IGNOMÍNIA ENTRE AS IMPRESSÕES SOBRE MAGALU em PORT/INGLÊS

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By Elsa Baldasso

Eu convivi com este grande homem, loiro de olhos azuis, honesto, humilde, bom carater, humano, ...por anos no Banespa. Magalu trabalhou no Banespa por anos, comigo e com algumas pessoas legais, era como se fôssemos uma família. E foi lá no Banespa, que eu percebi que esse grande homem nunca estava com as mãos vazias, sempre carregava com ele, uma mudinha de planta frutífera. Sendo uma pessoa popular, conhecido por muitos pela sua simplicidade, humildade e simpatia, havia sempre alguém, ou um amigo que durante o período bancário, levava alguma mudinha para ele. Antes que as portas do banco fossem abertas, nós tínhamos que atualizar as contas correntes dos clientes, e isso era feito manualmente, velhos tempos. E nesse período podíamos conversar sobre qualquer coisa, rir, contar piadas, e o que quer que você perguntasse para o Magalu, sua resposta era sempre: é uma "ignomínia." Perguntávamos, o que você disse, Magalu? Ele respondia: é uma ignomínia. O que você quer dizer com essa palavra, Magalu?


Ele disse: Oh, eu não sei, eu achei esta palavra na Bíblia, gostei e a achei muito interessante. Rrsrs Até hoje, quando nos encontramos nas ruas, e aí Magalu, não é uma ignomínia? Ele responde sem pensar, é sim, uma ignomínia. Além de plantar mudinhas de arvores frutíferas, nas margens do rio Camanducaia, ele cuidava com carinho, diariamente aguandoas ou colocando algum suprimento. Na garagem de sua casa, tinham centenas de pequenos vasinhos com mudinhas, que eram cuidadas por ele. Para ser honesto, nós não sabíamos muito bem, o que ele faria com tantas árvores, mas um dia depois de anos... sem se dar conta, as margens do rio Camanducaia que estava praticamente abandonada, hoje nós podemos desfrutá-las, vendo árvores frutíferas, como manga, amora ...dando suporte para as margens do rio, frescor nas marginais com as sombras das árvores e de poder desfrutar podendo apanhar mangas frescas no pé. Foi uma riqueza que Magalu, humildemente, sem alardes, sozinho, deixou para Amparo essa beleza, o esplendor da natureza, que perdurará para sempre em nossas memórias. Sua filha o descreveu muito bem, ele merece todo nosso reconhecimento. E eu tenho orgulho de ter convivido por muitos anos com o Magalu. Autoria e tradução Elsa Baldasso Trabalhou na empresa Banespa, Aposentada. Graduação em Letras - Português/Inglês na Faculdade de Ciências e Letras Plínio Augusto do Amaral Parceira e colaboradora do Projeto Magalu “Terceira Margem do Rio”


By Elsa Baldasso

I lived with this great man, blond with blue eyes, honest, humble, good character, human, friendly, loyal, dignified for years at Banespa. Magalu, worked at Banespa for years, with me and with so many nice friends, it seemed like a family. And it was there in Banespa that for many years I noticed that this great man, never had empty hands, always carried with him a little seedling of fruit trees. Being a very popular person, known to many for his simplicity, friendliness and humility, there was always someone, or a friend, who during banking hours, took another seedling to Magalu. Before the bank doors were opened, we had to update the customer accounts, and we had to do it manually, old times. And at this time, we could talk about anything. And there we were, laughing, talking, making jokes, and whatever we asked Magalu at that time, his answer always was: "it's an ignominy." What did you say Magalu? It's an ignominy. What do you mean this word, Magalu? He said: Oh, I don't know, I found it in the Bible, and I liked it, I found it very interesting. (lol)


Until now, when we met him on the streets, we ask Magalu: ins't it an ignominy? He answered without thinking, yes, it is. In addition to planting fruit tree seedlings on the banks of the river, he followed the growth of fruit trees and placed all his affection by wetting them daily, and laying substrate. In the garage of his house, there were hundreds of little seedlings, who were cared for by him with great affection. To be honest, we did not know very well what he would do with so many trees, but one day, after many years, without us realising, the banks of the River Camanducaia, which was once abandoned, today we can enjoy it full of fruit trees, such as mango, blackberry... giving support to the banks of the river, freshness in the marginals with the shade of the trees, and the enjoyment of being able to catch free mangoes, taking in the fresh hour. It was a wealth that Magalu, humbly, without speculation, alone, left to Amparo this beauty, the splendor of the nature, which will endure forever in our memory. Your daughter described him very well, he deserves all our recognition. I'm very proud to have lived with Magalu for a few years. Autoria e tradução Elsa Baldasso Trabalhou na empresa Banespa, Aposentada. Graduação em Letras Português/Inglês na Faculdade de Ciências e Letras Plínio Augusto do Amaral Parceira e colaboradora do Projeto Magalu “Terceira Margem do Rio”

Edição Tito, psicólogo Graduação UMC Psicologia, pôs graduação PUC-SP e UNICAMP Aposentado, criador do Projeto Magalu “Terceira Margem do Rio”


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