PwC LEME | Circum-navegação: uma visão integrada da economia do mar

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PwC LEME Circum-navegação: Uma visão integrada da economia do mar Portugal no Mundo Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo) Janeiro 2019 Edição nº4 www.pwc.pt

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Conteúdos Introdução

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Mergulhar no ‘Azul’: O valor de uma visão integrada

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Zonas Económicas Exclusivas

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Transportes marítimos, portos e logística

16

Construção naval, manutenção e equipamento

18

Energia offshore

19

Segurança naval, pirataria e desastres marítimos

21

Pescas e aquicultura

23

Entretenimento, desporto, turismo e cultura

25

Portugal no Mundo

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Introdução

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Introdução Os oceanos sempre foram um dos maiores recursos naturais para a humanidade. No passado, inicialmente pela vertente alimentar, de construção naval, transporte e defesa; mais recentemente pelo petróleo e gás, assim como pelo turismo; e agora, e cada vez mais, pela biotecnologia ‘azul’, robótica, minérios do subsolo marítimo e energia renovável. Neste contexto, não é uma surpresa, o facto das nações costeiras olharem para os seus mares como ativos nacionais vitais, enfatizando cada vez mais a proteção dos mesmos. Há mais países a solicitar às Nações Unidas a extensão das respetivas plataformas continentais, havendo também mais empresas a competir pela oportunidade de explorar e rentabilizar as mesmas. O potencial é tão vasto como o mar em si mesmo: mais de 70% do planeta é coberto por água e, até agora, apenas 5% do leito marinho foi analisado e fotografado. Mas quanto mais indústrias o mar suporte, mais potencial existe para conflito – conflito entre indústrias, conflito entre exploração humana e conservação marinha, e até conflito entre nações. Em muitos casos, estas tensões podem surgir pelas diferentes formas de uso do mar – algumas indústrias operam ao nível da superfície (como a pesca e os navios de cruzeiro), outras operam no subsolo marinho (como o petróleo e o gás), e outras usam o vento acima do nível da água. Os interesses daqueles que trabalham em cada uma das dimensões referidas vão, muitas vezes, em sentidos opostos, sendo que em alguns casos as três dimensões dificilmente são conjugáveis. Por exemplo, por vezes marinas turísticas dificilmente coexistem com portos piscatórios – aliás, muitas vezes competem pelas mesmas localizações e com objetivos diferentes. No entanto, uma abordagem mais integrada poderia encontrar soluções de ganhos mútuos numa abordagem de cooperação e de transferência de competências entre estas atividades. Embora os portos e a aquicultura tenham sempre sido mutuamente exclusivos, poderia ser possível encontrar formas de partilhar espaços e recursos para o benefício mútuo de ambos. Em suma, o crescimento sustentável e o desenvolvimento da economia do mar necessitam de uma abordagem integrada. Apenas uma abordagem integrada dos mares e dos oceanos pode assegurar que os mesmos sejam utilizados de forma responsável, efetiva e equitativa. Organismos internacionais, como a União Europeia, estão a começar a recomendar a referida abordagem, assim como há países que estão à procura de formas de integrar as suas próprias indústrias marítimas. Por exemplo, tentando perceber como as reduções na frota pesqueira afetam, não apenas a pesca, mas também a economia portuária, a construção naval e as oportunidades de emprego nas comunidades costeiras. A PwC Portugal tem vindo a analisar o uso dos mares e dos oceanos desde há mais de dez anos, no contexto do projeto internacional LEME. Trata-se de um barómetro único da saúde das várias indústrias que dependem dos oceanos, e que capta as novas e emergentes tendências que os afetam. Neste relatório, analisamos, em particular, os desafios e as vantagens de adotar uma abordagem integrada dos oceanos: as questões que surgem, os aspetos práticos que precisam ser tidos em consideração, e a dimensão da recompensa em caso de sucesso. Fazemos também um apanhado do estado atual das indústrias marítimas e das nações marítimas. A nova economia do mar À medida que a tecnologia avança, podemos retirar algo mais do mar, além de peixe. A biotecnologia azul encontra-se a explorar as potencialidades associadas à aplicação da engenharia genética à vida marinha para uso na produção alimentar, farmacêutica, cosmética e outras aplicações industriais. Está-se a tornar também possível explorar o subsolo marinho em busca de minerais, dando lugar à descoberta de mais oferta de recursos, aliviando a pressão associada à escassez de recursos. Ambas as indústrias assentam na robótica marítima, usando ‘drones’ submarinos que conseguem operar em ambientes extremos, muito profundos. Portugal tem tentado acompanhar os novos desenvolvimentos da abordagem aos oceanos, sendo que neste documento se apresenta um sumário de aspetos relevantes da economia do mar de Portugal no Mundo.

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Mergulhar no ‘Azul’: O valor de uma visão integrada

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Mergulhar no ‘Azul’: O valor de uma visão integrada Adotando uma abordagem integrada aos oceanos é possível assegurar um equilíbrio entre todos aqueles que têm uma parcela de interesse nos mesmos: governos, academias, negócios, pessoas individuais e meio ambiente. A referida abordagem toma em consideração as diferentes e, por vezes, conflituantes necessidades de emprego, de biodiversidade, de comércio e de segurança nacional, assegurando que as decisões são tomadas com total conhecimento do seu abrangente impacto. As vantagens deste pensamento ‘azul’ são claras: trata-se de uma abordagem mais sustentável e inclusiva, que promove crescimento e emprego, potenciando a inovação através do suporte ao desenvolvimento de novas indústrias e do encorajamento de novas ideias em setores já estabelecidos, como a pesca. Permite que economias maduras possam retirar mais valor das suas zonas marítimas, abrindo também novas oportunidades a economias em desenvolvimento. E é uma resposta positiva às megatendências globais como as alterações climáticas e mudanças demográficas. Considerando apenas dois exemplos: o mundo precisará de alimentar 9 mil milhões de pessoas em 2050, sendo que um número crescente das mesmas pretenderá ter uma dieta de estilo ocidental rica em proteínas. Não podemos esperar que a mesma assente apenas em agricultura convencional e carne: a pesca e a aquicultura serão vitais neste contexto, com os subprodutos destas atividades a serem úteis para a biotecnologia. De igual modo, o mundo em 2050 consumirá mais cerca de 50% de energia face àquilo que consome nos dias de hoje. A energia das ondas e a energia eólica serão também formas sustentáveis de responder a esta procura adicional. Neste contexto, existem alguns desafios significativos. O primeiro desafio é compreender que a escala temporal de desenvolvimento no mar é mais longa do que os tempos deste mundo digital consegue tolerar. Os recursos do mar são, talvez, o exemplo mais claro do que é um recurso que necessita de ‘capital paciente’: trata-se de um contexto em que a mudança leva o seu tempo, o que requer a adoção de uma perspetiva de longo prazo. Não será, talvez, surpreendente que mais de 70% das empresas que operam no setor marítimo sejam empresas familiares, capazes de executar planos numa perspetiva geracional em vez de trimestral. Os outros desafios significativos resultam da falta de conhecimento do potencial de oportunidades nesta área, que, por sua vez, faz com que os investimentos nesta área não sejam vistos como prioritários, quer ao nível dos governos, quer em termos empresariais. Mas as oportunidades estão lá, e muitas delas serão maiores se forem geridas holisticamente. Por exemplo, uma abordagem mais integrada e sustentável da pesca e da conservação marinha irá criar oportunidades relacionadas com o turismo marítimo. Pelo facto dos mares serem partilhados, a estratégia terá necessariamente, também ela, que ser partilhada. Por outras palavras, a economia do mar necessita de ser integrada não apenas ao nível das indústrias, mas também ao nível dos países e das regiões. Na realidade, se se pretender maximizar o valor deste vasto recurso, torna-se necessário fomentar a cooperação internacional. Mas afinal, na prática, em que é que se materializa esta abordagem? Alguns países estão já a dar passos concretos na implementação desta abordagem pioneira: a Noruega gere holisticamente a sua vasta indústria marítima, desde a produção de produtos gourmet da fileira alimentar do mar, até viagens turísticas a instalações de aquicultura em fiordes. A Irlanda tem um Plano Marítimo Integrada, ‘Harnessing Our Ocean Wealth’, que cobre as áreas da produção alimentar do mar, do turismo e da energia offshore, juntando stakeholders chave de todas estas indústrias. Na Alemanha, existe um setor financeiro altamente desenvolvido que oferece seguros marítimos e outros serviços para o setor dos transportes marítimos e da construção e reparação naval, enquanto a Nova Zelândia está a capitalizar a sua espetacular orla costeira, tornando-se num local de referência para eventos internacionais de vela, bem como um centro para a respetiva construção e reparação naval especializada.

Estratégia para a execução Existem, pelo menos, três elementos essenciais para implementar uma abordagem integrada: um governanceadequado, pessoas bem preparadas e tecnologia e equipamento específicos.

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Mergulhar no ‘Azul’: O valor de uma visão integrada

O governance é a base, que deve assegurar a clareza de direitos e responsabilidades daqueles que operam no mar, bem como a partilha do compromisso pelas normas de segurança (safety e security), especialmente numa altura em que a pirataria continua a existir. Deverá cobrir tudo, desde o sistema regulatório até à parte legal de ativos e áreas geográficas específicas (os recursos minerais do Antártico, por exemplo, são alvo de diversas reivindicações). Tal governance é essencial para assegurar uma adequada proteção, minimizar burocracia e dar maior confiança aos investidores, especialmente em indústrias emergentes. A dimensão humana (pessoas bem preparadas), centra-se no treino e na formação. No passado o mar gerava milhares de empregos pouco qualificados em indústrias como a pesca. A nova economia do mar requer – e cria – postos de trabalho com um nível de qualificação muito maior, desde engenheiros a cientistas e a informáticos. A necessidade de maior qualificação está também relacionada com o terceiro elemento: a exploração total do potencial do mar requer equipamentos altamente especializados, desde plataformas de petróleo aos navios, passando pelas turbinas eólicas. Nos últimos vinte anos, assistimos a uma mudança significativa na forma e nos locais de fabrico destes equipamentos: a vanguarda da construção naval, por exemplo, tem-se mantido na Europa e Japão, mesmo após a deslocalização do volume de output para a China e Coreia. E à medida que os navios evoluem, os portos necessitam também de evoluir, quer adaptandose às necessidades geradas pelos novos e maiores navios, quer construindo novas instalações. O LEME foi desenhado para ajudar governos, indústrias, decisores políticos e comunidades costeiras a caminhar no sentido de uma abordagem integrada, recolhendo informação e produzindo análises de tendências, como forma de suporte a planos de longo prazo. É crucial entender o mix de indústrias numa região, bem como os aspetos críticos presentes em cada indústria, antes de qualquer tomada de decisão.

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Mergulhar no ‘Azul’: O valor de uma visão integrada

Entre 2005 e 2017, a Ásia – e em particular a China – foi a região dominante ao nível das pescas, aquicultura, movimentação de carga nos portos, e construção naval. O top 10 mundial de portos de contentores está todo concentrado na Ásia, sendo que sete dos maiores portos de contentores estão na China. Só ao nível da energia offshore, marinha mercante, e turismo marítimo é que a América e a Europa superam a Ásia. Os dez anos até 2017 também observaram um crescendo de problemas ambientais (particularmente derrames de petróleo) e pirataria marítima (mais de 3.800 pessoas reféns, tendo 31 delas sido assassinadas por piratas, principalmente na Somália, Nigéria e Indonésia). Os Estados Unidos da América, a China e a Rússia têm as três principais marinhas de guerra. A América do Sul e a África são os exemplos mais óbvios de regiões com um enorme potencial que permanece por explorar.

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Mergulhar no ‘Azul’: O valor de uma visão integrada

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Mergulhar no ‘Azul’: O valor de uma visão integrada

Zonas Económicas Exclusivas Os países com maiores zonas económicas exclusivas têm um maior potencial de aproveitamento do extraordinário valor dos oceanos. Apresenta-se abaixo o ranking dos 25 países com maior zona económica exclusiva. 25 Principais Zonas Económicas Exclusivas, fevereiro de 2018 (em milhões de quilómetros quadrados) ZEE (Milhões de Km2) EUA

12,2

Federação dos Estados da Micronésia

3,0

França

10,1

Dinamarca

2,6

Austrália

9,1

Noruega

2,4

Rússia

7,6

Papua Nova Guiné

2,4

Reino Unido

6,8

Índia

2,3

Indonésia

6,0

Ilhas Marshall

2,0

Canadá

5,7

Filipinas

1,8

Nova Zelândia

4,1

Portugal

1,7

Japão

4,0

Ilhas Salomão

1,6

Brasil

3,7

África do Sul

1,5

Chile

3,7

República da Maurícia

1,3

Kiribati

3,5

Seychelles

1,3

México

3,3

Fonte: Marineregions.org

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Mergulhar no ‘Azul’: O valor de uma visão integrada

Transportes marítimos, portos e logística Grécia, Japão, China, Alemanha e Singapura são os países que concentram a maior parte da propriedade de navios. Principais países em termos de frota marítima, a 1 de janeiro de 2017 (milhares de DWT e número de navios) Localização do beneficiário a)

Tonelada peso-morto (milhares DWT

Número de navios

Grécia

308.837

4.199

Japão

223.856

3.901

China

165.430

5.206

Alemanha

112.028

3.090

Singapura

104.414

2.599

Hong Kong SAR (China)

93.630

1.532

Coreia do Sul

80.977

1.656

EUA

67.101

2.104

Noruega

51.824

1.842

Reino Unido

51.151

1.360

Bermuda

48.059

440

Taiwan

46.865

926

Dinamarca

36.356

920

Mónaco

31.630

338

Turquia

27.733

1.563

Suíça

23.688

405

Bélgica

23.550

263

Índia

22.665

986

Rússia

22.050

1.707

Itália

20.610

768

Irão

18.839

238

Nota: Embarcações de 1.000 GT e acima. a “Localização do beneficiário" indica o país / economia em que a empresa que tem a principal responsabilidade comercial do navio está localizada. Fonte: UNCTAD – Review of Maritime Transport 2017

Ranking incluído no mapa da economia do mar.

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Mergulhar no ‘Azul’: O valor de uma visão integrada

Transportes marítimos, portos e logística Os dez maiores portos de contentores do mundo são asiáticos, sendo que 7 são chineses. 20 principais terminais de contentores e respetiva taxa de transferência, 2015 e 2016 (Milhões de TEUs e variação percentual) Nome do porto

País

2015

Variação Percentual 2015/2016

2016

milhões TEUs Shanghai

China

36,5

37,1

1,6%

Singapura

Singapura

31,0

30,9

-0,1%

Shenzhen

China

24,2

24,0

-0,9%

Ningbo

China

20,6

21,6

4,7%

Hong Kong

Hong Kong (China)

20,1

19,6

-2,7%

Busan

Coreia do Sul

19,3

19,4

0,4%

Guangzhou

China

17,5

18,9

8,0%

Qingdao

China

17,5

18,1

3,3%

Dubai

EAU

15,6

14,8

-5,3%

Tianjin

China

14,1

14,5

2,9%

Port Kelang

Malásia

11,9

13,2

10,7%

Roterdão

Holanda

12,2

12,4

1,2%

Kaohsiung

Taiwan

10,3

10,5

1,9%

Antuérpia

Bélgica

9,7

10,0

4,0%

Xiamen

China

9,2

9,6

4,7%

Dalian

China

9,4

9,6

1,4%

Hamburgo

Alemanha

8,8

8,9

0,8%

Los Angeles

EUA

8,2

8,9

8,5%

Tanjung Pelepas

Malásia

8,8

8,0

-8,8%

Cat Lai

Vietname

6,9

7,5

10,0%

312

317

1,8%

Total top 20 Fonte: UNCTAD - Review of Maritime Transport 2017

Ranking incluído no mapa da economia do mar.

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Mergulhar no ‘Azul’: O valor de uma visão integrada

Construção naval, manutenção e equipamento Em 2017, a Ásia (China, Coreia do Sul e Japão), representou quase 84,4% da produção de navios finalizada nesse ano (34,3%, 30,4% e 19,6%, respetivamente). Principais países em termos de construção naval (construções completadas), 2017 País

NO.

1.000 GT

%

1.000 CGT

% 0,19%

Croácia

8

97

0,15%

67

Finlândia

5

173

0,26%

189

0,55%

França

11

175

0,26%

171

0,49%

Alemanha

11

439

0,66%

398

1,15%

Itália Holanda Polónia

10 27 45

469 49 137

0,70% 0,07% 0,21%

518 88 237

1,50% 0,25% 0,69%

Roménia

33

615

0,92%

348

1,01%

Espanha

33

53

0,08%

110

0,32% 0,15%

Outros UE-28

27

18

0,03%

53

UE-28

210

2.225

3,34%

2.179

6,30%

Noruega

16

45

0,07%

83

0,24%

Rússia

17

90

0,14%

98

0,28%

Turquia

79

153

0,23%

304

0,88%

Outros

3

3

0,00%

10

0,03%

Outros países Europeus

115

291

0,44%

495

1,43%

Japão

485

13.137

19,72%

6.794

19,64%

Coreia do Sul

293

23.418

35,16%

10.534

30,45%

China

769

23.741

35,64%

11.860

34,28%

Brasil

21

221

0,33%

172

0,50%

Índia

19

97

0,15%

53

0,15%

Indonésia

84

100

0,15%

205

0,59%

Malásia

56

37

0,06%

112

0,32%

Filipinas

33

1.981

2,97%

861

2,49%

Singapura

19

31

0,05%

58

0,17%

Taiwan

37

569

0,85%

362

1,05%

EUA

54

232

0,35%

282

0,82%

Vietnam

63

382

0,57%

322

0,93%

Outros

93

148

0,22%

308

0,89%

Resto do Mundo

479

3.798

5,70%

2.735

7,91%

2.351

66.610

100,00%

34.597

100,00%

Total Mundial

Fonte: Sea Europe, Shipbuilding Market Monitoring, Report No 44, 2018

Ranking incluído no mapa da economia do mar.

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Mergulhar no ‘Azul’: O valor de uma visão integrada

Energia offshore Em 2017, Arábia Saudita, Noruega e Qatar foram os três principais produtores de petróleo e gás offshore. Países Produtores de Petróleo e Gás Offshore Produção (Milhões de bbl) País

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

Arábia Saudita

1.119,85

1.124,04

1.134,84

1.270,25

1.406,24

1.526,08

1.574,49

1.551,03

Noruega

1.351,86

1.279,44

1.306,47

1.242,76

1.253,16

1.322,69

1.335,74

1.370,08

Qatar

1.155,13

1.314,76

1.354,03

1.356,70

1.335,25

1.348,33

1.323,62

1.319,82

Irão

668,19

665,88

655,01

684,91

714,70

885,15

976,88

1.113,30

Brasil

747,58

763,79

774,18

766,98

847,18

924,73

959,58

1.027,42

EUA

1.001,37

845,28

767,15

735,82

777,31

809,26

826,39

823,32

México

864,41

844,56

847,25

855,41

845,62

801,62

764,62

709,05

EAU

567,49

608,05

622,47

616,27

613,61

636,30

683,82

695,27

Nigéria

728,43

714,40

712,56

653,90

646,57

685,22

589,97

610,05

Angola

645,18

613,56

639,53

624,32

610,31

641,21

622,15

598,30

Malásia

588,97

565,63

573,56

579,50

587,79

600,43

582,02

587,35

Reino Unido

749,63

615,12

522,64

481,33

483,79

551,15

563,17

556,19

Austrália

424,93

388,83

407,01

403,65

423,45

410,71

435,2

508,90

China

379,08

363,36

350,21

341,63

357,78

422,18

409,21

402,81

Azerbaijão

463,27

417,4

409,84

409,45

411,47

408,12

398,72

382,42

Rússia

196,50

209,58

210,74

214,63

224,20

251,81

290,05

326,64

Indonésia

427,54

400,73

379,33

363,90

355,52

355,44

336,57

311,22

Índia

425,85

385,5

339,83

289,14

277,79

282,91

296,80

307,02

Tailândia

236,52

221,11

250,56

249,29

247,57

252,58

257,79

248,73

Egito

353,8

341,13

314,49

302,16

271,54

237,39

200,32

213,12

Trindade e Tobago

276,95

262,97

263,55

267,63

251,10

228,22

202,32

202,19

Venezuela

253,83

240,09

231,97

223,20

214,50

204,75

197,02

161,53

Vietname

148,52

142,21

160,46

157,75

166,00

176,33

162,36

154,03

Guiné Equatorial

156,88

148,57

162,19

150,17

150,93

143,52

133,22

130,21

Myanmar

74,88

75,69

75,35

78,81

100,77

114,70

109,65

107,43

Outros Países

1.425,79

1.366,28

1.365,80

1.377,94

1.312,90

1.209,18

1.234,22

1.313,24

Total

15.432,43

14.917,96

14.831,02

14.697,50

14.887,05

15.430,01

15.465,90

15.730,67

Fonte: Rystad Energy Ucube (consulta a 01-08-2018)

Ranking incluído no mapa da economia do mar.

LEME PwC

19


Mergulhar no ‘Azul’: O valor de uma visão integrada

Energia offshore A capacidade de energia eólica offshore no mundo é liderada por países europeus (Reino Unido e Alemanha), os quais representam 65% da capacidade total instalada no mundo. Em terceiro lugar, a China representa 15% dessa mesma capacidade. Principais países com capacidade instalada em termos de eólica offshore Total 2012 2.948 280

3.681 520

Total 2015 (MW) 4.500 5.100 1.012 3.295

China Dinamarca

390 921

429 1.271

654 1.271

Holanda Bélgica

247 380

247 572

Suécia Vietnam

164 -

Finlândia Japão

Reino Unido Alemanha

Total 2013

Total 2014

Total 2016

Total 2017

Quota do Total

5.156 4.108

6.836 5.355

36,34% 28,46%

1.035 1.271

1.627 1.271

2.788 1.271

14,82% 6,76%

247 712

427 712

1.118 712

1.118 877

5,94% 4,66%

212 -

212 -

202 -

202 99

202 99

1,07% 0,53%

26 25

26 50

26 50

32 53

32 60

92 65

0,49% 0,35%

0,02 5

0,02 5

0,02 5

0,02 5

30 35

30 38

0,21% 0,20%

Irlanda Espanha

25 0

25 5

25 5

25 5

25 5

25 5

0,13% 0,03%

Noruega Portugal

2 2

2 2

2 2

2 2

2 0

2 0

0,01% -

EUA Coreia do Sul

Outros Total

-

-

1

1

0

10

0,53%

5.415

7.047

8.724

12.167

14.482

18.813

100,00%

Fonte: Global Wind Report Market update 2013, 2015 e 2017

Principais países com capacidade instalada em termos de eólica offshore (MW)

Fonte: Global Wind Report Market update 2013, 2015 e 2017

LEME PwC

Ranking incluído no mapa da economia do mar.

Capacidade acumulada offshore mundial, anual 2012-2017 (MW)

Fonte: Global Wind Report Market update 2013, 2015 e 2017

20


Mergulhar no ‘Azul’: O valor de uma visão integrada

Segurança naval, pirataria e desastres marítimos Em 2018, o país com maior número de equipamentos navais de grande porte (porta aviões, fragatas, destroyers, corvetas e submarinos) é a China com 192, imediatamente seguida pela Rússia com 163. Os Estados Unidos da América ocupam o terceiro lugar com 161 equipamentos navais de grande porte. Principais países em termos de frotas navais de guerra (Soma do número de porta-aviões, fragatas, destroyers, corvetas e submarinos) Top 25

Total (Porta-aviões + Fragatas + Destroyers + Corvetas + Submarinos)

Top 25

2015

2016

2017

2018

1

China

163

175

190

192

2

Rússia

146

161

166

163

3

EUA

164

162

160

161

4

Coreia do Norte

76

75

89

98

5

Índia

66

66

66

64

6

Japão

61

63

69

63

7

Coreia do Sul

55

57

57

55

8

Irão

41

42

41

41

9

Turquia

37

37

37

38

10 França

35

36

29

37

11 Indonésia

34

18

35

35

12 Reino Unido

30

30

32

31

13 Itália

31

30

31

30

14 Taiwan

30

29

29

29

15 Argélia

13

20

27

29

16 Vietname

19

23

26

29

17 Grécia

25

24

24

24

18 Alemanha

20

20

21

21

19 Egito

19

21

18

21

20 Austrália

19

22

19

19

21 Peru

19

19

20

18

22 Brasil

21

19

18

17

23 Canadá

17

17

16

16

24 Argentina

16

16

16

15

25 Singapura

18

18

18

12

Fonte: Global Firepower – junho 2018

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Ranking incluído no mapa da economia do mar.

21


Mergulhar no ‘Azul’: O valor de uma visão integrada

Segurança naval, pirataria e desastres marítimos Em 2017, a Indonésia é o país que registou maior número de ataques de piratas. Principais localizações de ataques de piratas (2010 – 2017) Localizações

Sudeste Asiático

Extremo Oriente Subcontinente Indiano

América do Sul

África

Resto do Mundo Total

Indonésia Malásia Estreito de Singapura Filipinas Outros Ásia Mar do Sul da China Vietname Outros Extremo Oriente Bangladesh Índia Brasil Colômbia Equador Guiana Haiti Peru Venezuela Outros América do Sul Benim Egito Guiné Golfo de Áden a Costa do Marfim Nigéria Mar Vermelho a Somália a Togo Congo Outros África

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Total 40 46 81 106 100 108 49 43 573 18 16 12 9 24 13 7 7 106 3 11 6 9 8 9 2 4 52 3 6 11 10 22 52 9 7 5 1 3 6 0 0 31 31 13 2 4 1 0 0 0 51 12 8 4 9 7 27 9 2 78 1 2 1 0 0 4 7 2 17 23 10 11 12 21 11 3 11 102 5 6 8 14 13 13 14 4 77 9 3 1 1 1 0 0 0 15 3 4 5 7 2 5 4 6 36 3 6 4 3 0 0 0 2 18 2 1 0 2 1 0 2 1 9 5 2 2 0 0 2 4 1 16 10 2 3 4 0 0 11 2 32 7 4 0 0 1 1 5 12 30 1 3 2 1 0 0 1 0 8 0 20 2 0 0 0 1 0 23 2 3 7 7 0 1 0 0 20 6 5 3 1 0 3 3 2 23 53 37 13 6 4 0 1 3 117 4 1 5 4 3 1 1 1 20 19 10 27 31 18 14 36 33 188 25 39 13 2 4 0 0 1 84 139 160 49 7 3 0 1 5 364 0 6 15 7 2 0 6 0 36 1 3 4 3 7 5 1 1 25 10 9 12 11 14 11 12 11 90 4 2 0 0 2 1 1 4 14 445 439 297 264 245 246 191 180 2.307

Fonte: ICC International Maritime Bureau - Piracy and Armed Robbery Against Ships Nota: Todos os ataques assinalados com "a" são atribuídos a piratas da Somália.

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Ranking incluído no mapa da economia do mar.

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Mergulhar no ‘Azul’: O valor de uma visão integrada

Pescas e Aquicultura Os dez principais países ao nível da pesca, encabeçados pela China, com 19,2% das capturas, representam cerca de 60% do total da pesca global, tendo vindo a aumentar significativamente a sua captura nos últimos 10 anos. Principais países em termos de pesca (captura marinha) 2016 Ranking

País

1 China 2 Indonésia 3 EUA 4 Rússia 5 Peru 6 Índia 7 Japão 8 Vietname 9 Noruega 10 Filipinas 11 Malásia 12 Chile 13 Marrocos 14 Coreia do Sul 15 Tailândia 16 México 17 Myanmar Total 17 principais países Resto do mundo Total mundial Quota 17 principais países (%)

2003

2011

2012

2013

2014

12,20 4,30 4,90 3,10 6,10 3,00 4,60 1,60 2,50 2,00 1,30 3,60 0,90 1,60 2,70 1,30 1,10 56,80 22,90 79,70 71,30

13,50 5,30 5,10 4,00 8,20 3,30 3,70 2,30 2,30 2,20 1,40 3,10 1,00 1,70 1,60 1,50 2,20 62,40 20,20 82,60 75,50

(milhões de toneladas) 13,90 14,00 14,80 5,40 5,60 6,00 5,10 5,10 5,00 4,10 4,10 4,00 4,80 5,80 3,50 3,40 3,40 3,40 3,60 3,60 3,60 2,40 2,60 2,70 2,10 2,10 2,30 2,10 2,10 2,10 1,50 1,50 1,50 2,60 1,80 2,20 1,20 1,20 1,40 1,70 1,60 1,70 1,60 1,60 1,60 1,50 1,50 1,40 2,30 2,50 2,70 59,30 60,10 59,90 20,40 21,20 21,60 79,70 81,00 81,50 74,40 73,80 73,50

2015

2016

15,31 6,22 5,02 4,17 4,79 3,50 3,42 2,61 2,29 1,95 1,49 1,79 1,35 1,64 1,32 1,32 1,11 59,28 21,97 81,25 72,96

15,25 6,11 4,90 4,47 3,77 3,60 3,17 2,68 2,03 1,87 1,57 1,50 1,43 1,38 1,34 1,31 1,19 57,55 21,72 79,28 72,60

Fonte: FAO - The State of the World Fisheries and Aquaculture, em 2018

Quota 2016 19,23% 7,71% 6,18% 5,63% 4,76% 4,54% 3,99% 3,38% 2,56% 2,35% 1,99% 1,89% 1,81% 1,74% 1,69% 1,65% 1,49% 72,60% 27,40% 100,00%

Variação 2015/2016

Variação 2003/2016

(Percentagem) -0,44% -1,72% -2,43% 7,05% -21,15% 2,92% -7,48% 2,72% -11,34% -4,26% 5,92% -16,07% 6,08% -16,04% 1,97% -0,30% 7,05% -2,90% -1,14% -2,43%

24,97% 42,07% -0,06% 44,06% -38,13% 19,97% -31,15% 67,38% -18,68% -6,75% 21,08% -58,36% 59,00% -13,94% -50,26% 0,85% 7,73% 1,33% -5,14% -0,53%

Ranking incluído no mapa da economia do mar.

Captura marinha: principais países produtores (em milhões de toneladas)

18 16 14 12 10 8 6 4 2 0

2003 2012 2014 2016

Fonte: FAO - The State of the World Fisheries and Aquaculture, em 2018

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Mergulhar no ‘Azul’: O valor de uma visão integrada

Pescas e Aquicultura A aquicultura interior é a principal contribuidora para o crescimento da aquicultura e a China é o país mais relevante representando 62% da produção global de aquicultura. Principais produtores em aquacultura (em milhares de toneladas e quota do total mundial) Produção total de animais aquáticos Produtor China

Quota

2010

2012

2014

2016

2016

36.734

41.108

45.469

49.244

62%

Índia

3.786

4.210

4.881

5.700

7%

Indonésia

2.305

3.068

4.254

4.950

6%

Vietname

2.683

3.085

3.397

3.625

5%

Bangladesh

1.309

1.726

1.957

2.204

3%

Noruega

1.020

1.321

1.333

1.326

2%

701

1.071

1.215

1.035

1%

Chile Egito

920

1.018

1.137

1.371

2%

Top 8 subtotal

49.458

56.607

63.643

69.455

87%

Resto do Mundo

9.504

9.859

10.141

10.576

13%

58.962

66.466

73.784

80.031

100%

Mundo

Fonte: FAO - The State of the World Fisheries and Aquaculture em 2018

Ranking incluído no mapa da economia do mar.

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24


Mergulhar no ‘Azul’: O valor de uma visão integrada

Entretenimento, desporto, turismo e cultura As Caraíbas continuam a ser a região do globo com maior quota de mercado na indústria dos cruzeiros, logo seguida pelo Mediterrâneo e pelo resto da Europa. Quota de mercado de cada região do globo na indústria dos cruzeiros, por região

Fonte: CLIA - State of the Cruise Industry Outlook 2017

Ranking incluído no mapa da economia do mar.

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Portugal no Mundo

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LEME PwC

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Portugal no Mundo

O projeto de responsabilidade social da PwC, LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo), sistematiza, de forma resumida, informação quantitativa sobre diversas indústrias do mar, permitindo, não só, identificar as tendências e evolução das indústrias do mar, como também construindo rankings que, sobrepostos num mapa mundo, identificam a intensidade de utilização do oceano em cada região do globo. Com este exercício de construção de rankings de países por indústria foi possível apresentar a síntese global de informação quantitativa que consta do capítulo anterior e do documento ‘Circum-navegação: LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo) – Em detalhe. Neste capítulo iremos sistematizar alguns assuntos relevantes da Economia do Mar de Portugal, no contexto mundial, identificados neste exercício que efetuámos. Com uma área de cerca de 1,7 milhões de Km2, Portugal consta da lista dos 25 países com maior Zona Económica Exclusiva. A economia do mar faz parte da economia mundial e como tal é afetada pela evolução geral da macroeconomia, assim, tendo em conta as taxas de crescimento dos diversos países, pode-se afirmar que os últimos anos não têm sido fáceis. Em particular o ano de 2009, foi um ano especialmente negativo, onde a taxa de crescimento do produto interno bruto global foi negativa (-2,1%), sendo que os principais contribuidores para este mau resultado foram as economias desenvolvidas que registaram um decréscimo do seu produto interno bruto, na ordem dos -3,8%. Em 2009 a baixa taxa de crescimento do produto interno bruto dos países em desenvolvimento (2,4%) não foi suficiente para compensar o crescimento negativo dos países desenvolvidos. Desde então o mundo ainda não conseguiu reestabelecer as elevadas taxas de crescimento do produto interno bruto registadas em 2007 (4,0%), sendo 2,6% a taxa de crescimento verificada em 2015. A performance económica de Portugal esteve abaixo da média global mundial. Taxa de crescimento do PIB Mundial, 2007 - 2017 (Variação percentual anual) Região/País

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

2015

2016 2017 a)

Mundo

4,0% 1,5% -2,1% 4,1% 2,8% 2,2% 2,3% 2,6%

2,6%

2,2%

2,6%

Países desenvolvidos

2,5% 0,1% -3,7% 2,6% 1,5% 1,1% 1,2% 1,8%

2,2%

1,7%

1,9%

Japão

2,2% -1,0% -5,4% 4,2% -0,1% 1,5% 2,0% 0,3%

1,2%

1,0%

1,2%

Estados Unidos da América

1,8% -0,3% -2,8% 2,5% 1,6% 2,2% 1,7% 2,4%

2,6%

1,6%

2,1%

União Europeia (UE-28)

3,0% 0,4% -4,4% 2,2% 1,7% -0,4% 0,3% 1,7%

2,3%

1,9%

1,9%

Portugal

2,4% 0,2% -3,0% 1,9% -1,8% -4,0% -1,1% 0,9%

1,6%

1,4%

2,5%

Economias de Transição

8,7% 5,4% -6,6% 4,7% 4,7% 3,3% 2,0% 0,9% -2,2%

0,4%

1,8%

Países em desenvolvimento

8,0% 5,2% 2,4% 7,8% 5,9% 4,9% 4,8% 4,4%

3,6%

4,2%

dos quais:

3,8%

Nota: Cálculos por país são baseados em PIB a preços constantes 2005 (USD). a) Previsão Fonte: UNCTAD – Trade and Development Report 2017 e FMI – World Economic Outlook, October 2017

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Portugal no Mundo

No que respeita ao Transporte Marítimo, Portos e Logística Portugal localiza-se no corredor de navegação com maior intensidade de tráfego comercial. Sendo um país membro da União Europeia tem uma indústria da Construção Naval, que acompanha a tendência europeia, ou seja, tem perdido terreno para Ásia. Construções completadas em estaleiros globais (em milhões CGT)

Fonte: Sea Europa, Shipbuilding Market Monitoring, Report No 44, 2018

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30


Portugal no Mundo

Portugal consta do top 15 mundial de energia renovável eólica offshore. Principais países com capacidade instalada em termos de eólica offshore Total 2011

Total 2012

Total 2013

Total 2014

Total 2015

Total 2017

Total 2016

Quota do Total

(MW) Reino Unido

2.094

2.948

3.681

4.500

5.100

5.156

6.836

36,34%

Alemanha

200

280

520

1.012

3.295

4.108

5.355

28,46%

China

263

390

429

654

1.035

1.627

2.788

14,82%

Dinamarca

874

921

1.271

1.271

1.271

1.271

1.271

6,76%

Holanda

247

247

247

247

427

1.118

1.118

5,94%

Bélgica

195

380

572

712

712

712

877

4,66%

Suécia

164

164

212

212

202

202

202

1,07%

-

-

-

-

-

99

99

0,53%

Finlândia

26

26

26

26

32

32

92

0,49%

Japão

25

25

50

50

53

60

65

0,35%

EUA

-

-

-

-

-

30

30

0,21%

Coreia do Sul

2

5

5

5

5

35

38

0,20%

25

25

25

25

25

25

25

0,13%

Espanha

-

-

5

5

5

5

5

0,03%

Noruega

2

2

2

2

2

2

2

0,01%

Portugal

2

2

2

2

2

-

-

-

Outros

-

-

-

1

1

-

10

0,53%

4.119

5.415

7.047

8.724

12.167

14.482

18.183

100,0%

Vietnam

Irlanda

Total

Fonte: Global Wind Report Market update 2013, 2015 and 2017

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31


Portugal no Mundo

Sendo um país desenvolvido Portugal tem um elevado consumo per capita de produtos alimentares do mar. Fornecimento de peixe alimentar per capita, por continente e agrupamento económico em 2010, 2013 e em 2015 Fornecimento per capita de produtos alimentares do mar 2010

2013

2015

(kg/ano) Mundo

18,9

19,7

20,2

Mundo (exceto China)

15,4

15,3

15,5

África

9,7

9,8

9,9

América do Norte

21,8

21,4

21,6

América Latina e Caraíbas

9,7

9,4

9,8

Ásia

21,6

23,0

24,0

Europa

22,0

22,2

22,5

Oceânia

25,4

24,8

25,0

Países Desenvolvidos

27,4

26,8

24,9

Países Menos Desenvolvidos

11,5

12,4

12,6

Outros Países em Desenvolvimento

18,9

20,0

20,5

LIFDCs - Low-income food-deficit countries

10,9

7,6

7,7

Fonte: FAO - The State of the World Fisheries and Aquaculture in 2018

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32


Portugal no Mundo

A seguir às Caraíbas o Mediterrânio e a Europa do Norte são os maiores mercados para a indústria dos cruzeiros. Neste contexto Portugal localiza-se entre os segundo e terceiro maiores mercados de cruzeiros do mundo. A Associação Yacht Harbour é uma entidade líder no Reino Unido na indústria das marinas, dispondo de um processo de acreditação. Principais países com marinas com cinco âncoras de ouro, 2018 País

Número de marinas com cinco âncoras de ouro

Reino Unido

37

Emirados Árabes Unidos

5

Holanda

5

Irlanda

3

Portugal

3

Turquia

3

Chipre

2

Croácia

2

França

2

Antilhas Neerlandesas

1

Bélgica

1

Espanha

1

Grécia

1

Ilhas Virgens (EUA)

1

Itália

1

México

1

Montenegro

1

Saint Lucia

1

Fonte: Yacht Harbour Association, junho 2018

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Portugal no Mundo

Portugal no Mundo Assuntos relevantes identificados em Circum-navegação: LEME Mundo: -

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Está no Top 25 das ZEE; Localizado no corredor de navegação com mais tráfego comercial; Como outros países da UE, teve um decréscimo na Construção Naval; Está no Top 15 em termos de capacidade instalada de eólica offshore; Tem um elevado consumo per capita de produtos alimentares do mar; Tem um elevado potencial turístico: 3 marinas classificadas com 5 âncoras de ouro (YHA); e localizado entre o segundo e o terceiro maiores mercados de cruzeiros do mundo.

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Portugal no Mundo

A preservação ambiental valoriza o mar!

Contribua para uma cultura de segurança no mar! Em lazer ou em trabalho, cumpra com as regras de salvaguarda da vida humana no mar. Há mar e mar, há ir e voltar.

Esta comunicação é de natureza informativa e destina-se apenas para fins gerais. Não aborda qualquer pessoa ou entidade particular, nem se refere a qualquer situação ou circunstância específica. A PwC não aceita qualquer responsabilidade decorrente da confiança colocada nas informações aqui transmitidas, dado não ser intenção substituir um aconselhamento profissional específico do negócio.

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José Bernardo

Stephanie Hyde

Senior Partner, PwC (Portugal)

Global Clients & Industries Leader

jose.bernardo@pwc.com

PwC International Limited stephanie.t.hyde@pwc.com

Miguel Marques

Ricardo Filipe Pinho

Partner, PwC (Portugal)

Economy of the Sea Manager

Economy of the Sea Leader

ricardo.filipe.pinho@pwc.com

miguel.marques@pwc.com

Circum-navegação: LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo) Edição nº4 – janeiro 2019 é uma iniciativa de responsabilidade social que inclui três documentos: - Circum-navegação: LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo) - Circum-navegação: LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar (Mundo) - Mapa da Economia do Mar

Sumário Em detalhe

A economia do mar é uma visão integrada das diversas atividades do mar com o objetivo de promover crescimento e desenvolvimento de uma forma sustentável. Ver mais informações sobre o projeto de responsabilidade social relativo à economia do mar em: http://www.pwc.pt/pt/temas-actuais/economia-mar.html © PwC 2019. Todos os direitos reservados. PwC refere-se à PwC Portugal, constituída por várias entidades legais, ou à rede PwC. Cada firma membro é uma entidade legal autónoma e independente. Para mais informações consulte www.pwc.com/structure. Na PwC, o nosso propósito é construir confiança na sociedade e resolver assuntos importantes. Somos uma rede de firmas em 158 países com mais de 250.930 pessoas que assumem o compromisso de entregar qualidade em assurance, advisory e tax services. Para mais informações consulte www.pwc.com. LEME PwC

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