1 minute read

EUROPA QUER INCENTIVAR PROJETOS COMUNS

Next Article
Gosta Não gosta

Gosta Não gosta

Paolo Gentiloni, comissário para a Economia e ex-primeiro-ministro italiano, considera que os projetos comuns na área das empresas devem ser uma prioridade, com o duplo objetivo central de aumentar a competitividade e de pressionar a coesão do território da União Europeia. As previsões económicas de inverno da Comissão Europeia sugerem um cenário menos negro que o esperado há apenas um trimestre, com a União Europeia e a Zona Euro a anteciparem que conseguirão escapar a uma recessão técnica, apesar da guerra e dos altos preços da energia. Agora, disse o comissário em entrevista conjunta a vários jornais, é preciso dar o próximo passo. Paolo Gentiloni disse que “a competitividade da nossa indústria, na minha opinião, precisa definitivamente” de nova alavancagem. “Não basta confiar apenas nas respostas nacionais. As regras em matéria de auxílios estatais são flexibilizadas de modo a que cada país utilize os seus próprios recursos para fazer face aos desafios da competitividade”.

É nesse quadro que se inscreve a proposta do comissário: o investimento estatal em projetos empresariais será mais rentabilizado e mais perene se, ao invés de financiar uma empresa, o fizer a um conjunto de empresas. É de algum modo uma mudança de paradigma, referiu, dado que o sistema não faz parte das decisões de investimento – sempre focadas num universo uniempresarial. Mas os desafios propostos por fatores exógenos à própria União, salientou, devem ter uma resposta mais audaciosa, o que implica uma nova visão de conjunto. t

Advertisement

This article is from: