Brasília, 16 de outubro de 2015. Edição: nº. 33
Os bastidores da notícia no DF!
Editor: José Maurício dos Santos Coeditora: Hulda Rode
CORREIO BRAZILIENSE Eixo Capital Ana Maria Campos Contribuição petista para o governo Rollemberg Anunciado ontem como secretário de Trabalho, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, o pedetista Joe Valle vai ouvir militantes, movimentos sociais e até petistas. Ele quer contribuições de políticas do PT como Érika Kokay, referência na defesa dos direitos humanos, e Arlete Sampaio (foto), que foi secretáriaexecutiva do Ministério de Desenvolvimento Social e também comandou a área no GDF. Apesar da aversão de setores do governo ao PT, Joe pretende levar em conta as sugestões das petistas que têm história nesse segmento. Ajuda suprapartidária Desde que deixou a Câmara Legislativa no ano passado e desistiu de concorrer a um novo mandato, Arlete Sampaio continua nome forte na militância do PT. Ela critica o formato da supersecretaria. “São temas muito distintos, há um risco de perda de foco”, adianta a ex-vice-governadora. “Mas estou sempre disponível para ajudar Brasília no que for preciso”, diz. Greve histórica A Câmara Legislativa comemora hoje os 36 anos da primeira greve dos vigilantes do Distrito Federal. A sessão solene, às 15h, acontece no plenário da Casa e lembra o evento que lançou Chico Vigilante (PT) politicamente e contou com a presença do então presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulista, Luiz Inácio Lula da Silva. Entre as reivindicações da categoria, estavam a jornada 12 por 36 horas, auxílio-alimentação, seguro de vida, uniforme e garantias de direitos trabalhistas. Experiência A saída do PRB do primeiro escalão e as duras críticas do atual líder do governo, Júlio César, ao GDF devem levar a uma substituição no cargo. Já foram feitas sondagens aos deputados Cláudio Abrantes (Rede) e Professor Israel Batista (PV). Roosevelt Vilela, suplente de Joe Valle, assumirá o mandato como único distrital do PSB, mas é difícil que fique de cara com a liderança do governo por conta da inexperiência parlamentar. As negociações difíceis da Câmara com o Buriti exigem tarimba neste momento.
Em busca de apoio O governo quer mobilizar o empresariado para tentar manter a Lei de Simplificação das Atividades Econômicas e Desburocratização. O Ministério Público deve representar pela inconstitucionalidade do texto e o GDF quer que o setor produtivo mostre a cara em defesa da nova legislação, que facilita a abertura de empresas.
CB. Poder Helena Mader, Ana Maria Campos, Guilherme Pera e Matheus Teixeira Justiça rejeita ações contra Arruda O ex-governador José Roberto Arruda obteve duas vitórias na Justiça nesta quinta-feira (15). No Superior Tribunal de Justiça (STJ), manteve-se a decisão de absolvê-lo da acusação de improbidade administrativa por contratar a construtora Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A sem concorrência pública, em 2008, para reformar o ginásio Nilson Nelson. A 4ª Vara de Fazenda Pública do DF já o havia inocentado em 2013, mas o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) entrou com recurso. No âmbito do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT), a 8ª Vara da Fazenda Pública do DF rejeitou duas ações ajuizadas pelo MPDFT, que havia apontado supostas fraudes na prestação de contas de convênios de saúde celebrados entre o GDF e os municípios de Santo Antônio do Descoberto e Águas Lindas de Goiás. Arruda era acusado de assinar convênios milionários sem adotar medidas concretas para verificar a aplicação dos recursos transferidos. A defesa do ex-chefe do Executivo rebateu e afirmou que foram celebrados convênios com 21 prefeituras do Entorno para que os moradores dos municípios goianos não precisassem ir aos hospitais do Distrito Federal e fossem atendidos naquelas cidades. A Justiça também acatou o argumento da defesa de que coube a Arruda apenas a decisão política e a execução dos convênios, inclusive a realização de licitações, teria ficado com a Subsecretaria do Entorno e a Codeplan. Decidiu-se, então, pela retirada das ações contra Arruda e os demais acusados: Augusto Silveira de Carvalho, Fernando Antunes, David Leita Silva, Jair Shiogueki Yamamoto e Geraldo Messias de Queiroz. Rollemberg ganha um “soldado” na Câmara Com a ida de Joe Valle (PDT) para a Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, o bombeiro militar Roosevelt Vilela (PSB), 40 anos, assume a vaga na Câmara Legislativa. O primeiro socialista na atual legislatura deve representar algo em falta para o chefe do Executivo na Casa: um grande aliado. Ele vai votar a favor de todos projetos, inclusive os impopulares, do GDF na Casa. O atual administrador de Candangolândia, Núcleo Bandeirante e Park Way terá como bandeira a segurança pública. “Vou representar o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar na Câmara. Vamos colocar em diálogo a estrutura das corporações”, disse. Enquanto Rollemberg procura um nome para ser líder do governo — entre os principais parlamentares ventilados estão Cláudio Abrantes (Rede) e Israel Batista (PV) —, a presença de um correligionário na Casa pode fazer a diferença. Questionado se ambiciona a liderança, Vilela mostra animação. “Escolher o líder é prerrogativa do governador. Serei um soldado e aceito o que for proposto”, afirmou Vilela, bombeiro há 21 anos. Sobre a aprovação de matérias impopulares, o socialista afirmou que Rollemberg ganha “um contraponto na Casa para rebater os questionamentos aos projetos”. “O PSB tem um projeto de governo, com Rollemberg no Executivo e agora Roosevelt no Legislativo. (Governar Brasília) é como criar um filho: nem tudo são flores, às vezes temos que ser duros”, comparou.
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Com a ida do dono de 8.957 votos na eleição de 2014 para o Legislativo local, a insatisfação do PSB com o governador — o partido perdeu duas secretarias na reforma administrativa — pode diminuir. Tomé recusa convite para assumir chefia de gabinete Carlos Tomé deixou a Secretaria de Mobilidade para dar lugar ao presidente do PSB, Marcos Dantas. Ele, então, foi convidado para assumir a chefia de gabinete do governador Rodrigo Rollemberg (PSB). No anúncio do novo secretariado, ontem, o socialista informou que Tomé seria o novo chefe de gabinete no lugar de Rômulo Neves. O atual chefe de Mobilidade, porém, voltou atrás e recusou o convite. Deve retornar ao Senado Federal, onde é concursado. Joe Valle aceita secretaria e é o primeiro distrital na equipe de Rollemberg O distrital Joe Valle aceitou convite para assumir Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. Será o primeiro parlamentar a integrar o governo de Rodrigo Rollemberg (PSB). No lugar dele, na Câmara Legislativa, entra o bombeiro Roosevelt Vilela (PSB), atual administrador regional de Candangolândia, Núcleo Bandeirante e Park Way. Vilela representa um ganho para o GDF na Casa: será o primeiro socialista no Legislativo local neste mandato. A pasta foi criada exclusivamente para acomodar o PDT no governo. Valle chegou a declarar publicamente a recusa ao convite para assumir o órgão, mas, como havia antecipado o CB.Poder, a chance de ele voltar atrás era grande. E acabou se confirmando.
JORNAL DE BRASÍLIA Do Alto da Torre Eduardo Britto Empresas abandonam Brasília Se o GDF está preocupado com a frustração da arrecadação de impostos é bom se preparar, pode piorar. As mudanças na economia estão provocando uma verdadeira debandada das empresas e reversão na expectativa de investimentos. Só nos últimos dias, três grandes empreendimentos desistiram de se instalar no Distrito Federal. A suspensão de pagamentos de fornecedores pelo GDF, agravada pelas ações na justiça que mandam que se mantenha o fornecimento mesmo sem a remuneração e a falta de perspectivas para um futuro breve também servem de combustível para a a retirada estratégica dos empresários.
Ponto do Servidor Milena Lopes Liberados para advogar Além das férias de 60 dias, da indenização por uso do próprio veículo, do recebimento dos honorários de sucumbência e dos salários acima do teto - que custam ao governo R$ 50 milhões por ano, conforme mostrou o Jornal de Brasília na edição de ontem -, os procuradores e defensores públicos do DF também estão liberados para exercer a advocacia privada, diferentemente dos juízes, membros do Ministério Público e da Advocacia- Geral da União (AGU). Técnicos da Câmara Legislativa do DF, que elaboraram estudo que mostra as disparidades entre os servidores das carreiras jurídicas do DF e os demais,
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argumentam que procuradores e defensores aplicam o disposto em leis federais para terem direito às benesses, mas não veem restrição para exercer a advocacia privada. Uso seletivo da lei A Procuradoria Geral do DF argumenta que o Artigo 36 da Lei Complementar 395/2001 aplica aos procuradores do DF o disposto em leis federais relativas à carreira dos membros do Ministério Público da União, de forma a conceder férias de 60 dias aos servidores da carreira jurídica do DF. Mas esquecem que o Artigo 18 da mesma lei proíbe o exercício da advocacia privada. Conflito ético No “Estudo de Impacto de Benefícios Exclusivos de Carreiras Jurídicas do DF”, os técnicos do Legislativo local argumentam que os mesmos servidores com a missão de defender o DF nos tribunais, podem advogar no mercado privado, o que desperta questionamentos sobre dedicação e potenciais conflitos éticos. Sem restaurante Um restaurante que servia aos policiais militares, com almoço e café da manhã a baixo custo, no Setor Policial, fechou as portas nesta semana. A determinação foi do Comando Geral da Polícia Militar, que pediu a desocupação, depois de cinco anos. Um mercadinho que funcionava no local também foi fechado. Assim como as refeições, os produtos ali adquiridos eram descontados em folha.
TRACKER CONSULTORIA Riscos e Tendências José Maurício dos Santos Joe Valle cede à pressão do PDT e é o 1º deputado a deixar o mandato para aceitar cargo no GDF Não teve jeito. Joe Valle (PDT) resistiu à pressão em torno do seu nome para assumir a supersecretária de Rodrigo Rollemberg enquanto ela era horizontal, ou seja, apenas no PDT-DF. Mas, quando a super pasta de Trabalho, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos chegou aos ouvidos do presidente Carlos Lupi e a pressão passou a ser vertical, hierarquicamente de cima para baixo, Joe Valle tinha duas opções: se indispor com o partido e se aproximar ainda mais da Rede de Marina Silva, ou ceder! Por hora, fica O fato de Joe Valle ter aceitado se expor de tal maneira tanto por deixar o mandato, quanto por aceitar uma bomba após uma novela em torno de seu nome, não quer dizer que ele vá permanecer no PDT até 2018. Mesmo após o prazo de 30 dias para filiação partidária sem perda de mandatos proporcionais, a Rede continua sendo uma sombra para as demais legendas. Reguffe sobe o tom O senador José Reguffe (PDT-DF) é outro nome muito próximo de Marina Silva que continua no seu partido. Como não tem prazo para se desfiliar do PDT sem perda de mandato, Reguffe não tem pressa para trabalhar a sua melhor jogada. Enquanto isso usa a tribuna do plenário para criticar a forma como o PDT negocia cargos em troca de apoio. Marina deve estar orgulhosa de seu pupilo.
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ONs&OFFs Celson Bianchi Conselho O deputado Agaciel Maia (PTC) não esconde que é aliado de primeira hora do governador. Mas para o distrital, Rollemberg tem tido pouca habilidade política para lidar com os servidores. Maia sugeriu que o chefe do executivo sente com os servidores e busque soluções para o pagamento dos reajustes - sem esquecer, claro, que o governo tem oito meses para reduzir o percentual de gastos com pessoal previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Corporativismo O distrital Rafael Prudente engrossou o coro em defesa das empresas que prestam serviço ao GDF sobretudo de vigilância e limpeza. Segundo ele, a redução nos contratos anunciada pelo governo vai representar a demissão de 10 mil a 15 mil trabalhadores terceirizados.
METRÓPOLES Grande Angular Lilian Tahan Roriz é condenado em segunda instância e vira ficha-suja O ex-governador Joaquim Roriz foi condenado nesta quarta-feira (14/10) pela Primeira Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) no escândalo da Bezerra de Ouro. Como a sentença é de segunda instância, Roriz passa a figurar na lista dos políticos ficha-suja. Na mesma ação, também foram responsabilizados o empresário Nenê Constantino e o ex-presidente do BRB Tarcício Franklin de Moura. Os três perderam o direito político por cinco anos e terão de devolver dinheiro aos cofres públicos. A condenação deles diz respeito à partilha de um cheque no valor de R$ 2,2 milhões. Interceptações telefônicas feitas pela Polícia Civil em conformidade com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apontaram um acerto entre Roriz, Constantino e Franklin de Moura que teria configurado desvio de recursos públicos e favorecimento ilegal. Na época, Roriz se defendeu alegando que as conversas interceptadas diziam respeito a um empréstimo de R$ 300 mil que ele teria feito com Constantino para a compra do embrião de uma bezerra, na Universidade de Marília, interior de São Paulo. Daí o episódio ser conhecido como o escândalo da Bezerra de Ouro. Ao então presidente do BRB, Franklin de Moura, Roriz, que cumpria o primeiro ano de seu mandato como senador, teria pedido que o aliado descontasse o cheque, do Banco do Brasil, no caixa do BRB. O caso foi revelado em 2007, no âmbito das investigações da Operação Aquarela, do MPDFT, cujos desdobramentos provocaram a renúncia de Roriz ao mandato de senador em julho daquele ano. Sete anos depois, em abril de 2014, Roriz foi absolvido em primeira instância pelo juiz Jansen Fialho, que considerou improcedente a ação dos promotores de Justiça. Mas eles recorreram e o TJDFT reformou a decisão que favorecia o ex-governador. Os desembargadores que julgaram o recurso do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do MPDFT foram Teófilo Caetano, Nídia Corrêa Lima e Simone Lucindo. Os condenados ainda podem tentar reverter a decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e até no
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Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa de Roriz vai entrar com recursos. O Grande Angular não conseguiu contato com Nenê Constantino, nem Tarcísio Franklin de Moura. História Depois de governar o Distrito Federal por 13 anos intercalados (1988/1990, 1991/1995, 1999/2006), Roriz foi eleito senador em 2006. Iniciou o mandato em 2007 e renunciou cinco meses depois. A decisão foi justamente para escapar de um eventual processo de cassação devido ao escândalo da Bezerra de Ouro. Candidato nas eleições de 2010 ao Buriti, desistiu de concorrer em meio ao debate, no STF, sobre a validade da Lei da Ficha Limpa para aquele pleito. O ex-governador escalou a mulher Weslian Roriz para disputar em seu lugar. Ela perdeu no segundo turno para o petista Agnelo Queiroz. Com a doença do ex-governador (ele é diabético e doente renal crônico), o clã tem uma única representante na vida política local: a deputada distrital Liliane Roriz (PRTB). A outra filha, Jaqueline, também foi enquadrada na Lei da Ficha Limpa e está inelegível pelo envolvimento na Operação Caixa de Pandora. Ela foi condenada por receber dinheiro de propina para bancar a campanha eleitoral a deputada federal. O filho dela, Joaquim Roriz Neto, não conseguiu se eleger na campanha do ano passado à vaga de deputado federal.
BLOG DO DONNY SILVA Rafael Barbosa se revolta com o desgoverno do PSB na Saúde Pública do DF O ex-secretário de Saúde do Distrito Federal, Rafael Barbosa, assiste revoltado ao desmanche de todo um grande trabalho feto por ele entre 2011 e 2013 (ele deixou a SES em abril de 2014 para se candidatar a deputado federal pelo PT). ” Lamentável ver que o atual governo desconstruiu tudo o que lutamos para fazer. As UPAs, Clínicas da Família e Hospitais estão abandonados e o governo do PSB está sem rumo, sem ideia e sem respeito pela população. É revoltante”, afirmou Barbosa ao Blog. Aliás, o que tem de gente sentindo saudade de Rafael Barbosa na Saúde é algo impressionante. Enquanto ele esteve no comando da SES, havia meta, proposta, propósito e valorização do servidor. E as empresas recebiam em dia. Já no governo do PSB, eles conseguiram ampliar o caos. Deve ser para terceirizar mesmo a Saúde. Sindicatos, abram os olhos e fiquem atentos.
BLOG DO CALLADO Joe Valle aceita convite e será o primeiro deputado a ocupar o primeiro escalão do Buriti Depois de muito suspense e negociação, o parlamentar do PDT será o titular de uma supersecretaria e ainda mantém poder na Secretaria de Agricultura Fim da novela. O deputado distrital Joe Valle aceitou o convite do governador Rodrigo Rollemberg (PSB). Ele será o titular da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. E o primeiro parlamentar a ter um cargo no primeiro escalão do Governo do Distrito Federal. O anúncio oficial deve ser feito nas próximas horas. Assume o seu lugar na Câmara Legislativa o primeiro suplente Roosevelt Viela, do mesmo partido do governador. A ação acalma, em parte, o PSB, que vinha se rebelando por ter perdido espaço no Buriti.
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Das três secretarias que ocupava, com a reforma administrativa anunciada esta semana, o partido ficou apenas com a de Mobilidade, ocupada pelo secretário Marcos Dantas, que antes chefiava a pasta de Relações Institucionais do GDF. A quebra de braço entre Joe e Rollemberg foi para manter a Secretaria de Agricultura, que estava ameaçada de fusão com outras pastas. Assim, além de ocupar uma supersecretaria, Joe Valle mantém influência na Agricultura, ocupada por um indicado do deputado. Rede entra com ação para defender filiação de parlamentares com mandato O processo pede a inconstitucionalidade de uma norma que estabeleceria o fim do prazo de 30 dias para os parlamentares poderem ingressar a novos partidos A Rede Sustentabilidade ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), questionando a recém-criada Lei 13.165/2015 – a chamada minirreforma eleitoral. O processo pede a inconstitucionalidade de uma norma que estabeleceria o fim do prazo de 30 dias para os parlamentares poderem ingressar a novos partidos sem a perda do mandato. Além disso, a medida judicial também reivindica a reabertura imediata desse prazo para filiação às legendas novas registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) antes da entrada em vigor dessa legislação. A ação com pedido de liminar foi protocolada nesta quinta-feira, 15 de outubro. Nela, a Rede questiona a aplicação dessa nova regra, que suprimiria como justa causa para desfiliação a criação de novas agremiações, retirando dos parlamentares essa proteção jurídica. Até a publicação da minirreforma política, prevalecia a decisão do TSE que permitia, no prazo de 30 dias após a criação de um novo partido político, a filiação sem perda de mandato. A Resolução do TSE baseia-se no princípio democrático da livre criação de partidos políticos, uma cláusula pétrea da Constituição Brasileira. A nova lei restringiu esse direito uma semana depois que a Rede se constituiu como uma alternativa na realidade política brasileira. Além da limitação casuística com teor claramente inconstitucional da nova norma, esta não poderia ser aplicada a partidos que já estavam com processo de filiação em curso quando publicada a Lei n. 13.165/2015. A Rede teve o seu registro aprovado no dia 22 de setembro, tendo iniciado seu processo de filiação no mesmo dia. Dessa forma, a lei, que foi publicada no dia 29 de setembro, não poderia ser aplicada à Rede sem violar o seu direito a ter novos filiados já detentores de mandatos eletivos. A Rede Sustentabilidade entende que quaisquer limitações à criação de partidos, incluindo a livre filiação de cidadãos, sejam eles detentores de cargo eletivo ou não, constituem um ato que vai de encontro aos preceitos estabelecidos na Constituição Federal, inclusive conforme recentes decisões do Supremo Tribunal Federal. O partido irá promover todos os meios para impedir que leis casuísticas, que não aprimoram a democracia, continuem a ser editadas para favorecer determinados grupos em detrimento de toda a população, limitando o processo democrático.
BLOG DO FRED LIMA Izalci pode colocar o PSDB-DF na oposição Os rumos do PSDB-DF serão decididos na próxima segunda-feira (19), quando o partido, sob o comando do deputado federal Izalci Lucas, vai se reunir para sacramentar se fica ou não no Governo de Brasília. Izalci e seu grupo reclamam que não tem cargos no GDF. Fora isso, o parlamentar tem um projeto pessoal de ser candidato ao Buriti em 2018. O problema é que PSDB e PSB caminham juntos no plano
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nacional e, ao que tudo indica, vão formar chapa para a Presidência da República na próxima eleição. Um rompimento agora pode não soar bem para a cúpula do partido, ainda mais quando não é segredo para ninguém que o senador Aécio Neves, presidente nacional da legenda, tem boas relações com o governador Rodrigo Rollemberg e influência em seu governo. O problema de partidos que rompem com um governo por não ocupar cargos é que estes passam a impressão de que seguem a mesma linha do PMDB. Ou de que visam apenas chegar ao poder. Ou seja, o poder pelo poder. Talvez essa não seja uma saída inteligente para o PSDB-DF. Vamos aguardar… O idealista Rômulo deixará a chefia de gabinete nos próximos dias. Sua passagem pelo Buriti foi discreta e, ao mesmo tempo, marcada por críticas à imprensa local Rômulo Neves é conhecido por ser uma pessoa bastante generosa – já fez trabalhos humanitários na África –, idealista e ideologizada. Nos próximos dias não será mais o chefe de gabinete do governador Rodrigo Rollemberg. Segundo apurado pelo blog, há pouco mais de dois meses Rômulo avisou o governador que iria deixar o governo. Rollemberg, de imediato, disse: “Assim sabemos quem são nossos amigos de verdade, exatamente no momento em que mais precisamos deles!”. A resposta do governador foi como se um balde de água fria fosse jogado sobre a cabeça de Neves, que teve que desistir por enquanto de sair do governo. Jornalista e diplomata de carreira, Rômulo é o casamento perfeito da intemperança com a bondade, segundo amigos. “Conheço o Rômulo há anos. Ele sempre foi uma pessoa muito sensível as causas sociais, mas carece às vezes de sabedoria. Em alguns momentos fala o que não deve”, afirmou um amigo próximo do chefe de gabinete, que pediu anonimato. E é aí que o maior defeito do responsável pelo gabinete de Rollemberg entra em ação. A mídia, especialmente os blogs de política, foram bastante criticados por Rômulo, conforme relatos. Este blog, por exemplo, foi tão criticado que foi necessário postar uma nota no Facebook perguntando o que o chefe de gabinete tinha contra o veículo. Rômulo prontamente respondeu afirmando que “não tinha nada contra” este blogueiro, mas que poderia sim ter feito críticas sobre matérias postadas. Criticar faz parte do jogo democrático. Se a imprensa critica o governo, ele também pode retribuir. O problema não está aí. O que não pode acontecer é transformar a crítica à imprensa em programa de governo. O governo Rollemberg ainda não fez isso, mas no primeiro semestre quase chegou lá. E o jornalista Rômulo, exercendo a função de chefe de gabinete, por pouco não acirrou mais ainda os ânimos da mídia local, como fez o ex-chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, que saiu do governo disparando contra a blogosfera política da capital, chamando-a de “máfia”. Ainda não se sabe ao certo qual será o destino de Neves. Talvez ele vá para alguma diretoria de estatal. A única coisa que se tem certeza é que Rollemberg se cercou de jornalistas no Buriti. Além dos integrantes da Secretaria de Comunicação Social, no primeiro semestre tivemos Doyle e o próprio Rômulo como jornalistas, trabalhando diretamente com o governador. Pode ter sido coincidência, mas alguns ficaram com a impressão de que Rollemberg quis viver enclausurado em um castelo, colocando jornalistas como “arqueiros” da “torre” para defende-lo. Se isso for verdade, foi um grave erro de avaliação. Com a chegada de Vera Canfran na Comunicação, as coisas parecem estar mudando. É aquilo que disse em outro artigo recente: quando o goleiro é posto para jogar como o camisa 10 do time, absolutamente, não dará certo. Boa sorte na nova empreitada, Rômulo!
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Joe agora precisa torcer para que o presente que recebeu não seja de grego Em artigo publicado no dia 23/9, alertei os deputados distritais sobre os presentes de grego que seriam as supersecretarias criadas pelo Governo de Brasília. Assumir agora é um risco, visto a falta de orçamento e o desgaste perante a população que o GDF vem enfrentando. Se o governo não der certo, os distritais que participarão da gestão podem ficar colados ao fracasso do Buriti. O deputado distrital Joe Valle (PDT) enfim aceitou nesta quarta-feira o convite do governador Rodrigo Rollemberg e será o novo secretário do Trabalho, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. Pode-se constatar uma qualidade na aceitação de Joe: ele não tem medo de desafios, por mais que a adversidade possa ser grande. Acredito que não aceitou o convite de Rollemberg por status ou cargos. Cargo nenhum compensa os graves problemas a serem enfrentados. O distrital de fato quer contribuir. O Distrito Federal hoje tem o quarto maior índice de desemprego do país, segundo Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar (PNAD). Caiu da 10ª posição para a 4ª. A criatividade de Valle terá que ser imensa para fomentar o comércio local e gerar empregos. Não bastassem todas essas adversidades, Joe terá que contar com a ajuda do Ministério do Trabalho, chefiado pelo esquerdista radical Miguel Rossetto. E não vai poder esperar muito. Rossetto é um getulista em um mercado thatcherista. Está perdido no tempo. Foi uma péssima escolha da presidente Dilma Rousseff para a função. Em um mercado liberal como o nosso, dos EUA e dos países europeus, o ministro petista acredita que o estatismo ainda está em alta. E foi um dos que convenceram a presidente a manter o intervencionismo do Estado na economia durante o primeiro mandato. Joe Valle não terá interlocutor ou alguém que possa ajudá-lo. Sua coragem é louvável, mas pode ter recebido um presente de grego. Vamos torcer para que não.
BLOG DO ODIR RIBEIRO Servidores da Saúde decretam: "Ilegal é a greve de Rollemberg" Os servidores da saúde do DF decidiram por unanimidade manter a radicalização da greve. A votação ocorreu durante a assembleia da categoria, na manhã desta quinta-feira (15), no Ambulatório do Hospital de Base. Serviços como lavanderia, laboratório e marcação de consultas estão prejudicados. Segundo a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, a entidade ainda não foi notificada pela Justiça sobre a ilegalidade da greve, deflagrada há uma semana. "Para nós, o maior grevista é o Rollemberg. Ele não governa e não quer negociar, sentar-se à mesa para conversar", atacou. Os grevistas chegaram a votar e decretar como "ilegal a greve do governador", em resposta aos vários pedidos de autoria do governo para judicializar os movimentos grevistas. O movimento ocorreu enquanto o secretário de Saúde do DF, Fábio Gondim, percorria as alas do Hospital de Base para verificar o real impacto da paralisação no considerado maior hospital público do Distrito Federal. A sindicalista adianta que, caso venha a ser notificada oficialmente, já possui peça para recorrer da decisão. "O governo tenta jogar a ilegalidade nas costas do servidor, mas quem não está cumprindo a lei do reajuste é a atual gestão. Não se trata de promessa: é lei votada e sancionada no ano passado", sustenta. A greve dos servidores da saúde tem afetado o atendimento à população do Distrito Federal e entorno. Estima-se que pelo menos 23 mil funcionários estejam de braços cruzados. O sindicato garante que o movimento pode ser suspenso, caso o governo apresente um cronograma para o pagamento dos
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reajustes sancionados pelo governo anterior. "Se o governo não tem dinheiro, imagina nós, os servidores", reforçou Marli.
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