Muitas pessoas me conhecem, mas não sabem da minha história, sempre me escondi atrás de uma peruca e agora resolvi me libertar. Sou portadora de alopecia desde os meus 13 anos de idade, uma doença autoimune que não é transmissível e no meu caso nem genética. O que ela faz? Nada além da perda dos cabelos. Resolvi abrir meu Instagram para desmistificar um pouco essa doença, contar a minha história e ajudar outras pessoas que passam por isso neste momento. A alopecia me mostrou muitas coisas na vida, me amadureceu antes do tempo, me fez enxergar as pessoas além da aparência física, me mostrou que nem cabelo nem aparência define o caráter das pessoas, que somos muito mais do que a casca que carregamos. Aos poucos vou contando a minha história.
É de profundo significado a iniciativa de se despir de uma máscara e mais que isto contribuir com outras pessoas que tenham problemas dos mais diversos, além da alopecia. Sua predisposição merece o mais sincero respeito, pois certamente irá
atingir os horizontes de outras pessoas e então és digna de mérito. Então ao finalizar estimo que reines tal como rainha, pois assim se revelou a sua nobreza. SONETO LXX Se te censuram, não é teu defeito, Porque a injúria os mais belos pretende; Da graça o ornamento é vão, suspeito, Corvo a sujar o céu que mais esplende. Enquanto fores bom, a injúria prova Que tens valor, que o tempo te venera, Pois o Verme na flor gozo renova, E em ti irrompe a mais pura primavera. Da infância os maus tempos pular soubeste, Vencendo o assalto ou do assalto distante; Mas não penses achar vantagem neste Fado, que a inveja alarga, é incessante. Se a ti nada demanda de suspeita, És reino a que o coração se sujeita. William Shakespeare