AFRIGA 119 Edición en galego

Page 1

ESTAMOS EN WWW.REVISTAAFRIGA.COM, FACEBOOK E TWITTER

Nº 119

AFRIGA

ANO XXI Outubro-Novembro 2015

P

R

O

D

U

C

I

Ó

N

D

E

L

E

I

T

E

VALORACIÓNS DO ACORDO LÁCTEO

afriga119_Portada_galego.indd 1

22/10/2015 13:13


THOS

TOP

100 TPI INT.

ESPM0803197548

PLANET x TOYSTORY x GOLDWYN

USA 2015

THOS Planet Lion

• O único touro español e o mellor touro europeo do TOP 100 TPI INT. (USA, agosto 2015)

• Alta lonxevidade (120) e moi baixos recontos celulares (118)

• Descendente dunha das mellores familias de vacas (“Laia”) de Can Thos, con 6 xeracións MB e altos índices xenéticos

• Facilidade de parto: indicado para xovencas

• Boas producións de leite con excelentes calidades de graxa (+0,45 %) e proteína (+0,11 %)

• O touro ideal para os rabaños comerciais: vacas sen problemas, con boas producións, tipo correcto, ubres sans, e moi lonxevas

• Tipo funcional e moi equilibrado, sen debilidades

pub_fontao_thos_galego.indd 2

17/10/2015 16:16


sumario

3

AFRIGA

P

R

O

D

U

C

I

Ó

N

D

E

L

E

I

T

E

FE DE ERRATAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

ACORDO LÁCTEO Acordo para a estabilidade e sostibilidade da cadea de valor do sector de vacún de leite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Un acordo insuficiente para os problemas existentes . . . . . . . . . . . . . . 10 Entrevista a Manuel Iglesias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 Entrevista a Roberto López . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 Entrevista a Román Santalla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 Entrevista a Javier Taboada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 Entrevista a Ramón Artime . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 Entrevista a José María Álvarez . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42

NOVIDADES! Descarga a nosa app no móbil e na tablet

CONVOCATORIAS Nacional de Conafe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Space de Rennes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Concurso AgroSemana da Raza Holstein Frisia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Concurso da Raza Frisona de Tineo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Concurso Europeo de Preparadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Concurso Usías Holsteins . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A produción de semente de millo en Francia. Visita profesional . . . . .

44 48 52 54 54 55 56

AFRIGA Dispoñible en

Descargar último número Descargando...

Noticias

PANORAMA INTERNACIONAL

Vídeos

Explotación Agrícola de José Dinis Sousa Ferreira (Os Azores) . . . . . . . 58

Números anteriores

PRODUCIÓN O proxecto da cidade do leite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62 A valorización do leite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68 Eficiencia produtiva a través da alimentación . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74

A revista Afriga dispoñible sen acceso a Internet!

MANEXO Medidas de manexo proactivo para explotacións leiteiras . . . . . . . . . . 84

SANIDADE Control eficaz de parasitos internos e externos manténdolle a calidade do leite ao consumidor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94

DOSSIER: RECRÍA Uso de leite de descarte en xatas de reposición: crecemento, saúde e desenvolvemento de resistencias a antibióticos . . . . . . . . . . 104 Acidose ruminal en xatos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114 Aspectos da recría de xovencas, obxectivos e avaliación . . . . . . . . . 122

50%

Que ten?

• Acceso directo a noticias do sector (sen conexión a Internet!) • Acceso directo á revista (co último número visible tamén sen conexión a Internet!) • Acceso directo aos vídeos de Afriga.tv

A REVISTA AFRIGA SEMPRE Á MAN!

Edita: AFRIGA, Asociación Frisona Galega. Xunta de Goberno de Afriga: PRESIDENTE, Juan Francisco Novo García. VICEPRESIDENTE, Fernando Couto Silva. SECRETARIA, Josefina Iglesia Andión. TESOUREIRO, Manuel Berdomás Tejo. VOGAIS, José Ramón Pazos Fondevila, José Rodríguez Berbetoros e José Mercador Fontenla. Produce: TRANSMEDIA Comunicación & Prensa. Membro de DIRECTOR EXECUTIVO, José Manuel Gegúndez. DIRECTOR DE ARTE, Marcos Sánchez. DESEÑO-MAQUETACIÓN, Marcos Sánchez, Martín Sánchez. COORDINACIÓN-EDICIÓN, Verónica Rodríguez Gavín. REDACCIÓN, Begoña Gómez Rielo. CORRECCIÓN LINGÜÍSTICA, Alexandra Cabaleiro Carro. FOTOGRAFÍA E REALIZACIÓN EN AFRIGA TV, Raquel Anido. Enderezo: Ronda das Fontiñas, 272, Entreplanta A. 27002 LUGO. Teléfonos: 982 221 278, 636 952 893, 610 215 366. Email: transmedia@ctransmedia.com. Web: www.transmedia.es Administración: AGER Servicios Empresariais SL. Praza da Mercé de Conxo 1, 1º B. 15706 Compostela. Teléfono: 981 534 350. Email: ager@ager.com.es. Web: www.ager.com.es Tiraxe: 15.500 exemplares

Se desexa recibir a revista Afriga por correo electrónico escríbanos a:

Si desea recibir la revista Afriga por correo electrónico escríbanos a:

If you would like to receive Afriga magazine via e-mail write to us at:

revistaafriga@ctransmedia.com ou visite a nosa web o visite nuestra web or visit our web

www.revistaafriga.com Síganos tamén en Twitter e Facebook Síganos también en Twitter y Facebook Follow us on Twitter and Facebook

Depósito Legal: C-1.292/94 - Afriga non se responsabiliza do contido dos artigos e colaboracións asinados. ISSN: 2444-149X ISBN: 978-84-608-3253-9

afriga119_Sumario_galego.indd 3

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

21/10/2015 13:57


l La a n o i s e f o r p a gam a t e l p m o más c Forraje

laboreo y siembra

rotoempacadoras y encintadoras

PULVERIZADORES

EQUIPOS PARA GANADERÍA

carros mezcladores

picadoras de forraje

Búscanos en

Tel. +34 982 227 165 www.duranmaquinaria.com

pub_duran_gama.indd 4

21/10/2015 03:52


N O H C I P os para la ganadería

Equip

Batidores trituradores de purín De 5 a 10,5 m

Cargadoras articuladas De 26 a 60 CV

Esparcidores de estiércol Gama de 8 a 24 m3

Cubas de purín TCI Gama de 2.600 a 30.000 litros

Búscanos en

Tel. +34 982 227 165 www.duranmaquinaria.com

afriga117_pub_duran_picon_A4.indd 5

21/10/2015 03:53


6

fe de erratas

Reproducimos de novo algunhas táboas do artigo “Canto custa darlle de comer a unha vaca de leite?”, da autoría de Ana Rama (enxeñeira agrónoma do Servizo de Alimentación de Seragro SCG), publicado en Afriga 118, nas que por cuestións técnicas modificamos cifras erroneamente. Táboa 1. Custos do silo de millo (€/t) €/ha 1.100 1.150 1.200 1.250 1.300 1.350 1.400 1.500 1.650 1.750

PRODUCIÓN SILO MILLO (kg/ha) 20.000 23.000 26.000 30.000 35.000 40.000 5,5 47,8 42,3 36,7 31,4 27,5 48 57,5 50 44,2 38,3 32,9 28,8 60 61 52,2 46,2 45 40 34,3 30 62,5 54,3 49 48,1 41,7 35,7 31,3 42 65 56,5 50 43,3 41 37,1 32,5 67,5 58,7 51,9 45 38,6 33,8 70 60,9 53,8 46,7 40 35 42 75 65,2 57,7 50 42,9 37,5 82,5 71,7 63,5 55 47,1 45 41,3 87,5 76,1 67,3 58,3 50 43,8

Táboa 2. Custos do silo de herba (€/t) 45.000 25 24,4 25,6 26,7 27,8 31 28,9 30 34 31,1 33,3 36 36,7 42 38,9

€/Ha 400 450 500 550 600 650 750 850 950

7.000 57,1 64,3 71,4 78,6 85,7 92,9 107,1 121,4 135,7

49 64 69 68

PRODUCIÓN SILO HERBA (kg/ha) 8.000 9.000 10.000 12.000 14.000 16.000 50 44,4 40 33,3 28,6 25 56,3 50 45 44 37,5 32,1 28,1 63 62,5 55,6 50 41,7 35,7 31,3 68,8 71 61,1 55 45,8 39,3 34,4 43 75 76 66,7 60 50 42,9 37,5 42 81,3 79 72,2 65 54,2 46,4 40,6 93,8 96 83,3 75 62,5 53,6 46,9 51 106,3 94,4 85 70,8 76 60,7 53,1 118,8 105,6 95 79,2 67,9 59,4

Táboa 4. SM BO - SH BO ALIMENTO SM BO SH BO PALLA ALFALFA MESTURA CUSTO RACIÓN (€/VACA)

PREZO (€/t) 42 48 87 220

kg 25 13,6 0 0 10,5 (246)

kg 25 10,5 0,6 0 11 (245)

4,29

4,31

SM BO - SH BO kg PREZO (€/t) 25 48 8 48 1 87 0 220 11,5 (244) 4,33

kg 25 13,6 0 0 10,5 (246)

PREZO (€/t) 54 48 87 220

4,44

kg 21 16,5 0 0 11 (243)

PREZO (€/t) 64 64 87 220

4,59

kg 20 0 3,3 0 14 (241) 4,95

SH bo > 58 €/t non entra (con millo bo o mesmo prezo ou inferior) SH bo > 74 €/t non entra SM bo > 64 €/t prefire mestura e palla

Táboa 5. SM BO - SH MALO ALIMENTO SM BO SH MALO PALLA ALFALFA MESTURA CUSTO RACIÓN (€/VACA)

PREZO (€/t) 42 48 87 220

kg 25 12,5 0

Táboa 7. SM MALO - SH BO

11 (266)

kg 25 8,8 0 1,3 11 (251)

kg 25 10 0 0,3 11,5 (254)

kg 25 5,7 1,4 0 12 (250)

4,58

4,52

4,48

4,44

ALIMENTO SM MALO SH BO PALLA ALFALFA MESTURA CUSTO RACIÓN (€/VACA)

PREZO (€/t) 48 48 87 220

kg kg 0 0 32 35 0 0 0 0 13,4 (229) 12,5 (247) 4,60

4,76

kg 7 30 0 0 12 (258)

kg 19,5 21 0 0 11,5 (268)

4,88

5,02

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_fe_de_erratas.indd 6

20/10/2015 00:13


66

MF 6600 ES EL MOMENTO T R A C T O R I M P O R T · B i r l o q u e , 8 6 · A C o r u ñ a · Te l . 9 8 1 1 7 7 7 1 4 · F a x 9 8 1 1 7 7 7 0 6

RED MF DE GALICIA Y ASTURIAS A CORUÑA M.A.LISTE VILLAVERDE, S.L. Oroso Tel. 981681652 MUIÑO SUMINISTROS, S.L. San Sadurniño Tel. 981404515 AGRÍCOLA CARBALLEIRA, S.L. Pontedeume Tel. 981431899 TALL. CASTELLANA, S.C. Aranga Tel. 981789511 DESIDERIO FACAL Carballo Tel. 981703288

LUGO AGROFORESTAL SAN ISIDRO, S.L. Lugo TEL. 982207334 TALL. FDO. RIVAS, S.L. Cospeito Tel. 982520105 AGRÍCOLA CADI, S.L. Sarria TEL. 982531187 JULIO ALVITE GARCÍA Pastoriza TEL. 982349341

MASIDE MAQUINARIA, S.L. Baralla TEL. 982363339 CIAL. LEMOS EIRE, S.L. Chantada Tel. 982440274 TALL. LOUREIRO Ribadeo Tel. 982128473 OURENSE DESAGRI, S.L. Quintela de Canedo Tel. 988211274 AGRÍCOLA SUÁREZ Xinzo de Limia Tel. 988461127

PONTEVEDRA AGRÍCOLA MORAÑESA Moraña Tel. 986553611 MAXIDEZA, S.L. Lalin Tel. 986781468

ASTURIAS JOSÉ MANUEL UZ ALBA Tineo Tel. 985837060

es una marca mundial de AGCO.

pub_massey_galego.indd 7

17/10/2015 17:14


8

ACORDO LÁCTEO

ACUERDO PARA LA ESTABILIDAD Y SOSTENIBILIDAD DE LA CADENA DE VALOR DEL SECTOR DE VACUNO DE LECHE La coyuntura actual del sector lácteo, caracterizada por un incremento de la producción en la Unión Europea, coincidiendo con el final de las cuotas lácteas, la prórroga del embargo ruso y un descenso de las exportaciones de productos lácteos a China, ha dado lugar a una reducción de los precios que perciben los ganaderos por la leche que producen. Esta situación ha desencadenado una crisis en el sector lácteo europeo, que afecta a la mayoría de los Estados miembros de la UE, y también a los ganaderos españoles, en particular a los que sufren directamente el efecto de la regulación del exceso de oferta con precios de compra de su leche por debajo de los precios de producción. Conscientes de esta situación, las organizaciones representativas de los diferentes operadores que forman parte de la cadena del sector lácteo, convocadas a tal efecto por el Ministerio de Agricultura, Alimentación y Medio Ambiente (MAGRAMA), consideran necesario trabajar para lograr una cadena de valor en el sector lácteo más equilibrada, que garantice la sostenibilidad y el futuro del conjunto de los operadores del sector lácteo. Por ello, los distintos agentes que intervienen en la cadena de valor del sector lácteo expresan, a través del presente Acuerdo, su compromiso de trabajar por la estabilidad y creación de valor a lo largo de la cadena y por lograr precios sostenibles y remuneradores en cada tramo de la misma, por lo que se comprometen, dentro sus respectivos ámbitos de actuación: Las empresas de distribución alimentaria y las organizaciones que las representan, a: 1. Valorizar la leche y los productos lácteos, en particular estableciendo medidas concretas que impidan su uso como productos reclamo en sus establecimientos que banalicen los productos lácteos ante el consumidor. 2. Promover de manera efectiva modalidades de compra de leche líquida que, respetando la libre competencia y los distintos modelos de aprovisionamiento, permitan mantener el valor del producto en los primeros escalones de la cadena, en particular estableciendo contratos a largo plazo con las industrias proveedoras, que faciliten un marco estable de relaciones entre todos los agentes de la cadena a favor de la sostenibilidad del sector, que les permitan a las industrias realizar una planificación de la producción y del aprovisionamiento de leche por parte de los ganaderos, también a largo plazo. Para ayudar en esta tarea INLAC constituirá, a la mayor brevedad posible, un comité consultivo con las asociaciones de la distribución, en el que se analizará la cadena de valor y el impacto de la aplicación de los contratos sobre la misma y sobre la planificación de las producciones.

3. Promover la identificación del origen de la leche y los productos lácteos, con objeto de mejorar la información que se facilita al consumidor sobre el país origen de los productos lácteos, mediante la inclusión, por parte de las empresas, de forma claramente visible, la información de dicho origen en folletos promocionales, publicidad, cartelería, así como en los propios lineales. Las industrias lácteas y la Federación Nacional de Industrias Lácteas (FENIL), a: 4. Aplicar en sus contratos, precios y volúmenes de compra que, en concordancia con la evolución del mercado, contribuyan a la sostenibilidad de las explotaciones y garanticen al productor la recogida, de acuerdo con la evolución de las ventas de la industria contratante. Compartir con los ganaderos la revalorización que las industrias obtengan sobre los precios de cesión, como resultado de la revisión de las modalidades de contratación con la distribución, prevista en el punto 2. Promover, en el seno de la Interprofesional Láctea (INLAC) a la mayor brevedad posible y para su aplicación generalizada, un contrato-tipo de compraventa de leche, en el marco de lo previsto en la Ley 2/2000, de 7 de enero, reguladora de los contratostipo de productos agroalimentarios, con el objeto de mejorar la trasparencia en las relaciones entre ganaderos y sus primeros compradores. Teniendo en cuenta lo señalado en el párrafo primero y garantizando la libertad de negociación de las partes, el contrato se adaptará a lo establecido en el paquete lácteo e incorporará un sistema de arbitraje independiente, para la resolución de las diferencias que puedan surgir, entre las partes, respecto de su interpretación o ejecución. 5. Facilitar mensualmente al Ministerio de Agricultura, Alimentación y Medio Ambiente, de acuerdo con el procedimiento que se regulará a tal efecto, mediante real decreto, los datos de los precios netos de cesión o venta de la leche clásica de marca de distribución y del fabricante, por parte de todas las industrias. El tratamiento de dicha información, que permitirá mejorar la trasparencia en la transmisión del valor a lo largo de la cadena de suministro, estará sujeto al cumplimiento de las normas de la competencia y del secreto estadístico. Para ello, dicha información será analizada mediante un procedimiento que garantice su confidencialidad y su presentación se realizará de forma agregada.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_acordo_texto.indd 8

20/10/2015 00:17


ACORDO LÁCTEO

6. Promover la inclusión en los envases, de forma claramente visible y como menciones voluntarias, el origen del producto, en particular de la leche líquida, con el objeto de mejorar la información que se facilita al consumidor sobre el país origen de los productos lácteos. Las cooperativas y las organizaciones agrarias, a: 7. Promover de forma efectiva la constitución de organizaciones de productores que integren a ganaderos individuales y a los socios de las cooperativas de producción láctea, con una vocación genuinamente estructuradora del sector, de manera que integren al mayor número posible de ganaderos y que éstos se comprometan a su vez a comercializar toda su producción y a ceder la capacidad de negociación sólo a las organizaciones de productores. 8. Promover de forma efectiva la fusión efectiva de las cooperativas que vienen actuando como primeros compradores de leche, en particular en las principales zonas productoras de leche, facilitando el proceso de creación de organizaciones de productores sólidas y reduciendo al tiempo los costes estructurales del sector productor. 9. Promover y trasladar a sus asociados, la necesidad de disponer de organizaciones de productores y cooperativas sólidas y bien dimensionadas, comparables a las cooperativas lácteas de los principales Estados miembros productores de leche, como medio para reforzar la capacidad de los ganaderos en la negociación de los precios y mejorar su participación en los beneficios de la comercialización conjunta y del valor añadido de su producción. 10. Promover junto con la industria láctea, en el seno de INLAC, para su homologación por el MAGRAMA a la mayor brevedad posible, la implantación del contrato tipo compraventa indicado en el punto 4. Adicionalmente, todos los representantes de la cadena de valor de sector lácteo, a: 11. Promover la adhesión de empresas al Código de Buenas Prácticas en la Contratación Alimentaria y la utilización del Mediador en los contratos. Las asociaciones de los productores, de la industria y de la distribución promoverán y trabajarán en favor de la incorporación de sus asociados al Código de Buenas Prácticas Mercantiles en la Contratación Alimentaria, así como también a la aplicación del proceso de mediación previsto en el mismo para el caso de que no hubiere acuerdo en el precio del contrato. 12. Las industrias y empresas de la distribución acogidas al Programa de Productos Lácteos Sostenibles, junto con INLAC, colaborarán con el Ministerio en la revisión de los criterios establecidos para la adhesión al Programa, con objeto de garantizar la

9

sostenibilidad de los distintos eslabones en la cadena de valor y de reforzar los procedimientos de control, respecto del cumplimiento de los compromisos adquiridos. Las partes instan al Ministerio de Agricultura, Alimentación y Medio Ambiente a regular el papel de los primeros compradores, en relación con los productores de leche, al objeto de evitar prácticas que pongan en riesgo la sostenibilidad económica de las explotaciones, y a definir el marco al que, de acuerdo con la legislación vigente, debe someterse la relación de dichos compradores con la industria. Se le encomienda, así mismo, que a través del real decreto mediante el que se regule la declaración de precios de cesión de la industria se encargue al Observatorio de la Cadena Alimentaria que, a partir de los trabajos realizados por INLAC y de los llevados a cabo por el propio Observatorio, estudie la cadena de valor de la leche líquida, con objeto de disponer de información actualizada sobre los márgenes de precios y rentabilidad, en los distintos eslabones de la cadena. Las partes encomiendan al Ministerio de Agricultura, Alimentación y Medio Ambiente que asuma la función de garante del presente Acuerdo. Solicitando que para dar transparencia al grado de cumplimiento de cada una de las partes firmantes, la Secretaría General de Agricultura y Alimentación realice un seguimiento de la aplicación de los compromisos adquiridos y publique trimestralmente un informe en el que se haga público el grado de avance logrado, los incumplimientos que se pudieran registrar y las medidas adoptadas para su corrección. Para facilitar dicho seguimiento, las partes firmantes se comprometen a aportar al Ministerio información sobre las medidas que hayan adoptado para el cumplimiento de sus compromisos. El presente Acuerdo para la Estabilidad y Sostenibilidad de la Cadena de valor del Sector Lácteo entrará en vigor a los 10 días de su firma, siendo, por tanto, exigible desde ese momento a las partes el cumplimiento de los compromisos asumidos. La adhesión de otras empresas de la distribución e industrias lácteas al presente Acuerdo se hará por escrito, dirigido al Ministerio de Agricultura, Alimentación y Medio Ambiente, que deberá ser firmado por quien tenga competencia para ello. La adhesión será efectiva desde el mismo día en que se reciba dicho escrito, sin necesidad de aceptación expresa por las partes firmantes del Acuerdo. Todas las partes se comprometen a implementar el contenido del Acuerdo en la medida que sea compatible con las previsiones de la normativa aplicable, en particular, de la normativa de defensa de la competencia. Quedarán plenamente salvaguardadas las competencias instructoras y resolutorias, en su caso, de la Comisión Nacional de los Mercados y la Competencia (CNMC), en el marco de la normativa de competencia. Madrid, 23 de septiembre de 2015

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_acordo_texto.indd 9

21/10/2015 17:21


10

ACORDO LÁCTEO

UN ACORDO INSUFICIENTE PARA OS PROBLEMAS EXISTENTES

O acordo do pasado 23 de setembro redúcese a unha serie de compromisos entre as partes, pero sen garantías de que vaian ser cumpridos porque son voluntarios e non se establecen medidas de control e sancións sobre os posibles incumprimentos. A pesar de ser subscrito pola maior parte das principais industrias lácteas e das empresas da distribución alimentaria, conta, pola contra, cun apoio reducido do sector produtor, ao quedar fóra UPA (Unións Agrarias) e COAG, así como co rexeitamento da Plataforma pola Defensa do Sector Lácteo Galego. AVANCES Boa parte dos compromisos incluídos no acordo son adecuados e mesmo representan avances sobre os realizados con anterioridade, pero as dúbidas están no seu cumprimento. Exemplos destes avances son a introdución de principios como a valorización do leite en destino, contraria á súa banalización e ao seu uso como produto reclamo, que debería facilitar a sustentabilidade tanto da industria láctea como das explotacións leiteiras; e o establecemento de contratos a longo prazo na compra de leite pola distribución á industria, que permitiría corrixir o desequilibrio existente nos contratos, xa que para a industria están fixados para un período mínimo dun ano para as compras aos gandeiros, mentres que os das súas vendas á distribución son por períodos de 1-3 meses. Así mesmo, a publicación dos prezos de venda das industrias á distribución axuda a mellorar a transparencia nun mercado que é moi opaco.

Francisco Sineiro Escola Politécnica Superior de Lugo (Universidade de Santiago de Compostela)

CARENCIAS Porén, os compromisos establecidos no acordo son voluntarios e non se inclúe ningunha referencia ao control dos seus incumprimentos ou ás sancións, nin sequera á normativa que lles podía ser aplicable, como a relativa aos contratos e a Lei de mellora da transparencia na cadea alimentaria. As únicas mencións incluídas son para a Comisión Nacional da Competencia, que se utiliza como argumento e desculpa para non incluír unha referencia aos prezos, cando era posible establecer que o prezo mínimo de referencia ao produtor podería ser o valor medio nos principais países europeos de onde provén a maior parte das nosas importacións, que foi un 8 % superior ao de España nos últimos anos.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_acordo_sineiro.indd 10

22/10/2015 13:10


ACORDO LÁCTEO

ERA POSIBLE ESTABLECER QUE O PREZO MÍNIMO DE REFERENCIA AO PRODUTOR PODERÍA SER O VALOR MEDIO NOS PRINCIPAIS PAÍSES EUROPEOS DE ONDE PROVÉN A MAIOR PARTE DAS IMPORTACIÓNS DE PRODUTOS LÁCTEOS A ESPAÑA

Prezos do leite UHT semidesnatado; brik de 1 litro Distribuidor Carrefour Alcampo-Auchan

Marca MDD Carrefour Auchan

PVP España 0,60 € 0,60 €

PVP Francia 0,82 € 0,76 €

Fonte: www.carrefour.es; www.ooshop.com; www.alcampo.es; www.auchan.fr (páxinas visitadas o 17/09/2015)

O acordo carece tamén dun seguimento adecuado dos seus resultados, que queda reducido á elaboración dun informe trimestral por parte do Ministerio, de modo que o primeiro só se coñecería a comezos de xaneiro, un tempo demasiado longo para os gandeiros que veñen soportando baixos prezos durante os últimos seis meses. O texto do acordo final foise debilitando desde os primeiros borradores manexados en agosto. Por exemplo, o compromiso inicial da industria de “aplicar nos seus contratos prezos de compra que permitan remunerar os custos de produción aos gandeiros, polo menos para os volumes que viñan producindo ata o pasado 1 de abril” quedou reducido a “aplicar nos seus contratos prezos e volumes de compra que, en concordancia coa evolución do mercado, contribúan á sustentabilidade das explotacións e garantan ao produtor a recollida, de acordo coa evolución das vendas da industria contratante”. Deste xeito, eliminouse o compromiso de compra dos volumes de produción existentes na última campaña de cotas e a referencia do prezo cos custos de produción de leite, que deberían ser dous asuntos clave no acordo. As carencias deste documento son evidentes ao non centrarse nos problemas específicos do sector lácteo español que provocan que a crise sexa máis dura no noso país, como son, especialmente, o baixo valor do leite ao consumo e as relacións desequilibradas existentes entre os tres grupos de operadores da distribución alimentaria, a industria e os produtores de leite. Podémolas resumir en tres asuntos básicos que non se resolven no acordo:

-

Subvenciones y royectos Mediciones y Legalizaciones Licencias de Actividad Reparto de Herencias Valoraciones y peritaciones Nutricion y reproducción

11

1. En primeiro lugar, o baixo valor do leite envasado das marcas de distribución (MDD ou marcas brancas) ás que se dedica un 40 % da produción provoca unhas marxes reducidas para a industria que repercuten á súa vez nuns prezos baixos aos gandeiros. A estratexia do uso continuado do leite MDD como un produto reclamo para atraer clientes aos seus establecementos resulta en prezos sempre inferiores a 0,60 euros e por baixo de 0,55 en máis da metade dos casos. Estes niveis de prezos non se corresponden nin coa estrutura de custos do produto, nin cos existentes noutros países, como se pon en evidencia nunha comparación dos prezos de venda en dous grupos de distribución, Carrefour e Alcampo, presentes en España e en Francia, onde son entre 16 e 22 céntimos máis elevados que nos seus mesmos establecementos en España (ver táboa adxunta). Esta estratexia favorece unicamente os intereses da distribución coa atracción de clientes aos seus establecementos, pois as posibles menores marxes obtidas na venda de leite compénsanse con prezos máis elevados noutros produtos, polo que non hai un beneficio asegurado para o consumidor no conxunto da cesta da súa compra. O último estudo realizado no ano 2013 polo Observatorio de Prezos dos Alimentos do Ministerio de Agricultura sinalaba un prezo mínimo ao consumo de 0,65 euros como resultado de incorporar os custos da produción, industria e distribución. Este valor debería ser incluído como a referencia para sinalar a utilización das vendas a perdas e poder facer as sancións correspondentes. 2. En segundo lugar está a repartición desa marxe recuperada na venda do leite MDD entre a industria e os gandeiros. O compromiso xenérico que aparece no acordo dificilmente se vai cumprir porque a repartición equilibrada desa marxe vai ligada ao cumprimento efectivo da normativa dos contratos, en especial de que os prezos sexan negociados entre as partes. Isto só se lograría se esa negociación fose entre as organizacións de produtores e as industrias, que se negaron a aceptar nos últimos anos por interesarlles seguir impoñendo os seus prezos e as súas condicións dos contratos.

O ACORDO CARECE DUN SEGUIMENTO ADECUADO DOS SEUS RESULTADOS, QUE QUEDA REDUCIDO Á ELABORACIÓN DUN INFORME TRIMESTRAL POR PARTE DO MINISTERIO

Contactos: Isagal S.C.G. C/ Praza do concello nº4,1º 27120, castroverde, Lugo

Teléfonos: Juan: 660953975 Isabel: 696138627 Miguel (Nutrologo): 636535310

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_acordo_sineiro.indd 11

21/10/2015 14:24


12

ACORDO LÁCTEO

O ÚLTIMO ESTUDO REALIZADO POLO OBSERVATORIO DE PREZOS DOS ALIMENTOS DO MINISTERIO SINALABA UN PREZO MÍNIMO AO CONSUMO DE 0,65 EUROS COMO RESULTADO DE INCORPORAR OS CUSTOS DA PRODUCIÓN, INDUSTRIA E DISTRIBUCIÓN. ESTE VALOR DEBERÍA SER INCLUÍDO COMO A REFERENCIA PARA SINALAR A UTILIZACIÓN DAS VENDAS A PERDAS

3. O terceiro problema que ten unha especial repercusión en Galicia é poñerlle freo ao aumento do leite recollido por empresas intermediarias, que equivale a un 15 % da nosa produción. Responde á estratexia seguida por varias industrias lácteas de recoller directamente aos gandeiros só parte do leite que necesitan e abastecerse da restante mediante a compra a intermediarios. Esta estratexia resulta nunha maior inestabilidade do mercado, con prezos especialmente baixos en períodos de crises, tal como ocorreu nos últimos meses con prezos inferiores aos 25 céntimos e nalgúns casos por baixo dos 20. Esta práctica está en contra da trazabilidade e dos controis que se esixen aos gandeiros ata a saída do leite da explotación, que despois perde valor con estas prácticas e afecta mesmo a algunhas das industrias que destacan a elevada calidade dos seus produtos nas súas campañas de publicidade. No acordo final reflíctese a falta dunha vontade política real de enfrontarse a estes problemas específicos do noso mercado, que non só consiste en promover uns acordos que quedan en simples compromisos voluntarios, senón tamén en aplicar as medidas de control e de cumprimento da normativa existente.

Un último asunto a destacar é a dificultade de chegar a establecer e aplicar os acordos cando a información sobre a situación do mercado é deficiente en España en asuntos básicos como os produtos lácteos elaborados polas industrias e o posible volume de excedentes existente que, xunto co aumento das importacións, son os argumentos invocados para xustificar a situación de baixos prezos e os descontos nas producións entregadas por riba das cantidades fixadas polas industrias. Desgraciadamente, carécese dunha información pública sobre o volume deses posibles excedentes, aínda que existen algunhas evidencias que non concordan coas manifestacións sinaladas, pois non aumentaron as producións en España de leite en po e manteiga, que son os produtos máis habituais de regulación, nin tampouco son elevadas as cantidades almacenadas con axuda pública, que eran dunhas 3.900 toneladas de leite en po a finais de agosto e que equivalen a uns 40 millóns de litros de leite. Algo similar ocorre coas declaracións sobre o aumento das importacións, pois os datos sobre o comercio exterior indican, pola contra, que se reduciron en máis dun 5 % nos seis primeiros meses deste ano con respecto ao anterior.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_acordo_sineiro.indd 12

22/10/2015 13:15


e as Quick idor pal u a ib r r d t e is v D nte uña y Po r o C a r o a t p es presupu PÍdanos

¿Por qué habéis elegido la encamadora de Corbar? Porque es una de las que nos gustó más y podía ser arrastrada, lo que te permite poder hacer el trabajo con un tractor de pocas dimensiones. ¿Estáis contentos con el trabajo que realiza? La verdad que sí que estamos contentos con el trabajo que realiza la encamadora. Deja la arena muy bien en el cubículo, muy uniforme, y el día de encamar no tienes que tocar la arena para nada. ¿Qué opinión tenéis del trato y servicio recibidos? El trato y el servicio son muy buenos en nuestra opinión, ya que la entrega fue muy rápida y vino un chico el día de la puesta en marcha.

ENCAMADORA ARRASTRADA: ENTREGADA EN RIBERA DE URGELLET (LLEIDA)

Miquel Eroles Ramaderia Cal Marquet

ENCAMADORAS CON Capacidad de 3 a 5 m3. Manejable por tractores pequeños batidor CENTRÍFUGO

Venta de extendedores de silo usados en alquiler durante campaña de forraje

¡GRAN OPORTUNIDAD! DESCUENTOS INTERESANTES

EXTENDEDOR DE SILO

GRADilla niveladora PARA CAMAS DE ARENA. De 4 a 7 discos de trabajo dependiendo del formato de los cubículos

batidor DE purín. especial para pozos de arena

ASTILLADORA HIDRAULICA 30TN PROFESIONAL

FABRICAMOS EN 6, 7 Y 8.5 METROS

w w w. c o r b a r s l l . c o m

MAQUINARIA AGRÍCOLA CORBAR, S.L. Polígono Industrial San Julián de la Vega, s/n 27614 Sarria, Lugo // E-mail: Corbar@corbarsll.com Telf. y Fax: 982 53 14 63 // www.corbarsll.com

pub_corbar_02.indd 13

Robusta y con todos los accesorios para hacer el trabajo mas fácil

VISÍTANOS O LLÁMANOS TE HAREMOS UNA DEMOSTRACIÓN

21/10/2015 03:54


Gomas e Camas para Vacas Limpezas Autom谩ticas Estabulaci贸ns Libres distribuci贸n material gandeiro

Palas FBS patentadas. Con sistema de pregamento no movemento inverso, para non danar as vacas no patio

Limpeza para parrillas

Fotos: Prinzing Maschinenbau

Gomas e Camas para Vacas

afriga119_pub_dismagan_galego_v4.indd 14

Limpezas Autom谩ticas

Tubular Bovino

22/10/2015 13:07


distribuÍdo para espaÑa por http://www.dismagan.es

• Limpezas automáticas de cable • A auténtica limpeza alemá • Non merque imitacións

Descarga sobre canle con dispositivo automático de apertura de tapa

Motor EW4, o único que non dá avarías no mercado

Arrobadeira PKSF con empuxador para sala de muxido

Polígono Industrial do Corgo, parcela 3, 27163 O Corgo (Lugo) Novo teléfono: 671 485 702 (TONI) • 671 485 703 (Servizo Técnico) E-mail: toni@dismagan.es // Web: www.dismagan.es distribución material gandeiro

afriga119_pub_dismagan_galego_v4.indd 15

Distribuidor en Asturias: Almacenes Ladislao, S.L. Polígono El Zarrín, S.N. La Espina, 33891 Salas (Asturias) Tfnos.: 985 837 385 - 629 566 500

22/10/2015 23:02


16

ACORDO LÁCTEO

“DEBERÍASE CAMBIAR UN ACORDO DE VONTADES OU DE INTENCIÓNS POR UN ACORDO RIGOROSO E INFLEXIBLE”

Manuel Iglesias Agra Propietario da gandería Iglesias Agra (Santa Comba, A Coruña) Presidente da Organización de Productores de Leche (OPL)

Cales son os aspectos positivos do acordo? Unicamente que agora, cada tres meses, se van publicar os prezos aos que van vender os industriais. É o único aspecto positivo. E os negativos? Todos. Un deles é que non hai ningunha capacidade sancionadora para os incumpridores deste acordo de intencións, que ao final non é máis que iso. Non se fai referencia a ningún índice nin a ningún traballo que referencie os custos de produción. Non hai novos contratos por agora nin se están poñendo en marcha, séguense utilizando os que había en vigor, e iso non nos leva a ningún lado.

“NESTE MOMENTO DE CRISE AS DIFERENZAS HAI QUE DEIXALAS A UN LADO E TRABALLAR POLO BEN COMÚN. PARA ISO FIXEMOS A PLATAFORMA”

Pero precisamente un dos puntos do acordo é a derrogación dos contratos á baixa… Non se derrogan, pídeselles a intención ás industrias de que poñan en marcha novos contratos tan pronto como sexa posible, déixano á súa vontade, cando lles veña ben, pero ás industrias non lles vén ben no mesmo momento que nos viría aos gandeiros. Que outros cabos importantes quedan por atar? Neste acordo debería figurar, sobre todo, algún índice de referencia que tivese en conta a folla de traballo que ten a Inlac, na cal nos di a que prezo pode vender o gandeiro e non perder cartos, a que prezo pode vender a industria e non perder cartos e a que prezo pode vender a distribución e non perder cartos. Despois debería ir acompañado de calquera ferramenta con capacidade de sancionar os incumpridores, pero outro fallo que ten é que non é máis que un acordo de intencións, entón, se un fai unha cousa por vontade e non por obrigación, se non a cumpre non é delito, só é unha falta de vontade. Deberíase cambiar un acordo de vontades ou de intencións por un acordo rigoroso e inflexible. E sobre a etiquetaxe dos briks? Máis declaracións de intencións. Pídeselles a todas as partes da cadea de valor que, na medida do posible, identifi-

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_acordo_manuel.indd 16

20/10/2015 00:18


ACORDO LÁCTEO

quen o leite e fagan a súa diferenciación. Non vale, non valen as declaracións de intencións porque non valeron nunca e agora tampouco van valer. Aí si que deberiamos ser inflexibles e que fose obrigatorio.

17

“TER A OPINIÓN PÚBLICA DO NOSO LADO, SOBRE TODO NUN SITIO COMO EN GALICIA, ONDE O NOSO SECTOR TEN TANTO PESO, CONSIDERÁMOLO MOI IMPORTANTE”

Que prazo lles dades ás partes para cumprir o acordo? Como é un acordo de intencións teremos que ter en conta o tempo que consideremos prudente para ver se as intencións van adiante ou non. Non é o acordo que nós quereriamos, pero un prazo si que temos que dalo por tratar de ser sensatos, porque ao mellor pode haber a vontade dalgunha das partes, aínda que non teña a obrigación, de levalo a cabo. Se todo se mantén igual, tedes previstas novas accións de protesta? As accións que vai poñer en marcha a OPL decidiranas os socios da OPL nas reunións que teremos, non as van decidir nin o presidente nin o coordinador. Serviron para algo as manifestacións de setembro? Quérome quedar co positivo, que se puxo de manifesto que había un problema de verdade e que facían falta medidas urxentes, e esperemos que ao recoñecer o problema as solucións veñan de forma inmediata, aínda que sexa pola boa intención de todas as partes. A parte negativa é que non conseguimos facelo [o acordo] de cumprimento obrigatorio. Se as intencións non son satisfactorias, analizarémolas e decidiremos que facer. Tamén conseguistes que a cidadanía se implicase co problema. Si, si, conseguimos que a opinión pública recoñecese que temos un problema e que hai que solucionalo. E ter a opinión pública do noso lado, sobre todo nun sitio como en Galicia, onde o noso sector ten tanto peso, considerámolo moi importante. Cal é a vosa relación con outras organizacións? Agora hai dous tipos de organización. As tradicionais, que están vinculadas a un partido político e coas que temos unha relación forzosa, de respecto e de traballo en conxunto. Forzosa, porque non nos fiamos deles, porque se non non teriamos que facer a OPL, e de respecto e de traballo en conxunto, porque tamén representan outros gandeiros e por iso nos vemos obrigados a traballar con eles. Entendemos que neste momento de crise as diferenzas hai que deixalas a un lado e traballar polo ben común, para iso fixemos a Plataforma [a Plataforma pola Defensa do Sector Lácteo Galego]. Este movemento que está nacendo en Lugo parécenos moi ben o que está facendo, de feito está dando pasos que nós demos no noso momento, e como creo que teñen moitos puntos en común con nós, de feito a base é a mesma, creo que o máis interesante é camiñar xuntos, da forma que se queira, en organizacións distintas e coordinadas ou todos na mesma. Ao final é o que digan os gandeiros, son eles os que deciden, e na nova organización

de Lugo espero que sexan eles os que a movan, polo ben dos gandeiros. A ata agora Consellería do Medio Rural e do Mar vén de desdobrarse en dúas. Chega a tempo este cambio? Os gandeiros imos estar na mesma posición, cremos que van seguir traballando da mesma forma. Isto, dende o meu punto de vista, é máis maquillaxe que unha ferramenta útil. A conselleira anterior, ao igual que esta, pódenos marcar unha liña de traballo polo ben do sector e dános igual que estea integrada en pesca ou que non, que sexa Rosa Quintana ou Ángeles Vázquez. Creo que non nos vai afectar nada. En todo caso, que lle demandarías á nova conselleira? O que lle demandaría é que converta o acordo de intencións que se firmou en Madrid nun acordo firme do que non se poida escapar ninguén. Temos un acordo, se é malo que o cambien e, se non, que o executen. Pero iso é o que queremos, que se poña en marcha. En relación ás axudas de 300 €/vaca que anunciou o Ministerio, estás de acordo coa repartición? A nós non nos gusta que utilicen as subvencións para dicir que “os gandeiros cobran unha chea de subvencións e mira canto se queixan aínda”. Nós preferiamos non cobrar unha subvención e cobrar o leite como é debido. E, se hai subvencións, que as traten de repartir da forma máis equitativa posible, porque hai casos de gandeiros que cobraron o leite a 18 céntimos durante dous meses e parece que non van cobrar un euro, o cal nos parece gravísimo. Cremos que están mal repartidos os cartos neste caso. Que opinas das campañas de calidade coma PLS (Productos Lácteos Sostenibles) ou Galega 100%? Eu non quero parecer político, pero isto é todo propaganda. Estas campañas duran dous meses e despois non hai nada máis. Logo ves o selo de Galega 100% ou o de PLS [en briks] a 28, a 30, a 35 céntimos... Nun momento de crise, sacas un selo, fas un pouco de publicidade e acabouse. Iso non vale para nada, é propaganda.

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_acordo_manuel.indd 17

20/10/2015 00:18


18

ACORDO LÁCTEO

GANDERÍA IGLESIAS AGRA SANTA COMBA (A CORUÑA)

A nave máis nova é do ano 2014 e nela aloxan a recría

O presidente da OPL, Manuel Iglesias, dedica a maior parte do seu tempo a traballar na súa explotación de Santa Comba, na que moxen máis de cen vacas dúas veces ao día. O leite véndenllo a Feiraco, cooperativa da que son socios e coa que non teñen ningún contrato firmado. A gandería Iglesias Agra é unha explotación familiar que parte dos pais de Manuel. Nela traballan Manuel, a súa muller, Chelo García Fernández, e mais un empregado. Manuel incorporouse á explotación no ano 2000, cando aínda non existían as instalacións actuais. As vellas estaban no lugar de Barbeira e pola súa situación entre as casas era imposible modernizalas. Tres anos máis tarde, coa idea de aumentar o rabaño, trasladáronse a unha localización máis ampla e construíron a primeira nave, e en 2014 levantaron a segunda anexada á primeira. Nesta nova edificación aloxan a recría, porén, o lote de desteta –dos 3 aos 10 meses– aínda está nas instalacións vellas. A día de hoxe teñen 200 animais, dos que 110 son de produción. A ración das vacas de leite inclúe 19 quilos de silo de herba, 33 de silo de millo e 10 de penso. “As forraxes producímolas nós e a mestura fáinola o carro mesturador que temos en conxunto con 14 explotacións máis”, explica o gandeiro coruñés. A superficie agrícola da que dispoñen é de 70 hectáreas.

A media de produción actual en tanque é de 34 litros vaca/día, cun 3,70-3,80 % de graxa, un 3,15-3,25 % de proteína e un reconto de células somáticas ao redor das 150.000. Fan dúas muxiduras ao día nunha sala de espiña de peixe de 12 puntos. O leite véndenllo a Feiraco. Cóntanos Manuel que ao ser unha cooperativa non teñen contrato nin obriga de telo. O último recibo que cobraron, correspondente ao leite entregado en agosto, foi de 27 céntimos o litro. Nesta explotación destetan aos 3 meses –con 120-140 kg, dependendo do animal– e ata esa fase comen leite, penso e auga, ademais de forraxe seca no último mes. Logo pasan a alimentarse unicamente con penso e herba seca ata os 10 meses. A esa idade empezan a darlles unha ración que inclúe 2 quilos de penso, 4 de millo e 10 de herba seca, e con esta alimentación permanecen ata que se incorporan ao lote de preparto, no que inxiren outra ración moi similar pero con algo máis de millo.

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_acordo_manuel.indd 18

20/10/2015 00:18


ACORDO LÁCTEO

19

A PROCEDENCIA DA XENÉTICA DÁLLES IGUAL. O QUE MIRAN É A PROBA DO TOURO E CASE SEMPRE MERCAN OS INCLUÍDOS NAS CAMPAÑAS DE SEME DA XUNTA DE GALICIA

Para a recría, as secas e mais para a parideira optaron por camas de casca de piñeiro

Manuel, coa súa filla en brazos, Chelo e Damián, o empregado

As vacas de leite dormen en cama de carbonato e serraduras

Sala de espiña de peixe de 12 puntos

Os machos acabados de nacer téñenos en boxes fóra da nave

Nave de produción, onde teñen un único lote de animais

XENÉTICA Estes gandeiros buscan animais sen grandes defectos, aínda que non sexan brillantes. Así nolo explica Manuel: “Un animal con patas ou ubres negativos é imperdoable; un animal con dificultade de parto é imperdoable. Canto máis arriba estean colocados nos índices globais, mellor, pero sobre todo buscamos patas, ubres e leite tamén”. Iso si, puntualiza que a produción non só depende da xenética, senón que tamén se obtén pola boca e o benestar. A procedencia da xenética dálles igual. O que miran é a proba do touro e case sempre mercan os incluídos nas campañas de seme da Xunta de Galicia. Xacobeo é o semental do que máis fillas teñen e, agora mesmo, de entre o grande abano dos que están empregando, citan a Gerard, a Torrel e a algún xenómico. Cóntannos tamén que desde hai dous anos usan seme sexado. “É unha boa ferramenta que mellorou moitísimo e haino que seguir utilizando, sobre todo nas xovencas, que é onde eu o utilizo”, conclúe Manuel.

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_acordo_manuel.indd 19

20/10/2015 00:18


AUTOMATIZA O MUXIDO DA TÚA GRANXA SEN RENUNCIAR A NADA Realiza xa o investimento nunha máquina de segunda mano Lely. Cando toque, solicita a subvención para robot de muxido e espera a contestación da Administración. Se non é aprobada para este período, non desesperes e volve solicitala no seguinte. No momento no que a subvención é aprobada recomprámosche a máquina usada e instalámosche unha nova. FLEXIBILIZAR O MERCADO En Lely queremos ofrecer todas as formas posibles de relación comercial cos nosos clientes: venda, alugamento de máquinas e financiamentos á medida: préstamo, leasing e renting. O amplo parque de robot Lely e a experiencia neste campo permítenos adaptarnos ás necesidades do cliente. Un exemplo diso é a campaña que mostramos aquí: “Gozar do muxido Lely en tres pasos”. Esta é unha forma de adaptar as subvencións ao teu negocio e non ao revés. PASO 1: INSTALÁMOSCHE UNHA MÁQUINA DE SEGUNDA MAN

A día de hoxe Lely dispón dun parque de máquinas de segunda man o suficientemente amplo para afrontar a demanda desta campaña. As máquinas serán totalmente actualizadas e garantidas por un ano.

A financeira de Lely (DLL) encargarase da xestión do crédito para resolver a operación. As máquinas financiaranse mediante un leasing. No momento no que o cliente adquira a máquina nova xerarase un novo crédito e cancelarase o anterior sen gastos adicionais e de forma rápida e eficaz. Lely garánteche un prezo de recompra da máquina usada dun 85 % do valor da compra durante o primeiro ano, 75 % durante o segundo, 65 % durante o terceiro e así para os seguintes anos. PASO 2: SUBVENCIÓN

En canto se abra un período de solicitude de subvención na túa zona, solicítaa co obxectivo de renovar o teu sistema de muxido. O seguinte paso será esperar, habitualmente varios meses, a resposta da Administración. Se a resposta da Administración é negativa, pódese volver tentar no seguinte período de solicitudes. Tamén é posible nalgunhas zonas recorrer a subvencións xestionadas por outros organismos. Coa aprobación da subvención é o gandeiro o que pode elixir o momento óptimo para facer o investimento na máquina nova, minimizando, por exemplo, o tempo entre o investimento desta e o cobro da subvención.

A transformación do financiamento para a nova adquisición será un trámite rápido e automático. Os trámites coa Administración e a certificación da instalación poden ser inmediatos. ALUGAMENTO DE ROBOT DE MUXIDO LELY Agora estamos en condicións de dar resposta a situacións como a seguinte: un gandeiro realizou un investimento importante renovando as súas naves. Agora debería afrontar un segundo investimento coa adquisición dun sistema de muxido novo para a súa explotación. O ideal para esta granxa é realizar este investimento un ano despois. Nós podemos ofrecerlle a este cliente un alugamento de máquinas Lely para afrontar este período. Este é un exemplo de situacións que estamos en condicións de resolver tamén. Non dubidedes en comunicarvos connosco para resolver o voso caso particular. Estudarémolo e darémosvos unha ou varias solucións.

PASO 3: INSTALACIÓN DA MÁQUINA LELY DE ÚLTIMA XERACIÓN

Coa tranquilidade de dispor da subvención correspondente e de ter xa o muxido Lely na granxa, o cambio á máquina nova non debería supor ningún problema. A súa instalación pódese levar a cabo nun par de días. As vacas non notarán o cambio: elas xa son vacas Lely. robot segunda man Nota: todo financiamento comentado neste artigo queda supeditado á súa aprobación polo Departamento de Créditos de De Lage Landen International, B.V. Sucursal en España (DLL), como empresa especializada en outorgar financiamento.

AFRIGA119_publi_lely_galego.indd 20

robot novo

17/10/2015 17:15


A innovación ao servizo da gandería

AGROTEC ENTRECANALES SL LELY CENTER OUTEIRO DE REI 27150 OUTEIRO DE REI (LUGO) Tel. + 34 609 85 77 09 loscorralesdebuelna@cor.lelycenter.com

O MELLOR SERVIZO O MÁIS PRETO POSIBLE Lely baséase no seu coñecemento das tecnoloxías máis avanzadas e das técnicas de diagnóstico máis recentes. Lely garante que só técnicos certificados interveñen no voso sistema de muxido automatizado.

EVOLVE. www.lely.com

AFRIGA119_publi_lely_galego.indd 21

innovators in agriculture

17/10/2015 17:15


22

ACORDO LÁCTEO

“ O NOSO PARTIDO POLÍTICO TEN QUE SER O NOSO LEITE” Roberto López Rivas Propietario da Gandería Xuana SC (Coeo, Lugo) Membro do grupo A Unión fai a Forza

cumprilo cando queira, xa que non lle vai repercutir de maneira importante, vai gañar moito máis incumprindo eses contratos que manténdoos.

Cales son os aspectos positivos do acordo lácteo para os gandeiros? Para min o único positivo de todo isto é que a gran maioría das industrias e da distribución firmaran.

Que outros cabos quedan sen atar no acordo? Nosoutros tiñamos a esperanza de que se fixese mención á referencia de prezos de entre 32 e 36 céntimos que consta na Inlac. Véndesenos que tampouco se pode facer alusión a iso polo tema de Competencia, o que pasa é que se non hai unha referencia concreta a algo, para nós é moi difícil crer no acordo ata que pase o tempo e se chegue a materializar, se o fai.

E os negativos? Este acordo non recolle algo que para nós era fundamental, que era que houbese unha norma que marque as sancións para quen non o cumpra. Xa sabemos que as sancións teñen que ir a través dun real decreto, pero gustaríanos que estivese plasmado nese documento. E de que cantidade de sanción estariamos falando? Porque se a sanción é moi pequena, realmente a industria pode in-

Que prazo lles dades para ver se realmente se cumpre? O próximo recibo que nos vai chegar é o do leite do mes de setembro, que foi cando nos estivemos manifestando, e entendemos que tamén é moi difícil conseguir un acordo no mesmo mes porque a industria ten firmado uns contratos coa distribución, a distribución ten as súas contas feitas...

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_acordo_Roberto.indd 22

19/10/2015 14:00


ACORDO LÁCTEO

23

“ESTE ACORDO NON RECOLLE ALGO QUE PARA NÓS ERA FUNDAMENTAL, QUE ERA QUE HOUBESE UNHA NORMA QUE MARQUE AS SANCIÓNS PARA QUEN NON O CUMPRA”

XA

XA

O noso prazo é cando cobremos o leite de outubro e ver que realmente se fixo algo importante, que foi o que se nos vendeu. A distribución encargouse de dicir por activa e por pasiva que ía subir [o prezo] entre 2 e 4 céntimos no lineal. Se eses 2-4 céntimos, falemos de 3, a distribución nolos repercute a nós e a industria pon algo da súa parte, poderiamos estar falando de entre 4 e 6 céntimos. Entón si que o considerariamos como algo positivo. Se non é así, desde logo, non.

Na constitución da asociación, por exemplo? A cantidade de apoios que estamos tendo é bastante importante. Despois teranse que ver plasmados nun documento e cunha firma, pero creo que iso, a medio prazo, o imos ter, e non pretendemos que isto se quede en Galicia, pretendemos que sexa a nivel nacional, onde haxa un gandeiro que se una a este carro. O noso partido político ten que ser o noso leite. O noso leite ten que ser quen nos defenda.

XA

Tedes previstas novas accións de protesta, xuntanzas…? Si, si. Agora mesmo nosoutros estamos intentando constituírnos nunha asociación e, no momento no que a teñamos constituída e falemos cos gandeiros, que realmente somos os que estamos sufrindo isto, si tomaremos accións. Pero consideramos que as accións deben ir ben encamiñadas e non sobre a marcha. Cando fagamos algo pretendemos que sexa meditado e saber concretamente a onde temos que ir.

Entre os cambios feitos recentemente no organigrama da Xunta de Galicia está o dunha única consellería para o medio rural. Como o ves? Valoraríao máis positivamente se se houbese feito antes, sinceramente. Eu considero que Galicia, que produce case a metade do leite de España e que é onde máis ganderías hai, ten que ter unha consellería [única] para o medio rural porque tamén temos moitísima pesca, entón non entendín nunca por que se xuntaron. Pero facer o cambio agora creo que nos deixa un pouquiño co cu ao aire mentres a nova conselleira non se poña as pilas. Píllanos en moi mal momento e non podemos darlle nin un só día de tregua para que colla as rendas disto.

VA

Que valoración fas das mobilizacións previas á firma do acordo? Cres que funcionaron? Creo que si, pero non para o tema do acordo, que xa estaba cocido desde fai moito tempo e a nós non se nos informou. Estivéronnos levando de excursión ás vilas e non nos dicían nada. Pretendiamos falar o día 3 en Lugo e así llo fixemos saber á Plataforma, pero eles non consideraron oportuno que nos expresásemos cos medios que había alí, entón sacamos pulmón e dixémolo de viva voz. A verdade é que non pensabamos que iamos estar dez días na Ronda da Muralla nin que se ía conseguir o que se conseguiu. Queriamos dar un golpe enriba da mesa e que alguén se puxera as pilas e cambiara o rol. Se non fose a invasión, por dicilo dalgunha maneira, que tivemos desde fóra, estariamos catro días máis, que era o que pretendiamos, e informar á xente do que estaba pasando. Que se conseguiu? A xente da rúa, a que compra o leite nas grandes superficies, xa se está empezando a interesar por que tipo de leite está comprando, de onde vén, en que condicións... e iso vai ser o que nos axude a nós a longo prazo. Isto custa moito facelo, pero á xente tes que convencela con feitos e que probe o que realmente é bo e o que non é tan bo. E, ao final, cando vaia comprar, elixirá. Ademais, conseguimos algo, baixo a nosa modesta opinión, moi importante e que nunca pasara, xa que, sen ningunha bandeira por detrás, sen ningunha organización, mantivemos mil tractores na Ronda da Muralla sen un só incidente, todos pensando igual. Había xente que non cría en nós, que pensaba que viñamos dalgún sindicato, dalgún partido político, e agora, un mes máis tarde, queren apoiar a nosa causa. Entón, algo bo fariamos. Pero agora iso ten que materializarse.

Que lle demandas á nova conselleira? Ela mesma dixo que está disposta a darnos todo o que demandemos. Creo que fixo unha aposta bastante arriscada afirmando iso e ímoslle pedir moitas cousas. Pero a máis importante é que se poña do lado dos gandeiros, que se sente con nós a falar. Eu creo realmente que o Goberno de Galicia debera pesar moito máis neste tema no Goberno de España; se aquí se produce a metade do leite, deberiamos ter un pouco máis de peso a nivel nacional. Que tal a experiencia coa conselleira saínte? Para min, boa. Paréceme unha persoa bastante próxima. Nas reunións que tivemos con ela creo que nos contou todo o que nos podía contar, moitísimas cousas que non sabiamos, [cousas que non nos contaron] eses que se chaman os nosos representantes, que era con quen se reunía. Creo que é unha persoa que descoñecía bastante o mundo rural, refírome á gandería, que é o que nos atinxe, e xuntóuselle demasiado traballo nun ano crítico. Eu levaba moito tempo dicindo que a nosa data de caducidade era o 2015 porque remataban as cotas, remataba a PAC e o “trastazo” foi monumental. Aconselláronnos moi mal nos últimos dous anos porque se nos vendeu a moto de que se acababan as cotas e había que producir, producir, producir e meter vacas para competir con Francia, con Alemaña... e cando se nos pide que compitamos con alguén e non temos as mesmas normas no xogo é moi difícil. Creo que nos informaron bastante mal.

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_acordo_Roberto.indd 23

22/10/2015 13:24

XO

XO

XO

VA

VA

VA

VA

VA

VA

VA

M

M

M

M

M


24

ACORDO LÁCTEO

GANDERÍA XUANA SC COEO (LUGO)

Establo de produción

O rabaño actual de Roberto López ascende a 93 animais, dos que 48 son vacas de produción. El e a súa muller apostan polo benestar e por unha alimentación a base de forraxes propias, así como pola xenética galega e polo cooperativismo. Aos 25 anos Roberto herdou a granxa da súa nai con 23 vacas adultas e unha ducia de xatas de recría. A explotación estivo 15 anos ao seu nome e, desde hai un, ten constituída unha sociedade a medias coa súa muller, Esther Regueiro Roca. “Viñamos dun modelo no que se compraban animais e se recriaba pouco. Cando eu me incorporei, asesorado por un dos meus irmáns, que é veterinario, decidimos que tiñamos que recriar, empezamos investindo nalgunhas xatas pequenas e a raíz de aí empezamos a traballar, a traballar e a traballar e chegamos ao día de hoxe”, recorda Roberto, e engade: “Temos unha pequena explotación que ata fai pouco nos daba para vivir, agora mesmo non, pero esperemos que algún dos nosos fillos poida vivir tamén disto”. As instalacións actuais, que se foron ampliando progresivamente, son do ano 2001. Orixinariamente a granxa estaba nos baixos da casa, pero o dificultoso do traballo e a necesidade de medrar motivaron a Roberto a construír un establo. O rabaño actual consta de 93 animais, dos que 48 son vacas de produción. A media (a 7 de outubro de 2015) era de 36 litros vaca/día, cun 3,7 % de graxa e un 3,35 % de proteína. “Este verán houbo unha caída importante na graxa,

normalmente estabamos no 4 %”, comenta. As células somáticas sitúanse ao redor das 170.000. Cómpre destacar que Agris lle ten outorgado ao leite desta gandería o recoñecemento de “Leite de Vaca Certificado de Cooperativa”, para o que valoran aspectos moi rigorosos de benestar. Na granxa traballan unicamente Roberto e Esther, pero contan cun servizo de substitución para poder desfrutar dalgún día libre. PREZO DO LEITE A cooperativa Agris, da que son socios, é quen lles recolle o leite para despois venderllo á industria. Roberto firmou un contrato con ela hai 9 anos –cando aínda non eran obrigatorios– para que a cooperativa puidese acceder a unhas axudas. Ese contrato, firmado a 22 céntimos, renóvase trimestralmente. O prezo que lles están pagando actualmente é de 27 céntimos. “A nivel persoal estou contento. Sei que se cho poden pagar máis, págancho máis, e, se baixa o prezo, son os últimos en baixalo. Polo menos, dentro da nosa cooperativa non se nos limitou a produción en ningún momento e para nosoutros tamén é importante cobrar o 100 % do leite ao mesmo prezo”, recoñece este gandeiro lucense.

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_acordo_Roberto.indd 24

19/10/2015 14:00


ACORDO LÁCTEO

25

AGRIS TENLLE OUTORGADO AO LEITE DESTA GANDERÍA O RECOÑECEMENTO DE “LEITE DE VACA CERTIFICADO DE COOPERATIVA”, PARA O QUE VALORAN ASPECTOS MOI RIGOROSOS DE BENESTAR

Os acabados de nacer permanecen en boxes individuais ata a desteta

Este establo para as xovencas foi a última obra construída

Estercoleira na que acumulan os residuos das camas quentes

Sala de espiña de peixe de 8 puntos

ALIMENTACIÓN E BENESTAR Cando entrevistamos a Roberto, a principios de outubro, a ración das vacas de produción estaba integrada por 20 kg de silo de millo, 15 kg de silo herba, 1 kg de herba seca e 12 kg de penso. Non obstante, explicounos que adoitan traballar con algo máis de silo de millo pero que este ano, ao haber menos produción, se viron obrigados a reducir a cantidade. O primeiro ano a recría só come herba seca e penso, e despois as xovencas aliméntanse a base de silo de herba cun alto grao de presecado. Logo, unha vez confirmada a preñez e ata que están moi próximas ao parto, están en pastoreo. Ademais, en función da época do ano e da dispoñibilidade de forraxes -fan unha pequena rotación de fincas-, achéganlles unha determinada cantidade de concentrado. Para todo isto dispoñen de 35 ha –a metade en arrendamento– nas que ata agora cultivaban herba e millo. Este ano, motivados polas esixencias da nova PAC, implantaron un terceiro cultivo de alfalfa, cuxos resultados esperan comprobar o ano que vén. “Nosoutros consideramos que estabamos funcionando ben con herba e millo, pero temos que adaptarnos tamén ao que se nos pide desde a Administración. Se non temos PAC, a día de hoxe podemos pechar tranquilamente”, conclúe Roberto. Dos labores agrícolas ocúpanse eles, agás das campañas de recollida e de parte das sementeiras. Iso si, Roberto recoñece que a el o que lle gusta é ser gandeiro, estar coas vacas, muxilas, e menos as tarefas do campo. As vacas de leite dormen en cubículos con cama de carbonato e serraduras e a recría en cama quente. XENÉTICA E REPRODUCIÓN Na Gandería Xuana elixen os touros tomando como referencia os índices de patas e ubres, xa que Roberto ten claro que “a produción chega pola boca e polo benestar”. E dentro do grande abano de touros dispoñibles no mercado, apostan pola xenética galega e por touros coma Xacobeo ou Lautamic. Tamén botan man do seme sexado e, ás veces, decántanse por touros xenómicos. A primeira inseminación fana entre os 14 e os 15 meses. Os acabados de nacer permanecen en boxes individuais ata a desteta, arredor dos 40-50 días, e logo pasan a un primeiro lote de socialización. A media ICO da explotación é de 1.950 puntos.

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_acordo_Roberto.indd 25

19/10/2015 14:00


BOUMATIC PRESENTA LA SALA ROTATIVA XPEDIA 360 EX INSTALADA EN UNA GANADERÍA DE PÓVOA DE VARZIM

El 5 de septiembre tuvo lugar en la explotación Quinta da Borgonha de Rates (Póvoa de Varzim, Portugal) una jornada de puertas abiertas en la que se mostró el funcionamiento de la recién instalada sala rotativa exterior BouMatic Xpedia 360 EX de 32 puntos con alimentación.

Datos de la explotación: Nombre Titularidad

Inicio de la actividad Vacas en producción Animales totales Media de producción

pub_boumatics.indd 26

Quinta da Borgonha Explotación familiar integrada por Antonio Carreira, su hijo Antonio y la mujer de este último 1987 175 350 En torno a 10.000 litros vaca/año

Propietarios de Quinta da Borgonha

21/10/2015 13:23


Características de la sala: • 32 puntos de ordeño exterior • Una concepción robusta 24/7 (24 horas los 7 días de la semana) • Tiempo de ordeño aproximado de 5 min (9 min/vuelta) • Alto rendimiento: hasta 200 vacas/hora • Puesto de trabajo despejado, ergonómico y con más seguridad para el ordeñador • Un interruptor de seguridad en torno a la rotativa • Vacas posicionadas frente a la entrada, lo que permite una entrada rápida y tranquila • Acceso a la ubre sin obstáculos • Vacas cómodas gracias a la contención individualizada que las separa entre sí • Smart Security System: dispositivo de parada y de marcha atrás automáticas • Smart Speed Control: gestión inteligente de la velocidad de rotación • Sistema de alimentación integrado XPEDIA IPF (In-Parlour Feeding) • Posicionamiento óptimo de la unidad de ordeño y bien equilibrado sin necesidad de ningún elemento accesorio • Colectores de última generación Flo-Star MAX • Función Quick Start • Función Claw-Lift/Claw-Drop • Copas de lavado replegadas en la consola • Programa de gestión SmartDairy® • Sistema ViewPoint con medidor SmartControl y retirada automática • Variador de frecuencia para ahorro energético • Pantalla táctil Touch Screen

Perfecta higiene de la ubre con la familia BlueMAX

Antonio Carreira Socio de Quinta da Borgonha

“En una sala rotativa el primer animal en entrar es el primero en salir, por tanto es un trabajo secuencial, no obliga a momentos muy intensos y después paradas, es un trabajo continuo”.

Pr e

“Otra situación que considero importante en esta sala eu es que da tiempo a que el ordeñador pueda vigilar a la vaca, ya que el ordeño trasero permite que haya mejor visibilidad sobre el animal”.

ium m

BC l

n ea

Los Emolientes marcan la Diferencia.

La rotativa Xpedia 360 EX de Quinta da Borgonha es una de las tres rotativas BouMatic recientemente instaladas por Agros Comercial, el distribuidor de BouMatic en Portugal.

rem t X

l

Barrier

BlueMAX Premium

D Co n t ro

“El secreto para que el animal produzca leche no es, en Mantener la piel de los pezones suave y saludable, comienza mi opinión, una buena alimentación, que sí es uno de por aplicar un baño a los pezones antes y después del ordeño los componentes, sino el manejo, y el manejo es tener con la calidad BlueMAX para ayudar a prevenir la sequedad, una buena visibilidad del animal, verlo de una forma el agrietamiento y daños de la piel del pezón. Cada baño de diferente y observar”. pezones de la familia BlueMAX contiene emolientes – que son los ingredientes especiales que condicionan la piel del pezón “BouMatic proyecta su interés en el ordeño de las vacas, ya que no es lo mismo extraer leche que ordeñar vacas. para mantenerla suave y blanda reponiendo los aceites naturales Ordeñar es algo que la gente tiene que hacer de forma que se pierden durante la desinfección y el ordeño. que no perjudique al animal en el futuro y que sea rentable, porque nosotros queremos tener un animal Baño de pezones BlueMAX. varios años y con pocos problemas, y el secreto de ser • Ingredientes de limpieza y desinfección de Alta Calidad. rentable es tener los menos problemas posibles”. • Excelentes propiedades cosméticas. • Sumamente hidratantes. “Optamos por un sistema integrado de alimentación en la sala rotativa por dos motivos: por una parte, ser lo más objetivos posibles, es decir, administrar concentrado a los animales que más producen, y, por otra, cuando tenemos un ordeño exterior el animalacondicionador permanece de Es el primer y único producto de higiene Sellador de la piel de cara a un foso y, si conseguimos bloquear imagen de la ubre en la industria lechera basado en los pezones conesa dióxido de cloro listo del hueco, el animal entra mejor, dióxido de cloro listo para usar en pre y post para por usar.lo que el proceso de ordeño es más rápido”. ordeño!

BlueMAX Xtrem

Publirreportaje audiovisual

BouMatic.com BouMatic.com

pub_boumatics.indd 27

17/10/2015 17:17


28

ACORDO LÁCTEO

“ A FOLGA DE ENTREGAS SENTOU UN PRECEDENTE EN GALICIA, EN ESPAÑA E EN PARTE DE EUROPA” Román Santalla Agra Propietario da gandería Agra Silva (Lalín, Pontevedra) Presidente de Cobideza SC Secretario de Gandería de UPA

Por que razóns UPA non asinou o acordo lácteo? A primeira é que o Ministerio non foi capaz de definir con claridade o que é o prezo sustentable para os produtores e tamén para a industria leiteira e incluso para a distribución. Ben é verdade que a última hora fixo unha referencia no artigo 12, pero pensamos que non é suficiente, que hai que avanzar máis. A segunda cuestión é que se debera definir un réxime de sancións. Ao mellor, publicar un decreto ou unha lei non é fácil pero, polo menos, un réxime de sancións a través dun código de boas prácticas si que se puido ter definido e cremos que temos que seguir traballando niso porque moitos dos que firmaron fixérono coa condición de que máis adiante xa se incumprirá. E o terceiro punto é que a industria garantía comprar a prezos sustentables a produción do ano anterior e, en cambio, mudouse o articulado porque a industria comprará o leite que lle faga falta, polo tanto, o parágrafo é moi distinto e este tema de última hora tamén nos fastidiou bastante.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_acordo_Roman.indd 28

Ves algún aspecto positivo no acordo? Si, si, é un acordo a ter en conta. Nós non firmamos pero imos traballar no ámbito da negociación coa industria e as distribuidoras, e co Goberno tamén, sempre que eles queiran. O acordo ten moito onde agarrarse [pero] os gandeiros facemos un mellor papel estando por fóra, vixiantes, traballando para que se cumpra, que estando dentro e vendo que unha boa parte non se cumpre. Albíscase xa algún avance? O primeiro elemento que queremos destacar en positivo é que se están rachando os contratos que había á baixa. Dúas das empresas máis importantes ou tres estano facendo. Haberá que comprobar como se comporta unha multinacional francesa que acaba os contratos de forma inmediata, pero esperemos que tamén o faga. Na nosa cooperativa, na que lle vendemos a Reny Picot, xa imos ter unha subida, aínda que sexa pequena, no mes de setembro. Pero o máis importante agora é ver que a distribución reparte diñeiro, que distribúe esa subida [a do prezo do leite no lineal] e vixiar que non se nos vaia quedar con ela a industria. Esa é a segunda parte que temos que ver, eu calculo que en outubro ou en novembro, pero, loxicamente, se non avanzamos teremos que vernos na rúa outra vez.

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

19/10/2015 14:13


ACORDO LÁCTEO

“AQUÍ, SE ALGO TEMOS, É LEITE DE ALTA CALIDADE, QUE SE NOS RECOÑECE EN TODOS OS SITIOS E, ADEMAIS, A PREZOS MOI RAZOABLES E, POLO TANTO, TENDO ISO HAI QUE ABRIRSE A NOVOS MERCADOS” Contemplades outras accións complementarias? Hai que esperar e explicarlles aos gandeiros o contido do acordo á perfección. Que saiban o que se firmou, os motivos da folga, algúns logros que me parece que son importantes, e ver se se avanza nel. A xente globalmente está moi mentalizada e logramos que o sector en Galicia estea en bloque, unido, forte e [que se vexa] que ten músculo. Vemos que cando facemos algo gordo a xente responde, e iso téñeno que saber a industria e a distribución. Se non hai cumprimentos o sector volverá responder con contundencia, pero oxalá que non haxa que saír a rúa. Como valoras as mobilizacións de setembro? Eu penso que hai que facer unha valoración altamente positiva de todas as folgas e manifestacións que houbo no ámbito comarcal, aínda que hai discusión na forma, porque hai xente que as viu como un paseo, pero o logro que conseguimos é que a cidadanía nos apoiase case ao 100 %, como se viu reflectido nalgunhas enquisas, e iso ten moitísimo valor. Para min, sinceramente, o que pasou en Lugo tivo valor nun principio pero non se lle soubo dar forma e continuidade. Por que non vos unistes a ese movemento que xurdiu espontaneamente a carón da Muralla? A xente coa que nós nos movemos, se a temos dez días ao redor da Muralla, rilla as pedras; nós temos unha xente moi intranquila, moi movida, que non é capaz de estar no mesmo sitio, e enlazo coa folga das entregas, que estaba prevista, ao igual que [a manifestación] de Santiago, o que tiñamos era que esperar o momento, porque a folga das entregas, efectivamente, dáballes para atrás a moitos gandeiros. Pero había que facela porque había que dar un golpe de timón forte, aos industriais demostrarlles que non estamos dispostos a ceder de calquera maneira, e a sociedade galega tamén nos estaba pedindo algo máis, estaba cansada de axudarnos, de pechar os seus establecementos, de asistir con nós ás manifestacións, de apoiarnos... Iamos ás folgas, vendiamos o noso produto e despois iamos para casa, e iso tiña que acabarse. Por iso a folga das entregas sentou un precedente en Galicia, en España e en parte de Europa. Tamén se puxo de manifesto a división entre os gandeiros... Iso hai que recoñecelo porque se visualizou, pero a maioría respondeu á folga de entregas. Quizais onde fallamos un pouco foi a última hora na forma de desconvocar. Eu era moi partidario de facer asembleas para desconvocar pero maioritariamente optouse pola outra forma, desconvocar e logo facer as asembleas, e esa foi a parte que desde logo discutín coa miña organización, pero o feito, feito, e hai que asumilo. O importante é ver se nos dan os réditos que estamos demandando.

Entre os últimos cambios do Goberno galego está o dunha consellería única para Medio Rural. Que opinas? Era necesario. A anterior consellería non estivo á altura das circunstancias por dous motivos moi importantes. O primeiro, non tivo conciencia da gravidade do problema, andou sempre a remolque, dicindo que a cousa non era para tanto, que os prezos non eran tan malos como diciamos... E, o segundo, creo que non estaba xa capacitada para darlles solucións aos problemas que se estaban xerando e incluso cremos que a última metedura de pata foi a repartición das axudas, na que tivo moito que ver, entendemos nós, e que ten a todo o mundo enrabiado. Polo tanto, pensamos que foi unha boa opción poñer unha cara nova, que en principio é coñecedora do rural, e digo coñecedora en canto aos problemas, non sei se o será en canto ás respostas... A que retos se enfronta a nova conselleira? O primeiro é que estea moi pendente do acordo que se firmou en Madrid e o segundo é restablecer a interlocución coas organizacións agrarias e de produtores e establecer unha estratexia da que teñen que saír Galicia, o sector lácteo e os gandeiros e as gandeiras máis fortalecidos. A partir de aí habería unha terceira [demanda], que é que en Galicia o sector industrial, apoiado polos gandeiros e as cooperativas, ten que crear un grupo leiteiro en condicións que empece a dinamizar non só o presente senón o futuro do sector. Que papel xoga o cooperativismo na saída desta crise? A organización dos gandeiros ao redor das cooperativas é a base. Se funciona ben, a cooperativa pode negociar o leite, axuda en momentos malos en temas de financiamento e de pagamentos, organiza para que as explotacións teñan os mínimos custos. Pero a política de base, a que temos que facer ao pé dos gandeiros en momentos de crise, é fundamental para que ningún teña que abandonar, ese ten que ser o obxectivo xeral. Que dis dos selos de calidade Productos Lácteos Sostenibles (PLS) e Galega 100%? Eu penso que esta mobilización vai ter tamén un efecto importante e que o leite galego e o español se van ver moi ben nos supermercados, todos se encargarán de poñer uns letreiros grandes nos que se vexa de onde procede e iso é importante. Con respecto a Galega 100%, “chapó”, pero hai que abrirse a novos mercados. Temos o mercado español, que hai que reconquistalo, temos un déficit do 30 % e ese vai ser o noso obxectivo. Pero tamén temos que cruzar o Atlántico, por iso lle estamos demandando á Xunta de Galicia que non é ir, por exemplo, a México nunha semana, abrir a maleta, tomar algo e volver para a casa; hai que ir a México ou a Venezuela ou a onde faga falta e non volver ata que se venda o leite, porque aquí, se algo temos, é leite de alta calidade, que se nos recoñece en todos os sitios e, ademais, a prezos moi razoables e, polo tanto, tendo iso hai que abrirse a novos mercados. Nós témolo clarísimo, insisto, o Goberno da Xunta ten que tomar esa iniciativa e non volver para casa ata que realmente o leite estea vendido.

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_acordo_Roman.indd 29

29

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

19/10/2015 14:13


30

ACORDO LÁCTEO

GANDERÍA AGRA SILVA SC LALÍN (PONTEVEDRA)

Establo de produción

Román Santalla é propietario, xunto coa súa muller Montserrat Silva o seu fillo Álvaro, da gandería Agra Silva, na que se moxen diariamente ao redor dunhas cen vacas. A explotación está integrada en Cobideza, unha sociedade cooperativa que preside o propio Román. A explotación comezou a funcionar no ano 1985, coincidindo co casamento de Román e Montserrat. “Empezamos practicamente de cero. Eu tiña dúas vacas na casa dos meus avós, que acababan de chegar de Venezuela, e os pais de Montse tiñan sete”, explica Santalla. Pero co tempo foron medrando –a día de hoxe, o rabaño suma 180 animais, dos que entre 95 e 100 son produtoras– e adaptándose ás novas circunstancias –as instalacións actuais son do ano 2009–. Ademais do traballo dos propietarios, contan co dun empregado a tempo completo. A media de produción da última campaña foi de 10.223 litros, cun 3,35 % de graxa e un 3,17 % de proteína. O reconto de células somáticas mantense por debaixo das 200.000. Cobideza ten firmado un contrato con Reny Picot desde hai tres anos, cuxas características nos explica Román: “Trátase dun contrato anual indexado ao índice que se publica en Galicia cunha variación de máis/menos o 10 % para toda a cooperativa, e estamos vendendo arredor de tres millóns de litros mensuais”. En Agra Silva cobraron o leite en agosto a un prezo final de algo máis de 29 céntimos e, como adiantaba Santalla, no próximo recibo subiranlles arredor dun céntimo máis.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_acordo_Roman.indd 30

Álvaro incorporouse á explotación no ano 2009

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

19/10/2015 14:13


ACORDO LÁCTEO

31

EN AGRA SILVA COBRARON O LEITE EN AGOSTO A UN PREZO FINAL DE ALGO MÁIS DE 29 CÉNTIMOS E, COMO ADIANTABA SANTALLA, NO PRÓXIMO RECIBO SUBIRANLLES ARREDOR DUN CÉNTIMO MÁIS

No momento da visita estaban facendo silo de millo

Dispoñen dunha sala de muxido de 12 puntos

Espazo para os xatos

A MEDIA DE PRODUCIÓN DA ÚLTIMA CAMPAÑA FOI DE 10.223 LITROS, CUN 3,35 % DE GRAXA E UN 3,17 % DE PROTEÍNA

ALIMENTACIÓN E XENÉTICA A ración das vacas de produción inclúe 30 quilos de silo de herba, 14 de millo, 11 de penso, 400 gramos de palla e 500 gramos de alfalfa. A recría “excepto a máis grande, que a teñen no pasto xunto coas secas” mantéñena con silo de herba, palla picada e un quilo e medio de penso. Iso si, á ración das xatas máis pequenas engádenlle un pouco de veza. Dispoñen de 50 hectáreas nas que cultivan herba –en boa parte mesturada con veza–, millo e xirasol. “Intentamos achegar o 80 % de millo e o 20 % de xirasol para aproveitar un pouquiño máis as terras peores e incluso sacar dous cortes de herba e un terceiro de xirasol porque está vindo con 90-100 días”, explica o gandeiro pontevedrés. Nesta explotación apostan pola xenética galega. Cóntanos Montse que tiveron moitas fillas de Xacobeo e que agora están empregando doses de Dixie, Delete, Torrel, Lautamic e Gerard –este último incluído na campaña oficial de seme de Galicia deste ano– para a recría. O cruzamento é practicamente anecdótico, pero si botan man del para femias ás que lles custa preñar ou para aquelas das que non lles interesa recriar. Agora mesmo están nunha fase de mellora xenética, co cal están recambiando animais constantemente e apenas venden recría. A media de cualificación actual é de 79,46 puntos.

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_acordo_Roman.indd 31

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

21/10/2015 20:06


GANDERÍA PÉREZ S.C. Sello, Lalín (Pontevedra) Un ano e medio con robot VMS Introdución • Gandería familiar de tres xeracións que, coa incorporación de M.ª Luisa Pérez á actividade agraria en 1987, evoluciona cara a unha explotación leiteira; posteriormente, en 1997, coa incorporación do seu fillo José, deciden cambiar cara a un sistema de estabulación libre de animais. • O seguinte paso dáse en 2007, constituíndo a sociedade Gandería Pérez S.C. • No ano 2013 faise o proxecto da nave actual, na que se instala robot de muxido VMS. • Na granxa traballan dúas persoas a tempo completo, José e o seu pai Pepe. Ademais de ter 137 UGM, 76 ha e 63 vacas en muxidura, venden millo forraxeiro para ensilado e xovencas.

José, M.ª Luisa e Pepe Escala 1:258

Fecha 30. 11. 2013

Hrs 22:03

• VMS moxe 63 vacas, a 3 muxidos/vaca/día, e produce 37 kg/vaca empregando un tempo medio por muxido de 6,36 s para extraer 12,3 kg. • A nave é de 60 x 24 m, con tres filas de cubículos e corredores de limpeza de 5 e 4,5 m de ancho, con corredores de tránsito de 3 e 5 m. Ten cubículos de area, arrobadeiras de cable e colocación lateral do robot en tráfico libre de vacas. Zona separación

Por que un robot de muxido? • A primeira idea foi trasladar a sala de muxido de cinco anos de antigüidade pero, valorando as necesidades e a dispoñibilidade de man de obra, decidimos que a mellor solución era pór un robot de muxido. As principais razóns foron:

Fecha

30.11.2013 Juan Carlos

Dibujado

Leiva y Lorenzo, SL

Ganadería Pérez, SC Sello.Lalín. Po

Distribución para 1 VMS

Corredor, tres filas de cubículos e robot VMS Tráfico Libre

1. Optimizar a man de obra dispoñible e evitar depender de terceiros. 2. Facer máis muxidos por vaca para mellorar a rendibilidade e o benestar animal. 3. Facilitar a xestión da granxa ao dispor de máis datos e evolucionar cos tempos e a tecnoloxía.

Por que un robot VMS DeLaval? • Elixín o robot VMS DeLaval por varias razóns, entre as que destacaría: ✓✓ Servizo técnico profesional e próximo; dáme seguridade. ✓✓ Rutina de muxido; é o máis completo en preparación e con datos máis completos por cuarto do ubre. Isto asegúrame sanidade e calidade hixiénica. ✓✓ Flexibilidade. A experiencia confírmame o que pensaba, que o acceso ao ubre é fundamental para poñer un secado, para curar unha vaca magoada, para colocar manual nunha vaca cun problema, para poder mirar o ubre e poder inspeccionar… moitas cousas do día a día dunha granxa con vacas.

VMS con 63 vacas, 3 muxidos e 37 kg/vaca

✓✓ Por último, é unha máquina actualizable. Non me quedará anticuada e poderei incorporar melloras.

Que tal a nave con tráfico libre? • É verdade que valoramos outras posibilidades pero parécenos o máis natural para as vacas e estamos convencidos de ter acertado.

Por que a colocación no lateral da nave? • Tamén estamos satisfeitos con esta decisión porque, ademais de permitirnos un acceso limpo á zona de muxido, está integrado no tráfico natural dos animais; non hai interrupcións para comer, deitarse ou asistir ao muxido. Pantalla táctil, fácil acceso ao ubre, opción de muxido manual

Cumpríronse os obxectivos? • Sen ningunha dúbida; o aforro de tempo permítenos mellorar a atención aos animais, ás camas, á alimentación e á limpeza, fundamental para o bo funcionamento da granxa e para mellorar a produtividade. • O aumento da produción alcanzouse segundo o previsto.

Que plans tedes a medio prazo? • Hai un proxecto para seguir crecendo; de feito, a nave está preparada para un segundo VMS, pero está condicionado á evolución do mercado do leite. • Proximamente instalaremos o primeiro arrimador de comida DeLaval. • Tamén temos en mentes diversificar con outra actividade complementaria á produción de leite.

Datos do VMS da Gandería Lorenzo a 15 de maio de 2015

José, de Gandería Pérez S.C.

http://bit.ly/1NIKuUf

VÍDEO VMS Gandería Pérez S.C.

publi_deLaval_galego.indd 32

21/10/2015 03:56


pub_deLaval.indd 33

21/10/2015 20:22


34

ACORDO LÁCTEO

“É UN ACORDO MOI ABERTO, CO CAL VALE DE POUCO. NESTE PAÍS TAMÉN HAI UN MEDO GRANDÍSIMO AO TRIBUNAL DA COMPETENCIA” Cales son os aspectos positivos do acordo? O aspecto positivo é que intenta cambiar a forma de traballar neste sector. Vimos de traballar dunha forma moi deslavazada: cando un pode apertar, ben sexa o sector primario, aperta; cando pode apertar a distribución, aperta, que pode sempre; cando pode a industria, aperta. Nos tempos que vivimos fan falta acordos deste tipo pero teñen que estar moi vixiantes as Administracións. Por exemplo, en Francia, que é un exemplo no sector lácteo a nivel europeo e a nivel mundial, levan traballando con esta filosofía de entendemento entre as partes e con arbitraxe de Goberno hai máis de corenta anos.

Javier Taboada Rodríguez Presidente de ICOS SCG

aos custos que temos os gandeiros. Está claro que ter un prezo de referencia mínimo é unha aberración, pero si que ten que haber unha referencia de cales son os custos medios, e eses custos teñen que ser algo flexibles.

Que hai sobre os compromisos que se lles piden a cada unha das partes? En canto aos compromisos que se lle poñen ao sector proE os negativos? dutor, existe un descoñecemento total do sector produtor. É un acordo moi aberto, co cal vale de pouco. Neste país As organizacións de produtores lácteos hai unha comutamén hai un medo grandísimo ao Tribunal da Competen- nidade nada máis en España na que funcionan. Aquí os cia, que non tiña que ser así. Estamos falando de alimentos, gandeiros non queren ceder a comercialización nin ás coode que ten que haber unhas condicións básicas para que perativas tan sequera, polo tanto, todo o que está nese camnon haxa fraudes e un nivel económico que sexa rendible. po é difícil de cumprir. Sería desexable que fora así, pero é A principal eiva é que non hai un referente claro en canto difícil de cumprir.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_acordo_ICOS.indd 34

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

21/10/2015 18:18


ACORDO LÁCTEO

E en canto á industria e á distribución? A industria española é moi complicada e moi complexa; fala moito en francés e algo en portugués, moi pouco castelán e nada galego, por desgraza. Facer entrar a estas grandes multinacionais polo aro para que dean tanta información vai ser un tema complicado, máis ben mirarán, coma sempre, a conta de resultados inmediata. A distribución é para min unha parte importante; nesta viaxe firman distribuidores individualmente e empresas tamén. Ese é un paso, xa que antes só firmaban asociacións e a distribución pode arranxar moitas cousas porque pode poñer o leite a un prezo digno, pode non telo sempre en produto reclamo, ben sexa o leite ou os derivados, senón que estea nun prezo aceptable. Se a distribución ten esa vontade, e o Goberno ten constancia, eu creo que por primeira vez se pode chegar a un acordo estable e que sexa no futuro unha forma de traballar normal. Ata agora é máis ben unha idea, un documento de boas intencións, e esperemos que a próxima ministra ou ministro siga nesta liña, porque isto vai ser un traballo duro e arduo, con normativas, con reunións, con vixilancia, con mecanismos disuasorios... Se se implican os Gobernos, ao final todas as cousas teñen solución, pero os Gobernos ultimamente en España implicáronse pouco no sector lácteo. Que opinas de que non se inclúa un réxime sancionador? Ten que haber moita lexislación, pero máis que nada estes temas non se arranxan cun réxime sancionador, é dicir, os gobernos poden sancionar de moitas maneiras. Unha industria que queira traballar en España, foránea ou de aquí, ten moitas cousas por onde apertala. Os políticos son moi amigos de lexislar pero logo non se poñen as medidas nin vixían que se cumpran esas leis... Despois, estase facendo un arranxo histórico, estase sancionando fortemente a Galicia a nivel de prezos, a única zona de España, xunto coa cornixa cantábrica, que figura como que vai seguir nos vindeiros anos a producir leite das zonas europeas porque é moi competitiva. A outras zonas con custos moito máis altos pero que están cerca dos mercados, ou por outras cuestións, pero que nunca van producir moitísimo leite, estanas axudando. Isto é unha cousa que loxicamente hai que cambiar.

“AQUÍ OS GANDEIROS NON QUEREN CEDER A COMERCIALIZACIÓN NIN ÁS COOPERATIVAS TAN SEQUERA, POLO TANTO, TODO O QUE ESTÁ NESE CAMPO É DIFÍCIL DE CUMPRIR”

“NESTA VIAXE FIRMAN DISTRIBUIDORES INDIVIDUALMENTE E EMPRESAS TAMÉN. ESE É UN PASO, XA QUE ANTES SÓ FIRMABAN ASOCIACIÓNS E A DISTRIBUCIÓN PODE ARRANXAR MOITAS COUSAS”

É o acordo produto das mobilizacións de setembro? Clarisimamente. Se non houbese as mobilizacións de Galicia, ás que non se sumaron no resto de España lamentablemente, excepto uns que foron andando ata Madrid [en referencia á Marcha Blanca], non habería acordo. Lamentablemente, ao final creo que perdemos un pouco o pulso por cousas porque co brío que había e se todo o mundo quere mandar, opinar... As cousas téñense que organizar e eu creo que se sacaría un mellor acordo se se mantivese a presión ben un par de semanas. Esta ministra é unha irresponsable e foi unha insolvente para o sector lácteo, colleu as cousas a última hora, no mes de agosto... pero tamén era a mesma liña en Bruxelas. Ti ías [alí] e seguían dicindo que non había crise, cando os gandeiros sabían que a situación empeoraba cada día, polo tanto, enganouse Bruxelas e enganouse fortemente a ministra de Agricultura. Cando se xuntan dúas crises, unha mundial e outra europea e española, a ministra e os equipos tiñan que velo e tería sido [todo] moito máis fácil, custaría menos e arranxaríase, e os gandeiros estariamos máis contentos e onde tiñamos que estar, na explotación traballando. Chega a tempo a reestruturación do Goberno galego referente a unha consellería propia para o medio rural? Eu creo que sempre se chega a tempo, se hai orzamento. Non hai que esquecer que o PIB agrario está ao redor do 8 %, que eu creo que habería que subilo, e máis agora sen cotas, e dentro do PIB agrario, o PIB lácteo está case no 6 %. Esperemos que Galicia dentro duns anos teña un PIB lácteo dun 8 ou un 10. A economía galega [referida á agricultura] é unha economía moi capilar, da que vive moita xente, non só os gandeiros. Hai poucas explotacións, pero miras a xente que traballa, ou sexa, os afiliados á Seguridade Social, e somos tres veces máis que as explotacións, só no lácteo: transportistas, cooperativas... Non sei se todo o mundo quere vivir en Vigo ou na Coruña, que está moi ben, pero polo rural hai que mirar, non só por iso, senón pola sustentabilidade, polo tema de incendios... Hai que volver mirar unha riqueza que temos, como é a agricultura e a láctea, pero é que nolo di Europa, que nos sitúa no mapa lácteo do futuro.

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_acordo_ICOS.indd 35

35

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

21/10/2015 19:15


36

ACORDO LÁCTEO

“TEMOS QUE XERAR VALOR, CREAR MARCAS. SON CAMIÑOS LENTOS, LEVAMOS BASTANTES ANOS DE ATRASO PERO É QUE SE NON O FACEMOS NÓS, NON O FAI NINGUÉN” Continuamos a conversa con Javier Taboada sobre o cooperativismo e o seu papel no sector da produción de leite, e falamos tamén dos proxectos concretos de ICOS. Estiveron as cooperativas á altura nos últimos anos? As cooperativas fixémolo ben en moitas cuestións. Somos moi bos en temas de servizos, en reducir custos nas explotacións e en mellorarlles a calidade de vida... As explotacións, as que quedan, tamén fixemos moi ben en modernizarnos, sexamos cooperativistas ou non. Eu, que viaxo moito, [vexo que] temos explotacións a nivel en todos os parámetros. Nós, para un proxecto de comercialización no que entramos recentemente, estivémonos comparando con Holanda, e son tan competitivas as explotacións da nosa cooperativa coma as holandesas desde todos os puntos de vista. Cal é o voso papel cara ao futuro? As cooperativas teñen que tratar de convencer os gandeiros de que a fase de investir na explotación está ben, pero agora onde te xogas o diñeiro ten que ser noutros apartados, como poden ser a industrialización e a transformación. Tes que orientarte ao consumo, se non, pan para hoxe e fame para mañá. Hai que investir neses procesos de industrialización que xeran aquí riqueza. Temos que xerar valor, crear marcas. Son camiños lentos, levamos bastantes anos de atraso pero é que se non o facemos nós, non o fai ninguén. Os gandeiros individuais non darían collido proxectos deste tipo porque non é só cuestión de diñeiro, fai falta xestión, fai falta volume, fan falta todas esas cousas, e esperemos que as cooperativas acertemos en que proxecto escoller. Temos a vantaxe de que non temos os lastres ao mellor de empresas mal deseñadas, con custos, pero temos o inconveniente de que practicamente está todo por facer, entón, esperemos que nos impliquemos aí. É necesario un maior dimensionamento das cooperativas? Os gandeiros sempre foron moi individualistas. Incluso para nós, que estamos nas cooperativas, é moi fácil ter unha cooperativa ao lado e ti presumir de que es mellor xestor... iso tivo as patas curtas, chegou a onde chegou. A partir de agora aquí nin vas ser o máis listo nin o máis guapo, e os gandeiros deberan facer unha reflexión, [ver] onde estiveron investindo e onde teñen que investir, [se-

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_acordo_ICOS.indd 36

guir] eles sós ou por grupos... eu creo que iso acabou. Que pasa? Que ao mellor as cooperativas tampouco estamos á altura de facer unha xestión áxil, transparente, integradora... As cooperativas tiñamos que crecer, tiñamos que xuntarnos. Ocórreseche algún espello no que mirarnos? Todos eses monstros cooperativos que hai hoxe no mundo, Nestlé, Lactalis ou Arla Foods, que é unha empresa danesa que xa non só xunta cooperativistas de toda Dinamarca senón de Suecia, de Inglaterra... Aquí habería que facer o mesmo, pero está claro que nin xuntando toda a produción española chegariamos a ter toda a produción que ten hoxe Arla Foods, que traballa moito máis leite que toda España xunta. A iso non se dá chegado pero cos nosos produtos, co noso bastión... O de unirse é un tema voluntario, iso si. Teriamos máis capacidade inversora, máis credibilidade cos bancos, máis credibilidade nas Administracións, e tomaríase o tema máis serio... Cales son os proxectos futuros de ICOS? O noso proxecto, no que levamos traballando dous anos moi en segredo, céntrase en ir a derivados e a produtos que xeren valor, e cristalizou coa compra dunha empresa, Lasurgal. Entendemos que o tema do iogur está moi saturado, que o leite líquido vai cara a abaixo, por iso nós confiamos nun produto, que é o queixo galego, e que ten as dúas virtudes: que se pode vender en España, que é deficitaria, e tamén en mercados de fóra, ben sexan tipo gourmet ou en mercados de países como África, que vai estar aí nos próximos anos, América... Pretendiamos crear unha racionalización no sector, no que non tiñamos instalacións para entrar, e despois o que vemos é que dos queixos hai un residuo –os soros lácteos–, que é moi específico e que, se se trata ben, se se mantén a súa calidade bacteriolóxica e se se mantén a súa homoxeneidade, pode ir sen grandísimos investimentos a unha gama de produtos que poden estar moi demandados mundialmente, que serían os infantís, os temas da terceira e da cuarta idade, temas de farmacia, temas de atletas e todos eses temas.

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

21/10/2015 18:42


ACORDO LÁCTEO

Como ides materializar este proxecto? Lasurgal será o pulmón e será onde fagamos o investimento. [Por outra banda] estamos traballando para chegar a acordos con queixerías xa en funcionamento ou non, propias ou compradas, para chegar a esa racionalización, porque entendemos que no mercado do queixo non poden ir 50 queixerías ao mesmo mercado porque, se o ganas, non tes o volume suficiente nin a capacidade e non ten sentido. Despois temos que aprobar eses subprodutos e tamén a torre na que imos investir en Melide, que é unha zona que está no medio de onde se produce o leite de Galicia, co cal é unha vantaxe competitiva. É un proxecto importante, con investimentos importantes, e nós estamos convencidos de que o imos facer. O proxecto non só é para ICOS porque a Administración galega estívonos apoiando todos estes anos e é un proxecto aberto. Hai máis cooperativas, xa hai unha que se incorporou, e esperemos que entren bastantes porque o camiño é o que é. A ilusión tamén será fundamental... É un camiño difícil pero ninguén o vai facer por ti. É un proxecto distinto que nos gusta e francamente estamos contentos de como nos van as cousas, pero levamos dous meses... O que nós queremos e que nos deixen traballar día a día, cumprindo os nosos obxectivos, o noso plan de negocio e o noso plan de investimentos, que van ser dúas cousas difíciles de facer. Campañas de promoción como Galega 100% axudan á valorización do leite? Eu creo que unha das vantaxes que temos é a calidade do noso produto, pero non a calidade que xa todo o mundo esixe, a que fan todas as empresas, a que se analiza no Ligal dunha maneira imparcial, senón que temos dúas condicións máis: nós miramos moito pola sostibilidade económica; os gandeiros sabemos que hai que fertilizar ben, que non hai que contaminar, que despois dun ano vén outro, que hai que cultivar todos os anos. E logo te-

“ENTENDEMOS QUE O TEMA DO IOGUR ESTÁ MOI SATURADO, QUE O LEITE LÍQUIDO VAI CARA A ABAIXO, POR ISO NÓS CONFIAMOS NUN PRODUTO, QUE É O QUEIXO GALEGO, E QUE TEN AS DÚAS VIRTUDES: QUE SE PODE VENDER EN ESPAÑA, QUE É DEFICITARIA, E TAMÉN EN MERCADOS DE FÓRA”

“AS COOPERATIVAS TEÑEN QUE CONVENCER OS GANDEIROS DE QUE A FASE DE INVESTIR NA EXPLOTACIÓN ESTÁ BEN, PERO AGORA ONDE TE XOGAS O DIÑEIRO É NOUTROS APARTADOS, COMO A INDUSTRIALIZACIÓN E A TRANSFORMACIÓN”

mos unha serie de vantaxes para outra serie de cousas que controlamos: temos fábricas de pensos, facemos os ensilados, racionámoslles [aos animais], estamos na explotación... Temos unha serie de vantaxes para cousas que se está vendo que é importante que non leve o produto. No primeiro mundo non podes competir cos outros porque os custos son máis altos, pero as garantías sanitarias, que é o que se debe mirar porque estamos a falar de alimentos, non as ten todo o mundo e Galicia tenas, polo tanto é bo, así que eu vexo ben o de Galicia Calidade e toda esa cuestión. Que pasa? Que temos que vender fóra, porque do leite que se produce en Galicia só se consume un 8-10 % en Galicia. Polo tanto, está moi ben apuntalar o mercado interno, pero iso temos que vendelo fóra, entón con iso, coas denominacións de orixe, con todas estas cuestións, hai que facelo. E despois hai que ter uns controis estritos de calidade porque se ti vendes Galega 100% e é mala tampouco non valería a cousa. A Administración [ten que facer ese proceso] moi ordenado e despois tamén que te acompañen os industriais, que te acompañen todos porque tampouco vale unha cousa se non vén a outra. Deberían ir as Administracións públicas un paso máis aló? Se hai un déficit de consumo, aí é onde o Goberno pode facer cousas. Non hai libre mercado porque en España hai leite para ser moito máis competitivos que os franceses; en Francia véndese máis e ningunha empresa española pode vender en Francia. Os vascos, que están alí ao lado, non venden un litro de leite líquido en Francia porque os supermercados que lles compren enseguida os boicotean, ou sexa que non hai libre mercado. [En cambio], vas a zonas de gran consumo de España e ves moitos queixos que non son para nada españois. Outra cousa é que [o Goberno] ten que deixar que veñan, que somos europeos, pero tes que defender o teu por diversas cuestións. Que a distribución diferencie o leite español é unha boa liña, e logo, loxicamente, o consumidor ten que decidir; se hai cousas de aquí coa mesma calidade aínda que sexan un pouco máis caras, cólleas, pero tampouco co nivel de poder adquisitivo que van ter os consumidores... Se alguén lle dá a mesma calidade e máis barata, terémonos que nos mirar, terémonos que espabilar!

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_acordo_ICOS.indd 37

37

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

21/10/2015 18:19


38

ACORDO LÁCTEO

“SE TODOS OS ACTORES DA INLAC ESTAMOS NA MESMA DIRECCIÓN E O MINISTERIO APOIA E SERVE DE GARANTE DO ACORDO, ISTO TEN QUE SAÍR ADIANTE SI OU SI”

Ramón Artime Propietario da gandería Artime SC Presidente da Inlac e de Asaja Asturias

Cales son os aspectos positivos do acordo lácteo para os gandeiros? Creo que o acordo lácteo é un bo acordo, creo que é o único acordo posible que nos permite a lei, por dicilo dalgunha maneira, porque temos a Competencia, que nos está perseguindo continuamente… Creo que o problema do acordo pode ser o cumprimento do mesmo. Se o acordo se cumpre, eu estou convencido de que nun prazo non moi longo de tempo, máis ben curto que longo, vai dar resultados e vai favorecer ao elo máis débil da cadea, que é neste momento o gandeiro. Loxicamente, o que pretendemos co acordo é darlle claridade e transparencia ao sector. Se damos claridade e transparencia imos saber realmente quen é o que se está quedando co valor engadido, e unha vez que saibamos iso, ese valor engadido o lóxico é que se reparta e que non sexa o gandeiro sempre o que pague as consecuencias de todos os problemas que ten a cadea de valor.

Entón, loxicamente é un cambio de cultura, é un cambio total nas relacións comerciais dos tres elos da cadea e eu sei persoalmente que vai custar traballo, pero estou convencido de que ao final o acordo é bo para todos e que imperará o sentido común, e que o acordo se termine aplicando e todos esteamos contentos.

Algúns produtores desmarcáronse da súa sinatura porque demandaban que se incluísen uns prezos sostibles, un réxime sancionador, un leite “tipo”... Que opinas destas reivindicacións? Non hai mellor cousa para non asinar o acordo que pedir cousas que non se poden poñer no acordo. Non se pode pedir un prezo fixo para o leite porque non nolo van permitir. Se non cho van permitir, e iso vai ser a causa para que che derruben o acordo, o máis normal é que non o poñas. Loxicamente, iso é imposible. Nós o que estamos é buscando métodos que nos leven a que haxa un prezo xusto para o gandeiro, sobre todo, que é o que está a padecer todos os problemas da crise, porque aquí cada vez que hai unha crise, quen paga sempre as consecuencias? O gandeiro, porque é o elo máis débil. Entón, se a distribución aperta á E as súas debilidades? industria, a industria aperta ao gandeiro, e ao final... Iso é o A debilidade do acordo é poñelo en marcha. Non hai que que estamos a evitar pero, claro, non podemos dicir: “Tendubidar que este sector sempre aplicou a “lei da selva” e a nos que pór vostede aquí un prezo mínimo”. Non, non cho “lei do máis forte”, e a “lei do máis forte”, quen a ten? Sem- van pór, porque non cho vai permitir Competencia. Entón, pre a tivo a industria e sempre a tivo a distribución. Neste se sabes que non cho van permitir, por que pos esa escusa? momento ten máis a distribución que a propia industria. Esa é a clave da cuestión.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_ramon_artime_inlac.indd 38

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

21/10/2015 14:01


ACORDO LÁCTEO

Que prazos lles ides dar á industria, á distribución e á Administración para que saia adiante o acordo e se cumpran os obxectivos? Eu creo que hai que dar o menor prazo posible. O que está claro é que leva o seu tempo. Imaxino que tardará en saír o real decreto ao redor de dous meses no Boletín Oficial, non obstante, nós xa estamos a traballar en que isto teña unha aplicación inmediata. De feito, xa tivemos unha reunión coa distribución ao día seguinte da firma do acordo e eu espero que, como moi tarde, isto dea resultados durante o mes de novembro. O leite que se entregue en novembro xa ten que ir un pouco relacionado co novo contrato e un pouco relacionado co acordo. Se non fose así, tedes pensado volver mobilizarvos? Eu non vou ter en conta a posibilidade de que non sexa así, eu creo que ten que ser así, eu vexo a distribución polo labor. Ademais, é a primeira vez que se chega a un acordo que asina toda a distribución individualmente e que asina toda a industria individualmente. Quen realmente non cumpra, vai saír na foto e a ningún lle gusta saír na foto por incumprimentos. Loxicamente, imos darlles esa oportunidade e esperemos que o acordo se cumpra masivamente porque eu creo que o acordo lle dá estabilidade ao sector e non estamos a falar dun acordo... Se en realidade aquí estamos a falar de moi poucos céntimos, e nalgúns casos de ningún, porque realmente o que nós estamos a pedir é que esa repartición que ten de valor a cadea repercuta positivamente nos gandeiros, porque o que está clara é unha cousa: sen gandeiros non hai sector. E a industria pode ser moita industria pero como non haxa produtores a industria en España non ten razón de ser. Se algún día hai que importar todos os produtos lácteos, virán produtos terminados, non a granel, e a distribución nos seus lineais ten que ter leite, porque o leite é un produto de primeira necesidade, é un produto que está en todos os fogares españois, está en toda a hostalería española; por tanto, se estamos a falar dun produto de primeira necesidade, un produto estratéxico, o lóxico é que se conte cos produtores e que os tres elos da cadea poidamos vivir. E claramente España é un país que conta con moitas posibilidades de arranxo porque non hai que esquecer que non producimos leite suficiente para abastecer o mercado interior e á parte de todo a industria española tamén ten que ter en conta que ten que cambiar hábitos: xa non serve soamente envasar leite líquido e vender leite líquido. Si é certo que estamos nun Estado onde o 60 % do leite que se consome é líquido, pero hai que ir a queixos, hai que ir a produtos que xeren máis valor engadido, a produtos que sexan menos perecedoiros, que duren máis no tempo e permitan moverse no mercado, como pode ser o queixo.

“TIVEMOS UNHA REUNIÓN COA DISTRIBUCIÓN AO DÍA SEGUINTE DA FIRMA DO ACORDO E EU ESPERO QUE, COMO MOI TARDE, ISTO DEA RESULTADOS DURANTE O MES DE NOVEMBRO”

Como valoras as manifestacións dos gandeiros, que saísen á rúa facer forza? Os gandeiros teñen causas suficientes e máis que suficientes para mobilizarse e para moito máis. Quen está a cobrar o leite a 18 céntimos, a 20, a 24 ou a 16, eu non sei como é capaz de manterse no sector. Por tanto, os gandeiros teñen toda a xustificación para mobilizarse e eu estou convencido de que as mobilizacións tamén axudaron a chegar ao acordo. Por que? Porque se dá unha imaxe e exprésanse realmente os sentimentos e os problemas que hai. Por tanto, estou plenamente de acordo coas mobilizacións. O que pasa é que hai que ter coidado. Eu no momento no que se dixo: “Hai que tirar leite”… O gandeiro leva moi mal tirar o leite, iso xa… estamos a chegar a extremos importantes, pero así e todo ten razóns máis que suficientes para tirar o leite e para algo máis. Cal vai ser o papel da Inlac para levar a cabo este acordo? A Interprofesional vai ser clave no desenvolvemento do acordo, porque é onde nos sentamos as industrias, a distribución e as cooperativas, entón de aí teñen que saír os acordos á hora de desenvolver este acordo que asinamos. Daquela, o labor da Inlac vai ser fundamental, sempre contando co apoio do Ministerio, que hai que recoñecer que nestes meses se volcou co sector lácteo; teño que dicir que claramente contamos co apoio do Ministerio. Se a Inlac traballa, se todos os actores da Inlac estamos na mesma dirección e o Ministerio apoia e serve de garante do acordo, isto ten que saír adiante si ou si. Fixastes algunhas accións ou reunións a curto prazo? Si, xa tivemos unha e a próxima semana [a primeira semana de outubro] imos ter outra e así sucesivamente… Porque hai que ir encaixando cousas e aínda que non estea o real decreto publicado si podemos ir avanzando en cuestións como os contratos e hai moitas cousas que podemos ir facendo para ir adiantando porque isto non ten espera…

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_ramon_artime_inlac.indd 39

39

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

21/10/2015 14:01


40

ACORDO LÁCTEO A media ICO é de 1.759 puntos

ARTIME SC (GOZÓN, ASTURIAS) Ramón Artime ten no concello no que foi alcalde a gandería frisona dos seus avós, que contaba con dez vacas cando tomou as rendas. Hoxe en día ascenden a 95 de muxidura, ademais doutras 75 reses, entre secas e xovencas. Producen 10.000 litros/vaca/ano de leite que lle venden a Central Lechera Asturiana por 33 céntimos, incluíndo o prezo base, as cantidades e as calidades (3,60 % de graxa e 3,20 % de proteína). “Non, se é que tampouco andamos moi disparados”, comenta ao respecto. Dispoñen dunhas 70 hectáreas de terreo das cales destinan arredor de 30 ao cultivo de millo, mentres que o resto é pradeira natural, así que os animais comen millo e silo de raigrás, ademais de concentrado e algo de seco, “en función da época e de como vaian as calidades”, inda que este ano se lles acabou o millo e estalles servindo a ración completa Asturiana de Servicios Agropecuarios (ASA). Na explotación traballan o seu fillo e mais un empregado, e el bótalles unha man de vez en cando. O FUTURO “Con menos ganderías”. Así o ve Artime, pensando na media de idade dos titulares e nas posibilidades de traspaso xeracional, en que moitas están ao límite da rendibilidade e en que ninguén vai montar unha explotación “de cero”. Tamén apunta ao risco da deslocalización da produción: “As industrias van intentar que se produza o leite o máis cerca posible das plantas”. E a que a reforma da PAC foi feita con vistas a que o consumo ía crecer no mercado mundial

ata un 10 ou 12 % e sucedeu ao revés, que caeu, co cal “máis produción, menos consumo... menos prezo”. Falounos, ademais, doutros condicionantes da situación actual do sector: “Imos ver o que pasa con Rusia, co veto ruso, porque aí era moito o queixo que se vendía, milleiros de toneladas... pero eses ciclos sempre os houbo. En 2009 houbo unha crise moito peor que a que temos agora, e había cotas, porque aquí todo o mundo di que o problema é que desapareceron as cotas. En 2009 había cotas e houbo unha crise coma esta. Son as tensións dos mercados internacionais. Aquí pensouse que China ía comer todo o leite que había no mundo e algo máis e agora está en crise, non compra e pasa o que pasa”. A isto súmaselle, segundo Artime, que ten que haber máis concentración industrial, para controlar unha parte importante de todo o produto e marcar mellor o prezo; que non se poden ter tantos primeiros compradores que non son transformadores porque iso “cando escasea o produto sobe o prezo enormemente, pero cando abunda o baixa enormemente”, polo que “hai que ir a outro modelo de comercialización e organizarse mellor”; e que a industria debe xerar “produtos que absorban litros”. Fai autocrítica, ao afirmar que “somos o sector das pupas”, pero advirte de que “a vaca dá para vivir moita xente. Aquí ás veces xúntanse o veterinario, o que vén traer o penso, o que vén mirar os pezuños... hai días nos que se xuntan catro ou cinco. E iso xérase en torno á vaca. [...] Somos unha especie coa que é moi difícil acabar porque hai moita vocación. [...] A cultura da vaca témola metida dentro”.

Seguro de explotación de ganado vacuno:

Gestión de seguros - AGROSEGUROS

AGRUPACIÓN AGROGANADERA www.agroaga.com

Asegura tu ganado con profesionales Para la contratación de seguros aprovecha las subvenciones del estado y las comunidades Asesoramiento adecuado y gestión de póliza con facilidades de pago

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_ramon_artime_inlac.indd 40

Accidentes Complicaciones del parto Enfermedades Saneamiento ganadero (extra) Fiebre aftosa Vacas locas (EEB)

Contacta con nosotros en el teléfono: 987 207 600 Mail: agroaga@agroaga.com

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

21/10/2015 14:01


MIone – Unidad de ordeño robotizada GEA Farm Technologies ¡Nuestra fórmula funciona! Su construcción compacta, una sola unidad central que controla hasta 5 cabinas y los amplísimos detalles técnicos desarrollados por especialistas en ordeño hacen del sistema MIone un sistema pionero en eficiencia y sostenibilidad.

MIone – un

en desempeño.

GEA Farm Technologies Ibérica S.L. Avda. Sant Julià 147, 08403 Granollers, España Telefono: +34 938 617 120, e-mail: agricola@geagroup.com www.gea.com

engineering for a better world

afriga119 pub_gea.indd 41

GEA Farm Technologies

21/10/2015 03:26


42

ACORDO LÁCTEO

“FÍXOSELLES UN LAVADO DE IMAXE Á SEÑORA MINISTRA, Á INDUSTRIA E Á DISTRIBUCIÓN”

José María Álvarez con Rubén, propietario da SAT Aruse (Las Regueras, Asturias)

José María Álvarez Rodríguez Asesor de explotacións de vacún leiteiro Voceiro da Marcha Blanca

Cales son os aspectos positivos do acordo lácteo para os gandeiros? Aspecto positivo do acordo lácteo practicamente non vexo ningún, porque realmente o que pedía o gandeiro non se cumpriu. Parece que todo foi moi ben pero para dúas partes nada máis: a industria e a distribución. Non hai nada máis que ver o día da firma as caras de felicidade que tiña toda esta xente cando gandeiros, alí, primeiro, non había ningún, e, segundo, se pensamos que hai tres sindicatos importantes en España, que son os representativos, e soamente asinou un, o que quere dicir é que a maioría dos gandeiros non estaba de acordo. Así e todo, nós cremos que todo isto non levou a nada, foi simplemente un lavado de imaxe do Ministerio e o que esperamos é que reflexionen e volvan outra vez a facer algo que realmente valla para a gandería. Que carencias ten entón? A ver, o acordo o primeiro que debería levar é un prezo que cubra os custos de produción, porque realmente agora mesmo o gandeiro está a perder diñeiro con cada litro que produce. Iso por unha banda. Empeñáronse en que non se pode fixar un prezo. Nós nunca pedimos que se fixase un prezo senón que se tivese en conta, como mínimo, o custo de produción. Hai unha lei que di que non se pode vender a perdas, a eles esa lei dálles igual. Simplemente falan da Lei da

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_josemaria_OPL.indd 42

Competencia. Segundo: non se pode deixar ao libre albedrío da industria o identificar ou non identificar o leite nacional. Por que? Porque non o van facer, porque cando traian leite de Francia ou traian leite doutros países, pois a eles non lles interesa todo iso, entón non a van identificar e vai haber moi poucas empresas que o fagan. En terceiro lugar, todo o tema dos contratos. Agora mesmo estamos a ver que non serven para nada, contratos que están feitos, que rompen, contratos que ademais se incumpren e non chegan os xuízos, non chegan nin sequera os acordos na Inlac. Só hai que ver o que pasou con Ávila, que a Inlac aínda non reuniu as partes para chegar a unha negociación. Entón cremos que isto é todo papel mollado e que ao final non se asinou nada, nada máis que o que vos dicía antes, simplemente fíxoselles un lavado de imaxe á señora ministra, á industria e á distribución. Que tipo de seguimento ides facer da súa implantación? En Castela e León vaise reunir a Mesa do Leite, a que chamamos Mesa Marcha Blanca polo que fixemos hai pouco. Alí imos analizar todo o que se asinou o outro día e tratar de ver se nos convence ou non, que xa vos digo eu de antemán que non nos convence absolutamente. O que queremos ver é que accións imos tomar, porque non nos imos quedar parados, estou seguro de que imos facer algo e creo que o que imos facer vai ser contra a distribución. Tedes prevista algunha acción dirixida aos consumidores? Nós as accións que queremos facer na distribución queremos que sexan accións pacíficas. Non queremos molestar os consumidores porque realmente somos conscientes de

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

22/10/2015 13:08


ACORDO LÁCTEO

que son os que compran o leite que nós producimos, entón o que imos facer é conciencialos de que hai distintos tipos de leite. Hai leites que non merece a pena compralos, leites de marcas que a día de hoxe non sabemos como poden estar. Por exemplo, nun supermercado da Coruña a semana pasada había leites a 28 céntimos. Non sabemos que tipo de leite se pode envasar a 28 céntimos para vender nun supermercado. Así que queremos concienciar a xente de que ten que ir cara ás marcas de calidade e que hai que apoiar o gandeiro e desa maneira, índonos a leites que garantan a recollida do gandeiro español e que teñen un prezo xusto. Agora mesmo estamos en Asturias, nunha zona na que o prezo do litro de leite é máis alto que no resto de España, e iso é grazas a unha empresa, que é Central Lechera Asturiana, que está a pagarlle ben o leite ao gandeiro e que o ten ben valorado á hora de vendelo no lineal. Que opinas da campaña de Produtos Lácteos Sostenibles (PLS) do Ministerio? Produtos Lácteos Sostenibles saíu no pasado como algo que ía ser revolucionario, igual que o que asinaron o outro día, e de revolucionario, nada. Se queredes, podemos revisar vendas en supermercados a prezos de menos de 40 céntimos de leites que poñen PLS Produtos Lácteos Sostenibles. Entón, non cremos en nada, non cremos en boas intencións, nós cremos que hai que ser serios, o sector primario creo que se merece que o coidemos. Temos que ser conscientes dunha

43

cousa: todo o leite que chega ao supermercado non nace alí, nace nunha gandería como esta na que estamos agora mesmo, e se non coidamos estas ganderías ímonos atopar con que imos ter un desastre. Se isto segue así, imos perder máis de 2.000 vaquerías nun espazo de tempo moi reducido. Como valoras as mobilizacións dos produtores de leite que houbo recentemente? Creo que o gandeiro deu unha lección porque se mobilizou moita parte do sector gandeiro nacional: o que houbo en Lugo, o que houbo en Santiago, o que houbo en Castela e León, coa Marcha Blanca, que metemos moitísima xente en Madrid e faltaba a xente de Galicia… Eu creo que lles demostramos á ministra e ás partes que temos un problema e que o que queremos son solucións, non simplemente que nos veñan dar un diñeiro que logo sae á opinión pública, como moito. Porque dáte conta de que, por exemplo, os 25,5 millóns que din que nos toca do que vén de Europa se os divides entre as 17.000 vaquerías, simplemente toca a 1.470 euros por explotación. Ao final isto é unha migalla, porque calquera roda dun tractor hoxe váleche 3.000 euros, co que non ten nin para o 50 % do custo da roda dun tractor. Entón, non queremos esmolas, non queremos que veñan aquí cubrirse as costas saíndo en televisión dicindo que nos van dar, que nos van a dar... senón que queremos que o litro de leite se lle pague ao que se lle ten que pagar ao gandeiro español.

NEW HOLLAND ESPECIALISTAS EN GANADERÍA

ELEGIDOS POR LOS QUE SABEN BTS

Motores eficientes, con pala frontal completamente integrada controlada por joystick, techo solar panorámico y una maniobrabilidad excepcional. Los tractores New Holland TD5, T5 y T6, ideales para explotaciones agrícolas mixtas y ganaderas, son la opción más acertada para los clientes que buscan gran potencia, versatilidad y alta productividad en el campo. Indicados para la manipulación de materiales, para trabajar en el interior de las naves y para cualquier labor ganadera. T6 4 y 6 cilindros en los modelos de 120 a 175 CV. Máxima eficiencia y versatilidad. T5 4 cilindros en los modelos de 95 a 115 CV. La excelencia hecha tractor. TD5 3 y 4 cilindros en los modelos de 65 a 115 CV. Extraordinario confort y productividad.

lubricantes

T6

T5

TD5

COBERTURA DE DOS AÑOS DE GARANTÍA PARA TODA LA GAMA DE TRACTORES. NEW HOLLAND TOP SERVICE 00800 64 111 111 ASISTENCIA E INFORMACIÓN 24/7. *La llamada es gratuita desde teléfono fijo. Antes de llamar con su teléfono móvil, consulte tarifas con su operador.

www.newholland.es

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_josemaria_OPL.indd 43

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

21/10/2015 03:59


44

convocatorias

XXXVI CONCURSO NACIONAL DA RAZA FRISONA CONAFE’15. XIXÓN (ASTURIAS)

A CELEBRADA VITORIA DE LLERA GOLDWYN GALA ET O xuíz italiano Massimo Capra tivo moi claro na categoría de vacas en produción de máis de 50.000 kg que esta frisona propiedade da gandería Llera Her (Cantabria) e de Alberto Medina (Asturias) era a mellor, e así foi como logo se converteu na vaca gran campiona nacional para xúbilo do público nunha emotiva final. Tamén houbo aplausos nas bancadas canda a proclamación como xovenca gran campiona de Casa-Nova McCutchen 1019, da gandería Carro (Mesía, A Coruña).

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_convocatorias_nacional.indd 44

Casa-Nova McCutchen 1019, xovenca gran campiona

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

17/10/2015 10:59


convocatorias

45

PALMARÉS CATEGORÍA

GAÑADORA

GANDERÍA

XATAS DE 8 A 10 MESES, XATA CAMPIONA E XOVENCA GRAN CAMPIONA

Casa-Nova McCutchen 1019

Gandería Carro (A Coruña)

XATAS DE 11 A 13 MESES

Flora McCutchen Mahala

Casa Flora (Asturias)

XATAS DE 14 A 16 MESES

Cudaña Apple Explode ET

Cudaña (Cantabria)

XOVENCAS DE 17 A 19 MESES

Manolero Gold Chip Selena

Ganadería Manolero (Asturias)

XOVENCAS DE 20 A 22 MESES E XOVENCA CAMPIONA

Campa Mascalese Valiosa

Diplomada Badiola (Asturias); coprop.: A Campa (A Coruña)

Argomota Yorick Soraya

La Argomota (Asturias)

A Vereda Windbrook Macira

SAT A Vereda (Lugo)

VACAS DE 31 A 35 MESES

Badiola Acme Manoly

Diplomada Badiola (Asturias)

VACAS DE 36 A 41 MESES

Manteiga Xacobeo Clementina

Manteiga SC (Pontevedra)

Badiola Mordoc Lubasca

Diplomada Badiola (Asturias)

VACAS DE 4 ANOS

Flora Jordan Mandy

Casa Flora (Asturias)

VACAS DE 5 ANOS

Llera Libertiy Glen

Llera Her (Cantabria)

XOVENCAS DE 23 A 26 MESES VACAS ATA 30 MESES E VACA NOVA CAMPIONA

VACAS DE 42 A 47 MESES E VACA INTERMEDIA CAMPIONA

VACAS DE 6 ANOS OU MÁIS VACAS EN PRODUCIÓN DE MÁIS DE 50.000 KG E VACA GRAN CAMPIONA

Campgran Astrid Bolivia

El Campgran (Barcelona)

Llera Goldwyn Gala ET

Llera Her (Cantabria); coprop.: Alberto Medina (Asturias)

MELLOR AUTONOMÍA

Asturias

MELLOR RABAÑO

Diplomada Badiola (Asturias)

MELLOR CRIADOR

Diplomada Badiola (Asturias)

MELLOR MANEXADOR

Miguel Expósito (Cantabria)

MELLOR GRUPO EXPOSITOR

Holstein Unity

Antonio Fernández Distribuidor de:

Avd de Lugo nº 153 27500 CHANTADA (Lugo) tlfn. 677 40 67 13 e-mail: antonio@wwsires.es www.agrofernandez.es

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_convocatorias_nacional.indd 45

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

20/10/2015 01:46


46

convocatorias

Primeira sección de xatas

Badiola Mordoc Lubasca, vaca intermedia e gran campiona reserva

Campa Mascalese Valiosa, xovenca campiona

Vacas finalistas

Manteiga Xacobeo Clementina

Vacas de 4 anos

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_convocatorias_nacional.indd 46

Foto de familia dos manexadores

Galegos no Nacional coa vaca nova campiona

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

17/10/2015 10:59


Coma sempre, os primeiros dende 1975 BOXES DE XATOS FABRICADOS EN EOFERTA ELMEGA PARA OFRECER MELLOR A SPECIAL TA O 30 DE CALIDADE E MELLOR PREZO! decembro • PLÁSTICO BRANCO PARA REXEITAR A CALOR • CURRAL GALVANIZADO EN QUENTE • PREGABLE PARA FACILITAR A ENTRADA DO XATO E A LIMPEZA • CAPACIDADE PARA UN OU DOUS XATOS • AMOREABLE PARA AFORRAR ESPAZO E TRANSPORTE • PREZOS DE FÁBRICA

TANQUES DE FRÍO

Baixo consumo e alto rendemento Calidade e limpeza co mínimo consumo

Salas de ordeño Colchóns Elmega: confort, duración, suavidade e impermeabilidade

Coas nosas novas camas para area gaste só a area imprescindible

Consulte prezos sen compromiso Camiño vello de Mourelle, s/n – 15840 Santa Comba (A Coruña) – ESPAÑA Telf. 981 88 05 50 – 981 88 05 75 • Fax. 981 88 06 06 e-mail: elmega@elmega.com • web: www.elmega.com

pub_elmega_galego.indd 47

17/10/2015 17:24


48

convocatorias

XXIX SPACE. RENNES (BRETAÑA, FRANCIA)

Esa foi a mensaxe positiva que quixo transmitirlle ao seu público o equipo organizativo do Space 2015. O famoso salón internacional das producións animais de Rennes tivo lugar do 15 ao 18 de setembro como unha “porta aberta ás tecnoloxías, ao coñecemento e á agricultura do mañá”.

“ CRER NA GANDERÍA”

Verónica Rodríguez Gavín e Raquel Anido Fuentes Enviadas especiais

Con que intención se celebrou a 29.ª convocatoria? “Coa vontade de avanzar”, afirmou o presidente do Space, Marcel Denieul. A crise dos sectores lácteo e porcino, os baixos prezos dos produtos, a volatilidade do mercado, os cambios nas políticas agrícolas... “minan a moral” dos gandeiros, indicou. De feito, este clima inestable reflectiuse na apertura da feira coas manifestacións dos produtores. Por iso, este ano o obxectivo foi brindarlles novas perspectivas e solucións para favorecer a modernización das ferramentas de produción e transformación.

Visualización da sala de muxido en 360°

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_convocatorias_space.indd 48

Cal foi a magnitude da oferta? Os visitantes tiveron á súa disposición 1.449 expositores, dos cales 200 participaban por primeira vez. O 34 % deste total correspondeu a empresas do estranxeiro, de 38 países. Conxuntamente ocuparon unha superficie neta de 69.579 metros cadrados. Todo estivo pensado para xuntar no mesmo escenario os profesionais do campo e promover os contactos, o intercambio de dúbidas e os contratos comerciais en persoa.

Maquinaria agrícola exposta ao aire libre

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

19/10/2015 14:02


convocatorias

Que houbo de novo? Oficialmente, 48 produtos, os que recibiron premio na gala do Innov’Space. O certame serve para calibrar o grao de innovación tecnolóxica do sector primario, función que concorda coa filosofía do Space de encaixar nunha sociedade “en perpetua evolución” e atender as necesidades da xente do agro. Nos seus 20 anos de historia concedéronse máis dun milleiro de galardóns. Dentro e fóra dos pavillóns podían verse as novidades identificadas cos distintivos de 1, 2 e 3 estrelas.

49

Cámara de control do estado corporal da vaca que fai unha medición topográfica do dorso e a converte en imaxe en 3D

Boxes para xatos con enreixado adaptable

Material de tratamento da auga que facilita o uso das bombas dosificadoras

Robot de alimentación

Sé original. Emplea implementos originales Alö. Multibenne

El implemento más completo.

La pala más vendida del Mundo

Si hay que alimentar al ganado o para el manejo de silo, Multibenne es la mejor opción. Tanto las púas frontales como laterales son afiladas y penetran fácilmente. Permiten también manipular pacas redondas o rectangulares.

Datos contacto: Alfonso Egea aegea@alo-france.fr Móvil: 616 50 82 88 Fax: 957 958 094

Advert 0505_297x420, 3 mm bleed.indd 2

2015-05-13 14:34:56

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_convocatorias_space.indd 49

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

19/10/2015 14:02


50

convocatorias

Quen son os “agrinautas”? Os gandeiros que usan Internet todos os días no seu traballo. Hai moitas posibilidades de dixitalizarse na granxa: para o manexo das máquinas, a vixilancia do gando, a detección de problemas sanitarios, a alimentación de precisión, a xestión das contas, o control da fertilización das terras... De aí que na Plataforma de Investigación e Desenvolvemento, titulada “Eu conecto a miña explotación. O rendemento ao alcance da miña man”, se impartisen talleres para que os asistentes se familiarizasen coas TIC e comprobasen como melloran o confort das persoas e dos animais.

Localizador de animais

Prácticas con drons

Esquema do funcionamento dos detectores do celo e dos partos

Presentación dunha app con consellos sobre os cultivos

Que vaca gañou? Cendrillon, unha filla de Jefferson presentada pola GAEC des Grilles (de Mahéru, na Baixa Normandía). Competiu no Concurso Prim’Holstein Atlantique con máis de 170 frisonas procedentes de ganderías dunha trintena de departamentos de Francia e obtivo a gran vitoria tras ser seleccionada vaca adulta campiona polo xuíz Jean-Philippe Duchange.

Cando volverá o Space? O Parque de Exposicións de Rennes pechou as portas do Planeta Gandeiro ata a vindeira cita, que xa ten data, do 13 ao 16 de setembro de 2016, e coincide co festexo do seu 30.º aniversario. No balance desta edición de 2015 feito pola Organización destácanse os 106.226 visitantes, dos cales máis de 15.000 eran internacionais e viñan en representación de ata 125 países, entre eles algúns novos, coma Albania, Cuba, Tanzania ou Bielorrusia, o que lle conferiu máis proxección a este salón das producións animais que se posiciona coma o segundo máis importante do mundo. Interior do Club Internacional

A gran campiona

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_convocatorias_space.indd 50

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

19/10/2015 14:03


cypripede N.º 2

✓ ✓ ✓

Casi 8.000 hijas en su prueba

Más de 40.000 nacimientos registrados

Tipo + 2.50; Ubre + 2.00; Patas + 1.90 Altos porcentajes: + 0.17 % Proteína y 0.24 % Grasa

Distribución en PORTUGAL:

MÀRIO OLIVEIRA genetica@regivete.com ZONA IND. OVAR Tel. 256 575 679 / 932 745 762

pub_distrigen.indd 51

LUGO SUR: BAIXO HOLSTEIN Tel. 620 563 748 (YAGO) / 638 870 048 (ABEL)

A CORUÑA: XESGA Tel. 609 218 992 (SERGIO)

PONTEVEDRA: GANADERÍA O CASTRO Tel. 669 840 752 (SUSO)

ASTURIAS: TOMÁS PELÁEZ Tel. 620 948 136

DISTRIGEN distrigen@distrigen.es Tel. 689 233 030 / 649 466 728 www.genesdiffusion.com

21/10/2015 03:37


52

convocatorias

II CONCURSO AGROSEMANA DA RAZA HOLSTEIN-FRISIA. POVÓA DE VARZIM (PORTUGAL) Gran campiona de vacas

ENCANTO ZELGADIS 380 E TEIXEIRA ATWOOD 8468 SUBIRON AO PODIO DA AGROSEMANA Os días 5 e 6 de setembro celebrouse en Póvoa de Varzim (Portugal) a Feira Agrícola do Norte ou AgroSemana, no marco da cal tiveron lugar os certames morfolóxicos da raza frisona organizados pola Unión de Cooperativas AGROS coa colaboración da Asociación para o Apoio da Bovinicultura Leiteira do Norte (ABLN). As ganderías Encanto Natural, Maria Manuela Pereira Marinho e Vale de Leandro recolleron os premios principais da competición, de cuxo xulgamento se encargou o alemán Thomas Hannen.

Gran campiona de xatas e xovencas

Vaca adulta campiona

Xata campiona

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_conv_Agrosema.indd 52

Vaca intermedia campiona e gran campiona reserva

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

17/10/2015 11:01


convocatorias

CATEGORÍA XATAS DE 6 A 9 MESES E XATA CAMPIONA XATAS DE 10 A 12 MESES XATAS DE 13 A 15 MESES XOVENCAS DE 16 A 18 MESES XOVENCAS DE 19 A 22 MESES, XOVENCA CAMPIONA E GRAN CAMPIONA XOVENCAS DE 23 A 27 MESES MELLOR CRIADOR MELLOR MANEXADOR VACAS ATA 30 MESES, VACA NOVA CAMPIONA E GRAN CAMPIONA VACAS DE 30 A 36 MESES VACAS DE 3 ANOS VACAS DE 4 ANOS E VACA INTERMEDIA CAMPIONA VACA DE 5 ANOS E VACA ADULTA CAMPIONA VACAS DE 6 ANOS OU MÁIS MELLOR UBRE MELLOR RABAÑO

PALMARÉS

53

GAÑADORA VL 5G Laury Airlift 01290 Teixeira Atwood 8503 Encanto Atwood 420 Teixeira Atwood 8468 QR Cancún Espina

GANDERÍA Vale de Leandro (Maia) Balazeiro do Sobrado (Vila do Conde) Maria Manuela Pereira Marinho (Amarante) Encanto Natural (Ponte de Lima) Maria Manuela Pereira Marinho (Amarante) Encanto Natural (Ponte de Lima) Encanto Natural (Ponte de Lima) Pedro Rocha Encanto Zelgadis 380 Encanto Natural (Ponte de Lima) Encanto Sid 362 Encanto Natural (Ponte de Lima) Pereira Lavanguard Petra Vilas Boas & Pereira (Ponte de Lima) QR Ernie Bombila Vale de Leandro (Maia) Pereira Goldwyn Rita Vilas Boas & Pereira (Ponte de Lima) Blitz 00475 Avelino dos Santos Pinto (Maia) Encanto Zelgadis 380 Encanto Natural (Ponte de Lima) Encanto Natural (Ponte de Lima)

Encanto Natural, mellor criador e mellor rabaño

Pedro Rocha, mellor manexador

BVL V-MIX PLUS* Carro mezclador arrastrado

*

• Carros mezcladores altamente compactos con capacidades entre 3,5 y 46 m3. • Modelos de uno, dos y tres sinfines. • Sistema patentado de descarga exacta (EDS). • Sinfines mezcladores de alta resistencia al desgaste. • Sistema de gestión DairyFeeder (opcional).

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_conv_Agrosema.indd 53

Importador exclusivo para España y Portugal

979 728 450 - www.deltacinco.es Consulte nuestra red de distribuidores

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

18/10/2015 16:19


54

convocatorias

XXV CONCURSO DA RAZA FRISONA. TINEO (ASTURIAS)

VENTURO SC GAÑA EN TINEO

A familia Venturo coa vaca gran campiona (no centro)

Venturo Xuanuco Gw Almudena ET liderou o campionato frisón organizado o 6 de setembro no concello de Tineo, ademais de levar os títulos de vaca adulta campiona e mellor ubre. A explotación da que procede tamén conseguiu os premios de vaca nova campiona, mellor rabaño, mellor gandería participante e mellor manexador. Como xovenca gran campiona situouse Flora Moregold Halle Berry, propiedade de Flora SC e Sigesprov. Xulgou o catalán Pol Collell.

Xovenca gran campiona

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

CONCURSO EUROPEO DE PREPARADORES. BATTICE (BÉLXICA)

Fotos: EYBS

OS PREPARADORES DE GANDO GALEGOS, ENTRE OS MELLORES DE EUROPA O equipo do Clube de Xóvenes Gandeiros de Galicia formado por Cristina Carro, Avelino Souto, María Manteiga, Abel Carballo, Ismael García, Águeda Capón e José Manuel Sánchez volveu en setembro do Concurso Europeo de Preparadores de Battice con dous grandes premios para España, á que representaban nesta competición: o de segundo mellor grupo e o da mellor promesa de máis de 16 anos, Águeda Capón. Participaron 134 rapaces de 13 países.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_convocatorias_Tineo_clube.indd 54

17/10/2015 11:00


convocatorias

55

VIII CONCURSO MORFOLÓXICO USÍAS HOLSTEINS. DOS TORRES (CÓRDOBA)

LOLA, NOVA VACA GRAN CAMPIONA DO VALle de lOS PEDROCHES O xuíz Jaume Serrabassa outorgoulle o título de vaca gran campiona a Lola, unha femia de 6 anos propiedade da Explotación María del Carmen, de Dos Torres.

Uns 70 animais procedentes de 15 ganderías da comarca de Los Pedroches concorreron o pasado 17 de outubro nunha nova edición do concurso morfolóxico de frisón Usías Holsteins, que anualmente acolle o municipio cordobés de Dos Torres. A nova vaca gran campiona, Lola, está inscrita no Rexistro Auxiliar do Libro Xenealóxico da Raza Frisona de España debido a que se trata dun animal que a Explotación María del Carmen comprou noutra gandería da zona que non está rexistrada na Asociación Frisona Andaluza (AFA). O título de xovenca gran campiona foi para H.Tobías McCutchen AM Adene ET, unha xata de 11 meses que Huerta Los Tobías ten en copropiedade con Alberto Medina e a gandería Planillo, de Navarra. Huerta Los Tobías tamén conseguiu os premios de mellor rabaño, mellor criador, vaca nova campiona e vaca intermedia campiona.

Distribuidores exclusivos de PONDEROSA HOLSTEINS para España e Portugal

ANGUS, a raza chamada a liderar o mercado de carne de calidade

• ESPECIALISTAS EN TRANSFERENCIA EMBRIONARIA IN VIVO E IN VITRO • Laboratorio móbil autorizado para exportación • Servizo en toda España e Portugal (leite e carne) • Preñar vacas difíciles? Transferencia embrionaria terapéutica • Embrións dispoñibles con sistema de xestación femia garantida

• RAZA HOLSTEIN: OS MELLORES PEDIGREES NO NOSO CATÁLOGO. • WAGYU, BROWN SUISSE, FLECKVIEH, ANGUS, PUSTERTALER SPRINZEN… • AÍNDA NON TEN SEGURO NA SÚA EXPLOTACIÓN? Pídanos presuposto sen compromiso. Financiamento total sen custo adicional. • RAZA BLONDA: a eficiencia cárnica por excelencia. Embrións e animais vivos dispoñibles

Toda a información que necesitas:

www.embriomarket.com Tel. 981 791 843 • 649 239 488 636 977 610

daniel@embriovet.es administracion@embriovet.es móbil 649 809 064

administracion@embriomarket.com

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_conv_UsiasHolsteins.indd 55

javiersabin@embriovet.es móbil 616 138 613

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

21/10/2015 17:24


56

convocatorias

A PRODUCIÓN DE SEMENTE DE MILLO EN FRANCIA: A SÚA ORGANIZACIÓN A produción e certificación de sementes de millo en Francia está en mans da interprofesional Federación Nacional de Produtores de Semente de Millo e Sorgo (FNPSMS), participada polos propios agricultores-produtores e polas empresas obtentoras de sementes, e englóbase nunha federación máis ampla denominada MAIZ ‘EUROP’, que controla todos os aspectos da produción de millo en Francia, incluso a parte de financiamento da investigación (I+D) . Juan Valladares Alonso Ingacal-CIAM

Ao cultivo do millo para semente, en Francia, dedícanse 4.000 produtores, que ocuparon 69.800 ha en 2015. Iso supón o 50 % da superficie de cultivo da UE (28), co que chega a ser o primeiro produtor europeo de semente de millo (230.000 t) e o primeiro exportador mundial (140.000 t). Dende o bienio 2004-2006, o número de hectáreas incrementouse paulatinamente dende as preto de 50.000 ha ata as 80.000 do bienio 2013-2015. Este incremento é debido, entre outros aspectos, á alta especialización e organización dos agricultores-produtores e aos controis exhaustivos de calidade e trazabilidade. Para coñecer todos os aspectos que lle permiten ser líder na produción de semente de millo desprazámonos a finais de setembro a Francia convidados pola Federación Francesa de Produtores de Semente de Millo e Sorgo, que preparou un percorrido polas súas instalacións centrais de París para posteriormente desprazarnos a Toulouse, a segunda zona produtora de semente de millo, onde coñecemos a produtores, investigadores e envasadores. Na sede central comentáronnos que a FNPSMS é unha interprofesional que engloba os dous sectores implicados na obtención, produción e venda de semente de millo, isto é, os agricultores-produtores e as compañías de sementes, e que depende dunha federación máis grande denominada MAIZ ‘EUROP’, que se encarga de todos os aspectos relacionados coa produción de millo. Afondando máis na información, MAIZ ‘EUROP’ engloba todos os produtores agrupados por familias en cada unha das súas estruturas especializadas (AGPM-sementes de millo, AGPM-millo doce e Regantes de Francia), ás empresas con actividades comerciais e de xestión (Germ Services e AGPM-Gie) e á súa propia investigación (Arvalis), ademais da xa mencionada FNPSMS. Centrándonos nesta última, cómpre indicar que leva funcionando dende 1950 e abrangue dous grandes grupos,

como xa indicamos. Por un lado, 25 asociacións de produtores de sementes (AGPM Maïs Semences) e, polo outro, 25 empresas relacionadas coa mellora vexetal e a comercialización de sementes. Nove delas son obtentoras de novas variedades: Caussade, Maïsadour, Euralis, Monsanto, Pioneer, KWS, Limagrain, RAGT e Syngenta. O seu obxectivo é contribuír a potenciar o sector das sementes de millo e sorgo francés mediante a innovación e a mellora da produtividade, competitividade e posición nos mercados francés, europeo e mundial. Para alcanzalo desenvolve actividades de estudos de mercado, control da calidade e produción, acordos contractuais sobre os prezos –mesmo os pagados aos agricultores-produtores de semente–, investigación sobre sementes e promoción do cultivo de millo gran e forraxeiro e da tecnoloxía da semente de millo no mercado internacional. Un aspecto que cómpre destacar é que o Ministerio de Agricultura controla as actividades da FNPSMS pero delégalle a autoridade para a inspección e o control da produción de semente de millo, polo que é a propia interprofesional (ou sexa, a participada polos propios produtores) quen certifica a calidade e pureza da semente de millo. Xa en Toulouse visitamos primeiramente a Estación de Selección de Millo para Europa dunha das empresas obtentoras de novas variedades (Syngenta), un centro de biotecnoloxía avanzado embarcado na actualidade en conseguir plantas con tolerancia ao estrés abiótico (seca e calor) cun rendemento estable.

Toma dunha porción de planta de millo para identificar mediante marcadores o xene buscado previamente introducido no parenteral

Invernadoiro de cultivo de plantas de millo unha vez comprobada a presenza do xene na planta

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_convocatorias_xornadas_millo_francia.indd 56

21/10/2015 17:25


convocatorias

Posteriormente visitamos dous campos de produción de semente de millo en regadío de 50 e 40 ha, onde estaban xa a prepararse para a colleita. Alí puidemos observar a distribución de machos e femias, 2 liñas máis 4 liñas, respectivamente, separadas 80 cm a unha densidade de 6070.000 plantas/ha, e dous campos de ensaio de rego na zona de Gaillac onde se está a avaliar o impacto do estrés hídrico no crecemento, desenvolvemento e rendemento en gran de millo.

Campo de cultivo de millo para semente previo á colleita, onde se aprecian as 2 liñas de machos no chan e as femias sen o penacho

57

Ao día seguinte achegámonos a unha planta de procesado de sementes de millo onde se pecha o ciclo produtivo, cuxos propietarios son nun 60 % unha cooperativa de agricultores (Grupo Arterris) e nun 40 % unha empresa multinacional de sementes (KWS). Nela puidemos observar como se trata a mazaroca unha vez que chega do campo; posteriormente dáselle un golpe de calor para baixarlle a humidade e poder procesala mellor, tríllase, sécase ao 14 % de humidade, selecciónase por tamaño e por último protéxese sanitariamente e envásase.

Unha vez que as mazarocas chegan á planta de procesado procédese a unha selección manual para logo envialas á zona de presecado

Foto de grupo con agricultores-produtores e inspectores de campo da interprofesional FNPSMS Zona de presecado dos containers onde a mazaroca perde parte da súa humidade previo paso á debulladora

Visita a un campo de ensaio de estrés hídrico, unha das liñas principais de mellora en millo

Cabe mencionar que a FNPSMS está a destinar a investigación, só en temas relacionados coa produción de sementes, uns 350.000 € anuais, para estudar aspectos da fisioloxía, enfermidades, control de insectos, control de malas herbas, fertilización, rego e maquinaria agrícola, que afectan á produción de semente de millo.

Un dos aspectos máis salientables, co cal estivemos de acordo os invitados españois ao evento, é o apoio financeiro que o sector de produción de grans (millo, cereais de inverno etc.) achega ao mantemento das estruturas do tipo MAIZ ‘EUROP’. Esta achega dos agricultores, denominada Achega Voluntaria Obrigatoria, é nestes momentos duns 0,65 €/t. Hai que recordar que Francia produce uns 60 millóns de t de cereais, o que dá unha idea do montante económico. En comparación con España, pódese observar que en Francia, tal como sucede tamén noutros países, as organizacións agrarias ven que a investigación e o desenvolvemento son básicos para a supervivencia do sector (Francia é un gran país exportador) e por iso achegan un financiamento importante para resolver os seus problemas agrícolas e non o esperan todo do Estado. Gustaríanos que no noso país houbese tamén esta mentalidade.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_convocatorias_xornadas_millo_francia.indd 57

20/10/2015 00:15


58

PANORAMA INTERNACIONAL

EXPLOTACIÓN AGRÍCOLA DE JOSÉ DINIS SOUSA FERREIRA. PONTA DELGADA, SAN MIGUEL (OS AZORES)

XENÉTICA E CALIDADE DO LEITE, MÁXIMAS PRIORIDADES A explotación de José Dinis Sousa Ferreira obtivo o premio de vaca gran campiona dos Azores por primeira vez no pasado Concurso Micaelense de Outono. Non en van, o seu propietario é un grande apaixonado da xenética e esfórzase día a día por mellorar a calidade dos seus animais. Porén, o seu obxectivo non é obter grandes producións, senón axustar da mellor forma posible os ingresos e os gastos, dándolles prioridade aos índices de graxa e proteína.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_panorama_internacional.indd 58

José Dinis e o seu fillo Tiago coas súas vacas

Para chegar á explotación de José Dinis Sousa Ferreira hai que viaxar ata o municipio azoriano de Ponta Delgada, ao sueste da illa de San Miguel. Alí, nas terras fértiles das Gramas, a cabalo entre as freguesías de Arrifes -onde se concentra a maior produción leiteira de todo o arquipélago- e Capelas, pastan as súas vacas. Este gandeiro procede dunha familia que sempre se dedicou á produción de leite e dela adquiriu toda a súa experiencia profesional. Iniciou a súa actividade empresarial en solitario en 1990, á idade de 28 anos, e desde aquela consagrouse con empeño a mellorar o nivel xenético do seu rabaño, que actualmente abrangue un cento de animais dos que arredor de 60 son vacas en muxidura. Durante moitos anos José Dinis foi o único recurso humano da súa gandería, pero agora conta coa axuda do seu fillo Tiago a tempo completo. PRODUCIÓN CON BASE NO PASTOREO Ao igual que na maioría das ganderías azorianas, o sistema de produción aséntase no pastoreo. “Aquí nesta zona temos pasto para as vacas durante todo o ano”, manifesta José Dinis. As vacas de leite pasan arredor de 18 horas no pasto e desprázanse á explotación para o muxido, que neste caso non é móbil e que realizan entre as cinco e media e as seis da mañá e da tarde. Coincidindo con eses períodos acceden a un parque de alimentación, onde son suplementadas con silo de millo, silo de herba e palla. Ademais, durante o momento do muxido inxiren concentrado (unha media de 250 gramos por litro de leite producido).

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

20/10/2015 00:19


PANORAMA INTERNACIONAL

59

As vacas pasan a maior parte do tempo no pasto

As xatas permanecen en parques ata os 6 meses, nos que reciben leite –ata os 3–, concentrado e herba seca. A partir desa idade pasan para outro lote de animais, onde comezan a alimentarse a base de pastoreo “en función da dispoñibilidade de herba”, palla e concentrado. Para o mantemento do rabaño dispoñen de 22 hectáreas de terreo, 14 propias e o resto en alugamento. Actualmente destinan preto de 12 ha a millo, nas que despois recollen entre 230 e 250 rolos de silo de herba. As xovencas son inseminadas por primeira vez entre os 16 e os 18 meses, dependendo da súa condición corporal. Con respecto ás vacas, adoitan inseminalas entre os 60 e os 70 días despois do parto.

DATOS PRODUTIVOS Entre 2009 e 2012, a gandería de José Dinis rexistrou producións medias aos 305 días por enriba dos 9.000 kg, obtendo o mellor dato –9.529 kg de leite– no ano 2010. En 2013, en correspondencia co descenso de produción que se deu de forma xeneralizada na maioría das explotacións micaelenses, tamén sufriu unha baixada significativa, quedándose nos 8.251 kg. Non obstante, o obxectivo de José Dinis non é conseguir altas producións, senón axustar da mellor forma posible os ingresos e os gastos do negocio, establecendo como prioridade a calidade do leite, é dicir, atendendo ás porcentaxes de graxa e proteína e ao reconto de células somáticas.

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

AFRIGA119_panorama_internacional.indd 59

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

21/10/2015 03:35


PANORAMA INTERNACIONAL

60

Gráfico 1. Evolución da produción de leite a 305 días de 2008 a 2013

No parque de alimentación, as vacas comen silo de millo, silo de herba e palla

Produción de leite (kg)

9500

9000

8500

8000

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Anos

Lotes de recría José Dinis Jasper 0907

EN XUÑO JOSÉ DINIS CONTOUNOS QUE NOS AZORES TAMÉN ESTABAN ATRAVESANDO UNHA CRISE DE PREZOS QUE XA SE TRADUCIRA, NAQUEL MOMENTO, NUNHA BAIXADA XENERALIZADA DE ENTRE 5 E 6 CÉNTIMOS XENÉTICA E CONCURSOS Como vén sendo habitual entre os gandeiros azorianos, José Dinis é un apaixonado da xenética. Utiliza unicamente a inseminación artificial e aposta sempre por touros orientados a tipo e con boas producións de leite. As súas vacas caracterízanse por ser morfoloxicamente moi equilibradas e ter boas estruturas leiteiras. En 2014, a media de cualificación foi de 83 puntos, con preto do 35 % dos animais MB. Nos últimos anos a media de puntuación final das súas primíparas oscilou entre os 82 e os 84 puntos. Grande entusiasta tamén dos concursos de gando, este gandeiro vén participando desde hai 10 anos nos que organiza a Asociación Agrícola de San Miguel, onde adoita obter resultados satisfactorios. A máxima recompensa ao esforzo por mellorar a calidade dos seus animais chegou en novembro do ano pasado, cando a súa femia José Dinis Jasper 0907 se converteu na vaca gran campiona do I Concurso Micaelense de Outono. Outro dos animais que máis alegrías lle achegou foi José Dinis Kingly 9656, elixida gran campiona reserva de xovencas no Concurso Micaelense de 2013. Ademais, sempre que ten a oportunidade, José Dinis viaxa coa Asociación Agrícola aos concursos internacionais máis destacados da raza Holstein Frisia, fomentando aínda máis a súa paixón por este tipo de eventos. AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_panorama_internacional.indd 60

O leite é transportado no seu propio tanque ata a fábrica

SITUACIÓN DO SECTOR E OBXECTIVOS FUTUROS Cando visitamos a súa explotación en xuño, José Dinis contounos que nos Azores tamén estaban atravesando unha crise de prezos que xa se traducira, naquel momento, nunha baixada xeneralizada de entre 5 e 6 céntimos, situándose a media nuns 28 céntimos o litro máis as calidades. Non obstante, no mes de maio, cando o descenso aínda non se fixera tan patente, nesta explotación cobraron o leite a un prezo final de 32 céntimos. Cómpre destacar que José Dinis non ten contrato coa industria á que lle vende a materia prima, a cal se transforma en queixos e en leite UHT. Outra liña de negocio complementaria é a venda de recría, na maior parte dos casos xatas que sacan ao mercado con 7-10 días e que lles deixan entre 150 e 200 euros. Os machos, en moitas ocasións, véndenllelos a outras explotacións polo seu valor xenético. De cara ao futuro, o principal obxectivo deste gandeiro é aumentar a rendibilidade da súa explotación mellorando a eficiencia dos animais. José Dinis afirma, iso si, que non ten grandes pretensións e que prefire enfrontarse ao día a día dunha forma simple e tranquila.

Consulta o vídeo na web www.afriga.tv

20/10/2015 00:20


cercas eléctricas (pastores eléctricos) Se foras rascar os collóns!

O noso gando está moi cabreado cos pastores ION e non lle falta razón. Outras marcas aínda lle permiten saír de vez en cando pero con ION xa leva 40 anos na cerca aguantando.

Pregúntelles polos nosos equipos a calquera dos 600 distribuidores que temos en España e Portugal. Fabricamos 22 modelos para que escolla o que máis se adapte ás súas necesidades Aisladores · Cables · Postes · Comprobadores · Pilas e baterías · Etc. ION Aplicaciones Electrónicas® Tel. (0034) 982 304 297 • Fax (0034) 982 304 236•Lugo - España • ion@ionapel.com

www.ionapel.com afriga 119_publicidade_ion.indd 61

21/10/2015 03:57


62

produción É importante un aumento dos controis de calidade para poder diferenciar os tipos de leite que hai no mercado e potenciar a marca da empresa, unha marca galega de calidade internacional

O PROXECTO DA CIDADE DO LEITE Malia ser a maior produtora de leite de España, Galicia ve minguar o seu número de explotacións debido á baixa rendibilidade no proceso produtivo e ao tipo de mercado actual. Por iso expoño obxectivos e accións para mellorar as estratexias de produción e venda, e presento unha ambiciosa proposta: a creación da cidade do leite. Hugo Ferreirós Cabarcos Enxeñeiro industrial hugoferrecab@hotmail.es

SITUACIÓN ACTUAL DO SECTOR LÁCTEO EN GALICIA O sector lácteo ten unha grande importancia económica e social en Galicia, onde se produce practicamente o 40 % de toda a produción láctea española. Nos últimos anos este sector sufriu unha gran diminución das súas explotacións, a xente nova prefire introducirse no sector terciario a seguir coas explotacións familiares. Por outra banda, aumentaron a asociación de explotacións e a unión de cooperativas para medraren e seren máis competitivas. Actualmente atopá-

monos cun gran número de problemas neste sector que poderiamos englobar en dous grandes grupos: a baixa rendibilidade no proceso produtivo e o tipo de mercado. A baixa rendibilidade no proceso produtivo O ano pasado facturáronse en Galicia un total aproximado de 2,3 millóns de toneladas de leite (practicamente o 40 % da produción total española) e só un 7 % da poboación activa galega se dedica a este sector. A desertización no campo galego é unha realidade e necesítanse alternativas para paliala, xerando riqueza e emprego suficiente e de calidade, para que esta minore ata porcentaxes aceptables. Están a esixirse parámetros de produción industrial a explotacións que naceron como actividades familiares e que, a maior parte delas, así continúan.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_producion_cidadedoleite.indd 62

20/10/2015 00:21


produción

SERÍA UNHA EMPRESA CAPAZ DE TRABALLAR CON VOLUMES SUPERIORES AOS CATRO MILLÓNS DE LITROS DIARIOS, CO QUE SE PODERÍA TRATAR TODO O LEITE PRODUCIDO EN GALICIA Un gran número de granxas atópase con falta de coñecementos suficientemente actualizados no tratamento do seu gando e das súas terras e con tecnoloxías xa obsoletas. Non teñen o adecuado asesoramento sobre como conseguir a maior rendibilidade e optimización da súa explotación. A compra de novas tecnoloxías e a procura dunha maior automatización da granxa traen consigo un considerable aumento dos custos de produción, e se o gandeiro non trata de actualizar a súa granxa pode chegar a atoparse nunha situación na que non é o suficientemente competitivo e os seus custos son demasiado elevados para o seu nivel produtivo. Isto igualmente é aplicable ás empresas. Moitas delas tamén contan con fábricas con tecnoloxía anticuada e/ou demasiado especializada só nalgún segmento da produción, coa consecuente perda de aproveitamento total, que no fondo encarecen o proceso produtivo e, ademais, non lles permite aumentar o volume de produción. Cal é a consecuencia disto? Que non compensa procesar o excedente de leite dos gandeiros contratados a non ser que o prezo de compra sexa baixísimo.

63

O tipo de mercado Aquí atopámonos cun conxunto de problemas que se han ir acumulando ao longo dos anos. Por unha banda está a eliminación das cotas co seu consecuente incremento da produción e que provoca un exceso de oferta en toda Europa; pola outra, están o veto de Rusia e a redución das importacións en países emerxentes como China. Os excedentes de produción láctea de países como Alemaña, Francia e Holanda, que antes vendían a Rusia, agora tratan de destinalos a outros mercados, como o noso, o cal fai aumentar a competitividade no sector. Con todo, a produción de leite español é deficiente con respecto ao seu consumo. Esta produción só cobre os dous terzos do consumo español e, por tanto, o terzo restante de leite téñeno que traer de fóra. O curioso do caso é que o leite traído de fóra o mercan a bos prezos, do mesmo xeito que o leite producido polos gandeiros doutras zonas de España, cuxos prezos se manteñen e mesmo son motivados a producir máis. En cambio, en Galicia o leite estase a mercar cada vez a prezos máis baixos. Ao eliminar as cotas, conxuntamente con outros temas conxunturais como antes mencionei, os gandeiros encóntranse cun exceso de leite respecto da cantidade estipulada nos seus contratos coas respectivas empresas, polo que na maioría dos casos se ven obrigados a vender este leite a prezos baixísimos, por baixo do seu limiar de rendibilidade, ata mesmo ter que tiralo por non ter quen llo recolla.

Financiamento Pida o crédito que necesite Se vai realizar melloras na súa explotación, adquirir nova maquinaria ou comprar gando, en AgroBank ofrecémoslle a máis ampla gama de produtos e servizos de financiamento que mellor se adaptan ao seu proxecto de investimento.

AgroBank

NRI: 1220-2015/09681. www.laCaixa.es/agrobank

www.laCaixa.es/agrobank

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_producion_cidadedoleite.indd 63

21/10/2015 15:09


64

produción

AO CENTRAR TODOS OS ELEMENTOS PROCESADORES DO LEITE NUN MESMO PUNTO CONSEGUIRÍASE UN AFORRO EN LOXÍSTICA, INTERMEDIACIÓN E PRODUCIÓN MOI GRANDE E OBTERÍASE UN GRAN VALOR ENGADIDO AO LEITE Por outra banda, hai unha falta de coordinación por parte dos representantes de gandeiros, industrias, empresas distribuidoras, grandes áreas comercializadoras, sindicatos e Goberno. Isto trae consigo unha dificultade para colocar o leite producido nas explotacións galegas, o baixo prezo de compra aos provedores e unha grande incerteza para o gandeiro. Unha situación na que ao gandeiro se lle recolle o leite e dous meses despois se lle di o que vai cobrar. Isto é insustentable. Unha boa coordinación destas partes vese en países como Francia, onde grazas a un acordo mutuo se conseguiu establecer un prezo mínimo de compra para o leite e así protexer o gandeiro. Outro dos problemas, que xa se daba nos bos momentos do sector lácteo, é a intermediación e a loxística. Isto fai que o leite vendido á empresa dende a súa compra ao gandeiro poida custar un mínimo de 5 céntimos máis por cada litro de leite. SOLUCIÓNS PARA O SECTOR Para formular a mellor estratexia que se ha de seguir primeiro sería necesario establecer os obxectivos que poidan liquidar este problema. Estes son: • Establecer un prezo fixo, estable e óptimo do leite no momento da súa compra aos gandeiros. Protexer o gandeiro ante este desequilibrio no mercado. • Reducir os custos de produción tanto das explotacións gandeiras coma das industrias; desta forma obtense unha maior marxe de beneficio para ambas as partes. • Conseguir unha capacidade de mercado capaz de traballar con todo o volume actual e mesmo un volume maior. • Reducir os gastos de intermediación e loxística. Con estes obxectivos conseguiriamos acabar coa incerteza e coa inestabilidade que acosan o gandeiro. Ademais, lograríase unha maior marxe de beneficio tanto para as empresas coma para o gandeiro e poderíase procesar todo o leite producido sen que isto supuxese un desequilibrio no mercado. As accións que debemos tomar para conseguir os obxectivos anteriores son as seguintes: • Un investimento en investigación e desenvolvemento que permita optimizar ao máximo tanto as explotacións gandeiras coma a industria do sector. • Un maior asesoramento aos gandeiros para que poidan sacar maior rendibilidade das súas explotacións. • Potenciar convenios coa banca, de forma que creen un departamento dedicado exclusivamente ao sector primario que permitise conceder créditos a máis longo prazo. Estes créditos utilizaríanse para a modernización das explotacións, compra de novas terras, mellora das existentes etc. • Buscar sacar maior valor engadido ao leite comprado.

• Aumentar os controis de calidade e mellorar a marca. O leite galego é un leite de calidade e como tal o seu prezo debe ser máis elevado e ter maior facilidade para a súa exportación. • Un maior aproveitamento das terras. Hai moitas terras despoboadas ao longo de Galicia que poden ser aproveitadas polo gando e isto suporía unha redución en gasto de penso. • Unha maior implicación por parte do Goberno que impida a compra ou aumente os aranceis do leite importado doutros países mentres non se comprou todo o leite producido a nivel nacional e a un bo prezo. • Tamén se deberían facer máis campañas co obxectivo de fomentar o consumo de leite galego. O consumidor debe saber a procedencia do leite que compra e os beneficios que obtén a súa terra coa devandita compra. • Outra opción que ten o Goberno xunto coa industria é a de transformar todo o leite excedente en leite en po e compralo a un prezo adecuado e almacenalo. O leite en po pode chegar a conservarse ata catro anos e poderíase vender máis adiante, cando se regulase o mercado. En definitiva, debemos mellorar todo o sector lácteo de tal forma que sexa competitivo de seu e sen necesidade de ningunha subvención. Cómpre producir un leite de calidade e a un custo máis baixo, co fin de que todos os involucrados no sector consigan unha marxe de beneficio maior. A CIDADE DO LEITE Consistiría nunha grande empresa formada polo conxunto de seccións autónomas e independentes, que comprenden todos os elementos que interveñen no sector, situadas no mesmo lugar: • Unha gran fábrica con diferentes elementos de transformación que traballen o leite: o soro, a nata... en todos os seus distintos procesos de fabricación. • Centros de asesoramento para o gandeiro. • Sección relacionada co transporte do leite. • Sector comercial dedicado á venda das tecnoloxías máis avanzadas. • Banco dedicado exclusivamente ao medio rural. • Centros de I+d+i (laboratorios de análises do leite, investigación para obtención de produtos con maior valor engadido etc.). Ao centrar todos os elementos procesadores do leite (queixerías, torres de leite en po etc.) nun mesmo punto conseguiríase un aforro en loxística, intermediación e produción moi grande e obteríase un gran valor engadido ao leite. Por exemplo, na queixería da cidade do leite pódense fabricar queixos e aproveitar o soro extraído para producir outros produtos. Noutro punto, por exemplo, poderíase desnatar o leite para logo vendelo como leite desnatado e da graxa obtida pódese fabricar nata e manteiga. Aproveitaríase o leite ao 100 %. Esta redución nos custos de fabricación e de loxística permitiría comprarlle o leite ao gandeiro a un prezo maior, de tal forma que ambas as partes saísen gañando, tanto o gandeiro coma a empresa.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_producion_cidadedoleite.indd 64

20/10/2015 00:21


produción

A PROPIA CIDADE DO LEITE TERÍA CENTROS DE ASESORAMENTO QUE ANALIZARÍAN AS GRANXAS DOS GANDEIROS E BUSCARÍAN A MAIOR OPTIMIZACIÓN

Así mesmo, sería unha empresa capaz de traballar con volumes superiores aos catro millóns de litros diarios, co que se podería tratar todo o leite producido en Galicia e, ao fixar un prezo máis elevado do leite, rematarían os problemas que azoutan o gandeiro na actualidade. A propia cidade do leite tería centros de asesoramento que analizarían as granxas dos gandeiros e buscarían a maior optimización. O gandeiro conseguiría unha marxe de beneficio maior, por unha banda compraríaselle o leite máis caro e, pola outra, vería reducidos os seus custos de produción de leite. Coa axuda destes centros, o gandeiro podería saber cal sería a tecnoloxía máis adecuada para a súa explotación e esa tecnoloxía podería vendela a cidade do leite, co que sairía máis barata para o gandeiro. Tamén se crearía un banco dedicado a este sector primario. Serían bancos que concederían créditos a longo prazo para a compra destas novas tecnoloxías e de terras. Non faría falta que o Goberno concedese novas prórrogas porque xa o propio banco outorgaría préstamos que fosen alcanzables polo seu número de anos. Sería suficiente con que o Goberno dese o seu aval. As empresas do sector non só non se verían prexudicadas senón que sairían beneficiosas con este proxecto. A maior parte delas contan con fábricas obsoletas que orixinan grandes custos de produción e, tendo en conta os baixos prezos das empresas comercializadoras, isto tradúcese nunha diminución de persoal dentro da empresa e nunha diminución dos prezos de compra do leite. Para resultar competitivas terían que facer un grande investimento para actualizar as súas fábricas, un diñeiro do que agora ou ben non dispoñen e cuxos beneficios se verían a longo prazo ou simplemente, dada a situación actual, non consideran oportuno efectuar novos investimentos nas súas fábricas. Por tanto, só poden traballar con volumes pequenos e con grandes custos de produción. Non se lle pode pedir a unha empresa deste tipo que compre o leite excedente ao mesmo prezo cando lle pode chegar a ocasionar perdas. Con todo, a cidade do leite podería liquidar este problema, pois non só vendería produtos baixo a súa marca senón que tamén podería prover as diferentes empresas do sector. Como? • Empresas envasadoras en tetrabrik de leite enteiro, desnatado e semidesnatado, pois pódenselles envasar coa súa marca as cantidades e características que queiran e a un prezo óptimo.

65

• Queixerías, ás que se lles facilitará igualmente un leite a prezos competitivos, pero co tratamento adecuado e a unha porcentaxe de graxa e proteína idónea para a fabricación do queixo, incluído o de mestura, ou calquera formato específico que pretendan: queixos para untar, queixos que precisan de moito tempo de conservación en cámaras etc. Mesmo se lles pode fabricar a uns prezos súper alcanzables coas súas propias marcas. • Iogures, sobremesas, leites concentrados, leites condensados, manteigas, natas etc. Todo se pode fabricar nesta fábrica ou ben venderlles o leite xa tratado e en condicións idóneas para a súa fabricación. Isto suporía un aforro en custos de transformación do leite, en transporte e en intermediación. As empresas conseguirían unha marxe de beneficio moi considerable. Tamén se buscaría potenciar a marca galega mediante unha forte campaña de mercadotecnia e rigorosos controis de calidade. O feito de comprar produtos desta empresa ou orixinados nesta empresa ten que verse como unha compra de calidade. Ao longo do mundo hai grandes granxas dedicadas á produción de leite, que teñen máis de 20.000 vacas pero que as teñen encerradas nun establo e son tratadas como máquinas. O simple feito de mellorar o benestar do animal e a súa alimentación fai que a vaca segregue máis prolactina, o que se traduce nunha maior produción de leite e de mellor calidade. Non se pode vender ao mesmo prezo un leite dunha vaca que non saíu do establo na súa vida e só come penso que o dunha vaca que non só goza de bo penso senón tamén de comida natural e que pode saír ao exterior. É como vender xamón serrano dicindo que é ibérico. O leite galego é un leite de gran calidade e debe ser tratado como tal. Por tanto, é importante un aumento dos controis de calidade para poder diferenciar os tipos de leite que hai agora no mercado e potenciar a marca da empresa, unha marca galega de calidade internacional. Na cidade do leite fabricaríase a maior parte dos produtos lácteos: leite fresco enteiro, semidesnatado ou desnatado para o seu consumo diario previamente tratado; leite en tetrabrik en todas as súas modalidades, incluído o ecolóxico, o de ganderías sostidas, igualmente enteiro, semidesnatado e desnatado, con períodos normais de conservación e mesmo períodos maiores do habitual destinado á exportación, sen lactosa etc., con aditivos como vitaminas, minerais, omega 3 etc.; leite concentrado; leite condensado; leite en po, en calquera das súas modalidades e mesmo complementado con vitaminas e minerais e que poden ser destinadas ao consumo infantil, persoas maiores etc.; natas nas súas distintas modalidades; queixos de todo tipo, incluídos os de untar; iogures; sobremesas, xeados etc.; manteigas; butter oil etc. Por outra banda, como nalgúns dos procesos se obtén soro lácteo, tamén se aproveitaría todo o concernente a este e que xera un gran valor engadido, como proteína, ácido láctico, lactosa... Como conclusión podemos observar que esta idea de negocio conseguiría os obxectivos antes citados necesarios para terminar co problema do sector lácteo que arrasa Galicia.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_producion_cidadedoleite.indd 65

20/10/2015 00:22


pub_progenex.indd 66

22/10/2015 15:46


pub_progenex.indd 67

22/10/2015 15:46


68

PRODUCIÓN

A VALORIZACIÓN DO LEITE A produción de leite das nosas explotacións pode cobrar un valor engadido mediante a transformación do leite en diferentes produtos e subprodutos.

Como produtos lácteos podemos nomear, por exemplo, o queixo, o iogur e o requeixo, dos cales falaremos posteriormente, e, como subprodutos podemos citar o soro, que obtemos despois da transformación do queixo. Este último ten un gran valor económico, tanto para a elaboración doutros produtos (a manteiga) como para a industria, debido a que é unha fonte de proteína económica que lles proporciona múltiples propiedades aos alimentos en canto á textura, á cor e ao sabor, e mesmo mellora a calidade dos produtos alimenticios. O queixo é un produto fresco ou curado, sólido ou semisólido, obtido da separación do soro despois da coagulación do leite pola acción dun coagulante. Os compoñentes do leite van determinar directamente sobre a calidade do queixo: • a auga: favorece o crecemento microbiano e, polo tanto, a maduración; afecta á textura e ao rendemento. • a graxa: afecta á textura, ao sabor, ao rendemento e á cor dos queixos. • a lactosa: afecta ao desorado, á textura, ao sabor e á maduración. • a caseína: afecta ao rendemento, ao sabor e ao olor. • as proteínas do soro: contribúen co valor nutritivo e coa maduración. Poden afectar á coagulación. • os minerais: participan na coagulación, inflúen no desorado e na textura do leite callado. PROCESO XERAL DE ELABORACIÓN DO QUEIXO O proceso de elaboración do queixo segue uns pasos determinados, sexa cal sexa o tipo de queixo que queiramos facer.

Primeiro paso, a recollida e a preparación do leite. Despois de ser recollido na explotación lévase á queixería, sen romper a cadea de frío, onde se fai un filtrado para eliminar

Constante Lorenzo Santos Centro de Promoción Rural - EFA Fonteboa

impurezas non desexadas que poida conter. A continuación, homoxeneizamos o leite para igualar o tamaño das partículas que o compoñen e obter así unha textura máis uniforme. Finalmente pasteurizámolo e pasámolo para a cuba. O leite pasteurízase a unha temperatura de 72-75 °C durante uns 15-20 segundos. A finalidade da pasteurización é reducir os axentes patóxenos que poida conter o leite. Segundo paso, a coagulación do leite. Ao estar na cuba de elaboración, o leite estabilízase a unha temperatura comprendida entre os 30-35 °C. Ao estabilizarse, engádenselle os seguintes cultivos: fermentos mesófilos ou termófilos, lisozimas e cloruro de calcio. Os fermentos mesófilos e termófilos son bacterias lácticas normalmente liofilizadas. Estas bacterias multiplícanse no leite e producen ácido láctico, baixando así o pH, é dicir, acidifican o leite. A lisozima é un enzima empregado para combater a Clostridium tyrobutyricum, que é unha bacteria que se caracteriza pola formación de ácido butírico e conduce á formación de gases e olores anómalos, o que provoca unha perda de calidade nos queixos. O cloruro cálcico recoméndase sempre que se traballe con leite pasteurizado, xa que durante o proceso de pasteurización se inutiliza gran parte do calcio do leite, o que podería dar como resultado queixos brandos sen corpo. Despois de aplicar estes cultivos axitamos durante uns 45 minutos e, transcorrido este tempo, aplicamos o callo.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA116_producion_valorizacion_02.indd 68

21/10/2015 19:47


PRODUCIÓN

69

O callo pode ter orixe vexetal, animal ou sintética. O de orixe vexetal ten unha capacidade proteolítica menos específica, polo que pode causar sabores amargos nos queixos se non é ben utilizado. O de orixe animal é unha substancia presente no calleiro de mamíferos ruminantes. Os principais enzimas son a quimosina (80 %) e a pepsina (20 %). O leite, despois do seu tratamento e a coagulación, transfórmase pasando dun estado líquido a un estado sólido, debido á aglutinación das micelas da proteína caseína, formando un xel que retén os glóbulos de graxa, auga e sales. Terceiro paso, o corte e o desorado. Unha vez transcorrido o tempo de coagulación (aproximadamente unha hora), compróbase se o xel ten a consistencia e a textura axeitadas mediante un corte superficial. Este realízase cunha regra e compróbase que sexa limpo examinando as súas paredes. Se as características do xel son as adecuadas procédese ao seu corte mediante uns instrumentos denominados liras, que presentan unha serie de fíos tensos e paralelos entre si. Unha das liras fai un corte transversal e a outra fai un corte lonxitudinal, favorecendo así a formación de grans. O tamaño do corte dos grans determina o tipo de queixo a elaborar. Despois de facer o corte, axitamos de 10 a 30 minutos dependendo do tipo de queixo que esteamos a elaborar. Pasado este tempo, procedemos ao lavado da pasta, que consiste en sacar 1/3 do soro con respecto aos litros de leite que empregamos. Repoñemos con auga a mesma cantida-

Medición da temperatura do leite

de que sacamos de soro. A auga que incorporamos debe estar á mesma temperatura que o soro da cuba. Feito este proceso, procedemos ao salgado e volvemos axitar durante 15-30 minutos. Transcorrido este tempo, procedemos ao desorado. A medida que se vai sacando o soro, imos aglomerando a masa para que, cando a cuba quede sen soro, esa masa estea toda xunta nun bloque para despois proceder ao moldeado. Cuarto paso, o moldeado. O moldeado consiste no corte da masa e na súa introdución nos moldes. Para introducir a masa nestes, primeiro hai que cubrilos cun pano. Os moldes son de plástico alimenticio e, dependendo do tipo de queixo a realizar, imos ter un tipo ou outro.

D!

¡NOVEDA

Doble Barrera Activa Desinfecta y protege el pezón después del ordeño Desinfección Bioxidium®, tecnología formulada por Ecolab, gestiona la acción desinfectante del Dióxido de Cloro* y garantiza su efectividad. *Sustancia activa notificada para la desinfección de pezones.

Cuidado de la Piel Formulado con polyoles, Turboshield® mejora la hidratación de la epidermis y mantiene la elasticidad de la piel del pezón. Excelente visibilidad sobre el pezón. Protección La barrera polimerizante que forma Turboshield® protege los pezones de la contaminación microbiológica entre ordeños, y de la acción ambiental. Fácil de eliminar con las soluciones de Ecolab para antes del ordeño o con papel monouso.

SANTA COMBA 981 880 972 TEIXEIRO 981 789 493 LALÍN 986 792 373 CARBALLO 981 701 444 MUIMENTA 982 528 114

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA116_producion_valorizacion_02.indd 69

21/10/2015 19:48


70

PRODUCIÓN

Desorado

Quinto paso, o prensado. Unha vez cheos os moldes, procedemos ao prensado, que ten como finalidade darlle a forma definitiva ao queixo, evacuar o soro e o aire atrapado entre os grans e favorecer a unión destes. A presión e a duración do prensado vai depender do tipo de queixos que vaiamos elaborar. Sexto paso, a maduración. Nesta fase os queixos son mantidos en cámaras ou covas de maduración onde se controla a temperatura, a humidade e a aireación. Durante esta fase existen procesos mecánicos frecuentes como o volteo dos queixos, co que se consegue que a maduración sexa uniforme e se evita que se deformen. A maduración é unha etapa moi importante debido a que se producen no queixo unha serie de reaccións e cambios fisicoquímicos que determinarán o aroma, o sabor, a textura, o aspecto e a consistencia. Estas reaccións e cambios son os seguintes: • A perda de humidade: a maduración prolongada supón normalmente perda de humidade e pequenas variacións no contido e poden ter repercusións importantes na textura. • A glicólise: é a degradación da lactosa que se converte en ácido láctico. • A proteólise: é a degradación das proteínas, provocada tanto polos fermentos coma pola acción de callo, incidindo decisivamente na textura e no desenvolvemento dos aromas. É a base sólida do queixo. • A lipólise: é a degradación da parte graxa, fundamental no desenvolvemento do aroma. As accións das lipasas do leite ou dos fermentos son as principais responsables da formación de aromas característicos. AS DENOMINACIÓNS DE ORIXE E AS INDICACIÓNS XEOGRÁFICAS A produción de queixo pode ser unha alternativa para darlle un valor engadido ao leite das nosas explotacións. Ademais da transformación, se ese queixo o enmarcamos dentro dunha denominación de orixe ou dunha indicación xeográfica, terá outros valores que incrementan o prezo dese produto que elaboramos. As denominacións de orixe e as indicacións xeográficas constitúen o sistema utilizado no noso país e na comunidade europea para o recoñecemento dunha calidade superior, como consecuencia das características propias e diferenciais debidas ao medio xeográfico no que se producen as materias primas onde se

elaboran os produtos e á influencia do factor humano que participa nestas. A denominación de orixe protexida, recoñecida polas siglas DOP, designa o nome dun produto cuxas produción, transformación e elaboración deben realizarse nunha zona xeográfica determinada, cuns coñecementos específicos recoñecidos e comprobados. A indicación xeográfica protexida conserva o vínculo co medio xeográfico, polo menos nunha das etapas da produción, da transformación ou da elaboración. En España, cada denominación de orixe dispón dun consello regulador, formado por representantes do sector produtor e elaborador, amparado pola debida orde ministerial do Ministerio de Agricultura, Alimentación e Medio Ambiente. Este consello controla que se manteñan as normas de fabricación do produto, estipuladas polo propio consello. Estas normas deben regular: • De onde debe proceder o leite, facendo referencia ao tipo de raza e ás zonas de pasto do gando. • Como debe ser cada un dos pasos do proceso de fabricación, indicando se o leite pode ser pasteurizado ou cru, a que temperatura se debe quentar o leite, que tipo de callos (animais ou vexetais) e fermentos se poden utilizar, que tamaño ten que ter o gran, como efectuar o proceso de salgado e que forma e tamaño pode ter o queixo. • Onde debe madurar, canto tempo e a que parámetros de temperatura e humidade. • Que parámetros organolépticos e sensoriais debe cumprir para considerarse óptimo. Ademais destas normas, os consellos reguladores deben controlar a produción e a calidade dos seus queixos. Á parte doutros controis, adoitan inscribilos nun libro de rexistro e en marcas no exterior a través da súa etiquetaxe ou distintivo. DENOMINACIÓNS DE ORIXE ESPAÑOLAS POR COMUNIDADES AUTÓNOMAS A Rioxa Castela e León Castela-A Mancha Canarias

Cantabria Cataluña Estremadura

Galicia

Murcia Navarra

DOP Queso Camerano DOP Queso Zamorano DOP Queso de Valdeón DOP Queso Manchego DOP Queso de Flor de Guía y Queso de Guía DOP Queso Majorero DOP Queso Palmero DOP Picón-Berjes-Tresviso DOP Nata de Cantabria DOP Quesucos de Liébana DOP Queso de L´Alt Urgell y La Cerdanya DOP Queso de la Serena DOP Queso Ibores DOP Torta del Casar DOP Arzúa-Ulloa DOP Cebreiro DOP Queixo Tetilla DOP San Simón da Costa DOP Queso de Murcia DOP Queso de Murcia al Vino DOP Roncal

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA116_producion_valorizacion_02.indd 70

21/10/2015 19:48


Herbicida de postemerxencia

¡

Axeitado para o Rumex:

!

• Carbea, Carbés, Cardencha, Aceda, Vinagreira, Acedeira, Labaza. • Acedera, Romaza, Paniega y Lengua de vaca (E).

Contra todo tipo de malas herbas de folla ancha nas pradeiras e céspedes de gramíneas xa establecidos pub_syngenta_galego.indd 71

21/10/2015 19:31


72

PRODUCIÓN

Manipulando un saco con requeixo

En España tamén dispoñemos de denominacións supraautonómicas que abarcan máis dunha comunidade: Asturias e Castela e León País Vasco e Navarra

IGP Queso Los Beyos DOP Idiazábal

PROCESO DE ELABORACIÓN DO REQUEIXO O requeixo é un tipo de queixo fresco que se obtén callando o leite nun molde (xeralmente en sacos) que permite que o soro se elimine por goteo. Os pasos que hai que seguir na súa elaboración son os seguintes: 1. Recoller o leite na explotación e levalo ao centro de transformación, sen romper a cadea de frío, onde se filtra para eliminar impurezas. Deseguido pasteurizamos o leite a 75-78 °C durante 15 segundos. 2. Encher o lactofermentador, axustar a temperatura a 2223 °C e engadirlle cultivos mesófilos. 3. Axitar durante 15-20 minutos e deixar en repouso. A duración da fermentación depende da temperatura, entre 18 e 20 horas. O pH debe ser de 4,60. 4. Cando estea fermentado, axitar suavemente para romper o coágulo e baleirar en sacos para poñer a desorar. 5. Colgar os sacos de maneira que se facilite a saída do soro. 6. Deixar desorando ata o día seguinte. O tempo de desorado vai marcar o extracto seco do requeixo. 7. Sacar o requeixo dos sacos e engadirlle sal, azucre… en función do tipo de produto que queiramos sacar. Moldeado

Envasando iogur

PROCESO XERAL DE ELABORACIÓN DO IOGUR O iogur é un produto lácteo obtido mediante a fermentación do leite. O proceso de elaboración depende do tipo de iogur que pretendamos realizar. Os dous tipos dos que imos falar son o iogur firme e o iogur batido.

Pasos comúns 1. Pasteurizamos o leite a 90-95 °C durante 5 segundos e enviámolo dereitamente para o lactofermentador. Ao meter o leite no lactofermentador, hai que procurar que caia polas paredes para evitar que se forme espuma. 2. Engadímoslle un pouco de leite en po para aumentar a consistencia, ademais de azucre no caso dos iogures azucrados, e sabor e colorante no caso dos iogures con sabor e cor. 3. Subir a temperatura a 90 °C e mantela durante 5 minutos. 4. Arrefriar a 44 °C e engadir os cultivos. Comezar a controlar o pH e a temperatura. 5. Axitar durante 20 minutos. Continuación do proceso para o iogur firme 6. Parar a axitación, sacar os envases e meter na estufa a 44 °C durante 5 horas aproximadamente. 7. Controlar pH e temperatura, deixar fermentar e sacar da estufa a 4,65-4,60 de pH. 8. Meter na cámara de frío a 4 °C. Continuación do proceso para o iogur batido 6. Parar a axitación e deixar en repouso. Deixar fermentar a un pH de 4,75-4,70 aproximadamente 5 horas. 7. Comezar a axitación suavemente, baixar a temperatura do leite ata 22-24 °C e envasar. 8. Meter na cámara de frío a 4 °C. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Os contidos sobre os procesos de elaboración dos diferentes produtos son os que se trataron nun curso de transformación de lácteos que realizou a EFA Fonteboa en Ribadeo, na Escola de Capacitación Agraria Pedro Murias. Os contidos referentes ás denominacións de orixe e indicacións xeográficas foron extraídos da páxina http://www.magrama.gob.es/es/.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA116_producion_valorizacion_02.indd 72

21/10/2015 19:48


pub_impex_europa.indd 73

17/10/2015 17:31


74

PRODUCIÓN A nosa prioridade debe ser a marxe de ingresos libres obtida e non só a media de produción

EFICIENCIA PRODUTIVA A TRAVÉS DA ALIMENTACIÓN A alimentación é o custo variable máis importante na produción de leite, e da eficiencia coa que a manexemos dependerá en gran medida o beneficio da explotación. En tempos convulsos para o mercado, como é o momento actual, aflora a necesidade de aumentar a eficiencia produtiva dos nosos animais para poder facer fronte aos baixos prezos do leite, o que, malia non ser unha solución, tenta reducir as perdas económicas. Roberto C. Fernández Álvarez Veterinario asesor de explotacións de vacún leiteiro

INTRODUCIÓN O primeiro que me gustaría indicar antes de comezar este artigo é que en realidade non existen unhas medidas específicas “anticrise”. A optimización do traballo para evitar calquera tipo de perda e aumentar a eficiencia produtiva é un obxectivo que debería ser duradeiro nas nosas formulacións independentemente do prezo final do produto vendido. Aínda que ben é certo que en momentos coma estes sempre tentamos ir un paso máis adiante pola situación que nos rodea. Ante unha situación de baixos prezos unha explotación que traballe nesta liña de forma continua só pode aplicar pequenos axustes, xa que a eficiencia de produción é a que é e ten uns límites, e sempre é a mesma independentemente do prezo do leite. Por fortuna hoxe a maioría das explotacións son conscientes diso e traballan para mellorar continuamente.

A SOLUCIÓN NON É PRODUCIR MÁIS SENÓN MELLOR Vemos moitas explotacións que ante unha situación de crise ou un baixo prezo do leite impoñen medidas para tentar incrementar a produción de leite ao máximo crendo que a máis litros maior beneficio final; isto non é sempre así, ao contrario. A eficiencia pasa por producir o máximo posible ao menor custo, non producir por producir a calquera prezo. Doutra forma atoparémonos con situacións nas que o único que se consegue é “mover o diñeiro de lugar”, aumentando os ingresos á vez que os custos, ou mesmo incrementando os custos por riba do beneficio obtido. Factúrase máis pero gáñase menos. Isto podémolo valorar cun exemplo práctico: un rabaño de 100 vacas en produción cunha media de 35 litros de leite que pretende aumentar ata os 38 ou 40 litros. Isto supón un aumento dun 10-15 % tanto na produción coma nos ingresos, pero que ocorre cos custos? Os custos fixos serán iguais en ambas as situacións (maquinaria, recría, amortizacións...) e só cambiará o custo variable da alimentación.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_nutricion_crise.indd 74

21/10/2015 15:12


PRODUCIÓN

75

UNHA EXPLOTACIÓN QUE NON COÑEZA OS SEUS CUSTOS PRODUTIVOS NON TERÁ CAPACIDADE DE MANOBRA PARA AXUSTAR E VALORAR A EFICIENCIA DAS RACIÓNS ALIMENTICIAS EMPREGADAS

Para avaliar se este incremento de produción é ou non rendible, o primeiro que debemos coñecer é o diñeiro que unha vaca nos deixa libre tras pagar a súa alimentación. Esta marxe será coa que cubramos o resto dos custos fixos e, se é posible, o beneficio da explotación. Se por exemplo coa ración diaria de 35 litros cada animal nos deixa 4,67 euros/vaca/día, coa ración de 40 litros ten que deixar ese diñeiro como mínimo e, se é posible, máis. Se non chegamos a esa marxe libre ao aumentar a produción estaremos a perder diñeiro e énos máis rendible producir os 35 litros... independentemente de que agora esteamos a ingresar máis diñeiro a final de mes, porque os custos aumentarían máis que os beneficios. A nosa prioridade debe ser a marxe de ingresos libres obtida e non só a media de produción. Isto é un negocio, e como tal, o noso obxectivo é aumentar os beneficios finais de forma eficiente, independentemente de que iso o consigamos producindo 40, 35, 30 ou 20 litros de me-

No pierda ni una gota

dia. Non podemos centrarnos só na produción cando esta supón un sobrecusto para a empresa que reduza os beneficios. É certo que moitas granxas son moi rendibles con producións de 40 litros por vaca ou máis, pero esta situación non é extrapolable a calquera rabaño xa que dependerá de variables como a súa curva de lactación, dispoñibilidade e calidade das forraxes, instalacións… Debemos coñecer a realidade da nosa granxa e o seu potencial produtivo e, con base niso, decidir a forma de produción máis eficiente. “Hai que botar contas”. Debemos saber onde estamos e o que podemos producir, valorando as diferentes oportunidades de beneficio para establecer cal se axusta mellor á nosa realidade. Unha explotación que non coñeza os seus custos produtivos non terá capacidade de manobra para axustar e valorar a eficiencia das racións alimenticias empregadas.

Levucell SC valoriza su ración Levucell SC, Saccharomyces cerevisiae CNCM I-1077 :

- RCS Lallemand 405 720 194 - 032009.

• Mejora la digestibilidad de las fibras, • Estimula la actividad del rumen y estabiliza la flora ruminal, • Asegura la ración (limita el riesgo de acidosis).

¤ Aprobación permanente (E 1711/4b1711) para vacas de leche, bovinos de engorde, ovejas, cabras de leche y corderos.

LALLEMAND BIO, SL Telf : +34 93 241 33 80 - Email : animal-Iberia@lallemand.com

www.lallemandanimalnutrition.com

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_nutricion_crise.indd 75

21/10/2015 17:30


76

PRODUCIÓN

CANTO MAIOR CONTROL TEÑAMOS SOBRE O STOCK DE FORRAXES NA CASA, MELLOR PODEREMOS ESTABLECER OS CONSUMOS PARA AXUSTAR O AVANCE EN FUNCIÓN DAS NOSAS NECESIDADES OU AS PREVISIÓNS DOS MERCADOS

260 240 220

Días en leite do rabaño

Moitas vacas próximas ao secado BAIXA EFICIENCIA PRODUTIVA

200 180 160

Moitas vacas acabadas de parir ALTA EFICIENCIA

140 120 100

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

Na gráfica podemos observar os períodos de maior e menor eficiencia produtiva dun rabaño que presenta unha concentración de partos anual que se repite ao longo de 24 meses. Este tipo de informacións son moi importantes á hora de valorar o tipo de obxectivos nutricionais que queremos formular

COÑECER A REALIDADE DA GRANXA Para poder ser eficientes o primeiro que temos que coñecer é a nosa situación produtiva e, a partir desa base, trazar a liña de traballo en busca dun maior rendemento. Son moitas as variables que poden condicionar a nosa capacidade ou eficiencia de producir leite e deberemos telas en conta para establecer obxectivos viables. Imos ver os cinco puntos críticos que poden condicionar os nosos obxectivos produtivos e que nos deben marcar as pautas á hora de organizar a alimentación. Existen máis parámetros que inflúen sobre a produción, pero estes serán a base da nosa formulación. Son os seguintes:

Curva de lactación A curva de lactación vénnos referida segundo os días en leite do rabaño (media de días que as vacas levan producindo leite). O obxectivo é manter este valor ao redor dos 160 días de forma constante, pero non sempre é posible e, ás veces, prodúcense concentracións de partos que o fan oscilar entre os 130 e os 240 días. Cando o valor está estable a eficiencia produtiva do rabaño é máis ou menos constante xa que a curva de lactación se atopa nun valor medio produtivo. Con todo, cando aumentan chegando a valores de 200 ou 240 días, indícanos que hai unha porcentaxe moi elevada de vacas que levan moito tempo paridas ou próximas ao secado. Neste caso, a eficiencia produtiva do rabaño é moito menor e redúcese a capacidade para producir leite coa mesma cantidade de alimento. Pola contra, poucos días en leite significa moitas vacas paridas con gran capacidade de converter alimento en leite. Este valor pode influír ata o punto de diferenzas de produción de 4 ou 5 litros por vaca e día en función de ter 140 días en leite ou ter 220, comendo a mesma ración alimenticia e co mesmo custo. Isto é fundamental controlalo, xa que alcanzar medias produtivas moi elevadas é moi custoso, normalmente ineficiente, cando temos valores elevados de días en leite, mentres que con poucos días podemos producir moito leite de forma barata. Corrixir este valor leva tempo e é un labor reprodutivo, pero en temas de alimentación é unha referencia da capacidade produtiva do rabaño e a iso debemos adaptar as nosas formulacións.

Grupos de lactación A porcentaxe de vacas de 1, 2 ou máis lactacións que esteamos muxindo tamén determinará a capacidade produtiva do rabaño. Se mantemos un ritmo de eliminación e incorporación de xovencas equilibrado sen moitos problemas, deberiamos aproximarnos a entre o 25-30 % de 1.ª lactación, o 25-30 % e 2.ª lactación e o 40-50 % de vacas adultas. Se isto é así, a capacidade produtiva é óptima e o rabaño estará equilibrado. O problema xorde cando unha explotación está a crecer ou tivo que eliminar moitos animais. Nestes casos podemos atoparnos grupos de lactación cun 60 ou 70 % de xovencas primeirizas, o cal reduce en gran medida a capacidade produtiva do grupo de lactación. Unha xovenca nunca produce tanto leite como unha vaca adulta, polo que cando incrementamos este grupo dentro do rabaño a capacidade produtiva media se reduce considerablemente. Do mesmo xeito que viamos cos días en leite, alcanzar altas producións con moitas vacas adultas é relativamente sinxelo, pero se o noso rabaño está composto en maioría por primeirizas, por boas que sexan, o teito produtivo son varios litros menos e desta maneira alcanzar altas producións pode supor un sobrecusto que reduza o beneficio da explotación. Vacas de matadoiro Enviar vacas ao matadoiro porque teñan baixas producións parece a saída fácil. Elimínanse certos animais e a media produtiva aumenta temporalmente, pero a cuestión non é enviar nin máis nin menos animais ao matadoiro, o importante é saber que animais deben saír do rabaño e establecer unha liña que delimite claramente cales deben saír e cales quedar, sen realizar esta acción por impulso ou de forma obxectiva. Se non establecemos os requisitos claros que debe cumprir unha vaca para matadoiro podemos estar muxindo animais que xa non é que non paguen nin sequera o que comen, é que nos pode estar a custar diñeiro telos no rabaño. Non quero dicir que matar máis vacas sexa a solución, pero si que hai que ter claro que animais son improdutivos e detectalos a tempo para que non supoñan un sobrecusto produtivo.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_nutricion_crise.indd 76

21/10/2015 15:13


spain_rumi.indd 77

17/10/2015 17:32


78

PRODUCIÓN

Dispoñibilidade e calidade das forraxes Os alimentos producidos na granxa, como os ensilados, son unha parte fundamental da ración diaria das nosas vacas. Da súa calidade e cantidade dependerá en gran medida que poidamos producir leite a baixo custo. Por iso, o primeiro que debemos ter en conta é que debemos facer silos de gran calidade para reducir a dependencia de compras externas (cereais, forraxes...). A partir de aí será moi importante facer unha medición do stock que temos mediante a cubicación das pilas de silo. Isto permítenos facer previsións de consumo e axustar a súa inclusión nas racións. Canto maior control teñamos sobre o stock de forraxes na casa, mellor poderemos establecer os consumos para axustar o avance en función das nosas necesidades ou as previsións dos mercados. Valor engadido do produto final Neste apartado incluiremos principalmente a calidade do leite, en especial a porcentaxe de graxa e proteína. Fóra das explotacións que fan transformación en derivados, o prezo do leite virá determinado polo seu volume máis un axuste en función da graxa e a proteína. É un valor engadido que pode incrementar ou reducir o prezo final e que deberemos ter en conta á hora de expor as racións alimenticias da nosa granxa. Hai diferentes estratexias para aumentar a calidade do leite. No caso da graxa pode subirse incrementando a ración fibrosa da mestura, especialmente a fibra efectiva, e reducindo a porcentaxe de amidóns. Pola contra, a proteína dependerá do tipo de proteína utilizada e o seu perfil en aminoácidos, así como da cantidade de concentrado empregado. Hai diferentes formulacións, máis ou menos complexas, para modificar a produción de ambos os compoñentes. Pero unha cousa que debemos ter en conta é que, aínda que traballemos continuamente para mellorar a calidade do leite, tanto a graxa coma a proteína tenden a reducirse cando incrementamos a produción, xa que se dilúen na fracción líquida do leite. Así, hai que valorar o beneficio obtido do incremento de produción sempre en consonancia coa modificación das calidades obtidas. Dependendo do prezo do leite, e do valor da graxa e a proteína, pode ser máis rendible incrementar as calidades ou incrementar os litros de leite por vaca en función de como nos dea a conta final e isto debemos telo sempre en consideración, xa que pode supor variacións importantes no prezo de venda. Se manexamos estes parámetros de forma constante e coñecemos en cada momento a nosa capacidade produtiva, poderemos ser moito máis eficientes para competir no mercado. Estes puntos que vimos demóstrannos que dúas granxas nunca son iguais, nin sequera a mesma explotación en dous períodos de tempo diferentes, polo que non podemos extrapolar os obxectivos dun rabaño a outro. A mesma ración que nunha granxa produce 37 litros, noutra pode non superar os 31, pero os custos produtivos serán iguais, polo que se reduce a marxe entre custo e beneficio.

Antes de saber sequera o que poden producir as nosas vacas hai que sentarse a botar contas

AÍNDA QUE DEAMOS UN POUCO MENOS DE LEITE, SE É MOITO MÁIS BARATO PRODUCILO, GAÑAREMOS MÁIS DIÑEIRO AO DÍA POR CADA VACA

FORMULACIÓNS PRÁCTICAS E RECOMENDACIÓNS Unha vez revisados cales son os principais puntos que inflúen na nosa capacidade de produción, imos ver como se aplicaría este razoamento na granxa cando buscamos aumentar a nosa eficiencia. En primeiro lugar debemos valorar o custo de alimentación do cal partimos. Se non coñecemos o que nos custa darlle de comer a unha vaca de produción, dificilmente poderemos estimar adecuadamente se os cambios introducidos melloran ou non a eficiencia produtiva. Así, antes de saber sequera o que poden producir as nosas vacas hai que sentarse a botar contas. O custo de alimentación sería o valor da ración diaria que come unha vaca de leite. Aquí incluiremos o valor tanto das forraxes ou ensilados coma do concentrado. Este é o custo sobre o cal se asentará a nosa valoración produtiva, e a diferenza entre el e o valor económico do leite producido daranos a marxe que queda para pagar o resto das facturas da granxa. Se, por exemplo, o custo de alimentación son 4,50 euros/vaca/día e as nosas vacas producen en leite 8,80 euros/día, significa que temos unha marxe de 4,30 euros/ día/vaca para pagar maquinaria, recría, vacas secas, amortizacións, seguros... A partir de aquí todos os nosos esforzos deben ir encamiñados a aumentar a devandita marxe, o que queda entre darlle de comer a unha vaca e o leite que produciu.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_nutricion_crise.indd 78

21/10/2015 15:14


C

M

Y

CM

MY

CY

MY

K

pub_deLagro_Hixiene.indd 79

16/10/2015 18:51


80

PRODUCIÓN

É moi importante facer unha medición do stock que temos mediante a cubicación das pilas de silo para facer previsións de consumo e axustar a súa inclusión nas racións

Este valor tamén nos permite obter outras referencias, como coñecer a produción que unha vaca destinada ao matadoiro ten que dar para cubrir a súa alimentación. Por exemplo, pódese determinar que un animal por riba de 15 litros está a pagar o que come, e se temos sitio suficiente no establo poderemos mantelo mentres non baixe desa produción que nos está dando beneficio. A partir de aquí, o segundo paso será determinar se existen animais improdutivos que deban deixar o rabaño. Agora que sabemos o custo de alimentación seranos máis sinxelo identificar os animais que nos están custando diñeiro. A nivel reprodutivo hai diferentes parámetros que determinan se un animal se vai seguir inseminando ou non en función do seu historial, pero a nivel nutricional e económico unha vaca que leve demasiado tempo producindo leite e diminuíse por baixo do limiar que cubra a súa alimentación sen estar xestante debe saír do rabaño. Se sabemos detectar a tempo estes animais improdutivos evitaremos perdas innecesarias á vez que xestionamos mellor os recursos dispoñibles na granxa. O seguinte será valorar as nosas reservas de forraxes, como o ensilado e o henificado. Isto permítenos facer previsións de consumo e saber ata que punto dependeremos de compras externas de alimentos ou se pola contra podemos traballar cunha ampla base forraxeira. A base forraxeira en momentos de prezos baixos do leite influirá sobre o resto dos condicionantes produtivos. Os ensilados e henificados que están almacenados na granxa aínda que teñen un valor económico xa están pagos, e non supón un desembolso continuo de diñeiro porque o investimento xa está feito, a diferenza do concentrado, que debemos adquirilo regularmente e é un custo que vai entrando de forma continua. Por iso, en situacións de baixa dispoñibilidade de capital líquido tamén se debe valorar a dispoñibilidade de material propio fronte á compra externa e poderemos aumentar, por exemplo, o volume de ensilados utilizados para reducir o volume de compras nun determinado período.

O QUE DEBEMOS VALORAR EN CADA SITUACIÓN É SE A PRIMA OBTIDA DE CALIDADE NOS COMPENSA A POSIBLE REDUCIÓN DE CANTIDADE TOTAL E VICEVERSA, AXUSTÁNDONOS Á OPCIÓN QUE MAIOR PREZO FINAL NOS REPORTE

Unha vez que coñecemos o custo actual de alimentación, desbotamos os animais improdutivos e sabemos a base forraxeira coa que contamos para alimentar as vacas, é o momento de considerar obxectivos a curto ou medio prazo. Debemos comezar establecendo obxectivos produtivos en función de como estea o rabaño nese momento. Segundo o comentado anteriormente, valoraremos se estamos en situación de aumentar a produción (moitos partos recentes ou previstos para os próximos meses, alta porcentaxe de vacas adultas en muxido…) ou non (demasiadas xovencas en muxido, moitos días en leite, moitas vacas para secar…). En calquera momento podemos tentar aumentar a produción, pero non sempre será rendible. Hai situacións favorables nas que aumentar as achegas da ración nos permitirá mellorar a produción con ganancias económicas e noutras situacións é preferible tender a abaratar a ración para manter o leite ante unha situación desfavorable. A unha vaca recentemente parida un kg de concentrado pode reportarlle dous litros de leite ou máis, mentres que se a vaca está preto do secado ou ten moitos días en leite ese kg de penso non chegará a dar un litro de leite, reducindo o beneficio final. Neste segundo suposto pode ser máis interesante reducir o concentrado e substituílo por forraxe, conseguindo reducir os custos máis que o que poidamos perder de produción. Ao final, aínda que deamos un pouco menos de leite, se é moito máis barato producilo gañaremos máis diñeiro ao día por cada vaca.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_nutricion_crise.indd 80

21/10/2015 15:15


Gama SPEEDYLMIX: Pradeiras anuais de sega ou pastoreo Gama PLURIMIX: Pradeiras perennes para secanos frescos Gama REGMIX: Pradeiras perennes de regadío

Gama SECMIX: Pradeiras perennes para secanos

MESTURASFORRAXEIRAS Expresión vexetal O noso catálogo en www.rocalba.com pub_rocalba.indd 81

17/10/2015 17:33


82

PRODUCIÓN

NOS ÚLTIMOS ANOS, OS CUSTOS/HA VARÍAN ALGO DEPENDENDO DE CADA EXPLOTACIÓN PORQUE CADA UNHA TEN O SEU SISTEMA DE TRABALLO PERO, EN CADA UNHA DELAS, ESTE CUSTO É BASTANTE ESTABLE AO LONGO DOS ANOS

Unha xovenca nunca produce tanto leite como unha vaca adulta, polo que cando incrementamos este grupo dentro do rabaño a capacidade produtiva media redúcese considerablemente

Podemos aumentar achegas da ración diaria para gañar leite ou reducilas para baixar custos. Todo dependerá de cal dos dous supostos nos permita obter maior marxe de beneficio libre. Hai moitos camiños para buscar a eficiencia e mellorar os beneficios, pero a dirección débenola dar a situación do noso rabaño. Isto é unha formulación xeral, completamente válida, pero que pode mellorarse aínda máis. Cando vemos a situación do rabaño en conxunto, por moito que axustemos a alimentación é inevitable que certos animais se vexan penalizados por defecto ou por exceso, xa que as medias engloban a maioría das vacas pero non todas. Se queremos ser máis eficientes alimentando as nosas vacas produtoras teremos que pensar en facer diferentes lotes de produción (alta produción e baixa produción, por exemplo) ou administrar o penso mediante un sistema de punteo (manual ou mecanizado). Diferenciar as vacas en grupos segundo a súa produción, ou individualmente, asegúranos maior fiabilidade na alimentación. Aquí, cada animal comerá o que necesita independentemente da media do rabaño, asegurándonos de que non hai perdas económicas nin por exceso de alimentación nin por defecto na produción. Sería o sistema con maior eficiencia económica na alimentación dunha vaca de leite. Aínda alimentando desta maneira debemos revisar o estado do rabaño, a súa capacidade produtiva en cada momento, o custo de alimentación... xa que soamente é unha ferramenta máis para aumentar a eficiencia produtiva e o maior beneficio obterémolo englobando todos os puntos na mesma formulación.

Unha vez definido o obxectivo produtivo do noso rabaño en función dos puntos vistos anteriormente, valoraremos se existe posibilidade de aumentar o valor de mercado do leite producido. Aquí cada explotación dependerá das primas de cantidade e calidade que lle propoña a súa industria e poderemos atoparnos con diferentes escenarios. Todo o que implique aumentar a calidade nutritiva do leite, graxa e proteína, suporá un incremento do seu valor final. O que debemos valorar en cada situación é se a prima obtida de calidade nos compensa a posible redución de cantidade total e viceversa, axustándonos á opción que maior prezo final nos reporte. Chegados ata aquí, con base en todas as nosas consideracións previas, deberiamos ter unha idea moi clara do tipo de alimentación a formular na nosa explotación. Xa non nos queda máis que comezar a traballar con ela e ir facendo axustes, porque non todas as racións funcionan igual desde o seu inicio e precisan dun control continuo para verificar a súa eficacia. Este sería o último punto, o control e o seguimento das nosas fórmulas nutricionais para conseguir que a nivel de campo obteñan os resultados formulados. A ración alimenticia é algo que evoluciona do mesmo xeito que o estado do rabaño e os seus condicionantes produtivos. Por iso se debe ir adaptando a cada momento en función de como estean as vacas, os seus parámetros produtivos, o valor de mercado... Se coñecemos os nosos custos produtivos e sabemos adaptarnos á realidade da granxa, poderemos conseguir producións cada vez máis eficientes.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_nutricion_crise.indd 82

17/10/2015 11:08


NUESTRA PRIORIDAD: LA SALUD Y LONGEVIDAD DE SUS ANIMALES

Distribuidas Distribuidas por:por:

Distribuidas por:por:por: Distribuidas Distribuidas

Avda. Avda. Terra Terra Cha,Cha, 11 11 Telf.: Telf.: 982982 310310 026026 27260 27260 Castro Castro Riberas Riberas de Lea de Lea (Lugo) (Lugo) Telf.: 982659 659 445 445 627627 Avda. Terra Cha, 11 310 026 Avda. Avda. Terra Terra Cha,Cha, 11 11 Telf.: Telf.: 982982 310310 026026 e-mail: e-mail: info@dovalmaquinaria.com info@dovalmaquinaria.com 660 417 417 676676 Distribuidas por:(Lugo) 27260 Castro Riberas de Lea 659660 445 627 27260 27260 Castro Castro Riberas Riberas de Lea de Lea (Lugo) (Lugo) 659 659 445 445 627627 www.dovalmaquinaria.com www.dovalmaquinaria.com Fax: Fax: 982 982 310 310 295295 e-mail: info@dovalmaquinaria.com 660 417 676 e-mail: e-mail: info@dovalmaquinaria.com info@dovalmaquinaria.com 660 660 417 417 676676 www.dovalmaquinaria.com Fax:Fax: 982 310 295 www.dovalmaquinaria.com www.dovalmaquinaria.com Fax: 982 982 310 310 295295

SAT OS ARROXOS de Castro de Rei (Lugo)

Distribuidas por:

Distribuidas Distribuidas Distribuidas por:por:por: Distribuidas por: Distribuidas Distribuidas Distribuidas por:por:por:

pub_rotomix_galego.indd 83

Avda. Terra Cha, 11 27260 Castro Riberas de Lea (Lugo) e-mail: info@dovalmaquinaria.com www.dovalmaquinaria.com

Telf.: 982 310 026 659 445 627 660 417 676 Fax: 982 310 295

Avda. Avda. Terra Avda. Terra Cha, Terra Cha, 11Cha, 11 11 Telf.:Telf.: 982 Telf.: 982 310982 310 026310 026026 Avda. Terra Cha, 11 982 310 026 27260 27260 Castro 27260 Castro Castro Riberas Riberas Riberas de Lea de Lea de(Lugo) Lea (Lugo) (Lugo) Telf.: 659659 445659 445 627445 627627 27260 Castro Riberas de Lea (Lugo) 659 445 627 Avda. Avda. Terra Avda. Terra Cha, Terra Cha, 11Cha, 11 11 Telf.: Telf.: 982 Telf.: 982 310 982 310 026 310 026026 e-mail: info@dovalmaquinaria.com 660 417 676 e-mail: e-mail: e-mail: info@dovalmaquinaria.com info@dovalmaquinaria.com info@dovalmaquinaria.com 660 417 660 417 676 417 676 676 27260 27260 Castro 27260 Castro Castro Riberas Riberas Riberas de Lea de Lea de (Lugo) Lea (Lugo) (Lugo) 659660 659 445 659 445 627 445 627 www.dovalmaquinaria.com Fax: 982 310 295627 e-mail: e-mail: e-mail: info@dovalmaquinaria.com info@dovalmaquinaria.com info@dovalmaquinaria.com 660660 417 660 417 676 417 676676 www.dovalmaquinaria.com www.dovalmaquinaria.com www.dovalmaquinaria.com Fax: 982 Fax: 982 310 982 310 295 310 295 www.dovalmaquinaria.com www.dovalmaquinaria.com www.dovalmaquinaria.com Fax:Fax: Fax: 982 Fax: 982 310 982 310 295 310 295295 295 21/10/2015 16:55


84

manexo

Recoméndase dedicar uns minutos de interacción con todos os xatos lactantes da granxa, ou polo menos cos que teñan menos de 30 días

MEDIDAS DE MANEXO PROACTIVO PARA EXPLOTACIÓNS LEITEIRAS Presentamos algunhas áreas que poderían xestionarse de forma proactiva nas explotacións lácteas, a maneira de monitorizar cambios segundo as medidas aplicadas e algunhas boas prácticas de manexo a través de exemplos.

INTRODUCIÓN: QUE É O MANEXO PROACTIVO? Cando a xata é lactante parece difícil imaxinar que o seu desenvolvemento vaia influír sobre a cantidade de leite que produza na primeira lactación e outros aspectos da súa vida adulta, e con todo existen cada vez máis estudos que o demostran. Doutra banda, unha das mellores formas de minimizar as enfermidades máis importantes é ter un plan de xestión na propia gandería centrado na detección temperá da enfermidade para mellorar o seu prognóstico e, por tanto, suavizar as secuelas que poidan quedar no futuro. Todos estes aspectos están centrados nun manexo ou enfoque proactivo que considera a bioloxía do animal (Harrison, 1964) e da granxa como un sistema en continua evolución e impulsa o gandeiro a tomar decisións e iniciativas no día a día tendo en conta como axudará iso no futuro da súa gandería.

Cecilia Pedernera, Aida Xercavins, Arancha Varvaró e Isabel Blanco-Penedo Subprograma de Benestar Animal. IRTA, Cataluña

Dende o Departamento de Benestar Animal do IRTA estamos a traballar nun proxecto europeo chamado IMPRO (http://www.impro-dairy.eu/index.php/es/) para ganderías ecolóxicas de leite, onde se inclúe a elaboración de protocolos proactivos centrados nas enfermidades predominantes observadas. Espérase que os resultados deste proxecto, aínda vixente e en desenvolvemento, poidan ser de utilidade para ganderías ecolóxicas, pero tamén para ganderías extensivas de leite. Traballar con manexos proactivos é anticiparse aos problemas e establecer decisións ou actuacións que, ademais, tentan asegurar de antemán a saúde e o benestar dos animais.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_sanidade_manexoproactivo.indd 84

17/10/2015 11:16


manexo

UNHA DAS MELLORES FORMAS DE MINIMIZAR AS ENFERMIDADES MÁIS IMPORTANTES É TER UN PLAN DE XESTIÓN NA PROPIA GANDERÍA CENTRADO NA DETECCIÓN TEMPERÁ DA ENFERMIDADE PARA MELLORAR O SEU PROGNÓSTICO

NUTRICIÓN: CAMBIOS NA DIETA DE VACAS XESTANTES PARA A MELLORA DA SAÚDE E DO BENESTAR DO XATO Hoxe en día sábese que o período de transición na vaca, que vai aproximadamente dende tres semanas antes do parto ata dúas ou tres semanas posparto, é un momento moi sensible e ten un importante efecto tanto a nivel produtivo coma de saúde. Varios estudos mostraron que modificar a nutrición da vaca ten efectos que se observan dende a concepción, a xestación e ata momentos despois do parto. Á súa vez, estas diferenzas nutricionais afectan ao metabolismo, á produtividade e á conformación muscular e á graxa do xato. A dieta durante a xestación ten un efecto importante sobre a viabilidade e a condición corporal do xato. Estu-

85

dos que revisan o efecto da suplementación na dieta, por exemplo dietas moi altas en proteína no primeiro terzo da xestación, que aumentan os niveis en sangue e en leite da relación urea-nitróxeno, demostraron unha redución nos rangos de concepción e xestación, así como no desenvolvemento embrionario (Rajala-Schultz et al., 2001), pero, doutra banda, nos dous primeiros terzos de xestación unha suplementación con certos aminoácidos como a arxinina beneficia tanto a placenta coma o fluxo sanguíneo (Vonnhame et al., 2011), o cal axudaría durante o desenvolvemento do xato no útero. A vaca debe chegar ao parto non só cunha condición corporal correcta, senón tamén “preparada” en canto á función ruminal e ao equilibrio de minerais. Os intentos de contrarrestar a mobilización de tecido corporal a finais do período seco a través dun aumento na subministración de enerxía fermentable (por exemplo, amidón) e a redución de graxa en xeral non benefician o rendemento posterior e, nalgúns casos, incrementan a incidencia de trastornos metabólicos (Friggens et al., 2004; Law et al., 2009). As vacas que se sobrealimentan durante o preparto presentan alteracións na resposta inmune e son máis susceptibles de presentar lipidoses que aquelas que se alimentan con dietas baixas en enerxía. Evidencias recentes demostran que as dietas baixas en enerxía preparto aumentan a produción láctea e diminúen o balance enerxético negativo porque aumentan a inxestión de materia seca posparto.

AFRIGA ANO XXI- Nº 119

AFRIGA119_sanidade_manexoproactivo.indd 85

21/10/2015 18:56


86

manexo

Contacto táctil e visual na toma de leite

Finalmente, unha nutrición inadecuada cara ao final da xestación pode pór en risco a saúde do xato. Sábese que os xatos que reciben pouca cantidade de inmunoglobulinas a través do calostro teñen máis probabilidades de presentar diarrea, problemas respiratorios e maior mortalidade (Davis and Drackley, 1998), comparado con aqueles alimentados cun calostro de nais ben alimentadas e sas (rico en inmunoglobulinas). Polos exemplos mostrados anteriormente é moi importante considerar a nutrición como unha medida que terá efecto tanto na fertilidade e no rendemento da nai coma no desenvolvemento do xato no útero e mais no seu desenvolvemento posterior. Ademais debe considerarse que os efectos a nivel xenético non só afectan directamente ao xato senón que pode haber efectos nas seguintes xeracións, pois ese xato pode transferilos ao material xenético da súa descendencia, sobre todo a nivel da súa fertilidade. Recomendacións • Ofrecer a versión máis simple da dieta de transición nas últimas 3-4 semanas de xestación. Baséase nunha inxestión restrinxida de aproximadamente un terzo da ración do muxido, ademais da adición de fibra longa (palla), xunto cunha restrición de forraxe e un aumento no nivel de proteína non degradable. • Non é necesaria unha dieta alta en enerxía ao final da xestación; controlando a enerxía redúcense os problemas metabólicos. • Para obter bos resultados reprodutivos é importante que a dieta cubra as necesidades de cada vaca, pero o exceso de enerxía non aumenta a fertilidade. • Suplementar con lípidos ao final da xestación pode ser unha estratexia efectiva para axudar ao acabado de nacer a enfrontar o estrés por frío.

A PRÁCTICA VETERINARIA DEBE IR ENCAMIÑADA A UNHA XESTIÓN MÁIS COMPLETA, INTENSA E PROACTIVA

DETECCIÓN PRECOZ DE ENFERMIDADES A práctica veterinaria debe ir encamiñada a unha xestión máis completa, intensa e proactiva, xa que as oportunidades para loitar contra as enfermidades son considerablemente maiores desta forma diminuíndo ademais o uso de antibióticos e, por tanto, aforrando en custos de tratamentos. Sábese que os animais enfermos mostran un comportamento distinto daqueles que se atopan sans. O comportamento do animal enfermo é unha estratexia adaptativa que o ser vivo emprega cando a súa saúde se ve ameazada ou alterada, coa finalidade de recuperar un estado de homeostase. O animal presenta fatiga e debilidade, como resultado o organismo non utiliza enerxía para o mantemento doutros sistemas privilexiando a actividade do sistema inmunolóxico, posto que este é o encargado de defendelo dos axentes patóxenos. Quizais o exemplo onde o beneficio da detección temperá de enfermidades se ve máis claramente é no caso das vacas recentemente paridas enfermas, sobre todo se estas puidesen recibir unha pronta atención veterinaria, máis alá de tomarlle a temperatura rectal ou inxectar un antibiótico. Pero hai moitos outros casos de manexo proactivo relacionados co comportamento do vacún adulto enfermo nos que as intervencións temperás son a clave para manter as vacas sas e máis produtivas durante a súa lactación. No caso dos xatos, debido ás altas taxas de morbilidade e mortalidade, necesítanse máis ferramentas para a identificación precoz de enfermidades. Ademais, estas poden ter un impacto profundo na produción con consecuencias económicas a curto prazo e mesmo máis tarde na vida dos animais. Diversos estudos propuxeron que os síntomas típicos, inespecíficos, asociados a un proceso de enfermidade en animais domésticos en xeral son depresión, febre xeral, postración, diminución no consumo de alimento e redución no consumo de auga, perda do interese en explorar o seu espazo, diminución do comportamento social e alteracións no comportamento da alimentación e no comportamento sexual e a indución de anhedonia, así como unha mala aprendizaxe debida a alteracións nas funcións cognitivas. Este tipo de cambios condutuais reciben polo xeral o nome de “comportamento do animal enfermo”. Con todo, hai pouca investigación científica sobre como abordar o uso de cambios no comportamento como un indicador da aparición temperá de enfermidade, é dicir, como empregar o comportamento animal para axudar a identificar e detectar a aparición temperá de problemas de saúde nos animais e na monitorización ou control do éxito dun tratamento. Hoxe sábese que os signos de enfermidade son causados polas citoquinas proinflamatorias, principalmente interleucina-1β (IL-1β), interleucina-6 (IL-6), factor de necrose tumoral alfa (TNFa) e interferón gamma (IFN-γ), que actúa no cerebro afectando ao comportamento dos animais (Dantzer, 2001; Kelley, 2003).

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_sanidade_manexoproactivo.indd 86

17/10/2015 11:16


SUPER OPOR t An

TUNIDAD

es

u q de

ter

informate

e

n mi

e

)

5 1 0 2 el

r o d i u b i r t s i d u s Consulte con

)

Hijas de Super

Eurodistribuci贸n Ganadera, SL - CRI Internacional Eurodistribucion@eurodistribucion.com

+34 987 213 172 +34 676 46 77 46 pub_cri.indd 87

www.criespana.com

21/10/2015 18:03


88

manexo

Os maiores avances en investigación veñen da man da tecnoloxía; é posible explorar a aparición de condutas de enfermidade e como estes comportamentos varían, o que permite estimar cuantitativamente o nivel de enfermidade nun individuo. Para outras aplicacións, como a detección do celo, o uso da electrónica resúltanos máis familiar, pois a utilización de aparellos como o podómetro permite rexistrar actividade que, ao tempo, está asociada ao comportamento dos animais (aumento do número de pasos que realiza por nerviosismo ou corridas cara adiante coma se estivesen a atacar) e á vez rexístranse producións de leite menores durante o celo. Empregando sistemas electrónicos tamén se pode monitorizar o comportamento alimentario para identificar a morbilidade dos animais catro días antes que por observación directa. Isto é debido a que existe unha relación funcional entre o sistema inmunolóxico e o sistema nervioso, que finalmente afecta o consumo de alimento. Esta relación tamén se manifesta ao presentar unha resposta incrementada á percepción da dor, nos casos en que o animal ou o ser humano estean enfermos. A avaliación da dor en ruminantes é a miúdo difícil, xa que enmascarar os signos evidentes de dor foi un beneficio evolutivo para previr ataques de depredadores. O uso da expresión facial para avaliar a dor nos animais é unha técnica relativamente nova con resultados prometedores en estudos experimentais. Outra técnica non invasiva é a termografía, na que se visualizan os cambios de temperatura mediante un dispositivo de exploración infravermella onde a calor do corpo pode ser rexistrada nun computador e analizada. Actualmente existen varios exemplos prácticos do potencial da aplicación do coñecemento do animal enfermo, xa que cando un animal doméstico enferma tamén se alteran outras condutas. Automatizando o seu rexistro pódese incluír nos programas de control das grandes enfermidades de produción. Tal é o caso do diagnóstico de laminites en vacas leiteiras antes de que estas presenten os signos clínicos da enfermidade, mediante equipos automatizados que rexistran cambios no consumo de alimento e de auga e na actividade locomotora. Pódense detectar tamén casos de mamite tres días antes do curso clínico destas, evitando que se poidan xerar casos de mamite severa e facendo que, co tempo aforrado, se poida traballar nas estratexias preventivas contra os patóxenos causantes desa mastite. No caso de cetose, a súa detección precoz ten un considerable efecto sobre a produción de leite. Cun tratamento inmediato para evitar a cetose clínica pódense previr grandes perdas de leite por vaca en lactación. En xatos, o nivel de consumo de leite xoga un papel importante na comprensión dos cambios de comportamento que ocorren no inicio da enfermidade. Proporcionar unha fonte externa de calor pode aumentar o benestar dos xatos recentemente nados e tamén pode chegar a ser unha ferramenta útil para a identificación dos animais enfermos, pero necesítanse máis estudos de validación. En contraste, outros indicadores de comportamento de nivel de actividade, como animais de pé ou deitados, poden ser máis útiles cando se identifican os xatos enfermos que non son alimentados ad libitum.

EVIDENCIAS RECENTES DEMOSTRAN QUE AS DIETAS BAIXAS EN ENERXÍA PREPARTO AUMENTAN A PRODUCIÓN LÁCTEA E DIMINÚEN O BALANCE ENERXÉTICO NEGATIVO PORQUE AUMENTAN A INXESTIÓN DE MATERIA SECA POSPARTO

Domesticación de xovencas nunha sala de muxido

Táboa 1. Relación dos principais signos do animal enfermo e as súas posibles observacións SIGNOS Diminución do apetito Diminución da enerxía Diminución da sede Depresión Febre Apatía

OBSERVACIÓNS Máis facilmente detectable en animais alimentados ad libitum que noutros con menor número de visitas ao comedeiro. Os xatos son máis propensos a estar deitados, pero ao enfermar acentúase. Déitanse xa que é unha maneira de aforrar enerxía, ás veces, coa cabeza metida entre o corpo. Difícil de detectar sen unha estreita vixilancia. Identificable pola mala calidade do pelame, cabeza baixa, apatía, ollos apagados, cola e orellas baixas. Adoita coincidir con outros síntomas como o comportamento de diminución de enerxía ou depresión. O animal non se preocupa pola interacción humana ou polo lugar de alimentación cun novo alimento.

Recomendacións • Familiarizarse coas enfermidades máis prevalentes nas vacas acabadas de parir e aprender a recoñecelas. • Aproveitar a tendencia actual de aloxar en grupo os xatos e o uso de sistemas de alimentación automatizados para o estudo do comportamento de alimentación dos xatos dentro do grupo. As reducións na inxestión de leite e visitas ao alimentador automático en xatos lactantes pode ser unha medida útil para identificar xatos enfermos. RELACIÓN HUMANO-ANIMAL A relación humano-animal defínese como a percepción entre o animal e o humano, que se desenvolve e se expresa no comportamento mutuo (Ivermeyer et al., 2011). Esta interacción sucede tanto no día a día (p. ex. cos coidadores) coma esporadicamente (p. ex. cos veterinarios). Dependendo de como sexa esta interacción, os animais poderán desenvolver respostas comportamentais de medo ou agresividade ou, pola contra, de curiosidade e calma. Enténdense como interacción positiva prácticas como acariñar ou rascar os animais, movéndose lentamente e falándolles con calma, nun ton baixo e tranquilo. Unha interacción negativa inclúe tanto calquera tipo de malos tratos físicos (golpes, empuxóns...) coma berros.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_sanidade_manexoproactivo.indd 88

17/10/2015 11:16


CO

PRUEB

NF

5 01

GO-FARM ROYAL EUDON ET TV TL - IT019990815781 MILLION X SHOTTLE X O-MAN

AS

EUDON

IRM

O

OSTO 2 AG Royal Eudon Ballata VG86

AD

EUDON ha confirmado las mejores expectativas. Con 326 hijas en su primera prueba, el hijo de Million por Wabash-Way Emilyann se coloca como Nº1 indiscutible por TIPO con +3,32 y es superior también a + 3 en Ubre y Patas. Sus hijas son vacas potentes, profundas, con grupas anchas y bien colocadas, preparadas para durar más tiempo en el rebaño. EUDON también es positivo para todos los rasgos de Salud y Facilidad de Parto.

Royal Eudon Vendemmia VG86

Zani Eudon Marsha VG86

GoFarm Eudon Rachel VG86

P. N . E u r ó p o l i s C / L o n d r e s 2 9 A - 2 8 2 3 2 L A S R O Z A S ( M a d r i d ) - T. 9 1 6 3 7 3 4 7 8 ~ s e m e n z o o @ s e m e n z o o . e s

www.semenzoo.it

pub_semenzoo.indd 89

21/10/2015 15:55


90

manexo

Figura 1. Resumo de medidas proactivas e de manexo en xeral para unha óptima relación humano-animal e saúde e produtividade dos xatos Acariñar, cepillar ou masaxear os xatos 2 min (durante as tomas de leite)

Aproveitar o contacto e OBSERVAR o animal

BO CALOSTRO (non fervelo, temperatura correcta)

Usar cubos con mamadeira Non dar leite descartado

Realizar movementos tranquilos e calmados, falarlles suavemente aos animais, sen berros nin actuacións bruscas Hixiene Desteta progresiva

Cura de embigo correcta

Permitirlles entrar á sala de muxido ás xovencas (antes do parto)

Boas camas para evitar golpes

Na rutina diaria son moitos os momentos nos que podemos interactuar cos animais: durante o muxido, a alimentación, os coidados sanitarios, a limpeza de establos ou outras prácticas zootécnicas. Non hai que esquecer que as interaccións teñen que ser sempre positivas, en calquera caso e todos os días. Non é unha tarefa máis, é un modo de actuar a longo prazo. Pero durante os tres primeiros meses de vida dos xatos é cando estas interaccións poden ter máis impacto, e é por iso que hai que prestarlles maior atención. A mellor oportunidade para favorecer a interacción humano-animal é durante o aleitado. O que recomendamos é que durante a lactación se dediquen dous minutos a acariñar, cepillar, rascar ou masaxear o animal por todo o corpo. O mellor é facelo de lado e pasar tamén pola zona da inserción da cola e a ingua e que o animal teña a oportunidade de visualizar a persoa que o alimenta e interactúa con el. Este exercicio non ten por que ser só para xatos, pode realizarse tamén coas vacas adultas para que sigan asociando a aproximación humana como algo positivo e non como unha ameaza. A interacción durante o aleitado, ademais, ten un reforzo positivo pois a toma de leite faina máis intensa. Esta estimulación táctil dos xatos permite programar a resposta de estrés en idades posteriores e reforza positivamente a relación cos humanos (mellorando o manexo), pero tamén contribúe ao seu desenvolvemento, posto que estes estímulos frecuentes melloran a saúde, o comportamento e o rendemento dos xatos (maior ganancia media diaria). Canto máis tempo se interactúa positivamente co animal mellores respostas hai a longo prazo. Recoméndase dedicar estes minutos de interacción con todos os xatos lactantes da granxa, pero, se iso non é posible, polo menos realizalo cos que teñan menos de 30 días de idade.

O USO DA EXPRESIÓN FACIAL PARA AVALIAR A DOR NOS ANIMAIS É UNHA TÉCNICA RELATIVAMENTE NOVA CON RESULTADOS PROMETEDORES EN ESTUDOS EXPERIMENTAIS Ademais, a realización deste exercicio permite que o encargado poida observar e avaliar os xatos de forma individual e máis coidadosa. Iso facilita a identificación de problemas e enfermidades nunha etapa máis temperá e iso permite mellorar as condicións de saúde, rendemento e manexo, e é moi importante para todas as ganderías, facendo especial fincapé nas ecolóxicas, pois iso reducirá a necesidade de tratamentos no futuro. Do mesmo xeito, considerando as xovencas, tamén hai algúns puntos que deben terse en conta. Unha das mellores prácticas é conducir as xovencas á sala de muxido antes do parto, permitindo que exploren a instalación. Isto permítelles mellorar a interacción social, reducirlles o seu medo aos traballadores encargados do muxido e aos espazos novos, resultando de novo en maior produción de leite e menores recontos de células somáticas. Tamén se poden cepillar ou acariñar as vacas antes do muxido, de modo que diminúen as vocalizacións e a eliminación de feces durante este. Os bovinos son animais moi ligados ás rutinas, que toleran mal os cambios abruptos e as variacións. Por iso tamén é importante que as interaccións que teñen co persoal sexan boas ao longo do tempo e que non cambien cos cambios de persoal, ou cos posibles cambios durante a fin de semana. Non hai que perder de vista no noso horizonte de obxectivos que para unha boa prevención e un bo control da mastite o manexo proactivo dos animais segundo a nosa interacción con eles é esencial.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_sanidade_manexoproactivo.indd 90

17/10/2015 11:16


GALICAL CALES E DOLOMÍAS AGRÍCOLAS

MESTURAS PARA CAMAS DE VACÚN

Carbonato cálcico (70 %) con serrín (30 %) • Mesturas personalizadas polo cliente • Mesturas con cascar illa de ar roz

Nº1 EN CAMAS DE VACÚN Pode subministrarse en:

O CARBONATO CÁLCICO DE GALICAL PARA CAMAS DE VACÚN proporciónalles aos animais hixiene e descanso e reduce as posibles infeccións de mamites causadas por bacterias de tipo ambiental (E. coli, estreptococos, enterobacterias etc.). Tamén reduce os problemas de dermatite interdixital e dixital, úlceras e colledizos nos pezuños, evitando coxeiras e perdas de produción. Por outra banda, manter o gando libre de sucidade facilita o manexo durante o muxido.

pub_galical.indd 91

Big Bag A granel en camión cisterna basculante, con posibilidade de estendido directo no cubículo

GALICAL, S.L.L.

CALES E DOLOMÍAS AGRÍCOLAS Arieiras s/n P.I. Louzaneta 27294 LUGO Teléfono: 982 221 484 Fax: 982 221 408 E-mail: info@galical.es Web: www.galical.es

21/10/2015 17:32


92

manexo

A ESTIMULACIÓN TÁCTIL DOS XATOS PERMITE PROGRAMAR A RESPOSTA DE ESTRÉS EN IDADES POSTERIORES E REFORZA POSITIVAMENTE A RELACIÓN COS HUMANOS (MELLORANDO O MANEXO), PERO TAMÉN CONTRIBÚE AO SEU DESENVOLVEMENTO A domesticación de xovencas reforza a relación humano-animal

Recomendacións Ter unha boa relación humano-animal na granxa que diminúa as respostas de medo fronte aos humanos e aumente o seu benestar ten múltiples vantaxes e por iso recomendámola como práctica proactiva: • Aumenta a docilidade dos animais e, por tanto, mellora o manexo e reduce os problemas de xerarquización entre vacas adultas. • Aumenta a produtividade das vacas leiteiras (posto que unha resposta de medo e estrés diminúe a produción de leite e empeora a súa composición de graxa e proteína). • Mellora a función inmunitaria e diminúe a susceptibilidade a enfermidades. • Reduce o reconto de células somáticas, non só pola diminución do estrés senón tamén porque os animais se manteñen máis tranquilos durante o muxido, e así evítase que as tetoeiras poidan caer ao chan debido a un golpe ou a unha patada aumentando as infeccións por patóxenos ambientais. • Reduce o estrés ocasionado por prácticas veterinarias como palpacións rectais (cando unha persoa familiar está preto do animal durante o procedemento). • Reduce as reaccións de pánico que poden ser un risco para a seguridade tanto do animal coma do traballador (e aumenta a eficiencia do tempo de traballo).

BIBLIOGRAFÍA Aalseth E, 2005. Fresh Cow Management: What is important, what does it cost, and what does it return? Proceedings of the 7th Western Dairy Management Conference March 9-11, 2005. Bach A, 2012. Ruminant nutrition symposium: optimizing performance of the offspring: nourishing and managing the dam and postnatal calf for optimal lactation, reproduction, and immunity. J. Anim. Sci. 90, 1835–1845. Borderas Tordesillas F, 2009. Illness and milk feeding level effects on calf behaviour. The University of British Columbia. PhD Thesis. Davis CL, Drackley JK, 1998. The Development, Nutrition, and Management of the Young Calf. Iowa State Univ. Press, Ames. Friggens NC, Andersen JB, Larsen T, Aaes O, Dewhurst RJ, 2004. Priming the dairy cow for lactation: a review of dry cow feeding strategies. Animal Research 53, 453-473. Harrison R, 1964. Animal machines. Ballantine Books. Ivemeyer S, Knierim U, Waiblinger S, 2011. Effect of humananimal relationship and management on udder health in Swiss dairy herds. J. Dairy Sci. 94 :5890–5902. Law RA, Young FJ, Patterson DC, Kilpatrick DJ, Wylie AR, Mayne CS, 2009. Effect of dietary protein content on animal production and blood metabolites of dairy cows during lactation. Journal of Dairy Science 92, 1001-1012. Lundvall J, Saras-Johansson M, 2011. Human-animal interactions in dairy production. Swedish University of Agricultural Sciences. Literature review 3 hec Second cycle, A1N. Orihuela A, Aguirre-Flores V, Vázquez-Rosales R, Betancourt-Alonso MA, Flores-Pérez FI, 2011. Biología del comportamiento del animal enfermo. Universidad y Ciencia 27 (1).

Paranhos da Costa MJR, Magalhães Silva LC, 2014. Boas práticas de manejo, bezerros leiteiros. Jaboticabal: Funep, 2011. 2a revisión 2014. ISBN: 978-85-7805-107-5. Quimby WF, Sowel BF, Bowman JGP, Branine ME, Hubbert ME, Sherwood HW, 2001. Application of feeding behaviour to predict morbidity of newly received calves in a commercial feedlot. Can. J. Anim. Sci. 81, 315–320. Rajala-Schultz PJ, Saville WJA, Frazer GS, Wittum TE, 2001. Association between milk urea nitrogen and fertility in Ohio dairy cows. J. Dairy Sci. 84, 482–489. Schoonmaker J, 2014. Effect of Maternal Nutrition on Calf Health and Growth WCDS Advances in Dairy Technology 26, 125 - 135. Schütz KE, Hawke M, Waas JR, McLeay LM, Bokkers EAM, van Reenen CG, Webster JR, Stewart M, 2012. Effects of human handling during early rearing on the behaviour of dairy calves. Animal Welfare 21, 19-26. Simão da Rosa M. A interaçao humanos-bovinos nos sistemas de produçao. Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho, Muzambinho. Grupo de Estudos e Pesquisas em Etologia e Ecologia Animal, Grupo ETCO. www.grupoetco.org.br/ Szyszka O, 2012. The detection of disease in beef cattle through changes in behaviour. School of Agriculture Food and Rural Development Newcastle University. Tesis Doctoral. Vonnahme KA, Lemley CO, 2011. Programming the offspring through altered uteroplacental hemodynamics: how maternal environment impacts uterine and umbilical blood flow in cattle, sheep and pigs. Reproduction Fertility and Development 24, 97–104.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_sanidade_manexoproactivo.indd 92

17/10/2015 11:17


Foro BVD Detectado el genotipo 2 de BVD en una vaca en Galicia Dentro del programa de control de la diarrea vírica bovina (BVD) que se lleva a cabo en las Agrupaciones de Defensa Sanitaria Ganaderas (ADSG) de Galicia, desarrollado por la Consellería del Medio Rural y del Mar, se ha detectado la presencia del genotipo 2 de BVD en un animal de raza frisona de 30 meses de edad. El programa de control de BVD en las explotaciones de ADSG tiene como objetivo principal la detección de explotaciones con posible circulación vírica, lo que obliga a la realización de analíticas periódicas en leche de tanque y al control anual de animales menores de 24 meses para la detección de anticuerpos frente al BVD. La presencia de altos niveles de anticuerpos en leche de tanque y la existencia de animales jóvenes seropositivos indicaría la reciente circulación del virus y por tanto la sospecha de la presencia de un animal con infección persistente (PI), principal fuente de difusión de la enfermedad. Ante esta sospecha deben realizarse en la explotación las pruebas necesarias para la detección del animal PI y su posterior eliminación con destino al matadero. En este caso, el animal infectado pertenecía a una explotación que se incorporó en el año 2014 al programa de ADSG, lo que justifica que el animal se haya detectado con una edad tan avanzada, ya que había nacido el 15/12/2012. Tras la realización de las analíticas en el Laboratorio de Sanidad y Producción Animal de Galicia que indicaban la sospecha de la presencia de un PI, la veterinaria de la ADSG procedió a la realización de pruebas de antígeno de BVD en las que fue detectado el animal. Desde el año 2014 se realiza la tipificación de los animales positivos a antígeno con el fin de detectar las diferentes cepas del genotipo 1 circulantes, así como la posible presencia del genotipo 2 en Galicia. Esta tipificación nace fruto de un convenio de colaboración con Boehringer-Ingelheim España S.A., por el cual la Consellería del Medio Rural y del Mar cede las muestras

afriga 119_publicidade_boehringer_foroBVD.indd 93

para su tipificación en los laboratorios Neiker. Durante los años 2015, 2016 y 2017, la tipificación se realizará por parte de la Facultad de Veterinaria de la Universidad de Santiago de Compostela con el fin de establecer un programa de vigilancia epidemiológica destinado a controlar las cepas de virus de BVD que circulan en Galicia. Tras la detección de este caso se realizó un estudio de todos los animales de la explotación (33 animales), así como de los familiares del animal presentes tanto en la misma como en diferentes explotaciones, y no apareció ningún otro animal positivo a antígeno. Es necesario mencionar que todos los machos del rebaño y de la familia fueron eliminados jóvenes con destino al matadero, por lo que no se tiene información de los mismos. El animal fue sacrificado pocos días después de su detección como PI cuando todavía no se conocía el genotipo causante. La sintomatología descrita en la explotación por la veterinaria encargada de la ADSG no evidencia que la cepa causante tuviera alta virulencia, ya que no existieron los signos clínicos descritos en otros países europeos donde sí ha habido casos clínicos severos. La tipificación posterior de la cepa realizada en la Universidad de Santiago de Compostela confirmó el resultado de Neiker de que se trataba del genotipo 2 del virus de la BVD. Posteriormente se ha realizado un estudio en 29 explotaciones lindantes con el fin de investigar la posible presencia de esta cepa de BVD, con resultados negativos, por lo que se considera un caso aislado. No obstante, su detección en un animal de más de dos años nacido en Galicia indicaría

la circulación de esta cepa de virus desde hace tiempo, por lo que no se descarta su presencia en otras explotaciones. Hasta ahora se han realizado 284 tipificaciones de animales PI en las que el genotipo encontrado fue el 1, por lo que en todo caso la presencia del tipo 2 en Galicia sería reducida. De momento se desconoce el origen de esta infección pero se están realizando estudios en las explotaciones próximas en las que hay una alta tasa de reposición con animales de Holanda, Francia y Alemania, países en los que es evidente la presencia del genotipo 2 desde hace años. Como apoyo al programa de BVD implementado en Galicia, se ha creado un grupo de trabajo integrado por técnicos de la Subdirección General de Ganadería, de los laboratorios de sanidad animal, de la Universidad de Santiago de Compostela y del Centro de Investigaciones Agrarias de Mabegondo y por veterinarios de ADSG, con el fin de avanzar en el control de la enfermedad e implantar un programa de certificación que califique explotaciones libres de BVD. Grupo permanente de trabajo sobre los programas sanitarios de las ADSG en Galicia, integrado por representantes del Servicio de Sanidad Animal de la Subdirección General de Ganadería, Laboratorio de Sanidad y Producción Animal de Galicia (Lasapaga), Asociación de Veterinarios de ADSG de Galicia, Facultad de Veterinaria de la Universidad de Santiago de Compostela y el Centro de Investigaciones Agrarias de Mabegondo (CIAM).

20/10/2015 01:48


94

SANIDADE

CONTROL EFICAZ DE PARASITOS INTERNOS E EXTERNOS MANTÉNDOLLE A CALIDADE DE LEITE AO CONSUMIDOR Expoñemos as claves para facilitar o manexo do control antiparasitario dos animais ao tempo que se garante a seguridade alimentaria dos consumidores, un reto máis próximo grazas ao desenvolvemento dunha nova molécula, a eprinomectina. Antonio Jiménez Técnico de vacún antonio.jimenez@ceva.com

PARASITOSE EN VACAS DE LEITE, USO DE ANTIPARASITARIOS E PERÍODO DE SUPRESIÓN EN LEITE Co termo parasitose englóbase un gran número de situacións provocadas por parasitos, que son organismos metabolicamente dependentes doutros organismos, os hospedadores, neste caso, as vacas de leite. A definición pode aplicarse dunha maneira moi ampla, incluíndo todos os tipos de organismos que dependen doutros para a súa supervivencia, aínda que máis especificamente aqueles que lles causan algún dano aos seus hospedadores. A maioría das veces fano dunha forma subclínica ou crónica (espe-

cialmente en animais adultos e inmunizados), pero sempre cun impacto zootécnico importante, mesmo en animais que poidan parecer “sans”. A medida que as explotacións se están facendo máis intensivas, diminúe o consumo de pasto en verde e aumenta o uso de forraxes henificadas ou ensiladas, co que moitas parasitoses internas poderían estar máis controladas. Con todo, paralelamente, moitos veterinarios reportan que nas estabulacións modernas sen acceso a pasto as altas concentracións de animais poderían estar a contribuír a un aumento nos problemas causados por parasitos externos. As explotacións leiteiras de hoxe en día son empresas cunhas marxes axustadas e variables, nas que a máxima eficiencia técnica é un requisito mínimo. Isto significa que cada vaca presente na explotación debe ocupar a súa praza deixando o máximo beneficio posible, e a sanidade, incluíndo o control das enfermidades parasitarias con antiparasitarios, será un dos compoñentes básicos para iso.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

afriga119_sanidade_antoniojimenez.indd 94

21/10/2015 03:43


SANIDADE

Unha produción sustentable debe prover os consumidores de calidade, sans e seguros, á vez que debe permitir o beneficio económico dos produtores. Algúns produtos antiparasitarios eficaces teñen o problema de que non están autorizados para uso en vacas de leite, por producir residuos indesexables durante moito tempo, e outros poden ser usados tras pasar o período de supresión máis ou menos curto. Isto fai que algúns gandeiros estean a usar produtos antiparasitarios no período seco, para non descartar leite, polo que non fan tratamentos en saba, que poderían adecuarse ás épocas estratéxicas nas que os animais diminuirían a súa emisión de carga parasitaria todos ao mesmo tempo. O resultado potencial é que sempre haberá animais contaminando o ambiente, tanto de parasitos externos coma de internos. Este escenario cambiou co desenvolvemento da eprinomectina. O uso desta molécula nova con amplo espectro sobre parasitos internos e externos permite lograr concentracións terapéuticas que, á vez, debido á virtualmente nula excreción por leite, acadan unha concentración en leite por debaixo dos límites máximos de residuos determinados pola Organización Mundial da Saúde (OMS). Co uso desa molécula, os produtores poden adecuar as súas estratexias e facilitar o manexo do control antiparasitario á vez que a seguridade alimentaria dos consumidores está garantida. vacuno 174x124.pdf

1

23/07/15

95

CADA VACA PRESENTE NA EXPLOTACIÓN DEBE OCUPAR A SÚA PRAZA DEIXANDO O MÁXIMO BENEFICIO POSIBLE, E A SANIDADE, INCLUÍNDO O CONTROL DAS ENFERMIDADES PARASITARIAS CON ANTIPARASITARIOS, SERÁ UN DOS COMPOÑENTES BÁSICOs PARA ISO REPERCUSIÓNS DAS PARASITOSES NAS EXPLOTACIÓNS DE VACAS DE LEITE Está demostrado que as parasitoses lles causan prexuízo ás vacas, pero, aínda así, non existen moitos estudos que valorasen economicamente o custo das perdas ou o beneficio das medidas de control que se poden aplicar. Algunhas das causas desta escaseza de información son, por exemplo, a natureza multicausal das perdas produtivas e tamén a falta de información sobre en que punto a produción comeza a verse afectada; ademais, non só as distintas explotacións poden ter distinto grao de afectación, tamén cada animal individual pode ter un tipo de problema diferente. Varias liñas para a valoración deste impacto foron o estudo da diminución da produción debida a un grao de parasitación concreta, o estudo da mellora na produción tras a aplicación de produtos antiparasitarios e o estudo do efecto da desparasitación noutros parámetros, como os índices reprodutivos.

15:40

Estoy más que seguro...

¡Estoy agroseguro! Las enfermedades, los accidentes... son muchos los riesgos a los que está expuesta una explotación ganadera. Riesgos que pueden arruinar tu negocio de la noche a la mañana. Por eso cuando me preguntan si estoy seguro, yo siempre respondo... ¡Estoy AGROSEGURO! C

M

El seguro de los que están más seguros Y

CM

MY

CY

CMY

K

Incluye como garantía adicional el saneamiento ganadero Consulte con su mediador de seguros

PARA SUSCRIBIR SU SEGURO DIRÍJASE A: MAPFRE SEGUROS DE EMPRESAS • SEGUROS GENERALES RURAL • CAJA DE SEGUROS REUNIDOS (CASER) • AGROMUTUA-MAVDA, SDAD. MUTUA DE SEG. • PELAYO, MUTUA DE SEGUROS A PRIMA FIJA • PLUS ULTRA SEGUROS • UNIÓN DEL DUERO, CÍA. DE SEGUROS • ALLIANZ, COMPAÑÍA DE SEGUROS • CASER MEDITERRÁNEO SEGUROS GENERALES, S.A. • MUTUALIDAD ARROCERA DE SEGUROS • HELVETIA CÍA. SUIZA S.A. DE SEGUROS • BBVASEGUROS, S.A., DE SEGUROS • GENERALI DE ESPAÑA, S.A. SEGUROS • AXA SEGUROS GENERALES • ASEFA, S.A. SEGUROS • SEGUROS CATALANA OCCIDENTE • FIATC, MUTUA DE SEGUROS Y REASEGUROS • MGS SEGUROS Y REASEGUROS S.A. • REALE SEGUROS GENERALES • CAJAMAR SEGUROS GENERALES S.A. • MUSSAP, MUTUA DE SEGUROS • SANTA LUCÍA, S.A. CÍA. DE SEGUROS

AFRIGA ANO XXI- Nº 119

afriga119_sanidade_antoniojimenez.indd 95

21/10/2015 03:43


SANIDADE

20

15

10

5

~20 % sen perdas de produción

2 1

~5 % con 0 perdas de produción moi graves -1 -2 -3

Perda de produción en kg de leite por vaca e día

Efecto da infección por nematodos gastrointestinais sobre a produción de leite (kg por vaca e día) en diferentes explotacións

~75 % con perdas de produción considerables

25

% de explotacións

96

Perda de produción de leite segundo o grao de parasitación 0 -4 Á hora de comprobar canto lles 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 1.1 1.2 afecta a parasitación ás vacas de ODR leite sería interesante poder rela% de explotacións Efecto sobre a produción de leite cionar o grao de parasitación dos animais co grao de perda produtiEfecto da infección por nematodos gastrointestinales sobre a produción de leite va. Pero para poder cuantificar o grao (kgs de parasitación, o re- de presenza doutros parasitos gastrointestinais diferentes a por vaca edía) en diferentes explotacións conto de ovos de parasitos non resulta útil, porque informa Ostertagia, como nematodos de pulmón, ou parasitos exterdo status reprodutivo do parasito, pero non directamente nos frecuentes, como sarna ou piollos. da súa presenza ou ausencia, ou do grao de trastorno que poida estar a causar. Neste sentido, o ELISA de determi- Mellora da produción de leite tras a desparasitación nación de niveis de inmunoglobulina en leite é un método Un dos estudos máis importantes que se realizaron para máis interesante. Se os parasitos están presentes no animal, comprobar o impacto económico da desparasitación fíxoeste produce anticorpos contra eles que poden ser detec- se en 1999 (Gross et al.) [2]. Nel revisáronse máis de oitados no leite. Estes anticorpos, se están presentes, apa- tenta estudos de campo con diferentes antiparasitarios e recerán nunha mostra de leite de tanque se se leva a cabo concluíron que dunha forma global hai unha ganancia en unha análise ELISA. O resultado exprésase como ODR leite de 0,63 kg/vaca/día tras o tratamento antiparasita(Optical Density Ratio). Recentemente, Svanova (Sva- rio. É importante destacar que este é un resultado medio, nova Veterinary Diagnostics, Uppsala, Suecia) desenvol- que será diferente en función das distintas situacións. Así, veu un ELISA comercial dispoñible en Europa. Este test noutro estudo de 2004 [3], no que aos animais se lles perestá comercialmente dispoñible para a lombriga marrón da mitiu acceder a nematodos gastrointestinais, sendo postecalleira (Ostertagia ostertagi), que pode ser considerada un riormente tratados ou non con eprinomectina, chegáronse sentinela ou indicador doutras especies de parasitos. a observar diferenzas de produción de leite de ata 2,35 kg En 2008 publicouse unha grande enquisa sobre a exposi- por vaca e día. ción das vacas á Ostertagia ostertagi cunha medición de anticorpos realizada sobre leite do tanque en 8 países europeos Efecto da desparasitación nos parámetros reprodutivos incluíndo a España [1]. Os resultados da asociación anali- segundo o grao de parasitación zada nesta enquisa europea proporcionan soporte suficiente Un estudo realizado en 20 explotacións en Canadá [4] sobre o valor do ELISA de Ostertagia do leite de tanque investigou o efecto do tratamento con eprinomectina nos como unha ferramenta epidemiolóxica e diagnóstica. No parámetros reprodutivos en vacas de leite adultas durante estudo viuse que existe unha importante correlación entre os anos 1999-2000. a lectura ODR e a produción diaria das vacas. En explotaAo comparar os datos reprodutivos entre as vacas tratacións onde o ODR de leite de tanque está por riba de 0,5 das e non tratadas observáronse só leves diferenzas entre a produción de leite está afectada e por tanto resulta espe- os dous grupos, como no número de inseminacións por cialmente interesante desparasitar os animais. Os valores de concepción (1,7 no grupo tratado vs. 1,9 no grupo control) ODR por baixo de 0,5 son indicativos de que a carga para- e no intervalo parto-inseminación fecundante (117d no sitaria de Ostertagia foi baixa e non se observan efectos na grupo tratado vs. 126d no grupo control). produción de leite, é dicir, que máis aló dos valores medios As diferenzas máis interesantes observáronse cando os de ODR obtidos dun conxunto de explotacións, as diferen- datos reprodutivos das vacas se estudaron tendo en conta zas entre os valores de diferentes explotacións e tamén a súa o grao de parasitación, representado polo ODR fronte ao distribución, poñen de manifesto o maior ou menor impac- parasito sentinela Ostertagia ostertagi. Obtivéronse mostras to das cargas parasitarias nunhas ou outras explotacións. A de leite para anticorpos contra o devandito parasito dun decisión de tratar as vacas de leite con antiparasitarios debe subgrupo de 109 vacas. Os valores de cociente de densiter en conta estas diferenzas no grao de afección, pero ta- dade óptica (ODR) obtidos entre 120 días antes do parto mén está en función doutros numerosos factores distintos e o secado clasificáronse como alto ODR (≥0,5) ou baixo dos resultados de ODR en leite en tanque, incluíndo o risco ODR (<0,5).

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

afriga119_sanidade_antoniojimenez.indd 96

21/10/2015 18:33


afriga 119_publicidade_syva.indd 97

17/10/2015 22:51


SANIDADE

98

EN EXPLOTACIÓNS ONDE O ODR DE LEITE DE TANQUE ESTÁ POR RIBA DE 0,5 A PRODUCIÓN DE LEITE ESTÁ AFECTADA E, POR TANTO, RESULTA ESPECIALMENTE INTERESANTE DESPARASITAR OS ANIMAIS

Entre as vacas non tratadas, as curvas de supervivencia mostraron que a rapidez con que se producían as concepcións foi máis baixa para as vacas con ODR alto comparado coas vacas con ODR baixo, suxerindo que as altas cargas parasitarias tiveron un efecto adverso no rendemento reprodutivo. Ademais, as vacas con ODR alto tratadas con eprinomectina tiveron un rendemento reprodutivo equivalente ao das vacas do grupo de ODR baixo (indicando que o tratamento preveu do efecto negativo asociado coas altas cargas parasitarias). Así unha vaca cun ODR baixo ou ben con alto ODR pero tratada con eprinomectina tivo aproximadamente 2-2,5 veces máis de probabilidade de concibir en calquera momento do período de estudo en comparación coas vacas con alto ODR non tratadas.

Porcentaxe acumulada de vacas xestantes

Efecto da desparasitación con eprinomectina na reprodución, segundo o grao de parasitación Placebo, alto ODR

1,00

Placebo, baixo ODR Eprinomectina, alto ODR Eprinomectina, baixo ODR

0,75

~25 % máis de vacas xestantes a 180 DEL

0,50 ~40-50 días abertos

0,25

0,00 0

50

100

150

200

Días en leite

As vacas con baixa carga parasitaria ou con alta carga parasitaria pero

Efecto da desparasitación con eprinomectina na reprodución, segundo máis o grao de parasitación tratadas con eprinomectina quedan xestantes rápido que as vacas As vacas con baixa carga parasitaria ou con alta carga parasitaria pero tratadas con eprinomectina quedan control con alta carga parasitaria, conparasitaria, 2-2,5 veces máis demáis probabilidade xestantes máis rápidoque as acas control con alta carga con 2-2,5 veces de probabilidade de concibir calquera momento do período de estudo.do Adaptado de Sánchez et al., 2002 (13). de en concibir en calquera momento período de estudo. Adaptado de

Sánchez et al., 2002 [13].

IDEAS CLAVE PARA O CONTROL EFICAZ DE PARASITOS A maioría dos parasitos teñen un ciclo biolóxico definido, e o seu coñecemento permitiranos actuar en momentos estratéxicos para cortalo e poder así controlar a enfermidade. En xeral podemos dicir que a fonte principal de parasitos internos é o pasto, a través da inxestión de ovos ou larvas, mediados ou non por hospedadores intermediarios. No caso dos parasitos externos, tanto os animais directamente coma o medio ambiente constitúen a fonte de contaminación.

Estratexias para limitar a exposición do hospedador aos parasitos • Os pastos utilizados continua ou intensamente teñen máis posibilidades de ter ovos e larvas que se son utilizados tras un período de descanso. Isto é debido a que os ovos e as larvas presentes no campo teñen un período de vida limitado. Pasado certo tempo, o pasto vai perdendo capacidade infectante. Mesmo parece que os pastos explotados máis intensamente coa herba máis curta favorecen que o animal paste coa boca máis preto das zonas contaminadas. Diversos métodos de rotación de pasto poden ser útiles. • No caso dalgúns parasitos ligados a ambientes moi húmidos, como a fasciola, pode ser interesante drenar a auga dalgunha maneira, ou mesmo impedir que os animais acudan a esas áreas. • Á hora de protexer os animais de seren infectados, hai que lembrar que os máis susceptibles serán os menos inmunizados, normalmente os máis novos. • Moitas explotacións practican o “pasto cero”, é dicir, os animais non comen pasto en estado verde, e as fontes de forraxe provenientes de pasto trátanse con ensilado ou henificación, o cal potencialmente elimina a posibilidade de que existan ovos ou larvas viables. Hai que lembrar que este tipo de manexo prevén só de parasitos internos, pero haberá que seguir controlando outros parasitos tales como míase (barros), carrachas, piollos ou sarna. Estratexias para eliminar o parasito do hospedador • A principal medida é a desparasitación periódica de todos os animais, practicada xeralmente á vez. Esta medida é moi importante tanto no caso de parasitos internos coma externos xa que diminúe o impacto clínico, mellorando o estado dos animais, e á vez diminúe dunha maneira fácil e numericamente moi grande a contaminación de ovos ou larvas cara ao medio ambiente. En cada situación particular poderá decidirse o momento estratexicamente mellor para facelo. • En ocasións, cando determinados grupos de animais con acceso aos parasitos entran co resto dos animais (xovencas ou vacas secas que estiveron en pasto, ou animais recentemente comprados), é conveniente realizar un tratamento para cortar o ciclo dos parasitos.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

afriga119_sanidade_antoniojimenez.indd 98

21/10/2015 18:34



100

SANIDADE

O USO DA EPRINOMECTINA PERMITE LOGRAR CONCENTRACIÓNS TERAPÉUTICAS QUE acadan UNHA CONCENTRACIÓN EN LEITE POR DEBAIXO DOS LÍMITES MÁXIMOS DE RESIDUOS DETERMINADOS POLA OMS RESISTENCIAS PARASITARIAS Un documento da FAO (Guidelines Resistance Management and Integrated Parasite Control in Ruminants, 2004) [5] define a resistencia aos antiparasitarios como “o aumento significativo no número de individuos dentro dunha poboación dunha especie de parasitos que pode tolerar doses de fármacos que probaron ser letais para a maioría dos individuos da mesma especie”. É importante entender o concepto de que un parasito non desenvolve resistencia por si mesmo, un parasito nace resistente ou non. É a poboación a que, aumentando a proporción de parasitos resistentes seleccionados polos tratamentos, desenvolve a resistencia. A glicoproteína P (PgP) parece contribuír á resistencia antihelmíntica. Foi identificada en dous tipos de helmintos parasitos: platelmintos e nematodos e observáronse alteracións nos niveis de expresión e en frecuencias alélicas de PgP en poboacións resistentes de nematodos. A glicoproteína P é unha proteína transportadora de fármacos que se encarga da extracción fóra das células dalgúns fármacos [6]. As poboacións de parasitos desenvolven resistencia porque algúns individuos son naturalmente resistentes (ou tolerantes) aos antiparasitarios, por exemplo algúns dos seus xenes son lixeiramente diferentes dos doutros e estes xenes fanos capaces de sobrevivir a exposicións a antiparasitarios que matarían a maioría doutros individuos da mesma poboación. Esta resistencia natural estará presente só nuns poucos individuos, mesmo se nunca foron expostos a antiparasitarios. Nunha poboación natural exposta a antiparasitarios, estes individuos naturalmente resistentes son moi pouco frecuentes, ao redor de 1 entre un millón de individuos. Se se expón unha poboación de parasitos a un antiparasitario durante suficiente tempo, só os parasitos que portan as diferenzas (mutacións) sobrevivirán. Tras varios anos, a poboación completa será resistente, porque só os individuos resistentes puideron sobrevivir e reproducirse. Ata a data, non se reportou ningunha resistencia á eprinomectina en Europa. Con todo, houbo reportes de resistencias a lactonas macrocíclicas en Europa e nos Estados Unidos. A maioría dos casos de resistencia a lactonas macrocíclicas en gando vacún foron reportadas en especies de Cooperia pola identificación de reconto de ovos en materia fecal ou resultados do test de redución de ovos en materia fecal, tras o uso de tratamentos pour-on. A pobre absorción das lactonas macrocíclicas pour-on e a consecuente redución da eficacia contra as especies de Cooperia, que son especies doses limitantes para o grupo das lactonas macrocíclicas, proporciona unha explicación máis probable dos achados de ovos en materia fecal postratamento que a resistencia adquirida.

DOSIFICACIÓN CORRECTA E VÍAS DE ADMINISTRACIÓN As lactonas macrocíclicas foron rexistradas para diferentes tipos de uso, como inxectable ou tópico (pour-on), e todas demostraron a súa efectividade contra distintas especies de parasitos. No entanto, e como en todas as administracións de fármacos, algúns modos de administración permiten un grao de control farmacolóxico maior que outros, xa que a biodispoñibilidade do medicamento (a proporción de medicamento que realmente pasa ao sangue do total administrado) varía coa forma en que o administramos. Por exemplo, é ben coñecido que as administracións de medicamentos en auga para tratamentos colectivos teñen unha variabilidade importante, en canto a posibles perdas de actividade, solubilidade e, sobre todo, porque non todos os animais consomen a mesma cantidade de auga. Coas lactonas macrocíclicas por vía tópica ou pour-on descubríronse recentemente fenómenos parecidos. En 1996, Herd et al. [7] observaron, sen poder explicar totalmente, que, ao comparar a farmacocinética das formulacións pour-on coas subcutáneas, a concentración máis alta en plasma lográbase coas formacións subcutáneas, mentres que a concentración máis alta en feces se lograba coas formulacións pour-on. A pregunta que xurdiu foi: cal é a orixe desta alta concentración en feces sen concentracións tan importantes en plasma? Doutra banda, en 1999, Williams et al. [8] observaron outro feito que tampouco tivo explicación entón: nunha comparativa de distintas formulacións pour-on, no que houbo un grupo testemuña sen tratamento, observouse un descenso significativo da cantidade de ovos excretados en feces por parte dos animais non tratados. A que se debía esa mellora sen aplicarse ningún tratamento? Anos despois atopouse a explicación a estes feitos: a lambida.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

afriga119_sanidade_antoniojimenez.indd 100

21/10/2015 19:00


SANIDADE

0,5 mg/kg Pour On

O COMPORTAMENTO DE ACICALAMENTO POR LAMBIDA TEN UNHA INFLUENCIA IMPORTANTE NA DISPOÑIBILIDADE EN PLASMA DAS IVERMECTINAS POR VÍA TÓPICA

101

0,5 mg/kg pour-on

14% absorbido pola pel

7-14 % absorbido pola pel

iodispoñibilidade total en plasma 18-68 %

Biodispoñibilidade total en plasma 18-68 %

Feces

Inxes ón 58-87 %

Feces

Concentracións plasmáticas de eprinomectina

A lambida é unha parte normal e importante do comportamento das vacas. Ten como función o recoñecemento dos animais no rabaño, o establecemento de xerarquías e a limpeza (Fraser e Broom 1990). Hai estudos que observaron 5 interaccións con lambida en vacas (Vitela et al., 2004) e frecuencias diarias de ata 15 interaccións en xo- Conclusións: vencas e tópica xatos é(Sato de absorción de ivermectina a oralet al., 1991). Ao contrario do esperado, a ruta principal de absorción de Nuns experimentos feitos por Laffont et al. en 2001 e ivermectina tópica é a oral [10] 2003 [9] [10] e por Rehbien et al. en 2012 [11] obser- Farmacocinética dunha lactona macrocíclica (ivermectina) administrada vouse que existe un gran grao de variabilidade nas con- pour-on [10] centracións plasmáticas dos antiparasitarios da familia das lactonas macrocíclicas aplicados por vía tópica ou pour-on, dependendo de se os animais se lamben, lamben a outros ou son lambidos. Ao contrario do esperado, a ruta principal de absorción Nestes estudos observouse que: • O comportamento de acicalamento por lambida ten de ivermectina tópica é a oral. unha influencia importante na dispoñibilidade en plasma das ivermectinas por vía tópica. A autolambida e a lambida a outros individuos débese a varios factores 43,76 ng/ml ás 48 h sociais, nutricionais, fisiolóxicos, patolóxicos, ambienPour-on lambendo tais e de manexo, que fai a dispoñibilidade sistémica da 44 ng/ml ás 39 h Pour-on sen lamber ivermectina tópica máis variable e impredicible. Dunha Inxectable maneira máis importante, a lambida a outros animais 9,7 ng/ml ás 115 h pode resultar en contaminación cruzada de animais, dando lugar a residuos inesperados de fármacos en tecidos de gando non tratado, e concentracións subterapéuticas en animais tratados e non tratados, o cal pode contribuír ao desenvolvemento de resistencia ao fármaDías co. Finalmente un dos estudos demostra que a prevención da lambida pode levar a cantidades de fármaco en Curvas de concentracións plasmáticas de eprinomectina administrada por inxectable e pour-on, permitíndolles a lambida ou non aos animais [11], feces 10 veces máis baixas, baixo as condicións experi- vía [12], [13] mentais do estudo. Isto suxire que o comportamento da lambida do gando debería tomarse en consideración á hora de avaliar o risco de contaminación ambiental • Outro estudo máis recente puxo de manifesto as didos endectocidas. Todas estas consideracións producen ferenzas entre a farmacocinética da eprinomectina depreocupación sobre a ruta tópica para a administración pendendo do comportamento da lambida, xa que esno gando vacún e recoméndase o uso de preparacións tudou o comportamento do fármaco en condicións de inxectables seguras e eficaces [9]. non permitir a lambida. No estudo viuse que, aínda que • A pel constitúe unha excelente barreira contra substana eficacia da eprinomectina pour-on se mantén fronte cias ambientais e estrañas e moitos fármacos en mediciaos parasitos usados no estudo, que cobre os parasitos na humana e veterinaria exhiben unha taxa de absorción importantes das rexións temperadas, a área baixo a curbaixa. Noutro estudo mostrouse que o comportamento va de eprinomectina diminúe á metade se os animais da lambida reduciu á metade a cantidade total de ivernon se lamben respecto de se se poden lamber (123,5 mectina liberada a plasma pola ruta dérmica, dun 20 % día ng/ml fronte a 241,23 día ng/ml) e a concentración da dose nos animais que non lamben a un 10 % nos que máxima de eprinomectina en plasma diminúe aproxilamben e leva a unha absorción impredicible do medicamadamente á quinta parte (9,7 ng/ml en lugar de 43,76 mento tópico a través da ruta oral [10]. ng/ml) [11]. AFRIGA ANO XXI- Nº 119

afriga119_sanidade_antoniojimenez.indd 101

21/10/2015 03:44


102

SANIDADE

A FINALIDADE DA DESPARASITACIÓN NON É A PROTECCIÓN DOS ANIMAIS, COMO NAS VACINACIÓNS, SENÓN O TRATAMENTO DAS INFESTACIÓNS POR PARASITOS ESTABLECIDAS ATA O MOMENTO

CONCLUSIÓNS Normalmente ao falar de enfermidades parasitarias non podemos falar de erradicación senón de control de parasitos. O control eficaz das parasitoses fundaméntase na aplicación dunha serie de medidas adaptadas a cada situación particular, baseadas na limitación da exposición do hospedador aos parasitos e na eliminación do parasito do hospedador nas súas diferentes fases. A finalidade da desparasitación non é a protección dos animais, como nas vacinacións, senón o tratamento das infestacións por parasitos establecidas ata o momento, minimizando os danos sobre as vacas e á vez diminuíndo a contaminación de parasitos, ovos ou larvas cara ao ambiente e outras vacas. No caso das lactonas macrocíclicas como a eprinomectina, permite controlar tanto endoparasitos como ectoparasitos. Esta desparasitación pode facerse ben sinxelamente, proporcionando unha cobertura básica, ou ben cun enfoque de máxima eficiencia, tendo en conta o peso dos animais e a forma de administración para proporcionar unha dosificación correcta e logrando así dunha maneira controlada a precisión dos niveis de antiparasitario suficientes co propósito de eliminar todos os parasitos e que non queden especies ou poboacións máis difíciles ou resistentes. As formulacións tópicas sen período de retirada en leite demostraron a súa eficacia para a maioría dos parasitos, pero teñen unha gran variabilidade na biodispoñibilidade que fai que o seu efecto non sexa predicible, xa que depende da escasa absorción cutánea e do comportamento da lambida, dando lugar a situacións nas que os niveis de concentración máxima sexan ata 5 veces menores que noutras [11]. Son formulacións que resultaron moi útiles para os produtores de leite, pero cunha clara posibilidade de mellora. Investigacións modernas poden permitir mellorar esta área terapéutica para conseguir estratexias máis eficaces sen que o período de retirada supoña un problema. Sempre hai que ter en conta que, ademais dun diagnóstico correcto do tipo de problema ou situación existente, se necesitarán medidas de manexo racional en canto a hixiene de instalacións, movementos de animais e xestión de pastos, e todo isto deberá ser complementado coa desparasitación eficaz e racional dunha forma periódica.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] Forbes AB, J Vercruysse, Charlier J. A survey of the exposure to Ostertagia ostertagi in dairy cow herds in Europe through the measurement of antibodies in milk samples from the bulk tank. Vet Parasitol. 2008 Oct 20;157(12):100-7. [2] Gross SJ, Ryan WG, Ploeger HW. Anthelmintic treatment of dairy cows and its effect on milk production. Vet Rec. 1999 May 22;144(21):581-7. [3] Forbes AB, Huckle CA, Gibb MJ. Impact of eprinomectin on grazing behaviour and performance in dairy cattle with sub-clinical gastrointestinal nematode infections under continuous stocking management. Vet Parasitol. 2004 Nov 10;125(3-4):353-64. [4] Sanchez J, Nødtvedt A, Dohoo I, DesCôteaux L. The effect of eprinomectin treatment at calving on reproduction parameters in adult dairy cows in Canada. Prev Vet Med. 2002 Dec 18;56(2):165-77. [5] Guidelines resistance management and integrated parasite control in ruminants. Food and Agriculture organization of the United Nations. Roma, 2004 [6] Kerboeuf D1, Blackhall W, Kaminsky R, von SamsonHimmelstjerna G. P-glycoprotein in helminths: function and perspectives for anthelmintic treatment and reversal of resistance. Int J Antimicrob Agents. 2003 Sep;22(3):332-46. [7] Herd RP, Sams RA, Ashcraft SM. Persistence of ivermectin in plasma and faeces following treatment of cows with ivermectin sustained-release, pour-on or injectable formulations. Int J Parasitol. 1996 Oct;26(10):1087-93. [8] Williams JC, Loyacano AF, DeRosa A, Gurie J, Clymer BC, Guerino F. A comparison of persistent anthelmintic efficacy of topical formulations of doramectin, ivermectin, eprinomectin and moxidectin against naturally acquired nematode infections of beef calves. Vet Parasitol. 1999 Sep 1;85(4):277-88. [9] Laffont CM, Alvinerie M, Bousquet-Mélou A, Toutain PL. Licking behaviour and environmental contamination arising from pour-on ivermectin for cattle. Int J Parasitol. 2001 Dec;31(14):1687-92. [10] Laffont CM, Bousquet-Mélou A, Bralet D, Alvinerie M, Fink-Gremmels J, Toutain PL. A pharmacokinetic model to document the actual disposition of topical ivermectin in cattle. Vet Res. 2003 Jul-Aug;34(4):445-60 [11] Rehbein S, Visser M, Kellermann M, Letendre L. Reevaluation of efficacy against nematode parasites and pharmacokinetics of topical eprinomectin in cattle. 2012 Sep;111(3):1343-7. [12] Alvinerie, M., Sutra, J.F., Galtier, P., Mage, C. Pharmacokinetics of eprinomectin in plasma and milk following topical administration to lactating dairy cattle. Research in Veterinary Science 1999, 67, 229–232 [13] Baoliang. P., Yuwan, W., Zhende, P., Lifschitz, A.L., Ming, W. Pharmacokinetics of eprinomectin in plasma and milk following subcutaneous administration to lactating dairy cattle. Veterinary Research Communication, 30 (2006) 263-270

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

afriga119_sanidade_antoniojimenez.indd 102

21/10/2015 03:44


José Cardador Guijo Veterinario de clínica y reproducción de vacuno de leche. Servet Pedroches (Córdoba)

“SI TUVIÉSEMOS MÁS CONTROL SOBRE LA CETOSIS, EL GANADERO ESTARÍA MUCHO MÁS TRANQUILO”

¿Cuáles son las recomendaciones de manejo desde el momento del secado hasta el siguiente pico de lactación? Nosotros recomendamos hacer un secado un poco paulatino hasta que la ubre esté medio bien para ya poder meter el secado. Desde el punto de vista de la alimentación están con su mezcla de vacas secas y un par de semanas antes del parto empiezan a comer mezcla de vacas de leche, o incluso alguna premezcla de preparto. Luego, en el momento del parto se previenen ciertas enfermedades, como la cetosis, intentar que paran bien y que rompan bien dando leche. ¿Cuáles son los principales retos sanitarios a los que se enfrentan las explotaciones en lo referente a la producción de leche? La retención de placenta es, quizá, uno de los principales problemas que se están dando ahora, que puede afectar a la producción de la leche. La verdad es que se ve bastante cetosis asociada, clínicamente quizás no tanto, pero subclínicamente bastante más. También está la mamitis, que se podría controlar mejor, se podría luchar más contra ella. ¿Se podría considerar la cetosis como un problema de fondo de otras enfermedades? Sí, claro, la cetosis, tanto como causa principal como secundaria, yo creo que está envuelta en bastantes enfermedades del posparto. A raíz de un desplazamiento de abomaso también se suele ver siempre cetosis relacionada y más tarde patologías reproductivas (menos tasas de preñez, quistes...) e incluso bajadas de producción de leche. Yo creo que la cetosis es bastante importante.

¿Has desarrollado algún programa de monitorización? Nosotros no llevamos ningún control de monitorización de las explotaciones de todas las vacas en el posparto, pero sí que controlamos la cetosis en vacas que no están respondiendo en leche después del parto o que tienen algún tipo de patología. Sí que valoramos la cetosis pero no lo hacemos por rutina en todos los animales, simplemente en los que vemos enfermos. ¿Cómo valorarías las consecuencias de la cetosis? Económicamente, claro que es importante la enfermedad porque todo lo que limite la producción de leche es importante; aparte del gasto en medicinas, está el de vacas que, por la cetosis, desembocan en otras enfermedades, y que pueden ser causa de la baja de ese animal. En su día a día, para el ganadero también es importante el tratamiento de la cetosis. Siempre que se diagnostique una cetosis, el ganadero está preocupado de medicarla, de sacarla adelante, o sea, que yo creo que tiene una importancia económica y en el día a día de la explotación. ¿Cómo te afectaría que las granjas en las que trabajas tuvieran controlado el problema de la cetosis? Si tuviésemos más control sobre ella, las vacas tendrían un posparto mucho más favorable, menos incidencia de ciertas enfermedades y la producción de leche no bajaría tanto, habría mejores producciones y el ganadero estaría también mucho más tranquilo. Sin cetosis, o por lo menos con ella muy bien controlada, el posparto y el arranque de las vacas después del parto sería bastante mejor.

ESPACIO CETOSIS. TODO LO QUE HAY QUE SABER

THE

espaciocetosis.com

RELACIONES DE LA CETOSIS Javier Barrios Espejo

Miguel Sepúlveda

Ganadería Alegría (Añora, Córdoba)

Ganadería Finca El Garuyo (Alcaracejos, Córdoba)

Vacas en ordeño: 110 Animales en total: 250

¿Cuáles son los principales retos sanitarios a los que se enfrenta tu explotación? Hoy en día aquí yo creo que el gran problema casi para todo el mundo es la reproducción. No es fácil, cada día cuesta más. También tenemos problemas relacionados con algunas enfermedades como la cetosis. ¿Consideras la cetosis un problema de fondo de otras patologías? La cetosis puede ser un problema de fondo de otras enfermedades, claro que sí, y por eso también usamos herramientas de prevención. ¿Qué supondría para ti tener totalmente controlada la cetosis? Como todas las enfermedades, tenerla controlada y prevenida es lo mejor que se puede hacer. Como decía un niño chico, antes de que se ponga malo que esté prevenido. Tanto la cetosis como otras enfermedades hay que prevenirlas antes de que lleguen a algo más.

Vacas en ordeño: 160 Animales en total: 320

¿Cuál es la percepción que tienes de la cetosis? La veo como un problema que afecta a una parte de los animales del rebaño, da trabajo, y las vacas pierden bastante en la próxima lactación. ¿Qué repercusión económica puede tener? Podríamos hablar de una merma importante de leche, seguro. Solamente el coste para curarla al principio, pues a lo mejor son 200 euros por animal más o menos. Hay que tener en cuenta tanto los gastos directos como los que no vas a ver. Los gastos indirectos pueden suponer perder, más o menos, a lo mejor un 20 % de la lactación. ¿Qué supondría para ti tener totalmente controlada la cetosis? Un problema menos, seguro, y además estaría mucho más tranquilo, sabiendo que lo puedes prevenir. Intentar prevenirlo es fundamental. Menos trabajo.

Con el pasado (factores de riesgo): Valores de BHB tienden a incrementarse cuanto más larga es la lactación previa y cuanto mayor es la duración del periodo de secado, siendo este último efecto más significativo a partir de 61 días. Los valores de BHB se incrementan 0,04 unidades por cada mes que la lactación anterior se alarga sobre la media de la ganadería y se incrementa 0,01 unidades por cada semana que se alarga el secado por encima de las 8 semanas. Con el futuro (consecuencias): Cuanto más alto es el valor de BHB en el primer control tras el parto, mayor es el riesgo de eliminación de esa vaca (1,6 veces mayor) durante esa lactación. Las vacas con niveles altos de BHB a primer control tras el parto producen menos leche y tienen un mayor recuento celular a lo largo de esa lactación. La producción láctea en el primer control tras el parto disminuye 13,4 litros y la puntuación lineal aumenta 1,83 unidades por cada unidad de incremento de BHB.

“The Vital 90™ Days” es el periodo crítico que abarca desde dos meses antes hasta un mes después del parto. Del éxito de la transición durante “The Vital 90™ Days” dependerá la capacidad de la vaca para afrontar las demás fases de la lactación.

AFRIGA118_publirreportaxe_elanco_galegoCastelan.indd 103

Elanco, Keto-test, The Vital 90 y la barra diagonal son marcas registradas propiedad de Eli Lilly and Company, sus filiales o afiliados, o bien autorizadas por ellos. © 2015 Elanco Animal Health. ESDRYKTO00040.

Datos obtenidos a partir de 59.187 vacas presentes en 1.752 granjas en control lechero de la provincia de Lugo. Agradecimiento a Africor Lugo por la cesión de estos datos.

21/10/2015 11:23


104

DOSSIER: RECRÍA

A pasteurización constitúe un método eficiente para reducir os inconvenientes asociados á utilización do leite de descarte

USO DE LEITE DE DESCARTE EN XATAS DE REPOSICIÓN: CRECEMENTO, SAÚDE E DESENVOLVEMENTO DE RESISTENCIAS A ANTIBIÓTICOS Neste artigo abórdanse os aspectos positivos e negativos do uso de leite de descarte na cría de xatas de reposición desde o punto de vista do crecemento e o desenvolvemento do animal, da transmisión de enfermidades e da resistencia a antibióticos.

Georgina Maynou e Marta Terré IRTA- Produción de Ruminantes, Caldes de Montbui (Barcelona)

A reposición é o futuro da explotación leiteira e o seu manexo debe considerarse desde as primeiras idades, posto que se observou unha estreita relación entre o crecemento dos animais durante os dous primeiros meses de vida e a futura produción láctea (Bach, 2012). Os programas de alimentación líquida comunmente utilizados na maioría das explotacións inclúen leite en po ou lactosubstituínte, leite de tanque comercializable ou leite de descarte procedente de vacas tratadas con antibiótico ou cun elevado reconto de células somáticas. A pesar dos riscos que supón o uso de leite de descarte nas explotacións, segue sendo unha práctica habitual entre os gandeiros, xa que representa unha redución de custos na cría de xatas. Ao longo deste artigo exporanse os aspectos positivos e os riscos do uso do leite de descarte.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_recria_martaterre_descarte_02.indd 104

21/10/2015 03:45


DOSSIER: RECRÍA

Figura 1a 1.2

Figura 1b

1.1

LR-conv LR-alto leite

40

LR-conv LR-alto leite

38 Consumo de penso, kg

Ganancia Media Diana, kg/d

CRECEMENTO E DESENVOLVEMENTO A pesar dos beneficios económicos, o uso de leite de descarte nos programas de alimentación é controvertido, especialmente debido ao risco de transmisión de axentes infecciosos. Con todo, se se pensa en termos de rendemento alimentario, o leite de descarte pode ser unha fonte de alimento de alta calidade para as xatas. Ao considerar a composición de nutrientes, o leite de descarte contén maiores concentracións de proteína e graxa (24/30, respectivamente) en comparación co leite en po convencional (ao redor de 23/18, respectivamente), ademais doutras substancias bioactivas (hormonas e factores de crecemento) que non están incorporadas nos lactosubstituíntes. Este feito permite obter un incremento nas taxas de crecemento diario e un maior peso corporal dos animais á desteta en xatas alimentadas con leite de descarte en comparación con aquelas alimentadas con lactosubstituínte (Godden et al., 2005). Non obstante, o consumo de penso pode verse diminuído, resultando nunha menor estimulación no desenvolvemento do rume e, en consecuencia, nun retroceso no ritmo de crecemento despois da desteta. Con todo, nun estudo onde se comparou a cría de xatas con leite de descarte pasteurizado (28 % PB; 30 % graxa), leite en po coa mesma composición nutricional que o leite de descarte (26 % PB; 31 % graxa) e leite en po de composición convencional (20 % PB; 20 % graxa), observouse

105

0.8 0.6 0.4

36 34 33 30 28

0.2

7

14

21

28 35 42 49 día de estudo

56

63

26 Tratamentos

Figura 1a. Evolución do crecemento das xatas do estudo Figura 1b. Consumo total de penso durante os 63 días de estudo de xatas alimentadas con lactosubstituínte convencional (LR-conv), lactosubstituínte coa composición nutricional similar ao leite de descarte (LR-alto) e con leite de descarte pasteurizado (leite)

un incremento da ganancia media diaria de peso das xatas alimentadas con leite de descarte en comparación coas alimentadas con leite en po, e un maior consumo de penso naquelas xatas alimentadas co leite de descarte en comparación con aquelas alimentadas mediante leite en po da mesma composición nutricional do leite de descarte (figuras 1a e 1b) [Ziegler et al., 2015].

BATIDOR CENTRÍFUGO • Cañón hidráulico dirigible • Combinación del agitador de hélice con la

bomba centrífuga • Especial para mover la arena sedimentada en

el fondo del pozo • 5 metros de largo + 2 cabezales (opcional) • 100 CV de potencia absorbida, según densidad del purín • 540 revoluciones

TÉCNIC AMEN TESTAD TE O

sed La soL ime uci nta ón da par en e a L L po a ar zo d ena e pu rín

AFRIGA ANO XXI- Nº 119

AFRIGA119_recria_martaterre_descarte_02.indd 105

21/10/2015 03:45


106

DOSSIER: RECRÍA

XATAS ALIMENTADAS CON LEITE DE DESCARTE PASTEURIZADO MOSTRARON MAIOR CRECEMENTO QUE AS ALIMENTADAS CON LEITE DE DESCARTE SEN PASTEURIZAR. ESTE BENEFICIO FOI ATRIBUÍDO, EN PARTE, A UNHA MENOR INCIDENCIA DE DIARREAS E PNEUMONÍA

Precaucións para a alimentación con leite de descarte • Identificar os animais portadores de enfermidades graves transmisibles a través do leite como a diarrea viral bovina ou a paratuberculose e evitar o uso do seu leite. • Non ofrecer leite procedente de vacas con infeccións graves nos ubres nos que se segregan grandes cantidades de microorganismos (mamites purulentas e con sangue). • Non ofrecer leite de descarte a xatos menores de 3 días de idade. A parede intestinal é permeable ás bacterias que poden causar enfermidades. • Non ofrecer leite de descarte a xatos criados en grupo para evitar a transmisión de microorganismos infecciosos entre eles.

SAÚDE: TRANSMISIÓN DE ENFERMIDADES O leite, debido á súa composición química e ao seu elevado contido de auga, é un magnífico substrato para o crecemento de microorganismos. Durante o muxido, este xa contén un determinado número de bacterias procedentes das zonas inferiores do ubre que variará en función do estado sanitario da glándula mamaria. A análise de 189 mostras de leite procedentes de 12 explotacións leiteiras indicou que a concentración de bacterias no leite de descarte era maior que no leite de tanque, no lactosubstituínte e no calostro despois do muxido (Selim e Cullor, 1997). Mycobacterium spp., Salmonella spp., Mycoplasma spp., Listeria monocytogenes, Campylobacter spp., Streptococcus spp., Enterobacteriaceae, Staphylococcus spp. e Escherichia coli son algúns dos microorganismos que pode conter o leite e que poden orixinar infeccións nos animais ao inxerilos a través do alimento (Selim e Cullor, 1997; Stewart et al., 2005). De feito, algúns autores relacionaron a alimentación con leite de descarte coa aparición de enfermidades en xatas. Nun estudo onde se avaliaron 5 xatos lactantes con signos de otite media causada por Mycobacterium bovis, o axente infeccioso foi tamén illado do tanque onde era almacenado o leite de descarte (Walz et al., 1997). Algunhas das principais razóns polas que axentes patóxenos son introducidos no leite, ademais de a través de ubres infectados, son as inadecuadas condicións hixiénicas do material de muxido e de almacenamento do leite. Para reducir o risco de transmisión de enfermidades durante a lactación de xatas a través do leite, as operacións de recollida, almacenamento e transporte deben realizarse coa máxima hixiene posible para garantir un alimento de boa calidade microbiolóxica para os animais.

PASTEURIZACIÓN Unha estratexia para reducir o risco de transmisión de axentes patóxenos a través da alimentación das xatas con leite de descarte é a pasteurización. Este proceso permite reducir o número de bacterias viables expoñendo o leite a elevadas temperaturas durante un período de tempo determinado sen alterar especialmente o seu contido nutritivo (táboa 1). De feito, xatas alimentadas con leite de descarte pasteurizado mostraron maior crecemento que as alimentadas con leite de descarte sen pasteurizar. Este beneficio foi atribuído, en parte, a unha menor incidencia de diarreas e pneumonía en xatas alimentadas con leite de descarte pasteurizado ( Jamaluddin et al., 1996). Microorganismos infecciosos como Mycobacterium paratuberculosis, Salmonella spp. e Mycoplasma spp. poden ser completamente eliminados do leite a través de procesos de pasteurización, reducindo o risco de aparición de enfermidades como paratuberculose, mastite ou pneumonía (Stabel et al., 2004). No entanto, é importante ter en conta que pasteurización non significa esterilización. Algunhas bacterias son tolerantes á calor, polo xeral bacterias non patóxenas, e poden sobrevivir ao proceso. Táboa 1. Contido nutricional do leite antes e despois do proceso de pasteurización Nutrientes

Leite de tanque

Leite de tanque pasteurizado

Graxa, % MS

35,4

31,2

Proteína, % MS

28,3

28,1

Lactosa, % MS

34,0

35,3

EM1, Mcal/kg

5,79

5,45

Enerxía metabolizable, calculado (NRC, 2001)

1

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_recria_martaterre_descarte_02.indd 106

21/10/2015 18:35


C

M

Y

CM

MY

CY

MY

K

afriga119_pub_tato.indd 107

18/10/2015 18:56


108

DOSSIER: RECRÍA

Figura 3. Probabilidade de illamento de colonias de Escherichia coli resistentes a 9 antibióticos illadas de xatas alimentadas con lactosubstituínte (LR) e leite de descarte (LD) Probabilidade de colonias resistentes / xata

Figura 2. Test de susceptibilidade de Escherichia coli fronte a 9 axentes antimicrobianos en Agar Mueller-Hinton

1 0,8 0,6 LR LD

0,4 0,2 0

AMC

EFT

CT

DO

ENR

E

FFC

STRE

Antibióticos

UNHA ESTRATEXIA PARA REDUCIR O RISCO DE TRANSMISIÓN DE AXENTES PATÓXENOS A TRAVÉS DA ALIMENTACIÓN DAS XATAS CON LEITE DE DESCARTE É A PASTEURIZACIÓN

Existen dous tipos de procesos de pasteurización: a pasteurización por lotes e a de fluxo continuo. Na pasteurización por lotes, o leite quéntase a 63 °C durante 30 minutos nun colector ou tanque que dispón dun axitador que permite un quecemento uniforme. Despois o leite é arrefriado rapidamente a 38 ou 42 °C antes de ofrecelo ao xato. Un dos principais inconvenientes da pasteurización por lotes é o tempo que require para quentar grandes volumes de leite. Períodos de quecemento longos para alcanzar a temperatura de pasteurización poderían promover o desenvolvemento de bacterias resistentes á calor que sobrevivirían ao proceso. O sistema de pasteurización de fluxo continuo, en cambio, pasteuriza a maior velocidade grandes volumes de leite, permitindo, á súa vez, alimentar un maior número de xatos. Neste caso, o leite circula a través dunha rede de bobinas, sendo quentado rapidamente a 72 °C durante 15 segundos e logo arrefriado a 43 °C antes da súa distribución aos animais. Os pasteurizadores de sistema de fluxo continuo son xeralmente máis difíciles de limpar que os

pasteurizadores por lotes. No entanto, os últimos pasteurizadores de fluxo continuo comercializados xa dispoñen de sistemas de lavado automatizados. RESISTENCIA A ANTIBIÓTICOS Unha preocupación adicional relacionada coa utilización do leite de descarte é o risco de aparición de bacterias resistentes aos antibióticos. O uso de axentes antimicrobianos no gando leiteiro para tratar distintas patoloxías, como a mastite, xera residuos de antibióticos no leite que, ao ser inxeridos polas xatas aleitadas, poderían exercer presión selectiva sobre a microbiota intestinal, favorecendo o crecemento de microorganismos resistentes aos antibióticos. Aínda que os niveis de residuos de antibióticos poden ser baixos e variables en función do número de vacas tratadas na explotación, Aus et al. (2012) illaron maiores proporcións de Escherichia coli resistente a antibióticos do tracto gastrointestinal de xatas alimentadas con leite de descarte que no daquelas que foron alimentadas con leite de tanque. Doutra banda, Langford et al. (2003) observaron que, ao alimentar xatos con leite ao que se lle engadían distintas cantidades de penicilina, aumentaba a resistencia ao antibiótico das bacterias intestinais dos xatos a medida que aumentaba a concentración de penicilina. Non obstante, outros estudos non mostraron ningún aumento evidente na resistencia a antibióticos de bacterias intestinais illadas en xatos alimentados con leite que contén residuos de antibióticos (Wray et al., 1990).

“O sistema PDI (INRA) permite un equilibrio entre proteína e enerxía para facer as racións máis saudables e económicas”

Antón Camarero Suanzes Veterinario de nutrición de vacún de leite Tlf. 646 302 622 antoncamarero@gmail.com

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_recria_martaterre_descarte_02.indd 108

21/10/2015 03:46


 

 

 

                 

       

         

       

     

 

 

  

       

           

       

     

     

      afriga 119_publicidade_etxeholz.indd 109

17/10/2015 22:48


110

DOSSIER: RECRÍA

É IMPORTANTE TER EN CONTA QUE PASTEURIZACIÓN NON SIGNIFICA ESTERILIZACIÓN. ALGUNHAS BACTERIAS Para determinar se existe un aumento nos patróns de SON TOLERANTES Á CALOR, POLO XERAL resistencia a antibióticos de bacterias intestinais de xatas BACTERIAS NON PATÓXENAS, E PODEN alimentadas con leite de descarte, en comparación con xa- SOBREVIVIR AO PROCESO tas que recibiron lactosubstituínte, foron obtidos hisopos fecais de 159 xatas Holstein de seis semanas de idade procedentes de oito explotacións leiteiras. En catro delas as xatas foron alimentadas con lactosubstituínte e nas outras catro con leite de descarte. De cada hisopo fecal illáronse cinco colonias de Escherichia coli e, mediante o método estandarizado de difusión en disco, determinouse a susceptibilidade de cada illado fronte a nove axentes antimicrobianos (figura 2). Os axentes antimicrobianos testados foron amoxicilina-acedo clavulánico (AMC), ceftiofur (EFT), colistina (CO), doxiciclina (DO), enrofloxacina (ENR), eritromicina (E), florfenicol (FFC) e imipenem (IMP). Os resultados obtidos (figura 3) indicaron que a probabilidade de illar colonias de E. coli resistentes a enrofloxacina e a estreptomicina foi superior en xatas alimentadas con leite de descarte en comparación con aquelas que recibiron lactosubstituínte. Porén, a enrofloxacina era un antibiótico comunmente utilizado para o tratamento da mastite nas granxas de estudo, pero non o era a estreptomicina. Este feito indica a existencia doutras vías de selección de bacterias resistentes a antibióticos, ademais da exercida polos residuos de antibióticos presentes no leite. CONCLUSIÓNS A alimentación de xatas de reposición con leite de descarte representa, a priori, unha eficiente forma de reducir gastos na explotación. Con todo, esta práctica pode ser un factor de risco importante para a introdución de enfermidades infecciosas e o desenvolvemento de resistencias aos antibióticos en bacterias potencialmente patóxenas. A pasteurización constitúe un método eficiente para reducir os inconvenientes asociados á utilización do leite de descarte. No entanto, é importante ter en conta o seu custo e saber que estes procesos non eliminan completamente os microorganismos presentes no leite nin tampouco degradan os residuos de antibióticos.

BIBLIOGRAFÍA Aust, V., K. Knappstein, H. J. Kunz, H. Kaspar, J. Wallmann, and M. Kaske. 2012. Feeding untreated and pasteurized waste milk and bulk milk to calves: effects on calf performance, health status and antibiotic resistance of faecal bacteria. J. Anim. Physiol. Anim. Nutr. 97:1091-1103. Bach, A. 2012. Nourishing and managing the dam and postnatal calf foroptimal, reproduction, and immunity. J. Anim. Sci. 90:1835-1845. Godden, S. M., J. P. Fetrow, J. M. Feirtag, L. R. Green, and S. J. Wells. 2005. Economic analysis of feeding pasteurized nonsaleable milk versus conventional milk replacer to dairy calves. J. Am. Vet. Med. Assoc. 226:1547-1554. Jamaluddin, A. A., D. W. Hird, M. C. Th urmond, and T. E. Carpenter. 1996. Eff ect of pre-weaning feeding of pasteurized and non-pasteurized milk on postweaning weight gain of heifer calves on a California dairy. Prev. Vet. Med. 28:91-99. Langford, F.M., D. M. Weary, and L. Fisher. 2003. Antibiotic Resistance in Gut Bacteria from Dairy Calves: A Dose Response to the Level of Antibiotics Fed in Milk. J. Dairy Sci. 86: 3963–3966. Selim, S. A. and J. S. Cullor. 1997. Number of viable bacteria and presumptive antibiotic residues in milk fed to calves on commercial dairies. J. Amer. Vet. Assoc. 211:1029-1035. Stabel. J. R, S. Hurd, L. Calvente, and R. F. Rosenbusch. 2004. Destruction of Mycobacterium paratuberculosis, Salmonella spp., and Mycoplasma spp. in raw milk by a commercial on-farm hightemperature, short-time pasteurizer. J.Dairy Sci.87:2177-2183. Stewart S., S. Godden, R. Bey, P. Rapnicki, J. Fetrow, R. Farnsworth, M. Scanlon, Y. Arnold, L. Clow, K. Mueller, and C. Ferrouillet. 2005. Preventing bacterial contamination and proliferation during the harvest, storage, and feeding of fresh bovine colostrum. J. Dairy Sci. 88:2571-2578 Walz, P. H., T. P. Mullaney, J. A. Render, R. D. Walker, T. Mosser and J. C. Baker. 1997. Otitis media in preweaned Holstein dairy calves in Michigan due to Mycoplasma bovis. J Vet Diagn Invest. 9:250-254. Wray, C., S. Furniss, and C. L. Benham. 1990. Feeding antibiotic-contaminated waste milk to calves – Effects on physical performance and antibiotic sensitivity of gut flora. Br. Vet. J. 146:80-87. Ziegler, D., H. Chester-Jones, D. Cook, and J. Olson. 2015. Pre- and postweaning and health of dairy calves fed milk replacers vs. pasteurized waste milk. J. Dairy Sci. Suppl. 2, 98: 148. (Abstr.)

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_recria_martaterre_descarte_02.indd 110

21/10/2015 03:46


Empecemos por el principio... Las algas forman parte de los primeros signos de vida de la tierra y son extremadamente ricas en minerales y microelementos. Cuando mueren, su esqueleto muy poroso (similar al de un coral blanquecino), rico en calcio, magnesio y oligoelementos, posee un gran poder de absorción. Una vez molido es usado en Agricultura, Ganadería, Industria, Cosmética, Alimentación, etc.

Tratamiento para CAMA DE ANIMALES

dolofos

®

SECA

HIGIENIZA

N O D E CA N TA

ECOLÓG

ICO

F E R T I L I za

Es el tratamiento ideal para cama de animales (VACUNO, EQUINO, PORCINO, AVES, etc.) procedente exclusivamente de algas calcáreas, tipo Lithothamnium Calcareum, que le confieren una gran porosidad. Gracias a ello, posee un gran poder de absorción y secado. Así como un insecticida natural.

Ganaderia LA MESQUERIA

GRANULOMETRÍA

PRINCIPALES VENTAJAS • Elimina la humedad de las camas, reduciendo enfermedades del ganado (mamitis, mastitis, etc.). • Higieniza y desinfecta, evitando infecciones en pezuñas y ubres. • No decanta ni endurece en el fondo del estercolero. • Fertiliza el estiércol, aportando calcio, magnesio y microelementos. • Neutraliza el olor a amoniaco y otros malos olores. • Insecticida, fungicida y acaricida “ecológico”. • Opcionalmente puede llevar aromas (lavanda, limón, etc.). • No contiene ácidos, arenas, sodio, serrín, etc.

P resentación

Cubeta 5 lts.

Somos la primera y única empresa especializada en absorbentes y secantes procedentes de algas calcáreas, destinados también a uso industrial “SECAN-VITE” y agrícola “LITHOALGAS”. C/ Alfonso Álvarez de Miranda, 28 39408 LOS CORRALES DE BUELNA (Cantabria) Tel. 942 832 462 - 629 519 793 secan@secanvite.com www.secanvite.com AFRIGA ANO XXI - Nº 117

BUSCAMOS DISTRIBUIDORES publi_secan_galego.indd 111

18/10/2015 16:31


112

publirreportaxe

Sin embargo, por lo general no se le dedica apenas tiempo en el día a día, ni se le presta la atención requerida al análisis de los datos de nuestra recría (casuística de enfermedades como la diarrea o neumonía, mortalidad predestete, crecimientos, edad al primer parto, etc.).

MSD ANIMAL HEALTH “DESARROLLANDO LA RECRÍA: TALLERES PRÁCTICOS EN GRANJA” ¿Le dedicamos suficiente tiempo a la recría? Ningún ganadero dudaría a la hora de darle gran importancia a la recría en una explotación de vacuno lechero, no en vano, supone uno de los costes más importantes de la explotación.

Por ello, desde el equipo de rumiantes de MSD Animal Health hemos llevado a cabo entre 2014 y 2015 alrededor de 40 talleres teórico-prácticos de manejo de la recría, en los cuales nos hemos centrado fundamentalmente en el periodo lactante (el que abarca desde el nacimiento hasta el destete) y muy especialmente en la prevención de las diarreas neonatales. Estos talleres de contenido eminentemente práctico, en los que han participado más de 450 ganaderos, tuvieron como principal objetivo transmitir la importancia de un correcto encalostrado a la hora de prevenir las enfermedades que comprometen el futuro rendimiento productivo del animal. Y es que numerosos estudios ponen de manifiesto cómo las terneras que enferman durante esta fase sufrirán repercusiones negativas tanto en su crecimiento a corto plazo como en sus producciones lecheras a largo plazo.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_publirreportaxe_merck.indd 112

22/10/2015 10:25


publirreportaxe

El calostro es el factor más importante que determina la salud del ternero en sus primeras semanas de vida. A través del calostro, la vaca le transmite al ternero las defensas necesarias para afrontar esta primera fase con un buen estado inmunitario. Para lograr un correcto encalostrado tenemos que administrar la mayor cantidad posible de calostro (mínimo tres litros, de forma ideal un 10 % del peso vivo) en el mínimo tiempo tras el nacimiento (siempre antes de las seis horas) y con unas medidas de higiene excepcionales (ya que la contaminación del calostro interfiere en la absorción de anticuerpos). Durante la fase lactante, la diarrea neonatal es la principal patología en la mayor parte de las explotaciones. Para su prevención podemos incrementar la presencia de anticuerpos específicos frente a la diarrea neonatal en el calostro mediante la vacunación de las vacas en la última fase de la gestación, si bien no podemos olvidar que será necesario un correcto encalostrado para la transferencia de inmunidad maternal a la ternera. Además, otros puntos críticos para su control durante la lactación son: • Mantener unas condiciones de limpieza e higiene adecuadas tanto en el ambiente donde se alojan los terneros como con los utensilios utilizados para alimentarlos (biberones, tetinas…). • Alimentar correctamente a las terneras y cubrir las necesidades energéticas, sobre todo en épocas frías en que aumentan sus requerimientos. • Un diagnóstico rápido de la enfermedad y su gravedad, a fin de establecer un tratamiento precoz y adecuado (la rehidratación es vital).

En resumen, el objetivo a la hora de recriar terneras es obtener animales adultos que puedan desarrollar todo su potencial productivo, siendo para ello condición indispensable que estas no enfermen. Aplicando medidas de manejo y una profilaxis adecuada, que MSD Animal Health pone a su disposición, podremos reducir en gran medida los problemas de diarrea neonatal en la granja. Por ello nuestro nivel de exigencia frente a la enfermedad tiene que ser máximo.

113

Desde el equipo de MSD Animal Health queremos darles las gracias a todos los veterinarios que participaron en los distintos talleres, ya que fueron claves para su organización, así como a los ganaderos que participaron activamente en ellos y, por supuesto, especialmente a aquellos que nos cedieron sus instalaciones y sus animales, sin los cuales jamás podríamos hacer este tipo de jornadas.

Más información: Carlos Carbonell SFA-Técnico de Campo Vacuno Reproductor MSD Animal Health Tel. 607 598 041

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_publirreportaxe_merck.indd 113

22/10/2015 10:25


114

DOSSIER: RECRÍA

A acidose pode presentarse en animais novos en calquera rango de idade, dende animais lactantes ata animais en ceba

ACIDOSE RUMINAL EN XATOS Os procesos dixestivos son os segundos en incidencia en xatos tras os trastornos respiratorios e dentro deles a acidose é un dos máis frecuentes, o que nos dá unha idea da dimensión do problema ao cal nos afrontamos. Joaquín Hernández e Cristina Castillo Departamento de Patoloxía Animal. Universidade de Santiago de Compostela

A acidose ruminal defínese como aquela condición na que o rume sofre un descenso sostido no seu valor de pH. Algúns autores sinalan que a acidose non é unha enfermidade senón un estado continuo de cambios no grao de acidez ruminal, variando con moita frecuencia e sen un patrón determinado. Clinicamente, a acidose ruminal debe ser afrontada coma un trastorno fermentativo no rume, caracterizado por un pH ruminal baixo, reflectindo un desequilibrio entre a produción microbiana, a utilización e a absorción ruminal de ácidos orgánicos (González et al., 2012). A bibliografía sinala que dentro dos procesos dixestivos –os segundos en incidencia en xatos tras os problemas respiratorios– a acidose aparece como un dos máis frecuentes. Iso sinálanos a dimensión do problema ante o cal nos atopamos. Un feito moi interesante é que, ademais, a acidose pode presentarse en animais novos en calquera rango de idade, dende animais lactantes ata animais en ceba. Centrándonos en xatos destetados, poderiamos sinalar que o

proceso aparece cando os animais “inxiren unha excesiva cantidade de carbohidratos cunha baixa cantidade de fibra neutro-deterxente”, o que fixo que Calsamiglia et al. (2012) acuñasen para esta enfermidade o nome de “síndrome do concentrado”, moi parecido a como se coñece na terminoloxía anglosaxoa (Grain Overload). Ademais da excesiva inxestión de concentrado, un punto moi interesante foi o feito sinalado por Hall e Huntington (2008), que mencionan o concepto da “sincronía nutricional”, o cal apunta que a composición da ración é o maior determinante da calidade e da cantidade dos nutrientes subministrados tanto á poboación microbiana ruminal coma ao propio animal. No entanto, existen múltiples factores endóxenos que determinan a dispoñibilidade de nutrientes subministrados ao rume e ao propio animal: o estado inmunitario, a funcionalidade tisular e mesmo as propias flutuacións metabólicas do individuo. Para Beauchamin e Penner (2009), o risco de sufrir acidose ruminal non é igual para todos os animais e presumiblemente está relacionado coa propia inxestión de alimento, incluíndo a orde desta, a rapidez de inxestión, a taxa de salivación, a poboación ruminal propia de cada animal, padecer ou non anteriormente acidose, o tránsito do alimento do rume cara ao intestino e a propia conduta.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_dossier_acidose_xatos.indd 114

21/10/2015 03:50


DOSSIER: RECRÍA

ALGÚNS AUTORES SINALAN QUE A ACIDOSE NON É UNHA ENFERMIDADE SENÓN UN ESTADO CONTINUO DE CAMBIOS NO GRAO DE ACIDEZ RUMINAL, variando CON MOITA FRECUENCIA E SEN UN PATRÓN DETERMINADO

115

DiStribuiDorES pArA ESpAñA y portugAL

“Estamos seguros que estas cargadoras Schäffer contribuirán a aumentar el rendimiento de sus explotaciones ganaderas”

Agrupando as causas, Vázquez (2007) sinala tres grandes grupos que poden actuar de forma illada ou combinada (táboa 1).

a M á q u in e n a d a destac DAgro -gAN CiMAg 015 2

Táboa 1. Principais causas que ocasionan a aparición da acidose ruminal aguda CAUSAS XENÉRICAS CAUSAS ESPECÍFICAS Alta inxestión de • Dietas baseadas en concentrados carbohidratos non • Procesado tecnolóxico do cereal estruturais • Combinación inadecuada de cereais (tipo e cantidade) • Aumento na produción de ácidos graxos volátiles Inadecuada • Perda na capacidade de salivación (incluída a capacidade capacidade de mastigadora) amortecemento • Baixa cantidade de proteína bruta na dieta ruminal • Baixa cantidade de fibra neutro deterxente • Patróns de alimentación inadecuados Mal manexo • Nutrición inadecuada (incluídos cambios de dietas) do rabaño • Axentes estresores Fonte: Vázquez, 2007

É importante sinalar que o mero feito de cumprir algunhas das condicións sinaladas anteriormente non supón a aparición inmediata do proceso, pois hai un factor que parece influír na súa aparición e é a conduta alimentaria dos animais. Por unha banda, a inxestión de materia seca é a que determina a produción de ácidos e, pola outra, a actividade mastigatoria determina a capacidade amortecedora do rume. Diso conclúese que as dúas accións inflúen na aparición ou non da enfermidade. É moi importante resaltar o feito de que a susceptibilidade para sufrir este problema será individual, por iso é polo que os animais do mesmo establo non necesariamente terán a mesma probabilidade de desenvolver este proceso, posiblemente asociado a patróns de xerarquía e dominancia. Desde un punto de vista clínico, o proceso pode presentarse de dúas formas: aguda e subaguda. Os fitos máis destacados saliéntanse na táboa 2.

Arrimador de comida

Lavadora de parrillas

Avda. Galicia, 109 • 33770 Vegadeo (Asturias) • Tel./Fax: (+34) 985 634 238 Comercial: info@fondrigomaquinaria.com recambios-Asistencia: servicio@fondrigomaquinaria.com

www.fondrigomaquinaria.com

AFRIGA ANO XXI- Nº 119

AFRIGA119_dossier_acidose_xatos.indd 115

21/10/2015 18:58


116

DOSSIER: RECRÍA

O DIAGNÓSTICO NON É DIFÍCIL PARA NINGÚN CLÍNICO E O SEU PROGNÓSTICO É MOI VARIABLE, POIS, DEPENDENDO DO ANIMAL, PODE OSCILAR DE LEVE A MORTAL Táboa 2. Principais diferenzas entre as dúas formas clínicas da acidose ruminal (adaptado de Nagaraja e Titgemeyer, 2007) ACIDOSE RUMINAL Signos clínicos Mortalidade Cambios ruminais

pH Ácido láctico Ácidos graxos libres Bacterias Gram (-) Bacterias Gram (+) Bacterias produtoras de ácido láctico Bacterias consumidoras de ácido láctico Parámetros sanguíneos pH Bicarbonato Lactato

AGUDA Si Si <5 Aumentado (50-120 mM) Diminuído (<100 mM) Diminuído Aumentado

SUBAGUDA Pode Non 5-5,4 Normal (0-5 Mm) Aumentado (150-225 mM) Normal Normal

Aumentado

Aumentado

Diminuído

Aumentado

Diminuído Diminuído Aumentado

Límite Límite Normal

Dunha forma resumida, podemos sinalar que a acidose clínica se caracteriza porque o animal sempre presentará síntomas, máis ou menos intensos, que case sempre estarán ausentes na forma subclínica; o sangue presentará un estado de acidose metabólica e de hiperlactatemia no momento no que o ácido láctico se incorpore ao torrente sanguíneo. En conclusión, podemos definir a acidose ruminal aguda coma un estado metabólico determinado por unha diminución no pH do sangue, en paralelo á diminución de bicarbonato sanguíneo, e que é causada por unha sobreprodución ruminal D-láctico. CADRO CLÍNICO Dependerá da forma clínica existente, que varía dende a aparición de morte súbita se o curso é sobreagudo ata unha lixeira hiporexia na forma subaguda ou máis leve da enfermidade. Clasicamente asociouse coa acidose ruminal a aparición de certo grao de hipotonía ou mesmo de atonía ruminal, que son producidos por tres mecanismos que poden ser coincidentes no tempo e que son: 1. A acción directa dos ácidos graxos volátiles (AGV): os AGV producidos, unha vez danada a mucosa ruminal, son capaces de reducir ou inhibir a motilidade ruminal. 2. Outro mecanismo para promover a hipomotilidade do rume está relacionado co aumento da presión osmótica do líquido ruminal, por mor da cantidade de solutos presentes no concentrado ou ben formados durante a fermentación deste. 3. O terceiro mecanismo implicado ten que ver coa presenza tanto de substancias vasoactivas, como son histamina, tiramina e triptamina, que son producidas no rume, coma endotoxinas bacterianas. A acumulación de ácidos dará lugar a unha paraqueratose do epitelio ruminal e consecuente ruminite, que favo-

Os animais do mesmo establo non necesariamente terán a mesma probabilidade de desenvolver este proceso, posiblemente asociado a patróns de xerarquía e dominancia

recen a incorporación ao torrente sanguíneo de diferentes bacterias como Fusobacterium necroforum e Arcanobacterium piogenes. A primeira coloniza o tecido hepático, orixinando os característicos abscesos, mentres que a segunda se difunde a outros órganos como os riles, o corazón e os pulmóns (Nordlund et al. 1995; Nocek, 1997). Fusobacterium necroforum será o eixe central do chamado complexo “paraqueratose-rumenite abscesos hepáticos” (Dirksen, 1985; Gabler, 1990; Nagaraja, 2000). Outro achado é que o animal poida chegar a desenvolver síntomas neurolóxicos e nos casos máis extremos pode sufrir unha poliencefalomalacia ou necrose cerebro-cortical, producida por un déficit absoluto de vitamina B1 ou tiamina. Os síntomas neurolóxicos inclúen depresión, anorexia, cegueira, convulsións, falta de coordinación, opistótonos e mesmo os animais mostran unha típica posición de “estar a mirar continuamente cara ás estrelas”. A alta presión osmótica no rume xera un movemento neto de auga desde o espazo intravascular cara a este, dando lugar á acumulación de auga (hidrorrume) e á consecuente hemoconcentración. Pola disbiose ruminal diminuirá a asimilación de nutrientes nas porcións intestinais, polo que os animais sufrirán de síndrome de malabsorción e poderán desenvolver diarrea. Ademais, como a estrutura e a composición das feces dependen do proceso de ruminación, da actividade da flora e do tránsito cara ao intestino é clásico que os animais exhiban cambios na cor, no cheiro, no pH e na consistencia, e mesmo aparezan os grans de cereais sen dixerir. Un signo clínico frecuente é a laminite ou pododermatite difusa aséptica (inflamación aséptica das capas dérmicas no interior do casco), causada polos altos niveis de histamina, endotoxinas bacterianas e lactato. A consecuencia da acidose metabólica, o animal mostrará signos de hiperventilación e hiperpotasemia compensatorios, que son especialmente perigosos se conducen a episodios de fibrilación ventricular, que poderían desembocar na morte súbita do animal.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_dossier_acidose_xatos.indd 116

21/10/2015 03:51


PORTU

5%

PLANET x OMAN x FREELANCE x OUTSIDE

LAS NIEVES PORTU SELMA (BB-83) David Saiz Díaz - Servillas - Cantabria

• Vacas productoras y de muy buena conformación. • De excelentes ubres y con buenas patas. • Mucha longevidad y bajo recuento celular. • De muy fácil parto, para utilizar en novillas.

ESCOLMO, S.L. (BB-83) PORTU 5827 a BEHI-ALDE aiona – Arab am Ar e ld Coop. Behi-A

pub_escolmo.indd 117

Distribuidor para Galicia y Asturias C/ Magnolia, 80 bajo 27003 - Lugo Tfno.: 982 217 633 Fax: 982 213 144 e-mail: escolmo@gmail.com

18/10/2015 16:36


118

DOSSIER: RECRÍA

VALORACIÓN DO ZUME RUMINAL Á hora de analizalo para medir o seu pH é moi importante ter en conta a forma de adquisición, porque a contaminación coa saliva, se realizamos a sondaxe esofáxica, debe ser tida en conta, para o que non só descartaremos a primeira porción recollida do líquido, senón que do valor medido de pH deberiamos subtraer ao redor de 0,14 a 0,19 puntos básicos (Kleen, 2004). Talvez unha boa alternativa para evitar este problema podería ser unha punción transcutánea ou ruminocentese; atopouse que o valor de pH ruminal con esta técnica é de media 0,37 unidades máis baixas que nas mostras recollidas a través da sonda. Outros parámetros interesantes a avaliar no líquido ruminal poden ser as características físicas, tal e como aparecen na táboa 3.

A MAIORÍA DOS EFECTOS ADVERSOS DA INXESTIÓN DE DIETAS MOI RICAS EN CONCENTRADO PROVEÑEN DA EXCESIVAMENTE RÁPIDA FERMENTACIÓN DOS CARBOHIDRATOS

Táboa 3. Principais diferenzas entre o líquido ruminal dun animal san e o dun animal con acidose ruminal Cor Olor Consistencia Protozoos ciliados Tempo de redución azul de metileno

ANIMAL SAN Amarelenta Aromático Líquido Presentes

ANIMAL ENFERMO Branca Ácido/agre Tendencia a sólido Ausentes

Normal

Reducido

No establo é moi importante ter parámetros de alarma que nos anticipen a aparición de acidoses ruminais. Neste sentido, Lena et al. (2007), en representación do Reference Advisory Group on Fermentative Acidosis of Ruminants (RAGFAR), propuxeron algúns indicadores indirectos e presuntivos de acidose no establo, como son: • Diminución de máis do 10 % no consumo de alimentos en dous ou máis días consecutivos coa consecuente perda de peso. • Aparición de rastros de feces con burbullas acuosas en máis do 3 % dos animais. • Evidencia de laminites en calquera número de cabezas. • Diminución na actividade mastigatoria (a menos do 50 % do tempo de descanso) pola diminución da fibra neutro deterxente. DIAGNÓSTICO O diagnóstico, baseado nos signos clínicos e apoiado nunha boa e estrita anamnese, non é difícil para ningún clínico e o seu prognóstico é moi variable, pois, dependendo do animal, pode oscilar de leve a mortal. Así, en animais con afectación leve, o prognóstico é favorable, mentres que naqueles con afectación neurolóxica o prognóstico é moi pobre. TRATAMENTO O enfoque terapéutico do proceso é relativamente sinxelo, pois radica en tratar de controlar mediante fluidoterapia a perda de líquidos e a acidose, evitando solucións ricas en lactato (non en balde é o causante do problema), e tamén trataremos de estabilizar a funcionalidade ruminal, combatendo as complicacións en canto xurdan.

MEDIDAS DE PREVENCIÓN Seguramente é a ferramenta máis importante para evitar a aparición do problema. Para conseguila, os nosos obxectivos deberían pasar por: I) manter o pH ruminal en límites fisiolóxicos e II) manter estable a flora ruminal. Calsamiglia et al. (2011) sinalan tres estratexias a cumprir para previr a síndrome do concentrado: I) un adecuado balance nutricional e un adecuado manexo alimentario, II) o control do pH ruminal e III) o control dos procesos fermentativos. O manexo alimenticio pasa por controlar cambios na composición do alimento, incrementar o contido de fibra e mesmo aplicar aditivos (González et al., 2012). Para garantir que se aplican os cambios adecuados na dieta é necesario incrementar a cantidade e a lonxitude da fibra neutro deterxente, ademais de garantir a inxestión de alimentos cun tamaño de partícula adecuado, para aumentar a mastigación e, por tanto, axudar a controlar o pH ruminal (Galyean e Defoor, 2003). Tamén deberiamos seleccionar coidadosamente o tipo ou a combinación de cereais que constitúen a fórmula do concentrado, valorando a súa presenza e a súa velocidade de degradación ruminal, e mesmo seleccionar o tipo de procesado tecnolóxico do gran, xa que inflúe no tempo e na extensión da fermentación ruminal do carbohidrato, evitando así caídas dramáticas no valor de pH ruminal (Castillo et al., 2012). O cociente e a extensión da fermentación dos carbohidratos depende de numerosos factores, entre os que se inclúen a orixe dos azucres, a composición da dieta, cantidade de materia seca (comida inxerida) por unidade de tempo, procesados mecánicos da dieta (propios da mastigación ou do procesado do gran), procesados químicos da dieta (grao de hidratación ou xelatinización) e grao de adaptación dos microorganismos ruminais á dieta inxerida polos animais. Con todo, a maioría dos efectos adversos da inxestión de dietas moi ricas en concentrado proveñen da excesivamente rápida fermentación dos carbohidratos. Por iso deberiamos utilizar procedementos que traten de reducir a velocidade de fermentación ou de neutralizar os ácidos neoformados no rume.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_dossier_acidose_xatos_galego.indd 118

29/10/2015 12:49


DOSSIER: RECRÍA

119

UN SIGNO CLÍNICO FRECUENTE É A LAMINITE OU PODODERMATITE DIFUSA ASÉPTICA (INFLAMACIÓN ASÉPTICA DAS CAPAS DÉRMICAS NO INTERIOR DO CASCO), CAUSADO POLOS ALTOS NIVEIS DE HISTAMINA, ENDOTOXINAS BACTERIANAS E LACTATO

@ Outra medida moi utilizada na prevención das acidoses ruminais é incorporar na dieta substancias amortecedoras, como son o bicarbonato sódico ou potásico, ou ben axentes alcalinizantes, como poden ser carbonato sódico ou potásico ou ben óxido de magnesio. É interesante lembrar que aínda que o obxectivo de ambos os grupos é común, o efecto que ocasionan sobre o animal non o é, pois non é o mesmo neutralizar que alcalinizar. Un rume alcalinizado é un rume patolóxico, polo cal deberiamos asegurarnos de non provocar efectos indesexables, no caso de que utilizásemos esta segunda alternativa. É importante remarcar que efectos positivos derivados do emprego dos amortecedores sobre o control da acidose teñen un poder limitado, pois por eles sós, sen engadir ningunha outra medida, non son efectivos na prevención do proceso, polo que deberían implementarse as estratexias nutricionais para conseguilo (Calsamiglia et al., 2012). Con relación ao emprego dos ácidos orgánicos para previr as acidoses, e centrándonos no malato, as súas principais características son (Castillo et al., 2012): I) estimula a utilización de lactato; II) incrementa o pH ruminal, a concentración de propionato e de ácidos graxos volátiles; III) incrementan a dixestibilidade da materia seca (MS), a materia orgánica (MO), a fibra neutro deterxente (FND) e a hemicelulosa, e IV) diminúe a produción de metano. Pero todas estas propiedades mostraron resultados diversos ao comparalos en estudos in vivo e in vitro. A adición de malato, en forma de ácido e non de sal, podería contribuír a reducir os amortecedores sanguíneos, ao diminuír o pH ruminal, en liña cos datos publicados in vitro (Martin e Streeter, 1995). Outros produtos utilizados como aditivos alimentarios para previr ou controlar a acidose foron os extractos de plantas, fitoquímicos, que poden ser clasificados baixo diferentes puntos de vista. Así, se consideramos a súa procedencia biolóxica, a súa formulación, a súa descrición química e a súa pureza, os chamados “fitobióticos” inclúen un amplo número de substancias encadradas en 4 grupos que se utilizan en alimentación animal: I) herbáceos (produtos derivados da floración, das partes non leñosas e non persistentes das plantas), II) botánicos (partes completas ou parciais das plantas, por exemplo, de follas, raíces ou da cortiza), III) aceites esenciais (extractos hidrodestilados de compoñentes volátiles das plantas) e IV) oleorresinas (extractos baseados en solventes non acuosos) [Hashemi e Davoodi, 2011].

bovela.es@boehringer-ingelheim.com

Bovela ® es la nueva vacuna frente a la diarrea vírica bovina (BVD) en España, aprobada por la Agencia Europea de Medicamentos en diciembre de 2014. Se trata de la primera y única vacuna en la Unión Europea para la inmunización activa del ganado bovino frente a los dos genotipos del virus responsable de esta enfermedad (BVDV-1 y BVDV-2). A través del teléfono gratuito

900 878 068

o el correo electrónico

bovela.es@boehringer-ingelheim.es

veterinarios y ganaderos de vacuno de toda España podréis solucionar de forma directa, rápida y fiable cualquier duda o consulta sobre BOVELA, el héroe en la batalla frente a la BVD. Con este nuevo servicio, Boehringer Ingelheim renueva su compromiso adquirido con el sector vacuno y sus profesionales de aportar herramientas y soluciones para el control de enfermedades que ayuden a mejorar la rentabilidad de las explotaciones.

www.bvdzero.es

AFRIGA ANO XXI- Nº 119

AFRIGA119_dossier_acidose_xatos.indd 119

21/10/2015 03:51


120

DOSSIER: RECRÍA

A INXESTIÓN DE MICROBIANOS BASÉASE NO CONCEPTO DE OBTER OS EFECTOS POSITIVOS UNHA VEZ SUPERADO O RUME AO MELLORAR A POBOACIÓN MICROBIANA DO INTESTINO, POIS SON CAPACES DE ALTERAR A FERMENTACIÓN E FAN REDUCIR O RISCO DE ACIDOSE RUMINAL A selección coidadosa destes principios activos, así como a súa combinación, pódenos permitir unha correcta manipulación dos procesos fermentativos ruminais. Con todo, a súa eficacia depende da potencial adaptación ruminal destes compostos aos réximes alimenticios a longo prazo, o que obriga a realizar as valoracións dos resultados obtidos nos estudos in vitro dunha forma moi coidadosa. A inxestión de microbianos (en inglés Direct Fed Microbials ou DFM) baséase no concepto de obter os efectos positivos unha vez superado o rume ao mellorar a poboación microbiana do intestino, pois son capaces de alterar a fermentación e fan reducir o risco de acidose ruminal (McDaniel, 2009). Para lograr este obxectivo búscase estimular o crecemento de Megaesphera eldesnii (McDaniel, 2009; Seo et al., 2010) e/ou Selenomonas ruminantium. Outros probióticos, como os fermentos, neste caso a cepa de Saccharomyces cerevisae (viva ou inactivada), e mesmo fungos (Aspergillus oryzae), foron propostos como alternativas ao uso de bacterias, facilitando en xeral, aínda que cada un deles con mecanismos de acción diferentes, a motilidade ruminal a través de cambios beneficiosos sobre a flora de protozoos ruminais (Campbell, 2010). Comezando polos fermentos, Desnoyers et al. (2009) sinalan os seguintes efectos beneficiosos sobre a fermentación ruminal: I) incrementan o pH ruminal (aproximadamente en 0,03 unidades de media), II) incrementan a concentración ruminal de ácidos graxos volátiles (+2,17 mm de media) sen afectar ao cociente acetato-propionato, III) diminúen a concentración ruminal de lactato (-0,9 mm de media) e IV) incrementan a dixestibilidade da materia orgánica (+0,8 mm de media). Non obstante, os estudos clínicos amosaron disparidade nos resultados, atribuíbles á composición da ración que determina cambios no pH ruminal, o que enmascara os efectos dos fermentos (Castillo et al., 2012). Os fungos como probióticos foron amplamente utilizados en ruminantes para mellorar os procesos de fermentación ruminal, incrementando a actividade ruminal bacteriana e diminuíndo a produción ácido láctica (Seo et al., 2010). Para concluír, outra ferramenta para previr o proceso foi a inmunización activa, que se pode facer mediante a vacinación contra Streptoccocus bovis e Lactobacillus spp., a cal foi probada con éxito ao conseguir manter o pH ruminal alto e baixa a concentración de lactato (Gill et al., 2000; Shu et al., 2000). Igualmente, a inmunización pasiva foi aplicada con resultados positivos en xatos mediante a aplicación de anticorpos policlonais contra Streptoccocus bovis ou Fusobacterium necrophorum, que incrementaron tamén o pH ruminal e diminuíron as bacterias produtoras de lactato (Calsamiglia et al., 2012).

BIBLIOGRAFÍA

Abeysekara, S., Jonathan, J., Naylor, M., Wassef, A., Ulyana Isak, U., Zello, G. (2007). D-lactic acid-induced neurotoxicity in a calf model. American Journal of Physiology Endocrinology and Metabolism 293:E558-E565. Beauchamin, K., Penner, G. (2009). New Developments in Understanding Ruminal Acidosis in Dairy Cows. Proceedings of the 18th Tri-State Dairy Nutrition Conference, Ohio State University (USA), pp: 6-17. Calsamiglia, S., Blanch, M., Ferret, A., Moya, D. (2011). Is subacute ruminal acidosis a pH related problem? Causes and tools for its control. Animal Feed Science and Technology 172: 42-50. Calsamiglia, S., Blanch, M., Ferret, A., Moya, D. (2012). Is subacute ruminal acidosis a pH-related problem? Causes and tools for its control. Animal Feed Science and Technology 172(1-2): 42-50. Campbell, A. (2010). Optimizing the adaptation rate of feedlot steers doses with Megasphera elsdenii NCIMB 41125 and fed high starch diets. Master in Science. Kansas State University (USA). Castillo C., Hernandez, J., Pereira, V. Benedito, JL. (2012). Update about nutritional strategies in feedlot for preventing ruminal acidosis. In: Advances in Zoology Research, O. P. Jenkins, Ed., vol. 4, pp. 1–84,Nova Science Publishers, New York, NY, USA. Castillo, C., Benedito, J.L., Méndez, J., Pereira, V., López-Alonso, M., Miranda, M., Hernández, J. (2004). Organic acids as a substitute for monensin in diets for beef cattle. Animal Feed Science and Technology 115: 101-116. Desnoyers, M., Giger-Reverdin, S., Bertin, G., Duvaux-Ponter, C., Sauvant, D. (2009). Meta-analysis of the influence of Saccharomyces cerevisiae supplementation on ruminal parameters and milk production of ruminants. Journal of Dairy Science 92: 1620-1632. Duffield, T., Plaizier, J.C., Bagg, R., Vessie, G., Dick, P., Wilson, J., Aramini, J., McBride, B.W. (2004). Comparison of techniques for measurement of rumen pH in lactating dairy cows. Journal of Dairy Science 87, 59–66. Galyean, M.L., Defoor, P.J. (2003). Effects of roughage source and level on intake by feedlot cattle. Journal of Animal Science 81(14, Suppl 1): E8-E16. Gill, H.S., Shu, Q., Leng, R.A. (2000). Immunization with Streptococcus bovis protects against lactic acidosis in sheep. Vaccine 18: 2541-2548. González, L.A., Manteca, X., Calsamiglia, S., Schwartzkopf-Genswein, K.S., Ferret, A. (2012). Ruminal acidosis in feedlot cattle: Interplay between feed ingredients rumen function and feeding behavior (a review). Animal Feed Science and Technology 172: 66-79. Hall, M.B., Huntington, G.B. (2008). Nutrient synchrony: Sound in theory, elusive in practice. Journal of Animal Science 86 (Suppl.): E287–E292. Hashemi, S.R., Davoodi, H. (2011). Herbal plants and their derivatives as growth and health promoters in animal nutrition. Veterinary Research Communications 35: 169-180. Kleen, J. (2004). Prevalence of subacute ruminal acidosis in Dutch dairy herds – A field study. Doctoral Thesis. Klinik für Rinder der Tierärztlichen Hochschule Hannover, Germany. Kleen, J.L., Hooijer, G.A., Rehage, J., Noordhuizen, J.P.T.M. (2003). Subacute ruminal acidosis (SARA): a review. Journal of Veterinary Medicine, Series A 50: 406-414. Martin, S.A., Streeter, M.N. (1995). Effect of malate on in vitro mixed ruminal microorganism fermentation. Journal of Animal Science 73: 2141-2145. McDaniel, MR. (2009). The effects of dosing feedlot cattle with megasphaera elsdenii strain NCIMB 41125 prior to the introduction of a grain-rich diet. Master of Science. Kansas State University (USA). Nagaraja, T.G. (2000). Liver abscesses in beef cattle-potential for dairy monitoring? Proceedings of the 33rd Annual Convention of the American Associations of Bovine Practice, Rapid City (USA), pp: 65-68. Nagaraja, T.G., Galyean, M.L. and Cole, N.A. (1998). Nutrition and disease. Veterinary Clinics of North America. Food Animal Practice 14: 257-277. Nagaraja, T.G., Lechtenberg, K.F. (2007). Acidosis in feedlot cattle. Veterinary Clinics of North America: Food Animal Practice 23(2): 333-350. Nocek, J. (1997). Bovine Acidosis: Implications on laminitis. Journal of Dairy Science 80: 1005-1028. Norlund, K. V., Garret, E.F., Oetzel, G.R. (1995). Herd-based ruminocentesis-a clinical approach to the diagnosis of subacute rumen acidosis. The Compendium X: 48-56. Owens, J (1998). Acidosis in Cattle: A Review. Journal of Animal Science 76: 275–286. Radostits, O.M., Gay, C.C., Blood, D.C., Hinchcliff, K.W. (2006). Veterinary Medicine: a Textbook of the Diseases of Cattle, Sheep, Pig, Goats and Horses. Ed. Elsevier Saunders, New York. Reference Advisory Group on Fermentative Acidosis of Ruminants, RAGFAR. (2007). Ruminal Acidosis–aetiopathogenesis, prevention and treatment. Australian Veterinary Association, Australia Rochfort, S., Parker, A.J., Dunshea, F.R. (2008). Plant bioactives for ruminant health and productivity. Phytochemistry 69 (2): 299-322. Seo, J.K., Kim, S., Kim, M., Upadhaya, S., Dand, K., Ha, J. (2010). Direct-fed microbials for ruminant animals. Asian-Australian Journal of Animal Science 23(12): 1657-1667. Vázquez, P. (2007). Estrategias nutricionales como alternativa al uso de monensina en terneros de cebo. Tesis Doctoral. Universidad de Santiago de Compostela.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_dossier_acidose_xatos.indd 120

21/10/2015 17:32


BAJADA DE DEFENSAS EN EL PERIPARTO:

LOS RIESGOS SON REALES

Durante el periparto casi todas las vacas experimentan una disminución profunda de su sistema natural de defensa frente a las infecciones1. Los niveles y función de los neutrófilos, células inmunitarias que destruyen los patógenos, caen por debajo de la normalidad y esto hace que las vacas sean más vulnerables a la mastitis2, la metritis3 y la retención de la placenta4. Este hecho es un problema no solo por la caída de la producción de leche asociada a las enfermedades, sino porque también puede suponer una pérdida de tiempo y perjudicar la gestión diaria del trabajo en la explotación. Consulta a tu veterinario las medidas que puedes aplicar para controlar las enfermedades e identificar los factores de riesgo que conducen a la inmunodepresión. En Elanco tenemos el compromiso de ayudar a los veterinarios y ganaderos a hacer frente a los retos y oportunidades que surgen durante The Vital 90TM Days. 1. Hoeben D. et al, 2000, Journ. Dairy Res. 67 (2) 249-259 - 2. Sordillo L.M., 2005, Livestock Prod. Sci., 98 89–99 3. Hammon D.S. et al, 2006, Vet. Immunology 113 21–29 - 4. Kimura K. et al, 2002, Journ. Dairy. Sci., 85 (3) 544–550 Elanco, The Vital 90TM Days y la barra diagonal son marcas registradas propiedad de o autorizadas por Eli Lilly and Company y sus filiales. © 2015 Elanco Animal Health. ESDRYIRS00052

afriga119 pub_elanco.indd 121

21/10/2015 03:28


122

DOSSIER: RECRÍA

ASPECTOS DA RECRÍA DE XOVENCAS, OBXECTIVOS E AVALIACIÓN

Neste artigo revísanse as peculiaridades das fases da recría centrándose nos aspectos máis importantes, dáse conta dos obxectivos en cada unha das fases e ofrécense métodos de como avaliar o manexo das nosas xovencas.

Antón Camarero Suanzes Veterinario especialista en alimentación e reprodución de vacún

INTRODUCIÓN A recría é unha actividade extra que acompaña a produción leiteira e que require de máis traballo, máis investimento, máis superficie agraria e máis construción, polo que moita xente opta por “externalizala”, ben comprando os animais para reposición ou ben enviando os animais aos poucos días de nacer a un centro para que a completen. Facela na propia granxa debería de ser en principio máis económico e permitiríanos ter máis bioseguridade na nosa explota-

ción, aspecto moi importante, pois a reposición continua con animais externos significa un goteo constante de novos axentes infecciosos para o establo, co risco que isto leva. De todos os xeitos, a peor opción é facela un mesmo e non cumprir os obxectivos conseguindo animais con baixo desenvolvemento ao parto ou tendo demasiadas baixas durante o proceso. Podemos dicir que a recría comeza cun bo acoplamento, e elección dun seme adecuado que mellore as características morfolóxicas e produtivas das nais é o equivalente a un proxecto arquitectónico no que o manexo posterior equivalería á execución de obra. A xenética non é cara e representa pouco no custo global da recría, pero o proxecto e a execución de obra han de ser satisfactorios para cumprir o obxectivo, que non é outro que lograr que o avance xenético se exprese, é dicir, ter animais máis produtivos que a xeración anterior.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_recria_xovencas_galego_03.indd 122

21/10/2015 14:04


DOSSIER: RECRÍA

A XENÉTICA NON É CARA E REPRESENTA POUCO NO CUSTO GLOBAL DA RECRÍA, PERO O PROXECTO E A EXECUCIÓN DE OBRA HAN DE SER SATISFACTORIOS PARA CUMPRIR O OBXECTIVO

DO NACEMENTO Á DESTETA O obxectivo principal nesta fase deberá ser minimizar as baixas e as diminucións de crecemento debido ás doenzas infecciosas, sobre todo as que afectan o aparello dixestivo nos primeiros días e ao respiratorio nas seguintes primeiras semanas.

ENCALOSTRADO

O calostro, ademais de ser un alimento de alto valor nutritivo por ter un perfil máis enerxético, proteico e vitamínico-mineral que o do leite, é imprescindible para a viabilidade das recentemente nadas no vacún leiteiro polo seu papel na inmunidade. Noutras especies, como os roedores

123

ou os primates, a placentación é máis íntima e establécese un contacto case directo e sen barreiras entre a circulación sanguínea do feto e da nai, e a cría ten a oportunidade de recibir a experiencia inmunolóxica da nai en forma de anticorpos por vía sanguínea; por iso os partos son máis hemorráxicos (no caso dos roedores aprovéitase esta circunstancia para o seu exterminio cando estes consomen cebos con anticoagulantes que provocan que as nais se desangren no parto tras consumilos). Nos ruminantes a circulación do feto e da nai non é tan íntima e non permite o paso de partículas tan grandes coma os anticorpos, polo que o calostro é a única vía para transmitir a experiencia inmunolóxica da nai, lograda ao longo da súa vida por contacto cos diferentes xermes que desfilaron pola explotación. Hai un mecanismo no aparello dixestivo da xata que permite o paso dos anticorpos: as células do intestino delgado, que teñen certa separación e deixan uns poros que lle permiten o paso á circulación do neonato das inmunoglobulinas do calostro. Estas “aberturas” vanse pechando paulatinamente ata facerse o intestino impermeable ao paso destas moléculas tan importantes ás 24 horas. É por esta razón pola que se recomenda dar o calostro en cantidade e canto antes (nos grandes establos industriais por motivos de organización laboral danse de forma forzada por sonda esofáxica para aforrar tempo).

EASY-COVERING

· AHORRO DE HASTA UN 90% EN CIMENTACIÓN

Naves Ganaderas, Almacenes y Cobertizos · MENOR ESTRÉS TÉRMICO Condado del Castro (León) Nave para 100 vacas en ordeño

Morejo (Cantabria)

º

Nave para 120 vacas en ordeño

Gran aislamiento y luminosidad · Ventilaciones Automáticas · Mejores Condiciones internas

Tel. (+34) 985 303 752 – www.easy-covering.com P. de Somonte, c/Mª Glez. La Pondala nº 41, C.P. 33393 Gijón (Asturias) AFRIGA ANO XXI- Nº 119

AFRIGA119_recria_xovencas_galego_03.indd 123

21/10/2015 13:54


124

DOSSIER: RECRÍA

CON LEITES DE MOI BOA CALIDADE PODERIAMOS CHEGAR A CONVERTER 1,6 KG DE LEITE EN PO EN 1 KG DE GANANCIA DE PESO SE O MANEXO É BO E ADECUADO O ESTADO SANITARIO

O calostro pódese conxelar en botellas plásticas de refresco de 1,5 litros etiquetadas coa data de obtención e conserva as súas propiedades durante seis meses. As vacas de segundo e terceiro parto paridas en boas condicións de saúde son as que teñen mellor calidade de calostro. Conservado desta maneira e unha vez desconxelado a temperatura ambiente ou quentado ao baño maría, destinarémolo a xatas fillas de nais que polas circunstancias que fosen non nos pareza que produzan calostros con suficiente calidade. Dispomos de ferramentas para avaliar esta parte do manexo e facer un seguimento, os calostrímetros (densímetros específicos para os calostros): canta máis densidade máis concentración de anticorpos, polo que hai unha correlación entre densidade e calidade. Tamén se pode realizar cunha mostra de sangue obtida na vea da cola ou na orella da xata e tras desorala; deixando o tubo con sangue unhas horas a temperatura ambiente poderemos avaliar coa axuda dun refractómetro de campo se foi correctamente encalostrada.

LACTACIÓN

Podemos optar por usar leite das nosas vacas ou ben mercalo maternizado artificial en po do que existe no mercado. Deste último témolo 60, 50, 40 e 0, en función da porcentaxe de leite desnatado spray que conteñan. Normalmente por cuestión de custo este tipo de leite está reengraxado, é dicir, quítaselle a graxa natural e engádeselle outra fonte como é a manteiga de porco (ás veces de ibérico) ou graxas de orixe vexetal coma o coco ou o palmiste. A graxa total está entre un 18 e un 26 %.

A proteína oscila entre un 22 e un 23,5 % e, ás veces, parte da fonte de proteína é distinta á propia do leite, a caseína, e pódense engadir lactosoros ou vexetais, soia micronizada, chícharos ou pataca. Para saber cal é o mellor leite teriamos que pescudar o índice de conversión, como fan nos cebadeiros cos pensos, sendo o mellor o que nos daría mellor crecemento en peso coa mesma cantidade de leite. En liñas xerais podemos afirmar que: 1. Canto maior é a cantidade de leite spray, mellor rendemento, pois parécese máis ao perfil do leite natural. 2. As graxas animais e de coco son superiores ás de palmiste (graxa máis dura e máis saturada). 3. Canto máis cantidade de graxa maior é a achega de enerxía e os animais crecen máis, mentres que se a achega é insuficiente os animais queimarán a proteína para conseguir enerxía sacrificando o desenvolvemento. Este feito é máis acentuado no inverno co frío. Con leites de moi boa calidade poderiamos chegar a converter 1,6 kg de leite en po en 1 kg de ganancia de peso se o manexo é bo e adecuado o estado sanitario. Está comprobado que o ideal serían tres tomas ao día (xa que dúas poderían ser insuficientes), co que se lograría unha inxestión de 600 a 700 g de leite en po/día. Durante o primeiro mes débense usar leites da mellor calidade e poderiamos utilizar o cero xa para o final da lactación. O concentrado débeselle presentar ao animal durante a primeira semana de vida; estes pensos de iniciación adoitan conter leite ou derivados lácteos, ás veces con cereais tratados por extrusión ou esmagado de alta dixestibilidade, ás veces con aromas de coco ou vainilla (que posiblemente sexan máis un elemento de mercadotecnia enfocada ao olfacto do gandeiro que ao da xovenca). Poden ir granulados e teñen a vantaxe de que o tratamento térmico da granulación hixieniza o produto, aumenta a súa dixestibilidade e faino máis aproveitable, aínda que hai quen é partidario da fariña nestas idades. O penso debe fornecerse a libre disposición e xunto á auga debe renovarse a diario, especialmente no verán, pois estes produtos que son ricos en derivados lácteos atraen especialmente as moscas e son susceptibles de fermentar. Normalmente véndense en sacos de 25 kg, cantidade que se supón suficiente para destetar unha xovenca. Ao comer un quilo escaso deste penso comézase a reducir o leite e unha vez suprimido este comezamos cunha transición a un penso de arranque. Existen investigacións que responsabilizan ao concentrado e non á forraxe do desenvolvemento das papilas ruminais, que son as que permiten a absorción ruminal de determinados nutrientes de baixo peso molecular, polo que en teoría a forraxe non sería necesaria nestes primeiros días, aínda que se pode incorporar para ir afacendo aos recentemente nacidos ao seu consumo e, se se dá, debe ser seca e da mellor calidade.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_recria_xovencas_galego_03.indd 124

21/10/2015 13:54


HAZ HISTORIA DE LA BVD UNA SOLUCIÓN ÉPICA

Con Bovela®, finalmente la amenaza de la BVD ha encontrado su rival. Gracias a su innovadora tecnología L2D (vacuna viva con doble deleción), Bovela® asegura la completa protección del ganado contra los genotipos 1 y 2 del virus de la BVD. Con una única dosis, aplicada a cualquier animal mayor de 3 meses de edad y sin tener en cuenta su status reproductivo, protege frente a la BVD durante todo un año, lo que implica que previene el nacimiento de animales PI por infección transplacentaria. Así con Bovela® puedes ayudar a tus clientes a poner fin a la historia de la BVD.

AHORA EN TUS MANOS

Protección épica, de forma sencilla

Bovela® liofilizado y disolvente para suspensión inyectable para bovino. Composición: Cada dosis (2 ml) contiene: BVDV tipo 1 vivo modificado, cepa no citopática KE-9: 104,0 – 106,0 DICC50. BVDV tipo 2 vivo modificado, cepa no citopática NY-93: 104,0 – 106,0 DICC50. Indicaciones: Inmunización activa de bovino - a partir de los 3 meses de edad - a fin de reducir la hipertermia y minimizar la reducción del recuento de leucocitos provocada por el BVDV-1 y BVDV-2 y para reducir la excreción vírica y la viremia causada por el BVDV-2. Inmunización activa de bovino frente a BVDV-1 y BVDV-2, a fin de prevenir el nacimiento de terneros persistentemente infectados causado por la infección transplacentaria. Inicio de la inmunidad: 3 semanas después de la inmunización. Duración de la inmunidad: 1 año. Posología: Primovacunación: Administrar una dosis (2 ml) por vía intramuscular. Se recomienda vacunar a los bovinos al menos 3 semanas antes de la inseminación / cubrición para suministrar protección fetal desde el primer día de la concepción. Revacunación: Se recomienda la revacunación al cabo de 1 año. Reacciones adversas: Leves hinchazones o nódulos en el punto de inyección. Aumento de la temperatura corporal, dentro de los límites fisiológicos. Tiempo de espera: Cero días. Conservación: Conservar y transportar refrigerado. No congelar. Presentación: 5 o 25 dosis, con 10 o 50 ml de disolvente. Reg. núm: EU/2/14/176/001 (5 dosis) -009 (25 dosis). Titular: Boehringer Ingelheim Vetmedica GmbH.

@ bovela.es@boehringer-ingelheim.com

pub_boehringer_bovela.indd 125

21/10/2015 12:51


126

DOSSIER: RECRÍA

Nesta fase as xovencas han de estar en prazas individuais, limpas, ben ventiladas e libres de correntes de aire. Débeselles permitir a visión das súas contemporáneas para así diminuír o estrés, pero evitando que collan o hábito de mamarse entre elas. Este pode ser responsable en boa medida da falta dalgún cuarto que observamos tras o parto por unha infección (normalmente estafilococia) que destrúe algún dos catro botóns embrionarios da futura glándula mamaria. Por iso débese evitar dar leites naturais procedentes de vacas con mamite. DA DESTETA AOS 5 MESES Cando consuman preto dun quilo de penso de iniciación empezaremos a reducir tomas, cantidades e concentracións durante uns días para despois suprimir o leite. Tamén podemos ir mesturando o penso de iniciación co de arranque (xa sen lácteos e con fariñas de cereais convencionais) a maneira de transición. Xuntarémolas nun lote e manteremos o penso a libre disposición ata polo menos os cinco meses de vida, que é a etapa do estirón e é o momento no que a subministración de penso é máis eficaz en ganancia diaria de peso. A forraxe seca e de calidade axudará moito ao desenvolvemento; hai estudos que demostran que a partir da quinta semana de vida se logra maior crecemento e que non é substituíble por aumentar a fibra no penso. A partir dos tres meses nalgúns establos utilizan a ración de alta para este lote de xovencas. Aínda que en teoría os ácidos graxos volátiles (acético, propiónico e butírico) que son fonte de enerxía das forraxes húmidas fermentadas non son aproveitables por estes prerruminantes, non se observan malos resultados cando a ración non é moi húmida. É cómodo para o gandeiro, pois solucionámolo co carro das vacas de alta, pero se se fan contas o prezo destas mesturas pode resultar máis caro.

ESPERAR DEMASIADO PARA INSEMINAR LEVA UN RISCO DE ENGRAXAMENTO QUE NOS LEVARÁ A UN FRACASO REPRODUTIVO

DE 5 A 10 MESES Neste lote daremos entre 2 e 3 kg de concentrado en función da calidade da forraxe. Con palla picada conséguense bos consumos, aínda que conseguiriamos mellores desenvolvementos cunha forraxe con máis valor nutritivo, como sería unha mestura de palla e veza ou palla e raigrás deshidratado, necesitando así menos concentrado e non encarecendo a ración. A partir de agora, para todos os lotes que seguen, se non damos o penso en carro debemos prender as xovencas para evitar a competencia entre elas. O obxectivo nesta etapa é conseguir ganancias diarias de 800 g/día cun peso aos 10 meses próximo aos 300 kg. DE 10 A 15 MESES A partir desta idade pódense dar forraxes verdes ou, mellor aínda, sacalas ao pasto (quen poida facelo ha de aplicar un plan de desparasitación máis rigoroso). Tamén se lle poden fornecer xa os silos de herba ou de millo (este último en cantidades máis moderadas e previo cálculo de racionamento pois hai risco de que se engraxen). O penso a partir de agora poderá ser rico en subprodutos fibrosos, pois, ademais de ser normalmente máis baratos, estes animais aprovéitanos moi ben e non son tan dependentes dos amidóns coma as vacas en lactación. En función da calidade das forraxes daráselles entre 1 e 2 kg.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_recria_xovencas_galego_03.indd 126

21/10/2015 18:36


pub_deLaval.indd 127

16/10/2015 17:52


128

DOSSIER: RECRÍA

É TAREFA DAs ADS A ERRADICACIÓN E O CONTROL DAS ENFERMIDADES PARASITARIAS E INFECCIOSAS DAS EXPLOTACIÓNS E O VETERINARIO DESTAS É O MELLOR ASESOR PARA ELABORAR UN PROGRAMA ADAPTADO ÁS CIRCUNSTANCIAS PARTICULARES DE CADA EXPLOTACIÓN

O óptimo é facer con este grupo dous lotes para vixiar celos e empezar a inseminar: un de entre 10 e 11 meses e outro de 12 a 15 meses. Neste último lote e en canto consigan os 130 cm ao isquion (o que equivalería a un peso de 360 kg) non debemos esperar máis para inseminar, independentemente da idade. Esperar demasiado leva un risco de engraxamento que nos levará a un fracaso reprodutivo, porque a graxa por unha banda absorbe as hormonas involucradas no ciclo reprodutivo impedindo que este sexa correcto e, pola outra, o exceso de graxa afecta severamente á acción mecánica da inseminación, pois impide a fixación manual do cérvix –ademais de provocar que se deposite no ubre– impedindo o desenvolvemento normal da glándula mamaria, polo que van ser menos produtivas.

15 MESES AO PREPARTO Con moi poucas esixencias nutritivas, entre 0 e 2 kg de penso en función da calidade da forraxe ou pasto só se existise a posibilidade. A este lote irán pasando a medida que se diagnostican como preñadas. PREPARTO Un mes antes de cumprir daráselles a alimentación das vacas de preparto. O obxectivo é lograr os partos cunha media de 24 meses e que os animais alcancen os 600 kg de peso nese momento. Hai que ter moi presente que o crecemento e o desenvolvemento continúan ata o terceiro parto.

Táboa 1. OBXECTIVO: que a maioría das xovencas cheguen ao parto aos 24 meses con 600 kg de peso MESES 4 7 10 13 16 19 22 25

KG 129 212 296 367 448 493 560 625

PROGRAMA SANITARIO É tarefa das ADS a erradicación e o control das enfermidades parasitarias e infecciosas das explotacións e o veterinario destas é o mellor asesor para elaborar un programa adaptado ás circunstancias particulares de cada explotación. De maneira xenérica e para completar este aspecto no presente artigo, amoso un resumo das accións máis importantes a realizar na recría. CADRO RESUMO PROGRAMA SANITARIO Comezar aos 8 meses de vida Cabe esperar protección fetal se a vacinación primaria finalizou 4 semanas antes do comezo da xestación VACINACIÓN BVD Inmunización primaria; primovacinación e revacinación ás 4 semanas Revacinación cada 6 meses Primovacinación aos 5 meses VACINACIÓN IBR Revacinar cada 6 meses (usar vacinas Existe vacina intranasal para usar marcadas) a partir dos 15 días de idade Con Eprinomectina pour on en animais maiores de seis meses Cobre nematodos, parasitos externos Albendazol entre os dous e os seis meses para nematodos intestinais e pulmonares DESPARASITACIÓN Ivermectina + Closulom cóbrenos internos e externos, incluíndo fasciola, de elección cando as análises de feces confirmen a súa presenza Usar a partir dos 9 meses de idade e non usar en xovencas ás que lles falten menos de dous meses ao parto Exclusivamente subcutánea e é moi dolorosa Sangrados periódicos; IBR, BVD, neospora e paratuberculose do efectivo para saber o estado de cada infección Incorporar animais libres destas infeccións OUTROS Opcionalmente e segundo as circunstancias, aplicar vacinas de Sincitiales e PI3, vacinas contra coliformes rota e coroa, cocidostáticos etc.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_recria_xovencas_galego_03.indd 128

21/10/2015 18:37


pub_progenex.indd 129

22/10/2015 15:47


DOSSIER: RECRÍA

AVALIACIÓN DOS OBXECTIVOS Ao non haber na maioría dos establos unha báscula para poder pesar os animais, existen unhas cintas no mercado para medir o perímetro torácico. Esta medida está ben correlacionada co peso do animal polo que non cometeremos excesivos erros, que estarán máis diluídos cantos máis animais midamos. As cintas teñen unha cara que nos dá a lonxitude en centímetros e pola outra veñen dúas escalas, unha superior para carne e outra inferior para gando de leite. Tras medir o perímetro en centímetros, ao darlle a volta á cinta aparécenos na parte inferior a equivalencia en peso. Se medimos as nosas xovencas ou unha mostra ao azar delas e elaboramos unha táboa de idade/peso podemos saber, ao comparala coa táboa dos obxectivos, se estes se están cumprindo. Ao cabo dun tempo podemos tamén comparar se o estamos facendo mellor para calibrar, por exemplo, a incidencia dun cambio alimentario ou tamén para compararnos con outras explotacións. Como exemplo na táboa 2 vemos as medidas obtidas nunha explotación dedicada exclusivamente á recría SERPAM de Finca Arosa, na provincia da Coruña. Outra maneira máis visual é, coa axuda dunha folla de cálculo, confeccionar unha gráfica propia e comparala cos percentís das explotacións americanas (Universidade de Pensilvania). A gráfica deste artigo está feita co resultado talle/idade da táboa e no exemplo sae unha liña de relación (cor negra) por riba do percentil 75 %, o que indica que a devandita explotación se atopa non só por riba da media (percentil 50, en azul), senón tamén por riba da liña do percentil 75 (en amarelo), o que significa que está por riba dos mellores establos.

Evolución Crecemento Xovencas 800 5th %il

700

25th %il

600 Peso Vivo (kg)

130

500

Mediana

400

75th %il

300

95th %il

200

02/02/2015

100

Lineal (02/02/2015)

0 0

5

10

15 Meses

20

25

Finca Arosa_Codesoso.

02 de febreiro de 2015

Táboa 2. DÍA PESO: 12/02/2015 N.º 9.764 9.759 9.757 9.752 9.750 475 474 473 469 468 467 466 458 457 456 455 453 451 450 448 440 447 446 445 443 442 439

PESO KG 128 131 131 166 178 170 162 174 198 194 198 182 308 325 340 303 330 330 338 348 290 384 400 414 370 320 432

IDADE MESES 3,9 4,3 4,4 4,8 4,9 6,0 6,4 6,5 6,9 6,9 6,9 7,0 8,4 8,4 9,0 9,1 9,5 9,6 10,0 10,7 10,7 11,0 11,1 11,1 11,3 11,5 11,8

N.º 437 436 434 432 431 430 9.641 9.638 9.637 9.633 9.632 9.630 9.628 402 402 393 392 389 387 385 346 344 342 341 339 340 338

PESO KG 447 390 408 438 447 457 475 414 390 420 420 432 408 487 480 510 530 568 496 520 504 487 578 608 613 613 649

IDADE MESES 12,0 12,0 12,4 12,9 12,9 13,0 13,9 14,1 14,3 14,4 14,4 14,4 14,7 15,6 15,8 16,7 16,7 17,1 17,2 17,3 21,0 21,0 21,2 21,2 21,3 21,3 21,5

AGRADECEMENTOS A Pablo Llorente (veterinario de FORGRN), pola elaboración da folla Excel da gráfica da Universidade de Pensilvania; a Cristina Pilar Pousada (veterinaria da ADS de Santa Comba), por revisar os datos sobre o plan de vacinas, e a Sara Fernández Lozano (estudante de 5.º de Veterinaria), pola súa axuda na recollida de datos para elaborar as gráficas.

AFRIGA ANO XXI - Nº 119

AFRIGA119_recria_xovencas_galego_03.indd 130

21/10/2015 18:38


O GRUPO AGROAMB está formado por un conxunto de empresas cuxa actividade completa o ciclo da xestión de residuos. Para iso conta cun equipo multidisciplinar de profesionais con ampla experiencia na Xestión Medioambiental e Agronómica. É unha compañía orientada a dar solucións de valorización e xestión integral de residuos, empregando sempre as mellores técnicas dispoñibles e optimizando a loxística de transporte.

AGROAMB VALORIZACIÓN E TRATAMENTO DE RESIDUOS BIODEGRADABLES

TRESAMB LOXÍSTICA ESPECÍFICA EN CONTEDORES

AGROAMB UTE XESTIÓN E PRESTACIÓN DE SERVIZOS MEDIOAMBIENTAIS

ONEGA ARES, S.L.U. SERVIZOS AVANZADOS DE TECNOLOXÍA AGRARIA

TROBO AGRÍCOLA, S.C.G. PRODUCIÓN INTEGRADA DA TERRA

AgroAmb Ponte de outeiro, 10 | 27256 Castro de rei (Lugo) Teléfono (+34) 982 231 365 | Fax (+34) 982 240 534 E-mail agroamb@agroamb.com | Web www.agroamb.com

pub_agroamb_galego.indd 131

18/10/2015 16:42


SUPREM pub_fontao_xenomicos_galego.indd 132

21/10/2015 17:34


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.