Um homem “chamado" Magalu Tudo tem um início e tudo tem uma base. Assim também é o rio central de nossa cidade. Chama-se Camanducaia, possivelmente por ser a rota de desbravamento do homem “civilizado" que comia feijão cozido, dando o nome feijão queimado ao rio. Uso a deixa do homem civilizado (termo usado que discordo) e conto um conto de civilização interiorana. Ao passo que tudo se modernizava, com construções, fábricas e pavimentação era as margens do Camanducaia que sofriam, espremidas, desmatadas, sujas...e como num passe de mágica... surge quem as defenda, com replantio e limpeza. Anos sendo um conhecido anônimo, o homem da beira do rio andou na contra mão da modernidade com a postura ambientalista, um senso natural que todo ser humano tem, mas não usava. Fez um trabalho prático que com o tempo ficou provado sua teoria, dento do que se se chama ecologia. A cidade se desenvolveu as margens do Camanducaia, a cidade se desenvolveu e quase não percebeu o trabalho do homem a beira do rio. Na atualidade pode-se perceber os frutos de um trabalho em sentido literal, o Camanducaia conta com pé de manga, amora, ameixa, goiaba é só andar pela famosa margem. O Sr. Magalu como é chamado fez isso por décadas, incansável e inabalável. Foi a inspiração de um projeto de educação ambiental a “Terceira Margem do Rio”, vinculado a um conto de mesmo nome escrito por Guimarães Rosa. A vida de Magalu se confunde com vida de nosso rio, assim como as águas se confundem em seus
desembocares de foz. Os magistrados, juízes e poderosos fazem digestão moral com leis antidesmatamento a base da destruição de décadas em nome do progresso. E Amparo teve a honra de contar com um guardião, batalhando frente a esse retrocesso. Digno de honoris causa por uma vida de ambientalista sem ao menos ter isso como de ensino superior certificado ou diplomado. Peço licença a Lênin para um trocadilho pontual: “A teoria sem pratica de nada vale, a pratica sem teoria é cega” e sim foi cega por uma cidade que tem um rio central ainda sofre não estio a escassez da agua, esse bem vital. Finalizo o conto que não é proza nem é verso, é uma singela homenagem que não morou em uma canoa, mas se tornou em pessoa a TERCEIRA MARGEM DO RIO. Cristiano Souza Ativista político-social, graduado em enfermagem, moderador e parceiro do grupo “Terceira Margem do Rio”.
A man "called" Magalu Everything has a beginning and a base as well as the central river of our city that is called Camanducaia, possibly because it is the path of discovery of the "civilized" man who ate baked beans, giving the name burnt beans to the river. So, I vil tell you a tale of interior civilization. While everything was being modernized, I mean, buildings, factories and paving, on the other side, the banks of the Camanducaia suffered, squeezed, deforested, dirty ... but, like a magic pass, showed up a smart man who defended it with replanting and cleaning. For decades, being an anonymous acquaintance, the riverbank worked against the hand of modernity with the environmental posture, a natural sense that every human
being has, but few of them make use of that. He made a practical job that over the years was proved his theory, whose name is ecology. The city developed on the banks of the Camanducaia, but barely noticed the work of this man by the river. Nowadays you can realize just walking along the famous banks, lots of fruit trees like mango, blackberry, plum and guava. Mr. Magalu as he is called, made it for decades, tireless and unwavering. It was the inspiration of an environmental education project the "Third Bank of the River", linked to a short story of the same name written by Guimarães Rosa. Magistrates, judges and the powerful make moral management with anti deforestation laws the basis of decades long destruction in the name of progress. And Amparo had the honor of having a guardian, struggling against this setback. Magalu, worthy of honoris cause for a life of environmentalist without at least having it as a certified higher education or graduate. I ask Lenin's permission for a punctual pun: "The theory without practice is worth anything, the practice without theory is blind" and rather was blinded by a city that has a central river still suffers, not the scarcity of water, this vital good.
And to finish this tale that is a real one, that is neither prose nor verse, it is a simple homage that Magalu has never been lived in a canoe, but he became in person the “THIRD BANK OF THE RIVER”. By Cristiano de Souza Political-social activist, graduated in nursing, moderator and partner of the group “THIRD BANK OF THE RIVER”. Tradução Elsa Baldasso Trabalhou na empresa Banespa, Aposentada. Graduação em Letras - Português/Inglês na Faculdade de Ciências e Letras Plínio Augusto do Amaral Parceira e colaboradora do Projeto Magalu “Terceira Margem do Rio”
Edição Tito, psicólogo Graduação UMC Psicologia, pôs graduação PUC-SP e UNICAMP Aposentado, criador do Projeto Magalu “Terceira Margem do Rio”
Amparo, SP 06 abr/2021 PS. Texto é parte integrante do Projeto Magalu “Terceira Margem do Rio” com o objetivo de divulgar a obra ecológica de nosso “Doutor Meio Ambiente” e assim oferecer alternativa, sem fins lucrativos, para a educação ambiental e cidadania proativa.