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Resumos de d História 9ºº Ano
Tomás Maanuel Corrreia Marqu ues
Resumos a partiir do livro “No ovo História - 9.º Ano” de e Francisco Cantanhede, C , Isabel Cataarino, Paula Torrão, T Ana Rodrigues Oliveira, 2008, Te exto Editores s.
HISTÓRIA - 9º Ano
Tomás Manuel Correia Marques
Resumo p. 20
Rivalidade económica e nacionalismos – p.20
Disputas pela posse de territórios/mercados em África e Ásia
Questões e reivindicações nacionalistas
Acentuam
Conflitos entre Potências Séc. XX (início)
Causas
Interesse de supremacia da Alemanha (com crescimento económico rápido) na Europa (vs Grã-Bretanha e França). Choque de interesses Geo-estratégicos e de mercados ricos em matérias-primas em territórios ultramarinos entre Grã-Bretanha, França e Alemanha. Interesse da França em recuperar Alsácia e Lorena (na posse da Alemanha desde guerra franco-prussiana (1870-1871)). Interesse expansionista na região dos Balcãs (ocupado pela Sérvia e apoiada pela Rússia) pelo Império Austro-Húngaro. Interesse em obter livre acesso ao mar Mediterrâneo pela Rússia. Interesse da Itália em recuperar territórios seus do Império Austro-Húngaro e ocupar novas terras em África. Interesses na região dos Balcãs: Principal foco de tensão europeia.
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HISTÓRIA - 9º Ano
Tomás Manuel Correia Marques
Resumo p. 20
Rivalidades na Europa Levam
Criação de alianças
Tríplice Aliança (1882)
Tríplice Entente (1907)
- Alemanha - Áustria-Hungria - Itália (até 1915)
- Grã-Bretanha - França -Rússia - Itália (em 1915)
Contribui
Estabilidade/ equilíbrio precário na Europa (qualquer incidente Corrida ao Armamento. compromete o equilíbrio). Implica
Clima de Paz ARMADA Facilita o início
I GUERRA MUNDIAL
Causa
1914 – Assassinato do herdeiro do trono Austro-húngaro por Nacionalista Sérvio.
Declaração de guerra à Servia pela Áustria-Hungria
Desencadeia
Conflito armado
Áustria-Hungria
Sérvia
apoiada pela Alemanha
apoiada pela Rússia
(Tríplice Aliança)
vs
(Tríplice Entente)
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HISTÓRIA - 9º Ano
Tomás Manuel Correia Marques
Resumo p.22
I GUERRA MUNDIAL (1914)
vs
ALIADOS (Tríplice Entente)
POTÊNCIAS CENTRAIS
+
(Tríplice Aliança)
Portugal (1916) Superioridade numérica dos efectivos
Frentes
Ocidental Mar do Norte
Superioridade técnica do armamento
Suíça
Leste
Balcânica Mar Adriático
Império Otomano
Mar Báltico
Mar Negro
(Turquia)
Guerra de Movimentos: Rápidos avanços/ recuos Deu lugar (final 1914)
Guerra de Trincheiras/ Posições (do mar do Norte à Suíça): Manter as posições, impedindo o avanço do inimigo
Novos meios de combate (grande capacidade mortífera) - artilharia pesada - metralhadoras - tanques - submarinos - aviões de combate - granadas de mão - gases tóxicos
Razões da entrada de Portugal na I Guerra Mundial: - Aliança e dependência perante Inglaterra. - Se a Alemanha vencesse a guerra ficaria com as suas colónias. - O Governo Republicano (desde 5 de Out. 1910) pretendia mostrar a sua importância na Europa.
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Tomás Manuel Correia Marques
Resumo da p.22
Entrada dos EUA
conduz
(1917)
Apoia os Aliados
Desequilíbrio das forças em confronto Regresso à “Guerra de Movimentos”
razões - Ataques frequentes dos submarinos alemães aos seus navios de abastecimento dos Aliados (mantimentos e armas). - Pressão da opinião pública americana.
Triunfo REVOLUÇÃO COMUNISTA conduz
I GUERRA MUNDIAL (1914-918)
Tratado de Brest-Litovsk, de paz e de rendição, da Rússia com a Alemanha
Retirada da Rússia da Guerra (1917)
(1918) define
conduz Perda de territórios pela Rússia: Concentração das forças a Ocidente pelas Potências Centrais
Rendição gradual dos países da Tríplice Aliança (Potências Centrais)
- Finlândia - Polónia - Bielorrússia - Províncias Bálticas -Ucrânia
Alemanha fica isolada e rende-se
11 Nov. 1918 Assinado Armistício. Alemanha reconhece a derrota
Pagamento de indemnizações à Alemanha pela Rússia
FIM da I GUERRA MUNDIAL
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Tomás Manuel Correia Marques
Resumo da p.24,26
Político
Declínio dos regimes autoritários na Europa - Triunfo das democracias parlamentares
Novo Mapa Político
CONFERÊNCIA da PAZ define
Países Vencedores
Paris 1919 Assinados vários Tratados
Impérios: -Russo -Turco -Austro-húngaro -Alemão
Originam estados independentes
EUROPA PÓS GUERRA MUNDIAL
objectivos
Reconhecimento do direito à autonomia dos povos Criação de um organismo para defesa da paz
-Polónia -Países Bálticos -Finlândia -Áustria -Hungria -Checoslováquia
Documento “Catorze Pontos” apresentado pelo Presidente Norte-Americano Wilson no Congresso EUA - 1918
destaque
Tratado de Versalhes Estabelece condições de paz
Duras imposições para a Alemanha criação
- Membros iniciais - (32 vencedores e 13 neutrais)
Sociedade das Nações (SDN)
Demográfico
Social Económico e Financeiro
Sede Genebra
- Objectivos: 1- assegurar a paz resolvendo conflitos nos Est. através do diálogo e da diplomacia. 2- promover a cooperação económica e cultural entre nações. limitações
Recusa do congresso Norte - Americano na participação dos EUA Exclusão da Alemanha
Incapacidade para resolver conflitos internacionais (anos 30)
Territórios - Restituição - à França (Alsácia e Lorena)
- à Polónia - Distribuição das suas colónias africanas pelos vencedores Exército - Máximo 100 000 homens - Proibição artilharia pesada, aviação e marinha de guerra Indemnizações - a pagar aos países ocupados durante a guerra
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Resumo da p.24,26
Político Menos 8 milhões de homens Grande nº de viúvas e órfãos Envelhecimento da população
Demográfico Epidemias (1918 Gripe Pneumónica/Espanhola) 6 Milhões inválidos 20 Milhões de feridos Enriquecimento de alguns Empresários (“empresários de guerra”)
Social
FIM da SUPREMACIA EUROPEIA
EUROPA PÓS GUERRA MUNDIAL
Desemprego, Fome/Miséria e Aumento da Emigração Agitação Social Afirmação Laboral da Mulher Casas
Destruição
Hospitais Fábricas Vias de comunicação
Ascensão económica dos EUA
Económico e Financeiro
Meios de transporte Campos de cultivo
Descida da produção Procura elevada
Diminuição Exportações Aumento Importações
Inflação Incontrolável
Subida de Preços
Agravamento Custo de vida
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Continuação do Resumo p.26
EUROPA Credora dos EUA Antes
I Guerra Mundial Impacto positivo
EUA Razões
Crescimento acentuado das reservas de ouro americano (50% das reservas mundiais)
Abastecedores da Europa durante a I Guerra Mundial - Matérias-primas - Bens de consumo - Armas
Não sofreram os efeitos devastadores da guerra no seu território
Facilitam
Organização Económica Liberdade de actuação dos investigadores particulares: -Livre concorrência; -Liberalização dos salários
Factor Favorável
CRESCIMENTO ECONÓMICO dos EUA
Desenvolvimento industrial Implicações
Desenvolvimento comercial Desenvolvimento financeiro
EUA Maior potência económica do Mundo
EUA Principal Credor da Europa Página 1 de 1
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Resumo p.28
CRESCIMENTO ECONÓMICO ACELERADO dos EUA Factores Favoráveis
Razões relacionadas com a I GUERRA MUNDIAL (ver resumo p.26)
INOVAÇÕES TÉCNICAS
NOVOS MÉTODOS PRODUÇÃO
(2ª metade do séc. XIX) Implicações na Indústria
Novas fontes de energia (alternativa carvão)
FORDISMO
TAYLORISMO
introduzido por Henry Ford nas suas fábricas de automóveis
Frederick Taylor Princípios
ao Princípios
- Electricidade - Petróleo
ESTANDARDIZAÇÃO: Produção
Consequências
Grande quantidade produção - Electrodomésticos - Automóveis - (…)
Produção em Massa
NOVO SISTEMA de ORGANIZAÇÃO das EMPRESAS
de
em série das mesmas peças e modelos uniformizados Prémios de produção e subida de salários Estratégias para
TRABALHO EM CADEIA
Divisão do trabalho em tarefas SIMPLES e RÁPIDAS Execução repetida da tarefa pelos mesmos operários (evitar perdas de tempo)
(originado pela competitividade nacional e internacional)
Criação de Monopólios - Sociedades que controlam todos os sectores de produção (desde a extracção da matériaprima até à comercialização do produto final).
- Incentivar os Operários - Produzir e Consumir mais - Recurso ao Crédito
Baixa de preços
Aumento do consumo Interno e das Exportações
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Resumo p.28
Produção em Massa
Baixa de preços
Aumento do consumo Interno e das Exportações
“Modelo Americano” de Produção e Consumo
Progressiva Modernização dos Métodos
Adoptado
Implicações
Europa Industrializada (Grã-Bretanha, Alemanha, França)
Competição gradual com os EUA
Novo Estilo de Vida Despreocupada e Divertida
Frágil prosperidade dos Anos 20 Página 2 de 2
HISTÓRIA - 9º Ano
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Resumo p. 44
I REPÚBLICA 1910 - 1926
Constituição Republicana 1911
Medidas Republicanas
Aprovada pelo Governo Provisório
- Regime Democrático Parlamentar (predomínio do poder legislativo);
• Parlamento
Poder Executivo Nomeia Destitui
Elegem
Eleitores
• Presidente da República Nomeia
• Governo
Governo Provisório (chefe - Teófilo Braga)
FINANCEIRAS • Medidas para acabar com o défice das contas públicas: - 1913 – Saldo das contas públicas positivo – graças à forte restrição nas despesas (Afonso Costa).
- Sistema liberal da divisão e independência dos 3 poderes. Poder Legislativo
Nova Bandeira Novo Hino (A Portuguesa) Nova Moeda (Escudo)
Poder Judicial • Tribunais
SOCIAIS (Publicação de leis): • Igualdade de direito dos cônjuges e entre filhos legítimos/ilegítimos; • Direito à greve (1910); • Protecção na doença e na velhice; • Horário de trabalho semanal 48H (42H para empregados de escritório e bancários). EDUCATIVAS [objectivo: combater o analfabetismo e melhorar os restantes níveis de ensino] • Escolaridade obrigatória (7 aos 12 anos); • Criação de Jardins-escola; • Aumento do número de escolas primárias; • Reforma do ensino técnico (agricultura/comércio/indústria); • Criação da Universidade do Porto e Lisboa. LAICIZAÇÃO DO ESTADO • Lei da separação da Igreja do Estado (Estado neutro em matéria religiosa); • Expulsão das ordens religiosas; • Nacionalização dos bens da Igreja; • Proibição do ensino religioso nas escolas oficiais; • Legalização do divórcio; • Registo civil (obrigatório/responsabilidade do Estado): - Nascimentos/Casamentos/Óbitos. Página 1 de 1
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Resumo p. 46
Rivalidades Partidárias Geram
• Partido Democrático Partido Republicano Português (PRP)
Instabilidade Política
(herdeiro directo do PRP)
• Partido Evolucionista • Partido Unista
Dificuldade em obter Maioria Absoluta Congresso/Parlamento
Origina
GOVERNO de COLIGAÇÃO (geram rivalidades) Resultado
Divergências
Geram
Regime Parlamentar
• Questões entre dirigentes
• Pouco eficazes • Gerava desconfiança (dos
(conservadores/reformistas e mais radicais)
(desde 1911)
I REPÚBLICA
Desagregação
deputados da oposição)
• Dificuldade no cumprimento do programa
• Demitiam-se rapidamente (sem colocarem em pratica o seu projecto)
Monárquicos, Clero e outros (pró-alemães)
União Sagrada
Prepara
(aliança entre partidos rivais)
Corpo Expedicionário Português (CEP)
Contestam
Criação
Entrada de Portugal na I Guerra Mundial (Aliados - Tríplice Entente)
Governo Português requisita os navios alemães refugiados nos seus portos
Alemanha declara guerra a Portugal
(a pedido dos Aliados) Defende
Afonso Costa (Presidente - 1916)
Para
• Garantir a posse das Colónias (Angola e Moçambique), cobiçadas pela GrãBretanha e pela Alemanha (desde 1914, Governo envia forças militares para defender das agressões territoriais Alemãs);
• Alcançar posição de prestígio em termos europeus; • Reforçar a independência perante a Espanha neutral (tendências pró-alemãs); • Glorificar o Regime Republicano.
Participação de Portugal na I Guerra Gera
• Elevado número de mortos • Descontentamento social
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Resumo p. 48
FINANCEIRAS/ECONÓMICAS
SOCIAIS
POLÍTICAS
• Agravamento das dificuldades com a participação de Portugal na I Guerra Mundial; • Balança comercial desnivelada
• Instabilidade (compromete resolução dos problemas do país): - De 1910 a 1925 - 8 Presidentes e 45 Governos; • Implantação da Ditadura Militar
(mais importações do que exportações);
(1917 - Sidónio Pais - apoio dos capitalistas);
• Inflação sobe constantemente • Aumento da dívida externa
• Queda da Ditadura Militar (1918 - Assassínio de Sidónio Pais); • Regimes autoritários de Espanha e Itália considerados modelo a seguir pela População.
(devido aos empréstimos contraídos pelos Governos - à semelhança dos Governos Monárquicos na 2ª metade de séc. XIX); • Falência de 14 bancos (entre 1920 e 1926).
Razões
Razões
Queda I República
• Descontentamento da população (salários que não acompanham a inflação - fome / miséria):
- Greves; - Manifestações; - Acções terroristas • Antagonismo (patrões operariado); • Elevado Desemprego; • Reforma na educação incompleta (incapacidade no cumprimento dos programas políticos).
Razões
Portugal 1911 - 1926
Implantação da DITADURA MILITAR (28 Maio 1926 - Comando General Gomes da Costa) Dissolve o Parlamento/Suspende Liberdade Individual
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Resumo p.54 Países mais industrializados Rápido crescimento económico
MUTAÇÕES na ESTRUTURA SOCIAL/costumes anterior I Guerra Mundial
Oposição Grupos Sociais
Alta/Média Burguesia
Enormes dificuldades económicas/sociais
Vida de luxo / ostentação / procura de prazer
Conduz
Luta pela Melhoria Movimento Mobiliza Sindical das condições de vida + Resulta Preocupação social dos governos
Através
Publicação de LEGISLAÇÃO protectora dos Operários
Segurança (em caso de acidente e doença). Direito ao descanso semanal. Regulamentação do trabalho feminino e infantil. Estabelecimento de Horários de trabalho.
Greves (instrumento usado pelos operários para fazerem as suas reivindicações nas sociedades industriais)
Período de Prosperidade “Belle Époque” (1890-1914)
Público elegante, bem vestido. Vida social (cabarés, teatros, óperas, cafésconcerto). Novos hábitos de lazer (prática de desporto). Viagens.
Pequena/Média Burguesia “Classes Médias”
Bom nível de instrução e consciencialização Desempenham
Crescimento
Camponeses/Operários
Desenvolvimento do sector terciário (comércio/serviços)
BURGUESIA
OPERARIADO
Importante papel nas sociedades industrializadas Responsáveis por significativas mudanças políticas/sociais e culturais no séc. XX. Constituem as bases de apoio dos novos partidos políticos (delas saíram os dirigentes das novas democracias).
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Resumo p.56
Medo/Dificuldades/Horrores da morte/Desgostos (I Guerra Mundial) Propiciam
MUDANÇAS COMPORTAMENTAIS/HÁBITOS SOCIAIS/CÓDIGO MORAL EUA e Europa do após I Guerra Mundial Auge
“Loucos Anos 20” - Roaring Twenties Desejo eufórico de gozar a vida
HÁBITOS SOCIAIS BURGUESIA
EMANCIPAÇÃO FEMININA
Procura de Divertimento. Importância da vida nocturna. Consumo de álcool exagerado. Novo estilo de música: jazz. Novos estilos de dança: charleston, foxtrot e tango. Moda (+ prática e cómoda): - Uso do soutien, saia pelos joelhos e cabelo à garçonne; Casaco curto, calças de golfe/vestuário desportivo. Gosto pela velocidade: automóvel (final séc. XIX).
Adopção de comportamentos/hábitos tradicionalmente masculinos (ex: frequentar bares, fumar, …). Imagem/Apresentação que realça os atributos femininos (ex: vestuário). Luta pelo DIREITO à IGUALDADE política, económica e social (Movimento Feminista). Facilita Tomada de consciência da importância do seu papel ao desempenharem papéis/cargos habitualmente masculinos, durante a I Guerra Mundial.
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Resumo p.58
MUDANÇAS COMPORTAMENTAIS/HÁBITOS SOCIAIS/CÓDIGO MORAL EUA e Europa do após I Guerra Mundial Auge
“Loucos Anos 20” - Roaring Twenties Desejo eufórico de gozar a vida
Objectivo: Proporcionar divertimento, prazer e fantasia. Ir ao encontro dos gostos/aspirações da população em geral.
CULTURA de MASSAS (oposta à cultura de elite/clássica)
Veículos de difusão - MASS MÉDIA (Meios de informação de grande divulgação)
Impacto: Importância na formação da opinião pública
Imprensa escrita - Novos jornais/revistas (com entrevistas, conselhos práticos, artigos de opinião e contos) - Criação de revistas ilustradas (B.D.) - Novos géneros literários (policial, aventuras e romance cor-de-rosa)
Rádio - Notícias/ Informações - Novos estilos de música - Teatro radiofónico Cinema - som + imagem - bastante sucesso Publicidade - estímulo ao consumo Factores que favoreceram
Desenvolvimento dos transportes e comunicações (início séc. XIX)
Expansão das classes médias (+ instruídas e com + tempo livre)
Mecanização e regalias sociais (regulamentação do horário de trabalho, …) Aumento do tempo livre
Crescente número de pessoas a saber ler e escrever (de diversos estratos sociais)
Maior participação dos cidadãos nas actividades políticas, sociais e sindicais
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Tomás Manuel Correia Marques
Resumo p.60
Avanços CIENTÍFICOS Europa e o Mundo no limiar do séc. XX
Novo Ideal - Especialização “Saber tudo sobre quase nada”
Ideal do Homem do Renascimento (séc. XIX) “Saber tudo sobre quase tudo”
Novos Paradigmas - As leis científicas não são as mesmas para todos os domínios da matéria. - O conhecimento não tem valor absoluto.
Paradigma Positivista - A ciência seria capaz de dar resposta a todos os problemas.
CIÊNCIAS FÍSICAS Física
Albert Einstein • Teoria da Relatividade geral (1916) Niels Bohr e Rutherford • Avanços no campo da energia nuclear
Biologia e Medicina
CIÊNCIAS HUMANAS Estudo Homem/Comportamento Psicanálise Pedagogia História
• Cura de Doenças mortais (malária, tuberculose, e febre tifóide) usando antibióticos (penicilina) Egas Moniz • Intervenção cirúrgica cerebral (tratamento de certas psicoses graves)
Sigmud Freud Jean Piaget Nova perspectiva com os historiadores franceses March Blach e Lucieu Febvre (Revista Annales) - Encarada como uma ciência humana - Possui método próprio - Estudo da globalidade das actividades do Homem: • Acontecimentos Políticos e as personalidades (antes) • Economia e a Sociedade
Arqueologia Demografia Sociologia Geografia Economia Fisiologia Antropologia
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HISTÓRIA - 9º Ano
Tomás Manuel Correia Marques
Resumo p.62, 64, 66
Revolução nas ARTES Europa e o Mundo no limiar do séc. XX
Pintura CONTEMPORÂNEA Abandono progressivo da Arte Figurativa (reprodução da realidade) Abandono das regras / convenções tradicionais (noção de perspectiva e naturalismo)
ARTE NOVA
(início: finais séc. XIX - Belle Époque)
França e Bélgica Mucha Obras de grande beleza e requinte Sectores diversos (pintura arquitectura, mobiliário, decoração de interiores e ourivesaria) Inspiração na natureza, valorização da linha curva/ondulante (ideia de movimento)
EXPRESSIONISMO
(desenvolve-se entre 1905 e 1930)
Alemanha e países nórdicos Van Gogh, Munch, Kirchner, Schiele e Otto Dix Tela - meio para expressão das emoções (através da violência das cores, das pinceladas largas e imagens deformadas)
FAUVISMO Henri Matisse, Roualt, Dérain e Paul Gauguin Cores vivas e contrastantes, formas pouco definidas (± grosseiras) Expressam a percepção do mundo (através de largas manchas de cores violentas) Critica - designa-os por “fauves” (feras)
CUBISMO (desenvolve-se entre 1907 e 1914) França Paul Cézanne, Pablo Picasso, Braque e Gris Objectos reais reduzidos a sólidos geométricos (cubos, cones e cilindros) Vários ângulos de visão do que é representado
FUTURISMO (início: 1909) Itália Balla, Umberto Boccioni, Carlo Carrà e Delaunay Pretende captar movimento, velocidade (através de diversas imagens simultâneas do mesmo objecto em várias posições)
Outros domínios: arquitectura, música e literatura
ABSTRACCIONISMO (séc. XX) Wassily Kandinsky, Piet Mondrian e Paul Klee Formas geométricas, linhas e cores expressam impulsos estéticos e sentimentos do artista
SURREALISMO (início 1924) França Max Ernest, René Magritte e Salvador Dalí Descrevem o “surreal” (inconsciente) / mundo dos sonhos Representam cenas provocantes, ilógicas e misturam criaturas estranhas / fantasmagóricas com objectos do quotidiano
Legenda - País de origem - Pintores representativos - Características
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HISTÓRIA - 9º Ano
Tomás Manuel Correia Marques
Resumo p. 66, 68
RUPTURA e INOVAÇÕES Europa no limiar do séc. XX
Literatura Novas correntes literárias Visão mais pessimista do mundo, mais receosa e subjectiva Temas: Injustiça, opressão e defesa dos mais desfavorecidos James Joyce, Marcel Proust, Albert Camus, John Steinbeck, Ernest Hemingway, André Malraux, Bertolt Brecht, Frederico Garcia Lorca, André Guide, T. S. Elliot, Rainer Maria Rilke, Guillaume Apollinaire e André Breton
Legenda - País de origem - Autores representativos - Características
Música Novas expressões, novos ritmos (oposto ao clássico) Difusão através dos novos mass média (rádio e gramofone) Obras de cariz revolucionário: Stravinsky, Béla Bartok, Ravel e Schönberg
Arquitectura Modernismo Arquitectónico (séc. XX) EUA (Escola de Chicago) e Europa (Escola de Bauhaus) Frank Lloyd Wright (EUA) e Walter Groupius (Europa) ARQUITECTURA ORGÂNICA: integra a arquitectura com a natureza (meio/vegetação envolvente) - EUA ARQUITECTURA FUNCIONAL: construção obedece às funções a que se destina - EUA e adoptada na Europa Novas técnicas e materiais de construção (pré-fabricados, o aço e o betão) Novas exigências da industrialização e crescimento urbano (fábricas, hospitais, aeroportos, escolas e blocos de habitação) Influência de movimentos artísticos (cubismo e abstraccionismo) Caracterizada pelas formas geométricas, superfícies planas/rectilíneas e ausência de decoração
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HISTÓRIA - 9º Ano
Tomás Manuel Correia Marques
Resumo p. 70
Inovação Cultural em Portugal Limiar do séc. XX
Arte Arte Nova Manifesta-se a nível ornamental: decorações em azulejo, cantarias, molduras de portas/janelas, mobiliário e cerâmica decorativa Lisboa, Porto e Aveiro (distrito) Modernismo Nome genérico dos movimentos de vanguarda (expressionismo, cubismo e futurismo) Eduardo Viana (1881-1967), Santa-Rita Pintor (1889-1918), Amadeu de SouzaCardoso (1887-1918), Almada Negreiros (1893 - 1970): pintor, escritor e coreógrafo Publicação da revista: “Portugal Futurista” (1917)
Literatura Modernismo Literário Geração de escritores preocupados com a situação do país e os seus problemas (período da instauração da República) Criação da “Renascença Portuguesa” (Porto, 1912) - grupo cultural de escritores Mário de Sá Carneiro (1890-1916), Almada Negreiros (1893-1970), Raul Brandão (18671930), Aquilino Ribeiro (1895-1963), Fernando Pessoa (1888-1935): vários heterónimos (Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos) Geração Orpheu (Mário de Sá Carneiro, Almada Negreiros e Fernando Pessoa) escandalizou os meios intelectuais da época pela sua criatividade e espírito crítico
Legenda - País de origem - Autores representativos - Características
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HISTÓRIA - 9º Ano
Tomás Manuel Correia Marques
Resumo p. 80
Prosperidade Económica EUA Constante compra/venda de acções
Elevados níveis de produção (Indústria e Agricultura)
Especulação na Bolsa de Nova Iorque
Originam
Dificuldades em escoar toda a produção Implica
Saturação mercado interno
Diminuição Exportações
CRISE SUPERPRODUÇÃO (maior oferta que procura) Provoca
Redução de produção nas empresas
Despedimentos
Baixa dos preços dos produtos
Diminuição dos lucros das empresas
Descida dos salários dos trabalhadores
Origina
Pânico nos investidores que tentam vender as suas acções (13 milhões) a qualquer preço Crash na Bolsa de N. Iorque 24.10.1929 “Quinta-feira Negra”
CRISE ECONÓMICA EUA Anos 30
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HISTÓRIA - 9º Ano
Tomás Manuel Correia Marques
Resumo p. 80
CRISE ECONÓMICA EUA Anos 30
FACTORES
Redução dos capitais americanos na Europa leva: - Falência de varios bancos - Redução de empréstimos da banca em geral Provoca
Falta de Financiamento
- Empresas baixam produção - Empresas abrem falência Redução importações dos EUA e Europa Provoca
Crise nos países que dependem economicamente das exportações de matéria-prima e produtos agrícolas
Retracção do comércio mundial
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HISTÓRIA - 9º Ano
Tomás Manuel Correia Marques
Resumo p. 82
CRISE ECONÓMICA EUA Anos 30
Situação Dramática a nível Social Habitações Precárias Mendicidade Revoltas sociais Suicídios Crimes
OPERÁRIOS (Proletários) Desempregados Sem indemnizações ou subsídios
Classe Média Diminuição dos rendimentos Antigos patrões engrossam o proletariado
AGRICULTORES Impossibilitados de vender os seus produtos Implicou
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA Medidas proteccionistas Presidente Franklin Roosevelt (eleito em 1933)
NEW DEAL “Nova Distribuição” Agricultura
Industria
Sector Financeiro
Domínio Social
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HISTÓRIA - 9º Ano
Tomás Manuel Correia Marques
Resumo p. 82
NEW DEAL “Nova Distribuição” Agricultura Concedem-se créditos para pagamentos das dívidas Atribuição de Indemnizações aos que reduziram as áreas de cultivo e aos que destruíram os produtos (para evitar que os preços descessem)
Industria Fixam-se limites à produção Tabelam-se os preços dos produtos Medidas para evitar a superprodução
Sector Financeiro Criação de legislação para controlar o sector bancário e a actividade da Bolsa (para evitar a especulação que se verificava nos anos 20 na Bolsa de N. Iorque)
Domínio Social Fixa-se o salário mínimo
Criação da Segurança Social (1935) Concede subsídios de desemprego, velhice e invalidez
Redução do horário de trabalho (40h sem.)
Construção obras públicas
Criação de novos empregos
Aumentou o poder de compra
Reaparecimento da confiança no FUTURO Página 2 de 2
HISTÓRIA - 9º Ano
Tomás Manuel Correia Marques
Resumo p. 84
DEMOCRACIAS LIBERAIS (Europa - Após I Guerra Mundial)
Enfrentam
Dificuldades económicas
Triunfo da Revolução socialista Rússia Profecia da expansão do comunismo
Implica
Impedem
Aumento do desemprego Subida dos preços Degradação das condições de vida
Classes sociais mais favorecidas
Originou
Apoiando
Conflitos Sociais Revoltas sociais Greves Manifestações Ocupação de terras/fábricas
Movimentos Políticos ANTIDEMOCRÁTICOS de Extrema-Direita
Agravam
Reflexos da crise americana (1930)
Conduz
Triunfo MOVIMENTOS POLÍTICOS DITATORIAIS (anos 20)
FASCISMO (Itália)
NAZISMO (Alemanha)
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HISTÓRIA - 9º Ano
Tomás Manuel Correia Marques
Resumo p. 84 e 86
FASCISMO Itália Factores Favoráveis
Necessidade de Ordem/Autoridade: - Ambiente de agitação social resultantes da crise económica pós-guerra.
Descontentamento com Tratado de Versalhes: - Mapa político não contempla alargamento territorial desejado pela Itália.
Ultranacionalismo (antigos combatentes da I Guerra Mundial).
Origina
Pretende Eliminar: - Partidos Democráticos - Sindicatos - Partido comunista
Fascio Milanês de Combate Benito Mussolini Milão - 1919
Pretende Impor: - Reformas sociais (emprego e melhores condições de vida) - Conquistas territoriais
Evolui
PARTIDO NACIONAL FASCISTA B. Mussolini - 1921 Eleições 1921 - 7% lugares no Parlamento 1922 - Marcha Fascista sobre Roma: Mussolini forma governo
Vence eleições 1924 65% lugares no Parlamento
BENITO MUSSOLINI
Através: Terror/Violência das milícias armadas
Duce (guia) Ditador Todo-poderoso Chefe incontestável
Através: Propaganda (jornais / rádio / manifestações de rua)
Domínio/Controlo - Poder Legislativo - Poder Executivo (criação Polícia Política - 1925) - Exército (chefe: Mussolini) - Economia do País (criação corporações profissionais controladas pelo estado) - Educação dos jovens (criação da juventude fascista - 1926) - Imprensa/Sindicatos (abolição liberdade de expressão e direito à greve) - Proibição dos partidos não fascistas Princípios ideológicos FASCiSMO (Itália)
Estado forte e disciplinado; Obediência e submissão incondicional ao chefe de estado.
Partido único: - Dirigentes políticos oriundos do partido.
Corporações profissionais (associações de patrões/empregados): - Controladas pelo Estado; - Regulam os preços/salários (para pôr fim à luta de classes).
Nacionalismo: - Nação - Valor supremo e primazia entre as nações do mundo; Imperialismo: - Alargamento do território; Nacionalismo económico: -Aumento da produção interna para diminuir ao máx. as importações. Página 2 de 2
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A L E M A NAZISMO N H A
Factores Favoráveis
Resumo p. 88 e 90
Pagamento de Indemnizações (Tratado de Versalhes - 1919) - Gera descontentamento da população; - Causa dos problemas que afectam a Alemanha (A. Hitler); - Ocupação de Ruhr pela França (1923) para obrigar a Alemanha ao seu cumprimento.
Instabilidade POLÍTICA (República Democrática Parlamentar de Weimer)
Crise Económica - Elevado nº de desempregados - Aumento da Inflação - Falência de Empresas
e SOCIAL.
Agrava
Grande Depressão - 1929
Facilita Aparecimento Apoiantes: - Grandes industriais (assustados com o crescimento do partido comunista); - Desempregados; - Burguesia; - Propaganda: Jornais, Rádio, Manifestações.
Partido Nazi - 1921 (Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães)
Partido de extrema-direita
Chefe: Adolf Hitler
Intimidação de opositores: - Força/Violência das milícias armadas.
1923 - Fracasso na tentativa de tomada de poder do estado da Baviera: Hitler é preso; 1932 - Partido Nazi Vence eleições; 1933 - Hitler torna-se Chanceler e impõe REGIME DITATORIAL; Partido Nazi: - o maior partido alemão; - elimina partidos da oposição (perseguição feroz aos comunistas) e sindicatos.
1934 - Hitler acumula cargos: Chanceler Chefe de Estado (por morte do Presidente da República)
Fuhrer (Guia/Condutor) Criação
ESTADO TOTALITÁRIO NA I Página 1 de 2
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Resumo p. 88 e 90
Perseguiam/prendiam/assassinavam suspeitos de oposição ao regime
ESTADO TOTALITÁRIO NA I SUPORTES - Secções de Assalto (SA “Camisas Castanhas”);
- Secções de Segurança (SS); - Gestapo (polícia política dirigida por Himmler);
- Juventude Hitleriana 1926 (educar jovens alemães
POLÍTICA ECONÓMICA - Nacionalismo; - Expansionismo. Conduz
Protecção das indústrias e investimentos estatais (industria de guerra e construção de obras públicas).
c/ ideologia nazi);
Permitiu
- Frente do Trabalho (controlar operários/patrões); - Censura (controlar órgãos de comunicação social);
- Ministério da Propaganda (difundir a ideologia nazi).
- Aumento da produção - Emprego à maioria da mão-deobra alemã - Melhoria do nível de vida Contribuiu
Crescimento do partido nazi
ANTI-SEMITISMO - Ódio ao povo judeu (considerada a raça mais inferior; que enriquecia à custa do comércio e juros do empréstimo);
- Perseguição/assassinato ao povo judeu (aumentou desde1933).
TOTALITARISMO - Estado Forte; - Partido único; - Chefe Incontestável (fuhrer).
NACIONALISMO e IMPERIALISMO - Formação do “Grande Reich” RACISMO - Raça superior Arianos (povo indo-europeu
(extensão territorial adequado às necessidades do povo alemão: ESPAÇO VITAL).
antepassado dos alemães); Povo alemão (crença na sua descendência pura dos arianos).
- Raça inferior - Países responsáveis pelo Tratado de Versalhes (necessidade de pôr fim à humilhação/exigências do mesmo).
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Resumo p. 92
A Ditadura Salazarista
1926
Ditadura Militar
Enfrenta
• Instabilidade Politica • Problemas económicos - Agravamento do défice orçamental (receitas<despesas) - Agravamento dívida externa
Óscar Carmona Eleito Presidente da República (único candidato)
Convida
1928
Aumento dos impostos Reorganiza as Finanças do País Redução das despesas públicas
António Oliveira Salazar Ministro das Finanças
Construção Estado Forte (garante ordem)
Impõe Condições
Princípios • Supervisão sobre os orçamentos dos Ministérios • Direito de veto sobre o aumento das despesas
Receitas do Estado>Despesas
- Saúde - Educação - Salários dos funcionários públicos
“Nada contra a Nação, Todos pela Nação”
- Reforço do poder executivo (chefe: Salazar) - Partido único - Abolição dos Sindicatos livres - Imperialismo colonial - Nacionalismo económico
Preservação Valores Tradicionais - Deus (religião cristã) - Pátria (nacionalismo) - Família (corporativa)
Salazar
1932
Nomeado Presidente do Conselho (Primeiro Ministro)
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Resumo p. 94
ESTADO NOVO - “SALAZARISMO” 1933 - 1974
Poder Legislativo
1933
Nova
Constituição • Mantém eleições por sufrágio directo; • Reconhece liberdades e direitos individuais: - Subordinados aos “interesses da Nação”
1934
Poder Executivo
Poder Judicial
União Nacional (Único partido legalizado)
Presidente da República
N o m e i a m
- Presidente do Concelho - Governo
Salazar vai concentrando em si todos os PODERES (desrespeita Constituição): • Poder de Presidente do Concelho sobrepunhase ao do Presidente da República; • Poder do Governo sobrepunha-se ao da Assembleia Nacional; • Liberdades individuais foram abolidas.
Tribunais
Elege a totalidade dos deputados da Assembleia Nacional
Salazar “Infelizmente há muita coisa que, parece, só eu posso fazer”
1936
Assembleia Nacional
Legião Portuguesa [Organização paramilitar (armada)]
Mocidade Portuguesa (Organização juvenil - abrange toda a juventude escolar/obrigatória 11 - 14 anos)
• Chefia Governo • Ministro das Finanças • Ministro dos Negócios Estrangeiros • Defender regime salazarista • Combater o comunismo
Desenvolver
• Devoção à Pátria; • Respeito pela ordem; • Culto ao chefe; • Espírito militar.
• Modelo fascista italiano: - Uniformes próprios - Saudação romana (braço direito estendido)
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Resumo p. 96
Estado Novo - “Salazarismo” 1933 - 1974
CENSURA “Comissão de censura” Alvo: • Imprensa (1926), • Teatro, • Cinema, • Rádio, • Televisão (1957).
LEGIÃO PORTUGUESA (1936)
PROPAGANDA E CONTROLO DO ENSINO
POLÍCIA POLÍTICA PVDE - 1933 PIDE - 1945
MOCIDADE PORTUGUESA
• Manuais únicos oficiais que transmitiam os valores do Estado Novo
(1936)
Alvo: • Opositores (ou suspeitos ao regime),
• Militantes/Simpatizantes do Partido Comunista Português.
Função:
Função:
• Supervisionar assuntos:
• Prevenir/Reprimir crimes políticos.
- Políticos e militares, - Religiosos, - Normas de conduta, - Notícias perigosas.
Métodos: • Tortura (física/psicológica) para obter confissões e denúncias, • Envio para prisões/campos de concentração opositores/suspeitos, • Violação de correspondência dos cidadãos, • Invasão das residências de suspeitos.
• Impedir divulgação: - Actividades contra Governo Português, - Conflitos sociais no estrangeiro, - Escândalos amorosos.
Métodos: • Censura Prévia, • Apreensão de documentos com “matérias contrárias aos interesses do Estado”.
Meios: • Vasta rede de informadores (locais de trabalho, escolas, centros de convívio).
Consolida Poder de Salazar
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Resumo p. 112 e 114
Políticas expansionistas (Conquistas territoriais) de Regimes Ditatoriais Início da II GUERRA MUNDIAL
ALEMANHA
ITÁLIA
URSS
JAPÃO
1933
Vitória dos nazis Hitler ignora TRATADO de VERSALHES (Abandona a Sociedade das nações) - Restabelece Serviço Militar obrigatório; - Reconstitui Frota de Guerra; Moderniza a aviação; - Celebra pactos militares (EIXO - alianças entre regimes ditatoriais): - Itália (eixo Roma - Berlim); - Japão (1940).
1936
Hitler seguro da sua supremacia militar: - Prossegue corrida aos armamentos de forma intensiva; - Criação da “Grande Alemanha” / “espaço vital” / domínio da “raça ariana”
1938
Ocupação da RENÂNIA Anexação da ÁUSTRIA Ocupação da região dos SUDETAS
Grã-Bretanha e França, reconhecem anexações alemãs (CIMEIRA DE MUNIQUE): - Adoptam política de apaziguamento; - Fazem concessões à custa dos países mais fracos (por medo/passividade); - Acreditam que a Política Expansionista Alemã acabaria.
- Partilha da Polónia e Estados Bálticos; - Pretensão da Alemanha em evitar uma guerra de duas frentes.
Invasão da POLÓNIA, pelo exército alemão (Wehrmacht)
Ocupação da POLÓNIA (parte oriental) e da FINLÂNDIA (cede
1939
PACTO de Não-Agressão GERMANO-SOVIÉTICO:
1939
1939
Ocupação da CHECOSLOVÁQUIA
Ocupação da ALBÂNIA
algum território e bases militares)
Grã-Bretanha e França declaram Guerra à Alemanha. Início da II GUERRA MUNDIAL.
Razões Receio do aumento do poder alemão com a conquista de mais territórios.
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Resumo p. 112 e 114
Políticas expansionistas (Conquistas territoriais) de Regimes Ditatoriais Início da II GUERRA MUNDIAL
Pretensão em conquistar Grã-Bretanha: BATALHA DE INGLATERRA (espaço aéreo do Canal
JAPÃO
Entra na Guerra
1940
Invasão dos ESTADOS BÁLTICOS
1940
Ataque à GRÉCIA
da Mancha e ilhas Britânicas).
Ocupação de territórios CHINA e INDOCHINA
Invasão da URSS (parte ocidental) - Quebra do PACTO GERMANO-SOVIÉTICO
1941
EUA 1941
1941
- A força aérea alemã (Luftwaffe) é derrotada pela força aérea Inglesa (RAF) - ajuda do radar. Ocupação da JUGOSLÁVIA e GRÉCIA (pelo Eixo Roma - Berlim) apoiado pela Hungria, Roménia e Bulgária.
- Forças Aliadas evacuadas em Dunquerque para a costa Britânica. (1) - França assina armistício com a Alemanha. (1)
Embargos comerciais dos EUA (para dificultar rearmamento)
Ataque surpresa à base naval americana de Pearl Harbor (Hawai).
1941
Invasão DINAMARCA, NORUEGA, BÉLGICA, LUXEMBURGO, PAÍSES BAIXOS E FRANÇA. (1)
ITÁLIA
URSS
1940
1940
ALEMANHA
Metade da frota americana destruída.
Entrada na II GUERRA MUNDIAL. Presidente: Roosevelt
Mundialização d
Conflito
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Resumo p. 112, 114, 118 e Ficha de Apoio nº26
II Guerra Mundial (1939 - 1945)
1ª Fase (1939 - 1941): “Guerra Relâmpago” ALEMANHA 1939
1940
Invasão da Polónia sem prévia declaração de guerra
ITÁLIA Grã-Bretanha e França declaram Guerra à Alemanha
1939
Entrada na Guerra Ataque à Grécia
Invasão da Dinamarca e Noruega Invasão da Holanda, Bélgica e Luxemburgo Invasão da França Batalha de Inglaterra (espaço aéreo do Canal da Mancha e ilhas Britânicas).
- Força aérea alemã derrotada pela força aérea Inglesa.
1941
Ocupação da Jugoslávia e Grécia (Eixo Roma - Berlim)
1941
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Resumo p. 112, 114, 118 e Ficha de Apoio nº26
2ª Fase (1941 - 1943): “Mundialização do Conflito” e “Equilíbrio das Forças” ALEMANHA 1941
Invasão da URSS (Quebra do Pacto Germano-Soviético)
JAPÃO
ITÁLIA 1941
1941
Declaração de guerra aos EUA
URSS
Ataque surpresa à base naval americana de Pearl Harbor
EUA 1941
Declaração de Guerra ao Japão Entrada na II Guerra Mundial
Ocupação de territórios na China e Indochina (Malásia, Indonésia, Filipinas e HongKong)
1942
1943
EIXO (comandado pelo general alemão Rommel) derrotado pelas tropas britânicas (comandadas pelo general britânico Montgomery) El Alamein (África)
Retirada Alemã de África Exército Alemão cercado/aniquilado pelos Russos (exército vermelho) - Ajuda do “General Inverno”
1943
1942
Batalha de Midway (decisiva na Guerra do Pacífico)
- Japão derrotado pelos EUA Desembarque dos Aliados na Sicília e Libertação da Itália. - Golpe de Estado derrota Mussolini
1943
Início da Contraofensiva russa
Capitula em Estalinegrado
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Resumo p. 112, 114, 118 e Ficha de Apoio nº26
3ª Fase (1944 - 1945): “Vitória dos Aliados” Aliados INGLATERRA/FRANÇA 1944
EUA
URSS
Tropas Britânicas e Americanas (comando General Eisenhower) desembarcam na Normandia - Dia D - Libertação de Paris (Agosto) Desembarque dos Aliados em Provença (França) - Libertação da França e Bélgica Londres é bombardeada pelos Alemães
1945
Batalha de Berlim: - Tropas Britânicas, Francesas e Americanas invadem pelo ocidente da Alemanha; - Tropas Soviéticas invadem pelo oriente da Alemanha. Suicídio de Hitler Capitulação incondicional da Alemanha
Capitulação do Japão
Lançamento de Bombas Atómicas: - Hiroxima - Nagasáqui
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Resumo p. 120
Consequências da II Guerra Mundial POLÍTICAS Defende criação
Novo MAPA POLÍTICO Mundial “Carta do Atlântico” 1941 - Roosevelt e Churchill
Conferência de Ialta (1945 - durante Guerra) e Conferência de Potsdam (1945 - após Guerra)
ONU
Substitui
SDN
Organização da Nações Unidas Origina
“Carta das Nações Unidas” Conferência Internacional da São Francisco - 1945
Assinada por 50 países
(Grã-Bretanha, EUA, URSS) - Divisão do território alemão em 4 zonas (ocupadas e administradas)
Objectivos - Manter a paz no mundo - Defender o direito à autodeterminação dos povos
Bloco Oriental - URSS
Bloco Ocidental - EUA (+ importante) - Grã-Bretanha - França
- Divisão da cidade de Berlim pelas 4 potências - Desmilitarização e “desnazificação” da Alemanha (responsáveis nazis julgados por um Tribunal Internacional - Tribunal de Nuremberga) - Instauração de um Regime Democrático na Alemanha
- Promover a cooperação internacional na resolução de problemas (económicos/sociais/culturais) - Apelar à defesa dos Direitos Humanos Organismo principal da ONU: Assembleia Geral das Nações Unidas Actualmente têm assento mais de 200 países Portugal entrou em 1955
Instauração de um Regime Democrático no Japão (sob a tutela Americana) Criação do Estado Judaico de Israel, na Palestina (Médio Oriente) - contra a vontade dos árabes: conflito ainda actual
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Resumo p. 172
A Oposição Democrática ao ESTADO NOVO Oposicionistas
Oposicionistas - MUD (Movimento de Unidade
Pressões internas
1945
REGIME AUTORITÁRIO Estado Novo
Cede ás pressões
Eleições
Pressões externas
Regimes Democráticos - EUA - Grã-Bretanha
Oposição - Demonstrar Descontentamento
Regime Salazarista - Convencer nações Democráticas que a política Portuguesa não é fascista e tem apoio da população
Candidatos
Democrática)
• Dissolve Assembleia Nacional • Marca Eleições Legislativas: 18 Novembro 1945 “Tão livres como na livre Inglaterra” - Salazar
• Acesso aos Media dificultado; • Necessidade de mais tempo para se organizar; • Salazar recusa adiamento das eleições solicitado.
Partido do Governo
MUD abandona candidatura
Vence
- União Nacional • Elege todos os candidatos • Campanha de perseguição os apoiantes do MUD (perdem emprego; são exilados/presos)
Enorme apoio popular
1948
Proposta da Oposição às Eleições Presidenciais: General Norton de Matos Momento de contestação ao regime
Faz “tremer” o Salazarismo
Proposta da Oposição às Eleições Presidenciais: General Humberto Delgado
1958
Entusiasma a população de todo o país
Proposta do Governo (Salazar): Américo Tomás - Vencedor (3/4 dos Votos)
Eleições consideradas fraudulentas por muitos observadores
Estado Novo recusa DEMOCRATIZAÇÃO do País (silencia opositores utilizando Polícia Política, Prisões e Censura)
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Resumo p. 174
Políticas de Desenvolvimento do Estado Novo
Durante II Guerra Mundial Alguma Prosperidade em Portugal (venda de produtos aos Estados em Guerra) Pós II Guerra Mundial Portugal não acompanha desenvolvimento económico da Europa • Salazar recusa auxílio do Plano Marshal (desconfia do investimento estrangeiro) • Prioridade do Salazarismo: Equilíbrio financeiro (as reservas de dinheiro aumentadas na guerra não são investidas) • Principal sector de actividade: Agricultura (níveis de produção muito baixos/uso de instrumentos artesanais) • População Portuguesa: Maioria rural e com os maiores índices de analfabetismo da Europa Anos 50 Governo cria Planos de Fomento Nacional: Promover desenvolvimento Industrial do País • 1º e 2º Planos (1953 - 1958 e 1959 - 1964) - Permitem surto de novas indústrias (Química e Metalúrgica) • 3º Plano - Acentua a Industrialização de Portugal Construção de Barragens Hidroeléctricas e Centrais Termoeléctricas para apoiar o surto Industrial 1959 Portugal adere à EFTA (European Free Trade Association) • Aumento das Exportações (abolição das barreiras alfandegárias entre os países da EFTA) Em 1974 as exportações (têxteis, vinho e maquinaria) atingem mais de 80 vezes o valor de 1926
• Maior Liberalização da Política Económica Investimentos estrangeiros em Portugal obrigam Diminuição do Proteccionismo Estatal • Redução do défice da Balança Comercial Compensado pelas divisas enviadas pelos emigrantes e pelas receitas do turismo (muito importante a partir dos anos 60)
Salazar pretende tornar o País auto-suficiente (Nacionalismo Económico)
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Resumo p. 176
Portugal - Estado Novo Grande atraso económico: - Agricultura pouco desenvolvida; - Fraca industrialização. População com dificuldades de subsistência; Condições de vida miseráveis (assistência médica precária, casas sem água canalizada nem luz eléctrica). Origina
EMIGRAÇÃO
ÊXODO RURAL • Destino - Cidades mais industrializadas (Lisboa/Porto/Setúbal) Criação de bairros de lata/clandestinos
• Origem - Interior centro e Norte de Portugal Causa: Redução da produção agrícola Consequência: Aumento da importação de géneros agrícolas
• Destino - Ultramar - Brasil (cessa em 1960 devido à crise económica/inflação acelerada) - Países Europeus (França/Alemanha - a partir da década de 60)
• Vantagens para Portugal - Envio de somas avultadas em moeda estrangeira - Aceleração da mecanização agrícola (devido a falta de mão de obra) - Aumento dos salários - Modernização das aldeias/vilas
• “STOP” Emigração para Países Europeus/Norte América - Crise económica internacional - 1973 Causa: Aumento do preço do petróleo.
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Resumo p. 178
Movimentos de Independência / Guerra Colonial 1955 - Portugal torna-se membro da ONU - Recomendam-lhe que conceda a independência às colónias africanas - Salazar defende que “Portugal não possui colónias, mas sim províncias ultramarinas”
Anos 50/60 - Surgem MOVIMENTOS DEFENSORES DA INDEPENDÊNCIA ANGOLA
BISSAU (GUINÉ)
1961 - MPLA inicia luta armada: ataques ao quartel da PSP, Prisões e à Emissora Nacional de Luanda • Gera medo entre os colonos • Indígenas são assassinados/fogem e juntam-se aos guerrilheiros
Tribos do Norte da Angola assassinam colonos
1959 - Greve de marinheiros / estivadores (procura de melhores salários)
• Provoca confrontos e mortes 1963 - PAIGC inicia guerra
MOÇAMBIQUE 1964 - FRELIMO inicia hostilidades 1973 - Situação favorável para Portugal (apesar da
ÍNDIA 1961 - Invasão/Ocupação pela União Indiana de Goa, Damão e Diu
situação militar não estar bem controlada)
1973 - Portugal apenas controlava as cidades e a luta não lhe era nada favorável
- Após várias tentativas pacíficas para Portugal abandonar esses territórios, Salazar sempre recusou.
• Governador ordena rendição total
1962 - Formação da FNLA 1966 - Fundação da UNITA Guerra de Guerrilhas (dura 13 anos)
1973 - Portugal domina quase todo o território Angolano
Consequências da Guerra Colonial • Milhares de Mortos/Feridos • Elevados gastos • Isolamento de Portugal a nível internacional (“Estamos orgulhosamente sós” - Salazar)
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Tomás Manuel Correia Marques
Resumo p. 180
O Marcelismo: a liberalização fracassada Estado Novo (1933 - 1974)
1968
Marcelo Caetano Substitui Salazar (devido a doença de Salazar) • Actuação da censura e da PIDE diminui • Alguns exilados políticos regressam a Portugal (Mário Soares, Bispo do Porto e alguns membros do partido comunista)
• Realiza-se um congresso da oposição em Aveiro
1969
Esperança de Liberdade “Primavera Marcelista”
Eleições Legislativas • Pela 1ª vez em 44 anos, Oposição foi às urnas em quase todo o País (Comissões eleitorais: não era permitido a existência de partidos)
- Comissão Democrática Eleitoral (CDE) - Comunistas - Comissão Eleitoral de Unidade Democrática (CEUD) - Socialistas e Liberais
• Delegados da Oposição podem fiscalizar algumas Assembleias de voto (Grandes Centros) • Oposição sem hipótese de vencer as eleições (Campanha Eleitoral de apenas 1 mês, milhares de votantes não estavam registados e outros tinham sido riscados dos cadernos eleitorais)
União Nacional vence e Assembleia Nacional é ocupada exclusivamente por deputados da União Nacional Guerra Colonial mantém-se Presos políticos sem qualquer amnistia Liberdade de associação negada Partidos Políticos não autorizados Criação da Direcção - Geral de Segurança (DGS - antiga PIDE)
1970 Oposicionistas (Mário Soares, …) obrigados ao exílio ou presos Esperança da liberalização fracassada Existência da “Ala Liberal” na Assembleia Nacional: Deputados que pretendiam aplicar reformas democráticas (Abandonam a Assembleia quando se mentalizam que reformas nunca se realizariam)
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Resumo p. 182 2
Ma arcelismo (1968 - 1974) A Ag gonia do Estado Novo
MEDIDAS BEM E ACEITES
GUERRA COLONIAL
• Alargamento da Segurança S Social aos trabalh hadores rurais;
• Exérrcito incapaz de derrotar Movimentos de Indepen ndência (provoca deesgaste/exército sentee-se desprestigiado)
•R Reforma do ensino (1973): - Escolaridade obrig gatória (de 6 anos), - Construção de esc colas.
• Milhares de jovens fogem para o estrangeirro (para escapar à guerra)
• Insatisfaçã ão da população - Militares co ontinuam a morrer em e África
• Contribui para o isolamento de Portugal a nível internacional
CRISE ECO ONÓMICA Causa Aumento do preço do petróleo Aumento consta ante das despesas s com a Guerra Colonial Conse equência Aume ento do custo de vida v
19 973 Movimento Conspirativo (grupo de capitãees) Objectivo o: pôr fim ao Esta ado Novo Página 1 de 2
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Resumo p. 182 2
A Revolução de Abril e o Proce esso Revolucio onário
25 Abril 197 74 MFA (Movvimento das Forçças Armadas) põ õe fim ao Regim me Particip pam a maioria dass unidades do Paíís; Actuam com ra apidez/precisão - Objecttivo alcançado em 1 12 horas aproximad damente - Domín nio de pontos estrattégicos nas principa ais cidades - Pouca a resistência e quase nenhum derrame de sangue
Apoio dos d Populares con ntribuiu para êxito o do MFA - A rua ocupada pelo povo impede que se travvem combates mo (Lisboa) Marcelo Caetano refugia-se no Quartel do Carm - Impõe condição c de rendição: presença de oficial ssuperior (“Para o pode er não cair na rua.”)
Genera al António de Spín nola assume o com mando Marcelo Caetano e Américo o Tomás: presos e deeportados para a ilha da d Madeira; Autorizados a partir para o Bras sil
Criaçã ão da “JUNTA DE SALVAÇÃO NACIIONAL” - Presid dente: General Sp pínola - Missã ão: Governar o Pa aís até formação d do Governo Provisório
1 Maio 1974 4 Manifestaçõ ões Populares Dia do Trabalhadorr
- Consagram m o apoio da população ao Movime ento Revolucionário
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Resumo p. 184
PROCESSO REVOLUCIONÁRIO: MEDIDAS Junta de Salvação Nacional Nomeia
Presidente da República: General Spínola Indica
Chefe do Governo: Professor Adelino da Palma Carlos
26 de Abril de 1974 General Spínola, em nome da Junta de Salvação Nacional Apresenta
Programa do MFA 3 Objectivos
DEMOCRATIZAR • Extinção da Polícia Política, da Legião Portuguesa e da Mocidade Portuguesa • Abolição da censura • Reconhecimento da liberdade de expressão e de pensamento • Libertação dos presos políticos
DESCOLONIZAR
DESENVOLVER
Guiné, Moçambique, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe e Angola • Negociações com os representantes dos movimentos de libertação (início em Julho 1974) - Reconhecer direito à autodeterminação dos povos • Poder transferido para os Movimentos de libertação • Proclamação da Independência - 1974/1975 • Consequências: Regresso de 500 000 portugueses das antigas colónias (com difícil situação económica)
Timor • Invadido e anexado pela Indonésia (1975) • Formação de um movimento de resistência para obter independência da Indonésia • Pressão de Portugal e da ONU - Indonésia autoriza realização de um referendo sobre o futuro de Timor-Leste - 80% votaram pela não integração na Indonésia - Revolta dos defensores da integração - Intervenção das tropas da ONU (restabelecem ordem/paz) • Timor torna-se independente - 2002
Macau • Administração Portuguesa até 1999 • Macau volta a ser território Chinês (conforme o acordo entre Portugal e China)
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Resumo p. 186
Construção/Consolidação da DEMOCRACIA em Portugal Maio de 1974 1º GOVERNO PROVISÓRIO (Tentativa de governo de unidade nacional antifascista) Presidente: Palma Carlos Ministros: Mário Soares, Álvaro Cunhal, …
28 de Setembro de 1974 “Golpe de Estado” (tentativa falhada) - Manifestação da Maioria Silenciosa António Spínola pede demissão do cargo de Presidente da República Costa Gomes assume a Presidência da República
11 de Março de 1975 Golpe de Estado (por militares apoiantes do General Spínola: revolta fracassada) Exílio civis, militares e António Spínola 12 de Março de 1975 CONSELHO DA REVOLUÇÃO
Substitui (em Assembleia do MFA)
Junta de Salvação Nacional
• Militares pró-comunistas - Defendem medidas revolucionárias e socialistas
Criação do 4º GOVERNO PROVISÓRIO Presidente: Vasco Gonçalves • Decreta nacionalização bancos, companhias de seguros e grandes empresas • Legisla e inicia Reforma Agrária (Alentejo e parte do Ribatejo) - Criação de Unidades Colectivas de Produção (a partir da ocupação de grandes propriedades)
25 de Abril de 1975 Eleições para a ASSEMBLEIA CONSTITUINTE Verão de 1975 Ataques às sedes dos partidos de esquerda e direita (“Verão Quente”)
Controlo dos media pelos comunistas Greves/Desfiles Populares/Comícios Representantes do PS (Partido Socialista) e PPD (Partido Popular Democrata) abandonam Governo
Criação do 5º GOVERNO PROVISÓRIO Presidente: Vasco Gonçalves • Dominado pelos comunistas
Setembro de 1975 Pinheiro Azevedo (socialista) substitui Vasco Gonçalves na Presidência da República Início do processo de estabilização (lento/difícil)
25 de Novembro de 1975 Golpe de Estado de extrema-esquerda (fracassado) Continuação do processo para a democracia representativa (inspirada noutros países ocidentais)
2 de Abril de 1976 Aprovação da CONSTITUIÇÃO DEMOCRÁTICA 25 de Abril de 1976 Entrada em vigor da CONSTITUIÇÃO DEMOCRÁTICA Página 1 de 1
HISTÓRIA - 9º Ano
Tomás Manuel Correia Marques
Resumo p. 188
Construção da Democracia em Portugal CONSTITUIÇÃO 1976 Garante “Direitos e Liberdades Individuais” • Igualdade de todos perante a lei; • Liberdade de expressão, de opinião, de reunião e de associação; • Direito à greve e organização sindical; • Direito ao trabalho, segurança social e protecção da saúde;
Define Orgãos de Soberania PODER CENTRAL - Presidência da República - Assembleia da República - Governo
Tribunais
Consagra Conselho da Revolução
Consagra Descentralização Política
• Constituição: militares • Função: fiscalizar o processo de democratização do País • Extinto em 1982 (Revisão Constitucional) - Substituído pelo Tribunal Constitucional (garante o cumprimento da constituição em conjunto com Presidente da República)
Poder Local
Regiões Autónomas
Exercido
- Assembleia Regional - Governo Regional
Autarquias (municípios/freguesias)
Funções Deliberativas
Funções Executivas
- Assembleia de Freguesia
- Junta de Freguesia
- Assembleia Municipal
- Câmara Municipal
• Direito à educação; • Direito de voto.
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HISTÓRIA - 9º Ano
Tomás Manuel Correia Marques
Resumo p. 190
Problemas do Desenvolvimento Económico Português: a integração europeia
• Subida do valor do dólar; • Aumento do preço do petróleo. Causas
Causas
CRISE ECONÓMICA MUNDIAL
INSTABILIDADE REVOLUCIONÁRIA
(Anos 70)
pós 25 de Abril Contribuíram
Acentuado crescimento da dívida externa - Portugal dependente da ajuda estrangeira
Agravamento da situação económica
• Aumento do Desemprego - Diminuição da emigração - Regresso de portugueses das ex-colónias • Inflação crescente (atinge valores +30% anuais em 1977)
Portugal recorre ao Fundo Monetário Internacional (FMI) que: - Concede empréstimos financeiros; - Impõe duras condições económicas (restrição nos salários/consumo).
Década de 80 • Tentativa de estabilização económica de Portugal; • Instabilidade política (governos sem maioria absoluta: sucedem-se); - Governo do Bloco Central (PS + PSD) • Inicio das negociações para a entrada de Portugal na Comunidade Económica Europeia (CEE)
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HISTÓRIA - 9º Ano
Tomás Manuel Correia Marques
Estabilidade Política (PSD - maioria absoluta 1987/1991)
+ CEE transfere avultadas verbas para Portugal
+ Baixa do valor do dólar e do petróleo
Economia Portuguesa cresce (média superior à europeia) - Inflação diminui; - Exportações aumentam; - Investimento estrangeiro multiplica-se; - Dívida externa baixa; - Poder de compra dos portugueses sobe.
Portugal preside ao Conselho de Ministros da CEE/EU - 1º Semestre 1992 1 Janeiro 1986
Adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (CEE)
Resumo p. 190
Mercado Único Europeu (concretiza-se em 1993): - Livre circulação de produtos, capitais e pessoas no espaço comunitário - Forte competição estrangeira na agricultura/pesca Aumento do Desemprego nestes dois sectores.
Durão Barroso nomeado presidente da Comissão Europeia - 2004
Portugal assegura Presidência do Conselho de Ministros da União Europeia (2007) - Realização da Cimeira UE/África Fortalece relações UE/África - Assinatura do Tratado Reformador da UE (Tratado de Lisboa) Reforça coesão entre Estados-Membros
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