REVISTA BETTER
EI! DOUTOR, DE QUE ESTÁ RINDO??? Láá estává eu sáindo de máis um encontro semánál com o pessoál dá Terceirá Idáde e á expressáã o de riso em meu rosto provocou á curiosidáde de Dá. Nice, que áo me cumprimentár emendou: “Ei! Doutor! De que está rindo?”. Continuándo com o riso, tentei esclárecer á elá: “foi por causa da anedota que o Seu Antonio acabou de contar no grupo. Vamos ver se a Senhora sabe a resposta desta pegadinha! E entáã o perguntei á elá: “Qual é o nome do peixe que caiu do 12º andar”. Elá pensou, pensou e ántes que respondesse eu emendei drámátizándo á áçáã o: “AAAAAAAAAAAAAAAAAAAA.......TUM !!!. Doná Nice e todos os demáis que áli estávám cáíárám todos juntos num coro soá de
risádás e láá fui eu párá os proá ximos átendimentos. E pensei. Interessánte este processo humáno chámádo “riso”. EÉ contáminádor, pois álgueá m ouve umá piádá e de imediáto vem á respostá fisio-emocionál do riso. Támbeá m contá-se, sem tomár conscieê nciá, com outros elementos dá mente humáná, como por exemplo á imágináçáã o. Ao ouvir umá piádá o processo de imágináçáã o entrá em cená de imediáto provocándo sequeê nciás internás e externámente observáá veis ná reláçáã o corpomente. O preceito populár: “Rir é o melhor remédio”, todos conhecemos e tem fundámento hoje confirmádos por pesquisás. Más náã o eá necessáá rio recorrer áos estudos cientíáficos párá se provár tál ássertivá. Voceê leitor, áqui e ágorá, tente recordár álgumá cená, fáto ou episoá dio que tenhá como esseê nciá o humor. Por exemplo, áquelá
situáçáã o pelá quál voceê mesmo pássou e cáusou álgo de ábsurdo, hiláá rio e gozáçoã es. Sejá como ‘víátimá’ ná situáçáã o ou mesmo como observádor dá cená hiláá riá. Soá pelo simples exercíácio mentál de se recordár táis cenás jáá se estábelece em segundos ás conexoã es mentáis gerándo consequü eê nciás no todo de seu ser. Todo esquemá corpo-mente ficá contáminádo ou sob controle emocionál destá simples lembránçá e entáã o vem o riso. Similár situáçáã o ocorre quándo álgueá m contá ou ouve umá piádá, ou um fáto hiláá rio. Como evideê nciá máis contundente, lembremo-nos de Hunter "Pátch" Adáms que como meá dico, intelectuál, áutor de livros (“House Calls: how we can heal the world a visit at time” e “Gesundheit!: Good Health is a Laughter Matter ”) e humánistá, teve suá filosofiá pessoál-profissionál retrátádá no filme: “Patch Adams - O Amor é contagioso”. Pátch mostrá á importáê nciá do riso nás reláçoã es interpessoáis. Poderiá áqui focár
átençáã o sobre os efeitos fisioloá gicos do riso no funcionámento corporál do ser humáno. Poderiá citár evideê nciás de pesquisás e formuláçoã es cientíáficás párá o uso e ábuso do riso em quálquer cenáá rio humáno. Táis conhecimentos sáã o importántes sim, más neste momento opto por convidár leitores párá á práá ticá do riso. Entendámos que riso e sorriso teê m os mesmos páráê metros, somente diferenciándo-se pelos fátores quántitátivos e náã o quálitátivos de táis expressoã es emocionáis. Outro filme támbeá m pode servir como convite párá tál reflexáã o. Trátá-se dá lindá obrá de árte chámádá “Vida é Bela”, dirigido e estreládo por Roberto Benigni. Independente de outros enfoques, “Vida é bela” mostrá pái e filho sendo levádos párá o cámpo de concentráçáã o e mostrá todo o empenho de Guido em esconder de seu filho o horror e os perigos que os cercám. A fántásiá e o humor, drámátizádás neste filme, sáã o elementos essenciáis párá o
enfrentámento de reálidádes durás, conflitántes e doloridás. Pátch Adáms eá reál o outro eá ficçáã o, más ámbos nos oferecem momentos dignos de reflexoã es e questionámentos como: - porque tenho que ficar ‘de cara amarrada’ diante das adversidades da vida? Esta postura irá resolver o(s) problema(s) que tenho diante de mim? - porque acordar logo de manhã com expressão de mau humor? - eu tenho escolha quanto ao sorrir ou ficar mau humorado, desanimado, apático em relação á minha rotina diária? - posso alimentar meus processos mentais com leituras de piadas, assistindo comédias ou até imaginando cenários bem humorados e similares? Wálter Disney eá outro belo exemplár neste enfoque sobre o riso. Neste cáso incluíáse estráteá giás sobre o brincár e á fántásiá. Disney desde 1955, quándo ináugurou o
primeiro pรกrque temรกรก tico, รกteรก hoje encรกntรก criรกnรงรกs e รกdultos รกtrรกveรก s dรก fรกntรกsiรก e bom humor. Serรกรก que รกlgum ideรกlistรก teriรก sucesso com um pรกrque pรกrรก especiรกlistรกs em lรกmentรกรงoรฃ es, depressivos, รกpรกรก ticos, onde todos ficรกriรกm compรกrtilhรกndo suรกs perdรกs, trรกgeรก diรกs, dores e frรกcรกssos? O riso eรก importรกnte no seio fรกmiliรกr? Eร ferrรกmentรก essenciรกl pรกrรก รกtendimento puรก blico? Eร elemento prioritรกรก rio nรกs orgรกnizรกรงoรฃ es e trรกbรกlho em equipe? O riso pode ser ingrediente hospitรกlรกr? Cรกbe momentos de bom humor nรกs pรกlestrรกs, viveรช nciรกs grupรกis e nรกs rotinรกs do diรก-รก-diรก em nosso cotidiรกno? O riso, enfim, eรก bom pรกrรก รก sรกuรก de fรญรกsicรก e mentรกl ou eรก melhor รกndรกr por รกรญรก de cara amarrada, cรกbisbรกixo e negรกtivistรก, como que estivesse lentรก e grรกduรกlmente encรกminhรกndo-se pรกrรก o proรก prio veloรก rio? Um sorriso faz a diferenรงa? Nรกรฃ o! Um sorriso nรกรฃ o fรกz somente umรก diferenรงรก, fรกz
sim diferençás: párá quem recebe e párá quem emite o tál sorriso. O mesmo vále párá situáçoã es de riso livre, leve e solto. EÉ umá questáã o de escolhá, pois somos seres inteligentes e sorridentes. Entáã o, áteá umá proá ximá desejándo: “Bom dia, Boa tarde ou Boa noite; com sorriso que é melhor que um açoite”. Tito-Fráncisco Henrique de Oliveirá psicoá logo emáil fhoo@uol.com.br