informa Foto: Jorge Lellis
INFORMATIVO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO • 14/mar a 27/mar de 2016 | nº 504
Relatórios de ações da Rede Ufes-Rio Doce estarão disponíveis on-line Após quatro meses de estudos sobre os impactos provocados pelo rompimento da barragem de Fundão, de propriedade da Samarco Mineração, em Mariana (MG), os pesquisadores da Ufes começará a disponibilizar os relatórios dos projetos de pesquisa e extensão realizados nas regiões atingidas pela tragédia. Os dados estarão publicados no portal Rede Ufes-Rio Doce. Em campo desde novembro, professores, técnicos-administrativos e estudantes realizam ações de curto, médio e longo prazo. No primeiro momento, a Ufes prestou total apoio
aos órgãos públicos diretamente envolvidos na análise e na redução dos danos ambientais, como Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Marinha do Brasil e Ministério Público Federal e do Espírito Santo. Ainda em novembro, a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG) convocou todos os grupos de pesquisa da Ufes com alguma atuação na região, para traçar estratégias conjuntas de ação em torno do problema, que vem afetando tanto as áreas da bacia do Rio Doce como as do litoral capixaba. Duas frentes de
trabalho foram criadas, envolvendo ações de pesquisa e de extensão: uma com maior ênfase nas questões socioambientais, e outra para aspectos físicos relacionados aos rejeitos advindos do rompimento da barragem em Mariana. Para otimizar as ações, cada um dos grupos criou subgrupos temáticos, sendo o Socioambiental subdividido em temáticas relativas a Saúde; Socioeconomia; Memória e Emoções; Socioambiental, Territorial e Cultural; e o Institucional, Controle e Mobilizações Sociais. Já as equipes que estão atuando com os aspectos físicos, dividiram-se em dois subgrupos: Meio Marinho e Meio Continental.
Grupos divulgaram relatórios preliminares
Ações de combate ao mosquito alcançam as redes sociais Página 6
A maior parte dos estudos e ações está em processo de elaboração, observação e análise, mas alguns grupos já divulgaram relatórios preliminares. Um deles é o do Núcleo de Estudo, Pesquisa e Extensão em Mobilizações Sociais (Organom), com o título “Impactos socioambientais no Espírito Santo da ruptura da barragem de rejeitos da Samarco”, coordenado pela professora do Departamento de Ciências Sociais Cristiana Losekan. Durante o período de 10 de novembro a 14 de dezembro de 2015, a equipe entrevistou e realizou rodas de conversas com autoridades e as comunidades afetadas pelo desastre. Um outro relatório foi elaborado pela equipe formada pelos professores do Departamento de Oceanografia Alex Cardoso Bastos, Camilo Dias Junior, Luiz Fernando F. Loureiro, Renato David Ghisolfi, Renato Rodrigues Neto e Valéria da Silva Quaresma. Com o título “Resultados parciais das análises realizadas em amostras coletadas na plataforma adjacente à foz do Rio Doce”, o documento apresenta a primeira análise do impacto causado pela chegada do material de rejeito de mineração na foz. As pesquisas foram desenvolvidas no Navio Hidroceanográfico de Pesquisa Vital de Oliveira.