Revista Time Out SP - PT - Ed.27/mar. 2014

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O MELHOR DA CIDADE TIMEOUT.COM.BR 20/3 A 19/4 2014 R$ 9,90

uguês t r o P Em #27 o ã ç i Ed

ISSN 2238-0744

DOIS DIAS

DE ROCK 0 capa_27_bia_21mar.indd 1

+ SP-ARTE + NOVOS RESTAURANTES + ENTREVISTA: SAVAGES

Esquente os motores para o Lollapalooza, cuja terceira edição invadirá o Autódromo de Interlagos 3/22/14 3:16 PM


O MELHOR DA CIDADE NOS MELHORES HOTÉIS

A revista Time Out São Paulo também pode ser encontrada nas

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melhores bancas da cidade, nos stands da SPTuris dos aeroportos de Congonhas e Internacional de Guarulhos e na Movida Rent a Car

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O mês na cidade 20 de março a 19 de abril

Pulsa SP Observações sobre a cidade.

Compras & Estilo

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Radar

Cinema O festival de documentários

Grávida e morando novamente na Inglaterra, a atriz fala sobre seu novo filme, Refém da Paixão. Agora com mais espaço, o festival de música alternativa está de volta para sua terceira edição paulistana.

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É Tudo Verdade e as principais estreias nas telonas.

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Lollapalooza

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Times paulistanos vestem a camisa amarela, e um roteiro de shopping centers e lojas.

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Kate Winslet

www.timeout.com.br

Gay Uma seleção dos melhores

a cap

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clubes e lugares para se divertir.

Comes & Bebes Restaurantes 20 Toda a elegância que o novo nipo-

Música & Noite

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peruano da cidade, Osaka, tem a oferecer. E nossa seleção de casas recém-inauguradas.

Teatro & Dança

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Ele tinha passado batido por nós. Mas agora podemos dizer: vale a pena conferir as cervejas artesanais e cachaças da Toca do Coelho.

Arte & Exposições

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Elis Regina e Jesus Cristo são tema de musicais.

Futebol Os problemas de Felipão

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com seu camisa 9.

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divulgação

Bares & Cafés

Caetano Veloso volta a Sampa com show da turnê Abraçaço.

O gravurista brasileiro Marcelo Grassman ganha exposição na Pinacoteca do Estado.

Joan Miró ‘Le Cheval Ivre’ é uma das 69 obras do catalão na Caixa Cultural

Circulando em SP

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Telefones e endereços essenciais para o turista na cidade.

Dizem por aqui Não acho que importe se você dança bem. O importante é se sentir impulsionado pela música.

Design da capa Bia Gomes Foto da capa Shutterstock

divulgação

Nossa capa na versão em inglês

Eles preferem as loiras ‘São Paulo em Hi-Fi’ conta a história da noite gay

WIN BUTLER, do Arcade Fire, sobre suas experiências no Carnaval do Haiti. Na página 18

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PROGRAMAÇÃO

MARÇO A JULHO 2014

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ESTREIA 16 DE JULHO

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Classificação 14 anos

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05/04 | SÁB. às 21h |

06/04 | DOM. às 19h |

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REVALIDAÇÃO DO ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO LOCAL DE REUNIÃO NÚMERO 2013/25459-00, 22/08/2014. REVALIDAÇÃO DO ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO LOCAL DE REUNIÃO NÚMERO 2013/25459-00, VALIDADE: 22/08/2014.VALIDADE: CAPACIDADE MÁXIMA: 1.457 PESSOAS.AVCB CAPACIDADE MÁXIMA: 1.457 PESSOAS. AVCB NÚMERO 121227, VALIDADE: 30/07/2016. NÚMERO 121227, VALIDADE: 30/07/2016.

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Pulsa SP

Renato S. Cerqueira/Futura Press

Panorama

Só na folia Os novatos talvez esperem os últimos dias de Carnaval para vestir a fantasia e sair para a rua em busca dos melhores blocos da cidade, mas quem está por dentro – ou quem foge da cidade no feriado – começa mais cedo. E que lugar melhor para fazer isso do que a despretensiosa ponta da Rua Augusta mais próxima ao Centro? O Acadêmicos do Baixo Augusta (acima), um bloco ainda relativamente novo, fez exatamente isso e atraiu uma multidão.

alf ribeiro/divulgação

Vai na minha A cidade particular da equipe da Time Out Os cinemas de rua estão quase extintos na cidade. Quase, porque ainda há o Cinesesc. Aqui há apenas uma sala de exibição (que é muito boa, por sinal), mas a programação é bem eclética e o preço do ingresso, bem razoável. Isso sem falar nas sessões gratuitas. Antes do filme, tome um café com uma porção de pães de queijo ou cubinhos de tapioca na bombonière, ou compre um saquinho de pipoca no carrinho (sim, isso ainda existe!) que fica em frente ao cinema. Já dentro da sala, dá até para ver o filme de dentro do bar. Rafael Argemon, editor-assistente convidado. Cinesesc R. Augusta, 2.075, Jd. Paulista, 3087-0500. sescsp.org.br 6 timeout.com.br  Março 2014 200 PULSA SP NOVO 2_Bia_20mar.indd 6

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Caia em nossa rede timeout.com/sao-paulo

No site timeout.com.br, no Facebook e no Twitter divulgamos, de forma imediata, uma seleção exclusiva com dicas de restaurantes, filmes, festas, shows, exposições, peças de teatro e muito mais. Fique ligado!

Time Out São Paulo é uma publicação da Editora Dansville Ltda. Rua Valdir Niemeyer, 58 Perdizes, São Paulo – SP 01257-080, Brasil. Tel +55 (11) 3071-3309 Email contato@guiatimeout.com.br Publisher Silvio Giannini

Siga-nos no Twitter para nossa seleção diária dos melhores shows, exposições e eventos: @TimeOutSP

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Editorial Editora-chefe Claire Rigby Subeditores CM Gorey, Juan Cifrian, Mariana Leite Editor-assistente Rafael Argemon Editora de gastronomia Catherine Balston Repórter Cecília Gianesi

timeout.com.br

Tradução Ana Cecília de Paula, Christopher Mack Revisão Marina Monzillo

Centenas de críticas de restaurantes, bares, cafés e clubes, constantemente atualizadas, além de reportagens e fotos de nossas edições anteriores estão esperando o seu acesso.

Vem aí em nosso site

Rio de Janeiro Editora Alice Moura Design Diretora de arte Bia Gomes Tratamento de imagem Gráfica Aquarela Colaboradores Texto Cath Clarke, Jonny Ensall, Eddy Frankel, Roseanne Hanley, Thomas Moir, Fabio Rigobelo, Joshua Rothkopf Publicidade 3071-3309 r. 22

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Marina Chavez/divulgação

Diretor comercial Elcio Farigo Gerentes de conta Luciana Gomes e Luiz Guerreiro Marketing e distribuição 3071-3309 r. 18

JOAN BAEZ A cantora folk e

ativista americana marcha rumo a São Paulo para duas apresentações no Teatro Bradesco, no Shopping Bourbon. Informações: http://j.mp/JoanBshow

GASTRONÔMADE 2014 Evento internacional que promove a comida local volta ao interior de SP sob a batuta de Flávio Miyamura, do Miya. Saiba mais: http://j.mp/TOSP_gastronomade

Diretora de marketing & novos negócios Virginia Castro Administração Gerente financeiro Sueli Maria da Silva

Time Out São Paulo é publicado sob licença e em

o ranking do mês

colaboração com a Time Out International Ltd London UK. A marca Time Out é usada sob licença da Time Out Group Ltd, 251 Tottenham Court Road, London W1T 7AB, UK +44 (0)20 7813 3000. www.timeout. com © Copyright Time Out Group Ltd 2013 Time Out Group

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São Paulo se vangloria de fazer a melhor pizza do mundo. Confira 15 casas que fazem uma boa redonda, entre elas a Veridiana (foto). http://j.mp/15pizzas

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International Content Director Marcus Webb International Editor Chris Bourn International Art Director Anthony Huggins Nenhum pagamento de qualquer natureza garantiu ou influenciou as resenhas desta publicação. A Time

NOVOS BARES Veja nossa lista sempre atualizada de novidades, desde botecos tradicionais até casas mais diferentes – como o colombiano Guanahaní (foto). http://j.mp/novosbares

Out São Paulo mantém sua independência editorial e os anunciantes não recebem garantias ou tratamento especial de nehuma ordem: um anunciante pode receber uma boa ou má avaliação. Impresso no Brasil por Gráfica Aquarela Distribuído pela Euromag 3473-9178

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PARAMOUNT PICTURES INTERNATIONAL/DIVULGAÇÃO

TIME OUT entrevista

À vontade De volta à Inglaterra, uma das maiores atrizes do país conta à Time Out sobre seu novo filme, Refém da Paixão, e por que fica feliz quando chove. Por Cath Clarke

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er normal é o charme de Kate Winslet. Isso e ser uma das atrizes mais talentosas de sua geração. Habituada a receber indicações ao Oscar, ela finalmente venceu Melhor Atriz por O Leitor em 2009. Em seu novo longa, Refém da Paixão, ela atinge a mesma excelência de Foi Apenas um Sonho, interpretando a mãe solteira e agorafóbica (que tem medo de ficar sozinha em espaços abertos) de um adolescente. A reviravolta acontece num feriado escaldante, quando aparece um assassino foragido (Josh Brolin). Como ela diz: “Quando você pensa que ele vai cortar suas gargantas, ele faz um bolo.”

Sua personagem em Refém da Paixão, Adele, é muito frágil. Ela é agorafóbica e deprimida, mas tem esse amor incrivelmente forte pelo filho. Foi difícil encontrar um equilíbrio entre essas características? Fico tão feliz por você ter dito isso, porque achei isso um desafio nela. Eu não queria que ela fosse uma pessoa nervosa durante o filme inteiro. E admirava muito sua habilidade como mãe, de colocar o filho em primeiro lugar. Ela tem depressão, mas não fica choramingando pelos cantos, de camisola até às três da tarde, se afogando numa garrafa de gim. Ela está, de uma certa forma, mantendo o controle para conseguir criar aquele menino adorável.

Você acha que teria conseguido interpretar o papel antes de ter sido mãe? Não. É muito interessante. Fiz O Expresso de Marrakesh com 22, 23 anos, e teve muita coisa que precisei supor em relação aos instintos maternais por não ser mãe. Mas, com Adele, não acho que teria sido capaz de dar vida a ela se não fosse mãe. Mais especificamente mãe de um adolescente. Minha filha Mia já tem quase 13 anos e me dá um nó na garganta descrever essa fase da vida, porque tudo é um gigantesco ponto de interrogação. Todo dia é exaustivo, pois estão explodindo de curiosidade. “Isso é certo? Isso é errado? Como tenho que ser?” E você quer simplesmente abraçá-los e só ficar ouvindo. Tudo o que eles querem mesmo é ser ouvidos.

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TIME OUT entrevista

Mães solteiras enfrentam muitas dificuldades, mas Refém da Paixão mostra o quanto é um trabalho duro. Você está certa; mães solteiras têm mesmo uma vida difícil. A sociedade é incrivelmente cheia de julgamentos. Escuta, eu sei disso. Minha vida já me levou por diversos caminhos que nunca esperei seguir. Nem em um milhão de anos. E sei como é viver sem saber como fazer para se virar no dia seguinte. Não importa se você tem ou não dinheiro, se é famoso ou não. É o caso de todas as mulheres, na verdade – você precisa seguir em frente. Você sempre precisa seguir em frente. E consegue, porque precisa.

Você se mudou de Nova York de volta para a Inglaterra. É bom estar em casa? Sim. Mas, para ser sincera, nunca tive muito a sensação de ter ido embora. A gente sempre voltava no verão, Natal e Páscoa. Tem coisas de Nova York de que as crianças sentem falta – de vez em quando ficamos nostálgicos, sentindo falta do barulho dos táxis ou do nosso parque favorito. Uma coisa que amo em estar de volta é a chuva daqui. Olhando pela janela agora, está chovendo e o céu está escuro – adoro. Para mim, essas coisas são reconfortantemente inglesas. Amo quando chove. Você tinha 22 anos quando Titanic foi lançado. O que a impediu de se tornar uma diva de Hollywood? Eu sou legal [risos]! Sério. Por que eu faria isso? Fui criada para ser uma pessoa educada e decente, e pude ver como algumas pessoas mudam e ganham uma noção horrível de poder e direito a tudo. Nunca senti que tivesse o direito de ser insuportável. Simplesmente não acho que é assim que se deve ser na vida, famosa ou não. Que conselho daria para si mesma, aos 19? Nenhum. Não acredito muito em arrependimento. De verdade. Sem querer ser espiritual a respeito do assunto, não existe literalmente nada na minha vida que me faça pensar: “Droga, queria não ter feito isso”. Cada momento pelo qual passei; tudo o que fiz na minha vida profissional e na minha vida pessoal é parte de quem eu sou. Você aprende a partir das coisas pelas quais passa na vida. Nunca gostaria de dizer que me arrependo de qualquer coisa ou que algo foi um erro. Honestamente, não foi desse jeito que escolhi viver minha vida. Quão cientes seus filhos estão da sua fama? Não muito. Porque não esfrego isso na cara deles. Nunca os exponho a isso. Às vezes, se estamos passeando em Londres e as pessoas começam a sacar câmeras de celular, Mia me diz: “Mãe, põe

Dale Robinette/divulgação

Você trabalhou durante sua atual gravidez. Como foi isso? Trabalhei da nona à 20ª semana, mais ou menos, então não foi tão ruim – é menos do que a maior parte das mulheres trabalha. Mas foi interessante tentar esconder os peitos sob um corpete. Meu Deus, a gente ria tanto depois. Aí eu olhava para o corpete de manhã e tinha vontade de chorar.

Mãe durona Adele (Winslet) recebe fugitivo (Brolin) por um fim de semana em ‘Refém da Paixão’

o chapéu” ou “Olha lá.” É preciso não levar essas coisas muito a sério e seguir em frente. Realmente, temos uma vida supernormal. Você expôs e criticou uma revista que a deixou mais magra, com edição de imagem. Por que isso é importante? É que acredito em dar exemplos reais, sabe? Não permito revistas em casa. Quando eu era mais nova, queria cortar meu cabelo igual ao da fulana

‘Tenho 37 anos. Só temos uma vida. Não quero perder tempo pensando no tamanho da minha bunda’

atitude saudável em relação à vida. Não acho que esteja sozinha. Vejo cada vez mais atrizes com curvas por aí. E, de vez em quando, a moda nos dá uma modelo um pouco mais curvilínea. Apenas acredito em ser normal e saudável. Então não vamos vê-la correndo atrás de recuperar a forma, depois de ter o bebê. Não; como as pessoas têm tempo para isso? Além do quê, sejamos sinceros. Todo mundo é diferente. Voltar por mágica à forma depois de ter um bebê não é uma coisa que aconteceria comigo com facilidade. Mas isso sou eu. Tenho uma grande amiga que é naturalmente muito magra e está cinco semanas à minha frente na gestação. Ela deve comer três vezes o que como. Eu a vi esta manhã e disse: “Você voltará à forma literalmente três semanas depois de ter seu filho”.

que estava uma série acima na minha escola, não como o de alguém numa revista. Você vê meninas novas tentando se vestir como tal e tal pessoa porque viram várias fotos dela.

Em Refém da Paixão, você fica cara a cara com você aos 50 anos de idade. Envelhecer é algo que a preocupa? Não, não é. Realmente adoro quando vejo aquele ar de juventude em homens e mulheres mais velhos. Meu pai tinha esse ar brincalhão. Ficar mais velho significa experiência de vida.

Você acha que ficou mais confortável e confiante com seu corpo ao ficar mais velha? Olha. Tenho 37 anos. Só temos uma vida. Não quero perder tempo pensando no tamanho da minha bunda. Quero ser o mais saudável possível e quero me divertir o máximo que puder. Quero ser presente para os meus filhos. Só isso. Estas são minhas prioridades. Não é ter uma barriga reta. Não me entenda mal, gosto de estar em forma e saudável; isso tudo faz parte de uma

Está ansiosa por seus anos de Meryl Streep? Se chegar neles, sim, claro. Seria incrível. Minha geração de atrizes tem muita sorte, pois temos pessoas como Meryl e até Emma Thompson, Susan Sarandon, Vanessa Redgrave e Judi Dench para nos inspirar. Não é interessante como são atrizes que todos queremos ver? Elas são reais, são aquelas cujas vidas podemos ver estampadas em seus rostos. São mulheres verdadeiramente bonitas.

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RAUL ARAGÃO/I HATE FLAH/DIVULGAÇÃO

De casa no v

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De volta para sua terceira edição paulistana, o festival de música alternativa Lollapalooza agora está mais espaçoso. Por CM Gorey

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new order

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om 23 anos não consecutivos de rock em seu currículo – primeiro um evento itinerante restrito aos EUA e, atualmente, festival fixo em Chicago com passagens pela América do Sul –, o Lollapalooza, agora anual em São Paulo, logo virou uma das datas mais aguardadas pelos fãs de música da cidade. Com uma longa lista de grandes nomes do rock, ao lado de uma seleção de músicos menos conhecidos e alguns talentos locais, o festival deste ano acontece em um novo lugar. Depois das tentativas de emplacar três dias de shows no Jockey Club, o Lolla volta ao formato original de apenas dois dias. Mas o que perde em tempo compensa em espaço: seu novo endereço, o Autódromo de Interlagos, oferece um terreno consideravelmente maior para acomodar os 160 mil fãs esperados. Foram prometidos mais áreas de alimentação, o dobro de banheiros em relação ao ano passado e distância maior entre os quatro palcos principais, restringindo o som de cada uma das mais de 40 bandas ao respectivo público. Hoje confortavelmente estabelecido ao lado do outro grande evento indie de São Paulo, o Planeta Terra – cuja sétima edição foi em novembro –, a terceira edição anual do Lollapalooza na cidade é a última de três paradas na América do Sul – depois de Santiago (Chile) e de dois dias em Buenos Aires (Argentina) –, trazendo sua confiável mistura de bandas novatas bem divulgadas com chamarizes já conhecidos. E, embora a ausência de artistas verdadeiramente underground ou experimentais tenha lhe rendido críticas, seu viés mais indie/alternativo ainda significa muito para os fãs brasileiros, minoria numa cena musical que costuma favorecer gêneros de apelo popular, como sertanejo, MPB e samba, e as grandes bandas de metal das antigas, que sempre passam por aqui. Por isso, talvez haja uma pitada de ironia no fato de o primeiro dos dois dias do festival, que começa em 5 de abril, ter como headliner a banda britânica Muse, cujo rock progressivo influenciado pela música clássica e cujas performances grandiosas no palco ficam mais próximos ao estilo de espetáculo oferecido pelo Iron Maiden do que por bandas indies discretas. Os experimentos do Muse em 2012 com música eletrônica e dubs-

LOLLAPALOOZA

tep, vistos no álbum The 2nd Law, foram apenas temporários, e as setlists continuam a incorporar clássicos de sua sólida discografia, incluindo a animada “Uprising” e a poderosa “Starlight”. Também na noite de sábado – e não com menos fanfarra –, o Nine Inch Nails traz a inquietação e o ambiente industrial do disco do ano passado, Hesitation Marks, primeiro lançamento do NIN desde 2012, quando seu fundador, Trent Reznor, encerrou o hiato proposital do grupo. A banda americana, que tocou na primeiríssima edição do Lollapalooza em 1991, divide os palcos do primeiro dia com nomes da nova geração: a animada banda francesa Phoenix; a bem intencionada Imagine Dragons, de Las Vegas; o pop com viés sintético do vocalista dos Strokes, Julio Casablancas; e a grande aposta da indústria musical hoje, Lorde (ou Ella Maria Lani Yelich-O’Connor), cantora e compositora neozelandesa de 17 anos que venceu o Emmy de Canção do Ano com o hit “Royals”, do disco Pure Heroine, de 2013. Mas, apesar da considerável ala jovem, os dois

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Made in Brazil

dias são dominados por uma forte presença do passado. O Soundgarden, sucesso reformado do grunge de Seattle, continua de onde tinha parado, com o vocalista Chris Cornell cantando incansavelmente alto e forte durante todo o processo. Também levantando a bandeira do rock alternativo americano dos anos 1990, estão os poderosos Pixies. Resta ver se a atual baixista, a argentina Paz Lenchantin, já terá passado o bastão quando a banda chegar a São Paulo – a baixista original dos Pixies, Kim Deal (também do The Breeders), saiu em junho do ano passado e sua substituta, Kim Shattuck, foi demitida em novembro. Outra banda reunida sem o baixista original, a britânica pioneira do new wave New Order, também continua firme, reconfigurada como quinteto e ainda em turnê do bem recebido disco de 2011, Lost Sirens – além de tocar outros hits da balada, como “Blue Monday” e “Temptation”. Domingo promete ainda outro ícone dos anos 1980, Johnny Marr, reverenciado pelo trabalho nos Smiths. Em um fim de semana de tanta nostalgia alternativa, é seguro apostar que muitos dos que ainda não superaram sua paixão da época de faculdade pelo rock devem aparecer no festival com a família a tiracolo. Para quem é jovem demais para apreciar as atrações adultas dos palcos principais, o Kidzapalooza oferece uma programação de atividades e eventos – que inclui até mesmo bandas infantis. O Lollapalooza certamente não começou como um programa para toda a família, mas, até aí, quem esperava ver o Nine Inch Nails ou o New Order ainda firmes e fortes, décadas depois de suas primeiras incursões na cena underground?

Vitor Salerno​/divulgação

Roberta Sant’Anna/divulgação

Com uma respeitável seleção de bandas nacionais tocando no Lollapalooza, CM Gorey aponta alguns destaques do talento brazuca

Nação Zumbi

Apanhador Só

A banda de Recife é lendária por sua importância no manguebeat, movimento cultural do início dos anos 1990 que tinha até um manifesto – coescrito por Chico Science, o primeiro vocalista da Nação Zumbi. Science morreu tragicamente em um acidente de carro em 1997, mas um dos integrantes da formação original, Jorge dü Peixe, assumiu os vocais e a banda continuou produzindo músicas novas. Com um disco ainda sem título programado para ser lançado neste ano – o primeiro desde Fome de Tudo, de 2007, e de um álbum ao vivo também de 2007, gravado na cidade natal da Nação –, o grupo de oito integrantes, que carrega na percussão, certamente vai animar o público. Ouça aqui: j.mp/nacaozu

Lollapalooza Autódromo José Carlos Pace, Av. Senador Teotônio Vilela, 261, Interlagos, 56668822. 5 e 6/4. Um dia, R$ 290; passe de dois dias, R$ 540. lollapaloozabr.com

A não ser que você componha músicas infantis ou faça parte de uma trupe de teatro de vanguarda, fazer experimentações com instrumentos como raladores de queijo, patinhos de borracha e baldes é a receita para o suicídio musical. Ainda assim, o Apanhador Só consegue fazer esse som dar certo. O grupo de Porto Alegre, formado em 2006, diz praticar o “vandalismo estético”, mas, para nossa sorte, não parece levar o próprio rótulo muito a sério: notas em falsete fora de lugar, chiados incômodos de metal arranhado e um backing vocal de gemidos só deixam tudo mais divertido, sem atrapalhar a melodia ou competir com os acordes. Enfim, soa mais fofo do que perigoso. Ouça aqui: j.mp/apanhad

divulgação

Vespas Mandarinas

O quarteto paulistano foi formado só em 2009, mas já emplacou três discos que mostram seu rock baseado na guitarra. Seu último álbum, Animal Nacional (2013), é uma coleção de faixas bem produzidas, pontuadas por refrões que pegam, ritmos animados e um estilo econômico e inteligente de tocar – que também pode ser conferido em músicas memoráveis e com vocais fortes, como “Cobra de Vidro” e “Santa Sampa”. Se o mundo tivesse o bom senso de gostar de músicas em português que não fossem bossa nova, a banda provavelmente estaria prestes a estourar. Ouça aqui: j.mp/vesman

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johnny Marr

Raimundos

Tocando há mais ou menos um quarto de século e com oito álbuns de estúdio, o Raimundos é uma das bandas de maior vendagem do rock nacional, apesar da saída do vocalista Rodolfo Abrantes em 2001. A banda de viés heavy metal, também classificada como “forrocore” pelo uso de elementos do ritmo nordestino, recentemente seguiu por um caminho independente, com o lançamento em fevereiro do disco Cantigas de Roda (produzido por Billy Graziadei, da banda novaiorquina de hardcore Biohazard), viabilizado por uma eficaz campanha de crowdfunding. Ouça aqui: j.mp/raimund

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LOLLAPALOOZA

Entrevista: Win Butler, Arcade Fire

Atração do segundo dia do Lollapalooza, a banda canadense fez mudanças radicais em 2013 com o álbum Reflektor, inspirado na disco music e no vodu haitiano. Jonny Ensall fala com o vocalista sobre sua nova paixão pelo brilho

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PARA CIMA Win Butler (segundo a partir da esquerda) e a banda

Qual a ideia por trás da inspiração na disco? Queríamos traduzir o espírito do que vivenciamos em um carnaval no Haiti para algo que as pessoas em casa pudessem entender. Foi a primeira vez que gostei de dançar como parte de uma multidão. E você dança bem? Não acho que isso importe – o importante é você se sentir impulsionado pela música. Não sou o tipo de pessoa que consegue dançar ao som de uma música de que não gosto. No colegial, se tocasse New Order, Depeche Mode ou algo do tipo, eu pulava da cadeira. Mas a ideia de dançar ao som de uma música house ruim é algo que nunca consegui entender. Ecstasy deve ajudar – mas nunca tomei. Por que não? Nunca precisei desse tipo de ajuda. Prefiro ficar animado com uma coisa ótima a usar drogas para fazer com que alguma coisa ruim pareça ótima. Existe uma grande diferença entre ir para Ibiza e ver as pessoas usando drogas e tentando dormir umas com as outras, e estar no Haiti, onde tem um percussionista de vodu tocando e as pessoas chegam, dançam até três da manhã e depois vão para o mar. James Murphy [produtor de Reflektor] foi muito inspirado pela cena disco dos anos 1970 em Nova York. Isso o influenciou? Sim. Mas Montreal nos anos 1970 era outro point da música disco. David Bowie e Grace Jones iam para lá. Tinha uma balada em Montreal chamada Limelight. As pessoas faziam filas que dobravam o quarteirão, na esperança de entrar. E isso foi uma inspiração.

E todo o movimento “a disco é uma droga”? Por que as pessoas odiavam tanto o gênero, nos anos 1970 e 80? Acho que é porque música disco é essa coisa gay, de contracultura. Tem uma música no [CD do Arcade Fire] Reflektor chamada “We Exist” que é sobre um garoto gay falando com o pai [“Pai, é verdade, sou diferente de você. Mas me explica por que me tratam desse jeito?”]. Em culturas dominantes, existe o que é normal, e todo o resto é anormal. É uma das tendências mais sombrias da humanidade, pensar que todo mundo deveria se encaixar num molde.

‘Se acha que nossa banda é de hipsters... Tanto faz. De fato gosto de um bom café’ Você e Murphy se deram bem logo de cara? Tudo que havíamos lido fazia com que um achasse o outro irritante. Mas temos muita coisa em comum. Quando um viu o outro tocar pela primeira vez, nós dois falamos “Ei, adorei sua banda!”. E ele tem uma barba muito legal. Pensa em deixar a barba crescer também? Não sou um bom hipster – se deixo o bigode crescer, parece que estou com uma sujeira no rosto. O que “hipster” realmente significa? O termo “hippy” foi cunhado pelos beatniks porque, nos anos 1960, hippy queria dizer “pequeno

hipster”. “Hipster” não significa absolutamente nada agora. Se acha que nossa banda é de hipsters, então... Tanto faz. De fato gosto de um bom café, seja lá o que isso faz de mim. Vocês são hipsters o bastante para atrair um monte de estrelas para o clipe de “Here Comes the Night Time”. Como foi isso? James Franco, por acaso, estava na área. A parte do Michael Cera foi engraçada [Cera, conhecido pelo filme Superbad, interpreta um garçom espanhol ressentido], porque liguei e ele ficou tipo “Bom, falo espanhol muito bem”. E a cena se escreveu sozinha: Michael Cera falando espanhol – vai ser engraçado. O que você aprendeu sobre o mundo recentemente? Uma das coisas mais poderosas que já vi foi no Haiti. Depois do terremoto, não tinha eletricidade – todo lugar tinha blecaute. Havia pessoas nas ruas, com todos os seus pertences, e mulheres alegres cantando músicas de louvor por estarem vivas. Continuo aprendendo muito com o Haiti e os haitianos sobre como ser grato pelo que se tem. E você virou pai este ano. Você se preocupa com seu filho? Ele só tem seis meses. Ainda não sabe quando uma coisa é “assustadora”. Às vezes, no entanto, você consegue ver nos olhos dele que ele está tipo “Uau!” – totalmente espantando com alguma coisa que não consegue reconhecer. Mas acho que esse tipo de sensação é parte do processo de crescer. Arcade Fire toca do Lollapalooza em 6 de abril.

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Comes & Bebes Restaurantes, bares e cafés

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TADEU BRUNELLI/DIVULGAÇÃO

Restaurantes Bares & Cafés

Pimenta fresca No Obá, o pla hoi nangrom tem ostras, pimenta, alho e chalotas (parecidas com cebola)

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Restaurantes (A)provamos Osaka

Mais um, por favor

O restaurante de Lima prova que a culinária peruana veio para ficar

Hora de provar os novos sabores da cidade Alma Cozinha Uma mistureba culinária, inspirada na miscigenação paulistana, dá o tom no menu do despretensioso Alma Cozinha, localizado em uma garagem adaptada nas Perdizes. R. João Ramalho, 1.489, Perdizes, 2835-1108. almacozinha.com.br

Fusão elegante Comida nikkei do Peru servida em ambiente estiloso

delicada quase indetectável sob uma camada de parmesão derretido, na Vieira a la Parmesana (R$ 26-R$ 47). O Hot Rock Ceviche (R$ 68) vem com finos pedaços de peixe dispostos em uma pedra quente, sobre a qual um caldo de missô, chilli e lima é derramado com efeito abrasador; a única decepção foi ter faltado força ao sabor. A combinação “peixe e

Nas conchas Os frutos do mar são mais brilhantes no sofisticado Osaka

pedra quente” funcionou melhor para o Sakana Ishiyaki (R$ 58) – peixe cru numa infusão de ervas que leva coentro e pimenta tipo togarashi, frito pelo próprio cliente na pedra quente. O ceviche depende da sorte. Experimentamos três (R$ 42-R$ 46 cada ou R$ 64 os três), e amamos o tempero azedinho do Andino, com atum e yuzu (fruta cítrica) – apesar de o atum estar fibroso. Já o Indo, com salmão, manga, geleia de pimenta tailandesa e coco, estava doce demais. A verdade é que, a R$ 200 por pessoa (incluindo uma ou duas bebidas da criativa carta de coquetéis e comida em quantidade satisfatória), o benefício do Osaka não parece valer o custo. Mas, se você gosta de seguir a moda, de glamour e de uma versão diferente de comida japonesa, pode ser um uma boa. Catherine Balston Rua Amauri, 234, Itaim Bibi, 3073-0234. Seg. e ter., 12h-15h e 19h-0h; qua. e qui., 12h-15h e 19h0h30; sex., 12h-15h e 19h30-1h; sáb., 12h30-16h e 19h30-1h; dom., 12h30-16h. Pratos principais, R$ 42-R$ 72. osaka.com.pe

Micaela No topo da nossa lista de indicados, o Micaela é fruto de duas paixões do chef Fábio Vieira: as culinárias brasileira e catalã. R. José Maria Lisboa, 228, Jd. Paulista, 34736849. restaurantemicaela.com.br Miss Saigon Os tailandeses estão em alta, mas a gastronomia do Vietnã era completamente ausente no circuito paulistano. Eis que entra Miss Saigon – o primeiro restaurante vietnamita da cidade. Al. dos Jurupis, 1.374, Moema, 4564-1419. misssaigonrestaurante.com.br Museo Veronica Um espanhol autêntico, cheio de clássicos da culinária hispânica – tortilla, morcilla, croquetas – e com uma das cartas de vinho mais baratas da cidade. ¡Salud! R. Tuim, 370, Moema, 5051-2654

Marcelo Ferreira/divulgação

divulgação

Huaco Causas, tiraditos, ceviches e chicha morada (suco de milho roxo). Com clássicos peruanos, este novato sem frescuras começa com o pé direito. R. Fradique Coutinho, 832, V. Madalena, 3969-8893. huaco.com.br

divulgação

Não confunda o Osaka com a franquia paulistana de restaurantes japoneses; este aqui é a primeira filial brasileira do elegante restaurante de Lima, que pratica a “culinária nikkei”, expressão que agora é sinônimo de comida nipo-peruana, ignorando o fato de os nikkeis (japoneses que saíram do Japão) já terem alcançado o mundo todo – inclusive o Brasil, que hoje é lar de mais descendentes de japoneses do que o Peru. Apesar de os sushis abrasileirados – como o hot roll e o maki com cream cheese – ainda serem os favoritos do paulistano, o Peru já exportou a culinária japonesa fusion para o mundo inteiro, junto com alguns clássicos peruanos como o ceviche e as causitas (bolinhos de purê de batata e acompanhamentos, R$ 14). Você encontra tudo isso, e mais, no compacto menu do estiloso Osaka, dividido entre ceviches, tiraditos (peixe cru semelhante ao sashimi, R$ 24-R$ 52), causas, anticuchos (espetinhos de carne), saladas, sushis e pratos quentes. Trata-se de culinária nikkei em alto estilo, desde o espaço – pé-direito duplo, iluminação dramática, treliças de madeira entalhada e um lustre de madeira de quatro metros – até a clientela bem vestida e a comida sofisticada. As vieiras, por exemplo, chegam à mesa em chamas, a carne

Na garagem Alma Cozinha

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Comes & Bebes

Rota da gula o sistema

Pechincha Restaurant Week

Visitamos os restaurantes de forma anônima e pagamos a conta sempre. Ah, e não nos interessa avaliá-los após a inauguração. Mas depois de, ao menos, dois meses. Envie sugestões para gastronomia@guiatimeout.com.br aberto nos últimos dois meses imperdível opções vegetarianas Wi-Fi grátis música ao vivo simpático ao público gay drinques BCB bom custo-benefício NOVO

PORTUGUÊS Bacalhoeiro O fato de a

Zona Leste ser a região mais populosa da cidade representa boas novas aos gourmets, com a abertura de bons restaurantes. Esta casa elegante é um deles e serve um clássico da cozinha portuguesa: o bacalhau. Comece pela frigideira de polvo com sal grosso e siga com o bacalhau a lagareiro – postas douradas no azeite, com sal na medida certa, acompanhada de alho, cebola, brócolis, azeitonas e batata assada. Para sobremesa, peça o arroz doce com canela ou a delicada sericaia do Alentejo – um pudim de leite e ovos. São deliciosos. R. Azevedo Soares, 1.580, Tatuapé, 22931010. Ter. a sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 12h-1h; dom., 12h-17h. R$ 58-R$ 88; couvert, R$ 17. bacalhoeiro.com.br

Brooklin, Morumbi & Berrini HAMBÚRGUER H3 Hamburgology Tratando o hambúrguer como uma ciência, a rede portuguesa possui lojas em dez shoppings de São Paulo. Elas oferecem suculentos discos de 200g de carne, grelhados ao ponto indicado pelo cliente. Mas, se você está pensando em devorar um sanduíche com as mãos, está no lugar errado. A casa serve apenas a iguaria sem pão, com talheres de verdade e em prato previamente aquecido. Você pode montar o hambúrguer com o acompanhamento de sua preferência – fritas, salada ou arroz. E há ainda um menu de molhos. Experimente o H3 Tuga, homenagem a Portugal. O hambúrguer chega com um ovo a cavalo e molho puxado na cerveja, alho e louro. Av. Roque Petroni Júnior, 1.089, Morumbi, 4003-4132. Seg. a dom., 10h-22h. Hambúrgueres, R$ 15,45-R$ 22,95 (incluindo batata frita). Outros endereços Por toda a cidade. h3.com/br

Consolação & Higienópolis

RafaelWainberg/divulgação

Brás, Mooca & Tatuapé

ALEMÃO Schnaps Haus Morrendo de vontade de comida alemã? Wilkommen (bem-vindo) ao Schnaps Haus. Uma das poucas opções de culinária alemã em São Paulo, esse restaurante está mais para taverna familiar do que para restaurante sofisticado. O schnitzel com páprica é de longe o melhor prato da casa: o tenro lombo de porco, também com molho de páprica e acompanhado por uma porção enorme de purê de batata e arroz branco (que dá um toque brasileiro à refeição), é memorável. Os pratos servem facilmente duas pessoas. R. Diogo Moreira, 119, 3031-9886, Pinheiros. Metrô Faria Lima. Seg. a sex., 12h-15h e 18h-23h; sáb., 12h-23h; dom., 12h-17h. R$ 18,30R$ 41,50; almoço, R$ 18-R$ 28. schnapshaus.com.br

ECLÉTICO Bravin De frente para os

Amantes da gastronomia, esvaziem suas agendas nas últimas duas semanas de março para o retorno do Restaurant Week – evento que oferece, duas vezes por ano, refeições a preços promocionais em mais de 200 restaurantes da cidade, com menus especiais de três serviços no almoço (R$ 37,90) e no jantar (R$ 49,90). A inspiração dos menus desta edição são os “sabores do Brasil”, com pratos como a salada de folhas com abóbora assada, melaço e queijo coalho do Mimo (foto). Acesse j.mp/TOSP_restweek para nossa seleção dos melhores restaurantes. 17 a 30/03.

ITALIANO Vicolo Nostro Escondido

entre as torres de escritórios da Berrini, é um dos poucos restaurantes bons da região que abrem no jantar. O vasto espaço em tom terracota, com trepadeiras crescendo nas paredes, é famoso pelos almoços e jantares de negócios. O lugar serve comida italiana autêntica: ganhou o selo de aprovação Ospitalità Italiana em 2011, por seguir ao pé da letra as tradições da cozinha da Itália. Comece com o couvert de pães italianos, queijo de cabra e azeitonas. Para o prato principal, congro com crosta de sirí e arroz selvagem. É um pouco caro, mas se puder, deixe-se levar pelo charme e pela boa comida. R. Jataituba, 29, Brooklin, 55615287. Seg a qui., 12h-15h, 19h-0h; sex., 12h-15h, 19h-1h; sáb., 12h-16h30, 19h1h; dom., 12h-16h30. Pratos principais, R$ 42-R$ 95; almoço, R$ 48-R$ 58; couvert, R$ 18. vicolonostro.com.br

Centro, Luz & Bom Retiro VEGETARIANO Lótus Restaurante

Vegetariano A uma curta caminhada do Metrô Luz e da Pinacoteca, o Lótus serve almoço com toque asiático. Os vegetarianos que rejeitam a carne de mentira ficarão horrorizados com a criativa variedade de substitutos à base de soja, imitando almôndegas, nuggets e até peixe – que, curiosamente, não aparece no excelente sushi vegetariano. Algumas receitas brasileiras, como pastel e acarajé, servem para lembrar onde estamos. Tudo isso sai por R$ 33,90 o quilo durante a semana, e R$ 35,90 aos sábados. Deixe espaço para as sobremesas, incluindo um bufê com frutas sazonais menos conhecidas, como a pitaia. R. Brigadeiro Tobias, 420, República, 3229-6769. Metrô Luz. Seg. a sáb., 11h30-15h. R$ 33,90-R$ 35,90 o quilo.

muros do cemitério da Consolação, o discreto Bravin, com teto escuro forrado de papel de parede e móveis dos anos 1950, é um bom lugar para um encontro noturno. A comida é substanciosa e tem toques retrôs – nós fomos de gravadlax (R$ 26), o clássico dos jantares da década de 1980, com um excelente pescoço de cordeiro desfiado em um risoto de ervilha (R$ 49). Mas o principal atrativo é o vinho – o que não é surpresa, dada a reputação da proprietária, Daniela Bravin, de ser uma das sommeliers mais aventureiras da cidade. Não há carta, apenas uma seleção de cerca de 20 vinhos da adega sempre em mutação, abertos a cada noite e com um preço fixo por taça – R$ 21 para brancos, R$ 23 para tintos –, que pode tranquilamente ser dividida por duas pessoas a cada prato. R. Mato Grosso, 154, Higienópolis, 2659-2525. Seg. a qui., 12h-15h e 19h-0h; sex., 12h-15h e 19h-1h30; sáb., 19h-1h30; dom., 12h-17h. Pratos principais, R$ 34-R$ 86; couvert, R$ 7.

VARIADO Carlota A chef gaúcha Carla Pernambuco tem uma criatividade invejável. Em sua cozinha multicultural, a gastronomia internacional é misturada à culinária típica brasileira. E os resultados são surpreendentes. O incrível mignon de cordeiro com ratatouille provençal e o agnolotti de queijo de cabra são apenas dois exemplos que explicam o fato de o Carlota ter uma legião fiel de fãs. Finalize com a recriação do clássico “Romeu e Julieta”: suflê de goiaba com calda quente de catupiry, uma delícia! R. Sergipe, 753, Higienópolis, 36619465. Seg., 19h-0h; Ter. a qui., 12h-16h e 19h-0h; sex., 12h-16h e 19h-1h; sáb.,12h-1h; dom., 12h-18h. R$ 48- R$ 73; couvert, R$ 11. carlota.com.br

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LICHT

Fraldinha Parabéns pelo seus 47 anos, agora você é um patrimônio gastronômico de São Paulo! prêmio paladar estadão 2013

em 1967, ela trouxe Alegria ao mundo...

e com 18 anos já era motivo de orgulho...

virou capa de revista e foi considerada a melhor da cidade.

Templo da Carne Marcos Bassi

Rua Treze de Maio . 668 . Bela Vista . São Paulo . 55. 11. 3288.7045 . www.marcosbassi.com.br

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Comes & Bebes

HAMBÚRGUER Butcher’s Market A

nova hamburgueria da cidade fez sua lição de casa para copiar seus similares nova-iorquinos, da cozinha à decoração. Os hambúrgueres são grandes e vêm no prato com fritas, anéis de cebola e uma saladinha. Há uma boa variedade de cervejas especiais para acompanhar. Na hora da sobremesa, não deixe de experimentar o sanduíche de sorvete com cookies Mr. Cheney. O ambiente evoca um galpão do Meat Packing District, em Nova York, com ganchos de açougueiro pendendo do teto e lâmpadas protegidas por arame. R. Bandeira Paulista, 164, Itaim Bibi, 2367-1043. Seg. a sex., 12h15 e 19h-1h; sáb., 12h-1h. Chili cheese burguer, R$ 27; Guinness 2L, R$ 63. butchersmarket.com.br

leo feltran/divulgação

CONTEMPORÂNEA Clos de Tapas Com

Para compartilhar Grupos de seis a dez pessoas podem reservar a Experiência Peruana, do La Mar. Sem menu pré-estabelecido, os pratos são definidos e preparados no dia pelo chef Fabio Barbosa (R$ 90 por pessoa). No roteiro

CARNES La Frontera Menos conhecida

que a churrascaria argentina Martín Fierro, o La Frontera foi aberto em 2006, mas ainda é um segredo a ser decoberto, mesmo que localizado entre duas das ruas mais movimentas de Higienópolis. O dono classifica a casa como argentina, mas o menu é inspirado em sabores de toda a América do Sul. A paleta de leitão, assada no forno por três horas, coberta de crosta e servida com purê de batata – chega tenra e cheia de sabor à mesa. O sommelier Ezequiel Rodrigues selecionou uma lista de 120 vinhos excelentes: ouví-lo descrever as opções é um prazer à parte. Faça o teste. R. Coronel José Eusébio, 105, Higienópolis, 3255-8867. Seg. a qui., 12h-15h e 19h30-0h; sex., 12h-15h e 19h30-1h; sáb., 12h30-17h e 19h30-1h; dom., 12h3017h30. R$ 26-R$ 98; almoço, R$ 45. restaurantelafrontera.com.br

VARIADO Mestiço Ótimo restaurante

contemporâneo, com inspiração na culinária tailandesa e um ambiente simpático ao público GLS. A casa se atualiza sempre, mudando a decoração e o cardápio, mas ao mesmo tempo mantém seus pratos principais e a fidelidade à boa cozinha. Como entrada, peça uma porção de krathong thong – cestinhas tailandesas de massa crocante, recheadas com frango, milho e especiarias. Para o prato principal, prove os curries tailandeses ou vegetarianos, que vêm em porções fartas, acompanhadas por arroz de jasmim. Os viciados em chocolate vão adorar os brownies – peça ao garçom para caprichar na calda de chocolate, doce e cremosa. O toque final é a conta: você não irá à falência, o que é um bônus em uma cidade onde os preços dos restaurantes muitas vezes extrapolam. R. Fernando de Albuquerque, 277, Consolação, 3256-3165. Metrô Paulista. Dom. e seg, 11h45-0h; ter. a qui., 11h451h; sex. e sáb., 11h45-2h. R$ 34-R$ 72,50; almoço, R$ 41-R$ 44. mestico.com.br

CARNES Sujinho No mesmo endereço

há décadas – hoje, há três casas, além de uma hamburgueria –, tem um terraço de onde é possível observar o movimento da Consolação e beliscar torresmo e caldinho de feijão, grátis, enquanto espera por uma mesa. A maior parte dos pratos do cardápio serve pelo menos duas pessoas, principalmente o frango à milanesa. Esta delícia frita e simples seduz até mesmo os clientes mais exigentes. Elogio semelhante pode ser feito ao filet mignon à parmegiana, impecável. Recomendado para quem quer comer bem sem gastar muito. R. da Consolação, 2.078, Consolação, 3231-1299. Metrô Paulista. 12h-5h. R$ 18,70-R$ 51,50; couvert, R$ 10,60. Não aceita cartão. Outros endereços R. da Consolação, 2.063 e 2.068; Av. Ipiranga, 1.058, Centro, 3229-9986. sujinho.com.br

BRASILEIRO Tordesilhas Os amantes

da alta gastronomia brasileira não ficarão desapontados: eis aqui um raro exemplo de uma chef famosa, que prepara pratos realmente tradicionais. Inspirada em suas raízes pernambucanas, Mara Salles trabalha basicamente com ingredientes locais, dando destaque a pratos regionais. Sua maestria pode ser mais bem apreciada no guisado de carne seca. Como sobremesa, prove o sorvete de cupuaçu. Al. Tietê, 489, Jd. Paulista, 3107-7444. Ter. a sex., 17h-1h; sáb., 12h- 17h, 19h1h; dom.,12h-17h. Pratos principais, R$ 58-R$ 77. tordesilhas.com

Ibirapuera & Moema CHURRASCARIA Costelaria Moema O segredo da casa está no uso de fornos verticais construídos para o cozimento da peça inteira da costela do boi. É coisa de caipira matuto. O aparelho tem prateleiras e a imensa peça vai, em um prazo de 30 horas, passeando de andar em andar, a baixa temperatura. São oito tipos de corte,

do chamado espaguete ao matambre, acompanhados de escoltas dignas de um caminhoneiro esfomeado – polenta frita, salada, maionese, arroz, feijão, banana frita. Av. dos Imarés, 758, Moema, 55321313. Seg. a ter., 11h30-16h; qua., 11h3016h e 18h30-23h; qui. a sáb., 11h30-23h; dom. e feriados, 11h30-18h. Rodízio, R$ 55,90 (seg. e ter.); R$ 75,90 (qua. a dom). costelariamoema.com.br MEXICANO Sí Señor Este animado

bar Tex-Mex é popular entre casais, grandes grupos e famílias. O cardápio varia um pouco nas nove filiais da rede, mas espere os pratos de queijo e feijão tradicionais, como nachos, tacos e burritos, acompanhados por uma seleção divertida de coquetéis. O bufê de almoço traz frescor ao menu, e qualquer prato pedido numa quarta, quinta ou domingo lhe garante um vale para o mesmo prato às segundas e terças. Al. Jauaperi, 626, Moema, 3476-4650. Seg. a sex., 12h-15h e 18h-0h; sáb., 12h-2h; dom., 13h-0h. Pratos principais, R$ 25-R$ 85 (para dois); almoço, R$ 32-R$ 42. Outros endereços por toda a cidade. sisenor.com.br

Itaim e Vila Olímpia CARNES Baby Beef Rubaiyat

A família Iglesias é sinônimo de competência. Ao longo dos anos, soube associar carnes de altíssima qualidade de rebanho próprio a um serviço impecável, em um ambiente temperado por elegante modernidade. As unidades Faria Lima e Santos são as mais formais, lotadas de altos executivos. Av. Brig. Faria Lima, 2.954, Itaim Bibi, 3165-8888. Seg. a qui., 12h-0h; sex. e sáb., 12h-0h30; dom., 12h-18h. Pratos principais, R$ 38-R$ 129; almoço, R$ 65 (seg-sex); couvert, R$ 23. Outros endereços Al. Santos, 86, Jardim Paulista, 3170-5100. Figueira Rubaiyat. R. Haddock Lobo, 1.738, Jd. Paulista, 3087-1399. rubaiyat.com.br

cardápio reinventado a cada seis meses, o restaurante conta com a criatividade da chef brasileira Ligia Karasawa. O couvert é servido em duas etapas: pães e manteiga de amburana com castanhado-Pará e conserva de legumes; crocante de arroz, creme de feijão, paio e farofa de couve. E isso é só o começo. A casa oferece menu-degustação de seis pratos (R$ 150) que rivaliza com qualquer estrela do Michelin. R. Domingos Fernandes, 548, V. Nova Conceição, 3045-2154. Seg. a qui., 12h-15h e 19h30-23h; sex., 12h-15h e 19h300h; sáb., 13h-16h e 19h30-0h. Pratos principais, R$ 29-R$ 99; almoço, R$ 48; couvert, R$ 13,50. closdetapas.com.br

MEDITERRÂNEO Di Bistrot Adecoração é no mínimo eclética: eclética: estampa de leopardo, lustres antiquados e uma profusão de obras de arte. A personalidade excêntrica do primeiro chef, Cássio Machado, está literalmente impressa nas paredes – a decoração e a exibição de arte paulistana são uma homenagem ao artista Di Cavalcanti. Mas a atração principal é a comida criada por Mariana Fonseca, a nova chef e proprietária, que se inspirou em Portugal e na Grécia, onde trabalhou por muitos anos. Não perca o prato que é a assinatura da chef: atum fresco servido com creme de wasabi e mostarda. Deixe espaço para a sobremesa: a terrine de goiabada com molho de queijo é deliciosa. R. Jacurici, 27, Itaim Bibi, 3079-9098. Seg. a qui., 12h-15h e 20h0h; sex., 12h-15h e 20h-1h; sáb., 13h-17h e 20h-1h. Pratos principais, R$ 34-R$ 58; almoço, R$29,90; couvert R$ 12. dibistrot.com.br PERUANO La Mar Amplo, iluminado

e com pé-direito alto, apresentando ricos detalhes de turquesa brilhante, o ambiente prepara você para o sabor fresco da especialidade da casa: ceviche. Mas não se apresse: peça um Pisco Sour enquanto olha o cardápio. Peça o menu-degustação de ceviche se quiser variedade; mas, seja lá o que fizer, não perca o ceviche Nikkei com atum, e fique maravilhado com o sabor rico, marcante e doce do gergelim e do molho leche-detigre. As sobremesas não são lá essas coisas – fique longe do gosmento e super doce suspiro Limeño. R. Tabapuã, 1.410, Itaim Bibi, 3073-1213. Seg.. a qui., 12h-15h e 19h-0h; sex., 12h-15h e 20h-1h; sáb., 12h-16h e 20h-1h; dom., 13h-17h. Pratos principais, R$ 35-R$ 60; almoço, R$ 42. lamarcebicheria.com

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tadeu brunelli/divulgação

Comes & Bebes

BRASILEIRO Brasil a Gosto A chef Ana Luiza Trajano traz os ingredientes mais finos das várias regiões do país diretamente até sua mesa. Comece a aventura pedindo a deliciosa caipirinha de morango e caju, em bela apresentação. Os miniacarajés, em versão aperitivo, são um convite para apreciar uma brilhante e exclusiva recriação do clássico quitute baiano. Como prato principal, delicie-se com o pescado amarelo grelhado com crosta de baru (fruto típico do Cerrado) ou o pirarucu grelhado (o maior peixe de água doce do mundo). Encerre com uma degustação da cachaça de ameixa ou de banana – aqui, as aguardentes ganham o status de um fino conhaque. É recomendável fazer reserva. R. Azevedo de Amaral, 70, Jd. Paulista, 3086-3565. Ter. a qui., 12h-15h e 19h-1h; sex. e sáb., 12h-17h e 19h-1h; dom., 12h-17h. Pratos principais, R$ 49-R$ 99; almoço, R$ 49-R$ 69; couvert, R$ 14-R$ 16. brasilagosto.com.br

Oxente Camarões, bananas e leite de coco se derretem nessa moqueca (R$ 72), um favorito baiano no cardápio do Obá. No roteiro

JAPONÊS Shigueru O veterano Shigueru

Hirano, atrás do balcão do Tanuki da Vila Madalena desde 2004, promete uma abordagem mais tradicional à comida japonesa nesse ambiente discreto e zen. O menu é modificado a cada estação, então pergunte o que está bom. As caixas bentô são uma aposta certeira, mas os mais ousados devem experimentar os especiais exóticos da casa: uni (ouriço) anago (enguia) ou foie gras (fígado de ganso). Para um banquete misto, peça o combinado chamado de Jô. R. Leopoldo Couto de Magalhães Jr., 275, Itaim Bibi, 3079-2200. Seg. a qui., 12h-15h e 19h-0h; sex., 12h-15h e 19h-1h; sáb., 12h-16h e 19h-1h; dom., 12h-16h. Combinado de sushi para uma pessoa, a partir de R$ 33; almoço, R$ 35-R$ 46; couvert, R$ 6. shiguerusushi.com.br

ASIÁTICO Tian Com um menu que mistura toques tailandeses, chineses, japoneses, coreanos, vietnamitas e filipinos, o Tian é um lugar instigante e contemporâneo, com vidro rosa separando a cozinha, paredes escuras e ampla janela com vista para a calçada. O cardápio foi montado como um convite ao compartilhamento, como minidegustação. Comece com os delicados anéis de lula empanados em tempura de cerveja acompanhados de molho kimchi (R$ 22). O Tom Kha, um clássico caldo tailandês de frango, folha de limão kafir,

cogumelo shimeji, leite de coco, gengibre siamês (kha) e capim limão (R$ 20), é simplesmente inebriante. Da panela wok, experimente o arroz com linguiça chinesa, camarão, gengibre e ovo frito (R$ 25). Se ainda conseguir, encerre com o koaniew mamuang, arroz moti com molho de coco e manga (R$ 12). R. Jerônimo da Veiga, 36, Itaim Bibi, 2389-9399. Seg. a qua., 12h-15h e 19h-23h; qui. e sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 12h-16h e 19h-0h; dom., 12h-17h. Pratos para dividir, R$ 16-R$ 38. tianrestaurante.com.br

Jardins FRUTOS DO MAR Amadeus A paixão

da família Masano por peixes e frutos do mar já está na segunda geração. A jovem chef Bella Masano praticamente cresceu no salão do restaurante e completou seus estudos na escola francesa Le Cordon Bleu. Para uma experiência inesquecível, prove a magnífica moqueca baiana. Outra opção é o Camarão Frisson no Negro (camarões grandes, flambados no arroz negro). Para a sobremesa, banana assada com calda de tamarindo. R. Haddock Lobo, 807, Jd. Paulista, 3061-2859. Metrô Consolação. Seg. a sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 12h-16h30 e 19h-0h; dom., 12h-16h30 e 19h-23h. R$ 58-R$ 178; couvert, R$ 12-R$ 17; almoço executivo, R$ 72. restauranteamadeus.com.br

BRASILEIRO D.O.M. Aqui reina o chef celebridade Alex Atala, que absorve as tendências da gastronomia molecular e lhes confere um toque muito brasileiro. A comida é balanceada e harmoniosa, particularmente nos menus-degustação. Há também opções vegetarianas, servidas com verduras e frutas cuidadosamente selecionadas, para garantir contrastes de cor e textura. Se você tende a desmaiar diante de contas muito salgadas, prove o menu executivo, que traz um panorama da culinária caseira brasileira em belas apresentações, com farofa de mandioca crocante, arroz, feijão e frango. Parece simples, mas Atala eleva o prato a outro patamar. R. Barão de Capanema, 549, Jd. Paulista, 3088-0761. Seg. a qui., 12h-17h e 19h-0h; sex., 12h-17h e 19h-1h; sáb., 19h-1h. Menu-degustação, R$ 242-R$ 495 (no jantar); almoço, R$ 82-R$ 171; couvert, R$ 38 (no almoço). domrestaurante.com.br MEDITERRÂNEO Fishbar y

Gastronomia Vista de fora, a caixa de vidro que forma a fachada desse restaurante de frutos do mar não é lá muito sedutora. O que é uma pena, pois, lá dentro, o lugar é cheio de charme, com muitos objetos náuticos e móveis de madeira escura envernizada que nos fazem esquecer que estamos ancorados em São Paulo, e não em algum lugar do Mediterrâneo. Criado pelo chef catalão Oscar Bosch, o menu é composto principalmente por pratos ao estilo tapa, e nosso favorito são as vieiras grelhadas (R$ 34), servidas com um molho de ervilha quente com emulsão de amêndoas. As ostras vêm de Santa Catarina ou de Cananeia – cidade litorânea paulista da era colonial. O terraço da frente é perfeito para um almoço ao ar livre. Al. Tietê, 40, Jd. Paulista, 4306-3474. Ter. a qui., 12h-15h e 17h-23h30; sex. e sáb., 12h0h; dom., 12h-17h30. R$ 34-R$ 62. fishbar.com.br.

ITALIANO Gero Refinamento é a palavra-chave no Gero, o descendente supostamente mais discreto da família Fasano, de gastronomia italiana sofisticada, onde sapatos engraxados, boas maneiras e reserva de mesa são recomendados. O Gero serve pratos italianos tradicionais com elegância, a preços que combinam com ocasiões

especiais ou com reembolso da empresa. A decoração é tão discretamente rica quanto a clientela, e a carta de vinhos é sofisticada o suficiente para agradar os enófilos. Afunde-se em uma poltrona de couro enquanto estuda o menu – o pato assado e os risotos molhadinhos são boas opções, embora digam por aí que a cozinha do Gero já tenha sido melhor. Rua Haddock Lobo, 1.629, 3064-0005. Seg. a qui., 12h-15h e 19h-0h; sex., 12h-16h e 19h-0h; sáb., 12h-16h30 e 19h-1h; dom., 12h-16h30 e 19h-0h. R$ 62-R$ 97; almoço, R$ 86; couvert, R$ 21. fasano.com.br. FRANCÊS Le Jazz Brasserie Como um dos restaurantes com preços mais razoáveis da cidade, sempre há uma multidão esperando nessa filial do Le Jazz Brasserie. Aqui, você encontra os mesmos toldos, sofás de couro e móveis de madeira do original, em Pinheiros, embora com uma proporção maior de bolsas de grife nas mãos da clientela. Todos os clássicos de bistrô estão lá – escargots, sopa francesa de cebola e croques monsieur e madame. Também há chope e frango assado, bem como cassoulet nos fins de semana. Em nossa última visita, pedimos uma excelente entrada de salada com queijo de cabra (R$ 22), embora a especialidade da casa – steak de entrecôte (R$ 48,50) – estivesse mais mal passada do que pedimos e as fritas não estivessem muito crocantes. R. Doutor Melo Alves, 734, Jd. Paulista, 3062-9797. Ter. a qui., 12h-0h; sex., 12h-1h; sáb., 12h30-1h; dom., 12h30-0h. R$ 24-R$ 70; couvert, R$ 7. lejazz.com.br. MEXICANO Obá Falta comida mexicana decente em São Paulo – sem dúvida porque faltam mexicanos na cidade. O restaurateur Hugo Delgado resolve os dois problemas: ele é um chilango da Cidade do México em carne e osso e, embora às vezes a falta de acesso a alguns ingredientes atrapalhe, faz um trabalho fabuloso na seção do menu do Obá dedicada a sua terra natal – as carnitas (tacos de carne suína cozida), o feijão frito, o guacamole e as margaritas. A cozinha também prepara uma variedade de pratos tailandeses, italianos e brasileiros, servidos nas mesas comunitárias em uma casa colorida dos Jardins. R. Melo Alves, 205, Jd. Paulista, 3086-4774. Ter. a qui., 12h-15h e 19h-23h30; sex., 12h-15h e 20h-0h30; sáb., 13h-16h30 e 20h-0h30; dom., 13h-16h30. Pratos principais, R$ 39,90-R$ 67; almoço, R$ 21,90. obarestaurante.com.br PIZZA Primo Basílico Nas noites

de domingo, famílias aguardam pacientemente por uma mesa nesse lugar popular, mas tranquilo, enganando a fome com pão recheado ricamente com requeijão de búfala e calabresa forte. O restaurante fica cheio na maior parte das noites, mas conseguir uma mesa não chega a ser um problema. Três mesas lá fora oferecem uma alternativa ao ar livre, mas a coisa rola mesmo é lá dentro, onde você pode ver as pizzas entrando e saindo do enorme forno de alvenaria. A massa da pizza tradicional é tipo ciabatta – grossa e massuda –, mas a massa fina também é uma opção. Se estiver se sentindo aventureiro, dê uma chance à Brigitte e descobrirá o mesmo que nós: queijo brie, aspargo e mel são uma combinação surpreendentemente

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CONTEMPORÂNEO Rex Depois que a

decoração deixar de chamar a atenção e o menu de criativos hambúrgueres e comidinhas de bistrô fizerem a boca salivar, você vai perceber que algo especial acontece aqui. E ainda tem o jantar com comida sofisticada até as 4h, em pleno Jardins. Comece com os vinhos na taça: há duas opções de tinto que você pode provar antes de comprar. Mas isso é só o começo. Depois, quando o copo estiver quase vazio, o garçom serve um chorinho – uns goles extras por conta da casa. A taça volta a ficar quase cheia. O menu criativo inclui coisas como filet mignon com wasabi, gengibre e alecrim (R$ 44,50) e salmão com vinagrete doce de framboesa (R$ 49). Escolhemos o salmão, o hambúrguer com brie e tomate trufado e o mix de cogumelos com manteiga de alho e limão (R$ 25). Antes que pedíssemos a conta, o garçom já estava de volta, dessa vez com um aperitivo de Cointreau com alecrim, curry amarelo, gengibre, casca de laranja e pimenta dedo-de-moça – outro chorinho inesperado. R. da Consolação, 3.193, Jd. Paulista, 2506-7386. Seg. a sáb., 20h-4h; dom., 18h-2h. R$ 28-R$ 55; couvert, R$ 6,50. rexrestaurante.com.br

VARIADA Ritz Vode vai pensar que

está em Paris ou em Nova York. Ambas as filiais do Jardim Paulista e do Itaim (R. Jerônimo da Veiga, 141) têm o visual de bistrô francês, com espelhos e bancos de couro, e são populares entre o público gay e os boêmios. A unidade mais recente, aberta em maio de 2011, no Shopping Iguatemi, é mais espaçosa e iluminada. Quanto à comida, é mais conhecido por seus bons hambúrgueres e massas deliciosas. As porções são generosas – portanto, se você não estiver com muita fome, divida o prato (o penne mediterrâneo é uma ótima opção para dois). A música ambiente é principalmente indie rock, e as bebidas são mais baratas que em outros estabelecimentos do mesmo gênero (uma caipirinha custa R$ 14,90). Al. Franca, 1.088, Jd. Paulista, 3088-6808. Seg. a qua., 12h-15h10 e 20h-1h; qui. e sex., 12h-15h10 e 20h-1h30; sáb.2h30-1h30; dom., 12h30-0h. R$ 26,60-R$ 56,60. restauranteritz.com.br

VARIADA Spot Se São Paulo tem

um restaurante para ver e ser visto, definitivamente é o Spot. Aberto em 1994, está sempre cheio, com uma clientela de modelos, artistas e celebridades. A espera por uma mesa é de mais de uma hora. O mignon de porco, com minicebolas, pimenta vermelha e tomates-cereja é suculento, com sabor penetrante e textura deliciosa. A carne, infelizmente, não vem com nenhum acompanhamento – peça legumes grelhados e uma porção de purê, cremoso e suave, para acompanhar seu

prato principal. E coma sem culpa. Al. Ministro Rocha Azevedo, 72, Bela Vista, 3284-6131. Metrô Trianon-Masp ou Consolação. Seg. a sáb., 12h-15h e 20h-1h. R$ 34-R$ 71. restaurantespot.com.br

Metrô Consolação. Seg. a qui., 12h-0h; sex. e sáb., 12h-1h; dom., 12h-23h. Temakis, R$ 8-R$ 19,50. Outros endereços por toda a cidade. temakeriaecia.com.br CHURRASCARIA Vento Haragano A vitrine de carcaças perfeitamente grelhadas em volta de uma fogueira dá a dica do conceito “tudo ou nada” do restaurante. É mais caro que a maioria das churrascarias, mas vale a pena, com picanha com alho, o javali servido com geleia de jabuticaba, e mussarela grelhada. Os uniformes gaúchos lembram a Disneylândia, e não faltam turistas; mas a carne é tão boa que você não vai se importar. Av. Rebouças, 1.001, Jd. Paulista, 3083-4265. Seg. a sex., 11h3016h e 18h30-23h45; sáb., 11h30-23h45; dom., 11h30-23h. Rodízio, R$ 108; buffet salada, R$ 84. ventoharagano.com.br

JAPONÊS Sushiguen Executivos

orientais elegantes, paulistanos relaxados e turistas lotam o balcão e as mesas desse singular restaurante especializado em sushis, uma cápsula de perfeição nipônica escondida em uma galeria da Paulista. No ofício há 35 anos, o sushiman Shimizu sabe o que faz. Experimente o tirashi (R$ 40 a R$ 77), com pedaços de atum, salmão e ouriço espalhados com precisão geométrica sobre um leito de arroz em uma tigela. Av. Brig. Luís Antônio, 2.367, Jd. Paulista, 3289-5566. Metrô Brigadeiro. Seg. a sáb. 11h30-14h30 e 18h-23h. Dois sushis, R$ 10-R$ 17,50; almoço executivo, R$ 24-R$ 40.

Comes & Bebes

boa. Carnívoros inveterados devem pedir a Obelix, com linguiça de javali. Av. Gabriel Monteiro da Silva, 1.864, Jd. América, 3082-8027. Seg. a qui., 18h-0h30; sex. e sáb., 18h-1h30; dom., 18h-0h30. Pratos principais, R$ 48-R$ 63. primobasilico.com.br

JUDAICO Z Deli Esse espaço

simples e charmoso tem pode pedir sushi neste japonês poucas mesas e um balcão dedicado aos temakis (cones self-service de saladas de alga contendo peixe fresco, deliciosas. Gefilte fish arroz e outros ingredientes), (peixe recheado) pode mas não seria a decisão mais ser encontrado não só na tte sábia. Em vez disso, divirtaPáscoa judaica, mas o ano io di Las c a B se com as deliciosas criações todo. Para um gostinho Em Café de temakis do chef Cássio do Leste Europeu, prove as Tanabe. Experimente um vareniks, pasteizinhos de carne e temaki de hot roll, recheado de salmão peixe. O ambiente não tem nada a ver frito, cream cheese e kani, ou dê asas a com os preços, portanto você pode gastar sua imaginação com o “temaki criativo”, mais do que espera. Al. Gabriel Monteiro que lhe dá a liberdade de criar sua própria da Silva, 1.350, Pinheiros, 3064-2058. combinação de ingredientes. R. Oscar Seg. a sex., 12h-18h; sáb., 12h-16h30. Freire, 507, Jd. Paulista, 3062-3920, R$ 39-R$ 49.

JAPONÊS Temakeria e Cia.Você

tá na áREA

O LegítimO churrascO e pOntO. aO seu pOntO. fogodechao.com.br /fogodechaobr

Veja aqui o Fogo de Chão mais perto de você.

são paulo: Center Norte (11) 2089-1736 | Jardins (11) 3062-2223 | Moema (11) 5056-1795 Santo Amaro (11) 5524-0500 | Vila Olímpia (11) 5505-0791 | Belo horizonte: (31) 3227-2730 Brasília: (61) 3322-4666 | salvador: (71) 3555-9292 | rio de Janeiro: (21) 2279-7117 17,6x12 TimeOut.indd 1

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Lapa, Perdizes & Barra Funda CHURRASCARIA Fogão Gaúcho

Instalado em uma zona semi-industrial, este restaurante reina sozinho. A qualidade das carnes, o ponto de salga e o zelo no uso da brasa estão em perfeito equilíbrio. Para completar, tem um eficiente serviço. O ambiente tem materiais de qualidade, ainda que não conte com um belo projeto arquitetônico. Em compensação, possui boa área de bar. Av. Marquês de São Vicente, 1.767B, Barra Funda, 3611-3008. Seg. a qui., 11h30-16h e 18h-23h30; sex. e sáb., 11h30-23h30; dom., 11h3022h. Preço fixo, R$ 69 (seg-sab) e R$ 85 (dom). fogaogaucho.com.br bem iluminada em uma rua tranquila de Perdizes, a comida não é apenas peruana, mas novoandina. O conceito consiste em misturar técnicas de preparo pré-colombianas com elementos da cozinha europeia. No Killa, a ênfase recai sobre o prato mais conhecido do Peru, o incrível ceviche. Ele é delicioso, com delicadas lascas de peixe de sabor suave, gentilmente mergulhadas em aromas cítricos. Atenção pois algumas porções são pequenas demais. R. Padre Chico, 324, Perdizes, 8551-8511. Ter. e qui., 19h-23h30; sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 13h-16h e 20h-0h; dom., 13h-17h (fecha seg.). R$ 30-R$ 39. killa.com.br

TAILANDÊS Namga O sucesso do

delivery Tele-Thai deixou claro aos seus proprietários que a cidade precisava de um restaurante de comida tailandesa. Os pratos de boa qualidade e com apresentação caprichada logo fizeram da casa aberta em Perdizes outro sucesso. Clássicos tailandeses adaptados ao paladar brasileiro, pratos como o leve e crocante pad thai com curry verde aromático e o khao soy kai (sopa de noodle com curry suave) estão no menu ao lado de outros mais criativos, como a suculenta lula recheada com carne de porco e os bolinhos de peixe servidos com molho de pimenta. R. Apiacás, 92, Perdizes, 2507-1774. Seg. a qui., 12h-15h e 19h-22h30; sex. e sáb., 12h-15h30 e 19h-23h30. R$ 23-R$ 39; almoço, R$ 29. namga.com.br

Liberdade, Bela Vista & Vila Mariana JAPONÊS Aska O sol ainda não se pos

em uma das poucas casas de lamen autenticamente japonesas que restam no Brasil, mas venha logo antes que isso aconteça. O Lamen Aska não tem a elegância do Momofuku ou do Wagamama; é um restaurantezinho minúsculo no coração do bairro oriental, um lugar autenticamente retrô para passar a hora do almoço. Nele, você pode escolher entre 12 variedades de lamen por cerca de R$ 12 cada, e guiozas especiais de carne de porco e legumes por R$ 8. O lugar é popular e geralmente tem fila, mas vale a espera – nem que seja para ser transportado para o início do século XX, quando imigrantes recémchegados à cidade enchiam centenas de casas de lamen como essa. R.Galvão Bueno, 466, Liberdade, 3277-9682. Metrô Liberdade. Ter. a dom., 11h-14h e 18h-22h. R$ 12-R$ 13. BCB

Felipe Gombossy/divulgação

PERUANO Killa Nessa casa colorida e

Croc croc Adicionando crocância ao sashimi, o empanado em sembei (R$ 35) do novato pan-asiático Tian tem atum envolto em migalhas de biscoito de arroz sembei, servidos com ovo e molho apimentado Sriracha. No roteiro

iTALIANO Cantina Roperto Esse

restaurante está na ativa desde 1942 no tradicional bairro italiano do Bixiga. A variedade de massas agrada a quem procura um farto almoço de domingo. Um dos preferidos de lá é o fusilli ao sugo. Se você quer mangiare bene, mas procura evitar os carboidratos, também há a perna de cabrito e o filé à parmegiana. R. Treze de Maio, 634, Bixiga, 3288-2573. Seg. a qui.,11h300h; sex. e sáb., 11h30-1h; dom.,11h3023h30. R$ 39-R$ 130; couvert, R$ 7,50R$ 9,50. cantinaroperto.com.br

CHINÊS Chi Fu Já foi conhecido pelo ambiente um tanto desleixado. Uma reforma radical, porém, que durou nove meses, teve resultados surpreendentes. Um elevador transporta a clientela, quase exclusivamente chinesa, entre os dois andares, forrados de papel de parede em tons dourados, retratando a Cidade Proibida. Pepino-do-mar? Lagosta? O exótico tem seu preço (cerca de R$ 180), mas os pratos mais comuns são absurdamente baratos. Saímos satisfeitos. Esse não é exatamente o lugar para um jantar romântico – a mesa circular é vasta, acomodando no mínimo seis pessoas. Praça. Carlos Gomes, 200, Liberdade, 3112-1698. Metrô Liberdade. 11h-16h e 18h-22h. R$ 20-R$ 100. BCB COREANO Cho Sun Ok Para quem não tem intimidade com a comida coreana, não há como errar nessa casa na região da Liberdade: peça o bur-gogui, vulgo “churrasco coreano”. O prato traz fatias finíssimas de carne, com uma enorme porção de cogumelos e legumes cozidos diretamente na mesa (R$ 85); há ainda grande variedade de acompanhamentos, incluindo kimchi (legumes fermentados). Doses puras de soju (R$ 24, garrafa de 360 ml) – a bebida nacional da Coreia, um tipo de saquê destilado a partir de cereais – são obrigatórias. A casa fecha cedo. Durante a semana, há também almoço executivo (R$ 48), com uma seleção de

pratos quentes e frios escolhidos pelo chef. Av. Aclimação, 502, Liberdade, 32719621/3208-2116. 12h-15h, 18h-22h. R$ 29-R$ 50. Almoço, R$ 48. JAPONÊS Espaço Kazu Esse é um dos locais que aliam deli, taberna e empório e que tentam reunir especialidades japonesas em um único lugar. Funciona assim: a área principal, chamada Izakaya Kazu, é uma movimentada lanchonete ao estilo japonês, especializada em udon (macarrão grosso), yakitori (espetinho de frango) e teppanyaki (carne e peixe grelhados), assim como em sushi (pratos principais de R$ 23 a R$ 35). No andar superior ficam o Go!Go!Curry, que serve um menu de curries típicos do interior japonês (de R$ 26 a R$ 38), e o Kazu Sake Emporium, um bar de saquê moderno, que oferece saquerinhas criativas e cem tipos da bebida pura (R$ 25-R$ 450). R. Tomás Gonzaga, 84/90, Liberdade, 3208-6179. Ter. a sáb., 11h-15h e 18h-22h30; dom., 11h-15h e 18h-21h. R$ 25-R$ 42. kazusaopaulo.com.br JAPONÊS Lamen Kazu Aqui você

encontra o verdadeiro macarrão japonês. Antes da filial mais recente ser aberta, o Espaço Kazu, o ingrediente principal utilizado no prato era importado do Japão; agora, é preparado no próprio local. Quer seja um jantar no meio da semana ou um almoço no sábado, vá preparado para enfrentar uma longa fila de espera, composta de famintos frequentadores de origem japonesa. Seguindo uma tendência em que “menos é mais”, o menu traz poucas opções. O caldo é bastante picante, feito com uma boa quantidade de ervas, fatias de porco assado e brotos de feijão. O missoshiro e os caldos de soja para o macarrão são opções deliciosas. Mas, embora a cobertura de vegetais seja generosa, o acompanhamento de guioza é bastante sem graça. Se for visitar o lugar num domingo, por que não dar um pulo até a feira da Liberdade para

a sobremesa? R. Tomás Gonzaga, 51, Liberdade, 3277-4286. Metrô Liberdade. Seg. a sáb., 11h-15h e 18h-22h30; dom., 11h-15h e 18h-21h. R$ 20-R$ 42. lamenkazu.com.br INDIANO Madhu Em uma cidade tão cosmopolitana quanto São Paulo, é uma surpresa encontrar tão poucas opções de comida indiana. É uma surpresa maior ainda encontrar um restaurante indiano fast-food que não só serve um curry ótimo, como de quebra o serve em combos com excelentes acompanhamentos. Chapatis são o básico, mas você terá que tomar algumas decisões difíceis: qual chutney? Arroz ou pão de arroz appam? Samosa ou kofta? O mais fácil fica com a conta – você pode comer uma porção por menos de R$ 20. R. Augusta, 1.422, Consolação, 3262-5535. Seg. a qua., 12h-22h; qui., 12h-23h30; sex., 12h-0h; sáb., 13h-1h; dom., 13h-22h30. R$ 12,90-R$ 24,90. BCB madhurestaurante.com.br BRASILEIRO Rancho Nordestino Para

provar o autêntico sabor do nordeste brasileiro, não é necessário ir muito além da Bela Vista. Lá, o acolhedor Rancho Nordestino é o favorito dos especialistas desde 1984, reunindo turmas que ocupam as mesas até tarde da noite entre cervejas e pratos da região. Não é só o cardápio que é fiel às raízes nordestinas, mas também sua simplicidade, no melhor sentido da palavra, graças ao cearense Raimundo Nonato, o proprietário. R. Manuel Dutra, 498, Bela Vista, 3106-7257. Seg. a qui., 11h30-2h; sex. e sáb.,11h30-4h; dom., 11h30-2h. R$ 10-R$ 29. ranchonordestino.com.br.

MACROBIÓTICO Satori Se você pensa

que comida macrobiótica é só para a turma das sandálias de couro e do e arroz integral, o Satori pode surpreendê-lo. Está escondido acima de uma loja em um prédio antigo da Liberdade, onde os

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PIZZA Speranza Essa é uma das pizzarias mais famosas da cidade, fundada no final dos anos 1950 no Bixiga, um dos bairros italianos per definizione de São Paulo. Peça um pedaço de pão de calabresa para começar, enquanto espera que a pizza de seus sonhos chegue. Porque, vá por nós: a pizza marinara DOC e a Margherita Caprese (feita com estupendo molho de tomate, ingredientes 100% italianos e de acordo com as normas estabelecidas pela Associazione Verace Pizza Napoletana) são o tipo de pizza com o qual você sonha por muito, muito tempo depois de ter experimentado. R. 13 de Maio, 1.004, Bela Vista, 3288-8502. Seg. a sex., 18h1h30; sáb., 18h-2h; dom., 18h-1h. Pratos principais, R$ 42-R$ 68,50. Outro endereço Av. Sabiá, 786, Moema, 5051-1229. pizzaria.com.br CARNES Templo da Carne Marcos

Bassi Bassi elevou a profissão de açougueiro ao status de nobre artesão. Conhecia a estrutura celular de cada peça, sendo alguns cortes de sua própria autoria – a fraldinha e o bombom, levam sua assinatura. Seu nome está estampado em produtos dos melhores supermercados da cidade, mas é no Bixiga – onde tudo começou – que ele sempre se sentiu em casa. R. Treze de Maio, 668, Bela Vista, 3805-4284. Seg. a sáb., 12h-0h; dom., 12h-18h. Pratos principais, R$ 80-R$ 118; couvert, R$ 19,80. marcosbassi.com.br

VARIADO Uni Embaixo do Masp há

um delicioso restaurante, que tem um variado bufê a preço fixo. Reflita sobre as alternativas: peixe, rosbife ou feijoada? Confira se estão servindo morangos com creme e chantilly. Em caso afirmativo, reserve um espaço! Av. Paulista, 1.578, Bela Vista, 3253-2829. Metrô TrianonMasp. Seg. a sex., 11h-15h; sáb. e dom., 12h -16h. R$ 35-R$ 38.

Vila Madalena & Pinheiros ITALIANO Aguzzo Cucina e Vino Um italiano despretensioso e estiloso em meio ao burburinho de Pinheiros, o Aguzzo se coloca agradavelmente abaixo dos preços exorbitantes da vizinha Vila Madalena. O proprietário, Osmânio Rezende, aprendeu muito do que sabe como gerente no grupo de hotéis cinco estrelas e restaurantes Fasano, antes de montar seu restaurante, em 2006, e ainda é anfitrião de muitos dos clientes exigentes do Fasano. Os destaques do menu incluem o nhoque com manteiga, sálvia e parmensão (R$ 54) – um prato lindo e simples premiado pela imprensa local – e o fettuccine com ragù de cordeiro, temperado com vinho do Porto e figo (R$ 56). R. Simão Álvares, 325, Pinheiros, 3083-7363. Seg., 12h-15h; ter.

a qui., 12h-15h e 19h-23h; sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 12h3015h e 19h-0h; dom., 12h-17h. R$ 49-R$ 89; almoço, R$ 49; couvert, R$ 9-R$ 16. aguzzo.com.br INTERNACIONAL Arturito Intimistas painéis de madeira escura, iluminação austera e assentos estilosos (estofados e com almofadas) distinguem esse luxuoso integrante da cena gastronômica de São Paulo. O lugar lota nos fins de semana desde que o restaurante e sua moderna chef e co-proprietária, a argentina Paola Carosella, ficaram famosos. O menu, maravilhosamente variado e sempre em mutação, inclui alguns pratos incomuns no Brasil, tais como perna de cordeiro, ceviche (peixe cru marinado em sucos cítricos). E conta também com clássicos extraordinários: massas frescas, carnes de primeira (prove o excelente ojo de bife) e carne de porco, além de uma ampla carta de vinhos. R. Artur de Azevedo, 542, Pinheiros, 3063-4951. Seg., 19h-23h30; ter. a sex., 12h30-16h e 20h-0h30; dom., 12h30-16h. Pratos principais, R$ 24-R$ 86; almoço, R$ 44; couvert, R$ 6,50. arturito.com.br ECLÉTICO Beato Aberto em um trecho

da Rua dos Pinheiros cada vez mais gourmet, o Beato é um lugar descolado e colorido que consegue um equilíbrio cuidadoso entre decoração moderna e boa comida. Da folhagem exuberante no teto do andar de cima às enormes poltronas brancas, o ambiente é uma mistura de loja de móveis com o universo de Alice no País das Maravilhas. A comida não é tão criativa quanto a decoração – o menu é simples e sem frescuras, com alguns pratos que chamam a atenção. Pedimos a prime rib (R$ 45), uma tenra costela de porco servida com risoto de alecrim. O tagliarini ao limone com presunto de Parma crocante (R$ 39) estava al dente à perfeição, embora o presunto tenha sido notado pela ausência. No geral, você pode contar com pratos saborosos e bonitos, embora as porções diminutas possam deixar quem tem apetite mais voraz insatisfeito. R. dos Pinheiros, 174, Pinheiros, 2538-8107. Seg. a sex., 12h-15h30 e 19h30-23h30; sáb., 13h-19h e 20h-0h30; dom., 13h-15h. Pratos principais, R$ 29-R$ 48; couvert, R$ 6. beatorestaurante.com.br

Benedito Calixto, 74, Pinheiros, 3088ECLÉTICO Chácara Santa Cecília 6055 e 3064-3882. Ter. a sáb.. 11h45Esse vasto restaurante, bar e reserva 0h; dom. 11h45-23h. R$ 33-R$ 85 ecológica é uma delícia tanto nos dias (pratos para duas pessoas); almoço, R$ de sol quanto à noite, quando as luzes 24. consuladomineiro.com.br verdes ao ar livre dão a sensação sinistra de estarmos perdidos na floresta. O BRASILEIRO Feijoada da Lana A amplo bufê de almoço atrai o pessoal dos maioria dos paulistanos tem seu lugar escritórios próximos, e o cardápio à la preferido de comer feijoada. Lana, carte da noite inclui pizza feita no forno jornalista de formação, oferece sua versão à lenha. Uma seleção de petiscos de bar do prato em uma casinha charmosa, serve as pessoas que vêm para beber onde a feijoada pode não ser tão após o trabalho, clientes casuais e elaborada quanto as mais caras, grandes festas de aniversário. mas o serviço sorridente Também é um lugar perfeito e a hospitalidade para almoços de família, são garantidos. Rua com atividades especiais Aspicuelta, 421, Vl. para os pequenos nos fins Madalena, 3814-9191. de semana. R. Ferreira ranha Seg. a sex., 12h-15h30; Araújo, 601, Pinheiros, Flávia Ampras o C Em sáb. e dom., 12h-17h30. 3034-6251. Seg. a qua., Feijoada durante a semana, 12h-15h; qui. a sáb., 12h-15h e R$ 30; feijoada de fim de semana, 18h-1h; dom., 12h-17h. R$ 40-R$ caipirinhas inclusas, R$ 55. 85; almoço, R$ 38-R$ 85; couvert, R$ 9. chacarasantacecilia.com.br. VEGETARIANO Integrão Este restaurante BRASILEIRO Consulado Mineiro O simples serve pratos vegetarianos e clima caseiro, as mesas de madeira macrobióticos há mais de 30 anos. e os quadros evocam o interior de Experimente o salmão grelhado com Minas. E, como toda boa casa mineira, arroz integral ou o delicioso Prato a mesa é farta. Todos os pratos servem Normal, com arroz, bolinhos de mandioca, oficialmente duas pessoas, mas na panqueca de tofu e uma salada verde. realidade uma terceira pode facilmente Este é um dos poucos vegetarianos à compartilhar a refeição. Experimente la carte da cidade, mas, embora você o tutu especial ou o tutu à mineira, os encontre sucos e cerveja (não alcoólica) no mais famosos do cardápio. O primeiro cardápio, o foco macrobiótico impede que vem com feijão, linguiça, ovo, costela refrigerantes sejam vendidos. R. Joaquim de porco, mandioca com banana, couve Antunes, 377, Pinheiros, 3085-3707. (picada e cozida no vapor, com alho e Seg. a sex., 11h30-19h30; sáb., 11h30manteiga), e arroz. Aos sábados, prepare17h. Pratos principais, R$ 19,25-R$ 36. se para uma grande fila na porta. Pça. integrao.com.br

Comes & Bebes

clientes têm de tocar a campainha para entrar. Subindo as escadas, você vai achar um lugar simples e rústico, sem cardápio. O chef, Tomio Kikuchi – um entusiasta da macrobiótica que tem fama de ter introduzido esse tipo de comida no Brasil – serve o almoço sentado, enquanto seu filho Eiichi faz o jantar. Só não peça por uma lata de Coca-Cola. Pça. Carlos Gomes, 60, Liberdade, 3242-9738. Seg. a sex., 11h30-14h30 e 18h-20h; sáb., 11h3014h30. Pratos principais, R$ 10-R$ 18.

tá na áREA

ECLÉTICO Brado Jovial e convidativo, o Brado recebe bem, surpreende com um menu não convencional e deixa você um pouco tonto com um bom Malbec por menos de R$ 50 a garrafa. Por fim, o deixa ir embora feliz, bem alimentado e sem os bolsos vazios. Ou seja, é bem o nosso tipo de lugar. O espaço colorido e amplo engloba o térreo e a área externa da casa dos anos 1950 com paredes de tijolos brancos. O menu é eclético, para dizer o mínimo. Peixe korma fica lado a lado com bife de chorizo com chimichurri e frango feito no wok. O Brado serve comida divertida e vibrante. Deixe espaço para uma das lindas sobremesas – adoramos o brownie de chocolate com intenso sorvete de café e um toque azedinho de espuma de maracujá (R$ 16). R. Joaquim Antunes, 381, Pinheiros, 3061-9293. Seg. a sex., 12h-16h e 20h-0h; sáb., 12h-0h; dom., 12h-18h. Pratos principais, R$ 22-R$ 45; almoço, R$ 22-R$ 45; couvert, R$ 6. bradorestaurante.com.br

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ECLÉTICO Miya O jovem e talentoso chef Flávio Miyamura ganhou experiência em alguns dos melhores restaurantes contemporâneos da cidade antes de abrir o Miya em um sobrado de Pinheiros, em 2012. O pequeno restaurante tem um charme despretensioso, com um longo sofá de couro marrom em uma das paredes de tijolos à vista; no andar de baixo, um conjunto intimista de mesas leva ao bar que faz as vezes de sala de espera, montado em um terraço aberto. Quanto à comida, o menu é compacto e eclético, inspirado na carreira de Miyamura. Não perca a entrada de terrine de foie gras (R$ 42) ou o tempurá de lula crocante. Para o prato principal, a carne de porco com missô, acelga japonesa e molho de gergelim (R$ 38) é uma boa opção. Os pratos com arroz – como o arroz cremoso com pato e o risoto de cerveja preta com cebolas carameladas – têm tamanhos moderados e são servidos em lindos pratos fundos. R. Fradique Coutinho, 47, Pinheiros, 3259-8760. Ter. a sex., 12h-15h e 19h-0h; sáb., 13h-16h e 20h1h; dom., 13h-17h. Pratos principais, R$ 27-R$ 79; almoço, R$ 45 (ter. a sex.). restaurantemiya.com.br ÁRABE Pita Kebab Os donos deste

bar e restaurante podem ser italianos, mas fazem um kebab delicioso com sua própria receita de temperos. Kebabs de carneiro e kafta são as estrelas do show, servidos embrulhados em pão árabe ou acompanhados de salada. Se quiser algo mais leve, experimente os bolinhos de falafel ou, para uma pegada italiana, abobrinhas grelhadas no vinagre de framboesa. Para beber, não deixe de experimentar o refrescante suco de limão com hortelã ou o eclético cardápio de cervejas. As noites de quinta e sexta ficam agitadas com grupos de estudantes, que enchem o pátio ajardinado e coberto de vidro. R. Francisco Leitão, 282, Pinheiros,3774-1790. Seg. a qui., 12h1h; sex., 12h-2h; sáb., 13h-2h; dom., 13h-1h. Pratos principais, R$ 13-R$ 20,90.pitakebabbar.com.br

BRASILEIRO Pitanga Famílias e amigos

se encontram nesta casa charmosa em uma adorável colina da Vila Madalena para maratonas preguiçosas de almoço aos domingos. Sente-se no segundo andar, onde há mais espaço, e curta

elvis fernandes/divulgação

Comes & Bebes

FRANCÊS Le French Bazar O jantar nesse aconchegante restaurante francês, à luz de velas, é uma ótima pedida casais, que ficam bem próximos uns dos outros – perto demais até se você gosta de uma certa distância. Saboreamos um tenro entrecôte (R$ 36) e um steak tartare (R$ 35) deliciosamente temperado, ambos com salada e batatas fritas. Combine uma dessas opções clássicas de bistrô com uma cidra de pera francesa (R$ 18,75 por taça) ou um dos interessantes vinhos oferecidos pela casa, que podem ser pedidos na taça e que incluem rótulos de países incomuns como Eslovênia, Grécia, Hungria, Israel e Marrocos. Nas noites mais quentes, os clientes solitários devem se sentar ao balcão que fica virado para a rua. R. Fradique Coutinho, 179, Pinheiros, 2768-0504. Seg. a sex.,12h-15h e 20h-0h; sáb., 13h-16h e 20h-1h; dom., 13h-17h. Prato principal, R$ 27-R$ 62; almoço, R$ 26-R$ 33; couvert, R$ 5,10-R$ 8,10. lefrenchbazar.com.br

Verde que te quero verde Coerente com sua abordagem sazonal, o Brado adicionou novos pratos ao menu eclético. O gazpacho (R$ 16) e o risoto de aspargos com queijo brie (R$ 38, foto) são ótimas opções para os vegetarianos. No roteiro

os vasos pendurados de plantas e a excêntrica decoração rústica. Comece com a sopa do dia e desça para o bufê de pratos brasileiros bem feitos e que normalmente incluem feijoada, peixe, porco, saladas e muito mais. Você pode pular a sobremesa (que não está inclusa) e descer a colina até o café Deli Paris na Rua Harmonia para um expresso e um macaron. R. Original, 162, Vl. Madalena, 3816-2914. Ter. a sex., 12h-15h30 e 19h-0h; sáb., 19h-0h; dom., 12h-17h. Pratos principais, R$ 34-R$ 56; almoço, R$ 35-R$ 45. pitangarestaurante.com.br VARIADO Santa Gula O melhor horário

aqui é à noite, quando cerca de 200 velas são acesas e os vários andares da casa se revestem com um ar bucólico e charmoso. Caminhe pelo corredor iluminado que liga a rua à casa principal e entrará em um ambiente onírico. As noites são ideais para jantares íntimos. Aos fins de semana, predominam as famílias. O cardápio varia: de pratos inspirados nas gastronomias tradicionais italiana e francesa a influências asiáticas e brasileiras. Tudo que você vê está à venda – se gostar de alguma das esculturas rústicas, confira o preço na etiqueta. R. Fidalga, 340, V. Madalena, 3812-7815. Metrô Vila Madalena. Ter. a qui., 12h-15h30 e 20h-0h45; sex., 12h-15h30 e 20h-1h45; sáb., 12h-16h45 e 20h-1h45; dom., 12h-16h45. R$ 21R$ 70; almoço, R$ 32; couvert, R$ 11. santagula.com.br

MARROQUINO Tanger Com folhagens que lembram um oásis no deserto e lamparinas iluminando a imagem de um bazar do Oriente Médio, o Tanger parece ter saído dos contos de Scherazade. Esse elegante restaurante marroquino serve uma variedade de mezes, tagines e cuscuz (os pratos de cordeiro são especialmente gostosos). O maior movimento acontece nos fins de semana, muita gente vem para assistir às apresentações de dança do ventre.

R. Harmonia, 359, 3037-7223, V. Madalena. Ter. a qui., 12h-15h e 19h-0h; sex., 12h-15h e 19h-1h; sáb., 12h-1h; dom., 12h-17h. R$ 21-R$ 45; almoço executivo, R$ 19,50-R$ 29,50; couvert, R$ 7,50. restaurantetanger.com.br JAPONÊS Tanuki Esse tradicional

restaurante japonês deve seu nome e símbolo a uma legendária criatura japonesa, mestre em disfarces e travessuras. Se você conseguir se localizar no menu um tanto inacessível, encontrará verdadeiras pérolas, como uma versão à base de peixe do shabushabu, geralmente preparado com carne – trata-se de uma espécie de fondue, cujo nome faz referência ao som que a carne faz ao encostar no óleo quente (versão de peixe, R$ 135; versão de carne, R$ 165. Serve duas pessoas). É também uma rara chance de provar o fugu, o venenoso baiacu, mas é preciso checar a disponibilidade. No sushi bar, peça o Tanuki especial (R$ 110), uma combinação de 40 pedaços de sushi e sashimi. R. Jericó, 287, V. Madalena, 3814-3760. Metrô V. Madalena. Seg. a sex., 12h-15h e 18h30-0h; sáb, 13h-16h e 19h-0h; dom, 12h-16h. R$ 39-R$ 98; almoço, R$ 26-R$ 31; couvert, R$ 3,50.

CHINÊS Ton Hoi Comece com uma cerveja gelada no balcão com vista para a cozinha envidraçada, acompanhada de Won Ton (pastelzinho frito). O serviço do Ton Hoi é exemplar e a ênfase está na qualidade e não quantidade. O restaurante só abre de quarta a sábado e tem horários rígidos. Experimente o caranguejo, que vem em pilhas de cinco, e o bifun carne – macarrão fininho de arroz. Se quiser o pato laqueado, é preciso encomendar com 24 horas de antecedência. Av. Professor Francisco Morato, 1.484, Butantã, 3721-3268. Almoço, qui. a dom., 12h-14h30; jantar, qua. a sáb., 19h30-22h. R$ 28-R$ 75 (para 2). tonhoi.com.br

Zona Norte ARMÊNIO Garabed A uma caminhada

de 15 minutos do Metrô Santana, o Garabed é um dos melhores restaurantes fora de circuito gastronômico da cidade. Ao contrário da maioria dos restaurantes árabes em São Paulo, o pão aqui é feito em casa; e é bom, leve e macio. O babaganoush vem cheio de pinhas torradas e ervas, e sem a clássica acidez do paladar, e as suculentas e saborosas kaftas são servidas com arroz soltinho. Da linha criativa das esfihas, não perca a versão surpreendentemente leve e saborosa com carne seca armênia. A comida excelente deve ajudar a superar o trauma da decoração, que possui a ambientação clássica de uma sala de espera da Europa Oriental. O único alívio visual vem de assistir aos chefs no balcão, ocupados preparando massas ao lado de filas de baklavas cintilantes. R. José Margarido, 216, Santana, 2976-2750. Ter. a dom., 12h-23h. Pratos principais, R$ 28,50-R$ 58. casagarabed.com.br

BRASILEIRO Mocotó Considerada a melhor casa nordestina da cidade, o Mocotó é um deleite para os gourmets de plantão. Para comer ali, você precisará de tempo, tanto para chegar até o lugar como para esperar por uma mesa. Então, venha com paciência e muito apetite. O jovem chef Rodrigo Oliveira atualiza, com criatividade, pratos nordestinos tradicionais, como baião de dois e carne de sol – acompanhados por alho assado, pimenta biquinho e chips de mandioca. Além disso, prepara seu próprio torresmo. Para terminar, não deixe de provar o sorvete caseiro, com melado de cana e pedaços de rapadura. E, então, uma ou duas doses de cachaça – para ajudar na digestão, é claro. Av. Nossa Senhora do Loreto, 1.100, V. Medeiros, 2951-3056. Seg. a sex., 12h-23h; sáb., 11h30-23h; dom., 11h30-17h. Pratos principais, R$ 16,90-R$ 89. mocoto.com.br

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Bares & Cafés (A)provamos

Roteiro de bares

Toca do Coelho

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NOVO

Francois Léger-Savard/divulgação

Brooklin, Morumbi & Berrini

Pinga ou breja? Variedade de cachaças da Toca do Coelho só perde para a extensa seleção de cervejas

Boa comida de boteco, cervejas raras e muitas cachaças: o que CM Gorey encontrou na Toca do Coelho A Toca do Coelho existe deste 1970, então ficamos um pouco horrorizados em admitir que só fomos reparar nela recentemente. Parte da culpa disso é a localização, em um dos quarteirões sem graça da Rua Teodoro Sampaio, bem antes da parte legal: ou seja, das dezenas de lojas de música e estúdios pelas quais a rua é popular tanto entre músicos profissionais quanto entre roqueiros adolescentes. Depois de algumas visitas a esse estabelecimento discreto, temos a alegria de dizer que ele mais do que vale uma visita e abriga uma das melhores seleções de cerveja da cidade. A Toca do Coelho se autodenomina restaurante, cervejaria e cachaçaria, mas tem ares de boteco, com especialização em cervejas importadas e em aguardentes nacionais. É verdade, tem um cardápio de comidas com algumas opções que vão além da

comida tradicional de boteco – por exemplo, coelho de verdade (R$ 98,90, para quatro pessoas) –, assim como grelhados mais “normais”, acompanhados de arroz e salada, ou feijoada às quartas e sábados (R$ 31,90 mini, R$ 52,90 completa, R$ 79,80 super). Mas é o menu de porções – tábuas de queijos, azeitonas, frios e algumas frituras deliciosas – que você vai realmente querer: um gostinho salgado, para ajudar a cerveja boa a descer redondo. A Toca do Coelho tem uma impressionante seleção de cervejas cremosas, do Brasil e de fora, incluindo dezenas de marcas europeias, como a alemã Franziskaner (R$ 16,90) e as favoritas belgas Duvel (R$ 22,50) e Malheur (para quem tiver R$ 108 para gastar em 750ml). A Toca também tem produtos de microcervejarias, como a Founders (R$ 29,90), a escocesa BrewDog (R$ 25,90) e nada menos que 40 variedades nacionais, incluindo a excelente Colorado (R$ 18-R$ 19,80), de Riberão Preto; a paranaense Way, de Curitiba (R$ 9,80); e a Coruja, de Forquilhinha, Santa Catarina (R$ 19,80-R$ 37). De fato, a presença da cerveja

no bar e a atenção dada a ela são quase excessivas; as mesas da parte da frente se espremem diante das geladeiras, os clientes tendo de abrir espaço para garçons apressados indo pegar uma lata ou garrafa geladinha. Na decoração, entre guitarras penduradas, o brilho de pequenos letreiros de neon e uma infinidade de anúncios vintage de cerveja, uma outra coisa se destaca: a parede atrás do bar é coberta por garrafas e mais garrafas de cachaça. Não menos impressionante que a extensa seleção de cervejas, a lista de mais de cem cachaças ocupa três páginas do cardápio, indo das aguardentes mais baratas (Cachaça da Casa, por R$ 2,50 a dose) até opções “para ocasiões especiais”, como a maravilhosa Anísio Santiago (R$ 47). Peça uma cerveja, uma porção e um copinho de sua aguardente preferida, com ajuda dos garçons experientes e prestativos, e pule sem medo para dentro da Toca do Coelho. Toca do Coelho R. Teodoro Sampaio, 507, Pinheiros, 30859653. Seg. a sex., 7h-22h; sáb., 8h-20h. Guinness 500ml, R$ 19,90. restaurantetocadocoelho.com.br

Nossa Senhora! Por ficar em uma esquina tranquila do Morumbi, as mesas nunca ficam vazias. Com janelões abertos para a calçada, o ambiente simpático convida para uma happy hour regada a cerveja, acompanhada de minipastéis de queijo ou carne (R$ 14,50). Se as mesas da calçada já estiverem ocupadas, as que ficam próximas às janelas também são agradáveis. Quando a fome bater, o cardápio tem boas opções, como o filé ao molho de gorgonzola (R$ 46). A carta de vinhos também merece atenção. R. D. Armando Lombardi, 784, Morumbi, 3721-4927. Seg. a sáb., 12h-0h; dom., 12h-18h. Cerveja, R$ 6-R$ 15; caipirinha, R$ 15,50-R$ 19,50. barnossasenhora.com.br

Centro, Luz & Bom Retiro Bar da Dona Onça Apesar do “bar” no nome, este clássico do Centro é mais um restaurante, com um menu extenso que inclui massas e carnes e atrai bastante gente para almoço e jantar. Vale a visita, nem que seja por sua localização, no térreo do Edifício Copan. Decorado com estampa de onça e madeira, o bar tem um charme aconchegante. Não perca a caipiroska de caju e porções como o croc milanesa (bife a milanesa aperitivo). Av. Ipiranga, 200, loja 2.729, Centro, 3257-2016. Metrô República. Seg. a qua., 12h-23h; qui. a sáb., 12h-0h; dom., 12h-17h. Long neck, R$ 7; caipirinha, R$ 18. bardadonaonca.com.br Terraço Itália No 41º andar do Edifício Itália, os clientes ficam “acima” dos outros arranha-céus da cidade. Instale-se em uma cadeira de couro marrom e aproveite a atmosfera retrô, acompanhado de uma caipirinha de saquê e manjericão. O bar marca pontos pelo eficiente serviço. Av. Ipiranga, 344, 41º andar, Centro, 2189-2929. Metrô República. Seg., a qui., 15h-0h; sex. e sáb., 15h-1h; dom., 12h-23h. Chope, R$ 10; caipirinha, R$ 22; couvert, R$ 30. terracoitalia.com.br

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Drosophyla Com decoração caoticamente colorida e encantadora – estilo aqui descrito como “barroco contemporâneo” –, esse barzinho discreto é popular entre o público um pouco mais velho e boêmio. Do lado de fora, parece apenas uma casinha tranquila em uma rua tristonha. Mas, lá dentro, o destaque é um jardim cheio de folhagens e com iluminação quente, mesas e cadeiras desparceiradas. Com luzes cintilantes, em uma extremidade fica um galpão pequeno e aconchegante com um bar; e, subindo um lance de escada, há um pátio para fumantes que tem até plantinhas asfixiadas pela fumaça. R. Pedro Taques, 80, Consolação, 3120-5535. Metrô Paulista. Seg. a quar., 19h-2h; qui., 20h-2h; sex. e sáb., 20h-3h. Long neck, R$ 7; caipirinha, R$ 13; consumação mín., R$ 20-R$ 40. drosophyla.com.br Kabul Nada lembra o Afeganistão nesse bar e casa de shows. Ao cruzar as portas de vidro, você depara com bartenders preparando saborosas caipirinhas de morango, kiwi e abacaxi, ou servindo garrafas de Original ou da uruguaia Norteña. Jovens de 20 e poucos anos gravitam em torno do palco, onde há grupos apresentando-se ao vivo – às terças, samba; nos outros dias da semana, soul, jazz, afrobeat e rock. São poucas mesas, portanto você pode ter de passar a noite toda em pé. A música, contudo, faz o esforço valer a pena. Há um espaço no andar de cima, com almofadões enormes – suba para tomar um ar ou provar um aperitivo ou sanduíche. R. Pedro Taques, 124, Consolação, 2503-2810. Metrô Paulista. Ter. a sáb.., 21-últ. cliente. Cerveja, R$ 7,95; caipirinha, R$ 14,50. kabul.com.br Sancho Bar y Tapas Uma alternativa mais sofisticada na Augusta, o Sancho Bar y Tapas leva a temática espanhola do menu – tapas para compartilhar e porções individuais tipo pintxo, feitas com pão e coberturas deliciosas – à decoração, com pôsteres antigos de touradas e bandeiras bascas. A música também mistura sucessos espanhóis com rock, e o show ao vivo de guitarra flamenca é um deleite às segundas e quartas (20h30-22h30). Vinhos espanhóis podem ser pedidos na taça (R$ 15-R$ 30), mas você precisará de poderes mediúnicos para interpretar o enigmático menu de coquetéis, com misturas únicas que aparecem sem explicação alguma. R. Augusta, 1.415, Consolação, 31411956. Seg. a qua., 11h30-16h e 17h30-0h; qui., 11h30-16h e 17h30-1h; sex., 11h3016h e 17h30-3h; sáb., 17h30-3h; dom., 17h30-0h. Chope, R$ 5,50; caipirinha, R$ 14. sanchobarytapas.com.br Suíte Savalas O nome desse bar é referência a Telly Savalas, ator que interpretava o policial Kojak em uma série de TV dos anos 1970. O tema da casa – se é que há algum – gira em torno das fotos de programas e filmes de TV cult. Uma espécie de pista de dança espontânea irrompe entre as mesas. A casa – com suaves luzes vermelhas e decoração simples – lota com um público jovem e variado. R. Mato Grosso, 398, Higienópolis, 3259-4355. Metrô Paulista. Qua. a sáb., 21h-3h. Cerveja, R$ 6,50; caipirinha, R$ 15; couvert, R$ 15. suitesavalas.wordpress.com

Novo na área Public Bar

instalado em uma das rústicas mesas de madeira, deixe que os garçons eficientes e simpáticos tragam os chopes e peça uma ou duas deliciosas porções de petiscos. R. Jesuíno Arruda, 520, Itaim Bibi, 3078-2858. Seg. a qui., 12h-15h e 18h30-1h30; sex., 12h-15h e 18h302h30; sáb., 12h-2h30; dom., 12h-23h. Chope, R$ 4,10; caipirinha, R$ 13,50. bottagallo.com.br Botequim do Hugo Esse bar charmoso e acolhedor contrasta profundamente com os bares e restaurantes elegantes do Itaim, especialmente se não houver lugar na frente e você ficar no ambiente dos fundos, junto aos engradados de cerveja e freezers. A cerveja é gelada e o “buraco quente” – carne moída no pão com queijo derretido – é excelente. Mas não chegue tarde: o Botequim do Hugo fecha cedo. R. Pedroso Alvarenga, 1.014, Itaim Bibi, 3079-6090. Seg. a sex., 16h-22h. Cerveja 600ml, R$ 6; caipirinha, R$ 8. botequimdohugo.com.br

divulgação

Comes & Bebes

Consolação & Higienópolis

Em uma das esquinas mais agitadas da cidade, no coração de um bairro cheio de escritórios, o nome do Public Bar & After Bar já diz tudo: recebe o pessoal após o expediente e grupos grandes comemorando aniversários. É ideal para reuniões durante a semana, oferecendo pizzas Flat Bread (R$ 39,90) e coquetéis servidos em baldinhos (R$ 96,90 por dois litros), tudo isso embalado pelo som ao vivo de rock e pop. Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.859, Itaim Bibi (3050-2029). Chope, R$ 11,90; caipirinha, R$ 19,90; couvert artístico R$ 10-R$ 30.

Ibirapuera & Moema Bar do Batista A comida e a música, ótimas, são a alma desse boteco de Moema, cujo dono (o Batista) descreve os frequentadores como “amigos, e não clientes”. Originalmente, o bar pertencia aos pais de Elis Regina. Ela nunca pôs os pés no lugar, mas hoje muitos músicos passam a tarde aqui. “Nossa comida não é nada elaborada, mas é bem feita”, garante o dono. E nós confirmamos. Não deixe de provar o pastel de camarão e o bolinho de bacalhau. Av. Ceci, 868, Moema, 5055-1435. Seg. a sex., 7h-23h; sáb., 8h-18h. Cerveja, 600ml, R$ 4,50; caipirinha, R$ 6-R$ 20. Bar do Juarez Há uma sutil estética art déco rolando nas filiais do sempre popular Bar do Juarez. Ambas ficam lotadas, com um pessoal mais velho atraído pela ampla seleção de uísques e cachaças; a minichurrasqueira de mesa com pedaços de carne sempre faz sucesso, ainda que encha o salão secundário da filial original, em Moema, com um cheiro um tanto ruim. O balcão self-service por quilo de petiscos deixa os outros bares no chinelo, com azeitonas e queijos, frios e conservas; mas evite as caipirinhas, aguadas e com fatias muito finas de limão. Av. Jurema, 324, Moema 5052-4449. Seg. a sex., 17h-1h; sáb. e dom., 12h-1h. Chope, R$ Outros 6,60; caipirinha, R$ 16. endereços Av. Deputado Lacerda Franco, 642, Pinheiros, 3578-5228; Av. Juscelino Kubitschek, 1.164, Itaim Bibi, 3078-3458; R. Joaquim Nabuco, 325, Brooklin, 3969 4988. bardojuarez.com.br

Bar Original O Original parece existir desde sempre, servindo chopes e petiscos excelentes há tempos imemoriais. Mas, se você tiver uma sensação de déjà vu no adorável espaço de azulejos, pode não ser pela razão que imagina. A decoração charmosa e antiquada, a maneira profissional como os bartenders lidam com as caipirinhas (a de caju, tangerina e limão é sublime) e o atendimento cordial e supereficiente não são produto de décadas de história, mas sim do alto padrão que é marca registrada dos donos do bar. O grupo de seis sócios abriu o Original em 1996 e, desde então, o bar ficou cada vez melhor, juntando-se a alguns dos melhores estabelecimentos da cidade sob o comando do sexteto – como Bráz, Astor, Pirajea e BottaGallo. R. Graúna, 137, Moema, 5093-9486. Seg. a qua., 17h30-2h; qui. e sex., 17h303h; sáb., 12h-3h; dom., 12h-22h. Chope, R$ 6,20; caipirinha, R$ 16,50. baroriginal.com.br

Itaim Bibi & Vila Olímpia BottaGallo Ao se aproximar desse bar, é fácil se confundir ao ver um monte de gente do lado de fora, conversando e tomando cerveja, nos bancos compridos ou em pé. São clientes satisfeitos, fumando um cigarro depois da refeição, certo? Errado. Eles estão na fila de espera, porque aqui vale a pena. Comece com um dos coquetéis – o martíni Vesper, com um toque de limão, é uma boa pedida. Uma vez lá dentro,

Dublin Com sua estética clássica de madeira escura e pouca luz, o Dublin é o que se pode chamar de pub irlandês com um toque brasileiro. Chope e caipirinhas são servidos ao lado de pints de Guinness, e o menu eclético tem opções como pizza, batata assada e frango tailandês. Na maioria das noites, há banda ao vivo e depois um DJ, o que torna o lugar ideal para uma balada improvisada. R. Ministro Jesuíno Cardoso, 178, V. Olímpia, 3044-4149. Ter. a sex., 18h-últ. cliente; sáb., 20h-últ. cliente. Cerveja pint, R$ 13; caipirinha, R$ 16; entrada, R$ 10-R$ 60. dublin.com.br Eu Tu Eles Esse bar é popular entre os adeptos da happy hour que trabalham nas proximidades da Faria Lima. A decoração é rústica, com lâmpadas nuas e paredes de barro e o cardápio combina boas cervejas (incluindo Serramalte e Quilmes) e quitutes saborosos. Experimente a tapioca com gorgonzola. Domingo à tarde, o bar tem música ao vivo (pop-rock). Av. Brig. Faria Lima, 2.902, Itaim Bibi, 3071-4535. Ter. a sex., 18h-1h30; dom., 4h-1h. Cerveja 600ml, R$ 8,40; caipirinha, R$ 16,90; couvert, R$ 20R$ 40. eutuelesbar.com.br Mercearia São Roque Esse barzinho e restaurante de bairro, que tem uma filial no Jockey Club, pode até ficar escondido em uma rua residencial arborizada, mas isso não quer dizer que seja vazio. Na maioria das noites da semana, ele fica lotado de um público bem-sucedido. As conversas, que ficam entre o entretenimento e a gestão de fundos, chegam ao auge nas noites mais quentes, quando turmas competem por mesas lá fora. O menu inclui de tudo, de petiscos, saladas e sanduíches a refeições completas. R. Amauri, 35, Jardim Europa, 3085-6647. Diariamente, 12h0h. Chope, R$ 5,80; caipirinha, R$ 17. merceariasaoroque.com.br Na Mata Café Esta casa é tudo menos um café. Funciona como bar, restaurante e tem um espaço para shows. A música eletrônica ambiente embala a happy hour dos grupos de engravatados e baladeiras de calças justas e salto alto. Do cardápio, fique com as caipirinhas de uva-itália e lima-da-Pérsia. A área do restaurante é retangular, com filas de mesas paralelas

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Wall Street Bar Se em uma noite dessas você estiver se sentindo como Gordon Gekko – personagem de Michael Douglas no filme Wall Street - Poder e Cobiça, de 1987 –, vá direto ao Wall Street Bar, no Itaim. Junte-se aos empresários, desate o nó da gravata e e entre na discussão sobre a cotação dos drinques e pratos, exibidos em painéis eletrônicos. Quanto mais pedido for o item, mais caro ele fica. As paredes são revestidas de tijolos e azulejos e a decoração inclui uma grande réplica do touro de Wall Street. Mas não se preocupe, você não está na Bolsa de Valores. Aqui, eles servem comida e bebidas de verdade. R. Jerônimo da Veiga, 149, Itaim Bibi, 3873-6922. Seg. a sáb., 18h-2h; dom., 15h-23h. Consumação mín., R$ 15-R$ 30. wallstreetbar.com.br

O’Malley’s Essa casa grande e barulhenta adoraria ser chamada de um “tradicional pub irlandês”, ou “o segundo lar dos britânicos que vivem na cidade”. Mas o O’Malley’s é tão popular entre os brasileiros quanto entre os estrangeiros, que vêm até aqui procurar alguém para conversar – às vezes, mais do que isso. A casa se parece mais com um dos pubs das redes que podem ser encontradas nas estações de trem de Londres do que com um acolhedor pub tradicional, mas há cervejas do México, da República Tcheca e da Bélgica. Ótimo lugar para se embebedar assistindo a rúgbi irlandês. Al. Itu, 1.529, Jd. Paulista, 3086-0780. Metrô Consolação. Seg. a qui., 12h-4h; sex. e sáb., 12h-5h; dom., 12h-4h. Cerveja pint, R$ 7-R$ 20; caipirinha, R$ 13; entrada, R$ 10-R$ 35 (depois das 22h). omalleysbar.net Skye Considerado um dos destaques arquitetônicos da cidade, o Hotel Unique, com seu formato de meia-lua, certamente chama a atenção. E é o endereço onde muitas celebridades em visita à cidade exigem ficar. Por isso, o bar junto à área da piscina, no terraço, é tão chique quanto se deve esperar – a vista e a piscina são simplesmente incríveis. Peça um mojito e relaxe em uma das cadeiras no deque. Hotel Unique, Av. Brig. Luís Antônio, 4.700, Jd. Paulista, 3055-4710. Seg. a sáb., 18h-0h30; dom., 12h-0h. Chope, R$ 10; caipirinha, R$ 26. skye.com.br

Rodrigo Capote/divulgação

Comes & Bebes

ao bar e assentos confortáveis. Bom cenário para provar o peito de pato ao molho de vinho ou um menos pretensioso cheeseburger. Fique longe do ceviche com iogurte e hortelã, mas curta as apresentações musicais, com pop, rock, dance e MPB, sempre nas noites de semana. Se a banda que faz tributo a Stevie Wonder for se apresentar, não perca. R. da Mata, 70, Itaim Bibi, 3079-0300. Seg., 12h-15h30; ter. a sáb., 12h-15h30 e 19h30-últ.cliente. Chope, R$ 9; caipirinha, R$ 13,90. namata.com.br

Jardins All Black A rua ultrachique Oscar Freire é o último lugar onde você esperaria encontrar um bom pub. Mas não é um irlandês autêntico, nem mesmo no nome, que parece homenagear a seleção neozelandesa de rúgbi (que tem o apelido de All Blacks). Nomenclatura à parte, este é um pub de alto nível, que atende a uma clientela sofisticada. Sua fachada é preta, há madeira escura em todo o interior e uma tela extragrande para a exibição de jogos importantes. Todas as cervejas de praxe do outro lado do Atlântico estão disponíveis na torneira atrás do balcão, como a Guinness (R$ 19,50/pint), que pode ser combinada com o Guinness Burger (R$ 20). R. Oscar Freire, 163, Jd. Paulista, 3088-7990. Seg. a qua., 18h-0h; qui., 18h-1h30; sáb., 18h-2h. Cerveja (meio pint), R$ 8; caipirinha, R$ 18; entrada, R$ 15-R$ 45. allblack.com.br Noh À primeira vista, o Noh é exatamente o que você esperaria de um bar eminente em uma cidade cara – elegante, à meia luz e povoado por clientes atraentes com drinques sofisticados à mão. Mas, com o passar da noite e o início das bandas cover, a verdadeira personalidade do bar dá as caras – mais para um boteco sofisticado do que para ponto de encontro de yuppies. O menu de coquetéis, razoável e às vezes ambicioso, não consegue atingir a meta do bar – floreios moleculares como o Fresh Hot (R$ 23), martíni de uva com um morango injetado de pimenta, são apenas passáveis. E a comida – petiscos que vão de mini-hambúrgueres a batatas bravas – é saborosa, mas nada de mais. R. Bela Cintra, 1.709, Jd. Paulista, 2609- 3673. Ter. e qua., 18h-23h40; qui., 18h-0h; sex., 18h-1h; sáb., 19h-1h. Long neck, R$ 7,90; caipirinha, R$ 18; entrada, R$ 10. nohbar.com.br

Lapa, Perdizes & Barra Funda Dona Felicidade A Vila Romana, que fica entre os bairros de Perdizes e Lapa, não é exatamente a localização mais central da cidade, mas os frequentadores dizem que o Dona Felicidade e seu delicioso pudim de leite com coco mais do que compensam a viagem até o simpático bairro da Zona Oeste. A sobremesa, especialidade da casa, é conhecida como “desmaiado” e, dizem, tem efeitos que ajudam a curar a bebedeira. R. Tito, 21, V. Romana, 3864-3866. Ter. a sex., 11h30-1h; sáb. e fer., 11h30-20h; dom., 11h30-18h. Cerveja 600ml, R$ 3,50; caipirinha, R$ 10. donafelicidade.com.br Valadares Há 49 anos, clientes bebem cerveja gelada e aproveitam para comer as porções de frango à passarinho (R$ 26,90) na sombra deste boteco amarelo da Lapa. Vencedor de inúmeras premiações de melhor boteco do ano, o Valadares foi capaz de manter seu charme intacto. Enfeitando as paredes, há camisetas de futebol emolduradas que atravessam times e gerações, de Deco a Rivelino. No cardápio, nada de pratos convencionais. A ideia de uma porção de rã do tipo touro à milanesa (R$ 12) pode até não dar água na boca, mas se trata de uma carne ótima, branca e suave. Prove também a porção tradicional do bar: metade torresmo, superssalgado, e metade batatinha na serragem (salpicada de farinha de mandioca, alho e pimenta). R. Faustolo, 463, Lapa, 3862- 6167. Seg. a sáb., 10h-0h30. Cerveja, R$ 5,50R$ 7, caipirinha, R$ 10-R$ 15. aperitivosvaladares.com.br

Coquetel na caneca O Xinga na Pinga, servido no SubAstor, leva cachaça, café espresso e creme de cacau com castanha-do-Pará. No roteiro

Liberdade, Bela Vista & Vila Mariana As Mineiras O bar e a loja anexa são uma dupla homenagem a Minas Gerais. Artesanato tradicional e vidros de pimenta enfeitam as prateleiras. Acomode-se embaixo de um lustre feito de roda de carroça e escolha entre os pratos mineiros para compartilhar, como pastéis de angu e bolinhos de feijão. Mas a verdadeira atração é mesmo o cardápio de bebidas, com cachaças e promoções especiais na happy hour – como pague uma caipirinha e leve duas todos os dias, exceto aos sábados. R. França Pinto, 965, V. Mariana, 5083-5835. Ter. a sáb., 16h-23h30. Chope, R$ 5,50; caipirinha, R$ 12. asmineiras.com.br Choperia Liberdade Um ar deliciosamente cafona domina esse karaokê no coração da Liberdade. A comida não é impressionante, a pista de dança não passa de um espaço aberto e os cantores do karaokê também não são lá essas coisas. Mas, ainda assim, é o lugar perfeito para uma noite de bebedeira e diversão. Nos fins de semana, é bom se inscrever cedo para garantir seus cinco minutos de fama. R. da Glória, 523, Liberdade, 3207-8783. Metrô Liberdade. Ter. a qui., dom., 19h-5h; sex. e sáb., 19h6h. Chope, R$ 5,50; caipirinha, R$ 12; couvert, R$ 10 (qui. a sáb. e fer.).

Ludus Procura um lugar para jogar a noite toda? Vá ao animado Ludus, na Bela Vista. Com 400 opções no menu, de dados e baralho a complexos jogos de tabuleiro alemães, a casa lota praticamente todas as noites – e nerds tomando Fanta Laranja enquanto jogam Banco Imobiliário não são os únicos clientes. O lugar é mais animado e barulhento do que se poderia esperar. R. Treze de Maio, 972, Bela Vista, 3253-8452. Metrô São Joaquim. Seg. a sex., 12h-15h; qua. e qui., 12h-15h, 18h-0h; sex., 12h-15h, 18h-3h; dom., 11h-23h. Cerveja 600ml, R$ 6,80; caipirinha, R$ 12,80; couvert, R$ 10R$ 25. ludusluderia.com.br Veloso As caipirinhas de sabores surpeendentes fazem jus à fama, com o toque do barman Souza e sua equipe. Prove a de jabuticaba, ou de tangerina com pimenta dedo-de-moça, e não se culpe por deixar a de romã com limão de lado. O espaço não é muito grande, por isso vá preparado para esperar ou, então, acomode-se na calçada e aproveite. Os bolinhos de bacalhau são indispensáveis para acompanhar as caipirinhas, bem como as coxinhas cremosas – as melhores da cidade. R. Conceição Veloso, 56, V. Mariana, 5572-0254. Metrô Ana Rosa Ter. a sex., 17h30-1h; sáb., 16h-últ. cliente; dom., 16h-22h. Chope, R$ 4,80; caipirinha, R$ 16.

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Astor/SubAstor A atmosfera vintage, os garçons com gravatasborboleta e o balcão do bar – trazido de barco da Filadélfia – dão ao bar um ar grandioso e, ao mesmo tempo, casual. A clientela, dos mais jovens aos mais velhos, é moderna e variada. A comida é excelente – experimente o caldinho de feijão preto (R$ 8), de dar água na boca. Descendo as escadas, você chegará ao SubAstor, um bar elegante, em tons de vermelho e preto, onde são servidos alguns dos melhores coquetéis da cidade. R. Delfina, 163, V. Madalena, 38151364. Ter. a qui., 20h-3h; sex. e sáb., 20h-4h. Chope, R$ 6,40; caipirinha, R$ 19. barastor.com.br/subastor.com.br Bar do Biu Instalado há 30 anos na esquina da João Moura com a Cardeal Arcoverde, o Bar do Biu é famoso por sua comida. Muito próximo à Praça Benedicto Calixto, o lugar atrai clientes de todos os tipos. A equipe do estabelecimento faz milagre na minúscula cozinha, especialmente durante as lotadas tardes de sábado. Ali, prepara um baião de dois de dar água na boca: uma montanha de carne seca desfiada, queijo coalho, abóbora, batata-doce, arroz, feijão de corda, linguiça curada e bacon, acompanhados de farinha de mandioca, manteiga de garrafa e salada. Há inclusive uma versão vegetariana. R. Cardeal Arcoverde,776, Pinheiros, 3081-6739. Seg. e ter., 11h-18h; qua. a sáb., 11h-22h; dom., 11h-18h. Long neck, R$ 5; caipirinha, R$ 11. bardobiu.com.br Cervejaria Nacional Em São Paulo, nenhuma cerveja viaja uma distância tão curta do barril ao copo quanto nessa microcervejaria e bar. Sente-se no canto do primeiro andar, de onde se veem os grandes tanques de fermentação lá embaixo, ou suba ao salão de jantar, no último andar, para mais aconchego. Se você gostar de cerveja, encare a experiência completa com uma degustação (R$ 19,90), uma amostra de 150ml de cada uma das cinco cervejas da casa: weiss, lager, India pale ale (IPA), brown ale e stout. Nas noites de terça, tem jazz ao vivo e, às quintas, blues. Av. Pedroso de Morais, 604, Pinheiros, 3628-5000. Metrô Faria Lima. Seg. a qua., 17h-0h; qui.,17h-1h30; sex. e sáb., 12h-1h30. Cerveja pint, R$ 15; caipirinha, R$ 13; entrada, grátis a R$ 12. cervejarianacional.com.br Donostia Com o nome da cidade litorânea basca com o maior número de bares por quilômetro quadrado, esse bar de pintxo (tapas ao estilo basco) é um lugar para comer e beber. Jamón ibérico (R$ 125 por porção) e jamón serrano (R$ 56 por porção) importados, além de pratos de pintxo montados engenhosamente – suculentos camarões ao alho, grossas bordas de tortilla, pimentões recheados assados e afins –, cobrem o balcão em forma de L. Puxe um banco e peça do menu, ou simplesmente sirva-se no balcão. Com seis vinhos tintos servidos na taça, e a taça de cava por R$ 9, o único desafio da noite é o que pedir primeiro. Rua Simão Álvares, 484, V. Madalena 3034-0996. Ter. e quar., 19h-0h; qui. e sex., 19h-1h; sáb., 13h-1h. Long neck, R$ 12. donostia.com.br

Pirajá O Pirajá fica em uma Filial Este bar pertence aos irmãos movimentada esquina da Faria Lima, Altman, que em 1980 abriram seu mas as árvores na calçada e o ambiente primeiro bar na Vila Madalena, dedicado claro e agradável do interior fazem com ao chorinho. Desde então, o Clube do que os clientes se sintam a quilômetros Choro mudou de lugar e de nome: agora de distância dos congestionamentos. é o Filial, mas ainda atrai músicos Bem longe, na verdade, já que o bar é na madrugada. O cardápio de inspirado nos clássicos botequins caipirinhas é impressionante, do Rio e tem a fama de ser o mais experimente a de cachaça carioca dos bares paulistanos. com lima-da-Pérsia. A decoração agradável, Sente-se do lado de fora e que mistura madeira observe a agitação da Vila com azulejos brancos, Madalena. R. Fidalga, ie m o combinada ao excelente 254, V. Madalena, 3813situto T e In cardápio e ao serviço rápido e 9226. Seg. a sex., 17h-4h; Ohtak prestativo, fazem de uma tarde sáb. e dom., 12h-3h. Em Arte aqui um prazer. Chegue cedo para Chope, R$ 5,90; caipirinha, pedir o “franguinho da TV”– o prato R$ 15,50. barfilial.com.br esgota rapidamente. Av. Brig. Faria Lima, 64, Pinheiros, 3815-6881. Metrô Faria Genial Com o piso quadriculado de Lima. Seg. a qua., 12h-1h; qui. a sáb., preto e branco e caricaturas na parede, 12h-2h; dom., 12h-19h. Chope, R$ 5,40; o charme de antigamente impregna esta caipirinha, R$ 14,50. piraja.com.br choperia da Vila Madalena, que é um ótimo lugar para assistir a um jogo de São Cristóvão Esse barzinho futebol no domingo à tarde ou matar a maravilhoso, com fachada vermelha fome com um prato de massa à noite. e paredes forradas de fotos, parece R. Girassol, 374, V. Madalena, 3812ter saído de um guia parisiense. 7442. Seg. a sáb., 17h-3h; dom., 12h-2h. Surpreendentemente, é a Paris de Chope, R$ 5,90; caipirinha, R$ 15,50. Pelé. Devotado ao time de futebol São bargenial.com.br Cristóvão, ele tem fotos e lembranças do esporte em cada centímetro quadrado Jacaré Grill Para entrar neste bar de parede. Você pode assistir a partidas é preciso desviar das motos Harley em três TVs. É cobrado couvert de R$ 12 Davidson estacionadas ao meio-fio e às segundas (quando uma banda de jazz da multidão que lota a calçada, com toca às 21h) e de R$ 8 aos sábados, dia copos de cerveja na mão, esperando de samba ao vivo às 17h. R. Aspicuelta, pacientemente por uma mesa nos fins 533, Pinheiros, 3097-9904. Seg. a dom., de semana de calor. Lá dentro, você 12h-2h. Chope, R$ 5,80; caipirinha, se delicia com porções generosas de R$ 13; entrada, grátis a R$ 25. carne. Não perca o palmito grelhado e a morcilla (linguiça de sangue). R. Harmonia, 317, V. Madalena, 38160400. Ter. a sex., 12h-2h, sáb., 12h-23h; dom., 12h-20h. Cerveja 600ml, R$ 7,60; caipirinha, R$ 13. jacaregrill.com.br

tá na áREA

Twelve Bistro Aqui, o negócio é cerveja e comida caseira. O menu eclético foi criado pelo proprietário e chef, o australiano Gregor Caisley. O terraço de frente para a rua – a ponta mais tranquila da Simão Álvares – é uma opção bastante agradável. Os pastéis de cordeiro com curry e chutney de manga (R$ 16), uma versão saborosa do petisco frito tipicamente brasileiro, são uma boa aposta para começar. Para acompanhá-los, escolha uma das cervejas da respeitável seleção, com muitas opções brasucas, inclusive a popular Colorado. Também vale a pena conferir as cervejas de outras partes do mundo. R. Simão Álvares, 1.018,V. Madalena, 3562-7550. Ter. a sáb., 12h-0h; dom., 12h-19h. Chope, R$ 4,90; caipirinha, R$ 14. twelvebistrot.com.br

Comes & Bebes

Vila Madalena & Pinheiros

¡Venga! Um hit desde sua abertura, em 2011, o bar de tapas é do mesmo time que comanda o Original e o Astor. Apesar do mesmo serviço de ponta e decoração caprichada das casas irmãs, a comida não se equipara ao hype. O clássico catalão pan con tomate (R$ 8,5) veio com pedras de sal impossíveis de comer. O rabo de buey (R$ 27), entretanto, foi um destaque, com a carne se desmanchando em um purê cremoso. Atenção: as porções são pequenas, quem gosta de fartura vai precisar gastar bem. Para beber, escolha uma sangria (R$ 29) ou um dos vinhos espanhóis da extensa carta. R. Delfina, 196, V. Madalena, 3097-9252. Seg. e ter., 18h-2h; qua. e qui., 15h-2h; sex. e sáb., 12h-3h; dom., 12h-19h. Long neck, R$ 7,90. venga.com.br

Melograno Nesse oásis de calma em meio ao caos da Vila Madalena, você encontra um menu abrangente de cervejas de todo o mundo e, se tiver sorte, finca pé em uma mesa do jardim arborizado, nos fundos. O Melograno é um barzinho pequeno, estiloso e discreto; e a comida não é nada má também, cobrindo petiscos de boteco, panini e clássicos reconfortantes, como o peixe com fritas, servido com uma pint. A carta de cervejas tem 130 rótulos, alguns dos quais são agrupados em menusdegustação com preço fechado. R. Aspicuelta, 436, V. Madalena, 30312921. Seg. a qui., 18h-0h; sex. e sáb., 18h-1h. Chope, R$ 7; caipirinha, R$ 18. melograno.com.br Mercearia São Pedro Simples e cheio, esse boteco é uma instituição da cidade, funcionando também como livraria e locadora de vídeo, com prateleiras forradas de fitas VHS, livros empoeirados e HQs de mangá erótico. Venha pelo almoço self-service barato (R$ 16-R$ 17,50), mas, à noite, prepare-se para serviço lento e pelo menos uma hora de espera por uma mesa. Para satisfação imediata, esprema-se entre os grupos de tipos descolados que se juntam no lado de fora e peça uma cerveja no balcão, onde você tem a sensação de que as coisas não devem ter mudado muito desde que o bar abriu, mais de 40 anos atrás. R. Rodésia, 34, V. Madalena, 3815-7200. Metrô Vila Madalena. Seg. a sáb., 11h-0h; dom., 11h-18h. Long neck, R$ 5; caipirinha, R$ 12. merceariasaopedro.com.br

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Comes & Bebes

Roteiro de cafés Envie sugestões para gastronomia@guiatimeout.com.br

Novo na área Picolé mexicano

opções vegetarianas Wi-Fi grátis

Centro CAFÉ Café Girondino Com o nome

CAFÉ Floresta Aqui vale até tirar foto:

a cafeteria com ares de botequim fica bem no térreo do Copan, o edifício mais cartão-postal da cidade. Com 37 anos de história, é parte de uma rede que possui linha própria de cafés. Cativo e ao mesmo tempo heterogêneo, o público do lugar tem preferência pelo espresso (R$ 3), que tem crema consistente e costuma ser bem tirado. Para acompanhar, recomendamos bolos caseiros (R$ 6,50), como o de laranja com coco e o de banana. Tudo para ser consumido em pé, literalmente. Av. Ipiranga, 200, República, 32598416. Seg. a dom., 8h-22h. Cafezinho, R$ 3; pão de queijo, R$ 2,80. cafefloresta.com.br

PADARIA Padaria Paulistana Em pleno Mercado Municipal, uma caótica aglomeração de salames e mortadelas descomunais confere a essa padaria/ café/empório uma decoração incomum. Os eficientes garçons contrastam com o serviço das padarias mais tradicionais: as mesas são atendidas por jovens sorridentes, com cabelos coloridos e braços tatuados. É uma boa opção para forrar o estômago antes de começar o passeio pelo Mercadão. R. da Cantareira, 306, Sé, 3229-4664. Metrô São Bento. Seg. a sáb., 6h-18h; dom., 6h-16h. Cafezinho, R$ 3; sanduíches, R$ 8-R$ 14.

Consolação & Higienópolis DOCERIA Cristallo A fachada dessa

doceria – uma Mona Lisa em mosaico – chama a atenção na Rua Oscar Freire. A loja de chocolates e doces abriu em 1953 e, desde então, tem servido bons panettones e panini. Pegue um lugar no lado de fora, peça um espresso e tire esse tempo para relaxar e observar o movimento. E não saia sem experimentar uma bomba de chocolate (R$ 5,20).

SORVETERIA Bacio di Latte Entre na

fila e saboreie um sorvete supercremoso dessa casa movimentada na Oscar Freire. Os equipamentos e todos os ingredientes, – com exceção do açúcar, leite, água e algumas frutas – vêm da Itália. R. Oscar Freire, 136, Jd. Paulista, 3662-2573. Cafezinho, R$ 4; sorvete, R$ 8-R$ 12. Seg. a qua., 12h-22h; qui. a sáb., 12h-23h; dom., 12h-22h

CAFÉ Le Vin Patisserie Num cantinho

ao lado de seu restaurante irmão, essa doceria, com toalhas xadrez e funcionários atenciosos, serve deliciosos pains au chocolat, docinhos variados e macarons em todos os sabores imagináveis. Al. Tietê, 178, Jd. Paulista, 3063-1094. Diariamente, 8h-22h. Cafezinho, R$ 4; sanduíches, R$ 8,50-R$ 44. levin.com.br

CAFÉ Santo Grão A casa oferece bons

divulgação

de um antigo café da época em que os hotéis de luxo ficavam no Centro, o Girondino de hoje é um dos poucos da região onde se pode tomar um café nos fins de semana ou à noite, após conferir uma exposição no CCBB ou ter explorado o Mosteiro de São Bento. Café, chá e até cerveja, além de doces e bolos, são oferecidos ao lado do menu de almoço, que inclui opções de massas e carnes. R. Boa Vista, 365, 3229-4574. Metrô São Bento. Seg. a qui., 7h30-22h30; sex., 7h30-23h; sáb., 8h-20h; dom., 8h-19h. Cafezinho, R$ 3,20; sanduíches, R$ 9,90-R$ 19,90. cafegirondino.com.br

Jardins

É difícil encontrar guacamole bem feita e tortilhas autênticas em São Paulo, onde comida tex-mex barata é o mais perto que se consegue chegar da gastronomia mexicana, salvo raras exceções. Oferecendo um gostinho mais doce do México, a nova Paleteria Los Hermanos faz paletas (picolés) mexicanas, em sabores que vão muito além das fronteiras do México, como abacaxi com hortelã, açaí com banana, mojito e morango com leite condensado. R. Doutor César, 742, Santana. Picolé, R$ 6-R$ 9. paleterialoshermanos.com.br

R. Oscar Freire, 914, Jd. Paulista, 3082-1783. Metrô Consolação. Seg. a sex., 9h30-22h; sáb. e dom., 10h-22. Cafezinho, R$ 3,30; sanduíches, R$ 10-R$ 24. cristalloonline.com.br. CAFÉ Douce France Nesta mistura de padaria, café e sorveteria, a varanda de vidro ao estilo europeu e o interior de veludo vermelho são cenários perfeitos para uma xícara de chá e uma das deliciosas sobremesas – a torta de baunilha (R$ 8,70), por exemplo. Al. Jaú, 554, Jd. Paulista, 3262-3542. 8h-20h. Cafezinho, R$ 3,90; sanduíches, R$ 14,90R$ 18,50. atisseriedoucefrance.com.br.

Itaim & Vila Olímpia CAFÉ Octavio Tomar um cafezinho neste espaço é toda uma experiência: desde a arquitetura até o décor interior, com poltronas de design swan, tudo aqui irá envolvê-lo. O café e as opões do cardápio finalizam o objetivo. Endossado pela barista Cecília Sanada, o menu traz bebidas à base de café preparadas com os grãos da fazenda Nossa Senhora

Aparecida, na região Alta Mogiana, no interior do Estado. Além do espresso (R$ 5,10) bem tirado, há variações como o espresso romano, que leva um pedacinho de casca de limão. Prove ainda os pratos preparados pela chef Kika Toledo e, ao final, uma rabanada com calda de melaço (R$ 13,80). Av. Brig. Faria Lima, 2.996, Itaim Bibi, 3074-0110. Seg. a sex., 7h45-22h; sáb., 9h-23h; dom., 9h-22h. Cafezinho, R$ 5,10; sanduíches, R$ 14,50R$ 34. octaviocafe.com PADARIA Saint Germain Bem no meio da movimentada área comercial do Itaim, esta padaria oferece uma pausa perfeita entre as reuniões. Esqueça a fachada kitsch de estilo alpino: vinda de Curitiba, a Saint Germain em São Paulo manteve sua reputação tanto de qualidade como de variedade de pães, além de servir uma das versões mais crocantes feitas na chapa (R$1,80) que já tivemos a sorte de experimentar. O espresso (R$ 2,80) é servido com um pequeno pedaço de brownie caseiro. R. Manoel Guedes, 110, Itaim Bibi, 3167-5400. Diariamente, 6h-22h. Cafezinho, R$ 2,10; sanduíches, R$ 12,20-R$ 21,50. saintgermain.com.br

grãos e é um ótimo lugar para observar o movimento da elegante Rua Oscar Freire. A acústica na área da frente pode dificultar a conversa, portanto refugie-se nos fundos se preferir mais tranquilidade. R. Oscar Freire, 413, Jd. Paulista, 3082-9969. Seg., 9h-1h; ter. a qui., 8h-1h; sex. a sáb., 8h-2h; dom., 8h-0h. Cafezinho, R$ 4,80; sanduíches, R$ 28,80-R$ 37. santograo.com.br

Vila Madalena & Pinheiros CAFÉ Coffee Lab Figura importante do novo status do café em São Paulo, a barista Isabela Raposeiras é grande pesquisadora do assunto e garimpeira dos grãos produzidos em território nacional. Em seu “lab”, ela propõe uma experiência de imersão no universo cafeeiro, que se inicia com o aroma dos grãos sendo torrados em uma máquina Diedrich, uma das melhores do mundo. Vestidos de jaleco, os baristas preparam o café com o mesmo cuidado de cientistas, convidando o espectador a participar da experiência. Faça um “ritual” (R$ 9-R$ 13), como o que contém duas xícaras do mesmo café, um preparado com o método French Press e outro com o AeroPress. R. Fradique Coutinho, 1.340, V. Madalena, 33757400. Seg. a sex, 10h-19h; sáb.: 11-20h. Cafezinho, R$ 4,50; sanduíches, R$ 6-R$ 10. coffeelab.com.br CAFÉ Feira Moderna Misto de café

e loja, é moderno no nome e rústico por natureza. Aqui, a ênfase está nas delícias brasileiras simples, como sorvetes de frutas e castanhas. As mesas ficam lá fora, fazendo do lugar uma boa escolha para um almoço tranquilo ou um lanche rápido, como a panqueca de tapioca. A loja é abastecida de objetos feitos a mão e obras de arte popular de todo o Brasil. R. Fradique Coutinho, 1.248, V. Madalena, 3812-7431. Seg. a sáb., 10h-20h. Cafezinho, R$ 2,70; sanduíches, R$ 12-R$ 19. feiramoderna.com.br.

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Por aí

O mês na cidade

FILIPE BERNDT/DIVULGAÇÃO

Arte Compras & Estilo Cinema Gay Música & Noite Teatro & Dança Futebol & Copa do Mundo 2014

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Paisagem interior ‘Mesinha com Paisagem Rio’, de Ana Elisa Egreja, na Gal. Leme dentro do SP-Arte

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Arte & Exposições Um degrau acima Com 90 obras, nova exposição celebra as intrigantes gravuras de Marcelo Grassmann, conta CM Gorey Cavaleiros de outro mundo, espíritos etéreos, monstros enfurecidos – estes são os seres que habitam a obra de um dos mais conhecidos e admirados gravuristas brasileiros, Marcelo Grassman, que faleceu no ano passado, aos 88 anos. “Marcelo Grassmann: Gravuras do Acervo da Pinacoteca” mergulhou nos 387 trabalhos adquiridos pela Pinacoteca em 1969 e selecionou cerca de 90 de suas visões enigmáticas e sombrias para mostrar ao público. Grassmann começou a trabalhar com xilogravuras nos anos 1940, passando depois a incorporar placas de metal na produção de suas gravuras. Ficou famoso como artista nos anos 1950, antes mesmo de fazer parte das bienais de Veneza (1958) e Florença (1972). Seu legado é uma coleção de obras intensamente envolventes – que ele ainda criava em 2012, quando lançou um livro de litografias de edição limitada. As caóticas gravuras de Grassmann possuem uma fúria expressionista estilizada – e conseguem retratar a força da humanidade, enquanto enfrentamos nossos monstros.

divulgação

divulgação

Marcelo Grassmann: Gravuras do Acervo da Pinacoteca Pinacoteca, 15/2 a 25/5. No roteiro.

Das trevas Capacete estranho

Comportamento animal Animais furiosos se contercem amargamente em gravura de Marcelo Grassmann

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No quadro SP-Arte

augusto gomes/divulgação

Arte

Oportunidade Passeie por estandes de galerias de todo o mundo

Já em sua décima edição anual, a SP-Arte parece só crescer. Em 2005, quando começou, a feira contou com a participação de 41 galerias; na edição de quatro dias deste ano, são 136. Diferentemente da Bienal – o outro grande evento de arte de São Paulo, que acontece em setembro –, o foco da SPArte está na venda de obras, o que atrai galerias de todos os cantos do mundo na esperança de comercializar seus trabalhos – neste ano, 58 estrangeiras farão parte do evento, vindas da América Latina, da Europa e de outros lugares. A experiência pode ser bem eclética: basta andar por entre os estandes, observando a agitação em torno das galerias cujos artistas estão em ascensão e o desespero dos galeristas menos afortunados, condenados a passar quatro dias no abandono, andando de um lado para o outro na frente de seus estandes. Mas não se deixe enganar: muita coisa acontece nos bastidores, inclusive centenas de vendas – algumas na casa dos muitos milhares de reais. Isso sem falar dos vários coquetéis, brunches e visitas privativas, organizados para os visitantes VIP. E, ao contrário da São Paulo Fashion Week (ffw.com.br/spfw) – mais exclusiva e que acontece na mesma época –, há toneladas de coisas para ver e

fazer na SP-Arte, mesmo que você não esteja por dentro nem tenha rios de dinheiro para gastar (fora a relativamente salgada entrada de R$ 40). Confira a programação de debates, lançamentos de livros e apresentações no site do evento. Para completar a overdose artística, uma série de exposições paralelas estreia na mesma época em diversas galerias da cidade, incluindo um espaço novo em folha para a ArtEEdições (antes fechada ao público) e uma exposição exclusiva na Pivô (no roteiro) em comemoração aos 25 anos da galeria Casa Triângulo. SP-Arte Pavilhão da Bienal, Parque do Ibirapuera (Portão 3). 3 a 6/4. Qui. a sáb., 13h-21; dom., 11h-19h. R$ 40; R$ 20 meia entrada. sp-arte.com

divulgacão

Na SP-Arte, você sente um gostinho do cenário artístico internacional, diz Claire Rigby

ArtEEdições Jake & Dinos Chapman

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Galerias

Rituais Iwajla Klinke

Envie sugestões para arte@ guiatimeout.com.br (redação), e claire@guiatimeout.com.br (editora).

Arte

Consolação Galeria Vermelho Projetada em 2002 por três arquitetos – entre eles Paulo Mendes da Rocha –, a Vermelho ostenta um belo jardim e uma impressionante fachada, usada para instalações, projeções e eventos. A galeria tem a reputação merecida de descobrir e investir em novos artistas. R. Minas Gerais, 350, Higienópolis, 3138-1520. Metrô Paulista. Ter. a sex., 10h-19h; sáb., 11h-17h. galeriavermelho.com.br

Santa Cecília Baró Galeria Muito importante na cidade, a Baró faz coisas em grande escala, com uma programação em constante mudança e uma ousadia inconfundível. A proprietária, a espanhola Maria Baró, desenvolveu uma boa conexão com artistas de outros países latino-americanos. Sua galeria ocupa um galpão grande e arejado na Barra Funda, bairro em ascensão no mundo das artes. R. Barra Funda, 216, Barra Funda, 3666-6489. Metrô Marechal Deodoro. Ter. a sex., 11h-19h; sáb., 11h-17h. barogaleria.com

Itaim Bibi & Vila Olímpia

Jardins Coleção Particular Esta não é uma galeria comum: trata-se de um acervo particular e também da paixão do colecionador de arte Oswaldo Costa. Construído ao longo de 40 anos, o conjunto é uma raridade, já que está aberto a todos e é o próprio dono quem dá as boas vindas – com direito a histórias saborosas sobre os artistas. A seleção tem alguns dos mais importantes artistas brasileiros dos últimos 50 anos, como Geraldo de Barros, Cássio Michelany, Cildo Meireles, Leonilson e Sergio Romagnolo. R. Artur de Azevedo, 51, Jd. Paulista, 2365-9575. Visitas agendadas por telefone. colecaoparticular.com. Galeria Nara Roesler Influente nome na arte de São Paulo, além de ser uma negociadora experiente e ocupada, Nara Roesler administra o endereço online da Galeria Motor (galeriamotor.com.br) ao lado de seu filho. A pintora japonesa Tomie Ohtake e o jovem artista Rodolpho Parigi são apenas alguns dos nomes representados por ela. Av. Europa, 655, Jd. Europa, 3063-2344. Seg. a sex., 10h-19h; sáb., 11h-15h. nararoesler.com.br Zipper Galeria Empreendimento conjunto do galerista Fabio Cimino com os jovens Danilo Beltran e Melina Valente. A ênfase é no novo e no pop. As

Vila Madalena

divulgação

Galeria Marília Razuk Desde sua abertura em 1992, esse espaço se dedica a artistas brasileiros e internacionais. São duas unidades na mesma rua. R. Jerônimo da Veiga, 62 e 131, Itaim Bibi, 3079-0853. Seg. a sex., 10h30-19h; sáb., 11h-15h. galeriamariliarazuk.com.br Galeria Oscar Cruz Trabalhando com arte contemporânea por mais de 15 anos, a Galeria Oscar Cruz marca presença nas principais feiras e eventos internacionais desse segmento. O grande espaço, dividido em dois andares, focaliza o trabalho de artistas brasileiros, cobrindo pinturas, fotografias, instalações e esculturas. R. Clodomiro Amazonas, 526, Itaim Bibi, 3167-0833. Ter. a sex., 11h-19h; sáb. 11h-17h. galeriaoscarcruz.com.br

Galeria Virgílio O espaço arejado e a agradável cafeteria da Galeria Virgílio são pontos de encontro do público de arte em Pinheiros, e o lugar não se envergonha de ser intelectual. Portanto, não se surpreenda ao deparar com um curso de jornalismo de mídias sociais ou um show de jazz do multi-instrumentista Renato Anesi acontecendo juntamente com exposições de artistas locais, como Diego Belda e sua “escultura” de mesa de sinuca. R. Virgílio de Carvalho Pinto, 426, Pinheiros, 2373-2999. Seg. a sex., 10h-19h; sáb, 10h-17h. galeriavirgilio.com.br

Depois de expor na Europa, no Canadá e no Brasil em 2013, a fotógrafa alemã Iwajla Klinke agora é tema da segunda grande mostra realizada pela recém-aberta galeria Transarte – seguindo-se à mostra inaugural fantástica de Timothy Cummings, em setembro. Retratos rígidos e com iluminação natural brincam com as ideias e o tom de obras de pintores como Vermeer –

capturando roupas e objetos ritualísticos, como os vestidos e turbantes das baianas, ou retratando uma figura pálida e andrógina que usa um colar feito de ratos brancos mortos. Naturezas-mortas ultracoloridas também fazem justaposições interessantes, como caranguejos e flores. Transarte Al. Santos, 1.518, Jardins, 3142-9975. Até 11/6. transarte.net

fotografias de pessoas se bronzeando em varandas da cidade, do fotógrafo de moda e de arte Felipe Morozoni, são exemplos de iniciativas do time. R. Estados Unidos, 1.494, Jardins, 4306-4306. Seg. a sex., 10h-19h; sáb., 11h-17h. zippergaleria.com.br

chamativas, mas também apresentam uma variedade considerável. R. Dr. Franco da Rocha, 61, Perdizes, 3624-0321. Seg. a sex., 10h-18h; sáb., 11h-13h. gravurabrasileira.com

Pinheiros Perdizes & Pompeia Gravura Brasileira Aberta em 1998 por Alberto Fuks e Eduardo Besen para expor arte impressa clássica e contemporânea, esse espaço já organizou mais de cem exposições em sua sede. É uma das poucas galerias do Brasil que trabalham exclusivamente com gravuras, e as obras não só são

Galeria Estação A arte popular brasileira é o foco dessa galeria dirigida por Vilma Eid. Sua coleção tem obras fascinantes, incluindo artistas como José Antônio da Silva. O espaço tem também uma loja com belos livros de arte e peças de artesanato. R. Ferreira de Araújo, 625, Pinheiros, 3813-7253. Metrô Faria Lima. Seg. a sex., 10h-18h; sáb., 11h-15h. galeriaestacao.com.br

Galeria Millan André Millan é um dos ícones do mercado brasileiro de arte contemporânea e representa nomes como o artista, designer e escultor Tunga – um dos mais importantes no Brasil. Mas Millan também expõe trabalhos de fotógrafos, como Bob Wolfenson, o astro da moda brasileira cujas fotografias de armas, animais silvestres e máquinas caça-níqueis confiscados pela polícia são lindas e intelectualmente instigantes. R. Fradique Coutinho, 1.360, V. Madalena, 3031-6007. Seg. a sex., 10h-19h; sáb., 11h-17h. galeriamillan.com.br Galeria Transversal Dê uma passada para conferir e aproveite para visitar as galerias Fortes Vilaça e Millan, perto dali. O espaço da Barra Funda é usado apenas para exposições e cursos esporádicos, e também como acervo; portanto, ligue antes de ir à Barra Funda. R. Fidalga, 545, V. Madalena, 3392- 5287. Ter. a sex.. 11h-19h; sáb., Outro endereço R. do 11h-18h. Bosque, 206, Barra Funda, 3392-5287. Ter. a sex., 11h-20h; sáb., 11h-14h. galeriatransversal.com.br

Vila Mariana White Cube São Paulo Esta é a primeira grande galeria internacional a chegar a São Paulo – mas apostamos que não será a última. Aberta em dezembro de 2012, a White Cube, de Londres, começou com uma mostra individual de uma de suas estrelas britânicas, Tracey Emin. O espaço também representa Antony Gormley, Damien Hirst e uma longa lista de grandes talentos internacionais. Além de trazer artistas de seu atual elenco para expor em São Paulo, a galeria também leva brasileiros para Londres e Hong Kong. R. Agostinho Rodrigues Filho, 550, V. Mariana, 4329-4474. Ter. a sáb., 11h-19h. whitecube.com

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Centros culturais & museus MuBE Um imenso espaço de concentro, com jardim, espelho d’água, esculturas abstratas e realistas, abre caminho para o Museu Brasileiro da Escultura. Mostras, acervo permanente e um grande auditório dividem a área da construção contemporânea, projetada por Paulo Mendes da Rocha. Av. Europa 218, Jd. Europa, 2594-2601. Ter. a dom., 10h-19h. mube.art.br Museu Afro Brasil É uma das preciosidades do Parque do Ibirapuera. Um mergulho neste impressionante acervo de pinturas, fotografias e vestimentas permite vislumbrar as influências que a cultura africana teve (e ainda tem) na formação do país. Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, Pq. do Ibirapuera, 4004-5006. Ter. a dom., 10h-17h museuafrobrasil.org.br GRÁTIS Museu de Arte Moderna (MAM) Fundado em 1948 e inspirado no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), o MAM possui mais de 5 mil obras de artistas brasileiros aclamados, como Regina Silveira, Cildo Meireles e Leonilson. Também possui o Jardim de Esculturas, com 6 mil metros quadrados em pleno Parque do Ibirapuera. Av. Pedro Álvares Cabral, Pq. do Ibirapuera , 5085-1300. Ter. a dom., 10h-18h. R$ 5,50; dom., grátis. mam.org.br Museu de Arte de São Paulo (MASP) O principal museu de São Paulo fica em uma imponente caixa vermelha de concreto e vidro, suspensa

sobre quatro colunas de concreto, e domina a Avenida Paulista. Lá dentro, encontram-se grandes nomes da arte mundial. Há obras de Picasso, Gainsborough, Hieronymus Bosch e Goya, assim como de artistas brasileiros importantes, como Cândido Portinari e Anita Malfatti. Em resumo, é o melhor acervo de arte europeia e brasileira na América do Sul – ainda que somente cerca de 500 das 7 mil obras do museu sejam expostas por vez. Av. Paulista, 1.578, Jd. Paulista, 32515644. Metrô Trianon-MASP. Ter. a dom., 11h-18h (a bilheteria fecha às 17h); qui., 11h-20h (a bilheteria fecha às 19h). R$ 7-R$ 15; ter., grátis. masp.art.br Museu da Casa Brasileira Pertecente no passado à família Prado, de poderosos barões do café, essa bela mansão preservada abriga um museu especializado em decoração e design. O acervo inclui mobília dos séculos 17 ao 21. O museu sedia exposições temporárias, bem como uma premiação anual de design. Há ainda um ótimo restaurante – Quinta do Museu – e, nas manhãs de domingo, o terraço e o jardim são cenários de deliciosas apresentações musicais gratuitas. Av. Brig. Faria Lima, 2.705, Jd. Paulistano, 3032-3727. Ter. a dom., 10h-18h. Estudante, R$ 2; R$ 4; dom. e fer., grátis. mcb.sp.gov.br Museu do Futebol Tem emoção, história e diversão de sobra. Único no

alfredo miró/divulgação

Arte íntima Gravuras de Miró

Reunindo 69 obras do influente artista catalão Joan Miró, “A Magia de Miró, Desenhos e Gravuras” traz ilustrações feitas entre 1962 e 1983, ano de sua morte. Além disso, a exposição também mostra esboços e anotações feitos em seus últimos anos de carreira e 23 fotografias, que ajudam o público a conhecer o processo criativo do artista. Caixa Cultural São Paulo. 22/2 a 20/4. No roteiro

mundo dedicado ao esporte, esse museu emprega tecnologia moderna para contar a trajetória da maior paixão brasileira. Você vai reviver momentos importantes do futebol por meio de vídeos, fotografias, gravações e narrações originais, além de jogos interativos e eventos regulares. Aproveite para bater um pênalti e medir a velocidade de seu chute. Pça. Charles Miller, 1, Pacaembu, 3663-3848. Ter. a dom., 9h-17h. Estudante, R$ 3; R$ 6; grátis (menores de 7 anos e às quintas). museudofutebol.org.br Museu da Imagem e do Som (MIS) Uma grande obra realizada em 2008 reformou o prédio de concreto, que abriga um acervo de 30 mil fotografias, filmes e gravações. Entre os registros sonoros, há depoimentos de Tarsila do Amaral e Tom Jobim. O museu também realiza exposições e retrospectivas temporárias inovadoras, além de organizar animadas festas mensais (sempre sábado à tarde) em sua área externa. Av. Europa, 158, Jd. Europa, 2117-4777. Ter. a sex., 12h-22h; sáb., dom. e fer., 11h-21h. R$ 4; R$ 2 (meia entrada). mis-sp.org.br Museu da Língua Portuguesa A língua portuguesa, ponto em comum entre culturas distantes e diversas, é o tema desse museu. Imponentes totens espalhados pelo primeiro andar remetem ao encontro dos elementos que deram origem a ela. As exposições são visualmente impactantes. Pça. da Luz, Centro, 3326-0775. Metrô Luz. Ter. a dom., 10h-18h. R$ 6; grátis (professores da rede pública, menores de 10 anos e maiores de 60 e aos sábados). museudalinguaportuguesa.org.br Pinacoteca do Estado O principal, mais tradicional e mais antigo museu de São Paulo foi projetado em 1897 por Ramos de Azevedo para abrigar a primeira escola de arte de São Paulo. Em 1997, o arquiteto Paulo Mendes da Rocha reformou o eclético edifício neoclássico, removendo o estuque e revelando um palácio impressionante, com colunas e tijolo à vista. Muitos dos modernistas brasileiros mais importantes estão em exposição, incluindo Cândido Portinari, Anita Malfatti e Di Cavalcanti. Pça. da Luz, 3324-1000. Metrô Luz. Ter. a dom., 10h-17h30. R$ 3-R$ 6; sáb., grátis. pinacoteca.org.br Pivô Localizado em um dos prédios mais icônicos de São Paulo – o Copan, de Oscar Niemeyer –, esse espaço amplo foi inaugurado durante a Bienal de 2012. Além de exposições, também promove peças performáticas – não perca a oportunidade de entrar e conhecer esse incrível imóvel. A missão de interagir com algumas das outras galerias e instituições paulistanas já resultou em mostras trazidas pelas descoladas galerias Emma Thomas e Mendes Wood. (Este lugar é considerado um centro cultural por não ter fins lucrativos e, portanto, aparece neste roteiro). Av. Ipiranga, 200, loja 48, Centro, 3255-8703. Metrô República. Ter. a sáb., 12h-18h. pivo.org.br

Arte

Centro Cultural São Paulo Esse tradicional centro cultural, de aparência aerodinâmica e situado em um morro perto da Avenida 23 de Maio, é um feito arquitetônico impressionante e engenhoso. Mostras de arte, festivais de cinema, performances e oficinas são realizados nos vários andares do vasto espaço. Uma escada em espiral leva a um jardim na laje do edifício, onde você pode sentar e apreciar a vista para a cidade. R. Vergueiro, 1.000, Paraíso, 3397-4002. Metrô Vergueiro. Ter. a sex., 10h-20h; sáb., dom. e fer., 10h-18h. centrocultural.sp.gov.br GRÁTIS Espaço Cultural BM&F BOVESPA Além de conferir uma das exposições temporárias do Espaço Cultural, que fica no hall de entrada da bolsa de valores de São Paulo, você pode aproveitar e fazer uma visita guiada à instituição financeira – informe-se na recepção. Pça. Antonio Prado, 48, Centro, 25656826. Metrô São Bento. Seg. a sáb., 10h-18h. bmfbovespa.com.br Caixa Cultural São Paulo Propriedade da Caixa Econômica Federal, a galeria tem 2 mil obras de arte, entre quadros, esculturas e entalhes de diversas gerações de artistas brasileiros. Pça. da Sé, 111, Centro, 3321-4400. Metrô Sé. Ter. a dom., 9h-21h. galeriacaixabrasil.com.br Instituto Tomie Ohtake Localizado em um imponente arranha-céu, de vidro intercalado com ondas de aço roxo e marrom e batizado em homenagem à artista nipo-brasileira que completou 100 anos em 2013, o Instituto domina a paisagem de Pinheiros. Projetado pelo filho da artista, Ruy Ohtake, um dos arquitetos mais amados e odiados do Brasil, o Instituto não tem medo de chocar com exposições desafiadoras. Av. Brig. Faria Lima, 201, Pinheiros, 22451900. Metrô Faria Lima. Ter. a dom., 11h-20h.. institutotomieohtake.org.br Itaú Cultural Instalado em um prédio espelhado da Avenida Paulista e administrado por um dos maiores bancos do país, esse é um espaço dedicado à arte brasileira nas suas mais diversas expressões. Mostras, filmes, shows, peças teatrais, cursos e oficinas compõem sua vasta programação, sempre com entrada gratuita. O instituto mantém ainda uma midiateca voltada para pesquisa e divulgação da arte e da cultura brasileiras. Seu acervo tem mais de 30 mil documentos – e tudo fica disponível para pesquisa ou empréstimo. Av. Paulista, 149, Paraíso, 2168-1700. Metrô Brigadeiro. Ter. a sex., 9h-20h; sáb. e dom., 11h-20h. Midiateca, ter. a sex., 9h-20h; sáb. e fer., 11h às 20h. itaucultural.org.br GRÁTIS Matilha Cultural Um espaço cultural com consciência sócio-ambiental, a Matilha Cultural organiza eventos, cursos, seções de cinema e exposições de arte, geralmente gratuitos. Pensando no meio ambiente, a Matilha Cultural foi construída com madeira certificada e reutilizada, além de servir comida vegetariana no café. R. Rego Freitas, 542, 3256-2636. Metrô República. Ter. a sex., 12h-20h; sáb., 12h-22h; dom., 12h-20h. matilhacultural.com.br

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Compras & Estilo Roteiro

brasileira, como a Rosa Chá e a Maria Bonita. Lojas internacionais com preços mais acessíveis, como Zara e Diesel, também marcam presença. O cinema é confortável e a programação sempre acompanha os principais lançamentos mundiais. Av. Brig. Faria Lima, 2.232, Jd. Paulistano, 3816-6116. Seg. a sáb., 10h-22h. iguatemisaopaulo.com.br

Envie sugestões para shopping@ guiatimeout.com.br (redação)

Shopping centers

Morumbi O Morumbi é o preferido dos jovens executivos da região, que malham na Companhia Athletica ou fazem compras na Fnac. Na praça de alimentação, há restaurantes gourmet, como o La Pasta Giala (de gastronomia italiana) e o Barbacoa (especializado em carnes). Marcas brasileiras de prestígio, como Animale, Carlos Miele, Fit e Mara Mac, se concentram no mesmo andar, a poucos metros do espaço gourmet. O cinema é pequeno, mas é uma boa opção para quem quer fazer uma pausa na peregrinação pelos provadores. Aproveite para passar no Shopping Market Place, que está a uma passarela de distância. Av. Roque Petroni Jr., 1.089, Brooklin, 4003-4132. Seg. a sáb., 10h-22h; dom., 14h-20h. morumbishopping.com.br

Center 3 Parada ideal para quem trabalha ou mora nas imediações da Paulista e daAugusta – há uma entrada em cada uma. As lojas não são o forte do lugar, mas podem quebrar o galho de quem está de passagem. Aos domingos, o saguão fica agitado com a feira conhecida como Bristol, que vende artesanato, roupas e acessórios. O cinema encontra um bom equilíbrio entre filmes comerciais e alternativos. Av. Paulista, 2.064, 3285-2458, Metrô Consolação. Seg. a sáb., 10h-22h; dom. e fer., 14h-20h. shoppingcenter3.com.br Cidade Jardim Há mais shoppings em São Paulo do que seria possível conhecer ao longo de toda uma vida, mas esse tem Kate Moss, sucedendo Sarah Jessica Parker, como garota-propaganda. O shopping luxuoso, parte de um complexo com 12 torres, abriga grifes como Hèrmes, Giorgio Armani, Montblanc, Red Valentino e Carlos Miele. Não perca a Chocolat du Jour, uma das melhores lojas de chocolate da cidade. Av. Magalhães de Castro, 12.000, Cidade Jardim, 3.552 -1000. Seg. a sáb., 10h-22h; dom. e fer., 14h-20h. shoppingcidadejardim.com

Iguatemi O shopping mais antigo da cidade continua cheio de classe e sofisticação. É a casa de grifes internacionais como Emporio Armani, Louis Vuitton e Ermenegildo Zegna. A Tiffany & Co possui uma loja no térreo, com entrada para a rua, lembrando a icônica loja da Quinta Avenida de Nova York. Além disso, há destaques da moda

Camelô Tudo nessa loja é útil e inútil ao mesmo tempo: há coisinhas para casa, bolsas e até sacolas de supermercado. O nome é só uma brincadeira, pois nada ali tem a ver com as bugigangas dos camelôs. Os preços também confirmam isto. Duas xícaras de café custam R$ 45. Outra boa escolha para casa é o cesto de roupa suja de pano colorido (R$ 120). Na saída, invista em um kit “Xô Urucubaca”, com sabonete de sal grosso e um potinho com o produto (R$ 45). R. Manoel Guedes, 281, Itaim Bibi, 3079-7175. Seg. a sex., 9h-18h30; sáb., 10h-17h. Flávia Aranha Estilo marcante e sofisticação despretensiosa são marcas das criações da estilista, que resolveu seguir o caminho das pedras com uma bandeira sustentável, ao menos em relação ao tingimento. Peças em algodão orgânico de cortes simples, minimalistas e, às vezes, geométricas, são finalizadas com tons naturais. Uma peça pode custar muito, mas a experiência de usar

um modelo livre de tóxicos e cheios de personalidade não tem preço. R. Aspicuelta, 224, V. Madalena, 3031-1703. Seg. a sex., 10h-19h; sáb., 10h-18h. flaviaaranha.com.br Mercadinho Chic Logo na entrada da feira permanente de moda e desing, prove os turbantes Adriana Monaco (R$ 50), de modelos prontos e práticos, destaques nesta estação. Mas verifique se o tecido é escorregadio, senão nenhum grampo o manterá no lugar. Um pouco mais à frente, perca-se entre as carteiras Dafna Edery, modernas e práticas. As menores (R$ 50), para guardar apenas cartão e dinheiro, são boas para quem gosta de carregar bolsas que não pareçam uma caixa de ferramentas, de tão pesadas. Alguns passos adiante já é possível avistar desde vestidos de festa a sabonetes em formato de doce. Tudo a preços que não deixam esquecer que se está na Oscar Freire. Na saída, escolha um dos divertidos isqueiros ou uma caixa de fósforos (isso mesmo!) da Babylon. R. Oscar Freire, 720, Jardins, 3088-2348. Qua. a sáb., 12h-20h; dom., 11h-17h. mercadinhochic.com.br

Rumo ao hexa Todo mundo de amarelo

fotos divulgação

Galeria do Rock São 450 lojas, 190 das quais dedicadas às várias facetas da cena musical. É um bom lugar para encontrar CDs e, especialmente, vinis raros. Para os fãs que gostam de vestir a camisa, também há muitas lojas de roupas, acessórios e pôsteres. Quem estiver se sentindo especialmente roqueiro, pode aproveitar para fazer uma tatuagem ou um piercing em alguns dos estúdios sediados na galeria. O último andar é dedicado ao hip hop e à black music. Os preços são inferiores aos de outras lojas especializadas da cidade. Aproveite para apreciar a arquitetura do centro de São Paulo, mas cuidado com os batedores de carteira da região. R. 24 de Maio, 62, Centro, 3337-6277. Metrô República. Seg. a sex., 9h-20h; sáb., 9h-17h (fecha dom.).

Lojas

Se em tempos de campeonatos estaduais e nacionais é melhor sair de perto quando vir torcedores com camisas de clubes rivais lado a lado no estádio – provavelmente vai dar briga –, na Copa do Mundo você pode se juntar a eles para incentivar a seleção brasileira. Para homenagear a canarinha, e também dar uma chance para seus torcedores exibirem seus times do coração sem deixar de empurrar a seleção, o Palmeiras, o Corinthians e o Santos – além de outros clubes brasileiros – ganharam versões amarelas de seus uniformes. No melhor estilo “paz fora do gramado”, os brasileiros poderão fazer parte de uma só torcida pelo hexa. Que as camisas amarelas sejam um exemplo de que é possível times rivais celebrarem o futebol juntos, e sem confusão. Corinthians e Santos, R$ 229,90 (nike.com.br); Palmeiras, R$ 249,90 (adidas.com.br) ou em lojas artigos esportivos da cidade.

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Cinema Estreias

François Duhamel/divulgação

Walt nos Bastidores de Mary Poppins

Gata e rato A autora ranheta (Thompson) enfrenta um cordial Walt Disney (Hanks) em ‘Walt nos Bastidores de Mary Poppins’

François Duhamel/divulgação

Saving Mr Banks Dir. John Lee Hancock. EUA, Reino Unido, Austrália, 2013. Emma Thompson, Tom Hanks, Colin Farrell. 125 min.

Na vida real Rachel Griffiths

Emma Thompson é boa de briga. E está digna de Oscar neste filme, no papel da autora de Mary Poppins, Pamela Travers – uma mistura do apresentador de TV Jeremy Paxman com a personagem de Maggie Smith na série “Downton Abbey”. Em um avião de Londres para Los Angeles, ela olha por cima dos óculos para um bebê: “A criança será um incômodo? Estamos em um voo de 11 horas”. A Sra. Travers está a caminho de uma queda de braço com Walt Disney (Tom Hanks), que há 20 anos lhe faz ofertas pelos direitos de filmagem de sua amada Mary Poppins. Sem dinheiro, ela não pode dizer não, mas Disney representa tudo que ela odeia:

“Não vou vê-la transformada em um dos seus desenhos bobos”. Não dá para não sentir um pouco de pena de Travers. Trata-se de um filme da Disney, então ele pega leve com o tio Walt, todo cativante e gentil – nem sinal do lado controlador e sombriamente obstinado do homem que ele foi. Todos os problemas recaem sobre Travers – em especial, problemas com o pai. Flashbacks (em quantidade excessiva) de sua infância caótica explicam por que ela se apega tanto às regras. Colin Farrell (também cativante, mas não tanto quanto Hanks), interpreta seu pai alcoólatra – um sonhador cheio de histórias para encantar garotinhas, mas desprovido do bom senso necessário para manter um emprego. Assim como os Banks de Mary Poppins, essa família precisa de uma mão firme e de algumas vassouradas. E nisso temos um

vislumbre da inspiração para Mary Poppins, quando a tia de Travers, Ellie (Rachel Griffiths), chega na casa de mala e cuia. De volta a Los Angeles, Jason Schwartzman e BJ Novak nos presenteiam com um adorável ato em dupla como os músicos de Mary Poppins, que escondem seu primeiro rascunho de “Supercalifragilistic” dos olhos inquisidores de Travers. A coisa toda desce com uma boa dose de açúcar. O que impede o filme de descambar para o excessivamente meloso é a excelente atuação de Emma Thompson, que interpreta Travers com inteligência e afabilidade, além de um quê de criança mimada que ajuda a dar uma amaciada na personagem mandona. Cath Clarke Estreia em 14 de março

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Até o Fim

e film do mês

Cinema

Heróis de ação já carregaram nas costas, com seus músculos de aço, blockbusters inteiros. Mas você nunca verá nada tão impressionante – ou tão macho – quanto Robert Redford, um poço de frieza, fazendo a barba na frente do espelho enquanto uma tempestade reduz seu barco a frangalhos. Até o Fim é um filme sobre sobrevivência, e dos mais puros. Afora uma breve introdução (e um merecido palavrão em uma situação infeliz), não há diálogos; apenas um ator – e seu belo veleiro de 39 pés, que colide com um contêiner à deriva. Mas, enquanto “Nosso Homem” (sério, é com esse nome que o personagem de Redford aparece nos créditos) lida com o buraco no casco, a magia de sua atuação começa a se mostrar. As partes mais “burocráticas”, executadas com confiança por Redford, agindo como um veterano lobo do mar, são fascinantes por si só. Mas o que

paris filmes/divulgação

All is Lost Dir. JC Chandor. EUA, 2013. Robert Redford. 106 min.

Sobrevivente No filme de um homem só, Redford enfrenta desafios em alto mar com confiança

faz esse cara navegando sozinho na costa africana? Quando ele tira um sextante náutico ainda na embalagem, por que seu olhar se demora no cartão de presente? Para o espectador atencioso,

até o menor dos gestos contribui para o mistério desse homem solitário. Redford, que já é uma lenda, nunca esteve melhor. As desventuras de seu personagem podem ser uma espécie de

punição cósmica, mas o filme é definitivamente a salvação do cinema este ano. Joshua Rothkopf Estreia em 7 de março

Refém da Paixão

Dale Robinette/divulgação

Labor Day Dir. Jason Reitman. EUA, 2013. Kate Winslet, Josh Brolin, Gattlin Griffith. 111 min.

Água com açúcar Fugitivo (Brolin) prepara torta com a refém (Winslet)

Aqui vai uma ideia para o sistema carcerário levantar uma graninha: um esquema de “alugue um presidiário”. Funcionou lindamente para Kate Winslet em Refém da Paixão. Ela interpreta Adele, uma mãe solteira em depressão que recebe o prisioneiro foragido Frank (Josh Brolin) no feriado do Dia do Trabalho. Ele se mostra o hóspede perfeito; todo útil, consertando a casa, tirando o rangido das portas, limpando as calhas e ensinando ao filho de 13 anos de Adele, Henry (Gattlin Griffith), sobre se tornar um homem. E ele ainda faz tortas – em uma cena água com açúcar, sensual e emotiva, que teria mais eficácia em aumentar as vendas de farinha do que propaganda em horário nobre. Se você é cético, mesmo que só um pouquinho, evite este filme. Você vai achar Refém da Paixão mais meloso que caldo de cana. Baseado em um livro de 2009 de Joyce Maynard, é uma mudança de ritmo para o diretor Jason Reitman, cujo currículo é

cheio de comédias açucaradas, mas temperadas com sarcasmo, como Juno. O que impede que este entre no território de adaptação de livro de banca são as excelentes atuações e o controle que Reitman exerce sobre o drama. As cenas iniciais são de roer as unhas. “Isso precisa acontecer”, ameaça Frank, envolvendo com suas mãozonas o pescocinho de Henry, enquanto força a entrada na casa da família. Durante 20 minutos, você não sabe se ele vai matar Adele e Henry enquanto eles dormem ou se vai levar o café para eles na cama. Se qualquer outra atriz estivesse no papel de Adele, seria uma atuação trabalhosa. Mas estamos falando de Kate Winslet, que consegue chegar em níveis dignos de Oscar sem muito esforço. Refém da Paixão não foi forte o bastante para lhe render outra indicação, mas ela está repetindo o brilhantismo de Foi Apenas um Sonho; de certa forma, conseguindo construir uma história épica a partir de uma mulher comum. Enquanto isso, Josh Brolin franze as sobrancelhas, com determinação masculina. Cath Clarke Estreia em 14 de março

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Oldboy – Dias de Vingança

Hilary Bronwyn Gayle/divulgação

Oldboy. Dir. Spike Lee. EUA, 2013. Josh Brolin, Sharlto Copley, Elisabeth Oslen. 104min.

Martelada Joe (Brolin) busca vingança após 20 anos de cativeiro

Spike Lee sempre entendeu melhor os descontentes, e é possível reconhecer vagamente o diretor de Faça a Coisa Certa e Malcolm X em Oldboy, seu afiado remake do violento thriller de vingança, feito em 2003 por Park Chan-Wook. O enredo é absurdo: o executivo Joe (Josh Brolin) é sequestrado e aprisionado por 20 anos em um quartinho de hotel, até que, de maneira igualmente misteriosa, é libertado e sai em busca de respostas. Como bom profissional, Lee não tem vergonha da premissa, exagerando nos elementos trash sem o menor pudor. Joe, o cativo vivido por Brolin, é um executivo comum, afundando na vodca e na fúria causada pelo divórcio. É maravilhoso vê-lo sofrer; os anos se passando num borrão.

Patéticas refeições chinesas caem por uma calha e posses presidenciais aparecem na TV. Quando Joe finalmente emerge no mundo atual, um pouco irreal (as filmagens foram em Nova Orleans, mas a cidade é indefinida), encontra o amigo Michael Imperioli (“Família Soprano”), dono de bar que o recebe e agita as coisas. “Onde está a filha de Joe?”. Fãs do Oldboy original destacariam a cena do martelo e um monte de crânios. Ela acontece aqui, mas uma desesperada perseguição de bicicleta por Chinatown, criada por Lee, a supera. Fraquezas do filme original permanecem, incluindo um vilão bigodudo caricato à la 007 (Sharlto Copley) e um enredo freudiano que, quanto mais você pensa a respeito, menos se sustenta. Mas Lee merece crédito por se manter original, apesar de parecer que o filme foi feito “nas coxas”. Joshua Rothkopf Estreia em 11 de abril

Cinema

Tudo por Justiça

Teria Christian Bale feito um favor para o mundo ao pendurar sua capa do Batman? No momento, ele é onipresente, voltando à versatilidade e nos lembrando de que vai além da máscara de látex e dos sussurros ameaçadores. Hilário em Trapaça, como um vigarista calvo e gordo, ele é a melhor coisa neste thriller violento e cheio do estereótipo “americano machão”, do mesmo diretor de Coração Louco, Scott Cooper. Bale mergulha no papel de homem comum lutando contra o mundo, em uma atuação tensa e autêntica. Pena que o resto do filme, no estilo Bruce Springsteen de ser, com temática operária e emoções de show de rock, acabe sendo só um clichê roqueiro. Bale é Russel, tipo forte e calado que segue as regras. O problema é que as regras não valem mais. A metalúrgica na Pensilvânia onde trabalha está fechando – é mais barato importar da China. Russel cuida do pai doente e mantém seu irmão, o soldado Rodney (Casey Affleck), longe de problemas. Após ser preso por causa de um acidente, Russel encontra Rodney – veterano do Iraque orgulhoso demais para ser operário – envolvido em lutas ilegais de boxe para pagar dívidas de jogo.

imagem filmes/divulgação

Out of the Furnace Dir. Scott Cooper. EUA, Reino Unido, 2013. Christian Bale, Zoe Saldana, Woody Harrelson. 117 min.

Psicopatas americanos Tensão na atuação de Woody Harrelson e Christian Bale em ‘Tudo por Justiça’

Entra em cena o psicopata caipira e fã de pirulitos Harlan DeGroat (Woody Harrelson). Na vida real, há uma epidemia de suicídios entre veteranos do Iraque; após voltarem para casa, eles começam a se ferir e a ferir as pessoas que mais amam. Mas isso não é romântico nem poético como em O Franco Atirador (que o diretor deve ter visto umas cem

vezes). Então, lutar boxe com caipiras é o que tem para hoje. Tudo por Justiça não ganha o prêmio de originalidade. O próprio roteiro reconhecede seus clichês: “A intenção é que eu tenha medo de você porque está chupando um pirulito”, Affleck diz a Harrelson. O filme seria uma piada, não fossem algumas cenas imprevisíveis e

tensas, e atuações inegavelmente poderosas. Bale não poderia estar melhor, Harrelson mostra por que é o psicopata favorito de Hollywood e Willem Dafoe está excelente como um sórdido traficante de drogas. O resto do filme, porém, passa sem um pingo de autenticidade. Cath Clarke Estreia em 7 de março

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Cinemas

Nua e crua É Tudo Verdade

Envie sugestões para cinema@ guiatimeout.com.br (redação).

Cinema

Centro Cultural Banco do Brasil Construído em 1927 para ser um banco, o imponente prédio no coração do Centro antigo é hoje um centro cultural, com cinema, café, salas de exposição e teatro. A sala de exibição costuma lotar rapidamente, pois tem capacidade para apenas 70 pessoas. Os filmes são alternativos. R. Álvares Penteado, 112, Centro, 3113-3651. Metrô Sé ou São Bento. 1 sala, 70 lugares. R$ 2-R$ 4. bb.com.br/cultura Cine Olido Esse cinema faz parte da história de São Paulo: inaugurado em 1957, foi o primeiro cinema-galeria da cidade. Fechado para restauração no começo dos anos 2000, foi reaberto em 2004 como Galeria Olido, um complexo cultural que, além do cinema, abriga centros de dança e exposições. O cinema ainda mantém características de sua época de ouro, como as poltronas vermelhas e o hall de entrada com escadaria de mármore. Av. São João, 473, Centro, 3397-0171. Metrô República. 1 sala, 236 lugares. R$ 0,50-R$ 1. Não aceita cartão. galeriaolido.sp.gov.br

Consolação & Higienópolis Cinemark Pátio Higienópolis Com boa projeção, o cinema também oferece uma boa visão da tela, mesmo que tenha alguém na cadeira da frente, já que as salas têm formato stadium. A programação é comercial. Av. Higienópolis, 646, Higienópolis, 38232875. Metrô Mal. Deodoro. 6 salas, 98-264 lugares. R$ 15-R$ 20; R$ 7,50-R$ 9 (meia entrada). 3D, R$ 25-R$ 27; R$ 12,50-R$ 13,50 (meia entrada). cinemark.com.br Espaço Itaú de Cinema Augusta O primeiro cinema da rede divide-se entre os dois lados da rua. O principal, no lado par, possui uma pequena livraria de publicações sobre cultura e um café, para distrair quem chegar antes do horário da sessão. A programação procura abranger o melhor dos circuitos alternativos nacional e internacional. R. Augusta, 1.470 e 1.475, Consolação, 3288-6780. Metrô Consolação. 5 salas, 51-263 lugares. R$ 12-R$ 18. itaucinemas.com.br

Lapa, Perdizes & Barra Funda Cinemark Villa-Lobos Bem equipado e limpo, o cinema tem sete salas, algumas delas preparadas para projeções em 3D. A programação dá destaque para blockbusters, mas alguns filmes cult às vezes conseguem espaço nas salas menores. Av. das Nações Unidas, 4.777, Shopping Villa-Lobos, Lapa, 3024-3860. 7 salas, 105-271 lugares. R$ 15R$ 27; R$ 7,50-R$ 13,50 (meia entrada). cinemark.com.br

divulgação

Centro, Luz & Bom Retiro

Com a proximidade da Copa do Mundo, a onda de manifestações que varreu o Brasil se preparando para mais uma rodada e o 50º aniversário do golpe de 1964, no dia 31 de março, o timing não poderia ser melhor para a realização do festival de documentários É Tudo Verdade, já em sua 19ª edição. Um dos destaques da programação – alinhada com as questões sempre relevantes e atemporais da liberdade de expressão e dos direitos humanos – será o documentário dinamarquês The Fake Case, que conta a história do chinês Ai Wei Wei, artista e ativista de direitos humanos que há muito critica as políticas do governo de seu país e que foi preso em 2011, ficando detido sem acusações por quase três meses. É Tudo Verdade 10 de março a 15 de abril, em diversos cinemas da cidade. Confira a programação completa no site etudoverdade.com.br

Vila Madalena & Pinheiros CINUSP Paulo Emílio Um pequeno cinema no coração da Cidade Universitária, tem como principal objetivo disseminar a cultura cinematográfica entre os alunos da USP por meio de mostras temáticas, além de palestras e seminários gratuitos sobre a sétima arte. Apesar do foco no público universitário, todos os cinéfilos são bemvindos. R. do Anfiteatro, 181, Colmeia, Favo 4, Cid. Universitária, Butantã, 3091-3540, Metrô Butantã. 1 sala, 100 lugares. www.usp.br/cinusp

Jardins CineSesc O cinema tem um bar no fundo, separado da plateia por um vidro. Ali, você pode beber enquanto assiste ao filme. É uma das salas mais cultuadas pelos cinéfilos da cidade. Exibe filmes de arte fora do circuito e promove mostras. R. Augusta, 2.075, Consolação, 3087-0500). Metrô Consolação. R$ 8-R$ 12; R$ 4-R$ 6 (meia entrada). sescsp.org.br

Cinemark Iguatemi Com a infraestrutura tradicional do grupo Cinemark, que inclui poltronas confortáveis e boa qualidade de imagem e som, o cinema tem sessões normais e em 3D de filmes do circuito comercial. Av. Brig. Faria Lima, 2.232, Iguatemi Shopping, Jd. Paulistano, 3815-8713. Metrô Faria Lima. 6 salas, 129-266 lugares. R$ 18-R$ 29; R$ 9-R$ 14,50 (meia entrada). cinemark.com.br Museu da Imagem e do Som Dentro do MIS há também um cinema. O prédio de concreto nos Jardins tem um impressionante arquivo de filmes, vídeos, fotografias e composições musicais, e oferece uma programação de shows e criativas exposições temporárias. Av. Europa, 158, Jd. Europa, 2117-4777. 1 sala, 177 lugares. mis-sp.org.br Reserva Cultural Esse cinema agradável conta com café, restaurante e bar tem janelas amplas, através das quais pode-se observar o vai-e-vem na principal avenida da cidade. Tem uma das melhors programações da cidade. Av. Paulista, 900, Bela Vista, 3287-3529. Metrô Brigadeiro ou Trianon-Masp. 4 salas, 110-190 lugares. R$ 13-R$ 20; R$ 6,50-R$ 10. reservacultural.com.br

Itaim Bibi & Vila Olímpia Cinépolis JK Inaugurado em 2012, este cinema é dedicado ao conforto e ao luxo. Das oito salas, seis são VIPs. Das outras duas salas, uma conta com a tecnologia Imax e a outra é 4D, que pode gerar 20 efeitos e sensações durante a exibição que não os gerados pelo próprio filme. Os preços são caros, com sessões que chegam a custar R$ 68. Av. Juscelino Kubitschek, 2.041, piso 4, V. Olímpia, 3152-6605. 8 salas, 67-382 lugares. R$ 34- R$ 68; R$ 17 - R$ 34 (meia entrada). jk.cinepolis.com.br Kinoplex Itaim Localizado no complexo Brascan, esse cinema fica junto a uma praça de alimentação com grande variedade de restaurantes e próximo a diversos bares para quem quiser esticar a noite. As salas têm poltronas confortáveis, com apoio de braço móvel. A programação acompanha o circuito comercial. R. Joaquim Floriano, 466, Itaim Bibi, 3131-2004. 6 salas, 155-312 lugares. R$ 18-R$ 23; R$ 9-R$ 11,50 (meia entrada). kinoplex.com.br

Liberdade, Bela Vista & Vila Mariana Centro Cultural São Paulo – Sala Lima Barreto Esse cinema intimista fica em um grande prédio de concreto e aço, que também abriga teatro, espaços para exposições, sala de dança e palcos para shows e concertos. As sessões são gratuitas ou a preços muito acessíveis. R. Vergueiro, 1.000, Paraíso, 3397-4002. Metrô Vergueiro. 1 sala, 110 lugares. centrocultural.sp.gov.br Sala Cinemateca O antigo matadouro municipal, um belo prédio de tijolos aparentes do século XIX e tombado pelo Condephaat, abriga um importante arquivo audiovisual e uma sala de cinema de arte. A programação engloba mostras temáticas e retrospectivas nacionais e internacionais, além de eventos concorridos, como a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Lg. Sen. Raul Cardoso, 207, V. Mariana, 3512-6111. Metrô Vila Mariana. 2 salas, 110-205 lugares. R$ 4-R$ 8 (meia entrada). cinemateca.gov.br

Brooklin, Morumbi & Berrini Cinemark Cidade Jardim O complexo tem telas gigantes, som e projeção digitais e poltronas love seat. Além disso, possui também duas salas Cinemark Premier, com poltronas reclináveis de couro com apoio para os pés, lounge, carta de vinhos e pipoca especial, temperada com azeites aromatizados. Toda essa mordomia tem seu preço. Av. Magalhães de Castro, 12.000, Cid. Jardim, 3552-1800. 7 salas, 72-274 lugares. R$ 18-R$ 21; R$ 9-R$ 10,50 (meia entrada); R$ 37-R$ 49 (salas de luxo). cinemark.com.br Cinemark Market Place. As salas são confortáveis, com boa sinalização e projeção. A programação é restrita a filmes comerciais. Nos horários mais disputados, a fila pode ser bem demorada. Av. Dr. Chucri Zaidan, 920, Morumbi, 3048-7400. 8 salas. 145-397 lugares. R$ 6-R$ 32; R$ 3-R$ 16 (meia entrada). cinemark.com.br

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Gay Roteiro

Documentário Noite gay

Envie sugestões para gls@guiatimeout.com.br (redação).

A Lôca Se o nome e o logo da balada (a Rainha de Copas de Alice no País das Maravilhas) já não disserem tudo, os nomes de algumas festas – Tapa na Pantera e Loucuras – dão o recado: as coisas podem ficar meio loucas, no melhor sentido. As paredes são escuras e as batidas de techno e pop embalam frequentadores de diferentes tribos – de gays arrumadinhos a travestis. R. Frei Caneca, 916, Consolação, 3159-8889. Metrô Consolação. Qui. a sáb., 0h-7h; dom., 20h-6h. R$ 25-R$ 40. aloca.com.br Blue Space Esse megaclube exclusivamente gay tem capacidade para 1,5 mil pessoas, que se divertem com os shows de drag queen e se deliciam com os go-go boys. Na pista de dança principal, a música é geralmente um bate-estaca não muito estimulante: garotos recém-saídos da adolescência dividem a pista com barbies. Há também um darkroom (onde nada e ninguém são de ninguém). R. Brigadeiro Galvão, 723, Barra Funda, 3666-1616. Metrô Mal. Deodoro. Sex. e sáb., 23h-7h; dom., 20h1h. R$ 20-R$ 28. bluespace.com.br Bubu Lounge Os três ambientes espalhados em mais de mil metros quadrados são amigáveis para héteros. No lounge, há shows ao vivo de samba e MPB. House e techno dominam a pista principal. Para as lésbicas, há a festa mensal Bubu Só para Elas. R. dos Pinheiros, 791, Pinheiros, 3081-9659. Qua., sex. e sáb., 23h30h-últ. cliente; dom., 19h-últ. cliente. R$ 10-R$ 60. bubulounge.com.br Cantho Dance Club A Cantho faz sucesso entre um público democrático e fumante. Tem para todos os gostos: twinks, ursos, barbies, rapazes preppy e travestis. Um dos segredos mais bem guardados da cidade é a festa Energy After, em que o DJ toca house tribal intenso uma vez por mês (domingo, a partir das 7h). O entorno é um pouco degradado, mas bem policiado. Lg. do Arouche, 32, Centro, 3362-1530. Metrô República. Sex.. a dom., 23h-7h. R$ 25R$ 35. cantho.com.br Danger Prepare-se para uma experiência hardcore. Às 2h, há um show de sexo ao vivo de 20 minutos em que três casais de sexualidade variável mandam ver. Eles trocam de lugar no palco para mostrar todos ângulos. O público é um pouco desleixado, mas, se você for para o dark room ou beber um pouco a mais, talvez nem repare nisso. R. Rego Freitas, 470, Centro, 32110371. Metrô República. dangerdanceclub. blogspot.com

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Clubes

Por meio de depoimentos de empresários, DJs, drag queens, jornalistas e figurões da noite, o diretor Lufe Steffen busca montar a história do cenário gay da cidade em São Paulo em Hi-Fi. Focando em personagens pioneiros dos anos 1960, 70 e 80, o filme captura suas histórias pessoais, mostrando como eles pavimentaram o caminho para a vida noturna paulistana no século XXI. Epicentro Cultural. R. Paulistânia, 66, V. Madalena, 3938-6096. 20/3, 20h. epicentrocultural.com GRÁTIS Flex Um dos maiores concorrentes da The Week nas noites de sábado, com a festa Top Notch, a Flex tem um clima parecido com o de sua rival: house tribal e um público de homens de peitos nus. O clube pertence aos promoters do E-Joy (ejoy.com.br), um circuito de festas que acontece em São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis, e que sempre conta com a presença de DJs internacionais. Av. Marquês de São Vicente, 1.767, Barra Funda, 3612-4402. Sáb., 0h-8h. R$ 25-R$ 45. flexclub.com.br O Gato Uma das casas mais antigas da região, O Gato é uma mistura de bar e casa noturna. Às sextas e sábados, ambos os andares ganham vida, com banda ao vivo e DJ no primeiro, e música eletrônica no segundo. R. Frei Caneca, 462, Consolação, 3256-3656. Metrô Consolação. Qui. a sáb., 22h-6h. Cerveja, R$ 6; caipirinha, R$ 15; couvert artístico, R$ 10-R$ 15. ogato.com.br The L Club No clube das garotas, você econtra todos os tipos: das Ellen DeGeneres às Portia de Rossi e todos os outros que estão entre os dois extremos. Às sextas, tem MPB ao vivo no lounge

externo, mas a pista principal ferve mesmo é com com o house. Melhor noite: sextas-feiras. R. Luís Murat, 370, V. Madalena, 2604-3393. Sex., 23h-6h. R$ 15-R$ 20. thelclub.com.br The Week A The Week é tudo o que os clubes (gays ou héteros) querem ser. É uma espécie de Ibiza no meio de São Paulo. Aos sábados, o público de 2 mil pessoas é formado por homens musculosos, casais heterossexuais e celebridades, que se dispersam nas duas pistas de dança e na área da piscina. R. Guaicurus, 324, Lapa, 3868-9944. Sáb., 0h-8h30. Long neck, R$ 11; caipirinha, R$ 21; couvert artístico R$ 35-R$ 70. theweek.com.br Tunnel Com 16 anos, a casa é conhecida pelos shows cafonas e concursos absurdos. A música fica por conta dos DJs da casa; os shows de fim de semana são animados por Nany People, uma das drag queens mais famosas do Brasil. Na decoração, murais de mosaico e pisos que imitam o estilo do arquiteto espanhol Gaudí. R. dos Ingleses, 355, Bela Vista, 3285-0246. Metrô Brigadeiro . Sex. e sáb., 23h-6h; dom., 19h-0h. R$ 20.

Por aí CAFÉ Frey Café & Coisinhas Esse animado café e bar atrai o público que procura um espresso durante o dia. O delicioso mojito é bom para entrar no clima. R. Frei Caneca, 703, Consolação, 3539-0858. Metrô Consolação. Ter. e qua., 16h-0h; qui. a dom., 16h-1h. Cerveja 600ml, R$ 6,60; caipirinha, R$ 15. freycafe.com.br. ACADEMIA Gaviões Essa academia tem três andares e funciona 24 horas por dia. Parada quase obrigatória para os fanáticos por exercício e saradões que se preparam para se mostrar na balada. A mensalidade inclui treino com pesos, aulas de aeróbica e karatê. R. 13 de Maio, 812, Bela Vista, 32853269. Metrô Brigadeiro. 24h. Outros endereços por toda a cidade. R$ 190. ACADEMIA Commando Fitness A localização conveniente e a mensalidade barata fazem dessa academia pequena e sem frescuras uma das favoritas entre os gays que moram na região da Frei Caneca. R. Augusta, 810, Consolação, 9442-8697. Seg. a qui., 6h-1h; sex., 6h0h; sáb.,10h-18h; dom., 12h-15h. R$ 15 por dia; R$ 190 por mês. RESTAURANTE Bella Paulista Casa de Pães Bem iluminada e sempre concorrida, essa padaria/restaurante é praticamente uma instituição gay. Desde o começo da noite até altas horas, baladeiros e personalidades de TV aparecem e paqueram, enquanto devoram deliciosos sanduíches, massas e doces. Só o serviço deixa a desejar. R. Haddock Lobo, 354, Consolação, 3214-3347. Metrô Consolação. 24h. bellapaulista.com. SAUNA Termas Fragata Uma das saunas mais tradicionais de São Paulo, com uma atmosfera casual e um público eclético. R. Francisco Leitão, 71, Pinheiros, 3085-7061. 14h-0h. R$ 40. termasfragata.com.br SAUNA Thermas Lagoa Você baba nos go-go boys da balada? Aqui, encontra os melhores à disposição. R. Borges Lagoa, 287, V. Clementino, 5573-9689. Metrô Santa Cruz. Seg. a qui., 14h-0h; sex., 14h-2h; sáb., 14h-1h; dom., 14h-0h. R$ 40-R$ 50. thermaslagoa.com.br. COMPRAS Acessórios Arco-Íris Colares, pulseiras, camisetas, cintos, chaveiros, lingerie e roupas de banho, tudo estampado com a bandeira arco-íris e encontrado nas lojas física e virtual. R. Vitória, 833, República, 3337-3768. Metrô República. Seg. a sáb., 11h-20h; dom., 16h-22h. acessoriosarcoiris.com.br COMPRAS Shopping Frei Caneca O Frei Caneca consolidou seu papel de epicentro gay em 2003, quando um segurança pediu que dois homens parassem de se beijar. A gerência do lugar compensou o ocorrido com um evento promocional, tendo o beijo como tema. R. Frei Caneca, 569, Consolação, 3472-2000. Metrô Consolação. freicanecashopping.com

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Música & Noite Entrevista: Savages Acho que você precisa das duas coisas na vida para ser feliz: barulho e silêncio, noite e dia, velocidade e lentidão. Pratico meditação transcendental duas vezes ao dia. É algo que realmente me ajuda a focar meus pensamentos e a me livrar de ansiedades desnecessárias.

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Quão é importante fazer um show que seja cheio de energia, fisicamente falando? O trabalho físico por trás de uma música sempre foi um dos nossos principais focos, desde o início. Este é inclusive o assunto do nosso novo clipe, “Strife”. Queríamos focar no físico e nas formas de expressão humanas, de um jeito atemporal – uma busca por compreensão, a partir dos movimentos, ação e reação de dois personagens. Fora isso, treinamos muito, o que é fundamental para uma banda focada em performances ao vivo.

Mulherzinhas Conhecida pelos shows intensos, a banda britânica Savages é um grande destaque do Lollapalooza

Jehnny Beth, vocalista do Savages, conversa com Thomas Moir sobre placas de “proibido conversar” em shows e a busca pelo equilíbrio entre alto e suave Conheça o Savages: quatro mulheres de Londres que não levam desaforo para casa e cujo explosivo disco de estreia, Silence Yourself, de 2013, faz até a mais suja das bandas punk parecer careta. Musicalmente falando, a banda é tão impermeável que parece que, se um parafuso sair do lugar, a máquina toda vai cair aos pedaços. A guitarra de Gemma Thompson predomina, sempre pronta para detonar; a bateria de Fay Milton confere ao som uma característica militar, reminiscente de seus antecessores pós-punk; e os sons do baixo de Ayse Hassan são tão profundos, que daria para se afogar neles. E, ofuscando isso tudo, a presença berrante e desdenhosa de

Jehnny Beth, indo furiosamente de um lado para outro do palco, tecendo crítica sobre crítica a respeito de tudo que considera errado no mundo. Dentro de poucas semanas, Beth e suas colegas chegarão a São Paulo, provavelmente vestidas de preto, para causar no Lollapalooza. Conversando com Beth em seu quarto de hotel em Osaka, Japão – por onde a banda

Costumam-se fazer muitas comparações entre Savages, Public Image Ltd. e Siouxsie and the Banshees. É uma lisonja? São todas bandas muito boas, mas não vejo razão em comparar uma banda nova com uma antiga. E conectar a música ao momento em que vivemos agora? E o presente? Você não consegue sentir nada?

‘Não vejo razão em comparar uma banda nova com uma antiga. E o presente? Você não consegue sentir nada?’ passou em turnê –, descobrimos que a vocalista é segura, articulada e, como suas músicas, bastante econômica nas palavras. Para quem nunca ouviu Silence Yourself, como você descreveria o som do Savages? Música para ouvir em primeiro plano, radical, incendiária e que vai direto ao ponto.

Que tipo de música você tem o hábito ouvir durante as turnês? No momento, tenho escutado bastante a trilha sonora de Blade Runner, Susumu Yokota, HTRK e Lou Reed. Tende a ouvir músicas mais calmas fora da banda, para balancear o ritmo rápido e as guitarras explosivas do Savages?

A imagem do Savages é intensa. Você busca um estilo que seja condizente com sua música, ou isso vem naturalmente? A gente pensa muito a respeito disso e vem naturalmente; as duas coisas são verdade. Nunca corremos para fazer clipes, a não ser que acreditemos muito na ideia por trás deles e tenhamos tido tempo para desenvolvê-la com os diretores. Não gostaríamos de lançar algo em que não acreditássemos muito – sejam músicas ou clipes. No passado, vocês penduravam placas em casas de shows pedindo para o público não usar celulares ou conversar durante as apresentações. Isso vale para festivais também? Depois que começamos a colocar as placas, a atmosfera geral dos shows melhorou demais. As pessoas se sentiram mais relaxadas com a ideia de se envolver com a música, elas começaram a dançar e pular. Não temos como colocar as placas em um festival, claro, mas tudo bem. É bem diferente de tocar em uma casa, onde nós ditamos as regras. As regras do festival são as regras do festival; mas tudo bem, a gente não liga. Savages toca no Lollapalooza no dia 6 de abril.

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Ouça bem Caetano Veloso

Fernando Young/divulgação

O músico baiano, que nunca teve medo de falar o que pensa mas que andava um tanto discreto, foi um dos protagonistas da “polêmica das biografias”, em que ele, sua exmulher e empresária Paula Lavigne e artistas do quilate de Gilberto Gil, Chico Buarque e Roberto Carlos defenderam publicamente a autorização prévia para que se escrevam biografias no país, entre outras questões de direitos autorais. Mas tudo isso agora é passado. Abafada a polêmica, Mr. Veloso vem pela terceira vez a São Paulo com o show de seu último disco com a Banda Cê, trio de rock formado por Pedro Sá (guitarra), Ricardo Dias Gomes (baixo) e Marcelo Callado (bateria), todos pelo menos 30 anos mais jovens que o “bandleader”. Abraçaço é o terceiro disco dessa fase “rock”, e vem permeado por um fio de tristeza e melancolia – a faixa “Estou Triste”, que estará no show, é uma das mais belas e depressivas dentro do nada modesto cancioneiro do artista,

Fase roqueira Caetano lidera os jovens músicos da Banda Cê

O músico baiano superou polêmicas recentes e continua sendo essencial, diz Fabio Rigobelo

Ao dar início à turnê do álbum Abraçaço, no final de 2012, Caetano Veloso talvez não imaginasse que os meses seguintes seriam tão turbulentos. Ao menos ele não estava sozinho nessa.

hoje com quase cinco décadas de carreira e 72 anos de idade. Não é difícil para ele pinçar sucessos de uma trajetória tão longa. Músicas antigas, como “De Noite na Cama”, “Reconvexo”, “Eclipse Oculto” e “Triste Bahia” (do clássico Transa, de 1972) dividem o repertório com boas faixas recentes. “Homem”, do álbum Cê (2006), e “A Bossa Nova É Foda”, do último disco, são bons exemplos. E, se na aparência Caetano quase já não lembra o exuberante tropicalista do final dos anos 1960, sua voz e sua relação com o público continuam contundentes e sinceras – é sempre possível que ele teça comentários sobre um assunto em destaque, como as recentes manifestações, a Copa ou São Paulo. Goste-se ou não: sempre vale ficar atento em Caetano Veloso. Caetano Veloso HSBC Brasil, R. Bragança Paulista, 1.281, Santo Amaro, 5646-2120. 4 e 5/04, 22h. R$ 50-R$ 240. hsbcbrasil.com.br

(A)provamos

Lope and Antilope (Naim Audio)

Pode ser que você já conheça Kim Barr e Clive Deamer, dupla dinâmica do Portishead. O que talvez não saiba é que, desde 2000, eles integram a banda de jazz Get The Blessing. Em seu quarto disco, Lope and Antilope, o grupo (com o trompetista Pete Judge e o saxofonista Jack McMurchie) trabalhou com os guitarristas Adrian Utley, também do Portishead, e Tim Allen, do Bat For Lashes. Mas, apesar dos grandes nomes, todos os egos são deixados de lado quando esses músicos supercompetentes se

juntam para mostrar suas notáveis habilidades ao ritmo do jazz. O Get The Blessing foi formado a partir de uma fascinação conjunta pela capacidade de improviso do saxofonista Ornette Coleman e, apesar de o grupo ter experimentado com o improviso em discos anteriores, Lope and Antilope é sua primeira gravação completamente improvisada. Não que dê para perceber, já que o som parece bem planejado – estamos falando de improvisação calculada e cuidadosa, prova de que esses músicos tocam juntos há tempos, o que resulta em um som experimental, mas contido. Trata-se de um jazz-rock contemporâneo, influenciado pelo trip hop. O som meio dub característico do Get The Blessing permeia o disco, mas Lope and Antilope soa mais relaxado que outros trabalhos do grupo. O uso inteligente dos pedais de guitarra e os efeitos eletrônicos criam uma atmosfera envolvente, e as faixas improvisadas são poderosas, mas controladas. Esses músicos podem ter outros grandes feitos, mas estão na crista da onda nesse disco soberbo. Roseanne Hanley

Tinariwen

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divulgação

Música & Noite

Get The Blessing

Emmaar (Anti-)

Em agosto de 2012, Abdallah Ag Lamida foi preso pelo Ansar Dine, grupo islâmico do Mali, por fazer “música do diabo” com a Tinariwen, banda de rock tuaregue. Quando ele foi solto, a banda tratou de dar o fora – fugiu de Mali para Joshua Tree, no deserto da Califórnia, para gravar seu sexto disco. Faz sentido que Emmaar tenha sido criado no lar espiritual da música psicodélica americana. É o tipo de música que nos transporta,

em uma viagem de blues elétrico, para o universo arenoso da Tinariwen, de longas melodias em tamasheq (conjunto de dialetos de povos nômades do Saara). As músicas fluem em um contínuo, e esse é seu maior apelo: são todas variações sobre um tema, um único tom, com altos e baixos. Momentos de calma – a canção “Sendad Eghlalan”, por exemplo – nos fazem flutuar, até que o ritmo mais agitado de faixas como “Imdiwanin ahi Tifhamam” finque novamente nossos pés no chão. Apesar das participações especiais do violinista Fats Kaplin e do guitarrista do Red Hot Chili Peppers, Josh Klinghoffer, quebrarem um pouco o encanto, Emmaar nunca é menos do que hipnótico e envolvente. A Tinariwen criou uma bela louvação ao deserto, um tributo à aridez e ao calor – ainda que, desta vez, o deserto esteja longe. Resta só um incômodo: a introdução falada do disco. Não fica sussurrando no meu ouvido, cara! É meio esquisito. Eddy Frankel

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Roteiro

Lei e ordem Call The Cops

Envie sugestões para musica@ guiatimeout.com.br e baladas@ guiatimeout.com.br (redação)

Ecléticos

Casas de show

Jazz Tom Jazz Um casarão de dois andares especializado em receber shows de… jazz, é claro. O público que frequenta o térreo e o mezanino costuma ser mais velho, mais dado à tranquilidade. O ambiente, aliás, recebe no máximo 200 pessoas, que se sentam à mesa para apreciar confortavelmente os shows. Av. Angélica, 2.331, Higienópolis, 3255-0084. 20h-0h. R$ 40-R$ 100; longneck, R$ 7,50; caipirinha, R$ 13. tomjazz.com.br

Música & Noite

Rock Café Aurora Localizado no Bixiga, esse é o lugar para os amantes do rock. O bar, a pequena pista de dança – onde os shows ao vivo acontecem – e o salão descontraído dão um ar acolhedor ao local. R. Treze de Maio, 112, Bela Vista, 3237-1247. Ter. a dom. 20h30-últ. cliente. R$ 25-R$ 40. cafeaurora.com.br

Samba Bar Mangueira Batizada em homenagem a uma das mais famosas escolas cariocas, essa pista fica abarrotada de gente sem frescuras. Bandas de pagode, samba e samba-rock tocam até tarde, enquanto casais giram ao sabor do ritmo. Telefone para saber sobre as aulas de dança, que acontecem antes dos shows. R. Cláudio Soares, 124, Pinheiros, 3034-1085. Metrô Faria Lima. Cerveja, R$ 6,50-R$ 7,50; capirinha, R$ 12; couvert artístico, R$ 10-R$ 20. Qui. e sex., 21h30-4h; sáb., 13h30-22h30; dom., 14h-21h . barmagueirasp.com.br Grazie a Dio! Nem grande nem pequena, é uma das melhores casas de música ao vivo para samba, samba-rock e MPB em São Paulo. Chegue mais, dance e entre no clima – ou sente-se para comer. Há música ao vivo de terça a sábado. R. Girassol, 67, V. Madalena, 3031-6568. Metrô V. Madalena. Cerveja, R$ 4,50-R$ 5,50; caipirinha, R$ 10,90; couvert, R$ 15-R$ 25. 20h-últ.-cliente (fecha seg. e qua). grazieadio.com.br

Ananda Deckij/divulgação

Hip Hop Espaço Soma Todo tipo de evento artístico acontece nessa galeria moderna e brilhante da Vila Madalena, de exposições de arte até shows ao vivo, a maioria por artistas independentes. R. Fidalga, 98, V. Madalena, 30317945. Ter. a qui., 12h-20h; sex. e sáb. 12h-1h. Cerveja, R$ 4,50; caipirinha, R$ 9; couvert artístico, R$ 10-R$ 20. maissoma.com

Clubes

Com um line-up regular de DJs vestidos como detetives de séries de TV tocando um som indie, a Call the Cops oferece, a cada 45 dias, a diversão e o caos de uma festa caseira que saiu de controle, no Apartamento BYOB – uma balada composta por quatro flats interligados. A próxima edição deve incomodar os vizinhos no dia 21 de março. R. Oscar Freire, 2.298, Jd. Paulista, 3062 8200. R$ 30 com nome na lista; R$ 40 sem. Facebook: CTCOPS

Sertanejo Villa Country A casa tem decoração no estilo do velho oeste americano, com peças originais de fazendas texanas e indumentárias indígenas. O lugar é considerado o templo da música sertaneja e costuma receber de 2 mil a 5 mil pessoas por dia, grande parte delas bem jovens. A estrutura é grandiosa: são 12 mil metros quadrados de área divididos entre palco para shows, restaurantes, pista de dança, mesas de bilhar, cachaçaria, café, sete bares, camarotes com pista de dança, mezanino, chapelaria e loja. Av. Francisco Matarazzo, 774, Barra Funda, 38685858. Metrô Palmeiras-Barra Funda. Qui. a dom., 20h-últ. cliente; pista de dança, 23h-últ. cliente. (véspera de fer., 20h-últ. cliente). Cerveja, R$ 6; capirinha, R$ 12-R$ 16; couvert artístico, R$ 30-R$ 60. villacountry.com.br

Variados Auditório Ibirapuera Uma dos mais belas e arrojadas casas de concerto de São Paulo, projetada em grande estilo por Oscar Niemeyer. Além do visual impressionante em branco e vermelho, o palco também se abre para fora, possibilitando shows ao ar livre em meio ao Parque do Ibirapuera. Na agenda, há tanto música popular quanto erudita. Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, Pq. do Ibirapuera, Ibirapuera, 3629-1075. R$ 10-R$ 30. Seg. a sex., 21h; dom., 19h. auditorioibirapuera.com.br

Cine Joia Bem perto da Praça da Sé, o Cine Joia reacendeu o antigo cinema dedicado a filmes japoneses de vanguarda na década de 1950. Duas imponentes colunas marcam presença no salão, onde tudo foi pensado para receber shows. Em um contraste interessante, as velhas paredes recebem projeções de video mapping durante os shows. O melhor, porém, é ter uma boa visualização de qualquer ponto do andar de baixo, seja perto ou longe do palco – faltava à cidade casas de médio porte como esta. Pça. Carlos Gomes, 82, Liberdade, 3101-1305. Metrô Liberdade. 23h-últ. cliente (dias variados, cheque o site). Long neck, R$ 13; vodca com suco de cranberry, R$ 16. cinejoia.tv Credicard Hall O Credicard Hall é parte do trio de grandes casas de show da cidade que recebe atrações nacionais e internacionais. O único problema é a dificuldade de chegar e estacionar. Av. das Nações Unidas, 17.955, Santo Amaro, 4003-6464. Bilheteria, 12h-20h; abertura da casa, 1h30 antes do espetáculo. Cerveja, R$ 6; caipirinha, R$ 15; estac. R$ 30. t4f.com.br FNAC Essa subsidiária da rede francesa vende de tudo: eletrônicos, DVDs, revistas e livros internacionais e nacionais. Seu centro cultural organiza programações constantemente, incluindo sessões de autógrafo e pocket shows apresentando novos talentos da música, arte e literatura. Av. Paulista, 901, Bela Vista, 2123-2000. Seg. a sáb., 10h-22h; dom., 12h-20h. fnac.com.br

Bar Secreto Ele já foi mais secreto, mas continua selecionando a clientela com pente fino. O lugar não tem número de telefone para contato: as reservas são feitas por e-mail, é preciso ter o nome na lista para entrar e, às vezes, até dizer uma senha conhecida por poucos escolhidos. Mistérios à parte, se você conseguir aguentar a fila e passar pelo crivo da exigente anfitriã, encontrará uma sala com luz baixa, iluminada por velas e candelabros. Um piano, sofás de couro, lustres e quadros na parede compõem o ambiente agradável. Lá se encontram modernos, gente do mundinho da moda e afins. A pista é pequena e o som dos DJs passeia pelo rock, MPB e eletrônico. R. Álvaro Anes, 97, Pinheiros. Qua. a sáb., 23h-6h. Long neck, R$ 13; caipirinha, R$ 20; cons. mínima, R$ 20-R$ 100. barsecreto.com.br Lions O salão tem pé-direito alto e é decorado como um clube de cavalheiros, com animais empalhados nas paredes e móveis chamativos. Cada uma das duas pistas tem seu charme particular: uma delas fica ao lado do belo bar, com um palco que às vezes recebe shows ao vivo. A outra exibe um impressionante jogo de luz que tira proveito dos efeitos de espelhos. Mas a vedete é mesmo o terraço: com vista para a Catedral da Sé, é a área mais disputada, tanto por fumantes como por não fumantes. O menu musical é variado, com hip hop, soul e funk. Av. Brig. Luís Antônio, 277, Centro, 3104- 7157. Qua. a sáb., 0h-últ. cliente. Long neck, R$ 12; coquetéis, a partir de R$ 31; entrada, R$ 40-R$ 130. lionsnightclub.com.br

Eletrônicos D.Edge Para entusiastas da música eletrônica, sempre vale a pena conferir a programação desse clube, que leva às suas picapes alguns dos melhores DJs internacionais e nacionais. O sistema de iluminação pulsa de acordo com o ritmo dos beats, e o terraço feito após a ampliação da casa é um dos chamarizes. Al. Olga, 170, Barra Funda, 3665-9500. Metrô Barra Funda. Seg. e qua. a sáb., 0h-7h. Long neck, R$ 10; caipirinha, R$ 15; entrada, R$ 20-R$ 80. d-edge.com.br

Indie & Rock Funhouse Assim que seus olhos se acostumarem com a ausência de luz, você vai notar o balcão ao centro, uma escada e uma grande cortina à esquerda. A primeira leva a um lounge com sofás e mesinhas; a segunda esconde a pista onde se toca rock, principalmente indie e pop. Há noites em que o lugar fica um pouco vazio, mas, quando a festa é boa – como a Glow in the Dark, em que todos se rabiscam com canetas coloridas para brilhar à luz negra –, as filas se estendem por muitos e muitos metros. R. Bela Cintra, 567, Consolação, Centro, 3854-6522. Metrô Consolação. Qui. a sáb., 22h-últ. cliente. Entrada, R$ 10-R$ 50; long neck, R$ 6; caipirinha, R$ 15. funhouse.com.br

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Teatro & Dança Roteiro

Felipe Panfili/AgNews/divulgação

CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) Localizado no centro histórico de São Paulo, o CCBB dispõe de vários espaços, onde são apresentados filmes, vídeos, espetáculos de dança, exposições, shows de música e peças teatrais. R. Álvares Penteado, 112, Centro, 3113-3651. Metrô Sé e São Bento. Capacidade, 126. Bilheteria, seg., 9h-21h, qua. a dom., 9h-21h. culturabancodobrasil.com.br CEUs Espalhadas pela cidade, as unidades do Centro Educacional Unificado oferecem os mais variados eventos relacionados a cultura e esporte. Dança, teatro, ioga, ginástica acrobática, dança de salão, caminhadas, futebol, judô e capoeira são alguns exemplos. CEU Rosa da China R. Clara Petrella, s/nº, Sapopemba, 2701-2332. CEU Alto Alegre Av. Bento Guelfi, 1.802, São Mateus, 2075- 1000. CEU Sapopemba R. Manoel Quirino de Matos, s/n°, Sapopemba, 2075-9110. Complexo Ohtake Cultural Localizado dentro do Instituto Tomie Ohtake, o espaço foi inaugurado em 2012, com área de mil metros quadrados e capacidade para 720 pessoas. Traz a Pinheiros grandes e ambiciosas produções, nacionais e internacionais. R. Coropés, 88, Pinheiros, 3728-4930. Metrô Faria Lima. Capacidade, 720. Bilheteria, diariamente, 12h-20h. Espaço Cênico Ademir Guerra Batizado em homenagem ao renomado diretor teatral brasileiro, o espaço fica dentro do Centro Cultural São Paulo (CCSP). R. Vergueiro, 1.000, Paraíso, 3397-4002. Metrô Vergueiro. Capacidade, 120. Bilheteria, sex. e sáb., 19h-21h ou 2h antes da apresentação. centrocultural.sp.gov.br Espaço Parlapatões Os Parlapatões surgiram em 1991 apresentando-se na rua. Gradativamente, as esquetes e técnicas circenses se transformaram em peças propriamente ditas. Desde então, o grupo continuou a fazer teatro com influências do circo e ênfase na interação com o público. O grupo realiza grandes produções em espaços como o Sambódromo e encenações em um ambiente discreto e mais intimista, com apenas dois atores. Pça. Franklin Delano Roosevelt, 158, Centro, 3258-4449, Metrô Anhangabaú. Capacidade, 90. Bilheteria, ter. a qui.,, 16h-21h; sex. e sáb., 16h-0h; dom., 16h-21h. parlapatoes.com.br Galeria Olido A Galeria Olido conta com cinema, escola de dança, teatro, biblioteca e acesso gratuito à internet, além de um espaço dedicado à rica memória brasileira do circo e dos palhaços. O interior revestido de vidro é utilizado diariamente para eventos como shows de rock gratuitos, apresentações de dança e leituras dramáticas. Av. São João, 473, Centro, 3331-8399.

Furacão Elis Regina

Depois de uma temporada extremamente popular no Rio, onde ficou em cartaz por quatro meses o musical biográfico Elis: A Musical chega a São Paulo para continuar contando a história de uma das mais amadas cantoras do Brasil, Elis Regina. Escrita por um de seus ex-produtores, Nelson Motta – também responsável pelo roteiro da premiada e igualmente popular peça Tim Maia: Vale Tudo, O Musical, sobre outro músico lendário da MPB –, a produção conta a vida de Elis ao som de mais de 50 canções e mash-ups.

Estreando na mesma noite que Elis, teremos também a clássica ópera-rock de Andrew Lloyd Webber e Tim Rice, Jesus Cristo Superstar, ressuscitada em São Paulo quase 41 anos depois de sua primeira apresentação no Brasil. A versão brasileira deste musical atemporal, vagamente baseado na última semana de vida de Jesus Cristo, é toda em português. Elis: A Musical Teatro Alfa, de 14/03 a 13/07. R$ 60R$ 180. Jesus Cristo Superstar Complexo Ohtake Cultural, de 14/03 a 8/06. R$ 50-R$ 230. No roteiro.

Metrô República. Capacidade, 665. Bilheteria, 30min antes da apresentação. galeriaolido.sp.gov.br O Lugar Uma mansão dos anos 1930 abriga a sede da companhia de dança experimental Corpos Nômades. R. Augusta, 325, Consolação, 32373224. Metrô Consolação. Capacidade, 60. Bilheteria, 1h antes da apresentação. ciacorposnomades.art.br SESC São Paulo tem 16 unidades do SESC, que oferecem atividades esportivas, eventos culturais e exposições variadas. Elas oferecem apresentações musicais, espetáculos de dança e peças teatrais, com ingressos sempre acessíveis (R$ 5-R$ 25) ou mesmo

gratuitos. Para ver a programação de todos os SESCs e comprar ingressos online acesse sescsp.org.br. SESC Carmo R. do Carmo, 147, 3111-7000 (fecha seg.). SESC Consolação R. Dr. Vila Nova, 245, 3234-4000 (fecha dom.). SESC Belenzinho R. Pe. Adelino, 1.000, 2076-9700 (fecha seg.). SESC Pinheiros R. Paes Leme, 195, 30959400 (fecha seg.) SESC Pompeia R. Clélia, 93, 3871-7700 (fecha seg.). Teatro Ágora Um espaço moderno, dinâmico e de ambiente acolhedor, o teatro é obra da arquiteta Sylvia Moreira (responsável pela Galeria Olido) e do ator Celso Frateschi (do revolucionário Teatro de Arena, de Augusto Boal). O teatro tem

dois palcos separados. R. Rui Barbosa, 672, Bela Vista, 3284-0290. Metrô São Joaquim. Capacidade, 88. Bilheteria, 14h-20h. agorateatro.com.br Teatro Alfa A versão brasileira da Broadway. Eis uma forma de descrever esse teatro, que recebe apresentações de dança, ópera, shows populares, peças teatrais e musicais. R. Bento Branco de Andrade Filho, 722, Santo Amaro, 5693- 4000. Capacidade, 1.305. Bilheteria, seg. a sáb., 11h-17h; dom., 11h-18h. teatroalfa.com.br Teatro Bradesco Localizado no shopping Bourbon, é um dos maiores espaços culturais do Brasil, com 7 mil metros quadrados de área. O palco italiano dispõe de sistema de absorção de impacto, para proteger os pés dos dançarinos. Bourbon Shopping, R. Turiassú, 2.100, 3º andar, Perdizes, 4003-1212. Metrô Barra Funda. Capacidade, 1.439. Bilheteria, dom. a qui., 12h-20h; sex.-sáb., 12h-22h. teatrobradesco.com.br Teatro Cacilda Becker Aberto em 1988 e concebido para preencher uma lacuna na Zona Oeste da cidade, o teatro homenageia a atriz Cacilda Becker (19211969). R. Tito, 295, Lapa, 3864-4513. Capacidade, 195. prefeitura.sp.gov.br/ cidade/secretarias/cultura/dec/teatros/ cacilda_becker Teatro João Caetano O prédio de 1952, projetado pelo arquiteto brasileiro Roberto Tibau, oferece programação variada, para todos os bolsos e idades (às terças, entrada gratuita). No hall principal, um mural a óleo do artista Clóvis Graciano aborda o teatro brasileiro. R. Borges Lagoa, 650, V. Clementino, 5573-3774. Metrô Santa Cruz. Capacidade, 438. Bilheteria, 1h antes da apresentação; sex. e sáb., 20h; dom., 18h. prefeitura.sp.gov.br/ cidade/secretarias/cultura/dec/teatros/ joao_caetano Teatro Sérgio Cardoso Batizado em homenagem ao legendário ator brasileiro, o teatro dispõe de um palco principal, para grandes apresentações de dança, teatro e música clássica, além de um espaço menor. R. Rui Barbosa, 153, Bela Vista, 3288-0136. Metrô São Joaquim. Capacidade, 835. Bilheteria, qua. a dom., 15h. apaacultural.org.br Theatro Municipal Palco de grandes produções nacionais e estrangeiras, o Theatro Municipal de São Paulo foi inaugurado em 1911, época em que a cidade crescia graças à produção do café e à industrialização. Nas mãos do arquiteto Ramos de Azevedo e dos italianos Cláudio Rossi e Domiziano Rossi, o projeto recebeu influência da Ópera de Paris; sua arquitetura exterior tem traços renascentistas barrocos do século XVII. Lá dentro, muitas obras de arte: bustos, bronzes, medalhões, paredes decoradas, cristais, colunas neoclássicas, vitrais e mosaicos. Pça. Ramos de Azevedo, Centro, 3397-0300. Metrô Anhangabaú. Capacidade, 1523. Bilheteria, seg. a sex., 10h-19h; sáb. e dom., 10h-17h. teatromunicipal.sp.gov.br

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Futebol & Copa do Mundo 2014 Felipão em busca do número 9

Luiz Felipe Scolari sempre deixou bem claro que não dispensa um típico número 9 em sua equipe. Na convocação da seleção brasileira no dia 11 de fevereiro, mais uma vez mostrou isso quando declarou: “Eu realmente gosto de um centroavante com bom posicionamento de área, que seja participativo, que trabalhe bem a bola aérea e cumpra um papel tático importante para a equipe”. Em 2002, ano em que os brasileiros comemoraram o título de campeão mundial pela última vez, o grande herói foi Ronaldo. O então número 9 de Felipão, que comandou a equipe na conquista do pentacampeonato, chegou ao Mundial bastante questionado. Quatro anos antes, na Copa do Mundo de 1998, na França, R9 saíra como o vilão após a derrota na final contra a seleção anfitriã, totalmente perdido em campo depois ter sofrido convulsões poucas horas antes do jogo. Os anos seguintes também foram bastante complicados para o Fenômeno. Em 1999, uma contusão no joelho direito o afastou dos gramados por cinco meses. Logo na sua volta, em abril de 2000, Ronaldo contundiu novamente o joelho, o que o afastou por longos 15 meses. Ficou dois anos sem vestir a amarelinha e, quando foi novamente convocado por Felipão, todos se perguntavam se conseguiria voltar a jogar como antes.

Jogos em destaque Calendário das partidas Esta seção contém nossa seleção dos melhores jogos dos principais times de São Paulo. Horários, preços e outros detalhes podem mudar, então é melhor confirmar antes de sair. Os ingressos

Paulo Whitaker/REUTERS

Constantes lesões de Fred e falta de um substituto à altura preocupam o técnico, explica Cecília Gianesi

Na torcida Para Felipão, o ideal é que Fred esteja em perfeita condição física para a Copa do Mundo 2014

Mas sua atuação não deixou a menor dúvida: marcou oito vezes, duas delas na final contra a Alemanha, e, em 2006, tornou-se o maior artilheiro em Copas do Mundo. De volta ao comando da seleção após uma década, Felipão encontrou em Fred o que espera de seu número 9. É o titular absoluto do técnico pentacampeão, com um ótimo posicionamento na área e um papel tático fundamental. Seu histórico prova que ele faz a diferença. Em 2009, foi a peça principal para que o Fluminense, que se encontrava praticamente rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro antes de sua chegada, se mantivesse na elite. Já na campanha vitoriosa da Copa das

Confederações, considerada um teste para a Copa do Mundo, Fred foi o artilheiro. Jogou bem e foi efetivo. Porém, as constantes lesões do atleta preocupam. Fred desfalcou o Fluminense na etapa final do Brasileirão, o que fez com que o rendimento da equipe caísse e o time fosse rebaixado – o que acabou sendo revertido por decisão da Justiça. Com os seguidos afastamentos por conta de problemas físicos, sua condição passou a ser questionada, e a falta de um substituto que dê conta do recado ficou evidente. Jô, seu reserva na Copa das Confederações, convenceu, mas, caso Fred fique de fora, não há muitas outras opções. Diego Costa seria um bom candidato, já que

tem as características do jogador mais enfiado que Felipão procura, mas ele escolheu defender a seleção espanhola. Leandro Damião e Pato, que já foram grandes promessas, decepcionaram em 2013 e não conquistaram suas posições. Tanto que nomes como Hernane, do Flamengo, e Alan Kardec, do Palmeiras, aparecem como possíveis substitutos, apesar de nunca terem sido convocados por Felipão. A busca pelo reserva ou até mesmo pelo titular da camisa 9 é uma das grandes preocupações de um técnico que já carrega a pressão de ter de conquistar o esperado e exigido hexa em casa. Antes do título, a torcida parece ser para que Fred fique bem longe do centro médico.

podem ser comprados online nos sites ingressofacil.com.br e futebolcard.com.br

válida pela fase de classificação e tem de agradar sua torcida para entrar bem na fase de mata-mata do Paulistão. 22h, Morumbi. 23 DE MARÇO Paulista: Corinthians x Atlético de Sorocaba Agora sem Pato, Douglas e Paulo André, o Corinthians tem apenas esse jogo para se recuperar do começo desastroso e impedir o vexame de não passar para a fase decisiva do torneio. 16h, Pacaembu. 23 DE MARÇO Paulista: Santos x Palmeiras O jogo pode não valer nada no que diz respeito à classificação dos dois times para a fase eliminatória do Paulistão, mas a partida da última

rodada da fase de classificação é um clássico, e com dois times que tiveram ótimo desempenho nessa primeira parte do torneio. 16h, Vila Belmiro.

16 DE MARÇO Paulista: Palmeiras x Ponte Preta A Macaca – apelido do time de Campinas – já tirou pontos do Corinthians e do São Paulo no Paulistão e agora enfrenta o Verdão, que tem uma das melhores campanhas na fase de classificação do primeiro campeonato do ano. 16h, Pacaembu. 19 DE MARÇO Paulista: São Paulo x Ituano O Tricolor paulista recebe o Ituano na última partida em casa

Estádios de Futebol Pacaembu Pça. Charles Miller, Pacaembu, 3664-4650. Metrô Clínicas. R$ 30-R$ 120. Morumbi Pça. Roberto Gomes Pedrosa, 1, 3749-8000. R$ 30-R$ 120. Não aceita cartão de crédito. Vila Belmiro R. Princesa Isabel, s/no, Santos, (13) 3257-4000. R$ 20- R$ 60.

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Cidade iluminada As torres brilhantes da Avenida Paulista vistas a partir do Parque do Ibirapuera

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Informações úteis Bombeiros e emergências médicas (Resgate) 193. Polícia 190. DEATUR (Delegacia Especializada de Atendimento ao Turista) R. da Consolação, 247, Centro, 3151-4167 e 3259-2202.

SAÚDE Para emergencias médicas, vá para um dos hospitais públicos da cidade, como o imenso Hospital das Clínicas (Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 255, Pinheiros, 2661-0000, hcnet.usp.br), mas prepare-se para encarar uma multidão. Entre os hospitais particulares, uma opção é o Hospital Nove de Julho (R. Peixoto Gomide, 625, Bela Vista, 3147-9999, hospital9dejulho.com.br), que fica perto da paulista e aceita pacientes sem plano de saúde. Consulte a lista completa de hospitais de São Paulo em saude.sp.gov.br.

Circulando em SP

SEGURANÇA O visitante deve tomar precauções para evitar ser vítima de furtos e assaltos. Mantenha seus pertences sempre à sua vista. Seja cuidadoso com seu laptop ou tablet. Abra mão de joias de aparência cara e seja discreto ao usar câmeras e celulares. Cheque se bolsas e mochilas estão fechadas; não manuseie grandes quantias de dinheiro; não forneça informações pessoais para qualquer pessoa; use só transporte cadastrado. A maioria dos lugares de São Paulo é segura para se andar a pé durante o dia, mas, à noite, evite ruas escuras e onde há pouca circulação de pedestres. Fique atento a motos com passageiro na garupa, esta é uma maneira comum de assalto. Se um bandido se aproximar, não reaja. Ao dirigir, fique atento nos faróis e evite deixar a janela aberta. Por esse motivo, os motoristas tendem a ignorar os semáforos e placas de ‘pare’ à noite. Tranque o carro sempre.

INFORMAÇÃO TURÍSTICA O site oficial de turismo de São Paulo é cidadedesaopaulo.com. Existem várias Centrais de Informação Turística (CITs), como a localizada na Av. Paulista, 1.853. Às quintas-feiras, às 20h, um tour pelo Centro sai do Teatro Municipal. O passeio de duas horas é feito a pé e é gratuito. Informações: 3256-7909 ou 3019-8831.

TRANSPORTE CHEGAR E PARTIR

De avião Aeroporto Internacional de Guarulhos (6445-2945, infraero. gov.br), ou Cumbica, fica a 40 km do Centro e opera voos domésticos e internacionais. Guaracoop (6445-7070, radiotaxiazulebranco.com.br) é o serviço de táxi localizado na saída

do desembarque. As tarifas são fixas e variam de R$ 75 a R$ 130, dependendo do bairro de destino. Por R$ 35 há o ônibus executivo Airport Bus Service (3775-3861, airportbusservice.com.br), que faz paradas em bairros centrais, grandes hotéis e na Rodoviária do Tietê, onde há estação de metrô. A opção mais econômica, embora demorada, é o ônibus circular no 257 para o metrô Tatuapé (R$ 4,30). Congonhas (5090-9000, infraero. gov.br) opera voos domésticos e está a 8 km do centro. As opções de transporte são as mesmas: táxi (R$ 30-R$ 40), ônibus executivo (R$ 35) ou circular (R$ 3). A 99 km de São Paulo fica ViracoposCampinas (3725-5000, infraero.gov.br). A companhia aérea Azul (3003-2985, voeazul.com.br) opera voos que partem dali para várias cidades brasileiras. De ônibus Há três principais terminais em São Paulo, todos conectados ao metrô. A Rodoviária do Tietê (Av. Cruzeiro do Sul, 1.800, 3866-1100), da Barra Funda (R. Maria de Andrade, 664, 3866-1100) e do Jabaquara (R. dos Jequitibás, s/nº, 38661100). Pelo socicam.com.br, pesquisa-se os destinos operados por cada companhia. As passagens também são adquiridas nas rodoviárias ou pelos sites das companhias. No verão e em feriados, recomenda-se comprá-las com antecedência.

TRANSPORTE PÚBLICO O metrô de São Paulo é limpo, seguro e rápido. Entretanto, fazer baldeação costuma ser necessário e alguns bairros não são servidos pelo metrô, só por ônibus. Tarifas & bilhetes Se vai ficar na cidade por um período longo e usar o transporte público, vale a pena ter um Bilhete Único. Esse cartão dá descontos, permite integração entre ônibus, metrô e trens da CPTM, por R$ 4,65, e pode ser comprado nas estações de metrô. Metrô Existem quatro linhas de metrô. Há mapas nas estações. Uma viagem custa R$ 3. O metrô costuma funcionar entre 4h30 e 0h. (0800-7707722, metro.sp.gov.br). Ônibus circulares Informações são obtidas pelo telefone 156 ou pelo sptrans.com.br. A tarifa é de R$ 3. CPTM A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (0800- 0550121, cptm.sp.gov.br) é uma extensão do metrô. Um bilhete custa R$ 3, e a integração com o metrô é permitida sem custo adicional. TÁXIS Os táxis de São Paulo são brancos. O jeito mais seguro de pegá-los é no ponto ou chamando um rádio-táxi. Táxis comuns também podem ser pegos na rua – um pouco menos seguro. Um novo modo de solicitar um táxi é por meio dos aplicativos para smartphones Easy Taxi e 99taxis. A bandeirada começa

Um instante em SP

INST

@timeoutsp

Tobias Hardardt (@vistoassim)

EMERGÊNCIAS

Tempestade em meio à estiagem, fotografada pelo leitor Tobias Hardardt (@vistoassim) do topo do hotel Meliá Jardim Europa, no Itaim. Marque suas melhores fotos de São Paulo no Instagram com a hashtag #timeoutsp, e uma delas pode aparecer nesta página. em R$ 4,10. Cada quilômetro adicional custa R$ 2,50. A bandeira 2 vale entre 20h e 6h. A maioria das corridas custará entre R$ 20 e R$ 50. Central Táxi 3035-0404. Delta Rádio Táxi 5072-4499. Ligue-Táxi 2101-3030/3873-3030.

DIRIGIR Aluguel de veículos

Os motoristas de São Paulo são agressivos e os congestionamentos podem ser um pesadelo, assim como encontrar onde estacionar. Dirigir não é uma necessidade de quem está visitando a cidade. Para alugar um carro, é preciso ter carteira de motorista e cartão de crédito. A idade mínima é de 25 anos. Hertz 3258-9384/ hertz.com Localiza 5533-3535/localiza.com Movida 3075-8686/movida.com.br

Estacionamento

Durante o horário comercial, existe a exigência de cartão-horário (Zona Azul) em algumas ruas mais movimentadas, fique atento às placas e marcações no asfalto. O valor por hora é de R$ 3. O talão de Zona Azul (dez folhas por R$ 28) pode ser comprado em bancas de jornal.

Rodízio

Entre 7h e 10h e 17h e 20h, há o rodízio de veículos no Centro expandido. Às segundas, placas com finais 1 e 2 não podem circular; às terças, 3 e 4; às quartas, 5 e 6; às quintas, 7 e 8; e às sextas, 9 e 0.

Bicicleta Há poucas ciclovias em São Paulo, mas bons lugares para andar de bicicleta são o Parque Ibirapuera, a Cidade Universitária e às margens do Rio Pinheiros. O passeio é mais seguro e prazeroso durante os fins de semana, quando há menos trânsito de carros. Aos domingos e feriados, entre 7h e 16h, existem as ciclofaixas – faixas das ruas que são delimitadas para o uso exclusivo dos ciclistas. Aos fins de semana e feriados, bicicletas são permitidas no metrô e existe um novo programa de aluguel em vários pontos da cidade (bikesampa.com).

A pé Os melhores bairros para se caminhar são o Centro, Higienópolis e Jardins (mas não é seguro fazê-lo à noite). A Rua Oscar Freire é ótima para ver vitrines das grifes. O Parque Ibirapuera tem várias trilhas. Bairros como Vila Madalena, Consolação e Bela Vista também são agradáveis, mas possuem mais ladeiras.

Necessidades especiais São Paulo é pouco adaptada a portadores de deficiências físicas. A agência Go in São Paulo (3289-3814, goinsaopaulo. com.br) oferece serviços a cadeirantes. O Instituto Mara Gabrilli (img.org.br) dá informações gerais.

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