMAÇÃO TURÍSTICA O site oficial de turismo de São Paulo é cidadedesaopaulo.com. Existem várias Centrais de Informação Turística (CITs), como a localizada na Av. Paulista, 1.853. Às quintas-feiras, às 20h, um tour pelo Centro sai do Teatro Municipal. O passeio de duas horas é feito a pé e é gratuito. Informações: 3256-7909 ou 3019-8831.
TRANSPORTE CHEGAR E PARTIR
De avião Aeroporto Internacional de Guarulhos (6445-2945, infraero. gov.br), ou Cumbica, fica a 40 km do Centro e opera voos domésticos e internacionais. Guaracoop (6445-7070, radiotaxiazulebranco.com.br) é o serviço de táxi localizado na saída
do desembarque. As tarifas são fixas e variam de R$ 75 a R$ 130, dependendo do bairro de destino. Por R$ 35 há o ônibus executivo Airport Bus Service (3775-3861, airportbusservice.com.br), que faz paradas em bairros centrais, grandes hotéis e na Rodoviária do Tietê, onde há estação de metrô. A opção mais econômica, embora demorada, é o ônibus circular no 257 para o metrô Tatuapé (R$ 4,30). Congonhas (5090-9000, infraero. gov.br) opera voos domésticos e está a 8 km do centro. As opções de transporte são as mesmas: táxi (R$ 30-R$ 40), ônibus executivo (R$ 35) ou circular (R$ 3). A 99 km de São Paulo fica ViracoposCampinas (3725-5000, infraero.gov.br). A companhia aérea Azul (3003-2985, voeazul.com.br) opera voos que partem dali para várias cidades brasileiras. De ônibus Há três principais terminais em São Paulo, todos conectados ao metrô. A Rodoviária do Tietê (Av. Cruzeiro do Sul, 1.800, 3866-1100), da Barra Funda (R. Maria de Andrade, 664, 3866-1100), e do Jabaquara (R. dos Jequitibás, s/nº, 38661100). Pelo socicam.com.br, pesquisa-se os destinos operados por cada companhia. As passagens também são adquiridas nas rodoviárias ou pelos sites das companhias. No verão e em feriados, recomenda-se comprá-las com antecedência.
TRANSPORTE PÚBLICO O metrô de São Paulo é limpo, seguro e rápido. Entretanto, fazer baldeação costuma ser necessário e alguns bairros não são servidos pelo metrô, só por ônibus. Tarifas & bilhetes Se vai ficar na cidade por um período longo e usar o transporte público, vale a pena ter um Bilhete Único. Esse cartão dá descontos, permite integração entre ônibus, metrô e trens da CPTM, por R$ 4,65, e pode ser comprado nas estações de metrô. Metrô Existem quatro linhas de metrô. Há mapas nas estações. Uma viagem custa R$ 3. O metrô costuma funcionar entre 4h30 e 0h. (0800-7707722, metro.sp.gov.br). Ônibus circulares Informações são obtidas pelo telefone 156 ou pelo sptrans.com.br. A tarifa é de R$ 3. CPTM A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (0800- 0550121, cptm.sp.gov.br) é uma extensão do metrô. Um bilhete custa R$ 3, e a integração com o metrô é permitida sem custo adicional. TÁXIS Os táxis de São Paulo são brancos. O jeito mais seguro de pegá-los é no ponto ou chamando um rádio-táxi. Táxis comuns também podem ser pegos na rua – um pouco menos seguro. Um novo modo de solicitar um táxi é por meio dos aplicativos para smartphones Easy Taxi e 99taxis. A bandeirada começa
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Rafa Deda (@rafa_deda)
EMERGÊNCIAS
Marque suas melhores fotos de São Paulo no Instagram com a hashtag #timeoutsp. Uma delas pode ser escolhida pela equipe da Time Out São Paulo para aparecer nesta página. Rafael Palomares (@rafa_deda) capturou os trilhos da linha da CPTM que liga o Brás e a Mooca. em R$ 4,10. Cada quilômetro adicional custa R$ 2,50. A bandeira 2 vale entre 20h e 6h. A maioria das corridas custará entre R$ 20 e R$ 50. Central Táxi 3035-0404. Delta Rádio Táxi 5072-4499. Ligue-Táxi 2101-3030/3873-3030.
DIRIGIR Aluguel de veículos
Os motoristas de São Paulo são agressivos e os congestionamentos podem ser um pesadelo, assim como encontrar onde estacionar. Dirigir não é uma necessidade de quem está visitando a cidade. Para alugar um carro, é preciso ter carteira de motorista e cartão de crédito. A idade mínima é de 25 anos. Hertz 3258-9384/ hertz.com Localiza 5533-3535/localiza.com Movida 3075-8686/movida.com.br
Estacionamento
Durante o horário comercial, existe a exigência de cartão-horário (Zona Azul) em algumas ruas mais movimentadas, fique atento às placas e marcações no asfalto. O valor por hora é de R$ 3. O talão de Zona Azul (dez folhas por R$ 28) pode ser comprado em bancas de jornal.
Rodízio
Entre 7h e 10h e 17h e 20h, há o rodízio de veículos no Centro expandido. Às segundas, placas com finais 1 e 2 não podem circular; às terças, 3 e 4; às quartas, 5 e 6; às quintas, 7 e 8; e às sextas, 9 e 0.
Bicicleta Há poucas ciclovias em São Paulo, mas bons lugares para andar de bicicleta são o Parque Ibirapuera, a Cidade Universitária e às margens do Rio Pinheiros. O passeio é mais seguro e prazeroso durante os fins de semana, quando há menos trânsito de carros. Aos domingos e feriados, entre 7h e 16h, existem as ciclofaixas – faixas das ruas que são delimitadas para o uso exclusivo dos ciclistas. Aos fins de semana e feriados, bicicletas são permitidas no metrô e existe um novo programa de aluguel em vários pontos da cidade (bikesampa.com).
A pé Os melhores bairros para se caminhar são o Centro, Higienópolis e Jardins (mas não é seguro fazê-lo à noite). A Rua Oscar Freire é ótima para ver vitrines das grifes. O Parque Ibirapuera tem várias trilhas. Bairros como Vila Madalena, Consolação e Bela Vista também são agradáveis, mas possuem mais ladeiras.
Necessidades especiais São Paulo é pouco adaptada a portadores de deficiências físicas. A agência Go in São Paulo (3289-3814, goinsaopaulo. com.br) oferece serviços a cadeirantes. O Instituto Mara Gabrilli (img.org.br) dá informações gerais.
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