AGIR COM MÁXIMO IMPACTO Ao acompanhar as manifestações dos comerciantes e do público em geral surge a análise de algumas ações mais contundentes para pressionar ao máximo o executivo, não deixando de lado os vereadores também. Os atores interessados poderão ser sócios das Associações Comerciais, Industriais, artistas, membros da Cultura, trabalhadores autônomos (ex. Transporte escolar) e similares. Aqui algumas ideias que são passíveis de avaliação detalhada e com urgência, ou simplesmente deletadas se inoportunas. 1. Manifesto público impresso em folheto e distribuído a toda população com apelos que atinjam o emocional das pessoas, pois o conteúdo racional não tem tanto impacto. Este manifesto poderia contar com assinaturas das mais diversas lideranças empresariais, políticas, culturais, artísticas, religiosas e dos prestadores de serviços, afinal quando precisam de patrocínios é neste rol que encontram apoio. O lado emocional parece estar vinculado às perdas de emprego, salário, depressão dos desempregados, famílias sob pressão, constrangimentos diante da vigilância, tensão diante das ameaças (ditatoriais) de multas, etc. 2. As carreatas são também formas de pressão, porém seu impacto flui rapidamente, pois logo após algumas horas as pessoas já não se lembram. Durante estas carreatas deveriam ter cartazes padronizados apelando para a ‘manutenção dos empregos’ e slogans similares. Sempre é bom lembrar que o ‘buzinaço’ poderá gerar irritação em determinados segmentos ou cenários como hospitais, por exemplo. 3. Agendar uma audiência com urgência junto à Câmara Municipal por iniciativa da Associação interessada, com ampla divulgação e se possível transmissão direta via Youtube, para pressionar de forma intensa e revelar a transparência das ações. 4. Criar um boneco gigante para ser a simbologia das manifestações. Este deveria caracterizara a possível perda de
emprego, então com fisionomia triste e carteira profissional com dístico: DESEMPREGADO. A presença de algum elemento figurativo reforça a possibilidade de reflexões por parte da população. Os artistas poderiam oferecer grande contribuição neste sentido, inclusive com marchinhas e/ou ‘grito de guerra’ da campanha. 5. Promover ação conjunta com os integrantes do grupo ligados aos artistas e cultura para juntos somarem ações de pressão evitando-se assim a divisão de grupos e então perdas de impacto. 6. Também defender com urgência e de imediato (através de projeto de lei) um real e digno “AUXÍLIO EMERGENCIAL” que entendo ser questão de saúde pública, de segurança e com reflexos diretos na economia da cidade. Então assim com tal bandeira soma-se um contingente adicional favorável ao movimento. 7. Trabalhar objetivamente para a isenção quanto ás taxas de água para aqueles na linha da pobreza. Acrescentese a prorrogação de impostos diversos sob responsabilidade do município como forma de favorecer a manutenção dos empregos. 8. Esta relação revela que a pressão junto ao executivo deve ser exercida ao máximo, contando desde já com barreiras das mais diversas e para isto há que se preparar para divulgação nas rádios (o comércio patrocina programas), nos jornais, nas redes sociais e até abrir uma página especial com um título abrangente que acolha comerciantes, microempresários, artistas, autônomos, desempregados e similares. 9. Pensar em outras meditas e/ou ações de imediata aplicabilidade e com a devida abrangência quanto ao envolvimento de maior parcela de beneficiados. Nota. Esta é uma mera contribuição para avaliação na busca da eficácia dos movimentos de interesse coletivo. “Como eu não me importei com ninguém, ninguém se importa comigo” Bertolt Brecht Tito, psicólogo
24 março/2021