He had blue eyes, green eyelashes, hair the color of the sea from a children's story. He was elegantly dressed, with many colors to highlight his red smile like pepper red. This was Valentino. His clothes were delicately made by the main stylist Dra. Lillian Guidi, a dental professional who vibrated strong energies making dolls for poor children in the end of the years. So much that each one of her works of art carried significant parts of his existential touches. So this was our character.
On the other side we had another star. Actually she was a princess that could have been in the story of The Little Prince, because she captivated by just a simple look. Her name: Valentina. Brave like her name, she had a serene smile, black eyes that colored people, curly hair, and hands that touched even from a distance. She faced the barriers with the quality of a superior human being. Her body might look fragile, but her soul was strong bravery at all times. Valentina was brave without being aggressive, without being arrogant, but with an energy that
cannot be described, you simply felt when you saw her. Valentina was synonymous of the verb to captivate and substitute of overcome. One day, like any other day, it was a cold Sunday, but a magic encounter took place. Few people had the opportunity to check it out, so I will tell you some moments of this contagious story. Valentino was walking along one of the banks of the Camanducaia River. Quiet, reflective as always, looking at everything: flowers, birds, fruits, the water, the sounds and even the smells of the grass. Steps as if under the beat of a Ravel bolero: firm and warm. Upon reaching a wooden suspension bridge, he stopped to look attentively at the waters of the Camanducaia. In fact this name was gradually being changed for another name: Rio Magalu, as a tribute to the ecologist who for forty years planted on the banks of the river, to the point of becoming the "Third Bank of the River". Valentino enjoyed the waves and the course of the waters of the then Magalu River, for that was what he also called it. He looked and looked until he decided to be bolder. With extreme care he extended his left arm farther and farther until it touched the waters of the river. As soon as his
fingers touched the Magalu River a wave of green colored rays came up and flowed vertically towards the sky. Oh, what a beautiful scene. He liked the exuberant surprise so much that he decided to do it again, and behold, another vertical wave, like a burst of lightning, came out of the waters and into the sky, but now they were blue. It was a magical moment that made Valentino mesmerized by the experience. On the other side of the Magalu River bank, Valentina was in a state of attentive observation also in ecstasy as she saw the jets of lightning going into the sky. She, nosy by essence, also came down, little by little, on the river bank and stretching out her right arm touched the flowing waters. At the end of these chords, then both of them touched the waters of the river, and behold, a surprising spectacle happened: the jets that emerged from Valentina and Valentino's touches gushed out, now no longer in a vertical manner, but curved and facing each other, and this is how the dazzling, brilliant and colorful Rainbow showed up. Valentina and Valentino jumped for joy at this magical work of art. They jumped so much that they seemed to dance, and they didn't stop there,
as they took steps, one towards the other, up through the rays of the Rainbow, until they found themselves right at the peak and embraced each other smiling. As Magalu walked by, seeing the scene, he was stunned, not believing what he was seeing. For a moment he was a bit confused, but when he looked carefully at the two actors up there at the top of the Rainbow they waved their hands at our ecologist. He smiled happily and waved his hands in return, saying: "Congratulations on your magical creation, and thank you for sharing it with me. Valentina with Valentino, as if in chorus, said: "Congratulations to you too, Doctor of the Environment, for forty years of dedication to our river.
Well folks, what I know of this story is up to here. How it happened later is better to ask Magalu or in a few years to Valentina herself.
Ele tinha olhos azuis, cílios verdes, cabelos cor do mar de algum conto infantil. Vestia-se com elegância, várias cores para realçar seu sorriso vermelho cor de pimenta malagueta. Este era o Valentino. Suas roupas delicadamente confeccionadas pela estilista-mor Dra. Lillian Guidi, uma profissional da odontologia que vibrava fortes energias na confecção de bonecos para crianças carentes nos finais do ano. Tanto assim que cada uma de suas obras de arte carregavam parcelas significativas de seus toques existenciais. Então este era o nosso personagem.
Do outro lado tínhamos outra estrela. Na verdade era uma princesa que bem poderia ter estado na história do Pequeno Príncipe, pois cativava só por um simples olhar. Seu nome: Valentina. Valente tal qual seu nome, tinha um sorriso sereno, olhos pretos que coloriam as pessoas, cabelos crespos e suas mãos tocavam mesmo à distância. Ela enfrentava as barreiras com a qualidade de um ser superior. Seu corpo poderia parecer frágil, mas sua alma era forte valentia em todas as horas. Valentina era valente sem ser agressiva, sem ser arrogante; mas sim com uma energia que não se
descreve, simplesmente se sentia ao vê-la. Valentina era sinônimo do verbo cativar e substituto do superarUm dia, como qualquer outro dia, era um domingo frio, mas um encontro mágico se deu. Poucos tiveram a oportunidade de conferi-lo, pois então passo a contar alguns momentos desta contagiante história.
Valentino caminhava por uma das marginais do Rio Camanducaia. Tranquilo, reflexivo como sempre, olhando para tudo: flores, pássaros, frutas, as águas, os sons e até os cheiros da relva. Passos como que sob o compasso de um bolero de Ravel: firmes e calorosos.
Ao chegar próximo de uma ponte pênsil de madeira parou para olhar atentamente as águas do Camanducaia. Aliás este nome estava sendo gradualmente trocado por outro: Rio Magalu, como homenagem ao ecologista que durante quarenta anos plantou nas margens do rio, a ponto de se tornar a “Terceira Margem do Rio”. Valentino curtia as ondas e curso das águas do então Rio Magalu, pois era assim que também o chamava. Olhava, olhava até que resolveu ser mais arrojado. Com extremo cuidado estendeu seu braço esquerdo, mais e mais até tocar as águas do rio. Assim que seus dedos tocaram o rio Magalu uma onda de raios coloridos de verde surgiram e fluíram no sentido vertical em direção aos céus. Oh! Que lindeza de cena. Gostou tanto da exuberante surpresa que resolveu repetia e eis que nova onda vertical, como uma rajada de raios saiu das águas em direção ao céu, mas agora eram azuis. Foi mágico momento que fez Valentino ficar hipnotizado pela vivência. Do outro lado da margem do Rio Magalu Valentina estava em pleno estado de observadora atenta também em êxtase ao ver os jatos de raios indo aos céus. Ela xereta por essência também desceu pouco a pouco na margem do rio e esticando seu braço direito foi tocar as águas correntes.
Quando Valentina tocou com seus mágicos dedos as águas um jato enorme surgiu do rio indo verticalmente em direção ao céu, tal qual havia visto na outra margem, mas sua cor era amarela brilhante como ouro. Um espetáculo esplêndido. Parecia um show daquelas mágicas do canadense Cirque du Soleil. Um segundo toque e novo espetáculo provocado por Valentina. Enquanto voltava a calma das águas eis que então, parecendo algo já combinado previamente, Valentina sorri para Valentino e ambos resolvem tocar as águas ao mesmo tempo. Ela de um lado do rio e ele do outro. Fizeram até um movimento de concentração para que seus toques fossem realizados com uma sincronia perfeita. Era como que obedecendo aos acordes da 5ª sinfonia de Beethoven, aquele tal de “tchan tchan tchan tchaaaan”. No final destes acordes então ambos tocaram as águas do rio e eis que um surpreendente espetáculo aconteceu. Os jatos que surgiram dos toques de Valentina e Valentino jorraram, agora não mais de forma vertical, mas sim curvados e um em direção ao outro e foi assim que surgiu o deslumbrante, brilhante e colorido Arco-íris. Valentina e Valentino pulavam de alegria diante daquela obra mágica. Pularam tanto que até pareciam dançar e não pararam por ai, pois deram
passos, um em direção ao outro, subindo pelos raios do Arco-íris, até se encontrarem bem no pico ao alto e se abraçaram sorridentes. Quando passava pelo local, ao ver aquela cena Magalu ficou estonteado não acreditando no que via. Por instantes ficou meio confuso, mas ao olhar atentamente para os dois atores lá encima do Arco-íris eles balançaram as mãos acenando para o nosso ecologista. Este sorriu feliz e retribuiu com balanços das mãos dizendo: - Parabéns pela mágica criação e obrigado por me compartilhar. Valentina com Valentino, como num coro só disseram: - Parabéns a você também Doutor Meio Ambiente pelos quarenta anos de dedicação ao nosso rio.
Bem pessoal, o que sei desta história é até aqui. Como se deu depois é melhor perguntar ao Magalu ou daqui alguns anos para a própria Valentina.