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Hank! ESTÂNCIA VELHA - ANO I - EDIÇÃO 1 - MAIO DE 2015

cultura

MESTRE da PERSITÊNCIA Eduardo Baurmann conta como a dedicação e a persitência o levou a Zagueiro das categorias de base da Seleção Brasileira e do Internacional.

MALHANDO A CABEÇA Leandro FLores, o "Cigano" da acadêmia Olimpo entra na Roleta Russa e detona com o sedentarismo mental.

VALENTE Confira a receita do sucesso de uma das bandas mais importantes do rock gaúcho, que tomou conta da cena musical do Vale do Sinos.

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Hank! Revista Cultural Rua Portão, 2532 Bairro das Quintas CEP: 93600-000 Estância Velha Fone:(51) 9515-4802 hankcultura@gmail.com CPNJ:

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Editor e Direção Geral: Thomas Bauer Redação e Revisão Francine Malessa Arte e Diagramação: Thomas Bauer Fotografia: William Lenhart Equipe: Leonardo Vieceli, Rejane Herzer, Francine Malessa, Thomas Bauer

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#Sobre a liberdade Quando você acorda pela manhã, sabe o que vai fazer? Não? Provavelmente arrumar-se para mais um dia na rotina com a qual você sonha todas as noites abandonar! Pode até mudar os sapatos, mas sempre vai percorrer o mesmo trajeto. Pode até fazer um caminho diferente, mas te levará ao mesmo lugar, sempre o mesmo lugar de merda. Vai enfrentar os mesmos colegas chatos, seja na escola ou no trabalho e vai reclamar e lamentar. Isso é o que a maioria de nós faz. Esperamos poder tirar férias de tudo isso, para que as coisas melhorem. Provavelmente as férias serão pouco divertidas, uma verdadeira droga, e a volta à rotina seja ainda mais complicada. A questão é que não tiramos férias de quem somos e esse é o grande problema. Alguns tentam afogar tudo no álcool ou voltando “ao pó” antes do tempo. Desculpem-me dizer, mas a única que tem a chave pra sair dessa realidade de maneira fácil e rápida é a velha e boa morte. Não há problema algum em não saber o que fazer pela manhã e muito menos não ter certeza do que se quer da vida no próximo mês, ou no seguinte ou daqui a dez anos. As coisas só serão ruins se você não souber quem é ou quem quer ser. Pensamos que o ter é o mais importante, mas não há dinheiro que compre amigos de verdade, respeito, admiração ou amor. Você pode comprar carros e dar festas e ter milhões de seguidores por “ostentar”, mas onde estarão essas pessoas no dia em que você cair, qual delas irá te levantar? Você pode comprar o poder e altos cargos, mas nunca será respeitado pelos subordinados e ninguém irá querer seguir seus passos. Você pode comprar a luz dos holofotes, espaço nas rádios e pode até mesmo comprar uma platéia, mas quantos deles irão tocar um instrumento por sua causa? Quantos vão largar tudo para ser como você? Quantos vão mostrar seus feitos para os filhos deles e dizer o quanto foram importantes? Quem vai amar você e sua vida, se nem mesmo você consegue gostar? Quando abrir os olhos amanhã tenha apenas a certeza de dar o melhor de você, não para os outros, mas para si mesmo. O resto é consequência. Se liberte da prisão que você mesmo se impõe e descubra o que fazer com os minutos que lhe restam. Quando acordar, seja você mesmo! Mesmo que precise recomeçar tudo de novo, seja a porra da pessoa que quer ser! Agora, vamos calar a boca e viver!

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Francine Malessa estudante de Jornalismo da Unisinos

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#RAÇA Dos campos de Estância, para o mundo Pergunte a dez meninos o que eles querem ser quando crescer. É muito provável que os dez respondam: jogador de futebol. É comum que a profissão ronde o imaginário das crianças que já nascem com uma bola no pé e se acostumaram a ver grandes profissionais despontarem no cenário mundial. Alguns dizem que tem que ter talento, outros que é preciso ter sorte. Mas a combinação de ambos pode resultar em uma carreira promissora. Como a de Eduardo Bauermann, 19 anos, morador do bairro Lira, que "nunca pensou que sairia dos campeonatos municipais de Estância Velha" e que já atuou como zagueiro titular da Seleção Brasileira Sub17 e sub-20. Com 1,87 metros, Eduardo chama a atenção não só pela estatura, mas também pelo carisma e pelo jeito “boleiro”de agir, vestindo trajes e assessórios típicos dos atletas, como bonés de aba reta, bermudões e os grandes fones de ouvido. O garoto é estanciense nato e começou a jogar aos 9 anos na Sociedade Esportiva Tiradentes (Seti), que hoje tem o nome de FuteVale. Como o clube tinha um convênio com o Juventude, o garoto fez uma temporada em Caxias do Sul. Ao retornar para o FuteVale, um conhecido dos conselheiros do Internacional o viu e o levou para Porto Alegre para fazer um teste. "Aí eu passei e estou lá até hoje. Já faz seis anos", comentou o zagueiro. Das categorias de base do colorado até vestir a camisa canarinho, Eduardo contou que teve que batalhar. "Consegui chegar lá através de muito luta, muita determinação e, o principal, nunca desistir. Espero representar meu país por mais anos e anos", declarou. "Na primeira vez que fui convocado, eu fui porque iria um de cada clube, mas o nosso zagueiro que tinha sido convocado não tinha contrato. Aí eles me chamaram. Depois disso não deixei mais de ir", contou Eduardo, lembrando que na primeira vez que foi convocado, em junho de 2012, quase não acreditou no treinador, que antes era Clemer, pois ele tem costume de ser muito brincalhão. "Depois de um tempo que caiu a ficha. Foi um sentimento inexplicável, parecido com o que senti enquanto estava jogando o Mundial", relatou. A ida mais recente para a Selecao Brasileira sub-20 foi no inicio de 2015, quando Eduardo vestiu a amarelinha defendendo a equipe que participou do Sul Americano sub-20. A quarta colocação do time garantiu uma vaga no Mundial sub-20 e também nos Jogos Pan Americanos, que acontecem neste ano. Ainda entre outubro e novembro de 2013, Eduardo vestiu a camiseta número quatro da Seleção Brasileira. Ele teve como missão parar o ataque da Eslováquia, Emirados Árabes Unidos, Honduras, Rússia e México. No entanto, o Brasil voltou para casa ainda nas quartas de final, após perder a classificação nos pênaltis para o time mexicano. Aliás, Eduardo foi um dos jogadores brasileiros a converter um dos pênaltis. “Acredito que o gol que ele fez foi porque todo mundo estava jogando junto com ele”, contou a mãe, Juliana dos Santos, 39 anos.

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motivado desde sempre Os técnicos pelos quais Bauermann passou, destacam a sua dedicação e evolução. “Sempre acreditei no potencial dele, pois o Eduardo é trabalhador, se dedica, escuta o que recebe de orientação. Ele tem condições de chegar ao elenco profissional, basta ter paciência”, declarou José Luiz Baptista de Leão, do Internacional. O treinador acredita que Eduardo seja uma promessa, pois sempre soube aproveitar todas as oportunidades que recebeu. “Claro que é difícil dar certeza, pois o mundo do futebol é um pouco incerto. Mas ele está no caminho certo”, afirmou o técnico. Um dos primeiros técnicos de Eduardo, no Tiradentes, Cristiano Kehl, afirmou que o garoto sempre foi uma das apostas do clube. “Ele tinha facilidade de executar os trabalhos educativos, técnicos, táticos e sempre teve uma condição física muito boa. Procurei sempre passar a ele tudo aquilo que aprendi ao longo da minha carreira”, disse Kehl, ressaltando a humildade e a atenção de Eduardo. “Tive a oportunidade de ver um pouco dos jogos dele na seleção e acredito que ele está no caminho certo para conquistar muitas coisas dentro do futebol, ainda mais conhecendo a índole e o caráter dele. Não tem como dar certeza de nada no mundo da bola, mas tenho convicção que o Edu reúne todas as valências e muito talento para ter muito sucesso na vida dele”, garantiu o treinador, que também joga como zagueiro pela equipe da Feevale e já vestiu a camiseta da Seleção Brasileira Universitária, em 2013, na Universiade in Kazan, na Rússia.

chutes para Um futuro melhor Eduardo pretende dar uma condição melhor de vida para ele e sua família. “Este é meu sonho pessoal”, afirmou. Para isto, ele pretende alçar voos ainda maiores. “Eu quero ir para a Europa. Meu time preferido lá é o Paris Saint German”, declarou. Eduardo se espelha em Thiago Silva, zagueiro da Seleção Brasileira principal. Aliás, mais parece que o garotão quer mesmo fazer sucesso “aos quatro ventos”, título de sua música favorita, cantada por Rodriguinho. Cercado de torcedores e pessoas que acreditam no seu futuro, o jovem Eduardo tem ainda pela frente um longo caminho a ser percorrido. Talvez seja necessário atravessar mais alguns obstáculos. Porém, pode-se perguntar a dez garotos de 19 anos quantas vezes eles vestiram a camiseta da Seleção Brasileira. Certamente, nenhum deles terá uma história destas para contar.

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Ache seu estilo Encontre sua voz e saia de uma vez desse quarto


thOMAS bAUER, eSTUDANTE DE JORNALISMO

www.medium.com/@thomasbauer

#Valente: Música feita com transpiração

"Alma castelhana" é um termo utilizado no meio futebolístico para designar os times argentinos e uruguaios acostumados a jogar na base da raça. Os jogadores mesclam a técnica e o espírito  de  um guerreiro no campo  de  batalha. É um sinônimo informal de valentia e um adjetivo perfeito para a Banda Valente.

dá liberdade para os seus companheiros se soltarem.  No baixo, Raoni Santos arma o ritmo como se fossem jogadas no meiocampo, além de marcar seus gols nos vocais. Já o camisa 10 da Valente é Raoni Forian, vo calista e guitarrista, que de quebra carrega a faixa de "capitão" da Banda.

O grupo de rock alternativo estanciense não segue os padrões da maioria das bandas. Cada jogada, ou melhor, cada música é ousada, criativa e única. Até mesmo nos covers da banda pode se notar esses aspectos que expressam  a valentia da banda, muito mais do que o nome. Em um mercado musical tão competitivo, apostar em um repertório próprio é muito complicado. É quase como jogar uma final de Libertadores na altitude de La Paz e sem caneleiras.

Na última vez que entrou em estúdio, a banda gravou o EP "Sessão Valente" , um trabalho totalmente autoral. " São seis músicas gravadas ao vivo no estúdio Morada Groove em Novo Hamburgo com filmagem, mostrando a execução de cada música", conta Raoni Forian (como o destino reuniu dois Raonis na mesma banda, ninguém sabe).  As canções refletem o amadurecimento da banda, com melodias bem trabalhas e letras fortes.

Apesar disso,  a Valente parece não sentir a pressão e toca como se os shows fossem amistosos e os concursos, meros jogos preliminares. E as semelhanças da banda com o futebol não param por ai. O baterista Marcelo Koch é a defesa que com suas baquetas sustenta o som da banda. Já o  Rayne Forian é o centro médio da banda, aquele volante canhoto que preenche as músicas com seus teclados e

Entretanto, as composições  elaboradas em letras e arranjo em estúdio não perdem nenhum pouco de brilho quando executadas ao vivo, quando a "alma castelhana" se manifesta com todo vigor. "Nossas músicas são todas muito bem pensadas, revisadas. Acontece que nos shows elas ganham uma dimensão muito maior por esse cuidado que temos, se tornam mais emotivas, mais sangue", explica, Raoni.

líder da banda que recentemente foi campeã do Festival Musical Ampli, da Revista MOVVI. O grupo que abriu o show do Skank na Sociedade Ginástica, também viajou recentemente para São Paulo onde visitaram o estúdio/produtora ONE.  Eles foram selecionados entre 160 bandas do Brasil inteiro para gravar uma música chamada “Insossego”, que demorou a sair do forno. “É uma música de uns três anos atrás, nunca conseguimos terminar ela por algum motivo, em SP ela aconteceu de forma natural", conta o vocalista.  Juntos há sete anos, a banda só cresce, fazendo um som sincero, puro e intenso, com influências musicais de The Beatles, Radiohead e Jeff Buckley . "Acho que a música que fazemos juntos, a amizade, a complacência um com o outro, nunca brigamos, decidimos tudo junto.  Às vezes nos reunimos para ensaiar e só sai risadas, conversas, isso é muito bom, um ambiente em que todos querem estar ali, nem que seja só para se encontrar", conta Raoni sobre o que mantém a banda unida. Esse talvez seja o segredo do sucesso da banda. É a mesma que já fez muitos times de futebol ser campeões, mas é algo que leva tempo para se contruir.

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Porque n찾o precisamos de frases de efeito para te conquistar com pizza.

Avenida Presidente Lucena, 3721 Centro, Est창ncia Velha - RS, 93600-000 (51) 3561-2876


Leonardo Vieceli, estudante de Jornalismo da Unisinos

www.medium.com/@leovieceli

#viajar é trocar a roupa da alma Em 2012, quando iniciei o curso de Jornalismo, não cogitava dar um tempo nos estudos em minha universidade para realizar um intercâmbio durante a graduação. Volta e meia, refletia sobre o tema. E, em meio a indagações, concluía: “Por que cargas d`água deixarei o conforto de casa para atravessar o mundo em busca de uma faculdade se há uma bem pertinho de onde vivo?”. Que pensamento pequeno. De lá para cá, inúmeras mudanças ocorreram, e não apenas comigo. O mundo não acabou, teve Copa, houve duas eleições no Brasil. Perdemos ídolos, ganhamos outros. E eu, um simples estudante, escrevo este texto a vocês sentado em frente a um computador na Espanha. Resolvi cruzar o Atlântico em busca de novas experiências. Deixei para trás aquela ideia mesquinha de ficar preso em casa. Até o próximo mês de junho, estudarei Comunicación na Universidad de Deusto, aqui em San Sebastián, no norte espanhol. Aliás, a “minha” cidade provisória na Europa é um verdadeiro cartãopostal. Do ladinho da França, San Sebastián abriga praias cuja beleza salta aos olhos. Nas ruas locais, os motoristas costumam respeitar os pedestres - algo bem diferente do que vemos nas ruas de nosso

Leonardo ficará em intercâmbio estudantil na Espanha até a metade desse ano

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Brasilzão em muitas ocasiões. Por outro lado, confesso que minha primeira impressão a respeito daqui não foi tão incrível assim. Para relembrála, é necessário retornar ao mês de janeiro, quando desembarquei na Espanha. Era uma madrugada fria. Em minha mente, apesar de quase congelada naquele momento, formavam-se alguns questionamentos. “Por que deixei o calor do verão gaúcho - e o calor de amigos e família - para chegar a um local cuja temperatura traz contornos sisudos ao ambiente?”, perguntava-me. No entanto, isso não passou de uma primeira impressão. Pensava pequeno. Eu sei. Assim como em 2012. Voltemos ao presente. Embora esteja há pouco tempo longe de casa, posso dizer que os primeiros ensinamentos já não cabem nas duas malas que trouxe comigo. A obrigação de falar outros idiomas – espanhol e inglês – sublinha a cada minuto a importância de estar imerso em uma cultura tão rica quanto a nossa. Ou melhor, imerso em várias culturas, já que aqui há estudantes de todos os cantos. Convivo, por exemplo, com universitários de países como Alemanha, Bulgária, Cazaquistão, Itália e México. Com os dias de inverno europeu, confirmo aquela tese de que é preciso se defrontar com o que é diferente. Acredito que é em meio a essa pluralidade que a gente se encontra como pessoa. Não pensa tanto no próprio umbigo. Percebe a grandeza do mundo. E dá mais valor ao que é simples, como as atitudes de quem está ao nosso redor. Enquanto escrevo as últimas linhas deste texto, vejo pela janela crianças espanholas brincando em uma simpática praça aos gritos de “Manda, manda, manda, toca, toca, toca”. É provável que, se presenciasse a mesma cena perto de meu lar, nem daria tanta importância para ela. São alguns dos traços de uma nação do velho continente, que a mim ainda é novo. Como diria o imortal Mario Quintana, “viajar é trocar a roupa da alma”.

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SEU ANÚ NC IO A QU I


Francine Malessa , estudante de Jornalismo da Unisinos

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#Cigano

Para quem acha que o senhor da Olpimpo é Zeus, está muito enganado. Estreando na seção mais polêmica do Conexão, está Cigano, ou Leandro Flores, ou como você preferir. Proprietário de uma academia, idealizador de um livro e de ações sociais, como o "Mãos na Massa" Cigano fala um pouco das suas opiniões pessoais e profissionais, sempre com um tom bem humorado. Além disso, Flores ainda tem uma participação ativa nas redes sociais, dando seus pitacos sobre situações de Estancia Velha. Então, apertem os cintos e sejam bem vindos ao Roleta Russa! - Qual é o papel do profissional? Esta pergunta é complexa. O profissional de Educação Física de área escolar ou academia? De academia é o bem estar e a saúde. Mas temos um grande problema pela frente. As pessoas não sabem ainda que existem métodos preventivos e não curativos. Ou seja, investe em atividade física e esporte; vai ser muito mais barato e menos doloroso. - Como surgiram estas ações sociais que tu faz? As ações sociais já rolam há mais de seis anos. A coisa começou pequena, foi aumentando, com a participação de todos e estamos aí hoje, fazendo altos projetos. Mas nada foi programado, foi rolando naturalmente. - E como foi o retorno com o programa na Band? Foi uma parceria que fizemos de divulgação. A Bandeirantes fez uma ampla divulgação no programa (com apoio do apresentador Paulo Bogado, do Brasil Urgente RS). Foi bem legal, muitas pessoas vieram participar do projeto através desta divulgação da Bandeirantes e provavelmente vamos continuar com esta parceria ao longo do tempo. - E o que tu teve de retorno expondo tuas opiniões nas redes sociais? Eu exponho minhas ideais nas redes sociais? (risos). Ali são opiniões pessoais. Lê quem quer, segue quem quer, acredita quem quer e é isso. Tu te espelha em alguém que faça isso? Não, se eu soubesse de alguém que fizesse isso eu não seguiria (risos). - Quem é Leandro Flores, co-autor e idealizador de um livro? Alguém que está tentando, talvez, dizer às pessoas que é fácil fazer uma boa ação, que não dói nada, é prazeroso e que tem possibilidades de melhorar este mundo, digamos, de tantas injustiças com simples atos que não te custam nada, simplesmente boa vontade.

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- Qual a cena mais estranha que tu viu na academia? São várias (risos). Bah, no momento não sei te dizer uma, são várias bizarras. Por exemplo, atual, pessoas treinando e tirando fotinhos no espelho. Então quer dizer que não estão treinando. Simplesmente estão querendo aparecer numa rede social. Um treino sério está longe de possibilidade de tirar uma foto, não tem como. - Quem é o Cigano proprietário da academia? Um cara comum. Duas vezes comum. - Um livro (e não vale o teu)? Marcelo Rubens Paiva, Feliz Ano Velho. - Malhar e tomar cerveja? Imbecilidade -O que é felicidade? Um sentimento. - Anabolizantes? Um ato coverde daqueles que querem chegar em algum lugar e pegam um atalho. Isto custa caro, inclusive a própria vida. Escolhas de cada um. - Malhar os músculos ou a mente? Pra ti malhar os músculos, precisa malhar a mente antes. Se não tu vai fazer m... - Quem gostaria de ser de não fosse tu? Que perguntinha esta, hein...Quem eu gostaria de ser? Sei lá, o meu cachorro “zoreia” que tem uma vida maravilhosa, come, dorme e é um baita parceiro.

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Rejane Herzer, estudante de Moda da Feevale

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#Que roupa usar em um show? A palavra-chave nesse tipo de evento é: conforto! O look tem que ser prático, funcional, mas isso não significa que tenha que ser o basicão jeans e camiseta. Podemos montar looks super estilosos usando peças confortáveis. Pretende usar a camiseta da banda? Ótimo! Que tal dar uma customizada nela, fazer alguns recortes, aumentar a gola, transformar em regata? Já deixa ela com outra cara e se não quiser arriscar muito, uma dobra nas mangas ou um nózinho na barra já dão conta do recado. E como não tem muito como fugir do jeans, aposte em calças rasgadas ou com tachinhas, shorts de cintura alta, ou seja, aquilo que você considera mais adequado ao lugar e clima. Pode usar saia ou vestido? Se você se sente melhor, pode sim! Mas a dica é usar um shortinho de lycra

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por baixo pra não ter que se preocupar muito. E nos pés, nada de salto alto, viu? Você não vai conseguir aproveitar toda a festa se estiver com calos e dor nos pés. Sandálias e sapatilhas mais abertas também não são muito indicadas, já que tem o risco de levar algumas pisadas nos pés. O melhor é apostar em botinhas, coturnos e tênis. Também não precisa levar uma super bolsa junto, ela só vai te atrapalhar. Leve somente o necessário (documento, celular e dinheiro) e se não couber nos bolsos da roupa leve uma bolsa bem pequena a tiracolo. O mais importante é você esquecer de tudo e aproveitar ao máximo o momento. Dependendo do show pode ser algo a ser lembrado pela vida toda, por isso diverta-se como nunca!

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#Qual vai ser? Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse purus turpis, suscipit vitae arcu eu, gravida rhoncus turpis. Nullam at arcu vestibulum, sollicitudin dolor ut, condimentum purus. Aenean scelerisque aliquet odio, at feugiat massa mattis in. Nulla facilisi. Integer finibus odio orci, ac mollis nisi mollis eleifend. Nulla et enim nec nisl sagittis faucibus in et nibh. Praesent tempus tempor sapien viverra rutrum. Mauris euismod purus eget erat aliquam ullamcorper. Vestibulum ornare tincidunt leo, a ultricies turpis auctor a. Maecenas hendrerit malesuada ex a dictum. Aenean tincidunt, arcu pharetra facilisis vehicula, nunc metus varius justo, sed congue mauris orci vitae ligula. Sed imperdiet nulla a dolor imperdiet luctus. Vestibulum sagittis sed erat at faucibus.


#TRÊS NH

MÉNAGE À TROIS / 06-05

#inncomun NH

BENDITO DOMINGO / 09-05

#sociais EV CLIQUES DE MAIO


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