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Saúde
Por: Dra. Gabriela Capareli CRM: 131.079 / RQE: 50304 Dermatologista com título de especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia formada pela Universidade Federal Fluminense Especialista em Clínica Médica e Dermatologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
Você sabe o que é rosácea?
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Rosácea é uma doença crônica proveniente de alterações dos pequenos vasos da pele, localizada predominantemente na face, mais comum em mulheres de cor clara, entre 30 e 60 anos de idade, sem causa exata determinada, mas com alguns fatores conhecidos que podem desencadear crises.
Entre eles podemos citar alterações ambientais, como excesso de calor, estresse e ansiedade, ingesta de bebidas alcoólicas, alimentos condimentados ou bebidas muito quentes, bem como a prática de atividades físicas.
Quando expostos a alguns desses fatores, os vasos da pele da face se dilatam, levando ao principal sintoma dessa doença, que é o rubor facial. O paciente se apresenta com vermelhidão e sensação de calor no rosto. Se não tratados, os episódios vão se intensificando cada vez mais, e o paciente desenvolve lesões inflamadas na face que lembram espinhas. Além disso, é comum ter uma pele mais seca que o habitual, mais sensível a produtos usados durante a rotina de skincare, sensação de pele mais grossa, especialmente no nariz, e presença de pequenos vasinhos visíveis. Não tão comum, mas possível, a rosácea pode atingir os olhos, causando vermelhidão, sensação de olho seco, visão embaçada e maior sensibilidade à luz.
O diagnóstico precoce da rosácea é de extrema importância para que a doença não progrida para estágios mais avançadas. Ele é feito a partir da observação dos sinais e sintomas do paciente. No entanto, podem ser solicitados exames adicionais para eliminar outras possíveis doenças, como lúpus eritematoso sistêmico, micose e acne rosácea.
O tratamento para rosácea é feito de acordo com a gravidade dos sintomas apresentados pela pessoa, sendo recomendado, em todos os casos, evitar os fatores desencadeantes, como exposição solar prolongada, consumo de alimentos muito quentes, frio excessivo ou ingestão de bebidas alcoólicas.
Importante o uso de protetor solar com alto fator de proteção contra os raios UVA e UVB do sol, o uso de sabonetes e produtos suaves, adequados para peles sensíveis, evitando tópicos com potencial irritativo. Em alguns casos, além de tratamento tópico, se faz necessário uso de antibióticos orais.
O tratamento com laser e com luz intensa pulsada também pode ser indicado, pois são capazes de diminuir e eliminar os pequenos vasinhos.
Não deixe de buscar ajuda do dermatologista caso você tenha algum sinal ou sintoma possível de rosácea.
Por: Drª Ana Cláudia Barbosa Cirurgiã Dentista CROSP 100838 Graduada pela USP/Mestre em Anatomia USP Especialista em Implantodontia USP Especialista em cirurgia buco maxilo facial Contato: (11) 4651-1949 / 95869-0860
A odontologia em era de Covid-19
Em meio a um grande problema mundial de saúde, a odontologia foi uma das áreas mais afetadas nos serviços de saúde. A profissão, que lida diretamente com o paciente, fez sempre uso de máscara obrigatória e se tornou uma das classes trabalhadoras mais vulneráveis ao contágio do Covid-19, tanto aos profissionais quanto aos pacientes. Em muitas profissões foi preciso se reinventar, aprender a dar aulas on-line desde a educação infantil, consultas médicas por telefone, conferências de trabalho e até o exercício físico foi possíver ser feito a distância. Porém, nada substituiu os atendimentos odontológicos de urgência. Diversos profissionais recorreram à tecnologia para auxiliá-los a interagir com seus pacientes, especialmente quando estes não podem ir ao consultório. O Americans Disabilities Act (ADA) emitiu uma política completa para teleodontologia exercida pelos profissionais da região. Prática que migrou para o Brasil. Uma prática bastante limitada por razões óbvias. Afinal, não é possível fornecer atendimento direto apenas remotamente ou encostar na boca do paciente de forma virtual.
Os dentistas podem oferecer conselhos sobre autocuidado, medicações para alívio da dor ou verificar se uma visita pessoal ou tratamento eram necessários. Logo o teleatendimento colabora mas não substitui a visita ao profissional.
Segundo o Conselho Federal de Odontologia, 82% dos profissionais de odontologia continuaram exercendo a profissão durante a pandemia. Uma cartilha foi criada para a orientação dos atendimentos para evitar infecção cruzada.
Diversos estudos estão sendo realizados para associar doenças dos tecidos gengivais e Covid-19. Principalmente por que diversos pacientes passaram por condições mais vulneráveis, como atendimento em UTI e alterações de olfato e paladar, que tiveram como consequência desse período manifestações bucais.
Outro grave problema de saúde está relacionado ao estresse devido à fase de grandes conflitos econômicos e isolamento de toda a população. Esse, que tem diversos efeitos sobre o sistema estomatognático, como, além de exacerbar problemas como periodontite (doença inflamatória dos tecidos de suporte dos dentes), que já está com aumento comprovado através de estudos recentes, hábitos inadequados de higiene e principalmente pacientes que já sofriam com bruxismo (alterações da articulação temporomandibular), estão com efeitos catastróficos, buscando tratamento para melhora da dor e efeitos bucais dessa alteração.
Nós, cirurgiões dentistas, nos deparamos com uma nova fase na odontologia. Período de maior cuidado ao nosso paciente, que vêm aos poucos retomando os tratamentos clínicos, estéticos e ortodônticos para melhora. É preciso continuar os cuidados de contágio e principalmente dar aos pacientes condições e motivos de voltar a sorrir com saúde após esse período tão difícil que todos viveram.
Andressa Jácomo Crefito-3 /149542-F Fisioterapeuta Dermatofuncional Terapeuta Capilar - Formada pela Academia Brasileira de Tricologia Contato: (11) 99544-9684
Ozonioterapia para atletas
Em todo o mundo são realizados, aproximadamente, 10 milhões de tratamentos com ozônio todos os anos.
Existem mais de 6 mil artigos sobre o uso medicinal do ozônio na literatura.
A ozonioterapia já vem sendo muito utilizada entre os atletas de alto rendimento, para redução de desgaste físico, recuperação de lesões e também de forma preventiva.
Após a aplicação do ozônio o atleta não precisa de repouso e pode voltar a competir/treinar normalmente. Outro benefício é que o ozônio não possui efeito adverso e pode ser usado tranquilamente, visto que não é considerado dopping.
Atletas como o jogador de futebol Cristiano Ronaldo, que fez uso do ozônio para recuperação de uma lesão no joelho, vêm se beneficiando. Também é possível o uso em atletas amadores, já que o ozônio não apresenta efeitos colaterais e nem riscos.
Quando ocorre um esforço físico no corpo, as moléculas de ATP servem para gerar energia, por exemplo, na contração muscular, porém nos atletas de alto rendimento isso pode provocar ácido lático e gerar sensação de “queimação” da musculatura, muitas vezes o oxigênio que alimenta as ATPs não é suficiente. É nestas situações que as moléculas são ressintetizadas e geram o lactato, que, livre entre os músculos, gera queimação e dores.
Neste caso a ozonioterapia aumenta as quantidades de oxigênio, fazendo com que o lactato diminua, reduzindo as chances de fadiga muscular e dor. Com isto a performance esportiva é melhorada significativamente. Sem contar que as recuperações após as competições se tornam mais rápidas e eficientes, favorecendo a carreira esportiva como um todo.
Por: Dr. Carlos Russo CROSP: 20574 42 anos de experiência clínica Reabilitação oral com reconstrução de sorrisos Odontologia Digital Especialização em Estomatologia /USP Aperfeiçoamento na Alemanha na área de Prótese e Porcelana Aperfeiçoamento em Implantodontia no P-I Branemark Institute Aperfeiçoamento em Halitose Pós graduação em Implantes Docente durante 8 anos na Universidade Paulista e na Universidade de Mogi das Cruzes Contato: (11) 99518-0863
Reabilitação oral com recursos digitais
A odontologia vem evoluindo a cada dia, favorecendo a rotina da clínica em que temos tratamentos mais objetivos com mais agilidade, praticidade e previsibilidade. Neste caso clínico exposto na página ao lado apresento a reabilitação oral de uma paciente que estava insatisfeita com o seu sorriso, em que havia desarmonia de forma e cor nos dentes.
Ao avaliar a foto do caso inicial encontrei vários problemas: dentes desnivelados; coroas de porcelana aparecendo metal nas bordas; implante no superior anterior com coroa mais longa, por apresentar defeito ósseo e gengival e dentes com cores diferentes. O maior desafio neste caso foi corrigir o defeito ósseo e recessão gengival na região do implante. Nessa área realizei cirurgia de enxerto gengival sobre o implante e redução do comprimento da coroa, e nos dentes ao lado harmonização do nível gengival com cirurgia plástica.
Outra dificuldade a ser resolvida foi equalizar a cor dos dentes naturais manchados, alguns com pinos metálicos e outros com manchas intrínsecas. Para solucionar essas diferenças foram usados copings (capinhas) de zircônia recobrindo pinos metálicos e sobre esses, coroas de porcelana. Nos dentes isentos de metal foram usadas coroas ou facetas de porcelana pura.
Acho interessante comentar que a complexidade inerente a casos como este não é apenas a correção do tamanho e a forma dos dentes, mas sim a harmonização das cores e tons tão diferentes, com que temos que decidir qual a melhor espessura de cada material, as opacidades e transparências necessárias, entre uma variedade grande de materiais cerâmicos de maneira que consigamos obter os resultados mais estéticos e naturais possíveis.
A tecnologia digital tanto no âmbito dos exames de imagem, como radiográficos, tomografia, fotografias, softwares de desenho, scanner de boca, impressoras 3D, máquinas fresadoras, outros equipamentos e técnicas, tornam a rotina de trabalho mais suave e agradável a nós dentistas e aos nossos pacientes.