PUBLICAÇÃO DA FRATERNIDADE DE ALIANÇA TOCA DE ASSIS | JULHO DE 2016
"Bem aventurados os misericordiosos pois obterão misericordia." (Mt 5,7)
REVISTA
Índice Toca para a Igreja
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Artigo especial
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Mãe da Igreja
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De olho na rua
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Formação
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Santa Clara, a luz que clareou o mundo
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Coração da Toca
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Benfeitoria
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JULHO DE 2016 Publicada por
Fraternidade de Aliança Toca de Assis CNPJ. 02019254/0001-87 Escritório São José
Rua Amador Bueno, 45, Vila Industrial Campinas/SP. CEP: 13035-030 comunicacaocentral@tocadeassis.org.br (19) 3886 -7 086 SAV- Serviço de Animação Vocacional
Filhos da Pobreza do Santíssimo Sacramento vocacional@fpss.org.br
Editorial
prezado amigo leitor, paz e bem.
Filhas da Pobreza do Santíssimo Sacramento sav.nacional@filhasdapobreza.com.br Revista Toca de Assis
Publicação mensal interna da Fraternidadede Aliança Toca de Assis Presidente
Ir. Emanuel do Sacramento de Amor, fpss.
Neste mês de julho, o nosso “artigo especial” falará sobre a Jornada Mundial da Juventude 2016, que acontecerá na cidade de Cracóvia, na Polônia.
Departamento de Comunicação
No “de olho na rua” somos chamados a ter um novo olhar sobre a circunstância da população em situação de rua, que em sua maioria são usuários de drogas, e como efetuar a redução de danos nestes casos.
Editora Chefe
Ainda abordando a oração Louvor das Criaturas, a coluna “formação” deste mês nos fará meditar sobre a reconciliação, o perdão e a paz.
Ir. Judá, Leonardo de Souza e Anima Comunicação. Ir. Judá, fpss Projeto gráfico e Diagramação
Anima Comunicação contato@animacomunicacao.com (43) 3064-1633 Revisão Ortográfica
Larissa Nazário
Impressão e tiragem
10.000 exemplares Colaboradores nesta edição
Pe. Anderson Bonin; Ir. Cordeiro; Ir. Sara Maria; Ir. Belém; Aline Rezende Campos; Ir. Verônica; Jenniffer Ribeiro; Ir. Nínive; Eduardo Vanzella; Leonardo de Souza; Fernando Nunes; Tamisa Graciano; Daniel Ávila; Oscar Nascimento; Murilo Messias.
Na coluna “mãe da igreja” entraremos na história de Nossa Senhora do Carmo, a Mãe do Monte Carmelo e de toda Igreja. O artigo “santa clara, a luz que clareou o mundo” nos mostrará como a primeira mulher seguidora de Francisco, que foi uma pessoa a frente de seu tempo, conseguiu ser forte e sensível com a mesma intensidade. O Padre Anderson Bonin, da Arquidiocese de Curitiba, nos contará, na coluna “toca para a igreja”, sobre a experiência que teve ao encontrar a Toca de Assis pela primeira vez e como a desconfiança deu lugar ao carinho e ajuda mútua. A “toca em ação” falará sobra a Equipe de Animação Vocacional dos Filhos da Pobreza e todo o empenho para que ela possa ser luz na vida de tantos jovens que buscam a Toca de Assis.
Capa
Papa Francisco com os peregrinos de Bastia Umbra.
Uma boa leitura a todos! Departamento de Comunicação
Meu encontro com a Toca de Assis Casa de Aliança São José, Curitiba-PR. Fotografia por Jeniffer Ribeiro.
"O zelo pela liturgia e a centralidade de Deus na obra da Toca de Assis me conquistaram." deles senti que o aspecto social tem uma primazia sobre o espiritual. Mas quando o irmão me apresentou a capela, percebi que não estava em um lugar assim. O zelo pela liturgia e a centralidade de Deus na obra da Toca de Assis me conquistaram. Amar o próximo por amor a Deus! Depois de minha ordenação recebi o convite para celebrar uma de minhas primeiras missas na capelinha da Toca de Assis, agora já na casa atual e sempre que posso vou celebrar com os irmãos, é sempre uma festa, a liturgia perfeita, simples, modesta, porém digna; o ambiente de amizade; os irmãos acolhidos em suas lutas para se afastarem dos vícios e os voluntários nas adorações e nas ações sociais, estes já assumiram a Toca como sua casa.
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ueridos amigos, a primeira vez que vi um irmão da Toca de Assis, confesso que fiquei surpreso. Pensava comigo: o que será isso? Será que é aprovado pela Igreja? Será que é católico ou é uma nova igreja que estão criando? Mas Jesus pede tanto de uma pessoa? Como não fui conversar com os irmãos, logo comecei a perguntar para os outros: quem são eles? As respostas?! Vocês que conhecem a Toca e o mundo devem imaginar como foram diversas e críticas. Mas a maioria, que como eu, nunca estiveram em uma casa da Toca, só ouviu falar.
Algum tempo depois, quando eu ainda era seminarista, fui convidado por outro seminarista para levar umas coisas na casa da Toca. Fui à casa que ficava perto da Igreja de Nossa Senhora das Mercês, aqui em Curitiba. No primeiro momento fiquei surpreso, pois me deparei com os pobres. Mas não só o pobre, mas o pobre que perdeu tudo, até por vezes a esperança! Gente acolhida e amada pelos irmãos, resgatados física e espiritualmente. Já vi muitos lugares que trabalham pelos pobres e pelos dependentes químicos, mas em muitos
Quando a Toca me pede para rezar a missa ou atender confissões, percebo que esse é o dom que Deus me deu e é minha parte específica no Corpo de Cristo. Assim, sinto-me participante em toda a obra que os irmãos fazem, com o trabalho dos voluntários e o esforço dos irmãos acolhidos para mudarem suas vidas e viver o homem novo que Cristo nos oferece. Rogo as bênçãos de Deus sobre a Toca de Assis e agradeço por todo o bem que ela faz em minha vida!
pe. ANDERSON BONIN Arquidiocese de curitiba
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Quanto mais conhecemos, mais amamos. Imagem de Nossa Senhora do Carmo.
“Virgem do Carmo, Amamos-Te Ó Esplendor de Beleza, adoradora do Verbo. Tu és nossa Mãe!”
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a ríssimos leitores, neste mês a Fraternidade Toca de Assis tem a honra de falar sobre esse belíssimo título, Virgem do Carmo, Esposa predileta do Espírito Santo e amor do Verbo Encarnado. Inspirados pelo testemunho do profeta Elias, em seu jeito de viver através do silêncio e oração, um grupo de homens, originários de vários lugares da Europa, chegaram ao Monte Carmelo para entregar suas vidas totalmente a Nosso Senhor. Entre os anos de 1206 e 1214, Santo Alberto redigiu uma regra para os eremitas que logo foi aprovada pelo Papa Inocêncio IV. Conta a história que a Ordem atravessava grandes crises, em um momento de maior dificuldade a Virgem apareceu ao Superior Geral da Ordem, chamado São Simão Stock, na noite de 16 de julho de 1251, oferecendo a ele o escapulário como sinal de sua proteção e aliança. Desde então a devoção a Virgem do Carmo se espalhou rapidamente por toda a Europa e posteriormente pelo mundo. Diante desta história, queremos ressaltar a importância do Escapulário. Muitos perguntam, mas o que é o escapulário e o que realmente significa? Para melhor compreender vale esclarecer, o nome vem do latim
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Imagem de São Simão Stock.
“scapulae”, que signif ica “ombros”. Material feito com um cordão longo ligado a duas imagens: uma do Sagrado Coração de Jesus e outra de Nossa Senhora do Carmo.
"Quanta graça receber essa visita da Virgem em sua vida que parecia perdida e foi encontrada em brevíssimos segundos de amor." Receber a imposição de um “scapulae” colocado sobre os ombros significa a sua aceitação de um compromisso, não como uma carta branca para pecar, mas sim um sacramental para a lca nça r a graça de uma boa morte e ser guardado pela MÃE de Deus. Sobre o momento em que aquele homem de Deus recebeu aquele escapulário, ressaltamos que estava em profunda aflição, crise e dor. Momento que talvez já se sent isse esquecido por Deus, e no meio de uma tempestade de agonia aparece o “orvalho do amor”. Quanta graça receber essa visita da Virgem em sua vida que parecia perdida e foi encontrada em brevíssimos segundos de amor. Diante também de nossos sofrimentos, angustias e dores podemos recorrer as promessas feitas a Virgem do Carmo a nós, recebendo neste mês a imposição do escapulário como comFontes www.a12.com www.basilicadocarmocampinas.org.br
promisso de f idelidade a Ela e de sua proteção a morosa em nossas vidas. Nós, da Toca de Assis, unidos neste mês a Virgem do Carmo, nesta Vinha do Senhor, queremos também vivenciar em nossas vidas a imposição do escapulário. Para que guardados, possamos oferecer nossas vidas por amor a Jesus por meio de sua Mãe. E assim ouvir dela as mesmas palavras dirigidas a São Stock: “recebe, meu filho, esse escapu-
lário, que será penhor do privilégio que eu alcancei para ti e para todos os f ilhos do Carmo”. Carmelo é uma palavra hebraica, “carm” signif ica vinha e “elo” significa Senhor, portanto, o termo signif ica Vinha do Senhor. Este nome nos lembra a famosa montanha que f ica na Palestina, onde o profeta Elias e seu sucessor Elizeu f izeram história com Deus e com Nossa Senhora, que foi assim pref igurada por Elias numa pequena nuvem (cf.1 Rs 18,20-45).
Ir. Cordeiro Humilis filhos da pobreza do santíssimo sacramento
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O ‘Perdão e a Paz’ no cântico das criaturas
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Cântico de São Francisco, L audato Si ’, que deu nome a Encíclica social do Papa Francisco sobre a ecologia, tem sido tema de nossas últimas reflexões. Em continuidade com o que iniciamos trago neste mês uma breve colocação sobre uma das estrofes do cântico. Essa foi composta em um segundo momento. Toda a primeira parte Francisco ditou em São Damião em outubro de 1225, essa segunda foi integrada em julho de 1226, por um desentendimento entre o podestá (autoridade civil) e o bispo de Assis (cf. FF, 2000 in: SP n. 101). Eis a est rofe ad icionad a na composição: Louvado sejas, meu Senhor, pelos que perdoam por teu amor, e suportam enfermidades e tribulações; bem aventurados os que as sustentam em paz, que por ti, Altíssimo, serão coroados. A princípio pode parecer que essa estrofe não combina com as primeiras; o desafio agora é integrar esse ‘louvor pelos homens que perdoam por amor de Deus e suportam enfermidades e tribulações’, com as estrofes antecedentes onde São Francisco louva o Altíssimo através das criaturas.
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O santo reconhece que todas as criaturas têm sua origem em Deus, razão pela qual se fraterniza com elas. Essas criaturas possuem semelhança com o criador, pois as coisas criadas revelam-nos a bondade, a beleza e a sabedoria de Deus criador em grau infinitamente menor àquilo
que Deus é. No entanto, podemos compreender alguma coisa de Deus por analogia às coisas criadas. Tomás de Celano diz ao descrever São Francisco: “nas coisas belas reconhecia aquele que é o mais belo, e ouvia todas as coisas boas clamarem: ‘quem nos fez é ótimo’” (2 Cel 124, 5). Toda a criação existe por causa do amor de Deus, “então cada criatura é objeto da ternura do Pai que lhe atribui um lugar no mundo” (LS 77), “a natureza está cheia de palavras de amor” (LS 225). Todas as criaturas se assemeSão Francisco e os pássaros – Afresco da Basílica de Canindé
"Pois as coisas criadas revelam-nos a bondade, a beleza e a sabedoria de Deus criador em grau infinitamente menor àquilo que Deus é."
lham a Deus porque Ele é a origem de todas, mas o homem e a mulher são feitos à imagem d’Ele, assim onde há imagem de Deus há semelhança, mas onde há semelhança nem sempre há imagem de Deus. Por causa da consciência tão nítida em São Francisco da comum proveniência de todas as criaturas em Deus, e o respeito que ele teve a toda criação por causa do Criador, Francisco é, infelizmente, por vezes conhecido somente como o santo da ecologia e protetor dos animais. Porém, é lógico que a fraternidade entre os homens tem um peso que não pode ser comparada com as demais criaturas, primeiro porque os homens são mais semelhança de Deus que as criaturas brutas e foram ainda criados à sua imagem. Por fim, com o mistério da encarnação, o Filho se tornou como nosso ‘irmão’, elevando nossa dignidade e nos tornando participantes da sua filiação divina. Por isso, ao louvar a Deus através das realidades criadas no cântico das criaturas, São Francisco não poderia deixar de mencionar o homem. Interessante é o motivo de louvor: ‘o perdão dado ao próximo por amor a Deus’. Anteriormente, São Francisco louvava as criaturas brutas dandolhes qualificativos como o sol que nos ilumina, a lua e as estrelas que são belas, a água que é muito útil, o fogo que é forte etc. Na presente estrofe, Francisco louva a Deus por um ato humano: o ato de perdoar por amor de Deus e suportar tribulações em paz. O que isso significa? O que leva São Francisco a escolher este ato e não tantos outros atos belos e prazerosos para incluir em seu lindo cântico? Abreviaturas: 1 C: Primeira de Tomás de Celano 2 C: Segundade Tomás de Celano FF: Fontes Franciscanas LS: Laudato Si’ SP: Espelho da Perfeição
Podemos intuir um sentido profundamente cristológico e soteriológico para essa escolha especial, São Francisco louva a Deus pelo homem naquilo em que ele se assemelha a Cristo na obra da salvação. Só Deus pode perdoar os pecados porque o pecado é uma ofensa a Ele, os judeus no tempo de Jesus se indignavam quando ouviam: “teus pecados estão perdoados” (cf. Mc 2,5), porque não acreditavam que Ele é Deus e tem poder para tal. Quando perdoamos nosso semelhante não somos como Deus que deu gratuitamente o perdão a nós de uma dívida infinita, porque
"a reconciliação é universal e cósmica, mas tem o homem como sujeito do perdão." Ele, a quem ofendemos, é infinito. Nosso perdão ao próximo é como a parábola que Jesus conta do devedor implacável (cf. Mt 18, 23-35). Porém, ao perdoar o nosso semelhante nós podemos de certa forma nos assemelhar a Ele, embora em grau infinitamente menor, que nos amou e perdoou. São Francisco é muito fino ao louvar a Deus não somente pelos homens que perdoam, mas pelos que perdoam por amor de Deus. Portanto, com essa estrofe, temos uma leitura de um tema ‘chave’ do poema: a reconciliação e paz. Desde o pecado, a criação sofre e geme esperando a redenção do nosso corpo (cf. Rm 8, 22). De fato, o pecado do homem rompeu não só
sua relação com Deus, mas também com todo o mundo criado. São Francisco procura restaurar a integridade da criação, a respeito dele afirmou Celano: “[...] chamava todas as criaturas de irmãs, e de uma maneira especial, por ninguém experimentada, descobria os segredos do coração das criaturas, porque na verdade parecia já estar gozando a liberdade gloriosa dos filhos de Deus” (FF, 2000 in: 1C n. 81). Francisco se tornou mais próximo do estado daquela inocência que foi gozada pelo primeiro homem, daquela harmonia relacional entre as criaturas. Assim, essa estrofe sobre o perdão e a paz faz parte de todo o conjunto do louvor, a reconciliação é universal e cósmica, mas tem o homem como sujeito do perdão, porque perdoado por Deus pode também perdoar por amor d’Ele. A capacidade de suportar enfermidades e tribulações em paz também faz parte da semelhança e participação do homem na obra da redenção, sobre ela trataremos no próximo mês junto com a última estrofe que louva a Deus pela irmã morte corporal. Termino deixando um elo entre o tema da encíclica social e o ano da misericórdia que tanto evoca o perdão de Deus. Um fruto do perdão é a paz, essa paz se estende a toda a terra, diz o Papa Francisco que a paz é muito mais que ausência de guerra: “a paz interior das pessoas tem muito a ver com o cuidado da ecologia e com o bem comum, porque, autenticamente vivida, reflete-se num equilibrado estilo de vida aliado com a capacidade de admiração que leva à profundidade da vida” (LS 225).
ir. sara maria
filhas da pobreza do santíssimo sacramento
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Animação Vocacional dos Filhos da Pobreza Processo vocacional que tende a levar o jovem a uma melhor assimilação dos sentimentos de Cristo.
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testemunho de nossas missões, os meios de comunicação, e o desejo do coração dos jovens são portas de entrada para a Divina ação do Espírito que por iniciativa do Pai continua chamando vocacionados para se configurarem à Cristo através da consagração na vida religiosa.
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Todos os dias recebemos muitos e-mails e mensagens de pessoas interessadas em conhecer melhor nosso estilo de vida e nosso caminho vocacional. E diante dessa grande demanda, que também abarca contatos fora do Brasil, o trabalho da nossa Equipe de Animação Vocacional precisou ser dividido em Regiões, para que nosso acompanhamento pudesse ser
acolhe vocacionados para receberem as primeiras formações dentro da v ida rel ig iosa em nosso Instituto. Caso você se interesse e deseje se cadastrar, é simples! Preencha corretamente o formulário disponível em nosso site (http://tocadeassis.org.br/vocacoes) ou procure um Animador Vocacional mais próximo de você, para que entenda mais sobre este processo vocacional maravilhoso que tende a levar o jovem a uma melhor assimilação dos sentimentos de Cristo pobre, casto e obediente. Responsáveis pelas Regiões Vocacionais
ainda mais personalizado, assim como os vários Encontros Vocacionais, que são realizados com o objetivo de melhor aproximar de nós os jovens que nos procuram pelas Redes Sociais.
"O desejo do coração dos jovens são portas de entrada para a Divina ação do Espírito." Nos retiros vocacionais proporcionamos aos candidatos à vocacionados momentos especiais com nosso carisma, levando-os ao Mistério Eucarístico através da Adoração ao Santíssimo Sacramento dentro da espiritualidade dos Filhos da
Pobreza e ao encontro dos pobres abandonados com possíveis pastorais nas ruas, além de momentos de pregações e partilhas pessoal com todos os interessados. Além desses encontros, realizados fora do Instituto (que pode se estender de seis meses até dois anos para possível admissão) os vocacionados recebem formações de seus acompanhadores, visitas familiares, e realizam pequenas experiências em nossas casas religiosas para que aos poucos possam ir descobrindo os tesouros escondidos em nossa família religiosa e em nosso carisma. Após discernimento da Santa Vontade de Deus, o jovem chamado pode ser admitido à nossa casa de formação inicial (Aspirantado), que
Legenda das fotos 1 - Bendita Árvore da Cruz, Cotia-SP. Fotografia por Eduardo Vanzella. 2 - Retiro de Semana Santa 2016, Londrina-PR. Fotografia por Anima Comunicação.
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Na Região São Paulo temos o Irmão Cordeiro, que também responde por toda Região Centro-Oeste (vocacionalsp@hotmail.com). Na Região Rio de Janeiro trabalha o Irmão Pedro (vocacionalrio@fpss. org.br), na Região Minas Gerais contamos com o Irmão Joaquim (vocacionalminas@fpss.org.br), na Região Sul responde o Irmão Batista (vocacionalsul@fpss.org.br) e na Região Nordeste o Irmão Samuel e Irmão Xavier (vocacionalnordeste@fpss.org.br). Encontros Regionais Vocacionais Em setembro, os dias são: • 02 a 04 - Região São Paulo • 02 a 04 - Região Sul • 09 a 11 - Região Minas Gerais • 16 a 18 - Região Rio de janeiro • 23 a 25 - Região Nordeste • 23 a 25 - Região Rio de Janeiro Se organize e venha participar conosco!
equipe de animação vocacional filhos da pobreza do santíssimo sacramento
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Papa Francisco.
“Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia” (Mt 5,7).
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edição da JMJ acontecerá este ano na cidade de Cracóvia, na Polônia. O anúncio foi feito pelo Papa Francisco em 28 de julho de 2013, ao final da missa de envio da JMJ, no Rio de Janeiro.
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no qual João Paulo II confiou o mundo à Divina Misericórdia.
A jornada mundial da Juventude é um encontro de jovens com o Papa. Eles se reúnem para construir e reforçar laços de fé, amizade e esperança, simbolizando a união entre povos de diferentes culturas. Tudo começou com um encontro promovido pelo Papa João Paulo II em 1984. O Encontro Internacional da Juventude, por ocasião do Ano Santo da Redenção, aconteceu na Praça São Pedro, no Vaticano. Foi lá que o Papa entregou aos jovens a Cruz que se tornaria um dos símbolos da JMJ, conhecida como Cruz da Jornada. A primeira Jornada aconteceu em Roma, a nível diocesano, no ano de 1986.
O tema da Jornada Mundial da Juventude em Cracóvia 2016 é: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia” (Mt 5,7). Para sublinhar a importância das Bem-aventuranças, que são o coração do ensinamento de Jesus Cristo, o Santo Padre Francisco escolheu a quinta, a que Jesus anunciou no seu Sermão à beira do Mar da Galileia. No seu primeiro Sermão, Jesus deixa para nós oito indicações das atitudes que nos aproximam do Reino dos Céus. A escolha de Cracóvia como lugar de celebração do próximo encontro dos jovens, junto com o tema desse encontro, conduzem-nos à centelha da Misericórdia que, desde que Jesus Misericordioso revelou-se à Santa Irmã Faustina, irradia-se a toda a Igreja desde Lagiewniki, um dos bairros de Cracóvia. Esta cidade é conhecida no mundo como o centro da devoção à Divina Misericórdia. Os jovens peregrinos que virão à Polônia vão ter a vontade de visitar o lugar das revelações, a tumba de Santa Faustina Kowalska e o santuário, lugar 12
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Patronos Santa Irmã Faustina e São João Paulo II são os patronos da Jornada Mundial da Juventude Cracóvia 2016. No verão de 1938, quando Karol Wojtyła aos 18 anos veio a Cracóvia para estudar na Universidade Santa Faustina.
Qual o Tema?
Vale a pena notar que na essência da quinta bem-aventurança resumem-se também os dois primeiros anos do pontificado do Papa Francisco, durante os que ele tem se esforçado muito por mostrar à Igreja o amor de Deus ao homem e a necessidade de que nós sejamos misericordiosos com os outros.
Jaguelônica, a irmã Faustina, então com 33 anos, vivia num convento na mesma cidade. Morreu pouco depois, em 5 de outubro, exatamente quando Karol começava o primeiro curso de filologia polonesa. Eles nunca se conheceram, mas a Divina Providência uniu seus caminhos. João Paulo II canonizou a irmã Faustina e estabeleceu o Domingo da Misericórdia para toda a Igreja. Estes dois santos de Cracóvia, os apóstolos da Divina Misericórdia, apadrinham a JMJ 2016. Suas vidas são para nós um exemplo de profunda confiança na Misericórdia de Deus expressada nas palavras “Jesus, eu confio em Vós!”. São João Paulo II.
O que é a JMJ?
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"Eles se reúnem para construir e reforçar laços de fé, amizade e esperança, simbolizando a união entre povos de diferentes culturas."
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Num só coração aqui no Brasil Se você, jovem, apesar de todo desejo não puder estar presente na cidade que sediará a JMJ 2016, poderá, do lugar e da cidade onde você esteja, de forma muito concreta, viver o espírito dessa Jornada... Queremos propor-vos a escolha de uma obra de misericórdia corporal e outra de misericórdia espiritual para pôr em prática nesse mês de Jornada. Sim... quantos pobres estão nas ruas? Quantas pessoas que sentem fome ou frio nesse tempo de inverno? Quantas pessoas não sentem fome e sede da Misericórdia eucarística de nosso Senhor Sacramentado? Vê! A Jornada está mais perto de nós do que podemos imaginar... deixai-vos inspirar pela oração de Santa Faustina, apóstola humilde da Misericórdia Divina nos nossos tempos:
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«Ajuda-me, Senhor, para que (…) os meus olhos sejam misericordiosos, de modo que eu jamais suspeite nem julgue as pessoas pela aparência externa, mas perceba a beleza interior dos outros e possa ajudá-los (…); o meu ouvido seja misericordioso, de modo que eu esteja atenta às necessidades do próximo e não me permitais permanecer indiferente diante de suas dores e lágrimas (…); a minha língua seja misericordiosa, de modo que eu nunca fale mal do próximo; que eu tenha para cada um deles uma palavra de conforto e de perdão (…); as minhas mãos sejam misericordiosas e transbordantes de boas obras (…); os meus pés sejam misericordiosos, levem sem descanso ajuda aos meus irmãos, vencendo a fadiga e o cansaço (…); o meu coração seja misericordioso, para que eu seja sensível a todos os sofrimentos do próximo» (Diário, 163).
Fontes www.krakow2016.com/pt/ Diário da Santa Faustina, 163 Legenda das fotos Momentos da Jornada Mundial da Juventude 2013 no Rio de Janeiro-RJ. Fotografia 1, 2 e 4, arquivo Filhas da Pobreza do Santíssimo Sacramento e 3, 5 e 6 por Leonardo de Souza.
ir. belem
filhos da pobreza do santíssimo sacramento
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Pastoral de Rua, Rio de Janeiro. Fotografia por Anima Comunicação.
Casa de Apoio Toca de Assis Drogas X População em Situação de Rua
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m número significativo dos usuários atendidos pela Toca de Assis faz uso abusivo de substâncias psicoativas, sobretudo de álcool e tabaco. O problema do uso de drogas e álcool pela população em situação de rua é multifatorial, envolvendo a falta de trabalho e condições mais humanas de sobrevivência, transtornos psiquiátricos nos quais a família não soube lidar, morbidade acarretando na busca de refúgio nas ruas, entre outros fatores relacionados ao uso, assim como o frio, a compensação do estresse da vida de rua e da degradação dessa situ-
ação, e até mesmo para a socialização com outras pessoas na mesma situação, por questões de sobrevivência e segurança. A maioria dos usuários atendidos pelo Serviço de Abordagem vem de outros estados e regiões, que escolhem Campinas por ser uma cidade considerada grande, até como forma de deixarem de ser um problema para os familiares, nos quais romperam os vínculos afetivos e preferem que não tomem conhecimento de sua situação atual. Para manter o vício, usam de estratégias de mendicância e até pequenos furtos. Os que realizam
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Legenda das fotos 1 - Morador em situação de rua, Fortaleza-CE. 2 - Pastoral de Rua, Rio de Janeiro-RJ. 3 - Pastoral de Rua, Vitória-ES.
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pequenos expedientes geralmente não são para uso de álcool e drogas, e sim para se locomover na região, adquirir pertences, higiene pessoal etc. Nossa equipe técnica propõe inúmeras tentativas e recursos para diminuir esta realidade, como os encaminhamentos para tratamentos da dependência nos serviços da rede socioassistencial e de saúde, e sensibilização quanto à importância de se ter uma melhor qualidade de vida, mesmo que em situação de rua, com vistas a condições mais dignas de sobrevivência. Como proposta para garantir os direitos dos usuários atendidos pela Toca de Assis, o Serviço de Abordagem Social da Casa de Apoio trabalha com a redução de danos, caracterizada como uma abordagem ao fenômeno das drogas que visa minimizar danos sociais e à saúde associados ao uso de substâncias psicoativas. Ou seja, redução de danos é um conjunto de políticas e práticas cujo objetivo é reduzir os danos associados ao uso de substancias psicoativas em pessoas que não conseguem ou não querem parar de usar drogas. O atendimento em si, atua na perspectiva transdisciplinar de saúde, cultura, educação, assistência social, trabalho e renda, visando à garantia do cuidado e dos direitos.
aline rezende campos coord. assistente social
Fotografias por Anima Comunicação. JULHO DE 2016 | TOCA DE ASSIS
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A vida de Santa Clara de Assis
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anta Clara de Assis nasceu em julho de 1193, seu pai, Favarone, pertencia a uma família de nobres cavaleiros e sua mãe, Hortolana, nasceu em uma época onde a figura da mulher ainda era negativa e quase inexistente na sociedade. Sua mãe era uma mulher muito devota, tanto que criou a filha dentro da realidade cristã e religiosa de sua época, já na infância Clara possuía uma inclinação à vida de oração e a sensibilidade com os pobres. São Francisco e Clara tinham uma diferença de 12 anos de idade, inclusive o episódio em que o santo se despojou de suas vestes aconteceu perto da casa de Clara e ela presenciou. A conversão de São Francisco foi muito falada e tumultuada, provavelmente Clara já tinha ouvido muito sobre Francisco através de seu primo Rufino, que já era um dos seguidores do santo. Os primeiros encontros dos dois santos ocorreram em torno de 1211, acompanhado por Bona de Guelfuccio, uma de suas primeiras companheiras. São Francisco teve uma grande influência na vocação de Clara: “Então, submeteu-se toda ao conselho de Francisco, tomando-o como condutor de seu caminho, depois de Deus. Por isso, sua alma ficou pendente de suas santas exortações, e acolhia num coração caloroso tudo que ele lhe ensinava sobre o bom Jesus.” (LSC 6) 16
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Santa Clara diante do altar prestes a Cortar os cabelos e fazer sua consagração a Cristo.
“Não temas, mulher, porque, salva, vais dar ao mundo uma luz que vai deixar a própria luz mais clara.”(LSC 2)
Foi com a ajuda de São Francisco que Clara, em um Domingo de Ramos, fugiu de sua casa e foi ao encontro do santo e seus companheiros, o próprio Francisco cortou seus cabelos e lhe deu
uma veste pobre e uma corda para cingir sua cintura, e a levou para o mosteiro beneditino de São Paulo, pois sendo moça e virgem não podia f icar com os frades, foi neste mosteiro que
seu tio foi buscá-la querendo tirá-la a força, mas ela segurou no altar e mostrou seus cabelos já curtos, um sinal de consagração, e seu tio voltou sozinho. Quinze dias depois, sua irmã a seguiu. Logo ela foi para outro mosteiro em Santo Anjo de Panso e depois para São Damião.
Cristo – e apontem o caminho para nós, como as placas nas estradas, o fazem a partir de diferentes perspectivas, que se integram. Eles se conheceram, porque ao longo da vida descobriram um projeto de vida em comum, que é Deus.
A santa também se destaca por ter sido uma mulher a frente de seu tempo, foi a primeira a escrever uma regra de v ida para mulheres, já que antes só ex i st ia a reg ra bened it i na e agostiniana, ela esperou 43 anos para ter sua Regra de Vida aprovada, apenas um dia antes de sua morte. Foi uma mulher forte, decidida, corajosa, audaciosa para o seu tempo, mas soube esperar com paciência o tempo de Deus, era mu ito sensível, a fet uo s a , a s u a lei er a a do amor, também precisou quebrar alg umas regras, por exemplo, dentro de seu mosteiro era permitido conversar na enfermaria para entreter os doentes, acei-
"Eles se conheceram , porque ao longo da vida descobriram um projeto de vida em comum , que é Deus." tava religiosas sem dote e não tinha terra nem bens, portanto garantia o sustento do mosteiro somente com o que Deus mandava. Isso tudo era muito novo na Igreja de sua época, mas com paciência ela conseg uiu v iver aqu i lo que Deus ped ia dela . Que possamos também hoje ter essa f ibra de Santa Clara de viver aquilo que Deus nos pede!
Clara é muito diferente de F r a nc i s co, pr i mei ro p orquê Francisco é homem, psicologia masculina; Clara é mulher, psicolog ia fem i n i na . A i nda que bebam da mesma fonte - Jesus
Clara, a plantinha de Francisco, assim como ela se denominava, não era a mesma, mas plantinha porque levava a seiva de seu tutor em sua espiritualidade.
IR. VERÔNICA
FILHAS DA POBREZA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
JULHO DE 2016 | TOCA DE ASSIS
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TOCA DE ASSIS | JUNHO DE 2016
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