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I’ll Be Slaying You Série Night Watch CYNTHIA EDEN


Papyrus Traduções de Livros

Tradução/Revisão: Joana Formatação: Judas

“Qui sait beaucoup ne craint rien.” “Do muito saber vem o nada a temer.”

AVISO: Esse livro possui cenas inadequadas para menores de 18 anos.


I’ll Be Slaying You SINOPSE SANDRA “DEE” DANIELS É UM O PIOR PESADELO DE UM VAMPIRO. Claro, ela não pode ter cinco dos seis maiores saltos que o dinheiro pode comprar –não que ela sempre use saltos. Mas os monstros em seu passado e a participação de suas botas são suficientes para manter a maior parte dos chupadores de sangue interessados em permanecerem mortos-vivos no Baton Rouge. Mas existem mudanças acontecendo em seu território. Rumores de um Mestre Nascido –um vampiro tão poderoso que ele pode fazer as ruas inundarem com sangue. E um novo rosto em bares faz Dee mergulhar em becos –Simon Chase, uma forte, sexy sombra com um passado de caçador por conta própria. Simon sabe muito sobre o lado negro do trabalho de Dee. Ele sabe mesmo mais sobre como fazer o corpo dela brilhar com desejo. Mas a quente luxúria cintilando entre eles é apenas o começo. Porque Simon também sabe um segredo que irá mudar a vida de Dee –se ela puder viver tempo o suficiente para descobrir isso.


Capítulo

1

No que diz respeito Dee Daniels estava preocupada, muitos idiotas com desejos mortais enchiam o mundo. Ela encarou a escuridão da noite, captando os sussurros do vento, e viu a sombra de dois amantes enquanto eles mergulhavam ao lado de um prédio caindo aos pedaços. Balançando sua cabeça, ela alcançou a sua arma e seguiu. Eles não a viram quando ela virou a esquina. O cara tinha a mulher agarrada contra a parede, a mão dele enfiada em baixo da camisa dela, e seu rosto enterrado entre os muito, muito fartos seios. Ele gemeu e resmungou e ela gemeu e se contorceu contra ele. Dee soltou um forte fôlego enquanto ela esperava. Não para que eles terminassem, mas para que o monstro se mostrasse. Provavelmente em mais dez segundos, talvez menos, porque eles estavam ficando muito quente por lá eA mulher, uma ruiva de pernas longas, abriu sua boca largamente. Graças ao derramamento de luzes das janelas do segundo andar do prédio, Dee teve uma ótima visão daquela boca. E das presas de cinco centímetros da mulher.

Te peguei. Presas que estavam se dirigindo atualmente direto para o pescoço do idiota enquanto a vamp preparava para rasgar sua garganta e beber do seu sangue como um mauricinho curtindo a cerveja mais barata da cidade.

Desejos mortais. As pessoas nunca aprenderiam? Dee limpou sua garganta. “Ah, me dá licença?” As brilhantes presas brancas se congelaram sobre o pescoço do cara.


“Mas que porra?” Do idiota. O homem ainda não sabia o quanto perto da morte ele estava. A julgar pelo que Dee poderia ver, parecia que a morte estava uns, oh, dois centímetros de distância. Ele se virou ao redor para encará-la. Próximo aos vinte, lindo, com um rosto que ela julgava como bonito, como um tipo meigo. Dee sorriu para ele. “Oi, ai.” O olhar dele a rastreou e a vamp assobiou. Vamps sempre ficavam irritados quando as suas comidas iam embora. “Eu tenho receio que eu terei que pedir pra você partir,” Dee murmurou. As presas estavam tão perto da sua artéria carótida. A vamp poderia se afligir e decidir dar uma mordida, e, bem, a camisa da Dee era branca e quando ela arrancasse o cara livre, ela iria arruinar a sua camisa com um esguicho vermelho escuro. Não que isso fosse algo extravagante, mas... Ela realmente odiava lavar roupa. “Dê. A. Porra. Do. Fora. Daqui.” Meigo/bonito rosnou para ela. Ah, agora alguém podia quase merecer uma mordida de uma vamp, mas –não, ela estava sendo paga para esse espetáculo. A vamp sorriu para ela. “Você o ouviu. Vá embora, piranha.” Dee ergueu o seu armamento. Não a sua arma, que ainda estava no coldre ao seu lado, mas a estaca de madeira que era um fácil e familiar peso em sua mão. “Apenas quanto tempo você acha que eu vou empurrar isso dentro do seu coração? Um minuto? Menos?” “Jesus Cristo!” Os olhos do cara incharam. “Você é louca!” Discutível. “Vamos, Karen, vamos dar o maldito fora daqui-” A vamp o agarrou e virou o homem. Usando ele como um escudo. Porque os vampiros sempre faziam isso com suas presas? Como se um escudo humano fosse sequer pará-la. Dee apenas sacudiu sua cabeça. “Você dê um passo a mais, e eu quebro o pescoço dele.”


Ela podia fazer isso. A força do vampiro. Ela iria estalá-lo em menos de meio segundo, mas... “Eu estarei em você antes que o corpo dele atinja o chão.” O homem choramingou. Os olhos da vamp piscaram para negro. “Quem é você?” “Apenas uma mulher que foi contratada para um trabalho.” Não era uma missão de assassinato, mas se não houvesse escolha, ela traria a sua presa abaixo de qualquer jeito que ela pudesse. Além disso, vamps já estavam mortos, então não era como se ela realmente fosse quebrar a velha regra ‘trazê-los-vivos’, de qualquer modo. Não que a Agência Night Watch realmente seguisse essa regra. Não quando os caçadores de recompensas eram além de supernaturais perigosos. “Eu estou ficando entediada,” Dee disse, “o deixe ir e venha comigo.” O cara estava chorando agora. Soluçando. Inferno. O olhar da vamp disparou de Dee de volta à borda da rua. Desespero ali. Medo. Hora de nocautear. “Deixe ele ir,” ela repetiu, a voz chicoteando, e então, Dee ouviu um tênue som. Um suave sussurro. Um passo? Atrás dela. Ela ficou tensa. O medo desvaneceu dos olhos da vamp e um sorriso inclinou em seus lábios. Uh, oh. “Leve a piranha embora!” A vampira gritou e Dee soube que a pessoa atrás dela não era apenas algum inocente atraído pela mórbida curiosidade. Nenhum inocente. Merda. Ela se virou, pronta para encarar o outro vampiro, pronta paraEle saltou sobre ela, batendo nela forte e rápido e batendo o traseiro dela direto pra baixo no chão. No mesmo instante, ela ouviu um tiro. Um estalar de fogo que poderia tê-la derrubado. Se o seu traseiro não estivesse no chão.


Um forte choro quebrou na noite. Dor. Medo. Não o seu choro, porque ela aprendeu há muito tempo atrás a não chorar alto. Dee olhou para o homem diante dela. Escuridão. Cabelos negros, cabelos mais compridos que os dela mesma. Com bordas nítidas, traços fortes. Frios, olhos cinzas, lábios finos. Maças do rosto que se projetavam muito acentuadamente. O seu corpo era espesso de músculos, pesado com força. Ele se sentia quente contra ela. Sua carne tão morna e –

Ah, foda-se. Dee bateu com seu cotovelo, o pegando forte e rápido no queixo,mandando a cabeça dele se estalar para trás enquanto ela se arrastou em baixo dele, torcendo, empurrando e dando socos. “Pare com isso! Merda –eu acabei de salvar o seu traseiro!” Ele a segurou forte, congelando os seus movimentos. “Mulher, alguém apenas tentou atirar em você!” E algum grande e grosso babaca a tinha rastreado. Mas o estalo que ela ouviu havia registrado em sua mente agora e o choro de dorSe isso não tinha sido dela, então teria que ser...

Maldição. O pescoço dela se esticou e ela olhou pra trás. O idiota deitava no chão, gemendo. Não mais com paixão. Dor. Sangue ensopava a sua camisa e se empoçava ao seu redor. A vamp se foi. Mas e o atirador? Apenas um jeito de descobrir. “Saia de cima,” ela rangeu. A mandíbula dele cerrou mas ele rolou para o lado. “O seu funeral, bebê.” Ela tinha perdido a sua estaca. Tanto faz. Ela tinha bastante mais no carro. Dee puxou sua arma livre do coldre. Ela escaneou os prédios, a escuridão. Eram em horas como essas quando ser uma humana era uma vulnerabilidade real para ela. Os caçadores shifters que trabalhavam na Night Watch nunca seriam pegos de guarda baixa assim. Eles iriam captar o cheiro do tiro no vento, ouvi-lo se rastejar da arma.


Até os demônios teriam mais aviso prévio do que ela tinha. Mas quando você brincava com os grandes garotos, você não se irritava e lamentava sobre os sentidos extras que você não possuía. Então ela escaneou cada prédio. Cada sombra. Depois, ficando tão baixa e se mantendo tão coberta como ela podia, ela foi até o idiota. “Me ajude! Eu estou morrendo! Você tem que-” O olhar dela disparou sobre ele. Muito sangue, Huh. E a vamp tinha corrido disso? Quem corre quando o Buffet é de graça? “Me ajude! Eu não posso morrer assim, eu não posso-” “Você não está morrendo.” Jesus. Ela arrastou o seu telefone, então pressionou o botão que iria mandar um SOS para o time de vigilância da Night Watch. “É um ferimento leve, idiota.” Ela com certeza tinha a sua parte deles. “Despache.” Uma suave, modulada voz fluiu sobre a linha. “Precisamos de uma ambulância.” Ela não se identificou. Porque se incomodar? Stella iria reconhecer a sua voz. “Quatro da Brantley com a 50. Humano caído e-” Sirenes gemeram na noite. É claro, maldito. O tiro teria atraído atenção. Seus dedos se apertaram ao redor do telefone. “Deixa pra lá.” Inferno. Hora de explicações. Ou, okay, mentiras. “O que nós diremos?” A profunda, estrondosa voz veio da esquerda. Do Senhor Alto, Escuro, e yeah, Sexy, que a seguiu para a vítima. Ela poupou a ele um olhar. “Você pode dar o fora daqui. Eu vou cuidar dos tiras.” Ela tinha muita experiência com o DP de Baton Rouge. A maioria dos fardados deviam a ela, de qualquer modo. Uma sobrancelha negra subiu. “Tudo bem, você não tem que me agradecer.” Um sorriso piscou, um que mostrou muito de fortes, brancos dentes. “Eu fiquei feliz em


salvar a sua vida. Realmente. Não pense em nada disso. Yeah, eu quase levei um tiro, mas eu estou bem. Não precisa se preocupar.” Sua mão direita levantou e cuidadosamente esfregou seu queixo. Um carro patrulha virou a esquina, guinchando em uma parada, e Dee cerrou seus dentes. “Obrigada,” ela conduziu. “Não é muito amável, não é?” ele murmurou, e se ajoelhou, sua mão indo em direção às feridas do cara gemendo. “Você deveria trabalhar nisso.” Os olhos dela fenderam. “Eu não preciso de um salvador.” Os tiras estavam se aproximando. Ela podia vê-los do canto dos seus olhos. Suas armas estavam para cima, seus passos lentos. “Yeah, você precisa.” Ela quase rosnou para ele. Qualquer minuto agora, os tiras poderiam dizer“Coloquem as suas mãos para cima! Gentil e lento e-” Ah, bom. Ela reconheceu aquela voz. “Harry, nós temos uma vítima de bala aqui. Ele precisa ser encaminhado ao Mercy General.” “Dee?” Não uma surpresa real. Mais como horror. “Yeah. Tenha cuidado, o atirador pode ainda estar pelas redondezas.” Harry e o seu parceiro imediatamente se agacharam. Harry puxou o seu rádio e latiu alguns comandos. “Porque eu não estou surpreso que os tiras conhecem você?” Escuro e Sexy murmurou. Ela poupou a ele um olhar seco. Então ela se inclinou perto da vítima e sussurrou, “Se você quiser ficar fora da proteção psiquiátrica, não diga uma palavra sobra a vampira.” Ele piscou uma vez, então deu um rápido, empurrão de aceno. Bom. Porque os tiras da cena não entendiam o placar paranormal nessa cidade, e se a vítima começasse a divagar sobre como Dee derrubou um morto-vivo chupador de sangue, as coisas iriam ficar complicadas. Ela recuou em seu agachamento. Tanto para um caso fácil. Os caras da Night Watch iriam dar a ela um inferno sobre isso por dias. E quem estaria lá fora com a arma? Porque o atirador estava visando ela?


Ela iria descobrir. Tão cedo quanto fosse malditamente possível. Porque ninguém dava um tiro de graça nela e se mandava. Ninguém. *** Sandra ‘Dee’ Daniels era pequena, encardida, e ela realmente, realmente não deveria ser atraente. Seu cabelo loiro mal planava no seu queixo e parecia como se a mulher o tivesse cortado ela mesma –deixando o cabelo em camadas tortas, curtas. O seu nariz era um pouco fora do centro, seu lábio superior um pouco grande demais, seu queixo um pouco muito aguçado. Não, ela não deveria ser atraente. Os jeans que ela vestia eram cortados e desbotados. Sua camisa branca agarrava muito apertada em seus pequenos seios, e suas botas pretas foram praticamente arrastadas ao inferno e voltaram. MasMas ela era malditamente sexy. Talvez fossem seus olhos. Tão grandes e escuros.

Chocolate. Era uma vez, e ele amaria a coisa. E aquela boca. Os lábios eram exuberantes, suaves, tão vermelhos. Okay, então talvez ele gostasse da sua boca.

Muito. Ela tinha as suas mãos enroladas em punhos nos seus quadris. Os tiras estavam em todo o lugar, correndo como formigas enquanto eles pesquisavam a cena. Ele já tinha sido interrogado três vezes, e em ambos ele e Dee tinham fornecido todo o necessário para partir. Mas a mulher não estava se movendo, e se ela não estava se movendo, nem ele estaria. Depois de cinco minutos de silêncio dela, ela finalmente dignou-se a olhar em sua direção. “Harry disse que você poderia partir, companheiro.” “Simon. Simon Chase.” Ela sabia o seu nome. Ela esteve lá quando ele o soletrou para os fardados. Cada vez.


Ela rangeu. Ele quase sorriu. Quase. “Ah, eu não posso evitar além de notar, Sandra-” “Dee.” Sua voz estalou como um chicote. Ele esteve lá quando ela teve que soletrar o seu nome, também. Ele gostou bastante do seu mal humor, “Harry, você sabe dessa merda, S-A-N-D-RA...oh, suma daqui.” “Dee,” ele admitiu. Mas ele a estaria chamando de Sandra novamente em breve. Ele gostava disso. Gostava da maneira que suas bochechas ruborizavam tão vermelhas quando ela ouvia o nome. “Você não parece tão chateada que alguém tentou te matar hoje a noite.” A vítima tinha sido encaminhada embora na ambulância. Sangue ainda ensopava o chão, mas Simon não olhou para aquilo. Suas narinas contorceram, apenas um pouco, mas o cheiro estava começando a desvanecer. Ela rolou seus ombros em um pequeno dar de ombros. “Não como se isso fosse a primeira vez.” Ele deixou seus olhos alargarem. “Sério.” Um grunhido dela. Ela parecia gostar desse som. “E você não tem idéia do porque as pessoas querem você morta?” Um sulco se formou entre suas sobrancelhas douradas. “Nenhuma pista.”

Certo. Suas mãos se ergueram, então caíram em um vago pequeno gesto. “Bem, isso foi divertido, Chase, mas eu tenho trabalho a fazer.” Ele puxou a estaca de madeira do seu bolso traseiro. “Apenas que tipo de trabalho é esse que você faz, Sandra?” Rubor vermelho. Ela saltou para ele e travou seus dedos ao redor da estaca, mas ele não soltou. Ela estava perto agora, perto o suficiente que ele podia ver as manchas claras de dourado em seu olhar escuro. Perto o suficiente que ele podia ver o pulso batendo na base da sua garganta. Perto o suficiente que ele podia quase provar aqueles lábios.


Ele apertou o seu agarre na estaca. A madeira estava suave e dura. A mulher tinha obviamente gasto algumas horas afiando a sua arma. “Me dê isso.” Ela olhou para trás sob seus ombros. “Eu não quero ter que explicar essa merda para eles todos agora mesmo, não com o último atirador de prata pairando sobre mim.” Atirador de prata? Soava como uma história interessante. Lentamente, ele soltou o seu aperto e ela puxou a arma dele. Ajoelhando, ela empurrou a arma dentro de algum tipo de estojo personalizado próximo de seu tornozelo. Quando ela levantou a bainha da sua calça jeans esfarrapada, ele pegou uma visão da sua perna. Atraente. Lisa e pálida eEla disparou para cima, quase o cortando no queixo.

Novamente. Simon sacudiu sua cabeça. Ela não era nada do que ele tinha esperado. “Você não me respondeu,” ele disse e tentou ignorar o cheiro dela. Um inebriante cheiro, rico e escuro. O sabor sensual de uma mulher. Ela lambeu os seus lábios. Um rápido enrolar de sua língua que fez o seu pênis repuxar. Definitivamente não o que ele tinha esperado, mas ele não estava reclamando.. Sem

chance “Confie em mim com isso, você não vai querer saber.” Ela voltou alguns passos e lançou a ele um sorriso descuidado. “Obrigada por cuidar do meu traseiro hoje a noite, Chase.” Então ela se foi. Se virando e marchando para os tiras ainda na cena, e ele continuou cuidando daquele traseiro. Atraente e firme, redondo o suficiente para ele segurar apertado. Yeah, ele continuou cuidando daquele traseiro, até o momento que ela desapareceu ao virar a esquina. Ele esperou uma batida. Duas.


Então ele seguiu atrás dela porque ele não estava para deixar a sua presa sair tão rapidamente. Não haveria diversão em uma saída tão fácil. Ele a seguiu, dando breves, educados acenos aos tiras enquanto ele fazia o seu caminho passando pelos seus veículos. Levou apenas um momento para perceber que Dee não voltou para a rua principal. Os olhos dele a rastrearam. Não, a mulher não estava recuando para a segurança do seu carro. Ela estava serpenteando pelas traseiras dos becos, indo ainda mais fundo para dentro do submundo da cidade. E ela não estava nem olhando para trás. Porque ela estava caçando, também. Mas que inferno? A mulher tinha quase levado um tiro, ela não estaria um pouco hesitante? As mãos dele cerraram em punhos enquanto ele a seguia.A noite se fechava sobre ele, ela, e eles ambos caçavam. Os minutos tiquetaqueavam passando. Outra esquina apertada. Outro beco. Ele a manteve em sua visão. Suas narinas picavam porque essas ruas fediam. Lixo. Merda. Quem sabia o que no inferno ele estava pisando enquanto ele a rastreava? A mulher tinha que valer a pena o seu esforço. Era melhor elaEle deu outra volta, uma que o levou entre dois grossos prédios. Dee tinha desaparecido. Ele congelou e olhou diretamente para frente. Umas suaves passadas soaram atrás dele. Poderia ter sido um sussurro, poderia ter sidoSimon se virou e ficou rosto a rosto com Dee. Ela estava armada, não com a estaca dessa vez, mas com sua arma, e a moça tinha apontado isso no centro mortal entre os seus olhos. Ele provavelmente deveria ter agido assustado. Deveria ter murmurado algum tipo de uma meia desculpa mal-pensada por segui-la. Ao invés disso, ele apenas a olhou.


“Existe algum motivo pessoal do porque você estar na minha aba?” A arma não vacilou. Aqueles sexy -como o pecado- lábios pressionados em um espessa linha. “Yeah…” Ele permitiu a si mesmo um olhar para baixo para o corpo dela. Ele tinha que ser cuidadoso com ela. Ele continuava esquecendo como pequena e frágil ela era. Talvez por causa da arma. Talvez isso o estivesse fazendo esquecer. Ela agia duro. Mas aquele corpo – curvas suaves e doces, carne macia. “Olhos para cima, babaca.” Aparentemente a moça não gostava que ele comesse seus peitos com os olhos. Bastante justo. “Você saiu antes que eu pudesse pegar o seu número.” Sua mandíbula caiu. “O que?” Ele encolheu de ombros. “Seu número. Eu quero dizer, eu salvei sua vida –eu não poderia pelo menos ser capaz de conseguir o seu número por isso?” Ela rosnou e finalmente abaixou a arma. “Olhe, camarada-”

“Simon Chance.” “O que quer que seja. Eu não tenho tempo para essa merda. Eu não vou te ferrar porque você me empurrou para a calçada. E, apenas pra você saber, eu não preciso que você me salve. Não como se isso fosse meu primeiro jogo de bola, okay?” Eu não vou ferrar você. Hmmmm. “Não lembro de pedir por um ferrar.” Embora ele não recusasse um com ela. “Apenas o seu número.” Ela trancou seus dentes. Lindos dentes. Brancos e retos. Não tão pontiagudos, entretanto, mas então, ela era humana. A língua dele raspou sobre seus próprios dentes. Um pouco mais pontiagudos que os dela. “Eu estou trabalhando agora, eu não tenho tempo para isso-” “Yeah, você nunca respondeu a minha pergunta.” Simon levantou sua cabeça ao lado. “Apenas que tipo de trabalho você faz?” Ela colocou a arma no coldre. “O tipo que você não entenderia.”


Duvidoso. “Vamos ver…você tem uma estaca de madeira e você estava cerca de três metros de distância de um vampiro a primeira vez que eu vi você.” Ele pausou. “Eu diria que isso faz de você uma caçadora.” Seu olhar sondou sobre dele. “Então o que? Você sabe sobre vampiros? Bom pra você.” “Oh, eu sei sobre vampiros.” Muito sobre eles. “Eu também sei sobre demônios e os charmers e os shifters que estão correndo nessa cidade.” Ele até mesmo conhecia o chefe dela, Jason Pak. Pak era a Agência Night Watch. Ele começou no trabalho de caçador de recompensas quase vinte anos atrás, e Dee –ela era uma de seus melhores caçadores. Mas ela não precisava saber que ele já pesquisou sobre ela. As mãos dele estavam frouxas ao seu lado agora. “Eu sei tudo sobre o Outro.” A umidade da noite quente de Julho fez sua camisa colar contra a sua carne. “E eu parei de ter medo de monstros no escuro um inferno de tempo atrás.” Os lábios dela se separaram. “Fodida Caçadora.” Um rosnar, estridente com fúria.

Merda. Simon olhou sobre o ombro de Dee. A vamp estava ali, sangue gotejando do seu braço, suas presas desnudas e seus olhos queimavam negro.

“Eu vou rasgar a sua garganta e drenar você até secar, cadela, eu vou-” Dee mudou ligeiramente a sua postura. O olhar de Simon empurrou de volta pra ela. “Certo que você não está com medo?” ela sussurrou Ele deu um curto aceno. “Eu vou fatiar o seu amante! Ele vai implorar pra morrer. Ele vai-” Dee se virou. A estaca estava em sua mão. Wow –ele não tinha nem visto ela apanhar isso e agora a madeira estava em sua mão, não –ela estava no ar. Um vôo final sobre a extremidade de um arco mortal. Então afundando dentro do peito do vampiro. A vamp deu um grito abafado e caiu sob seus joelhos.


“Eu queria levar você viva,” Dee murmurou. “Mas você apenas não podia fazer essa noite mais fácil, podia?” O negro desvaneceu dos olhos da vampira. Dee enquadrou os seus ombros e espreitou em direção ao vampiro. “E ele não é o meu amante.” “Não ainda,” Simon disse e percebeu que ele estava impressionado. Sandra Dee derrubou a sua presa. Ela não tinha deixado ele a distrair. Ela não desistiu e sumiu quando os tiras apareceram. E quando teve uma chance de matar, ela não hesitou.

Interessante. Finalmente, exatamente o que ele esperava. *** Um time da Night Watch veio limpar o beco. O corpo da vamp foi levado embora, o inferno se ele soubesse onde. Mas, então, ele realmente não se importava. O exercício de hoje a noite tinha sido produtivo. De tudo, Simon estava satisfeito com o progresso que tinha feito. Claro, se ele tivesse conseguido o número de Dee, ele estaria muito mais satisfeito.

Da próxima vez. Simon pisou para dentro das sombras e bateu contra a porta preta que esperava na escuridão. Ela se abriu instantaneamente e ele atravessou o limiar da porta, já puxando para fora o seu dinheiro. O homem de dentro era pequeno, agachado, e ele tinha a sua arma embalada em sua mão. O cabelo preto gorduroso estava penteado pra trás da sua testa e seus olhos redondos brilharam quando ele captou uma visão do dinheiro na mão de Simon. O cara alcançou as notasSimon arrebatou seus dedos de volta. “Você machucou o humano.” Suor escorria nas bochechas do homem. Estava quente como a porra ali. Mas, inferno, era verão em Baton Rouge, estava quente como a porra em qualquer lugar. “Não tive a intenção, quando você levou a mulher pro chão, a bala recortou para ele-”


Recortou para ele, não o matou, e isso era o porque do atirador ainda estar vivo. “Eu quero você fora da cidade, hoje a noite.” Simon manteve o dinheiro fora do alcance do cara. “Se eu vir você novamente, você está morto.” Um gole. Simon se inclinou para perto, perto o suficiente para o atirador ver a intenção em seus olhos. “E essa não será uma morte fácil.” Aquelas que ele entregava raramente eram. “Você me entendeu?” O homem conduziu um rápido aceno. Simon lançou o dinheiro a ele. O bastardo tinha feito o seu trabalho. Ele tinha dado um tiro em Dee. Dando a Simon a perfeita oportunidade que ele precisava. O ferimento do humano apenas não fazia parte do plano. Simon se virou para longe dele e seguiu para a porta. Havia mais trabalho a fazer. Sempre mais. A bala bateu nas suas costas, uma forte pancada de dor que queimava através da pele e músculos, e rasgou direto para o osso. Ele atingiu forte o chão, batendo o rosto para baixo e o sangue escorrendo do seu corpo. Maldição. Deveria ter visto isso vindo. Você apenas não podia confiar em assassinos hoje em dia. Ele ouviu o ranger de passos e captou um sussurro de respiração excitada. “Ni-ninguém ameaça Frankie Lee.” Outro tiro. Esse atingiu na parte de trás da sua perna direita. Simon não chorou alto. Ele travou sua mandíbula e lutou contra a dor. “Você é aquele que não terá uma morte fácil, babaca.” Outro tiro. A coxa esquerda dessa vez.

Filho da puta. Frankie agarrou a parte de trás da cabeça de Simon e arrancou seu rosto para cima. O cano da arma encarou de volta para Simon e o cheiro de metal queimado preencheu suas narinas. “Ninguém ameaça-”


Simon lançou-se para fora do chão. Um puxão de sua mão e ele quebrou o pulso de Frankie. “Porra!” O rosto de Frankie branqueou. A arma bateu no chão. Simon nem sequer olhou para isso. Ele não precisava de armas. A arma realmente teria sido tão fácil, e nada como o seu estilo. Simon agarrou o grotesco bastardo, envolvendo sua mão ao redor da garganta de Frankie, e o prendeu para cima contra a parede. As pernas gordas de Frankie balançavam a uns bons trinta centímetros do chão. “Como no inferno-” Simon sorriu. Frankie começou a tremer. “Não diga que eu não avisei você,” Simon sussurrou, o cheiro do seu próprio sangue entupindo suas narinas. “Você teve a sua chance.” Agora, era a vez dele.


Capítulo

2

“Pronta pra um novo caso?” Dee olhou para cima quando Jason Pak caminhou para dentro do escritório. O cara estava em um dos seus ternos extravagantes –sempre, os extravagantes ternos – e ele estava sorrindo. Um sorriso de Pak nunca era uma coisa boa. Dee vagarosamente tirou os seus pés da mesa. “Que tipo de caso?” Ela esteve pensando sobre dar um tempo. Talvez viajar para Biloxi e ficar em um cassino e curtir uma praia. Ele fechou a porta. Sem som. Pak era bom em não fazer qualquer barulho. Ele disse a ela uma vez que ele aprendeu a caçar e rastrear com o seu avô Choctaw. E ele aprendeu a matar treinando com sua mãe Coreana. Ele atravessou a sala e lançou um arquivo em sua mesa. “Nós temos notícias que um Mestre Nascido está na cidade.” O sangue dela gelou. O gelo engrossou dentro dela, então ergueu para cobrir a sua pele enquanto o frio a envolvia.

Mestre Nascido. Ela lambeu os lábios secos. Okay, não muito a assustava, mas aqueles bastardos sim. “O que um MN está fazendo na cidade?” Mestres Nascido eram raros, graças a Deus. Apenas uma mão cheia estava nos Estados Unidos. A maioria deles preferia ficar na Europa ou África. Mestres Nascidos eram os vamps que nasciam sugadores de sangue. Bem, okay, tecnicamente, eles nasciam parecendo humanos, agindo como humanos, mas eles não eram. Eventualmente seus corpos paravam de tolerar comida humana. A fome por sangue os consumia. Os seus dentes se afiavam. Seus sentidos se chutavam ao alto nível, ao longo


com suas forças. E você sabia que essas aberrações não eram humanas. Eles eram muito mais imortais. Pak deu um encolher de ombros e seus olhos negros nunca deixaram o seu rosto. “Eu imagino que ele está procurando construir um lindinho exército de vamp.” Seu dente traseiro travou. A doença do vampirismo tinha piadas genéticas que eram os MN. Os Mestres Nascidos tinham saído, mordido suas presas, trocado sangue, e o que deveria ter sido algumas aberrações de DNA caminhando de volta –bem, eles se multiplicaram. Praticamente se arrastando todo o país de volta a Idade Média.

Peste Negra, seu cú. Era tão fácil reescrever a história algumas vezes. Especialmente quando você estava tentando impedir os humanos de entrar em pânico. Dee pressionou suas palmas contra as suas coxas de jeans-chapeados. O melhor para limpar o suor do caminho. Porque, yeah, ela estava suando. Derrubar um Mestre Nascido não era uma tarefa fácil. MN eram muito fortes. Todos aqueles que ela sempre ouviu estavam próximos a idade do milênio. Em um mundo vamp, idade trazia força. Especialmente para os Nascidos. “As ruas não podem ser inundadas com os Tomados,” Pak disse, cruzando seus braços sobre seu peito e a observando com o olhar frio que sempre via muito mais. Ela rolou seus ombros e tentou parecer como se seu coração não estivesse para quebrar no seu peito. “Talvez o bastardo não está planejando mudar as pessoas.” Os Tomados eram os vamps que eram mortos, então renascidos para a vida de sangue e fúria. Nem todo mundo podia sobreviver a essa transformação. “Talvez ele esteja apenas procurando por algumas mortes.” Sua voz era fria, sem expressão. “Pode ser que ele queira apenas um banho de sangue.”

Sandra Dee! Corra, baby, corraO grito perfurou a sua mente e suas mãos pressionaram mais forte contra suas coxas.

Não, não podia pensar sobre isso agora. Não com Pak a observando como se ela fosse algum tipo de rato de laboratório. “Faz muito tempo desde que a cidade viu um alvoroço de vampiro.”


O rosto dela tinha sido gelo frio, agora suas bochechas queimavam com alfinetadas de calor. “Yeah. Uns dezesseis anos.” Poderia ter sido ontem, entretanto. Porque essas memórias encharcadas de sangue não iriam nunca desaparecer.

Mamãe? Não dormindo. Não, ela não estava dormindo em sua cama. A cabeça de Pak se inclinou para a direita. “Eu preciso que você seja direta comigo, Dee.” Agora isso a estalou para fora do seu passado. Ela se sentou, rápido, olhos estreitos. “Eu sempre fui franca com você, Pak. Sempre.” Havia uma sombra na vida dela que ele não conhecia. Sem Pak, ela estaria nas ruas.

Não, ela estaria morta. Ela estava com dezoito e ele a deu um lugar para ficar. Ele dava uma merda por isso, também. Um cara com quarenta anos de idade trazendo uma estranha das ruas. Sexo não tinha sido uma questão com eles, embora a maioria das pessoas não compravam isso. Claro, Dee não dava um merda para o que a maioria pensava. Pak não tinha sido uma figura paterna. Ela tinha um pai. Pak tinha apenas sido alguém que manteve os monstros na baía. Então alguém que a ensinou a chutar os rabos dos monstros. E ele era alguém que entendia de perdas. “Isso é diferente. Esse caso será diferente.” O homem estava tão firme. Ela nunca entendeu como o cara podia ser tão imóvel. Ela estava sempre se movendo. Se virando. Tocando. “É apenas outro vamp,” ela disse, e tentou acreditar nas palavras. “Mestres Nascidos ou Tomados, eles podem todos morrer.” Apenas que dar a morte a eles era a parte complicada.

Dar a morte a eles novamente. “Se você não pode lidar com isso, eu vou colocar Zane na ponta. Ele pode ir atrás do bastardo.”


“Zane não conhece vamps como eu conheço.” Zane Wynter era um bom caçador, sem negar isso. Mas o demônio não entendia os mortos-vivos como ela entendia. Uma pausa de Pak. “Zane também não é humano. Ele não tem as suas...fraquezas.” Oh, agora, isso estava apenas a atingindo debaixo da cintura. Então Zane era metade demônio. Dee atirou no seu pé. “Charmers não tem qualquer maldita força que os põem sobre humanos, também.” Então os charmers podiam falar com animais -yeah, como se isso fosse uma vantagem quando você estivesse caçando os predadores paranormais. Cerca de uma dúzia dos agentes da Night Hunters eram charmers e eles não tinham vantagem sobre ela. Ela olhou para o líder charmer. “Eu não sou fraca.” “Nunca disse que você era.” Outra pausa. Jesus mas o cara estava sempre trabalhando em silêncio. Essa tática costumava a deixá-la maluca. Okay. Ainda deixava. “Nunca disse que eu estava colocando um charmer na ponta, também.”

Não, apenas um demônio. “Zane seria muito mais difícil de matar do que você,” Pak disse insipidamente. “Talvez.” Sim, maldição. Assustadora força de demônio. Ele não seria pego sem notar na noite passada. “Mas eu sou uma inferno de melhor matadora de vampiro do que ele é.” Verdadeiro e daí que se ela parecesse mal intencionada? O assentir dele fez a sua respiração sair. “Sim, você é.” Ele apontou um dedo em direção a ela. “Mas você irá precisar de ajuda nesse. Eu quero Zane guardando suas costas.” Não iria argumentar. Ela podia sempre usar os poderes do demônio. “E eu vou colocar Jude para cobertura, se nós precisarmos dele.” Ah, Jude. O tigre shifter que estava atualmente em êxtase com a sua nova companheira. Dee deu um aceno. Sem chance dela recusar um nariz de shifter quando ela estava rastreando um vamp. A sua batida de coração palpitante balançou em seu peito, mas suas palmas estavam secas agora, e ela perguntou, “Então qual é o nome do alvo? Qual durão pensa que está tomando a nossa cidade?”


Pak sorriu então, seu sorriso de crocodilo, e os músculos de Dee travaram. “Não sei quem ele é. Apenas o que ele é.” Ele inclinou sua cabeça em direção ao arquivo. “A Intel diz que as notícias estão cortando a cidade sobre o MN. Sem nome. Sem rosto. Apenas o conhecimento de cada bruxa e psíquico na área que o poder está atravessando –e está atravessando forte.” Suas sobrancelhas subiram. Sem nome? “Então quem é o cliente nesse caso?” Havia sempre um cliente na Night Watch. Os agentes não caçavam por prazer. Eles não deveriam caçar, de qualquer forma. Eles caçavam o Outro porque os tiras não podiam rastrear esses assassinos. Quando um supernatural vinha de uma farra assassina, os superiores do DP de Baton Rouge ligavam para a Night Watch. Claro, o time da Night Watch derrubava alguns humanos agora e depois, apenas para a segurança de mantê-los disfarçados no lugar, como uma legítima agência de caçadores de recompensa, mas os paranormais eram os verdadeiros alvos. Pak esticou o seu já esticado terno. “Nesse caso, eu sou o cliente.”

Maldição. Ele deveria pensar que essa ameaça era séria porque Pak nunca deixou os casos ficarem pessoais. Sua regra número um. “E Dee –eu quero esse bastardo derrubado, me entendeu? Porque eu não quero ver sangue derramando em minhas ruas, não novamente.” Com um Mestre Nascido, isso poderia acontecer. O Inferno na Terra poderia acontecer com um. “Considere ele apunhalado.” Palavras fáceis, trabalho difícil. Mas ela faria isso, porque sem chance dela ficar de sobre aviso e assistindo inocentes serem massacrados por vampiros se empanturrando de sangue. Como Pak disse, não novamente. Hora de afiar suas estacas e abater as caças ao chão. *** A música era terrível, a comida era merda, e a multidão de dançarinos estavam todos transando no chão. Dee se inclinou contra o bar, tentando ignorar o latejar de suas têmporas e deixar o seu olhar passar varrendo a multidão dentro do Onyx.


Esse era o oitavo clube que ela esteve desde que ela bateu nas ruas.

Apenas humanos. Bem, a maioria de humanos. Onyx era servido de ignorantes, e isso fazia o lugar perfeito para vamps. Muito fácil pegar uma presa quando os humanos não percebiam o perigo que eles encaravam. Eles não percebiam isso, não até os seus encontros pararem de seduzi-los e começassem a se alimentar deles. Mas então, era muito tarde para gritar. Suas unhas tamborilavam no bar. Zane descansava no canto de trás, seu olhar de esmeralda varrendo pela sala. Alguma loira de grandes-seios estava ao seu lado. Típico. Jude não tinha feito uma aparição ainda. Mas ele iria em breve. Ela usaria o seu nariz para cheirar o lugar. Ver se ele pudesse detectar a podridão dos mortos-vivos e – “Me deixe comprar um drink pra você.” Ela iria ignorar o homem ao seu lado. Cumprimentando os poucos ‘venha’ que ela teria conseguido com silêncio. Mas aquela vozDee olhou para a esquerda. Alto, Escuro e Sexy estava de volta. E ele estava sorrindo para baixo para ela. Um grande, largo sorriso que mostrou uma misteriosa pequena mossa em sua bochecha direita. Não uma covinha, muito forte para isso. Ela não tinha notado aquela curva a noite passada, não com o caçador e assassino a distraindo.

Merda, mas ele era quente. Obrigada pelos pontos de luz sobre o bar, ela podia vê-lo muito melhor essa noite. Sem sombras para se esconder atrás agora. Duros ângulos, fortes mandíbulas, sexy homem. Ela lambeu seus lábios. “Já tenho um.” Dee levantou seu copo. “Bebê, isso é água.” Ele fez sinal ao barmen. “Me deixe te dar algo com mordida.” Ela passou a noite procurando por uma mordida. Não tinha achado isso ainda. Seus dedos agarraram ele. “Eu estou trabalhando.” Bebida alcoólica não podia a tornar lenta. Não com aquele que ela estava caçando.


Sobrancelhas negras subiram. Então ele se inclinou mais perto. Tão perto que ela captou o cheiro da sua loção pós-barba. “Você vai matar outra mulher hoje a noite?” Um sussurro que soprou contra ela. Seus lábios se apertaram. “Vampiro,” ela disse silenciosamente e largou sua mão. Ele piscou. Aqueles olhos dele eram misteriosos. Como um nevoeiro de fumaça olhando de volta para ela. “Eu cacei um vampiro noite passada,” Dee falou para ele, mantendo sua voz rouca porque em um clube como esse você nunca sabe quem estava escutando. “E, tecnicamente, ela já tinha morrido uma vez antes de eu tê-la matado.” Os dedos dele travaram ao redor do seu antebraço. Ela tinha posto uma T-shirt preta antes de sair, e suas pontas dos dedos acariciavam a sua carne. “Imagino que você está certa,” ele murmurou e se inclinou ainda mais perto. Seus lábios estavam cerca de cinco centímetros –talvez apenas três- de distância da boca dela.

Qual seria o gosto dele? Fazia tanto tempo desde que ela teve um amante, e esse cara preenchia todos os seus critérios. Grande, forte, sexy, e consciente do placar da cidade. “Quer dançar comigo?” Palavras tão sombrias. Sem sotaque em todas as entrelinhas do sussurro. Apenas um rico ronronar de sexo. Oh, mas ela apostava que o cara era fantástico na cama.

Descubra. Um não-tão-fraco desafio em sua mente. Porque não? Ela não estava vendo ninguém. Ele parecia disposto a isso e – Dee trouxe a sua mão esquerda entre eles e a empurrou contra o seu peito. “Eu não danço.” Especialmente não com essa muito rápida, batida de música que fazia a sua cabeça doer. Ele não recuou. Seus olhos furaram os dela. “Pena.” Seus dedos deslizaram para baixo do seu braço e pegaram seu pulso. Ele tirou o seu copo do caminho e o colocou no topo do bar com um tinir.


Ela inclinou a sua cabeça e o estudou. “Você está me seguindo?” Duas noites. A primeira, claro, poderia ter sido coincidência. Uma coincidência que ela estava à contragosto agradecida, mas hoje a noite – A mais fraca curva insinuou em seus lábios. “E se eu estiver?” As coxas dele roçaram contra as dela. Grandes, fortes coxas. Espessa com músculos.

Dee engoliu. Então não era a hora. Mas o homem era tentador. Ela não poderia proporcionar uma distração. Não agora. “Então é melhor você ter muito, muito cuidado.” Dee se empurrou contra ele. Forte. Ele tropeçou para trás um passo e seu sorriso se ampliou. “Você continue tentando bem forte, e eu vou começar a pensar que você não está interessada em mim, Sandra Dee.”

Quem era esse cara? Dee pulou para fora da banqueta do bar. “Você estaria pensando certo, camarada.” Ele pegou o seu pulso novamente com força, dedos ásperos. O cara se elevou sobre ela. Sempre a maneira dela. Quando você não pode passar levemente de um metro e sessenta e sete com saltos poderosos, a maioria dos homens se elevava sobre você. E desde Dee nunca tinha usado saltos na sua vida.... O cara se inclinou em direção a ela quando ele disse, “Eu vejo o jeito que você olha pra mim.”

O que isso queria dizer? “Curiosidade...mas mais. Como se talvez você tivesse um lado selvagem escondido em você. um lado que quer sair.” Talvez ela tivesse. O cara com certeza parecia como se ele pudesse brincar.

Depois do caso. “Eu não conheço você, Chase,” ela finalmente disse a ele, muito consciente do toque dele em sua pele. Muito consciente que os seus mamilos estavam se enrijecendo e ela estava se inclinando em direção a ele enquanto as narinas dela se alargavam e ela tentava sugar mais do seu cheiro. “Eu não sei-”


“Eu salvei a sua vida.” Um sorriso de anjo caído. “Isso não conta pra nada?”

Talvez. “Dee!” O forte rosnado de Jude. O aperto de Chase se intensificou nela.

Talvez não. O shifter tigre branco invadiu pela multidão. Pessoas pularam para fora do seu caminho porque elas eram semi-espertas. Em segundos ele estava ao seu lado, narinas deslumbrantes, lábios curvados para trás, olhos azuis...aguados? “Uh, Jude? O que está acontecendo?” “Problema,” ele grunhiu e o homem era bom em grunhir. Seus olhos –e, eles estavam definitivamente aguando –zeraram em Chase. Os dois homens tinham cerca a mesma altura, e tinham a mesma grosseria, corpos fortes. Mas Jude era claro, sua pele clara, seu cabelo loiro, e Chase....

Escuridão. O pensamento veio para ela mais uma vez. O olhar de Jude caiu na mão que ainda estava atada ao seu pulso. “Cara, é melhor você não estar chateando a Dee.”

Ótimo. Porque ela precisava dele para agir como um idiota super-protetor exatamente agora. “Tenho isso sob controle.” Mais do que controlado. Então e daí se o dedão do Chase estivesse deslizando para trás e para frente sobre o seu pulso e o movimento fazia o seu coração pular? Não era uma grande coisa. O olhar de Jude se voltou para ela. “Nós temos uma situação.” Uma que não deveria ser discutida na frente de estranhos.

Ela entendeu isso. Ela lançou um sorriso negligente no caminho do Chase, e tentou realmente forte não se importar. Sua vida não era como as outras mulheres. Ela não podia sair, achar um cara legal, e esquecer o mundo enquanto eles faziam sexo.

Não quando assassinos estavam esperando. Se as pessoas nesse bar tivessem a metade da pista do que estava os caçando...


“Vejo você por aí,” ela disse a ele, mantendo sua voz branda e arrastando sua mão livre. Os dedos dele tinha sido ásperos contra ela, levemente calosos, mornos, e fortes. Muito fácil imaginar aqueles dedos deslizando sobre a sua carne. Cobrindo seus seios. Abrindo suas coxas. Dee engoliu. Okay. Então talvez tenha feito muito tempo desde que ela transou. “Eu posso ajudar você.” As palavras suaves dele a fizeram hesitar, olhar para trás, maldição. Ele a encarava, sem piscar. “Sem amadores hoje a noite, camarada,” Jude murmurou e suas narinas alargaram. “Dee e eu temos um trabalho a fazer, nós não-” “Talvez você precise de uma presa para sacar um vampiro,” Chase continuou, nunca tirando os seus olhos dela. “Talvez eu seja o homem que você precise.”

Apenas uma maneira de descobrir. “Inferno, o que você esteve contando a ele?” Jude exigiu, deslizando sua mão de um lado ao outro da sua testa. “Mantenha-se discreta, mulher, discreta.” Dee o ignorou. Muito fácil de fazer na maioria dos dias. “Nós temos isso resolvido.” A mandíbula de Chase trabalhou mas ele empurrou sua mão dentro do seu bolso e puxou um cartão. “Se você mudar de idéia, me liga.”

Não pegue isso, não pegue isso, não, ah...inferno. Os dedos de Dee curvaram-se em volta do cartão. Ela não viu sequer a mão dele se mover. Mas no instante seguinte, os dedos dele estavam ao redor dos dela e ele trouxe a mão dela para a sua boca. Seus lábios pressionaram contra a carne dela, sua língua a provando. Dois segundos, talvez três. Então ele largou o seu aperto e piscou aquele sorriso de garoto mau. “Eu queria uma pequena prova.”

E ela também. “Dee...” Ela conhecia esse tom. Jude estaria tendo um ataque em qualquer segundo –ou o tão perto de um ataque um tigre poderia ter. Chase roçou passando por ela e desapareceu dentro da multidão.


“Compras para um novo amante mais tarde, nós temos problemas agora.” Ele inclinou a sua cabeça em direção a ela e sussurrou direto contra a sua orelha, “Kymine.” Dee sugou em uma afiada puxada de ar. “Eles estão jogando no lugar. E se a kymine está aqui....” Então os vamps estão, também. Kymine. Uma doce pequena mistura que os vamps tinham criado cerca de dez anos atrás, uma fermentação que eles jogavam no ar a fim de ferrar com o sentido de olfato dos shiftes. Com cerca de 95% de exatidão, shifters podiam captar o fedor de um vamp em uma sala lotada. Jude tinha dito a ela uma vez que, para ele, vamps cheiravam como cadáveres. Yeah, isso fazia sentido, considerando que os vampiros estavam mortos.

Meio que, de qualquer forma. Para ser renascido como um vampiro, um humano tinha que morrer. O coração parar. O cérebro cessar sua função. Os pulmões não se erguerem. Morte. Fria. Olá, depois da vida. Quase olá. Porque se a troca não fosse bem sucedida, uns poucos momentos de morte verdadeira era tudo o que a pessoa poderia ter. O coração iria bater novamente, os pulmões iriam preencher, e o cérebro iria chutar-se a vida novamente. Vivo mais uma vez, com alguns recursos extras. Como presas, super força, e uma luxúria insaciável por sangue. Porque os vampiros sabiam que os shifters podiam cheirá-los – e tinham um inferno de uma vantagem na caçada –eles pesquisaram como malucos e finalmente produziram a kymine. Kymine podia apenas ser usada em uma área fechada e restrita. Uma vez que isso fosse jogado no sistema de ventilação, ela dispersava. Um shifter sem sorte o suficiente para estar nessa área iria temporariamente perder o seu sentido de olfato. E sentir como se fogo estivesse queimando dentro das suas narinas.


“Eu não posso cheirar uma maldita coisa,” Jude disse, ainda perto, seu fôlego sussurrando contra a sua orelha. Para os outros, eles pareciam como amantes. A melhor maneira do caçador. Enganar. Induzir ao erro. “Os bastardos podem estar bem atrás de mim,” ele disse, “e eu ainda não saberia.”

Tanto para o shifter ser a sua arma secreta essa noite. Mas havia muitas luzes no lugar. Muitas pessoas, muitos olhos. Se um vampiro estivesse aqui, ele apenas estaria observando por comida. O banquete iria vir mais tarde. Quando ele tivesse a sua presa sozinha. Hora para ligar os planos. “Vamos para fora. Você pega a frente, eu vou pegar os fundos.” Eles deixariam Zane do lado de dentro, ele podia manter uma observação cuidadosa no bar. Os donos do bar tinham que saber sobre os vampiros. Nenhuma outra razão deles terem lançado a kymine. “Nós precisamos dizer ao Zane. Ele precisará-” “Já disse.” Ele se afastou e ela captou o vislumbre de presas. “Você está armado?” Sua sobrancelha subiu. “Seriamente? Você está me perguntando isso?” Um fantasma de um sorriso arrastou os seus lábios. “Vamos pegar os bastardos.”

Bom plano. Ela alcançou dentro da sua bolsa e curvou seus dedos ao redor da sua estaca.

Hora do show. A noite estava muito quieta. Especialmente para essa parte da cidade. Deveria haver gargalhadas ao vento. Vozes bêbadas. Buzinas de carro ou as enfraquecidas batidas de música. Dee passou cerca de seis metros atrás do Onyx. Sem retardatários esperando do lado de fora. Sem amantes procurando por uma rápida transa.

Sozinha. Com o espesso silêncio.


Tão não natural. Ela balançou para trás em seus calcanhares e tentou ignorar o fato de que Chase descansava em algum lugar no bar. Ele provavelmente se moveu para uma parceira mais agradável. Uma daquelas mulheres que podiam gargalhar e sorrir e fazer isso de verdade, e não alguém que não podia parar de olhar sob o seu ombro porque ela sabia que havia monstros do lado de fora, esperando. Ter medo do escuro. Uma lição que ela aprendeu quando ela tinha quinze. Tanto

medo. A fraca acolchoada de passos alcançou os seus ouvidos. Dee não ficou tensa, isso iria alertar a sua presa. Ela exalou, agradável e lento e – “Você está morta, Dee.” Uma voz de mulher, suave e jovial. Lentamente, Dee se virou em direção e ela. Alta, magra, com uma longa juba de cabelo preto meia-noite, a mulher estava próxima a saída do estacionamento traseiro. Ela estava sozinha, desarmada, e sorrindo. Dee manteve a estaca escondida. Sem chance de dizer ainda se ela estava encarando uma vamp, um demônio, um humano –ou o inferno soubesse o que. Vamos, Jude, traga o seu traseiro de volta pra aqui. Mas se a kymine não tivesse gasto, ele não seria muito prestativo, também. “Você está com medo?” a mulher perguntou. Dee decidiu que ela odiava a piranha. “Não. Você está?” A mulher deslizou mais perto. Um daqueles aborrecidos graciosos movimentos que dançarinos pareciam fazer. Dee marchou em direção a ela, mais do que pronta para encontrar a cabeça do pintinho. “Ninguém vai lamentar, Dee. Ninguém vai sequer sentir falta de você quando você estiver apodrecendo no chão.” Ah, então ela era a Miss Luz do Sol. Dee rangeu. “E o que? Você acha que você é aquela que vai me matar?” Ela sacudiu sua cabeça. “Desculpa, irmã, é melhor tentar mais do que algumas vezes, e os babacas que vieram para mim são aqueles que acabam nos túmulos.”


Os lábios da mulher se apertaram. Bom. Era sempre melhor ficar debaixo da pele deles, para provocá-los, para – “Você deveria ter morrido com sua família.” A visão de Dee piscou vermelha. Sangue vermelho. Como o sangue que tinha manchado suas mãos, coberto seu corpo, e empossado no chão quando ela os achou.

Não. “Mas isso não importa.” O queixo da piranha elevou. “Você está morta agora.” Então Luz do Sol tinha chegado debaixo da sua pele. “Eu pareço estar respirando muito bem.” Ela não ouviu qualquer outro som. Isso significava que era apenas ela e Luz do Sol, ou isso significava que outros estavam esperando silenciosamente e pacientemente na escuridão, prontos para um momento perfeito para atacar e matar.

Uh, Jude? Luz do Sol estava de jeans, sandálias de tiras, e algum tipo claro top de laço. O seu sorriso ampliou e piscaram muitos dentes. Sem presas, não ainda. As presas dos vamp cresciam diretamente antes deles estarem prontos para se alimentar. Apenas como os olhos dos vamps mudavam para o preto quando eles caçavam. Ou quando eles fodiam. Uma maneira de descobrir com o que ela estava lidando aqui. Dee se lançou para frente, a estaca agarrada apertada em sua mão. Ela golpeou, agarrando Luz do Sol e lançando o seu traseiro para o chão. Então ela foi para a matança. A mulher nunca vacilou. O mesmo vago sorriso estava em seus lábios quando Dee trouxe a estaca para baixo sob seu coração. “Morta,” ela sussurrou novamente. Sem presas. Sem olhos pretos. Se a mulher era um vamp, ela estaria lutando pela sua vida. Ela iria ficar em modo de caça instantaneamente. Não apenas deitar ali como um cordeiro de um massacre. Dee congelou. A ponta da estaca pressionou dentro do laço da camisa de Luz do Sol. “Quem no inferno é você?” Gargalhadas. Baixas. Uma-sã-enlouquecida.


Dee levantou a arma. Apunhalar uma humana não era parte da sua agenda da noite. Ela se ergueu, nunca tirando os seus olhos de fora da maníaca. “Você está jogando um jogo perigoso.” “Não, você está.” A mulher subiu lentamente em seus pés. “Sempre sozinha. Pobre pequena caçadora. Você vai implorar no final?”

O que“Ela não está sozinha.” Duro, profundo. Não Jude.

Chase. Os lábios de Luz do Sol se abriram. “Dê o fora daqui,” Dee disse a ela, lutando contra o impulso de bater um punho naquele fino pequeno nariz. “E pare de falar merda por aí que você não entende.” A mulher era obviamente algum tipo de mensageira. A maioria dos caçadores da Night Watch tinha um entendimento com a polícia de não ferir inocentes. Bem, Zane não era parte desse grupo de ‘maioria’. Ma ela não gostava de ferir humanos. Os Outro sabiam que a maneira segura de mandar suas advertências para os caçadores era um bichinho como empregado. Humanos pensavam que jogar no escuro era divertido. Quando isso era mais como suicídio. Yeah, ela normalmente não feria inocentes. Mas dessa vez, oh, falando sobre tentação. “Você nem sequer tem uma semana,” a mulher disse e quando ela inclinou sua cabeça. Dee captou uma visão de contusões em seu pescoço.

Marcas de mordidas. Presumido. “Nem você,” ela disse a ela, ainda não olhando de volta para Chase. Não ainda. “Você precisa fugir deles, o tão rápido quanto você puder e nunca olhar para trás.” Um piscar. “Porque? Eles me dão tudo.” Ou nada. “Você não pode confiar em vamps.”


O seu sorriso esmaeceu. “Você não pode confiar em ninguém.” A mão dela subiu ao seu pescoço. Cobrindo as feridas. “Mas quando você pode viver para sempre, isso importa?”

Sim. Pontas dos dedos roçaram o sem ombro. Dee se virou, a arma para cima. Chase a encarou de volta. “O que? Cristo, cara, como no inferno você se move tão rápido?” E tão silenciosamente. “Onde está o seu parceiro?” Batidas de passos. Dee olhou para trás em tempo de ver Luz do Sol fazer uma parada para a fila de carros. Ela saltou adiante – Ele a puxou de volta. “Seu. Parceiro.” “Ela está indo embora!” Se ela pudesse ser seguida, eles poderiam descobrir onde os vamps estavam se escondendo – “Bom. A piranha apenas te ameaçou. Se ela não tirasse o seu traseiro daqui, eu talvez a teria matado.”

O que? Um enigma chutava para a vida. Sem tempo para argumentar. Dee deu uma cotovelada nele, se virou, deslizou, então o chutou para fora com o seu pé. Ele voou para trás, e ela se atirou para frente. “Dee!” As suas pernas saltaram tão rápido e duro quanto elas podiam. Vá, vá. Um carro sacudiu adiante, um pequeno, vermelho Ford. O escape queimava suas narinas e o guincho de pneus raspou em seus ouvidos. Placas, dê a –

Maldição. Os ombros dela despencaram. Cascalho triturando atrás dela. “Isso machucou, Dee.”

Duvidoso. Se ela quisesse machucá-lo, ele seria machucado. “Você deveria me deixar ir.” Ela encarou para os faróis traseiros desaparecendo. Sem placas.


Luz do Sol tinha planos para a sua reunião. Se voltando ao Chase, ela olhou. “Ela foi embora.” Ele se esfregou ao seu lado. “Onde. Está. O. Seu. Parceiro.” Dee tentou roçar por ele. Ele pegou os seus ombros, a prendendo contra ele. Seus olhos brilhavam para baixo para ela. “Você sabe, o loiro bastardo que estava lambendo dentro da sua orelha. Onde ele está?”

Ah, o que era isso? Ciúmes? Cara. Tire os jeans e os rótulos de marca e você tem um homem das cavernas batendo em seus peitos. “Jude não é meu parceiro.” “Ele é seu amante?” A sua respiração correu para fora. “Não é da sua conta, okay? Eu estou em um caso, você apenas me deixe ir embora-” Ele a beijou. Chase esmagou aquela muito dura boca para baixo na dela e enfiou a sua língua passando por seus lábios. Ela poderia ter parado o beijo. Poderia ter dado a ele outro duro soco mas –

Que de dane. Ela queria prová-lo. Então por alguns selvagens segundos, ela esqueceu os vamps e a morte e ela travou seus braços apertado ao redor dele e ela abriu sua boca largamente.

Sim. A língua dela encontrou a dele. Ela não era o tipo de mulher que gostava de ser tomada. Ela gostava de tomar. As mãos dele pegaram sua cintura, a puxando mais perto, e o elevado cume do seu pênis empurrou contra ela. Os lábios dele acariciavam. Saboreavam. Sua língua varria na boca dela. Deslizando contra a dela e a tinha querendo mais. Tão muito mais. Um palpitar começou no buraco da sua barriga. Um agitar de fome que ela não tinha sentido há muito tempo. Esse homem podia fazê-la sentir. Fazê-la querer, e –o sexo –ele seria fantástico.


Os dedos dele cobriram o seu traseiro. Apertando. Então ele a levantou, rebocando-a para cima no ar e a segurando mais perto que os seus mamilos, já enrijecidas, pontas doloridas, empurraram contra o seu peito.

Sim. Ela gostava do seu homem forte. Gostava do seu sexo quente. Ele com certeza preenchia a fatura e – “Maldição, Dee, eu pensei que você estivesse trabalhando no caso, não transando por aí com-” Ele se enrijeceu contra ela. A cabeça de Chase ergueu e seus lábios, vermelhos e brilhando da boca dela, pairou sobre os dela. “Não o seu amante,” ele repetiu e isso levou um meio-atordoado momento para ela perceber que ele estava falando de Jude. O cara que finalmente decidiu fazer uma aparição. “Não.” Ele a colocou para baixo, tranquilamente e lento. “Então você não vai se importar quando eu chutar o traseiro dele.” Umm, nah, geralmente ela não iria se importar mas – Mas isso não era uma luta justa. Sem chance de Chase ser capaz de derrubar um shifter, ao menos –ao menos que ele fosse muito mais do que um humano. “Venha e tente,” Jude convidou e ela não teve que olhar para ele para saber que ele vestindo o seu sorriso venha-e-pegue-algum. Ela agarrou a mão de Chase. “O que é você?” Os olhos deles se estreitaram. “Que tipo de inferno de pergunta é essa?” “Uma que precisa ser respondida.” Nessa cidade, você não podia tomar riscos. Mas ele não respondeu e a sua mandíbula travou. Ela olhou para Jude. “Kymine já foi?” “A maioria.” Ele fungou um pouco. “Ele não cheira como morte.” Uma careta. “Apenas como uma chique colônia de merda.” Os ombros dela relaxaram. Não um vamp. Okay. Tudo além era muito mais factível.


Chase andou para atrás dela e Dee largou suas mãos. Ele inclinou a Jude uma séria olhada irritada. “Não venha fungando ao meu redor de novo, tigre.”

Tigre? Ele sabia sobre Jude? Nem uma tremulação de surpresa atravessou o rosto de shifter. “Você vai se irritar e gemer a noite toda ou vai responder a pergunta da moça?”

O que é você? Chase olhou de volta para ela. O olhar parecendo muito profundo com aqueles olhos esfumaçados. “Eu sou um homem que cobriu suas costas, duas vezes, quando você não estava em nenhum lugar nas redondezas.” “Dee não precisa que ninguém a vigie. A mulher é uma máquina enlouquecida-” “Todos precisam de reforço.” Os dedos dele roçaram sob a bochecha dela. Sua respiração foi capturada. “Aw, Dee....merda,” Jude murmurou. Os ombros dela se agarraram. Ela não seria fraca. Não na frente do Jude. Ele tinha treinado ela. Andado com ela na primeira missão.

Não na frente dele. “Nós tivemos um visitante.” Agora ela era aquela que iria retroceder. Porque aquele suave toque não era algo que ela podia lidar.

Duro, selvagem, e áspero –yeah, isso era mais o seu estilo. Os dedos de Chase fecharam em punhos, então caíram. “E você notou o ...ah...visitante com sua língua dentro da-” “Eu tenho um nome. É Simon Chase.” “–garganta desse cara?” Ela olhou para Jude. Por longo tempo e duro e esperou até que o seu olhar azul caiu. Assim estava melhor. “A visita veio primeiro. Alguma doce pequena bola de pelo vestindo marcas de mordidas em seus pescoço.” Jude sugou um forte fôlego. “Uma isca?”


“Não.” Bem, talvez. Vamps eram conhecedores de usarem sexy mulheres para afogarem as suas presas. Funcionavam maravilhas com eles. A maioria das pessoas sempre era atraída para um bonito pacote. Você seguia o pacote, e achava o inferno esperando com presas estendidas. “Ela foi mandada para entregar uma mensagem pra mim.” “Huh.” Chase olhou entre eles. “Porque mandar uma mulher? Eu quero dizer, se você acha que um vampiro a mandou-” Ela segurou a sua não utilizada estaca. “Eles sabem que eu não a machucaria.”

Muito. “O que ela disse?” Jude perguntou. Dee hesitou. Chase não. “A piranha disse a Dee que ela estava pra ser morta.” Bem, tanto para ser sutil.

“Filha da puta.” Isso resumia muito bem as coisas. “E você a deixou ir embora?” Jude grunhiu. Um muito profundo, estrondoso rosnado. Sua besta tinha que estar perto. “Eu fiquei distraída.” Um metro e noventa, noventa quilos de distração, virou ao lado dela. “Isso não vai acontecer novamente.” “Não conte com isso,” Chase murmurou. O olhar dela se arrastou para ele. E o bastardo sorriu para ela.

Problema.Porque, porque os problemas sempre achavam ela? E porque esse problema tinha que ser tão sexy?


Capítulo

3

Dee acordou gritando, sua pele escorregadia com suor e seu batimento cardíaco batendo alto no seu peito. Levou a ela um minuto para banir o sangue. Para reprimir o medo.

Tanto tempo atrás, mas os sonhos ainda vinham. Dee pulou para fora da cama. Os dígitos de neon do seu relógio brilhavam muito forte. Quatro-zero-oito. Ela tinha dormido por uma hora.

Merda. Sua T-shirt agarrou em seu corpo, úmida e muito confinante. Cada músculo do seu corpo se apertou. Sua pele queimava e sua barriga estava com nó.

Malditos sonhos. Porque essa noite? Porque? Tinha feito cerca de três meses desde o último ataque, eles deveriam vir se esgueirando. Ela passeou atravessando o quarto. Sem chance que ela estaria voltando para dormir.Ela não podia. A adrenalina tinha caminhado rapidamente, rapidamente.

Saia. O apartamento era muito pequeno. Muito quente no verão. Dee empurrou abrindo as portas da varanda, mas o ar do lado de fora era até mesmo mais espesso e mais quente. O seu ar condicionado zumbia com um baixo barulho. Não fazendo a ela um maldito bocado de bem.

Amo você, Sandra Dee. Seus olhos se apertaram fechando. Inferno, não. Ela não estava fazendo isso novamente. Não novamente.


Sirenes gemiam à distância. Havia sempre problema em algum lugar na cidade. Humanos mortos. Monstros supernaturais. Nunca alguma paz. Não para ela, não em algum lugar. Sem paz, mas, talvez – Talvez houvesse um algo a mais que ela poderia ter. Por apenas um pouco mais. Seus olhos abriram. Ela se virou ao redor, tateando pelo cartão que ela tinha lançado em sua cabeceira. Seus dedos tremeram quando ela tocou a margem. No minuto que ela chegou em casa, ela enrolou o cartão e lançou isso dentro da lata de lixo. Então ela o cavou para fora. Estúpido. Mas – Mas o coração dela não desacelerava. Sua pele estava queimando quente, e quando ela pensava em Simon, ela via a sua imagem e parava de ver o sangue. Dee estava tão cansada do sangue. Um nome e um número estavam digitados em letras negras atravessando o cartão branco. Sem endereço. Ela não podia ligar para ele agora. Sem chance. Apenas com uma razão uma mulher ligaria para um homem a essa hora. Yeah, uma razão. Uma forte respiração balançou o seu peito. Dee percebeu que ela podia ainda sentir o gosto dele. Ainda sentir a pressão dos seus lábios contra os dela. O roçar da sua língua. Ele poderia não estar sozinho. Ele provavelmente não estaria. Um cara como ele, escorrendo sexo, ele provavelmente estaria estalando os seus dedos e – Ela colocou o cartão para baixo. Por um instante, ela pensou que tinha visto manchas vermelhas em seus dedos. Não, não, apenas uma memória. Não era isso? Sacudindo sua cabeça, ela andou em direção ao chuveiro. Um bom, frio, banho, era tudo o que ela precisava.

Ou ele.


Caralho. Dee agarrou o telefone. Discando antes que ela pudesse parar a si mesma.

Um toque. Estúpida. Você não pode fazer isso. Dois. Você está louca? Você não pode. Três. “Night Watch.” A privada linha de segurança para o time. Aquela que eles ligavam quando precisavam de Intel1, vinte-quatro-sete. “Grace?” É Dee. Você –você checa uma informação pra mim?” Porque ela era uma piranha desconfiada, sempre seria. Um fraco zumbido na linha, então... “Terminei mais cedo essa noite. Você quer que eu mande um fax sobre o arquivo?” “Vá em frente e me dê um rápido e sujo resumo.” Porque ela tinha que saber, agora mesmo, antes que ela fizesse um erro mortal. “E então envie através dos papéis de trabalho.” Ela queria saber cada detalhe mais tarde. Esse era o seu jeito. “Simon Lawrence Chase.” Os dedos de Dee apertaram em volta do telefone quando Grace começou. Então ela fazia uma verificação de antecedentes em todos os seus amantes em potencial, o que estava errado com isso? Uma mulher tinha que estar segura. Esses dias, você nunca sabia o que você estava arrastando para casa. “Idade trinta e quatro.” Sério? Tinha sido tão difícil julgar a sua idade, ele podia ter sido mais novo ou – “Nascido em New Orleans, ele partiu quando decidiu ser tudo o que ele podia ser.” Militar? Com aquele cabelo comprido? “Ele não está mais servindo.” Dee era definitiva nisso. “Não. Parece que ele foi Merc por um tempo,” Grace disse. Merc. Mercenário. Yeah, ela podia ver isso. Uma breve hesitação, então ela perguntou a mais importante pergunta, “Algum sinal de que ele é mais do que humano?” “Negativo.” Seus ombros relaxaram. Ela tinha tido um amante demônio uma vez ou duas. Eles não foram nada do que se reclamar, claro, eles tinham sido fenomenais na cama, mas um humano – 1

(Intel 24/7 – é um arquivo de programa produzido pela Intel utilizado pela polícia, que contém dados da população)


Eu posso controlá-lo. “Há..algo mais, entretanto, Dee. Algo que você deveria saber.” Aw, inferno. Sempre algo para estragar sua festa. “O que é isso?” “As gravações mostram que seus pais foram mortos alguns anos atrás. Aconteceu quando um A e I foram mal, mas-” “Mas você está me dizendo que isso não foi um Assalto e Invasão? Há mais?” Geralmente havia. “Jóias foram apanhadas, e TVs e computadores estavam sumidos, e seus pais, Janice e Ned Chase tiveram suas gargantas abertas.” Uma garganta aberta. A maneira mais fácil de cobrir um ataque vamp. “Eu farei uma ligação a um coronel que eu conheço em New Orleans.” Uma das razões que Grace era tão boa na Intel –a mulher tinha conexões em todos os lugares. “Parece que não havia sangue o suficiente na cena do crime para combinar com a gravidade das feridas.” Porque os parasitas tinham drenado eles até secar. Huh. Sem perguntas do porque o cara sabia tanto sobre vampiros.

Experiência Pessoal. Apenas como eu. “Obrigada, Grace. Eu devo a você.” Silêncio, então muito suavemente, “Não, você não deve.” A ligação terminou e Dee firmou o telefone apertado. Ele tinha passado a barreira, e o seu passado era tão ferrado quanto o seu próprio. Ela engoliu. Ele era seguro. Ou tão seguro como um amante seria para ela. Os seus dedos discaram rapidamente. Não havia hesitação dessa vez. Sem estúpida voz sussurrando em sua mente, sem – “Dee.” Apenas isso, seu nome. Respirado com necessidade. Com a mesma luxúria que estava enrijecendo os seus mamilos e fazendo o seu sexo apertar. Oh, cara. O seu próprio fôlego veio para fora em uma dura corrida.


Claro ele saberia que ela estaria ligando. Nessa louca idade da tecnologia, o seu nome teria aparecido instantaneamente no seu Identificador de Chamadas. Sem voltar para trás agora. “Onde está você?” Ele perguntou, uma escura exigência. Ela puxou sua camisa, tentando tirar isso fora da sua carne quente. “Minha casa.” “O que você quer, Sandra Dee?” O seu sexo apertava. Apenas aquela voz, sussurrando para ela no escuro. Ele sabia o que ela queria. Tinha que saber. “Você está sozinho?” Provavelmente não. Provavelmente tinha uma burra empilhada rastejando sobre todo ele. “O que você quer?” Uma exigência sensual. “Você.” Ela limpou sua garganta. “Apartamento B-6, Terraço Groves.” A respiração dele roçou através do telefone. Então, click. Ela sabia que ele estaria vindo. Dee desligou o telefone e passeou na beirada da cama. Ela levantou o colchão e checou para ter certeza que sua arma estaria perto. Ela sempre mantinha suas armas perto. Ele estava vindo. O seu olhar parou em suas mãos. Sem sangue. Dessa vez. *** Porra, porra, porra –falando sobre um sério mal sincronismo. Simon pulou para fora do seu Mustang e encarou para cima para o apartamento à esquerda, aquele com o branco terraço e as portas estilo Francesa abertas no segundo andar da varanda.

Dee. Ela se moveu rápido. Mais rápido do que ele esperava, mas ele não estava para se afastar dela. Se a moça o queria, ela iria tê-lo.


Que se dane o amanhecer. Eles tinham uma hora. Ao menos. Ele tomaria mais tempo depois. Agora, agora ele iria dá-la o que ela quisesse. E fazer ela precisar dele mais. Porque em breve, ela iria precisar dele mais do que ela jamais precisou de alguém. Precisar dele o suficiente para se afastar de tudo e todos que ela conhecia. Simon subiu a escadaria. Ele levantou sua mão para socar a porta. Dee arrancou a porta aberta. Ela estava ali, vestida em uma T-shirt que cobria seus seios, uma T-shirt que mal cobria o topo das suas pálidas coxas, e ela olhou para ele com aqueles olhos escuros, olhos largos. Simon tentou empurrar a sua língua de volta para dentro de sua boca. “Uh, Sandra-” “Dee.” Ela o agarrou. Seus dedos fecharam em volta da frente da sua camisa, e ela o arrastou para dentro. “Ah, pra que a pressa-” “Não quero que os vizinhos vejam”

O que? Ela tinha vizinhos que estavam acordados às quatro e meia da manhã? E desde quando as sujeiras da mulher eram pequenos segredos? “Eu não quero para sempre.” Os olhos dele alargaram com isso. Não podia evitar. “Eu não quero que você me diga que você me ama. Eu não quero mentiras e promessas que você não pode manter.” Ele chutou a porta fechando atrás dele. Olhou para baixo para ela. Sem sutiã. Calcinha? Suas narinas alargaram. Yeah, mas ela já estava molhada.

Caralho. Ela tinha dito que o queria e ela queria mesmo, sem negar a resposta do seu corpo, mas mesmo antes dos lábios dela se abrirem, ele sabia o que ela estava indo dizer – “Eu só quero esquecer.”


Sim, ele sabia que ela iria dizer isso, porque ele a conhecia. Conhecia seus inimigos. Mas Dee não era o seu inimigo. Ela era – Ela andou para longe. Pegando a beira da sua T-shirt e a lançando no chão. O seu pênis repuxou contra o zíper de seu jeans. Mamilos enrijecidos, prontos para a boca dele e – O sofá estava atrás dela. Ele a pegou em seus braços. Arrastando ela para trás e a largando nas almofadas. Então ele seguiu e tomou um mamilo em sua boca porque ele tinha que provar. Provar. O tempo estava correndo. Os seus lábios se fecharam ao redor do bico e sua língua a banhou. O gemido dela encheu os seus ouvidos e os quadris dela impulsionaram contra ele. A excitação da mulher fluiu em suas narinas. Rico, creme úmido. A ponta do seu dente pressionou contra a carne dela e ela estremeceu. Não medo, não, nem sequer perto.

Maldita fosse ela. Maldita fosse ela. Ele beijou o seu caminho através do peito dela. Os fracos cumes de tecidos de cicatrização pressionaram contra a sua boca. Longas, finas linhas. Branco claro agora porque Sandra Dee era uma rápida curadora.

Ela poderia ter morrido. Ele sabia sobre os ataques. Ele tinha feito a sua pesquisa, também. Ele pegou o outro mamilo. Chupou com sua língua e lábios. Os dedos dela se fecharam contra a sua camisa, arrastando-a para cima, e então ele tocou a sua carne. Quentes, rápidos dedos que deslizavam sobre ele. Ele ficou duro como pedra contra ela, conduzindo a completa comprida ereção do seu pênis contra o sexo dela. As pernas de Dee estavam abertas, esparramadas, e quando ele a abaixou no sofá, ele se empurrou contra elas. O melhor para brincar. O melhor para se torturar.


“Tire o jeans,” ela ordenou, sua voz um raspado rouco, e seus dedos foram no estômago dele, deslizando para baixo, visando o botão do seu jeans.

Não. Ele pegou suas mãos. “Você não está dando os tiros aqui, bebê.” Os olhos dela estavam alargados, tão marrons e profundos, mas queimando com um fogo faminto. Os lábios dela abriram – Ele a beijou. Enfiou sua língua profundo dentro e provou o selvagem mel e picante que era Dee. Doce e selvagem –o perfeito sabor para a sua pequena Caçadora de Vampiro. A fome escura construiu debaixo dele. Alimentando a luxúria que ele acorrentou de volta. Tentador, tentador demais... A língua dela se arrastou contra ele. Dando a ela o que ela queria. Não, não, ela não sabia sequer o que ela queria. Não realmente. Não ainda. Ele arrancou a sua língua da dela e tentou ignorar a propagação da escuridão dentro de si. O amanhecer vinha. Ele lambeu o pescoço dela. Carne doce. O seu pulso batia contra a sua boca. Rápido com excitação. Explodindo com vida. Testando agora, ele deixou seus dentes riscarem sua pele. Ela se sacudiu mas não lutou. Ele prendeu suas mãos sobre a sua cabeça, pegando os seus pulsos e os segurando contra o sofá com sua mão esquerda. Dee provavelmente pensou que ela podia fugir dele a qualquer hora. A moça não sabia o quanto errada ela estava. Ela deveria conhecer melhor do que convidá-lo para dentro. Agora ele segurava o poder e ela sequer percebia isso. Os seus dentes queriam pressionar fortes na sua pele. Parte dele queria que ela soubesse do perigo.


Sua mão direita trilhou para baixo no seu corpo. Carne suave, cobrindo um fino corpo musculoso. Dee era uma lutadora, sem negar isso ou as marcas do passado que cicatrizavam sua pálida pele. Os seus dedos pararam sobre a barriga dela. Lisa e suave. A boca dele se abriu largamente. As mãos dela puxaram livres em um instante. Não tinha esperado isso. Ela se empurrou contra ele, uma vez, forte. Simon se ergueu e olhou para baixo para ela. Tantas luzes estavam ligadas na sua casa. Luzes contra o escuro. O amanhecer estava vindo. “Não brinque os jogos dos vamps comigo. Essa merda não me excita.”

Não excitava? “E certa como o inferno que isso não funciona com você.” Ah, então ela já tinha feito a sua pesquisa sobre ele. Isso significava que ele tinha que deixar Grace sair livre.

Uma pena. Ele poderia usar os seus serviços novamente. “Se você não pode entregar, dê a porra do fora daqui.” Fria. Dura. Apenas o que ele esperava de uma caçadora como ela. Mas os olhos dela estavam selvagens. Não apenas com luxúria mas com medo. Os lábios dela tremeram e ele sabia, melhor que os outros, que demônios a perseguiam. “Eu não vou alugar algum.” Não ainda. Foda-se o amanhecer.

Esquecer. Ele a faria esquecer tudo. E faria ela sempre se lembrar dele e o que ele poderia dar a ela. Os seus dedos pegaram a borda da sua calcinha. Lisa com algodão.


Aproveitável. A calcinha não deveria ser sexy. Nela, ela era. Ele relaxou para baixo, abaixando sua cabeça, e a beijando através do tecido. Os lábios dela subiram com o toque sensual. “Calma.” Seus olhos se levantaram para os dela. “Confie em mim.”

Eu não posso. Ele podia ouvir as palavras em seu rosto embora ela não tivesse dito uma palavra. “Você terá que,” ele disse e falando sério. Mais cedo ou mais tarde, não haveria escolha. Ele lambeu seus lábios e soube que ele não podia parar. Não queria parar. Seu pênis estava quase arrebentando, de tão cheio que ele doía, e a mulher que rastejava em sua mente e transformava suas fantasias em pesadelos se estremeceu embaixo dele. Dele com prazer. Dele. Por um momento, de qualquer forma. A sua essência estava tão mais rica agora e a fome interior tinha apenas crescido mais forte. Seus dentes pegaram a faixa do elástico. Ele arrastou sua cabeça e o tecido rasgou. “Chase!” Sua cabeça subiu. “Simon.” Sem distância aqui. Sem paredes. Ele não iria permiti-las. Seus dedos cortaram fora a rasgada calcinha e lançou ela do outro lado da sala. Então ele a tocou. Relaxando os seus dedos dentro dos loiros cachos entre suas pernas, ele a achou carnuda, molhada e quente. Apenas do jeito que ele queria uma mulher. A respiração dela assobiou para fora quando ele tocou o seu clitóris. Uma forte pressão com o seu polegar então uma lenta carícia com seus dedos. Ele tinha aprendido há muito tempo atrás como dar prazer a uma mulher. Como a fazer gemer e implorar. Como a fazer gritar. Ele queria Dee gritando para ele. Seu dedo indicador achou sua abertura. Se empurrando para dentro. Apertada. Suor frisando a sobrancelha dele. Tão apertada. A parte de trás do seu zíper estava para ser permanentemente marcada no seu pau nesse ritmo. Outro dedo se enfiou e a esticou. O pescoço de Dee arqueou.


Não provoque. Seus dedos se envolveram ao redor das suas coxas, e ele a abriu ainda mais largamente para o seu toque e sua visão.

Para sua boca. Carne rosada, úmida e esperando. Seus lábios a tocaram primeiro. Uma leve carícia. Gentil e fácil. “Simon, mais!” Sem gentileza e facilidade comandando aqui. Sua língua arrastou sobre seu clitóris e ela sacudiu. Seus dedos se apertaram ao redor das suas coxas, reprimindo mais forte e ele a puxou contra a sua boca.

Ele tomou. Sua língua provou, lambeu. Sua boca trabalhou no apertado botão do seu desejo. Ele a sentiu enrijecer, sentiu o enrolar dos seus músculos, e ele aprendeu o que ela gostava. O que ela amava. Suas coxas tremeram. Seus dedos travaram nos ombros dele –o melhor para segurá-lo apertado. Não que ele estivesse indo a qualquer lugar. Nenhum maldito lugar além dali. Sua língua apunhalava dentro do seu sexo. O seu gosto, essa doce e picante mistura, preenchia a boca dele, e ele sabia que ele não podia ter o suficiente.

Não agora. Nem perto disso. O tremor começou no seu sexo, um aperto contando a ele o que sabia vir exatamente antes do orgasmo.

Grite para mim. Ele liberou suas coxas. O seu polegar pressionou em seu clitóris. Sua língua enfiou dentro daquela apertada fenda – Dee veio contra a sua boca, seu corpo contraindo, suas pontas dos dedos mordendo profundamente a carne dele. Mas a mulher não fez um barulho.


O seu olhar ergueu e ele viu que os olhos dela estavam sem saída. O perfeito insulto de prazer cobria seu rosto, mas ela mordeu seu lábio, segurando de volta um choro de prazer.

Que se dane essa merda. Ele se levantou, lambendo os seus lábios, a provando e querendo fodê-la tão fortemente que ele queimava. Uma gota de sangue apareceu no lábio dela. Pequena, tão vermelha. Sua cabeça abaixou em direção a ela. Fácil. Ela virou sua cabeça para trás e os seus lábios deslizaram sobre a mandíbula dela.

Maldição. As unhas dela recuaram e ele perdeu a mordida imediatamente. As mãos dela cobriram sobre ele, hesitantes agora que o fogo estava saciado. “Isso foi...ah..bom.”

O que? Os olhos dele se estreitaram enquanto ele levantava a parte superior do seu corpo. Simon pegou o seu queixo e a forçou a olhar para ele. A língua dela alisou sobre o seu lábio inferior, levando embora aquela gota de sangue. “Bom?” Ele repetiu. Não, a mulher não tinha apenas dito isso para ele. O sorriso dela veio depois, uma lenta curva que iluminou o seu rosto, depois seus olhos. “Talvez melhor do que bom.”

Uma provocação. Deveria ter sabido disso. A perna nua dela deslocou contra as suas coxas vestidas de jeans. “Um pouco melhor,” ele disse a ela definitivamente. Uma sobrancelha loira ergueu. “O melhor que você jamais teve,” ele continuou, mantendo os seus lábios lisos quando eles queriam se elevar em resposta ao sulco que apareceu entre as sobrancelhas. Dee piscou, uma longa, lenta piscada. “Você não sabe o que eu já tive.”


Ele mordeu de volta uma súbita fúria que se ergueu nele. “Não quero saber,” ele rangeu. Os dedos dela deslizaram entre eles e alcançaram os botões do seu jeans. “Vamos ver o que acontece quando nós temos-” A mandíbula dele cerrou. Agora essa era a parte dolorida. Suas bolas estariam azuis durante o dia todo. “Eu tenho que partir, bebê.” “O que?” Surpresa ali. Ferida?

Talvez. Um bom sinal. Ele se ergueu do sofá e não se incomodou em arrastar o seu olhar de fora do corpo nu dela enquanto ele esticava suas próprias roupas. Ela não se incomodou em se cobrir. “Onde você está indo?” “Tomar um banho muito gelado.” Honestidade, finalmente. Fez sentir bem ser honesto com ela. Suas sobrancelhas se empurraram para baixo enquanto ela perguntava, “Porque?” Porque sexo agora mesmo não era a maneira de ganhar a sua confiança. A maneira de ganhar algum duro, rápido prazer, inferno yeah, mas não a maneira de ter o seu gol final. “Porque nós vamos ter mais do que uma rápida trepada, Sandra Dee.” “Dee.” Seus seios levantaram enquanto ela se esticava. Maravilhosa. Talvez ele teria uma prova a mais. Ele se inclinou em direção a ela e arrastou sua língua sobre o seu mamilo. Sim. Poderia ter sido o seu suspiro. Poderia ter sido o dela.

Parta. Uma forte sugada naquele mamilo, então ele se empurrou para trás. “As horas antes do amanhecer são duras, não são?” A respiração dela veio rápido. “Po-porque você está fazendo isso comigo?” Tudo que ele podia. “Você precisava de mim para lutar no escuro. Você me ligou, eu vim.”


Bem, não completamente a vinda que ele teria gostado. “Lembre disso. Eu dei mais eu não tomei uma única coisa de você.” Na próxima vez, ele não seria tão bonzinho. Especialmente já que ser bonzinho não estava realmente em sua composição genética. O olhar dele caiu para o sexo dela. Ele podia ainda sentir o seu gosto. Seus dentes estalaram juntos. Ela se levantou mais não se incomodou em alcançar por roupas.

O que ela estava tentando fazer com ele? Ele podia a levantar, se empurrar dentro dela, e tomar a mulher ali mesmo. Dee era tão leve, ele iria segurá-la e enfiar e fazê-la gritar.

Prazer, sem dor. Porque ele poderia fazer isso, também, sem importar com o que os sussurros diziam. “Eu não entendo você.” ela disse. “Eu acho que você me entende melhor do que qualquer outro.” Ele deixou as palavras caírem entre eles e conduziu arrastar o seu olhar para cima para o dela. “Eu fiz a minha pesquisa, Dee, apenas como eu sei que você fez a sua.” Nem sequer uma tremulação de expressão. Mas ela alcançou pela sua camisa. Puxandoa com mãos firmes. “Nós dois sabemos como é quando os monstros vêm.” Ele não diria nada mais. Não

podia. Simon se virou ao contrário e marchou para a porta. Dee não o parou. Ele não esperava que ela fizesse. Isso era, afinal de contas, parte do plano. Quando ele puxou abrindo a sua porta, os primeiros raios de sol bateram nele. Amanhecer. Ele olhou para trás. “Mais do que uma trepada, Dee.” Tão muito mais. “Quando você precisar de mim, você sabe como me encontrar.” Enquadrando os seus ombros, ele se encaminhou para a luz. E nenhuma vez ele olhou para trás.


Capítulo

4

Quando a noite caiu, vindo com ela a espessa, quente escuridão e céu sem luar, Dee se encaminhou de volta ao Onyx. Não houve sinal da mulher desde o seu último encontro, e ela passou todo o dia usando cada um dos contatos da Night Watch na esperança de achar Luz do Sol.

Sem sorte. Então Dee percebeu que seria melhor deixar a mulher a achá-la novamente. E era o porque do seu bumbum estar estacionado mais uma vez no bar. O seu olhar escaneava a multidão. Muito fácil desde que era apenas um pouco mais das nove. Os mais pesados batedores viriam mais tarde. O seu olhar rastreou através da sala, sem demorar muito tempo, procurando pelo alto, musculoso comprimento de“Inferno.” Dee fundamentou os seus dentes de volta enquanto ela se continha. O objetivo era achar a mulher da noite passada, não Chase. Não o homem que deu a ela a mais rápida, forte viagem direto para um dos seus melhores orgasmos, depois foi embora.

Foi embora. O que tinha acontecido com isso?

Mais que porra. Ela deu a volta em direção ao barmen. “Uma cerveja, Mike. Quanto mais barata, melhor.” Um drink, que era tudo que ela jamais se permitiu quando ela caçava. Um grande, longo espelho corria o comprimento do bar e Dee encarou o seu reflexo. Wow –aquilo era o seu cabelo? Talvez ela devesse – Seus olhos travaram em um homem. Cabelo preto. Ombros largos. Alto, forte.


Não dando uma maldita atitude.

Chase. A sua respiração saiu em um sopro. O homem estava dobrando o passo para a saída. Fugindo dela? Ou perseguindo algo? Alguém? “Segure a cerveja.” Ela se empurrou pra longe do bar. “Volto em cinco.” A porta da saída já estava girando fechada, mas Dee correu para frente. Se houvesse uma caça, ela morreria em ação. E se não houvesse... Bem, ela tinha umas poucas coisas a dizer ao Senhor Mais do Que Uma Trepada. Seus dedos fixaram ao redor da maçaneta da porta. Apenas para garantir, ela saiu silenciosamente, armada e pronta. Mas ninguém estava ali. Apenas um estacionamento traseiro vazio. Mais que inferno? *** “Você fez bem.” O vampiro encarou dentro dos olhos da humana, aproveitando o fluxo e refluxo de seu sangue. O coração dela corria enquanto ele se dirigia a ela. Com cada passo, o sangue fluía mais rápido. Ela sorriu para ele. “Ela estava exatamente onde você disse que ela estaria. Completamente sozinha.” Um rápido enrolar da sua língua através daqueles maduros lábios vermelhos. “Eu-eu podia tê-la matado pra você. Eu deveria ter.” Que ajudante um pouco ansiosa. “Eu sei.” Ele trilhou suas pontas dos dedos para baixo em sua bochecha. Lisa. Ele não se lembrava do seu último nome. Não importava. “Eu faria qualquer coisa por você,” ela sussurrou e seus olhos estavam tão largos e azuis. “Qualquer coisa.” Porque ela queria viver para sempre. Porque Lisa, com suas coxas finas e seus grandes seios e seu rosto perfeito, estava envelhecendo. Vagarosamente. Uma fraca linha de cada vez. “Eu não tenho medo de matar.” Seu queixo se ergueu mesmo enquanto ela se balançava em direção a ele.


As presas dele se alongaram. Ele amaria ter mais uma vez o sabor dela. Sangue fresco era sempre o melhor. “Não, você tem provado isso.” Ela trouxe presa para ele naquela primeira noite. Os dedos dele trilharam para baixo de sua garganta e curvaram sobre aquele frenético pulso. “Mas você tem medo de morrer?” Esperança preencheu seus olhos. “Você vai fazer isso? Você vai me transformar?” O sorriso dela se esticou em seu rosto. “Eu não tenho medo, eu quero-” “Bom.” Então ele ergueu a arma que ele mantinha escondido e a apunhalou. Direto naquele coração palpitante. Ela se sufocou no começo, provavelmente em seu próprio sangue porque ele viu o gotejar de vermelho do canto da sua boca. Aqueles olhos largos preenchidos com dor e choque porque isso não era a morte que ela esperava. Porque ele odiava que todo aquele sangue bom fosse desperdiçado, ele se inclinou em direção a ela, e lambeu aquelas doces gotas para fora dos seus lábios. Então ele deixou o seu corpo cair. Hora de arrumar outra piranha. *** Agora isso era apenas...esquisito. Dee empurrou a estaca de volta para o seu coldre no tornozelo. Ela inclinou a sua cabeça, se esforçando para captar algum som que indicasse movimento, mas ela apenas captou o silencioso batimento de música. “Chase?” Talvez ele tivesse circulado as redondezas para frente do prédio. Possivelmente.

Mas assim tão rápido? O seu olhar disparou para a linha de carros aninhada na esquerda. Ela não tinha visto ninguém ali, mas.... Dee espreitou para os veículos, consciente da tensão crescendo em seu corpo. Noite passada, uma mulher tinha dito que ela iria morrer aqui. Estar de volta agora, okay, isso iria fazer qualquer um nervoso.


Apertando seus olhos, ela captou uma visão de um pequeno, veículo vermelho. Espere –esse era – Uma rajada de vento atrás dela.

Oh, maldição. Dee congelou. Ela não tinha precisado olhar para trás para saber que ela não estava mais sozinha. “Eu estava me perguntando quando você iria aparecer,” ela murmurou. Seus dedos estavam apenas uns poucos centímetros longe do coldre da sua arma. Então se ela estivesse certa e um vamp tinha apenas se aproximado dela – maldição mas eles eram quase tão quietos quanto os shifters esses dias –então um tiro não iria matá-lo. Mas isso iria ainda doer. Muito. E isso iria dar a ela os preciosos minutos que ela precisava para apunhalar o babaca. “Eu tenho observado você,” ele disse, sua voz esplêndida com um pouco de sotaque Inglês. “Você tem?” Ela se virou, lentamente, para encarar o vampiro. Seus dedos roçaram o coldre. “E eu tenho observado você.” Dee sacudiu sua cabeça. “Sua mãe não lhe disse que é errado fazer uma mulher esperar?” As presas dele estavam para fora. Longas e afiadas. Enquanto ela observou, seus olhos azuis desvaneceram para preto. Ótimo. Dee engoliu. Um vamp em total modo de caça. “Eu não estou aqui para brincar com você.” O olhar negro a rastreou. “Oh?” Era isso. “Então eu imagino que é melhor a gente pular as preliminares, huh?” Sem chance de dizer se esse era o Mestre Nascido ou um de seus lacaios porque os Nascidos, eles sempre tinham malditos lacaios. “Talvez nós devêssemos apenas ir para a parte da morte.” Dee arrancou para fora a sua arma e disparou, seis vezes, centros mortais em seu peito. Carne e ossos foram arrancados, sangue espirrou em volta deles. Dee ficou tão perto que o sangue do bastardo chovia nela. Mas ele não vacilou. Não caiu em seus joelhos. Não tropeçou. Apenas a encarou, e sorriu. “Você vai desejar que eu mate você, antes disso terminar.” Ela ainda tinha mais balas. Dessa vez, Dee visou a cabeça.


“Promessas, promessas.” Os dedos dela se apertaram ao redor do gatilho –e eles atacaram. Cinco, não, seis vamps pularam da escuridão, dentes e garras para fora e prontos para matar. Dee não perdeu um fôlego durante o grito. Ela atirou, atirou até que o gatilho apenas clicou. Eles a derrubaram e seu corpo bateu no chão, duro. Mas, se virando como uma cobra sob punhos e corpos, ela conduziu agarrar sua estaca –nova arma, nova luta. Dee saltou para eles, muito consciente que ela cometeu o erro fatal que a caminhou direto para dentro da sua armadilha.

Você está morta, Dee. A voz de Luz do Sol tocou em sua cabeça. Ninguém vai lamentar. Ninguém vai sequer sentir falta de você quando você apodrecer no chão. *** Simon tinha apenas nadado para dentro do Onyx quando ele ouviu o distinto trovão de tiros. Inferno. O seu olhar escaneou a grande sala. Dee, esteve aqui. Uma ruiva curvilínea andou para ele, um largo sorriso em seus lábios. “Oi aí, lindo, eu estou-” “Não estou interessado.” Ele roçou por ela e cortou um curto caminho para o bar. Ele bateu sua mão no balcão. “Eu estou procurando por uma mulher.” O garçom não olhou para cima. “Tente olhar atrás de você.” Rosnando, Simon se inclinou sobre o balcão e agarrou a blusa do idiota. Whiskey transbordou por sua mão. “Você se lembra da mulher com que eu estava noite passada.” Não um pergunta. Os olhos do cara incharam. “Você está gozando comigo? Você sabe quantas galinhas vêm aqui cada noite? Sem chance que eu-” “Pequena. Cabelo loiro que ela cortou em pedaços. Bunda firme e lábios que-” “Ela.” “Onde ela está?” O garçom apontou uma mão para a esquerda. Saída.


Simon se empurrou para trás. Ele se virou ao redor – E veio cara a cara com um demônio. Não apenas qualquer demônio. O demônio dela. Outro caçador da Night Watch. Zane Wynter. O cara parecia como um humano, mas Simon conhecia muito bem o monstro além do homem. Simon rosnou, “Era supostamente para você estar cobrindo o traseiro dela.” “Pensei que fosse o que você estivesse fazendo noite passada.” A música tinha aumentado. A maldita banda em alguma gritante merda e –era outro tiro? “Saia do meu caminho,” Simon ordenou. O demônio não se moveu. Bem. Simon empurrou o bastardo para trás, uns bons trinta centímetros, e correu para a saída mesmo enquanto o demônio destruía uma mesa antes dele bater no chão. Um chute mandou a porta voar aberta. “Dee!” Ele podia cheirá-la, aquela selvagem essência vagando no ar. Simon correu para frente e viu a arma lançada no chão. A arma dela. “Dee!” Mas ele não podia ver sua pequena caçadora. Sumiu. Talvez morta.

Filho da puta. Rosnando, ele decolou para dentro da noite, seguindo a essência de sangue rastreando tão rápido quanto ele podia. Dee tinha feito os seus atacantes sangrarem e aquele doce cheiro iria levá-lo direto a ela. Se ele pudesse chegar lá a tempo. *** O gemido de sirenes a acordou. Um alto, forte grito que ela ouviu muitas vezes antes. Dee lutou para abrir seus olhos. Um gemido rasgou dos seus lábios enquanto a dor destroçava pelo seu corpo.

Vampiros.


O fôlego que ela tentava sugar agora em sufoco enquanto a realidade colidiu. Ela tinha os derrubado?Ou eles tinham a derrubado? Por favor, não. O fedor bateu nela então. O odor de cobre que ela captou pela primeira vez tempos atrás e nunca se esqueceu. Não podia.

Não, não novamente. Seus cílios se abriram. Ela apertou os olhos, tentando ver. Mas estava muito escuro. Preto piche. Ela se empurrou para cima e uma explosão de agonia queimou pela sua cabeça com o movimento. Foda-se essa dor. Suas mãos se apoiaram enquanto ela tentava lutar por equilíbrio, e algo pegajoso e molhado revestiu as suas pontas dos dedos.

Não. O cheiro bateu por ela novamente, mais forte agora que ela estava consciente, surpreendente como um soco forte em seu rosto. Bile ergueu e ela se sufocou, assustada, enjoada.

Não novamente. Ela tropeçou para trás, mas bateu em algo. Algo suave e imóvel. Seus olhos se estreitaram enquanto ela se esforçava para ver mas a escuridão estava muito perfeita. Suas mãos remexeram, estendendo.

Carne. Um braço. Gelado ao toque. Um quadril.

Estômago. Então –Oh Deus, não – Um maldito alto boom em sua direita e luzes explodiram nela como –o que? Uma porta? Voando aberta. “Dee!”


Sua cabeça se arrastou para o som e o movimento mandou fogo queimando pela base do seu crânio. “Oh, maldição, o que no inferno aconteceu?” Aquela voz...Simon. Uma fenda de luz se atirou atrás dele, iluminando o escasso interior do seu inferno. Ela olhou para longe dele, seguindo o terror nos olhos dele ao ver o corpo. Roupas top de linha, encharcadas de vermelho. Longo, cabelo emaranhado cobrindo metade de um rosto de uma mulher. Um rosto que ela conhecia. Pequena Senhorita Luz do Sol deitava morta abaixo de suas mãos. Não uma morte bonita. Muito brutal. As pontas dos dedos de Dee flutuavam em torno da estaca de madeira que foi enfiada dentro do coração da outra mulher. Seu fôlego raspou para fora. “Eu-eu não-” Suas mãos voaram de volta. Uma humana. Luz de Sol era uma humana. Em vida, e na morte. Dee tentou se levantar, mas ela escorregou e caiu no sangue que revestia o chão. Apenas como antes. “Mãe? Mãe! Me ajude!” Mas ninguém a tinha ajudado. “Dee? Dee?” Simon a agarrou e a levantou em seus braços. “Você está ferida?” Yeah, mas a outra mulher estava morta. Eu a matei? Por favor, não. Ela não podia se lembrar de nada. Não desde o beco, quando todos aqueles vamps pularam nela – Sua mão voou para o seu pescoço. Ela tinha sido mordida? Cristo. Se eles a tivessem mordido eles seriam capaz de chegar em sua cabeça. Doentias, aberrações distorcidas. Simon se virou para longe do corpo. “Nós temos que dar o maldito fora daqui!” Seu aperto a machucou. “Não, não nós não podemos deixá-la. Os tiras-” “Estão para invadir o local a qualquer minuto.” As sirenes gritaram, tão perto agora. Tão perto. Dee arfava contra ele, mas ele apenas prendeu suas mãos mais apertadas ao redor dela, e correu da cova. Não, não uma cova, ela percebeu enquanto a luz se derramava sobre ela. Algum tipo de armazém?


Simon correu para fora, a segurando apertado. Yeah, um armazém. Com janelas com tábuas, um sinal de condenação na lateral, e alguns poucos postes derramando luz sobre o seu inferno. “Os tiras acham você aqui, seu traseiro irá ser encaminhado para a cadeia.” Ele só a empurrou para dentro do seu carro. O cheiro de couro fluiu em suas narinas mas ele não conseguiu bloquear do fedor de sangue. Tanto sangue. O sangue de Luz de Sol tinha manchado sua pele. Uma porta de carro bateu. Dee olhou para cima para ver Simon girando a ignição, então ele acelerou o Mustang e eles voaram para frente com um rosnado do motor. “Nós não podemos...deixar a cena.” Sua mente não estava trabalhando bem. Ela sabia disso. Tudo parecia mais lento. As luzes da rua muito brilhantes. Dee apertou os olhos enquanto ela corria uma mão para trás da sua cabeça. Quando Dee tocou o nó do tamanho de punhos na base do seu crânio, sua respiração saiu asperamente. O que eles fizeram comigo? Simon empurrou a direção para a direita e virou descendo a rua. Então outra. Outra. O mustang serpenteava por entre becos e estradas secundárias, fazendo tantas voltas que fizeram Dee ficar enjoada. Ela achava que conhecia a cidade. Ela pensou errado. Seus olhos se apertaram fechando e ela viu – Uma estaca, enfiada profundo dentro do peito da mulher. Sangue. “Porque?” A palavra rompeu dos seus lábios enquanto seus olhos se abriram. “Ela era uma..isca. Ela não deveria ter sido-” “Dee.” Simon poupou a ela um olhar. “Foque em mim. Quanto desse sangue é seu? Os bastardos morderam você?”

Não sei. Suas mãos começaram a tremer. O bater constante na sua cabeça fizeram náuseas percorrerem por ela. “Não estou certa.” Okay, isso soou normal. Não foi? Sua língua parecia tão espessa em sua boca. “A mulher...”


“Porra, Dee! Ela está morta! Ela foi parte da armação! Os vamps deixaram você ali, com uma estaca –provavelmente uma das suas – dentro do coração da mulher, e eles mandaram a polícia achar você.” As sirenes –como a polícia soube quando vir? Ele pegou outra esquina e os pneus cantaram. “O que você achava que iria acontecer quando os tiras achassem você agachada sobre um corpo humano morto?” A dor estava pior. Ela podia agora ouvir os pulsos. Isso não poderia ser bom. “Tenho...amigos que são tiras.” Eles deveriam ouvi-la. Tony –ela podia contar com ele. “T-Tony..” Okay, isso foi atrapalhado. “Inferno! Você está para desmaiar, não está?”

Talvez. Umm, yeah. “Dee? Dee!” Ele pisou nos freios e ela caiu para frente. O cinto de segurança que ela não se lembrava de ter prendido –talvez ele tenha? – cortou através do seu peito. “Fique comigo. Eu tenho que saber...isso é importante. Eles te morderam?” As luzes da rua não pareciam tão brilhantes agora. Ou talvez os seus olhos estivessem apenas fechados. Difícil dizer ao certo. “Dee?” “Talvez,” ela sussurrou e a última coisa que ela ouviu foi – “Caralho.” *** Morte tinha uma maneira de fazer a beleza...feia. Capitão de Polícia de Baton Rouge Antônio “Tony” Young olhou para baixo para o corpo diante dele. Ele estava acostumado com sangue, então o fedor e a visão não o incomodaram. Essa não era a primeira vez que ele encontrou um show de terror como cena de crime. Não deveria ser a sua última também. Ele se agachou ao lado do corpo e um assobio sem som passou pelos seus lábios. Alguém tinha se ferrado. Ele podia ver as marcas de mordida no pescoço da mulher, então yeah, ela teria sido um brinquedinho de mastigação de vamp, mas –


Mas ela não tinha sido uma vamp. Os filmes e os programas de TV tinham vampiros morrendo de forma toda errada. Quando os vamps eram apunhalados, eles não envelheciam ou encolhiam ou explodiam em poeira. Nada tão extravagante. Mas a mudança estava ali. Você apenas tinha que saber o que você estava procurando para ver isso. Na morte, bem, sua segunda morte, de qualquer forma,os caninos alongados dos vamps retraiam. A escuridão em seus olhos –a escuridão que vinha quando eles caçavam –se desvaneciam. Os seus corpos se enrijeciam, se endurecendo imediatamente, então quando os ME2 olhassem mais tarde, o TOD3 nunca estava certo. Sem chance de determinar a hora da morte de um vamp, apenas não podia acontecer. Sua pele se embranquecia, não lentamente se tornando acinzentada e amarela como a humana. Não, a pele se drenava de cor até que a carne estivesse o mais nítido dos brancos, a drenagem era quase instantânea. Esses sinais eram sempre dádivas mortais de que você estava lidando com vamp. Esses indicadores, e a estaca de madeira que estava geralmente alojada no peito. Difícil perder uma estaca. “Oh, cara, essa é quem eu penso que é?” O fardado próximo de Antônio pressionou um pouco muito perto. Antônio bateu suas mãos contra o peito dele. “Não sequer pense em estragar a minha cena de crime.” Como se as coisas não estivessem estragadas o suficiente. Essa pista eles tinham recebido... “Dois homens lutando, gritando, alguém precisa de ajuda no Belmont e Queens. A piranha louca estava gritando sobre vampiros.” Gritando sobre vampiros –e agora a vítima tinha sido apunhalada. “Capitão você não a reconhece?” Ele se virou para encarar o fardado. Manchas vermelhas manchando o rosto do garoto. “Eu deveria?” Outro corpo. Outro caso que daria a ele desgosto. 2 3

(ME-medical examiner – médico legista) (TOD - transfer on death –transferência na morte)


Não poderiam os supernaturais sequer recuar? Um rápido golpe da língua do tira. “Ela é Lisa Durant. Você sabe, a sobrinha do Senador Durant. Eu vi –eu a vi na TV algumas semanas atrás. Ela estava...” seu olhar caiu para o corpo. “Quente.”

Não mais. Os dentes de trás de Antônio cerraram. A sobrinha do Senador. Oh, inferno. Manter isso quieto seria uma cadela. Ele olhou de volta para a estaca. Seus olhos se estreitaram. “Jon..isso é o que eu penso que é?” Sem luz suficiente para dizer nesse ângulo, mas isso parecia como – O técnico da cena do crime que se agachou ao lado do corpo e atirou para ele um sorriso irônico. “Impressões digitais ensangüentadas. Inferno, sim.” A mão de Antônio passou por cima do seu rosto. “Execute-os, e dê os relatórios pra mim.” Seus olhos seguraram os do Jon. “Apenas eu, você entendeu isso?” Jon deu um severo aceno. “Bom.” Porque ele tinha o pressentimento que a merda supernatural estava para atingir o ventilador em sua cidade. *** “Dee.” Alguém a sacudiu. Forte. “Você tem que acordar. O que bateu em você deixou uma concussão em sua cabeça. Você não pode dormir.” Mas ela realmente queria, apenas mais um pouco de qualquer forma. “Dee!” Outra sacudida. Uma forte o suficiente para chacoalhar os seus dentes. Ela conseguiu abrir um olho. “Você deveria realmente...sacudir uma mulher com uma...concussão?”


Um breve sorriso virou para cima os seus lábios. “Ou era sacudir você ou talvez deixar você deslizar em um coma.” Algo molhado e gelado pressionou contra a sua nuca e Dee sugou um rápido fôlego. “Mas que inferno?” O sorriso piscou novamente. Estava o cara curtindo a sua dor ou o que? “O gelo fará o gigante nó ir embora mais cedo.” Ambos os olhos dela abriram. Dee percebeu que estava em um sofá, escorada contra algumas almofadas, e Simon, ele estava sobre ela, ao redor dela. Uma mão segurava o seu ombro, impulsionado-a mais perto, enquanto a outra ancorava na bolsa de gelo na base do seu crânio. Meros centímetros separavam seus rostos. Seus olhos esfumaçados eram tão profundos e intensos. Ela notou os seus cílios então. Realmente longos, escuros cílios. Estranho, porque o seu rosto estava duro e – “Você voltou pra mim dessa vez?” ele murmurou. Ela piscou, percebendo que embora o seu crânio ainda palpitasse, o torpor de antes tinha acabado. “Yeah, eu...acho que sim.” Se ela pudesse parar de ser uma idiota e parar de olhar para dentro dos seus olhos como uma adolescente doente de amor com uma paixão. Jesus. Dee tateou a bolsa de gelo. Seus dedos emaranharam com os dele. “Eu tenho- eu tenho isso.” A mandíbula dele cerrou. Okay, talvez ela não fosse a mais graciosa vítima. As boas maneiras do Sul nunca seriam o seu mais forte traje. A mão de Simon desviou e ela pressionou a frígida bolsa contra a sua cabeça. “Não se preocupe....comigo,” ela conduziu. “Eu me curo rápido.” Para uma humana, de qualquer forma. Ela arrastou o seu olhar para longe dele e escaneou a sala. Paredes vazias. Sem fotos, sem quadros. Uma TV, tocador de DVD, consoles de jogos. E em um canto...o que era isso? Uma revista pornô? “Ah, sua casa?” Um aceno severo. O gelo deslocou para baixo dos seus dedos. “Olhe, Simon, eu agradeço que você tentou vir em meu socorro-” “Eu salvei o seu traseiro, Dee, de novo.”


Verdade, embora ela estivesse um pouco esparsa nos detalhes. “Eu não..eu não posso me lembrar o que aconteceu depois de eu deixar o beco.” Os vamps tinham pulado nela. Ela descarregou sua arma. Ficou sem munição. Começou a apunhalar. Muitos deles. Eles a derrubaram. Sua cabeça ricocheteou no chão e – “Eu acordei no sangue dela.” Ela nem sequer soube o nome da mulher. Outra vítima. Tantos rostos sem nomes. Simon começou a recuar. A mão esquerda de Dee o agarrou. “Eu não a matei.” A cabeça dele ergueu. “Embora você apenas tenha dito que você não se lembra.” Dee engoliu e esperou que estivesse falando a verdade. “Eu não teria matado um humano.” “Você tinha uma estaca contra o coração dela noite passada.” “Para assustá-la, não para matá-la!” Oh, má idéia. Gritar fez o latejar muito pior. “Simon, confie em mim, eu-eu não mataria um humano, não depois do que aconteceu a-” Ela se interrompeu, apertando os seus lábios juntos. Então, o que? Uma pancada na cabeça a fez super falante? “Você quer que eu acredite em você?” ele perguntou. Dee percebeu que seus dedos estavam se enfiando dentro do pulso dele. Com um esforço, ela desapertou e assentiu. “Você me diz porque você é tão contra vamps, e me faz acreditar que você nunca apunhalou uma mulher desarmada. Então, nós vamos ver sobre falar em confiar.” O gelo tinha começado a derreter. Um gotejar deslizava para baixo da sua nuca. “Minha história não é tão diferente da sua.” Ele não falou.

Ótimo. Ele queria a sua alma nua –esse era o jeito que isso deveria ser. Porque agora mesmo, ela precisava dele. Até que eu pudesse descobrir o que no inferno estava acontecendo. “Quando eu tinha quinze, eu voltei pra casa pra achar um banho de sangue na minha casa.”

Mãe? Mãe? Onde está você?


Dee ignorou essa suave voz sussurrando em sua cabeça. A voz de uma garota que ela tinha sido há muito tempo atrás. Ela limpou sua garganta e disse, “Meu encontro me largou na porta de casa. Meu primeiro encontro.” Ele envolveu suas suadas palmas ao redor dos ombros dela e deu um beijo nela. Molhado, desleixado, mas seu primeiro beijo. Ele se apressou com isso quando ele ouviu um baque do lado de dentro. Vince tinha pensado que o seu pai estava vindo. O ex- marinheiro, durão como pregos que estava limpando a sua arma antes deles partirem. “Maldição, eu o amava tanto,” ela murmurou. Aquela estúpida arma. Ela tinha implorado a ele para colocar a coisa para cima antes que Vince chegasse. Pessoas realmente não faziam coisas como essa, mas ele queria – “O garoto que você estava-” Uma forte sacudida da sua cabeça. “Não. Esqueça isso.” Ela engoliu. “As luzes estavam acessas quando eu entrei, mas eu não podia achar ninguém.” Mas ela cheirou um espesso, forte odor.

Sangue e morte. “Eu encontrei o meu pai primeiro. Ele estava no corredor. Sua garganta tinha sida rasgada, aberta.” Tanto sangue. Ela não tinha gritado quando ela tinha visto ele. Ela deveria ter, ela tinha até tentado, mas o seu fôlego tinha acabado. Ela caiu em seus joelhos próximo a ele. Sua preciosa arma ainda estava em sua mão. Seu pai nunca carregou a coisa, então isso não tinha dado a ele nada de bom. Os dedos de Simon deslizaram para cima em sua bochecha e Dee percebeu que tinha derrubado o seu olhar. A mão dele envolveu o seu queixo e ele a forçou a olhar para ele novamente.

Melhor ele que o passado. “Eu encontrei a minha irmã a seguir.” Ela pausou, sentindo a dor. “Ela tinha sete.” Eles a tinham matado em seu quarto,exatamente ali próximo a linda cama pink de Sara e de sua alta, branca casa de bonecas. “Alguns vamps curtem o sangue de crianças. Eles acham que fazem eles mais fortes,” ele disse. “Dee olhe pra mim.”


Ela estava, mas ela podia ainda ver Sara. “Ela costumava me enlouquecer. Eu era tão mais velha e-” E Simon provavelmente não se importava. Ele não queria saber o quanto piranha ela tinha sido com a sua irmã mais nova. Não queria saber que ela correu direto para o quarto de Sara depois de encontrar o seu pai, seu coração queimando em seu peito. Quando ela encontrou Sara, ela caiu. O grito tinha vindo então. Rompendo de sua boca e a estilhaçando. “Eu gritei por ela, por socorro, e então eu ouvi os passos chegando.”

Tão estúpido. “Eles deveriam ter ouvido você no momento que você entrou na casa,” Simon disse e seu rosto ficou mais duro. “Os bastardos estavam apenas brincando com você.” Ela soube disso agora. Eles deixariam que ela encontrasse os corpos, deixariam o terror e dor romper por ela, e eles deveriam ter se arrastado para fora para observá-la. Doentes, aberrações distorcidas. Então eles atacariam. “Suas bocas estavam manchadas com sangue. Quando eu vi os seus dentes, eu-eu não acreditei no que estava vendo primeiro.” Porque quem iria acreditar que vampiros fossem reais? Que eles apenas tinham abatido a sua família? “Eu tenho esperado por você, pequena Sandra Dee, esperando tanto tempo.” Dee pulou e a bolsa de gelo despencou de seus dedos. “O que? O que no inferno você acabou de dizer?” Os dedos dele despencaram. “Eu disse que eles estavam esperando por você, provavelmente tentando ter certeza que você estivesse sozinha antes deles atacarem. Esse é o jeito que os bastardos trabalham.” Yeah, esse era. “Como você escapou?” Por causa de um milagre. Ou, não, talvez porque o diabo tinha se entediado e decidiu agitar o inferno na Terra. “Minha mãe desceu as escadas.”


Ainda viva. Dee tinha engasgado essas palavras. Um vamp tinha segurado o seu braço direito, outro o seu esquerdo. Ela tinha pensado que eles iriam a despedaçar. E o outro vamp bastardo –aquele com cabelo loiro, olhos negros de carvão, e o mentiroso, rosto gentil –ele a observava com um sorriso. Sua mãe tinha tropeçado os degraus para baixo. Espessas, feridas abertas cobriam o seu pescoço. “Os vamps não tinham sido suaves com ela.” Uma enferrujada, quebrada gargalhada. “Quando eles são suaves?” Um assassino amável não era geralmente uma opção para os vampiros. Eles gostavam que a presa sofresse. Sangue tinha se encharcado na blusa da sua mãe. Seu rosto... “Ela estava tão pálida. Tremendo. E seus olhos, eles estavam-” Mudando. Desaparecendo de um brilhante dourado para sombras escuras. Ela não sabia o que a escuridão significava. Não nessa ocasião. “Eles gargalharam quando eles a viram. Disseram a ela que ela não poderia ter uma bebida.” Mamãe não bebia. O estúpido pensamento tinha tido aos quinze anos. Sua mãe nunca tinha tocado em álcool. Nunca. A mandíbula dele travou mas o seu olhar nunca vacilou. “Termine isso,” ele rangeu. Ela não queria. Dee apertou seus olhos fechados.

Escuridão. Apenas como os olhos de sua mãe. Eram todos os vampiros realmente maus? Alguns caçadores clamavam que um vampiro perdia a sua alma quando eles eram transformados. Aquela bondade morria e apenas o mau remanescia. Um shifter tinha dito a ela isso uma vez –ele disse que a podridão e a decadência que ele cheirava em vamps vinham da decadência interior, onde a alma deveria estar. Talvez a velha raposa tenha falado muitas mentiras, mas ela tinha perguntado ao Jude e ele disse que captava o mesmo fedor qualquer hora que um vamp estivesse perto. Exceto um, ele tinha dito a ela sobre o vamp em LA que – “Como você escapou?” ele repetiu. Dee abriu seus olhos. “Ela –ela tinha uma arma. Esse baque eu tinha ouvido antes, ela tinha quebrado uma mesa. Eu imagino que eles pensaram que ela não tinha nenhuma força restante, mas ela tinha.” Um pouco de orgulho aqui. “Quando ela chegou ao patamar, ela atacou e apunhalou o líder bastardo nas costas.”


Um momento de fraqueza. Isso era tudo o que ela precisava. Apenas um momento. “Vá, Sandra Dee. Vá,” ela sussurrou as últimas palavras de sua mãe. Um triste sorriso curvou em seus lábios. “E eu fiz. Eu corri e a deixei ali.” Para morrer. Raiva e medo tinha revirado o seu estômago enquanto ela desceu correndo o corredor e saiu da casa. “Eu a deixei,” ela repetiu, voz ainda suave. Os outros tinham se virado para sua mãe quando ela apunhalou o líder, e seu ataque tinha dado a Dee aquele momento único para fugir.

Mate eles. O pensamento agora era o mesmo quando tinha sido naquele momento. Mate eles. Ela não queria ter ajuda. Ela queria encontrar alguém para matar aqueles bastardos na sua casa. “Eu corri para fora. Fui para os vizinhos.” Eles não estavam perto. Não perto o bastante para ouvir o seu primeiro grito. Se apenas. Mark McKenley e sua esposa Julie queriam ir para sua casa, imediatamente. Eles ligaram para os tiras, e Mark tinha decolado com sua velha espingarda. Dee relembrou que correu atrás dele, gritando que a arma não seria suficiente. “Algo aconteceu com minha casa.” Ela lambeu seus lábios. “Fogo...a fumaça, eu vi isso no minuto que eu fui de volta para o lado de fora.”

Mãe! “Fogo queima rápido, você sabe. Tão rápido.” Chamas insaciáveis, lambendo o lado da sua casa, descascando a pintura do caminho em espessas bolhas, comendo a sua casa. “Eu sei,” seu ríspido sussurro. Julie tinha a segurado para trás. Mark, sessenta, com ombros encurvados e mãos trêmulas, tinha estourado para dentro da casa em chamas, gritando o nome da sua mãe. Ele permaneceu dentro, até os bombeiros chegarem e arrastarem o seu corpo para fora.

Morto. Como os outros. Minha culpa. Ela não tinha sido capaz de olhar para Julie depois disso. “Os tiras e os bombeiros não acreditaram em mim quando eu contei a eles o que aconteceu.” Não que ela pudesse culpá-los. Inferno, eles provavelmente pensaram que ela estivesse louca ou doidona. “A história correu no papel poucos dias depois.” Ela leu isso com lágrimas escorrendo em seu rosto. “Eles decidiram isso como assassinato-


suicídio. Depois que o fogo parou, os únicos restos que eles acharam dentro eram – bem, eles disseram que eles puderam identificar Mãe, Pai, e Sara.” Não ela. Não agora. “Sem sinal dos vamps, claro.” “Porra.” Entendimento na palavra gutural. Ele sabia para onde isso estava indo. “Eles disseram que minha Mãe matou o meu Pai e Sara, então ela enfiou uma faca em sua própria garganta.”

Mentira. Não sua mãe. Não a mulher que sacrificou a sua própria vida para que Dee pudesse escapar. “Ninguém acreditou em mim.” O pulsar constante na sua cabeça a estava deixando louca, mas ela superaria. Ela sempre superava. “O que você fez? Para onde você foi?” Para as ruas. “Eu decolei por mim mesma.” Com a estúpida idéia de achar os vamps que atacaram a sua família e os mataram. Mas, aos quinze, ela não sabia como viver nas ruas. Ela esteve perto de morrer de fome uma semana mais tarde, suja, com frio. Sua mandíbula cerrou. “Consegui sobreviver.” Um dar de ombros. Como se ela pudesse dar de ombros para aqueles anos sombrios. “Então eu conheci Jason Pak.” Não, ele a achou. A Perseguiu e a encontrou naquele apartamento cercado de baratas que ela sangrava para pagar. “Pak.” Ele ecoou o nome. A maioria das pessoas em Baton Rouge sabia de Pak, mesmo se elas não tinham pessoalmente encontrado o cara. Más reputações se transportavam muito facilmente. “A primeira coisa que ele me disse...ele disse que eu não estava maluca.” Mas ela pensava que estivesse. “E a segunda?” Seus dedos se fecharam. “Ele disse que me ensinaria como matar os bastardos.” Pak tinha sempre sido um homem de palavra. “Eu não achei esses vamps ainda, mas eu irei.” Um dia. Então talvez ela parasse de ouvir os gritos de Sara tarde da noite. Talvez. Ou talvez ela os ouviria até ela morrer. O olhar dele vagou sobre o seu rosto. Seu pescoço. “Eles não morderam você aquela noite?”


“Não.” Inflexível. Uma boa coisa, também, porque a maioria das pessoas não entendia o quanto perigoso até mesmo um pequeno beliscar de um vamp poderia ser. Uma vez que um vampiro tomasse sangue da vítima, ele tinha um link psíquico com sua presa. Se ele fosse forte o bastante, ele poderia roubar pensamentos, memórias, e mandar sussurros sedutores nas horas da escuridão. Alguns deles –esses acidentais Mestres Nascidos –era possível que eles pudessem até controlar a sua presa. Ter humanos para seguir cada seu comando distorcido. Como doentes, enlouquecidos fantoches. Dee nunca quis ser um fantoche. Nunca. Tomando um profundo fôlego, ela se empurrou para fora do sofá. As coxas deles se roçaram e ela lutou para ignorar a onda de calor daquele rápido toque. Seus joelhos sacudiram um pouco quando ela se levantou. Por apenas um segundo, pontos pretos dançaram diante de seus olhos e a náusea rolou em seu estômago. “Dee?” Ele estava ali, levantado, também, e colocando uma mão de apoio em seu ombro.

Cuidado. Não se acostume com ele estando ali. Sozinha. Isso era como ela vivia a sua vida. Como ela continuava vivendo. Ela enrijeceu sua coluna e levantou seu queixo. “Eu estou bem.” Não uma mentira total. Dee estava certa que não havia ameaça imediata de morte. Lentamente, ela se virou para encarar Simon. Ela olhou para cima para ele. “Depois do que aconteceu com a minha família, você realmente acha que eu alguma vez tiraria a vida de um humano? Eu não posso fazer isso. Seria o mesmo que-”

Eles. Os vampiros. Roubando vidas. Derramando sangue. “Eu não me lembro o que aconteceu naquela sala, mas eu sei que eu não iria apunhalála.” Os vampiros. Eles a teriam feito assistir e ela não podia sequer se lembrar? A mulher tinha implorado por socorro? Simon a mediu com olhos de gelo. Silêncio preencheu a sala, pesado e espesso, então ele deu um severo aceno. “Se você quisesse matá-la, ela estaria morta no chão noite passada.” Não um toque de aprovação, mas ela pegaria o que ela pudesse ter.


“Obrigada por isso tudo, ao menos.” Então foi a vez dela de fazer uma pausa porque essa parte, yeah, seria estranha. Bem, inferno, não era como se ele já não a tivesse visto nua. “Eu preciso de um favor.” Ela tinha desnudado sua alma para ele, um pequeno favor não era realmente muito para pedir em retorno. “Eu joguei o seu jogo, contei a você o inferno do meu passado, agora eu quero uma coisa de você.” “Suficientemente justo.” Ela achava também. “O que você precisa?” Ele deu de ombros. “Você sabe que você pode se jogar aqui até nós descobrirmos o que –uh, Dee?” A camisa dela atingiu a mesa de café. O latejar em sua cabeça chutou para cima em um degrau. Não há socorro para isso. Ela tinha que arrancar a camisa. Sangue tinha manchado e endurecido o tecido, e ela nunca queria ver essa camisa novamente. Dee tirou seus sapatos. Abriu seus jeans e – “Apenas que tipo de favor você precisa, bebê?” A voz dele estava mais espessa, escura, e quando ela olhou para cima, Dee viu que aqueles olhos esfumaçados dele não pareciam mais tão frios. Não, nenhum pouco frios. Ela empurrou o jeans para baixo. “Eu não me lembro o que aconteceu –isso significa que eles podem ter feito qualquer coisa comigo.” Não, não, não. “Eu...preciso que você me cheque.” Ela lambeu os lábios. Teria que ser uma verificação de corpo inteiro. Sem chances dela correr riscos. “Checar você?” Seu olhar prendeu o dele. “Por marcas de mordidas.”


Capítulo

5

Oh, mas ele certamente gostaria de tomar uma mordida. Simon engoliu e deixou o seu olhar deslizar sobre a pálida carne de Dee. A mulher sabia como tirar a roupa, rápido. Um sutiã preto simples e calcinha combinando a cobriam. Bem, cobrindo o que ele mais queria ver, e ela estava ali, ombros para trás, seios pequenos para fora, e disse a ele... “Eu vou precisar de uma checagem de corpo inteiro.”

Sim. Ele limpou sua garganta. “Eu farei o meu melhor.” “Isso é sério, Simon. Isso não é como um maldito mosquito. Se eu tiver tido uma mordida, eu vou-” “O que?” Curiosidade real agora. “Se eles morderam você, não há uma maldita coisa que você possa fazer sobre isso agora.” “Eu sei.” Suave. As mãos dela levantaram, pairando entre eles. “Eu apenas-” Seus olhos se alargaram enquanto ela olhava para seus dedos. “O sangue dela ainda está em mim. Em minhas mãos.” A ponta dos seus dedos estavam coloridas de vermelho. Filés de sangue tinham secado nas costas da sua mão. “Pia.” Estalou para fora. Ele apontou para o banheiro e a observou arrancar para longe enquanto ele aproveitava a ondulação firme de seu traseiro. Ele seguiu lentamente, o melhor para aproveitar a vista.

Atraente. Dee arrancou a água e, com a sua torneira temperamental, voou água para todos os lugares. Mas ela não fez muito além de recuar debaixo do respingo do que ele sabia ser uma água congelante. Simon espreitou perto e assistiu enquanto ela agarrou o seu sabonete e começou a quase esfregar para fora a carne dos seus dedos.


Depois de cerca de cinco minutos, ele disse a ela, “Eu acho que você já atingiu isso.” Ela enrijeceu. Largou o sabonete. A corrente de água parecia muito alta para ele. Sempre parecia, porém. “Me cheque.” Ela grunhiu as palavras. “Eu tenho que saber.” Ele relaxou atrás dela, e viu o seu cotovelo mexer enquanto ela desligava a água. Mas Dee não virou para encará-lo. As luzes brilhavam no pequeno banheiro, dando a ele uma perfeita visão do seu corpo. Pequeno, frágil...sexy. Mesmo embora ela fosse pequena, a mulher realmente tinha um lindo traseiro. Talvez fosse aquela calcinha. Ela abraçava as suas curvas tão bem, muito bem. “Simon.” As pontas dos dedos dele roçaram nos ombros dela. “Fique parada.” Ele captou a forte inalação da sua respiração. O olhar dele levantou daquele doce traseiro e escaneou o resto do seu corpo. Okay, o seu pênis estava tão duro que estava para explodir através do seu jeans, mas ele prendeu o controle e conduziu se focar por um tempo. Ele tinha que, para ela. Isso –seus dedos traçaram sobre as suas omoplatas –era importante. Para ela e para ele. Porque se ela tivesse sido mordida, então ela estaria comprometida. Ela seria um risco para si mesma, e para seus amigos.

Para ele. Não que uma mordida fosse mudar os planos dele. Sem chance dele abandoná-la agora. Não quando ele muito só a tinha encontrado. “O sutiã tem que sair.” Gutural. Muito ruim. Não como se ele pudesse manusear muito mais do que isso. Simon calculou que ele era sortudo em ser capaz de falar agora mesmo. Seus dedos deslizaram sob as alças, então arrastaram para o fecho. Se os vamps tinham se alimentado dela, eles iriam tentar esconder a marca. Eles não a queriam consciente. O melhor para manter a localização, para a tortura. Ele desprendeu o fecho. Empurrando o sutiã para fora dos seus ombros e o deixou cair.


Simon tinha uma maldita boa idéia do porque os vamps deixaram que Dee continuasse respirando e porque eles tentaram armar para ela. As palavras nas ruas eram que certos vamps tinham planos para Sandra Dee. Planos de dor e loucura. Morte teria sido muito fácil. A boca dele pairou sobre ela, diretamente em cima do seu ombro. A pele parecia tão macia. Ele podia – “O que você vê?” Simon afastou-se. “Me deixe checar a sua frente.” Um xingar, mas ela se girou. Os olhos dele ampliaram quando ele viu seus firmes mamilos. Ainda molhados do spray de água. Apontados, arqueados diretamente para ele.

Caralho. A mulher tinha uma concussão, puta que pariu. Ele não podia devorá-la agora, sem importar o quanto faminto ele deveria se sentir. Ele não era esse tanto de um bastardo. Ele era? As mãos dela prenderam nele. “Cheque.” Sussurrada aqui. Fome –apenas como eu. Porque ela sentia isso, também. O pulsante calor da luxúria. Sempre ali. Quando ela estava perto, ele queimava. Ele bateu suas mãos contra a pia, a prendendo. Ele deixou os seus olhos tocarem na pele dela, da maneira que suas mãos e boca queriam fazer tão malditamente. “Levante seus braços.” Claro, o movimento só fez aqueles seios arquearem mais.

Maldição. Con-cus-são. O olhar dele rodou em todo o seu estômago liso. Para baixo para a preta calcinha do biquíni. “Acredite em mim, Simon, eu saberia se eu fosse mordida ali.” Os lábios dele curvaram. Não podia evitar. “Suficientemente justo.” Ele com certeza não precisava dessa tentação sensual em seguida, de qualquer forma. Ele envolveu suas mãos ao redor da cintura dela e ele a levantou. Ele a colocou no balcão –provavelmente com um pouco mais de força –e alcançou as suas pernas.


“Simon.” Ele a imobilizou com seu olhar. “Você quis isso.” Um severo aceno. As pupilas dela estavam tão grandes. Seus olhos tão escuros. Quase como um vampiro. Quase. Ele pegou a sua perna direita. Curvou os dedos em volta da carne e acariciou para cima. Sem rompimentos na pele. Sem rasgos. Sem sangue. Sua pele estava tão sedosa e suave. Enquanto ele a tocava, o coração dele batia nas suas costelas. Simon pressionou um beijo contra sua coxa.

Não posso evitar. Um suave raspar veio de Dee. Os dedos dele imóveis ao redor do seu joelho. “Se eu achar algo, o que você vai fazer?” Seus lábios abriram. A pergunta tinha que ser respondida. Tinha que ser. Os dedos dele subiram. Os olhos dela se estreitaram. “Eu irei o mais longe desses bastardos que eu puder.”

Bom. Quanto maior distância, menos controle eles teriam. Uma lição que ele conhecia bem. “Você achou algo?” Ela sussurrou e houve um tremer de medo naquela rouca voz. “Não ainda.” Ele pegou sua perna esquerda. Acariciou sua panturrilha, trabalhando na sua perna e curvou seus dedos sobre a sua coxa. “Eu não acho que eles tocaram em você.” Eles não teriam se atrevido. Não se eles estivessem seguindo ordens, e ele suspeitava que havia ordens definidas lá fora para Dee. Eles a sacudiram nas redondezas. Tiveram sua diversão.

A quebrem, mas não provem. Não ainda. Uma antiga ordem que ele ouviu uma vez um vampiro dar. Doente bastardo. Ele deixou a sua mão em sua coxa. Pele tão lisa. Músculos tão fortes embaixo da pele.


Os seus dentes estabeleceram juntos. Apenas mais um lugar para checar, e ela já tinha dito a ele que aquele doce ponto estava fora dos limites. “Você está limpa,” ele rangeu e se empurrou para trás. Dee piscou para ele. Então o seu olhar caiu, caiu para a sua forquilha, para a ereção saliente que ele sabia não haver esperança de esconder. Não como se ele quisesse esconder a coisa de qualquer forma. Ele queria Dee. Ele a teria. Mas não quando ela ainda estava girando de um ataque. Ele deu um passo atrás, dando a ela algum espaço, e arrancou a sua camisa para fora. Simon encarou aqueles seios. Queria eles em minha boca. Sua essência o cercou. Aquela profunda, rica essência que era Dee. Seu pênis palpitava. Poderia ter achado o seu cadáver. A estaca poderia ter sido interposta em seu coração. Então o que no inferno eu teria feito?

O que. No. Inferno? Simon lançou a Dee sua camisa. “Se cubra.” A coisa a iria engolir. Os dedos dela fecharam no material, pegando ele facilmente. “Simon, eu-” “Se. Vista.” Ele sugou em um áspero trago de ar. “Ou seja fodida porque, bebê, isso é uma coisa muito próxima.” Um cavalheiro, não, ele nunca tinha sido isso. A mulher deveria não perceber isso, mas ele estava tentando para ela. Tentando protegê-la. Dos loucos lá fora que estavam atrás dela, e até mesmo dele próprio. Lentamente, levando seu doce tempo sobre isso, Dee enfiou seus braços dentro das mangas da camisa. Ela não colocou o sutiã de volta –o que, ela queria torturá-lo? Ele podia ver as pontas dos seus mamilos e ele não tinha provado eles e – Simon se virou para longe dela. “Apenas pra você saber,” ele grunhiu. “Eu fui um idiota na outra noite.” Deveria tê-la tomado. Faria as coisas ficarem mais fáceis. “Huh.” Uma pausa. “Então qual é a sua desculpa agora?”


Sua cabeça se virou de volta para ela. “A concussão que fez você tremer, seus olhos dilatarem, e sua fala continua arrastada.” Okay, não realmente arrastada. Ele apenas arremessou isso para divertir e para provar o seu ponto de vista. A mulher mal estava em seus pés, se ele a tomasse, não –não. “Então, quando eu estiver curada, o jogo estará valendo?”

O que? Os olhos dele fenderam. “Conte com isso.” Isso era algum blefe? Alguma provocação? Ela aprendeu cedo o bastante que ele não era do tipo provocador. “Bom.” O sorriso dela atingiu ele no estômago e teve ele quase contorcendo-se. “Porque eu estou cansada de esperar pelo seu traseiro ‘difícil de conseguir’” A gargalhada veio dele, um pouco áspera e um pouco muito dura. Aquele sorriso dela se alargou, mostrando seus lindos dentes brancos. Então ela gargalhou com ele, assim como ela levantava a mão para tocar a base da sua cabeça.

Oh, merda. Ele não podia desviar da plenitude dos seus lábios. Eu estou em apuros.Dirigindo direto para o inferno, seguindo uma mulher que nunca seria um anjo. *** Antônio entrou no prédio da Night Watch apenas antes da madrugada. Caçadores circulavam, vozes zumbiam. O lugar era sempre mais ocupado a noite. A escuridão era o melhor disfarce para pegar presas. Ele apressou passando a fila de escritórios pretos, um arquivo agarrado fortemente em sua mão esquerda. Rodando uma esquina, ele desceu essa última, solitária extensão de espaço – “Senhor? Senhor, eu posso ajuda-”

Novo assistente. Antônio parou. Ótimo. Deixe isso com Pak para quebrar alguém novo agora. Se virando lentamente, ele olhou para o novo PA4 de Pak. A mulher parecia estar empurrando setenta. Seu cabelo era uma juba branca, e seus olhos estavam estreitos atrás dos seus óculos de armação de metal. Seus ombros tinham se inclinado com o 4

(PA- people association – pessoal associado)


tempo, apenas um pouco. A mulher parecia como se um pequeno vento pudesse batêla contra a parede. Ela também parecia como se ela fosse a avó de alguém. Mas, conhecendo Pak e o pessoal que ele gostava de contratar, as probabilidades eram boas que essa mulher fosse uma bruxa. Um demônio. Ou...quem no inferno soubesse o que mais. Piscando o seu distintivo em um rápido movimento, Antônio disse, “Eu preciso falar com Pak. É urgente.” Ou então ele não teria arrastado o seu bumbum do outro lado da cidade. Ele estaria em casa, na cama, sonhando – “Porque você quer vê-lo?” Sua cabeça ereta. Seus lábios finos franzidos. As sobrancelhas dele levantaram. “Não posso dizer, senhora. Isso é um problema particular.” Por agora. Mas quando os noticiários pegassem essa história... “Hmmmph.” A porta de Pak abriu no final do corredor. Um suave ranger que fez os ombros de Antônio enrijecerem. “Antônio, entre.” Ele inclinou sua cabeça, lançando uma última olhada para a mulher. “Senhora.” Ela moveu sua cabeça no mais fraco majestoso agradecimento. Ele marchou para dentro do escritório de Pak. A porta fechou trás dele com o mesmo ruído. Pak não se sentou. O cara apenas encarou Antônio com seus escuros –não me pode ler – olhos. Depois de quase trinta segundos, Pak perguntou, “Onde está minha caçadora?” E Antônio soube que eles estavam na mesma página. Ele estendeu a Pak o arquivo. “Não sei, mas nós precisamos descobrir malditamente bem.” Ele exalou e lutou para manter sua voz insípida, sem emoção. Difícil, contudo. Porque ele se importava com Dee. Mais do que ele alguma vez se importou por outra mulher. “Nós temos problemas, Pak.”


O cara que era a Night Watch grunhiu enquanto seus olhos escaneavam as anotações digitadas. “Suas impressões digitais estavam sobre a arma do crime.” “Isso não significa nada,” Antônio disse, mesmo embora ele soubesse que ele não deveria. Ele deveria ao menos ser imparcial, mas –essa era a Dee. “Alguém poderia ter roubado uma das suas armas. A moça tem muitas malditas estacas. Eu tenho dito isso a ela por anos.” Mas Dee sempre teve as armas. Ela as escondia ao redor do seu apartamento pelo amor de Deus. Não que ele realmente a culpasse, com o seu passado. Os dedos de Pak tornaram-se brancos ao redor do arquivo. “Alguém viu Dee atacar a vítima na noite anterior?” Yeah, e essa merda era a parte que estava mordendo todos eles bem no traseiro. “Eu tenho duas testemunhas que contaram aos fardados que eles viram Dee lutando com uma mulher correspondendo a descrição da vítima na noite anterior. Eles estavam atrás do Onyx. O bartender identificou Dee.” “Ela estava trabalhando em um caso.” Um rosnado furioso. “Você sabe que ela não machuca humanos.” A regra número um de Dee. Yeah, ele sabia disso. Era por isso que ele estava ali. “Ela deixou a cena do crime. Nós temos amostras de cabelo que eu tenho certeza irão combinar com ela.” Tinham que corresponder, tudo mais estava tão agradável e limpo. Como se estivesse sido embrulhado para presente para ele. “Sua partida...cara, isso não parece bom.” Pak olhou para cima para ele. Aqueles olhos estavam tão escuros como de um demônio. Bem, quando um demônio deixava o seu glamour desprender. “Nós não temos certeza se Dee partiu de bom grado.”

O que? Com dedos firmes, Pak colocou o arquivo no topo da sua perfeita disposta mesa. “Não há contato da Dee desde que ela foi vista pela última vez por Zane na missão. O seu carro ainda está no bar. Ela não voltou para sua casa. Ela não fez nenhuma tentativa para contatar a agência.” O seu estômago deu um nó. “Ela está viva?”


Um ombro levantou. “Nesse ponto, eu não posso dizer com certeza.” Uma pausa. “Eu posso dizer que Dee nunca mataria um humano.” Não intencionalmente, de qualquer forma. “E se as coisas saíram do seu controle? E se houve um ataque e ela estava lutando com vampiros e a mulher –a mulher atacou ela também?” Fazia sentido. Ele com certeza esteve sobre cenários diferentes uma dúzia de vezes. Tentando achar uma razão, uma desculpa. “Ela teria atacado para se defender. Ela teria-” “Ela não a teria deixado sozinha. Se fosse dessa maneira que isso aconteceu, ela teria ficado, esperado pelos tiras.”

Verdade. Essa era a maneira que Dee trabalhava. Ou então ele teria pensado. “Você está procurando por ela,” Antônio disse, afirmando, não questionando. Um aceno. “Nós temos que ser cuidadosos com isso, muito cuidadosos.” A palavra errada, o ouvido errado para escutar isso, e a cidade iria explodir. “A vítima, ela era a sobrinha de Craig Durant –o senador. Ele já está ligando para o DP, falando com o DA.” Ele sacudiu sua cabeça. “Esse caso não vai desaparecer facilmente.” Se fosse desaparecer. Nenhuma expressão passou pelo rosto de Pak. “Obrigado por você vir para mim com essa informação. Eu vou me lembrar o quanto útil você foi comigo.” “Yeah, certo.” Ele correu uma mão sobre o seu rosto. Os seus olhos estavam tão granulosos que eles doíam. “Quando meu traseiro for chutado para fora da força por compartilhar informação confidencial, eu apenas espero que você tenha um trabalho pra mim.” Ele se virou embora, marchando para a porta. “Não se preocupe.” A suave voz de Pak. “Eu terei.” Pak esperou pelo tira sair. Um bom cara, embora muito fundamentado nas maneiras humanas. Ele olhou para o arquivo, então pegou seu telefone celular. O número de Dee era um dos poucos programados automaticamente em seu telefone porque ela era uma das poucas que importavam para ele. A mensagem de texto era curta. Simples.

Não apareça. Tiras estão caçando você. Dee não iria para a cadeia. Ele nunca deixaria isso acontecer.


Se enfie no caso. Mate o Bastardo Nascido. Antes que o Nascido tivesse sucesso em matá-la. *** “Porque eles não me mataram?” Dee perguntou enquanto os primeiros raios do amanhecer começaram a aparecer no horizonte.

Amanhecer. Sua hora favorita. Ela amava quando a luz chutava o traseiro da noite para o outro lado do céu. Simon sentou próximo a ela. Eles estavam na sua varanda traseira. Pequena, compacta. Duas muito antigas cadeiras de pedra que a relembravam muito do seu passado. Com a sua pergunta, ele se virou para ela e seus olhos pareciam fechados. “Porque você acha que você ainda está respirando?” “Eu não sei.” Ela não teria perguntado a questão se ela soubesse. O que era isso, algum tipo de porcaria de Freud? “Eles estavam me cercando, e-” O bolso dela vibrou. Não, seu telefone. Ela enfiou o seu jeans mais cedo, amarrando a camisa de Simon em sua cintura, e tentando se sentir normal. Ela tinha ainda encontrado o seu telefone, checado a bateria, e pensado em ligar para Pak. Ela também percebeu que se os vamps estavam realmente armando contra ela, ele deveria estar com o traseiro afundado em tiras. Então ela esperaria. O protocolo para um agente em problemas era esperar, ficar discreto por vinte e quatro horas, então procurar por ajuda. Ao menos que um superior da Night Watch contatasse primeiro. Ela puxou para fora o seu telefone. Apertou os botões até que ela viu o seu texto, então sua respiração assobiou para fora. “Maldição.” Simon ergue-se. “Problema?”

Claro. Como boas notícias a seguiam. Dee lambeu seus lábios e olhou para cima para ele. “Eu posso...” Yeah, o olhar dele tinha definitivamente se aquecido com esse enrolar da sua língua. O batimento cardíaco dela chutou para cima em um talho. “Eu posso ficar com você? Apenas por um dia ou dois?”


O olhar dele ainda estava na sua boca. “Eu já disse que você podia. Fique o tempo que você quiser.” As palavras eram um escuro estrondo. Oh, eles deveriam então estar indo para a cama logo. Sua cabeça estava melhor agora. O inchaço tinha aliviado. Não mais pontos negros dançavam diante dos seus olhos. Simon tinha forçado por uma visita no hospital, mas ela não queria arriscar. Vamps amavam morar em hospitais. Falando sobre grátis e fácil acesso ao fornecimento de sangue. Se ela tivesse visões duplas, se ela tivesse desmaiado, se ela tivesse vomitado no corpo sexy de Simon, então, yeah, ela iria procurar um médico. Mas parecia como se ela fosse sobreviver. E assim ela conseguiria pular em Simon logo. “Você continua me salvando,” ela disse a ele. Estranho. Normalmente, ela fazia o salvamento. A proteção. Ela não estava muito certa como agir com ele. Mas duas vezes, duas vezes, ele tinha salvado o seu bumbum das chamas. “Você fará o mesmo por mim.” Absolutamente certo. Seus olhos se estreitaram. Aquela frase...estava errada. Não, você faria o mesmo, mas você fará. Ela forçou uma risada. “Não se preocupe. Eu sempre pago minhas dívidas. De fato, eu-” Ele pegou seu braço. “Nós precisamos entrar.” O seu aperto pareceu muito forte. “Uh, okay.” Os lábios dele se apertaram. “Me...desculpe. Eu estou cansado. Inferno de noite, você sabe?” Oh, sim, ela sabia. Ele afrouxou seu aperto. E Dee percebeu que ele parecia cansado. Havia uma beira de escuridão sob seus olhos. As fracas linhas perto da sua boca tinham ficado mais fortes. Justo, considerando que eu provavelmente parecia como um caloroso inferno. Ela seguiu Simon para dentro. Ele trancou a porta traseira, rolou seus ombros. Então ele perguntou, voz distraída, “Você quer alguma comida?” Ela já tinha tomado banho, e claro, comida soava realmente bem agora mesmo. “Sim, porque não?” A cabeça de Simon subiu e seu olhar zerou na porta da frente. “Porra.”


Uma gelada quietude fixou sobre ela. “Uh, Simon?” “Companhia.” Compreensão bateu forte. “E aqui nós estamos sem um capacho de boas vindas do lado de fora.” Armas. Simon tinha que – As janelas explodiram. Vidros despedaçados, correndo para dentro da sala enquanto as balas atravessavam as vidraças. Cacos a atingiram, cortando profundo, e o rápido fogo trovejando das armas ecoou nos seus ouvidos.

Filho da puta. Dee atingiu o chão apenas quando a madeira da porta da frente explodiu em pedaços. Pedaços de madeira voaram do outro lado da sala, alguns cortando a sua carne, alguns raspando a sua pele para fora. Ela se agachou atrás do sofá. Lamentável proteção, mas isso era melhor do que nada. Simon avançou lentamente em direção a ela. Um longo gotejar de sangue corria para baixo no lado do seu rosto. Dee sugou um rápido fôlego. Quem quer que estivesse atirando –os bastardos estavam certos de fazer um bom trabalho em disparar o lugar. Onde estava a sua arma? De volta naquela sala encharcada de sangue? Perfeita hora para estar desarmada. Simon agarrou o seu ombro. “Nós temos que correr disso,” ele sussurrou. Essa não parecia ser a melhor opção, mas então, sentar aqui e esperar pelos babacas com armas entrarem e atirarem nela direto no rosto não parecia ser como um bom plano, também. Ele apontou para a direita, para a porta fechada, “Garagem,” ele declamou. Um metro e cinqüenta de distância. Talvez um metro e oitenta. Mas onde estavam os atiradores? Ainda do lado de fora? Ou trabalhando o seu caminho para entrar? Um fraco grunhido de madeira alcançou seu ouvido. A varanda era de madeira. Velha, desvanecida madeira. Porra. Seus atacantes estavam chegando muito perto.


“Vá!” Simon a levantou, movendo na mesma hora para cobrir as suas costas. Dee pulou para a porta. Como eles os acharam tão rápido? Como tinha –

Bam. Bam. Uma bala cortou de um lado ao outro do seu ombro. Filho da puta. Usando sua mão esquerda, ela puxou abrindo a porta. Simon apertou um botão na parede até mesmo enquanto ele caía em cima dela. Eles despencaram para baixo três degraus, bateram no concreto, forte, e cambalearam em um entrelaçar de membros e maldições. O Mustang esperava. Revestimento preto brilhando. Dee pulou para dentro para o assento do passageiro mesmo enquanto mais balas voavam. Simon pegou a direção. A porta da garagem estava aberta –deveria ter sido o controle da porta que ele tinha apertado antes – “Aqui.” Ele cavou debaixo do assento. “Consiga esses bastardos fora das nossas costas.”

Uma arma. Uma doce, preta Beretta5 que encaixava perfeitamente em suas mãos. Dois babacas de preto apareceram, descendo os degraus para dentro da garagem. Máscaras de esqui cobriam seus rostos e suas armas estavam para cima. Simon sacudiu a alavanca de marcha- ré. Dee esperava que a porta da garagem estivesse aberta o suficiente. Balas falharam no para-brisas. Uma. Duas. Dee atirou de volta. A bala atingiu o cara alto no ombro. Não uma ferida superficial, um profundo baque de bala dentro do músculo e osso. E então para baixo foi um idiota de preto. O outro se curvou para proteção. “Caralho! Atrás da gente!” Ela se virou. Dois homens a mais, revelados agora pela abertura na garagem. Armas para cima. Desde quando vamps caçavam a luz do dia? E usando máscaras de esqui? “Segure-se,” ele rosnou e o carro voou para trás mais rápido. Porque ele estava visando exatamente os homens.

5

(Beretta- é um nome genérico atribuído à fabrica de armas de fogo italiana, cujo fundador é Pietro Beretta)


Eles pularam para fora do caminho no último segundo, voando para o lado coberto da rua antes que o Mustang batesse neles. Simon virou rapidamente. O Mustang rosnou para frente, cavalos martelando para longe. Dee olhou de volta para os homens. Não estavam perseguindo. Não ainda. Muito ocupados pegando as suas cápsulas de balas de fora do chão. E da maneira que Simon estava dirigindo...inferno, não, eles os estariam seguindo qualquer hora em breve. O Mustang estava facilmente movendo-se a cem na longa, vazia extensão da estrada. Dee tomou um longo fôlego. O primeiro que ela tinha desde que ela ressuscitou do seu disfarce na toca dele. Seu ombro queimava como uma cadela. Cuidadosamente, ela destravou seus brancos nódulos do aperto e clicou a trava de segurança da arma antes que ela colocasse no assoalho. Estremecendo, ela tocou a ferida. Okay. Um bocado de sangue, mas a bala não tinha ido para dentro do ombro, apenas raspou por ela. Não um grande dano. Ela continuaria vivendo. Dee olhou Simon. “Você foi atingido?” Ele rosnou para ela. Seriamente, rosnou. Dee alcançou ele. “Simon?” A cabeça dele sacudiu em direção a ela. “Se afaste.” Seus dentes estalaram juntos.

O que? A mão dela pairou no ar entre eles. Ele sacudiu sua cabeça mesmo enquanto suas articulações ficavam brancas em volta do volante. “Não me toque agora.” Os dedos dela fecharam, então caíram. “Eu-eu não sabia que alguém iria vir atrás de mim.” Não tão rapidamente. Mas, inferno, ela deveria ter sabido. Alguém poderia facilmente tê-la seguido e Simon daquele piche mortal. E que alguém tinha arruinado a casa dele. Quase o matado. Yeah, porque tudo isso iria colocar um sorriso no rosto do cara.


Sem surpresa que ele estivesse rosnando para ela. Ela tinha apenas trazido sua usual morte e perigo para dentro da vida do cara. “Você não pediu por isso,” ela disse, mesmo enquanto ela olhava para trás para ter certeza que eles ainda não estavam sendo seguidos. Dessa vez, ela estava alerta o suficiente para localizar uma perseguição. Estando inconsciente tinha realmente atrasado o seu jogo antes. “Eu vou contatar o Zane na primeira parada segura. Pedir a ele para vir para mim e-” “O inferno que você vai.” Gutural, mas sem a escura fúria de antes. “Maldição, você não vê o que ser como eu está fazendo com você?” Ele tinha que ver isso. “Aqueles bastardos estavam atrás de mim, Simon, eles queriam-” “Foda-se o que eles queriam.” Ele disparou a ela um olhar ardente. “Eu não estou deixando você fora da minha vista.”

O que? Ele se virou em seu assento, estremecendo um pouco. “E aqueles não eram vampiros, bebê. Desde quando vamps caçam na luz do dia? E usam armas nas presas?”

Quase nunca. Vamps não explodiam no dia ensolarado. Isso era apenas algum mito mentiroso que Hollywood inventou. O bom e velho Bram estava certo quando ele disse que vampiros podiam andar na luz do dia. Eles eram apenas mais fracos nas horas de luz –humanos fracos. Dee sempre percebeu que Bram6 deve ter estado dentro da trilha dos vamps. Enquanto ao usar armas...porque atirar na sua presa? Para vampiros, isso era apenas uma perda de um bom sangue. Dee engoliu. “Porque vamps mandariam humanos atrás de mim?” “Atrás de nós.” Os olhos dela se estreitaram. Suor cercava a parte superior da testa de Simon. “Eles sabem que eu estou ajudando você,” ele murmurou. “Agora eles estão tentando derrubar ambos. Não. Vai. Acontecer.” O carro sacudiu um pouco. “Simon?” Ele balançou sua cabeça. “Tudo...bem.” Seus dedos se apertavam ao redor da direção, mas seus olhos começaram a deslizar fechados. 6

(Bram- Bram Stoker – diretor de Drácula o filme)


“Não, você não está.” O coração dela bateu em suas costelas. “Você foi atingido, não foi?” Não me toque agora. Rude e zangado. Tinha que ser uma gíria do homem por Eu estou ferido. “Pare o carro, me deixe ver o que-” “Não! Não vou...deixar eles...pegarem você...” Uh, sendo tão macho e protetor era meio sexy, especialmente desde que ela estava acostumada a ser aquela que dava o pé na bunda, mas... O carro saiu da estrada e se encaminhou direto para a fila de pinheiros torcidos. “Simon!” Dee saltou para o volante.


Capítulo

6

Simon encarou o sorriso no rosto refletido no espelho quebrado do posto de gasolina.

Ele estava ferrado. Foi distraído por um sexy sorriso e um corpo com curvas. Ele não tinha ficado em guarda, não tinha percebido que os atacantes estavam vindo golpear até ser muito tarde.

Fugir –sua única opção. Ele odiava fugir. Quando a arma foi disparada, ele tinha sido atingido. Atingido forte, direto em suas costas. Um humano teria morrido.

Uma coisa boa que ele não era humano. Dee tinha salvado o seu traseiro quando ela pegou o volante. Uma colisão direta com as árvores. Nunca é bom. Mas se ele não fizesse algo, rápido, Dee estaria espreitando o seu lindo pequeno traseiro ao banheiro sujo e exigindo respostas. Ela sabia que ele estava ferido, mas ela não tinha descoberto o quanto. Não ainda. Se ele fizesse ao seu modo, não nunca. Simon puxou para fora sua camisa, rangendo seus dentes enquanto a dor esfaqueava suas costas. Ele se virou ao redor, esticando o seu pescoço para ver a ferida no espelho. Dee esperava do outro lado da porta. Ela colocou a arma de volta na cintura do seu jeans e a mulher estava fazendo guarda. Mas ele duvidava que ele tivesse mais do que alguns minutos até que ela irromper-se para ver o que no inferno estava acontecendo com ele. A ferida estava aberta. Profunda como o inferno. A bala tinha se alojado no interior. Sem chance que pudesse tirar isso agora. Eventualmente, ele acharia alguém para desenterrá-la. Ele tinha que parar a perda de sangue agora. Porque se ele não parasse o sangramento, seu traseiro estaria em sérios problemas.


Atacantes humanos. O bastardo do Grim estava jogando inteligentemente. Ele não tinha mandado seus vamps porque eles estariam fracos com o nascer do sol. Mas humanos, provavelmente marionetes desesperadas por um beijo imortal, tinham feito o seu trabalho sujo. E realmente ferraram com o Simon. A porta guinchou aberta. A essência o atingiu instantaneamente. Cigarros. Café. “Hey, hey, companheiro!” A porta oscilou fechada atrás do cara. Careca mas novo. Servia. “O que no inferno aconteceu com você?” Simon inclinou sua cabeça. Não deveria...

Mas ele não tinha escolha. “Você –você precisa de alguma ajuda?” Ah, um bom Samaritano. Esses caras nunca aprendiam? O Samaritano rastejou mais perto. “Há uma mulher do lado de fora. Eu vou pedir pra ela chamar por socorro-” “Não...” O Samaritano se moveu mais alguns preciosos centímetros mais perto.

Perfeito. A cabeça de Simon chicoteou para cima e pegou o cara direto em volta do pescoço, fechando as suas vias aéreas. “Eu não vou deixar você chamar por ela nunca.” O medo veio a seguir. No alargar dos olhos do homem, e no rápido bater do seu coração. “Não se preocupe,” Simon disse. “Eu não vou te matar.” “Simon?” A voz preocupada de Dee enquanto ela batia na porta. “Tudo está bem?” A porta enferrujada começou a abrir centímetros. “Ótimo!” Ele gritou de volta. “Fique ai mesmo.” A porta congelou.


Ele olhou para dentro dos olhos da sua presa. “Eu não vou te matar,” ele repetiu novamente porque o cara tinha realmente apenas querido ajudar. E era exatamente o que ele iria fazer. Três minutos mais tarde, Simon deixou o Samaritano dormindo na cabine do banheiro. Na limpa cabine. A única que não tinha fezes boiando na privada. Dee ainda esperava por ele do lado de fora. “Nós precisamos pegar a estrada,” ele disse a ela, tentando roçar passando por ela. “Não, você está ferido. Me deixe ajudar você-” Ele sacudiu sua cabeça. “Ferimento leve, apenas como os seus.” A essência do sangue dela pendia no ar entre eles. Não tão tanto uma tentação entretanto, não agora. Ela apoiou suas pernas e inclinou seu queixo. “Me deixe ver isso.” Essa parte, ele tinha esperado. Dee Daniels era uma mulher teimosa. Ele levantou sua camisa. Se revirou um pouco, e mostrou a ela o longo corte em sua lateral inferior. Não realmente uma marca feita por uma bala. Uma que ele esculpiu em si mesmo, usando suas garras. Ele e Dee com certeza iriam ter uma conversa em breve. Sem chance que ele seria capaz de manter escondendo a sua verdade dela. Apenas queria que ela confiasse em mim primeiro.

Confiar. Uma coisa tão difícil de merecer e tão fácil de perder. Uma palavra. Um único movimento errado e ela se afastaria dele. “Eles tem algumas ataduras do lado de dentro,” ela disse. “Me deixe pegar algumas, limpar você melhor.” Um aceno severo. Se isso era o que ela queria. “Apenas se nós fizermos o mesmo com você.” Eles teriam que se apressar. Simon não queria se arriscar com qualquer outra companhia inesperada. Não até que sua força tivesse retornado completamente. Dee se virou para longe dele, mas ele se esticou e agarrou o seu braço. Um franzir o cenho puxou suas sobrancelhas para baixo quando ela olhou para trás para ele. “Simon?” “Confie em mim, Dee.”


Ela piscou. “Eu não-” “Eu sei, você não confia.” Esse era o problema. “Eu apenas queria que você tentasse. Eu não sou aqueles caras maus.” Bem, dependendo da sua definição de mau. “Você e eu –nós queremos a mesma coisa.”

Os vampiros que a estavam caçando para pagar. “Eu sei que você está atrás do Nascido,” ele disse a ela, decidindo cortar direto para a merda. O olhar de Dee disparou ao redor do estacionamento deserto. “Não aqui. Nós não podemos falar sobre isso agora-” Os dentes traseiros dele cerraram. “Então vamos correr e ficar seguros, porque nós malditamente bem precisamos ter uma conversa.” E talvez, apenas talvez, confessar.

Não. Posso. Perdê-la. *** A segurança era a cabana do seu avô. Um lugar que ele construiu não muito ,muito tempo atrás. Seus pais tinham vendido o lugar quando ela era criança mas ela teve sorte e foi capaz de comprar de volta dois anos depois. O único vínculo com minha família. Sinuosas estradas sujas os levaram de volta ao abrigo de dois quartos. A antiga madeira brilhava na luz solar. “Não é muito,” ela murmurou. “Mas eu instalei um gerador aqui há alguns meses atrás. Então, nós teremos força, um teto sobre nós, e tempo para descobrir nosso próximo movimento.” Ele olhou a cabana. “Os vamps podem rastrear esse lugar de volta a você?” Dee bateu a porta e ignorou palpitar em seu ombro. “Não, a Night Watch assegurou que esse lugar estivesse enterrado pra mim.” Porque ela queria um retiro, não, um paraíso. Pak queria ter certeza que ela estivesse protegida.


Ela achou a chave que ela tinha escondido tão cuidadosamente na sua última visita. O cheiro de pinho provocou o seu nariz. Pássaros gorjeavam de seus ninhos altos nas árvores. “Venha,” ela disse. “Nós dois vamos ruir.” E depois da noite que eles tinham tido, o ruir seria forte. Um agitar da sua mão e a chave deslizou para dentro da fechadura. A porta abriu sem som e o lugar estava apenas como ela o deixou. Cadeira de balanço, tapete desbotado, a colcha que ela tinha – “Uh, são suas estacas?” Um sorriso subiu de seus lábios e ela olhou para o armário de vidro com armas. “Estacas...” Ela atravessou a sala e virou o cadeado, virando o código automaticamente. “Facas, armas. Tudo que nós precisamos para estar prontos para aqueles bastardos.” A mão dela levantou e abriu a porta. Então seus dedos suavizaram sobre a madeira e testaram as pontas afiadas das estacas. Se ela estivesse mais bem armada antes, eles não teriam estado fugindo agora. Sem chance dela ser pega inconsciente novamente. Fora dali, qualquer som era ampliado. Ouvidos humanos ou não, ela ouviria os bastardos vindo tempos antes deles pisarem em sua pequena varanda. “Você os odeia, não odeia?” Com a sua suave pergunta, Dee olhou de volta e achou Simon a observando com olhos encobertos. Sem precisar perguntar sobre os “eles” em questão. “Você não?” Ela atirou de volta. “Eu sei o que aconteceu, Simon. Eu sei que eles mataram a sua família. Abatendo eles, apenas como eles fizeram com a minha.” A mandíbula dele se apertou e ele bateu a porta da cabana com o seu calcanhar. “Eu quero esses bastardos. Eu quero que eles paguem.” Ele deslocou a fechadura para o lugar e seguiu em direção a ela. “Eu já derrubei alguns deles. Persegui eles...” Ele chegou atrás dela, agarrando uma das estacas mortais, “e os fiz implorar pela morte.” O fôlego dela ficou preso. Vingança. Quanto tempo ela quis isso? “Quanto tempo você esteve matando aqueles que mataram a sua família, Dee?”


“Desde aquela noite.” Um forte sussurro. Mas ela era um pouco mais do que uma criança. Ela não sabia onde caçar. Não sabia como rastrear. Na hora que ela aprendeu, eles estavam muito longe da cidade. “Eu não vou parar,” ela disse a ele e seu olhar parou nas mãos dele. A estaca era muito afiada. Tão mortal. “Não até eu achar os bastardos.” Porque ela nunca se esqueceu dos seus rostos. Nunca. Ele se afastou um pouco e ergueu a estaca entre eles. “Quantos vampiros você matou? Quantos você apunhalou porque você estava tentando punir aqueles que machucaram você?” Os olhos dela se estreitaram. O que era isso? Ela não estava com humor para algum tipo de sessão de terapia. Não era pra ela. “Os vamps que eu apunhalei eram assassinos. Eles arrancavam o medo, a tortura-” “Então vampiros são todos demônios? Eles todos tem que ser colocados para fora da sua miséria e pagar uma passagem única para o inferno?” “Eles não são?” Ele foi caçado, também. Apenas como eu. Ela pegou a mão dele e envolveu seus dedos ao redor da estaca. “Eu nunca encontrei um que não fosse viciado em poder.” Esse era o problema com os vamps. Como humanos, talvez eles fossem okay, normais até, mas quando eles acordavam vampiros, a corrida do poder procurava por eles. A vida humana perdia o seu significado. Humanos se tornavam nada mais do que presa. Não, comida. E muitos vamps adoravam brincar com a sua comida. Ele grunhiu. “Eu conheci.” “O que?” Os lábios dele se afinaram e ele se afastou dela, largando a estaca no chão. “Os vamps que vieram atrás da minha família. Inferno, yeah, eles eram aberrações. Doentes, bastardos distorcidos que mereciam o inferno, mas eu-eu conheci vampiros que não eram puro mal.” Ela olhou para ele, esperando. Simon exalou. “Você precisa abrir sua mente, bebê. Você tem um ideal puro. Nós dois temos, mas odiando cada vampiro não vai trazer seus velhos de volta.” Uma pausa. “Matando todos eles não vai também. Acredite em mim, eu sei.”


Maldição, ela sabia disso, também. Mas quando ela começou sua primeira caçada, a fúria de vingança tinha sido tudo que ela tinha. Ela não queria viver. Quando os restos mortais de seus pais, e, Deus, Sara, foram transportados para fora no dia seguinte, ela não quis tomar um outro fôlego. Ela tinha caído em seus joelhos, desejando pela morte. Até mesmo pensando sobre – Dee sacudiu sua cabeça, forte. Sua mãe tinha morrido por ela, sem chance dela tomar o caminho mais fácil para a saída. “Algumas vezes vingança é a única coisa que mantém você vivendo.” Especialmente uma vez que você descobriu que o mundo não era a feliz, perfeita imagem de cartão postal que todos os comerciais de TV prometiam a você. As mãos dele fecharam em punhos na sua lateral. “Há mais na vida do que morrer, Dee.” Os lábios dela tremeram com isso. Não um sorriso. Não ainda. “Diga isso aos vamps.” “Eu estou dizendo a você.” Ela engoliu. “Porque você está aqui? Porque você me rastreou para o inferno do vampiro? O que você-” “Você preferiria que eu apenas deixasse você em uma piscina de sangue? Deixar você com o corpo e com os tiras a caminho?” Os ombros dele enrijeceram. “Bem, que se foda, na próxima vez vou apenas deixar você no inferno sozinha.” Ele se virou para longe. Ela o alcançou. Seus dedos roçaram sobre o seu ombro. Simon se acalmou. “Eu não sou boa com essas coisas emocionais,” ela disse a ele, e se sentiu áspera, desajeitada. “Eu sei como lutar. Eu sei como matar. Eu não sei como-”

Amar. Não, não, eles não estavam falando de amor. Não vá por aí. Mas ele queria mais dela do que ela estava acostumada a entregar. Essa necessidade estava nos olhos dele, em sua voz, na áspera exigência de suas perguntas. Simon não iria se satisfazer com as pequenas ofertas dela. Ele não era esse tipo de cara. Ela tinha que se abrir para ele se ela quisesse mantê-lo.


E ela queria mantê-lo com ela. Talvez a melhor maneira de fazer isso era começando a ser civilizada. Ela podia fazer isso. Ela podia baixar sua guarda e tentar ser normal. Então ela deixaria a armadura cair e vestiria a sua calcinha de menina grande. “Obrigada por tirar o meu bumbum de fora daquele lugar.” Ele olhou para ela. “Difícil, não foi?”

Uh, yeah. “Você não está acostumada a precisar de mais ninguém.” Não, nem mesmo na Night Watch, ela normalmente trabalhava por conta própria. Ela gostava disso desse jeito. Se você tivesse um parceiro, você começaria a se importar muito mais. Então doeria como uma cadela quando o parceiro partisse...ou morresse. Caçadores da Night Watch não tinham sempre as mais longas expectativas de vida. Lentamente, ele se virou completamente em direção a ela. Suas mãos se elevaram, acariciando sua bochecha. “Eu disse a você que eu sabia sobre o Nascido vindo para a cidade.” Os dedos dele eram leves, mas fortes. Seu polegar roçou sobre o lábio dela. “Cada vamp nessa cidade está aceso por causa dele. Alguns estão se cagando de medo. Alguns estão excitados.” Porque alguns amavam ver a morte e o caos. “Ele vai trazer o inferno, Dee. Mestres Nascidos tem muito poder. Ele vai trazer os vamps que ele transformar, todos esses...” Uma mandíbula cerrou, então, “as marionetes que ele controla, e ele vai incendiar a cidade se ele quiser.” Nascidos não saiam e brincavam muito nos Estados. Nenhum pouco. Porque quando eles brincavam, a vida acabava. “Eu vou pará-lo,” ela soprou as palavras contra a ponta dos dedos dele. Ela iria impedi-lo. Dee estava certa disso. Talvez não tão certa em que parte da equação, mas ela acharia uma maneira de pará-lo. Não havia qualquer outra escolha. “Não.” Ela piscou.


“Nós vamos pará-lo.” Uma promessa. Então ele a beijou. Apenas o que ela estava querendo. Dee se levantou na ponta dos pés, fechou seus braços ao redor dele, e segurou apertado. Então ela sugou emoções e palavras bonitas, mas ficando físico era definitivamente seu mais forte traje. A língua dele enfiou dentro da boca dela e ela gemeu, amando aquele forte deslize. Os lábios dele eram firmes, duros, apenas o que ela queria, e seus mamilos se enrijeceram com a necessidade queimando através dela. Os sofrimentos, as dores, os medos – tudo desapareceu do caminho. Luxúria. Fome. Necessidade – tudo que permaneceu. As mãos dele deslizaram por baixo de suas costas, se curvando sobre o seu traseiro, e a puxou para cima exatamente contra ele. Sem confundir o cume inchado do seu pênis.

Bom, eu não estou sozinha nisso. A boca dele se arrancou da dela. “Sem parada dessa vez.” “É melhor que você não pare.” Os lábios dele pressionaram contra a sua garganta. Oh, Cristo. Seu sexo estava cremoso. Yeah, sua calcinha estava para ficar realmente molhada. Uma coisa boa que ela não a estaria usando por muito mais tempo. “Cama,” ela engasgou. Não uma grande coisa, mais isso seria. “Próximo...quarto.” Ele a teve nua, mas ela não tinha visto ele nu. Não ainda. Em breve. Carne com carne. Prazer lutando na escuridão. Isso era o que ela queria. Porque a escuridão sempre a seguia, mesmo no dia claro. Eles se remexeram no seu caminho para a cama. Beijando. Acariciando. Mãos deslizando sobre a carne e fazendo a luxúria aumentar. Sem parar. Não!


Ele bateu no botão da luz. Sem janelas nesse quarto. Você tinha que acender as luzes para ver. Ela definitivamente queria ver tudo. Dee o empurrou para cima do colchão e gargalhou quando os olhos dele alargaram. Então ela tirou a roupa. Nada extravagante, porque ela não era do tipo que fazia strip tease. Sua camisa emprestada atingiu o chão. Sem sutiã. Não como se ela realmente precisasse de um. Ela chutou seus sapatos para fora. Empurrou o jeans para baixo – “Maldição, Dee.” Ele lambeu os lábios. “Eu poderia comer você.”

Não, essa era a vez dela. Sua calcinha caiu no chão. As narinas dele se alargaram, apenas um pouco. “Você está vestindo muita roupa,” ela disse a ele. Ele puxou para fora a sua camisa. “Bom começo.” O olhar dela parou no jeans dele. “Mas eu gostaria de ver mais.” Ele estendeu sua mão. Ela não precisou de um segundo convite. Dee subiu na cama. Em cima dele. Escarranchando-o. Os dedos dela trilharam para baixo em seu peito. Grossos, músculos fortes. Algumas cicatrizes, fracas linhas brancas de carne sobressaltada. Dee hesitou com a visão, completamente consciente das marcas no seu próprio corpo. Ela não era perfeita, não em uma remota possibilidade. Especialmente depois daquele último enredo com o lobo. Mas para ela, Simon era perfeito. As marcas apenas significavam que ele era um lutador. Um sobrevivente. Como eu. Enquanto ela olhava para aquela vastidão de carne musculosa, Dee percebeu que ela nunca tinha visto um homem parecer tão bom ou sentir tão certo. Ela se inclinou e lambeu um dos tensos mamilos marrons. A respiração dele assobiou para fora. Ele gostava disso. Bom. Ela usou o seu dente nele. Um pequeno beliscar. Nada muito forte, ela não queria –


Morda. O sussurro, quase um comando, escorregou através de sua mente e Dee afastou-se. Simon olhou para ela, olhos tão intensos. Ela sacudiu sua cabeça. Os dedos dele ergueram, embalando seus seios. “Você é tão linda.” Luxúria podia fazer os homens tão cegos. Dee conduziu desencaixar o jeans dele. Sendo cuidadosa, contudo, porque ela não queria sacudir a bandagem que ela tinha colocado nele – “Não vá devagar comigo, bebê.” Ele empurrou para cima. “Acredite em mim, eu posso tomar qualquer coisa que você tiver.” Eles iriam ver isso. O zíper dele desceu com um assobiar. Sem cueca. O seu tipo de homem. O seu pênis estava longo e grosso, saliente em direção a ela. A ponta era escura, arredondada, e lisa ao toque. Ela recuou, deslizando suas pernas nuas para baixo nas coxas dele vestidas de jeans. “Dee-”

A vez dela. A sua boca fechou sobre o seu pênis. Sua língua lambeu a larga cabeça, provando o salgado de sua carne. “Me foda.” Ela iria. Eventualmente. Dee tomou o seu comprimento dentro de sua boca. Olhando para cima para ele e viu os seus olhos se estreitando, sua mandíbula cerrando, e a necessidade nua no seu rosto. Apenas da maneira que ela o queria. Sua língua e lábios provocaram. Tomando. Suas bochechas ficavam côncavas enquanto ela trabalhava em seu comprimento. Ela adorava o seu gosto. Adorava sentir a sua carne e os abalos de sua respiração e – A mão dele se curvou sob o seu queixo. “Não posso..durar muito mais tempo...”


Uma lambida a mais, para provar que ela fazia o que ela queria. Então, uma a mais porque o que ela queria era ele. “Dee!” Uma carícia com seus lábios, então ela libertou sua carne. Mas ela ainda podia senti-lo em sua língua. “Porque você deve ficar com toda a diversão?” Em um piscar, ele voou para frente, e Dee se encontrou na horizontal, em suas costas, perto da beira da cama. A boca dele estava em seu seio. Sugando, lambendo, provando, e tomando. Okay, então isso era...malditamente...divertido. Os dedos dele empurraram contra suas coxas. Acariciando seu sexo, manuseando o seu clitóris. “Tão molhada,” ele murmurou, mandando aquele olhar preenchido de luxúria no caminho dela. “Você vai se sentir fantástica.”

E ele também iria. Os dentes dela cerraram e seu calcanhar cravou na cama. Um pouco mais de carícias e ela estaria vindo. Apenas um pouco mais. Um forte dedo penetrou nela. Dee mordeu seu lábio inferior. “Não!” Ele olhou para baixo para ela. “Não dessa vez. Eu quero ouvir cada som que você fizer. Cada som.” Sua boca secou. Sem se segurar. Ela sempre se segurava. Provocando o seu parceiro, mas mantendo seu próprio controle enquanto ela – “Eu quero tudo.” Dois dedos. “E eu vou ter tudo.” A cabeça dela caiu para trás. Então ela viria desse jeito na primeira vez, tudo bem para ela. A segunda vez, ele poderia estar dentro, ele poderia – “Não, bebê.” O olhar dela estalou para ele. “Não sem mim.”


Ele empurrou uma mão para dentro do bolso do seu jeans. Puxou para fora uma pequena embalagem laminada. Ela amava um homem que estava preparado. Claro, ela também tinha pego algumas camisinhas no degradado posto de gasolina. Apenas para precaução. Porque ela gostava de estar preparada, também. Ele rasgou a embalagem com seus dentes. Rolou a proteção para baixo em seu grosso comprimento. Então ele afastou as suas coxas. Amplamente. Ele olhou para a sua carne. “Linda.” Simon a penetrou, enfiando as bolas do seu pênis profundo dentro do sexo dela. Ela deixou o seu gemido sair, completo e alto, porque ele era grande. E porque ela não podia voltar atrás, não com ele. Suas unhas cravaram nos braços dele. Ele se retirava. Se enfiava profundamente. De novo. De novo. “Mais forte.” A espiral dentro dela se apertava. A liberação –tão perto. Tão perto. Suor escorregadio em seus corpos. Os quadris dela se levantavam para encontrar o mergulho do corpo dele. Mais rápido. Mais forte. Ele a esticou, penetrando profundo e a fez estremecer por mais. Prazer, aquela doce liberação, estava tentadoramente perto. As pernas dela curvaram-se ao redor dele. Ele pressionou um beijo duro contra seus lábios. A língua dele enfiou em sua boca. O sexo dela tremia ao redor dele – aquele completo, pênis duro, penetrando tão profundo. A cabeça dele ergueu. Os seus dentes estavam cerrados. Olhos brilhando. O pescoço dele estava perto dela. A forte curva do seu ombro. Perto o suficiente para –

Morda.


Os dentes dela estalaram juntos. Mas que inferno? Não durante o sexo, ela nunca quis – Seu pênis recuou, quase na entrada do seu esticado sexo. Ela achatou suas mãos contra seu peito. Afastar. Lutar para – Sua carne quente bateu dentro ela. Ela veio, gritando, “Simon!” Os músculos dela apertaram enquanto a onda brancaquente alcançava o ápice. Seu sexo agitava contra ele, contraindo enquanto o prazer a amaldiçoava. “Muito melhor,” ele grunhiu e seus dedos cravaram nos seus quadris. Ele a levantou, arqueando-a em direção a ele e enfiando mais rápido e profundo. “Tão muito melhor.” Ele se inclinou em direção a ela, pressionando seus lábios contra o seu pescoço. Provando e lambendo sua carne. Os músculos em seus braços dobraram-se. Tanto poder ali, tanta força. Ele veio em um longo tremor, bombeando sua liberação. O sexo dela palpitava ao redor dele, os tremores secundários de prazer repercutindo através do seu núcleo. Dee sugou um fôlego. Depois outro. Ela lambeu os lábios secos como deserto. A língua dele deslizava sobre o seu pescoço. Ela estremeceu. Bom. O aperto dele se intensificou ao redor dela enquanto o som de rufar do batimento cardíaco dela preenchia seus ouvidos. Oh, yeah, ela sabia que isso seria bom assim. Quando um cara escorria sexo como Simon, uma hora boa era muito mais que garantido. As mãos dela escorregaram para baixo nas costas dele, e Dee percebeu que seus músculos estavam travados fortemente. “Simon?” Ele tinha vindo, ela sabia que ele tinha.


Os lábios dele pressionaram contra seu pescoço uma vez mais. Um pouco mais forte dessa vez, então sua cabeça levantou. Seus olhos estavam tal como um cinza turbulento. Tempestuoso. “Eu nunca quis machucar você,” ele disse a ela, voz rouca. A sobrancelha dela puxou para baixo. “Mas você não fez.” Simples o suficiente. Um dedo levantou e traçou a sua bochecha. “Você chorou quando você veio.” Dee piscou. “Eu-” Okay, agora ela não sabia o que dizer. “Uma lágrima caiu. Apenas uma.” “Eu normalmente não-” Inferno, ela nunca chorou. Não em anos, em todo o caso. Os lábios dele pressionaram contra os dela. Um suave, gentil toque depois da selvageria da luxúria. Seu pênis estava ainda alojado nela, e inchado. A boca dele se levantou, apenas uns centímetros. “Você pode confiar em mim,” ele soprou as palavras. Ela já tinha confiado nele com seu corpo. O que mais ele queria? Mas ela podia ler a resposta em seus olhos. Tudo. E de repente, mesmo o calor do corpo dele não podia aquecê-la. Porque tudo – ela nunca teve isso para dar a um homem. *** Eles dormiram. Finalmente. Dee flutuou para longe nos braços de Simon. O sono era profundo, pesado, e preenchido com os suaves sussurros que assombravam muitos dos seus sonhos. Vá, baby, vá! Saia. Depressa! Sua mãe. Sempre a advertindo. Tantas vozes. Tantas.

Porque, piranha, porque você veio atrás de mim? Os vampiros. Suas últimas palavras a caçando. Fodida piranha. Mais da minha espécie virá. Mais. Você não pode nos parar. Murmúrios distorcidos que a seguiam dentro da escuridão. Ela não podia escapar das vozes. Sem importar o quanto forte ela tentasse, ela não podia – “Dee. Dee. Acorde.” Mãos fortes a sacudiram. Suas pálpebras voaram abertas. Simon olhou para baixo para ela, seu cabelo desgrenhado, seu rosto severo. “Alguém está aqui.”


Um surto de adrenalina a fez sair da cama e se vestir em momentos. Eles correram para o exterior do quarto. Dee agarrou duas estacas e uma arma. Simon não procurou por uma arma. Engraçado, ela realmente nunca o tinha visto armado. Ela apagou as luzes e aproximou centímetros em direção a varanda. Uma porta de carro bateu do lado de fora. Cascalho triturado embaixo dos pés de alguém. Cuidadosamente, ela empurrou a cortina de volta, apenas um minúsculo rachar de espaço. Sem escuridão, para corresponder com a escuridão interior. A noite tinha caído. Os vampiros estariam novamente com força total. Mas desde quando os vamps vinham direto pela sua porta da frente quando eles queriam atacar? Os seus olhos se ajustaram quase que instantaneamente à escuridão e ela fez sinal com a sua mão, apontando ao Simon para pegar uma posição no lado esquerdo da sua mão da porta. O lado direito era dela. Enquanto ela observava, a maçaneta da porta começou a virar. O que? O bastardo tinha aberto a fechadura. Habilidoso SOB7. Não que talentos de abrir a fechadura iriam salvar o traseiro dele. Dee esperava na escuridão. Silenciosa. Pronta. A porta oscilou aberta. A escória andou para dentro. Dee atacou. Ela se moveu rápido e chegou forte. Ela pegou o cara com um duro soco na pança, então lançou ele para trás e o jogou para a parede. Simon bateu a porta fechada. Bom. Quem sabia quantos bastardos estariam lá fora? Melhor separá-los e fazê-los mais fracos. “Comece a falar,” Dee ordenou, puxando para fora a sua estaca. “Quantos de seus amigos babacas estão lá fora esperando pela vez deles de pularem em cima de mim?”

7

(SOB –son of a bitch – filho da puta)


O cara de moveu, passando de uma sombra curvada para uma alta, forte forma de um homem. Dee olhou para ele, franzindo o cenho enquanto – “Maldição, Dee! Porque no inferno você sempre tem que bater primeiro?” Ela conhecia aquela voz. “Simon, acenda as luzes.” Um dilúvio de luz brilhante preencheu a sala, e Dee encarou um rosto muito familiar. “Tony? O que você está fazendo aqui?” Ele pressionou uma mão em seu estômago. Gemeu, então ele disse, “Eu estou aqui para prender você por assassinato.”


Capítulo

7

“O inferno que você vai.” Simon saltou adiante. Ninguém iria tirar Dee dele. Ninguém. E certo como merda, não o bastardo que tinha sido o seu amante. Capitão Antônio Young levantou seu queixo e olhou para ele. “Quem é você?” Sua mão ainda esfregando seu estômago ferido. “O cara que está cuidando do traseiro dela.” Simon deixou seus lábios curvarem em um sorriso selvagem. “E não há uma maldita maneira que você irá levar Dee daqui.” Mas se o tira quisesse tentar...

Venha e terá algo. “Simon.” Dee pegou sua mão. Os olhos do tira caíram para o movimento, se estreitando. Oh, não tinha gostado disso, huh? Muito mal. Ela mordeu seu lábio. “Você está...você está bem, Tony?” Ele instantaneamente largou a mão que ele estava pressionando contra seu estômago. “Ótimo.” Um pouco fora. “Eu achei que você estaria aqui sozinha.” Ah, então foi por isso que Lancelot tinha vindo em direção a cabana. “Como você soube que eu sequer estava aqui?” Olhos escuros cintilaram sobre o rosto dela. Muita emoção ali. “Eu conheço você muito bem, Dee. Eu sabia aonde você iria se você quisesse um santuário.” Ele segurou para cima uma chave. “E eu fiquei aqui com você antes, se lembra?” O inferno que ele tinha. A visão de Simon sangrou para o vermelho. Então o que – Dee tinha o hábito de trazer amantes aqui? Já não era mais o que ela fazia e se aquele menininho continuasse olhando para ela com os seus olhos de cachorrinho, ele iria plantar um soco no rosto do cara.


Dee olhou para Simon, então desviou o olhar rapidamente. “Eu me lembro. Isso foi há muito tempo atrás.”

Bom saber, e Simon não queria ouvir mais nada sobre isso. “Dee não matou a mulher.” O tira piscou, então olhou sobre a mão esquerda de Dee. Seus dedos estavam apertados em volta de uma estaca de madeira. “As evidências dizem ao contrário.” “Era uma armação,” Simon rangeu. “Os vamps queriam a derrubar.” “Por que?” Dee se empurrou para longe dele e marchou em direção ao armário de armas. Algumas mulheres colecionavam figurinhas, Dee – Instrumentos de morte. “Porque no inferno eles iriam causar todo esse problema?” O tira, Tony, sacudiu sua cabeça. “Vamps não trabalham assim. Eles matam, drenam a vítima, e-” “E alguns deles são doentes aberrações que se excitam brincando com a sua presa.” Não todos, contudo. Nem todos eram desse jeito. Dee iria aprender essa verdade. Eventualmente. “Eles querem fazer a Dee ruir. Não apenas matá-la. Armando pra ela, eles arrancam seu confortável e seguro mundo.” Não que Dee ligasse muito para segurança. “Eles a arrancam de seus amigos, a isolam-” Ele se interrompeu, sacudindo a sua cabeça. Não, ele não podia dizer mais nada. “Eu estava lutando com um bando de vamps atrás do Onyx.” A voz de Dee estava insípida. Ela cruzou seus braços sobre seu peito. “Minha cabeça atingiu o chão, e a próxima coisa que eu soube, eu estava em alguma fedorenta, sala escura. Sangue estava em todo o meu redor e sua vítima-” “Lisa Durant.” “Estava morta.” Seus ombros ficaram tensos. “Eu não me lembro de nada que aconteceu entre esse beco e aquela sala. Eu apenas me lembro-” “Eu estava ali,” Simon disse, segurando o olhar do tira e o desafiando. “Eu vi os vamps matarem a mulher. Eles deixaram Dee em seu sangue. Eu vi tudo isso.” “Mentira.” Tony deu passos adiante. “Eu não compro isso-”


“É a minha história.” Uma breve pausa. “A única que eu irei dizer a todos que eu vir enquanto você pensar em transportar Dee daqui.” Não vai acontecer. Suas têmporas palpitavam em um doentio, doloroso ritmo. Ninguém podia ameaçar Dee. Ela era muito importante. “Oh, então você vai apenas foder totalmente com os vampiros?” repugnância tinha feito os lábios de Tony se apertarem. “Eles se desmascararam.” Talvez essa fosse a hora para o mundo todo parar de fingir. Salas de alimentação estavam surgindo na maioria das cidades –e humanos estúpidos estavam deslizando para dentro, alguns rapidamente ficando viciados em mordidas de vamp. Alguns nunca conseguindo sair. Sorte para os vamps, eles aperfeiçoaram a vala de corpos ao longo dos anos. “Existe um Mestre Nascido vindo para a cidade,” Dee disse e ela inclinou sua cabeça. Os olhos de Simon se estreitaram. Yeah, aquela era a sua marca no pescoço dela e ele sabia que o tira tinha visto isso. Sem sangue coletado, sem mordida, uma vez que Dee não gostava disso. Mas um doce chupão tinha feito o truque. “Eu sou a melhor caçadora de vampiros da Night Watch. Você me tira desse jogo, e não há como dizer que inferno vai aparecer na cidade.” Os olhos de Tony se alargaram. Ah, então o cretino nunca tinha cruzado com um Nascido? Então ele não sabia com que inferno ele se parecia. “Você não pode matar Nascidos da maneira que você pode com a maioria dos vampiros.” Não, eles eram muito mais difíceis de matar. Ele uma vez ouviu de um Nascido que sobreviveu a uma estaca no coração e a uma decapitação parcial. Seus corpos eram mais duros. Eles se curavam dez vezes mais rápido do que um Tomado. Quando você era transformado em um vampiro, você trazia algo de sua fraqueza humana com você. Mas quando você era um Nascido como vampiro... Não havia fraqueza para você. Não uma vez que os poderes fervilhassem e a luxúria de sangue começasse. “Quem é você?” Tony exigiu novamente. “Calma aí, Tony. Simon não é o cara mau aqui.” Ela descruzou seus braços. “Ele sabe o que eu estou indo contra. Ele pode me ajudar.” “E eu não posso?” “Não.”


Tony vacilou. “Você é um tira você protege inocentes.” Ela sacudiu sua cabeça. “Mas o seu trabalho não é matar vampiros.” “Alguns dias ele é,” ele atirou de volta. As sobrancelhas de Simon subiram. Então o tira teve algumas mordidas, ele teve?” “Eu sei que as coisas parecem ruins agora mesmo,” Dee disse. “Você fugiu, Dee. Pessoas inocentes não fogem.”

Okay, culpa dele. Simon rolou seus ombros. “Eu não dei a Dee muita escolha. Quando eu a puxei para fora daquela cova, ela mal estava consciente. Sirenes estavam soando – eu apenas não podia arriscá-la.” “Você não podia, huh?” “Não.” Nada mais a dizer sobre isso. “A mulher no chão estava morta. Dee não estava. Minha prioridade era levá-la para a segurança.” “Yeah, porque se enfiar nas calças dela não tem nada a ver com isso, certo?”

Foda-se ele. Simon atacou. Em um segundo de tempo, ele tinha um tira preso na parede enquanto seus punhos torciam na frente da camisa de Tony. “Não fale de Dee desse jeito.” Um tapa na parte de trás do seu ombro. “Calma. Tony apenas se transforma em um babaca quando ele está preocupado.” “Ele precisa vigiar essa tendência. Isso irá metê-lo em um problema em breve.” Ele prendeu o olhar do tira. “Realmente em breve.” Ele desenredou os seus dedos. “Cristo, Dee, onde você achou ele?” Tony murmurou, endireitando sua camisa. “No beco, repleto de balas.” Ela se empurrou entre os dois deles. “O mesmo lugar que eu encontrei você alguns anos atrás.” Um grunhido, então os lábios dele começaram a se curvar, apenas um pouco. “Tony, nós fomos atacados um pouco antes do amanhecer. Alguns caras com máscaras de esqui nos acharam na casa do Simon. Eles acabaram com o lugar.”


A mão dela levantou para o seu ombro. Para a ferida que Simon tinha esquecido completamente quando ele a teve naquela cama. “Nós tivemos sorte de conseguir sair com vida.” “Inferno.” “Yeah, é onde nós estamos.” Ela engoliu e Simon ouviu o suave estalo. “Mas eu estarei condenada se eu ficar aqui. Eu não vou ficar me escondendo, esperando para que os vampiros descubram. Nós precisávamos descansar. Nós precisávamos nos recuperar – fazendo isso.” Simon sabia onde isso estava indo. Sabia, e não gostava disso. “Agora é hora de caçar esses bastardos,” ela disse. “Porque eu realmente não gosto quando esses masturbadores tentam me matar, especialmente quando eu já estou caída.” “Não posso dizer que eu goste muito disso, também,” Simon adicionou. O olhar de Tony estalou para ele, então voltou para Dee. “Você realmente acha que é capaz de achar os vamps?” Um pequeno dar de ombros. “Isso é o que eu faço.” Seu queixo estava levantado. A mulher era uma gracinha quando ela estava prometendo morte. “Eu estava fraca antes, eu não estou agora.” Yeah, umm, humanos não se recuperavam rápido assim de concussões e tiros à bala. Talvez ela estivesse se sentindo bem e bombeada-para matar-vampiros, mas a mulher ainda não estava 100 por cento. Nem ele estava. Não ainda. “A administração está inclinada em mim como uma árvore prestes a cair.” Tony soprou um forte fôlego. “São aquelas testemunhas que disseram que viram você lutando com a vítima no Onyx. Eles estão pregando o seu caixão fechado.” O olhar dela disparou para Simon. “Essa parte está certa, Tony. Lisa...me encontrou atrás do bar. Ela estava trabalhando para os vamps.” “Uma isca?” o tira perguntou. “Mais como uma mensageira,” Simon disse. “Você sabe, o alegre tipo que aparece e diz Você vai morrer. Implore pela morte. Blá. Blá.”


Tony piscou. Dee deu um pequeno dar de ombros. “Ela me deixou puta. Eu perdi minha calma.” “Esse é o problema.” Linhas de preocupação engrossaram no rosto do tira. “Muitas pessoas sabem sobre esse seu temperamento. Não é um pulo pensar que você se encontrou com a mulher novamente, e ficou zangada mais uma vez, tão zangada que você não se impediu quando a estaca veio para fora. Depois de tudo, é fácil matar, não é? Tão fácil.” O cara soava como se ele estivesse falando por experiência própria. Como se ele pudesse sequer comparar. “Nós dê tempo e nós vamos provar que Dee é inocente.” As palavras estalaram para fora. Não que ele estivesse planejando. Simon esfregou suas têmporas. O palpitar estava ficando pior. O sono não tinha sido suficiente para ele. Para se recuperar completamente, ele precisaria de muito mais. “O DA sabe o placar sobre essa cidade,” Dee disse a eles. “Pak me disse, depois do caso da Erin Jerome...o DA sabe.”

Erin Jerome. Simon conhecia esse nome. Erin era a assistente do procurador do distrito. Ela estava também envolvida com um dos caçadores da Night Watch, Jude, o shifter. “Imaginei que o bastardo sabia mais do que ele transparecia.” Tony correu uma mão pelo seu cabelo. “Muitos casos pareciam desaparecer diante da data da audiência.” “Esse aqui tem que desaparecer, também.” O corpo de Dee vibrou com tensão. “Eu vou trazer a você uma testemunha. Eu vou trazer provas que eu sou inocente, e eu quero Clark para fazer essa coisa desaparecer.” “E os vamps?” “Eu vou fazê-los desaparecer.” Grande promessa. Realmente difícil de manter. Tony olhou para ela. Muito profundo e se demorou muito tempo. “Tony, me dê esse tempo. Você me conhece.”

Muito bem isso parecia. Um aceno severo. “Quarenta e oito horas.”


“Tony-” “É tudo o que eu posso fazer. Eu não sou o único nesse caso e eu não serei capaz de segurar os outros para trás mais tempo que isso.” Um músculo flexionou ao longo da sua mandíbula. “Quarenta e oito horas –e você me traz um vamp que convença Clark que você está limpa ou então eu terei que trancar você.” Ela assobiou. “Não está me dando muito tempo pra trabalhar, não é?” “Eu estou dando tudo o que eu posso.” Ele deu passos em direção a ela, cobrindo sua bochecha com sua palma, e quase perdeu a mão. “A última coisa que eu quero é ter que te prender, mas eu talvez não tenha escolha.” Simon deu a ele um longo, olhar superior. “Sempre há uma escolha.”

Sempre. Talvez não seja a escolha certa, e esse era o problema. Tony largou sua mão. “Imagino que você vai ser o reforço dela?” “Acho que sim.” “Então é melhor você tomar conta dela ou eu estarei indo chutar o seu traseiro.” Duvidoso. O tira se encaminhou para a porta. “Melhor correr pra fora daqui,” ele lançou para trás, “do jeito que eu descobri isso, duas viaturas da polícia estarão movendo-se em cerca de trinta minutos.”

Cretino. “Você mandou os fardados atrás de mim?” Um assobio. “Maldição, cara, você realmente veio para me jogar para uma cela.” O cretino em questão olhou de volta para Dee. “Não.” Uma insinuação de tristeza ali. Arrependimento. “Eu vim pra te dar uma chance, uma que eu sabia que os outros não dariam. E é por isso que os fardados não estarão chegando até que você vá.” Um piscar de dentes brancos. “Então mova o seu doce traseiro, Dee. Saia daqui e encontre esses vamps.” ***


“Então para onde no inferno nos estamos nos dirigindo?” Simon perguntou, e apertou seus dedos em volta do couro do volante. Eles ficaram nas estradas secundárias, tentando sobrevoar o radar enquanto eles se dirigiam de volta para a cidade, e o silêncio – espesso, pesado –estava envelhecendo o seu último nervo. Dee estava tendo arrependimentos? Talvez ter visto o velho namorado a fez hesitar. Aquele babaca tinha o pior sincronismo. “Não há qualquer salas de alimentação em Baton Rouge.”

Salas de alimentação. Seus dentes traseiros cerraram. Os lugares se organizavam para parecer como bares, profundamente, eles eram apenas buffets de tudo-o que–vocêpode-comer para vampiros. As pessoas entravam e algumas nunca voltavam para fora. Outras ficavam viciadas. Elas passavam a ser controladas pelos vamps, e elas fariam tudo para voltar para aquelas salas. “Porque não há nenhuma?” ele perguntou. “Eu achei que esses lugares estavam malditamente dentro de todas as cidades agora.” Alguns diziam que elas eram casas seguras para os vampiros. E esses alguns realmente sabiam de toda essa porcaria. Não uma casa segura. Mais como um matadouro. Mesmo embora os humanos fossem a presa preferida nas salas de alimentação, os vamps nunca tinham que se preocupar sobre os humanos se virarem contra eles e gritarem para as autoridades sobre o novo clube noturno que servia sangue. Depois de tudo, uma mordida, e o vampiro podia formar um link com a mente do humano. Um link significava controle. Você não se virava contra quem controlava você. Para os humanos, era tudo muito fácil ficar viciado na emoção da mordida. Se o vamp quisesse que a vítima sentisse dor, a mordida poderia doer mais do que uma ferida a faca ou um tiro à bala. A mordida podia também sentir melhor do que sexo. Era tudo para o vampiro. Prazer ou dor. Simon inclinou um rápido olhar para a figura ainda imóvel de Dee.

Quase melhor do que sexo.


“Eu fiz questão de encerrar cada sala de alimentação que tentou brotar.” Oh, yeah, ele apostava que ela tinha. “Então onde nós começaremos daqui?” Ele sentiu os seus olhos. Não tinha que olhar, apenas sabia que aqueles olhos chocolate estavam nele. “Eu pensei que você tivesse contatos vamps na cidade.” Cuidado agora. “Ah, os vamps que eu conheço se dispersaram quando o mundo veio abaixo sobre os Mestres Nascidos.” “Porque? Se eles estivessem ligados a ele, não haveria necessidade de fugir.”

O link. A ferrada árvore genealógica que conectava os vampiros. Um Mestre Nascido tomava uma vítima, e formava uma conexão psíquica com sua presa. Mas se o Mestre transformasse essa presa em um Tomado, e o novo vampiro tomasse outra vítima, a conexão do Mestre Nascido iria gotejar em uma nova presa, e se manter gotejando através de cada troca de sangue. Como enlouquecidos tentáculos, estendendo para mentes e espíritos. Um Mestre Nascido não era apenas mais forte psicologicamente do que outros vampiros. Ele era como um buraco negro psíquico, sugando todas as presas que ele pudesse encontrar. E as controlando. Um Mestre Nascido não pegava apenas os pensamentos daqueles com sua ligação. Ele podia sussurrar os seus pensamentos para eles. Compelindo-os. Governando-os. Seu exército de lacaios indefesos. Bom, mau, tudo entre eles. Tudo dele para tomar e para matar. Os Tomados nunca eram verdadeiramente livres. Não até o Mestre Nascido que começou a sua linhagem de sangue estivesse morto.

Nunca uma tarefa fácil. “Huh. Bem, se os seus contatos estão fora, então eu acho que nós teremos que fazer isso da moda antiga.” Simon sabia que ele não estaria gostando disso. “E isso seria?” Ele freou em um sinal de Pare, um que tinha sido pintado em spray em um amarelo berrante. Eles alcançaram a extremidade da cidade. A parte onde as boas pessoas nunca visitavam. Muitos criminosos. Muita escuridão. Muito mal.


Simon olhou para Dee. Sim, os olhos dela estavam nele. “Nós achamos a presa perfeita,” ela disse simplesmente. “Então esperamos pelos vampiros morderem a isca. Quando eles aparecerem para uma mordida, nós pregamos seus rabos.” “Plano interessante.” As suas pontas dos dedos martelavam uma rápida, forte batida no volante. “Você realmente acha que isso vai funcionar?” Um ombro levantou, “Imagino que eu tenha um lance de cinqüenta-cinquenta com isso. Se isso não funcionar, então eu tenho uma bruxa que me deve um favor. Talvez eu possa conseguir um feitiço de invocação.”

Um feitiço de invocação? Agora ela estava falando merda fantasmagórica. Você tinha que ser malditamente cuidadoso quando você usava magia negra. Você nunca sabia o que no inferno iria pedir carona naquela escuridão e vir viajando direto para você. Enquanto ele a observava, pensando sobre a sua própria escuridão, um arrepio correu sobre o corpo de Dee. “Uh, Dee? Você está bem?” “Ótima. Apenas com frio. A gente pode ligar o aquecedor?” Porque os verões em Baton Rouge eram frios. Certo. Mas ele ainda assim ligou o aquecedor. Não importava para ele. “Talvez nós devêssemos esperar.” Ele com certeza não estava se sentindo bem para chutar o traseiro do principal vampiro nesse momento. Talvez depois de uma refeição ou duas. “Sem tempo.” Ela entrecruzou seus braços e esfregou sua carne. Ela tinha posto uma blusa leve, uma de suas camisas que ela encontrou na cabana. Uma que dava a ele um belo vislumbre dos seus seios. “Nós já perdemos algumas horas. Nós caçamos, agora – ali.” Ele seguiu seu súbito olhar afiado. Um homem tinha dado passos para fora das sombras. O fraco brilho vermelho do seu cigarro iluminava a noite. “Quem no inferno é isso?” “Um informante.” Ela inclinou sua cabeça e seu olhar estalou de volta para ela e para aquela linda garganta nua. Foco. Mas os tambores estavam de volta em suas têmporas. Mais forte, mais dolorido que antes. “Ian conhece essa cidade. Ele será capaz de me dizer os últimos sussurros dos vamps.”


Controle. Simon sugou uma profunda respiração. “Eu sabia que ele estaria aqui.” Ela desatou o seu cinto. “E como você sabia disso?” Ele rangeu, desligando a ignição. Dee apontou em direção a casca-esburacada de um prédio na esquerda. “Porque seu irmão morreu naquele incêndio um ano atrás. Ele vem aqui toda Sexta. Ele vem para se lembrar.” Simon estreitou seus olhos e olhou mais uma vez para o cigarro brilhando. “Uh, yeah, como esse fogo começou?” “Você não quer saber.” Ela empurrou abrindo a porta, então hesitou. “Ian não leva muito bem os outros, Apenas fique aqui, okay? Eu ficarei apenas alguns minutos.”

Ficar no fodido carro. Era a isso que ele tinha se reduzido? Mas a mulher tinha ido. Correndo do outro lado da rua. Desaparecendo e aparecendo nas sombras. Ficar no fodido carro. Não. Não é o seu estilo. Ele estava lá para vigiar as costas dela. Não para ser deixado para trás. Ele abriu sua porta silenciosamente, então, se moveu lentamente depois dela, mas mantendo-se nas mesmas sombras, ele começou a segui-la. *** A fumaça do cigarro flutuou para as suas narinas. Dee deu passos em direção a fraca luz da rua, deliberadamente se colocando no trajeto de Ian. Com Ian, você tinha que se identificar rápido – ele atacava. E algumas vezes ele atacava não importando o que fosse. “Ian.” Ela fez a sua voz serena mas calma. “Ian, eu preciso da sua ajuda.” Ele estava meio escondido pela escuridão. O cigarro balançava nas pontas dos seus dedos. Ele não estava fumando. Não tinha fumado em um ano. “Dee?” A ponta do cigarro balançou e cinza espalhou dentro da noite. “É você?”


Okay, ele não estava vindo para ela com punhos ainda. Um bom sinal. Ela disse a Simon para ficar para trás porque uma olhada nele, e ela sabia que Ian iria ruir. O cara apenas não tinha sido o mesmo desde o incêndio. Não que ela o culpasse. Não, nenhum pouco. “Yeah, Ian, sou eu.” Ele trocou sua posição um pouco, trazendo o lado direito do seu rosto para dentro da luz. Um forte, duro rosto. “Ouvi que você matou uma humana, Dee.” Ele sacudiu sua cabeça. “Péssimo movimento esse.” “Eu não matei, Ian.” “Humanos deveriam ficar grudados. Todos esses babacas paranormais lá fora querem que a gente morra. Nós temos que lutar com eles.” Mais cinza se espalhou. “Eu quero lutar com eles essa noite, Ian.” Ela tinha que manter Ian focado. Tão difícil. O homem já tinha um pé na cova. Talvez fosse como ele conseguia porque ela tinha certeza como o inferno, e não estava certa, como ele descobria todas as suas informações sobre o Outro. Ian era psíquico. Ela sempre soube disso. Mas desde o incêndio, era como se ele fosse algum tipo de canal aberto para a escuridão na cidade. Ele tomou um passo adiante, e a luz movimentou obliquamente a ele, obliquamente a arruinada, distorcida, e avermelhada carne no lado esquerdo do seu rosto. Dee manteve seus olhos nos dele. “Me ajude, Ian.” “Os vampiros estão vindo pra você, Sandra Dee.” Sua voz tinha ficado oca e tomada daquele vazio tom que vinha com as suas visões. “Centímetros cada vez mais perto. Mais perto do que você pensou...” *** Simon captou o cheiro no ar. Sangue. Sangue Fresco. Ele sacudiu em uma parada, suas narinas cintilando. Dee estava cerca de três metros dele, sussurrando para o bastardo nas sombras. Mas o cheiro de sangue estava vindo da esquerda. Espalhando da boca do beco. Lixo e decadência –e doce sangue humano. Ele hesitou, seu olhar naquela escancarada abertura.


“Ajude...” O mais fraco dos sussurros. Simon fechou seus olhos. Um ataque. Exatamente ali, tão perto. Perto o suficiente para o sangue o tentá-lo. Dee estava certa. Esse era o lugar perfeito para caçar. Mas não para eles. O fundamento dessa caça pertencia aos vampiros. “Ajude...m-” Um murmúrio chocado. Um choro de morte.

Merda. Simon correu para a entrada do beco. *** A cabeça de Dee estalou para cima ao estrondo de passos. Simon. Ela se virou ao redor e o viu correndo para dentro do beco. Onde no inferno ele estava indo? Ian agarrou sua mão, a carne dura de seus dedos queimados e palmas raspando contra ela. “Venha para o lado de dentro, Sandra Dee. A coisa que você teme vai te tomar hoje a noite.” E assim de repente, o estranho frio que ela sentiu no carro estava de volta. “Você está me dizendo que eu vou morrer, Ian?” Seu olhar lamacento flutuou de volta para a casa queimada. “Vi o fogo, você sabe. Sonhei com isso.” Ian sempre teve seus sonhos. Sonhos que o tinham mandado para a beira da sanidade e além. “Eu sei sobre seus sonhos.” Todos sabiam, humanos e supernaturais. “Disse a Brian que isso não era seguro. Disse a ele para partir.” Brian. O gêmeo de Ian. Viciado em crack e comido por um câncer. “Mas então eu senti o fogo começar, e eu tive que vir para ele. Eu sabia – eu sabia que ele não tinha restado.” Ele tinha andado para dentro das chamas pelo seu irmão. Encarado a morte. E ainda assim Brian foi levado pelas chamas. Mas Ian não morreu. Não totalmente. “Eu vi Morte essa noite.” Ele virou-se, então apenas aquele o lado perfeito do seu rosto remanesceu. “Eu vejo ele agora. Ele está com você. Em pé e tão perto.”


Essa não era a pista que ela queria. Os lábios dele levantaram em uma onda sem humor. “Não se preocupe, Sandra Dee. Você não estará sozinha. Eu estarei ali mesmo com você. Cada minuto.” Ela balançou para trás. Sacudiu sua cabeça. “Eu não vou morrer essa noite.” Mas aquele sorriso assimétrico não desvaneceu. “Nós ambos vamos,” ele sussurrou. “Eu sonhei sobre nós noite passada. Doces, lindos sonhos completos de sangue e gritos.” Um grito perfurou o espesso silêncio da noite, e Dee correu para o beco, com o nome de Simon em seus lábios.

Eu não vou morrer essa noite. *** Simon agarrou o vamp e o arremessou contra a parede. O cheiro de sangue inundou suas narinas e a fome com que ele tentava lutar tão duramente borbulhou na superfície.

Fraco. Apenas precisa se alimentar mais uma vez. Não! Dee estava muito perto. Ele poupou a mulher gritante um olhar. Sangue escorria pela sua garganta. “Dê o maldito fora daqui,” ele rosnou. Se a mulher tivesse senso, ela já estaria correndo. Ele abriu sua boca e desnudou suas próprias presas. “Dê o fora.” Mas com a visão, a ruiva apenas gritou mais alto. E outro vampiro pulou nele. *** Dee correu rápido, seu coração batendo em suas costelas. Ela captou a visão de Simon, lutando com outro homem, ambos rodando e debulhando no chão enquanto – O atacante de Simon abriu sua boca e afundou suas presas no ombro de Simon. “Não!” o grito explodiu dela. Simon arremessou o vampiro para fora dele, mandando o cara zunindo uns bons três metros no ar. O que – como no inferno ele tinha conseguido fazer isso? Alguma mulher estava gritando em um uivo contínuo, o som perfurou os ouvidos de Dee enquanto o pintinho se encolhia perto de uma caçamba de lixo.


O vamp se levantou. “Você acha que você pode me atacar? Chase, eu vou fodidamente cortar o seu coração fora, você não estará-” Simon correu direto para ele. Enfrentando o bastardo. “Você não vai fazer uma maldita coisa comigo!” E então ele afundou seus dentes dentro da garganta do vampiro. Enfiou suas presas

dentro da garganta do vampiro. Dee congelou, cada músculo do seu corpo endurecendo. Não, por favor, Cristo, não, isso não poderia estar acontecendo. O grito estalou para fora, o silêncio áspero e sacudido. Dee arrancou sua estaca. Percebeu que suas palmas estavam ensopadas com suor quando ela quase perdeu sua arma. “Simon?” Ele largou o vampiro e rodopiou em direção a ela. Sangue gotejando de sua boca. Ela se perguntava se ele era completamente humano. Pensava talvez que ele devesse ser um híbrido. Ou um demônio. Talvez um shifter. No final, ela estava inclinada em direção dele ser um charmer, como Pak. Mas ela nunca pensou que ele fosse um vampiro. Não um vamp. Não ele. Ele lambeu seus lábios. Lambendo o sangue do caminho. “Você é um fodido vampiro.” O que Ian disse? Merda, estúpido, ele tinha dito – Ele

está com você, Dee. Em pé tão perto. Simon tinha estado com ela desde o começo, furtivamente sobre a pele. Ficando muito perto. A perfeita armadilha. Ela tinha acreditado nele. Vampiro. Não, não – “Calma.” Simon levantou suas mãos. “Eu estou do seu lado, Dee.” Não, ele não estava. Ele conhecia o vamp que ele tinha acabado de atacar. “Você esteve armando contra mim.” “Não. Eu juro, eu venho tentado te ajudar.” Cigarros e fumaça velha queimaram o seu nariz. Ian tinha vindo se unir a festa. “É a hora,” ele falou alto e Dee não olhou no seu caminho. Fodido maluco Ian. Ele tem estado insano desde que ele e Brian atingiram aquele lote ruim anos atrás e –


“É a hora, piranha,” outra voz grunhiu e o olhar de Dee disparou para a sua esquerda. A mulher – aquela em um vestido colante e saltos agulha, a mulher com sangue ensopando o seu pescoço e um estranho, trêmulo sorriso em seus lábios –aquele maluco pintinho se lançou para ela. E afundou uma faca dentro de peito de Dee. “Não!” Os joelhos de Dee cederam e ela atingiu o chão, forte. A piranha manchada de sangue olhou para baixo para ela, aquele estúpido sorriso ainda em seu rosto. “Eles disseram que você não iria ter medo de mim. O que? Você não pensou que uma humana pudesse te matar, também?” Os dedos de Dee atrapalharam-se com o cabo da faca. Fogo pulsando do seu coração. Seu coração...desacelerando, desacelerando... “Dee!” Simon empurrou a piranha para fora do caminho. Ele agarrou os ombros de Dee, seus dedos cortando a carne dela. “Oh, merda, bebê, agüente!” Ela piscou e tentou se focar em seu rosto. Que dentes grandes você tem. “Vam...piro...” Um resmungar. Ela tentou se empurrar livre dele. Arma. Ela precisava da sua arma. Pontos negros dançaram diante de seus olhos. “Eu não irei te machucar! Eu não irei! Eu juro, eu nunca-”

Vampiros mentiam. Todos mentiam. Mesmo as vítimas. Não, as vítimas não apenas mentiam. Eles apunhalavam você no fodido coração.

Gargalhadas. As gargalhadas da piranha. Os dedos de Dee curvaram-se ao redor do cabo. “Morrendo! Nós estaremos morrendo essa noite...” A estúpida voz monótona de Ian. “Morte está aqui. Parada bem aqui...” “Dee...” “Obrigada por nos dizer onde encontrá-la.” A piranha estava falando novamente e Dee piscou, certa de que ela estava falando com Simon. Ele armou pra mim? Por que? Ela tinha...confiado nele.


E estado tão malditamente cega. Ian gargalhou. Alto. Profundo. Louco. “Não importa o que eu disse, nada poderia ter mudado. Nada nunca muda. Morte está vindo...para você, também...” Ian tinha dito a mulher onde encontrá-la? Eu sonhei sobre nós noite passada. Gelo anestesiou seu corpo, suavizando o fogo em seu peito. “Você vai ficar bem.” Simon. Seus dedos estavam ainda na carne dela, mas ela mal podia sentir isso agora. Não, ela não podia sentir muito, mas ela ainda podia ver – ele. Presas para fora e brilhando. Olhos – preto piche. Os olhos de vampiro. Ela arrancou a faca para fora do seu peito. O fogo rugiu a vida novamente e seu coração –morrendo. “Dee, bebê, não-” Ela tateou. A faca escorregando dos seus dedos. “Bastardo,” ela sussurrou. “Porque...eu não...vi você?” Ela era muito fraca com ele, desde o início. Precisando dele, querendo ele – Se importava.

Tão cega. Ela deveria ter pensado melhor. “Você não vai morrer. Eu não vou deixar você!” Suas presas descobertas vieram em direção a sua garganta. “Não,” um fôlego, porque isso era tudo o que ela tinha. “Nós morremos essa noite!” Ian gritou. “Essa noite! Brian, você está esperando por mim?” “Nós vamos dar o fora daqui,” Simon grunhiu e então ele a agarrou, puxando-a para cima contra seu peito.

Vampiro. Dee tentou se empurrar contra ele. Falhou. Suas mãos apenas não estavam trabalhando agora mesmo. “Você não vai a nenhum maldito lugar, bastardo.” A cabeça de Dee caiu de volta contra o ombro de Simon enquanto ele virava o seu rosto para a boca do beco. A saída que estava bloqueada por facilmente meia dúzia de vampiros.

Armadilha.


A humana tinha sido a disposta isca. Isca. Deveria ter sabido. Estúpido fodido erro de principiante. Mas ela estava tão ocupada observando Simon, que ela não tinha visto a ameaça gritando nas sombras.

Simon. Ela tentou falar, mas sufocou em seu próprio sangue. Um dos vampiros agarrou Ian. “Obrigado pela pista, babaca.” O vamp empurrou o pescoço de Ian para o lado e afundou seus dentes profundo.

Nós morremos essa noite. O olhar de Ian fixou no dela. “Pronta?” Seus lábios moveram em um sussurro quase sem som.

Não. “Nos dê a piranha!” Uma vamp cuspiu em Simon. “Rápido, antes que ela-” “Vocês não vão tocar nela. Vocês. Não. Vão. Tocar. Nela!” Huh. Soou como se ele importa-se. Bastardo mentiroso. O batimento de seu coração não ecoou mais em seus ouvidos.

Não mais. Seu pescoço começou a ceder. Não, eu ainda estou aqui! Eu ainda posso pensar, ainda – Tanto escuro. Mas ela pode ouvir os rosnados. Os vamps estavam se aprontando para atacar. E não havia uma maldita coisa que ela pudesse fazer. Essa é a maneira que isso termina. Oi, Morte. Ian seu bastardo, é melhor eu não vir o seu traseiro arrependido na outra vida.


Capítulo

8

Simon chutou aberta a porta principal da Night Watch. Seus braços curvados apertadamente ao redor do corpo flácido de Dee e sangue gotejava no chão em volta deles.

O sangue dela e dele. Ele teve que arranhar e morder o seu caminho através daquela gangue de vampiros. Ele derrubou o máximo deles que ele pode, então ele correu como o inferno. Ficar e lutar não tinha sido uma opção. Não com Dee sangrando por tudo ao seu redor. O shifter deveria ter captado o cheiro de sangue no ar porque Jude Donovan veio carregando ao longo corredor, movimentando-se em alta velocidade e passando pelos guardas que tinham suas armas para cima, mas que olhavam com largos, chocados olhos para o corpo inclinado de Dee. Donovan empurrou um dos guardas para fora do seu caminho. “Mas que porra-” Simon segurou mais apertado ao redor de Dee. Ela estava tão malditamente imóvel. As mãos de Donovan procuraram por ela. Simon cerrou sua mandíbula e deixou o shifter levá-la embora. Sem escolha. Os vamps estariam vindo para ele. Ele tinha que deixá-la em algum lugar seguro. O que não seria mais seguro que o covil de caçadores? Os cílios dela lançavam densas sombras sobre suas bochechas. Tão pálidas bochechas. “Pak!” Donovan berrou. Um dos guardas correu detrás do shifter, agarrando um telefone, e imediatamente chamou por uma ambulância. “Não vai fazer nenhum efeito,” Simon disse, voz severa. “Médicos não podem ajudá-la agora.”


Donovan olhou para cima, seus dentes esticando, suas narinas cintilando. “O que você fez?”

Ah, agora havia um problema. Ele esticou a mão e trilhou seus dedos para baixo nas bochechas de Dee. “Nenhuma maldita coisa.” A carne dela estava quente. Não mais o gelo que ela esteve no beco.

Vida, não morte. Porque isso era tão difícil para as pessoas entenderem? Barulhos de passos abaixo no corredor. Mais caçadores, vindo ajudar a sua amiga caída. O polegar dele roçou sobre os lábios dela. Aqueles suaves lábios estavam manchados de vermelho com seu sangue. Simon largou sua mão. “Diga a Dee...diga a ela que eu não fiz uma maldita coisa.” Pak virou a esquina. Talvez ele tivesse ouvido o berro do shifter ou talvez um dos guardas tivesse zumbido para ele. Pak tropeçou em uma parada com a visão do corpo flácido de Dee nos braços de Donovan.

Não a deixe. Fique. O comando veio de dentro, da alma que ele tinha completamente esquecido nos últimos anos.

Fique. Uma tentação que quase o ruiu. Ela iria acordar. Confusa. Zangada. Ela iria precisar dele. Ela iria precisar –

Não. Os vamps podiam rastreá-lo. Eles não podiam rastreá-la. Dessa vez, isso não seria sobre o que ele precisava. Simon encontrou o olhar escuro de Pak. “Você saberá como cuidar dela.” Pak vacilou enquanto o entendimento o atingiu. “Não...Dee?” Sua cabeça se inclinou para um brevíssimo assentimento. Então, uma última olhada. Não podia evitar. Ele tinha que vê-la mais uma vez.

Dee. Donovan tinha caído sob seus joelhos e espalhado Dee no chão diante dele. Suas mãos estavam no peito dela, puxando aberta a sua camisa e pressionando contra a ferida. Isso não estava sangrando, não mais.


Simon engoliu. O jogo não tinha ido de acordo com os planos. Nenhum pouco.

Porra. “Adeus, Dee.” Simon se virou para longe e foi de volta para a escuridão. A escuridão sempre esperava por ele. E agora, por ela. *** Dee abriu seus olhos e sugou uma forte, dura respiração. Uma fúria batendo preenchidamente seus ouvidos. Forte, muito alta. Uma dúzia de cheiros atacaram o seu nariz. Perfume, muito forte. Cigarros. Menta. Uma selvagem, essência animal e – Vozes zumbiam em seus ouvidos. Dúzias delas. O zumbido crescia, mais alto, e mais alto, se virando em um rugido louco – “Dee! Maldição, Dee, olhe pra mim!” Ela piscou para a voz trovejante e seu olhar voou para encontrar o olhar de Pak brilhando para ela. Pak? Como ele a achou? Ela estava no beco, sangrando por todo o lugar – Sangue. Simon. Vampiro. “Calma, Dee.” Mãos estavam em seu ombro. A segurando no lugar. A segurando para baixo? Ela olhou para a direita. Viu Jude, seu rosto branco, sua mandíbula cerrada. Havia algo em seus olhos enquanto ele olhava para ela, algo –

Pena? “Eu-eu-” Ela soou como um sapo enlouquecido. Um sapo muito alto. “Eu estava...morrendo.” sua mão atrapalhou-se, alcançando seu peito. Sua camisa tinha sido cortada fora e ela tocou a pele. Lisa, íntegra carne exatamente sobre o seu coração. “Respire, caçadora. Você ainda precisa respirar,” Pak disse a ela suavemente. Bem, claro ela precisava respirar. Todos precisavam.


Ela tomou outra forte respiração e engoliu e percebeu que ela estava com sede. Muita, muita sede. Seus dentes começaram a doer. “Você está sob controle?” Pak perguntou. Dee pode apenas olhar em branco para ele. Porque eu estou viva? A faca perdeu meu coração? Talvez a ferida não tivesse sido tão profunda quanto ela tinha pensado, mas havia tanto sangue.

Sangue. O martelar nos seus ouvidos bateu mais rápido, mais alto. Sua mão ergueu mais alto, roçando a alça do seu sutiã, e circulou sua garganta.

Tão seca. Que doía engolir. “Beba isso.” Pak empurrou uma caneca preta em sua mão esquerda. Pak nunca a deixou errar. Dee levantou a caneca, e o líquido, doce e rico e oh, Deus, bom, deslizou sobre a sua língua e desceu pela seca garganta.

Mais. Gananciosa, desesperada, ela drenou a caneca em três engolidas. “Mais!” O gosto permaneceu em sua língua. Pak estendeu a mão para ela. Ele nunca tinha dado a ela algo como isso antes e – “Talvez nós devêssemos dar a ela todo o saco.” A voz de Jude. Profundo e muito alto, exceto talvez que ele tenha sussurrado. O seu olhar se inclinou para ele, e ela o encontrou segurando para cima uma daquelas bolsas, do tipo que pinga IV8 que você vê no hospital, apenas – que essa estava cheia de um fluido vermelho. Não, com sangue.

Dar a ela todo o saco. Dee lambeu seus lábios e a caneca caiu de sua mão, estilhaçando no chão. Ela vomitou então porque ela sabia o que eles estavam dando a ela. O que ela avidamente tomava.

8

(IV- intravenosa)


“Porra! Consiga toalhas aqui!” Gritou para alguém, em algum lugar, então, “Tudo está bem, Dee.” Pak, ainda tentando ser tranqüilizador.

Não, tudo não estava bem. Sua cabeça caiu para trás mesmo quando sua língua deslizava sobre seus dentes, captando a borda muito afiada do seu canino –

Não, Cristo, não! “Pak?” Jude moveu em direção a ela, segurando aquela comida de vampiro pronta para viagem, e Dee estremeceu. Suas mãos vieram para cima, suas curtas unhas estavam transformando-se em garras. “O que ele fez comigo?”

Simon. O vampiro que a segurou nos últimos momentos. O amante que ela estupidamente acreditou. “O que ele fez?” Mas ela sabia. Oh, maldição, ela sabia. Jude abaixou sua mão. “Ele disse que não fez nada.” “Olhe pra mim!” Ela gritou enquanto as vozes zumbiam em sua cabeça e o cheiro amaldiçoava seu nariz. “Eu não sou mais uma humana! Aquele bastardo me transformou.” Eu me tornei o que eu mais odiava. “Dee.” Pak, calmo, tentando acalmá-la. Sem acalmá-la disso. O sangue – tão perto. Ela queria mais. Não, não, ela iria ficar enjoada novamente –

Sangue. O seu olhar caiu para a garganta de Jude. Para o pulso que palpitava embaixo da sua pele. Sangue fresco seria melhor. Tão muito melhor. A sobrancelha dele ficou com ranhuras. “Porque você está olhando pra mim como se eu fosse a sua comida, caçadora? Fique no controle, você me entendeu? Fique no-” Ela empurrou sua mão contra a sua boca. A fome era tão intensa que ela quase se dobrou. Um vampiro. Apenas como aqueles bastardos que mataram a sua família. Não. Nunca isso. Nunca. “Fique longe de mim,” ela grunhiu, e não olhou para ele. Não podia, porque ele a tentava muito.


“Você tem que beber mais,” Pak disse, voz insípida enquanto como seda. Calmo, constante Pak. Agindo como se nada estivesse errado. Como se o mundo dela não estivesse apenas ido ao inferno graças a um sexy, mentiroso vampiro que armou para ela desde o começo. “A primeira fome pode ser muito forte para alguns. Eu não posso permitir que você ataque qualquer um, Dee. Você tem que beber.” Ela lançou a sua mão para fora. Outra caneca foi empurrada contra seus dedos. Ela levantou a caneca, se esbaldando com o sangue. Mantenha. Isso. Para. Dentro.

Eu estou bebendo sangue. Náusea rolou dentro dela, a humana remanescente lutando com o que ela tinha se tornado.

Vazio. Ela empurrou a caneca de volta para Pak. Ela era recarregada quase instantaneamente. Ela engoliu o líquido escuro. Mantenha. Isso. Para. Dentro. Novamente. Novamente. Dee bebeu e fechou seus olhos. Suas bochechas estavam molhadas, mas ela não se importava. Ela nunca chorou na frente de outros caçadores. Nunca chorou, tempo passado. Mas isso era diferente. Isso era o inferno. Seus dentes doíam. Seu estômago estava embrulhado. Ela ainda bebeu. Bebeu até a necessidade viciosa batendo através de que seu corpo relaxasse, até que ela pudesse respirar sem se preocupar em afundar seus dentes dentro da garganta de Jude. Até que o monstro interior ficasse calmo. “Não mais.” Pak tomou a xícara dela. Dee deslizou as costas de sua mão sobre suas bochechas. Estúpidas lágrimas – que bem chorar faria por ela? Ela olhou para suas mãos, franzindo o cenho. Espere, isso era sangue? Ela estava chorando lágrimas de sangue? O queixo de Dee veio para cima. “Onde está Zane?” Ela não era estúpida. Ela caçava vampiros para viver. Ela sabia que um dia como esse poderia vir, provavelmente iria vir, mais cedo ou mais tarde. Ela cobriu suas apostas para ter certeza que ela não se tornaria um daqueles assassinos que predavam inocentes. Tantos vampiros apenas perdiam o controle e matavam...matavam. Porque a luxúria de sangue podia ostentar tão fortemente.


Zane era a sua rede de segurança. “Ele está com o time de limpeza em Bymore.” Ela esteve em Bymore, exatamente antes do ataque. “Ian?” “O bastardo está morto, e também está a tira, a fêmea que esteve trabalhando como vice9.”

A piranha que a apunhalou. E ela era uma das garotas do Tony? “O lugar está uma fodida bagunça, sangue em todo o lugar, vamps mortos dilacerados-” “O que?” Com a fúria apaziguada, ela podia pensar melhor. “A Night Watch foi ali para” “Não nossas mortes.” Pak cruzou seus braços sobre seu peito e olhou para baixo para ela. “Nós achamos os corpos assim e pensamos que você talvez tratou de levar alguns bastardos a extinção.” Ela negou com a cabeça. “Não, não, a tira me apunhalou. Eu estava ao chão para contar.” Deveria ter estado, entretanto.

Vocês não vão tocar nela. Dee ainda podia ouvir a fúria na voz de Simon. “Ele me trouxe aqui?” A despejou. Ele tinha a transformado, depois a despejou. Ela engoliu, consciente do conhecimento da dor. O babaca ainda tinha o poder de machucá-la. Me despejou como lixo. Por que? Porque ele sabia que ela iria ir atrás do seu traseiro. “Chase queria que nós tomássemos conta de você. Ele sabia que você estaria segura aqui.” Mas os caçadores não estavam seguros. Ela estava muito instável. Muito – “Você sabe que as primeiras quarenta e oito horas são as mais difíceis.” Pak, ainda com aqueles braços cruzados e voz calma. “Nós vamos ter que manter você trancafiada até que você possa ter certeza que você não está-”

Insana. Enlouquecendo pela luxúria de sangue e poder. Um assassino enlouquecido que mataria todos e tudo em seu caminho. 9

(vice- vice cops- tiras que trabalham em uma subdivisão responsável por crimes relacionados a drogas ilegais, jogos de azar, prostituição e outras atividades também consideradas ilegais.)


“Eu sei que você deu ordens de matar ao Zane,” Pak disse e Jude sugou em uma forte respiração. “Mas que inferno?” As garras de Jude saltaram. “Mas você ainda não vai morrer,” Pak disse a ela. “Eu já estou morta!” Ele arrastou sua cabeça em direção ao Jude. “Trancafie ela. E, faça tudo que você tiver que fazer, mas mantenha aquele demônio longe dela.” Uma pausa. “Por agora.” Porque se ela ficasse mau, se ela não pudesse se manter no controle, Zane iria vir para ela. Ele tinha dado a ela sua palavra, depois de tudo, e uma coisa sobre o demônio, ele sempre mantinha sua palavra.

Diferente de Simon...eu vou achar você. Mais cedo ou mais tarde, ela iria achar o seu amante e fazê-lo pagar. *** “Você não cheira como um vamp,” Jude disse quatro noites mais tarde quando ele a conduziu para fora na porta traseira da Night Watch. Suas narinas alargando um pouco e ele se inclinou mais perto. “Maldição, mulher, você apenas cheira, inferno, como você.” Dee olhou para a direção dele, então virou o olhar ao longo da rua escura. Desde o momento que ela acordou, Pak a manteve perto sobre uma pesquisa minuciosa. Ele a observou. A alimentou. A ajudou a focar o caos de sua mente que vinha de sentidos reforçados e medos. Apenas como antes, Pak tinha a ensinado. Não como caçar dessa vez. Como viver como um vampiro. “Pak me disse que uma essência de vamp muda,” Dee disse, não tendo certeza porque ela não estava fedendo como um cadáver. “Aqueles bastardos que estraçalham humanos, eles tem o fedor da morte e decadência.”


“Porque eles não têm alma remanescente,” A voz suave de Pak, vindo detrás deles. Dee não olhou para trás. Ela sabia que ele estava ali. Era muito fácil captar até mesmo as suas suaves pisadas agora. “Meu avô uma voz me disse que quando os Tomados perdem sua humanidade, eles se tornam nada mais do que zumbis.” O seu avô tinha sido um xamã Choctaw, então Dee percebeu que o cara sabia uma coisa ou duas sobre os zumbis. “Você ainda tem a sua alma, Dee. Sua vida mortal se foi, mas você ainda é a mesma por dentro.”

Yeah, certo. Ela apenas tinha um pouco de complementos espalhafatosos no lado exterior. Novos dentes. Novas unhas. Novos olhos.

Tomados. Porque Simon a transformou? “Porque apenas não me deixou morrer?” ela perguntou para a noite, suas mãos cerradas em punhos. Sem resposta. Dee não tinha esperado por uma. “Você vai caçar agora.” Pak soou determinado. Ela iria, porque ainda havia um trabalho para fazer. “Por alguma razão, o Mestre Nascido deixou a cidade.” Um grande golpe de sorte deles. Porque ela com certeza não esteve apta a caçar nos últimos dias. “Nós não podemos arriscar que ele volte,” Jude disse, voz severa. Ela desenrolou suas mãos e olhou para baixo para suas novas garras. “Ele não vai voltar.” “Você não pode derrotá-lo sozinha!” Jude estalou. “Você vai-” “Morrer?” Ela terminou e deu a ele um sorriso apertado. “Estive lá, fiz isso.” Seus olhos dispararam ao redor da rua. Sem sinal de Zane. Ele não tinha vindo na Night Watch, nenhuma vez durante a sua pequena “estada.” Ela deveria ter sabido. Deveria ter captado a essência dele apenas como ela captava todas as outras. Mas ele viria para ela, mais cedo ou mais tarde.


Apenas como Tony estaria vindo. O seu tempo estava expirando para ele, e o pequeno problema do seu ser morto-vivo não estava indo impedi-lo de derrubá-la. Ela deu passos para dentro da noite. “Nunca os inocentes, caçadora. Se lembre disso. Nunca eles,” Pak ordenou. Dee deu um aceno. A presa que ela estaria caçando primeiro, bem, ele não era inocente. Ela duvidava se ela alguma vez tinha sido. Claro, ela iria rastrear o Mestre Nascido. Encontrá-lo, fazer o seu condenado melhor para matá-lo. Mas primeiro – Primeiro, ela tinha algum reembolso pessoal surgindo. Suas narinas se alargaram enquanto ela farejava a noite. “Saia, saia, Simon Chase.” Eu vou achar você, qualquer lugar que você esteja. A caçada estava começando. Seguir a essência de sangue era ridiculamente fácil. Lutar contra a urgência de deixar suas presas para fora, levava um pouco, não tão fácil. Mas a necessidade de sangue tinha sido saciada sob os olhos atentos de Pak. Controle, yeah, ela tinha isso agora. Eles a tinham através daquela primeira urgência de fome de sangue. A urgência que guiavam alguns vampiros para a loucura e empurravam outros além daquela linha fina do bem e mal. Ela tinha sobrevivido. Ela não precisaria se alimentar por semanas agora, e quando ela fosse, a sede não seria tão esmagadora.

A primeira vez – isso sempre foi uma ‘cadela’ na terra dos vampiros. Então ela tinha o seu controle. Para o que valia a pena. Uma vez que ela colocasse suas mãos em seu amante mentiroso, Dee não estava realmente certa quanto tempo isso iria levar até que aquela velha parede de controle começasse a rachar. A primeira parada da sua pequena caçada era a casa dele. Não que ela esperasse que Simon ainda estivesse passando o tempo pela cidade. Não, uma vez que ele tinha chutado o seu traseiro, ele provavelmente teria atingido a estrada o mais rápido que ele pudesse.


Por que me transformar? Por que? Aquela pergunta a tinha assombrado cada momento. Isso era algum tipo de punição doentia? Outra maneira de torturá-la?

Maldito vampiro. Ele provavelmente pensou que a transformando no que ela mais odiasse era hilário. A casa dele ficava no final da rua, delimitada pela extravagante fita amarela da polícia. Ela podia ver a cor da fita tão claramente na escuridão. Podia ver tudo tão claramente. Os buracos de bala ladeando. Os quebrados cacos de vidros. A porta da frente que balançava bêbada em suas dobradiças. Ela se curvou para baixo e deslizou sob a fita da polícia. Sem sinal de quaisquer fardados. Sem sinal de ninguém mais. Talvez ela encontrasse algo no lado de dentro que a guiasse para o bastardo vampiro. Entrar foi fácil – a porta da frente tinha ido quase toda. A TV deitava esmagada no chão. Enchimento do sofá e almofadas cobriam a sala. E ao pensar, que ela realmente foi feliz aqui, por um breve, estúpido momento de tempo, ela tinha sido feliz. O piso rangeu. Um gemido, mais uma vibração que um som, e ela captou o mais fraco tropeço. Respiração. Vindo do quarto. Garras para fora, ela saltou adiante. E bateu contra o peito do seu amante. Peito do amante morto. Dee o derrubou, duro e rápido. A cabeça de Simon raspou contra a madeira de lei. Os quadris dela se escarrancharam nele e ela prendeu seus braços no chão. Oh, yeah, força de vampiro, baby. Reembolso estava para ser um inferno. “Dee.” Porque ele estava dizendo o seu nome assim? Completamente rouco e faminto. Como se ele não tivesse regiamente ferrado com ela. “Babaca.” As presas dela estavam crescendo, afiadas, e ela queria afundá-las em sua garganta.

Morda.


O sussurro que ela tinha ouvido primeiro aqui, com ele. Ela deveria ter sabido então o que estava acontecendo. Vampiros eram altamente psíquicos. Ele era quem transmitiu aquele desejo, não ela. Ele. “Você deveria ter me deixado morrer,” ela grunhiu e seus dedos se apertaram ao redor dele. Os olhos dele piscaram para o preto enquanto a fúria endurecia em seu rosto. Finalmente ela estava vendo o homem verdadeiro. Não o falso esmo. “Eu deixei.” “O que?” Ele saltou para cima, quebrando o aperto dela e rolando eles em uma confusão de membros. No segundo seguinte, Dee estava no chão, ele a tinha prendido, e seus dentes brilhavam para baixo para ela. “Não tomou a força como o ponto de partida ainda, não foi, bebê? Isso foi um erro. Você não será forte o suficiente para-” Ela tentou dar uma cabeçada nele, mas Simon se puxou para trás, sacudindo sua cabeça. “Ainda pensando como uma humana. Você não pode fazer isso, Dee.” “Eu disse a você não!” Ela sabia que suas presas estavam para fora. Não se importava. Suas palavras estavam começando a balbuciar, apenas um pouco. Ainda não estava acostumada a esses malditos dentes. “Eu sabia o que você queria, no fim.” Essa parte estava cauterizada na mente dela. “Eu disse a você não!” A memória da voz dele retumbou em sua mente. “Você não vai morrer. Eu não vou deixar você!” Então as presas desnudas dele tinham vindo em direção a sua garganta. Deveria ser a sua imaginação, ou talvez apenas a insanidade trazida pela morte, mas ela teve certeza de ter pensado que o homem soou assustado em seguida.

Medo, por ela. A mandíbula dele cerrou. “Eu não fiz-” “Você brincou comigo todo o tempo. Mentiu pra mim! Me enganou! Você foi aquele que armou toda aquela merda, não foi?” As mãos dela se empurravam contra ele, mas ele era mais forte e ele não estava afrouxando. “Pensando como humana,” ele murmurou novamente. “Dee, se acalme.” Ela estava tão cansada das pessoas dizendo para ela se acalmar, relaxar, ou ficar tranqüila.


Ela era um vampiro, puta que pariu! Ela não tinha um resfriado ou uma mão quebrada – ela era um vampiro! Dee bateu o seu joelho para cima e pegou ele direto na virilha. Seu aperto afrouxou, um momento era tudo o que ela precisava, e ela o arremessou para trás. Ele voou um metro e meio e bateu contra a parede. Algumas vezes pensar como uma humana não era tão mal. Ela se inclinou para baixo e puxou sua estaca do seu coldre no tornozelo. Ele ressaltou de volta para os seus pés e sacudiu sua cabeça. “Você não veio aqui para me matar.” Se endireitando, ela testou o peso da estaca. “Eu quero saber onde está o Mestre Nascido.” Se ela tivesse que ficar fisicamente com ele para descobrir a localização, então seria. Uma áspera gargalhada estourou dos lábios dele. Os dedos dela se apertaram ao redor da estaca. “Não me provoque.” Seu controle tinha começado a vacilar no minuto que ela tinha visto ele. Mas o homem deu passos para frente e um duro sorriso curvou em seus lábios. “Eu fiz você gritar pra mim. Eu tomei você e você veio e você gritou pra mim.”

Ela tinha gritado o seu nome. Um rosnado construiu em sua garganta. “O Mestre Nascido.” O sorriso se enxugou. “Eu tirei você daquele beco. Aqueles vampiros queriam te destroçar. Eu tirei você. Eu mantive você salva.” Ela saltou para ele e diminuiu a distância instantaneamente. Ela empurrou a estaca direto sobre o seu coração, sem romper a pele, não ainda. Mas seria tão fácil continuar com a matança. “Você deveria ter me deixado morrer.” E me deixado permanecer morta. As mãos dele vieram para cima, movendo-se em um rápido borrão, não para afastá-la, mas para envolver em volta do seu pulso, e segurar aquela estaca perto. “Eu deixei.” Ele tinha dito a mesma coisa antes, mas desta vez, um arrepio a percorreu. “Alguém mais me fez?”


Seu aperto não vacilou. “Não entendeu isso, não é? Eu achei que Pak fosse te contar antes que ele mandasse você pra fora em uma caçada.” A estaca pressionou dentro da sua carne. “Me dizer o que?” O seu olhar traçou sobre o rosto dela. “É você. Você. Você foi um Nascido naquele beco. Você morreu-” Ele sugou uma forte respiração. “bem nos meus braços, mas depois você voltou.” E Simon quase morreu depois porque o rosnar em suas orelhas dinamitava sua mente em pedaços e a estaca estava subitamente muito leve em suas mãos – Ele a empurrou para trás. Ela deveria ter caído no chão. Ela mal tropeçou. “Isso é mentira.” “Não, isso é verdade.” Aquele olhar negro aborreceu-se no dela. “Em certos círculos, a verdade sobre você é conhecida por muito, muito tempo.” “Certos círculos de vampiros?” Seu estômago rolou. Um lento aceno. “Você está mentindo,” ela cuspiu as palavras. Tinha que estar. Não havia maneira dela ser um Nascido. “O que você ouve?” ele perguntou e ele não avançou em direção a ela. Um arroio de sangue escorreu do seu peito. O cheiro era muito maduro e rico, melhor do que morangos que ela sempre amou e Dee queria se arrastar mais perto, para provar. “O que você ouve?” “Seu batimento cardíaco.” Os mitos estavam errados. Os corações dos vamps ainda batiam. Eles ainda respiravam. Ainda fodiam. Ainda faziam tudo que os humanos faziam. Porque vampiros apenas morriam por um momento, depois eles retornavam – eles apenas retornavam diferentes.

Errados. “O que mais?” ele pressionou. “Carros.” Distantes. Correndo na estrada. “Insetos.” Não podia focar neles ou os seus zumbidos iriam enlouquecê-la. Ela aprendeu essa lição na primeira hora da sua nova vida. Morte. Enfim.


“E o que você sente?” Fome. Luxúria. Olhando para ele, Dee sabia que ela deveria odiá-lo, mas a necessidade fervilhava embaixo da superfície. Ele tinha mentido para ela, a traído, mas o vamp dentro olhava para fora dos seus olhos e cobiçava. Sangue. Sexo. Presa. “Você não sente o chamado, você sente?” Os olhos dela se estreitaram. “Você não sente a pressão.” Ele soou determinado. “Você não ouve isso, certo? A incômoda voz em sua cabeça, dizendo a você para ir, para escutar, para prestar atenção?”

Não, não havia nada em sua mente assim. Apenas a luxúria e a necessidade. E a urgente força de estraçalhar o cara. “Os Tomados são ligados com o Nascido, você sabe disso.” Vampiro. Cada caçador aprendeu aquela lição bem cedo. “Você não tem um link. Se você tivesse,” suas mãos cerraram em punhos, “você seria tão fodidamente louca como eu porque o Nascido que nós estamos atrás está chamando seus vamps pra ele, chamando eles em um frenesi porque o bastardo está assustado como o inferno.” O Nascido que eles estavam atrás? Ela podia ver a tensão no corpo de Simon. O fraco suor em suas sobrancelhas. Ela achou que isso fosse medo, medo dela. “Você está me dizendo que você tem um link com o Nascido que estava em Baton Rouge?” O mais básico dos acenos. Sua respiração explodiu, e por um momento, ela viu vermelho. Literalmente o viu em uma parede de sangue. Traída. Dee atacou. Não com a estaca dessa vez, mas com garras e dentes. Ela bateu nele e eles cambalearam para o chão.


Ela arrancou as mãos dele para baixo e sua boca foi para sua garganta. Suas garras raspavam lado a lado de sua carne. Levou um minuto para ela perceber que ele não estava lutando com ela. O seu corpo estava ainda muito parado, tenso, como um arame, e ele estava apenas...esperando. “Faça isso,” uma lixa, e ele descobriu sua garganta. “Isso é o porque deu ter caçado você, porque eu lutei pra você.” Nada estava fazendo sentido para ela. “Eu matei pra você, e eu teria morrido. Morrido.” O sangue fluía tão perto, direto embaixo dos seus dentes. A língua dela escorregou para fora, provando aquela carne. Deveria ter ficado mais tempo com Pak. Não estava pronta para isso. Mas ela nunca estaria pronta para isso. “Me morda.” A mordida dava poder ao vampiro. Porque ele queria ser fraco? Aquele sangue...tão perto...Ela estremeceu contra ele, lutando o melhor que ela jamais conheceu até agora. “Eu quis você desde o primeiro momento que eu te vi. Eu quero você agora. Eu luto como o inferno queimando por você, você não vê isso? Mulher, você não-” Ele se empurrou para frente e as presas dela perfuraram a pele.

Acidente! Não, ela não teve a intenção – O sangue deles deslizou sobre a sua língua. Quente e doce. Um gemido rasgou dos lábios dele. As presas dela afundaram profundo. O sangue fluindo mais rápido. Mais, mais. Os seios dela pressionados contra o peito dele e ela liberou suas mãos, o melhor para cravar seus dedos pelo cabelo dele e segurar sua cabeça para que ela pudesse tomar. As mãos dele curvaram-se ao redor dos quadris dela e a puxou apertado contra ele, o desperto crescimento do seu pênis empurrava entre as pernas dela.


Grosso, duro. Ela arqueou seus quadris, amando aquela pressão enquanto ela bebia dele.

Sexo e sangue. “Mais, Dee, tome mais!” Abandonada, ela fez. Os dedos dele tatearam o botão do jeans dela. Ele puxou a braguilha aberta, tratando de empurrar seus dedos entre eles e empurrar para dentro do jeans dela. Calor reunia em seu sexo, e uma fome, um desejo vicioso arrancando sua razão enquanto ela se alimentava dele. Alimentar, pela primeira vez em um ser vivo. Vício. Poder. Luxúria. Isso era o que Pak tinha a advertido. Isso era o porque dela ter dado a Zane ordens de matar. Dee não podia voltar atrás. Ela queria seus dentes na garganta de Simon e ela queria seu pênis enfiado nela. O que ele tinha feito com ela, quem ele era – não importava. Ela precisava, tão malditamente. Tome. Mais. Meu. O corpo dela começou a aquecer, do interior para fora, e uma corrida de poder e euforia correu por ela. Ela poderia ter tudo. Fazer tudo. O mundo era dela. Não havia parar para ela. Ela podia tomar e tomar eSuas mãos se uniram as dele e eles empurraram o jeans dela e calcinha para baixo mesmo enquanto ela chutava seus sapatos para fora. Mas Dee não liberou a garganta dele. Não, não havia maneira que ela pararia de beber daquele maravilhoso sangue doce. O zíper dele assobiou para baixo. As pernas dela se ampliaram. O toque do seu pênis nu a fez sacudir, mas não parar. Não, não parar.


Ela era morta viva. Não requeria proteção. Sem doenças. Sem gravidez. Apenas desejo. O desejo que fez o seu sexo escorregadio quando ela deveria ter estado horrorizada. O desejo que fez os seus mamilos enrijecerem e suas costas arquearem, o desejo que – Simon enfiou dentro dela e ela bateu os seus quadris para baixo para ele no mesmo momento. “Dee!” Não deveria estar fazendo isso. Não deveria estar. Ela não confiava nele. Nem sequer gostava dele. Mas o vampiro não ligava. Sangue e sexo. Um sonho molhado de vampiro. Seus corpos deslocavam juntos. O seu pênis era longo e grosso e cada movimento frenético do quadril dele, o fazia deslizar mais profundamente dentro. Ela estava molhada, mais do que pronta, e ele preenchia cada centímetro do seu núcleo. Sua boca apertada nele, presas dentro profundas. Ele se enfiava duro, empurrando para cima com seus quadris, e Dee tomava cada centímetro esticado do seu eixo e queria mais. Os dedos dele tamborilaram no seu clitóris. Os joelhos dela apertados ao redor dele. Ela se empurrou para baixo com força, querendo tomar, tomar. Ela explodiu ao redor dele enquanto o seu sexo contraía em uma onda de puro prazer que a fez estremecer, tremular, vir com o melhor orgasmo que ela – Simon deu um salto embaixo dela e explodiu, jorrando para fora o quente respingo de sua liberação profundo dentro dela. Dessa vez, ele foi aquele que gritou. Não, mais como um rosnado.

Seu nome.


A boca dela suavizou no seu pescoço. O ímpeto louco da luxúria de sangue começou a se acalmar e a neblina de vermelho clareou de sua mente.

O que eu fiz? Oh, Cristo o que ela tinha feito? Ela não tinha vindo para transar com ele. Não uma parte dos seus planos. Ela tinha vindo para descobrir o que ele sabia sobre o Nascido e fazê-lo pagar por transformá-la.

Dois corpos no chão. Homem. Mulher. Mais velhos. Cabelos grisalhos e olhos cegos. Sangue ao redor deles, escorrendo de seus pescoços rasgados. As mãos dela se fecharam no ombro de Simon. Suas garras cravaram profundo.

Simon, correndo para eles, caindo no chão, escorregando em seu sangue. Dee tentou levantar sua cabeça. Isso estava errado. Ela não deveria estar vendo –

“Eu disse a você que não havia escolha, Chase. Você é nosso agora.” Um alto, pálido vampiro. Lindo e perfeito. Gargalhando enquanto ele olhava para os corpos mortos, sangue gotejando de sua boca. “Eu fodidamente vou matar você!” O berro de Simon com fúria. Simon. Suas memórias. Sua mente. Seu sangue. O que ela estava fazendo?

Vinculação. A maneira dos vampiros. Dee afastou sua boca da garganta dele. Ela se distanciou, sacudindo, o gosto dele ainda em sua boca, na sua língua, e seu sexo trêmulo por mais. Dee empurrou para trás o seu cabelo e ela olhou para ele.

O que eu fiz? Não, não – o que eu me tornei? Sangue e sexo.

Mais. Ele sorriu para ela, uma triste, dolorosa visão, e disse, “Bem vindo ao meu mundo.”


Capítulo

9

“Sandra Dee Daniels ergueu-se.” As palavras caíram dentro do silêncio do quarto. O Mestre Nascido não olhou para cima, ele manteve os seus dentes enterrados no pescoço da sua presa e o sangue dela fluiu sobre a sua língua. Um minuto se esticou para cinco. Depois dez. A presa parou de se mover. Sem mais sussurros. Sem mais lágrimas. Ele continuou se alimentando. Continuou bebendo. Até nada restar. Apenas uma concha. Sua cabeça levantou e ele lambeu seus lábios. “Eu vou precisar de outra.” A fome nunca era saciada para ele. Nunca. Seu olhar deslizou de volta para a mulher. Membros pálidos. Pescoço flácido. Cabelo, um longo, liso negro. A morte tinha sido gentil com ela. Nenhum medo mostrado em seu rosto. Seus olhos estavam fechados, e ela quase pareceu como se ela pudesse estar dormindo.

Gentil. Ele normalmente não era gentil, mas essa humana o tinha ajudado. Em retorno da sedução, ela queria a imortalidade.

Muito mal. Se virando, ele olhou para o Tomado na porta de entrada. “Quando?” Ele sabia que esse dia iria chegar. Mas apenas porque a pequena caçadora tinha finalmente se transformado não queria dizer que ela era uma ameaça. Com certeza ele tinha esperado ter a sua cabeça então ela não se tornaria, mas fracasso não significava o fim para ele.

Não havia fim para ele. “Cerca de quatro noites atrás.” Uma pausa. “Nós a tínhamos, mas Chase impediu o time. Ele ficou do lado dela.”


Fodido Chase. O babaca tem sido um espinho na sua lateral por muitos anos. “O bastardo precisa queimar.” Um aceno severo. “E ela também.” Ele empurrou o corpo para fora do seu caminho enquanto ele seguiu para a janela. “Leve a piranha para fora com ele.” Porque a demônio vidente que ele usou há muito tempo atrás, outra piranha que tentou ferrar com ele, tinha dito a ele muito sobre Sandra Dee.

Um novo Nascido respira nessa terra. Um novo Nascido? Ele não tinha acreditado nela, não a princípio. O mais novo Nascido tinha cerca de dois mil anos de idade. Mas a demônio tinha certeza. Ela parecia saber muito sobre Sandra Dee.

A força dela está perto do seu coração. Então quando ele atacasse, o seu primeiro movimento tinha que ser cortar o seu coração fora. Ele tinha matado a sua família. Deixado ela andar em seus sangues. E depois, quando ele não pode matá-la, ele pôs planos em prática para separar ela dos amigos que ela vinha a conhecer muito bem. O assassinato da humana em Baton Rouge tinha sido o primeiro passo. Ele tinha planejado forçar Dee para dentro da solidão. Para fazer os outros virarem as costas para ela. Sozinha, Dee seria fraca. A demônio tinha dito isso também. Ele tinha feito a vidente contar para ele sobre as fraquezas de Dee. Torturar era fácil pra ele. Ele tinha aprendido com os passos de um mestre muitos séculos atrás. Ele sabia exatamente como fazer uma presa ruir. A demônio tinha ruído para ele. Dois dias, e ela tinha quebrado. Mas a puta tinha feito uma última previsão, exatamente antes dele usar suas presas para abrir escancarada a sua garganta. “Ela vai matar você quando ela se erguer. Drenar você. Fazer você ver o

fogo do inferno.” Medo. Enquanto a demônio sangrava, medo escorria através dele porque a mulher estava tão certa. Morte não era uma opção para ele. Ele sabia o que esperar depois desse mundo. Não, morte não era uma opção.


Ele rolou seu pescoço e empurrou o passado para longe. “Queime ela,” ele disse novamente. Fogo era sempre a maneira mais fácil para matar a sua espécie. “Tenha certeza de que Chase morra com ela.” Simon Chase. Um erro estúpido feito por um dos seu sangue. Alguns não eram feitos para a escuridão. E alguns eram. “Você sabe onde eles estão?” ele perguntou, olhos na garota. Ela olhava de volta para ele. Sem medo em seu leve olhar. Excitação. Ela sabia o que estava por vir. “Nós a seguimos no instante em que ela deixou a Night Watch.” “Bom.” Ele lambeu seus lábios, já provando do seu prazer. “Então a tenha morta pelo amanhecer.” *** Simon levantou uma mão para a sua garganta, e tocou o sangue que gotejava pelo seu pescoço. Sua calça estava aberta, seu pênis para fora, e erguido pelo momento. Dee olhou de volta para ele, seus olhos lentamente mudando do preto para aquele profundo chocolate que ele amava. A boca dela pendia aberta. A ponta das suas presas espiando para ele. Um vampiro. Um Nascido. A bruxa que ele procurou estava certa sobre ela. Ele provavelmente deveria abaixar sua cabeça. Fazer alguma reverência idiota ou inclinar a cabeça como todos os vamps fazem sempre que um Nascido está perto. Um sinal de subserviência. De submissão. Porque os Nascidos podem estraçalhar os Tomados se eles quiserem. Mas ele iria apenas deixar ela tomar a sua garganta e o seu sangue. E ele iria tomar dela. Simon não estava exatamente se sentindo submisso nesse momento. Então ele segurou o seu olhar e sabia que ela sentiu o novo link entre eles. Um link que ela tinha esquecido. Ele não. Agora, a ligação que tinha assombrado a mente dele por anos começou a suavizar. Isso iria funcionar. Ele esteve certo em pensar que ela era a chave. Dee seria capaz de mudar o jogo, para dar a ele a sua vida de volta.

Bem, o que restou dela, de qualquer maneira.


Ela tropeçou em seus pés. Agarrou seu denim10. Empurrou ele pra cima. Sem calcinha. Ele iria se lembrar disso. Suas curvas desapareceram embaixo do denim. Uma pena. Endireitando os seus ombros, ele começou a levantar. Mas ele caiu de volta no seu traseiro. “Simon?” Fraco, na frente dela. Por causa dela. “Me dê um minuto.” Os passos dela rangeram atravessando a madeira. “Eu tomei muito.” Não uma pergunta. Mas ele conduziu um aceno de qualquer forma. Ela se afiou mais perto dele. “Eu-eu não tive a intenção de machucar você.” Ela não o tinha machucado. A mulher tinha dado a ele um inferno de uma viagem com a sua boca e então o apertado abraço de seu sexo cremoso tinha conduzido ele perto de implorar. “O que eu posso fazer?” Ele olhou para cima para ela. Em pé sobre ele, cabelo loiro despenteado, sempre despenteado, olhos tão constantes e ...medo? Dee? Desde quando aquela mulher tinha medo de algo? Ela encarava direto a morte com seus olhos escancarados e nunca vacilou. Enquanto ele tinha estado tão assustado que ele quase a mordeu. Porque e se a bruxa estivesse errada? Perder Dee não tinha sido uma opção para ele. A mulher não era mais uma peça de jogo. Não tinha sido, talvez desde aquela primeira noite. Ela era...tudo. Não que ela fosse acreditar nele. Não quando ela descobrisse os segredos que ele guardava. Os olhos dele começaram a deslizar fechados. “Simon!” O rachar em sua voz fez seus cílios levantarem. Tão linda. Ele tinha visto a beleza no primeiro momento? Ou a força? 10

(denim –marca de jeans)


“O que você precisa?” Ela perguntou novamente. A última parte do quebra cabeça. Cuidadoso. Tinha que ser cuidadoso aqui. “Sangue.” A mandíbula delicada dela trabalhou. Ele deixou os seus ombros despencarem. Não muito difícil com a fraqueza propagando através dele, pesando os seus membros para baixo. “Você bebe, então você me explica, entendeu? Tudo, tudo.” Ela segurou o seu braço para cima, virando-o, e expôs seu pulso com a fina linha de veias azuis visíveis apenas embaixo da superfície.

Ele seria o seu primeiro. As mãos deles tremiam quando ele alcançou o seu pulso. O tremor era da perda de sangue, claro, apenas isso. Os dedos dele curvaram-se em volta da carne dela e trouxe a sua oferta mais perto. Olhos nela, ele abriu sua boca e afundou seus dentes profundo.

Caralho. Sua língua deslizou ao longo do pulso dela e o sangue fluiu para dentro de sua boca. Doce, tão malditamente doce. Uma pressa selvagem derramou através dele com seu gosto. O seu pênis sacudiu, seus músculos esticaram, e poder, selvagem, rico poder, aqueceu seu corpo. Nada como um sangue de um Nascido. Esse era o sussurro. O rumor. Sangue direto de um Nascido era poder. Puro poder. A respiração dela ficou presa e seus olhos começaram a escurecer mais uma vez. A essência de sangue se pendurou no ar entre eles, mas as narinas de Simon se alargaram e ele captou o pesado aroma do seu creme escorregadio. “Suficiente.” Seu sussurro. Mais uma deslizada de sua língua, depois uma pressão de seus lábios, e Simon se afastou. O queixo dela se levantou e caiu rapidamente. “O que no inferno eu estou fazendo?”

Ficando pronta para mudar o mundo.


Simon se levantou, muito facilmente dessa vez. Ele endireitou suas coisas, difícil aquilo, com seu pênis sacudindo em direção a ela. Mas ele tinha prometido a Dee respostas, e daqui a diante, ele iria manter a sua palavra com ela. “Eu não mudei você naquele beco.” O queixo dela inclinou-se para trás enquanto ela encarava para cima para ele. O pescoço dele palpitava da sua mordida e o corpo dele queimava por ela. Sempre, por ela. “E eu muito malditamente não deixei nenhum daqueles bastardos tocarem você.” O entendimento estava em seus olhos, mas Dee sacudiu sua cabeça. Tempo para alguma verdade brutal. “Você sabe quanto tempo faz desde que um novo Nascido veio para o mundo?” Os lábios dela tremeram. “Nascidos são anciãos. Não houve qualquer um por centenas de anos. Eles eram algum tipo de mutação genética. Uma confusa mutação que deu origem aos vamps.”

A nós. “Que tudo você sabe sobre os Nascidos?” Os dedos da mão direita dela esfregaram o pulso que ele tinha mordido. Lentas, carícias constantes que ela nem sequer pareceu estar consciente de fazer. “Eu caço vampiros. Eu sei tudo que há para saber – ambos sobre os Nascidos e os Tomados.” “Não tudo,” ele disse, voz suave. Olhos estreitos, ela estalou, “Eles são novos. Eu quero dizer os Nascidos mudam novos. Eles são fortes. Mais fortes fisicamente e psicologicamente do que os Tomados. Eles podem – eles podem controlar outros vampiros. Convocar aqueles na fila que eles criaram.” Pontos para ela. Hora do inferno. “Aqueles vampiros foram para sua casa todos esses anos atrás por uma razão, Dee. Não era algum tipo de ataque aleatório.” “Não, eles queriam sangue. Eles não se importavam com quem eles machucavam-” “Eles foram pra você.” Ela ficou pálida. “O que você está dizendo?”


“Eu estou dizendo que cerca de dezesseis anos atrás, uma demônio de nível nove fez uma previsão.” Ela tinha sido a mais forte clarividente viva. Claro, depois da sua previsão, o corpo da demônio foi encontrado, menos a sua cabeça Uma demônio clarividente a menos nas redondezas. “A demônio disse que um novo Nascido estava no mundo, e que um dia, ela iria se transformar, apenas como os outros mudaram há tantos anos atrás.” Sem uma sutil ênfase no ela. Os lábios de Dee partiram. “Não.” Sem simpatia. Sem remorso. “Os vampiros foram para sua casa porque você era o Nascido previsto. Eles tinham que matar você enquanto você estivesse nova, antes que você pudesse mudar.” “Não.” O ar parecia muito espesso ao redor deles. “Eles estavam sob ordens de não drenar você. Eles deveriam cortar a sua cabeça fora.” Sem chance dela se transformar dessa maneira. “Eles não estavam certos quando você se transformaria, e o bastardo os liderando não queria tomar quaisquer riscos.” Ela deu um passo atrás. “Pare com isso! Isso é mentira, eu não-” “Eles mataram a sua família porque eles queriam você sozinha. Indefesa.” Uma lágrima escorreu do canto do seu olho. Sangue vermelho. Nascidos sempre choravam lágrimas de sangue. “Se o que você está dizendo é verdade, porque eles não voltaram e me mataram? Porque me deixaram viva todos esses anos?” “No início, porque você desapareceu.” E porque Grim tinha matado os seus demônios que tudo vêem. Nenhum estava ao redor para dizer a ele onde encontrar uma garota desaparecida. “Então Pak pegou você.” A maioria dos vamps pensaria melhor antes de cruzar com ele. “Outros foram pra você, mas então, era muito tarde. Você tinha aprendido a matar, e você estava pronta para a mudança.” “Pronta? Pronta como? Simon, eu não-” Agora ele levantou sua mão. Seus dedos esfregaram sobre o rosto dela. As limpas, lisas linhas do seu rosto. Ela deveria ter visto isso por si mesma. “Você parou de envelhecer.” Ela engoliu.


Em seus trinta, mas ela parecia como se ela tivesse em seus vinte. A mulher não tinha percebido isso. Ela tinha estado muito ocupada lutando. Ele limpou sua garganta. “Você provavelmente começou a curar mais rápido das suas injúrias, também, não foi? E matar, eu aposto que se tornou mais fácil.” “Tão muito mais fácil.” Um pouco de tristeza. “Você não se transformou completamente porque você ainda estava viva.” Uma parte complicada aqui. “Você não podia se tornar um vampiro até que o seu eu humano morresse.” Uma pequena regra que nem todos sabiam. Os cílios dela caíram. “Como eu fiz naquele beco.” Sem negar agora. Ela apenas soou cansada. Enjoada. “Sim.” Ela enxugou a lágrima e deixou um borrão de vermelho em sua bochecha. “Porque eu deveria acreditar nessa porcaria? Porque eu acreditaria em você? Você tem mentindo pra mim desde o começo.” “Sim.” Novamente, uma resposta simples. Ela rosnou para ele. Ele não deveria achar, realmente não deveria, mas ele achou aquele pequeno rosnar sexy. “Isso poderia ser algum tipo de jogo fodidamente doentio que você está jogando comigo.” “Poderia ser, mas não é.” As mãos dela foram para o seu estreito quadril. “Então como você sabe tudo isso? Como você sabe?” O olhar dele deslizou por todo o seu rosto. Ele suspeitava que ela soubesse disso, mas ele a disse do mesmo jeito. Se ela quisesse as palavras, ele as daria pra ela, e ele suportaria o seu ataque. “Porque eu tenho um link de sangue com o Mestre Nascido que matou a sua família. E desde o momento que eu me tornei um vampiro, eu soube que existe uma recompensa pela sua cabeça.” A caçada – ela não sabia disso, mas todo esse tempo, ela tinha sido a presa. Presa que derrubava todos os vamps que vinham para ela. E que fez o bastardo Nascido se assustar.


Dee recuou seu pulso, e Simon sabia que o soco seria duro. Ele provavelmente merecia isso, contudo, considerando todas as coisas. Antes que o golpe pudesse pousar, um longo, alto estalo rachou a noite. Dee se virou em direção a frente da casa. “Essa não é a minha noite-” Ela congelou. “Me diga que isso não é gasolina.” Mas isso era. O cheiro estava espesso e pesado no ar, porque algum bastardo estava ali fora, preparando para incendiar a casa, e incendiá-los. “Eles seguiram você.” “O que?” As garras dela estavam para fora. Não tão longas ou mortais quanto as de um shifter, mas ainda capazes de fazer um enorme de um estrago. “Sem chance, eu sou sempre cuidadosa.” Ele se empurrou passando por ela e comandou para dentro do pequeno esconderijo. O cheiro da gasolina era forte aqui. Sem muito tempo. “Você não foi cuidadosa o suficiente.” “Simon-” Alguma coisa voou através da já quebrada porta da frente. Um coquetel Molotove. Merda. “Dee! Dê o inferno fora daqui!” Mais garrafas queimando. Elas bateram no chão. Bateram nas paredes. Para dentro dos restos da sua valorizada TV. Então as chamas brotaram como piranhas gananciosas, correndo cruzando o chão e devorando tudo em seu caminho. Tentando nos queimar para fora. Não, apenas tentando os queimar. Ele agarrou Dee e empurrou suas costas para o banheiro. As chamas os perseguiram. A fumaça espessou o ar e ele provou cinzas em sua língua. Ele podia ver as chamas através das persianas na janela. Altas, dançantes, vermelhas chamas. Elas cercavam a casa. Babacas espertos. Eles tinham circulado a casa com um anel de fogo antes de mandar as chamas para dentro.

O melhor para prendê-los. Vampiros e fogo não se misturavam. Ele tinha visto muitos dos seus irmãos caírem com as chamas. Isso não iria acontecer com eles. Não com Dee. Ele agarrou os cobertores emaranhados da cama.


Dee pulou para cima e chutou o vidro da sua janela. Nenhum ar fresco entrou, apenas mais fumaça esvoaçante. Ela se arremessou através do vidro quebrado e Simon se lançou direto em seus calcanhares. Não podia ver o céu. Sem estrelas. Sem lua. Apenas aquele faminto círculo de chamas, queimando mais perto. “Nós estamos cercados.” A voz apertada de Dee. E eles estavam. Os vamps tinham planejado bem, e ele esteve tão distraído pela Dee que ele os deixou chegar mortalmente perto.

Não cometeria esse erro novamente. Eles tinham alimentado as chamas, despejado tanta gasolina na área que o ar parecia rançoso em sua língua. “Queime, piranha, queime.” As palavras ecoaram na noite, crepitando acima das chamas.

Não sob o seu cuidado. Ele arremessou os cobertores sobre Dee, ouviu o seu grunhido enquanto ele a agarrava e a lançava sobre seus ombros. Então ele pulou através das chamas. O fogo atingiu seus braços e lambeu cruzando o lado do seu rosto. Tocando o inferno. A dor quente-branca o cauterizou, chamuscando pele e lancetando lampejos nos segundos que ele levou para pular através do fogo. Eles atingiram o chão. Os braços dele estavam queimados. O cobertor cercando Dee ardia com fogo. Ele a rolou, pisando no fogo, e a sujeira voou ao redor deles. A dor – aw, porra. Ele sugou por uma respiração, embargado com fumaça, e sentiu a quente agonia. Acostume com isso. Dee se empurrou para fora do cobertor. “Simon, o que no inferno você estava-” “Fodida piranha,” um rosnar, muito perto. A cabeça de Simon arrastou para cima e ele viu os vamps se aproximando. Quatro deles. Os sobreviventes do beco.


Não deveria ter deixado eles vivos. Mas sua prioridade tinha sido tirar Dee do inferno daquele lugar antes que qualquer um dos vamps fosse capaz de fazê-la morrer permanentemente. Mateo veio primeiro. O grande, gordo Italiano era ao menos de idade centenária, e ele tinha um sério vício com dor – dando ela e ouvindo os gritos de sua presa. Ele veio até Dee, as garras da sua mão esquerda oscilando em direção ao pescoço dela mesmo enquanto ele trazia para cima a sua mão direita, uma mão que Simon sabia que estaria agarrando uma estaca em seu punho saliente. “Não! Dee, cuidado!” Ela girou, suas pernas ainda parcialmente presas nas cobertas esfumaçadas enquanto ela lutava para se levantar. Simon pulou na frente dela, e as garras de Mateo afundaram em seu peito.

Merda. Seus dentes estalaram juntos. Oh, mas o bastardo esteve implorando por uma morte por muito tempo agora. Ele bateu a sua cabeça na cabeça do vamp. Habilidoso o pequeno truque que ele aprendeu da Dee. Mas Mateo apenas gargalhou e aquela estaca veio para cima mesmo enquanto as garras giravam no peito de Simon. Okay, uma pequena ajuda seria bom agora mesmo. “Dee!” Os olhos do Mateo se alargaram. Seus lábios se abriram e um alto choro de lamento gorgolejou na sua garganta. Então ele caiu para frente. Simon olhou por cima do corpo do homem forte. Viu Dee. Viu ela puxar a estaca de madeira das costas do Mateo. “Não se preocupe, eu peguei o coração.” Uh, yeah, ele apostava que ela tinha pego. Ele arrancou a mão do vamp e as garras romperam-se do seu peito. Dor explodiu através dele. Tome isso. Use isso. Simon não olhou para baixo para o seu corpo. Não podia. Não agora. Se ele visse o estrago... “O que eles estão esperando?” Dee sussurrou. A cabeça dele subiu. Os outros três vampiros estavam a menos de um metro e meio de distância. Suas garras estavam para fora, as suas presas brilhando na luz do fogo. Ele conhecia todos eles, apenas como ele conhecia Mateo.


Katya, a vampira Russa, amante do ex-chefe da máfia. Ela arrasou o tolo que a amava. Vince, o novato que se transformou em menos de um ano atrás. Tanta luxúria de sangue ali, queimando em seus olhos. E Leo, alto e escuro, em pé e esperando com aquele maldito sorriso distorcido em seu rosto. Esperando, todos eles, apenas esperando. “Quem no inferno são vocês seus babacas?” Dee exigiu e maldição se a mulher não se colocou na frente dele. Aw, bem, aquilo não era doce? Mas, considerando a maneira que ele estava começando a ondular sob seus pés, talvez isso fosse necessário, também. “Nós somos a recepção de boas vindas, amada.” De Leo. Ele cruzou os seus braços, inclinando o seu olhar sobre ela, e pareceu ignorar as chamas. “Uh, yeah? Bem aqui está uma dica. Flores funcionam bem. Eles dizem, ‘Oi aqui está um presente.’ Fogo, ummm, não é legal.” A estaca estava na sua mão. Gotejando sangue. O olhar negro de Leo escorregou para Simon. “Você tem certeza que esse é o lado que você quer escolher, camarada?” Antes que ele pudesse responder, Dee rosnou. “Camarada? Inferno Simon, me diga que você não conhece essas aberrações.” Uma gargalhada de Leo. Deveria ter sido uma advertência. E era. “Eu sou aquele que transformou Simon, e Katya-” Katya sorriu. Não vá por aí. Não vá! “Ela foi aquela que deu a ele a primeira fodida de vampiro.” Oh, ótimo, como se ele precisasse dessa merda. “Vamos apenas matá-los, okay?” A conversa era parte da técnica de Leo. A maneira de distrair. De enfraquecer. Dee olhou para a ruiva. “E sobre ela.” Ela disparou a Simon um olhar quente. “Péssimo gosto. Vocês vêm para assassinar? Porque Katya eu ouvi falar de você.” A ruiva gostava dos seus banhos de sangue, então isso não era surpresa. “Eu não transei com ela.” A luxúria de sangue tinha montado nele forte quando Leo o trouxe para o bando. Mas ele lutou contra a forte tentação e Katya. Katya não era o tipo de vampiro que ele queria. Dee era.


“Eu não sou como eles.” Ela podia ver isso? Os olhos dela seguraram os dele um segundo mais longo. “Eu sei.” “Piranha.” Katya puxou duas facas da bainha dos seus quadris. “Eu vou cortar a sua cabeça fora.” Cinqüenta anos e o sotaque da mulher ainda enrolava com o Russo. Um suspiro de Dee. “Venha.” Katya se lançou para frente, facas para cima, presas desnudas, ela veio rápido para um ataque brutal e – Dee enfiou sua estaca para dentro do peito da vampira. Katya caiu no chão. “Próximo.” Ele piscou. Não, ela não tinha dito apenas – Vince gritou e tamborilou em direção a ela. Oh, certo,rumores diziam que Vince e Katya tinham sido um item desde a mudança dele. Dee desenterrou as facas de Katya. Fatiou rápido e profundo. Outro corpo no chão. Esse aqui, umm, sem uma cabeça. “Você está pronto?” Dee perguntou ao não-agora sorridente Leo. “Ou você quer fazer coisas interessantes e tentar fugir?”

Sim. Ele estava certo sobre ela. Ela seria mais do que uma força suficiente para chutar o traseiro de Grim. O Mestre Nascido iria ser abatido. Esse pesadelo iria ter fim.

Finalmente. Sirenes gemiam à distância. Os tiras estavam chegando. Então alguém tinha finalmente notado a gigante bola de fogo que estava comendo o seu caminho para dentro da noite? “Mais virão pra você.” Leo cuspiu no chão. Um ombro levantado. “Deixe eles virem.” “Você e o traidor – vocês dois vão morrer, gritando.” “Uh, espere, me deixe adivinhar.” Uma pausa enquanto ela segurava a sua mão pra cima. “Implorando pela morte? Por misericórdia?” Uma forte sacudida da sua cabeça. “Não é o meu estilo. Não fiz assim na primeira vez, não farei na segunda.”


Vermelhas luzes brilhantes infiltraram pela fumaça. Um alto ressoar de uma buzina do caminhão de bombeiros fez Leo se sacudir. “Isso não está terminado.” “Pra você isso está.” Os joelhos de Simon atingiram o chão. “Dee...” Muita dor. Muita. As garras de Mateo se afundaram profundamente em seu peito. Ele olhou para baixo agora, finalmente, e – o bastardo quase levou meu coração. Isso não era bom. “D-Dee...” Ele tentou chamá-la novamente. Mas Dee com seu cabelo levemente tostado, se lançou para frente e bateu o seu punho no rosto de Leo. Então Simon atingiu primeiro com o rosto no chão.


Capítulo

10

Ele acordou em uma maca. a máscara cobria metade do seu rosto e alguma mulher maluca tinha a sua mão pressionada forte no seu coração. As mãos de Simon sacudiram, rompendo as amarras que seguravam o seu pulso no lugar. “Wow, calma!” Aquela mão pressionou mais forte. A mulher olhou para ele, olhos cor de avelã constantes. “Você fica pulando pra cima, e você vai arruinar com todo o meu excelente trabalho.” Ele se ergueu, e estremeceu com o puxar dos – pontos? Yeah, ela tinha costurado o seu peito. “Eu não fiz nada pelas queimaduras.” Não, ele não queria olhar para elas, mas a mulher, uma EMT11, traçou os seus dedos para baixo pelo seu braço. Dor pulsou através dele e Simon sugou uma forte respiração. “Calma.” Ela olhou sobre seus ombros ao enxame de tiras e de bombeiros com seus jatos de mangueiras. Então seus olhos voltaram para ele. “Eu te costurei para parar o sangramento. Eu imagino que as queimaduras irão curar antes ou na sua próxima ascensão.”

Ascensão. Um termo vampiro. Então a moça com o cabelo cacheado marrom sabia o que ele era. “Eu dei sangue a você,” ela disse, se inclinando mais perto e apontando para uma bolsa que pendia perto da cabeça dele. “Levou quatro sacolas para acordar você.” “Você se importa em dar pra ele mais espaço, Samuels?” A voz aborrecida de Dee. Simon quase sorriu. Quase. A EMT sorriu.

11

(EMT- emergency medical tecnician – paramédicos)


“Jesus, eu juro, se eu não soubesse que você está transando com aquele charmer, eu iria pensar que você estava dando em cima do meu vamp.”

Seu vamp? Desde quando? Progressos consideráveis. Samuel relaxou para trás e Simon deu uma olhada na sua Nascida. Fuligem marcava o lado direito do seu rosto. As pontas do seu cabelo tinham sido queimadas, então o corte estava até mesmo pior do que o normal. Seus lábios estavam vermelhos. Seus olhos grandes e escuros. E quando aqueles olhos aterrissaram nele, horror os preencheu. “Oh, inferno, Simon, eu não sabia que isso estava tão mal.” Ela pulou para dentro da parte traseira da ambulância e correu para o seu lado. “O que no inferno você estava pensando? Vamps não podem pular através do fogo. Você sabe que a pele de um vamp queima muito rápido.”

Uma fraqueza. Uma de apenas algumas que a sua espécie possuía. O fôlego dela saiu em um longo assobio. Seus dedos pairavam sobre a pele vermelha, carne-viva. Ele pegou sua mão. “Não olhe pra isso.” O olhar dela levantou. “Seu rosto...” Então ele se lembrou do lampejo de agonia ao longo da sua bochecha. Mas os olhos dela apenas cintilaram por um momento, então prendeu o dele. “Cara durão, não é?” Como se isso fosse o pior que alguma vez já aconteceu com ele. Nem chega perto. “Você tem que parar de tentar me proteger.” Os dedos dela subiram e roçaram de volta em seu cabelo. Simon sabia que seu cabelo tinha que estar chamuscado como o dela. Isso, também, iria desaparecer com a próxima ascensão. “Você sabe que eu sou mais forte do que pareço,” ela disse. Um inferno de muito mais forte. “Você matou todos eles?” Um cara poderia ter esperanças, porque aqueles babacas eram problema. A mão dela caiu. “Não, seu mestre ainda está respirando. Algo assim, de qualquer forma.” Ele vacilou. Essa era a última coisa que ele queria. “O que? Por que? E onde no inferno ele está? Humanos estão aqui!”


“Calma.” Por que estava todo mundo falando isso pra ele? Ela olhou de volta sobre seus ombros. “Tony o tem. Ele o está levando para uma cela de contenção privada.” Os olhos dela retornaram para os dele. “Nós realmente não podemos ter ele sangrando com uma população geral na cadeia, agora, não podemos?” Não ao menos que eles quisessem um assassinato. Alguém bateu a porta da ambulância. A sirene gritou ligada, lamentando sobre a sua cabeça. “Eu não posso ir pro hospital! Você sabe o que vai acontecer uma vez que eles derem uma boa olhada em mim.” Ela se agachou e fechou os seus dedos com os dele enquanto a ambulância partia. “Nós não estamos indo pro hospital.” Seus olhos não vacilaram. Não olharam para a pele do seu rosto que ele sabia que tinha que estar como se fosse tocada pelo inferno. “Onde então?” Uma fraca curva ergueu em seus lábios. Samuels os observava, mas não disse nada enquanto ela remexia com as sacolas de sangue, uma das quais ainda drenava para dentro da veia de Simon. “Nós estamos indo para aquela cela de contenção privada. Tony ainda precisa da sua prova que eu sou inocente, e antes do sol se levantar, Leo vai dar a ele essa prova.” “Você acha que Leo vai entregar o Grim?” Ele dirigiu um forte aceno da sua cabeça. A dor esfaqueava através do seu corpo, agonia quente-branca serpenteando seus braços, mas ele estava ficando mais forte. Cada segundo, ele estava ficando mais forte. “Nunca vai acontecer.” “Aw, mas você não sabe o quanto persuasiva eu posso ser.” Um sorriso enorme, um que mostrou as pontas das suas presas. Ele engoliu. “Grim,” ela repetiu o nome, como se provando ele. “Esse é o nome da aberração atrás de nós?” “Yeah.” Um dos seus nomes, de qualquer modo. Quando você vive tanto tempo quanto Grim viveu, os nomes mudam com os séculos. “Ele não é um alvo fácil. Você nunca foi atrás de outro como ele.” Ele tinha que adverti-la. A luta não seria acabada como as outras do seu passado.


“Huh.” Uma pausa, muito longa, então, “Se você não estivesse me enganando, e eu já sendo um Nascido-” “Oh, Cristo,” a exclamação de sussurro veio da de repente com olhos arregalados Samuels. “–então eu poderia fazer o bastardo do Leo falar. De um jeito ou de outro.”

Sim ela podia. Ele caiu de costas contra a maca. “Isso não é enganação.” “Não,” suave, pensativa. “Eu não acho que isso seja.” Os dedos dela traçaram a extremidade do seu braço, cuidadosamente contornando as bordas vermelhas brilhantes. “Onde você se encaixa em tudo isso? Do lado deles? Do meu?” O olhar dele arremessou para Samuels. Ele não a conhecia. Não confiava nela. Ele pegou os dedos de Dee. Trouxe-os para seus lábios. “Eu estou com você, bebê.” Era simples – ele se encaixava com ela. Ela hesitou. Ele sabia que ela não confiava nele ainda. Mas ela iria. Em breve. Mesmo se ele estivesse que andar através do fogo por ela mais uma vez. Simon fechou seus olhos, empurrando a dor de volta, e se perguntou quem Grim iria mandar atrás deles da próxima vez. “Você se queimou por mim,” ela disse, sua voz mal alcançando seus ouvidos sensíveis. Ele não abriu seus olhos. “Eu disse a você, eu estou com você.”

Dela. Se ela apenas soubesse. *** Dee não falou novamente. Muito menos ele. A ambulância parou em uma antiga fábrica na periferia de Baton Rouge. Um apito de trem ecoou na distância e o cheiro de chuva foi carregado pelo vento. Quando Simon saiu da ambulância, Dee tentou realmente, realmente forte não estremecer. As feridas estavam sarando, quase ali diante dos seus olhos, mas, oh, elas estavam maus.


E o homem estava de pé. Não, andando, como se ele não apenas tivesse acabado de sair do coma, com queimaduras de segundo grau cobrindo uma grande porção do seu corpo. Vampiros. Ele me salvou. Novamente. “Dee!” A voz de Tony. Exigente e um pouco nervosa. Uma vez que ele era humano, ele deveria ficar nervoso. Muito nervoso. Ela andou em direção a ele, com Simon ao seu lado.

Eu estou com você, bebê. Se apenas as coisas fossem simples assim. Se apenas ela não achasse que o homem ainda tinha segredos que poderiam voltar a morder. Tony empurrou aberta as portas da fábrica. Ratos guincharam e Dee estava muito certa sobre seis baratas correrem sobre seus pés.

Oh, inferno. “Tenho ele acorrentado ali dentro.” Ele empurrou seu polegar em direção a uma sala na esquerda. “Ele está acordando, e mesmo a perda de sangue não vai desacelerá-lo por muito tempo.” O queixo dela elevou. Ela tinha conseguido dar alguns golpes antes que os tiras aparecessem, e ela tinha conseguido nocautear Leo apenas a tempo. Ela foi a única deixada consciente quando os fardados invadiram com suas armas, então ela foi capaz de dar umas explicações enganosas, rápido. Sorte pra ela, Tony tinha estado na cena, latindo ordens e pegando os tiras que ele confiava –dois charmers –para levar o ensangüentado Leo em custódia. Ela tinha se inclinado mais perto de Tony naquela cena. Muitos ouvidos estavam ali, então ela teve que ter cuidado, e ela disse a ele, simplesmente, “Minha prova.” Ele fez o resto. Limpando a área. Levando Leo para a nova sala de “interrogação” que tinha sido preparada para supernaturais. Assegurou que Samuels estava ali para cuidar de Simon.

Simon. Tony olhou para ele. “Eu não acredito que você está com um vampiro. Eu quero dizer, seriamente, Dee, um chupa-sangue? Por favor, eu achei que você tivesse normas. Você sabe que eu e você poderíamos-”


O olhar dela o calou. “Vamos acabar logo com isso, okay? Eu quero meu nome limpo e eu quero descobrir se mais babacas estarão vindo para atacar.” Ele não sabia. Tony pensava que ela apenas tivesse uma noite de luta maravilhosa porque ela teve dessas antes. O que Tony faria, quando ele visse o que ela se tornou? Resmungando, ela se empurrou passando por ele e indo atrás da sua presa. Leo estava no meio da sala, seus braços levantados e presos em grossas correntes por onde ele pendia um bom pé do chão. As correntes estavam enganchadas em algum tipo de roldana, e um dos charmers estava perto da máquina principal, suor cobrindo sua sobrancelha. “Piranha.” As sobrancelhas dela levantaram enquanto ela encarava Leo. “Aw, você está tentando falar-doce comigo?” Ele rosnou e tentou se lançar para ela. Estúpido movimento. Mesmo ele não seria forte o bastante para quebrar essas correntes. Ele girou um pouco, parecendo como um peixe em dois grandes anzóis. Os dentes de Leo estalaram juntos. “Você deveria ter me matado. Eu vou me libertar – irei atrás de você! Você deveria ter me matado!” “Não se preocupe, você vai morrer.” De Simon. Duro. Frio. Gelado. “Você. Seu fodido bastardo! Você acha que encontrou seu maldito ticket de ouro, não foi? Acha que você pode se livrar só porque você está transando com a nova rainha piranha?” “Rainha piranha?” Tony perguntou suavemente. “Isso é...ah...diferente pra você, não é?” “A luxúria de sangue vai pegar ela,” Leo gritou. “Apenas uma questão de tempo, então ela vai foder como maluca e ela vai beber de qualquer tolo que ela quiser. Beber, drenar, e foder –e você vai estar tão ferrado quanto antes!” Dee voou para ele. Não deliberadamente. Não realmente. Ela apenas viu o enrijecimento do corpo do Tony e –

E, merda.


Ela se lançou para o vampiro e cortou as suas garras para baixo no peito dele. Ele uivou e o sangue fluiu. E o cheiro era tentador. Dee começou a tremer. “Mas que inferno? Dee? Dee, você não é-” Ela se virou em direção a Tony e sabia que suas presas estavam para fora. Presas, garras. Luxúria de sangue. “Caralho!” Tony mexeu na sua arma. Simon o socou, um motriz, brutal soco direto na sua mandíbula. Tony cambaleou para trás, bateu na parede, então no chão.

Snick. Os dois charmers tinham suas armas para fora e apontadas. “Não vai fazer bem pra nada,” Simon disse a eles, indo para frente e –

O que? O cara estava bloqueando ela. Fazendo um escudo nela. De novo. Um tanto doce. Um tanto de –“Você sabe que balas não param a gente.” Não, mas Dee não estava exatamente excitada sobre testar essa idéia. Ela tinha sido atingida como uma humana, podia ainda lembrar da fúria da explosão, e não queria passar por isso de novo, muito abrigada. “Nem sequer pense em atirar em mim,” ela disse aos charmers, consciente de Leo gargalhando suavemente atrás dela.

Gargalhando – aberração. “Segure o disparo.” Tony se levantou lentamente, massageando sua mandíbula. Seu olhar viajou sobre ela. “Dee?” Seus olhos escuros estalaram para Simon e a fúria endureceu seu rosto. “Você fez isso com ela.” Ele tinha sua arma pra fora e apontada em um instante. Simon, bastardo, espalhou seus braços amplos como se ele dissesse, yeah, eu posso levar isso, então – “Não pra ela!” Tony rugiu.

Maldição. Dee agarrou os braços de Simon e o empurrou. A bala rasgou para dentro do ombro dela. Seus olhos apertaram fechados. Ainda doía como uma pi – “Dee!”


Os olhos dela racharam abertos. Tony correu em direção a ela. “Eu não tive a intenção” Simon o pegou, o levantando pela garganta. “Você. Nunca.Atire.Nela.” Umm, ele apenas disse. “Eu estava mirando em você, babaca!” Mais selvagem, alta gargalhada de Leo. Foda-se isso. “Abaixe o bastardo,” ela ordenou. O charmer próximo ao interruptor hesitou. “Abaixe ele.” Um suspiro engasgado. O rosto de Tony começou a ficar roxo e o zumbido da roldana preencheu a sala. “Simon.” Dee manteve sua voz suave. Muita tensão. Muita raiva. Simon caminhava em uma fina extremidade, e um empurrão... “Simon, eu quero que você deixe ele ir.” Ele largou o tira. Tony arfou, tentando sugar o ar. Dee lambeu seus lábios e tentou ignorar o latejar em seu ombro. A bala tinha atravessado, ela ouviu isso tinindo contra uma das pilhas de metal atrás dela. Ao menos ela não tinha que se preocupar sobre cavar a coisa para fora. Apenas a perda de sangue. Ela tinha que parar isso. E ela tinha que esquecer a dor. Se Simon poderia ficar ali, com o inferno que ele tinha de estar sentindo, então, de alguma forma, ela também podia. “Dee?” A voz de Tony, rouca. Triste. Ela não podia lidar com ele agora. “Eles todos irão se virar contra você agora,” Leo zombou. Ela o encarou. Os pés dele tocaram o chão. “Todos aqueles que você se importa – eles vão se virar contra você. Eles vão ver o que você é, e eles vão vir para matar você.”

Zane. “Você será aquela caçada agora. Você vai ser aquela que estará com medo e desesperada e-”


Ela deu passos para frente. Sorriu um pouco. Então afundou seus dentes dentro da sua garganta. Houve um instante de repulsa. De horror. De o-que-no-inferno-eu-estoufazendo. Porque ela não queria o seu sangue. Não como ela queria o de Simon. Não queria o gosto dele em sua boca. Ela ansiava por Simon. Sem repulsa. Sem medo. Ela tinha estado desesperada para tomar dele. Isso – isso era apenas negócios. E a mulher interior, a mulher que temia e odiava vampiros por tanto tempo, ela estremeceu e um grito ergueu em sua garganta.

Não pode fazer isso. Não pode viver como isso. Não. Não. Imagens vieram para ela depois. Piscando uma trás da outra. Leo, coberto de sangue e sujeira, em pé sobre um velho campo de batalha. Uma espada deitava em sua mão. A morte o cercava e um sorriso selvagem esticava em seu rosto. Dee se forçou a tomar mais. Mantenha. Isso. Para. Dentro. Leo, bebendo de uma mulher seca enquanto ela gritava e gritava – uma mulher em um longo, fluído vestido branco, com seu cabelo tão longo e solto em volta deles. Um homem alto com cabelo loiro brilhante, entrelaçando pelos lados, observando, um sorriso em seus lábios. “O primeiro gosto de sangue é sempre o mais doce.” Leo levantou sua cabeça. “Quer mais?” o homem loiro perguntou. Um rápido aceno, mas uma lágrima escorreu na bochecha de Leo. “Não se preocupe, sua mulher sequer sente a dor agora.” Gargalhada. Maldade. Raiva. Dor.


Ela arrancou sua boca da carne dele. Seus lábios estavam molhados. Sangue gotejava para baixo no pescoço de Leo. Seus olhos tinham ficado vítreos e o cara tinha parado de gargalhar. Finalmente. “A voz está quieta...” Leo falou, um sussurro. Okay, então ele parecia estar se acalmando, sempre um bom bônus e – Ele se lançou para frente e afundou os seus dentes no ombro dela. Dee uivou e o empurrou para trás. Ele disparou para longe dela, mas as correntes gemeram e o ergueram baixo. Leo lambeu seus lábios. “Peguei você.” Os dentes dela estalaram juntos. “Você-” Uma sacudida da sua cabeça escura. “Eu-eu me lembro dela...agora.” Dee esfregou o seu ombro palpitante, então ela o socou, porque aquela merda doeu. “Dee.” A voz de Simon. Constante e muito controlada. Onde estava o seu grande, mau protetor quando ela realmente precisava do seu bumbum? Ela disparou um olhar pra ele, então quase estremeceu. Ainda prejudicado. “Dee, ele precisou do seu sangue, apenas como eu precisei.” Ela piscou. “O que no inferno está acontecendo aqui?” Tony gritou. “Eu sou um vampiro, você apenas tentou me matar, e eu estou tendo realmente uma puta de uma noite.” Bom resumo. Dee estreitou seus olhos em Leo. “E se você vier em mim novamente, eu vou tomar a sua cabeça.” Uma lágrima escoou do seu olho esquerdo. “Eu posso ver a minha Sonja novamente.” Uh, ótimo. “Sua mordida e sangue diluem o controle de Grim,” Simon disse. “Pergunte a ele agora, ele vai dizer a você tudo que você quer saber.” Realmente? Fácil assim? Bem, não realmente fácil considerando que ela tinha que sagrar para suas respostas. “Você é um dos Tomados de Grim?” “Ele me transformou.” Sussurrado. “Atado pelo seu sangue.” Vampiros. Eles não podiam alguma vez dizer simplesmente as coisas?


“Okay, você é um dos seus tontos. Você estava dentro da armadilha? Você matou aquela mulher e me deixou no seu sangue?” Os olhos dele apertaram fechados, então voaram abertos. Pretos meia-noite. “Ela era fácil de matar. Ela pensava que eu daria a ela o para sempre.” “Imagino que você matou, não matou?” Para sempre em uma caixa de madeira em algum lugar. “Isso foi rápido.” Um dar de ombros. “Ela não sofreu.” “Yeah, eu tenho certeza que houve muitos mais que sofreram todos esses anos por sua causa.” Os lábios dele tremeram. “Não o que eu queria. Nunca quis.”

O que? “Escute, camarada, você era um dos assassinos. Aquele que mordia e drenava-” “Não era forte o suficiente.” O seu olhar disparou para Simon. “Você sabe como é isso. Quando ele entra em você...” Ele. Grim. O grande fodão que Simon a tinha advertido. “Ele toma o controle,” Leo disse, dando um lento sacudir na sua cabeça. “As necessidades dele se tornam as minhas. Você não tem idéia o quanto forte ele pode ser.” Barulhos de passos embaralhados mais perto atrás dela. “Me diga que essa aberração Grim não está na minha cidade.” A voz de Tony rachando um pouco. Medo poderia fazer isso com um cara. Leo não respondeu. Dee agarrou a frente da sua camisa ensangüentada. “Onde ele está?” Os olhos dele se contraíram nela. “Fugiu. Sabe o que você vai fazer.” Okay, então agora sua voz estava ficando um pouco cantada. Ela estava fazendo isso? Ou era a sua perda de sangue? Talvez os dois. “Uh, o que ela vai fazer?” Tony perguntou. Simon e Leo responderam em uníssono. “Matar ele.” Simon pegou a mão dela. “Ou ao menos, eu espero dizer que você vai.”


“Se não,” Leo respirou, olhando direto para ela com seus olhos pretos de caça, “então ele vai despedaçar você, Nascida. Estraçalhar o seu mundo e despedaçar você.” Ah, agradável visual. Um bip estridente cortou o ar. Tony xingou e puxou o seu celular. Leo cedeu para trás contra suas correntes. “Morte,” ele sussurrou. Esse era o durão SOB12 que quase a derrubou mais cedo? Ele parecia...açoitado. Não quebrado. “É o seu sangue,” Simon disse, sua voz chegando apenas aos seus ouvidos. “Está diluindo a influência de Grim nele, fazendo ele se lembrar quem ele era e tudo que ele fez.” Tony deixou sair uma forte expulsão de ar. “O que? Quando? Cristo. Quantos mortos?” Dee correu uma mão sob seu rosto. “Se Grim tem tanto poder, porque você não é como” –ela atirou seu polegar em direção ao tremulante vampiro –“ele?” O rosto de Simon tinha começado a curar. As bolhas estavam começando a desaparecer, a pele clareando para o rosa ao invés do vermelho furioso. “Grim não me transformou diretamente. Leo sim. Então a ligação era mais fraca.” “Mentiroso, mentiroso...” Um fraco cântico de Leo. “Eu sei o que você fez, Simon. Eu sei, irmãozinho.” “Dee!” Ela sacudiu com o chamado estalado de Tony. Ela se afastou de Leo. Ele parecia como se ele fosse cair por sua conta, mas ela não confiava nele. Tony levantou uma mão, estendendo-a para ela. Então ele hesitou. O queixo de Dee levantou. Eu ainda sou a mesma. Talvez. Ela esperava que sim. A mão de Tony disparou e ele agarrou seu pulso.Um rosnado construiu na garganta de Simon. Tony não olhou para o seu caminho. “Houve um ataque.” Yeah, bem, infelizmente, nessa cidade, alguém era atacado todo dia.

12

(SOB- son of a bitch- filho da puta)


“Menos de meia hora atrás, vampiros derrubaram dois caçadores da Night Watch e eles mataram um dos assistentes, uma mulher chamada Grace.” O rosto dela gelou. “O que?” Não a Night Watch. Ninguém se atreveria a ir até o quartel general e atacar os caçadores ali. Não ao menos que eles quisessem o inferno em seus calos. “Eu tenho que ir-” Os dedos dele se fecharam apertados em volta da sua carne. “Eu não posso ter você na cena. Não...como da maneira que você está.” Presas e garras. Luxúria de sangue. A sua mandíbula travou. “Quem – quem são os caçadores?” Não Jude. Não Zane. Não, não eles, por favor. “Spade e Gomez.” Bile subiu. O gosto de sangue – forte demais em sua boca. Monstro. Eu me tornei apenas como eles. “Spade estava DOA13, sua garganta foi rasgada.” “Caralho.” Um rosnado de Simon e subitamente ele estava ali, envolvendo o seu braço ferido em volta dela, a segurando perto. “Gomez está a caminho do hospital, mas ele está mal. Realmente mal.” Tony inalou. Os seus dedos roçando sobre o pulso dela, sobre o pulso que acelerava muito rápido. “Parece que os vamps pularam neles assim que eles deixaram a Night Watch.” Haveria muitos caçadores do lado de dentro. Os vamps não seriam estúpidos o suficiente para arriscar uma luta como essa. Então eles se esconderam nas sombras. Golpeando em um momento fraco. “Isso não foi a sua culpa,” Simon disse a ela, voz se tornando áspera. Mas mesmo antes dos lábios de Tony abrirem, ela sabia que ele provou que as palavras de Simon era uma mentira. “Eles deixaram Gomez vivo para que ele pudesse entregar uma mensagem.” Ela manteve o seu queixo alto. Manteve seus ombros para trás. Leo, bastardo ferrado maluco, começou a gargalhar novamente. 13

(DOA- dead on arrival –morto quando chegaram)


Tanto para o seu sangue o ajudar. “Que mensagem?” ela perguntou. Os lábios de Tony se afinaram. “Me diga!” “Que você é a próxima, baby. O sangue irá continuar a derramar nas ruas, e ele está vindo atrás de você.” Ela tomou o golpe. Tomou ele, mesmo quando o seu olhar disparou para o rosto tenso de Simon. “Eles sabiam que o primeiro golpe não foi bem sucedido.” Sabiam que ela ainda estava vivendo enquanto os vamps atingiram o chão. “Como?” As presas dele estavam pra fora. “Porque as palavras viajam rápido nessa cidade e esse homem-” Ele poupou um olhar ao Tony. “Sabe mais sobre essa cidade do que ele pensa.” Um vazamento. Não, um espião. Um que reportou aos vampiros de Grim. Um que queria aquela doce promessa de imortalidade? Porque todo mundo queria viver para sempre? “Eu estou indo para a cena,” Tony disse, “e eu vou ver se eu posso descobrir apenas com quem nós estamos indo contra.”

Fácil. Um Mestre Nascido e sua gangue de chupadores de sangue. Caras que gostavam de beber, de drenar, e torturar para diversão. “Harper, Post,” ele atirou aos dois charmers. “Cuidem dessa aberração.” “Corra, pequena caçadora,” Leo murmurou. “Corra rápido. Grim está vindo por você, e ele não vai parar até ele ter a sua cabeça.” Ela olhou de volta para o cretino. Mas encontrou tristeza em seus olhos. Olhos cinzas agora, não pretos. “Mesmo sendo Nascido não irá salvar você,” ele disse a ela. “Corra, enquanto você pode.”


Capítulo

11

Eles precisavam de um santuário, e eles precisavam dele rápido. Simon e Dee alcançaram as ruas desertas no coração da cidade. Filamentos rosas de luz rastejavam através do céu. O amanhecer, puta como ela era, estaria ali logo. Ele precisava ceder. Precisava do sonho da cura que iria vir. E Dee também. E com sua ferida recente, ela precisava de sangue. Meu. O tira bastardo tinha encerrado a investigação do ataque, ordenando eles a se afastarem. Sem muita escolha. Por agora. “Aqui,” Dee disse, e Simon parou em frente de um muito familiar bar. Não, sem chance deles procurarem abrigo da – As portas de vidro oscilaram abertas. “Dee?” Uma mulher com longo, pálido cabelo loiro, em pé do lado de dentro. Os olhos dela brilhavam, e suas mãos, nuas e pequenas, flutuavam no ar. “Eu estava me perguntando quando você viria para mim.” A mulher –uma bruxa –levantou seus olhos e encontrou o olhar dele. “E quando eu veria você novamente, Chase.” Inferno. Ele tinha tal maldita sorte. “Nem sequer queira saber nesse momento,” Dee murmurou e empurrou passando Catalina. “Cat, eu estou pedindo um favor. Eu preciso de um teto, uma cama, e proteção por um dia.” Catalina sorriu para Simon e gesticulou para ele entrar no bar. “Eu vejo que você encontrou a sua chave, e você achou que eu estava apenas te enganando.”

Ela será tudo o que você precisa. Mas há um preço por ela. Um que você talvez não queira pagar. Ele concordava em pagar tudo. Negociar tudo, por uma chance de ter total controle da sua alma mais uma vez.


E para vingança. Doce, doce vingança. Catalina fechou a porta atrás deles. Ela virou a tranca, então sussurrou um rápido feitiço. “Um dia,” ela disse, virando o rosto de volta para eles. “Eu não quero entrar no meio da sua guerra.” Uma risada quebrada escorregou passando pelos lábios de Dee. “Uma guerra? É nisso que eu estou entrando?” “Docinho, você esteve em uma guerra por anos.” Triste. “Você apenas não tinha notado isso.” “E você sim?” Estalou rápido. “Obrigada a um inferno de um monte por me dizer, Cat.” Os lábios da bruxa se apertaram. “Algumas coisas você não está preparada pra saber.” Ela engoliu, então apontou para os fundos para o seu bar vazio, à uma porta com uma dourada inscrição APENAS EMPREGADOS. “Pegue o segundo quarto no topo das escadas. Chase pode pegar-” “Ele vai ficar comigo.” Insípido. As sobrancelhas de Simon subiram. “Ah, assim, hmm? Tudo bem.” Catalina lançou a ele um sorriso, um inseguro em volta das extremidades. “Disse a você o que iria acontecer, não disse?” “Mas você não disse pra mim.” Não insípido agora, furioso. As mãos de Dee bateram no bar. “Eu confiei em você, Catalina. Cuidei das suas costas por anos. Eu nunca vim no seu bar. Eu respeitei suas regras de aparência, nunca tentei empurrar o seu feitiço-” O feitiço que fazia todos os humanos caminharem direto passando o Delaney. O feitiço que apenas os supernaturais obtinham para a entrada no bar. “–mas você e eu – eu pensei que nós éramos amigas.” “Nós somos.” Suave. Simon pensou melhor do que entrar entre essas duas mulheres lutadoras. “Amigas não guardam segredos.” “Você não quis saber sobre isso.” O cabelo longo de Catalina fluiu atrás dela enquanto ela caminhava ao redor do bar, enchendo um whiskey, e bebendo ele em dois goles. “Quando eu usei a vidência e descobri – você não quis saber.”


“Minha escolha.” Dee arremessou isso sobre o seu ombro enquanto ela marchava em direção a porta marcada. “Você levou isso embora.” Os dedos de Catalina firmaram-se sobre o copo. Dee empurrou aberta a porta. Simon a seguiu, lentamente. Vidro despedaçado. “Eu não levei isso embora.” Ele captou o sussurro da voz da bruxa. “Eu dei ele pra você, e eu dei a você a chance de lutar.” Dee não olhou de volta. Talvez ela tenha ouvido a bruxa. Talvez ela não tenha. Nesse momento, ele imaginava que isso não importava. *** Ela acordou com mãos na sua carne. Lentas, dedos acariciando que empurraram a sua camisa para cima, deslizando sobre o seu estômago. Gentil. Tão gentil. Seus cílios levantaram. Escuridão a cercava, mas ela podia ver tão bem.

Ver ele. Curado agora. Nenhuma cicatriz para marcar o seu rosto ou a carne nua dos seus braços. Ele se inclinou sobre ela, olhos decididos, presas brilhando. Dee esticou a mão e tocou o seu peito. “Eu sonhei com você.” Yeah, vampiros sonhavam. Ou, no caso dela, tinham pesadelos. As chamas, queimando a carne de Simon. O matando. Ele tinha andado no fogo por ela. Qualquer que fosse a agenda que o cara estava trabalhando, ele tinha se sacrificado por ela, novamente. O olhar dele prendeu o dela. Os seus dedos eram um quente peso sobre sua carne. Sem dores palpitando no seu corpo. Sem aflição. Curada, apenas como ele estava. Mas...faminta. A luxúria de sangue, aumentando novamente.

Ela irá beber de qualquer tolo que ela quiser. Beber, drenar, e foder –e você irá apenas estar tão ferrado quanto antes. Não, Leo tinha estado errado sobre ela. Ela teria controle e ela teria Simon. “Pare de arriscar a morte por mim,” ela sussurrou e as palavras prenderam em sua garganta.


Um sorriso triste retorceu em seus lábios. “Você não entende? Eu arriscaria qualquer maldita coisa por você.” Ele a beijou. Ainda gentil. Ainda suave. E a fome cresceu. As mãos dela apertaram ao redor do seu ombro e ela o puxou mais perto. A língua dele enfiou na sua boca. Ela gemeu, ansiosa, e arqueou em direção a ele.

Prove. As mãos dele subiram, deslizando sobre o seu sutiã, sobre os mamilos que estavam ásperos e duros, se enfiando pra cima contra o algodão. Ela podia cheirar a sua necessidade no ar. Senti-lo por todo o seu redor. A cabeça de Simon levantou. “Eu quero sua garganta.”

Beber. Pedindo, não tomando. A luxúria estava ali, transbordando nos olhos que ficaram negros. Para vamps, sangue era sobre poder, controle, vida. Nos olhos de Simon, ela apenas viu desejo. O mesmo escuro desejo que ela sabia estar refletido em seu próprio olhar. Dee virou sua cabeça para trás. Deveria ter estado repulsiva. Aterrorizada. Mesmo com isso ela estava – Os dentes dele rasparam sobre o seu pescoço. O seu sexo apertou. Deveria estar com medo. Os dentes dele perfuraram sua carne. As unhas dela cravaram dentro da pele dele. “Simon!” Um disparar de prazer acertou direto no seu núcleo. Sua barriga estremeceu, seus joelhos sacudiram, e ela queria. As mãos de Dee se empurraram entre eles. Tateando o fecho do jeans dele. Dee queria a carne dele entre seus dedos. Ela precisava de mais. Muito mais. Sua mão empurrou para dentro e ela encontrou seu pênis. Completamente ereto, grosso, tão quente ao toque. “Dentro,” ela conduziu um suspiro, “Dentro, Simon, eu preciso-”


A língua dele deslizou sobre seu pescoço e ele levantou sua cabeça. “Tome de mim.” Os lábios dela partiram e sua língua pressionou contra a presa. Doce sangue.

Simon. Ela se ergueu, e sua mão pressionou as costas dele contra o colchão. Ele foi voluntariamente, deixando ela ter o controle que ela assim desejava. Poder. Não, não sobre poder. A fome. A luxúria. Súplica. Ela não tomou seu pescoço, embora ele oferecesse sua garganta a ela. Dee arrancou para fora a camisa dele. Lançou o seu sutiã ao lado, então escarranchou nele, suas pernas descansando sobre as poderosas coxas dele. Seus dedos traçaram para baixo em seu peito e ela se inclinou para frente. Uma batida maçante preencheu os seus ouvidos. Seu batimento cardíaco? Dele? Sua boca pressionou contra a carne dele. Não para uma mordida. Um beijo.

Prazer. Ela fechou seus lábios ao redor do mamilo dele. Rodando sua língua sobre a dura protuberância. O seu pênis empurrou para cima entre as coxas dela, friccionando a forquilha do jeans dela, e a pressão a fez balançar para frente e para trás.

Mais. “Tome, Dee. Tome de mim.” Gutural. Uma exigência. Mas ele não estava mais no controle. A língua dela deslizou sobre ele e ela o deixou sentir a pressão dos seus dentes. Não uma mordida. Não ainda. Talvez ele fosse implorar por isso. As mãos dele apertaram sobre seus quadris e ele a colocou contra o seu pênis. Oh, maldição, mas isso era bom. Apenas não – o suficiente. Nem perto disso.


“Não brinque.” Uma ordem dada enquanto os dedos dela rastejavam para baixo no duro liso do estômago. “Você não quer me provocar, você não quer-” Ela olhou para cima com aquilo e sabia que seus próprios olhos estariam negros. “Eu quero tudo.” “Então você terá,” um sussurro áspero. “Espero que você esteja pronta.” E ela também. Mas ela tinha o poder, ela tinha o controle. Os dentes dela afundaram dentro do seu peito. O seu rosnado preencheu os ouvidos dela mesmo enquanto o calor quente do seu sangue escorregava sobre sua língua. Vida. Poder. Muito poder. Seus quadris levantaram e seus dedos se curvaram ao redor do seu pênis. Ela o bombeou,uma vez, duas vezes, três vezes, sentiu seu comprimento inchar ainda mais em seu aperto. Sentiu –

Dee estava em pé no beco. Uma mão em seu quadril. Um vampiro assobiou para ela, e aquele mauricinho tolo segurando a vamp piscou seus olhos. “Apenas quanto tempo você acha que vai levar para que eu empurre isso dentro do seu coração? Um minuto? Menos?” Ela se empurrou de volta para ele. As memórias dela, vistas dos olhos dele. Não, as memórias dele. “Simon, porque eu-” “Não agora,” ele rangeu. “Livre-se do jeans ou eu vou cortá-lo pra fora.” Ela não tinha qualquer roupa reserva também e – “Fodidamente corte ele pra fora.” Dee rolou para fora dele. Ela se deslizou para fora do seu jeans e calcinha ao mesmo tempo em que ela lambia seus lábios e sentia o gosto dele. As mãos dele, quentes, fortes, fecharam ao redor das suas coxas. Ele afastou suas pernas e a respiração dele soprou contra os seus cachos úmidos. “Seu cheiro.” As narinas dele alargaram. “Eu poderia devorar você.”


Umm, agora, uma vez que ele fosse vamp isso poderia – Oh, maldição. A boca dele tomou seu sexo. Lábios, língua. Provando, clamando. As mãos dela se fecharam em punhos nos lençóis. Dee ouviu um forte rasgar. Não importava. Aquela boca. Sua língua deslizou sobre seu clitóris e Dee quase caiu da cama. Ela se contorceu, tentando se distanciar, não, se aproximar, mas o seu aperto permaneceu firme e forte. E ele tomou. Sua língua se enfiou dentro do sexo dela. Ela explodiu contra a sua boca. Uma longa, forte onda que tremeu através do corpo dela. Mas ele não parou. Aquela língua provava e lambia a acariciava e Dee percebeu que ela estava chamando pelo seu nome. Quase enlouquecidamente implorando . Ela. “Simon!” Exigência aqui. Comandando. Uma deslizada a mais daquela língua. Suas panturrilhas se enrijeceram. Oh, doce inferno. Então ele se ergueu sobre ela. Posicionando o seu pênis e enfiou dentro dela.

Sim. As pernas dela se fecharam ao redor dele e quando ele começou a enfiar e retirar, ela empurrou de volta para ele. Mais forte. Mais forte. A cama batia contra a parede. O olhar de Simon queimava o dela. Tanto fogo ali. Tanto desejo. Ele elevou os quadris dela mais alto, mergulhando mais profundo ao mesmo tempo em que os dedos dele se enfiavam na sua carne. A marcando. Ela tinha marcado ele. Outro clímax abateu nela. Seu sexo tremia, apertava, e ela lançou para trás a sua cabeça. Simon veio, derramando dentro dela. Ela o observou. Observou o prazer, a quase-dor disso suando sobre o seu rosto.


Então ela veio, pulsando, latejando, rompendo, embaixo dele. Prazer. Tanto prazer. O suficiente para quase morrer por ele. Uma boa coisa que eles ambos já estavam mortos. *** Zane Wynter não olhou para a esquerda quando ele saiu do prédio da Night Watch. Ele não precisava olhar para saber que sangue ainda manchava a calçada. O sangue de caçadores. O cheiro provocou seu nariz e um rosnado construiu em sua garganta. Vampiros. Atingindo aqui.

Venha e me pegue. As estacas que ele tomou do esconderijo de Dee estavam penduradas dentro de uma sacola que pendia em um dos ombros. Ele não tinha necessitado afiá-las. Dee sempre guardava os seus bebês em tal fina forma. Ele iria achar os babacas, tudo bem. Olho por olho. Ele sempre pensou dessa maneira. “Zane!” Ele xingou com o chamado. Não um de outro caçador da Night Watch, mas do tira que ele algumas vezes chamava de amigo. Um erro aquilo. Pegando humanos por amigos apenas levava ao problema. Tony se apressou para o seu lado. O distintivo do cara cintilou. Isso pendurava no quadril de Tony. Tudo de aparência oficial. O tira tinha que estar na hora. Ou caçando, apenas como ele estava. Uma pena que eles nem sempre jogavam com as mesmas regras. “Eu preciso encontrar Dee,” Tony disse no minuto que ele o alcançou. Zane não enrijeceu. Apenas o encarou de volta. “Boa sorte com isso.”

Dee. Pak não tinha ligado para ele quando ela esteve ferida. Não tinha dito a ele sobre o que aconteceu, não até o bastardo ter dado a Dee um começo de corrida.


Pak sempre teve um ponto fraco por ela. Ele não faria o que precisava ser feito. O cara apenas não entendia... “Eu – se alguma coisa sequer acontecer, você vem pra mim, não vem, Zane?” Ele podia vê-la tão claramente. Uma mão apertada em volta da estaca enquanto ela olhava para baixo para o corpo imóvel de uma adolescente, uma jovem menina com cabelo loiro e sangue por todo o seu redor. Uma menina que terminou em uma matança e atacou suas duas irmãs mais novas. “Eu nunca vou querer ser como eles.” O pesadelo de Dee. Um que algum bastardo tornou realidade. Pak disse que ela tinha se ajustado. Que ela tinha se mantido sob controle. E que ela tinha um bando de vamps atrás do seu traseiro. Mas poderia algum vampiro manter o controle real? O que acontecia quando a luxúria de sangue crescia muito forte? O que acontecia quando Dee virasse contra um inocente?”

“Você vai vir pra mim, não vai Zane? Uma coisa boa que eles nunca transaram. Se eles tivessem, o conhecimento do que estava por vir, iria fazer o trabalho muito mais difícil.

Impossível. Tony o agarrou e empurrou Zane para trás contra a lateral do prédio. Os tijolos bateram contra sua camisa. “Eu preciso encontrá-la!” Tony tinha dormido com ela. Havia dor ali. Em seus olhos. Em seu rosto. “Não tenho visto ela.” Verdade. Embora ele tivesse uma boa idéia de onde começar a procurar. Dee estaria lambendo suas feridas. Ela precisaria de um abrigo. Alguém em que ela pudesse confiar.

Erro. O rosto de Tony estava em furta-cor. O cara sempre tinha estado sob controle. Tão treinado. Uma das razões do porque ele e Dee não terem durado. Ela precisava de uma cara que não entendesse de controle. “Aquele bastardo Leo abriu os seus próprios pulsos e os fodidos guardas não o checaram. Ele estava em uma cela acolchoada, eles pensaram que ele estava seguro. O vamp sangrou, sangrou!”


Zane piscou com isso. Yeah, vamps podiam morrer de perda de sangue, mas ele nunca tinha ouvido de um vamp levando embora a sua própria vida. Você teria que querer a morte muito fortemente para tomar essa rota. “Noite passada, ele disse que algum SOB chamado Grim estava atrás da Dee. Ela precisa de ajuda. Eu tenho que encontrá-la, ajudá-la-” Com isso, Zane bateu no tira de volta. Tony cambaleou quase caindo no cimento. “E como você vai ajudá-la?” Ele exigiu. “Oferecendo para ser o seu lanche?” Um músculo flexionou ao longo da mandíbula de Tony. “Ela não é como isso. Ela não estava louca, ela era apenas...Dee.” Tristeza novamente. Fodida vergonha. O queixo de Tony se ergueu. “Eu não quero que ela acabe como Gomez ou Grace. Eu não quero-” Ele enrijeceu. Okay, yeah, esse era um daqueles momentos na vida que fediam. “Grace estava trabalhando com os vamps. Ela seduziu os caçadores para fora, deixando-os com suas guardas baixas.” Então os serviu diretamente para os vampiros. Uma mulher que ele conheceu por anos. Ele tinha rido com ela. Conversado com ela sobre o seu cachorro bobão. Roubado o seu café mais dias do que ele podia contar. E ela tinha armado para eles. “O que? Não, cara, ela era a vítima, o mesmo como as outras, Grace não iria-” “Nós rastreamos o seu disco rígido hoje. Entrevistamos família, amigos, e nós pegamos o seu médico pra falar.” Confidencialidade do paciente, o seu cú. Aquela velha regra parou no momento em que o paciente estivesse zipado em um saco de corpo. “Ela estava morrendo. Câncer. Ela tinha cerca de seis meses restantes com vida.” “Cristo.” “Você conhece humanos,” Zane disse suavemente, observando o tira cuidadosamente.“Uma vez que o relógio começar a esgotar, eles ficam desesperados. Eles vão tentar qualquer coisa.” “Inferno!” Sua garganta trabalhou. “Grace viu Dee.” Ele correu a sua mão sobre seu rosto. “Ela estava ali. Ela viu Dee mudada, sobrevivente – viva.” Vampiro. “Imagino que isso foi muita tentação pra ela. Os bastardos mandaram a ela um e-mail. Disseram a ela para trazer uma barganha para o lado de fora para eles. Os vamps prometeram a ela uma nova vida.”


Mas apenas a deram morte. “Eles estão indo atrás de Dee. Você sabe que eles não vão parar até ela morrer.” Não, eles não vão. “É hora pra você recuar, Tony. Você não é forte o bastante para lidar com o inferno que está vindo.” Não com um Mestre Nascido jogando esse jogo. “Eu não vou deixar ela sozinha.” Suas sobrancelhas subiram. “Quem disse que ela está sozinha? As palavras que eu ouvi foram que Dee tem um novo amante, um vamp que se arriscou no fogo por ela.”

Interessante. Na sua experiência, vamps realmente não gostavam de se queimar. “Eu não confio naquele bastardo.” Nem ele confiava. “Você acha que ele está armando para matá-la?” Grim. Esse era o nome do Nascido. Velho como a maldita lama. E quanto mais velho os vamps fossem, o mais forte eles eram e o mais difícil de matar. Dee era a novata. Tão fácil para ela morrer. “Não,” Tony rangeu para fora. “Eu acho que ele está armando para ela matar pra ele.” Barulhos de passos embaralhados e uma mulher com pequeno cabelo vermelho apareceu, rodando a esquina. Ela se estabeleceu quando ela os viu, seus olhos ampliando. O cheiro de fumaça provocou o nariz de Zane. Ela se apressou passando por eles, e ele captou um sopro de...sangue? Um inferno de uma combinação. “Zane. Merda homem, esqueça do seu pau nesse momento, okay?” Ele arrastou seus olhos do traseiro da mulher e zerou seu olhar de volta em Tony. “Vá pra casa. Deixe Dee comigo.” Mas a cabeça do tira começou a sacudir, forte. “Eu não vou abandoná-la, eu apenas não vou-” “Você quer ser a sua presa?” “O que? Não, ela não é como aquilo!”


“Todo vampiro é “como aquilo” quando eles têm fome o suficiente.” Ele empurrou o seu polegar sobre o seu ombro. “Você quer encontrá-la? Vá pra dentro e fale com Pak. Você sabe que aquele cara sempre tem informações sobre essa cidade.” O olhar escuro de Tony o mediu. “E onde no inferno você está indo?” Ele roçou passando por ele. Não encontrou o seu olhar. “Caçar.” “Quem você vai caçar?” Zane ignorou a pergunta e chutou para cima o descanso da sua nova moto. “Quem você vai caçar?” Um agitar de seus dedos, um pressionar do seu pé, e o motor rugiu para a vida. “Ela não, você me entendeu? Ela. Não!” A moto disparou para longe da esquina, acelerando reto em frente de uma velha, caminhonete cinza. *** “Me diga sobre a sua mudança.” Eles provavelmente não tinham tempo para isso.Ela deveria estar se vestindo. Procurando armas. Descobrindo o que no inferno eles deveriam fazer a seguir. Mas ela precisava conhecer mais sobre Simon. Queria saber e ela não queria o link de sangue para lhe dizer. Ela queria que ele falasse. “Seus pais, os vampiros atacaram eles.” Os mataram. Apenas como eles mataram a família dela. “Foi quando você mudou? Eles trans-” Ele rolou para longe dela. Um calafrio subiu na sua carne. “Simon?” Ele sentou-se na beirada da cama, dando a ela a visão da sua forte, poderosa costas. “Não me transforme em algo que eu não sou, bebê.” Ela puxou as cobertas para cima para o seu peito e esperou. “Eu já era um vampiro antes dos meus pais serem mortos. Eu tinha sido um vamp por um ano antes do ataque.” Ele olhou de volta para ela. “Você pensou que eu fui forçado a virar?”


Um aceno. Os lábios dele retorceram. “Não. Eu fui um dos muitos que escolheu a mudança.” “Por que?” A palavra saiu rouca, áspera. Escolher ser um vamp, para beber sangue, para matar? Ele se ergueu, dando a ela uma excelente visão do seu traseiro e seguiu até o seu jeans, eles estavam lançados ao lado em algum ponto. Ele o puxou para cima. “Eu estava trabalhando no Oriente Médio. O mais merda e mais quente lugar no mundo que eu nunca esquecerei.” Simon se virou em direção a ela. “Uma noite, os meus homens estavam emboscados. Abaixados na estrada por balas e bombas.” Dee não se moveu. Não podia. “Eles morreram ao meu redor, seus gritos em meus ouvidos.” Os dedos dele roçaram sobre o seu estômago. “Eu sangrei no chão. Minha perna foi atingida como um inferno. Meu peito rasgado. Cada respiração eu provava gosto de fogo, e eu sabia, eu sabia que eu não ia conseguir sair da estrada.” “Mas você saiu.” Os olhos dele escureceram para o negro. “Um homem saiu do cascalho. Ele caminhava direto pra mim. Perguntou se eu queria viver ou morrer.” Ele tinha escolhido viver, como um vampiro. Os lábios dela partiram. “Eu ouvi o baque das hélices do helicóptero depois. Zumbindo no ar. Eles estavam vindo para nos ajudar, mas eu era o único homem ainda vivo.” Então ele poderia ter conseguido sem a troca? Ele poderia ter se mantido humano? “Eu sabia sobre o Outro.” Ele engoliu. “Eu tinha estado em muitos lugares, visto coisas que as pessoas fingiam não existir. Guerra traz os monstros pra fora, Dee. Ela traz eles pra fora da maneira que você não acreditaria.” “Eu acreditei em quase tudo.” Triste e sincero. “Eu sabia olhando pra cima para ele – eu podia ver suas presas, ver seus olhos mudando. Eu sabia o que ele era, e eu sabia que eu queria ser como ele.” Ela sugou uma forte respiração. “Os médicos poderiam ter tentado me remendar. Poderiam ter salvo meu traseiro –e talvez, talvez eu iria ter sobrevivido. Mas meu trabalho era lutar. Eu tinha que ser forte. Ele podia me fazer forte. Mais forte do que eu nunca seria, e eu nunca teria que me preocupar sobre asfixiar no meu próprio sangue enquanto as balas e o fogo do inferno me derrubassem em uma estrada suja novamente.”


Não, ele apenas teria que se preocupar sobre ter a sua cabeça decepada e uma estaca de madeira enfiada no seu coração batendo. “Você não entende, não é?” A voz dele estava severa. “Vampiros são sempre jovens, sempre fortes. Isso é uma oferta que um homem morrendo em um campo de batalha não iria recusar. Eu queria a mordida. Eu teria feito qualquer coisa pra continuar vivendo naquele momento.” “Mas o helicóptero-” “Eu queria a mordida,” ele disse novamente. “Eu queria o para sempre.” Os ombros dele levantaram, caíram. “Eu não vou mentir pra você. Não vou dizer que a mudança foi forçada em mim. Eu escolhi.” “E você escolheria a mesma coisa agora?” Os lábios dele apertaram. “Você escolheria?” “Eu não escolhi isso, eu não queria-” “Sair é fácil, Dee. Sangrar. Deixar o fogo tomar você. Cada único momento que você vive, você está escolhendo.” Ela sabia que ele estava certo. Ela estava escolhendo essa vida por causa dela, não havia alternativa. “Eu não estou me matando. Isso não sou eu.” Muito fácil. Lute. Sobreviva. Pak tinha ensinado isso a ela. Você sobrevive, sem importar como. Você vive. “Não sou eu, também.” Suave. “Eu não sabia – eu não entendia sobre os Nascidos quando eu fui trazido de volta. Depois da troca, eu acordei, forte, sedento, tão sedento, e eu sequer senti o poder do Nascido no início.” Ah, frase-chave ali. No início. “Então o cretino começou a tentar rastejar a sua maneira na minha mente.” O seu queixo levantou. “Esse link fica mais fraco o quanto mais distante que você está do Nascido, então minha tática era ficar o mais longe do Grim quanto eu pude.” Os dedos dela fecharam ao redor dos lençóis. “Imagino que essa tática não funcionou tão bem, huh?” “Ele sabia o que eu estava fazendo. Algumas vezes, parecia como se Grim soubesse de tudo.” Ele exalou pesadamente. “Para me ensinar um lição, ele foi atrás da minha família. Eles não sabiam. Eles não tinham idéia do que eu me tornei e quando os vamps


foram pra eles...” Ele estremeceu. “Eles sofreram. Grim e Leo garantiram isso. Tudo pra que eles pudessem conduzir o meu traseiro na linha.’” Ela vacilou. “Eu os enterrei, e eu ouvi o chamado de Grim na minha cabeça cada fodido segundo.” Ele desenrolou seus punhos, olhando para baixo para as suas palmas. “Ele queria que eu fosse pra ele. Queria que eu matasse. Queria que eu fizesse parte da sua distorcida família vampiro.” “O alfa,” ela conduziu. “Controlando o seu bando.” E detectando um desafio de dentro. “O que você fez?” Ele olhou para ela. “Fiz um acordo com o diabo.” Isso não soou bom. Dee se levantou, tateou as suas roupas, e conduziu se vestir. O silêncio no quarto se espessou. Ela se empurrou nos seus sapatos. Simon apenas ficou ali, pés descalços, peito nu. Observando ela. Vestida, blindada, ela finalmente perguntou, “Que tipo de acordo?” Não, não por mim. Não me diga que você está“Eu encontrei um feiticeiro em Vegas. Um babaca chamado Skye. Ele fazia magia – magia negra –e ele usou isso em mim, por um preço.” Dee lambeu seus lábios. O olhar dele disparou para a sua boca. “Que preço?” “Eu sangrei pra ele. Trinta dias direto. Skye me drenou quase até a morte antes de cada amanhecer.” “Simon!” Perda de sangue assim – “Em retorno, ele colocou em mim um feitiço de blindagem no lugar. Um forte o suficiente para enfraquecer o chamado de Grim. Não para bloquear completamente, mas para deixar isso mudo para que eu possa me afastar do Nascido.” Ele seguiu em direção a ela. Levantou sua mão e correu seus dedos para baixo na sua bochecha. “E achar você.” Os dedos dela se levantaram e curvaram-se ao redor do pulso dele. “Porque você não me contou isso no início?”


“Porque você iria fugir de mim. Não.” Uma lenta sacudida da sua cabeça. “Você iria tentar me matar, e eu precisava muito de você para ter você se afastando. Você é meu tiro de liberdade, Dee. Liberdade real. Esse escudo não vai durar para sempre. Eu terei sorte se ele durar alguns meses mais. Grim é muito forte para se manter afastado. Eu sei disso. Skye sabe disso. Grim sabe disso.” Os olhos dele ardiam escuros enquanto ele contou a ela, “Eu não quero me tornar o que ele quer me fazer.” Os dedos dela se apertaram ao redor dos dele. “Você não vai.” Ele não era como os outros. Ele tinha lutado muito forte. Mantido a sua sanidade por fazer o certo na escuridão. “Com o passar dos anos, houveram outros que eram mudados e não se tornaram-” Os lábios dele se achataram. “Vamps não tem que serem máquinas assassinas. É o Nascido, eles estão no controle. Os Tomados apenas dançam como fantoches em enlouquecidas cordas. Os Nascidos que foram infectados pelo poder-” Ou amaldiçoados, dependendo pra quem você perguntasse. “–eles são aqueles que querem o sangue nas ruas.” “Isso é o que Grim quer?” Uma amarga risada. “Grim quer o mundo. E se ele pode, ele irá tomá-lo.” Não enquanto ela estiver nas redondezas. “Ele vai continuar vindo pra mim, não vai?” Continuar atacando aqueles que ela se importava, apenas como ele tinha atacado a família de Simon. “Esse é o seu jeito. Ele separa a sua presa. Faz você sofrer, tenta quebrar você.” A carne dele estava quente contra ela. “Eu não quebro facilmente.” Nunca tinha. Nunca iria. “Não, você não.” Ele se inclinou para baixo, roçou os seus lábios sobre os dela. “Essa é uma das coisas que eu amo sobre você.”

Whoa, agora, o que era aquilo – “Dee, eu sei que essa coisa entre nós – merda, eu sei que não fui honesto com você no começo, mas você e eu, o que nós temos entre nós, é real.” “É luxúria,” ela disse a ele, lutando para manter sua voz constante. Não poderia ser mais.


“É isso.” Uma sobrancelha ergueu. “Mas se isso fosse apenas eu querendo foder com você, as coisas não seriam tão malditamente complicadas.” Ah, okay. “Nós queremos a mesma coisa, Dee. Nós queremos parar o Grim.” Um aceno. “Parceiros?” Ela precisava dele. Sem dúvidas. Mas quando o inferno viesse chamando, ela seria capaz de confiar nele nesses últimos minutos? Ou iria Grim tomar o controle? Os lábios dele apertaram com a sua hesitação. “Quando você bebe de mim, o que acontece?” Prazer. Necessidade. Fogo. Dee engoliu. “Eu fico mais forte.” A repulsa não está ali. Não com ele. Isso nunca esteve lá com ele. “Não.” Ele deu passos para longe dela, colocando alguns pés entre seus corpos. “O que você vê?” A sua respiração ficou presa. “Eu imaginei que sim. Você vê a minha vida, não vê? Flashes?” “Sim.” Ela sabia que não era suposto que acontecesse. Claro, vampiros podiam usar poderes para olhar dentro da mente da presa, mas ela não tinha se focado, não tinha tentado, nem sequer quis ver – “Você viu com Leo, não viu?” “Eu o vi matar a sua esposa.” Simon piscou. “Eu vi aquele babaca do Grim, em pé sobre eles, gargalhando.” Ela tinha visto Leo chorar. Se ele tinha aproveitado a morte, ele não derramaria uma lágrima. Talvez, lá no fundo, ele ainda tivesse uma consciência. Uma alma. Mas não o controle. “Nascidos não tem que focar seus poderes para roubar memórias.” Roubar memórias. Não o seu plano.


“Eles tem que focar em não fazer isso. Seus poderes psíquicos são muito fortes, as imagens vêm automaticamente.” Bem ,maldição. Ela tinha medo disso. “Você não tem mais que tentar me convencer.” Hora para a sua própria honestidade. Ela cruzou seus braços. “Eu sei o que eu me tornei.” “Saber e conhecer são duas coisas diferentes, bebê.” Acerto. Elas eram e ela estava muito longe de aceitar a sua nova “vida.” “Nós vamos caçar ele juntos,” ela disse a ele, esticando sua coluna. “Mas se eu pensar que você está se virando contra mim...” Ele marchou para a sacola que ela tinha arremessado no chão na noite passada. “Você vai empurrar isso dentro do meu coração?” O seu olhar caiu para a estaca. Não. Não tão fácil. Não mais. Porque o vampiro tinha chegado nela. Feito ela se importar. Feito ela sentir. Ele lançou a estaca no ar, então pegou isso facilmente com sua mão esquerda. “Eu vou provar que você pode contar comigo. Acreditar em mim.”

Talvez. Se apenas ela pudesse. Ela se afastou dele, debilitada pelo seu olhar. “Dee?” Ela não olhou para trás porque ela estava muito preocupada com o que ele veria no seu olhar. “Eu vou tomar a luxúria. E eu vou tomar qualquer coisa que você me der.” Os dedos dele roçaram os ombros dela. Ele tinha se movido rápido e inaudível. Ela deveria tê-lo ouvido, com sua audição reforçada, ela deveria ter – “E um dia, eu vou tomar tudo.” A respiração dele soprou sobre a sua nuca. “Apenas como você vai tomar tudo que eu tiver.” Dee estremeceu. A boca dele fechou sobre a sua pele. Ela se inclinou para trás contra ele, força e poder,a cercando, a seduzindo.


Alguém bateu contra a porta deles. O nariz dela contorceu. Sincronismo, sincronismo, sincronismo. “Catalina, relaxe, tudo bem? Eu vou estar lá embaixo em cinco.” Sem chance dela estar partindo agora mesmo. Não, ela queria um momento, okay, mais do que um momento, para apenas ficar no silêncio e fingir que o grande, mau e eterno monstro não estava atrás dela. Fingir que ela era apenas uma mulher comum envolvida nos braços do seu amante. “Não é a Catalina.” As narinas de Dee contorceram. Ela cheirava a essência de Catalina. A leve mistura de incenso e rosas. Ela se virou nos braços dele. “Yeah, é-” A porta voou aberta e a leve essência desapareceu. Um feitiço? Um truque? O que – “Oh, inferno,” ela sussurrou. Zane Wynter estava em pé na porta da frente, preenchendo o limiar, e seus olhos brilhavam o preto do demônio. Seu tempo tinha se esgotado. Ela sabia que ele viria por ela. Viria para manter a promessa que ele tinha dado um ano atrás. Zane tinha vindo para matá-la. Infelizmente para ele, ela ainda não estava pronta para morrer.


Capítulo

12

“Zane, não!” O choro de Dee ecoou nos ouvidos de Simon. Medo. Fúria. Então O demônio estava os rastreando? Maldita grande coisa. Ele nunca teve medo de um demônio, e ele com certeza não estava para começar a temer um agora. O olhar de Zane os escaneou. Congelando na estaca de madeira que Simon ainda agarrava em suas mãos. “Você está planejando acabar com ela, também?”

O que? Sua testa franziu e então as palavras foram compreendidas. Não, uma palavra. Também. “Que porra você disse.” Ele empurrou Dee completamente para trás dele. Sem chance de um demônio vir atrás da sua mulher com a morte em seus olhos. “É o que ela quer.” O demônio cruzou o limiar da porta. Passeando e balançando uma sacola azul em seu ombro. Ele empurrou sua mão dentro do lado superior aberto e tirou uma estaca. “O que ela sempre quis.” “Você não vai tocar nela.” Matar o demônio seria fácil. O único problema? Ele não queria arrancar o coração do demônio, não na frente de Dee. Esse demônio tinha sido uma vez seu amigo. Um amigo que estava para matá-la. “Eu não vou me esconder dele,” Dee disse e sua voz estava clara. Forte. Ela caminhou para o lado de Simon, seu queixo elevado, sua cabeça para trás. As pontas carbonizadas do seu cabelo desapareceram enquanto ela dormia. Sua juba loira estava despenteada ao redor do seu rosto. Suas bochechas estavam coradas, seus lábios vermelhos brilhantes. Sexy. A mulher sempre pareceu tão sexy pra ele. “Dee.” Os olhos do demônio varreram o seu corpo mais uma vez. “Você está parecendo bem para uma mulher morta.” Ela deu de ombros. “Eu entendo que esse babaca é aquele que a transformou?” Raiva escorregando através do gelo na voz de Zaine. Quebrada.


“Não.” A mão dela roçou sob o braço de Simon. “Ele é aquele que salvou a minha vida. Mais de uma vez.” Um triste sacudir da cabeça de Zane. “Então você já está do lado dele, huh, Dee? Já abandonada – “Eu sou um Nascido.” Os olhos do cara incharam. “Mentira.” “Essa é a razão dos meus pais serem assassinados. A razão que os vamps vieram atrás de mim de novo e de novo. Eu sou um Nascido e eu derrubarei o bastardo –Grim –que está no meu calo.”

Maldição. A mulher com certeza tinha um inferno de uma mordida. Sexy. Se não houvesse um demônio em pé ali, flagrando e ameaçando de morte, ele lamberia aquele longo suporte da sua garganta mais uma vez.

Se. “Desculpe, Dee, isso não vai acontecer.” Zane olhou para baixo para o chão, então de volta para ela. “Eu tenho uma promessa a manter.” Então ele se lançou para frente, a estaca para cima, pronta, movendo-se mais rápido do que um humano alguma vez pudesse e voando direto para Dee. Simon tentou pular na frente dela, mas Dee o empurrou para o lado. Então sua mão esquerda disparou e ela arrancou a estaca, tirando-a diretamente da mão do demônio e a despedaçando em duas. A estaca quebrada ricocheteou no tapete. Ela agarrou Zane, apanhando a sua camisa com seu punho, e o puxou para perto do rosto dela. Ele sorriu para ela. “Eu tentei.”

O que? “Você vai me morder agora? Vai afundar esses, umm, realmente longos e que se parecem assustadoramente como dentes de tubarão no meu pescoço? Vai me drenar até me secar?” O demônio não parecia particularmente preocupado. Ela rolou os olhos. “Não me provoque, babaca. Não me provoque.”


Aquele sorriso que curvou em seus lábios desapareceu. “Você ainda está aí, não está, Dee? Tudo isso...” Suas mãos levantaram, traçaram os lábios dela, e Simon teve que morder de volta um rosnado. “É apenas superficial.” Ela piscou e sua cabeça ficou ereta. Superficial. Ser um vampiro era um inferno de muito mais que isso. “Não um frio-sanguinário assassino, não é?” Dee o libertou. “Se você fosse, você teria me drenado por agora.” Ele endireitou sua camisa, então ergueu uma sobrancelha. “Nascida, huh? Nunca vi isso acontecendo.” Ela empurrou uma mão pelo seu cabelo. “Nem eu.” Zane rosnou e olhou para a sua direção. “Então qual é a história?” Simon apenas o encarou de volta. “Cara, você precisa diminuir o nível dessa raiva. Dee e eu não éramos amantes. Você quer ficar todo territorial e essas encheções de saco, guarde essa porcaria pro Tony.” Simon travou sua mandíbula e rangeu, “Porque você está aqui?” Outro sorriso fugaz. “Eu estou aqui porque se Dee realmente tivesse se transformado em algum chupador de sangue sem alma, eu iria ter que manter a minha promessa.” O seu olhar se inclinou para uma Dee observadora. “Não se preocupe, docinho, eu teria feito isso rápido e tão indolor quanto possível.” Um dar de ombros. “Mas no minuto que eu vi você, eu soube que você ainda era a minha Dee-” Uma mulher gritou. Estrondoso, alto. Aterrorizada. O cheiro atingiu Simon depois. Espesso e enjoativo. Fumaça. Fogo. “Porra!” Zane girou ao redor e correu para a porta. Dee e Simon aceleraram atrás dele. Não outro maldito fogo. Não de novo. O bando de Grim, eles apenas não iriam parar, não até que eles tivessem matado Dee.

Não sob os seus cuidados. Zane empurrou abrindo a porta na margem da escada e eles caminharam para dentro –

De um inferno.


Isso deveria ser impossível. Fogo não poderia se espalhar tão rápido. Com seus sentidos, eles deveriam ter sabido além – Além do Delaney estar queimando. As chamas estalavam e lambiam o teto, crescendo maior, mais famintas, e dando a eles um vislumbre do doce inferno. “Catalina!” O berro de Dee. A bruxa estava atrás do bar, aparentemente congelada. Seus olhos estavam nas chamas que a cercavam. Brilhantes, chamas dançarinas. O demônio xingou e correu para ela. Ele ondulou sua mão e as chamas esmaeceram ao redor da bruxa. Ele voou sobre o fogo e a agarrou. “Queima,” ela sussurrou, mas Simon podia ouvi-la sobre as chamas. “Queima tão rápido.” Ela fechou seus olhos e virou sua cabeça contra o ombro de Zane. As chamas dispararam maiores. A fumaça espessou, mas o fogo não acelerou de volta em direção a bruxa. Ao invés disso, ele se encaminhou direto para Dee. “Wynter!” Simon gritou. O demônio podia controlar o fogo. Ele não sabia que tipo de escala de poder o cara tinha, mas nesse momento, enquanto o cara pudesse parar o fogo, ele não se importava. Zane içou a bruxa sobre o seu ombro, então fez um rápido movimento com sua mão. As chamas cintilaram, desapareceram. Apenas para começarem a erguer mais uma vez. “Magia!” Yeah, ele tinha descoberto isso. Dee tinha uma toalha de mesa em suas mãos e ela estava lutando com as chamas. “Não, esqueça isso, Dee! Dê o fora daqui!” Zane ordenou. Bom plano. Simon agarrou o braço dela. O demônio guiou o caminho, usando o seu poder para empurrar de volta o fogo que apenas continuava levantando, levantando... “Ela!” O rosnado do demônio. Ele congelou diante da porta. Simon movimentou-se em alta velocidade para cima dele. Não era a hora para isso –


Mas então Zane correu para frente. A porta de vidro explodiu ao seu redor. Fumaça subia até a noite. Simon aspirou o forte, limpo ar, asfixiando quando os seus pulmões começaram a limpar. “Pare ela!” Ele olhou para cima para o grito. Ele viu Zane lutando com a bruxa, e Simon vislumbrou uma mulher com cabelo encaracolado vermelho alcançando a rua. Ele piscou e Dee decolou. Tão rápido, tão rápido, sua pequena vampira. Ela pegou a mulher em dois segundos e a enfrentou, mandando a sua presa atingir a calçada. “Não!” O choro da mulher. Com medo. Furiosa. “Porque você não pode morrer?” Oh, então não era o que ela deveria estar falando com Dee. Ele pulou atrás delas. Dee virou a mulher e prendeu os seus pulsos no chão. Simon viu as lágrimas nas bochechas da mulher. Longos, espessos filetes que escorriam sobre sua pele, caindo em seu cabelo. “Faça isso, Nina.” O sussurro estava no vento. Ele congelou. “Mate ela ou eles morrem.” A cabeça de Dee estalou para cima. “Mas que diabos? Hey, babaca – saia e venha me encarar!” Outro vamp. Um dos homens de Grim. Tinha que ser. Mas ele estava dizendo a mulher para matar Dee? Como ela deveria fazer – “Ignitor!” o grito de medo de Zane. Não, não. O olhar de Simon estalou de volta para a mulher e ele finalmente viu os seus olhos, o sangrar de vermelho. Grim não estava mais de sacanagem. Ele tinha partido para as armas pesadas. “Dee!” Ignitor – uma mulher. Uma muito, muito rara mulher abençoada com o poder do fogo. Ela teria queimado Dee, a queimado com apenas um pensamento e a matado em um instante. Ela estaria – “Inferno, não,” Dee rosnou quando a sua T-shirt começou a soltar fumaça. Então ela bateu a cabeça da mulher de volta contra o cimento.

Duro.


Os olhos do Ignitor caíram fechados, escondendo aquele vermelho mortal, e ela caiu, mole, embaixo de Dee. Ele podia amar aquela vampira. Já amava. “Eu tenho ela,” Dee chamou. “Você pegue aquele outro bastardo!”

Feito. Simon decolou, pernas saltando rápido. Ele voou na rua escura, serpenteando para dentro do beco. Seu nariz se contorcendo enquanto ele captava o cheiro de sangue. Uma mulher em pé, balançando ligeiramente, sua mão na suja parede. Álcool emanava dela mas ela teria sido uma presa, também. Perto. “Saia!” A mulher vacilou. Ela olhou para ele com olhos turvos. “Corra,” ele disse a ela calmamente, cintilando as presas. Ela correu. E o deixou sozinho no beco com a sua presa. A caçamba de lixo chiou. Um sapato raspou sobre o asfalto. Simon lambeu seus lábios. “Se escondendo com o lixo?” O vamp saiu, garras prontas, um bocado de sangue ainda gotejando da sua boca. “Você escolheu o lado errado dessa luta.” Simon ergueu suas sobrancelhas. Ele captou o sussurro de passos atrás dele. O seu reforço. Sem chance dele alguma vez errar a rica essência de Dee. “Eu não acho isso.” Os olhos do vamp dispararam atrás de Simon, e por um instante, medo cintilou em seu rosto. Então ele se virou ao redor, e deu um salto ultrapassando a parede de tijolos atrás dele com um pulo. Simon saltou atrás dele. Sem chance dessa escória escapar dele. *** O homem sabia como saltar sobre uma parede. Realmente um bocado sexy a maneira que ele podia se mover tão rápido. Dee exalou, observando um pouco mais, admirando a sua visão, então ela olhou a parede. Umm, yeah, ela podia fazer isso. Assim ela esperava.


Dee correu –uma corrida nunca doía em nada –então saltou. Ela ultrapassou a parede, mas bateu no chão abaixo. O impacto rangeu cada osso do seu corpo, mas Dee rolou, e voltou sob seus pés e decolou. Um parque. Um grande, escuro, yeah, coisas-estão-escondidas-aqui parque. Repleto de grama. Muitas árvores altas. Ótimo. O vamp com cara de furão era rápido; ela devia isso a ele. Seu coração acelerou em seus ouvidos e suas pernas chutavam abaixo dela enquanto ele corria atrás dele e de Simon. Sem chance desse cara estar escapando, não depois dele pôr um Ignitor enlouquecido atrás dela. Um Ignitor. O pesadelo de um vampiro. Um ser que podia erguer e controlar fogo. Não um bom modo de um vampiro morrer. Ela observou vamps morrerem queimados antes. Dee apenas não imaginava que essa seria a maneira que ela iria morrer. Claro, ela não pensava que seria um vamp, também. Simon se inclinou adiante e lançou o seu corpo no vampiro. Mesmo da distância que os separava, ela pode ouvir o baque quando seus corpos caíram na terra. Ela se empurrou para frente com uma explosão de velocidade. Simon lançou o vampiro pra cima – e o bastardo furão começou a gargalhar. Foi quando o cabelo ergueu na nuca de Dee. Quando ela percebeu que as sombras estavam muito escuras. E que vampiros nem sempre invocavam pelos seus primeiros cursos de ataques.

Planos reservas. Ela não era a única que os tinha. Dee deixou suas garras pra fora. “Simon.” Sua cabeça deu um salto. “Ele está conduzindo a gente pelas bordas. É uma armadilha.” Uma que eles caminharam, não, correram, direto pra ela. O Ignitor não tinha sido a única ameaça. Nem por um longo arremesso. Os vamps saíram das sombras. Quatro. Não, cinco. Oh, maldição, seis. Simon se levantou lentamente, sem medo agitando em seus olhos ou mostrado nas fortes linhas do seu rosto. Seus ombros rolaram e ele sorriu. “Imagino que todos vocês estão prontos para um chute no traseiro, huh?” O homem poderia ser insano. Esses vamps todos? Não, inferno, não. Dee estava com muito medo que eles pudessem ser aqueles com os traseiros chutados. Ela ainda não


tinha entendido todos os seus poderes de Nascido. Sem chance que ela pudesse derrubar essa quantidade de vamps de uma vez. Gargalhadas. O selvagem, maluco tipo que você normalmente ouve apenas em filmes do tipo B. O cara de furão se levantou em seus pés. Ele cuspiu em Simon. Sangue atingiu o chão próximo do seu pé. “Eu-Eu sabia que eles ti-tinham um furo aqui.” Mais gargalhadas. Qual era o negócio com o Senhor Giggles14? “Não pode apanhar todos nós, você popode?” As costas dele se endireitaram e aquele sorriso quase rachou o seu rosto. Os braços de Simon roçaram nos dela. Dee suspirou e puxou uma estaca para fora. Alguns hábitos apenas não podiam ser quebrados. Talvez eles não devessem ser quebrados. Ela olhou o círculo fechado de vamps, procurando pela cabeça da cobra. Porque havia sempre uma cabeça, uma com o maior poder e quem deveria ser derrubada primeiro, porque por outro lado, ele derrubaria você. Rápido, duro, e sujo. Apenas porque ela gostava do seu sexo desse jeito, isso não queria dizer que ela quisesse que a sua segunda morte fosse assim. Ali. O cara com o longo, cabelo vermelho com rastas. Aquele com olhos verdes que brilhavam e encaravam muito duro para ela. Aquele com suas garras para fora e suas mãos para cima. Ele estava antes dos outros, apenas cerca de trinta ou sessenta centímetros. Não uma presa a se lançar à distância. Perigo número um. “Pego ele,” Simon sussurrou. Hey, se ele quisesse ir primeiro. “Divirta-se,” ela sussurrou e seu olhar cruzou para a mulher na direita do alfa. Asiática. Olhos exóticos muito escuros e mortais, vermelhos, lábios vermelhos, pálida, pele lisa e – A mulher saltou adiante.

O que? Dee rosnou e trouxe a sua estaca para cima. Lute. Sobreviva. O seu mantra. Sempre. 14

(Senhor Giggles –é um palhaço que tem uma pintura assustadora no rosto.)


Mas a mulher não veio para ela. Ao invés disso, suas garras cortaram para dentro das costas do vampiro gargalhando. Cravaram profundo. Ele gritou. “Segure ele firme, Jun.” O vamp gritou até mais alto quando a mulher cravou suas garras mais profundo. O alfa seguiu em direção a ele. “Mas que inferno?” Simon murmurou. Dee apenas sacudiu sua cabeça e manteve a sua estaca para cima. “Você não nos conhece. Você vem aqui, cheirando a sangue fresco, trazendo a erguida Nascida, e você acha que nós vamos aceitar a sua oferta?” “Grim-” Saliva voou, “Grim vai-” O alfa sacudiu sua cabeça. “Grim vai morrer, e você também.” Uma choradeira agora, não um grito. O vampiro alfa sacudiu sua cabeça. “Faça isso rápido, Jun. Mas faça isso doer.” “N-não, não, Grim-” “Grim pode apodrecer. Eu não sou a sua puta.” Wow. Agora essa não era uma declaração que ela esperava. Dois outros vampiros se apressaram para o lado de Jun. Eles rebocaram o agora implorando vampiro embora e o Grande Vermelho voltou-se para encará-la. Uma lasca de madeira picou dentro da sua palma. As narinas dele se alargaram, cintilando um pouco. “Vai me matar?” “E estava considerando isso,” ela disse a ele honestamente. “Mas eu acho que eu posso ver seus planos primeiro.” Um pequeno, estridente choro explodiu da escuridão. Faça isso rápido, Jun. Mas faça isso doer. Pareceu como se Jun tivesse feito ambos. Então assassinar estava obviamente funcionando na agenda pra ele. Tudo bem. Isso deveria estar na dela, também, mas ela tinha esperado forçar primeiro as respostas para fora do agora morto vampiro.


“Você vai atrás de Grim?” Se ela sobrevivesse nos próximos cinco minutos, sim. “E você...” Grande Vermelho virou o seu olhar verde – verde, quando ele deveria ter sido preto, definitivamente um tempo para um vamp trocar para o modo de caça –em Simon. “Aquele feitiço ainda funciona pra você?” Simon ficou tenso. “Como você sabe sobre-” Uma forte gargalhada. “Eu sei sobre um inferno de um monte.” O seu olhar percorreu de volta da Dee e ele sorriu. Okay, aquele sorriso fez calafrios subirem em seus braços. Porque enquanto seus olhos não tinham feito muito que cintilar em cores, suas presas estavam para fora e Dee podia sentir o seu poder no ar. Pressionando em volta dela. Não, a cercando. Ele não tinha levado a sua pequena gangue de vamps para atacá-los, ainda, mas Dee tinha a muita distinta impressão que a ordem poderia vir a qualquer momento. Jun voltou para o lado dele, seus passos certos e constantes. Suas mãos se estenderam para o líder dos vampiros, seu aperto possessivo. “Eu senti você-” ele murmurou, “no momento em que você se ergueu.” As unhas de Jun se alongaram em garras. Sangue escorrendo no braço do homem vampiro quando aquelas garras cortaram a sua pele. Dee apoiou suas pernas e ficou preparada para o ataque que tinha de estar vindo. Enquanto ela sabia, não havia chance desse cara estar sentindo qualquer coisa sobre ela. “Você sente agora?” “Umm. Estou esperando um longo tempo por você.” Se o olhar de Jun ficasse mais quente, Dee imaginou que poderia começar a queimar um segundo de tempo naquela noite. “Apenas quanto tempo você tem estado nesse jogo, Red?” “O nome é Tore,” ele disse, “e baby, eu tenho estado nesse jogo mais tempo do que você pode imaginar.”

Nascido. “Oh, eu não sei. Eu posso imaginar uma enorme quantidade.” Ela captou o pequeno problema na respiração de Simon e soube que ele tinha acabado de perceber que eles


estavam lidando com um Nascido. Fora de um tiroteio, para dentro de outro. “Então você é algum cretino ferrado como o Grim? E que diabos você está fazendo na minha cidade?” Porque sem chance, sem chance que esse cara tinha estado muito tempo na cidade. As palavras viajavam muito rapidamente sobre os Nascidos, e Pak não tinha dito nada sobre dois dos super vamps estarem nas redondezas. Pak não iria esconder essa Intel dela, ele iria? O fraco sorriso se enxugou do rosto de Tore. “Ele não é nada como Grim,” Jun raspou e Dee soube que a moça estava caminhando para uma pequenininha coleira de raiva. “Nada.” “Bom saber.” O corpo de Simon estava na mesma postura falsa relaxada que ela, e ela sabia que se ela avançasse adiante, ele pularia para atacar. “Mas nós ainda não sabemos porque diabos ele está aqui, e yeah, Tore, eu sei exatamente quem você é.” Fúria depositada retumbou na voz de Simon.

Alguém me deixe entrar na festa. Dee disparou um rápido olhar para Simon. Seus olhos negros queimando. “Ele é o irmão de Grim.”

O que? Maldição, falando sobre uma linha de sangue poderosa. Dois nascidos? “Uma lamentável circunstância de nascimento,” Tore murmurou. “Não podemos escolher uma família agora, nós podemos?” O seu coração bateu contra o seu peito. “Não, nós não podemos.” Você não podia sempre salvá-las também. Mas você podia se vingar por elas. “Eu acho que a morte vai finalmente me deixar escapar do bastardo.” Tore balançou sua cabeça. Suas tranças rastas roçando sobre os seus ombros. “Deveria ter sabido que as coisas não seriam assim tão fáceis.” Os olhos dele rastrearam sobre ela. “Eu realmente pensei que você fosse...maior.” Dee sacudiu sua cabeça, farta. “Olhe, nós vamos ficar aqui urinando e gemendo a noite toda, ou nós vamos lutar?” “Não tão rápido,” Simon grunhiu. “Nós precisamos-” “Eu não posso matá-lo,” Tore disse a ela, a mão de Jun acariciando com uma suavidade, “Calma, amor.” Uma sobrancelha vermelha levantou. “Mas de acordo com a vidente-” “Uh, você quer matar Grim?” Mas, então, todo mundo não queria?


“Ele me matou uma vez. Reembolso seria...aceitável.” “Certo.” Dee sacudiu sua cabeça. “Eu não entendo, porque você não pode-” “Matá-lo?” Simon disparou na mesma hora. “Porque nós estamos ligados. Grim não pode me controlar, mas ele pode me sentir. Ele pode deslizar nos meus pensamentos, sem importar o quanto forte eu tente bloquear minha mente, e ele sabe quando eu estou indo pra ele. Ele foge, sempre foge, e deixa um banho de sangue pra eu limpar.” Seus dentes estalaram juntos. “União de sangue, você conhece? Não há mordida entre nós, mas nós dividimos uma mãe e o vínculo que nos une sempre existiu.” Esse cara não soava como um lunático delirante. Ele não agia como um poderoso vampiro maluco, também. Ele tinha vindo para a cidade, sem levantar um tumulto, sem deixar um rio de sangue nas suas ruas. “Você não entende, não é?” Jun perguntou, voz afiada. “Mesmo agora que você é uma de nós-” Uh, não. Nem tão perto. “–você ainda acha que nós merecemos apodrecer, não acha?”

Não. Seus olhos foram para o Simon novamente. Não, nem todos os vampiros eram maus. Alguns lutavam como loucos para manter a sua alma. Seus espíritos. Alguns deles, bem, eles apenas ficavam presos em uma maldição ou uma guerra que eles não entendiam. “Eu nunca fui atrás de todos os vampiros,” Dee disse lentamente e ela manteve seu foco em Simon. Ele olhou para ela. Seus olhos se prenderam. “Apenas aqueles com recompensas por suas cabeças.” Os assassinos. Aqueles que amavam torturar e erguer o inferno. “Como a recompensa que está pela sua cabeça?” Jun pressionou. A mandíbula de Simon travou. “Não me provoque,” ele grunhiu para a moça falante. Seu herói. Tão doce. Os dedos dela levantaram e roçaram contra a sua bochecha. A cabeça dele se virou, apenas um pouco, e seus lábios pressionaram contra a palma dela. “Você está cometendo um erro,” Tore disse. “Você não deveria confiar nele. Tome dele, transe com ele da maneira que você quiser, mas não deixe seus sentimentos cegarem você.” Simon atacou. Ele se lançou para o outro vampiro, envolvendo sua mão esquerda em volta da garganta de Tore e erguendo a estaca que ele tinha arrancado de Dee – Jun passou suas garras na lateral de Simon. Os vampiros se aproximaram.


“Pare!” Dee gritou. Não, Simon não iria morrer na frente dela. Sem. Chance. Com um choro, cada vampiro congelou. Alguns deles – espere, alguns desses caras apenas abaixaram as suas cabeças? Uma celebridade de vampiros. Era isso que ela era agora. Inferno. “Deixe. Ele.Ir.” Mas ninguém se moveu. “Jun, moça – eu estou falando com você.” Ela poderia derrubar esses vampiros, sem dúvida sobre isso. “Ele não vai matar o meu companheiro!” Jun não afrouxou o seu aperto, mas ela não se direcionou para um outro ataque, também. “Yeah, bem, ele não vai insultar o me-” Whoa. O que era aquilo? Sem chance dela dizer meu. “Ele não vai insultar o cara que cuidou das minhas costas todo esse tempo. Eu sei do link de Simon com Grim. Eu sei que o feitiço não vai durar para sempre.” Os ombros dela se endireitaram. “Esse é um risco que eu estou disposta a correr.” Tore assobiou, ou bem, algum tipo de gorgolejo. “Simon...” Suas mãos caíram do pescoço de Tore, mas a estaca permaneceu pressionada bem em cima do coração do vampiro. “Eu morreria para protegê-la.” “Você provavelmente terá que fazer exatamente isso.” O olhar de Tore caiu para a estaca. “Lição pra você, pequena vampira. Quando você costuma ser tão velho quanto eu sou – tão velho quanto Grim –nos matar é difícil.” Seus dedos levantaram, curvaram-se em volta da estaca. “Vai precisar mais do que uma estaca atravessando o coração para manter Grim caído.” Ela tinha ouvido um rumor como esse anos antes. Falando de um outro Nascido que tinha sido apunhalado e quase decapitado, mas o cara tinha ido ao chão e se erguido novamente. “Então qual é a dica de assassinato?” “Queime-o. Queime-o até não restar nada mais.” Mas fácil falar do que fazer. Simon xingou e deu passos para trás, arrastando a estaca com ele. “Porque você apenas não nos diz onde encontrar o babaca?”


“Volte para a sua bruxa carbonizada. Ela sabe.” Os vamps começaram a recuar para dentro das sombras. “E onde você está indo?” Dee exigiu. “Eu quero apenas ver você e descobrir se você está à altura da missão diante de você.” Uma sacudida mais ou menos triste da sua cabeça. “Ou se você não está.” Agora ele iria insultá-la? “Eu poderia ter você morto nesse chão no primeiro minuto.” “E eu poderia levar o seu coração nos primeiros trinta segundos.” Um sarcasmo. Um que fez as mãos dela cerrarem. “Não hesite nas suas matanças. Pare de pensar como uma humana.” Impossível. Por dentro, ela ainda era humana.

Superficial. Talvez Zane estivesse certo sobre ela. Talvez a raiva a tenha cegado por muito tempo. “Quando você encarar Grim, ataque rápido e ataque primeiro. Porque você não vai ter um segundo disparo.” Ele se virou e foi embora. E Jun também. Protegendo as suas costas. Boa garota. Ela podia admirar isso. “Oh...” Ele parou, olhando para trás. “Diga ao Ignitor que eles estão mortos.” Então ele se foi. Mas o nó no estômago de Dee tinha apenas ficado maior. *** Feitiços eram coisas perigosas. Umas poucas palavras, encantamentos, um punhado de magia, e o mundo poderia mudar. Dee e Simon se apressaram de volta para o Delaney. Simon meio que esperava encontrar as ruas fervilhando com caminhões incendiados e espectadores esticando os pescoços, ansiosos por um vislumbre da tragédia ou heroísmo. Mas o feitiço de Catalina manteve-se, e embora a fumaça ondulasse levemente das janelas quebradas, nenhum humano estava perto do bar. Se um humano aparecesse e olhasse o Delaney, eles não veriam nenhum estrago. Nenhum destroço. Não enquanto o feitiço estivesse no lugar. Mas Simon viu tudo isso.


Catalina estava em pé na frente das portas quebradas, seus ombros caídos, suas roupas manchadas com fuligem. O demônio não estava perto dela. Ele estava posicionado próximo a uma caminhonete estacionada. Uma usada, velha, caminhonete cinza. Quando ele captou a visão deles, sua cabeça sacudiu. “Você pegou o bastardo?” “Ele está morto.” Não pelas suas mãos. Tore. Quem iria imaginar que vamp viria chamando? Simon soube que ele era como um Viking, mesmo antes de Tore abrir sua boca e começar a falar sobre Grim. A reputação do cara definitivamente o precedia. Ele sacudiu seu polegar em direção a caminhonete. Mesmo com as janelas escuras, ele podia ver a caída figura de uma mulher. “Ela ainda está apagada?” “Yeah, Dee bateu forte.” Dee rangeu com isso. “Quando alguém está tentando me fritar, eu faço.” Ela seguiu em direção ao bar. “Catalina?” A bruxa não se virou. Dee tocou o seu ombro. Ela vacilou. “Catalina, eu-eu preciso da sua ajuda.” Finalmente, a mulher se virou. Seu rosto estava branco de cor, e seus lábios tremeram quando ela disse, “Eu terei que matar ela?” Do canto do seu olho, Simon viu a súbita rigidez do corpo de Zane. “Cat...” “Ela poderia ter me matado.” “Não.” As mãos de Dee caíram. “Ela estava procurando por mim. Isso não é uma caçada, Cat. Ela não estava aqui pra vincular ou destruir você.” Uma caçada. As sobrancelhas de Simon ergueram. Bruxas caçavam onde deveriam ser os pesadelos do passado. Queimando e gritando e inferno.

Do passado. Então porque elas continuavam sucedendo tão freqüentemente no presente? “Não importa porque.” O queixo de Catalina levantou. “Ela teria queimado a todos nós.”


Simon se lembrou das lágrimas que ele viu escorrendo nas bochechas da mulher. E ela estava certa. O fogo poderia ter destruído o prédio em uma única rápida fúria. Mas, para a sorte deles, eles todos tiveram a chance de partir antes que o fogo derretesse suas carnes. Com um Ignitor, eles poderiam ser destruídos em segundos. Um Ignitor sempre tinha controle perfeito do fogo. A mulher tinha hesitado com suas chamas. Por que? Lentamente, ele disse, “Eu acho que há mais coisa acontecendo aqui do que a gente sabe.” Diga ao Ignitor que eles estão mortos. Seu estômago embrulhou. Não poderia ser bom. “Vamos deixá-la falar. Vamos descobrir o que ela sabe.” “Eu quero ela morta.” Fúria e medo falando de Cat. Ele conhecia ambos quando ele os ouvia. “Recue, Cat. Recue.” Uma exigência de Zane. Uma que veio apenas enquanto – O Ignitor explodiu a janela traseira da caminhonete. Ela se lançou através das chamas, caindo no cimento. Tropeçando mais conduzindo ficar em seus pés. Zane a derrubou. Forte. “E nem pense em me queimar porque, baby, eu controlo o-” “Eles estão mortos,” Simon disse, as palavras rasgando dele. Provavelmente na hora errada. Deveria ter usado de algum tato, mas a bruxa estava parecendo agitada e com a sua magia –sem chance deles correrem risco. Eles precisavam que alguém ficasse vivo para interrogar, e ele não queria perder outro link com Grim. “Simon!” A voz suave e chocada de Dee. O ignitor parou se debatendo embaixo do demônio. “O-o que você disse?” “Eles estão mortos.” De quem ele estava falando? Não sabia. Tinha que ser alguém próximo a ela. “Um vamp nos contou.” Um soluço rompeu dela. Não uma daquelas suaves fungadas que alguma mulher podia fazer, mas uma forte, erupção de agonia de balançar o peito.

Dor. Seu rosto ficou vermelho e as lágrimas vazavam de seus olhos. Ela tentou se curvar, mas Zane a segurou rápido. “Mas que inferno?” E Dee estava ali. Olhando para baixo para a outra mulher em reconhecimento . Entendimento. Um de quem esteve ali, e viu a escuridão.


“Sua família. Isso é...Cristo. Eles se foram.” Ela engoliu. “Eu – eu chorei assim, também. Zane, de-deixe ela ir.” Ele olhou para baixo para a mulher, a luta em seu rosto. “Ela não vai machucar a gente,” Dee disse. A respiração da mulher saiu ofegante. Ela estremeceu e chorou como se o mundo estivesse acabando. Para ela, talvez ele estivesse. As mãos de Simon cerraram. E se o vamp estivesse errado? Mentir não seria nada novo para a sua espécie. Para qualquer espécie. Quantas vezes ele mentiu? Enganou? Ainda mais para os seus próprios planos – muitas vezes para contar. “Nós não vimos os corpos,” Simon disse. As palavras escorregaram para fora, em um esforço para o conforto. Aquela agonia – não, ele não podia ver isso. Não podia ouvir isso. Porque quando ele olhava para ela, ele via o inferno de Dee tão facilmente. E se lembrava do seu próprio. Não, Mãe! Mãe! Pai! Tanto sangue. Seus olhos cheios de água se viraram para ele. Esperança, fraca, pincelando, tímida através da dor. Ele travou sua mandíbula e Simon rangeu, “Um vampiro Nascido chamado Tore queria que nós entregássemos uma mensagem pra você. Ele é aquele que disse que eles estavam mortos. Nós não temos provas e-” “E-E sobre o Greg?”

Greg? “O vampiro que trouxe você aqui pra nos matar?” As mãos de Zane estavam muito apertadas em volta do pulso dela. Muito apertadas. Quando o demônio subitamente a libertou, Simon viu as marcas impressas em sua carne. Zane xingou quando ele captou a visão das marcas. “S-sim, e-ele é esse-” Ela se empurrou para cima. “Greg está morto.” Dee colocou suas mãos em seus quadris. “Muito morto.” Esperança novamente, mais brilhante dessa vez. “Então talvez possa ter uma-uma chance. Eu – se nós conseguirmos chegar a casa antes de qualquer outro e checar, eu posso tirá-los-”


Eles estão mortos. Simon sacudiu sua cabeça. Falsa esperança, era tudo o que ele daria a ela. Maldita falsa – “Os vampiros drenaram o homem primeiro. Aquele com listras grisalhas em seu cabelo.” A voz de Catalina. Calma e fria. O olhar de Simon a encontrou encolhida no chão, inclinado-se sobre um espesso caco de vidro quebrado. Seus olhos estavam fixos no vidro. Não, no que ela podia ver pelo vidro.

Vidência. Um talento de bruxa. O batimento cardíaco da humana acelerou em seus ouvidos. Batendo rápido, muito rápido. Perigoso isso. “Eles mantiveram a mulher, fizeram ela assistir. Então foi a sua vez.” Catalina recolheu o vidro e sangue gotejou das suas pontas dos dedos quando as pontas afiadas a cortaram. “Morte esperava naquela casa próxima da água. Apenas morte.” O Ignitor não chorou alto novamente. As lágrimas vieram silenciosamente, longas, derramando rios, e Dee rosnou. Suas presas estavam para fora, suas garras cintilando, e quando ela virou para a bruxa, seus olhos estavam o perfeito preto da meia-noite. “Veja ele.”

Grim. O sangue pingava espirrando no chão. O cheiro o atraiu e poder pulsou no ar. Simon cruzou para a bruxa. Os olhos de Catalina tinham ficado vítreos com a magia. Um piscar atordoado pareceu trazer ela de volta para eles. “Eu-eu não queria – eu nem fundi o meu círculo-” Sem tempo. Os corpos estavam se empilhando. O mau se aproximando. Sem mais ataques. Nossa vez. Simon varreu suas garras sobre a sua testa. Ele levantou sua mão e deixou uma gota de sangue cair dentro do vidro escurecido. “Veja ele através de mim.”


Um brilho iluminou seus olhos, então ela olhou para baixo para o vidro mais uma vez. Ele não podia ver uma maldita coisa. Fuligem. Cinzas. A mancha vermelha do seu sangue. Escuridão. Mas Catalina olhou e olhou, e o silêncio engrossou em volta deles. “Onde.” Uma exigência de Dee. Ele deveria ter sabido que a sua paciência iria acabar primeiro. “Texas.” Suave, cansado. “Esperando, em um lugar chamado Heuco, próximo da fronteira do México.” Hueco. Oco. Excitação queimou através dele. “Corte o link.” Ela não poderia olhar muito tempo. Com Grim, não havia como dizer quem ele tinha forçado para o seu lado. Um Ignitor era apenas o começo. Ele podia ter uma bruxa ou até mesmo um feiticeiro. Quando escolhia as suas armas, Grim poderia ir direto para alguém que pisava dentro do lado negro da magia. Um feiticeiro poderia ser capaz de sentir o poder de Catalina se ela permanecesse muito tempo. O vidro estilhaçou em sua mão. “Não pode me achar agora,” ela sussurrou. “Mas eu achei você.” Maldito inferno. Eles tinham conseguido. O seu olhar encontrou o de Dee. Os lábios dela começaram a se curvar, apenas um pouco. Ele correu para ela. Beijando-a forte e profundo. A provando. O fim estava vindo. Não para eles, oh, não. Para eles, isso seria um começo. Eles teriam o para sempre. Mas para Grim, o inferno esperava. Simon conseguiria a sua liberdade. Dee teria a sua vingança, depois eles teriam um ao outro. Muito foidamente perfeito. *** “A armadilha está montada?” Grim perguntou, seus olhos na mulher que dançava diante dele. Humana. Ele gostava das melhores dançarinas humanas. Essa – seus olhos sorriram, flertando. O seu coração acelerava e todo aquele doce sangue pulava com cada balançar do seu corpo. “Greg não se comunicou.”


Com isso, Grim afastou o seu olhar da mulher. A música continuava, um ritmo sensual, e ele sabia que a mulher continuava deslizando. “Quanto tempo ele está desaparecido?” Ele não se preocupava sobre vigiar suas palavras com a dançarina. Não precisava com ela. “Uma hora.” Malik, um vampiro que esteve com ele desde que o primeiro cara Tomado respirou há cinco centenas de anos antes, encontrou o olhar de Grim diretamente. Uma hora era bastante tempo para morrer. Grim esfregou sua mão sobre seu queixo. “Os parentes estão mortos?” A sua Ignitora era uma arma muito útil. Uma embalagem fraca, mas com um incrível poder interior. “Os corpos deles devem ser encontrados amanhã.” Uma rápida pista para os tiras, sim, isso seria apenas muito bom. “E meu irmão?” Como se ele não soubesse que o babaca estivesse nas redondezas. No instante que Tore cruzou o oceano, ele sentiu o tolo. Ele tomava passos para se preparar pra ele. Tore não teria uma vantagem nessa caçada. “Nenhuma palavra ainda.” Não haveria nenhuma. “Ele não virá pra mim.” Tore tinha aprendido a sua lição da última vez quando Grim tinha deixado a última criança morta para ele encontrar. Seu irmão sempre foi um pouco fraco pelas crianças. Quando você conhecia alguém tão bem, era fácil trabalhar os seus pontos fracos. Ele sabia apenas como fazer Tore sofrer. O seu irmão tinha implorado para ele o matar cerca de doze anos atrás. Quando ele tinha visto o que Grim se tornou. Quando ele encontrou os corpos e soube que ele seria o próximo a sentir as presas de Grim em sua garganta. Não havia como controlar a luxúria de sangue. Sem parar a viciante sede. Mas ele não quis pará-la. Ele apenas quis matar. Ele rangeu com o desejo do seu irmãozinho. Muito mal que Tore não permaneceu caído. “Ele será o nosso projeto futuro,” Grim disse, dando um aceno. “É hora de nós o livrarmos do seu tormento.” Um presente. A música terminou. Ele olhou para a mulher. Peito arfando. Lábios brilhantes. Ele iria transar com ela primeiro. Então matá-la.


“É uma pena. Eu sempre amei meu irmão.” Malik não falou. Não o chamou de mentiroso. Ou de tolo. E Grim era ambos. Depois de tudo, ele deixou Tore sobreviver por muito tempo. Ele deveria ter arrancado a sua cabeça há muito tempo. Mas quando o seu irmão acordou – apenas como eu. Sentimento.Ligação. Então sim, ele tinha um ponto fraco pelo homem que ele conhecia como seu irmão. Tore tentou salvá-lo uma vez, exatamente antes da puta da nova mulher do seu pai ter traído todos eles. Tore tinha vindo para ele, trabalhando para libertá-lo das correntes, mas não houve muito tempo. Muitos guerreiros ao redor deles. Muita raiva. Águia de sangue15. Ele apertou os seus olhos fechados com a memória da agonia cauterizada em sua carne. Suas mãos estenderam para trás dele imediatamente, tocando suas costas. Sem asas. Mas ele nunca se esqueceu, nunca. O estalar das costelas, o empurrão para trás – A morte não tinha vindo rápido o suficiente enquanto o seu sangue jorrava no chão. O silêncio o atingiu depois. Espesso e completo. Seus braços ainda atrás dele, ele olhou para a dançarina. Pele escura. Longos, membros flexíveis. Seus olhos estavam nele. Estudando. Observando. Observando como todos os outros. Observando e gargalhando enquanto ele caia no chão. Ninguém o tinha ajudado . Ninguém. “Nós vamos matar a piranha Nascida.” A voz de Grim saiu rouca. Ele tinha gritado naquela longa noite . Gritado até que eles levassem o seu fôlego e arrancassem o seu pulmão. Águia de sangue. Não era um mito de tortura Viking. Real. Real. Ele não iria morrer novamente. Os vampiros próximos conheceriam a agonia. Não ele. Não novamente. Ela iria morrer. Ele andou para frente. A dançarina levantou seu queixo e perguntou, “Me mate...ou me transforme?” Humanos estavam sempre esperando para viver para sempre. Ele alcançou a sua mão e não respondeu. Porque ele nunca quis ser um mentiroso. Ou um assassino. Uma pena que ele era os dois.

15

(A águia de sangue é conhecida pelas antigas lendas nórdicas. Esse tipo de morte funcionava da seguinte forma: os condenados eram forçados a deitar de bruços sobre uma mesa, enquanto os capatazes faziam cortes nas costas perto da caixa torácica. As costelas eram cortadas para que elas se expandissem como se fossem asas. O capataz em seguida removia os pulmões, com a pessoa ainda viva e polvilhava sal nas feridas.)


Capítulo

13

Naquele dia simon sonhou com agonia. Com um campo de batalha coberto de neve que se transformou do branco para vermelho embaixo dele. Simon se revirou na cama, se sacudindo e se estremecendo, mas ele não conseguia fazer os seus olhos se abrirem. Não podia escapar. Mãos pegaram o seu corpo. Seguraram muito apertado. Dois homens. Um de cada lado. Longas tranças cercando os seus rostos. Grossos elmos colocados no topo das suas cabeças e algum tipo de capa ou manto subindo por detrás deles. Um grito explodiu dele enquanto a dor ardente perfurava suas costas. Simon sufocou, lutando por ar. Ele ouviu um estalo, como se um osso estivesse quebrando. Novamente –

Mas que diabos? Dor, tanta dor. A morte viria. A morte tinha que vir. Eu vou morrer com honra, eu não vou – “Acorde, vampiro.” Seus olhos voaram abertos com a suave voz e ele saltou, peito arfando. Suas mãos voaram para as suas costas. Ele esperava encontrar a carne rasgada aberta, suas costelas arrancadas e quebradas, parecendo como – “Você sonhou o sonho dele.” Catalina olhou para ele e sacudiu sua cabeça. “O link dele com você está crescendo novamente.” Porra, não. Simon correu uma mão tremente sobre o seu rosto. Ela olhou em direção a porta. Uma porta de motel barato. Eles estavam na fronteira Louisiana/Texas. Ela tinha vindo com ele e Dee. Vindo com o demônio e o Ignitor – a mulher que apenas conseguia sentar e chorar.


“Se você não matar ele logo, ele vai começar a controlar você de novo.” Sem censura ali. Catalina parecia estar declarando um fato.

Okay, ela estava declarando um fato. Simon saiu da cama. Quando a bruxa tinha entrado? “Onde está Dee?” Ele alcançou pela sua camisa. Uma coisa boa que ele ainda estava usando o seu jeans. Catalina teria obtido um show. “Com Zane. Ela quer que ele leve a humana embora.” Catalina soprou uma forte respiração. “Ele quer ficar do lado da Dee.” Ele puxou a camisa sobre a cabeça. “Você sabe o que vai acontecer?” Ele foi primeiro para Catalina semanas antes. Ele sabia que ela era próxima dos caçadores da Night Watch. Ele contou a ela sobre Grim e perguntou se entendia o que estaria vindo. “Eu estive esperando por você.” Sua primeira resposta. “Você é aquele que veio pela

Dee.” Seus ombros rolaram e ela olhou de volta para ele. “Eu sei que se eu for com vocês, eu morro.” Ele piscou com aquilo. “Você tem olhado para o futuro?” Havia um preço para isso. Um preço pesado. E olhar adiante levava à magia negra. Ela deu a ele um aceno fraco e esfregou sua mão direita sobre sua testa. “Foi o fogo. Eu tinha que ter certeza que eu não iria-” A porta oscilou aberta. “Bem, aquele cara é um autêntico babaca.” Dee invadiu o quarto. “Não ouviu nada do que eu disse, e a mulher –Nina –ela nem sequer sabe onde ela está.” Ela parou, piscou. “Uh, o que está acontecendo?” A coluna de Catalina se esticou. “Eu estou partindo.” Dee deu um rápido sorriso. “Bom. Eu sei que você viu uma razão, ao menos. Eu quero dizer, você poderia ter ficado na cidade, você nem sequer tinha que vir tão longe.” “Todos vão morrer, Dee.” Seus lábios partiram. Ela hesitou. “O-Oque é isso?” “Eu olhei.” Catalina sacudiu sua cabeça. “Eu vi a morte. Zane estava cercado por chamas. Eu me queimei. Nina – sua garganta estava cortada.” Ela engoliu. “E você...” “O que tem eu?”


Os olhos de Catalina pararam em Simon. Merda. Nada bom. “Você morre, Dee.” Disse novamente, suavemente. Tristemente. “Eu já morri uma vez.” “Você não vai voltar dessa vez.” Catalina olhou de volta para ela. “Você não pode ganhar contra Grim. Eu vi-” “Você está com medo.” Os braços de Dee cruzaram sobre seu peito. “Eu sei que você está. Inferno, eu estou assustada, também, okay?” Dee tinha admitido isso? Sem chance. Simon caminhou em direção a ela mas ela jogou para cima uma rápida mão. “Apenas...espere. Quando você me toca, fica difícil pensar.” Bem, maldição. Ela virou aquela mão e apontou para Catalina. “Você não pode olhar no futuro quando você tem medo no seu coração. Mesmo eu sei disso.” Catalina não falou. “Você bagunça com o Escuro, e isso vai te mostrar as coisas que mais assustam você, não o que vai acontecer.” Dee deu um forte suspiro. “Eu tenho jogado esses jogos por um tempo, e eu sei sobre as bruxas. E o que você pode e não pode ver.” “Eu vi a morte.” As mãos de Catalina cerraram. “Eu não vou ser uma assassina para uma luta que não pode ser vencida.” “Ele matou minha família. A família do Simon. A família da Nina. Ele não vai parar.”Dee pausou, então disse, “Nós temos que pará-lo.” “Você mataria a todos nós por vingança?” “Cuidado com isso, cuidado,” Simon avisou. O medo em Catalina era novidade. O fogo tinha inflamado o terror e a forte mulher que ele conhecia, agora parecia ter desaparecido. Medo podia fazer isso. Girar você. Mudar você. “Vá embora se você quiser. Essa luta não é sua.” Ela era dele. Não havia parada para ele. Sem escolha. O olhar dela prendeu o dele. Tristeza ali. “Você vai matá-la,” Catalina sussurrou. O coração de Simon estremeceu em seu peito. Não, não, ele não iria.

Ele vai começar a controlar você mais uma vez. Sua visão esmaeceu. Medo, dele mesmo, lambendo em seu estômago e subindo para a sua garganta como –


“Se você a mandar atrás dele, você estará muito bem a matando,” a bruxa terminou e a respiração de Simon recuou. “Não, eu vou ficar do lado dela. Grim tem medo dela. Ele sabe que ela pode matá-lo.” Ou então ele não iria querer ela morta tão seriamente. “Pode.” Os olhos de Catalina fecharam. “Apenas porque ela pode não quer dizer que ela vai.” “Eu vou.” Certeza absoluta na voz de Dee. Ela iria voltar para ela qualquer dia. Os cílios de Catalina levantaram. “Você sempre é tão certa de si mesma. Desde o primeiro momento que eu conheci você, você era tão forte-” “Você quer dizer quando aquele feiticeiro idiota veio e tentou vincular você?” Um feiticeiro como Skye. Um ex-assistente que se virou para a escuridão. “Nós chutamos o seu traseiro, não chutamos?” Dee murmurou e Simon desejou que ele pudesse ter visto isso. Desejou que ele pudesse ter conhecido Dee, antes do inferno vir chamando em ambas as suas portas. A bruxa lambeu seus lábios. “Nós chutamos.” Uma pausa. “E eu pensei – eu pensei que nós iríamos chutar o seu traseiro novamente. Quando ele” –uma fraca agitação de sua mão em direção a Simon –“veio a mim, me perguntando pelo Nascido prometido, eu pensei que nós poderíamos fazer tudo dar certo. Pensei que nós fôssemos fortes o suficiente para encarar o que estava vindo.” “Nós seremos,” Dee disse. Sua voz estava segura e confiante mas Simon aconteceu de olhar para baixo, e ele viu seus dedos sacudirem. “Eu não serei.” Simples e tão certo quanto Dee soou. “Eu estou partindo essa noite. Eu nem sequer sei onde eu estou seguindo.” Catalina disse, lábios curvados para baixo, “Eu tenho apenas que sair daqui. O fogo-”

Fogo. A única coisa que pode assustar uma forte bruxa. Grim sabia exatamente o que ele estava fazendo. Separando. Arrastando Dee para longe dos seus amigos que a poderiam ajudar. Grim poderia ter colocado o Ignitor para atacar Dee qualquer hora. Mas, não, ele esperou até que Dee procurou um abrigo com Catalina.


Ele tinha mandado os seus outros tolos com fogo da primeira vez. Mas da segunda vez, ele não esteve brincando. Grim tinha colocado para fora as armas grandes. Ignitor. Queimando tudo ao seu redor.

Um a menos. Grim estava trabalhando sua mágica distorcida. Dee se afastou dele e se arrastou para perto de Catalina. Ela empurrou uma mão através do seu curto cabelo e a encarou em silêncio por um momento. “Eu entendo.” Sem argumentos para ficar. Sem viagens de culpa que eles poderiam usar a magia da bruxa. Os braços de Dee envolveram ao redor da outra mulher. “Apenas fique salva.” Ele captou um vislumbre do rosto de Catalina. Simon viu uma lágrima escorrer pela sua bochecha. Seus braços se fecharam apertados ao redor da Dee. “Você, também.”

Amigas. Mas ainda assim Catalina estava indo embora. E Dee estava tentando forçar o demônio a deixar o seu lado.

Amigos. Ela queria que eles estivessem salvos e estar salvo queria dizer que ela não queria eles em nenhum lugar perto de Grim. Catalina se afastou e varreu uma mão sobre sua bochecha. Então ela foi embora. A porta fechou atrás dela com o mais suave dos cliques. Os ombros de Dee se esticaram. “Você quer me dizer...” ela começou lentamente, então olhou de volta para ele, “porque eu tive uma visão de você, morrendo, em alguma assustadora nevasca exatamente antes de eu entrar aqui?” Ele piscou. Como ela tinha – Ela esfregou seus olhos. “Droga, Simon, isso foi ruim. Em um minuto, eu estava falando com Zane – o idiota não me escutou. No seguinte, tudo o que eu pude ver era você e você estava-” “Não era eu.” Ele poderia dar a ela esse tanto, ao menos. Tinha que ser link de sangue entre eles. Grim estava tentando voltar a se sintonizar com ele, mas Dee estava escorregando dentro da sua mente, sem sequer tentar.


O seu corpo virou totalmente em direção a ele. Seu olhar mergulhou sob o seu peito e ela cruzou para ele. “Uh, yeah, era você.” Ela andou atrás dele. Seus dedos traçando suas costas e Simon enrijeceu com o suave toque. “O que ele fizeram com você-” “Não comigo,” ele disse novamente, sua respiração presa. A essência dela sempre chegava a ele. Sensual e rica. “Eu vi você.” Porque ela estava na mente dele, e as imagens tinham tomado controle do seu subconsciente e não tinham ido embora. “Grim.” As palmas dela pressionaram nas suas costas, parecendo queimar a sua pele mesmo através da T-shirt. “O que você viu – era ele.” A sua respiração soprava sobre a carne dele. Quente. Seus olhos fecharam. Ela levantou a barra da camisa e seus lábios pressionaram na pele dele. Simon engoliu. “Eles chamam isso de águia de sangue.” Os dedos dela escorregaram pela pele das suas costas e ele sabia que ela tinha se lembrado da imagem do sonho. Visão. Ou o que diabos isso tinha sido. Rasgado, quebrado, costelas espalhadas para parecerem como asas de águia. “Uma antiga tortura Viking.” Uma que ele sabia que tinha sido usada em Grim. O link deles tinha mostrado isso para ele antes. Os lábios dela se levantaram e ele sentiu falta do toque da sua boca. “Por que?” Olhando sob seus ombros, ele encontrou o olhar dela. “Nem todos os monstros são nascidos, Dee, alguns são feitos.” Era uma vez, há muito maldito tempo atrás, Grim não tinha sido o doente bastardo distorcido de hoje. Ele era apenas um homem. Um que foi quebrado. Trucidado. “Se as histórias são verdadeiras,” Simon disse, observando-a cuidadosamente, “a primeira coisa que ele fez quando ascendeu foi encontrar cada homem que participou da sua tortura, e ele os estraçalhou.” O olhar dela prendeu o dele. “Vingança.” A mesma coisa que ela procurava. Ele deu um aceno. “Há um preço, você sabe.” Porque ele não tinha percebido o quanto pesado o preço seria pra ela? Porque ele tinha pensado apenas em si mesmo?


Ele puxou Dee para dentro dessa guerra, arrastando-a para dentro do sangue. “Eu sempre soube que há um preço.” Um triste sorriso intitulou nos seus lábios. “Porque você acha que eu coloquei uma ordem de morte para mim mesma?” As mãos dele fecharam em punhos com isso. Sem chance. Nem uma maldita chance daquele demônio Zane vir alguma vez se aproximar dela com morte em seus olhos. “Eu tenho visto morte pelos últimos dezesseis anos,” Dee disse. “Eu sempre soube que eu estava vivendo além da conta.”

Não além da conta. “O que eu não entendo é porque eu?” Dor ali, rompendo entre a superfície. “Porque diabos eu sou uma dos Nascidos? Eu não sou ninguém. Ninguém. Eu era uma criança ignorante assustada quando os vamps vieram atrás da minha família. Eu não era especial. Eu não sou especial.” Ele pegou as suas mãos. Segurou-as apertado. “Você é a mulher mais forte que eu alguma vez conheci.” Verdade. Ele nunca a tinha visto recuar. Uma lutadora, direto na alma. O olhar dela caiu. “Quando eu era uma criança, minha família costumava ir juntas a igreja todo o Domingo.” Ele esperou. A vida de Dee, antes dos pesadelos. O olhar dela não encontrou o dele. “Muitas pessoas pensam que Deus amaldiçoou os vampiros. Amaldiçoou os Nascidos e eles espalharam o vírus-” Era isso que as pessoas estavam falando nos dias de hoje? Um vírus? “–como uma praga. É por isso que a água benta funciona com vampiros.” Yeah, ele tinha sido queimado por uma dessas antes. Água benta e vamps não se misturavam –isso não era um mito. “Então o que eu fiz, Simon, que me condenou aos quinze anos?” Seus olhos se levantaram. “O que eu fiz que era tão ruim para eu ser amaldiçoada, também? Eu perdi toda a minha família –o que eu fiz?”

Nada. Os dedos dele se apertaram ao redor dos dela. “Eu não sei porque você é um Nascido.” Ele escolheu o seu caminho. Para ela, o destino tinha escolhido. “Eu conheço as histórias, também. Que o primeiro Nascido cometeu uma traição, que todos os


vamps eram punidos pelos crimes dele.” Ele sacudiu sua cabeça. “Você não fez nada errado. Nada, você me entendeu?” Seu rosto estava tão branco quanto o de uma boneca. “Mas eu ainda vou acabar como o Grim, não vou?” “Não! Você nunca será como ele.” Ela cintilou um pequeno sorriso. “Eu acho que eu já sou.” Uma pausa. Então, silenciosamente, “e lá no fundo, você também acha.” Não. “Dee, eu-” “Merda!” Um rosnado do lado de fora. “Dee!” A voz de Zane. Seu punho bateu contra a porta. Meio segundo depois, a porta abriu quebrada. “Ela se foi.” Seu peito ofegando e seus olhos brilhando preto. Dee assentiu. “Eu sei. Eu disse a Catalina que-” “Não ela!” Ele sacudiu sua cabeça e rosnou, “Nós dois sabíamos que a bruxa iria bater e correr. Cat não consegue lidar com fogo. Essa merda apenas trouxe muitas memórias ruins pra ela e ela estava com muito medo de se queimar.” Ele bateu uma mão contra o limiar da porta. “Nina escapuliu.” Um xingamento irrompeu dos lábios de Simon. Sua família assassinada – yeah, eles tinham que confirmar por uma rápida ligação ao contato tira amigo de Dee. Uma família massacrada. Um Ignitor que sabia a localização do vampiro Nascido por trás do assassinato. “Ela foi atrás dele,” Dee disse, e isso era tudo o que eles sabiam. “Quanto tempo até você se dar conta?” Sua mandíbula cerrou, Zane rangeu, “Ao menos três horas. Eu achei que ela estava dormindo em seu quarto. Ela estava chorando tanto, eu nem pensei em ir lá checar.” Merda. Três horas. O inferno de uma vantagem que ela tinha sobre eles. Com esse tempo todo, ela definitivamente chegaria no Grim primeiro. Ignitores eram tão fortes psiquicamente. Fortes o suficiente para criar e controlar o fogo com suas mentes. Mas a natureza era uma piranha astuta. Para toda a sua força psíquica, Ignitores eram muito fracos fisicamente. Um toque descuidado poderia


contundi-los, como quando Zane tinha envolvido seus dedos ao redor dos pulsos do Ignitor. E matá-los iria apenas custar um sopro. Se Grim visse ela se aproximando, se ele a sentisse, Nina estaria morta. Mas se ele não visse... Queime bastardo. *** “Simon.” A voz de Dee, vibrando com tensão. “Vamos pegar a estrada, agora.” Ele já estava se movendo. Ele agarrou sua sacola. Era isso. Partida final. Ele nunca deveria ter trazido Dee para isso. Ele pensou que eles poderiam fazer um time perfeito. Mesmo inimigo. Mesmo objetivo. Mas se algo acontecesse com Dee... Não posso perdê-la. Não vou perdê-la. Como o seu plano mestre ficou tão ferrado? Zane apoiou suas pernas afastadas. “Ele vai matá-la. Nós temos que chegar lá antes-” Dee marchou em direção a ele, aquele esquisito, fraco sorriso em seu rosto. Sua mão pressionou contra o peito dele. “Eu disse a você antes, essa luta não é sua. Nem sua. Nem da Cat.” Os olhos de Zane se estreitaram enquanto ele olhava para baixo para ela. “Você acha que eu vou me afastar de você? Você não vai sair para uma luta mortal. Eu cobri as suas costas antes, eu vou fazer isso de novo. Eu não vou-” “Você não tem uma escolha.” Sua mão direita serpenteou o pescoço dele. “Desculpe.” A sua mão esquerda subiu, e despejou um duro, rápido soco no queixo dele. O demônio caiu. “Depois de todas as vezes com Tony, você deveria ter visto isso se aproximando.” Ela olhou para baixo para ele, o corpo dela tenso. Simon se aproximou dela lentamente e muito, muito cautelosamente. “Quer me explicar o que foi isso tudo?” Ela olhou para cima. O demônio caído esparramado além do limiar da porta. “No caso da visão de Cat não ser uma pura merda, sem chance de eu ir arriscá-lo.” Emoção ali. Afeição. Amor.


O nó que batia no seu estômago disse a Simon que ele estava com ciúmes. Tinha estado com ciúmes do demônio desde a primeira vez. Um vínculo existia entre Dee e Zane. Um criado com tempo e luta. Confiança. O que ele não daria para que Dee se importasse o suficiente para bater a sujeira para fora dele. Confiança. Amor. Os ombros dela cederam. “Eu aliviei o soco, você sabe. Eu usei minha mão esquerda.” Entretanto, ela tinha a força do vampiro agora, então o soco não teria sido nada perto de suave. Ela se inclinou, correu seus dedos sob a mandíbula de Zane. “Mas demônios são fortes e ele não vai estar desacordado por muito tempo.” Não, ele não iria estar. E quando ele acordasse, Simon sabia que Zane viria atrás deles. Porque o demônio se importava com Dee, também. Se importava o suficiente para vir por contra própria com uma ordem de morte. Se você se importasse o suficiente para matar... Simon ergueu o seu olhar. “Vamos dar o inferno fora daqui.” Não amantes. Dee e o demônio nunca tinham ficado juntos sexualmente, então ele não deveria nunca pensar em atacar o cara enquanto ele estivesse desacordado. Mas ele estaria ali para Dee quando esse inferno terminasse. Quando ela não tivesse mais que lutar com os pesadelos do seu passado, o demônio estaria ali.

E onde eu estarei? Dee alguma vez iria querer ele na sua vida uma vez que a ameaça de Grim acabasse? Ele não tinha pensado tão longe. Dee arrastou Zane para dentro do quarto. Simon agarrou as pernas de Zane, e eles içaram o demônio em cima da cama. Dee empurrou um travesseiro embaixo da sua cabeça. “Não venha atrás de mim,” ela sussurrou. Zane não seria capaz de ouvi-la. Ela alcançou a sua mão. Virou o seu pulso. “Eu-Eu tenho que saber onde você estará. Eu não posso arriscar você. Não vou. Não pela minha vingança.”

Você mataria a todos nós por vingança? A pergunta da bruxa. Não, Dee não mataria.


Ela encarou o demônio, engoliu, e o mordeu. Simon congelou. Não, não – ele não gostou de ver a sua boca no demônio. Não uma mordida. Tomando o seu sangue. Um rosnado roncou na garganta de Simon. Não ela. Não ele. Não – Dee arrancou sua boca pra longe. Seus olhos encontraram os de Simon. “Não...outro.” O seu rosnado era uma exigência gutural. “Simon?” Ele agarrou o seu braço e a arrastou da cama. Sem tempo. Sua mandíbula travou. “Para dentro do carro.” E para longe do demônio. Um demônio agora ligado para sempre a ela. Apenas o que ele precisava. Mais competição. Como se ele não tivesse merda o suficiente acontecendo. Simon a arrastou para fora, deixou o demônio, e não olhou para trás. Tão quanto ele estava interessado, nunca houve qualquer utilidade em olhar para trás. Eles entraram na SUV de Dee. A moto de Zane tinha sumido. Seja cortesia de Nina ou da bruxa. De qualquer forma, ele sabia que o demônio não estaria abrandado por muito tempo. Reforço iria aparecer, se eles quisessem isso ou não. “Uh, esse é o meu carro, você sabe, eu deveria ser aquela que-” Ele pisou no acelerador e eles dispararam do estacionamento, deixando um rastro de cascalho cuspido atrás deles. *** A preta SUV derrapou para fora do estacionamento. Os dois dentro do veículo estavam tão atentos em suas presas que eles não olharam ao redor. Não perceberam aquele observando.

Uma pena. A chave virou e o motor chutou para a vida. Rastreá-los seria tão fácil. Matá-los – mais difícil. Mas não impossível. Nada era impossível. O vibrar lento de música country preencheu o interior do carro, e o veículo arrancou das sombras ocultas.


*** “Quanto tempo até agente chegar em Hueco?” A voz constante de Dee. As palavras foram as primeiras que ela falou na última hora. Simon manteve o seu pé apertado por todo o caminho no acelerador. Mesmo correndo na preta estrada interestadual, isso ainda seria “depois do amanhecer.” Uma maldita hora para dirigir na cidade. Ele estaria fraco. Todos os vamps estariam. Ele e Dee estariam em desvantagem. Grim teria uma guarda. Muitos vamps e quem diabos o que mais. “Então se nós não temos nada para fazer pelas próximas seis horas-” Provavelmente mais tempo. “Porque você não me diz o que está fazendo o seu bumbum se contorcer tanto?” Seus nódulos ficaram brancos ao redor do volante. “Você não tinha que beber dele,” ele latiu. O seu bumbum se contorcendo. Ótimo. “Eu quis saber se ele estava vindo atrás de mim. De nós.” Ele ainda podia ver a sua boca no pulso do outro homem. Seus lábios tão vermelhos contra a carne dele escura. Provando dele. Tomando dele. O SUV desviou para o canteiro central e Simon puxou o volante e então o veículo deslizou de volta para a pista certa. “Você tomou o seu sangue. Você está ligada a ele.” Não era suficiente que os dois deles já tivessem algum tipo de ligação que ele não entendia?

Confiança. Yeah, Dee confiava no seu demônio. “Eu estou ligada a você, também. Eu não ouvi você reclamando sobre isso.” Não, esse era o problema. Ele estaria implorando por mais. O sentir dos seus lábios. Aquela língua – Uma coisa fodidamente boa que o demônio já estivesse nocauteado. “Eu-Eu achei que eu tivesse que fazer isso. Depois do que Cat disse, eu não o queria seguindo a gente.” Quieta, vencida. Desde quando ela estava vencida? Mas que inferno? Ele inclinou a ela um rápido olhar e tentou deixar o louco ciúme de merda sob controle.


Medo. Era o que isso realmente era. Medo de encarar Grim. Porque se o bastardo fosse muito forte? E então...o medo frio-que come-a sua-alma de que quando a batalha estivesse terminada, ele perderia Dee. De um jeito ou de outro. Quando ela tinha se tornado mais importante que a liberdade? Ele limpou sua garganta e tentou afrouxar os seus dedos antes que ele quebrasse o volante. “Eu achei que você não acreditou na bruxa.” Um som, poderia ser uma risada tensa ou apenas um longo suspiro, veio dos seus lábios. “Algumas vezes, eu não tenho certeza no que eu acredito mais. Eu não deveria tê-los deixado partirem da cidade conosco. Eu sabia todo o tempo que era um erro.” Mas o demônio estava inflexível, e ele agrupou a abalada Ignitora e a ainda bruxa atordoada com ele. “Eu tentei dormir no motel, mas eu apenas – eu apenas continuei vendo Catalina, cercada pelo fogo.” Mas o fogo cercou você, também. Porque Dee não estava assustada por ela mesma? Ela não se importava? “Eu não podia fazê-la encarar as chamas novamente. E Zane -oh, inferno, depois do que eu vi-” O seu olhar estalou para ela. “O que você viu?” Sua mão levantou, então caiu flacidamente de volta em seu colo. “Cada vez que eu morder alguém, eu verei a vida da pessoa, certo?” Infelizmente, esse era o jeito dos Nascidos. Mais visão do que uma força. Uma maneira de chegar dentro das mentes da presa e controlá-las. Não Dee. Ele podia dizer que ela encarava isso como algum tipo de punição. Outra punição, para ela. “Ele já passou por muito. Eu não vou deixá-lo morrer pela minha luta.” Ele alcançou a sua mão e entrelaçou os seus dedos com os dela. “Nossa luta.” Ela não estava sozinha nisso. Ela não iria se livrar dele da maneira que ela tinha feito com os outros.


Ele não deixaria o seu lado. Sem importar o que fosse. “Eu não vou desviar de você, babe. Eu não me importo com o que a bruxa disse, eu não vou desviar.” O feitiço poderia estar enfraquecendo. Grim poderia começar a encontrar um link novamente, mas isso não importava. Grim estaria morto muito antes do feitiço se desfazer completamente. Os dedos dela se apertaram em volta dos seus. “Eu sei.” Simples. Certo. Confiança? O seu fôlego expeliu em uma forte corrida e seu coração trovejava contra seu peito. “Há algo que você precisa saber.” O couro gemeu embaixo dela enquanto ela se inclinava para encará-lo. “Eu não quis morder Zane. Não quis morder aquele louco vamp Leo. Desde que eu me transformei, eu tenho precisado da mordida. A luxúria de sangue esteve ali, não nego isso. Quando eu abri meus olhos pela primeira vez e vi Jude...” Ele ouviu o clique da sua deglutição. “Eu achei que eu até poderia perder o controle.” As primeiras ânsias eram as mais fortes. As mais perigosas. Foi por isso que ele a deixou no Pak. Pak sabia como cuidar de vampiros. Ele guardava dezenas de Tomados ao longo dos anos. Guardava-os, e tinha que derrubar alguns. Simon sabia que se ele ficasse com Dee, sua luxúria de sangue teria alargado e ao invés de acalmá-la o seu próprio controle teria quebrado. Eles deveriam estar quebrados. Mas agora eles estavam mais fortes. Juntos, eles eram mais fortes. Não. Vamos.Quebrar. “Você é diferente. Eu quero você. Eu quero a mordida, e eu quero que você me morda.” Uma confissão como essa, de uma caçadora...dela. Suas gengivas queimaram enquanto seus dentes cresciam e a forquilha da sua calça ficou muito apertada em volta da expansão do seu pênis. “Você é o único que eu quero, Simon. Apenas você” Suas mãos unidas descansavam nas suas suaves, coxas vestidas de jeans. “Quando tudo isso acabar,” ele conduziu dizer, as palavras saindo roucas e duras, “você não vai se afastar de mim.” Ele tinha que explicar, tinha que dizer tudo a ela – Mas ela não iria escapar dele.


“Bom.” Ele captou o seu fraco sorriso. “Porque é melhor você nem pensar em se afastar de mim.” *** Ah, maldição. Ela tinha feito isso com ele novamente. Um soco direto. Tony nunca iria deixá-lo ouvir o final desse. Zane se ergueu da cama. Seu olhar voou ao redor do quarto. Se foi. Claro. O que mais? Ele pulou, automaticamente checando o relógio. Quanto tempo ele esteve desacordado? Uma hora? Duas? A julgar pela fraca luz escorrendo através das cortinas, um inferno de muito. Dee tinha usado a força de vamp nele. Ele quase sorriu. Quase. Então ele captou a visão das marcas no seu pulso. Fraca. Pequena. Dois círculos.

Filha da puta. Ela tomou o seu sangue. Colocou um bloqueio nele. “Tudo bem, princesa – então você sabe que eu estou indo. O que mais você esperava que eu fosse fazer?” Ele correu para a porta. Carro. Ele teria que roubar um do estacionamento, pegar a estrada, e ligar por reforço. Pak deveria ter alguns outros caçadores no Texas que ele poderia contatá-los. Fácil acordo. Dee não iria se livrar dele tão facilmente. Ele arrancou a porta aberta e captou os cheiros muito tarde. Três vampiros. Altos, compactos, com dentes prontos e garras para fora. Eles apenas ficaram de pé ao passar pela sua porta, sorrindo. “Sabia que nós acharíamos alguém esperando,”aquele no meio disse, e seu sorriso com presas se alargou. “Vamos ver quanto tempo leva pra fazer um demônio gritar.” Um tempo realmente, realmente longo. Zane levantou suas mãos e lançou um sorriso em seu rosto. “Quem é o primeiro?” Eles todos atacaram de uma vez. Presumido. ***


Dee sugou um forte fôlego e se inclinou para frente. O cinto de segurança cortou no seu peito. À distância, a fraca luz roxa do amanhecer riscava no horizonte.

Fraqueza. “Dee? O que está errado?” Ela lambeu seus lábios. “Zane. Por um minuto ali, eu pensei-” Ela pensou que ele tinha chamado o seu nome. “Você deveria tentar dormir,” Simon disse a ela. “Salvar a sua força.” Que força? Ela já podia sentir a tração do sol. O cansaço, a fraqueza. “Você deveria dormir.” Ele esteve dirigindo toda a noite. Mesmo ultrapassando por duas patrulhas. Impressionante. “Me deixe pegar o volante por um tempo.” Ele olhou na direção dela. “Eu estou bem.” Ela não ia entrar em um irritante estopim com ele. “Desacelere e me deixe pegar o volante.” O cara era sexy como um inferno, mas mandão. Uma coisa boa que ela gostava dele. Okay, mais do que gostava dele. Não vá por aí, não agora. Mais haveria abundância de tempo para escolher a doente, bagunça emaranhada das suas emoções. Para ver se havia algo entre ela e o vampiro além do que o espesso, quente desejo. Um desejo que ela sentia até agora. Tinha sentido desde que os dedos dele pressionaram contra o topo da sua coxa horas antes. Ela sabia que ele tinha cheirado a sua excitação. Assim como ela tinha captado o seu espesso cheiro. E a grande protuberância em seus jeans –yeah, outra dádiva dos mortos. Mas ele ignorou isso. Ela estava tentando fazer o mesmo. Tentando. O carro desacelerou. Finalmente. O velocímetro foi diminuindo mais, mais...oitenta, setenta... Eles saíram da Interestadual uma hora atrás. O SUV serpenteando alguma amável, retorcida estrada que parecia guiar para lugar nenhum. Além da morte.

Para Hueco. O cintilar de faróis dianteiros preencheram o interior do SUV. Ah, depois de todo esse tempo em estradas vazias, eles tinham companhia.


Um motor gemeu e Dee ficou tensa. As luzes atrás deles queimavam mais brilhantes, preenchendo o interior da SUV com um calor quente. O motor gemeu mais alto – vindo para nós. Não o tipo amigável de companhia. “Mas que inferno?” Dee se arrastou ao redor. Alguém estava vindo, tudo bem, caindo sobre eles rapidamente. Muito rápido. “Simon!” O SUV acelerou adiante, mas, muito tarde – Nunca percebi o outro carro. Deveria ter olhado para trás antes. Muito preocupada sobre o que esperava adiante. O carro os atingiu. Um duro, brutal impacto. Uma vez. Duas vezes. O SUV capotou. Metal gritando. Vidros estilhaçando. O veículo rolou atravessando a estrada. O air-bag explodiu. O mundo na frente de Dee se tornou uma nuvem branca. Suas garras cortaram os air-bags, cortando-os para fora do seu caminho. Ela empurrou o vidro quebrado ao lado, conduzindo espiar para fora da janela – E ela viu que o outro carro tinha vindo da escuridão minguante. Não, não um carro dessa vez. Uma caminhonete – vindo direto para eles. Para ela. Emboscada. Fodida emboscada. Dee se empurrou contra o metal, mas o sol já a estava enfraquecendo. A prendendo. Presa pela porta retorcida. “Simon!” Sem resposta. Ela se virou para olhar para ele. Sem se movimentar, caído sobre o assento. “Simon?” Um sussurro agora, não um grito. Não, não, isso não podia estar acontecendo com ele. Perda de sangue, a maneira mais fácil de matar um vamp. O carro bateu neles novamente. Depois a caminhonete atingiu. Metal rasgou a sua carne, cortando através da pele, dirigindo para dentro do músculo e todo o seu caminho até o osso.

Simon. Dessa vez, antes da escuridão se aproximar, dessa vez, ele era o seu último pensamento. E todo o seu arrependimento.



Capítulo

14

Foi a dor que o acordou. As afiadas apunhaladas de agonia e as nauseantes palpitações que estremeciam através do seu corpo. Simon forçou abrir seus cílios.

Claridade. Tão fodida claridade. Seus olhos fecharam. O que diabos tinha acontecido? Ele e Dee estavam dirigindo através de uma longa, solitária estrada esticada de merda. Eles tinham há muito tempo abandonado a Interestadual. Ele tinha a sua doce essência no seu nariz. Ele se perguntava quando ele a teria novamente, então – Luzes. O triturar de metal.

Silêncio. Seus olhos voaram abertos. “Dee!” Deveria ter sido um rugido, mas isso saiu mais como um fraco rosnado. O SUV retorcido em volta dele. Inclinado, quebrado. Metal enfiado na sua lateral, cortado nas suas pernas e o mantendo preso no assento. O volante – merda, sentia como se a coisa estivesse tentando atravessar o seu peito. Ele não podia ver Dee. Da maneira que ele estava preso, Simon sequer podia se virar o suficiente para vê-la. E ele não podia ouvi-la. Nem o raspar do seu fôlego. Nem o baque do seu coração. Mas ele continuava cheirando – gasolina, borracha, e sangue. Tanto sangue.


Dele. Dela. Não Dee. Não, não dela. Os raios do sol se vertiam através do pára-brisas quebrado. Ele podia sentir o poder do sol drenar a sua força.

Humano. Isso é o que ele era agora.E um humano não podia sair dessa armadilha de metal. “Dee!” O seu choro era mais alto agora, mas ainda não havia som do lado dela do carro. Uma longa lasca de vidro tinha atravessado o seu braço e embutido no assento. Trincando seus dentes, provando sangue, Simon distendeu seu braço para cima.

Fogo. “Dee? Bebê?” Ele mal olhou para a bagunça que ele tinha feito no seu braço. Ele agarrou o que parecia como uma parte do capô e alçou isso de volta em direção ao pára-brisas quebrado. Ele conduziu empurrar isso cerca de dez centímetros. Eu odeio o maldito sol. Mas esses centímetros foram suficientes para ele ver. “Dee?” Sangue emaranhava o seu cabelo loiro. Sua cabeça pendurada flacidamente no seu pescoço, e sangue gotejava lentamente, lentamente, descendo o seu rosto para o seu colo. “Bebê?” Ele deveria ser capaz de ouvir o seu batimento cardíaco. Yeah, porra, sua força estava reduzida, mas ele deveria ser capaz de ouvir –

Baque. Fraco. Tão muito fraco. A sua respiração ficou presa, e ele esperou por outro batimento. Esperou. Esperou. Nada. “Olhe pra mim!” Um grito. Fúria, medo.

Baque. Mas os olhos dela não se abriram e ele podia ver o porque. Havia tanto sangue em volta dela. Tantas feridas. Tanta dor. Merda – parecia como se alguém tivesse batido diretamente nela. Mas eles foram atingidos por atrás, não dos lados, não foram?


Ele empurrou o metal quebrado novamente, libertando mais centímetros desesperados. Ele podia alcançá-la agora. Simon deslizou seus dedos através daquele espaço precioso e conduziu roçar a sua bochecha. Congelada. Sem batimento do seu coração. Morrendo. Morta? A maneira mais fácil de matar um vampiro...Todos sabiam –os faça sangrar. O bastardo que tinha vindo atrás deles, sem dúvida um dos Tomados de Grim, sabia exatamente o que ele estava fazendo. Ele atingiria no amanhecer, quando o sol os mantivessem fracos. Ele os deixaria presos. Sangrando. Não uma morte fácil. Lenta. Dolorosa. Grim iria querê-los morrendo assim. Fodido doente. “Não a maneira pra você,” Simon sussurrou e seus dedos tremeram enquanto ele alisava a bochecha manchada de sangue de Dee. Ele respirou, tentando captar a sua doce essência, apenas mais uma vez. Mas ele apenas sentiu cheiro de sangue agora. Um suave tremular alcançou seus ouvidos, uma pequena vibração. O coração dela? Por favor, tinha que ser. Ele pegou a nuca de Dee e conduziu colocar de volta a sua cabeça. Nenhum gemido partiu dos seus lábios. Nenhum sussurro de vida. Muito tarde. Não, não – ele não permitiria ser muito tarde. Se ela morresse – Fique, Dee. Fique. Ele distendeu o seu ombro gerindo posicionar o seu pulso sobre a boca dela. Ele não teria muito tempo. Ele podia sentir a lambida fria do seu próprio corpo. Não muito

tempo. Mas ele daria a ela tudo o que ele tinha. Empurrou seu pulso entre seus lábios. “Me morda.”


Ela não mordeu. Suas presas não estavam para fora. Seus lábios não se moveram. “Me morda!” Um rosnado de fúria. Ela não iria morrer enquanto ele assistia.

Baque. A mínima pressão dos seus lábios. Dee. Faça isso, bebê. Me morda. “Viva,” ele sussurrou. O instinto de vampiro tomou conta. Ele já tinha visto isso acontecer antes. Visto um vampiro na beira da morte. Os seus dentes tinham se fechado e ele se travou em sua comida sem pensamentos conscientes. Os dentes de Dee afundaram dentro da sua carne. Seu sangue escorria na boca dela. Tome. “Tome.” Tudo. A boca dela se apertou em volta dele e ela começou a se alimentar com seriedade, goles gananciosos enquanto a luxuria de sangue aumentava. Ele não iria assistir ela morrer. Os seus cílios começaram a se agitar. Mas o destino a faria assistir por ele. *** “Está feito?” Grim perguntou enquanto o seu caçador seguia para dentro do quarto. Um sorriso esticou dos lábios do caçador. Lento. Satisfeito. “Ambos estão sangrando lá fora agora. Com o sol aumentando, eles nunca irão sair daquele maldito metal. Ele assentiu. “Bom.” Fogo nunca foi a melhor maneira de partir. Ele via isso agora. Sangue, o lento drenar, a agonia de saber o que virá e estar desamparado para impedi-lo – enquanto eu tinha estado impotente. Grim se virou e seguiu para a sua cama. A dançarina deitava ali. Ainda viva, mas com menos sangue. Ele a manteve vivendo um pouco mais de tempo. Ele tinha gostado dela, bastante. “Qual deles você acha que vai morrer primeiro?” Não que isso importasse. Mas aquele que fosse deixado para trás teria o melhor tormento. Se houvesse uma ligação ali, e seus vamps tinham dito a ele que a mulher e Chase eram próximos.

Amantes.


As necessidades do corpo e desejos podiam fazer a alma enfraquecer. “A piranha irá primeiro.” Raiva ali. Suas sobrancelhas se juntaram. “Fez algo pra te enfurecer, ela não fez?” Sem surpreender. Dee tinha ganhado a sua reputação por uma razão. Em outra vida, ele poderia tê-la admirado. Nessa vida, ele apenas precisava da sua cabeça. “Ela levou as mais fortes pancadas. Ela vai morrer horas antes do crepúsculo. Eles dois vão.”

É melhor que sim. “Você ainda sente ele?” seu caçador perfeito perguntou. Ele. Chase. O cara que Leo tinha transformado anos antes. Grim fechou seus olhos, tentando focar e descobrir o bastardo ingrato mas – Nada. “Talvez ele já esteja morto.” Talvez. Mas a verdade era que ele não tinha sentido a conexão com Chase desde quando o Tomado tinha negociado com o feiticeiro. Então Chase poderia ainda estar vivo, ou ele podia estar morto.

Novamente. Ele olhou para a cama. A dançarina estava acordada. Ela esteve acordada todo o tempo em que eles falavam, mas ela manteve os seus olhos fechados. Como uma boa garotinha, fingindo dormir. Talvez porque ela não quisesse ver. Talvez ela quisesse fingir que ela não estava envolvida nisso. Errado. Sua língua deslizou sobre a ponta do seu dente afiado. A dançarina não estaria deixando o seu covil viva, mas talvez ele a Tomaria. Talvez. *** Ela bebeu gananciosamente, desesperada, faminta, necessitada pelo sangue que derramava na sua língua. Mais. Mais. Dee sentiu o gelo crescer em seu corpo. O gelado entorpecer, e ela lutou com isso, bebendo tanto do quente líquido quanto ela pode.


Seus olhos abriram quando o fluxo de sangue começou a relaxar, e ela apertou os olhos, encarando a luz brilhante. O vidro quebrado. Ataque. Dois veículos. Um na traseira, e outro na lateral. Bem no amanhecer, quando eles eram mais fracos. Bastardos espertos, ele os daria isso, ela os daria – A mão de Simon caiu. Dee sugou um forte fôlego. O que –“Simon?” O sangue na sua língua, o calor em suas veias. Ele.Tudo ele. Ela virou sua cabeça para a direita, se esticando para vê-lo. “Simon!” Um fraco sorriso curvou em seus lábios. Lábios tão pálidos. Olhos tão cansados. “O que você fez?” ela sussurrou. Estúpida pergunta, ela sabia. Ela tateou, conduzindo agarrar a sua mão e segurar apertado. “Você...tinha que viver.” E ele também. Maldição, e ele também. Os olhos dele começaram a se fechar. “Não...me assista...” Os dedos dela se fecharam ao redor dos dele. “Nós vamos sair daqui.” Eles estavam presos em uma maldita lata, mas ela os tiraria dali. Triturados. Esmagados por dois veículos e deixados presos. Os bastardos iriam pagar. “Prometa...não me...assistir-” Os seus olhos se fecharam enquanto ele terminava, “Morrer.”

Não. “Simon?” O gelo estava de volta, aumentando os cabelos dos seus braços e entorpecendo a sua carne. “Simon?” Ela apertou a sua mão e percebeu o que ele tinha feito. A vida dele, para ela. Bastardo. Dee largou sua mão e se empurrou contra o metal. Enfiou e empurrou e puxou e revirou e –


Lágrimas escorriam pelas suas bochechas enquanto os raios de sol se derramavam sobre ela. “Você não vai me deixar!” Um grito. Não como o seu pai. Sua irmã. Sua mãe. Ninguém mais iria morrer por ela. Ninguém. Dee gritou a sua fúria para dentro da luz e chutou com os seus joelhos. Ossos estalaram, carne rasgou, mas ela lutou através da dor e tentou arrancar o seu caminho para fora do inferno que os prendia nesse faminto aperto. *** Quando ele viu o SUV, viu o metal jogado fora na lateral da estrada, o coração de Zane pareceu parar. “Puta merda.” De Jude. O shifter o tinha encontrado no motel e o ajudado a chutar a merda para fora daqueles vampiros.

Você não vai encontrá-la. A piranha vai estar morta antes de você sequer chegar perto. Últimas palavras dos vamps. Zane bateu nos freios. “Ela pode ainda estar viva!” O sussurro feroz veio de Erin Jerome, a amante de Jude. Claro, a mulher estava ao lado de Jude quando ele invadiu o motel. Não como se ela fosse sequer perder uma boa briga. Zane pulou do carro, correu tão rápido quanto ele pode, e ouviu o estrondo dos passos de Jude e Erin atrás dele. Esteja viva. Ela tinha que estar. Dee não podia – “Porra! Porra! Porra!” O seu grito. Dee. O coração dele começou a bater novamente. Ele se apressou em torno do lado da pilha de metal batido, pronto para cortar e lutar o seu caminho para ela. A porta de passageiros voou em cima dele. Zane atingiu o chão. Mas que inferno? “Simon! Você abra esses olhos, você me entendeu? Abra eles!” Então ele viu Dee, rastejando para fora do carro e arrastando o seu vampiro com ela.


Sangue a cobria, o cobria, e a mulher estava rosnando e gritando enquanto ela puxava o seu homem para fora. Ela tropeçou, escorregando, e o peso de Simon a atingiu, batendo na sua superfície lisa. Zane se empurrou sob seus joelhos. “Dee!” Ele deveria ter sabido que a mulher não estava morta. A emboscada que os vamps tinham preparado para ela –yeah, ele tinha os detalhes completos dela, cortesia de algumas ameaças e do uso habilidoso da garras de Jude –não tinham se sucedido. Ela ainda estava viva, ainda lutando e – Ela rolou o seu vampiro até ele deitar no chão. Sua mão alisando a sua bochecha. “Simon?” E Zane percebeu que ela não sabia que ele estava ali. Não sabia que nenhum deles estava ali. “Nós saímos,” ela sussurrou e seus dedos deixaram um rastro de sangue na bochecha de Simon. “Tudo está bem agora, nós saímos.” “Oh, doce inferno.” Erin tentou empurrar passando por ele, mas Jude pegou seus braços e a segurou firme. “Não,” ele disse a ela suavemente, “não quando ela está assim. A luxúria de sangue-” A cabeça de Dee estalou em direção a eles. Zane esperava ver o olhar preto de um vampiro afundado em desespero, ao invés disso, ele viu os olhos castanhos de Dee, nadando em lagrimas. “Ajude ele.” Uma exigência, uma súplica. “Ajude ele.” Zane esticou sua mão para ela. Ela o agarrou. Maldição, mas a mulher era rápida, mesmo com a exposição do sol. E forte. Mais forte do que ele deveria ter sido. Os dedos dela prenderam em volta do seu pulso. “Ele precisa de sangue.” Cerrando sua mandíbula, Zane deu um aceno severo. Não o que ele alguma vez faria por alguém mais além dela. Dee usou suas garras para cortar uma fina linha no seu pulso. Ele segurou sua mão sobre a boca de Simon. “Você precisa de sangue, também,” Erin disse, sua voz constante e forte. O olhar de Zane pulou para ela e ele viu que ela tinha o seu pulso levantado. “Tome o que você precisar.”


Shifter normalmente não ofereciam o seu sangue para vamps, mas Zane sabia que havia uma amizade entre as duas mulheres. Mais do que isso. Dee tinha arriscado a morte por Erin em um dos casos da Night Watch. Quando você cruzava a linha por alguém assim, uma ligação se formava. Dee hesitou, mas suas presas já estavam para fora. Muita perda de sangue para ambos deles. As presas de Chase ainda não estavam para fora, um mal sinal. Com o sangue em sua boca ele deveria ter respondido por agora. “Você salvou minha vida,” Erin a relembrou. “É a minha vez.” Dee tomou o pulso de Erin. Mordeu.

Outro link. A atenção de Zane se virou para Jude. Ele já tinha o seu pulso para cima. A primeira vez na vida que o shifter ofereceu sangue a um vamp. Mas Dee não era apenas um vamp. Ela era uma deles. Depois desse dia, eles estariam atados um ao outro, através de Dee, para sempre. Sua respiração assobiou para fora enquanto uma quente dor repartia seu pulso. Um rápido olhar mostrou que as presas de Simon estavam para fora agora. Ele apenas tinha que ter certeza que o cara não tomaria muito. Depois de tudo, eles tinham um inferno de uma luta esperando por todos eles. Um verdadeiro banho de sangue. *** Simon acordou na escuridão. Silêncio, total escuridão. Sem dor destroçando o seu corpo. Sem frio esfriando a sua alma.

Vivo. Ou tão vivo quanto ele podia estar. “Você me assustou como o inferno.” A voz de Dee. Suave, tremendo, e vindo do seu lado direito. Suas narinas alargaram e ele inalou a sua essência. Rica, sensual. A sua Dee. Quando ele se concentrou, ele ouviu o tambor do seu coração. Forte e constante.


Ele rolou e percebeu que ele estava em uma cama. Em uma cama com Dee. Não precisava de nada mais. Simon alcançou a sua mão e tocou a sua quente carne. Os lábios dela esmagaram os dele. Um duro, beijo faminto. Fúria e paixão. “Jamais faça isso comigo novamente,” ela ordenou e o beijou novamente. Mais duro. A boca dele abriu embaixo da dela e sua língua escorregou para dentro. Sim.Os braços dele se levantaram e se travaram em volta do seu corpo. Os seus mamilos apunhalaram o peito dele. Nua. Ele sentiu cada centímetro da sua doce carne contra ele. Cada único centímetro. Ela se moveu contra ele, escarranchando nas suas coxas, e ela se levantou em cima dele. “Você quase morreu.” Os olhos dele se ajustaram perfeitamente a escuridão então ele pode ver a violenta inclinação de sua mandíbula. “Você ia viver.” A escolha tinha sido fácil para ele. “Bastardo.” Suas unhas traçaram descendo o seu peito. Ele não sabia como eles ambos estavam nus, mas ele com certeza não estaria reclamando sobre isso nesse momento. “O que por diabos te dá o direito de fazer esse tipo de escolha?” ela exigiu. Ele pegou a sua mão. Trouxe ela para sua boca e pressionou um beijo na sua palma.

Porque eu te amo. Monstros podiam amar. Vampiros que se espreitavam na noite podiam sentir. Eles não eram demônios de almas-inferiores. Eles ansiavam. Eles queriam. Eles amavam. A mulher tinha trabalhado o seu caminho direto sobre a pele dele e dentro da sua alma. Ele sequer tinha visto a ameaça se aproximando até ser muito tarde. Mas então o coração dela estremeceu e ele soube que ela estava escapulindo – minha vida pela dela, em um instante.

Amor. Inferno, ele sabia que ele já tinha se apaixonado por ela há muito tempo. Quando pela primeira vez ele começou a observá-la. Para ver o quanto bravamente ela lutava. O quanto ferozmente ela protegia aqueles que ela pensava serem inocentes. Ele soprou levemente contra os seus dedos e viu o arrepio que acontecia na extensão do seu corpo. “Eu não iria deixar você morrer, não quando eu podia te salvar.” E ela teria morrido. Uma olhada nas suas feridas e ele soube que elas eram muito, muito piores do que as dele.


“Você faça isso novamente...” Ela se ergueu em seus joelhos e olhou para ele, mas teve que engolir antes dela resmungar, “Eu-eu mato você.” Doce. Ele quase sorriu. Quase. “Porque você não me fode ao invés disso?” O seu pênis estava pra cima, tão duro que doía, e a memória da pele dela gelada queimava a sua mente. Calor. Vida.

Sexo. Ele queria isso, ela – e ele queria clamar por ela nesse momento. Onde eles estavam, o que no inferno tinha acontecido com eles, como eles ambos sobreviveram – esses detalhes poderiam vir mais tarde. Agora, ele precisava apenas dela. Seus dedos envolveram ao redor do seu pênis. Seu aperto, quente e forte, firme em volta dele. A respiração de Simon assobiou para fora enquanto ela o guiou para o seu sexo. Molhado –aquecedor. Quente. Carne com carne. Sexo com sexo. O seu pênis empurrou passando os lábios apertados que guardavam o seu centro. Ele sentiu a breve resistência dos seus músculos internos, a estendida para acomodar o seu comprimento. Com uma flexionar dos seus quadris, ele deslizou profundo em uma longa, direta estocada. Os olhos dela prenderam os dele. O castanho se desvanecendo até apenas a escuridão remanescer. Uma escuridão que combinava com a dele. Ela se levantou acima dele, lentamente no começo, deixando ele sentir o molhado recuo do seu sexo, a seda suave do seu corpo. Os dedos dele apertaram em volta dos seus quadris e ele a puxou de volta, arqueando para cima com uma forte enfiada. Seus olhos ainda estavam nos dele.


Ele podia ver a ponta das suas presas, mas ela não fez qualquer movimento que iria beber dele. O sexo dela o apertou, e ela se levantou novamente. Um longo-torturante movimento para ele. Suor cercava a sobrancelha dele enquanto ele a observava. O calor e a fúria das suas relações sexuais anteriores sumiu. Essa era diferente. Ele se empurrou para cima e sua boca se fechou sobre o seu mamilo. Ele a sugou, lambendo, lavando com a sua língua. A carne tão macia. Os dedos dela se afundaram no seu cabelo e ela o segurou perto enquanto ela levantava novamente e depois se afundando de volta, tomando as bolas-profundo do seu pênis em seu calor escorregadio. A necessidade de enfiar, de empurrar profundo e tomar o controle, martelando através dele, mas ele puxou de volta a luxúria pela sua coleira. Ela precisava disso. Então ele também. Suavidade, retenção. Controle. Por uma vez. Porque a morte tinha estado muito perto. Os dedos dela enfiados no seu cabelo e sua boca libertou o seu seio. Ele olhou para cima para ela. “Me beije,” ela sussurrou. Como seu ele tivesse que ser perguntado. A cabeça dela se abaixou e sua boca tomou a dele. Sem fúria dessa vez. Apenas desejo. Apenas desejo. Os seus quadris balançavam contra ele, os lentos movimentos deixando-o louco. Não ainda. Não pode vir ainda. A sua língua lambeu de lado a lado do lábio dele. “Você me assustou.” Levantando. Caindo. O quente aperto do seu sexo ordenhando o seu pênis. As coxas dele se contraíram embaixo dela e a sua coluna estremeceu. “Eu pensei...” Ela se movimentou descendo para ele, um pouco mais forte agora, um pouco mais desesperado. “Q-que você morreria nos meus braços.” Esse tinha sido o plano.


Os dedos dela deslizaram descendo no seu pescoço. Pegando seus ombros e suas unhas enfiaram na pele dele. “Porque?” Ela parou em cima dele. Seu sexo estava tão apertado e quente e ela parou. A respiração dele arfou para fora. Tudo o que ele podia cheirar era ela. Tudo que ele podia provar era ela. Sentir – ela. “Você não sabe?” ele rangeu, seu pênis pronto pra enfiar. Uma deslizada a mais, apenas mais uma. As unhas dela enfiaram mais profundo e seus finos quadris não se moveram. “Me diga.” Ele olhou para cima para ela. Nenhum lugar para se esconder. “Porque eu iria fodidamente morrer por você. Eu quase morri.” A luxúria de sangue, não a luxúria por ela, apenas por ela, rompida livre. Ele agarrou os seus quadris e se empurrou para cima, profundo e duro, e ela veio ao seu redor, sufocando um choro enquanto seus olhos se alargavam e as ondulações da sua liberação contraiam em volta do seu pênis. Ele explodiu em uma longa, quente onda de prazer e ele a segurou, tão apertado quanto ele pode, e soube que não havia chance, sem uma fodida chance, que ele iria deixar Sandra Dee partir. Ele morreria por ela, e, inferno, yeah, ele mataria por ela. Em uma batida de coração. Porque a verdade era que a mulher segurava o seu coração em suas mãos. Na mesma mão que ela normalmente segurava as suas adoradas estacas. *** Quando o batimento cardíaco dela desacelerou e os tremores finalmente deixaram o seu corpo, Dee respirou fundo. Provavelmente não deveria ter pulado nele nesse momento. Mas ela precisava dele. Tão perto da morte. Suas unhas traçaram descendo o seu peito. Pausando sobre o coração que acelerava embaixo do seu toque. Ele a observava, com olhos que ficaram esfumaçados novamente.


“Nós ficamos fora por dois dias,” ela disse a ele, consciente que sua voz estava muito rouca. Um bom orgasmo fazia isso com ela, embora, com Simon, os orgasmos sempre eram bons. O seu sexo apertava com os pequenos tremores secundários de prazer e ela viu as pupilas dele se alargarem.

Saia. Antes que ela tome-o novamente. Não, antes que ele a tome. O seu pênis estava inchando de novo, crescendo e se esticando e pressionando apenas onde ela precisava dele para – Dee se empurrou sob seus joelhos e cuidadosamente separou os seus corpos. Eles teriam companhia logo, e tão quanto ela adoraria uma outra rodada, o prazer teria que esperar. Lidar com o morto-vivo psicótico vinha primeiro. O olhar de Simon caiu para o sexo dela e ele lambeu os lábios. Dee engoliu e rolou para longe dele. “Nós estamos em um motel, cerca de três horas de distância de Hueco.” Eles tinham recuado. Bem, não tanto assim ,Zane e Jude tinham recuado para eles. Porque quando os caçadores tinham encontrado ela e Simon pela primeira vez, ela não tinha estado exatamente em estado de espírito para ajudar e planejar muito. Mas Jude e Zane estavam certos. Recuar era a única opção. Eles estavam muito fracos para qualquer outra coisa. “Porque eu me sinto tão bem?” Ela olhou sobre o seu ombro e o viu encarando para baixo para o seu peito íntegro. Sem feridas. Os horríveis cortes sumiram agora. Agarrando a sua camisa, ela disse a ele calmamente, “Sangue de shifter.” Mais uma ajuda do sangue de demônio. Mas foi o sangue de shifter dado livremente por Erin e Jude que tinham realmente os curado. Havia poder no sangue de shifter. Shifters eram seres que alguns acreditavam carregar dois espíritos e com dois espíritos, o influxo de força era dobrado. Sem esse sangue de shifter, eles ambos ainda estariam inconscientes, seus corpos estremecendo para se curar de suas feridas. “Foi uma fodida emboscada, não foi?” Dee encontrou a sua calcinha e deslizou para dentro dela antes de puxá-la para cima – “Eu amo a sua bunda.”


Ela olhou de volta para ele. Sim, seu olhar estava no seu bumbum. Ela subiu o jeans. O olhar dele ergueu-se para o seu rosto. “Seus caçadores da Night Watch nós tiraram de lá?” “Sim.” “Eu imaginei que o demônio estaria vindo. Eu sabia que ele tiraria você daquele inferno de metal. Apenas tinha que me certificar que você sobrevivesse tempo o suficiente.” A raiva agitou em seguida, e ela tentou muito forte manter a fúria amenizada. “E não importava quanto tempo você sobrevivesse, huh?” Ele piscou. “Você me deixou naquela armadilha, sozinha, e eu podia ouvir você morrendo-” A sua voz quebrou no final. Fraca. Inferno. Um músculo flexionou na mandíbula dele. “E antes de eu forçar você a beber, eu vi você morrendo. Minha escolha, Dee. Você pode apostar que eu estaria fazendo qualquer coisa pra te salvar. Qualquer coisa.” A emoção estava ali, nadando em seus olhos. Ela o queria novamente. Queria seus braços em volta dela e sua carne contra a dela. Limpando sua garganta, ela conduziu dizer, “Quando isso estiver terminado...” “Eu fodidamente vou amar você para sempre.” Explícito. Insípido. Sem hesitação. Apenas dizendo um fato. Os lábios dela partiram. “Se lembre disso, okay? Quando a merda subir na gente novamente, ou quando você aprender que meu passado não é de perto tão bonito quanto ele deveria ser, apenas se lembre. Você vem primeiro pra mim, e você sempre virá.” Uma forte sacudida da sua cabeça. “Só me levou um tempo pra perceber isso. O que eu posso dizer? Algumas vezes, minhas prioridades são uma merda.”

Eu fodidamente vou amar você pra sempre. Ninguém jamais tinha dito isso para ela antes. Ninguém e ela – ela não sabia como ela se sentia. Não havia resposta pronta na sua língua. Ela apenas podia encará-lo e perceber que as curvas dos seus lábios pareciam tristes. Porque ele compreendeu. Ele a conhecia melhor do que quaisquer outros alguma vez conheceram. Uma batida soou na porta. “A hora do recreio acabou,” Zane gritou.


Mas o olhar de Simon não se moveu. Ela deveria dizer algo. Qualquer coisa. Suas mãos balançaram e ela pressionou o fecho do seu jeans. Seu sexo – dentro, ela ainda podia senti-lo. “O plano...” ela limpou sua garganta e tentou novamente. “O plano é atacar essa noite. Nós vamos submersos na escuridão e nós os atingiremos rápido e forte. Eles – eles não vão esperar por nós.” Graças a Erin e algumas seqüencias de magia que ela despedaçou, a história da “morte” deles tinha se estampado nas manchetes locais. “Se a sorte está do nosso lado, eles nem saberão onde nós vamos atacar até ser muito tarde.” “Grim vai saber.” Certeza. A mandíbula dela travou. “E ele vai morrer.” Porque essa maluquice está terminando. Vingança – inferno, porque isso parecia tão vazio agora? Porque, quando ela olhava para o Simon, ela queria apenas correr para ele e – fugir com ele.

Não. Grim não iria parar se eles fugissem. Se ele descobrisse que eles estavam vivos, ele não iria parar até que eles virassem poeira. Ela não podia fugir com um monstro como ele lá fora. Porque haveria outras famílias. Como a dela. Como a de Nina.

Nina. Ela ainda estava viva? Onde ela estava? Dee tinha pensado nela quando a dor afrouxou e a luxúria de sangue diminuiu. Zane tinha saído patrulhando, mas ele não tinha achado nenhum sinal da mulher. Talvez ela não tivesse ido atrás de Grim. Talvez ela apenas fugiu. Não podia culpá-la. Nenhum pouco. Uma forte batida sacudiu a porta. “Se nós vamos pegar o Grim, nós precisamos nos mover.” Simon ainda estava de pé, tão parado quanto uma estátua diante dela. Porque ele estava esperando que ela dissesse algo. Eu fodidamente vou amar você pra sempre. Mas ela não sabia o que dizer. Sua garganta estava espessa. Seu coração estava quase rasgando do seu peito.

E ela estava com medo. Quando ela amava, as pessoas se feriam. Então Dee engoliu de volta as palavras que queriam se erguer e ela prendeu o olhar nele, tão assustada pelo que ele a fazia sentir.


Simon finalmente se virou, e agarrou as roupas que ela preparou para ele. Os ombros dela caíram. Emoção. Ela nunca foi boa com sentimentos. Nunca os entendeu, não os bons, de qualquer modo. Raiva. Ódio. Vingança. Sua vida. Esses ela entendia. Amor? Esse a assustava. Amor conduzia a dor. Ela teve dor suficiente. Mas quando Simon disse que a amava.... O seu coração parou. Sua respiração morreu. Dee não sabia o que ela sentia por ele. Ela o queria, precisava dele, e se qualquer um tentasse feri-lo, ela chutaria alguns traseiros. Amor – o que era isso, realmente? Passando a eternidade com alguém? Ela olhou para Simon. Tudo o que ela podia ver eram as suas fortes, costas rígidas. Suas mãos ainda tremiam então ela as enrolou em punhos. Não agora. Essa não era a hora. Mas as coisas não estavam indo terminar dessa forma. Para sempre? Dee exalou. Casamento e uma cerca branca nunca foram para ela, ela sabia disso, mesmo antes da sua mudança. Sua vida era muito dura. Ela era muito dura para alguém amar.

Não, Simon disse que me ama. Ela se virou e deu a ele alguns minutos para se vestir. E ela se deu algum tempo para se recompor. Seriamente, ela tinha que entender. Quando ele estava vestido, ela educou suas feições, e eles marcharam para a porta. Com um empurrão do seu pulso, ela abriu a porta. Zane esperava por ela, suas mãos cruzadas em seu peito. A palidez que havia desenhado o seu rosto antes – por causa do sangue que ele tinha perdido –se foi. Seus olhos encobertos a rastreou. “Você tem certeza que está bem pra isso?” Claro que não. Mas havia apenas duas opções: Matar ou morrer. Dee limpou sua garganta, então perguntou, “Você tem?” Ela tinha tentado descartá-lo uma vez, e, no típico estilo Zane, ele sobreviveu para salvar o seu bumbum. Ela não queria arriscá-lo, mas sabia que não havia jeito dele cair em outro soco direto. “Eu sou o seu reforço, baby.”


Um rosnado soou atrás dela e uma sobrancelha preta levantou. “Imagino que o amorzinho está acordado, huh?” Zane perguntou. O piso estalou. “Yeah, ele está.” Simon veio para o lado dela. Ela olhou para trás e para frente entre os dois homens. A mandíbula de Simon esforçou e então ele conduziu, “Obrigado.” Um sorriso desonesto retorceu nos lábios de Zane. “Difícil, não é?” “Fodidamente sim.” “Você soa exatamente como a Dee.” O sorriso desapareceu. “Dar a você o meu sangue foi difícil.” Um aceno severo. “Eu não vou esquecer.” “Eu não vou deixar você esquecer.” Uma pausa. “E acredite em mim, eu cobro os meus débitos." Sim, ele cobrava. O olhar de Zane voltou para Dee. “Em quanto estão as suas probabilidades?” Ela forçou um dar de ombros. “Eu imagino cerca de quarenta-sessenta.” Um baixo assobio. “Isso é uma merda.”

Morte certa. Dee enquadrou os seus ombros. “Vamos fazer isso.” Antes de mais vamps aparecerem caçando por ela. Ela não queria ser pega fora de guarda novamente. Três recentes, ataques brutais. Quando Grim quisesse você morto, o cara apenas não parava. Agora que ela era um Nascido, ele estava desesperado para impedir essa “profecia” de se tornar realidade. Grim não brincava em serviço. E ele iria aprender que ela também não.


Capítulo

15

Ele pagaria seus débitos com o demônio, de um jeito ou de outro. Simon seguiu através da terra árida, mantendo sua cabeça baixa enquanto ele seguia o macho shifter para o covil de Grim. Jude Donovan movia-se facilmente sobre o terreno acidentado, nunca tomando um passo errado, e sua mulher, a enganosamente delicada ADA Erin Jerome, mantinha o perfeito ritmo com ele. Outro shifter. A companheira do cara. Simon não sabia muito sobre ela, exceto que ela trabalhava no escritório da promotoria de justiça em Baton Rouge e que o tigre era muito, muito possessivo com ela. Ela não tinha dado a ele o seu sangue, algo mais que ele sabia. Provavelmente o tigre não permitiria que ela formasse um link com um vampiro macho. “É aqui,” A quase inaudível voz de Jude fez o grupo pausar. Simon olhou para Dee. Armada pesadamente, olhos brilhando na escuridão, ela era uma ótima visão para se observar. “Você tem certeza sobre isso” Erin perguntou, lançando um rápido olhar aos prédios em ruína que esperavam à distância. Eles não podiam chegar muito perto ou os vamps poderiam captar os distintos cheiros dos shifters. Eles teriam que parar por agora, com o demônio. “Apenas caminhando direto pra ele,humm, isso não parece como o melhor plano.” “Não, esse não é o melhor plano. Mas isso é tudo o que nós temos agora.” Os olhos de Dee se estreitaram na fila de construções. “Quantos, Jude?” Sua cabeça ficou ereta. “Dez vamps. Dois humanos, mas-” Seu nariz retorceu. “Alguém está morrendo ali.” Simon enrijeceu. Claro, Grim deveria estar tendo uma de suas festas.


“Nina?” Dee sussurrou. “Quem?” Erin perguntou. “O Ignitor que eu te contei,” Zane disse, sua voz sem emoção. Erin sacudiu sua cabeça. “Ignitores me deixam nervosa. Qualquer um que pode queimar a minha carne com apenas um olhar...” Ela estremeceu. Simon lançou a ela um longo, elevado olhar. “Acredite em mim, os vamps lá dentro são o inferno de mais assustadores do que ela.” Eles podiam estar matando ela enquanto eles estavam do lado de fora, discutindo a maldita merda. Ele deu passos para frente e ouviu a gargalhada zombadora de Erin. As garras dela cintilaram diante dos seus olhos. Perversamente afiadas e muito, muito longas. “O dia que tiver medo de um vamp é o dia, bem, inferno, é o dia que nunca vai chegar.” Ele pode apenas sacudir a sua cabeça. “Ele virá, acredite em mim.” “Não.” Ela empurrou o seu polegar em direção a observadora Dee. “É nela que eu confio.” Os seus olhos se estreitaram. Ele teria que se preocupar sobre um ataque dela,

também? “Quem está ferido, Jude?” Dee exigiu, parecendo ignorar o enredo secundário. Os lábios de Jude se afinaram. “Humana. É tudo que eu sei. Muito sangue no ar.” Ele sacudiu sua cabeça. “É difícil dizer ao certo.” Dee inalou profundamente. “Yeah, eu posso cheirar isso.” E Simon também podia. Um cheiro que tinha uma vez o repelido mas agora escorregava para dentro e o tentava mais perto. “Vamos nos juntar a festa.” Simon murmurou. Antes que a festa se unisse a eles. Cada segundo que eles ficavam ali fora, eles arriscavam se expor. Se eles fossem escorregar para dentro, agora era a hora. Dee deu um curto aceno. “Fiquem pra trás,” ela disse aos outros. “Se isso virar o inferno-” “Então nós estaremos aqui pra te puxar pra fora,” Zane terminou calmamente.


Os olhos dela mudaram, se tornando pretos para combinar com a escuridão. “Não, se eu morrer, vocês dêem o fora daqui, rápido, porque, Zane, você pode ser um fodão, mas sem chance de um demônio poder derrubar um Nascido. Especialmente não aquele que está nas redondezas por tanto tempo.” Ao menos por milhares de anos. Abundância de tempo para acumular poder. Uma completa arma distorcida. Uma que ele não tinha chamado para o seu lado. Porque não? “Vocês caras devem ir agora,” Dee disse, a voz aumentando um pouco. Suas mãos se curvaram para descansar em seus lábios. “Eu posso sentir – não há realmente muito tempo sobrando.”

O que? Não muito tempo, ela – A cabeça de Jude sacudiu. “Merda. Eles estão vindo.” Um fraco, triste sorriso de Dee. “Não eles. Ele.” O seu olhar rastreou para Simon. “Eu realmente acho que ele nos achou mais cedo.” Simon piscou. Grim? O bastardo sabia – Jude xingou e agarrou a mão da sua companheira. “Vão,” Dee disse novamente. “Voltem ao amanhecer, isso estará acabado.”

De um jeito ou de outro. O shifters desapareceram dentro das sombras. Eles tinham que se mover rápido ou os vampiros os achariam. Então eles iriam drenar todo o poderoso sangue. Zane se manteve no mesmo lugar. “Eu preciso de você como reforço,” ela disse a ele, mas não olhou para a direção do demônio. Não, seus olhos estavam nas sombras que rastejavam até mesmo mais perto.

Tão perto agora. “Zane, vá.” O demônio partiu. Desaparecendo dentro da escuridão. Grim estava chegando. Simon deu a sua cabeça uma forte sacudida. “Como ele sabe-”


Sua gargalhada falhada foi carregada pelo vento. “Oh, Simon, você realmente achava que ele não fosse capaz de sentir você? Assim tão perto?” Ele testou o feitiço. Não, ele ainda estava ali, ainda – “Ele sabe, Simon, e ele está chegando.” Calma. Ele percebeu que ele era parte do seu plano. A isca para atrair Grim para fora. Ela deu passos para frente em direção a ele e alcançou a sua mão. “Isso é o que nos estávamos esperando. Nós terminamos isso essa noite.” Eles tinham as armas. Ela tinha a força prometida. E ele não iria dar as costas para ela. Uma faixa de fogo iluminou a noite. “Mas que inferno?” “Nina!” Dee se virou para longe. “Não! Ela está aqui e ela está indo atrás do Grim!” Os vampiros dele correram em direção das chamas. E ele foi atrás dela. Andando para dentro do fogo, Não, correndo para dentro do fogo. Enquanto suas pernas trovejavam atravessando aquele sólido árido do Texas, ele sentiu um roçar em sua mente, então o suave eco de uma voz. “Bem vindo em casa, bastardo.”

Caralho. *** A cabeça de Zane se ergueu quando ele viu o cintilar das chamas. Oh, merda. Não é bom. A humana –Nina –ela iria ter o seu traseiro morto. Talvez isso seja o que ela quer. Morrer para que ela pudesse se juntar a sua família. Ele se perguntou sobre Dee uma vez. Perguntou se ela não pegava os mais duros casos porque ela queria morrer, também. Humanos não entendiam. Morrer era a parte fácil. Ele deslizou a estaca para fora da sua sacola. Uma das de Dee, claro. Um rugido de tigre ecoou à distância e ele soube que Jude e Erin estavam explorando a área, eliminando guardas e fazendo o seu melhor para garantir que o banho de sangue se aproximando não derrubasse os caras bons.


Não que qualquer um deles fosse realmente bom assim. Ele observou as chamas por um momento. Elas estavam acelerando cruzando o teto do prédio na extrema esquerda. O prédio que parecia como um velho estábulo. A fúria de um Ignitor. Algo para se ver. Seus dedos se apertaram ao redor da estaca. Um grito perfurou o ar. Um longo, torturante grito – um choro que era arrancado da garganta de uma mulher. As chamas esvoaçaram começando a morrer. Porque Nina estava morrendo. *** Não. Não outra morte em suas mãos. Dee correu adiante com uma violenta explosão de velocidade. Dois vamps vieram em sua direção, mas ela os derrubou de volta, deslizando suas garras sobre a garganta de um deles e enterrando uma estaca na carne do outro. Ela errou o seu coração, mas ele atingiu o chão, guinchando alto o suficiente para fazer uma garota pensar que ele estava morrendo. Tanto por uma entrada silenciosa. Mas ficar silencioso realmente não importava agora. Grim sabia que eles estavam aqui fora. Ela se virou, seguindo os gritos da mulher e a espessa essência de sangue. Uma casa estilo-rancho, esperava. Dee não se incomodou com a porta. Ela se arremessou através da grande janela panorâmica, o xingamento de Simon a seguindo. Rolando, ela pulou em seus pés, garras para cima, pronta para qualquer coisa, pronta para –

Morta. Uma mulher, com longos, cabelos negros revirados pelo seu rosto, deitada na cama. Os lençóis brancos embaixo dela estavam manchados de vermelho. Mais vidro estilhaçou atrás dela enquanto Simon lutou o seu caminho para dentro do quarto. O seu olhar pesquisou a área. Os odores de sexo e sangue estavam em todo o lugar. Mas aquela mulher não era Nina. O cabelo da sua nuca se levantou e Dee se virou ao redor. Ele estava na entrada da porta. O bastardo que tinha assombrado os seus pesadelos. Alto e magro, seu cabelo


listrado com dourado e seus olhos negro piche. “Faz muito tempo, pequena Sandra Dee.” Grim pausou. “Eu sabia que os tolos não teriam conseguido matar você.” O seu olhar escuro varreu sobre o seu corpo, lentamente. Não sexualmente. Sem interesse ali. Apenas uma avaliação. Minuciosa. Ele deu de ombros. “Eu achei que você seria fácil de matar.” “Yeah, você não é a primeira pessoa que comete esse erro.” Ela nunca esqueceria esse rosto e seus olhos sem alma. Ao lado dela, Simon permaneceu tão imóvel quanto uma grotesca pedra. O bastardo estava tentando voltar para a sua cabeça. Ela não tinha que ser uma leitora de mentes para saber que isso estava acontecendo. Mesmo embora ela fosse uma leitora de mentes agora. Deliberadamente, Dee deu passos para frente de Simon. Ele se virou. Os lábios de Grim tremeram, mas ele não fez movimentos para atacar. “Você está muito atrasada para salvá-la.” O olhar de Dee arremessou para a cama. Uma gargalhada fria. “Não ela. Ela não importava.” Ele sorriu maliciosamente. “A bruxa.” O seu sangue congelou. Não, não, ele estava apenas sacaneando com ela. Catalina estava longe. Ela fugiu para que ela não fosse encarar o fogo. “Ela tem as suas utilidades, eu darei isso a ela.” Ele levantou sua mão, então apontou exatamente sobre o ombro de Dee. Direto para Simon. “Depois de tudo, com apenas um pequeno fogo, ela me deu...você.” O seu estômago deu um nó. Porque tinha fogo nesse velho estábulo? Se Nina estivesse atacando, porque ela não tinha enviado o seu fogo aqui na casa principal? “Você pode me sentir, babaca?” Grim rosnou para Simon, e o sorriso deixou o seu rosto. “Porque eu malditamente posso sentir você.” Dee olhou para trás. Suor cobria o rosto de Simon e seus olhos agitavam para trás e para frente, para trás e para frente, de preto para cinza. Tormento gravando profundas linhas no seu rosto. “Saia...,” ele rosnou.

Ele vai se virar contra você. Acabe com isso.


“Bruxas podem queimar tão rápido,” Grim murmurou, “mas a sua bruxa, eu tenho certeza que ela-” Dee se lançou para frente. “Você me quer pra matar todos eles?” Grim sacudiu sua cabeça e saltou para se encontrar com ela. Uma mão arrancou a estaca dos seus dedos e o pulso dela estalou embaixo do seu aperto. A sua mão direita agarrou o pescoço dela, segurou forte, e ele a levantou para fora do chão. “Você quer? Porque eu posso matar todos esses bastardos que você trouxe para minhas terras. Seu demônio, seus animais fedidos-” Zane. Jude. Inferno, Erin. “A bruxa me deixou entrar de volta.” Ele trouxe o seu rosto mais perto do dela. “Ela não queria tocar na magia negra, não no início, mas quando o fogo começou, ela estava muito ansiosa.” Dee não podia respirar. Se ele estalasse o seu pescoço, ela estaria agradecida. Paralisada, mas ainda vivendo, até que o seu corpo pudesse curar. Ele não daria a ela tempo para se curar. Ele a apunhalaria. Decapitaria. Queimaria – Como ele queimaria Catalina? Porque o Simon não estava ajudando? Ataque. Pegue o bastardo! O seu choro mental explodiu, e ela tentou alcançá-lo desesperadamente no link de sangue deles. E ela bateu em uma parede de tijolos. Uma parede que não havia entre as suas mentes antes.

Grim. Ele a puxou mais perto do seu rosto. “Eu tive ele antes, e eu tenho ele novamente.” Ele a arremessou contra a parede. Dee bateu forte, a seu corpo estremeceu com o impacto. Ela olhou para cima para ver Grim estudando Simon com as sobrancelhas levantadas. “Você é aquele que causou todo esse problema pra mim.” Um fino tremor correu pelo rígido comprimento de Simon. Grim sacudiu sua cabeça. “Normalmente, os dispostos são os mais fáceis de se contolar. E você é tão disposto, não é, Chase? Tão pronto para viver para sempre.” Sua escolha. Dee se empurrou sob seus joelhos. Simon? Maldita parede de tijolos. Ela não podia ver isso, mas ela sabia que isso estava ali e ela queria bater o seu punho atravessando-a.


Os olhos de Simon arrastaram em direção a ela. Um cintilar do cinza esfumaçado. Ele levantou sua perna, como se ele estivesse dando um passo. “Um fantoche em uma corda.”Ele congelou. Grim gargalhou novamente. “Muito malditamente fácil.” Ele virou sua cabeça em direção a ela. “Eu posso fazer ele fazer qualquer coisa, você sabia. Qualquer coisa.” Os dedos de Dee roçaram contra seu coldre no tornozelo. Não carregando uma arma. A antiga fiel ao original. “Eu me pergunto...” O olhar dele se levantou para a janela quebrada. “Você acha que ela ainda está viva? As chamas devem ter tomado o estábulo a essa hora.” Mas as chamas tinham cintilado. Ela tinha visto elas ondularem antes dela ouvir o grito. O grito que a trouxe aqui, ao invés de ter ido para o fogo. “Você é um fodido mentiroso.” Dee se levantou em seus pés, mantendo suas mãos próximas aos seus lados. “Catalina não está em algum lugar próximo daqui.” “Meus homens a pegaram exatamente antes dela deixar o motel.” Ele deu de ombros. “Eu soube onde você estava, cada minuto. Eu soube.” E ele colocou os seus vamps para seguir e atacar ela e Simon. Depois para atacar Zane. Yeah, ele contou a ela tudo sobre essa rodada com a equipe de vamp. Grim tinha pego Catalina, também? O seu coração chutou em seu peito. Se eu for com você, eu vou queimar. Talvez Cat tinha visto o seu futuro depois de tudo. O olhar de Dee sacudiu para as chamas que ela podia ver à distância. Cat ainda estava viva? As chamas dançavam. Suor começou a acumular em suas palmas. Não podia afrontar isso, não agora. “Simon.” Ela disse seu nome deliberadamente, injetando fúria na palavra. A cabeça dele sacudiu. As sobrancelhas de Grim se uniram. “Você sabe, eu estava indo matar você...mas será mais divertido se ele fizer o ato pra mim.” Os olhos dela se estreitaram para fendas. “Eu sou toda diversão.” O tempo estava se esgotando. O fogo. A atenção de Grim mudou totalmente para Simon. “Mate a piranha.”


Os lábios de Simon descobriram-se, revelando suas presas. “Saia...caralho.” Ele estremeceu, sacudindo tão forte que pareceu como se ele estivesse convulsionando. Ou lutando com uma muito forte compulsão. Lutando por mim. Apenas como ela tinha lutado por ele. Quando a mandíbula de Grim caiu, Dee atacou. Ela pulou nele, pronta para o ataque dele dessa vez, e quando ele veio para agarrá-la, ela enfiou sua mão direita na lateral dele. Suas garras enfiaram profundo, e os ossos quebrados palpitavam em uma ondulação nauseante. Ela bateu sua cabeça nele e sua mão esquerda subiu, a estaca pronta. Ela a enfiou direto no seu coração. A estaca encaixou dentro da sua carne, mas ele se remexeu e ela soube que ela tinha errado o alvo. Dee apertou a estaca, empurrando-a para a esquerda, e Grim rosnou. Então ela o derrubou. Sua perna direita enganchou debaixo dele e ela o fez tropeçar, batendo ele na horizontal como Pak a tinha ensinado há tanto tempo atrás.Ela manteve essa estaca nele, porque ela iria terminar com ele, de um jeito ou de outro. Agüente, Catalina. “Não!” O olhar de Dee sacudiu para cima no momento em que Nina veio tropeçando através da porta. Sangue cobria a sua camisa, manchando de vermelho suas mãos e rosto. “Não! Você não pode! Ele é meu!” Nina gritou. Essa era uma fúria que Dee entendia, mas, realmente, morto era morto. Não importava para ela quem fazia a morte. Eles todos teriam a sua vingança. Fogo correu cruzando o tapete, vindo direto para Dee. “Meu!” Nina gritou novamente. Dee saltou para trás, escorregando, e caiu no chão. Se o Ignitor quisesse a sua justiça, ótimo, então ela poderia tê-la. As mãos de Nina se enfiaram no limiar da porta e seu fôlego estremeceu para fora. “Tem que...partir...bruxa vive...não podia deixar....”

O que? O fogo movimentou dentro da fumaça.


Grim se sentou. Seus dedos curvados em volta da estaca, e ele a puxou para fora. Sangue borrifou no chão, na parede. “Boa tentativa.” Seus dentes estalaram juntos. “Última tentativa.” Nina soluçou atrás dele. E se ruborizando estupidamente. A mandíbula de Dee caiu. O que ele tinha acabado de dizer para ela alguns momentos antes? “Eu soube onde você

estava, cada minuto. Eu soube.” Não porque ele tinha um link com Simon. Não, esse link não tinha chutado até agora – até ele ter quebrado a Catalina. Isso significava – inferno. Os seus olhos se levantaram e encontraram o olhar brilhante e molhado de Nina. Tão cega. “Está passando a hora de você morrer,” o Ignitor disse, não para Grim, mas para Dee. A pele de Nina estava tão pálida. O sangue parecia como uma brilhante nuvem vermelha maquiada na sua pele. “Ele matou a sua família!” Dee rosnou. O Ignitor sorriu. “Esse era o preço.” Dee não se atreveu a olhar na direção de Simon. Se ela podia manter o seu foco, ele deveria ser capaz de se libertar de Grim. Talvez. “O preço de que?” “Meus serviços.” Ela ondulou sua mão e o fogo serpenteou para fora para rodear Dee.

Merda. “Pelo meu fogo, ele tinha que matar a minha família.” Dee subiu nos seus pés. “Porque você apenas não fez por si mesma?” “Porque eles sabiam o que eu era.” Falando com tristeza. Dee olhou para dentro dos seus olhos e soube, também. Não era que Nina fosse um Ignitor. Ela era um monstro. Embaixo da alma. “Eles não me deixariam chegar perto o suficiente para matá-los. Eles me abandonaram – eu tinha dezesseis e eles me abandonaram.” Os lábios de Nina ficaram em linha reta. “Me levou tanto tempo para rastreá-los.” E mais tempo para encontrar um vamp disposto a matá-los. A gargalhada forte de Grim preencheu a sala. “Tore não sabia. Por uma vez, o bastardo não conhecia o jogo.”


Dee engoliu de volta a doente raiva que fervia em sua garganta. “Você é uma ótima atriz, Nina.” Ela sabia apenas como atuar. Apenas o que fazer. Do canto dos seus olhos, Dee viu que Grim tinha se levantado sob seus pés. Ele tinha a estaca apertada em sua mão. A única coisa entre os dois deles era a pequena linha de chamas de Nina. “Obrigada. Eu devo a você por isso,” Nina disse. O fôlego de Dee ficou preso. O que? “Eu vi você. naquela noite, quando a sua família queimou...” Eles estavam mortos muito antes do fogo. “Eu estava ali, assistindo.” Um sorriso frio. “E fazendo aquelas chamas dançarem. Grim queria uma amostra do meu poder, e eu dei isso a ele.” Mas ela deveria ter – cerca de dezesseis anos. Perto da própria idade de Dee. Imagino que não levou a ela tanto tempo para encontrar o seu vamp. Ele apenas levou o seu doce tempo matando para ela. O melhor para controlar a sua arma. “Eu tinha uma irmã, também,” Nina murmurou. “Eu me pergunto – Grim, ela implorou como a irmã dela?” Dee estalou. Ela correu atravessando o fogo, mal sentindo o lamber das chamas enquanto ela ia atrás daquela ardente piranha. Ela socou Nina. Uma forte apunhalada direto na mandíbula e para o chão, para o chão ela foi, aqueles olhos fechando, as chamas morrendo e“Mate ela. Fodidamente mate ela,” Grim ordenou. Braços a agarraram, seguraram apertado. As suas garras alisaram contra a carne que era quente e forte e familiar. O seu coração parou e a essência preencheu suas narinas.

Simon. “D-desculpe...” O seu soluçado sussurro, direto no seu ouvido. Então suas presas enfiaram dentro da sua garganta. *** As chamas atraíram ele mais perto. Zane moveu-se facilmente, mantendo-se baixo no chão e ficando nas sombras. Ele esperava ver mais vamps ao redor do lugar. Ele matou dois, tinha achado os sinais que Dee e Simon eliminaram ao menos outros dois. O fogo aumentou e ele captou o mínimo dos sons embaixo da crepitação.Um sussurro.


O seu sangue pareceu congelar. Ele correu atravessando as portas abertas do estábulo, se encabeçando através da espessa cortina de fumaça. Uma quebrada, remexida boneca deitava no chão. Ela tinha se curvado em uma bola as chamas estavam se aproximando dela. Ele conhecia aquela longa juba de cabelo loirobranco em qualquer lugar. Inferno, não. Ele arrancou a sua camisa e começou a bater no fogo. Tentando empurrar isso de volta o máximo que ele pode. Tão grande. Tão forte. Zane sugou uma forte respiração e tentou focar a sua energia. Ele era forte o suficiente para isso. Ele tinha que ser. O sussurro de vento soprou em seu rosto. Vento que ele tinha mexido. Com um empurrão, ele mandou o vento contra o fogo e as chamas mudaram, perseguindo à direita com a força do vento. Ali, apenas o suficiente. Ele pulou através das chamas. Zane agarrou Catalina e a arremessou sob seus ombros. Ela estava tão flácida, tão apática. Ele cobriu sua boca com a sua camisa e correu de volta através do fogo. Não conseguia manter isso baixo. Não pode pará-lo. A fumaça, a espessa parede cinzenta, bloqueando a sua visão mas ele se empurrou adiante. Se ele não conseguisse encontrar as portas, ele apenas teria que derrubar uma parede. Ele teria – “Indo a algum lugar?” Um vamp apareceu da fumaça, dente descoberto, garras para fora. Sem tempo para essa merda. Ele não tinha ouvido Catalina aspirar um fôlego. Não tinha ouvido um som dela desde daquele fraco sussurro. Mantendo um braço seguro ao redor de Catalina, ele agarrou o vamp e o alçou para trás para dentro do fogo. Então ele derrubou uma parede e levou a sua bruxa para a segurança. Está tudo bem, Cat. Eu não vou deixar as chamas te pegarem. O seu pior medo. Um que se tornou realidade várias vezes para ela. E para ele. O ar fresco o esbofeteou no rosto e um grito rompeu da fila de casas. Mais vampiros, vindo rápido.


Ele correu para a mata e realmente esperou que Jude pudesse aparecer para cobrir o seu traseiro. Ă€ distância, um tigre rugiu. Bem na fodida hora. Era melhor Jude ter a sua sexy pequena mulher ao seu lado, porque eles iriam precisar dela para matar esses chupadores de sangue.


Capítulo

16

O corpo de Dee tremeu contra ele e Simon apertou o seu agarre em volta da sua forma delgada. O sangue dela fluía em sua língua e com isso, o link deles se fortalecia. A voz que estava gritando em sua mente desde que ele seguiu Dee para dentro daquele inferno finalmente silenciou, e seu foco mudou de volta para – ela.

Matar Dee? Sem uma fodida chance. Seus olhos fecharam apenas por um momento e seus dentes afrouxaram do seu pescoço. Sua língua deslizou sob sua carne. A sensual carícia era a única garantia que ele podia oferecer a ela entretanto. “Eu disse pra matar a piranha!” O grito furioso de Grim. A cabeça de Simon levantou e ele olhou para o Nascido que ele lutava para manter fora da sua cabeça por tanto tempo. O homem que ordenou o acidente com a sua família. A de Dee. O Ignitor deitava no chão. Ainda inconsciente porque a sua Dee não brincava em serviço.

Nem ele. Dee gargalhou. “O homem pode morrer por mim, quase morreu, mas sem chance dele alguma vez me matar.” Maldição, mas ele a amava. Ele encontrou o olhar escuro de Grim. O domínio do bastardo tinha quase desaparecido agora. Quer pelo toque de Dee, seu sangue, ou apenas por ela, ele não sabia. Mas o final tinha se aproximado. Não para eles, mas para Grim.


“Seu irmão te mandou felicitações, Grim. Eu acho que ele realmente espera que você se divirta no inferno.” O rosto do Nascido mudou em seguida, indo da calmaria com a surpresa e um cintilar de dor. O olhar de Grim pulou para a cama. Para a apática forma da mulher. “Eu não estou...” Ele sacudiu sua cabeça. “Tore não pode me matar, ele não está aqui, eu saberia-” “Ele não está matando você.” O corpo de Dee vibrou em seu aperto. “Nós estamos.” O olhar de Grim estalou para eles e seus lábios levantaram. “Ainda com isso, nós não estamos?” “Yeah, nós estamos.” Tanta fúria, sua Dee. “Um vamp fresco e um tolo que não pode apreciar a nova vida que ele teria cedido?” Chega de falar. Hora de terminar – “Seu cavaleiro, ele não é?” Grim zombou com isso. “Você não sabe, querida, que ele tem seduzindo você –pra mim –desde o começo?” As mãos de Simon enfiaram dentro dos seus ombros. “Aquele ataque no beco. O quase ataque com a espingarda. O seu amante arranjou isso. Ele quase matou você.” Dee olhou para cima para ele. “E aquela mulher, aquela que morria tão bem pelos meus homens. Grace, não é, Simon?”

Grace. A amiga de Dee. Aquela que costumava manipulá-la. “Ela deu a você toda aquela informação errada sobre Simon, não foi? Eu me pergunto...como ela poderia ter feito um erro desses?”

Porra. Porra. Porra. Ele deveria ter explicado tudo isso para ela antes. Deveria tê-la feito entender – “Eu sei.” Suave. “Eu sei tudo que ele fez,” ela disse. A mandíbula dele caiu. Ela sabia e ela estava permitindo que ele a tocasse? Sem gritar? Sem o apunhalar?


“E eu sei que ele não estava fazendo isso pra você, babaca.” O seu escuro olhar voltou para Grim. “Ele estava trabalhando para matar você, não para armar contra mim.” Ela sabia? Como – “Eu soube pela primeira mordida. Eu sou um Nascido, se lembra? Eu soube.” Bem, merda. Ódio retorceu o rosto de Grim. “Você deveria ter fugido enquanto você teve a chance.” Um agitar dos ombros dela. “Não sou realmente o tipo que foge. Mais como o tipo que chuta o seu traseiro.” Chamas correram cruzando o chão. A gargalhada de Grim preencheu seus ouvidos. E Nina – maldita, ela pulou para cima. “Queime, puta!” Seu grito de fúria, diretamente para Dee. Grim escorregou pelo outro lado da entrada da porta, sua gargalhada o seguindo. As chamas aumentaram muito alto, muito rápido. Os olhos de Nina cintilaram vermelho, os vasos quase explodindo enquanto ela balançava todo o seu poder direto para eles. Dee tropeçou para trás contra ele. “Corra!” Eles correram em direção à janela. O fogo perseguindo atrás deles. “Queime, queime, queime,” Um cântico de Nina. Fodidamente insana. As chamas pegaram as costas de Simon e pernas, picando a carne, e ele cerrou seus dentes com a agonia. Ele caiu, o fogo aumentando em volta dele enquanto – “Não! Não com você!” Dee agarrou seus braços e o arrastou para fora da janela com ela. O vidro quebrado cortou seu estômago e peito e então Dee estava se batendo nele, pisando no seu corpo. Não – golpeando as chamas e tirando o fogo. Queimando a sua carne, para salvá-lo. Um grito penetrante ecoou da casa. E as chamas se aproximaram deles novamente. “Grim tem pra si um inferno de um cão de guarda,” Dee rosnou, respiração ofegante. O olhar de Simon escaneou o jardim. Três vampiros saíram, garras e dentes prontos, mas eles não atacaram. Eles apenas observaram.


Prontos para assisti-los morrer. “Essa é a maneira que isso termina pra você.” A voz sarcástica de Grim. Ele caminhou das sombras da casa. Sangue escorrendo do seu peito. “Para vocês dois.” Simon pegou a mão de Dee, segurou apertado. Cercados por fogo e vampiros. Ele olhou para Dee. Ombros para trás, queixo alto. Olhos resplandecentes em negro. Sem medo. Não a sua Dee. Nunca com medo. Não, não ela e ela estava – Sorrindo? “Eu sei o que acontece a seguir,” Dee disse, e sua suave voz foi carregada facilmente sobre o crepitar das chamas. “Eu, também,” Grim estalou. “Você queima. E você grita. Então você morre. Nos braços do seu amante.” “Você acredita em profecias, não acredita, Grim?” As chamas estavam tão perto que o calor parecia esfolar a sua pele, mas Nina estava se segurando agora, observando Dee.

Porque? Porque Grim tinha a sua mão para cima, e como o bom cãozinho de estimação que ela era, Nina não poderia atacar sem a sua ordem. “Afinal de contas, você colocou tudo isso em ação.” A mão direita de Dee – a qual parecia quebrada –se ergueu para indicar as chamas e os vampiros. “Porque um demônio teve uma visão e disse a você que eu poderia ser a sua assassina.” Os lábios de Grim se afinaram. “Você matou minha família,” ela continuou. “Todos que eu amava porque você pensou que eu erauma garota humana de quinze-anos-de-idade iria um dia matar um todo poderoso Nascido.” “O demônio estava certo! Você deveria ter vindo pra mim!” “Eu vim agora por vingança. Por sua causa. Você é o único que colocou isso em ação. Você.” Ele sacudiu sua cabeça. “Não, não, eu não estava morrendo novamente. Aqueles bastardos, eles me traíram antes. Eu não estava indo morrer daquele jeito novamente!” Os seus olhos dispararam aos vampiros que continuavam tão imóveis e silenciosos. “Meus homens não vou correr dessa vez. Eles vão ficar ao meu lado.”


“Isso não é sobre eles.” Simon não tinha idéia onde ela estava indo com isso, mas ele captou um movimento do canto do seu olho. Lento, cuidadoso movimento. Suas narinas se alargaram, apenas um pouco, mas ele não podia cheirar nada além de fumaça e sangue.“Eu não vou ficar ao seu lado,” Simon gritou. “Eu não vou ser mais um fodido fantoche.” Um músculo repuxou na mandíbula de Grim. Simon virou o seu olhar para a fila de vamps. “Tem certeza que vocês estão no time certo?” Um dos vamps cortou os seus olhos em direção a Grim. Hesitação ali. E raiva nos olhos do homem. Ele odiava esse controle, apenas tão quanto ele odiava. “O que ele fez vocês fazerem?” Simon exigiu, consciente que aquela sombra estava escorregando mais perto. “Matar seus amores? Suas famílias? Como vocês tiveram que provar a sua lealdade pra ele?” Porque essa era a maneira de Grim. Lealdade podia apenas ser mostrada com sangue. “E se vocês não os matassem, ele matava, certo?” Como o bastardo tinha matado a sua família. “Nenhum de nós assinou um contrato para essa merda, mas nós podemos ir embora. Ele tem apenas que morrer!” Grim deu um passo atrás. Sua mão levantou novamente para traçar a lateral das suas costas. Sempre checando pelas feridas que ele teve há tanto tempo atrás. Agora, Simon compreendia. “Eu sei o que vai acontecer,” Dee disse e ela estava tão perto das chamas. Ele queria arrastá-la para trás, forçá-la atrás dele, mas dessa vez, esse momento era dela. E ele seguiria para qualquer lugar que ela o levasse. “Você acredita em suas profecias.” Ela levantou suas mãos para o alto. “Eu acredito na minha bruxa.” Desconforto cintilou sob o rosto de Grim e os vampiros começaram a se mover para perto. Não mais perto do fogo, mas mais perto de Grim. Para a sua proteção? Ou – “Ela previu como essa luta iria acabar.” Uh, yeah, e essa merda não tinha sido tão positiva. Simon engoliu e ignorou a feroz pulsação na parte de trás das suas pernas. As bolha iriam curar, eventualmente, se eles sobrevivessem essa noite.


“Catalina sabia que ela iria morrer no fogo. É por isso que ela estava fugindo quando os seus homens a pegaram.” Os olhos de Grim se alargaram, apenas um pouco. “Grim!” A voz gritada de Nina. “Vamos apenas matar eles agora, vamos-” “Ela viu você morrer.” Os dedos de Dee ergueram-se e apontaram para o Ignitor. “O diabos que você diz! Você morre, você-” As sombras pareceram agarrá-la. As palavras de Nina sufocaram e uma fina linha de vermelho apareceu em seu pescoço. “Sua garganta era cortada,” Dee disse, apenas enquanto o corpo de Nina caia no chão. As chamas vaporizaram para longe. A sombra –era Zane. Em pé, ali, corpo tremendo enquanto ele encarava abaixo para a mulher.

“Eu vi a morte. Zane estava cercado pelas chamas. Eu me queimei. Nina – sua garganta era cortada.” A triste voz de Catalina espalhando através da mente dele. Mas não, depois disso, ela tinha dito –“Você morre, Dee.” O sussurro das suas palavras preenchendo a cabeça dele mesmo enquanto Dee saltou adiante e disse – “Você morre, Grim. Você. Morre!” Grim veio para ela com fúria, encontrando-a armado com a estaca que ela tinha usado nele. Ele enfiou essa estaca direto no peito dela. “Não!” Mas Dee estava pronta. Ela se virou para longe do vamp, e a estaca raspou na sua lateral, não em seu coração. Simon agarrou Grim e se debateu com o bastardo no chão. Ele ignorou as garras e dentes e lutou para segurar o Nascido quando ele se dobrava, lutando para mantê-lo preso enquanto – “Você morre,” Dee sussurrou novamente e ela tinha a estaca em sua mão. A estaca que ela tirou de Simon quando os seus braços estavam travados em volta dela e ninguém poderia ver. A estaca que tinha estado escondida perto da cintura dele, apenas esperando por ela.


Grim sacudiu-se. Ela empurrou a estaca para dentro do seu peito. Os olhos de Grim escancararam e ele sugou uma forte respiração. Depois ele sorriu, “Verdade,” ele sussurrou, e sangue derramou de seus lábios. “Ambos...certos...” O bastardo sorriu, e morreu. Os vampiros de Grim avançaram adiante. Simon olhou para eles. “Suas escolhas. Morrer com ele ou dar o maldito fora daqui.” Eles olharam de volta para ele. “Minha mãe...” Um sussurrou. “Ele me fez...” “Minha mulher...” De outro. “Meu filho.” Pesar. Fúria. “Eu o implorei, mas eu não podia pará-lo!” Não os monstros nascidos. Nós somos o que nos tornamos. Simon encarou para baixo ao rosto apático de Grim. Uma vez, Grim tinha sido apenas um homem, também. Um homem traído que tinha acordado com um poder próximo ao de Deus. Os dedos de Dee lentamente perderam os seus apertos mortais na estaca. O seu fôlego exalou em um forte assobio. Ela estremeceu. Os cílios de Grim estavam fechados. Seus lábios imóveis. Sem batimentos cardíacos. Sem respiração. Morto Simon pegou o ombro de Dee e a puxou para longe do vampiro. Terminado. Finalmente. “Dee?” Ele captou uma essência então. Uma selvagem, feroz essência na noite. Animal. Não, shifter. Jude tinha que estar perto. Mais da cavalaria, mas chegando muito tarde dessa vez. Os vampiros silenciaram-se, e ele viu seus olhos pararem nas sombras. Eles sabiam quando eles estavam sendo caçados. Medo escorria pelos seus olhares escuros. Então eles se curvaram. Não tão estúpidos quanto ele pensava. Apenas perdidos, como ele esteve.


“Ele está morto?” Zane não estava olhando para eles. Seus olhos continuaram no corpo de Nina e seus ombros curvaram. A estaca estava enterrada no peito de Grim. O bastardo não estava fazendo mais nada além de se contrair. Sim, parecia morto. Ele puxou Dee em direção a ele. “Puta que pariu, mulher, você me assustou! Catalina não nos disse que Grim iria morrer, ela disse que você-” Os joelhos dela se dobraram e Simon viu seu peito – viu o sangue que a cobria. “Dee?”

Uma estaca. Uma fodida estaca. Ela pegou o Nascido, mas ele conduziu o seu golpe mortal.

Ambos...certos. Porque eles estariam ambos morrendo. Os cílios dela caíram fechados. Não, não, que se dane isso. Simon agarrou a estaca e a puxou do seu peito. Ela ainda estava respirando. O seu coração ainda batendo. A estaca tinha errado o seu alvo, ela tinha errado! Ela não iria morrer, não, ela não iria – “Calma.” A voz rouca de Zane ordenou e Simon percebeu que ele esteve gritando.

Implorando. “Viva,” Simon sussurrou agora. Grim tinha errado o seu coração. Ele podia ouvir o coração de Dee batendo. Ela estaria bem. Ela apenas precisava de sangue. Ela apenas precisava – Seus cílios levantaram. Olhos tão escuros. Fraca, mas , ainda Dee. “Eu vou,” ela prometeu. “Eu vou.” Ele esmagou seus lábios nos dela e beijou a mulher tão forte e profundo quanto ele pode. Cercados pela morte, mas ela estava viva. Ele inclinou a sua testa contra a dela e apenas a segurou. “Mal...perdeu...o coração...” ela respirou as palavras. “Você acabou de me assustar como um inferno,” Zane estalou.

E ela quase o tinha matado. “Terminado,” ela disse, sussurrando suave. “Ele não pode mais nos ferir.”


A voz tinha saído da sua mente. O link se cortou. “Vamos dar o fora daqui.” Longe da morte e de volta a vida que esperava por eles. Mas Dee sacudiu sua cabeça e olhou em direção a Grim. “Sempre voltam...” Suas mãos levantaram aos seus ombros. Pressionando forte. “Eles sempre...voltam.” “Não dessa vez.” A voz certa de Catalina. Ela veio das sombras. Fuligem e sangue cobrindo suas roupas. Jude caminhava ao seu lado, vestido em um par de jeans, e sua mulher segurava o braço da bruxa, a ajudando a caminhar. “Dessa vez,” Catalina disse novamente, “ele vai ficar caído.” Ela parou próximo do corpo dele. Catalina pisou para longe dos shifters e levantou seus braços. A seu cântico veio, rápido mas suave, e o vento mexeu. Poder. Lambendo o ar. Tanto poder. E nada disso vinha de uma fonte positiva que uma bruxa poderia usar. Simon sentiu o infectar da escuridão, viu isso refletido nos olhos de Catalina.

Mudada. Grim deixou sua marca em outra vítima. Uma bola de fogo explodiu – não, o corpo de Grim explodiu em chamas. Queimando e queimando até nada ser deixado. Nem mesmo uma cinza. “Imagino que ele não vai voltar...disso,” Dee geriu e eles observaram o fogo crepitar. Não, ele malditamente bem não voltaria. Um lembrete de nunca irritar uma bruxa. Adeus, babaca. Se divirta no inferno. “Eu não morri.” Dee se sentiu como se ela tivesse sido atingida por um ônibus ou por uma estaca. Mas então, ela tinha. Ela estremeceu enquanto ela abaixava o seu corpo para uma cadeira que Simon tinha arrastado para fora, e quem diabos sabia de onde. Catalina estava a alguns metros de distância, balançando para trás e para frente, seus olhos nas cinzas que tremulavam subindo ao céu. Um time de limpeza estava a caminho. O time de Pak sempre se movia rápido. Em breve,nada seria deixado nesse lugar. Apenas memórias do que tinha acontecido. “Você me ouviu, Cat?” Yeah, bom, sua voz estava ficando mais forte por que a perda de sangue tinha finalmente parado. “O seu futuro estava errado. Eu não morri. Eu estou sentada bem aqui, eu estou-”


Catalina finalmente olhou para ela. “A noite não está terminada.” Bem, merda. Ela não era uma bola de alegria? Não que Cat realmente gostasse de alegria por esses dias. Dee piscou. “Uh, você ainda está viva, também.” Um arrepio percorreu o corpo de Cat. “Não sinto dessa forma.” “Não.” Suave agora enquanto ela pensava exatamente sobre o que Catalina deveria ter passado. Quanto tempo ela esteve com Grim e sua pequena amiga fogo-amoroso. “Eu imagino que não sente.” Os ombros de Catalina se enquadraram. “Eu não vou voltar para Baton Rouge.” Não o que ela esperava. “Onde você está indo?” O seu olhar se inclinou sobre o estábulo. Fumaça flutuava do teto. “Algum lugar que eu possa esquecer.” Esquecer não era sempre a resposta. “Eu não deveria ter deixado você,” Catalina disse. “Você precisava de mim. Eu-eu não deveria ter fugido.” “Não era a sua luta.” Um olhar firme. “Não era?” Dee engoliu. “Quanto tempo-” Ela tinha que perguntar. “Eu tinha acabado de deixar o estacionamento. Eles me pegaram-” Ela limpou sua garganta. “Foi rápido.” “E os feitiços? Todos que o Grim queria?” Os olhos de Catalina dispararam para os homens. Zane e Simon estavam em pé na frente da casa. O olhar de Simon continuava voltando para Dee. A checando. Observando. Ele a forçou a beber dele. Uma coisa boa porque sem o sangue, ela teria caído de cara no chão. “Ele queria que Simon te matasse.” Dee encontrou o olhar de Simon.


“Grim queria que eu mandasse um feitiço de comando. Um que iria forçar Simon a agir.” “E você não fez.” Catalina podia não ter ficado para lutar, mas a mulher tinha coragem. Ela se deteve contra Grim e ela – “E eu fiz.” O olhar de Dee voltou para ela ao mesmo tempo em que a cabeça de Catalina se afundou.

Wow. Não tinha esperado por isso. “Então porque eu ainda estou respirando?” “Porque ele ama você.” Pareceu como se outra estaca tivesse sido mergulhada dentro do seu peito. Apenas que dessa vez, isso achou o seu alvo no seu coração. “Você não-” “Ele deveria ter matado você. Ele deveria ter se virado contra você e se unido a Grim. Você deveria ter morrido. Eu deveria ter morrido. Tudo que eu vi deveria ter se tornado realidade” Um forte raspar de fôlego. “Mas ele lutou com o meu feitiço e ele lutou com Grim.” “Ele queria a sua vingança. Sua liberdade.” Foi por isso que ele lutou tão forte. Não por – Eu fodidamente vou amar você pra sempre. As palavras que ela nunca esqueceria. “Ele quis você.” Ela olhou de volta para ele. O olhar dele perfurando o dela. Tanto calor. Necessidade. O seu próprio encarava desse jeito? “Por você, ele lutaria com magia e monstros.” Ele lutou. Catalina se afastou. “Eu-eu vou...contar ao Zane.” “Você dirá a ele.” Aqueles dois tinham alguma complicada porcaria rolando. “Eu não sou o que ele precisa. Ou o que ele quer.” Tristeza ali. Uma dor. “Eu vi o seu futuro. Ela não sou eu.” “Você já esteve errada uma vez,” Dee a relembrou, e ela rasgou o seu olhar de Simon. Catalina não podia apenas partir. Ela pertencia a eles. Mas Catalina não olhou para trás e sua cabeça sacudiu uma vez, lentamente. “Você não me ouviu, Dee? A noite não está terminada ainda.”


Seus lábios partiram, mas Dee não tinha idéia do que dizer. O que mais poderia acontecer? “Eu vi você.” A voz de Catalina flutuou de volta para ela. “Cercada de vampiros. Sem forma de escapar. Sem. Forma. De. Escapar.” Compreensão finalmente atingiu. Catalina nunca havia dito que Grim a mataria. Os outros –eles eram aqueles que ela precisava temer. *** Eles voltaram para o mesmo puído motel. Eles poderiam ter permanecido na cena, ter certeza que o time de Pak chegasse, mas que se dane isso. Dee estava quase caindo de cara no chão e tomar conta dela era a prioridade de Simon. Ela tinha tomado sangue dele na cena. Não muito. Apenas o suficiente para dar o pontapé inicial na sua cura, e então ela olhou ao redor na escuridão, preocupação em seus olhos. O grande, bastardo do mal estava morto. Com o que ela tinha que se preocupar? Ela se embaralhou entrando no quarto diante dele, enrugando o seu nariz. “Eu cheiro como a morte.” Comum, para muitos vampiros, mas não para ela.

Nunca ela. Ela tirou a roupa, ali mesmo, mesmo antes dele bater a porta do quarto do motel fechada, e Simon apenas levou um minuto aproveitando a vista. Nível mundial, realmente. Então ela se encabeçou para o banheiro e o seu olhar seguiu o traseiro dela. Covinhas. Lindas, covinhas me-lamba bem no topo da curva. Ele deu um passo e a seguiu. A moça chutou a porta fechada. Okay. O chuveiro explodiu ligado, o gemido da água penetrando facilmente através da fina porta. Simon hesitou, seus olhos na porta. Ela o fechou para fora, então isso claramente dizia que ela não o queria tirando a roupa e se unindo a ela para alguma curtição na água. Mas havia algo em seus olhos desde a morte de Grim. Não medo. Yeah, preocupação, mas –dor. Mais do que apenas as feridas físicas.


Ele trancou a porta do quarto e se encaminhou em direção a porta do banheiro. Seus nódulos rasparam contra a porta. “Dee?” Sem resposta. Sua mão caiu para a maçaneta. Se ela dissesse a ele para sair, ele a deixaria em paz. Mas se ela estivesse ali, ferida, ele não estaria indo embora. Ele virou a maçaneta e andou para dentro. Vapor começou a subir e a esfumaçar preguiçosamente no ar, mas Dee não tinha entrado no chuveiro ainda. Ela estava em pé perto da banheira, cabeça curvada, ombros caídos. “Dee?” Ele disse o seu nome novamente, mais suave. Ela olhou de volta para ele e a visão de lágrimas em seu rosto foi um soco direto no seu estômago. “Não fez qualquer diferença.” O que? Porra, mas agora ele se feriu. Ele agarrou seus braços e a puxou contra o seu peito. “Bebê, o que está-” “Eu achei que matando ele faria algumas das dores parar. Que isso me daria alguma paz.” Uma forte engolida. “Mas quando eu fecho meus olhos, eu ainda vejo eles.” Eles. Sua família. Simon soprou uma respiração e a segurou até mesmo mais apertado. “Eu sei.” Ele disse. Porque ainda havia um buraco em seu coração pela sua família. Um buraco que a vingança não tinha curado. “Minha culpa.” Um sussurro. Forte. A água caia em um forte jato. “Nada que aconteceu foi sua culpa. Nem depois. Nem agora.” Ela inclinou a sua cabeça para cima e olhou para ele. “Eles morreram por causa do que eu sou.” “Não.” Certeza absoluta. “Eles morreram porque algum doente distorcido acreditava que ele iria mudar o futuro.” Ela empalideceu um pouco com isso. “Você realmente acha que o futuro está traçado? Que as profecias ditas não são mentiras?” Cuidadosamente agora, porque ele tinha ouvido as últimas palavras de Catalina para ela. Não que ele deixaria isso passar. “Eu acho que Grim selou o seu destino há muito tempo atrás.”


A sua mão pressionou contra o seu peito. “E sobre os seus pais? Matar o Grim trouxe alguma paz pra você?” “Paz não.” Nunca isso. “Mas justiça.” Ela deu um lento aceno. “Justiça. Isso ainda parece vazio.” Seu lábio começou a tremer então. Dee durona, que podia encarar um Nascido e mandá-lo para o inferno com um sorriso. “Eu preferia ter tido apenas...eles.” A mulher estava quebrando o seu coração. Ele dobrou a sua cabeça contra o seu ombro e a segurou enquanto a água derramava. “Eu sei.” Ele a deixou chorar. As lágrimas que ela manteve no interior por todos os anos. As lágrimas que ela parou de verter uma vez que ela começou a lutar. Quando as lágrimas finalmente pararam, ele a levantou e a carregou para o chuveiro. Era hora para lavar a dor e o passado. Talvez, apenas talvez, era hora para eles começarem novamente. Eles não falaram no chuveiro. Simon tirou a roupa e se uniu a ela. A água batendo neles e lavando o sangue e a batalha. E eles não conversaram. Ele a carregou para o quarto, a colocou no meio da cama. A água reluzia na sua pele e seus olhos, muito escuros, encontraram os dele. Então ela abriu suas pernas. Ele desceu ao lado dela, colocando um estrangulamento no seu desejo. Dessa vez não seria sobre calor e desespero. Dessa vez, ele a daria algo a mais. Porque isso foi o que ela deu a ele. Seus lábios tocaram os dela. Um leve, efêmero beijo. Simples. Suave. Seus dedos trilharam sobre o seu corpo. Acariciando os seus seios, os mamilos que se enrijeceram embaixo dos seus dedos. “Eu quero esquecer.” Seu sussurro. A primeira coisa que ela disse. Seu pênis, totalmente inchado e grosso com necessidade, pressionou contra a sua perna. Esquecimento – transitório. As memórias iriam voltar. Elas sempre voltavam. Mas ele a daria isso.

Inferno, ele a daria qualquer coisa que ela quisesse. Ele não teria pressa. Porque ele precisava, também. Do gosto dela...


Ele beijou um caminho descendo em seu pescoço. Lambendo as cicatrizes da batalha passada. Provando seus mamilos e sugando sua carne dentro da sua boca. Ela se retorceu embaixo dele, se erguendo e puxando um rápido fôlego. E finalmente, finalmente, a essência de sua excitação começou a preencher o ar. Porque ele nunca iria tomá-la se não ela o quisesse. Seus dedos escorregaram entre as suas coxas abertas, encontrando a quente carne, e relaxou dentro dela.

Isso era o que ele queria. Os olhos dela se tornaram negros. Ele lambeu um caminho descendo o seu estômago. Soprou levemente sobre seus cachos dourados que escondiam aquela carne rosada. “Simon...” Ele sempre amou a maneira que ela dizia o seu nome, especialmente quando ela o queria. Aquele amarrar, a forma como o final do seu nome soava como um gemido em seus lábios. Ele colocou sua boca contra ela. Tomou o seu creme em sua língua e provou da sua carne. Os seus quadris arquearam contra ele, um puxão impotente do seu corpo. Sua língua deslizou sobre seu clitóris. O suspiro dela enchendo os seus ouvidos. Quando os dedos dela afundaram no seu cabelo, ele sabia que ela queria mais. Queria mais forte. Mais rápido. Queria vir. “Ainda não.” Ele disse as palavras contra o seu sexo e ela estremeceu. O prazer não seria fugaz. Não para nenhum deles. Era hora para ela aprender isso. Os seus lábios se fecharam em volta do inchado botão do seu desejo, e ele sugou, usando lábios e língua para dar e tomar. O gemido dela rompeu. Ele deu a ela, lentamente. Aprendendo cada curva. Explorando sua carne. Sua língua enfiou nela e suas pernas sacudiram. Ele a lambeu. Banhando-a e querendo mais.

Tudo. “Simon, eu estou aproximando!” Não. Ainda não.


Ele recuou e seus dedos trabalharam na sua carne. Extraindo a liberação, fazendo o desejo ser construído com suaves carícias e com profundos mergulhos de seus dedos. Seu pênis repuxou. A necessidade dela era tão feroz que ele queimava.

Morda. A luxúria de sangue estava ali, como sempre esteve, porque ele não queria apenas o seu corpo. Ele queria o seu sangue. O seu coração. Tudo. E ele teria tudo. Ela se retorceu contra os lençóis. A água tinha secado da sua pele e seus seios impulsionados para cima contra ele. Tão linda. Tão perfeita. Ele pegou seu mamilo com sua boca. Sugou profundo e duro. Ela estremeceu embaixo dele. Não mais sobre esquecer. Sobre eles. Ela se lembraria disso. Uma última lambida, e ele levantou sua cabeça. Os olhos dela ficaram cegos com necessidade e negros com desejo. Ele posicionou seu pênis contra o seu calor escorregadio. Empurrando a cabeça para dentro, apenas alguns centímetros. Esperando. O olhar dela encontrou o seu. Simon pegou suas mãos. Ele enroscou seus dedos com os dela e a prendeu contra o colchão. Ele a tomou então. Enfiando profundo e certo e sentiu o calor sensual do seu sexo em volta dele. Os dentes dele cerraram e ele freou o besta – tentou, de qualquer forma. As pernas dela envolveram ao redor dele, e seus tornozelos enfiaram no seu traseiro. Mais. Ali, em seus olhos. O que ela queria – Ele se retirou. Enfiou profundo. De novo e de novo. A cama balançava. Seus corpos tremiam, mas ele levou o seu tempo e ele aproveitou o seu prazer. E teve a maldita certeza de tomar o dela.

Morda. Ele não olhou para o seu pescoço. Não tirou o seu olhar do dela. Dessa vez seria diferente. Tinha que ser. O seu sexo o apertava e a ondulação reveladora fez a sua coluna formigar.


Ele enfiou mais forte. Mais rápido. O controle começando a desaparecer, e a necessidade, aquela cega, necessidade de consumir, fez a sua respiração ofegar e seus quadris explodirem. Ela veio, as contrações de seu sexo fazendo o seu próprio clímax entrar em erupção enquanto ele balançava no seu interior. A longa, onda quente o dinamitou, dentro dela, e o prazer roubou a sua respiração. Ele ainda enfiou. Mesmo enquanto o seu pênis sacudia e ele gozava nela, ele enfiou. Mais forte, mas mais lento. Mais profundo. Seus dedos apertaram ao redor dos dela. Ela sussurrou o seu nome. E veio novamente. Doce fodido inferno. Yeah, ele morreria por essa mulher. Em uma batida de coração. *** Eles começaram a se agregar na escuridão. Primeiro, apenas uns poucos. Dois. Então três. Eles vieram juntos silenciosamente enquanto eles sentiam a ruptura psíquica de uma antiga conexão. A ligação tinha acabado. O Nascido morto. Um ali soube da sua morte. Um vampiro que viu uma mulher matar Grim. Vingança? Uma vida por uma vida? Lentamente, os outros apareceram. Humanos uma vez. Assassinos, monstros agora. Eles esperaram. Mais estariam vindo.


Capítulo

17

“Porque você não me perguntou sobre o babaca no beco?” Dee forçou sua cabeça a se levantar com a pergunta de Simon. Realmente, ela queria apenas deitar ali, sua cabeça acolchoada no peito dele, e ouvir o firme batimento do seu coração. Mas talvez eles precisassem ir em frente e ter essa, humm, pequena conversa. Ela encontrou o seu olhar e seus ombros ficaram um bocado tensos quando ela perguntou, “Porque você não me contou?” “Porque eu achei que você iria fugir de mim ou tentar me apunhalar se você soubesse a verdade.” “A verdade?” Uma sobrancelha levantou. “Você quer dizer pelo fato de que você pagou um atirador para me atingir-” “Eu paguei ele pra errar.” Ela sabia disso, mas... “Não pode realmente confiar em caras como esses, você sabe. Algumas vezes, eles pegam o seu dinheiro e atiram em qualquer pessoa que eles querem.” Os dedos dele traçaram descendo as suas costas e pararam na base da sua coluna. “Foi por isso que eu me certifiquei de estar entre você e a arma, cada instante.” Sua mandíbula endureceu. “Você sabe o que aconteceu com ele.” Realmente, não, ela não sabia dessa parte. Ela não era algum tipo completo de bola de cristal vidente, andante e falante. Tudo o que ela tinha eram vislumbres. Trechos de conversas. As memórias dele. O pouco que havia filtrado através do link de sangue. O que se tornou o Senhor Gatilho Feliz, ela não tinha idéia. Então ela apenas encarou.


“Não houve uma escolha, Dee. Ele forçou a minha mão.” Ah,uma daquelas histórias que não iriam terminar bem. “Frankie veio atrás de mim, okay? Ele me atirou pelas costas e deveria ter me matado-” “Espere.” Seus olhos se estreitaram. “Frankie?” o rosto do cara cintilou diante de seus olhos. Características gerais. Calvo. “Frankie Lee?” Ela deveria ter colocado essas peças juntas mais cedo. “Yeah.” Ela assobiou e bateu seus dedos no peito dele. “Passou muito tempo se favelizando, huh?” As palavras na rua era que Frankie atiraria na sua própria mãe –e, realmente, atirou –por uma grana rápida. “Ele veio atrás de mim,” Simon repetiu, seu rosto tenso. “Não houve escolha.” Silêncio por um momento, então Dee se aventurou, “Eu imagino que o velho Frankie não vai receber mais nenhuma visita.” A palma dele pressionou mais forte contra suas costas. “Eu juro eu não paguei ele pra te matar. Eu não teria feito isso!” “Mas você nem sequer me conhecia ainda. Eu era apenas uma caçadora pra você, outra-” “Você era tudo.” Raspado. Seus olhos brilharam para ela. “Você ainda é.” O que uma mulher diz sobre isso? Dee se afastou dele e alcançou o lençol. Ela apenas precisava se cobrir, levar um segundo para pensar. Ele agarrou o seu pulso. “Você não quer ouvir como eu me sinto, você quer? Muito malditamente errado, bebê.” O seu polegar roçou sobre o seu ponto pulsante. “Você sabe que eu fui atrás de você porque eu pensei que você derrubaria Grim.”

E ela tinha. Um ponto para os bonzinhos. Bem, semi-bonzinhos, de qualquer modo. “Eu sabia que você queria ser livre, você já tinha-” “Eu queria você. Eu quero você.” Simon sacudiu sua cabeça. “Desde o momento que eu vi você, eu quis você.” Suficientemente justo. Ela quis pular nele, também. Ele a confrontou; ela queria retribuir o favor.


“Eu achei que isso era apenas luxúria, Dee. Que eu poderia tomar você, curtir com você, e ir embora.” Meio difícil não vacilar com isso. Com sua mão esquerda, ela puxou o lençol para cima para seu queixo. Simon segurou apertado o seu pulso direito. “Então você estava me usando para sexo e morte?” A morte de Grim. Sem enrolar que ela tinha sido um meio para um final ali. Mas ela pensou que houvesse mais. Ele a fez pensar isso. Eu

fodidamente vou amar você pra sempre. Diga isso novamente. Mas agora o cara não estava falando sobre pétalas de flores e pôr do sol. “Eu sabia que eu estava perdido.” Ele trouxe sua mão para a sua boca e beijou a carne da sua palma. “Quando você morreu nos meus braços.” Okay, ela definitivamente vacilou. Não a sua melhor memória. “Eu queria mudar você. Você estava morrendo na minha frente, e eu sabia que você deveria ser a Nascida. Catalina tinha me contado sobre você.” Ela tinha agradecido apropriadamente a bruxa por isso? Naum. Ela não tinha deixado Cat saber o quanto ela apreciou o sigilo da mulher. Reembolso, humm, gratidão viria eventualmente. “Você não iria permanecer morta.” Quem ficava nesses dias? “Não era pra você ficar morta,” ele alterou. “Mas eu estava assustado com a merda e quando seus olhos fecharam,eu quis transformar você.” O seu coração silenciou com isso. “Eu queria isso tão fodidamente.” Outro beijo quente contra a sua palma. “Mas você não tentou.” Nem uma mordida. Sem troca de sangue. “Não.” A sua respiração soprou contra a sua carne. “Porque se eu estivesse errado sobre você, se a bruxa e aquela maldita vidente estivessem erradas, eu estava para fazer você a coisa que você odiava.” E ela tinha odiado a idéia de vampirismo. Estranho, porque agora, as coisas pareciam tão diferentes.


“Se você estivesse morrendo, eu não estava fazendo você voltar pra mim. Essa foi a coisa mais difícil que eu jamais fiz.” Seus lábios afinaram. “Assistir você morrer e não saber se você alguma vez abriria seus olhos novamente.” A última coisa que ela tinha visto tinha sido ele. “Você me deixou.” As palavras vieram como uma acusação e ela percebeu que, yeah, que isso a tinha chateado. Sem importar com o que estava acontecendo entre eles, sem importar com que segredos ele guardava – e ela sabia que havia segredos e até mesmo –que ela esperasse que ele ficasse com ela. “Eu pensei que eu fosse a última pessoa que você quisesse ver.” E ele tinha sido aquele que ela mais quis. “Eu sabia que você precisava de tempo para se ajustar. Me ver...eu estava com medo que isso pudesse te pressionar muito.” O olhar dele segurou o dela. “Mas então você veio a mim.” Sexo. Sangue. Tanta fome. “Você não estava com medo de mim,” ele disse. “Eu estava com medo de mim mesma.” Uma decisão rígida, uma que ela deveria ter dado anteriormente. “Eu não queria me tornar-” Como Grim. Como Leo. Como muitos outros que ela derrubou ao longo dos anos. Não um monstro. Ela não queria ser uma mulher governada pela luxúria de sangue e perder a sua humanidade. “Você tem o controle, Dee. Você não vai se transformar e começar a matar inocentes.” Ele liberou a sua mão e se levantou, movendo-se lentamente para longe dela. “Isso não vai acontecer com você. Não existe Nascido para controlar a sua mente. Ninguém para forçar você. Há apenas...você.” Tinha sido apenas ela por tantos anos. Talvez ela estivesse cansada disso. Ela envolveu o lençol em volta do seu corpo. “Então o que acontece agora?” Ela iria voltar a Night Watch? Continuar caçando? Enquanto ele – o que? Dar o maldito fora dessa cidade tão rápido quanto ele pudesse? Apenas...você. Ela seria deixada sozinha? Novamente?


Apenas que dessa vez, ela não estaria olhando para alguns anos vazios diante dela. Ela estaria olhando o eternamente. Sem ele. Merda. Quando o vampiro tinha começado a significar tanto? Porque ela não podia respirar sem provar dele. Ela queria o seu toque, sua boca, seu sangue. Ele. Sempre ele. “Uma pena nós não termos nos conhecido antes,” ela sussurrou. Como a vida deveria ter sido? Ela olhou para ele, o viu arrastar um par de jeans. Ele congelou com as suas palavras, depois rangeu, “Eu malditamente desejava que nós tivéssemos.” E ela também. “Simon...” O que ele poderia dizer? Seus olhos flutuaram sobre ele. Largo, ombros fortes. Peito musculoso. Quadris esguios. Tão sexy. Tão – Simon. Vampiro. Homem.

Dela. A respiração de Dee ficou presa. “Você – você veio a mim porque você pensou que eu pararia Grim.” Um aceno. “Mas se você quisesse apenas se libertar dele, porque você continuou se colocando entre mim e-” Tudo. Todos. “Eu posso tomar conta de mim mesma, você sabe. Você não tem que pular na minha frente cada vez que as coisas ficam um pouco perigosas.” Um hábito muito ruim que ele parecia ter aqui. Ele estalou o botão do seu jeans. Puxando o zíper para cima. Negando a ela a muito prazerosa visão da sua ainda carne despertada. “Eu estava protegendo você porque você era minha para se proteger.” Okay, agora ela estava quase cortando o lençol com o seu aperto mortal. Os olhos dele se estreitaram e ele seguiu de volta para a borda da cama. “Você quer clarear o ar sobre o que está acontecendo aqui? Okay. Ótimo.” Uh, talvez ela devesse vestir algumas roupas, também. Ela alcançou a sua camisa. Ele agarrou o seu braço e a puxou contra ele. “Isso é um porra de uma conversa de despedida, não é? Uma vestida e algum tipo de bate-papo agradável e educado.” Os olhos dele se tornaram pretos.


“Eu nunca disse pra você se mandar,” ela geriu, voz calma. “Ainda.” Os dedos dele se apertaram em volta dela. “Eu protegi você porque você era minha para se proteger, entendeu? Eu sei que eu quis você desde o começo.”Ele a beijou, duro, profundo, e fez os seus mamilos enrijecerem, seu sexo se apertar, e seus dedos curvarem. Oh, yeah. “Minha,” ele rangeu novamente. “Eu não ia deixar ninguém – Grim, seu amigo demônio, ou até mesmo a sua bruxa –ficar entre nós.” Ninguém estava entre eles agora. Apenas o fino lençol. “O começo foi ferrado.” O seu queixo levantou. “Eu não estou negando isso. Yeah, eu menti. Yeah, eu enganei você. Mas eu também sou o homem que estava pronto para morrer por você. Eu sou o-” “Você disse que me amava.” Ela arremessou as palavras. Os olhos dele brilharam nos dela. Dee respirou fundo e o provou. Eu fodidamente vou amar você pra sempre. Até Simon, nenhum homem sequer tinha dito isso a ela e falou a sério. Claro, caras clamavam o amor toda vez que eles pensassem que uma rápida transa estava à caminho. Ele lambeu os seus lábios. “Eu falei.” “Você falou a sério?” E ela quis que suas palavras saíssem como uma afirmação, não como uma pergunta. A mão dele se ergueu, os dedos fortes curvaram-se em volta da sua mandíbula. “Eu falei sério.” Não uma mentira. Não algum truque para conseguir a sua ajuda. A pressão no seu peito se afrouxou e calor entornou por dentro dela. “Eu quero ouvir as palavras de novo.” Porque ela podia ser uma egoísta, também. Nenhum deles era perfeito. Longe, muito longe disso. “Eu. Amo. Você.” Quase zangado. O seu coração bateu nas suas costelas. Ficando tão perto, tendo os poderes dele de vamp, ele tinha que sentir a súbita emoção. Ele engoliu. “I-isso é bom-” “Não, isso não é.” Definitivamente zangado. “Isso é uma merda. Sou eu, pensando em você, toda hora. Eu, querendo você, cada maldito minuto. Eu, não sendo capaz de sequer respirar sem provar você.” “Eu sinto o-”


“Eu quero fazer você sorrir. Quero fazer você gargalhar. Pois você sabe porque, Dee? Você não gargalha. Você não. E você deveria, bebê. Porque você é linda quando você sorri e quando você gargalhar, eu aposto que você tiraria o meu ar.” Ele tinha acabado de tirar o dela. “Eu quero você nua, yeah. Inferno yeah. Mas eu quero te abraçar pela manhã. Quero conversar com você na escuridão. Eu quero olhar para todos esses dias que estão chegando e saber que estarei passando eles com você. Porque se eu souber disso, então para sempre com certeza não vai parecer como um mau negócio.” Nenhum pouco mal. Ele olhou para ela. “Eu quero tudo isso. Eu quero você. Agora mesmo, eu estou assustado porque eu acho que você vai me dizer para se mandar porque desde o momento que eu apareci na sua vida, eu trouxe apenas problema pra você, enquanto você me trouxe...tudo.”

Oh. Ele sugou um fôlego, e recuou, a soltando. “Eu não vou forçar você a ficar comigo. Eu não poderia, mesmo se você não fosse forte o suficiente para chutar o meu traseiro.” Os lábios dela queriam se curvar. Não, ela queria gargalhar. Para ele. “Você quer sair por aquela porta e voltar para a sua vida que você tinha antes de mim, então faça isso.” Simon se moveu para o lado. “Mas saiba disso – você não vai encontrar outro homem que ame você como eu amo. E se você encontrar, eu poderei apenas ter que aparecer e chutar o traseiro dele.” Ele empurrou um mão pelo seu cabelo. “Se você se enrolar com esse bastardo demônio, ah, Dee – apenas não.”

Zane. “Nós quase dormimos juntos uma vez.” A admissão saiu, provavelmente em uma hora errada. Ela sempre dizia a coisa errada. Os olhos dele se fecharam em um lento piscar e seu rosto endureceu. “Nós éramos amigos. Pensamos que talvez nós pudéssemos ser mais.” As presas dele estavam para fora. Um vampiro ciumento era um vampiro perigoso. “Mas nós éramos melhores como amigos do que algo mais. Zane me entendia, a raiva e a dor interior.” Porque ele tinha a mesma mistura agitando-o. “Porque você não dormiu com o cretino?”


“Porque eu queria um amigo. Precisava de um, e eu nunca deixei os meus amantes se aproximarem.” Nem mesmo Tony. “Até você.” Isso fez os seus olhos se alargarem. “O que você está dizendo?”

Tão difícil. Dee inalou e se arriscou. Era a hora para isso. “Eu estou dizendo que eu não contava me apaixonar por você, vampiro. Eu sabia que você estava me usando. Eu achei que estivesse usando você também.” Brutal hora da verdade. Eles deveriam ter isso, agora. “Eu não podia ferir você fisicamente. Você podia lidar com a minha força e minha luxúria de sangue e eu.” Ele apenas a observou. Olhar escuro muito firme. “Eu nunca contava em me apaixonar por você,” ela disse novamente, mais suave agora. “Isso não era parte do meu plano.” Mas ela foi e se apaixonou da mesma forma. “Eu provei você, também. Eu quero você, sempre. Eu quero proteger você. Lutar por você. Eu quero você no escuro. Mesmo na luz.” Embora parecesse como se ela tivesse pouca luz em sua vida. Talvez isso pudesse mudar agora. Quem poderia imaginar? Foi preciso se tornar um vampiro para ver a luz do sol. E para ver que, algumas vezes, as melhores coisas poderiam estar escondidas na escuridão. Não apenas os monstros. Homens. “Eu não quero voltar para a forma em que as coisas eram antes.” Fria. Vazia. Dor a assombrando. “Eu quero tentar viver dessa vez. Realmente viver, e eu não quero estar sozinha.” Os lábios dele partiram. “Não me provoque, bebê, apenas não ferre-” “Você não é perfeito, Simon Chase. Nós dois sabemos que você é um mentiroso e um lutador sujo.” Ela sorriu agora. Um grande, largo sorriso. Para ela. Para ele. “Uma coisa boa pra você, que eu sou, também.” Esperança iluminou o seu rosto. Quando foi a primeira vez que ela sentiu esperança? Nesse instante. “Eu acho que eu te amo, vampiro.” Amar o que ela mais temia. Catalina tinha visto isso acontecendo? Não, ela apenas viu a morte. Dee empurrou aquele pensamento da sua mente. O sol iria se erguer em menos de uma hora. A bruxa tinha estado errada. Vida. Amor – isso era o que esperava por ela. Não morte. Não novamente. Era a hora para ela ser feliz. Com o seu vampiro.


Dee deixou o lençol cair. “Você me quer para sempre?” O olhar dele deslizou sobre o seu corpo. Aquecido. “Vamos começar com agora mesmo, nesse momento, e nós vamos deixar o para sempre vir mais tarde.” Agora mesmo, ela o queria. Amor. Assustador. Mas ela podia lidar com o assustador. Ela tinha provado isso, e ela podia lidar com ele. Ela levantou sua mão e ofereceu a sua palma. “Fique comigo?” Me ame. Os dedos dele curvaram em volta dos dela, quente e forte. “Sempre.” Ela teve que piscar porque seus olhos estavam lacrimejando. Boba. “Me beije.” Os lábios dele roçaram os dela. Uma frágil carícia. Ela sabia que ele podia ser suave, com ela. Quando uma batida veio na porta, ela não se afastou dele. Dee o puxou mais perto. Mas Simon ficou tenso contra ela. Sua língua escorregou sobre os seus lábios e sua cabeça levantou. “Isso é...” Dee olhou para cima para ele. O amanhecer não tinha vindo. Ela sabia no instante que ela captou o cheiro. O mesmo cheiro que já preenchia o seu nariz. Catalina está errada.

Errada. Mas Simon já estava se afastando dela. Agarrando o seu jeans e uma camisa e lançadoos para ela antes dele se virar para a porta, presas descobertas. “Desde quando o diabo bate na porta?” Ela perguntou a ele, apenas meio-brincando porque um nó estava apertado em sua barriga. Tão perto. Ela tinha chegado tão perto de ser feliz. Deveria ter sabido que o destino iria ferrar com ela mais uma vez. Dee puxou a camisa sobre a cabeça e se deslizou dentro do jeans. “Porque eles não estão chutando a porta abaixo?” E eram eles. Ela podia cheirá-los. Ao menos cinco vampiros. Seis?

Você estava cercada. As estúpidas palavras de Catalina não paravam de tocar na sua mente. Simon sacudiu a sua cabeça. “Eu não sei.” Não como se vampiros estivessem para jogar gentilmente. Ele agarrou as suas armas, lançou a uma estaca, então alcançou a maçaneta da porta. “Simon!” Uma pausa, então ele olhou para trás para ela. Dee molhou os lábios e disse, “Eu amo você realmente.” Aquele arrependimento não iria ficar com ela, sem importar o que estava esperando do lado de fora. Ela diria a ele como ela se sente. Como ela não tinha sido capaz de dizer a sua família.


“Porque eu ainda sinto como se você estivesse dando adeus?” Os dedos hesitaram sobre a maçaneta. Porque eu posso estar me despedindo. Não, não, Catalina estava errada. “Você acha que nossos futuros estão traçados? Que o que aquelas bruxas e demônios vêem, aquelas imagens são o único futuro que nós podemos ter?” “Inferno, não,” Simon disse imediatamente. “Eu não ligo uma merda pro que eles vêem. Eu sei qual é o meu futuro.” O seu olhar poderia ter queimado um humano inferior. Ele apenas fez o seu sangue esquentar. “Eu estou olhando direto pra ela.” Ele empurrou o seu polegar em direção a porta. “Uma vez que esses babacas aqui fora se forem, eu vou tomar você de novo, também.” Isso soou como um ótimo plano. Agora se o medo em sua barriga apenas não fosse embora. “Para sempre, Dee. Para sempre começa agora.” Ele puxou abrindo a porta. Ninguém esperava do lado de fora. Apenas o odor dos vamps, flutuando no vento. Um aviso? Eles estavam tentando assustá-la? Ela seguiu para o lado de Simon. À distância, ela podia apenas ver os fracos raios rosa do amanhecer. Eu não vou morrer essa noite. “O que está acontecendo?” Simon deslizou para fora do quarto. O estacionamento esperava na esquerda. Ele parecia deserto. Como se ela não soubesse o quanto a aparência poderia ser enganosa. “Os homens de Grim?” ela perguntou. Ele deveria saber. Ele tinha uma melhor captura no radar deles do que ela tinha. Claro, o link com o mestre foi decepado, mas ainda havia uma conexão entre os seus Tomados. E o cara tinha criado um grande e grotesco exército. Eles todos viriam atrás de mim? Esse era apenas o começo? Um homem avançou da sombra minguante. Dois. Três. Uma mulher se levantou da escuridão. Outra seguiu ao seu lado. Ou esse seria o fim? Um vento quente soprou contra o rosto de Dee enquanto ela permanecia na porta de entrada. Esses não eram vampiros Nascidos. Todos eram Tomados. Ela era mais forte, mesmo se ela fosse a mais nova do mundo dos Mortos-Vivos. Ela podia lidar com eles.


O ombro de Simon roçou no dela. Não, eles podiam lidar com eles. Seus dedos se apertaram em volta da estaca. Dois mais vampiros apareceram. Mas que inferno era isso? Algum tipo de convenção vamp? Um humano iria olhar para fora em uma dessas janelas sujas e os veria, e os delegados locais iriam encher esse lugar. Não era muito fácil manter as coisas silenciosas quando as sirenes começassem a soar. “Vocês vieram atrás da mulher errada,” Dee disse a eles, deixando a sua voz ressoar. Eu

estava tão perto de ser feliz. Estúpidos. Ela não podia sequer ter um minuto de felicidade. Eles sempre estariam caçando-a, apenas como ela os caçava. Sempre. Os vampiros curvaram suas cabeças e viraram as suas mãos para fora, mostrando as suas palmas vazias. Certo, como se vamps precisassem de armas para matar. “Nós não estamos aqui para lutar com você,” uma das mulheres clamou, não levantando a sua cabeça. “Claro. Vocês estão aqui apenas para me desejar uma esquisita boa manhã.” Depressa, sol, levante-se. Predição estúpida. “Nascido.” “Matou Grim.” Os sussurros flutuaram para ela. Dee avançou para frente. Simon permaneceu bem ao seu lado. “Seu bom velho líder Grim mereceu a morte que ele teve.” Realmente, ele provavelmente merecia uma morte muito mais dolorosa, mas ela não tinha exatamente a opção de fazer-mais. “Ele era uma doente aberração e ele precisava ser derrubado.” Provavelmente não o que esses vamps estavam esperando ouvir.

Durona. Ela não iria ficar açucarada. Seus olhos sondaram o estacionamento. Okay, eles eram sete no total. Ela e Simon poderiam arrebatá-los. “Nós não estamos aqui para matar você.” O vampiro ainda não tinha olhado para cima. Dee percebeu que os vamps tinham formado um semi-círculo em volta do seu quarto. Ela ficou tensa. Simon tinha as minhas costas. E ele o fez. Ele permaneceu com ela, forte e firme.


“Bom,” ela disse a eles, determinação aquecendo o seu sangue. “Porque eu não estou morrendo essa noite.” Não, ela não iria. Ela tinha acabado de achar algo para se viver e ela não iria desistir disso. Que se dane, Catalina. “Nós estamos?” A calma pergunta flutuou no ar. Suas sobrancelhas estalaram juntas e Dee olhou para Simon. Um intenso,rápido olhar.

Cercados. Isso os atingiu em seguida. Vampiros a cercando. Mas Simon era um desses vamps, e ela confiava nele. Com a sua vida e o seu coração. “Você vai nos matar?” a mulher perguntou, ainda não olhando para o caminho de Dee. Seu longo cabelo loiro cobria o seu rosto. Dee olhou para ela, um calafrio deslizou o seu caminho para baixo na sua coluna. “Isso depende.” Vamos tentar por alguma honestidade. “Se vocês forem distorcidos como Grim e vocês saírem caçando humanos, então, yeah,eu irei atrás de vocês. É o que eu faço.” Isso não iria mudar. Ela viu muitos inocentes morrer. Sem chance que ela iria deixar um assassino viver. “E você acha que alguns vampiros podem viver....sem ferir outros?” Antes, ela não achava. Mas ela foi cega por sua própria raiva nessa ocasião. Ela estava finalmente começando a ver direito agora; apenas precisou morrer para abrir os seus olhos. “Yeah, eu acho.” Seus dedos estavam envoltos tão firmes em volta da estaca que a madeira picava dentro da sua carne. Ela encarou a fila de corpos e se perguntou quem iria se mover primeiro. Quem iria atacar. Dee não iria extrair o primeiro sangue, mas ela com certeza iria extrair as últimas gotas. “Nós esperávamos por você.” A mulher olhou para ela em seguida. Uma longa cicatriz cortava lado a lado da sua bochecha. Uma cicatriz que ela deveria ter obtido há muito tempo atrás. Em outra vida. “Esperar era muito difícil...”

“Nós estivemos esperando por você Sandra Dee...” Palavras daquela noite terrível. Os homens de Grim. Esperando pela sua morte. Mas esses vampiros estiveram esperando, também – pelo que?


Os seus olhos se estreitaram enquanto ela os observava.

Nascido. Eles estiveram esperando para ela os libertarem. Os vampiros começaram a desaparecer. As mãos de Simon fixaram em seus ombros. “Eu disse a você, Dee. Algumas vezes, monstros são feitos.” E algumas vezes eles são Tomados. Uma lágrima escorreu descendo a bochecha da mulher. “Meu filho...” Isso foi tudo o que ela disse. Dee compreendeu. Grim tinha brincado os seus jogos distorcidos com todos. “Você não me verá novamente,” a vampira disse a ela. “Nenhum de nós.” O seu queixo levantou. Orgulho ali. Força. “Nós somos mais do que o mal que as pessoas pensam.” Mas as pessoas temem vampiros por séculos. E esquecem que uma vez, vampiros foram pessoas, também. Ela tinha esquecido disso. Não, ela não quis se lembrar. Os vampiros desapareceram quando o sol se levantou. Dee os observou, silenciosa. Simon permaneceu com ela enquanto o sol avançava sobre o céu. O amanhecer era uma coisa tão bonita. Uma pena que ela não tinha aproveitado mais os nascer do sol. “Nós deveríamos entrar. Descansar um pouco.” Porque outra noite se aproximaria. Outra. Sempre outra. Com mais escuridão para lutar. Dee o alcançou e esfregou seus dedos sob a forte linha da sua mandíbula. Ela não estaria lutando mais sozinha. Não, o seu vamp estaria ao seu lado. Ela apostava nisso. A escuridão podia se aproximar. Eles estariam prontos. Eles chutariam traseiros. Fariam amor. E viveriam pelo-maldito-sempre. A morte não tinha vindo para ela. Catalina esteve errada. Não, talvez ela estivesse certa. Enquanto ela encarava Simon na crescente luz da manhã, Dee soube que sua velha vida tinha terminado. Mas uma nova vida... Essa esperava por ela. Tudo que ela tinha que fazer era estender a mão e tomá-la. Ela manteve a estaca em sua mão direita e curvou seu braço em volta do pescoço de Simon. Então ela o beijou na luz do sol. Apenas como ela o tinha beijado na luz da lua.


Algumas vezes, uma mulher tinha que fazer o seu próprio final feliz. E, algumas vezes, ela tinha que deixar espaço para um pouco de caça ao lado. Porque você tinha que manter a vida interessante, e afinal de contas, alguém tinha que parar os vilões. Ela os mataria todos, breve o suficiente. Mas primeiro, ela iria tomar o seu vampiro e, como ele tinha prometido, ele a tomaria. Pelo-maldito-sempre.

Fim.


A série Night Watch está próxima do fim... Confira o primeiro capítulo do último livro da série Night Watch:

Eternal Flame ERA UMA MALDITA TRISTE NOITE PARA MORRER, MAS ENTÃO, ZANE WYNTER não planejava morrer. matar, yeah, essa era uma possibilidade, mas não morrer. O fogo explodiu na noite. Uma montanha branca-quente de chamas queimando exatamente através do teto da antiga casa de três andares antebellum* na Rua Francis e disparou em direção ao céu, com garras gananciosas e um brilho laranja na escuridão. *(antebellum –refere a antes da Guerra Civil Americana)

“Filho da Puta.” O respirar das chamas chamuscou a pele de Zane. Isso era previsto para ser uma fácil captura. Entrar, nocautear algum demônio esperando do lado de dentro, clamar a sua recompensa. Uma simples noite de trabalho para um caçador da Night Watch. Depois da captura, ele tinha planejado beber uma cerveja e talvez uma fudida. Ele tirou a sua jaqueta e a lançou no chão. Sem sentido ter cinzas nisso. Um grito explodiu do lado de dentro da casa. Ele ficou imóvel com o som porque isso-isso era um grito de mulher. E sua presa era um homem.

Vítima do lado de dentro. Não apenas o assassino que ele queria, mas talvez uma inocente presa nesse inferno, também. Merda. Isso realmente era uma noite muito ruim. Ele tomou fôlego, enquadrou os seus ombros, e soube que ele tinha que entrar na maldita casa. Alguma vezes,era uma merda ser ele. Zane acelerou para frente mesmo quando as janelas da antebellum explodiram, mandando uma chuva de vidros nele. Um chute e ele nocauteou a porta da frente. Fumaça levantou, uma espessa névoa cinza. As chamas estalavam, e a casa caia ao seu redor.

“Jacobson!” ele gritou o nome do bastardo. Henry Jacobson. O demônio que esteve caçando e matando para os vampiros em Baton Rouge. Um puto de vampiro. Seriamente, o que era


pior? “Jacobson, onde está você?” A fumaça picou o seu nariz e fez os seus olhos encherem de água enquanto ele trovejava através dos quartos, procurando através da fumaça e chamas. Outro grito. Ele correu para a escada, uma longa, escadaria curvada que terminava dentro do fogo e fúria. Alguém estava nos degraus. Ele viu uma sombra na fumaça, alguém debruçado sobre ela, segurando apertado no corrimão. Muito pequeno para ser a sua presa.

Vítima. Jacobson estava se aprontando para outra morte? Zane subiu as escadas três degraus por vez. Pedaços do teto caíram, atingindo perto dele, e o calor queimou sua pele. Ele tossiu, asfixiando com a fumaça que engrossava o ar. Zane estendeu a mão para fora e agarrou –

“Me ajude!” Olhos azuis desesperados encontraram os dele. Largos e sombrios. Tão sombrios. Eles refletiam as chama e o medo dela. A pequena-mulher, curvilínea, lançou o seu sacudido corpo contra ele e o segurou com toda a sua força. “M-me...ma-matar...ele vai...me...” Ela se rompeu, tossindo, asfixiando, apenas como eu. O teto rangeu acima deles, um longo, baixo estrondo que não podia ser um bom sinal. Ele olhou para cima e viu as rachaduras e o fogo rolando no que estava restando do teto. Porra. “M-me ajude...m-me....” Ela estremeceu novamente, seu corpo atritando contra ele. O inferno tomaria conta de Jacobson. Zane agarrou a mulher, erguendo-a alto dentro dos seus braços. Ele a segurou perto contra o seu peito e correu de volta descendo as escadas. As chamas estavam em todos os lugares. O fogo estava tão malditamente quente que por um instante, ele pensou sobre a morte.

Nah, não nessa fodida noite. Ele se concentrou, convocando pelo poder que escondia dentro dele, a escuridão que nunca estava longe, e aquelas chamas não o tocaram. Não podiam. Os lábios da mulher pressionaram contra a base da sua garganta. Lábios suaves. Um delicado toque do inferno. Por um instante, um negligente instante, a sua concentração ondulou e aquelas chamas surgiram adiante.


Xingando, ele mergulhou para a porta. Eles voaram dentro da noite, e ele virou seu corpo, a protegendo, assim que eles bateram na varanda. Sirenes gemiam. A cavalaria estava chegando. Sempre um bocado atrasados nessa cidade. Os dedos dela tremularam no rosto dele. “Você está” –uma tosse- “bem?” Uma voz leve, Sulista e suave. Rouca. Ela ergueu o seu corpo para cima, e agora espiou o seu rosto com preocupação naqueles grandes, pervertidos olhos. Ele não respondeu no início. Apenas a encarou. A mulher era algo mais. Sua pele era um pálido marfim, mas suas altas bochechas e sua força, fino nariz estavam atualmente manchados com fuligem. Seus lábios-malditamente-eram cheios, sexy. O tipo de lábios que um homem fantasiava. Muito. E ela tinha uma espessa, caída massa de cabelo preto. Cabelo que fazia a sua pele parecer ainda mais pálida. “Você me salvou.” Ela sacudiu sua cabeça, mandando aquelas longas tranças balançando. “Oobrigada.” Um estalar sacudiu a casa. “Baby, eu não salvei o seu traseiros ainda,” ele disse. Então Zane agarrou-a e a rebocou em seus pés. Esse não era o lugar para uma parada. Eles derrubaram os curvos degraus da varanda, correndo rápido daquelas chamas.

Jacobson. Ele a empurrou para trás do portão na beirada da garagem. Ele tossiu novamente, forte e longo, limpando a fumaça dos seus pulmões. Um caminhão de bombeiros rugiu na rua, finalmente chegando perto agora. Ele segurou os seus braços, olhando para dentro daqueles olhos me-coma. “Alguém mais estava lá dentro? Você viu-” “E-eu acho que ele queria...me...matar.” Sussurrado. O seu olhar caiu para a garganta dele. “Eele tentou me morder....” E ele notou a garganta dela então. As marcas vermelhas. As marcas de dentes. Enquanto ele sabia, Jacobson não era um vamp, não ainda de qualquer modo. Zane não viu as punções de feridas dos dizem-os contos de chupadores de sangue, no pescoço da mulher. Talvez Jacobson estivesse roubando algum sangue de vamp, ele tinha se tornado um viciado.

Puto de vamp. “O que aconteceu?” O caminhão dos bombeiros bateu em uma parada na frente da casa.


Ela sacudiu a sua cabeça e seu olhar lentamente se ergueu para mais uma vez se encontrar com os dele. “E-eu não sei...eu o empurrei para trás, nós lutamos...depois-depois tudo apenas explodiu.” Sua voz caiu quando ela disse, “Ele ainda está lá dentro.” Bombeiros correram passando por eles, levando as mangueiras com eles. A mandíbula de Zane cerrou assim que ele se virou para longe dela. Ele deveria ir – “Como...como eu posso te agradecer?” Agora aquela voz era puro sexo. Sua cabeça se virou de volta para ela, realmente devagar. Ela lambeu seus lábios, um rápido deslizar de uma pequena língua rosada. “Eu morreria sem você.” Ela se pressionou mais perto dele. “Você entrou no fogo.” Ela sacudiu sua cabeça. “Eu nunca vi algo –você era como um anjo.” Oh, a sexy mulher estava tão confusa. “Não completamente, baby.” Mais como o diabo. O seu olhar demorou naqueles lábios cheios. Definitivamente não um anjo. “Hey!” Um forte latido masculino. Suspirando, Zane olhou sobre seus ombros e viu um dos bombeiros pesando em direção a ele. “Tem mais alguém lá dentro?” o cara exigiu. “A-andar de cima...” a mulher sussurrou, e eles todos olharam para as chamas. A casa parecia um colapso. Gemidos e gritos preenchiam o ar, e o resto do teto despencou, esmagando direto em cima do primeiro andar. Bombeiros tropeçaram para trás. “Nem um fudido está vivo agora,” o bombeiro murmurou enquanto ele se afastava. “Maldição!” Se o homem do lado de dentro fosse um humano, não, ele definitivamente estaria morto. Mas os bombeiros não estavam apenas lidando com um humano. Se apenas. E eles precisariam de Zane se eles quisessem que aquele incêndio se acalmasse. Sorte deles, ele tinha um jeito com as chamas. Como a maioria dos demônios, ele podia controlar os elementos, e fogo era a sua puta. Mas primeiro... Havia uma pequena maneira de um obrigado.


Zane envolveu um braço ao redor da cintura da mulher. Ele virou para trás o seu rosto com a sua mão esquerda. Seus lábios abriram em surpresa e ela disse, “O que-” Ele a beijou. Pegou-a com a sua boca aberta e levou a sua língua para dentro daquele doce calor. E, oh, mas ela era doce. A sua língua a provou, a acariciou, e ele a segurou mais apertado contra o seu corpo, amando a sensação daquelas suaves curvas esmagando contra ele. Um gemido subiu na garganta dela, e sua mão se apertou em volta dos ombros dele. A sua pequena vítima não o afastou. Não, ela tentou puxá-lo mais perto.

Meu tipo de mulher. E se aquelas chamas não estivessem esperando, ele a mostraria como ela poderia verdadeiramente agradecê-lo. Sem tempo agora. Mas talvez mais tarde. Uma última lambida. Um último golpe da sua língua. Então Zane forçou a sua cabeça a se levantar. Os olhos dela estavam fechados, e sua expressão um pouco atordoada. Os seus lábios estavam vermelhos agora, quentes da boca dele. Ele a soltou e deu um passo atrás. Seus cílios se levantaram, e ela piscou, Uma vez, Duas vezes. “Eu disse a você que eu não era um anjo, baby.” Ele deixou um sorriso curvar em seus lábios. “Mas se você quiser me mostrar o quanto você apreciou a minha ajuda apenas fique por perto por um tempo.” A sua mandíbula caiu. Ele quase gargalhou. Quase...mas o seu pênis estava empurrando contra seu jeans, e os bombeiros estavam perdendo a sua batalha com as chamas. Eles precisavam dele. Então ele se virou para longe dela e não olhou para trás. “Senhorita? Senhorita, você está bem?” Jana Carter curvou os seus ombros com a voz. Mais veículos tinham chegado. Tiras. Uma ambulância. Ela olhou para a direita e encontrou um novato EMT* olhando para ela. *(EMT- paramédicos) “Você se queimou?” ele perguntou a ela calmamente, compaixão fluindo com as palavras. Ela deixou os seus lábios tremerem. “N-não.” O seu “herói” tinha desaparecido. Tinha o alto, escuro, e perigoso voltado para dentro da casa? Para salvar um assassino? Estúpido movimento. Seu funeral.


Dois tiras começaram a se aproximar dela. Hora de partir. Jana pressionou seus lábios juntos e percebeu que ela ainda sentia o gosto do homem na sua boca. Zane Wynter. Extraordinário caçador de recompensas. Sim, ela sabia quem ele era. O erro de Zane era não saber da identidade dela. Ele deveria estar melhor preparado. Não eram os caçadores da Night Watch sempre previstos a serem preparados? Como o assustado Boy Scouts? Night Watch...a agência interestadual de caçadores de recompensas tinha uma reputação de sempre ter o trabalho feito. Mesmo que os agentes estivessem caçando os piores criminosos humanos do lado de fora ou perseguindo o Outro que cruzavam a linha, eles derrubavam a sua presa. A maioria dos humanos não sabia sobre o Outro nesse mundo. Eles não sabiam sobre vampiros, os demônios, os shifters, e a centena de outros monstros lá fora nas ruas. Eles não sabiam porque eles eram cegos. Jana não era cega. Ela sabia o verdadeiro placar nesse mundo. E ela sabia que o seu “herói” não era um caçador mediano, também. Não, um homem não tinha rebocado-a para fora das chamas. Um demônio tinha.

Anjo, o meu traseiro. Ela quase asfixiou quando ela disse isso daquela vez. “Senhorita, eu preciso que você entre na ambulância. Eu quero conferir você.” Ah, agora isso soou promissor. A viagem na ambulância a deixaria escapar dos tiras. Porque aqueles garotos de azul já estavam olhando para ela com muita curiosidade e ela realmente não queria entrar em uma explicação de apenas porque ela esteve em uma casa na Rua Francis. Os joelhos de Jana dobraram. O EMT a agarrou, e ela deixou os seus cílios cederem. “Tão...fraca.” Embora ela raramente tenha ficado fraca na sua vida. A aparência podia ser tão enganosa, mas o EMT não percebeu isso. “Está tudo bem!” Ele a apanhou e gritou por ajuda. Segundos mais tarde, ele estava carregando-a para dentro nos fundos da ambulância. As portas bateram fechadas atrás deles, e os tiras foram deixados para fora no frio. Bem, com o frio e com as chamas. A sirene da ambulância gritou e quando o veículo deu uma guinada, Jana sorriu.

Tão fácil.


Ou talvez ela estava apenas tão bem porque Jana tinha acabado de extrair a sua presa, destruir a evidência, e até mesmo conseguir um carro de fuga. Um passeio com motorista para longe da cena do seu ataque. Nada mal para uma noite de trabalho. Pobre Zane. O cara obviamente pensou que ele era o grande, durão demônio fodão. Ele perceberia logo o suficiente que havia um novo xerife na cidade. *** “Eu não peguei o demônio.” Zane coçou a sua nuca, sentindo cada aflição e dor em seu corpo, e encontrou com o olhar do seu chefe, Jason Pak, o manda-chuva. “Quando eu cheguei na casa na Rua Francis, o lugar era um maldito inferno.” As chamas tinham se espalhado tão rapidamente que os bombeiros com pensamentos acelerados deveriam ter ensopado o lugar.

Tudo apenas explodiu. A voz da mulher sussurrou através da sua cabeça. Yeah, a casa tinha explodido mesmo. Com uma pequena ajuda. Ele exalou e largou sua mão. “O bastardo tinha uma vítima com ele. Ele ainda estava caçando.” Não apenas caçando, mas agindo como um vamp. Tentando morder a presa. Sem mais cortá-las com garras e facas, mas morder, estilo vamp. Mas que diabos? “Ela teve sorte de sair com vida.” A cadeira de couro de Pak rangeu enquanto o dono da Night Watch se inclinava para frente e achatava suas palmas na mesa. “Ela teve?” Os ombros de Zane se endireitaram um pouco. “Eu a tirei das chamas.” Essa boa ação tinha que valer algo, certo? Sem importar com o que a maioria do pessoal pensasse, ele não gastava toda a sua vida dizendo ao mundo para se ferrar. “Onde ela está?” Os dedos de Pak tamborilaram na mesa. Havia um esquelético pessoal no escritório da Night Watch. A maioria dos caçadores de recompensa estava fora em casos. Arrastando a presa. Pena. Dessa vez, Zane não teria nenhuma presa para arrastar. “O EMT a levou ao hospital,” ele disse a Pak. “Ela sugou muita fumaça, e aquele bundão do Jacobson a mordeu.” “Qualquer outra ferida?” O olhar escuro de Pak estava firme.


“Uh, não. Nenhuma que eu tenha visto.” Ele não tinha cheirado sangue nela, mas a fumaça esteve entupindo o seu nariz. Ele não achou que a mulher estivesse machucada. Mas ela tremeu contra ele. Desejo? Medo? Ou dor? “Como ela se parecia?” Zane piscou com isso. “Ah...bonita. Cerca de um metro e sessenta e dois, curvilínea, cabelo preto, olhos azuis-” “Podia ter mudado a sua aparência,” Pak murmurou e seus dedos pararam de tamborilar. E Zane teve uma verdadeira má impressão em seu intestino. “Uh, desculpe?” Sobrancelhas castanhas escuras de Pak subiram. “Eu alguma vez disse a você que eu achei que você lidou consigo mesmo malditamente bem com toda essa merda que aconteceu com Dee?”

Dee. Dee Daniels era outra caçadora de recompensas no escritório. Ela cobria o seu traseiro, e ele cobria o dela, por anos. Ele confiava na mulher com a sua vida mais vezes do que ele podia contar. Então ela se tornou um vampiro. “Eu fiz o meu trabalho,” Zane disse calmamente. Apenas como ele tinha feito o seu trabalho quando Dee mudou. Ele a protegeu e teve certeza que os babacas atrás dela fossem derrubados. “Sem importar o que aconteça, eu faço o meu trabalho.” Pak se levantou e andou até a borda da mesa. Um fantasma de um sorriso curvou em seus finos lábios. “Bom. Você sabe que o trabalho vem primeiro.”

Mas que diabos? O trabalho sempre vem primeiro para ele. Zane sugou uma forte respiração. “O corpo de Jacobson não foi descoberto na cena. O departamento de incêndio estava ainda ali quando eu parti, escavando através da alvenaria, mas-” “Mas você não acha que eles vão encontrar um corpo? Ou o que restou de um?” “Jacobson era um demônio.” Demônios e fogos sempre se misturavam. “O cara era um baixo nível, mas ele deveria estar forte o suficiente para recuar as chamas, ao menos por alguns minutos.” Alguns minutos eram tudo que o cara precisava para uma escapulida. “Você quer continuar procurando por ele.” Inferno, yeah. “Ele é minha captura.” Pak não piscou. Aquele olhar escuro apenas o pesou.


“Uh, chefe?” Pak normalmente não ficava tão quieto e focado assim ao menos que ele estivesse fora nos pântanos, conversando com os jacarés. O cara era um charmer, um ser nascido com a habilidade de falar com animais. Nos finais de semana, Pak gastava horas com os três-quatro metros de jacarés que amavam estalar e banquetear naquelas águas lamacentas. “Eu vou dar ao Jude o caso Jacobson,” Pak disse. “O inferno que você-” “Jude pode voltar a Rua Francis. Se Jacobson fugiu, ele vai captar o cheiro do cara.” Jude Donovan era bom em captar cheiros. Mas então, Jude era um tigre branco shifter, então era fudidamente melhor ele ser bom em fungar. Zane travou seus músculos. “Jude é bom em rastrear, mas eu também sou, e você sabe que eu não paro um caso até eu pegar a minha presa.” Especialmente não se a presa fosse um demônio. Ele sempre derrubou os demônios. Ou os levantou, dependendo do caso. “Jude pega Jacobson,” Pak disse, olhando para cima para ele. Porra. Cada músculo no corpo de Zane se contraiu e suas mãos fecharam. “Porque eu preciso de você em algo mais importante,” Pak disse a ele. “O que?” Pak sacudiu sua cabeça. “Você pode tomar o fogo, Jude não pode. Isso significa que ele não pode tomá-la.” Ela. “Eu não acho que um acelerador foi usado na Rua Francis,” Pak disse, “Apenas como nenhum acelerador foi usado três noites atrás no incêndio da Biltmore que matou dois vampiros, ou aos três incêndios em New Orleans que ocorreram nos últimos meses...Incêndios todos visando supernaturais.” Okay, Pak com certeza tinha a atenção de Zane. Alguém estava colocando alvo em supernaturais? “Eles estavam visando o Outro, mas parece que humanos foram pegos no fogo cruzado. Dois humanos cientistas morreram.” Inferno. “Claro, os investigadores de incêndio culposo acham que um acelerador foi usado porque aqueles incêndios queimaram muito rápido e muito quente.” Pak alcançou atrás dele e lançou um arquivo de papel pardo para fora no topo da mesa. “Uma mulher estava suspeita na cena do crime. Altura mediana. Cerca de cinqüenta e oito quilos.”


O intestino de Zane se apertou. “Testemunhas viram uma loira, com cabelo enrolado, correndo dos outros incêndios.” Loira. Talvez ela tenha mudado a sua aparência. Agora ele sabia o que Pak queria dizer. “A mulher na noite passada era a vítima.” Pak olhou de volta para ele, aquele olhar escuro sem piscar. “Você tem certeza disso?” Muita dúvida na voz de Pak, e Zane percebeu que não, ele não estava certo. Nesse mundo, você não poderia estar certo de nada nem ninguém. Maldição. Ele poderia ter jogado. Mandíbula cerrada, Zane exigiu, “Apenas com o que eu estou lidando aqui?” “Se eu estou certo, a mulher que você está procurando é uma humana com um dom muito especial. Um dom do fogo.” Merda. Um Ignitor. Um humano que pode criar fogo do nada, que pode deixar isso queimar ardente e muito rápido. Um humano que pode destruir muito. “Você teve experiências em lidar com Ignitores,” Pak disse. A cabeça de Zane repuxou em acordo. Não a melhor experiência. “Eu quero que você encontre esse. Encontre-a, e a traga para cá.” A mais breve das hesitações. “Se a mulher de hoje a noite não é aquela que nós precisamos, inocente-a, e siga em frente. Mas eu espero ter o Ignitor que está fazendo esses incêndios contido dentro das próximas quarenta e oito horas.” Bem, seria fácil o suficiente encontrar o lindo cabelo-escuro com os olhos pecaminosos. Os EMTs a tinham levado para dentro. Ela ainda estaria no hospital agora.

Ao menos que ela fuja. Ao menos que ela não fosse a vítima. Ao menos que ela tenha me ferrado. Zane forçou suas mãos a abrir. “Algumas vezes Ignitores podem ser difíceis de serem contidos.” Ele pausou, porque a pergunta tinha que ser feita. “Essa é uma missão de assassinato?” Com Ignitores, não havia sempre uma escolha. Se o fogo enfurecesse muito quente... Matar ou ser morto. “Nós a queremos viva,” Pak disse. Então o bastardo cauteloso adicionou, “Por agora.” ***


Quanto tempo levaria para fazer uma atadura em uma marca de mordida? Jesus, não era como se o demônio nunca tivesse rompido a pele. Depois de duas horas, horas assustadoras, Jana conseguiu escapulir pela saída do hospital, tendo certeza que ela ficasse nas sombras, e ela se apressou descendo a rua tão rapidamente quanto ela pode. Levou cerca de dois minutos para ela perceber que ela estava sendo rastreada. Péssimo, péssimo erro. Ela deveria ter percebido esse fato cerca de trinta segundos.

Deve estar escorregando. Jana rolou seus ombros, tentando manter o seu corpo relaxado. Nessa cidade, ela sabia que ela tinha que estar pronta para qualquer coisa. Claro, a maioria das mulheres provavelmente iriam se preocupar sobre assaltantes esperando na noite. Ela sabia que ela estaria mais para ser atacada por um vamp faminto ou um demônio irritado.

Não, Jacobson está morto. Sem chance dele conseguir sair. Ela esperava. Okay. Havia duas maneiras de jogar isso. Ela podia atacar com armas em chamas ou... Jana pisou para fora das sombras. “E-eu...tem alguém aí?” Ela deixou a sua voz tremer. Bancar a fraca vinha tão naturalmente para ela. Ela parecia fraca. Pequena. Frágil. Todo o melhor para mentir. Ninguém a respondeu. Seus olhos se estreitaram. Hora de alcançar a rua principal e sair dessa silenciosa travessa. Ela podia chamar um taxi e estar de volta na sua casa em meia hora. O vento soprou contra o seu rosto, um gelado, vento frio, e por um instante, ela captou o cheiro de...cinzas. O seu corpo enrijeceu. Oh, inferno, não. Aquele trabalho tinha terminado. Ela recuou, seu olhar esforçando ao redor na área. Ela não podia ariscar ser morta. Jana começou a seguir para a rua principal. Um taxi iria passar, ele tinha que passar. E se ele não... Uma mão serpenteou para fora e agarrou o seu pulso. Ela gritou porque isso era o que ela deveria fazer. “Relaxe, baby. Sou apenas eu.” Zane deu a ela um sorriso afiado, um com muitos afiados, dentes brancos. “Seu cavaleiro em uma armadura brilhante.” Só que ele não parecia particularmente um cavaleiro brilhante entretanto. O cara era uma grande, forte ameaça na escuridão. Ela sabia apenas o quão perigoso ele era.


“Você está me seguindo?” ela sussurrou e pisou mais perto dele. Maldição, mas o cara tinha alguns ombros amplos. E uma larga, musculatura peitoral. Ele era lindo, em um duro, selvagem tipo. Cabelos escuros e marrons, longo, levemente retorcido nariz, lábios um pouco finos, mandíbula perfeitamente quadrada e forte. Seus olhos estavam com escura tonalidade agora, mas ela sabia que seu olhar penetrante era verde. Ela tinha visto a sua foto muito antes dela tê-lo encontrado no incêndio. Ela sempre estudava as fotos dos seus alvos. Depois de tudo, uma mulher tinha que ter certeza que ela fosse atrás do alvo certo. “Seguindo você?” Sua voz estava profunda, estrondosa, e um calafrio percorreu sobre o seu corpo. Do frio porque ela não se dava bem com o frio, e não porque ela achou aquele estrondo sexy. Ela olhou para trás sobre o seu ombro. “Eu pensei que eu ouvi...” Jana sacudiu sua cabeça e forçou-se a sorrir enquanto ela olhava de volta para ele. “Nada.” Mas ela sabia que ele estava observando-a. Pesando-a. Tentando ver através da sua pele. “Me deixe levar você pra casa,” ele disse.

Se você quiser me mostrar o quanto você apreciou a minha ajuda apenas fique por perto por um tempo. O seu queixo se levantou. O sexo estava na mente do demônio? Ou era algo mais? “Qual é o seu nome?” ele perguntou. “Jana.” O nome seria seguro o suficiente. “Jana Carter.” Ela pausou e estremeceu novamente. Maldição. “Eu sou Zane Wynter.” Certo. Zane Wynter, o super caçador. O demônio fodão. Confere. “Você me seguiu, não seguiu?” “Não, baby, eu acabei de chegar aqui. Eu vi você caminhando...” Ele deu de ombros. “Eu estava checando você. Eu queria ver se você estivesse bem.” Oh. Doce. Também...mentira. Ela colocou suas mãos no seu peito. “Eu estou bem.” Uma coisa boa que ela sabia como jogar esse jogo. “Não, piranha, você não está.” Inferno, ela conhecia aquela voz. A cabeça de Jana bateu ao redor, e ela travou os olhos em Henry Jacobson. Droga –o cretino tinha conseguido sair do fogo.


Bem, a maior parte, de qualquer maneira. Ele pisou embaixo de uma poste de luz cintilando, e ela viu as profundas, vermelhas bolhas cobrindo a metade direita do seu rosto. Bolhas que esticavam e retorciam-se descendo o seu pescoço. Sua camisa tinha derretido, fundindo com a pele no seu peito e o fedor de carne queimada enchia o seu nariz.

Sabia que tinha cheirado cinzas. Ela engasgou dramaticamente e empurrou o seu corpo contra o de Zane. O grande herói iria salvá-la, certo?

“Jacobson?” Fúria vibrava na voz de Zane. Jacobson, não, Henry porque, yeah, ele pediu que ela o chamasse pelo seu primeiro nome quando ele a pegou no baixo nível bar-rosnado. Seus olhos eram perto piche, o perfeito preto de um olhar verdadeiro de demônio. A maioria dos demônios usava a magia do glamour para esconder a sua verdadeira cor de olhos então os humanos não iriam correr gritando toda a vez. Henry não estava tentando fingir então, sem tentar aquietá-la como ele tinha feito antes. O homem queria sangrá-la. Muito mal pra ele...ela era um pouco afeiçoada a viver. “Me dê a piranha,” Henry rosnou. “E apenas vá embora da porra do caminho.” Oh, um, isso não iria funcionar tanto quanto um plano. Zane agarrou as mãos dela, segurou apertado, então a empurrou para Jacobson. Ela cambaleou para uma rápida parada a alguns centímetros na frente de Zane. Mas que inferno? Zane era previsto para ser um maldito bonzinho. Ela piscou e sacudiu sua cabeça. Não a parte do plano. “Você a quer?’ Zane balbuciou. “Então venha e a pegue.” O que? Babaca. Ele estava usando ela para algum tipo de isca enlouquecida? Ela não era uma boa isca. Jacobson se lançou direto para ela, correndo forte e rápido com suas mãos para fora, com morte em seus olhos, e ela sabia que se ele a tocasse, ele iria despedaçá-la. Maldição. Ela não planejava morrer. Não agora, e certamente não por alguma mão de baixoorçamento de um demônio idiota. Jana puxou o bisturi que ela havia roubado do hospital e gritou enquanto o todo o fedor de Jacobson a sufocava.

Não. Morrendo. Essa noite.


Tradução/Revisão: Joana Formatação: Judas


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