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Revista de Imprensa 06-07-2015

1. (PT) - Correio da Manhã, 06/07/2015, Igreja quer fixar turismo religioso

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2. (PT) - Correio da Manhã, 06/07/2015, Praias em obras. paraíso agora é estaleiro

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3. (PT) - Diário Económico, 06/07/2015, Repsol quer adiar perfuração de gás natural no Algarve

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4. (PT) - Público, 06/07/2015, Barcelona suspende concessão de licenças para estudar oferta turística

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5. (PT) - Correio da Manhã, 04/07/2015, Bataglia assume gestão de Vale do Lobo

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6. (PT) - Público - Fugas, 04/07/2015, Cada gruta, uma história, um mar transparente

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7. (PT) - Público, 03/07/2015, Assembleia Municipal de Portimão contra construção dois hotéis na ria de Alvor

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8. (PT) - Sol, 03/07/2015, "É um mito dizer que a Tunísia é mais perigosa" - Entrevista a Pedro Costa Ferreira

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9. (PT) - Sábado - GPS, 02/07/2015, O melhor do Algarve...

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10. (PT) - Diário Económico, 01/07/2015, Destaque do dia

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11. (PT) - i, 01/07/2015, Férias. Instabilidade na Tunísia aumenta número de turistas em Portugal

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12. (PT) - Jornal de Notícias, 01/07/2015, Só falta o visto do Tribunal para o avião descolar

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13. (PT) - Diário Económico, 29/06/2015, Casinos preparam entrada no mercado do jogo online

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14. (PT) - Público, 28/06/2015, Polis retira areia da praia de Odeceixe para fazer praia fluvial já no Alentejo

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15. (PT) - Expresso - Economia, 27/06/2015, Ingleses e escandinavos são quem mais compra no Algarve

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16. (PT) - Expresso - Economia, 27/06/2015, Portugal já não fica a ver passar navios

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ID: 60028688

06-07-2015

Tiragem: 148641

Pág: 18

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 21,39 x 29,56 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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A2

ID: 60028887

06-07-2015

Tiragem: 148641

Pág: 26

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,70 x 32,00 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 3

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ID: 60028887

06-07-2015

Tiragem: 148641

Pág: 27

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,70 x 31,58 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 2 de 3

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ID: 60028887

06-07-2015

Tiragem: 148641

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 3,10 x 3,03 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 3 de 3

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ID: 60027964

06-07-2015

Tiragem: 14617

Pág: 20

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 26,00 x 28,91 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

Corte: 1 de 2

Repsol quer adiar perfuração de gás natural no Algarve Energia A etapa decisiva, que representa um investimento de cerca de 90,1 milhões de euros, foi agendada para Outubro. Mas a queda do preço do crude está a forçar a revisão da estratégia. Ana Maria Gonçalves ana.goncalves@economico.pt

A queda do preço do crude continua a forçar as petrolíferas a congelarem investimentos em novos projectos de exploração e produção em várias geografias. E Portugal não é excepção. A Repsol, responsável pela operação de dois blocos no Algarve e a aguardar a assinatura de mais duas concessões, pretende adiar os trabalhos de perfuração do primeiro poço, a 35 quilómetros da faixa costeira, destinada a avaliar a viabilidade económica das reservas de gás natural. O Diário Económico sabe que a companhia tem mantido contactos com as autoridades com esse objectivo. Programada para Outubro, esta é uma etapa considerada crucial, a qual implica investimentos na ordem dos 100 milhões de dólares (90,1 milhões de euros). Oficialmente, o grupo espanhol, que partilha esta concessão com a Partex, afirma que não formalizou ainda qualquer pedido de adiamento, mantendo-se, para já, o calendário inicial. Caso receba luz verde do Estado, à semelhança do que aconteceu em 2014 com a Galp, relativamente aos blocos petrolíferos localizados na costa alentejana, o consórcio Repsol/Partex ganha margem de manobra na gestão dos activos, enquanto aguarda uma inversão da cotação do petróleo. Entre a fase da descoberta e a entrada em produção, nos projectos situados em águas ultra-profundas, há um horizonte de sete a dez anos. Cenário que atiraria a produção de gás no Algarve, caso se mantivessem as datas iniciais, para 2019. O potencial da região deriva

da proximidade com o campo Poseidon no Golfo de Cádiz, onde se produziu, durante vários anos, gás natural. Considerado de risco elevado – nunca foi registada qualquer descoberta comercial -, o litoral português começou, no entanto, a despertar o interesse dos grandes operadores mundiais, após o aparecimento das gigantescas reservas petrolíferas no pré-sal brasileiro e, mais tarde, em Angola. A ligação histórica das bacias marítimas nacionais às da Terra Nova, no Canadá, levou empresas como a Petrobras, especializada na produção em águas ultra-profundas com mais de 1.500 metros, a aliar-se à Galp nas concessões de Peniche e do Alentejo. Uma aposta a que não foi alheia a subida da cotação do petróleo para a casa dos 100 dólares, patamar que compensava o risco do investimento. A 3 Julho de 2014, este atingiu os 111 dólares.

A Galp avança com a perfuração petrolífera na costa alentejana entre o final do ano e início de 2016.

Com a posterior queda do crude – em Janeiro de 2015 alcançou o valor mais baixo dos últimos seis anos, 46,59 dólares –, as companhias foram revendo sucessivamente os planos de investimento e adiando os projectos com risco mais elevado. Actualmente, a cotação situa-se nos 61 dólares e a expectativa é de que continue a subir, embora dificilmente volte a atingir, nos próximos tempos, a fasquia dos 100 dólares. Esta é a convicção do líder da área macro-económica da BP, William Zimmern, que na passada semana esteve em Lisboa para apresentar o BP Statistical Review of World Energy 2015. Garantida está, para já, a perfuração na costa alentejana por parte da Galp. Um processo que deverá ocorrer entre o final de 2015 e o início de 2016, confirmou a empresa. Com a saída da Petrobras do consórcio devido ao agravamento da sua situação financeira, após vários escândalos de corrupção, a petrolífera portuguesa optou por partilhar o risco com a sua ex-parceira estratégica, a italiana Eni, a quem entregou recentemente a operação dos três blocos no litoral alentejano. Ao largo de Peniche, em outra das áreas concessionadas pelo Estado – que têm como operador a Repsol e a participação da Galp, Kosmos Energy e Partex (ver texto na página ao lado) –, os trabalhos encontram-se mais atrasados. Segundo o Diário Económico apurou estão, no entanto, já a decorrer campanhas de sísmica 3D para identificar o potencial para perfuração. Recolhidos os dados, a sua análise levará cerca de um a dois anos. ■

ALGARVE

35 Esta é a distância, em quilómetros, a partir do limite de costa a que fica a futura perfuração, a cargo da Repsol.

BRENT

61 O preço do barril de brent do Mar do Norte situava-se, na passada sexta-feira, na casa dos 61 euros. Há um ano atingia os 111 dólares.

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ID: 60027964

06-07-2015

Tiragem: 14617

Pág: 21

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 26,00 x 28,61 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

Corte: 2 de 2

Produção de petróleo atrai quatro novas empresas Kosmos Energy já é o segundo maior accionista nas concessões de Peniche, a cargo da Repsol.

O negócio da exploração e produção de petróleo em Portugal tem novos actores. Além da norte-americana Kosmos Energy, que adquiriu recentemente cerca de metade da participação da Repsol – ficando com 31% do capital nos quatro blocos localizados ao largo de Peniche, tornando-se o seu segundo maior accionista –, há mais três empresas em fase de negociação directa com o Governo, visando novas áreas. É o caso da Australis Oils & Gas que mostrou interesse em três áreas de concessão na bacia lusitânica (Pombal, Batalha e Cadaval). O processo aguarda decisão do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia. Já em terra, no Algarve, o Executivo está a negociar com a Portfuel – Petróleos e Gás de Portugal duas áreas de concessão, na zona de Alzejur e Tavira. Até ao final da edição não foi possível, no entanto, apurar a composição da sua estrutura accionista. Esta empresa mostrou ainda interesse em cinco áreas de concessão, em terra, na bacia Lusitânica e na região do Alentejo, para as quais aguarda decisão ministerial. A Sul, mas na costa marítima algarvia, para lá das quatro concessões já atribuídas ao consórcio Repsol/Partex, há um pedido de licença de avaliação prévia em nome da Panoceanic Energy. Uma sociedade com registo no Reino Unido. Este projecto encontra-se, no entanto, na fase mais embrionária da prospecção de petróleo, a qual dura, no máximo, seis meses e resume-se essencialmente à consulta de dados. Deste leque de candidatos, segundo o Diário Económico apurou, a Kosmos Energy é a que tem maior músculo financeiro, um factor relevante num sector onde o risco de investi-

mento, sobretudo em países como Portugal, é elevado. Cotada na bolsa de Nova Iorque, esta companhia, sem ligação às grandes multinacionais, aposta apenas em activos situados nas águas profundas da costa atlântica, nas chamadas zonas de fronteira e emergentes. Isto é, sem histórico de produção, mas com elevado potencial. A Kosmos Energy tem activos que vão da Mauritânia, a Marrocos e ao Senegal, passando pelo Sahara Ocidental. No Gana, a Kosmos Energy já se encontra em fase de produção. Com um histórico de passagem de vários operadores pelo território nacional, o Governo prepara-se para alterar as regras de atribuição de concessões marítimas, sempre que houver interessados na prospecção em novas áreas. O objectivo é lançar concursos internacionais, em detrimento das negociações directas. Um modelo que o Estado usou, até 2002, quando colocou no mercado a concessão para exploração de petróleo e gás natural na costa do Algarve. Do processo só resultou, porém, um candidato, a Repsol e os alemães da RWE, tendo a adjudicação sido travada até 2011. ■ A.M.G. O ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, tem nas mãos vários pedidos de novas concessões petrolíferas.

Infografia: Mário Malhão | mario.malhao@economico.pt

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ID: 60027930

06-07-2015

Tiragem: 33425

Pág: 24

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,70 x 29,90 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 2

Barcelona suspende concessão de licenças para estudar oferta turística Ada Colau assinou uma moratória de um ano para estudar e regular a pressão turística na cidade. Com mais de sete milhões de visitantes estrangeiros por ano, população começa a revoltar-se contra os turistas ENRIC VIVES-RUBIO

Espanha Rita Siza Uma suspensão temporária da concessão de licenças para a construção de hotéis e outras actividades turísticas, assinada pela nova autarca de Barcelona, Ada Colau, vai congelar pelo menos 45 novos projectos, já entregues, ou em vias de o ser, para apreciação pela municipalidade. No entanto, a medida não vai paralisar os empreendimentos em marcha, nem evitará o crescimento da oferta na capital da Catalunha, que só nos próximos meses terá em funcionamento 40 novos hotéis. A autarca alega que Barcelona, a terceira cidade mais visitada da Europa (atrás de Londres e Paris), tem de discutir e regular a pressão que o turismo está a provocar em certos pontos da cidade, que, com 7,5 milhões de visitantes internacionais por ano, começa a experimentar um estado de “fadiga” e até mesmo “irritação” com as inevitáveis consequências da procura: as queixas mais frequentes dos habitantes dizem respeito à subida de preços, ao lixo e barulho produzido pelos estrangeiros e ao seu “mau comportamento”. Barcelona, com uma população de 1,6 milhões de habitantes, tem na actividade turística uma importante fonte de receitas e de emprego — o sector responde por uma fatia de 14% do produto interno bruto, e é responsável por 120 mil postos de trabalho. “O turismo é um activo da cidade de que precisamos de cuidar, mas de forma sustentável. [Tal como está] está a criar demasiadas tensões”, declarou Ada Colau, para justificar a nova medida. Em muitas zonas da cidade, do Bairro Gótico às Ramblas, já começaram a aparecer faixas com slogans que demonstram inequivocamente o descontentamento dos moradores com a invasão estrangeira: “Tourists go home.” Colau, que tomou posse no passado dia 13 de Junho, encontrou 20 novos pedidos de licenciamento para a construção de hotéis em cima da mesa. A cidade tem, actualmente, 377 estabelecimentos hoteleiros, com um total de 34.769 quartos e 68 mil camas, ou seja, uma média de 21,5 quartos de hotel por cada mil habitantes, que está bem acima da média de 15 quartos por mil residentes dos

A autarca de Barcelona quer repensar a oferta turística da cidade, em resposta à pressão causada pelo aumento de visitantes

“Se nada for feito, dentro de 30 ou 40 anos, Barcelona poderá ser como Veneza, uma cidade completamente especializada no turismo”, diz o geógrafo Francesc Munoz

oito principais destinos europeus. E esse valor exclui a oferta adicional de pensões, hostels e apartamentos turísticos — que, aliás, já tinham sido alvo de uma moratória firmada pelo anterior alcaide, Xavier Trias. Em defesa da sua decisão, que foi duramente atacada pela oposição do Partido Popular como “um disparate, irresponsável e terrível”, Ada Colau explicou que a moratória dos licenciamentos turísticos é uma medida “preventiva, cautelar e provisória”, válida por um ano. “O objectivo não é suspender, mas ter tempo para elaborar um novo plano de forma participativa, para decidir colectivamente em que bairros é possível [a oferta turística] crescer e em que lugares esse esforço tem de ser redistribuído”, acrescentou. Para a autarca, Barcelona deve evitar a todo o custo que a explosão turística (um fenómeno que começou a sentir-se após os Jogos Olímpi-

cos de 1992) resulte numa perda de identidade da cidade, ou na transformação de “umas zonas em guetos e outras em parques temáticos”— uma situação que, considera, prejudica seriamente os moradores dos locais em causa, mas também é nociva em termos de atracção de turistas. Esse é um argumento repetido por especialistas e moradores. Ouvido pela AFP, o professor de Geografia da Universidade de Barcelona Francesc Lopez Palomeque, que fez parte da equipa que desenhou o plano de turismo da cidade para os anos de 2008-13, disse que os últimos 25 anos de crescimento acelerado do turismo contribuíram para um sentimento de “fobia” entre a população. “O processo foi demasiado rápido e não foi bem absorvido pela cidade”, observa. Já para o geógrafo da Universidade Autónoma de Barcelona Francesc Munoz, o dilema de Barcelona é que, “se nada for feito, dentro

de 30 ou 40 anos poderá ser como Veneza, uma cidade completamente especializada no turismo”. Nas famosas Ramblas, a florista Carolina Palles, que herdou o estabelecimento fundado pela bisavó em 1888, lamenta que os habitantes de Barcelona já não procurem aquela avenida, outrora um dos principais pontos de encontros da cidade. “Agora só há restaurantes de fast food e lojas de souvenirs. Perdemos a nossa essência”, diz. No mercado histórico La Boqueria, a AFP ouviu outras queixas. Xavier Alonso, que tem uma banca de peixe, diz que, apesar de o local ser frequentado por cada vez mais gente, as suas vendas caíram para metade nos últimos cinco anos. A razão são os turistas: “Os clientes tradicionais deixaram de cá vir, porque não têm paciência para as multidões que ocupam o espaço todo e os impedem de mover os carrinhos de compras.”

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ID: 60027930

06-07-2015

Tiragem: 33425

Pág: 48

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 5,03 x 3,47 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 2 de 2

Barcelona congela novos hotéis e outros negócios turísticos População está a revoltar-se contra turistas, que são mais de sete milhões por ano p24

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ID: 60012507

04-07-2015

Tiragem: 148641

Pág: 21

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 25,70 x 25,00 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 2

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ID: 60012507

04-07-2015

Tiragem: 148641

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 4,66 x 3,78 cm²

Âmbito: Informação Geral

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ID: 60013640

04-07-2015 | Fugas

Tiragem: 33425

Pág: 18

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 25,70 x 30,31 cm²

Âmbito: Informação Geral

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Prazeres de Verão Grutas de Lagos

Cada gruta, uma história, um mar transparente A natureza escavou uma casa nas enseadas da Ponta da Piedade, em Lagos, onde não falta sala, cozinha ou garagem. Uma onírica mansão de paredes douradas e chão de água cristalina, habitada por tantas personagens quanta a imaginação dos pescadores que a percorrem em passeios turísticos. Um clássico a não perder por quem procura o Sul nesta época de veraneio. Mara Gonçalves (texto e fotos)

“E

sta rocha aqui atrás é a boneca, parece que está grávida”, aponta José Jorge Costa, 63 anos. Um pequeno rosto de perfil perfeitamente delineado — o olho, o nariz, a boca, o queixo, o cabelo — sobre um corpanzil de barriga redonda até ao mar. “Para os ingleses chamo-lhe rainha Victoria, que de tão gordinha que era até ficou na história. Para os alemães digo que é o Helmut Kohl, para os russos o Gorbachev. Também eram gordos, é só mudar o nome”, ri-se. Há mais de 30 anos que José Jorge conduz turistas pelos encantos da Costa d’Oiro, um intrincado rendilhado de falésias douradas, onde a natureza esculpiu grutas, arcos, pequenas praias, enseadas e rochedos solitários de mil formatos. Fazer um passeio pelas grutas de Lagos é antes de mais uma lição de imaginação. Em cada recorte de costa há uma figura para ser descoberta e se à primeira a maioria nos passaria cer-

tamente despercebida, quando nos dão as coordenadas certas torna-se quase impossível não as ver, algumas mera lembrança da realidade, outras tão perfeitas que parecem moldadas pelo homem. O bico de um falcão ali em cima, a cara de um mocho na rocha seguinte, um dromedário a dividir ao meio a praia do Camilo, as gémeas “que dão beijinhos à esquimó”, o perfil do general De Gaulle, que para os menos conhecedores da história francesa também pode ser o Snoopy. “Estas, por exemplo, são o Titanic e o icebergue. Agora chamo-lhe o Costa Concordia, que é mais moderno”, conta, apontando para os rochedos seguintes, uns metros afastados do mar. “No princípio era o ferro de engomar a carvão, mas agora há ali um ferro especial. Tantos nomes que já teve... até foi o Yellow.” E entoa em jeito de explicação: “Yellow submarine, yellow submarine.” Vamos sensivelmente a meio da viagem, a partida feita junto à Avenida dos Descobrimentos. É o local de embarque mais distante da Ponta da Piedade (centro nevrálgico do passeio, onde fica a maioria das grutas propriamente ditas), mas em com-

pensação temos a panorâmica mais abrangente de toda a costa, um desfilar de praias sem fim e da história que as acompanha. Primeiro o Forte Ponta da Bandeira e o areal do Cais da Solaria, onde em tempos ficava a lota do peixe. A praia Formosa, mais conhecida por praia da Batata, “talvez porque antigamente as pessoas do campo só vinham tomar banho de mar uma vez por ano [a tradição ainda hoje é comemorada com festas durante a noite de 29 de Agosto] e traziam comida, muitas vezes batatas doces”, avança José Jorge. Logo a seguir, uma sucessão de pequenos areais: dos Homens, dos Estudantes, da Caldeira, do Pinhão (aqui uma monumental escadaria de pedra, “feita pelos militares no tempo de Salazar”, hoje interdita por falta de segurança), depois a coqueluche, diversas vezes nomeada a mais bela do mundo, agora centro de polémica. “Para mim isto é quase uma destruição da praia da Dona Ana. Dizem que vai ficar melhor e que as areias não saem. Vamos ver um dia”, diz, pouco convicto. Quando lá passámos, retroescavadoras compunham o esporão de 40 metros que irá ligar a arriba a

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ID: 60013640

04-07-2015 | Fugas

Tiragem: 33425

Pág: 19

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 25,70 x 30,70 cm²

Âmbito: Informação Geral

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De Junho a Setembro, a Fugas vai apresentar-lhe as melhores sugestões para um Verão cheio de momentos doces e divertidos

um leixão próximo para segurar os 150 mil metros cúbicos de areia que ali serão colocados para duplicar o tamanho da praia. “É bom a praia ficar maior, traz mais turismo e a cidade precisa. Mas foi a melhor do mundo e deixa de ser, porque as rochas dentro de água, que era o que as pessoas gostavam, vão deixar de existir.”

Casa de tamanhos encantos “Agora vamos entrar na gruta do Amor”, indica à entrada da primeira cavidade, as ondas balançam um início de Sueste mas não chegam para intimidar as mãos experientes ao motor. “Demos-lhe este nome porque no Verão vêm muitos nudistas para aqui, entram por aquele buraco ali ao fundo que dá para a praia dos Pinheiros”, conta o barqueiro. “Olá Afonso, bom dia”, acena pouco depois a um estrangeiro que mergulha despido na enseada. “Este casal já está aqui há uma semana. Fazem-me sempre adeus, que eu meto-me com os turistas.” Existem dezenas de barcos e empresas de caiaques a oferecer este tipo de passeios. Nas alturas de maior afluência chegam a existir verdadeiros

engarrafamentos, especialmente à entrada das pequenas grutas. Entre a multidão, José Jorge dificilmente passa despercebido: boné vermelho com “España” a amarelo (“Ofereceram-me uns turistas espanhóis”) e um sapo de peluche que prendeu em cima; um “chamamento” que se tornou imagem de marca — primeiro sopra um enorme búzio, depois comprime o lábio inferior com a mão para produzir um assobio forte, semelhante ao soar de um apito. “Quando eu comecei a trabalhar nisto havia um senhor que tocava o búzio e ensinou-me. Depois, como eu era novo e sabia falar várias línguas, ele quis deixar de tocar para eu ser o único”, conta. Nos últimos anos surgiram outros a fazer o mesmo, começou a rematar com os estranhos assobios. “Estes ninguém consegue imitar”, garante. Cruzamos alguns arcos rochosos, passamos ao largo de enseadas de areia branca e um mar sempre translúcido. Pouco depois chegamos à Ponta da Piedade, cada reentrância com o nome de uma assoalhada, como se de uma casa se tratasse. Entramos primeiro na “cozinha”, separada do oceano por um penedo em

PASSEIO ÀS GRUTAS Existem quatro pontos de embarque para os passeios em barcos tradicionais: Ponta da Piedade, praia da Dona Ana, doca junto ao Forte Ponta da Bandeira e Avenida dos Descobrimentos (cais flutuante em frente ao parque de estacionamento Frente Ribeirinha). A viagem dura 45 minutos e custa 12,50€ por pessoa (cada embarcação leva quatro pessoas). A reserva pode ser feita num dos locais de embarque ou por telefone (Valter Sequeira, guia do grupo de barqueiros com quem fizemos o passeio – 967 189 391; ou directamente com José Jorge – 914 733 596). Actualmente existem várias empresas com actividades pela Costa d’Oiro e grutas da Ponta da Piedade. Os passeios em caiaque partem normalmente do Cais da Solaria, duram três horas e custam entre 15 e 25 euros. Já os barcos maiores, com limite máximo de 12 pessoas, saem da Marina de Lagos, com preços a partir de 10€.

forma de “papá elefante” (o bebé já o víramos atrás). Depois a “garagem” — uma pequena gruta repleta de fósseis no tecto — e a “sala”, onde vários barcos esperam clientes na sombra de chapéus-de-sol. Este é um dos locais onde estacionam as embarcações tradicionais, cada semana atribuída a um dos quatro grupos de pescadores. “No meu grupo trabalhamos em conjunto, ganhamos o mesmo ao fim do dia, divide-se tudo”, conta. Na altura em que a Fugas esteve em Lagos, faziam “três ou quatro passeios por dia”; nos meses de Julho e Agosto um pouco mais. “Estamos a trabalhar mal por causa da concorrência”, lamenta. “Na marina já há muitos barcos que levam 12 pessoas”, os tradicionais têm capacidade para quatro. Mas José Jorge nunca quis trocar por um maior. “Em certas alturas da maré não conseguem entrar nas grutas, não ia representá-las bem.” As mais belas, como quase sempre, coroam o final do passeio. Na “catedral”, a água de vidro deixa ver pequenos ouriços-do-mar mergulhados entre as rochas. À saída, o sol entra por uma minúscula fresta e reflecte no fundo de areia, produzin-

do um azul-turquesa cristalino que impressiona — o que é dizer muito num pedaço de costa já famoso pelos tons transparentes do mar. “Toda a gente fica emocionada.” A seguir, percorremos o “corredor” para entrar na “gruta das Belas Artes”, assim nomeada “por causa da beleza das cores”. Algas marinhas pintam o chão, nas paredes os tradicionais dourados, laranjas, negros, verdes e acastanhados rivalizam com sedimentos roxos, que brilham com mais intensidade quando molhadas. É a última gruta onde entramos. Um pouco mais adiante fica a praia do Barranco do Martinho (de difícil acesso por terra e, por isso, quase sempre deserta; local geralmente escolhido pelos caiaques para uma pausa antes do regresso). Ao fundo, nova sucessão de praias e penedos até à Ponta de Sagres. A “rocha alta” — onde fica a gruta do Picasso, “para onde ia muito a [escritora] Sophia de Mello Breyner Andresen”, que não chegamos a visitar — marca o final do passeio. Agora há que regressar ao ponto de partida. Mas não se preocupe, se quiser ainda há uma mão-cheia de figuras rochosas para encontrar e entreter o caminho.

Há mais de 30 anos que José Jorge conduz turistas pelos encantos da Costa d’Oiro, um intrincado rendilhado de falésias douradas, onde a natureza esculpiu grutas, arcos, pequenas praias, enseadas e rochedos solitários de mil formatos

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ID: 60013640

04-07-2015 | Fugas

Tiragem: 33425

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 7,69 x 1,62 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 3 de 3

Grutas de Lagos

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A14

ID: 59995214

03-07-2015

Tiragem: 33425

Pág: 21

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 21,26 x 13,74 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

Assembleia Municipal de Portimão contra construção dois hotéis na ria de Alvor Ambiente Idálio Revez BE e CDU fizeram passar moção contra proposta urbanística para a Quinta da Rocha. PS, PSD e CDS abstiveram-se A Assembleia Municipal de Portimão aprovou uma recomendação ao executivo camarário para que “suspenda imediatamente” o processo referente à construção de 300 camas turísticas na ria de Alvor, apresentado pelo empresário Aprígio Santos. O projecto, que contempla dois hotéis e dois conjuntos de vivendas, aguarda há mais de quatro meses o parecer de um júri composto por quatro entidades: câmara municipal, Instituto de Conservação da Natureza e Florestas,

Turismo de Portugal e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve. As tentativas para urbanizar a Quinta da Rocha, na ria de Alvor, vêm de há mais de uma dezena de anos. O promotor, Aprígio Santos, foi condenado há três anos pelo Tribunal de Portimão a dois anos de prisão com pena suspensa e ao pagamento de uma multa de 150 mil euros. Motivo: crimes cometidos contra a natureza - destruição de habitats e espécies protegidas na Quinta da Rocha, propriedade onde abundam espécies de flora protegidas pela Rede Natura 2000. O empresário da Figueira da Foz recorreu da sentença e a pena foi reduzia a uma multa de 3600 euros. No próximo dia 10, no mesmo tribunal, vai ser lida outra sentença relacionada com infracções do mesmo género. Desta vez, a arguida é a empresa Bu-

twell, pertencente à Imoholding de Aprígio Santos. A moção “Em defesa da Quinta da Rocha e da ria de Alvor” , apresentada pelo BE, foi aprovada com os votos da maioria dos deputados municipais: 6 a favor ( 3 BE e 3 CDU), 1 voto contra (coligação CDS/MPT/PPM) e 15 abstenções (10 PS, 2PSD e 3 CDS/MPT/PPM). A presidente da câmara, Isilda Gomes (PS), diz que a recomendação para “suspender imediatamente” o processo não terá efeitos práticos: “ A câmara só se vai pronunciar na altura devida”, sublinhou. Em relação à proposta urbanística, enquadrada pela figura de Núcleo de Desenvolvimento Turístico (NDT), a autarca admite que possa vir a sofrer alterações. “Vamos analisar e ponderar todos os interesses, poderá haver redução do número de camas”, admitiu. Os ambientalistas, com destaque para os dirigentes de A Rocha - Asso-

ciação Cristã de Estudo e Defesa do Ambiente, lutam há anos contra as tentativas de urbanização da propriedade. Uma das vitórias que já alcançaram nos tribunais foi o reconhecimento de que a propriedade, com cerca de 200 hectares, possui sitíos que terão de ser “protegidos para o todo o sempre”. Ironicamente, um dos aldeamentos turísticos a construir, como o nome Linaria Algarviana, está previsto para um local que ambientalistas dizem ser um habitat dessa espécie protegida. Na moção aprovada pela assembleia municipal, os bloquistas recordam que durante o período de consulta pública não faltaram vozes criticas do projecto. Mais de 1400 pessoas manifestaram-se através de uma petição online em defesa da Quinta da Rocha. O número de reclamações que chegaram à câmara ulktrapassou uma centena.

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03-07-2015

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País: Portugal

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Área: 11,26 x 28,60 cm²

Âmbito: Informação Geral

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Âmbito: Informação Geral

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Âmbito: Lazer

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Âmbito: Lazer

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Âmbito: Economia, Negócios e.

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DESTAQUE DO DIA “Algarve, al lado de ti” é o mote da campanha promocional que a Região de Turismo do Algarve vai lançar em Barcelona e Madrid, a partir de 6 de Julho. O objectivo da acção – que reflecte o conceito “Algarve – o segredo mais famoso da Europa” – é atrair mais turistas espanhóis. A criatividade é da Message in a Bottle.

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Âmbito: Informação Geral

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Âmbito: Informação Geral

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Âmbito: Informação Geral

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Âmbito: Economia, Negócios e.

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Laszlo Balogh / Reuters

O Governo prevê que as licenças sejam atribuídas no último trimestre do ano.

Casinos preparam entrada no mercado do jogo online Jogo Novo regime entrou ontem em vigor. A Estoril-Sol vai avançar. Já as operadoras Solverde, Amorim Turismo e Pestana aguardam que sejam divulgadas a especificidades técnicas do processo. Márcia Galrão e Sónia Santos Pereira marcia.galrao@economico.pt

O novo regime jurídico dos jogos e apostas online entrou em vigor este domingo e já há vários operadores de apostas e casinos interessados nas licenças que o Estado vai colocar a concessão por períodos de três anos, renováveis, apurou o Diário Económico. Segundo o Ministério da Economia, “os principais operadores existentes no mercado europeu têm mostrado interesse e têm colocado questões técnicas relativas à operacionalização do modelo de exploração e prática do jogo online”. Neste momento, falta ainda o Governo fixar as taxas que irão ser cobradas, o que deverá acontecer nas próximas semanas. A expectativa é de que as primeiras licenças sejam atribuídas no último trimestre de 2015, mas o Governo explica que o calendário irá depen-

der “do momento em que irão surgir os primeiros pedidos de licença”. As concessionárias Solverde, Amorim Turismo e grupo Pestana adiantam ao Diário Económico que estão a estudar o dossier e não colocam de lado a entrada neste mercado. “Estamos a estudar o assunto”, disse Manuel Violas, presidente do grupo Solverde, que explora cinco casinos no país. A decisão ainda não foi tomada pois “as regras ainda não estão todas cá fora, quando forem conhecidas vamos avaliar”, acrescentou. Jorge Armindo, presidente da Amorim Turismo, que explora dois casinos, está também a aguardar pelas condições do processo que o Governo ainda não esclareceu. “Há dados que ainda não temos”, “estamos ainda em período de reflexão”, afirmou ao Económico. O grupo Pestana (tem o casino do Funchal) “não tomou nenhuma decisão”, adiantou Luigi Valle,

NOVAS REGRAS O jogo online é desde ontem uma actividade legal em Portugal. Conheça as regras.

1. Licenciamento do jogo online A exploração será atribuída mediante licença (sem limite de número), a entidades que demonstrem idoneidade e capacidade económica, financeira e técnica situação contributiva e tributária regularizada, que prestem as devidas cauções destinadas a garantir o cumprimento das suas obrigações e que cumpram o pagamento das taxas, ainda a fixar em portaria.

2. Tipos de licença Haverá licenças para apostas desportivas à cota, apostas hípicas, mútuas e à cota, bingo e para outros tipos de jogos de

fortuna ou azar (como roleta, póquer e ‘slot machines’).

3. Duração das licenças Cada licença será válida por um período de três anos a contar da data da sua emissão e poderá ser prorrogada por iguais períodos.

4. Tributação dos jogos Nos jogos de fortuna ou azar, incluindo o bingo, e nas apostas hípicas mútuas, o Imposto Especial sobre o Jogo Online incide sobre a receita bruta do operador, a uma taxa que varia entre os 15% e os 30%. Nas apostas desportivas à cota e nas apostas hípicas à cota, o imposto incide sobre as receitas resultantes do montante das apostas efectuadas, a uma taxa que varia entre os 8% e os 16%.

administrador do grupo, que chegou a estudar a entrada no jogo online quando esta actividade esteve para ser entregue às concessionárias dos casinos, em 2003. “Vamos ver”, diz agora o administrador do grupo hoteleiro. A Estoril-Sol (explora três casinos) “tem intenção de entrar no negócio do jogo online”, mas aguarda ainda a publicação das especificidades técnicas do processo, assim como a divulgação do valor a pagar pela licença, adiantou António Vieira Coelho, administrador do grupo. “Temos muita expectativa sobre quanto é que custa a licença”, frisou. O grupo vê este eventual investimento como “complementar ao negócio do casino físico”, embora não tenha grandes perspectivas de receitas, ainda que considere que é um mercado em “que os casinos devem estar”. O Diário Económico sabe que também as várias operadoras de apostas online, como a Bwin, Betfair, Betclic e outras já terão manifestado interesse junto do Estado português de avançar para o negócio. No entanto, a Bwin assume apenas que está, neste momento, “no processo de analisar as opções” que existem no mercado português, adiantou fonte oficial. Hoje é lançado o novo site da entidade reguladora dos jogos e apostas online, o Serviço de Regulação e Inspecção de Jogos do Turismo de Portugal. Isto significa que, a partir deste momento, os interessados nas licenças poderão já analisar os projectos de regulamentos relativos às regras dos jogos e apostas online, o sistema técnico de jogo e as respectivas entidades certificadoras, para eventual apresentação de contributos pelos interessados. Mais tarde serão também disponibilizados neste site os formulários para a submissão de pedidos de licença. O novo Serviço de Regulação e Inspecção de Jogos fica com o poder de cessar a actividade de sites ilegais. Para terem direito a uma licença, as empresas têm de cumprir “requisitos de idoneidade” e pagar as taxas fixadas ao nível do novo Imposto Especial sobre o Jogo Online. Quanto a receita, a primeira estimativa do Governo apontava para um encaixe de 25 milhões de euros ainda este ano. No entanto, o ministério adianta que tudo vai depender “do momento em que forem emitidas as primeiras licenças e da data de início da exploração”. ■

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ID: 59923046

29-06-2015

Tiragem: 14617

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 12,77 x 3,79 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

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Casinos preparam entrada no mercado do jogo online

Novo regime jurídico dos jogos e apostas online entrou ontem em vigor. Já há vários operadores de apostas e casinos interessados. Estoril-Sol vai avançar. Solverde, Amorim Turismo e grupo Pestana aguardam que sejam divulgadas as especificidades técnicas do processo. ➥ P20

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28-06-2015

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Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

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Âmbito: Informação Geral

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Polis retira areia da praia de Odeceixe para fazer praia fluvial já no Alentejo Os trabalhos foram mandados parar pela Câmara de Aljezur por pressão da população. Obra foi retomada ao fim de nove dias e a Polis prevê que a confusão termine na próxima semana FILIPE FARINHA/STILLS

Turismo Idálio Revez Mal começou a época balnear, ar-rancaram várias obras na praia de Odeceixe, no concelho algarvio de Aljezur. Instalou-se a confusão nesta zona onde a ribeira de Seixe desagua e que serve de fronteira entre Algarve e Alentejo. A população, que depende em grande parte do turismo, protestou e a Câmara de Aljezur — apesar de não ter jurisdição na área — acabou por mandar parar as obras. A decisão obrigou as entidades oficiais a sentarem-se à mesa na quinta-feira. Chegaram a uma solução de compromisso: os trabalhos vão ser retomados, em ritmo acelerado, para que estejam concluídos no fim da próxima semana. A segunda fase do projecto, da responsabilidade da Agência Portuguesa do Ambiente, inclui a construção de passadiços e paliçadas no areal, mas foi suspensa. A empreitada ficou adiada para Setembro, depois da época balnear. João Alves, vogal do Conselho de Administração da Sociedade Polis Litoral do Sudoeste Alentejano, disse ao PÚBLICO que “provavelmente” as máquinas vão abandonar a praia no final da próxima semana. A intervenção da câmara surgiu na sequência dos protestos. “Depois de ter recebido vários telefonemas — embora não sendo uma obra municipal —, mandei parar os trabalhos”, diz o presidente da Câmara de Aljezur, José Amarelinho (PS). “Na terça-feira chamaram-me à atenção para o que se estava a passar, fui à praia e vi estarem a retirar areia junto à duna”. Os camiões atravessavam o leito da ribeira de Seixe, junto à foz, e despejavam a areia do lado de lá, já no concelho de Odemira, no Alentejo, onde as máquinas estão a erguer uma praia fluvial em cima das pedras. A imagem que o assaltou, garante José Amarelinho, “foi a de Bagdad ou de qualquer outro sítio onde tivesse havido uma guerra”. O anterior presidente da Junta de Freguesia de Odeceixe, Fernando Rosa, também do PS, resume o que está a ser feito numa frase de protesto: “Incompetência. Estão a deitar dinheiro ao mar”. Além do custo da obra —50 mil euros —, o que o empresário critica são os prejuízos que a situação pode cau-

Parte da empreitada foi adiada. A obra será retomada em Setembro, após a época balnear

Obras vão continuar no Verão Polis afirma que a Câmara de Aljezur aprovou projectos em Maio

A

s obras de requalificação do aglomerado populacional existente junto à praia de Odeceixe, a três quilómetros da vila, vão prosseguir normalmente, apesar dos protestos de moradores e empresários. “Estamos a cumprir os projectos que a câmara aprovou em Maio de 2014”, diz João Alves, administrador da Polis. “Para minimizar os impactos negativos, vamos fazer as obras por fases”, acrescenta. O facto de estas obras, iniciadas no princípio do mês, não serem suspensas “prende-se com a necessidade de cumprir a execução do programa comunitário, em fase final”. Os trabalhos incluem a repavimentação com lajes de xisto e granito —materiais que alguns moradores garantem

nada terem a ver com a região —, bem como a substituição da iluminação pública e a melhoria do sistema de drenagem das águas pluviais. O investimento é de 300 mil euros, comparticipados em 70% pelos fundos europeus. Quando começaram a soar os protestos em relação ao facto de a empreitada ser iniciada ao mesmo tempo que a época balnear, a câmara perguntou à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional se as obras podiam ser suspensas e retomadas depois de Setembro, mas a resposta que recebeu foi negativa. “Demos as devidas explicações em duas reuniões públicas e as pessoas compreenderam”, afirma João Alves. Vários moradores ouvidos pelo PÚBLICO, mas que pedem para não ser identificados,

negam, porém, essa versão. Dizem que o projecto foi criticado por muita gente e insistem no seu desacordo quanto ao calendário da obra. “Gostava de perceber o que se está a passar, mas não percebo”, diz Afonso Pereira, empregado de um estabelecimento de restauração. Segundo conta, enviou um e-mail pedindo esclarecimentos à Polis, mas não obteve resposta. João Alves garantiu ao PÚBLICO que vai destacar para Odeceixe um técnico para fiscalizar e informar a população. De acordo com o administrador desta empresa de capitais públicos, estão em curso em toda a costa vicentina, ao longo de 140 km, obras com um valor superior a 25 milhões de euros, mas a Polis tem apenas quatro técnicos para as fiscalizar.

sar à imagem deste destino turístico. “Uma foto de máquinas a circular entre pessoas de toalha estendida não é seguramente uma coisa boa para uma praia eleita em 2012 uma das Sete Maravilhas de Portugal”, observa. Sebastião Teixeira, o director da Administração da Região Hidrográfica do Algarve, um organismo integrado na APA, justifica o atraso no arranque dos trabalhos em vários locais do litoral com a necessidade de cumprir procedimentos administrativos e de aguardar por condições meteorológicas adequadas à realização das obras. “No mês de Janeiro quase não existia praia em Odeceixe”, afirma, frisando que o movimento das areias “segue um ciclo natural, que se repete todos os anos”. Por parte do dono da obra, João Alves explica que o plano de requalificação desta praia, à semelhança de outras intervenções feitas no litoral alentejano e algarvio, surgiu na sequência da tempestade Hércules, ocorrida em Janeiro de 2014. A seguir ao temporal, o espaço balnear recuperou e a reconstrução de uma duna ajudou a reter as areias, arrastadas pelos ventos de sudeste. “Isso foi bem feito, mas o que estavam agora a fazer não tem pés nem cabeça”, diz o presidente da câmara, justificando a sua posição com o facto de a praia fluvial estar a ser construída no Alentejo à “custa de uma cratera aberta na praia de Odeceixe, em vez de desassorearem a foz da ribeira”. Por seu lado, João Alves garante que não se trata de inventar uma praia, porque já existiu uma praia do outro lado da ribeira. Fernando Viana, pescador, considera que a ribeira de Seixe é “uma maternidade que está a ser destruída”. A circulação de máquinas de um lado para o outro, dentro da ribeira, “mata tudo, desde os caranguejos às amêijoas, não fica nada”. Questionado pelo PÚBLICO sobre a inexistência de um Estudo de Impacto Ambiental desta intervenção, João Alves sustenta que a lei não obriga a fazê-lo por se tratar de “repor e gerir as condições pré-existentes”. Os efeitos negativos, observa, foram minimizados com a definição de um trilho para a passagem das máquinas de lagartas. Em relação às questões levantadas pelo município, sublinha que a “câmara conhecia e aprovou os projectos em Maio de 2014”.

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ID: 59907452

27-06-2015 | Economia

Tiragem: 101375

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País: Portugal

Cores: Cor

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Área: 24,20 x 44,50 cm²

Âmbito: Informação Geral

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27-06-2015 | Economia

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Âmbito: Informação Geral

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Área: 4,76 x 3,18 cm²

Âmbito: Informação Geral

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