Jornal Informa | Ufes | n° 453 | 11/11/2013

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informa INFORMATIVO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

Congresso Brasileiro premia professor da Ufes O professor do Departamento de Medicina da Ufes Gustavo Rocha Leite foi premiado no XXIII Congresso Brasileiro de Parisotologia, realizado no dia 26 de outubro, em Florianópolis, Santa Catarina. O evento é o principal da especialidade no Brasil e acontece há 42 anos. A tese de doutorado premiada, desenvolvida sob orientação do professor Aloísio Falqueto, realiza um estudo biogeográfico e evolutivo dos vetores da Doença de Chagas. A doença é considerada uma das mais negligenciadas, com cerca de 10 milhões de pessoas infectadas em todo o mundo, principalmente na América Latina. A pesquisa obteve resultados importantes sobre a origem, diversificação e distribuição desses vetores, medidas de prevenção e controle da transmissão da doença. “Esse prêmio representa um importante reconhecimento para as pesquisas sobre doenças tropicais que vêm sendo desenvolvidas na Unidade de Medicina Tropical da Ufes. Ser premiado com a primeira colocação é um importante estímulo para a produção de novas pesquisas de qualidade”, ressalta o professor.

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Jornada vai apresentar trabalhos da Extensão

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11 a 17 de novembro de 2013 | nº 453

Laboratório do Ceunes produz nanopartículas As partículas representam uma revolução no campo da tecnologia Fotos: Thaiana Gomes

Processo de produção das nanopartículas, a partir de substância extraída da casca de frutas

O Laboratório de Produção e Caracterização de Materiais do Centro Universitário Norte do Espírito Santo (Ceunes), em São Mateus, participa de uma nova fronteira tecnológica ao pesquisar e produzir materiais nanoestruturados. O projeto faz parte da linha de pesquisa Eficiência Energética do Programa de Mestrado em Energia do Ceunes. As propriedades magnéticas das nanopartículas representam uma revolução no campo da tecnologia sendo aplicadas no tratamento do câncer, no meio ambiente, na indústria de cosméticos e na informática, entre outros. A pesquisa, coordenada pelo professor do Departamento de Ciências Naturais José Rafael Proveti, começou a produzir nanopartículas de ferrita de níquel a partir do processo Sol-Gel, usando água de coco como meio geleificante, que depois substituída por pectinas extraídas das cascas de laranja e de maçã. Ele explica que as proteínas das frutas permitem a obtenção de uma solução onde são produzidas as nanoferritas. Como a região norte do

Espírito Santo é um polo importante na produção de suco e álcool, a proposta é utilizar o resíduo das frutas e da cana-de-açúcar para gerar uma nova cadeia produtiva. No processo, a pectina é misturada ao nitrato de ferro e ao nitrato de níquel e elevada a temperaturas de 600 a 1.100 graus Celsius. Tamanho – As nanopartículas são milhares de vezes menores que um fio de cabelo, mas podem apresentar a resistência do aço, e o tamanho das partículas varia de acordo com a finalidade. Um nanômetro é a bilionésima parte do metro, e a medição das partículas é feita no Laboratório de Espectroscopia Mössbaeur e Magnetometria do Departamento de Física, do Centro de Ciências Exatas, em Vitória. A equipe de pesquisadores é composta por cinco professores do Ceunes e três professores do Departamento de Física do campus de Goiabeiras, além de alunos de iniciação científica e de mestrado. O projeto é financiado pelo CNPq e pela Capes.


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